O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda 155 — Estácio — Rio — RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 - Ano 56- Nº 674 — FEVEREIRO/ 2014

O HÁBITO DA ORAÇÃO No momento em que nossa mente silenciar as torpezas, a partir do instante em que procurarmos a quietude com Deus, e estabe-lecermos um vínculo de amor com a Divindade, nossa vida será um ato de oração. Então, os tormentos de fora não nos perturba-rão, o vozerio, os clamores das inquietações em volta não logra-rão atingir-nos. Chegamos a este momento de desaires e de angústias por im-previdência. Nada obstante saibamos das recomendações do Mestre, ainda preferimos o tumulto. Há necessidade imperiosa, meus filhos, de nos aquietarmos para que o Senhor possa falar no ádito dos nossos corações aquilo que nos pode servir de diretriz para a segurança pessoal. Tornasse-nos indispensável a perfeita identificação com o Pai por meio da oração. Alguém se tornou adversário infeliz da nossa existência? Oremos por ele, porque perdeu a direção de si mesmo. A calúnia foi atirada à nossa frente para embaraçar os nossos pés? Oremos, suplicando ao Senhor da Vida que ilumine o caluniador e dê-nos resistência para superar a circunstância desagradável. A traição cavou um abismo e nos empurra com o sorriso dos indiferentes? Oremos ainda aí em favor do companheiro equivo-cado, suplicando forças para não tombarmos na sua cilada. Orar é abrir a alma para Deus, esvaziando-a das paixões, dos limites e das fixações negativas, para que Deus preencha esse espaço com plenitude. Fostes honrados com a dádiva do conhecimento espírita; dialo-gais com aqueles que vos precederam na viagem de volta à grande família; sabeis que não cai uma folha da árvore, ou um fio de cabelo das vossas cabeças que não seja pela vontade do Pai, graças às suas Leis. Tende coragem! O infortúnio é um acidente de percurso em vossa viagem de evolução. O sofrimento é uma experiência para avaliação das conquistas espirituais de que sois portadores. A carência afetiva e a solidão constituem um resgate imperioso do mau uso da afetividade que foi conspurcada. Em qualquer situação, tendes a claridade da lei da causa e efeito para entender, mas dispondes da oração para, em comu-nhão com Deus, superardes os impedimentos nas dificuldades. Não vos desespereis! Nunca estareis sós! Podereis isolar-vos, mas o Pai não vos deixará sem a Sua pre-sença. Podereis fugir do suave convívio, mas Ele, por meio das imarces-cíveis leis, espera-vos um pouco adiante. Enxugai, então, o suor do desespero, as lágrimas da aflição e buscai a resignação da confiança orando, porque, por meio da oração, atingireis a meta que buscais — a paz interior que Dele dimana. São estes momentos cruciais. Mesmo os escolhidos correm perigo, neste momento de grande seleção. Tende tento, e porfiai até o fim. Não vos considereis exitosos antes de encerrada a experiência carnal. Muitas vezes, uma viagem não se conclui, porque, na etapa final, há um abismo sem ponte. Esperai por Deus, pela glorificação depois da mortificação. Que o Senhor nos abençoe e, que Sua paz siga conosco e vos leve aos vossos lares em clima de harmonia. São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,

Bezerra Fonte: FRANCO, Divaldo Pereira. EM NOME DO AMOR. A mediunidade com Jesus. p.103. FEB, 2012.

O Codificador Allan Kardec, entre as muitas instruções que deixou, incentivou os espíritas para que procurassem, cada vez mais, o aprimoramento doutrinário, como única forma de com-preenderem os postulados do Espiritismo e sua aplicação prática.

Pelo censo demográfico do IBGE, em 2010, cerca de 31,5%

dos espíritas têm nível superior, o que representa uma popula-ção de 1 milhão e duzentos mil companheiros de ideal.

Já outra pesquisa feita para a FEB, em 2011, pelo IBOPE,

(desta vez sem a metodologia do IBGE que, por equívoco, classifica os espíritas como kardecistas) foi identificada uma

população de 12 milhões de espíritas, significativamente maior que aquela do IBGE, e por extensão, com cerca de 4 milhões e duzentos mil pessoas com nível superior.

