o Comportamento Inadequado Na Adolescencia
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FACULDADE DE JAGUARIÚNA
Relatório FinalPsicodiagnóstico
Trabalho para disciplina PsicodiagnósticoMinistrada pela professora-supervisora:Roberta Lopes Medeiros CRP: 06/74141
Felipe Mascarenhas R.A. 1100Veridiana Amorim R.A. 1004551
Jaguariúna2013
O COMPORTAMENTO INADEQUADO NA ADOLESCENCIA ( causas e efeitos)
Educar é uma preocupação constante de muitos pais, que se questionam se a
forma como criam seus filhos e estabelecem limites está adequada. Essa preocupação é
legítima, pois a família consiste no primeiro ambiente social de que a criança participa,
em que ela aprende regras e modos de se relacionar com o outro; assim, as interações
familiares fundamentam as relações da criança na sociedade. Segundo Martins (2009), a
base necessária para a socialização da criança é de responsabilidade dos pais, os quais
devem conferir ao filho um ambiente incentivador e seguro no qual ele possa
desenvolver-se. A família possui a função de ser fonte de segurança, afeto, proteção e
bem-estar, mas isso nem sempre ocorre (SHAFFER, 2005).
A função primordial da escola, como sustenta Outeiral e Cerezer (2005),
é educar, ou seja, colocar para fora o potencial do indivíduo e oferecer um ambiente
propício para que esse processo se desenvolva. O termo educar difere de ensinar, que
significa colocar signos para dentro do indivíduo. Quando a criança (ou o adolescente)
chega à escola, traz seus aspectos constitucionais e suas vivências familiares, mas o
ambiente escolar também influenciará e será uma peça fundamental em seu
desenvolvimento. Nesse sentido, a escola é um espaço de transicionalidade: não é mais
o conhecido e protegido espaço familiar, nem o temido e desejado mundo adulto. Em tal
contexto, a criança e o adolescente poderão exercitar seus passos em direção à
independência, à individualização e à separação de seu grupo original (OUTEIRAL;
CEREZER, 2005).
Erik Erikson (citado por GALLATI, 1978) coloca a idade da adolescência, que
chama de “identidade versus confusão de papéis”, entre as oito idades que estabelece
para o ser humano, caracterizada como um período “crítico”, pois é o momento em que
o indivíduo deverá refletir e avaliar que tipo de pessoa ele foi no passado, é no presente
e, provavelmente, será no futuro. É com esta análise que se processa a formação da
identidade, uma vez que o adolescente irá recapitular tudo o que já experienciou e
antecipar o que, hipoteticamente, está por vir. Pode-se dizer que, juntamente com a
construção da identidade, o adolescente também está tentando definir nesta etapa do
desenvolvimento sua auto-imagem. Contudo, o adolescente não está sozinho neste
período de crise. Juntamente com ele está todo um contexto social envolvendo
familiares e amigos.
Na literatura, as práticas educativas são mencionadas como sendo, muitas vezes,
fatores de risco ou de proteção para o desenvolvimento da criança e do adolescente.
Considera-se como fatores de risco as condições ou variáveis que estão associadas a
uma alta probabilidade de ocorrência de resultados negativos ou indesejáveis no
desenvolvimento da criança e do adolescente, resultados estes que podem comprometer
sua saúde, seu bem-estar ou sua performance social (JESSOR et al., 1995).
De acordo com Weber (2007), são três os fatores que influenciam o
comportamento humano: a herança genética, as aprendizagens realizadas desde o
nascimento e as influências culturais presentes em todas as sociedades. Há, ainda, uma
interação entre os fatores hereditários e ambientais, sendo que alguns genes influenciam
alguns comportamentos. No entanto, a genética não é determinante por si só, já que é
influenciada pelo ambiente em que a pessoa encontra-se inserida. Assim, muitos dos
comportamentos das crianças são frutos da interação com os pais e/ou cuidadores
(WEBER, 2007).
Hoffman (1960) é um dos autores que estudou as práticas educativas parentais,
enfatizando a concentração de poder na figura dos pais. O autor considera que, os pais
podem lançar mão de duas formas diferentes de poder para alterar o comportamento dos
filhos. Uma das formas é a disciplina indutiva, que faz uso da explicação para modificar
de forma voluntária o comportamento da criança. Os pais comunicam ao filho seu
desejo de que ele modifique seu comportamento e, dessa forma, induzem-no a obedecer
por meio do direcionamento de sua atenção para as consequências de seu
comportamento (HOFFMAN, 1975).
