O CONSTRUIR - sindusconpa.org.brsindusconpa.org.br/site/INFORMATIVO_150_MARCO_2018.pdf · ding...

16
O CONSTRUIR BOLETIM INFORMATIVO - ANO 13 - Nº 150/MARÇO 2018 www.sindusconpa.org.br Foto: Heider Betcel/Fieam Cai índice de desemprego no setor pelo segundo mês. Págs. 5 e 6. Censo com indicadores imobiliários terá lançamento. Pág. 3. • Recuperação • Lançamento Diretora do Sinduscon-PA, Lecy Garcia assume FNNIC e defende atenção especial e diferenciada a regiões MUDANÇA DE PARADIGMAS SINDUSCON-PA Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará

Transcript of O CONSTRUIR - sindusconpa.org.brsindusconpa.org.br/site/INFORMATIVO_150_MARCO_2018.pdf · ding...

O CONSTRUIRBOLETIM INFORMATIVO - ANO 13 - Nº 150/MARÇO 2018

www.sindusconpa.org.br

Foto

: Heid

er B

etce

l/Fiea

m

Cai índice de desemprego no setor pelo segundo mês. Págs. 5 e 6.

Censo com indicadores imobiliários terá lançamento. Pág. 3.

• Recuperação• Lançamento

Diretora do Sinduscon-PA, Lecy Garcia assume FNNICe defende atenção especial e diferenciada a regiões

MUDANÇA DE PARADIGMAS

SINDUSCON-PASindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará

DIRE

TORI

A

EDIT

ORI

ALSINDUSCON-PA

Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará

EXPEDIENTESede Administrativa: Trav. Quintino Bocaiúva, 1588, 1º Andar, Nazaré – Belém/PAProjeto Gráfico: G2 Comunicação/Fábio Beltrão - Social Media: Loyana Mota - Edição/Produção: G2 Comunicação/Gilvânia Sóter Redação: Gil Sóter, Roberto Rodrigues, Gilvânia Sóter - Fotos: Ascom/Sinduscon-PA/DivulgaçãoDiagramação: Fábio BeltrãoCoordenação: Eliana Veloso Farias

www.sindusconpa.org.br

Enic 2018: inscrições prévias em promoçãoOs interessados em participar do 90º Encontro Nacional da Indústria

da Construção (Enic) têm até o dia 11 de maio para garantir o último lote de inscrições antecipadas com valor especial. As inscrições estão sendo feitas exclusivamente pela internet. Após a data, elas serão realizadas apenas no local do evento e estarão sujeitas à disponibilidade de vagas. O Enic é o prin-cipal evento do calendário da construção civil no País. A 90a. edição ocorrerá no período de 16 a 18 de maio no Centro de Eventos “Governador Luiz Henri-que da Silveira”, localizado em Florianópolis, capital catarinense. A realização é da Associação dos Sindicatos da Indústria da Construção Civil do Estado de Santa Catarina (Asic-SC).

Promoção da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o Enic é considerado importante fórum de debates dos temas da agenda nacional e do setor, assim como um espaço indispensável para a troca de conhecimentos e exposição de produtos e novas tecnologias voltados à própria atualização do segmento. Os interessado devem inscrever-se pelo site http://cbic.org.br/enic/.

Alex Dias CarvalhoPresidente

Antônio Valério CouceiroVice-Presidente

Paulo Henrique Domingues LoboDiretor de Economia e Estatística

Fabrizio de Almeida GonçalvesDiretor de Obras Públicas de Edificações

Lázaro Ferreira de CastroDiretor de Obras Públicas Rodoviárias

Fernando de Almeida TeixeiraDiretor de Obras Públicas de Saneamento e Urbanismo

Wagner Jaccoud BitarDiretor de Obras e Serviços da Iniciativa Privada

Clóvis Acatauassú FreireDiretor de Indústria Imobiliária

Maria Oslecy Rocha GarciaDiretor de Relações do Trabalho

Jorge Manoel Coutinho FerreiraDiretor de Materiais de Construção

Luiz Pires Maia JúniorDiretor Regional Sul do Pará

Oriovaldo MateusDiretor Adjunto Regional Sul do Pará

Luiz Carlos Vieira MoreiraDiretor Adjunto de Meio Ambiente

Daniel de Oliveira SobrinhoDiretor Adjunto do Setor Energético

Rodrigo José Teixeira Rocha GarciaDiretor Adjunto de Responsabilidade Social Corporativa

Acácio Antonio de Almeida GonçalvesDiretor Adjunto de Obras Públicas de Edificação

Álvaro Gomes Tandaya NetoDiretor Adjunto de Obras de Habitação de Interesse Social

Armando Uchôa Câmara JúniorDiretor Adjunto de Obras de Materiais de Construção

Andrei Corrêa MorgadoDiretor Adjunto de Indústria Imobiliária

SUPLENTES DE DIRETORIAFernando José Hoyos BentesLuís Carlos Correa de OliveiraJosé Maria Reis CardosoFernando Carvalho Pinheiro

CONSELHO FISCALMarcelo Castelo BrancoManoel Pereira dos Santos JúniorPaulo Guilherme Cavalleiro de MacedoArthur de Assis MeloAntonio Fernando Wanderley MoreiraJosé Nicolau Netto Sabádo

A presente edição de “O Construir” é histórica por temas marcantes. Um deles é a realização do Fórum Norte-Nordeste da Indústria da Construção (FNNIC) em Manaus, no qual a diretora de Relações do Trabalho do Sindus-con-PA assumiu a direção do órgão. Com muita disposição e ideias por maior valorização das duas regiões, Lecy Garcia tem tudo para fazer história com seu estilo bem particular pela unidade institucional.

Outro tema relevante diz respeito à necessidade e importância do Censo Imobiliário, que engloba indicadores específicos referentes a Belém e Ananindeua, cuja apresentação ocorrerá em 9 de maio. Recomendado pelo Sinduscon-PA, o levantamento sobre ambos os municípios, já concluído, é uma ressonância técnica que servirá de referência sobre aspectos considera-dos essenciais do ramo.

