O CHOCOLATE VAI ACABAR? - Roldão...

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Revista Bimestral do Atacadista Roldão Ano 6 – n o 32 | Mar/Abr – 2015 | www.roldao.com.br Revista SEU NEGÓCIO PALETAS MEXICANAS, A NOVA TENDÊNCIA DO SETOR ALIMENTÍCIO MERCADO 360º O CHOCOLATE MUDOU A VIDA DE MARLON RESINA. CONHEÇA ESSA HISTÓRIA DE SUCESSO ROLDÃO & VOCÊ DICAS PARA QUE VOCÊ E SEU NEGÓCIO NÃO SOFRAM COM A FALTA DE ÁGUA O CHOCOLATE VAI ACABAR? A NOTÍCIA FEZ CONSUMIDORES E PRODUTORES FICAREM PREOCUPADOS. SERIA VERDADE OU APENAS BOATOS? DESCUBRA!

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Revista Bimestral do Atacadista RoldãoAno 6 – no 32 | Mar/Abr – 2015 | www.roldao.com.br

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SEU NEGÓCIOPALETAS MEXICANAS, A NOVA TENDÊNCIA

DO SETOR ALIMENTÍCIO

MERCADO 360ºO CHOCOLATE MUDOU A VIDA

DE MARLON RESINA. CONHEÇA ESSA HISTÓRIA DE SUCESSO

ROLDÃO & VOCÊDICAS PARA QUE VOCÊ E

SEU NEGÓCIO NÃO SOFRAM COM A FALTA DE ÁGUA

O CHOCOLATE VAI ACABAR? A NOTÍCIA FEZ CONSUMIDORES E PRODUTORES FICAREM PREOCUPADOS.

SERIA VERDADE OU APENAS BOATOS? DESCUBRA!

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EDITORIAl

NOVAS OPORTUNIDADES ESTÃO POR VIRUM NOVO ANO SE INICIA e traz consigo a certeza de que nossa parceria continu-ará crescendo e rendendo bons resultados. A oferta de produtos e serviços de qualidade, com os preços mais atrativos do mercado, é característica marcante da rede Atacadista Roldão desde o início de sua história e nada mudará isso. Em 2015, seguiremos tra-balhando para que você tenha sucesso em seu negócio e em cada uma de nossas 20 lojas, colaboradores e fornecedores estão preparados para atender às suas necessidades e garantir sua satisfação. Além disso, para auxiliá-lo a ser bem-sucedido em todas as suas ações, a Revista Roldão permanecerá sendo um material de apoio especial para agre-gar informações fundamentais sobre o setor de food service ao seu dia a dia. Queremos ajudá-lo a expandir seus conhecimentos e orientá-lo da melhor maneira possível com sugestões inteligentes a respeito do mercado em geral. Desejamos fazer parte de sua caminhada em busca da excelência. E comemoraremos juntos essa conquista.

Oportunidades, inovações de mercado e muita informação. A Revista Roldão número 32 vem repleta de dicas para quem deseja se profissionalizar e dar um salto de qualidade no gerenciamento de seu negócio. Nessa edição, você saberá tudo sobre a Páscoa e o mercado do chocolate em matérias especiais divididas em nossas três tradicionais seções: Seu Negócio, Mercado 360º e Roldão & Você. Na primeira, abordando temas como carreira, finanças, boas práticas e relacionamento com o seu cliente, você verá em deta-lhes como anda o mercado do chocolate no Brasil e ainda descobrirá a resposta para uma pergunta que deixou muita gente de cabelo em pé recentemente: o chocolate vai acabar? Além disso, há informações sobre as paletas mexicanas, uma nova moda no mercado alimentício. A segunda seção traz a história de sucesso de Marlon Resina, além de mos-trar o que é possível ser feito em termos de marketing e comunicação para desenvolver ainda mais seu negócio. Por fim, o Roldão dá dicas para que você e seu estabelecimento estejam preparados para enfrentar a crise da água que tem deixado todos preocupados.

Bons negócios!

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QUEM QUER OVO DE PÁSCOA?O que está sendo preparado para deixar o tradicional produto ainda mais atraente

PLANEJAR PARA MELHORARHá muito o que se fazer para que o ano seja realmente produtivo

10A MODA VEM DO MÉXICOConheça um pouco mais sobre as Paletas Mexicanas

SUMáRIO

A CHAVE PARA O SUCESSOInvestimento em comunicação e marketing pode valorizar seu negócio

O MERCADO DO CHOCOLATE NO BRASILInformação e detalhes sobre um dos ramos mais atraentes para se atuar no Brasil

A RECEITA QUE INUNDOU AS REDESAprenda a fazer o delicioso bolo de churros do chef Bruno Veloso

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O CHOCOLATE VAI ACABAR?Descubra o que há de verdade e boato na notícia que deixou muita gente preocupada

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UMA DOCE ALTERNATIVAConfira a linda história de Marlon Resina com o chocolate

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CHEGARAM AS FOOD BIKESCom muitos atrativos, restaurante sobre bicicletas é a grande aposta do momento

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SABOR E TRADIÇÃOUm papo interessante sobre o Bacalhau com o português Carlos Manuel

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A 20ª LOJA DA REDE ATACADISTA ROLDÃOVeja como foi a inauguração da loja de Taipas

34CUIDANDO DA ÁGUA E DE SEU NEGÓCIODicas do Roldão para você enfrentar a crise da água

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N ão é exagero dizer que o povo brasileiro ama chocolate. Não é à toa que o Brasil é o terceiro maior mercado consumidor de doce no mundo – perde apenas para Estados Unidos e

Alemanha – e os números nesse mercado consolidado crescem a cada ano, especialmente na época da Páscoa. O período em questão é repleto de oportunidades e, tendo essa consciência, as empresas do setor não medem esforços na realização de grandes investimentos, tanto no que diz respeito ao lançamento de novos produtos, quanto no que tange às variadas ações de marketing promovidas para colocar a marca em evidência em meio aos concorrentes.

Uma coisa é certa: larga na frente quem se prepara melhor. E os resultados podem ser extraordinários. Nos três últimos anos, o cho-colate movimentou aproximadamente 13 bilhões de reais anualmen-te, mesmo com uma queda de 2% na produção de 2014. Pesquisas apontam que, atualmente, os brasileiros consomem cerca de 3 kg per capita por ano do doce e o país possui um enorme potencial de crescimento. E estes são apenas alguns números que comprovam o quão pode ser positivo trabalhar com o produto, desde que isso seja feito da maneira correta. Resta ter visão e agir com inteligência para aproveitar a demanda.

De acordo com um estudo realizado pelo Ibope, metade dos brasi-leiros consome chocolate pelo menos uma vez a cada três meses. A outra metade se divide entre os que comem o produto toda semana e os que nunca o consomem. Além disso, oito em cada dez consu-midores afirmam que o prazer é a principal sensação relacionada ao doce, o que talvez explique o tamanho da lealdade do chocólatra com o produto, já que quase 40% dos entrevistados disseram que não trocariam o chocolate por nada por não haver um substituto à altura. Outra informação interessante é que os supermercados são os pon-tos de venda preferidos dos brasileiros (76%), enquanto mercearias e lojas especializadas atraem apenas 10%.

