O Campeão

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Jornal quinzenal

Transcript of O Campeão

A árvore genealógica do Plano Real: Pedro Malan, Pérsio Arida,Edmar Bacha, André Lara Resende e Gustavo Franco.

Pérsio Arida, um dos participantes do plano, como presidente do Banco Central comentou os mirabolantes caminhos que o dinheiro público faz para patrocinar certas

campanhas eleitorais: "Quando presidiu o Banco Central, identificou um imposto que os bancos pagavam pela emissão de cheque sem fundo, o funcheque. Esse imposto era

repassado aos juros. Resolveu zerá-lo. Percebeu aí que seus recursos eram canalizados ao MEC e repassados às gráficas que imprimiam livros escolares e financiavam campanhas -

parte do dinheiro efetivamente virava livro escolar".

Caldeirão

Nas comemorações dos 50 anos da Cam-panha da Legalidade, liderada pelo governa-dor do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, para garantir a posse de João Goulart após a renúncia de Jânio, faltou contar um episó-dio. Empolgado com a adesão, Brizola ligou para o comandante do IV Exército, Arthur da Costa e Silva, gaúcho como ele, mas con-trário à posse de Jango.

“Como você tem a coragem de me ligar, seu f.d.p.!”, esbravejou o general. Surpreso, Brizola rebateu: “Você é mal educado, vai para a p.q.p.!”

Três anos depois, em 1964, Costa e Silva foi um dos articuladores do golpe militar e Brizola estava na primeira lista de cassados.

Um bate-boca histórico

O prefeito de Sumaré, admitiu que não vai entregar o novo pronto socorro da cidade, em construção no Jardim Macarenko, até o final deste 2011. A nova previsão é que a unidade seja inaugurada até o final de seu mandato, em 2012. A projeção inicial era inaugurar o prédio em janeiro de 2010, prazo que foi prorrogado várias vezes.O MPE (Ministério Público Estadual) em Sumaré sugeriu no dia 29 de julho que a

Dito“O canalha, quando investido na lideran-

ça, faz, inventa, aglutina e dinamiza massas de canalhas. Façam a seguinte experiência: — ponham um santo na primeira esquina. Trepado num caixote, ele fala ao povo. Mas não convencerá ninguém, e repito: — nin-guém o seguira. Invertam a experiência e coloquem no mesmo caixote, um pulha in-dubitável. Instantaneamente, outros pulhas, legiões de pulhas, sairão atrás do chefe ab-jeto”.

Nelson Rodrigues, pernambucano de Recife, filho de deputado federal e jornalista, também

seguiu a carreira do pai na carreira jornalística

prefeitura assinasse um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) se comprome-tendo a entregar o pronto socorro até 15 de dezembro. O prazo de resposta da pre-feitura era de 20 dias, mas a administra-ção ainda não encaminhou o documento à Promotoria.O inquérito que resultou na proposta do TAC foi aberto em 2008, mesmo ano em que as obras do PS tiveram início.

Pronto-socorro não vai ser entregue

Paulo Maluf, que vai celebrar 80 anos em 3 de setembro com pompa e estilo na Sala São Paulo, negociou ao longo de quase um ano acordo com a promotoria de Manhat-tan (EUA) para ter seu nome excluído do alerta vermelho, o lendário índex dos mais procurados da Interpol em todo o mundo. Em troca, o ex-prefeito e deputado pelo PP admitiria a autoria de um crime pela primei-ra vez na vida - no caso, delito classificado formalmente de falsificação de registros contábeis praticado nos Estados Unidos.

A confissão histórica se daria perante o Tribunal Criminal de Nova York e de viva voz pelo réu. Sob a condição de não correr nenhum risco de ser algemado, nem manti-do em cela prisional, Maluf viajaria para a audiência nos Estados Unidos.

Ele também estava disposto a declarar que “não tem interesse” em US$ 22 milhões do Macdoel Trust, na Ilha de Jersey - fundo controlado por três empresas offshore cuja titularidade o Ministério Público de São Paulo atribui ao ex-prefeito e ao filho mais velho de Maluf, Flávio.

Mas o pacto malogrou há duas semanas, à beira do ato final - assinatura do documen-to pelas partes envolvidas, os defensores de Maluf, ele próprio e a promotoria america-na. Flávio, presidente da Eucatex, ficaria à

mercê do Ministério Público brasileiro para eventual ação de natureza penal.

O fracasso da negociação frustra planos da Prefeitura de São Paulo, que pretende in-vestir na área social recursos supostamente desviados de seus cofres na gestão Maluf. A Procuradoria do Município já se havia ma-nifestado favoravelmente ao acordo, do qual a Prefeitura seria parte. O Município seria consultado pela promotoria de Nova York por ser o destinatário final de valores resga-tados em Jersey. Advogados foram contrata-dos no Reino Unido pelo governo municipal para acompanhar o caso.

A história secreta do acordo que não deu certo reúne capítulos às vezes marca-dos pela cautela, outros pela tensão. Foi um jogo de xadrez. De um lado da mesa, advo-gados de renome e prestígio. Do outro lado, promotores que perseguem com destemor a corrupção e a improbidade. Treze cláusulas compunham o ajuste que, afinal, encalhou.

Ao longo do tempo Maluf sempre foi acusado de possuir contas em paraísos fis-cais, frutos de desvios de dinheiro público por ocasião das várias vezes que fora pre-feito ou governador de São Paulo. Maluf sempre respondia que se provassem, daria tudo à Santa Casa de Misericórdia de São Paulo...

Na última hora, Maluf desiste de admitir um crimeEx-prefeito negociava acordo com promotoria de Nova York

para deixar lista de procurados da Interpol; Prefeitura apoiava acerto

Os quatrocentões paulistas, que gostam de di-zer que o estado é a “locomotiva do Brasil”, não poderão mais usar essa expressão. Segun-do pesquisa da Fundação Getulio Vargas, de-pois de mais de 16 anos de gestão demotucana, São Paulo foi ultrapassado por Santa Catarina

São Paulo não é mais o estado mais rico do Brasile Rio de Janeiro na condição de estado que tem a maior renda média. No governo Lula, o País conseguiu reduzir a pobreza em 50,64%. A pesquisa também mostra que, de 2002 a 2010, os maiores ganhos reais de renda foram em grupos tradicionalmente excluídos.

No Instituto FHC, reunião dos pais do Real

Dom Pedro, um herói!Para ele o tempo não passa - ou será que ele é parceiro do tempo?

“Quem ama a rosa suporta os espinhos”

Brasileiro costuma ler pouco, mas os pri-vilegiados que leram algo sobre a História do Brasil têm muito a comemorar em Sete de Setembro (data por extenso e em maiúscu-las).

Com efeito, já pensaram o dá para fazer em doze anos? D. Pedro provou que dá para muita coisa: proclamou a Independência do Brasil, compôs o Hino da Independên-cia, enfrentou ministérios, ganhou guerras (Pernambuco, Bahia. Pará) perdeu outras (Uruguai era do Brasil mas tornou-se inde-pendente), amou muito foi casado com a Imperatriz Leopoldina, teve como amante a Marquesa de Santos, casou-se com a Im-peratriz Amélia. Comprou o atual Estado do Acre da Bolívia, através do Barão do Rio Branco. Já cansaram? Teve muitos filhos – dizem que foram 120 – mas num só ano teve um filho da esposa, um da Marques de Santos e um da irmã dela. Foi Imperador do Brasil e Rei de Portugal depois de vencer a guerra contra o irmão D. Miguel.

Algumas ironias: a Independência do Brasil foi proclamada por um português de

23 anos (as Cortes o chamavam de rapazi-nho). Só que esse rapazinho fez tudo o acima em só 12 anos, visto que morreu aos 35, dois meses antes de completar 36. Na ocasião era D. Pedro IV de Portugal e o passamento se deu no Palácio de Queluz, construído por seu avô, D. Pedro III.