Pelo IBGE ou pelo IBOPE, o contingente de 31,5% de espíri-

tas com nível superior, é um índice significativo e indica que as expectativas de um melhor conhecimento doutrinário através do estudo, são promissoras.

É muito importante que não se pense que os espíritas sejam

elitistas, e querem ser melhores que os outros, (esse tipo de pensamento já ocorreu entre os críticos da doutrina) a questão é que a natureza reveladora de nossa doutrina, trazendo novas vertentes no pensamento humano, pede que estejamos confian-tes no exemplo que decorre daquilo em que acreditamos e isso só se aperfeiçoa pelo conhecimento.

Quem estuda e entende o Espiritismo, sabe que não pode-

mos ser melhores que ninguém e que nossa prática diária é vencer as nossas más tendências e nada mais que isso.

Quanto aos Espíritas que não têm nível superior, nada há o

que lamentar. O que garante a qualidade de uma pessoa não é o diploma e, sim, o coração, a prática do amor, a vivência no bem.

O estudo doutrinário não é um privilégio do diploma e sim,

uma consequência da razão e do bom senso, mas, para isso, a escola da vida é referência para um excelente currículo.

“ É muito fácil servir à vista. Todos querem fazê-lo, procurando o apreço dos homens. Difícil, porém, é servir às ocultas, sem ilusório manto da vaidade.”

Emmanuel Palavras de Emmanuel, p. 165

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P. 2

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Expediente O Boletim

Desde agosto de 1957

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda, 155, Está-cio, Rio de Janeiro — RJ

CEP 20250-001 Tel. (21) 2273-9398

Endereço eletrônico: www.bezerramenezes.org.br

Email: diretoria@bezerramenezes.org.br

Elaboração e Editoração: Equipe da Área de Divulgação do CEBM

Revisão: Lucia Maria Alba da Silva

Periodicidade: Mensal

Tiragem: 150 exemplares

* * * * * * * *

CONSELHO DIRETOR DO CEBM

Área Administrativa:

Lydia Alba da Silva

Área Financeira:

Luiz Raimundo Silva Arruda

Área de Assuntos Doutri-nários:

Lydia Alba da Silva

Área de Divulgação:

Cybele Silva Gomes

Área de Evangelização Es-pírita Infantojuvenil e Famí-lia:

Lucia Maria Alba da Silva

Área de Assistência e Promoção Social Espírita:

Marcia Antonio Frota Cor-

reia

RÁDIO RIO DE JANEIRO - 1400 AM

Internet: www.radioriodejaneiro.am.br

Coopere, depositando qualquer valor dentro da sua possibilidade na conta corrente 10.000-5, agência 1699-3, do Banco Bradesco (nº do banco: 237), em nome da Fundação Cristã - Espírita Cultural Paulo de Tarso (FUNTARSO),

Informações pelos telefones: (21) 3386-1400 (das 06 às 18h) – (21) 2478-1400 (24 horas) ou pelo site.

A Rádio Rio de Janeiro, 1400 AM, transmitindo do Brasil para o mun-do, é um dos meios pelos quais a FUNTARSO, sua operadora, propicia a aplicação de sua missão.

2014

CEERJ–ENEFE

Núcleo Estácio

Centro Espírita Bezerra

de Menezes

Dias 1 e 2 de março

De 8:30h às 12:30h

Capacitação de evangelizadores

Realimentando o prazer pela tarefa.

Com Lucia Moysés

DIA 16 de março De 9h às 13h Local: CEERJ

Rua dos Inválidos 182

Inscrições: www.ceerj.org.br

FEVEREIRO / 2014

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P. 3

LEMBRETE FRATERNO

“Não penseis que vim destruir a lei ou os profe-

tas; não vim para destruí-los, mas para dar-lhes

cumprimento. Porque em verdade vos digo que o

Céu e a Terra não passarão, até que se cumpra tudo

quanto está na lei, até o último jota e o último pon-

to”. (Mateus 5,17 e 18)

Jesus, pacientemente, ouvia as ofensas que lhe diri-giam os doutores do Sinédrio, mas não se furtava em responder, estabelecendo a crença em sua irrefutável autoridade para falar sobre a Lei judaica e seus profe-tas.