As novas tecnologias também podem ser aliadas importantes das empresas e não há época melhor que a Páscoa para que elas moni-torem menções nas redes sociais. Em 2014, em um período de 10 dias entre os meses de março e abril, apenas o Twitter registrou mais de 110 mil publicações sobre Páscoa, chocolate e outros assuntos relacionados ao tema – os ovos de Páscoa representaram mais de 90% das mensagens. Segundo levantamento da E.Life, a respeito do perfil dos internautas, 69% são mulheres e a região Sudeste re-presenta 55% desse público.

o mercaDo Do chocolate no BrasilDe acorDo com consultorias recentes, a expectativa é que, até 2018, o mercaDo De chocolates cresça 10% ao ano no Brasil. Por vinícius Pereira

NEGÓCIOS

SEU NEgóCIO

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Além da Páscoa, o inverno e o natal também são épocas extremamente rentáveis para o mercado do chocolate. O achocolatado e as caixas de bombons são os itens preferidos da maioria dos brasileiros, que na hora da compra, costumam optar pelas grandes marcas nacionais.

Você sabia que...

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SEU NEgóCIO OPORTUNIDADE

Quem Quer ovo De Páscoa?as principais faBricantes Do país estão preparanDo Diversas noviDaDes para a páscoa Deste ano e você fica por Dentro De tuDo! Por vinícius Pereira

A Páscoa está chegando e a ansiedade está aumen- tando, tanto por parte dos amantes de chocolate quanto pelos fabricantes dos produtos. Neste ano,

a tradicional data será celebrada no dia 5 de abril no Brasil e, no que diz respeito aos deliciosos ovos de Páscoa, há di-versas novidades que prometem surpreender e, principal-mente, agradar os consumidores. A maioria das empresas tem demonstrado preocupação em atrair o consumidor através de uma qualidade maior no sabor das cascas e dos recheios, bem como a partir de embalagens diferenciadas e atrativas. Por isso, elas não estão medindo esforços nos investimentos para alcançar os resultados esperados.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Cho-colates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), indústria e chocolaterias produziram mais de 20 mil to-neladas de chocolate na Páscoa de 2014. Essa quantidade resultou em aproximadamente 100 milhões de ovos de Páscoa. Os números referentes a 2015 ainda não foram concluídos, tendo em vista que a produção continuará até a semana da data festiva. Porém, já se sabe que as empresas gerarão cerca de 26.500 empregos temporários – aproxi-madamente 2.500 a mais que em relação ao ano passado.

No final do mês de janeiro, as principais fabricantes de ovos de Páscoa do país se reuniram para anunciar os lançamentos deste ano. Produtos com maior porcentagem de cacau e sem lactose, sabores como guaraná e pão de mel, ovos de Páscoa de colher com recheio cremoso dentro das cascas, e a infinita diversidade que compõe a linha infantil, com os mais varia-dos brindes, são algumas das inovações que serão encontra-das nos mais de um milhão de pontos de venda espalhados pelo Brasil, entre supermercados, armazéns, padarias e lojas especializadas. Em meio a todas essas novidades, porém, há uma preocupação: os preços.

De acordo com as estimativas dos fabricantes, a expectativa é que os ovos de Páscoa cheguem às lojas até 10% mais caros em relação ao ano passado. As empresas têm buscado alternativas para que essa não seja uma Páscoa ruim em termos de negócios, e segurar parte da alta dos custos do setor para que o preço esteja mais acessível nas gôndolas, a fim de beneficiar o consumidor, é uma das estratégias. Por outro lado, esse pode ser o momento ideal para se investir na produção dos ovos caseiros, prática que tem crescido muito de uns anos para cá e mais do que nunca conta com um cenário extremamente favorável. Em outras palavras, a oportunidade está ao seu alcance. Basta fazer sua parte.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de chocolates, cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), há no Brasil 3.281 lojas especializadas, das quais 60% estão localizadas no Sudeste – a região Sul aparece em segundo lugar neste ranking com 20%, seguida pelo nordeste (9%), centro-Oeste (7%) e norte (4%).

Você sabia que...

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SEU NEgóCIO TENDÊNCIA

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a moDa vem Do méxico

U ma nova onda invadiu São Paulo. Produzidas de maneira artesanal, as paletas mexicanas chegaram para ficar e têm atraído cada vez mais a atenção dos amantes de sorve-

te, sejam eles fiéis consumidores ou novos empreendedores em busca de boas oportunidades. Compostas em sua maioria por frutas frescas, cremosas ou recheadas, elas conquistaram o pú-blico especialmente por conta de seus sabores refrescantes. Além disso, as paletas mexicanas fascinam também aqueles que prefe-rem algo mais natural, com sabores de salada de frutas, iogurte e até mesmo detox, por exemplo.

O fato é que o produto virou tendência e quem aproveitar este cenário pode colher bons resultados. Atenta às novidades, a jo-vem Júlia Belo está abrindo sua própria paleteria. “A ideia de montar o negócio surgiu logo após conhecermos algumas lojas em São Paulo. Logo de início percebemos o quanto o produto era diferenciado em todos os sentidos, principalmente tamanho, sabor e qualidade”, diz a nova empreendedora, que ao lado de outro familiar próximo fundou a Bela Paletera. “A aceitação do produto por parte do público também chamou a atenção e, sem dúvidas, nos motivou a investir nessa empreitada”, completa.

as paletas mexicanas chegaram para ficar e novos estaBelecimentos especializaDos estão surginDo para atenDer à DemanDa. Por vinícius Pereira

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Formada em Gastronomia pela FMU, Júlia também se espe-cializou em cursos sobre paletas mexicanas. “O que me motivou a abrir o negócio foi a possibilidade de criar sabores novos, de explorar novas possibilidades dentro do conceito da paleta. Hoje a maioria das lojas oferecem sempre os mesmos sabores. A Bela Paletera, além dos tradicionais, pretende inovar com novas op-ções para o público”, destaca Júlia. “Nosso cardápio foi criado pensando no gosto brasileiro. Focamos na qualidade e também no sabor e textura do produto”, ressalta.

Na opinião da idealizadora da Bela Paletera, a principal dife-rença entre as paletas e os sorvetes tradicionais está nos ingre-dientes. “Os picolés que nos habituamos a consumir contêm apenas produtos industrializados, nada é natural. Já a paleta é totalmente o inverso. Apesar de muitas marcas estarem usando apenas saborizantes e corantes, ela deve ser feita somente com frutas frescas”, explica.