As múltiplas necessidades de implementação do sistema BIM (“Buil-ding Information Modeling”) pelas empresas ganha espaço especial neste número. A “Modelagem de Informações da Construção” (em tradução para o português) pede passagem em favor de benefícios resultantes de sua prá-tica, como a economia de materiais e a transparência operacional. Também abordamos novos aspectos do sistema eSocial, que moderniza as relações do trabalho. Outro detalhe é que março registrou queda na perda de postos de trabalho após seis recentes meses de desemprego na construção civil no Pará. Isso demonstra que o setor começa a ganhar fôlego.

Boa leitura!

Diretoria.

[email protected]@hotmail.comsindusconpa2012

2

3

PCMSO ............................... R$ 560,00Exames Ocupacionais ........ R$ 27,00Audiometria ...................... R$ 16,00Relatório Anual do PCMSO R$ 280,00PPRA ................................. R$ 600,00PCMAT ................................ R$ 700,00LTCAT .................................. R$ 850,00Dosimetria de Ruído ........... R$ 200,00

Eletroencefalograma ........... R$ 122,00Eletrocardiograma ............... R$ 53,65Espirometria ........................ R$ 83,82Acuidade Visual ................... R$ 54,76Hemograma Completo ........ R$ 7,81Glicose ................................. R$ 3,90Triglicerídeos ........................ R$ 5,36Colesterol Total .................... R$ 4,46

A melhor ferramenta para garantira produtividade é a prevenção.

www.sindusconpa.org.br • (91) 3241-8383 • 98162-1664

Saúde e Segurança no Trabalho

ACONTECEU

Iniciativa do Sinduscon-PA traça parâmetros referenciais de mercado

CENSO FAZ RAIO-X IMOBILIÁRIO DE BELÉM E ANANINDEUA

Belém e Ananindeua terão em breve acesso a da-dos inéditos e precisos sobre o seu respectivo mercado imobiliário. O Sinduscon-PA divulga no próximo dia 9 de maio, às 8h30, o Censo de Mer-

cado Imobiliário de Belém e Ananindeua na Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa). O estudo trará o mapeamento e classificação de toda a oferta vertical pre-sente no mercado imobiliário das duas grandes cidades.

O Censo foi desenvolvido pela empresa parana-ense Bureau de Inteligência Corporativa (Brain) com identificação, classificação, análise dos empreendimen-tos residenciais e comerciais, análises do mercado re-sidencial e socioeconômica e demográfica das duas cidades, além de estudo por tipologia, padrões e regi-ões. A iniciativa está alinhada aos padrões nacionais desenvolvidos no âmbito da Comissão da Indústria Imobiliária da Câmara Brasileira da Indústria da Constru-ção (CII/CBIC) e tem a parceria do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

Os maiores bancos brasileiros, principais agentes de financiamento de crédito imobiliário no mercado para pessoa física e jurídica como Caixa Econômica Federal (CEF), Banco do Brasil (BB), Santander, Itaú e Bradesco

terão representantes no lançamento, bem como de vá-rios órgãos governamentais e de pesquisa, entre eles a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) e Departamento Intersindical de Estatísti-cas e Estudos Socioeconômicos do Estado do Pará (Dieese-PA).

Além do relatório inicial, a Brain fará trimestral-mente relatórios censitários até o terceiro trimestre de 2018. O estudo contém informações estratificadas do mercado em regiões e análise de dados com empreendi-mentos lançados; ofertas e estoque de unidades; o Valor Geral de Vendas (VGV) lançado, vendido e em estoque; além das tipologias por número de dormitórios, padrão e preços; e velocidade de comercialização.

Outras informações relevantes são o número total de unidades, tamanho das áreas descobertas, metragem de toda a área considerada útil, número de dormitórios e banheiros, detalhes sobre equipamentos sociais co-letivos, quantidade de elevadores, vagas de garagem e as áreas de lazer. O estudo servirá de base tanto para as diferentes empresas que atuam no ramo do mercado imobiliário paraense quanto para entidades de pesquisa e a própria sociedade.

Temáticas e participações institucionais

4

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) comemora o êxito de sua participação no 8º Fórum Mundial da Água, realizada no período de 18 a 23 desse mês de março em

Brasília. Do total de 100 mil pessoas, entre inscritos e visitantes, que passou pelo evento, cerca de 180 partici-pantes estiveram presentes nos dois tópicos coordena-dos pela CBIC. Os dois painéis tiveram lotação máxima, indicando o pleno êxito da instituição no Fórum, para o qual houve a correalização do Senai Nacional.

Pela primeira vez no Hemisfério Sul, a progra-mação reuniu mais de 150 países e incluiu 340 tópicos, divididos por grupos em grandes sessões temáticas. A CBIC foi selecionada entre entidades do mundo intei-ro - públicas e privadas - para a coordenação de dois deles: “Projetos de cidades com consciência hídrica”, da sessão temática urbana; e “Da eficiência no uso da água para gestão responsável: a indústria está ciente dos ris-cos e oportunidades relacionados à água?”, da sessão temática Desenvolvimento.

O trabalho da CBIC no Fórum foi iniciado em ju-lho de 2017, com a elaboração das candidaturas para submissão ao Conselho Mundial da Água, responsável por organizar o evento. A eleição dos tópicos de maior interesse foi feita pela própria CBIC, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e outras fe-derações da indústria. “Submetemos nossa inscrição e tivemos a grata surpresa de sermos contemplados como coordenadores das duas sessões escolhidas”, disse Mariana Silveira, gestora dos projetos de meio ambiente e sustentabilidade da CBIC. “Ficamos muito felizes com

o desafio”, salientou. Os Grupos de Coordenação foram compostos por instituições de vários países.

O presidente da CBIC, José Carlos Martins, es-teve presente no evento e falou sobre a atuação da entidade: “A CBIC busca estar sempre conhecendo as tendências, o que tem de moderno, para saber em que direção o mundo caminha, trazendo, para o lado de cá, tudo o que o mundo elegeu de prioridade e, assim, es-tarmos juntos nesse caminho”.

O primeiro tópico coordenado e moderado pela CBIC no Fórum abordou “Projetos de cidades com consciência hí-drica”, dia 19. Também integraram o Grupo de Coordenação desse painel as instituições: Bremen Overseas Research and Development Association – BORDA (Alemanha); Korean So-ciety on Water Environment – KSWE e Korea Environment Institute – KEI (Coréia do Sul); e Centre for Built Environment, Calcutá (Índia).