Antigamente se dizia que atrás de um grande homem há sempre uma grande mu-lher. Hoje é moda dizer o mesmo só que ao lado...

Pois bem Maria Leopoldina Josefa Ca-rolina de Habsgurgo, uma austríaca que foi a primeira imperatriz do Brasil, (outra ironia) foi quem enviou ao marido a Declaração de Independência, redigida por José Bonifácio. Assim, do ponto de vista formal, a Indepen-dência foi feita por uma mulher, Dª. Leopol-dina. O príncipe só a assinou.

Dizem que nossa Independência foi feita sem sangue. Não é bem assim. O dinheiro - e sempre ele – deu trabalho. O tráfico de escra-vos à época era o grande comércio e rendia muito aos senhores. O analfabetismo chega-va a 99% e a pobreza era enorme. D. Pedro

foi maçom e contou com grande apoio de José Bonifácio, chamado de Patriarca da In-dependência.

Corrupção – D. Pedro era honesto. Tanto que para financiar a guerra contra o irmão, em Portugal, usou parte de suas próprias economias. Mas dizem que a corrupção no Brasil já constava na Carta de Pero Vaz Ca-minha ao Rei de Portugal.

“Uma das irregularidades estava rela-cionada com o primeiro empréstimo ex-terno contraído pelo Brasil no valor de três milhões de libras esterlinas, negociadas por Barbacena e outro diplomata brasileiro, Ma-noel Rodrigues... junto a um banco inglês, em 20 de agosto de 1823. Embora fossem funcionários públicos do império cobraram uma comissão de 2% e receberam 59.998,10 libras”...! (apud Lourenço Gomes, 1.822, pg. 300)

Passados cerca de 190 anos as comissões decuplicaram...

A própria Independência custou muito dinheiro junto à Inglaterra e os dois primei-ros países a reconhecê-la foram pequeninos

Oswaldo José Ottaviano

Opiniões

da África que nos vendiam escravos. Os Es-tados Unidos vieram depois pois queriam conquistar a simpatia do Brasil pela causa republicana que haviam acabado de abraçar.

Nome desse grande herói? D. PEDRO DE ALCÂNTARA FRANCISCO ANTO-NIO JOÃO CARLOS XAVIER DE PAU-LA MIGUEL RAFAEL JOAQUIM JOSÉ GONZAGA PASCOAL CIPRIANO SE-RAFIM DE BRAGANÇA E BOURBOM.

Viveu pouco. Só 35 anos mas nos últi-mos 12 fez mais pelo Brasil que a maioria das pessoas não fazem hoje a vida toda.

Ao enviar carta de pêsames ao filho D. Pedro II – que ficara no Brasil – José Bonifá-cio escreveu: “D. Pedro não morreu, só mor-rem os homens vulgares e não os heróis...sua alma imortal vive no céu para fazer a felici-dade futura do Brasil” (1.822, pg. 325)

Oswaldo José Ottaviano, advogado e corretor de imóveis em Sumaré, é autor

do livro Retalhos do Quotidiano – à venda.

Vejam a foto publicada no jornal O Estado de S. Paulo deste sábado (04.09.2011) O que será que o Sr. José Dirceu esta pensando ao manifestar tanta safisfação? Acho que a foto responde por si só. Ele esta rindo da nossa cara, em nome do desgoverno, da corrupção, do roubo e furto que atinge o bem público e da falta de moral que tomou conta do nosso País.Está na hora de acordarmos. Não podemos deixas que continuem cuspindo em nossos rostos como foi feito com a absolvição pelo Congresso de uma ladra comprovada, que nas suas paravras disse “que se condenada fosse iria abir a boca”.Somos antes de mais nada educadores,

formadores de opnião e antes de tudo cidadaõs brasileiros vamos acordar, esta na hora de deixarmos de brincar com o que esta acontecendo neste país, tenhamos dignidade, vergonha e sobretudo amemos à nossa pátria.

Hélio Antonio Teófilo da Silva

“Felix qui potuit rerum cognoscere causas”

O protesto do professor, cidadãoDilma foi ao congresso do PT, mas o mais ovacionado foi o deputado José Dirceu

A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula aparecem na abertura do Congresso do

PT, mas o mais ovacionado foi o deputado cassado José Dirceu (centro), aplaudido de

pé pelos militantes e chamado, aos gritos, de “guerreiro do povo brasilieiro”.

Moradores do Jardim Nossa Senhora de Fátima questiom a quantidade de bancos de cimento que estão invandindo indiscriminadamente a pista de caminhada do bairro.

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Anuncio_Jornal_O_Campeao_GINCO.pdf 1 2/9/2011 11:24:41

“Ama demasiado no se ama lo suficiente”.

O ataque dos bancos de cimento A pista de caminhada do bairro Nossa Senhora de Fátima, a mais bonita da cidade, está sendo ocupada indiscriminadamente

Cidades

Quando pessoas, em locais e datas di-ferentes comentam algum caso específico e coincidente, normalmente o editor de O Campeão procura dar atenção ao caso. Pre-cisamente sobre a bonita e aprazível pista de caminhada do bairro Nossa Senhora de Fá-tima chamou a atenção de alguns morado-res que há algum tempo têm procurado este jornal a respeito de preocupante número de bancos de cimento que têm sido instalados

ao longo daquela calçada.A maioria dos moradores de Nova Odes-

sa faz parte de uma massa passiva que não se manifesta abertamente contra quaisquer atos do poder municipal mas fica a comentar “à boca pequena”, eventuais fatos que não aprovam.

Vale registrar aqui um desses casos onde um dos moradores daquela rua observou a este jornal que às vezes sente-se desconfor-

tado quando pessoas estranhas, diferentes daquelas habituais que caminham naque-le trajeto simplesmente sentam-se em um desses bancos defronte à sua residência e dali não saem de forma alguma como que observando os movimentos dos donos da casa. Esse morador observa que é curiosa a instalação desses bancos que já que come-çaram a ser instalados ali, deveriam ser co-locados de costa para o leito carroçável da rua, de forma que quem viesse a se sentar ali apreciasse a paisagem do bosque e não as residências do outro lado da rua.

Outro morador, mais indignado, acha que poderia sim, admitir alguns bancos ali, pois é uma utilidade pública, mas não o tanto que já instalaram e parece que ainda vão instalar pois se concentrou apenas no início da pista e ela tem mais de quilômetro. Esse morador observa que as pessoas que circulam ali vão à procura de espaço para se exercitarem, caminhar.

Outro morador que preferiu ser anônimo observou se não está havendo uma indústria de bancos de cimento com propaganda ocu-pando indiscriminadamente espaços sem nenhum critério e convidou interessados no assunto observarem a rotatória defronte à Prefeitura onde bancos de cimento foram colocados lado a lado, em espaço ínfimo, local onde o ano inteiro nunca se viu pessoa alguma sentada em algum daqueles bancos que poluem a frente do paço municipal.

Todo morador tem o direito de se ma-

nifestar sua aprovação ou descontentamen-to para com os administradores da cidade indo ao protocolo municipal e registrar suas observações. Entretanto, na história do mu-nicípio acredita-se que pouquíssimos mora-dores tiveram disposição a se exporem.

Registre-se o fato desses moradores pre-ocupados com a poluição visual naquela parte da cidade que atrai regularmente mo-radores de vários bairros, inclusive do Por-tal dos Nobres.

Fica apelo ao Sr. Dimas Starnini, da pasta de Indústria e Desenvolvimento que disciplinou o serviço de outdoors da cida-de e certamente talvez não tenha percebido esse avanço indiscriminado dos bancos de cimento ocupando áreas públicas que são verdadeiro patrimônio urbanístico que se somam para uma qualidade de vida.

