LINHA DE PARTIDAAlguns dados recentes sobre Saúde. Diz a ciência (Parte 1)

POR JOSÉ SOARES professor catedrático de Fisiologia da Universidade do Porto

1As fibras do ponto de vista ali-mentar podem ter um papel im-portante na redução do coleste-

rol, na estabilização da glicemia e re-duzir alguns dos riscos de doenças dos intestinos. Para além destes efeitos, um estudo recente mostra também que as pessoas que ingerem maiores quantidades de fibras relatam 60% menos de casos de osteoartrite e dor no joelho. Ou seja, uma alimentação saudável acaba por ter um impacto geral. Seja pelo eventual efeito anti-inflamatório, seja até pela redução do peso associado e, desta forma, menos stress nas articulações, logo menor dano.

2Velho com artérias de novo. Um estudo com mais de 3000 pes-soas encontrou que as pessoas

que comiam de forma saudável fa-ziam exercício e que mantinham um peso adequado; apesar da idade, man-tinham as suas artérias quase compa-ráveis à de um jovem, mesmo tendo 70 anos! A este propósito, a Sociedade Americana do Coração institui as 7 re-gras de ouro para um coração jovem e saudável. - Manter a pressão arterial normal - Manter o colesterol baixo - Manter o açúcar no sangue

também baixo - Ser ativo - Comer de forma saudável,

sem exageros - Manter peso adequado - Não fumar. Se olharmos com atenção para estes 7 pontos facilmente percebemos que aqui o exercício e a alimentação ocu-pam papéis centrais. Se eu me ali-mentar bem e fizer exercício posso controlar o colesterol, o açúcar e a pressão arterial. Ter atenção ao peso e não fumar! Sei que algumas destas coisas são difíceis de alcançar por ra-zões de ordem social ou até de ten-dência familiar ou genética. Há pes-soas que, por muito cuidado que te-

A sétima edição do Grande Trail Serra D’Arga contou com a maior participação internacional de sempre. O maior evento de corrida de montanha a norte do país, realizado no m de semana passa-do, no sistema montanhoso de Viana do Castelo, reuniu atletas de 24 nacionalidades entre um total de 2500, distribuídos pelas seis provas de vários níveis de di culdade e distâncias: 53, 33, 21, 14 quilómetros e ainda uma caminhada e uma corrida para crianças. Os portugueses Mário Fonseca e Fernanda Verde venceram a prova-rainha e conquistaram uma vaga na seleção nacional para o mundial da especialidade.

A sexta edição da Porto City Race contou com a participação de um total de 860 atletas e com 20 nacionalidades representadas, naquele que é o maior evento de orientação, corrida em ambien-te urbano, em Portugal. Ricardo Esteves foi o grande vencedor do evento, constituído por três etapas, corridas de sexta-feira a domingo. O corredor da ADFA (Associação de De cientes das Forças Armadas Delegação de Évora) venceu as três provas, igualando um feito que já tinha conseguido em 2016. Por seu turno, Raquel Costa (GafanhaOri) destacou-se na variante de Elite Femininos, prova pontuável para o Circuito Urbano Europeu.

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LINHA DE PARTIDA Dist. Data limite

Data Prova Tipo km Distrito inscrições* 05/10 2.ª Corrida Trail Amigos do Aliança (Gandra) T 25/15/8 Porto 30/09 05/10 4.ª Corrida da República (Rio Tinto) E 10/5 Porto 04/10 05/10 2.ª Corrida Pirilampo Mágico (Belém) E 10/4 Lisboa 29/09 05/10 4.º GP Atletismo José Pação (Vendas Novas) E 7/3,5 Évora 02/10 06 a 08/10 Azores Triangle Adventure (S. Jorge e Faial) T 42/30 (Açores) 15/09