Assim foi quando ele enunciou a Lei Áurea da Cris-tandade, exortando os homens a amarem-se uns aos outros, como também agora, conforme Mateus 5,17-18, na sublime orientação de que na escola da vida, tudo é aprendizado e desse estágio, somente estaremos pro-movidos, quando tivermos experimentado todas as etapas de aperfeiçoamento exigidas pela nossa evolu-ção.

Quando o Mestre disse que não vinha destruir a lei, referia-se, enfaticamente, à Torá pois era acusado de ser um revisor e mesmo destruidor, dos ensinamntos de Moisés... Essa era a forma como os fariseus, escribas e saduceus procuravam desmerecer o apostolado de Jesus. (Em hebraico a Lei é chamada de Torá, que pode significar Lei como também instrução ou doutrina. O conteúdo da Torá são os cinco livros de Moisés, mas o termo Torá é aplicado igualmente ao Antigo Testamento como um todo).

Não existe um único aspecto do ensinamento do Mestre, que reflita um rompimento, desnível ou negação do pentateuco, dos profetas, dos reis e dos grandes legisladores hebreus, pelo contrário, muitas respostas que Jesus ofereceu a seus interlocutores, começavam invariavelmente pela frase: “vocês ouviram o que foi dito...” Com isso, ele chamava a atenção para o fato de que estava reafirmando o que estava escrito na Torá e portanto, não era verdade que vinha destruir o que era bom.

Moisés falou para um povo desunido, apartado dos costumes e da religião iniciados por Abraão e, principalmente, porque ficaram escravizados por cerca de 400 anos em terras egípcias, isso exigiu dele o estabelcimento de duras regras que viessem a disciplinar o povo hebreu, daí o rigor da lei do talião.

Jesus veio reformular esse rigor, agora falando ao povo que já estava disciplinado e com forte vigor monoteísta, trazendo o amor, a paz, o perdão, como componentes de um código divino de progressão espiritual.

Não destruiu. Aperfeiçoou.

Pense nisso!

“Estás no ambiente de Deus, que te enseja prosperidade e alegria. Possuis todas as qualidades indispensáveis para o êxito, pois que, em Deus provém tudo quanto se manifesta em ti e em teu mundo.”

Joanna de Ângelis, Alegria de Viver. p.45

Pensemos nisso!

Reflexões sobre o Evangelho

Assaruhy Franco de Moraes

“Você vencerá. Por que desanimar e deixar de receber os

grandes benefícios do futuro? Lute como os alpinistas que enfrentam a ban-

deira no topo do monte. Seja como quem se arranca da margem do riacho e, por uma corda — que é seu próprio ânimo — sobe no penedo, beirando as pedras — que são os problemas — e chega ao alto, onde respira em paz, cumprindo seu objetivo. Ao subir, você prova em si mesmo que possui força para vencer obstáculos.

Avance. Cada esforço seu é uma vitória.”

Lourival Lopes Sabedoria todo dia. p.197

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NO MUNDO DO ESPERANTO

“La paco de Jesuo estu en la koroj de niaj karaj gefratoj”

TRECHOS DE UMA CARTA DE EMMANUEL A

ISMAEL GOMES BRAGA

Eis o que nos diz Ismael Gomes Braga em seu livro O Esperanto na Visão Espírita sobre o estímulo que é

dado por Emmanuel às suas atividades na divulgação do Esperanto:

“...Só o que está sendo feito sob a direção de Em-manuel em nossos dias seria bastante para transformar o mundo, em futuro relativamente próximo, quando a dor levar os homens a pensarem um pouco mais.

Por misericórdia e por acréscimo, Emmanuel nos escreve uma missiva animando-nos na campanha em favor do Esperanto. Embora sem permissão dele, vamos transcrever aqui a parte da epístola que parece interessar igualmente aos nossos confrades e não somente ao destinatário.

Eis o precioso documento:” “Meu amigo, ...que Deus te abençoe os santos entusiasmos do

coração... ... Não podemos duvidar, porém, da Providência Di-

vina e deveremos esperar a sua manifestação, nesse sentido, na “hora justa” ...(1)

... Em tuas lutas, meu irmão, não te sintas abando-nado. Devotados samideanos do Além colaboram contigo em teus esforços. A luta é árdua, mas é neces-sária, em face da vitória indiscutível. A missão do Esperanto é grandiosa e profunda junto das coletivida-des humanas. Não te entristeças, contudo, se os resultados da difusão da Linguagem Internacional parecem, por vezes, medíocres em extensão. A tarefa esperantista é muito grande e as realizações já efetua-das no orbe pelos seus trabalhadores são numerosas e consistentes, pressagiando as edificações do futuro.