Júlia acredita que é necessário muito planejamento para co-meçar um negócio como este, além de muito estudo sobre o segmento. “Nós nos baseamos em algumas empresas que estão no mercado e conseguimos identificar o que deveria ser feito de maneira diferente para nos destacar, para atrair o nosso público”, afirma. “Acredito que estar bem preparado é muito importante. Os novos empreendedores devem lembrar que um negócio pró-prio não traz menos trabalho, como a maioria pensa. Ao contrá-rio, trabalha-se em dobro. É preciso ter a consciência de que o projeto depende apenas de quem o criou, além de possuir a pers-pectiva de mercado e olhar longe sempre, para sair de sua zona de conforto e alcançar um diferencial”, diz a empreendedora.

As expectativas em relação a Bela Paletera são as melhores pos-síveis. “Nosso objetivo é agradar a todos os clientes. Queremos proporcionar a eles uma experiência sempre muito boa”, conta Júlia, que já pensa no futuro. “Temos projetos de expandir a loja para outros locais ou pontos de vendas. Mas, nosso foco prin-cipal é lançar sabores diferenciados, como o fava de baunilha, por exemplo, que estamos desenvolvendo, manter os tradicio-nais e sempre priorizar a qualidade, fugindo de todo e qualquer produto industrializado com saborizantes ou corantes artifici-ais”, reitera.

Para Júlia, as paletas vieram para ficar e conquistar o público brasileiro. “Nosso clima favorece o produto e também vejo que as pessoas passam a valorizar cada vez mais a gastronomia em si, alimentos naturais e produzidos de forma mais artesanal e com ingredientes de alta qualidade”, argumenta, citando como exemplo os Food Trucks, que fazem parte da cultura na Europa e Estados Unidos “e chegaram com tudo no Brasil”. “Acredito que a paleta se encaixa no mesmo conceito. O público precisa pensar que um picolé dessas grandes marcas tem metade do tamanho e leva apenas produtos químicos, não existem frutas adicionadas no produto. A paleta supera tudo isso”.

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#ficadicaLocalizada na Alameda Eduardo Prado, 575, em Campos Elíseos, na zona Oeste de São Paulo, a Bela Paletera foi inaugurada no início de fevereiro. A loja funciona de segunda a sexta-feira, das 11h às 20h, e nos finais de semana, das 11h às 22h.

Quem visitar a loja irá se deparar com 25 sabores fixos distribuídos entre paletas frutadas, cremosas e recheadas. “Todo mês teremos um sabor ‘Paleta do Mês’ com um preço diferenciado”, diz Júlia Belo, já destacando os sabores Morango com Brigadeiro e Cheesecake de Damasco.

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SEU NEgóCIO PAPO DE ESPECIALISTA

saBor e traDição

F alar de Páscoa sem citar o alimento que, após o chocolate, é o mais tradicional da celebração é praticamente impos- sível. Entra ano e sai ano, o bacalhau não perde o status

conquistado ao longo dos tempos. Com seu sabor salgado, seco e marcante, o alimento é extremamente procurado pelas famílias brasileiras nessa época do ano e, além de muita qualidade, possui uma rica história que o torna ainda mais interessante.

Pode-se dizer que a tradição religiosa da Igreja Católica é uma das grandes responsáveis pela difusão do bacalhau. Na Idade Média, existia um rigoroso calendário restringindo o uso das carnes quentes. Sendo o bacalhau considerado uma comida fria e popular, os comerciantes incentivavam seu uso nos dias de jejum. Desta forma, ele passou a ser identificado com a religiosidade e permanece assim até os dias atuais.

Com a Segunda Guerra Mundial, o bacalhau ficou mais caro, restringindo o consumo nas camadas populares. Depois, com

o tempo, passou a se tornar mais acessível e, ao mesmo tempo, procurado. Além disso, desde o seu surgimento, a iguaria sempre foi conhecida por despertar paixões e inspirar escritores. E para celebrar datas especiais, o peixe é sempre bem-vindo.

A história do bacalhau com o Brasil está intimamente ligada à relação entre brasileiros e portugueses. Nascido, criado, estuda-do e formado em Coimbra, Portugal, Carlos Manuel Marques Melo chegou ao Brasil em agosto de 1984 e, como um bom português, entende como poucos sobre o tradicional alimento. “O bacalhau é um peixe mundialmente conhecido desde a épo-ca dos romanos. Os Vikings são considerados os pioneiros na descoberta do Cod Gadus Morhua e Cod Gadus Macrocephalus, os peixes ideais para se fazer o legítimo bacalhau. Os portugue-ses, ao se aventurarem ao mar, precisavam de produtos que não fossem perecíveis e encontraram no bacalhau as características ideais para suportar as longas viagens”, conta Carlos Manuel, amante de uma boa história.

o português carlos manuel conta a história Do Bacalhau e Dá ótimas Dicas soBre como preparar um prato Delicioso Por vinícius Pereira

A cultura do bacalhau é milenar. Existem registros do processamento do bacalhau na Islândia e na Noruega no Século IX. Porém, apesar da história apontar para os escandinavos o pioneirismo, os portugueses merecem o reconhecimento por terem sido os primeiros a introduzir na alimentação este peixe precioso, universalmente conhecido e apreciado.

Fique por Dentro

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“Que possamos reconhecer em cada desafio a oportunidade de superação usando o amor, a tolerância, a gratidão e a esperança. Desejo uma feliz Páscoa a todos.”

Carlos Manuel Marques Melo

entreaspas

Em seguida, o bacalhau foi facilmente incorporado aos hábitos alimentares do povo. A aceitação foi ta-manha que o alimento passou a ser chamado de “fiel amigo”. Já no Brasil, o peixe chegou na época do des-cobrimento, mas em pequena escala. Com a vinda da corte portuguesa, o hábito de comer bacalhau passou a ser maior e rapidamente se popularizou. “O baca-lhau foi uma revolução alimentar, pois na época do descobrimento os alimentos estragavam facilmente, não havia condições de conservação. Assim, o méto-do de salgar e secar dava uma perfeita conservação, mantinha os nutrientes e ainda realçava o paladar”, explica o português.

Para Carlos Manuel, não há diferença entre o baca-lhau preparado em Portugal e o feito no Brasil. “Pode haver alguma diferença dependendo da receita uti-lizada, dos ingredientes que acompanham o prato e também devido ao clima, solo ou tempero”, diz

Carlos Manuel, ressaltando que não há segredo na preparação do prato. “O que existe é a escolha do legítimo bacalhau. Há vários tipos de bacalhau, tais como o Ling, Saithe, Zarbo ou Tusk, sendo estes inferiores na qualidade. Para se fazer um belo prato de bacalhau, deverá ser usado o Cod Gadus Morhua ou Cod Gadus Macrocephalus, e é importante que eles possuam lombo generoso, maciez e sabor de-licado”, afirma.

Por ser salgado, o bacalhau exige cuidados na prepara-ção. “Uma boa dessalga é fundamental para tirar todo o sal e deixar o bacalhau com bom gosto. Há quem coloque as postas de molho durante 24 horas, outras colocam em água gelada e ainda há quem utilize leite. O importante mesmo é tirar o sal. Depois é só seguir a receita”, explica Carlos Manuel.

Dica anotada? É só servir e colher os resultados!