“Da eficiência no uso da água para gestão responsá-vel: a indústria está ciente dos riscos e oportunidades rela-cionados à água?” foi o tema do segundo tópico coordenado e moderado pela CBIC no dia 21. A Fundação Amazonas Sustentável (Brasil), a Water, Sanitation and Hygiene Institute – Wash (Índia), a Dairy Australia (Austrália), a Parceria Portu-guesa para a Água – PPA (Portugal) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância – Unicef (Organização das Nações Unidas – ONU) compuseram, junto com a CBIC, o Grupo de Coordenação do painel.

SUSTENTABILIDADE

Sessões temáticas sob a coordenação da entidade reuniram grandes públicos

CBIC NO 8º FÓRUM MUNDIAL DA ÁGUA

Foto

: PH

Freit

as/C

BIC

José Carlos Martins e o Grupo de Coordenação da CBIC: entidade foi destaque no Fórum que discutiu o uso eficiente da água

5

Melhore a produtividade,

invista em qualificação profissional.

Fale com a nossa equipe.www.sindusconpa.org.br

[email protected]

Contato: (91) 3241-8383

Já está definido: o módulo “eSocial Web” entrará em produção na data de 9 de abril. A ferramenta é útil como auxiliar à inserção de dados no eSo-cial, sendo pensada para permitir às empresas

o cumprimento das obrigações legais em situações de contingência ou indisponibilidade do seu próprio softwa-re. Com ela, no entanto, não se pretende substituir os sistemas próprios das empresas.

Na versão inicial, o eSocial Web permite apenas a consulta dos eventos enviados pelos sistemas das em-presas, por meio de web service. A expectativa é que as versões futuras tenham as funcionalidades de inserção de dados, alteração, exclusão e retificação de eventos. Além do conteúdo do evento, serão exibidos ao usuário os números de recibo, o que permitirá às empresas efe-tuar acertos e correções nos próprios sistemas.

Ainda estarão disponíveis para consulta os eventos iniciais, de tabela e eventos não periódicos de empregados e trabalhadores sem vínculo de emprego (TSVE). Em 25 de maio, o Sinduscon-PA oferecerá o curso “eSocial na construção civil”, que será aplicado pelo professor paulista Mariano Carneiro, especialista na área trabalhista e previdenciária.

Para acessar o eSocial Web, basta clicar em “Acesse Aqui” no menu do portal do eSocial ou utilizar o link (https://login.esocial.gov.br/login.aspx). O acesso por meio de certificado digital da matriz da empresa é obrigatório. Versões futuras permitirão o acesso utilizan-do-se de procuração digital.

Outra novidade é a entrada em produção das re-gras de eventos extemporâneos, que são aqueles informa-dos fora da ordem cronológica de sua ocorrência. Esses eventos possuem tratamento próprio, de forma a permitir a inserção deles sem a necessidade de excluir os eventos posteriores, com a garantia da integridade do sistema.

EXTEMPORÂNEO Quando a data do envio de um evento é poste-

rior à data de sua ocorrência, ou seja, o envio de um evento “extemporâneo” que potencialmente torna os eventos posteriores ilegais, ele não será rejeitado desde que mantenha a coerência fática de encadeamento dos eventos. Por exemplo: o empregador que envia uma al-teração contratual (S-2206) com aumento salarial para um empregado já demitido com data de ocorrência an-terior ao desligamento. Essa alteração potencialmente torna equivocados os valores previamente lançados no evento de desligamento (S-2299); contudo, tal fato não traz qualquer incompatibilidade lógica entre os eventos. Conforme divulgado em notícia oficial do governo, os testes com eventos extemporâneos começaram a partir das 18h do dia 7 de fevereiro deste ano.

LEGISLAÇÃO

Regras de eventos extemporâneos também são novidades

VEM AÍ O ‘eSOCIAL WEB’

A construção civil ganhou um alento pelo segundo mês consecutivo com o recuo expressivo de de-missões no Pará. Fevereiro apontou um total de 1.706 vagas a menos, contra apenas 135 pos-

tos de trabalho negativos em março. Apesar disso, o sal-do de empregos no Estado caiu pelo sexto mês seguido - no período, as perdas somam 61.309 trabalhadores.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O estoque de emprego atualmente é de apenas 51.797 em todas as empresas do setor. É pouco: a reserva em 2014 ficou em 126.120 carteiras de trabalho ativas. Ou seja, apenas quatro anos atrás, foram reduzidos 74.323 vínculos empregatícios formais.

Somente nos três primeiros meses deste ano, hou-ve 11.751 desligamentos, contra 7.560 admissões, o que perfaz o cômputo de -4.191 vagas. Com esse resultado, a construção civil no Estado apresenta o maior percentual de demissões entre sete atividades econômicas (-6,27%) na região norte, entre elas o comércio (0,78%), a área de extração mineral (-2%) e a administração pública (-4,39%).

Em doze meses, o Pará registrou o saldo nega-tivo de 47.752 postos de trabalho, com destaque para Belém, tendo 13.722 vagas a menos. Em seguida apa-recem Parauapebas (-4.790), Barcarena (-3.595) e Alta-mira (-2.790).

Segundo o presidente do Sinduscon-PA, Alex Carvalho, a queda de empregos no setor tem vários fatores. “Basicamente, a resposta se resume ao baixo investimento no setor público e privado. Percebemos que a economia de 2017 para cá entrou numa fase de estabilidade, houve um incentivo ao consumo, porém o setor carece de investimentos massivos no desen-volvimento”, disse. “Com a menor capacidade de in-vestimento para as obras públicas, a quantidade de empregos tende a um nível bem abaixo do que se vinha tendo”, complementa.

Para Alex Carvalho, “ o recuo na perda de postos de trabalho em março, pelo segundo mês seguido, não deixa de ser animador”. “A série histórica contínua de seis meses de queda no emprego preocupa e precisa-mos reverter isso, mas é necessário união e esforços de todos”,observou.