A outra forma de modificar o comportamento dos filhos definida por Hoffman
(1960, 1975) é a disciplina coercitiva, estratégia que utiliza-se da coerção. Nesse tipo de
disciplina, os pais podem recorrer à ameaça ou ao uso direto de força, punição física e
privação de privilégios. A disciplina coercitiva reforça o poder parental, utilizando a
aplicação direta da força e do poder dos pais e provocando o controle do
comportamento a partir de ameaça e sanções externas. Tal estratégia pode evoluir para
situações de violência mais intensas. Segundo alguns autores, filhos que são educados a
partir dessa concepção de educação podem apresentar diversos problemas psicológicos
e comportamentais (CECCONELLO; DE ANTONI; KOLLER, 2003, REPPOLD et al.,
2002).
De fato, ainda no que diz respeito às práticas educativas coercitivas, Patterson,
DeBaryshe e Ramsey (1989) apontam para uma relação entre elas e comportamentos
antissociais em crianças e adolescentes e, mais tarde, a delinquência. Assim, torna-se
importante discutir as consequências da disciplina coercitiva para o desenvolvimento da
criança e do adolescente e o modo como essa forma de disciplina influencia o ambiente
escolar.
Para a compreensão dos riscos das práticas educativas parentais severas, deve-se
levar em consideração que comportamentos aprendidos na primeira infância serão
utilizados em novas situações com as quais a criança e o adolescente se depara, por
exemplo, na escola (BANDURA, 1962; COSTA, 2008; MALDONADO; WILLIAMS,
2005). A partir da revisão dos artigos pesquisados, percebe-se que muitos pesquisadores
têm-se preocupado em investigar a relação entre as práticas educativas e os problemas
desenvolvimentais em crianças e adolescentes. Alguns estudos encontraram uma
associação entre certas práticas educativas parentais e a etiologia do comportamento
exteriorizado (agressão verbal ou física, destruição de objetos, mentira, roubo,
habilidades sociais inadequadas) (BOLSONO-SILVA; MARTURANO, 2007;
PATTERSON; DeBARYSHE; RAMSEY, 1989; REPPOLD et al., 2002; REPPOLD;
PACHECO; HUTZ, 2005; SALVO; SILVARES; TONI, 2005; SZELBRACIKOWSI;
DESSEN, 2007; WEBER; VIEZZER; BRANDENBURG, 2004; WEBSTER-
STRATTON, 1997). Do mesmo modo, outros autores mencionam uma relação entre
certas práticas educativas e a presença de comportamentos internalizados (retração
social, ansiedade, depressão, baixa autoestima) (CECCONELLO; DE ANTONI;
KOLLER, 2003; GOMIDE et al., 2005; OLIVEIRA et al., 2002; PINHEIRO et al.,
2006; WEBER; VIEZZER; BRANDENBURG, 2004; WEBER, 2007).
As práticas coercitivas são aversivas, em geral, e provocam emoções negativas
como medo e ansiedade, predispondo o indivíduo a fugir, retrucar e/ou agredir seu
agressor/punidor. Elas têm como consequência a ansiedade infantil e juvenil, e muitas
vezes utilizam-se da ameaça de rompimento do laço emocional entre os pais e a criança,
sendo esta uma forma psicológica de punição que se expressa na forma de indiferença,
isolamento da criança ou ameaça da perda de amor. Isso resulta em uma insegurança na
criança em relação à disponibilidade e ao vínculo estabelecido pelos pais, bem como em
um sentimento de desvalorização (REPPOLD; PACHECO; HUTZ, 2005; WEBER,
2007). Pode-se perceber que os efeitos negativos do uso da disciplina coercitiva pelos
cuidadores vão além do surgimento de comportamentos desadaptativos, influenciando a
percepção da criança e do adolescente sobre si mesmo além da dificuldade de
estabelecer um vinculo de confiança com outra pessoa de seu convívio social.
Outro aspecto consiste no uso de coerção nas relações entre os educadores e os
estudantes. Ruotti (2010) destaca a existência de manifestações de violência na escola
decorrentes das violências da realidade externa (da comunidade e do contexto familiar,
por exemplo). Essas manifestações interferem na conduta dos educadores, dificultando
o processo educacional. A fim de lidar com situações de violência, a escola acaba por
repetir a violência externa por meio da coerção, agindo de forma punitiva.
Rutter (1981) a circunscreve outros cinco fatores considerados adversos ao
desenvolvimento infantil, os quais, em interação, podem concorrer para a manifestação
de comportamentos disruptivos e delinqüentes. O conjunto desses fatores foi
denominado pelo autor de Índice de Adversidade Familiar, e se inclui fatores: a) número
excessivo de filhos na família, b) salário muito baixo dos pais; c) discórdia conjugal; d)
número excessivo de pessoas residentes na mesma casa; e e) psicopatologia familiar.
Independentemente do local onde resida a família (se em grandes centros urbanos ou em
zonas rurais), os riscos de incidência de distúrbios infantis são mais prováveis quanto
maior é o índice composto pela conjunção desses fatores.