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SEU NEgóCIO NOVIDADE

A internet e seu poder. Seja para o bem, seja para o mal, um empre- endedor pode ver seu negócio se transformar completamente em questões de segundos a partir de uma simples publicação graças

a essa ferramenta única. Recentemente, o chef Bruno Veloso viveu uma situação do tipo e viu as redes sociais impulsionarem aquela que hoje é sua principal criação: o bolo de churros.

Especializado em confeitaria internacional, Bruno aceitou um pedido de uma amiga e decorou um bolo com churros, colocando uma foto em seu Instagram. Para sua surpresa, a imagem foi compartilhada por um famoso blogueiro e, desde então, sua vida mudou completamente. Os pedidos se multiplicaram, assim como os seguidores nas redes sociais, e até no progra-ma Mais Você, da apresentadora Ana Maria Braga, Bruno fez sua receita. Agora, você também pode aprender como fazer essa delícia!

a receita Que inunDou as reDeso chef Bruno veloso, De Brasília, compartilhou a receita De seu Bolo De churros e virou feBre nas reDes sociais. Por vinícius Pereira

cuRiosidAdeChurros é uma comida típica espanhola, os chamados “frutos de panela” e difundido em outros países latino-americanos, por exemplo, Uruguai, Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru, República Dominicana, Costa Rica e Venezuela. Este doce também é popular em Portugal e no Brasil, onde o recheio pode ser de caramelo ou chocolate (como no Uruguai, Argentina e México). Cada massa de fritura é composta de farinha, água, sal e açúcar, a qual é introduzida num aparelho semelhante a uma manga de pastelaria, de onde saem tiras cilíndricas com um dedo de espessura aproximadamente, que são fritas em óleo e revestidas com açúcar.

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modo de PRePARo:massaColoque num saco 125 g de farinha de trigo, 2 g de fermento em pó, 5 g de canela em pó, 60 g de amido de milho, 5 g de sal, misture, passe por uma peneira e reserve.

Numa batedeira coloque 5 ovos, 180 g de açúcar e bata bem até obter o ponto de letra (espuma firme). Com a batedeira ainda ligada, diminua a velocidade e adicione, aos poucos, a mistura seca (reservada acima). Desligue a batedeira, acrescente 10 ml de leite morno e misture até formar uma massa homogênea. Transfira a massa para uma forma (20 cm de diâmetro X 7 cm de altura) forrada com papel manteiga, untada e enfarinhada e leve para assar em forno médio pré-aquecido a 175°C por +/- 40 minutos. Retire do forno, desenforme e deixe esfriar.

churrosNuma panela coloque 250 ml de água, 250 ml de leite, 5 g de açúcar, 5 g de sal, 200 g de manteiga sem sal e leve ao fogo médio até levantar fervura. Adicione 280 g de farinha de trigo e misture bem até desprender do fundo da panela. Retire do fogo, transfira para uma batedeira e com o batedor raquete bata bem até amornar. Com a batedeira ainda ligada junte 1 ovo e bata até misturar.

Coloque a massa num saco de confeiteiro com o bico estrela grande e faça os churros com 15 cm de comprimento.

Frite os churros em óleo quente até dourar. Retire e escorra em papel absorvente. Passe os churros na mistura de canela com açúcar. Reserve.

montagemCom uma faca corte o bolo em 3 partes no sentido da largura. Num prato coloque um disco de bolo, uma porção do doce de leite, mais um disco de bolo, outra porção de recheio de doce de leite termine com o último disco de bolo. Passe uma camada de doce de leite na lateral do bolo. Coloque os churros (reservado acima) em volta do bolo no sentido vertical. Com uma fita amarre para fixar os churros à massa. Espalhe uma porção de doce de leite sobre o bolo e com a ajuda de um saco de confeiteiro recheie a ponta de cada churro. Sirva em seguida.

Fonte: Receita retirada do portal Receitas Mais Você, enviada por Bruno Veloso

Rendimento: 12 porções

Bolo De ChuRRosinGRedienTes:mAssA❏ 125 g de farinha de trigo❏2 g de fermento em pó❏5 g de canela em pó❏60 g de amido de milho❏5 g de sal❏5 ovos❏ 180 g de açúcar❏ 10 ml de leite morno

chuRRos❏250 ml de água❏250 ml de leite❏5 g de açúcar❏5 g de sal❏200 g de manteiga sem sal❏280 g de farinha de trigo❏ 1 ovo❏canela misturada com açúcar a gosto❏1,3 kg de doce de leite

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SEU NEgóCIO CONTEÚDO E INFORMAÇÃO

A preocupação foi grande. O temor tomou conta das pessoas. Há alguns meses, os mais diversos veículos de comunicação divulgaram uma notícia que pegou a todos de surpresa e causou uma enorme aflição. A informação era simples e direta: o

chocolate estaria com os dias contados e prestes a acabar. A comoção entre os apaixonados consumidores foi tremenda. A indústria chocolateira e os produtores de cacau viveram dias agitados, tirando dúvidas diariamente de chocólatras incrédulos e aflitos com a triste situação. Alguns mais radicais, inclusive, já pensavam em maneiras de estocar o produto. Mas, para a tranquilidade de todos, tudo isso não passava de especulação de mercado. Pelo menos é o que os cacaueiros garantem.

Um dos fatores que motivaram este boato foi a informação sobre um déficit de mil tone-ladas de cacau até 2020. A fonte da notícia foi a Barry Callebaut, a maior produtora de chocolate do mundo, que posteriormente divulgou uma nota esclarecendo que os dados eram referentes a uma estimativa realizada em 2010 pela indústria do chocolate, a qual levava em conta o provável crescimento da demanda no futuro e a estagnação do setor. A Barry Callebaut acredita que haverá, sim, um déficit de cacau em 2020. Entretanto, com o desenvolvimento de novos projetos, como os programas de sustentabilidade já iniciados, o déficit tende a ser menor do que o projetado no ano de 2010.

o chocolate vai acaBar?com a crise instalaDa em 2012, consumiDores e proDutores ficaram preocupaDos. mas afinal, é verDaDe ou Boato? Por vinícius Pereira

CuriosidadeOs déficits de chocolate, situação na qual os agricultores produzem menos cacau do que o mundo consome, estão se tornando a regra. Em 2014, o mundo consumiu cerca de 70 mil toneladas métricas de cacau além do volume produzido. Na teoria, esse seria um dos fatores que contribuiriam para o fim do chocolate.

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Enquanto a maior produtora de chocolate do mundo acredi-ta em uma queda na produção, a Organização Internacional do Cacau (ICCO) tranquiliza a todos e afirma: este boato é exagerado ao extremo. Para a entidade, o mercado do cacau tem enfrentado alguns problemas, especialmente quando são analisados os resultados dos últimos dez anos. Na primeira metade do período, o setor viveu constantemente em déficit de produção, enquanto na outra parte houve excedente produtivo. De acordo com a organização, não existe uma causa para uma preocupação imediata com o fornecimento de cacau para os próximos cinco anos e muito menos há uma ameaça ao forne-cimento do produto para a fabricação de chocolate. Em outras palavras, não há motivos para alarme.

especulações e inovaçõesApesar de agora todos estarem cientes de que a história do fim do chocolate se trata mais de especulação do que de qualquer outra coisa, o início dos boatos foi marcado por fatos que real-mente causaram certa preocupação. Um deles aconteceu no oeste da África, uma das regiões que mais abastece a indústria do chocolate. Por conta da intensa seca sofrida nos últimos anos, a agricultura enfrenta algumas dificuldades. Além disso, uma praga recente destruiu aproximadamente 40% das plantações do

local, fazendo muitos fazendeiros apostarem em outros produ-tos, como o milho, deixando o cacau em segundo plano.