06/10 3.º EstrelAçor Trail Ultra Endurance (P. Saúde) T 180/100/43/22/15 Cast. Branco 25/09 07/10 Corrida Contra Relógio Escad. Bom Jesus Esc. 566 deg. Braga 07/10 07/10 Rádio Alto Minho Viana Race Obs. (40 obs) V. Castelo 07/10 07/10 3.ª etapa Troféu Caminho Port. Int. Santiago M 11,2 Viseu 04/10 07/10 4.º 10 Km da Lagoa (Foz do Arelho) M 10 Leiria 07/10

07/10 4.º Réccua Douro Ultra Trail (Régua) T 8045/25/15 Vila Real 20/09 08/10 FKTrail 2017 (Figueira da Foz) T 20/10 Coimbra 03/10 08/10 1.º Trail do Cavalo (Alter do Chão) T 37/20/11 Portalegre 29/09 08/10 1.º Trail Running “Rota dos Moinhos” (Tondela) T 21/12 Coimbra 02/10 08/10 1.º Trail Serra de Portel ( T 22/12 Évora 03/10 08/10 1.º Trail Terras de Vermoim (VN Famalicão) T 15/7 Braga 30/09

08/10 2.º Trail dos Carreteiros (Santo Tirso) T 28/13 Porto 01/10 08/10 2.º Trail dos Moinhos e Cruzeiros (Famalicão) T 20/12/6 Braga ND 08/10 2.º Trail das Vindimas (Alcoentre) T 23/12/10 Lisboa 06/10 08/10 3.º Trail da Ladeia (Ansião) T 28/14 Leiria 05/10 08/10 2.ª Corrida Associação Jorge Pina E 10/5 Lisboa 04/10 08/10 29.ª Meia Maratona “Cidade de Ovar” E 21/10/8,2 Aveiro 24/09

08/10 4.ª Corrida Farmacêutica E 10/4 Lisboa 03/10 08/10 4.ª Corrida Fernanda Ribeiro (Maia) E 10/4 Porto 06/10 08/10 5.ª Corrida Comendador Joaquim Morão E 10/5 Cast. Branco 04/10 08/10 5.ª Mamamaratona (Portimão) E 21/10/8 Faro 07/10 08/10 8.ª Mini Maratona e Caminhada Solidária Leiria E 10/5 Leiria 29/09

08/10 Corrida Clube Millenium BCP E 10/5 Lisboa 25/09 08/10 20.ª Meia-Maratona Ribeirinha da Moita E 21 Setúbal 06/10 08/10 5.ª Corrida Pedro e Inês E 10 Coimbra 04/10 08/10 55.º GP Int. de Viseu Anaclato Pinto E 10/2/1 Viseu 04/10 08/10 2.º Trail Solidário Candoso (S. Martinho) T 25/15/6 Braga 01/10

GRANDE TRAIL SERRA D’ARGA BATE RECORDE DE PAÍSES PARTICIPANTES

Legenda: (E) estrada; (T) trail; (C) cross; (A) areia; (M) misto; (Obs.) obstáculos; (O) orientação; (P) pista;

(Esc.) Escadas; ND (não divulgado ou não ainda definido); * ou até esgotarem

AGENDA

ATLETISMO 2 A 8 DE OUTUBRO

PORTO CITY RACE

ORIENTAÇÃO MAIS INTERNACIONAL Volkswagen Polo O rapaz cresceu imenso

MOTORES

J á vendeu 14 milhões de uni-dades – 195 mil em Portugal – e, como se fosse um ser

vivo, tem crescido ao longo dos seus 24 anos de existência. A sexta geração do Volkswagen Polo, que chega esta semana ao nosso país, tem mais de quatro metros de comprimento (4,053, pois aumen-tou 8,1 centímetros), pela primei-ra vez instrumentos digitais, uma variedade de cores que permite a personalização e preços a partir de 16285 euros, o que significa man-ter os valores da versão anterior. O preço do Polo é dos mais altos do mercado, é verdade, mas agora já é mais do que um Golf em ponto pe-queno, pois as suas dimensões su-peram as da terceira geração do mais mítico dos VW. Além dos 4,053 metros, aumentou em lar-gura (1,751 m, tendo mais 6,9 cm) e ganhou 9,2 cm na distância entre eixos (2,548 m), tendo diminuído na altura: 1,461m, menos 0,7 cm. Os números representam ganhos em habitabilidade e uma bagagei-ra de 351 litros (era de 280), mas também dão um contributo para uma imagem mais dinâmica. O crescimento deste rapaz de Wolfsburgo não é um acaso, pois partilha a plataforma MQB com