Este jornal sente-se tranqüilo quanto ao veicular os reclamos desses moradores e faz questão de observar que os bancos de cimento são produtos publicitários explo-rados na região e isso não afeta a receita deste veículo. Afinal, se fosse para lutar por verba publicitária a qualquer custo jamais teria rejeitado ofertas de anúncios tanto da Prefeitura quanto da Câmara de Vereado-res. Nesses 12 anos de atividade este jornal jamais veiculou alguma propaganda paga com verba pública. É uma atitude do veícu-lo para preservar sua liberdade para apontar eventuais atos de agente público - sem ne-nhum constrangimento.

“A velocidade que emociona é a mesma que mata”.

Colégio Objetivo Nova Odessa

O trânsito do Villa FloraSair do bairro de maior densidade de veículo por habitante em Sumaré está cada vez mais complicado

Cidades

Sair do Villa Flora para se integrar ao fluxo de trânsito da Avenida da Amizade exige cui-dado redobrado do motorista, pois não existe uma rotatória à saída e tampouco uma pista de escape no canteiro central como a desta foto logo adiante da saída do Villa Flora, porém, no sentido bairro-cidade. Quando se consegue entrar nessa artéria entrar à esquerda é um desafio. Apesar de estar longe do centro, ela se transformou numa das mais movimentadas da cidade, embora exista uma lombada pouco antes da entrada do Villa Flora, a mesma não surte efeito pois o volume de veículos em certas horas do dia assusta pessoas de sangue frio.

Na foto, observe os três carros da esquerda: estão saindo do Villa Flora. Quem quizer se dirigir ao centro da cidade, quando consegue a proeza de atravessar a avenida não tem a segurança de uma pista de escape como a que existe a poucos metros adiante, oferecida a quem dirige em sentido contrário.

No projeto do Villa Flora a construtora Rossi previu centro comercial para atender à comunidade e fora reservada grande área coberta para receber um supermercado. Enquanto se aguardava algum interessado para ocupar tal área, eis que a rede Pague Menos, de Nova Odessa, implantou loja na porta do bairro, desmotivando eventual in-vestidor em supermercado no Villa Flora.

Apesar da demora, o empreendedor en-fim, resolveu dar vida ao elefante branco e aquele espaço nunca utilizado resultou em mais de dez lojas e uma generosa área de

alimentação qual à dos shoppings-centers. Tal espaço, em fase final de acabamento es-tará disponibilizado ao público e a maior loja do conjunto será ocupado pela Farmaflora.

A ação da Rossi resultou também na re-cuperação externa do centro comercial onde se construiu calçada contornando o estacio-namento. Responsável pela manutenção do espaço, a diretoria Associação dos Morado-res está preocupada com o mau hábito de pedestres que teimam em circular por trás dos carros estacionados pondo em risco a própria segurança.

A nova calçada veio atender à segurança dos transeuntes que antes fora esquecida

Está nascendo o Villa Flora Mall

“Um falso amigo é um inimigo secreto”

Seremos algum dia japoneses?Eles devolveram às vítimas do tsunami R$ 125 milhões. Precisamos – nós e a polícia – aprender a agir assim

Japoneses não entendem porque o mundo se espanta com a honestidade deles. Eles estão espantados com o nosso espanto e parecem não entender o porquê da imprensa in-ternacional ter dado tanto destaque para a história sobre os milhares de cidadãos que acharam, nos escombros da área atingida pelo tsunami, o equivalente a R$ 125 milhões em dinheiro vivo e entregaram para a polícia.

Dinheiro, barras de ouro... tudo isso encontrado em 5.700 cofres de casas e empresas destruídas pelas ondas gi-gantes. Para se ter uma idéia, em apenas um cofre havia o equivalente a 1 milhão e meio de reais. Fora as carteiras e bolsas recheadas de ienes, deixadas para trás na correria da fuga ou que pertenciam a pessoas arrastadas.

O tsunami de honestidade também foi notícia aí no Bra-sil. A Ruth de Aquino, na revista Época, escreveu um belo artigo a respeito.

Aqui, o caso também foi notícia, mas pelo fato de ser uma quantidade muito grande de dinheiro. Mas não me lem-bro de ninguém aqui ter destacado a honestidade das pessoas que acharam essa fortuna. Não vi nenhum editorial soltando fogos por essa incrível qualidade dos japoneses. Nenhum po-lítico foi à TV para faturar em cima disso.

Honestidade no Japão não é notícia, é hábito diário. Claro que existem crimes, oubos, assassinatos, que recebem muito destaque nos jornais por fugirem da normalidade.

Pois bem, agora o caso da devolução do dinheiro vol-tou aos jornais por causa da repercussão no exterior. A TV Asahi, por exemplo, fez uma reportagem sobre o espanto dos estrangeiros com a honestidade dos japoneses. www.youtu-be.com/watch Evidentemente, eles estão muito orgulhosos de ver o país retratado desse jeito no exterior. Aliás, os japo-neses se preocupam muito com o que os outros países pen-sam do Japão e adoram quando há notícias positivas. Estão errados? Óbvio que não.

Eu já escrevi sobre isso no blog, mas não canso de citar exemplos da honestidade, às vezes extrema, dos japoneses. Há duas semanas esqueci, no taxi, uma sombrinha, dessas que usamos aqui para nos proteger do sol escaldante do ve-rão japonês. A sombrinha, das mais baratinhas, custou o equivalente a 18 reais e a corrida até a minha casa, o equi-valente a 14 reais. O taxista só se deu conta do meu esque-cimento ao retornar ao ponto de taxi, que fica no shopping. Ele não teve dúvidas, deu meia volta, veio até o meu prédio e entregou a sombrinha na portaria, sem cobrar um centavo por isso. Poderia ter cobrado os 14 reais da corrida, mas não o fez.Também já esqueci o celular e o motorista voltou qua-tro horas depois pedindo desculpas por ter demorado tanto e explicando que tinha pegado uma corrida para longe logo

depois de ter me deixado em casa.Quando alguém encontra algo na rua aqui, não leva para

casa. Não existe o conceito de "achado não é roubado". Os japoneses pensam "o que foi perdido não me pertence". Há, inclusive, um costume muito bacana: se alguém vê algo na rua, pega o objeto e coloca com cuidado no muro mais pró-ximo. Assim, o tal objeto não fica jogado no chão, poluindo o visual das, geralmente, impecáveis ruas japonesas. E eles sabem que os donos vão voltar para procurar o que perde-ram. Se estiver ali, no alto do muro, vai ser fácil enxergar. Há poucos dias, vi esse exemplo na rua onde moro e registrei na foto abaixo. Um chapéu, até bem bonitinho, foi deixado so-bre uma barra de metal que demarca o limite do canteiro da rua. Milhares de pessoas passaram por ali e ninguém pegou. Quando voltei para casa, o chapéu não estava mais lá.

Com toda a certeza, foi levado pelo agradecido dono.

O que mais impressiona na história é que o fato só cha-mou a atenção da gaijin aqui, que inclusive parou para foto-grafar. Os japoneses que me viram fazendo isso devem ter ficado muito espantados.

Colaborou, Marcia Akemi, N.O.

A milenar cultura japonesa sensibiliza o mundo em todo o contexto onde é aplicada tanto na política quanto nos negócios

Cultura

professora pergunta a Jacozinho, neto de Isaac:– Você vai ser oftalmologista, como seu pai?– Não, vou ser dentista.– Por quê?– Porque as pessoas só têm dois olhos, mas têm 32 dentes.

“Se não fosse o otimista, o pessimista nunca saberia como é infeliz..”