E não é só isso. Pesquisas recentes apontam que, atualmente, as pessoas estão consumindo mais chocolate do que a indústria consegue produzir, especialmente em países como China e Bra-sil. Além disso, a procura por chocolate amargo, que leva 70% de cacau em sua composição – uma barra de chocolate ao leite, por exemplo, tem 10% de cacau –, está em alta. Todos esses fatores fizeram com que o preço do cacau sofresse um acréscimo de mais de 60% a partir do ano de 2012, o que afetou diretamente a indústria em si.

Como determinadas situações geram a necessidade de se adaptar, a indústria do cacau tem buscado colocar em prática algumas inovações a fim de tentar equilibrar todas as questões que envolvem a produção e o consumo. Na África Central, por exemplo, pesquisadores desenvolveram árvores que são capazes de produzir sete vezes mais cacau do que plantações tradicio-nais. No entanto, tal artefato ainda não agrada a todos, pois nem sempre quantidade quer dizer qualidade. Isso acontece com os mais diversos produtos, como tomates, morangos e até mesmo frangos, mas neste caso específico, ainda não foi encontrada a solução para o que o doce não fique tão sem sabor na tentativa de tornar o chocolate barato e abundante. >>

O chocolate amargo se mostra cada vez mais popular, e essa variedade contém muito mais cacau por volume do que as barras de chocolate tradicionais. A barra de chocolate média contém apenas 10% de cacau, enquanto as barras de chocolate amargo costumam conter mais de 70%.

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SEU NEgóCIO CONTEÚDO E INFORMAÇÃO

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De acordo com a Comissão Executiva do Plano de La-voura Cacaueira (Ceplac), órgão do Governo Federal, atualmente no Brasil há uma safra recorde de 269 mil to-neladas. Além disso, ainda segundo a Comissão, o Brasil está em equilíbrio entre oferta e demanda desde 2010 e possui uma capacidade de moagem de 230 mil toneladas.

Um fato interessante é que por aqui o produto é consi-derado chocolate se possuir em sua composição 25% de cacau. A norma foi estabelecida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que tem estudado a alteração para 35% de cacau na composição, seguindo os padrões europeus para a produção.

De acordo com especialistas, na atualidade, os produtores têm focado o cultivo de cacau para o mercado de chocola-tes mais refinados e gourmet. Para isso, eles estão utilizan-

do uma técnica conhecida como Cabruca, a qual se apro-veita da vegetação nativa para sombrear o cacaueiro na fase inicial da plantação, depende diretamente do manejo para evitar pragas e é valorizada em todo o mundo. Este e ou-tros processos de controle genético para a fermentação do cacau permitem colher a melhor qualidade da amêndoa.

Quanto à quantidade produzida ao redor do mun-do, a América Latina corresponde a 16% da produção mundial de cacau, atrás apenas da África, que detém 72% da produção. A Oceania e a Ásia são responsáveis por 12% do setor.

O cacau não vai acabar. Ainda há muitas possibilidades para explorar todos os prazeres que o chocolate pode ofe-recer. Por isso, pesquise, experimente, inove. Aproveite este produto maravilhoso e cheio de variedade.

curiosiDaDes

Atualmente, os chineses vêm demonstrando um apreço cada vez maior pelo chocolate. entretanto, o consumo deles per capita ainda equivale a apenas 5% daquilo que um europeu ocidental consome.

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ANÚNCIO

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aPós os fooD trucks, chegaram as fooD Bikesinvestimento viável, faciliDaDe em encontrar pontos De paraDa e iDeias inovaDoras. conheça um pouco mais soBre as fooD Bikes. Por vinícius Pereira

N o Brasil, e principalmente em São Paulo, o negócio da comida de rua ganha mais força dia após dia. Cada vez mais, novos Food Trucks aparecem espalhados pela cida-

de. Cada vez mais, novos consumidores buscam uma alternativa diferenciada para se alimentarem fora do lar. Fato é que a moda pegou, mas nem todo empreendedor possui condições de investir pesado para ter sua própria cozinha itinerante. Além disso, com a grande concorrência, a burocracia para encontrar uma vaga pelas ruas ainda tem atrapalhado um pouco. Porém, de um tempo para cá, uma novidade vem atraindo a atenção de todos e surge como uma nova opção de negócio. Agora é a vez das Food Bikes.

Como todo negócio, é preciso que alguém seja o pioneiro. No caso das Food Bikes, em São Paulo, a primeira a surgir foi a Bri-gaderô. “A Brigaderô existe desde 2013 e há seis meses deixou de ser renda extra para se tornar minha principal fonte de renda e trabalho”, diz Camila Dias, idealizadora e proprietária do ne-gócio. “Hoje é uma empresa, com uma construção de marca e

imagem muito forte e característica, e eu consigo sentir isso pelos comentários dos clientes. De qualquer forma, me sinto muito feliz em saber que, não só trouxe algo novo para o mercado, mas abri espaço para uma nova forma de comercializar produtos, até então sem nenhum valor, conceito ou glamour”.

Denis Nunes também está no mercado com o The Family Company. Durante 12 anos, ele e sua mulher trabalharam na noite como mixologistas – bartender que pratica a arte de fa-zer excepcionais coquetéis e bebidas alcoólicas. Com a chega-da do filho, porém, eles resolveram mudar um pouco o estilo e há dois anos trabalham com um bar itinerante sobre bicicletas. “O principal é que conseguimos achar uma maneira para con-tinuarmos fazendo o que amamos”, destaca Denis, ressaltando alguns pontos positivos do seu negócio. “Comparando aos res-taurantes e Food Trucks, por exemplo, nosso gasto de manuten-ção é menor e podemos estar em qualquer lugar, desde eventos grandes até a beira de uma piscina em uma festa privada”. >>

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NOVIDADE

MERCADO 360º

em geral, as food Bikes costumam ser charmosas e circulam por eventos, feiras e pontos de São Paulo. em sua maioria, elas são “pedaláveis”, mas pouco rodam pela cidade. Seus donos usam o pedal para pequenas distâncias e, na maioria dos casos, a bicicleta é levada até o local onde permanecerá instalada com a ajuda de carreta.