Também no conhecido modelo desenvolvimentista do comportamento anti-
social de Patterson, Reid e Dishion (1992), a família tem papel fundamental no
aparecimento de problemas de conduta. O modelo foi descrito a partir de várias
pesquisas empíricas e propõe que as práticas parentais pobres, em termos de disciplina e
monitoramento durante os primeiros anos de vida, são condicionantes iniciais para o
surgimento deste tipo de comportamento.
De acordo com o modelo desenvolvimentista do comportamento anti-social,
quatro tipos de variáveis podem estar associadas a práticas parentais inadequadas: 1)
características de comportamento dos avós (ex: comportamento anti-social e manejo
familiar empobrecido); 2) características de comportamento dos pais (ex:
comportamento anti-social e predisposto a estressores); 3) variáveis sociodemográficas
(ex: baixa escolaridade, pertencer a grupo étnico minoritário); e 4) estressores familiares
situacionais (desemprego, conflito marital e separação conjugal). Essas quatro variáveis,
em interação, podem facilitar o isolamento social familiar, o que por si só já é um
determinante de práticas educativas severas (Azevedo & Guerra, 1989). Famílias com
essas dificuldades são menos funcionais, menos positivas e menos consistentes,
podendo facilitar o comportamento anti-social de seus membros, especialmente dos
adolescentes (Silvares, 2000).
Segundo esse modelo, os problemas infantis decorrentes de uma família
disfuncional podem levar a que a criança durante os anos da infância média seja
rejeitada pelo grupo de pares não-desviantes e apresente dificuldades acadêmicas
progressivas. Os problemas de conduta e rejeição pelos pares, inter-relacionados,
aumentam a probabilidade de que a criança procure pares desviantes, ou seja, outras
crianças que também tenham problemas de conduta. Uma das consequências da
associação com pares desviantes pode ser o encaminhamento para a delinquência
durante a adolescência.
O comportamento delinquente constitui-se no agravamento de um padrão anti-
social que se iniciou na infância e incluiria comportamentos desviantes e atos ilegais,
como roubo, assalto, vandalismo e uso de drogas (Alvarenga et al., 2005).
Inventário de Comportamentos da Infância e da Adolescência (CBCL)
O Inventário de Comportamentos da Infância e da Adolescência (CBCL) foi
desenvolvido por Achenbach (1991a). O CBCL não tem normas brasileiras, mas existe
um estudo preliminar de validação (Bordin, Mari & Caieiro, 1995). Esse instrumento
avalia a competência social e a presença de problemas de comportamento em crianças e
adolescentes de acordo com a percepção dos pais.
A parte referente a problemas de comportamento compõe-se de 118 itens. Esses
itens são agrupados em oito escalas-síndromes: I. Retraimento; II. Queixas somáticas;
III. Ansiedade/depressão; IV. Problemas sociais; V. Problemas de pensamento; VI.
Problemas de atenção; VII. Comportamento delinquente; VIII. Comportamento
agressivo; e IX Problemas sexuais. Os escores nas escalas I, II, e III agrupados
compõem o escore de Distúrbios internalizastes (DI); os escores das escalas VII e VIII
formam o escore de Distúrbios externalizantes (DE). A soma dos escores das oito
escalas corresponde ao escore de Distúrbios totais (DT).
O tema adolescência é caracterizado por diversos autores (LEVISKY, 1998;
DAVIS, FIORI e RAPPAPORT, 1982; GALLATI, 1978) como sendo um período da vida
permeado por conflitos familiares, crise de identidade, oscilações de humor, enfim, por
inúmeros fatores que formariam uma espécie de “perfil adolescente”. Tal perfil
incluiria, ainda, a vestimenta, a linguagem e a conduta próprias dessa fase.
A presença do tema no caso atendido
Ivanei foi encaminhado ao Serviço de Psicologia da FAJ pelo PAS (Secretaria
Municipal da Educação), no dia 20 de julho de 2012. No encaminhamento, consta a
seguinte queixa: “A criança apresenta baixa estima e dificuldade nos vínculos parentais.
Durante as avaliações realizadas na escola foram evidenciados sentimentos de
desproteção e falta de confiança em adultos. Na residência vivem nove pessoas e são
comuns as discussões entre eles, além do uso de álcool, por parte de alguns membros da
família. Na escola não apresenta bom desempenho, apesar dos testes cognitivos
acusarem boa capacidade intelectual. É comum se acusado de indisciplina e se envolver
em confusões, tanto com colegas quanto com professores.”
Rosimar, mãe de Ivanei, confirma as queixas do encaminhamento e acrescenta
que o garoto é muito hostilizado na escola e acredita que seu comportamento
inadequado seja em decorrência do tratamento diferenciado que recebe de professores,
coordenadores e diretora da escola.
Rosimar relata que é as brigas são frequente entre familiares, principalmente
quando estes se encontram sob o efeito de bebida alcóolica. Que as discussões são
compostas de agressões físicas e verbais entre eles.
