O actor José Fidalgo - mundouniversitario.pt · portugueses ou nascidos em países de língua...

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PUB Os K’s Choice estão em stand by. Agora ela é simplesmente Sara Bettens. P. 14 Roland Garros 2005: Powered by Smash Court Ten- nis. Para a tua PS2! P. 13 [ jukebox] [ play ] [ passatempos ] Bilhetes para o teatro, cds e dois baptismos de surf. Vê como ganhar! P. 10 e 11 «Quando se quer aprender, consegue-se lá chegar» Entrar no mercado de trabalho P. 6 e 7 [ flash ] Director: Gonçalo Sousa Uva | Segunda-feira, 6 de Junho de 2005 | N.º 20 | Quinzenal | distribuição gratuita | www.mundouniversitario.pt QUINZENAL Próxima edição a 20 de Junho De La Guarda De La Guarda «Quando se quer aprender, consegue-se lá chegar» O actor José Fidalgo

Transcript of O actor José Fidalgo - mundouniversitario.pt · portugueses ou nascidos em países de língua...

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Os K’s Choice

estão em standby. Agora ela é

simplesmente

Sara Bettens.

P. 14

Roland Garros

2005: Powered by

Smash Court Ten-

nis. Para a tua

PS2!

P. 13

[ jukebox][ play ] [ passatempos ]Bilhetes para o teatro, cdse dois baptismosde surf. Vê como ganhar!

P. 10 e 11

«Quando se quer aprender,consegue-se lá chegar»

Entrar nomercado detrabalhoP. 6 e 7

[ flash ]

Director: Gonçalo Sousa Uva | Segunda-feira, 6 de Junho de 2005 | N.º 20 | Quinzenal | distribuição gratuita | www.mundouniversitario.pt

QUINZENALPróxima edição a 20 de Junho

De La GuardaDe La Guarda

«Quando se quer aprender,consegue-se lá chegar»

O actor José Fidalgo

[ notícias ]2 | 6 JUNHO 2005

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National Geographic concede bolsasA National Geographic Portugal vai atri-

buir bolsas para investigação de campo

e exploração, através do Global Explo-

ration Fund Portugal. Todos os projec-

tos propostos devem ter um vasto al-

cance científico, limitando-se as

candidaturas às seguintes disciplinas:

Antropologia, Arqueologia, Astronomia,

Biologia, Botânica, Geografia, Geolo-

gia, Oceanografia, Paleontologia e Zoo-

logia. E exige-se a apresentação de

uma proposta de projecto oito meses

antes das datas previstas do trabalho

de campo. Destinado a todos cidadãos

portugueses ou nascidos em países de

língua oficial portuguesa, que se encon-

trem a estudar ou a trabalhar em Portu-

gal, as bolsas variam entre 5.000 e

30.000 euros e devem ser usadas em

despesas directas de campo, como

transportes, abastecimentos, subsistên-

cia ou custos de licença.

Para mais informações ligar para 21

350 02 48.

Curso sobre Constituição EuropeiaNo seguimento dos últimos desenvol-

vimentos relacionados com a Consti-

tuição Europeia, o Instituto de Estu-

dos Europeus da Universidade

Católica Portuguesa vai realizar, nos

dias 6 e 8 de Junho e 21 e 22 de Se-

tembro, um curso intensivo. Ministra-

do pelo Professor Doutor Ernâni Lo-

pes e o Mestre Eduardo Lopes Rodri-

gues, a ideia é debater e esclarecer

as vantagens e desvantagens que

este processo trará a Portugal. Sen-

do a Constituição Europeia um tema

de elevada importância para o país,

enquanto membro da União Euro-

peia, o curso é destinado aos qua-

dros executivos mais interessados

nas questões europeias, proporcio-

nando um debate sobre os aspectos

levantados nesta fase da construção

europeias e que passam pela Europa

perante a globalização, os novos

equilíbrios geopolíticos ou a partilha

de soberanias.

Mais informações disponíveis em

www.ucp.pt/iee/

Animais para adopçãoA Faculdade de Medicina Veterinária

de Lisboa (FMV) está a desenvolver

uma campanha de adopção muito

especial. Os animais que durante to-

da a vida foram utilizados nas aulas

estão agora reformados. A sua adop-

ção assume um carácter de alguma

urgência já que passaram muito tem-

po em canis e a servirem de cobaias

nas aulas. A iniciativa destina-se a

encontrar um local onde possam vi-

ver o resto das suas vidas com o

conforto e a tranquilidade que mere-

cem. Os animais só serão dados a

adopção a quem provar ter a compe-

tência e compreensão para os tratar.