6

EMPREGO

Diminuição do desemprego em março renova esperanças em cenário ainda preocupante

DEMISSÕES JÁ REGISTRAM QUEDA

www.sindusconpa.org.br | [email protected] | 3241-8383

Receba bem o agentede saúde

Guarde garrafas decabeça para

baixo

Coloque o lixoem sacos

plásticos emantenha a

lixeira fechada

Mantenhacalhas limpas

e eviteacúmulo de

água

Entregue pneusvelhos à equipede limpeza oumantenha emlocal fechado

Mantenhacaixas de água

e tanquesdevidamente

fechados

Lavesemanalmenteos depósitos

de água

Elimine a água dosvasos de

flores

Tampetonéis etanques

Não deixe água dechuva

acumulada

PREVINA-SE

7

EMPREGO

Sinais de retomada do crescimento embalam sonho de normalidade

MOTIVOS PARA MANTER A ESPERANÇA

Apesar de os números apontarem a queda do emprego no setor durante seis meses em se-quência, os dados também mostram boas perspectivas para o Pará. As demissões já se

tornam menos acentuadas nos primeiros três meses do ano. As previsões para 2018 são otimistas na indústria da construção civil. “A linha de tendência é ainda nega-tiva, porém é mais estável”, considerou o presidente do Sinduscon-PA Alex Carvalho. “A inclinação está mais su-ave que em 2016, que teve perdas absurdas. Já tivemos alguns meses com saldo positivo, o que é um dos sinais de retomada. Não é algo para dizer que todo o segmen-to está aquecido. Há algumas oscilações, mesmo que pequenas”, observou ele.

Com a retomada do crescimento da economia no Brasil e o aumento da confiança no mercado, a cons-trução civil deverá ter seu primeiro avanço desde 2013. Mesmo com a lenta recuperação, o Índice de Confiança do Setor da Construção (ICST), da Fundação Getúlio Vargas (FGV/IBRE), registrou aumento.

O crescimento foi de 2,0 pontos em dezembro de 2017, se comparado ao mês de novembro do mesmo ano, fechando com 81,1 pontos. Esse é o maior nível des-de janeiro de 2015. O crescimento da economia deve me-lhorar, por sua vez, o crédito para a indústria, e o contexto político será muito importante para essa retomada.

Entre as causas do otimismo para 2018 estão a queda de 7,5% nas taxas de juros, sendo o menor nível em 60 anos; a melhora do crédito; e a recuperação da economia e do mercado de trabalho, devido ao aumen-to da confiança e aquecimento do mercado imobiliário. Para Alex Carvalho, como o setor depende de um cená-rio econômico estável para os investidores, a inseguran-ça política e jurídica acabam sendo os maiores inimigos.

“A gente acredita que essas medidas, em nível fe-

deral, com a regulamentação do teto dos gastos públi-cos, aliada à reforma previdenciária, o setor público vai conseguir fazer seu dever de casa e ter uma gestão efi-ciente e austera”, avaliou.

“Aliado a isso, trazendo a segurança jurídica que possa dar atratividade ao segmento privado para inves-tir no fantástico potencial que nosso estado tem, não há pessimismo que perdure ante essa visão. Temos um olhar otimista e desafiador pelo futuro. Entendemos que as em-presas estão se preparando, e quando a oportunidade chegar novamente, e será em breve, vamos dar conta do recado”, garantiu o presidente do Sinduscon-PA.

Foto

: Mar

ivaldo

Pas

coal

Alex Carvalho, presidente do Sinduscon-PA: “Setor fará dever de casa”

8

MATÉRIA DE CAPA

76

A diretora de Relações do Trabalho do Sindus-con-PA, Lecy Garcia, assumiu a presidência do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção no dia 23 de março em Manaus,

durante a reunião do órgão na capital amazonense. Ela substitui a Fábio Nahuz, que preside o Sinduscon-MA e que estava em sua segunda gestão à frente do FNNIC. “Nós nos sentimos muito honrados, efetivamente, pela condução do Fórum durante esses três anos”, afirmou ele. “Com fomentos, as reuniões passaram a ser mais fre-quentes, cumprindo um grande trabalho a ser prestado a todo o sistema da construção do Brasil”, ressaltou.

Além de compor a diretoria do Sinduscon-PA, Lecy Garcia é diretora-executiva e sócia da Síntese Moradia e Construções, empresa sediada no Pará. Ela já desem-penhou várias funções no sindicato e inclusive ocupou o cargo de superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no Estado. Ao se referir às regiões norte e nordeste, Lecy Garcia de-fende “um tratamento diferente aos diferentes”, e diz que “o Brasil precisa ter um equilíbrio de desenvolvimento efetivo para um povo que é diversificado”. Segundo ela, “o País tem um débito com essas duas regiões”.

Em seu discurso, a nova presidente do FNNIC destacou que o norte e o nordeste representam juntos “mais de 50% do território nacional, mas também ocupam o primeiro e o segundo lugar como os piores IDHs (Índices de Desenvolvimento Humano) nacionais”. “Não dá mais para esperar que definam os rumos das nossas regi-ões”, apontou. “E isso cabe a cada homem e mulher que acredita que pode e que é possível construir. O País tem débito conosco, sabemos o que queremos. Precisamos nos unir e esquecer todas as diferenças”, recomendou.

A nova presidente pôs em discussão as próximas ações do Fórum. Uma das ações prioritárias foi a elabo-ração de um trabalho fundamentado para demonstrar as incoerências dos recortes entre as unidades da Fede-ração, avaliar subsídios e propostas para atenção mais igualitária. A intenção é buscar o máximo de sugestões das entidades nortistas e nordestinas e encaminhá-las ao Ministério das Cidades num prazo de aproximada-mente dois meses. Entidades também buscarão apoio e participação de parlamentares da bancada federal para defender a causa em Brasília.

Outra ação considerada pontual é o levantamento dos principais pleitos e dificuldades do setor para ser en-caminhado à CBIC. Cada Sinduscon ficará responsável em elaborar proposta à presidência do Fórum, que en-tregará à entidade. Está prevista ainda organização de evento no âmbito das duas regiões para discutir critérios do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi).