Não te entristeças, repito, e nem te atormentes em face da indiferença do mundo. Toda a impassibilidade é transitória. Além disso, a missão de Zamenhof é de ontem. Poucos lustros assinalam as suas esperanças do princípio. E Jesus? Não podemos esquecer que o Evangelho espera a adesão do mundo há mais de dois mil anos.

Continuemos, pois, em nossos esforços e não duvi-demos d’Aquele que é a luz e o amor de nossas almas.

Que Ele te abençoe.”

EMMANUEL Nota: (1) Refere-se aos livros mediúnicos dirigidos

a toda a humanidade e ditados ou psicografados dire-tamente em Esperanto, de sorte a serem compreendi-dos em todos os países do mundo. Tais livros aparece-rão na ‘hora justa’, promete-nos Emmanuel.

Fonte: O BOLETIM de fevereiro de 2004.

TRAÇOS BIOGRÁFICOS

Na História do Cristianismo uma figura singular se destaca, devendo-se a ela apreciável parcela de tudo o que foi escrito, para ser transmitido à posteridade, e que constitui, na atualidade, esse majestoso monumento que é o chamado Novo Testamento.

Trata-se de Lucas, ou Lucanus, um médico de aproximadamente 25 anos de idade, que aparentemente residia na colônia romana de Filipes, e que aparece pela primeira vez na companhia de Paulo de Tarso, por ocasião da primeira ida do apóstolo à Macedônia, no ano 52. Ele foi autor do Terceiro Evangelho e desempenhou o papel de historiador, numa época de escassas comunicações, fazendo um trabalho hercúleo de concatenar muitos dos ensinamentos, dos fatos e da vida dos apósto-los, transplantando para os livros tudo aquilo que conseguia apurar, legando-nos, assim, além desse Evangelho, essa obra portentosa que é o "Atos dos Apóstolos".

Tudo o que Lucas averiguou no sentido de escrever o seu Evangelho, e todo o árduo trabalho que experimentou, o fez por amor a Jesus, e com o objetivo primário de cooperar na transcendental obra da, revelação, iniciada por Jesus Cristo, desenvolvendo, assim, um trabalho de pesqui-sa, acompanhando os pregadores em suas viagens e visitas às incipien-tes comunidades cristãs que proliferavam na época.

Dos quatro Evangelhos existentes, dois foram escritos por discípulos diretos de Jesus: João e Mateus; os outros dois, por Lucas e Marcos, discípulos de Paulo de Tarso, os quais não conviveram com o Mestre.

As narrativas dos Atos dos Apóstolos, consubstanciadas nas Epístolas aos Colossenses (4:14) , a Filemon (1:24), e a 2.a Epístola a Timóteo (4:11), falam de Lucas como companheiro de Paulo em suas. viagens missionárias. Encontrando-se com o Apóstolo dos Gentios na Macedô-nia, Lucas passou a segui-lo e vemos que, daí por diante, as narrações são feitas empregando-se o pronome "nós", o que perdurou até a saída de Paulo da colônia de Filipes, recomeçando, novamente, no momento em que Paulo visitando a Macedônia, pela última vez, torna a passar por Filipes. Desde então o narrador não se separa mais de Paulo, até o fim.

Numa época de grandes dificuldades experimentadas nas viagens encetadas às diferentes cidades, é de se admirar o interesse de Lucas pela divulgação dos ideais cristãos, assessorando o apóstolo em seus empreendimentos e fazendo um trabalho verdadeiramente portentoso de concatenar escritos esparsos, formular descrições e historiar fatos, registrando-os e projetando-os ao mesmo tempo, a fim de servirem de esteio, para o trabalho de evangelização do porvir.