A FMV manterá um contacto muito

regular (telefonemas e eventuais vi-

sitas) com os futuros donos.

Norte debate ambienteNos próximos dias 16 e 17 de Junho

será realizado, no Fórum da Maia, o

fórum Ambiente no grande Porto, in-

tegrado no projecto Futuro Sustentá-

vel, que tem como objectivo elaborar

um plano estratégico de ambiente

para a região. Prevê-se que a discus-

são aprofundada e participada sobre

as estratégias a adoptar para melho-

rar o ambiente no grande Porto resul-

te num conjunto de directrizes, todas

relativas às quatro áreas temáticas

fundamentais seleccionadas de acor-

do com o processo de participação

pública: água; transportes e mobilida-

de; formação e educação ambiental;

ordenamento do território, espaços

verdes e áreas naturais. A entrada é

livre mas sujeita a inscrição prévia,

até ao próximo dia 13.

Mais informações em www.futurosus-

tentavel.org

Internet para pais e educadoresA Universidade Autónoma de Lisboa

(UAL) já abriu inscrições para o pri-

meiro curso de Internet em Portugal

dirigido exclusivamente a pais, edu-

cadores e professores do ensino bá-

sico e secundário. Trata-se do curso

de especialização “Net Para Pais” em

48h, que tem como principal objecti-

vo apetrechar os pais de conheci-

mentos sobre o mundo do ciberespa-

ço, no sentido de evitar que os filhos

estejam desprotegidos quando se en-

contram a navegar na Internet. Pre-

tende-se dar aos encarregados de

educação os mecanismos básicos

que permitam evitar surpresas desa-

gradáveis no seio da família provoca-

das pela Internet, como fugas de ca-

sa, crimes de pirataria e outros. As

inscrições estão abertas até dia 9 de

Junho e a formação realiza-se entre

14 e 15 de Julho.

Mais informações em www.netpara-

pais.com.

Agenda Universitária

UNIVERSIDADE DE AVEIROaté 30 Junho | Elementos Estruturais eCompositivos da Arquitectura

UNIVERSIDADE DE ÉVORA7 de Junho |Himalaias: o desafio daaltitude

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO7 de Junho | Políticas de Comercialização deMedicamentos Genéricos

UNIVERSIDADE DO PORTO8 de Junho | A Unificação da Física

UNIVERSIDADE DO MINHO9 de Junho | Jovens em «crise»: educação formale aprendizagem informais

UNIVERSIDADE DO MINHO18 de Maio | I How to write a paper for a goodEconomics Journal

UNIVERSIDADE LUSÓFONA DEHUMANIDADES E TECNOLOGIASde 9 a 16 de Junho | Ciclo de Conferênciassobre Pirataria Informática e Cinematográfica

UNIVERSIDADE DE LISBOA15 de Junho | Os Homens e os Insectos

ESCOLA SUPERIOR DEEDUCAÇÃO JEAN PIAGETde 16 a 18 de Junho | II Encontro deExpressão Dramática e Artes de Espectáculo emEducação

O Mundo Universitário deve-se também ao apoio e contributo das marcas apresentadas no Painel de Ouro.

Painel de Ouro

Universidades sujeitasa avaliação internacionalO processo de avaliação interna-

cional das instituições de ensino

superior portuguesas deverá

avançar já em Setembro, depois

de terminadas as negociações

com as organizações consultadas

pelo Ministério da Ciência, Tecno-

logia e Ensino Superior. Em decla-

rações ao Correio da Manhã, Ma-

riano Gago revelou que os «os re-

sultados deverão ser conhecidos

antes do Verão de 2006, para ter

consequências a seguir». A acre-

ditação internacional das universi-

dades e politécnicos é um dos de-

safios principais do Processo de

Bolonha, já que a declaração

avança uma avaliação interna ob-

rigatória das instituições de ensi-

no e a participação dos estudan-

tes nesta avaliação. Já em decla-

rações ao Diário Económico, o

Ministro afirmou que «o ensino

superior português tem que ser

reconhecido internacionalmente

como um passaporte de qualida-

de».

Del

egad

o do

mêsLembram-se que havia

uma eleição para dele-gado do mês de Maioa decorrer? Pois é, játemos vencedor. Cha-ma-se Ricardo Lapa,estuda no InstitutoSuperior de Engenha-ria de Lisboa e é um dos delegados maisantigos e empenhados do MU. Ele põe-nosa par da adesão do jornal no ISEL e não secansa de enviar sugestões. Foi com bas-tante entusiasmo que reagiu à novidade deque tinha ganho um telemóvel (prémiodelegado do mês mais chorudo do que ocostume por se referir a Maio, altura donosso aniversário!). "Achei um projecto ali-ciante e queria dar o meu contributo paradivulgar o Mundo Universitário", é assimque justifica o interesse em assumir as fun-ções de delegado mal teve conhecimentodo jornal. Parabéns Ricardo e obrigadapela ajuda!