Em discurso, ela disse que “não dá mais para esperar que definam os rumos das nossas regiões”

LECY GARCIA ASSUME PRESIDÊNCIA DO FNNIC

Foto

: Asc

om /S

indus

con-

AM

Lecy Garcia substitui Fábio Nahuz na direção do FNNIC

9

MATÉRIA DE CAPA

76

Evento discutiu investimentos e soluções regionalizadas para o N/NE

FÓRUM BUSCA NOVAS ESTRATÉGIAS

O Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Cons-trução (FNNIC) reuniu cerca de 120 pessoas em Manaus no dia 23 de março. O evento, reali-zado na Federação das Indústrias do Estado do

Amazonas (Fieam), foi organizado pelo Sindicato da In-dústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM) e Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas (Ademi-AM) com o tema “Perspectivas para a indústria da construção civil do Norte e Nordeste”. Foram abordados assuntos como custos de obras no Amazonas e logística da região, mercado imobiliário regional e nacio-nal e os financiamentos para habitações obras públicas e incorporações imobiliárias, entre outros.

Na abertura, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, defendeu investimentos para o setor e a discussão de questões de forma regionalizada. “Quando se faz um evento desse tipo é para discutir problemas específicos, para vocês colocarem à tona os seus problemas, as suas demandas, a sua realidade”, disse ele. Em Bra-sília, tentamos harmonizar tudo, mas aqui são coisas específicas das regiões norte e nordeste, que têm suas peculiaridades, seu jeito”, entende ele.

O presidente da CBIC ressaltou também que uma das maiores fragilidades do setor, contraditoriamente, é exatamente o seu tamanho, “porque todos os problemas são grandes”. Para ele, o setor não apresenta ainda a importância que deveria ter na sociedade brasileira. “A construção civil é um dos setores mais atingidos com os reajustes macroeconômicos, porque a prioridade das pessoas passa a ser a sobrevivência. Mesmo assim, em 2017, o setor cresceu 9,4% em vendas, e em lançamen-tos 5,2%. Entretanto, há muita dificuldade com relação ao crédito imobiliário, ameaça de distratos e questões ambientais, criando insegurança jurídica”, salientou.

O presidente da Ademi-AM , Romero Reis, ana-lisou o custo de construção na região amazônica nos três quesitos fundamentais dos empreendimentos: cus-to, prazo e qualidade. “Com relação aos custos, o Bra-sil tem muitas discrepâncias: a maior área, tem menor desenvolvimento e menor infraestrutura”, observou. “Os centros produtores de matéria-prima ficam no sul, su-deste e alguns no nordeste, o que eleva o custo da cons-trução”, analisou. Segundo ele, “outros problemas são a produtividade da mão de obra, quantidade de chuvas e transporte fluvial precário”.

Foto

: Heid

er B

etce

l/Fiea

m

Fórum em Manaus debateu perspectivas para as regiões norte e nordeste, que juntas representam mais de 50% do território nacional

10

MATÉRIA DE CAPA

Conscientizar sobre a qualidade de vida é essencial, a saúde será uma consequência.

www.sindusconpa.org.br | [email protected] | 3241-8383

Módulo 1

Chikungunya Dengue e Zika

Hanseníase

Tuberculose

Módulo 2

DST’s

Tabagismo

Alcoolismo

Módulo 3

Diabetes

Hipertensão

Lombalgia

O diretor de Habitação da Caixa Econômica Federal (CEF), Paulo Antunes, informou que a entidade tem aprovados para esse ano R$ 82 bilhões, voltados a projetos e empreendi-

mentos imobiliários, e que esse valor pode aumentar em razão da necessidade de movimentar a economia. O anúncio foi feito durante o Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção (FNNIC) em Manaus. De acor-do com ele, o ambiente salutar criado entre CEF e o se-tor, permitindo reuniões permanentes, com discussões muito profissionais e produtivas no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV).

Segundo Antunes, em 2017 houve um crescimen-to na produção de volume de crédito em relação a 2016, e que o primeiro trimestre de 2018 também mostrou au-mento. Nesse ano, o crescimento foi de 5,5% em rela-ção ao mesmo período de 2017, ocorrendo a maior par-te justamente na produção. Para ele, a macroeconomia do País passa por transformação positiva com queda da taxa de juros, da inflação, da taxa de desemprego e au-mento de confiança, e do Produto Interno Bruto (PIB).

O diretor ressaltou a necessidade de “considerar a transformação do modo de viver da sociedade”. “Atu-almente, a sociedade cria valores direcionados para o consumo imediato, em que se abre mão de uma casa, mas não de um Iphone ou de um carro”, destacou. Para ele, é necessário “refletir em que posição está hoje o desejo coletivo pela moradia”. “Muitas pesso-as não passam pela análise de risco, da capacidade de pagamento, porque o nível de endividamento já não per-mite elas contraírem o financiamento do maior bem que poderiam pretender e, muitas vezes, nem vão buscar o crédito “, disse.

O secretário executivo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), Bolivar Moura Neto, informou que foi criado um grupo para discutir a razão da execu-ção orçamentária do FGTS ser tão pequena nas regiões norte e nordeste. O FGTS é um dos maiores fundos pri-vados do mundo. Após mostrar a estrutura organizacio-nal do fundo, Bolivar exibiu a composição dos ativos e passivos e a projeção do orçamento na habitação para os próximos quatro anos.

O quadro de execução nas regiões norte e nor-deste é um fato, mas o montante de aplicação previsto ainda não é o ideal, considerando-se muito baixo em re-lação ao orçamento, tanto em financiamento à produção quanto em crédito individual e infraestrutura. Para ele, é preciso avaliar o que pode ser feito para simplificar as operações e tentar realizá-las nas regiões.

Reserva de investimento poderá ter aporte maior, adianta executivo

CEF TEM R$ 82 BI PARA 2018

Foto

: Heid

er B

etce

l/Fiea

m

Paulo Antunes com José Carlos Martins, da CBIC: aditivo à vista

11

BIM

Conscientizar sobre a qualidade de vida é essencial, a saúde será uma consequência.

www.sindusconpa.org.br | [email protected] | 3241-8383

Módulo 1

Chikungunya Dengue e Zika

Hanseníase

Tuberculose

Módulo 2

DST’s

Tabagismo

Alcoolismo

Módulo 3

Diabetes

Hipertensão

Lombalgia

ACâmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) promoveu em Brasília, no dia 15 de março, o “Seminário BIM: Oportunidade para Inovar a Indústria da Construção e Aumentar a

Transparência das Compras Públicas”. O evento, que ocorreu no hotel Royal Tulip, correalizado pelo Senai Nacional, reuniu cerca de 130 pessoas e alcançou pú-blico de mais de 9 mil internautas por meio do Face-book CBIC Brasil. Nele, foram discutidos a importância e os benefícios do uso do Building Information Modeling (BIM) e como disseminá-lo no mercado.