Segundo alguns historiadores, na colônia romana de Filipes dominava o latim, e, aparentemente, Lucas era helenista e conhecia muito mal o judaísmo e o que se passava na Palestina. "A sua obra foi composta longe da Judéia, por quem conhecia mal a geografia daquele país e não possuía uma ciência rabínica muito sólida, nem conhecia muitos , dos nomes judeus.

Esses historiadores afirmam que Lucas quis esquivar-se de tudo o que pudesse descontentar os romanos, o que difere do Apocalipse de João, em que abundam recordações das infâmias de Nero e transparece ojeriza pelo poder exercido por Roma. Comprazia-se mesmo em mostrar como os funcionários romanos eram favoráveis ao Cristianismo, citando, dentre eles, o centurião Cornélio, o pro cônsul Sérgio Paulo e outros que o abraçaram e defenderam contra os ataques dos judeus.

Lucas escreveu tudo, praticamente, meio século depois dos aconteci-mentos, talvez no ano 80, longe do país onde eles se passaram, sobre muitos fatos que não presenciou, e que seu Mestre também não viu, e segundo tradições praticamente transfiguradas, o que justifica divergên-cias encontradas quando se confrontam as epístolas com o "Atos dos Apóstolos".

O autor do 3º Evangelho suspirava por uma estreita comunhão entre Paulo e os apóstolos de Jesus, por isso ele procura, em seus escritos; diminuir as divergências que havia entre Pedro e Paulo, e entre Tiago e Paulo, o que se tornou altamente benéfico para que a Doutrina Cristã pudesse consolidar-se de forma mais ampla.

Fonte: site www.caminhosluz.com.br

LUCAS

UMA FIGURA SINGULAR

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P. 5

UMA QUESTÃO DE VÍRGULA

As coisas pequeninas são, por vezes, grandes de-

mais para serem desprezadas. Basta microscópico coágulo numa artéria para que o

homem encontre a morte. Insignificante interruptor, quando acionado, ilumina

um prédio inteiro. Anônima semente pode ser o berço de gigantesca

floresta. Uma corda desafinada compromete a harmonia do

instrumento musical ... Por exemplo, no episódio da cruz, disse Jesus a

Dimas, o bom ladrão: — Em verdade, em verdade, te digo hoje, ainda

estarás comigo no Paraíso! ...

Por um simples erro de vírgula, a cristandade, du-rante vários séculos, acreditou que Jesus tivesse prometido o Paraiso a Dimas naquele mesmo dia da crucificação ... Criou-se milenar problema metafísico!

Eis como distorceram a palavra do Mestre, mudando de lugar o singelo sinal de pontuação:

— Em vem verdade, em verdade, te digo, hoje ainda estarás comigo no Paraíso! ...

Não desconsideremos, pois, nem no bem e nem no mal, o valor do que nos pareça desprezível.

Não nos esqueçamos de que, na Gramática da Vida, o detalhe de uma vírgula é que pode fazer a diferença.

Ramiro Gama

FONTE: BACCELLI A. Carlos. Lindos Casos de Além Túmulo. (Pelo Espírito Ramiro Gama), cap. 2, DIDIER, 1ª Edição, 1998

“Os acontecimentos em si mesmos nunca têm muito sentido; precisamos aprender a discernir o que há por trás do aspecto físico, ou seja, atingir o conteúdo metafísico das coisas. A importância e a mensagem de um fato ou de um acontecimento somente apare-cem clarificados, quando interpretados em sua signi-ficação; é isso que nos permite a compreensão completa de seu sentido.”

Hammed Espelho d’Água, p.101

“Esta sentença: “Dai a César o que é de César”, não deve,

entretanto, ser entendida de modo restritivo e absoluto. Como em todos os ensinos de Jesus, há nela um princípio geral, resumido sob forma prática e usual e deduzido de uma circuns-tância particular. Esse princípio é consequente do segundo o qual devemos proceder para com os outros como queiramos que os outros procedam para conosco. Ele condena todo preju-ízo material e moral que se possa causar a outrem, toda pos-tergação de seus interesses. Prescreve o respeito aos direitos de cada um, como cada um deseja que se respeitem os seus. Estende-se mesmo aos deveres contraídos para com a família, a sociedade, a autoridade, tanto quanto para com os indivíduos em geral.”

((Do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. XI item 7, de Allan

Kardec.)