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MERCADO 3600 NOVIDADE

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A possibilidade de encontrar um ponto com mais facilidade, tendo em vista que a bicicleta ocupa um espaço bem menor do que um carro ou um caminhão, é mais uma qualidade das Food Bikes. Outro fator que dá muita força ao movimento é que ele segue a linha ecologicamente sustentável, algo que agrada inúmeras pessoas e organizações na sociedade. Em ge-ral, cada empreendimento deste novo ramo tem seu próprio estilo, unindo uma oferta de serviços variados a um ar descola-do proporcionado por um espaço de convivência diferenciado dos restaurantes tradicionais.

Atualmente, há em torno de 40 Food Bikes pelas ruas de São Paulo. De acordo com a Associação Brasileira dos Fabrican-tes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo –, aproximadamente 300 mil bicicletas circulam diariamente pela capital paulista durante e a semana, número que passa dos 500 mil aos finais de semana e tende a aumentar na medida em que a população e se familiariza às novas políticas públicas. “A Brigaderô trabalha com agenda semanal. Estamos em shows, eventos corporativos, particu-lares e feiras. É preciso muita disposição e, principalmente, muita criatividade. Não há limites para o nosso negócio”, afirma Camila.

Mesmo com esse crescimento do movimento nas ruas, alguns preferem adotar outra estratégia. “A The Family Company trabalha muito com eventos privados e corporativos. Não tra-balhamos na rua direto com o público, porque neste caso a co-mercialização de bebida alcoólica é proibida. Por isso, partimos para eventos fechados”, afirma o proprietário.

Em outras palavras, o cenário para os negócios que envolvem bicicleta está pronto para se multiplicar. Inicialmente, a ideia é que os espaços reúnam um público formado em sua maioria por ciclistas, mas não passa pela cabeça dos novos empreen-dedores abrir mão de outros clientes. Apesar de recente, o movimento das Food Bikes é composto por uma classe unida e com grandes ideias. “Eu acho que as pessoas estão pegan-do gosto por bicicletas, pela questão da saúde e pela questão do meio ambiente. Para nós, o principal objetivo é continu-ar trabalhando com coquetelaria de uma forma agradável e satisfatória. Fazemos tudo com muito amor e disposição. E quando algo é colocado em prática dessa maneira, os resulta-dos aparecem”, diz Denis.

Se você estava esperando uma novidade para investir, quem sabe não chegou a hora?

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uma Doce alternativaDa necessiDaDe até a paixão. conheça a história De marlon antonio resina com o chocolate. Por vinícius Pereira

P ara muitos, o chocolate é apenas um produto. Um delicioso produto, é verdade, capaz de fazer você sentir as mais variadas sensações

relacionadas ao prazer, mas ainda assim apenas um produto. Para alguns, porém, o chocolate é muito mais do que isso. É arte, oportunidade, estilo de vida. É paixão! E é nesse caso que se encaixa Mar-lon Antonio Resina. Morador de uma pequena ci-dade do interior paulista chamada Bento de Abreu, localizada na região noroeste do estado, Marlon é cirurgião dentista especialista em ortodontia e exer-ce a profissão. Apesar disso, foi no chocolate que

ele encontrou, dentre outras alegrias, a solução para alguns problemas da vida.

O chocolate surgiu na vida de Marlon como uma necessidade em ocupar o tempo ocioso para en-frentar um problema de depressão na família. “Foi como uma terapia. Amo a odontologia, e sou mui-to feliz e reconhecido pelo meu trabalho. Mas sou muito grato ao chocolate por tudo o que ele repre-sentou para mim em um momento tão delicado da minha vida”, afirma Marlon, que mesmo estando com apenas 37 anos tem muita história para contar.

MERCADO 3600 HISTÓRIA DE SUCESSO

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FicA A dicA“todo negócio deve ser estudado minuciosamente antes de ser iniciado. Prepare-se, faça cursos, entenda o mercado para o qual vai trabalhar. Aprenda sobre capital de giro, produtividade, custo, marketing e tenha sempre os pés no chão. Um passo de cada vez. entenda seu produto, aprenda com seu cliente. fique atento ao mercado, suas mudanças e necessidades. Inove. Dedique-se. e tenha muita fé, dedicação e amor pelo que faz. não importa qual é seu produto ou trabalho, faça sempre tudo com muito amor. O sucesso é uma consequência” – Marlon Antonio Resina

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Inicialmente, Marlon encarava o chocolate como um trata-mento, uma maneira de se motivar sem qualquer tipo de foco comercial. Porém, após uma festa de aniversário de um fami-liar, as coisas começaram a mudar. “Surgiram pedidos para que eu começasse a comercializar meus doces e, a partir de então, as encomendas começaram a chegar”, diz o cirurgião dentista e chocolatier. “Mesmo sem ainda ter um nome, vimos ali nascer um negócio e uma nova paixão, tudo isso associado a um dom culinário”, completa. Foi então que nasceu a Di Chocollati.

Em São Paulo, Marlon fez alguns cursos na área e contou com a ajuda de um amigo marqueteiro na abertura do negócio. “Ele sugeriu o nome e fez todo o trabalho voltado ao marketing que foi e continua sendo extremamente importante para a empre-sa”, destaca. “Começamos trabalhando com as trufas. Em se-guida vieram os pães de mel, depois os bolos recheados, o bolo na taça, os panetones, os panetones trufados, os famosos ovos de Páscoa trufados e, por fim, os docinhos de festa”.

Em 2009, quando começou os trabalhos na Di Chocollati, Marlon produzia as trufas com ajuda de sua mãe. Com o au-mento da procura, sua irmã passou a participar do processo de produção, enquanto seu cunhado ajudava na revenda e nas entregas. “Com o tempo e todo nosso crescimento, passamos a contratar um ou outro funcionário. Em datas comemorativas como a Páscoa, contamos com o auxílio de alguns freelancers.

Entretanto, independente da época, toda a produção é feita por mim. Faço questão de manter a qualidade e a identidade que criei para não perder a característica de ser um produto artesanal”, explica o empreendedor.

Como a maioria dos comerciantes do setor alimentício, Mar-lon demonstra um pouco de preocupação com o cenário eco-nômico do país. “A inflação é um fantasma que nos assombra. Ela afeta diretamente nossa produção, pois a alta nos preços da matéria prima interfere no custo final do produto”, diz Marlon, sem perder o otimismo. “Acredito que mesmo assim este será um grande ano para quem trabalha com chocolates”, opina.

A Di Chocollati funciona o ano todo, atendendo festas, aniver-sários, casamentos, eventos em geral e diariamente nos pontos de venda. Porém, como todo bom profissional que trabalha com chocolates, Marlon não tem dúvidas em dizer que a Pás-coa é uma data muito especial. “É onde lançamos produtos, formamos parcerias e temos um grande volume de vendas”, ressalta. “Em todos os anos fazemos um planejamento especial para a Páscoa. Cada detalhe é pensado com muito carinho, desde a escolha dos produtos até as embalagens. E neste ano não está sendo diferente. Lançaremos um novo sabor na época da comemoração, feito em edição limitada, que com certeza será um sucesso”, garante Marlon.