Além do presidente da CBIC, José Carlos Martins, a programação contou com a participação do professor e pesquisador especialista em BIM Bilal Succar, da Newcastle University (Austrália), além de empresários, gestores públicos, executivos do setor privado, educa-dores e acadêmicos nacionais. “A evolução e precisão da construção civil têm como caminho obrigatório o pro-cesso BIM”, disse o presidente José Carlos Martins.

O Building Information Modeling (em português “Modelagem de Informações da Construção”) é uma tecnologia que possibilita a criação de modelos virtuais em 3D e organiza as informações referentes às obras de maneira automatizada e precisa, viabilizando controle e gestão mais eficientes do que as plataformas usadas até hoje. De acordo com Succar, o País está progredindo na implantação da ferramenta destes processos. “Espero, em alguns anos, ver que o Brasil progrediu ainda mais na adoção BIM”, comentou.

Ele apresentou detalhes da “macro” adoção do BIM, que atinge todas as atividades da indústria da construção em qualquer país. “Em primeiro lugar, é im-portante entender que BIM é a expressão atual da ino-vação nessa indústria”, salientou. “Se quisermos discutir transformação na indústria da construção, será inevitá-

vel falar deBIM, que é um passo obrigatório em dire-ção à transformação digital, a modificação dos hábitos atuais em direção a um futuro melhor, com menos des-perdícios, maior produtividade e mais transparência”, destacou.

Bilal Succar esclareceu ainda que a “adoção” se refere a uma combinação de implementação e ativida-des de difusão dentro das organizações, utilização em projetos e adesão por indivíduos e organizações. Ele vem desenvolvendo uma iniciativa com professores do Brasil, Canadá, França, Alemanha e cerca de 70 volun-tários, com várias pesquisas continuadas que já resulta-ram, entre outros projetos, no Dicionário BIM, que já foi publicado inclusive em português (bimdictionary.com).

Com bom público, evento detalha as muitas vantagens da tecnologia

CBIC REALIZA ‘SEMINÁRIO BIM’

Foto

: Guil

herm

e Ka

rdel

José Carlos Martins, presidente da CBIC: “Evolução da construção”

Para o professor e pesquisador Bilal Succar, con-siderado um dos maiores especialistas interna-cionais no sistema BIM, 2018 é o ano da implan-tação mundial desse recurso tecnológico, que

possui um conjunto de processos que permite maior visi-bilidade, compartilhamento de dados mais ágil e aumen-ta a transparência dos projetos. Succar, convidado a dar palestra no seminário sobre o tema na capital federal, citou a Itália como exemplo onde o governo incentivou o uso do BIM, fazendo menção explícita à necessidade de reduzir desvios em obras públicas.

Segundo ele, o BIM tem muitos benefícios que não podem ser ignorados. “O principal deles é reduzir o desperdício, de inúmeras maneiras”, apontou. “Com o BIM, você simula a construção antes de fazê-la fisi-camente. Se você consegue ver como as coisas devem ou não ser construídas, e quando as coisas devem ser entregues no local da obra, então você reduz o desper-dício e reduz os esforços ao longo do tempo, diminuindo a quantidade de etapas necessárias para entregar uma obra”, detalhou.

O BIM também faz com que projetista, constru-tor ou proprietário colaborem. “Dessa forma”, disse, “os benefícios se multiplicam e alcançam todo o setor.” “Podemos citar: aumentar a transparência, o que ajuda a evitar a corrupção; reduzir a quantidade de esforços para desenvolver edificações bastante complexas; fazer os construtores entrarem no processo mais cedo, em vez de esperar os projetistas terminarem sua parte primeiro, para depois fornecerem o projeto aos empreiteiros e depois aos operários, como acontece hoje. Então o BIM permite que todas as partes trabalhem juntas e entrem no processo mais cedo, economizando bastante tempo na construção e reduzindo o desperdício”, explicou Succar.

CONCORRÊNCIADe acordo com estudos, uma das resistências

dos empresários em adotar o BIM são os altos custos envolvidos na aquisição dos programas e no treinamen-to das equipes. Para especialista, as preocupações são reais, mas ele lembra que “se uma empresa não muda, um concorrente acabará ocupando esse espaço”. “O empresário costuma pensar no ROI [return on invest-ment, ou ‘retorno sobre o investimento’], mas não foca em outro ROI, o risk of inaction [‘risco da inação’], e isso é mais importante. É melhor mudar pela sua própria for-ça do que ser levado pelo governo ou pela concorrên-cia”, aconselhou.

Os interessados em mais informações sobre a tecnologia BIM podem acessar gratuitamente um caderno especial produzido pela CBIC encartado no jornal “O Estado de São Paulo”, intitulado “Tecnologia na Construção”. Confira todo o material em https://goo.gl/xRX1V6

12

Succar: BIM otimiza projetos e a entrega de obras

Foto

: Guil

herm

e Ka

rdel

BIM

Principal objetivo com a utilização é otimizar obras e evitar o desperdício

BIM É FERRAMENTA DE INOVAÇÃO

Considerado marca referencial de responsabili-dade social e de cidadania do Sinduscon-PA, o projeto Construção Saudável Mais pode atingir a marca de 50 mil trabalhadores com as tra-

dicionais palestras preventivas e de qualidade de vida – a iniciativa surgiu em 2011, mantendo como local das orientações os canteiros de obras na Região Metropoli-tana de Belém (RMB).

Até março, um público total de 44.756 foi atendido com os cinco eixos modulares que já englobam catorze temas de interesse social, como violência doméstica e familiar e DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis), alcoolismo e tabagismo, por exemplo. Nos seis anos de atividades, um total de 235 empresas foram contempla-das em 346 canteiros de obras na Região Metropolitana de Belém (RMB).