Perda de sono com a concorrênciaUma política de equivalência de preços, associada a serviços promocionais, pode ajudar a aumentar as vendas

Empreendedores

“Há três meses, montei uma loja de pneus e acessórios automotivos. Minha loja tem es-trutura para atender meus clientes com confor-to, só que estou com um problema na venda de pneus – a venda de acessórios está satisfazendo minhas expectativas. Próximo ao meu negó-cio, tem uma lojinha pequena de pneus, e eles vendem muito! Tenho comigo que deve ser só uma questão de tempo, não sei. Alguma suges-tão para eu vender igual ao meu concorrente?” Roger Veras

Caro Roger, em uma primeira análi-se, podemos supor que seu concorrente, além de já possuir uma “marca” forte no local no que se refere à venda específica de pneus, já deve possuir uma clientela for-mada que, associada a uma competitiva administração de preços, pode justificar essa intensidade de volume de negócios. O seu negócio é novo e talvez careça ainda de uma melhor identificação (e comunicação) em relação aos produtos que vende e aos ser-viços que presta. Também devido à “novida-de” do seu negócio, ele pode precisar de uma política de preços e promoções bem planeja-da, que associe algum tipo de diferencial para atrair e divulgar o negócio de pneus, já que o de acessórios está indo bem – ou pelo menos dentro das expectativas que você esperava. No momento, uma guerra de preços não me parece saudável, mas uma certa equivalência, associada à uma oferta de serviços promocio-nais, poderá criar algum diferencial atrativo. De todo modo, é importante que você esteja

preparado financeiramente para manter esses diferenciais durante o tempo suficiente para torná-lo conhecido como um comerciante com preços competitivos e serviços diferenciados. Marcus Soares é professor do Insper, em Campo Grande, MS

Comentários de leitoresAmigo: seu preço tem que ser o mesmo

dele.Você tem que anunciar na frente assim: PNEUS diferentes com preço compatível. O brasileiro é curioso, vai por mim, quando lhe perguntar que pneu é esse? Você já conseguiu atraí-lo, depois dê um suco, água ou cafezi-nho, mostre suas marcas e diz: a qualidade do meu serviço faz a diferença, dê um pequeno brinde a ele e o mesmo concordará,voltará e espalhará o seu atendimento.

Gustavo de Andréa, Rio de Janeiro, RJ

Análise do cenário - Cada consumidor tem na cabeça os diferencias que julga interes-sante na tomada de decisão das compras e esse diferencial varia de acordo com a categoria a ser comprada... Eu, quando compro calçado, busco conforto... Designer e depois preço tem gente que faz a ordem contrária... Você tem de entender o perfil do teu consumidor final e aí sim, montar uma estratégia. Anote tudo que julgue ser necessário. - Fonte: PE&GN

A melhor peça veiculada na Campanha do Dia dos Pais

Por ocasião da Campanha para o Dias dos Pais pudemos constatar que não fora muito entusiasmante por parte do comércio. Entretanto, como sempre houve aquele grupo que acredita na publicidade e investe de formas variadas. Para satisfação deste veículo, uma peça de absoluta criatividade cativou quem a viu. Tratava-se de um outdoor da Muts Calçados, com lojas em Sumaré e Nova Odessa e a peça fora encomendada a uma agência de Ameri-cana. Houveram outros outdoors também participando da mesma campanha, mas indiscuti-velmente a foto acima dispensa muito verbo. Parabéns à Muts Calçados.

ulher comenta com o marido:– Querido, hoje o relógio caiu da parede da sala epor pouco não bateu na cabeça da mamãe.– Maldito relógio! Sempre atrasado!

“Pra quem sabe ler, um pingo é letra!”

Há textos em que o autor utiliza largo espaço para conseguir colocar seu enuncia-do, às vezes, cansando o leitor. Max Gehrin-ger, comentarista da rádio CBN, acostuma-do a trabalhar sob pressão de expor grandes conceitos em espaço exíguo como o que lhe é oferecido na rádio do grupo O Globo, sem-pre dá inestimáveis conselhos de alguém que já vivenciou o assunto. Há pouco, respondeu consulta de um pai perguntando: “Qual é a idade certa para começar a conversar com os filhos sobre a carreira profissional deles?”

Resposta do profissional global: “Apesar de gostar de dar resposta especificas eu não creio que essa pergunta possa ser respondida com um número ou mesmo com uma faixa etária, essa conversa sobre o futuro profis-sional dos filhos faz parte de um processo de educação que os pais decidiram adotar.

Alguns pais conversam sobre todos os assuntos, mesmo os mais difíceis de abordar como: sexo, droga e rock in roll, desde o dia em que os filhos deixam de usar fraldas, ou-tros pais preferem dar tempo ao tempo e res-ponder as dúvidas dos filhos no instante em que elas aparecem, mas no tocante a carreira há algo que vale a pena mencionar.

Crianças tendem a aprender muito por observação, se o pai ou a mãe ou ambos che-gam do trabalho e começam a fazer críticas pesadas sobre a empresa e os colegas, pode até parecer que o filho pequeno não está nem aí com a conversa, mas certamente alguma coisa ficará gravada naquela cabecinha, se essas críticas forem contínua através dos anos, pode acontecer do filho crescer com

receio de enfrentar o mercado de trabalho, e aí ele tentará adiar o máximo possível a hora de procurar o primeiro emprego e nesse caso, uma tática usada é a de continuar ape-nas escutando, pode ser que o filho deseje estar extremamente bem preparado antes de começar a trabalhar, mas pode ser também que esteja apenas evitando esse começo, já os pais que diariamente transmitem experi-ência positivas sobre o dia de trabalho prova-

‘Qual a idade ideal para conversar com o filho sobre o futuro?’

Educação

velmente encontrarão menos resistência por parte dos filhos e quase certamente os filhos terão como primeira escolha as carreiras dos próprios pais.

Em resumo, a conversa influi, mas o exemplo desde cedo influi muito mais”.

Áudio original disponível no site da CBN em http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/max-gehringer/MAX-GEHRINGER.htm

Dialogar com os filhos desde cedo é uma ferramenta inestimável na educação dos mesmos.

“O cigarro adverte: o governo é prejudicial à saúde”

O monólogo Gandhi, ‘um líder servi-dor’ empolgou a plateia durante a abertura do XXXIII CONAC (Congresso Nacional de Administradoras de Consórcios) em Foz do Iguaçu (PR).

João Signorelli, conhecido ator com passagens pelas principais emissoras de Tv do Brasil, fez o seu texto uma sensível reflexão sobre a liderança, pacifismo e in-troduziu princípios ético-filosóficos nas relações humanas destacando integração cooperativismo e amor.

O espetáculo tem como base uma pas-sagem em que Gandhi anuncia o início de mais um jejum para despertar a consciência dos líderes do Ocidente e do Oriente para a paz mundial. O gesto propõe que os povos deixem de se alimentar com pensamentos desequilibrados, dotados de preconceitos

individualistas e sentimentos destrutivos.A trama culmina na trajetória de

Gandhi como líder nato, e, mais o que isso, revela a fé inabalável dele em dias melhores. Nesse tom envolvente, Signo-relli estavelece com o público uma vi-brante troca de energias.

O recado por trás do contexto literal da obra é mais do que uma mera reflexão. Percorre o autoconhecimento dos am-bientes organizacionais apontando que “o amor-como propriedade maior entre etnias e religiões antagônicas – é capaz de curar, agregar e nutrir construindo um mundo mais justo e solidário”. No final, Signorelli incorpora um Gandhi factual e resgata ao centro de sua peça uma refle-xão: que a paz deve ser o maior patrimô-nio da humanidade.