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a chave Para o sucessoingreDientes, estrutura, mecanismos De comunicação... afinal, o que é essencial para ter sucesso e incrementar os lucros De seu negócio? Por vinícius Pereira

A Páscoa, bem como a maioria das datas comemorativas ao longo do ano, é uma época maravilhosa para todo empreen- dedor ver seu negócio render os resultados almejados. Algu-

mas pessoas aproveitam a época para abrirem o próprio negócio; há aqueles que preferem estudar em cursos visando um lucro extra em alguma oportunidade futura; e há também os que procuram novas receitas ou inovações em consultas com especialistas ou, até mesmo, através do próprio feeling. Seja lá a maneira escolhida, o importante é a busca constante por desenvolvimento e especialização.

Fernanda Bueno, consultora do Sebrae, afirma que para iniciar um negócio, independente do segmento, é extremamente importante conhecer a área de atuação, seus futuros clientes, os concorrentes e o mercado como um todo. “Um bom começo é fazer a análise SWOT ou FOFA, que são as siglas para Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). Com esta pequena pesquisa, o futuro empresário consegue conhecer os seus pontos fortes e fracos e as oportunidades e amea-ças do mercado, diminuindo as chances de tomar decisões erradas”, destaca Fernanda.

Com seu negócio funcionando, é preciso se destacar. Um bom ponto de partida para fortalecer uma marca em um mercado concorrido, pode ser encontrar a resposta para a seguinte questão: por que sua empresa existe? É fundamental pensar em algo além do fato de co-mercializar seu produto. Identificar as necessidades do seu público--alvo e, com isso, agregar valor ao seu negócio, seja pela diferenciação de ingredientes ou pela estrutura a ser oferecida, pode ser um grande fator que o colocará em vantagem em relação aos concorrentes. Além disso, um bom trabalho de comunicação e marketing é essencial para você e seu produto serem reconhecidos. Inovar é sempre uma ótima maneira de se diferenciar da concorrência, mas é preciso cuidado

para não sair no prejuízo. Tendo em vista as inúmeras possibilida-des, é importante estar atento aos possíveis benefícios e perigos de tentar colocar em prática uma novidade em um mercado já tradi-cional e consolidado como o do chocolate. “Mesmo neste mercado tradicional, trabalhar com nichos, ou seja, um grupo de clientes com necessidades específicas, pode ser uma solução. Desenvolver produtos com formatos variados, por exemplo, é uma forma de diversificar o seu público e atender um mercado pouco explorado”, explica a consultora.

Outra questão essencial a ser trabalhada é a da comunicação. Para obter bons resultados neste aspecto, definir o conceito que a empresa quer apresentar, o universo que a marca pretende englobar e a lin-guagem empresarial que será construída são algumas das tarefas a serem executadas. “Atualmente, existem várias maneiras com baixo custo, ou custo zero, para divulgar a empresa. As formas tradicionais continuam tendo sucesso, como rádio, TV, revistas e jornais locais. As mídias sociais, como Facebook, Twitter, Blog, entre outras, es-tão ganhando cada vez mais força e, sem dúvida, são uma excelente oportunidade, já que os empresários têm a possibilidade de conversar de forma direta com o seu público alvo”, diz Fernanda. “Outra pos-sibilidade é desenvolver parcerias com empresas, sindicatos, associa-ções e condomínios em que a chance de divulgar para um grupo de pessoas gere maiores vendas”, completa.

Para alcançar o sucesso, a palavra evolução deve fazer parte do dia a dia de um empreendedor e, hoje em dia, há muitas maneiras para se especializar. “Pensando no baixo custo, uma dica é buscar os aprimo-ramentos oferecidos pelas grandes fabricantes de produtos. Muitas dicas também podem ser encontradas na internet, que hoje concen-tra uma vasta quantidade de temas apresentados por especialistas no assunto”, ressalta Fernanda.

em caso de dúvidas e curiosidades sobre o assunto, entre em contato com o Sebrae e receba orientações de um consultor especializado para entender perfeitamente o assunto. Acesse o site: www.sebrae.com.br telefone: 0800 570 0800

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MERCADO 3600 GRANDES POSSIBILIDADES

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PlaneJar Para melhoraras expectativas são Boas para o setor De fooD service e aquele que melhor se preparar poDe ter um ano extremamente proDutivo. Por vinícius Pereira

P lanejar, executar e alcançar os resultados esperados. Cada vez que um novo ano se inicia, são esses os pensamentos que costumam transitar na cabeça dos empreendedores

das mais diversas áreas. Com aqueles que trabalham no setor de food service não é diferente. A expectativa para se manter competitivo em um mercado tão concorrido, e até mesmo agir para crescer nele, é grande, ainda mais quando as projeções de especialistas para o ano apontam que o setor de alimentação e bebidas deve se expandir em aproximadamente 2,5%. Por isso, esteja preparado para aproveitar as oportunidades. Elas prova-velmente vão bater em sua porta.

Inicialmente, o ano de 2015 promete reservar muitas novidades e boas vantagens para os micro e pequenos empreendedores, principalmente para aqueles que atuam no setor do mercado alimentício. Em agosto de 2014, o Governo sancionou mais de 80 mudanças no plano Super Nacional, as quais tendem a beneficiar muitos negócios. Estima-se que aquele que aderir ao programa pode diminuir em até 40% o valor de seus impostos. Em outras palavras, a partir de agora, o empreendedor enfren-tará uma menor carga tributária e menos burocracias para abrir ou fechar uma empresa.

Ao mesmo tempo em que o ano promete ótimos benefícios para o seu negócio, algumas incertezas precisam ser analisa-das com cuidado. Na economia, o Brasil vive um momento de dúvidas. Após muito tempo, a inflação se encontra um pouco elevada e volta a assombrar o consumidor, assim como o dólar, que está em alta. Entretanto, a tendência é que as empresas de alimentação fora do lar continuem investindo na melhoria de seus serviços e na qualificação de seus produtos.

Algumas questões também merecem atenção. Muitas são as empresas do setor alimentício que enfrentam problemas pela falta de acompanhamento de custos. Em alguns casos, por conta disso, alguns negócios operam no vermelho e encontram dificuldades para realizar investimentos importantes e, muitas vezes, necessários para competirem em igualdade com os con-correntes. Portanto, tenha cuidado com as finanças, especial-mente quanto ao capital de giro. A chance de uma empresa quebrar por ter comprometido seu capital de giro com deman-das que, em muitos casos, podem ser adiadas, é grande. Procure agir com consciência, mas lembre-se: uma pitada de ousadia é sempre bom.

O dinamismo é uma característica cada vez mais marcante do mercado de food service. Por isso, investir adequadamente é crucial para o sucesso do seu negócio. esteja atento às tendências de mercado e esteja sempre em busca de alternativas não apenas para fazer novos clientes, mas para fidelizá-los. A prestação de serviços técnicos e culinários pode ser uma boa opção.