“O Construção Saudável Mais deu certo primei-ramente em razão da atenção de nosso sindicato a um público que merece todo o nosso respeito e sem o qual o setor não existiria, que são os trabalhadores”, disse Alex Carvalho, presidente do Sinduscon-PA. “Em se-gundo lugar, porque seus temas foram escolhidos em consulta direta justamente pela mão de obra, que per-cebeu uma necessidade por esclarecimentos e conhe-cimentos que irão refletir em seu campo de atuação e nos ambientes ou círculos sociais de que a classe faz parte”, avaliou o dirigente.

Chegar ao objetivo de 50 mil trabalhadores até o

final do ano, embora seja considerado um grande desafio internamente, também é uma pretensão vista como viável por contar com trunfos como a realização de eventos de grande apelo no segmento e participação expressiva de trabalhadores, entre eles a segunda edição do Circuito Ci-dadania e o Dia Nacional da Construção Social (DNCS), que será realizado pelo quarto ano seguido, ambos pre-vistos para o segundo semestre do ano.

Em 2016 e no ano passado, o projeto viveu o seu auge em atendimentos: somados, foram 9.634 e 10.053 trabalhadores, respectivamente. O módulo 3, cujos temas são diabetes, hipertensão e lombalgia foi o principal destaque, com 5.529 participações nos dois anos. Na série histórica de execução, o eixo modular que contabilizou maior plateia foi justamente o módulo 1, inaugurando o projeto e que apresenta abordagens sobre dengue, hanseníase e tuberculose. Na ocasião, houve 3.687 trabalhadores atendidos.

RECONHECIMENTOSendo coordenado pela Central de Serviços do

Sinduscon-PA desde sua ativação em julho de 2011, o Construção Saudável Mais é realizado em convênio com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Pará (Sebrae-PA). O projeto já recebeu indicação ao Prêmio de Responsabilidade Social da Câ-mara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

13

CONSTRUÇÃO SAUDÁVEL

Até agora, projeto contabiliza quase 45 mil trabalhadores beneficiados

Foto

: Asc

om S

indus

con-

PA

Nos últimos dois anos, projeto de responsabilidade social expandiu atendimentos

FOCO NA MARCAHISTÓRICA

ANÁLISE JURÍDICA

‘HOME OFFICE’ OU ‘ESCRITÓRIO EM CASA’:O QUE DIZ A REFORMA?

14

Por Elton Barroso Sinimbú Filho Assessor jurídico do Sinduscon-PA

Silveira, Athias, Soriano de Mello, Guimarães, Pinheiro & Scaff

www.silveiraathias.com.br

O “teletrabalho”, também conhecido como home office (ou “escritório em casa”), foi regulamen-tado pela reforma trabalhista (Lei 11.467/2017). Esse tipo de contratação já existia antes da re-

forma, porém não havia regras definidas para a formali-zação do contrato. Agora, as disposições concernentes estão no Capítulo II-A da Consolidação das Leis do Tra-balho (CLT, artigos 75-A a 75-E).

Segundo a atual legislação, considera-se tele-

trabalho a prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utiliza-ção de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como traba-lho externo, sendo que o comparecimento do empre-gado às dependências do empregador para a realiza-ção de atividades específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento não descaracteriza o regime de teletrabalho.

A prestação de serviços na modalidade de tele-

trabalho deve constar expressamente do contrato indivi-dual de trabalho, com especificação das atividades que serão realizadas pelo trabalhador.

A alteração entre regime presencial e de teletra-

balho pode ser realizada, desde que haja mútuo acordo entre as partes e a mudança seja registrada em aditivo ao contrato de trabalho.

Já a alteração do regime de teletrabalho para o presencial, por determinação do empregador, poderá ser realizada, considerando-se prazo de transição mí-nimo de quinze dias ao empregado, também mediante registro em aditivo contratual.

O contrato escrito de teletrabalho também deve prever as disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura ne-cessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado. Essas utilidades não integram a remune-ração do empregado.

A lei exige ainda que o empregador instrua os

empregados em teletrabalho, de maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho. Para tanto, o empre-gado deve assinar termo de responsabilidade, com-prometendo-se a seguir as instruções fornecidas pelo empregador.

Os empregados em regime de teletrabalho não

são submetidos a controle de jornada, assim como já ocorria com os trabalhadores que exercem atividade externa e aqueles que ocupam cargos de gestão (con-fiança), sendo, portanto, mais uma exceção prevista no art. 62 da CLT.

Por fim, deve ser ressaltado que, de acordo

com o art. 611-A, inciso VIII, da CLT, a conven-ção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando dispuserem sobre teletrabalho.

15

CALENDÁRIO MAIOBELÉM

CURSO CARGA HORÁRIA INSTRUTOR HORÁRIO

Informações e inscrições: Central de Serviços - Trav. Quintino Bocaiuva, 1588 Bloco B 1º andar - (91) 3241-8383 www.sindusconpa.org.br - E-mail: [email protected] - Facebook: sindusconpa2012

O Sinduscon-PA promoveu nos dias 3 e 6 de abril, respectivamente, os cursos “Contabilida-de e tributação no setor imobiliário e da cons-trução civil” e “INSS na construção civil – do

contrato à CND”, direcionados a construtores, gesto-res financeiros e contábeis, advogados, executores de obras e demais profissionais na área de atuação e afins. A facilitadora é uma das mais eminentes consultoras do País, Martelene Carvalhaes, que retorna a Belém com expressivas plateias já garantidas no prédio-sede da Fe-deração das Indústrias do Pará (Fiepa).

“É muito interessante trabalhar com o Sinduscon--PA”, declarou ela, fazendo questão de enfatizar que irá dispor ao público abordagens baseadas no considerável tempo de didática. “O objetivo é oferecer para o setor da construção civil uma experiência de 26 anos. Gosto mui-to de trabalhar com os Sinduscons de todo o Brasil, até porque estão dentro do setor e sua iniciativa é sempre contribuir para o desenvolvimento”, observou.

Martelene também comentou sobre os cursos que dominam a preferência entre as principais temáti-cas nacionais no segmento. “Apesar de eu já ter feito um acerca de patrimônio e afetação, temos um curso de incorporação imobiliária, que é bem específico. Os assuntos mais debatidos no Brasil são a reforma traba-lhista e o eSocial, mas o mais procurado, no entanto, é o que irei realizar no dia 6”, adiantou ela, referindo-se a “INSS na construção civil – do contrato à CND”.