"Gandhi, o líder servidor", interpretado pelo ator João Signorelli”

O modismo “C”Que cargo você preferiria exibir no car-

tão de visitas: CEO ou diretor-geral? CMO ou vice-presidente de marketing? Por alguma ra-zão inexplicável, a simples conjunção de três letrinhas parece fazer com que a primeira op-ção tenha mais importância senioridade e poder do que a segunda. Depois de Chief Executive Officer, a onda de executivos-chefe-de-não-sei-o-que vem se espalhando numa velocidade es-pantosa nos organogramas.

O resultado é muita gente perdida, sem entender o que esses profissionais fazem.Para dar nome aos bois, ou melhor, aos cargos elaboramos uma relação dos principais chiefs que estão por aí. E levantamos possíveis explicações para a exis-tência deles:

Estratégia – o profissional recebe o nome de principal executivo de alguma coisa – lo-gística, por exemplo – para indicar tanto in-ternamente quanto para o mercado que se trata de uma área absolutamente estratégica para a empresa. "Normalmente quem é chief sendo no conselho e tem peso de voto igual ao do CEO".

Globalização – ter um cargo que faz parte da terminologia corporativa mundial pode faci-litar a comunicação entre empresa e profissio-nais.

Sim, status. Há donos de pequenas empre-sas se intitulando chief executive officers. Ou diretores de finanças que depois de colocar CFO no cartão, acreditam dar uma roupagem toda nova ao charmoso carde de...diretor financeiro.

CEO – Chief Executive OfficerFacilmente identificado, é o cara que manda em todo mundo – menos no chairmam (ou presi-dente do conselho) a menos que ele seja pode-rosíssimo e acumule as duas funções.Pode ser chamado de principal executivo, pre-sidente, superintendente, diretor-geral... As pes-soas costumam fazer confusão quando a empre-sa tem os dois, CEO e presidente. Nesse caso a função do segundo é mais representativa.

COO – Chief Operating OfficerSeu nome é executivo-chefe de operações, mas você pode chamá-lo de braço direito do CEO. En-quanto o chefe pensa a estratégia, o COO cuida mais de perto da rotina do negócio.

CFO – Chief Financial OfficerPrincipal executivo de finançasCHRO – Chief Human Resources OfficerPrincipal executivo de recursos humanosCIO – Chief Information OfficerEra mais fácil identificá-lo quando ele era o único executivo responsável pelo planejamento e pela implementação da tecnologia no pedaço. Mas aí surgiu...

CTO – Chief Technology officer...e hoje há muita confusão. Em linhas gerais, o CIO cuida da estratégia por trás da tecnologia – como ele pode mudar a forma como a empresa faz negócios, enquanto o CTO comanda a arquitetura e a infra-estrutura dos sistemas. Há empresas com os dois profissionais.

CKO – Chief Knowledge officerTambém chamado de chief learning officer (CLO), é quem administra o capital intelectual da empresa, reúne e gerencia todo o conhecimento da organiza-ção. Entende tanto de tecnologia e processos quan-to de pessoas. É um sujeito-chave, por exemplo, nas consultorias. CRO – Chief Risk OfficerO cargo surgiu quando empresas de todas as áre-as, e não somente bancos passaram a se preocupar com a administração de riscos. Além de questões financeiras, o CRO avalia itens como estratégia do negócio, concorrência, legislação e problemas ambientais.

CMO – Chief Marketing OfficerExecutivo-chefe de marketing certo? Na subsidi-ária brasileira do Bank Boston não é tão simples assim. Lá ele cuida também de novos negócios e Intenet.

CIO – Chief Imagination OfficerA fabricante de computadores americana Gateway tem um executivo-chefe de imaginação, responsá-vel por promover a criatividade entre o pessoal.

Treinamento

Eterno monológo

É precisoacreditar! Paraíso dosDois jovens inconformados com a carência da praça fez da necessicdade um

Colchões, a receita para o sucessosucesso comercial e hoje já ocupam todos os dedos das mãos para enumerar suas lojas

“Malandra é a pulga que só espera comida na cama!”

Os bilionários brasileirosBrasil tem 30 bilionários no ranking da ‘Forbes’ mas Eike manteve a 8ª posição”

Modo de vida

O mundo e o Brasil nunca tiveram tantos bilionários. O ranking da revista ‘Forbes’ foi divulgado ontem com o número recorde de 1.210 nomes - 273 a mais que no ano passa-do. A lista de brasileiros saltou de 18 para 30, com recém-chegados como o banqueiro André Esteves, do BTG Pacutal, o dono da Amil, Edson de Godoy Bueno, e as famílias Villela e Moreira Salles, do Itaú Unibanco.

Somadas, as fortunas dos brasileiros mais ricos chegam a US$ 131,3 bilhões, ou R$ 216 bilhões - é mais que o PIB de toda a região Norte (R$ 154 bilhões) ou quase o da região Nordeste (R$ 279 bilhões). O maior bilionário do País continua sendo Eike Batis-ta, com um patrimônio de US$ 30 bilhões - US$ 3 bilhões a mais do que tinha no último ranking.

Embora tenha aumentado sua fortuna, Eike se manteve na oitava posição da lista. Os três homens mais ricos do mundo tam-bém seguem os mesmos: o mexicano Carlos Slim, com uma fortuna de US$ 74 bilhões, e os americanos Bill Gates e Warren Buffett, com patrimônios de US$ 56 e US$ 50 bi-lhões.

Os países que compõem o Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) foram os destaques dessa última edição do levantamento fei-to pela revista Forbes: mais da metade dos novos bilionários veio desse grupo. A China praticamente dobrou o número de super ri-cos, para 115. A Rússia tem hoje 101 bilioná-rios, enquanto a Índia tem 55. O presidente executivo da revista, Steve Forbes, disse que a ‘moeda forte’ e a maior ‘transparência’ na

divulgação dos dados ajudam a explicar o salto do Brasil no ranking dos bilionários.

Além dos Brics, o Facebook foi outro fenômeno do ranking deste ano. O CEO Mark Zuckerberg aumentou sua fortuna em 238% para US $ 13,5 bilhões no ano passa-do. A empresa também colocou outros seis bilionários na lista, entre eles o cofundador da rede social Eduardo Saverin. Ele é bra-sileiro, mas como naturalizou-se americano não foi contabilizado entre os 30 bilionários do País. Do Facebook veio também o nome mais jovem do ranking, Dustin Moskovitz, de 26 anos. Ele é oito dias mais novo que seu ex-colega de faculdade Zuckerberg.

Os mais ricos em bilhões de dólares

1º Carlos Slim Helu (México, dono da Claro e da Embratel) 742º Bill Gates (EUA) 563º Warren Buffett (EUA) 504º Bernard Arnault (França) 415º Larry Ellison (EUA) 39,56º Lakshmi Mittal (Índia) 31,57º Amancio Ortega (Espanha) 318º Eike Batista (Brasil) 309º Mukesh Ambani (Índia) 2710º Christy Walton (EUA) 26,511º Li Ka-shing (Hong Kong) 2612º Karl Albrecht (Alemanha) 25,513º Stefan Persson (Suécia) 24,514º Vladimir Lisin (Rússia) 2415º Liliane Bettencourt (França) 23,516º Sheldon Adelson (EUA) 23,317º David Thomson (Canadá) 23

18º Charles Koch (EUA) 2218º David Koch (EUA) 2220º Jim Walton (EUA) 21,3 Os brasileiros na lista