ESTUDAR KARDEC CONHECER KARDEC

PARA VIVER JESUS

EVANGELHO NO LAR E NO CORAÇÃO... PAZ NA HUMANIDADE

Allan Kardec esclarece:

“Dai a César o que é de César.”

O Evangelho no Lar é um roteiro simples de oração familiar, com o objetivo primordial de espiritualização do ambiente caseiro.

Além de proporcionar a evangelização de cada parti-cipante, atrai para o domicílio a presença de bons

Espíritos e do próprio Jesus. É um momento de recolhimento,

aprendizado e oração, para harmonizar nos-sa casa e a todos a quem dirigirmos nossas

preces.

FEVEREIRO / 2014

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“Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.” – Paulo (I Timóteo, 6:8)

O monopolizador de trigo não poderá abastecer-se à mesa senão de algumas fatias de pão, para saciar as exigências da sua fome. O proprietário da fábrica de tecidos não despenderá senão alguns metros de pano para a confecção de um costume, destinado ao próprio uso. Ninguém deve alimentar-se ou vestir-se pelos padrões da gula e da vaidade, mas sim de conformidade com os princípios que regem a vida em seus fundamentos naturais. Por que esperas o banquete, a fim de ofereceres algumas migalhas ao companheiro que passa faminto? Por que reclamas um tesouro de moedas na retaguarda, para seres útil ao necessitado? A caridade não depende da bolsa. É fonte nascida no coração. É sempre respeitável o desejo de algo possuir no mealheiro para socorro do próximo ou de si mesmo, nos dias de borrasca e insegurança, entretanto, é deplorável a subordinação da prática do bem ao cofre recheado. Descerra, antes de tudo, as portas da tua alma e deixa que o teu sentimento fulgure para todos, à maneira de um astro cujos raios iluminem, balsamizem, alimentem e aqueçam ... A chuva, derramando-se em gotas, fertiliza o solo e sustenta bilhões de vidas. Dividamos o pouco, e a insignificância da boa vontade, amparada pelo amor, se converterá com o tempo, em prosperidade comum. Algumas sementes, atendidas com carinho, no curso dos anos, podem dominar glebas inteiras. Estejamos alegres e auxiliemos a todos os que partilhem a marcha, porque, segundo a sábia palavra do apóstolo, se possuímos a graça de contar com o pão e com o agasalho para cada dia, cabe-nos a obrigação de viver e servir em paz e contentamento.

Emmanuel

PÁGINA AO MOÇO ESPÍRITA CRISTÃO

“Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé e na pureza” - Paulo (I Timóteo, 4:1)

Meu amigo da cristandade juvenil, que ninguém te despreze a mocidade. Este conselho não é nosso. Foi lançado por Paulo de Tarso, o grande convertido, há dezenove séculos. O apóstolo da gentilidade conhecia o teu soberano potencial de grandeza. A sua última carta, escrita com lágrimas quentes do

coração angustiado foi também endereçada a Timóteo, o jovem discípulo que permaneceria no círculo de testemunhos de sacri-fício pessoal, por herdeiro de seus padecimentos e renunciações.

Paulo sabia que o moço é o depositário e realizador do futuro. Em razão disso, confiava ao aprendiz a coroa da luta edificante. Que ninguém, portanto, te menoscabe a juventude, mas não te esqueças de que o direito sem o dever é vocábulo vazio. Ninguém exija sem dar ajudando e sem ensinar aprendendo sempre. Sê, pois, em tua escalada do porvir, o exemplo dos mais jovens e dos mais velhos que procuram no Cristo o alvo de suas aspi-

rações, ideais e sofrimentos. Consagra-te à palavra elevada e consoladora. Guarda a bondade e a compreensão no trato com todos os companheiros e situações que te cercam. Atende à caridade que te pede estímulo e paz, harmonia e auxílio para todos. Sublima o teu espírito na glória de servir. Santifica a fé viva, confiando no Senhor e em ti mesmo na lavoura do bem que deve ser cultivada todos os dias. Conserva a pureza dos teus sentimentos, a fim de que o teu amor seja invariavelmente puro, na verdadeira comunhão com a

Humanidade. Abre as portas de tua alma a tudo o que seja útil, nobre belo e santificante, e, de braços devotados ao serviço da Boa Nova,

pela Terra regenerada e feliz, sigamos com a vanguarda dos nossos benfeitores ao encontro do divino Amanhã. Emmanuel