SATISFAÇÃOA contadora Rosiléia Teixeira, com 5 anos de car-

reira, participou do curso “Contabilidade e tributação no setor imobiliário e da construção civil”. “Ele possibilita atualização de conhecimentos, e nossa legislação está mudando a todo momento por ser muito vasta, e nós, profissionais, não dispomos de tempo hábil”, analisou ela.

“Procuramos fazer grupos, abrir discussões, por-que ao ver uma instituição normativa, uma legislação, temos que interpretar”, disse. “Ao trocar ideias, fica muito mais fácil a aplicação na nossa profissão. Hoje um profissional que sai da faculdade enfrentar muitos dificuldades devido às muitas especificidades. Você tem que estar sempre em atualização”, salientou. “Acho mui-to válida a iniciativa do Sinduscon-PA em oferecer esse conteúdo”, finalizou.

CAPACITAÇÃO

Sindicato traz de volta especialista para mais dois cursos diferenciados

QUALIFICAÇÃO DE ALTO NÍVEL

Curso: “eSocial na Construção Civil’Data: 25/5/2018 8h Mariano Carneiro 9h às 18h

Martelene Carvalhaes: sintonia com sindicato e o público

Foto

: Asc

om S

indus

con-

PA

***************************************

***Fonte: (1) Sinduscon/Pa (2)IBGE(3) FGV (4) Dnit(*) Sinapi/Pa *** Até o fechamento desta edição o órgão responsável não atualizou os dados.

Índices do mês – Fevereiro 2018Índice Mês Ano 12 Meses Fonte % % % C.U.B 0,05 0,09 3,77 [1]C.U.B Desonerado 0,05 0,09 3,63 [1]Sinapi (*) 0,32 0,32 1,04 [2]Sinapi Desonerado (*) 0,34 0,34 0,92 [2]INCC - DI 0,13 0,44 3,60 [3]INCC - M 0,14 0,42 3,61 [3]Pavimentação *** *** *** [4]Terraplenagem *** *** *** [4]INPC 0,18 0,41 1,81 [2]IPCA 0,32 0,61 2,84 [2]IGP -M 0,07 0,83 -0,42 [3]

Variação de Fevereiro em relação a Janeiro 0,05%

C.U.B Fevereiro 2018Projeto Custo R$/m2 Projeto Custo R$/m2R - 1 1.238,92 R-1 1.819,33PP - 4 1.165,11 CAL-8 1.424,55R - 8 1.110,13 CSL-8 1.241,16PIS 826,41 CSL-16 1.660,86R-1 1.484,87 CAL-8 1.511,13PP-4 1.391,77 CSL-8 1.337,69R-8 1.240,83 CSL-16 1.787,80R-16 1.202,16 RP1Q 1.278,15R-1 1.819,33 GI 709,52R-8 1.482,47

C.U.B Desonerado Fevereiro 2018Projeto Custo R$/m2 Projeto Custo R$/m2R - 1 1.178,42 R-16 1.492,00PP - 4 1.114,24 CAL-8 1.350,04R - 8 1.062,31 CSL-8 1.174,00PIS 785,19 CSL-16 1.571,44R-1 1.400,88 CAL-8 435,91PP-4 1.317,50 CSL-8 1.268,68R-8 1.174,07 CSL-16 1.695,88R-16 1.137,93 RP1Q 1.197,73R-1 1.728,19 R-8 1.174,07R-8 1.411,93

Variação de Fevereiro em relação a Janeiro 0,05%

Fonte: CAGED – MTE – Banco de dados Sistematização e Elaboração: Diretoria de Economia e Estatística/Assessoria Econômica/Sinduscon-Pa. (1) Dezembro/2014-RAIS/MTE(2) Corresponde aos valores dos 143 municípios do Estado do Pará.(3) Dados do CAGED/MTE Quadro de ocupação dos municípios mais representativos na geração de empregos formais da Construção Civil Paraense.*** Até o fechamento desta edição o órgão responsável não publicou os números atualizados do emprego.

Residencial UnifamiliarR1-B-Residencial Padrão Baixo: Residência composta de dois dormitórios.R1-N-Residencial Padrão Normal: Residência composta de três dormitórios.R1-A-Residencial Padrão Alto: Residência composta de quatro dormitórios.RP1Q-Residencial Popular: residência composta de um dormitório.

Residencial MultifamiliarPIS-Projeto de interesse social: Edificio com quatro pavimentos.PP4-B-Prédio Popular: Edificio com três pavimentos tipos.PP4-N-(Padrão Normal): Edificio com quatro pavimentos tipo.

Geografia do Emprego Formal - Fevereiro 2018

Municípios Total de Admissão

Belem 927 1.061 -134Maraba 74 76 -2Santarem 77 89 -12Parauapebas 220 266 -46Redencao 46 37 9Paragominas 17 53 -36Ananindeua 123 234 -111Marituba 10 42 -32Capanema 36 53 -17Castanhal 23 16 7Altamira 129 150 -21Barcarena 443 185 258Outros 459 457 2

Total 2.584 2.719 -135

Total de desligamento Saldo Variação de

Emprego %

CAL-8- Comercial Andar Livre: Edificio com 8 pavimentos tipo.

Galpão Industrial (GI) – Galpão com área administrativa, dois banheiros, um vestiário e um depósito.

Residencial PopularRP1Q- Residencia composta de um dormitório, sala, banheiro e cozinha.

Residencial MultifamiliarR8-B- Padrão Baixo: Edificio com sete pavimentos tipo.R8-N Padrão Normal: Edificio com 8 pavimentos tipo.R8-A-Padrão Alto: Edificio com 8 pavimentos tipos.R16-N-Padrão Normal: Edificio com 16 pavimentos tipo.R16-A-Padrão Alto: Edificio com 16 pavimentos tipo.

Edificação comercialCSL-8-Comercial Salas e Lojas: Edificio com 8 pavimentos tipo.CSL-16-Comercial Salas e Lojas: Edificio com 16 pavimentos tipo.

Discriminação dos projetos-padrões, de acordo com a ABNT NBR:

*

16

ÍNDI

CES