8º Eike Batista 3055º Jorge Paulo Lemann 13,368º Joseph Safra 11,4158º Marcel Herrmann Telles 6,2173º Dorothea Steinbruch e família 5,8185º Carlos Alberto Sicupira 5,5193º Antonio Ermírio de Moraes e família 5,3247º Aloysio de Andrade Faria 4,3323º Abílio dos Santos Diniz 3,4347º Alfredo Egydio Arruda Villela Filho 3,2347º Ana Lucia de Mattos Barretto Villela 3,2376º Antonio Luiz Seabra 3376º Andre Esteves 3440º Fernando Roberto Moreira Salles 2,6440º João Moreira Salles 2,6440º Pedro Moreira Salles 2,6440º Walther Moreira Salles 2,6459º Rubens Ometto Silveira Mello 2,5488º Moise Safra 2,4564º Elie Horn 2,1595º Jayme Garfinkel e família 2595º Maria de Lourdes Egydio Villela 2595º Edson de Godoy Bueno 2651º Dulce Pugliese de Godoy Bueno 1,9736º Guilherme Peirão Leal 1,7782º Liu Ming Chung 1,6879º João Alves de Queiroz Filho 1,4879º Lina Maria Aguiar 1,4938º Julio Bozano 1,31057º Lia Maria Aguiar 1,1 - Ag. Estado

“Na estrada da vida passado é contramão”Se

A palavra “paparazzi” é origi-nária do filme La dolce vita, de 1960, dirigido por Federico Fellini. Um dos personagens no filme é um fotógrafo cha-mado Paparazzo (interpretado por Walter Santesso). Ao final dos anos 1960 a palavra, geralmente na forma plural italiano paparazzi, en-trou como um termo genérico para os fotógrafos Italianos que buscavam sensacionalismo à custa da invasão de privaci-dade alheia. De qualquer forma são profis-sionais dispostos a enfrentar violência física, processos judiciais, etc., pois são capazes de perseguir seu alvo por dias, meses até, à espreita de um momento fatal, para sua vítima.A foto ao indiscreta ao lado, nada favorável, deixou o Sumo Pontífice deveras constrangido.Na Inglaterra, a rainha Eliza-

beth, por vias indiretas conta que para se resguardar de eventuais lufadas sapecas do vento, sua alteza sempre utiliza nas pontas dos vestidos pequenos e precavidos suportes de chumbo.

Os indiscretos paparazzi

O paparazzi inferniza a vida privada de celebridades. É um profissional que não tem salário e sua remuneração se baseia na qualidade do material colhido, e quanto mais escandalosa a foto, maior o prêmio pago pela mídia marron

"Minhoca é um absurdo: não tem pé nem cabeça"

Rebouças

Sumaréprazer se estendia ao serviço de alto-falante que existia no logradouro principal da cida-de, a Praça da República, onde acontecia o footing dos finais de semana. Lá, a moda de viola se alternava com a música popular da época, hoje chamada de “velha guarda”.

Sumaré era assim. Com o declínio da atividade cafeeira, no

final da década de 30, nova cultura ganhou espaço em Rebouças-Sumaré: o algodão. Ele reinou até a década de 60. Quando foi preciso votar num plebiscito para trocar de nome, em 1945, os moradores tinham como umas das opções o nome de “Ouro Branco”, em alusão a essa cultura que trazia riqueza e empregos para o distrito.

Na década de 60 alguns produtores ru-rais de Sumaré fizeram uma experiência que daria certo nas décadas seguintes: plantar tomate estaqueado. O lugar tinha qualida-des favoráveis para o desenvolvimento dessa cultura: sua posição geográfica e a qualidade das terras.

Não demorou muito para que o muni-cípio se transformasse num laboratório de pesquisas e na “Capital Nacional do To-mate”, como seus bairristas moradores a intitulavam. Isso porque, além de abastecer o mercado interno, exportava em grande escala para os países do MERCOSUL. Nos anos 90, aconteceu a Festa do Tomate e o Encontro Nacional de Produtores de Toma-te, com a participação efetiva da Associação dos Agricultores e Pecuaristas.

Atraídos pela propaganda de desenvolvi-mento do lugar, Sumaré passou a viver outro fenômeno: o “boom” populacional. Migran-tes de toda parte do país queriam viver no sonhado “eldorado”. Esses novos moradores eram principalmente do interior de São Pau-lo, sul de Minas Gerais e Norte do Paraná.

Mesmo com esse crescimento, as raízes musicais da cidade permaneceram vivas, en-riquecidas com os migrantes.

A criação da Rádio Nova Sumaré, na dé-cada de 70, atraiu uma leva de artistas liga-dos à música sertaneja, do lugar ou de cida-

&

Sumaré é um município altamente in-dustrializado. É o terceiro em arrecadação da RMC – Região Metropolitana de Cam-pinas.

Metade de seu território, no entanto, é zona rural. É nessa área que sua história guarda estreita relação com seu presente.

No século XX o campo mandava na ci-dade. Era dele que vinham os empregos, a renda, a riqueza do povo do lugar, formado principalmente por imigrantes italianos e portugueses.

No final do século XIX a principal lavou-ra da região era o café. Aos poucos, a mão-de-obra escrava foi sendo substituída por trabalhadores livres, os imigrantes europeus, que passaram a desenvolver essa atividade, primeiramente como colonos, depois como proprietários. Em Sumaré, eram principal-mente os italianos, que se instalaram no es-paço das antigas fazendas de café.

Em 1875 foi criada uma estação ferro-viária com o nome de Rebouças, com a fi-nalidade de escoar toda produção agrícola da região. Em torno dessa estação surgiu o povoado com o mesmo nome, mantido até 1945, quando um plebiscito o alterou para Sumaré.

A partir disso o vilarejo recebeu os seus primeiros melhoramentos: igreja, escola, ar-mazéns, cartório, correio, cemitério, posto policial, clubes.

Ir para a “cidade” nos finais de semana, para comprar nos seus armazéns, freqüentar as missas ou divertir-se nos clubes, passou a ser o hábito comum dos “sitiantes”.

Como outras cidades do interior paulis-ta, a música exerceu uma influência impor-tante na sua população - nos clubes, com seus saraus, ou nas ruas, com a banda, que abrilhantava as festividades religiosas da pa-róquia. Esse gosto se completava na roça, com as rádios paulistanas e seus programas sertanejos.

Tião Carreiro & Pardinho, Tonico & Tinoco, Mário Zan e Zé Bétio, entre outros, faziam a alegria dos antigos moradores, mesmo imigrantes ou descendentes. Esse

des vizinhas. A emissora viraria sinônimo de música do campo, tratada e divulgada com o carinho que precisava. O resultado disso foi o aparecimento de diversas duplas sertanejas locais, com projeção nacional, sem se falar de “duplas de ponta” que aqui começaram a se projetar, como João Paulo & Daniel e Zezé Di Camargo & Luciano.

As raízes permanecem até os dias atuais, fortalecidas também pelo aparecimento do Clube dos Cavaleiros e a realização anual da Festa do Peão de Boiadeiro de Sumaré.

Raízes sertanejas

Várias duplas sertanejas divulgam nos dias atuais o nome da cidade, por conta da qualidade de seus componentes. O maior destaque no momento é da dupla Chico Amado & Xodó.

Para se conhecer as músicas de Chico Amado e do comerciante de automóveis Xodó, basta ir ao Google e digitar o nome da dupla. Entretanto, impressiona-se ao des-cobrir quantos cantores famosos já gravaram as músicas de Chico Amado.

Memória

loura chega correndo em casa e grita:– Papai! Vi dois ladrões roubando nosso carro!– Você é capaz de reconhecê-los? – pergunta o pai.– Não – responde ela –, mas anotei a placa!