FONTE: SUBLIME SEMENTEIRA (Coletânea de Mensagens relativas à Evangelização Espírita Infantojuvenil), p.171, FEB, 2012

SÁBADOS - de 14h30 às 17h

• Grupos de infância a partir de 2 anos

• Grupo de jovens • Grupo de pais e responsáveis

Início das atividades: 08 de fevereiro de 2014

CONVITE À EVANGELIZAÇÃO

“Ensina a criança o caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele.” (Provérbios 22, 6)

ESTEJAMOS CONTENTES

Você está convidado a conhecer as atividades do SAPSE/CEBM.

Reuniões mensais – 4º sábado, de 8h às 12h

FONTE: XAVIER. Francisco Cândido. FONTE VIVA. (pelo Espírito

Emmanuel), cap. 9, FEB, 35ª Edição, 2006

FEVEREIRO / 2014

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P. 7

PROGRAMAS ESPÍRITAS NA TV E NA INTERNET

DESPERTAR ESPÍRITA – Lar Fabiano de Cristo

CNT – em rede nacional: domingo / 8h às 8h30 NET – Rio – canal 6 – Quarta/ 20h30 às 21h30 Quinta- feira: 13h30 às 14h30

ALVORADA ESPÍRITA

24 horas de programação com palestras e programas de TV www.tvalvoradaespirita.com.br

TV MUNDO MAIOR Emissora da Fundação Espírita André Luiz – www.tvmundomaior.com.br

Programa TRANSIÇÃO- a visão espírita para um novo tempo

Rede TV – domingos às 16h15 – www.programatransicaotv.br

NET – canal 20

TVCEI - www.tvcei.com TVCEERJ - http://ceerj.tv/tv

Observando a Terra, do ponto de vista espiritual, podemos compará-la a imensa escola, com vários cursos educativos. O aluno inicia seu aprendizado pelo número de matrícula. O Espírito começa o grande estágio carnal pela certidão do berço. O primeiro ingressa na classe que lhe compete. O segundo é conduzido ao ambiente a que mais se ajusta. Pequeninos, sorriem no jardim de infância, ensaiando ideias da vida. Almas primitivas, na verdura da selva, adquirem noções de comportamento. Há crianças, nas letras primárias, dominando o alfabeto. Há irmãos, em lutas menores, penetrando os domínios da experiência. Existem jovens, nos bancos da instrução intermediária, dispu-tando conquistas mais altas. Possuímos inúmeros companheiros em tarefa importante, marchando para mais elevados conhecimentos. Contam-se, ainda, aqueles que se ergueram às instituições de ensino superior, buscando a especialização profissional ou científica, de modo a participarem da elite cultural, no pro-gresso da Humanidade.

Vemos, igualmente, corações amadurecidos a transitarem na universidade do sofrimento, procurando as aquisições do amor e sabedoria que lhes confiram acesso ao escol da sublimação, na Espiritualidade Vitoriosa. Assim, pois, se te vês no círculo das grandes aflições ou dos grandes problemas, é que já ascendestes aos centros de adestramento maior para a assimilação de virtudes excelsas. Recebe desse modo, os parentes difíceis e os amigos com-plexos, os adversários gratuitos e os irmãos desafortunados, tanto quanto aqueles que te apedrejam e ferem, perseguem e caluniam, por examinadores constantes de teu aproveitamento nas ciências da alma, por instrutores na luta cotidiana ... Cada um deles, hora a hora te examina o grau de paciência e servi-ço, caridade e benevolência, perdão e fé viva, bom ânimo e entendimento. E, lembrando-te de que o próprio Cristo sofreu ironia e espan-camento entre eles, no dia da cruz, asserena-te na banca de provas em que te encontras, aprendendo a valorizar, em teu próprio favor, o poder da humildade e da compaixão.

Emmanuel

FONTE: XAVIER. Francisco Cândido. RELIGIÃO DOS ESPÍRITOS. (pelo Espírito Emmanuel), p.105, FEB, 9ª Edição, 1993

O CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES e você!!! CAMPANHAS PERMANENTES

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PARTICIPE. DIVULGUE!

