O cavaleiro da dinamarca ricardo

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Professora: Lisete Rainha Trabalho realizado por: Ricardo Pereira

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Professora: Lisete RainhaTrabalho realizado por: Ricardo Pereira

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Esta é uma história de um cavaleiro que um dia decidiu sair da sua casa na Dinamarca e ir em peregrinação até á Terra Santa, onde pretendia passar um Natal na gruta onde Cristo nasceu e onde rezaram os pastores, os Reis Magos e os Anjos. Despediu-se da mulher e dos filhos, dizendo-lhes que regressaria dali por dois anos. Partiu então numa Primavera.

O Cavaleiro da Dinamarca

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Ao encontrar-se na gruta de Belém, rezou pelo fim das misérias e das guerras, pela paz e pela alegria do mundo. Pediu ainda a Deus que o fizesse um homem de boa vontade.

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Mais tarde no porto de Jafa, travou amizade com um mercador de Veneza que o convenceu a conhecer as maravilhosas terras da Itália. Ouviu o mercador contar-lhe a história da mais bela mulher daquelas paragens, de seu nome Vanina e do seu amor por Guidobaldo.

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E depois o peregrino foi para outras terras da Itália, levando consigo cartas escritas pelo mercador que serviriam de apresentação em vários lugares por onde passasse. Em Florença ouviu falar de Cimabué, o primeiro pintor de Itália e de Dante, o maior poeta daquele país. A caminho de Génova adoeceu. Os frades de um convento cuidaram dele. Parecia que nunca mais chegava à sua casa, tudo queria que ele ficasse.  

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E depois o peregrino foi para outras terras da Itália, levando consigo cartas escritas pelo mercador que serviriam de apresentação em vários lugares por onde passasse. Em Florença ouviu falar de Cimabué, o primeiro pintor de Itália e de Dante, o maior poeta daquele país. A caminho de Génova adoeceu. Os frades de um convento cuidaram dele. Parecia que nunca mais chegava à sua casa, tudo queria que ele ficasse.  

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Quando no dia seguinte acordou, decidiu ir procurar um marinheiro que o levasse para a sua terra. Mas durante três dias a resposta foi sempre: com um inverno rigoroso a chegar e os dias cada vez a arrefecer mais, só daqui a alguns meses. Vendo assim que ninguém o levaria por mar, decidiu ir por terra.

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Caminhou durante longas semanas, avançando lentamente. Na antevéspera do Natal chegou, por fim, a uma povoação que ficava a poucos quilómetros da sua floresta, mas na madrugada seguinte o peregrino partiu porque queria chegar à sua casa na noite de Natal porque o prometera á mulher e aos filhos.

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Embora com dificuldade lá foi avançando, mas a certo ponto do caminho sentiu-se perdido, como se todos os trilhos tivessem mudado de lugar. Foi orientado por uma luz intensa, ao longe, que apareceu de súbito. O ar estava cheio de reflexos multicolores e grandes raios de luz passavam entre os troncos e as ramagens.

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Á medida que se aproximava daqueles

raios de luz, verificou com espanto que era o grande Abeto que ficava mesmo ao lado da sua casa, todo ele coberto por luzes porque os anjos do Natal o tinham enfeitado para guiar o cavaleiro.

E é por esta razão que na noite de Natal se iluminam os pinheiros