Memória “Preguiça é o hábito de descansar antes de estar cansado”

Quem foi Aristeu Valente“Ele foi para a guerra de livre e espontânea vontade, tanto é que papai perguntou se realmente queria ir e ele respondeu que sim”

Aristeu Valente empresta seu nome a uma das principais ruas do comércio de Nova Odessa. Sua origem foi a seguinte: Mario de Almeida Valente que nasceu em Monte Mor em 1877. Casou-se em 1900, com Maria Filetti e pelo final de 1909 vie-ram da Fazenda Bela Vista (entre Monte Mor e Capivari), de propriedade de seu padrinho Henrique Oliveira Valente. Che-garam com cinco filhos: Alfredo, Alice, Carlos, Hermelindo e Aristeu. Aqui nasceram: Durvalina, Marinho, Sílvio, Rosa, Se-bastião e Terezinha.

Compraram um lote do governo na Fazenda Velha, com di-reito a um lote urbano de 2.500 m². Nesse terreno (esquina da atual Carlos Botelho com Rua Aristeu Valente), mandaram fazer uma casa que foi construída pelo cunhado, Pedro Filetti, e ter-minada em 1911, onde Mário montou o seu armazém de secos e molhados. Nunca chegaram a ocupar o sítio da Fazenda Velha, que foi vendido pouco depois.

Mario Valente passou a ser o Agente dos Correios, em subs-tituição a Abraão Delegá. Em 1914, montou o serviço telefônico nesse mesmo local.

Em virtude de seu filho Aristeu gostar muito de cinema e ir às vezes passar os filmes no cinema mudo de Pilar Carrion, decidiu construir um prédio para esse fim quando apareceu o ci-nema falado. Aristeu, voluntário da revolução de 1932, morreu em combate antes de estar terminado o cinema.

O cine Guarany foi inaugurado em 1933, com uma chopada e entrada franca. No dia seguinte houve sessão normal, mas o cinema estava vazio. Todos tinham ido à festa no dia anterior. Certa vez o cinema pegou fogo na cabine, e ficou meses sem funcionar. O salão também foi muito utilizado para outros es-petáculos e cerimônias. Os filhos dos Valente e seus amigos fa-ziam também teatro amador.

Mario Valente morreu em 1937. Sua esposa, Maria, conti-nuou sendo agente dos Correios e ficou à frente do serviço tele-fônico até falecer em 1959. Os filhos tomaram conta do serviço até passar pra a prefeitura em 1965.

A revolução de 1932, também conhecida como Guerra Pau-lista, foi o movimento armado ocorrido no Estado de São Paulo, como uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia de que os Estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. Atualmente, o dia 9 de julho, que mar-ca o início da Revolução de 1932, é a data cívica mais impor-tante do Estado, sendo o maior movimento cívico da história. Várias famílias conhecidas teve algum parente que participou deste momento.

Em 1932, até então distrito de Americana, Nova Odessa enviou às batalhas 13 jovens: Alberto Bartolo, Antonio Pra-do, Aristeu Valente, Benedito Camargo, Eduardo da Silva – o “Dodô”, Faustino de Moraes, Fausto Moraes, Francisco de Sou-

za, Joaquim Rodrigues Azenha, Martholino Teixeira Filho, Ro-berto Whitehead, Shano Jorge Sprogis e Theodomiro Delegá.

A maioria lutou nas fileiras da Força Pública paulista e vol-tou. Apenas Valente morreu em combate, na área rural de Águas de Lindóia – cidade em que o novaodessense também dá nome a uma rua. Em Nova Odessa , todos eles também dão nomes às vias públicas, a maioria no bairro de chácaras Recanto Solar, através de projeto do então vereador Dimas Starnini.

“Ele foi para a guerra de livre e espontânea vontade, tan-to é que papai perguntou a ele se ele realmente queria ir e ele respondeu que sim. Foi através de uma carta, que ele ia enviar para um de nossos irmãos, que descobriram o nosso endereço e telefone. Me lembro até hoje de ter atendido o telefone e passar para o meu pai, e era o telefonema com a notícia de sua morte”, contou Emilinha.

A irmã de Aristeu Valente lembrou que o velório do com-batente foi realizado em sua própria residência e que o soldado estava coberto com a Bandeira do Estado de São Paulo. Aristeu Valente faleceu aos 23 anos.

No passado, Nova Odessa fazia parte de Americana e pela época da Revolução de 32, cartazes como o acima foram afixados nos principais pontos do comércio da cidade

Em 9 de julho de 2010, a Prefeitura de Nova Odessa fez uma homenagem a Aristeu Valente e convidou as duas irmãs do mes-mo, Emília (Emilinha), com 90 anos e Tereza (Terezinha), de 83 anos, que fizeram questão de comparecerem à homenagem: “Não só agradecemos a homenagem, que é realizada anualmen-te, mas também digo que a Prefeitura cumpre com a obrigação cívica de lembrar dos soldados que lutaram pelo Estado de São Paulo”, comentou Emilinha.

As duas senhoras contaram que ambas eram muito criança quando o irmão partiu para o combate, mas que ainda têm vivos na memória o dia em que ele partiu e quando receberam, pelo telefone, a notícia de sua morte.

“Ele foi para a guerra de livre e espontânea vontade, tanto é que papai perguntou a ele se ele realmente queria ir e ele respon-deu que sim. Foi através de uma carta, que ele ia enviar para um de nossos irmãos, que descobriram o nosso endereço e telefone. Me lembro até hoje de ter atendido o telefone e passar para o meu pai, e era o telefonema com a notícia de sua morte”, contou Emilinha.

Fonte: Nova Odessa Edição Histórica, Ed. Escalibur., Wikpedia e http://www.walterbartels.com/noticia/

Aristeu Valente, em 1932 pouco antes de embar para a guerra

Pastel da Maria é bicampeão

SÃO PAULO - O Pastel da Maria foi eleito nesta segunda-feira, 26, o melhor pastel de feira de São Paulo. Maria Kuni-ko Yonaha, dona da barraca, recebeu um prêmio de R$ 8 mil. O Concurso Pastel de Feira atraiu 731 candidatos e foi or-

ganizado pela Secretaria das Subprefei-turas, por meio da Supervisão Geral de Abastecimento, na Praça Charles Miller, em frente ao Pacaembu.

Em segundo lugar ficou a Barraca do Yamashiro (pai) e a dos Pastéis da Gabi,

em terceiro. Elas ganharam R$ 2 mil e R$ 1 mil, respectivamente. Os paulista-nos, que foram os jurados da disputa, pu-deram provar as iguarias por R$ 1. Todas as barracas concorreram com seu pastel de carne.

Havia cinco perguntas no questioná-rio respondido pelos clientes: 1) Qual é o seu sabor de pastel preferido? 2) Quantas vezes você vem à feira ao mês? 3) Quais os produtos que você mais leva da feira? 4) Qual é a distância entre a feira e a sua casa em quarteirões aproximadamente? e 5) Levando em conta as condições de higiene da banca, o sabor e a qualidade do pastel, dê uma nota de 0 a 10.

Entre os critérios utilizados para a avaliação estava a não utilização de molhos - como catchup, mostarda - em bisnagas.

Portanto, todas as barracas deveriam servi-los em sachês individuais, já que a higiene da barraca foi um dos critérios avaliados.

As urnas foram colocadas em frente das barracas. Sem fiscalização, a Prefei-tura decidiu confiar na boa índole dos concorrentes, mas prometeu desclassifi-car quem fosse pego trapaceando. Este é o segundo concurso de pastéis da cida-de.

O primeiro aconteceu há dois anos

com apenas sete pasteleiros de Moema, na zona sul da cidade.

ReceitaQuem pensa que a receita do pastel

vencedor é guardada a sete-chaves está muito enganado. Dona Maria faz ques-tão de revelar os ingredientes do recheio, que no ano passado tinha gengibre no lu-gar de limão. Quanto à massa, ela conta que adiciona uma pitada de Ajinomoto à receita tradicional, que não foi divulga-da. Quem quiser, pode comprá-la na bar-raca (confira endereço das feiras abaixo) ou na pastelaria, em Pinheiros.