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MERCADO 3600 TUDO POR VOCÊ

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INAUGURAÇÃO

ROlDÃO & VOCÊ

A localização da loja de taipas foi escolhida estrategicamente para melhor atender aos transformadores da região. A rede Atacadista Roldão tem como característica estudar com cuidado as necessidades de cada região para escolher o local adequado para abrir suas lojas.

a 20a loJa Da reDe atacaDista rolDãono mês De DezemBro De 2014, o rolDão inaugurou a loja De taipas e, como De costume, agiu pensanDo em você! Por vinícius Pereira

g randiosa! Assim foi a inauguração da nova loja da rede Atacadista Roldão, em Taipas – SP, no dia 16 de dezembro de 2014.

Profissionais do setor alimentício e famílias de toda a região visitaram o mais recente ponto do grupo, que possui como um dos aspectos positivos sua localização e está estrategicamente situado na Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 11.701. A nova loja faz parte do plano de expansão que o Roldão tem colocado em prática no estado de São Paulo. O grande objetivo continua sendo não medir esforços para fortalecer ainda mais o relacio-namento com cada cliente dia após dia.

Durante a inauguração do ponto de Taipas, todos os presentes puderam aproveitar as melhores ofertas e as ótimas promoções que foram colocadas à dis-posição para celebrar o evento. E o clima de alegria tomou conta do local, que permaneceu lotado du-rante boa parte do dia. Entretanto, foi logo quando as portas da loja se abriram pela primeira vez que se notou o maior contingente de pessoas. A estimativa é que, no primeiro dia de funcionamento, o núme-ro de visitantes tenha ultrapassado 12 mil pessoas. Muitos jornalistas também estavam presentes para cobrirem o evento e a tradicional escola de samba Rosas de Ouro fazia a diversão de todos com muita música e samba no pé. >>

Tudo PoR você

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ROlDÃO & VOCÊ INAUGURAÇÃO

A nova loja conta com um amplo espaço e uma linha diversificada de produtos totalizando mais de sete mil itens

Para o transformador de alimentos João Pedro Novaes, a chegada do Roldão à região contribui-rá em diversos aspectos com o seu negócio. “Tudo no Roldão sai mais em conta. Dá pra notar que os produtos são de qualidade, com marcas boas e conhecidas, e os preços são realmente acessíveis”, diz o empreendedor. E ele tem razão. Abastecer e fortalecer pequenas e grandes empresas transfor-madoras de alimentos, bem como revendedores, utilizadores e consumidor final, são algumas das principais tarefas do Roldão.

Márcia da Silva, por sua vez, é moradora da região e, além dos pontos positivos citados por João, perce-beu outras qualidades na loja, como o fato do grupo sempre tratar cada cliente como se fosse único. “Está lotado e mesmo assim o atendimento está de pri-meira. Realmente, é uma loja diferenciada”, destaca.

O Roldão batalhou muito para se tornar referência no mercado atacadista no estado de São Paulo e, atualmente, age para atingir as expectativas de cada um de seus clientes, investindo alto para oferecer

produtos da melhor qualidade possível a um cus-to muito baixo e serviços que podem fazer a dife-rença no seu dia a dia. Garantir aos consumidores mais praticidade durante as compras e estimular o desenvolvimento econômico em diversas regiões, inclusive gerando novos empregos, são alguns dos objetivos que a rede Atacadista Roldão continuará lutando para seguir realizando com sucesso.

Atualmente, a rede Atacadista Roldão possui 20 lojas – nas cidades de São Paulo, Guarujá, Guarulhos, Jundiaí, Osasco, Praia Grande, Santo André, Santos, Franco da Rocha, Sorocaba, Ita-pevi, Jandira e agora no bairro de Taipas. Soman-do todos os pontos, a estimativa é que o Roldão receba aproximadamente 1 milhão de clientes por mês. A expectativa é que outras quatro lojas sejam abertas durante o ano de 2015.

E você, vai ficar de fora dessa? Venha conferir nos-sas ofertas e desfrute de tudo o que a maior rede de atacado do Brasil pode oferecer ao seu negócio e à sua casa.

Integrantes da Escola de Samba Rosas de Ouro marcaram presença na inauguração da Loja Roldão em Taipas

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Mais de 12 mil pessoas estiveram presentes na inauguração da loja de Taipas. Um verdadeiro sucesso!

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ROlDÃO & VOCÊ CONSCIENTIzAÇÃO

cuiDanDo Da água e De seu negóciocomprometimento é fator primorDial para que seu negócio esteja preparaDo para enfrentar a grave crise Da falta De água. Por vinícius Pereira

N ão é por acaso que a Terra é conhecida como “pla- neta Água”. De acordo com a ONU, este elemento essencial para nossas vidas domina 75% do planeta.

Entretanto, em tempos de crise hídrica, outro dado chama a atenção: apenas 2,5% de toda essa água é própria para consumo, e boa parte dessa quantia não está acessível. O Brasil, por exemplo, detém pouco mais de 10% de todas as reservas de água doce do mundo e diariamente vê este recur-so se esgotar sem nem utilizar 1% de todo o seu potencial. A possibilidade da falta de água tem causado preocupação, especialmente entre os proprietários de estabelecimentos do ramo da alimentação.

Há aproximadamente 1,2 milhão de bares e restaurantes no Brasil, sendo que somente o estado de São Paulo concentra mais de 10% desta quantia – cerca de 140 mil –, estando algo em torno de 50 mil apenas na capital. Uma coisa é cer-ta: não há qualquer possibilidade de que os estabelecimentos do setor consigam sobreviver sem água. Se a crise se agravar ainda mais, é bem provável que muitos negócios deixem de prestar serviços, ser opção de lazer e empregar centenas de milhares de trabalhadores. Por isso, mais do que nunca, é preciso se planejar.

Em São Paulo, o longo período de estiagem encarado em 2014 e a falta de planejamento dos órgãos competentes fize-ram com que diversas represas perdessem boa parte de suas capacidades. O sinal de alerta foi ligado e o setor de bares e restaurantes passou a se empenhar para encontrar soluções que, em curto prazo, rendessem resultados positivos na luta contra este problema. Estima-se que um estabelecimento consuma diariamente cerca de 40 litros de água por metro quadrado de área. Para reduzir este número, muitos empre-endedores têm investido em copos e pratos descartáveis, a fim de reduzir o gasto na hora de lavar a louça, por exemplo.

Além disso, a troca de equipamentos, como válvulas, descar-gas e torneiras, bem como ações de conscientização, treina-mentos para os funcionários, e a disseminação de informa-ções aos clientes também foram, e continuam sendo, algumas das estratégias utilizadas. É cada vez mais comum notar a adoção de novas alternativas para encarar a crise, mas não há dúvidas que uma solução só será encontrada com o compro-metimento de todas as partes, desde Prefeitura, Governo do Estado e União, passando pela mídia e entidades formadoras de opinião, até chegar aos estabelecimentos e consumidores. É imprescindível que cada uma faça sua parte!

Lavar louças com a torneira aberta, o tempo todo, desperdiça até 105 litros. ensaboe a louça com a torneira fechada e depois enxágüe tudo de uma vez. na máquina de lavar são gastos 40 litros. Utilize-a somente quando estiver cheia.

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