Golf, Passat e Tiguan, o que lhe au-mentou as dimensões e ajudou ao seu equipamento. A segurança do Polo é aumentada pelos sistemas Front Assist (travagem de emer-gência que terá ainda um sistema de deteção de peões) e Blind Spot Monitor (detetor de ângulo mor-to), possuindo igualmente o, ago-ra habitual, cruise control. Novi-dade será a estreia da segunda ge-ração do Active Info Display – pai-nel de instrumentos e sistema de infotainment digitais e dispostos num eixo visual único. O Polo chega para já com três mo-tores a gasolina de três cilindros, um de 75 cavalos e dois TSI sobrea-limentados, com 95 e 115 cv, estes dois podendo ter caixa manual ou automática de dupla embraiagem. Até ao final do ano ainda irão che-gar o 1.5 TSI ACT, com 150 cv, e o 2.0 TSI, com 200 cv e destinado ao Polo GTI. Além dos motores a gaso-lina haverá dois diesel, ambos 1.6 TDI, com 80 e 95 cv, e o primeiro Polo com motor a gás natural, o 1.0 TGI (90 cv). Sendo nove os moto-res, as possibilidades de escolha se-rão multiplicadas pelos três níveis de equipamento já existentes, Trendline, Confortline e Highline, às quais se somará o GTI.

TEXTOS: CARLOS FLÓRIDO

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O Polo está a ser lançado

com uma campanha que

oferece dois anos de ma-

nutenção ou 50 mil qui-

lómetros para as enco-

mendas até ao nal de

outubro.

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“Tornamos o futuro rea-

lidade” é o lema do novo

Polo, destacando a con-

dução autónoma, a utili-

zação intuitiva, a comu-

nidade conectada e a

sustentabilidade inteli-

gente.

SAIBA QUE...

nham, têm sempre o colesterol peri-gosamente elevado. É verdade, mas não é frequente. Ou seja, se manti-vermos um estilo de vida equilibrado fazemos o nosso papel, depois os ge-nes farão o seu. Penso que o problema em gerir estes 7 fatores está na zona de descontrolo. Quero eu dizer: se mantivermos com os nossos filhos al-guns cuidados relativamente ao que comem, ao que bebem e à forma como vivem a vida, mais sedentária ou mais ativa, estamos a fazer a nossa parte e as probabilidades, depois, da coisa não seguir o melhor percurso, diminuem significativamente. O problema coloca-se quando se en-tra numa fase de descontrolo em que engordei 5 quilos em 2 meses, o meu colesterol que nunca tinha controla-do afinal está nos 280 ou a minha pressão passou aquilo que é conside-rado aceitável. Nessa fase, o esforço terá de ser muito maior e, quase cer-to, vai acabar com 3 ou 4 pastilhas por dia. Ou seja, se tivermos algum cuida-do e estivermos minimamente aten-tos, tudo se torna mais simples. Sem exageros!

3Reduzir o risco do cancro do có-lon. Para reduzir o risco deste tipo de neoplasia, a investigação

tem sido clara: fibras na alimentação, exercício, diminuição dos alimentos processados e limitar o álcool! Por exemplo, 3 porções de cereais in-tegrais por dia (arroz integral ou pão integral) pode reduzir o cancro em 17%, segundo um estudo recente do Instituto Americano para a Investiga-ção do Cancro. Limitar a carne vermelha a 500g por semana. Não ingerir mais de 2 doses de bebidas alcoólicas por dia. Ingerir mais alimentos ricos em vita-mina C e D. Ou seja, nada de muito difícil de con-seguir numa alimentação e estilo de vida normal e saudável!