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Prezado Confrade. Nossa Instituição depende de seu Quadro Social para a

consecução de suas finalidades. Se você frequenta nossa Casa há algum tempo e sente vontade de unir-se à nossa família, procure-nos.

“AJUDAR É HONRA QUE NOS COMPETE.”

Continuamos a contar com você em 2014.

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EXAMINADORES

FEVEREIRO / 2014

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 8

REUNIÕES PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL, SEGUIDAS DE PASSES E ÁGUA MAGNETIZADA.

PROGRAMAÇÃO – FEVEREIRO 2014 TERÇA-FEIRA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO — O LIVRO DOS ESPÍRITOS

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

04 15h O trabalho: necessidade e limite. Repouso LE – questões 674 a 685 Welles Costa

11 15h Parábola do bom samaritano EV – cap. 15: 1 a 3 Marli Albertina

18 15h

População do globo. Sucessão e aperfeiçoamento das raças

LE – questões 686 a 692 Denise de Fátima Duarte Xavier

25 15h Fora da caridade não há salvação. EV – cap. 15: 4 a 9 Vera Lucia Claudiana da Silva

QUINTA-FEIRA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO — O LIVRO DOS ESPÍRITOS

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

06 19h Influência dos Espíritos nos acontecimentos da vida LE – questões 525 a 535 Elza Gonzaga da Cruz

13 19h A porta estreita EV – cap. 18: 3 a 5 Otávio da Costa Fernandes

20 19h Ação dos Espíritos nos fenômenos da natureza LE – questões 536 a 540 Miriam Regina Vaz Guimarães

27 19h Nem todos ao que dizem: Senhor! Senhor! entrarão no reino dos céus.

EV – cap. 18; 6 a 9 Zita Flora de Almeida

DOMINGO

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

02 10h

NÃO JULGUEIS QUE VIM DESTRUIR A LEI.

Assaruhy Franco de Moraes

09 10h PROPAGAÇÃO DO ESPIRITSMO - Revista Espírita (setembro de 1858) Zaira Machado de Andrade

16 10h O MARAVILHOSO E O SOBRENATURAL - Revista Espírita (setembro de 1860)

Teresa Nunes

23 10h

A FÉ ATIVA CONSTRUINDO UMA NOVA ERA (tema do CEERJ-ENEFE – 2014)

Carlos Alberto Mendonça

ATIVIDADES NO CEBM

SEGUNDA-FEIRA 18h50min às 20h15min 18h30min às 20h

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Reunião de Estudo e Educação da Mediunidade (Privativa) Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa)

TERÇA-FEIRA

13h45min às 15h 14h30min às 15h 15h às 16h30min 16h30min às 18h

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Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa) Diálogo Fraterno Reunião de Estudos Doutrinários (Pública) Grupo de Estudo: O Livro dos Espíritos – início: 18 de março

QUARTA-FEIRA

8h às 8h30min 8h30min às 9h 19h às 20h30min 19h às 20h30min 19h às 20h30min

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Encontro para Oração Diálogo Fraterno Grupo de Estudo - Introdução à Doutrina Espírita- início: 19 de março Grupo de Estudos Básicos da Mediunidade- início: 19 de março Grupo de Estudo do Evangelho- início: 19 de março

QUINTA-FEIRA

17h às 18h30min 18h30min às 19h 18h45min às 20h 19h às 20h30min

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Curso de Esperanto Diálogo Fraterno Reunião de Atendimento Espiritual Direto (Privativa) Reunião de Estudos Doutrinários (Pública)

SEXTA-FEIRA

18h45min às 20h — — —

Reunião de Atendimento Espiritual à distância (Privativa)

SÁBADO

08h às 12h 15h às 17h 17h30min às 19h30min

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Atividade do SAPSE (4º Sábado) Evangelização Espírita Infantojuvenil e Família Grupo de Estudos Espíritas – início: 8 de fevereiro

DOMINGO

10h às 11h30min 13h45min às 16h30min 09h às 13h30min

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Reunião de Estudos Doutrinários (pública)

Caravana - Visita ao Instituto Miguel Pedro (mensal - no 3º domingo)

Caravana - Visita ao Centro Espírita Filhos de Deus (mensal - no último domingo)