Ivanei mantinha uma boa relação com seu pai, fato que vem se transformando
progressivamente em uma relação de desafeto e desconfiança.
O pai de Ivanei mantém relacionamentos extraconjugais e estes relacionamentos
são públicos. Este pai volta para casa apenas alguns dias da semana e nestes dias
mantem relações sexuais com a mãe de Ivanei e agride verbalmente e/ou fisicamente os
filhos neste tempo que esta presente.
Rosimar é empregada doméstica e trabalha meio período de segunda-feira à
sexta-feira. O pai de Ivanei trabalha como caseiro de uma chácara e também segundo
Rosimar “faz rolo”(sic), compra e vende objetos.
Rosimar apresentou durante as sessões, dificuldade em lidar com as questões de
Ivanei. Não consegue estabelecer uma relação de respeito com o menino que não
obedece às regras ditadas por ela e á culpa de todas as coisas ruins que acontecem em
sua vida.
Ivanei tem uma relação conturbada com seus dois irmãos mais velhos, relação
esta que é determinada pela imposição da força, marcada de muitos conflitos agressões
verbais e físicas sem ter alguma cumplicidade.
Rosimar parece ser o membro da família mais próximo do menino, portanto a
referência mais concreta. Esta mãe vem de um histórico familiar de muito sofrimento,
então encontrou como mecanismo de defesa não entrar em contato com seus
sofrimentos e sobrevive nesta zona de conforto, o que dificulta ainda mais o
desenvolvimento emocional de Ivanei.
Ivanei, 12 anos, tinha bons comportamentos na escola até o ano de 2009, depois
desse período, ele começou a aparesentar alguns comportamentos inadequados. O que,
segundo a mãe, pode ser por ele ser hostilizado e estigmatizado por professores, diretora
e coordenadora. Durante observações na escola, pudemos perceber que o garoto, pode
sofrer uma perseguição por parte da escola, e que não há um comportamento
inadequado dele na escola. Como pudemos contatar acima, esta idade da adolescência, é
caracterizada por um comportamento mais desafiador, com oscilações de humor e
conflitos com a família.
Ivanei tem muito dificuldade de confiança em adultos, por causa de pais que não
sustentam emocionalmente, além de ter dificuldade para falar sobre seus sentimentos.
Esse não reconhecimento por parte da escola e o não afeto dos pais, causa nele uma
baixa auto-estima. Podemos ter como resultado desse descaso e do não reconhecimento
das suas capacidades cognitivas uma desistência de estudar, não ter um
desenvolvimento adequado.
Conclusão
De início, o atendimento parecia estar estagnado, por ele não abordar nenhum
assunto e no início ser resistente ao atendimento. Ele, aparentemente, tinha falta de
confiança para falar sobre quaisquer assuntos. Os assuntos que foram abordados com
ele, não tiveram uma resposta muito significativa, tendo conteúdos bem concretos e
nada referente à queixa trazida pelo encaminhamento. Durante os atendimento, foi-se
estabelecendo uma relação de bastante confiança, pois eu o deixava escolher os jogos e
atividades que faríamos nas sessões, criando uma relação genuína.
Conclui, então, que sua capacidade intelectual, cognitiva, de concentração,
raciocínio lógico e seu vocabulário são bastante adequadas para a idade, ele não tem
nenhuma dificuldade nesses aspectos. Seus comportamentos, segundo relato da mãe,
melhoraram na escola, ele está com mais disposição para ir à escola, não apresenta
resistência. Com isso, podemos pensar, que se suas habilidades forem reconhecidas,
trabalhadas e estimuladas, ele pode ter uma aprendizagem melhor e um melhor
desenvolvimento. Percepções de autoimagem, identidade e como ele lidava com seus
conflitos foram trabalhadas em algumas sessões, para que ele pudesse saber lidar com
algumas situações e começar a ter autopercepção. Para uma melhora de suas
habilidades, encaminhou-se Ivanei para continuidade na psicoterapia, em função de
encontrar muitas dificuldades de entrar em contato consigo mesmo, seus sentimentos e
pensamentos.
Referências Bibliográficas
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Edwiges Ferreira de Mattos e ARANTES, Mariana Castro. Adversidade familiar e
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PATIAS, Naiana Dapieve; SIQUEIRA, Aline Cardoso e DIAS, Ana Cristina
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repercussões no contexto escolar. Educ. Pesqui. [online]. 2012, vol.38, n.4, pp. 981-
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MAZZARI, Marcus Vinícius. Representações literárias da escola. Estud. av. [online].
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ARCHANJO, Auryana Maria; ARCAR Nicolau Tadeu. Estudo de caso de um
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Iniciação Científica em Psicologia [online], 2003, vol.4, n.1, pp. 77-91