ÁREA JÁREA J

Um dia inteiro; 24 ho-ras; dia e noite; a cor-rer num circuito fe-

chado. O conceito existe e

chama-se “EuroBic 24h Por-tugal” e é a única prova por-tuguesa de resistência, em circuito fechado, com esta duração. O Linha de Partida foi lá espreitar para tentar saber o que se passa na cabe-

ça e nas pernas daquela gen-te tão aficionada que, aos olhos dos de fora, até pode-riam parecer uns maluqui-nhos das corridas sem bom senso. Puro engano. À primeira vista pareciam

“O ambiente desta corrida é fantástico!”

todos normais, falavam fluen-temente, comiam e bebiam, também faziam o seu chichi e davam duas de letra com o parceiro em plena corrida ou com os amigos e vizinhos por entre as clareiras de tendas dispostas pelo Parque Urbano de Vale de Cambra, município de Aveiro. As regras são simples, a pro-

va começa ao meio-dia de sá-bado (a 4.ª edição foi corrida a 9 de setembro) e só termina ao meio dia de domingo. Du-rante essas 24 horas o corre-dor adota a estratégia que bem entender, com as obrigatórias paragens para as necessidades fisiológicas e, em alguns casos para dormitar umas horas. Ganha quem fizer o maior número de quilómetros, gló-ria que coube ao letão Janis Actins, com uma distância de 213 quilómetros! Ainda as-sim, menos 11,7 quilómetros do que o recorde de 2015 do ultramaratonista português João Oliveira. Foram 73 os co-rajosos que abraçaram este desafio a solo. A maioria pre-feriu enfrentar as 24 horas em equipa de quatro atletas que se vão revezando na pista, na zona das boxes, trocando o chip eletrónico montado no tornozelo. Outros - foram a minoria - experimentaram as três horas que podiam ser fei-tas a nível individual ou em equipas de três. À procura do desafio, e à boleia deste, o con-vívio, foram mais de 300 os atletas que se reuniram à vol-ta do circuito plano de dois quilómetros.

Corrida de resistência de 24 horas

A Le Mans portuguesa da corrida a pé

O conceito desta corrida

foi inspirado em algumas

provas mundiais e seduziu

dez estrangeiros. Alguns

deles viajaram proposita-

damente para participar,

como foi o caso do jovem

casal polaco Agata Obi-

dowicz e de Michal Les-

niak. Este ano ela tentava

um lugar no pódio ( caria

em 4.ª, com 123,5 kms) e

ele cou-se pelas três ho-

ras, porque não queria es-

tragar a preparação para a

Corrida de Annapurna,

com 100 kms. “Esta corri-

da é fantástica pelo am-

biente! Participamos no

ano passado, voltamos e

estaremos cá no próximo

ano. A grande diferença é

que este circuito é mais

curto do que outras pro-

vas do género e assim pas-

samos mais vezes pela ani-

mação”, contou-nos antes

de se fazer à pista.

Vencedor percorreu

213 quilómetros,

aquém do recorde de

2015

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Textos BRUNO RODRIGUES

bbb PREÇOS Versão Preço (euros)

VW Polo 1.0 75 cv Trendline 16 285

VW Polo 1.0 75 cv Confortline 17 285

VW Polo 1.0 TSI 95 cv Trendline 17 054

VW Polo 1.0 TSI 95 cv Confortline 18 177

VW Polo 1.0 TSI 95 cv Confortline DSG 20 089

VW Polo 1.0 TSI 115 cv Confortline DSG 21 839

VW Polo 1.0 TSI 115 cv Highline DSG 25 319

Versão Preço (euros)

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Domingo, 1 outubro 2017www.ojogo.pt

f facebook.com/diariodesportivo.ojogo t twitter.com/ojogo

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