Ingredientes:

1 kg de patinho moído1 cebola2 tomates3 dentes de alhoSalsinha a gostoSalAzeiteAzeitonaRaspas de limão siciliano

Modo de preparo:

Coloque duas colheres de óleo na pa-nela. Espere esquentar bem em seguida coloque o alho e a carne moída. Misture tudo até cozinhar bem. Retire os exces-sos e impurezas.

PASTEL DE FEIRA

Não há feira sem a famosa barraca de pastel. Na capital, pela segunda vez houve concurso para o melhor pastel

Funcionários da barraca vencedora comemoram com Maria (ao centro). Foto: Sérgio Neves/AE

Sabores O segredo da felicidade é encontrar a nossa alegria na alegria dos outros.

n O pica-pau é capaz de dar 100 bicadas por minuto numa árvore e a velocidade do im-pacto alcança até 21 quilômetros por hora. Ele coloca a língua no buraco aberto para apanhar larvas de insetos embaixo da casca da árvore. Como seu ouvido é muito apu-rado, na maior parte das vezes localiza as larvas pelo som, furando a árvore no ponto certo.n Numa região do Queensland (Austrália do Norte), há um posto com lanchonete, cha-mado “Burke e Wills Road House”.Um dia, um dos cavalos do dono do posto, notou uma garrafa de cerveja meio cheia, que um freguês havia deixado em cima da mesa. O animal pegou com a boca a garrafa e bebeu toda a cerveja. Gostou tanto da be-

bida que, desde então, ele exige uma garrafa inteira de cerveja todos os dias.n Na China e no Japão, o dragão, que no Ocidente foi sempre considerado símbolo do mal e da crueldade, é homenageado como ser benéfico, portador de chuva e, portanto, objeto de devoção. Os seus traços são os dos répteis, lembrando uma grande serpente ou um crocodilo.n A gravidez de uma camudonga dura 18 dias.n Quando avista uma presa, o falcão se lança num vôo tão rápido, que chega a atingir uma velocidade de 350 quilômetros por hora.n A arara pode viver até sessenta e três anos.n Toda serpente produz uma substância tó-

xica na boca, porém poucas têm a capacida-de de injetá-la porque não possuem dentes para isso. O veneno, misturado à saliva, só

serve na digestão dos alimentos. As cobras que conseguem injetar o seu veneno são as chamadas peçonhentas.

Mundo animal

A alegria de fazer o bem é a felicidade verdadeira.

Jóias devolvidas

O brinde ao empresário sumareense será dia 24 de setembro, no Clube Recreativo SumaréA ACIAS realizará no dia 24 de setembro,

no salão social do Clube Recreativo Sumaré, o Jantar do Empresário e entrega do 16.º Prêmio Fufo. O evento beneficente, que terá sua arrecadação destinada à entidade filantrópica da cidade - pela primeira vez será realizado num sábado, diferente dos anos anteriores - já que a ideia é lotar o recinto com agraciados e seus familiares, além centenas de outros empresários. Será a noite de brindar empresários e empresas de vários segmentos.A estimativa é que de o evento - um dos maiores já realizados aos empresários – reúna aproximadamente 450 pessoas. Além

A grande festa dos empreendedores

Narra antiga lenda árabe que um rabi, religioso dedicado, vivia muito feliz com sua família. Esposa admirável e dois filhos que-ridos.

Certa vez, por imperativos da religião, o rabi empreendeu longa viagem ausentando-se do lar por vários dias.

No período em que estava ausente, um grave acidente provocou a morte dos dois filhos amados.

A mãezinha sentiu o coração dilacera-do de dor. No entanto, por ser uma mulher forte, sustentada pela fé e pela confiança em Deus, suportou o choque com bravura.

Todavia, uma preocupação lhe vinha à mente: como dar ao esposo a triste notícia?

Sabendo-o portador de insuficiência car-díaca, temia que não suportasse tamanha comoção.

Lembrou-se de fazer uma prece. Rogou a Deus auxílio para resolver a difícil questão.

Alguns dias depois, num final de tarde, o rabi retornou ao lar.

Abraçou longamente a esposa e pergun-tou pelos filhos...

Ela pediu para que não se preocupasse. Que tomasse o seu banho, e logo depois ela lhe falaria dos moços.

Alguns minutos depois estavam ambos sentados à mesa. Ela lhe perguntou sobre a viagem, e logo ele perguntou novamente pe-

los filhos. A esposa, numa atitude um tanto embaraçada, respondeu ao marido:

“Deixe os filhos. Primeiro quero que me ajude a resolver um problema que considero grave.”

O marido, já um pouco preocupado per-guntou: “O que aconteceu? Notei você aba-tida! Fale! Resolveremos juntos, com a ajuda de Deus”.

“Enquanto você esteve ausente, um ami-go nosso visitou-me e deixou duas jóias de valor incalculável, para que as guardasse. São jóias muito preciosas! Jamais vi algo tão belo! O problema é esse! Ele vem buscá-las e eu não estou disposta a devolvê-las, pois já me afeiçoei a elas. O que você me diz?

“Ora mulher! Não estou entendendo o seu comportamento! Você nunca cultivou vaidades! por quê isso agora?”

“É que nunca havia visto jóias assim! São maravilhosas!”

“Podem até ser, mas não lhe pertencem! Terá que devolvê-las.”

E o rabi respondeu com firmeza:“Ninguém perde o que não possui. Retê-

las equivaleria a roubo! Vamos devolvê-las, eu a ajudarei.

Faremos isso juntos, hoje mesmo.”“Pois bem, meu querido, seja feita a sua

vontade. O tesouro será devolvido. Na ver-dade isso já foi feito. As jóias preciosas eram

nossos filhos. Deus os confiou à nossa guar-da, e durante a sua viagem veio buscá-los. Eles se foram.”

O rabi compreendeu a mensagem. Abra-çou a esposa, e juntos derramaram grossas lágrimas. Sem revolta nem desespero.

Os filhos são jóias preciosas que o Cria-dor nos confia a fim de que a ajudemos a burilar-se. Não percamos a oportunidade de enfeitá-las de virtudes. Assim, quando tiver-mos que devolvê-las a Deus, que possam es-tar ainda mais belas e mais valiosas.

de show com a Banda Help, o jantar reserva super Buffet, serviço de bartender, show humorístico e a tão esperada entrega dos prêmios.A entidade premiará empresários/empresas de vários segmentos, e profissionais liberais e da área rural:n Indústria de Grande, Médio e Pequeno Porte; Comércio de Médio a Grande Porte;n Comércio: Centro, Picerno e de Nova Veneza;n Empresário Comércio Área Cura e Empresário Comércio Matão;n Empresa Prestadora de Serviços;n Profissional da Área de Comunicação;

da Área Rural; da Área de Saúde; Área da Segurança; da Área da Justiça; da Área da Educação e Profissional Liberal;n Fufo ACIAS Especial Empreendedor do Ano; Excelência em Atendimento (Melhor Empresa); Excelência em Atendimento (Melhor Atendente) e Excelência em Filantropia;n Fufo ACIAS Revelação do Ano e Fufo ACIAS Especial MEI - Micro Empreendedor Individual.O Clube Recreativo Sumaré fica na Avenida Rebouças, 863 – Centro. Mais informações ou reservas pelos fones 3873.8708 e 3873.8709.

Homenagem de O Campeão a Daniel (Troca de Óleo do Daniel) que teve seu filho de 30 anos levado por trágico acidente automobilístico.

ACIAS promove o Jantar do Empresário e entrega do 16º Prêmio Fufo.

Especial Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.

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