[ poder à palavra ]4 | 6 JUNHO 2005

Quem disse que na faculdade os alunosdeviam limitar-se a marrar para as cadei-ras? Será que ser estudante de ensinosuperior significa apenas estudar? Esque-çam tudo isto pois a antiga fórmula mate-mática "Universidade = marrar" está emdesuso. Actualmente em várias instituiçõesacadémicas, a criatividade de alunos edocentes vem ao de cima, interesses para-lelos aos estudos ganham mais importân-cia e surgem núcleos e grupos de interes-ses um pouco por todas as faculdades. Por exemplo, no passado dia 6 de Maio,um grupo de alunos portugueses e alunosde Erasmus da Faculdade de Economia eGestão da Universidade Nova de Lisboacriou um grupo sócio-religioso sobre atemática de Taizé (para quem não sabe éuma comunidade religiosa no sul de Fran-ça).Este tipo de iniciativas são uma prova deque as Universidades não se devem res-tringir apenas aos temas de estudo decada curso - são também um espaço paraa criatividade dos estudantes e um lugaronde cada um pode expor as suas ideias eopiniões. Por outro lado, prova que as Uni-versidades não são um mundo fechado aoexterior onde os estudantes se limitam aestudar as matérias, mas um lugar onde sepodem aliar várias áreas distintas e deba-ter os mais variados temas da actualidade.Pouco a pouco, a imagem que os alunosportugueses têm do Ensino Superior e quevigorou durante várias décadas vai esmo-recendo: um pouco por todas as Universi-dades surgem núcleos desportivos, grupos

de debates, associações culturais, entreoutros. Apesar disso, há alguma resistên-cia por parte dos alunos para aderir a estasiniciativas e dos docentes para as promo-ver. Desta maneira a maioria dos projectosmorre um ano após a sua criação e algunsdeles até antes. O que fazer para não dei-xar estas iniciativas pereceremprecocemente sem se teremdesenvolvido? A solução devepartir não só do empenho edeterminação dos alunos mastambém dos docentes e dasassociações de estudantes quedevem apoiar e estimular estasiniciativas, mostrando um concei-to moderno de Universidade quenão se cinja apenas aomarranço.Há que vencer também o medode existir que José Gil fala noseu livro e que tanto marca asociedade lusitana - temosde ultrapassar o receiode expormos as nos-sas ideias e de nosresignarmos comuma incompetên-cia que não exis-te senão nasnossas cabeças.Assim poderemosir em frente. Paraterminar faço umapelo aos estudan-tes universitários: cria-dores e empreendedo-

res do mundo académico, uni-nos!

Nuno Berberan, UNL

Criativos e empreendedores do mundo académico, uni-vos!

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Delegado do mês

À restante comunidade de delega-dos um alerta: estamos quase todosa ir de férias, mas ainda há uma elei-ção de delegado do mês de Junho afazer.

Quem mostrar mais empenho ganhaum baptismo de surf patrocinadopela Tagus. Empenha-te!

Envia a tua opinião para [email protected]

PASSATEMPO

António Gouveia, aluno finalista daFaculdade de Engenharia da Universidadedo Porto (FEUP), não podia ser mais claro:«não tenho ideia onde vou conseguir arran-jar emprego quando acabar o curso». Pode-ria pensar-se que este caso seria umaexcepção, mas não é. Antes pelo contrário.Como o António há milhares de recém licen-ciados que anualmente entram no exigentemundo profissional sem perspectivas, pla-nos definidos ou qualquer ponto de partida.Nos tempos que correm, e ainda mais coma crise que se vive desde há uns anos paracá em terras nacionais e europeias, a ques-tão das saídas profissionais é cada vez maispertinente e prova disso é a importância cres-cente que a questão vem assumindo naspróprias universidades portuguesas.

| Porto de abrigo |Há quem lhes chame Serviço Alunos e Car-

reiras, outros preferem Gabinete de Estágios

e Saídas Profissionais, uns ainda Unidade

de Inserção na Vida Activa ou Gabinete de

Apoio Profissional. A denominação varia,mas todos têm uma finalidade comum. Nosúltimos anos, as universidades de Portugaltem dedicado cada vez mais esforços e aten-ção para o problema da saída dos seus for-mandos para a vida profissional. A criação

de departamentos para responder às dúvi-das e necessidades dos alunos universitá-rios finalistas têm sido uma saudável cons-tante e, em alguns casos específicos, osucesso desses organismos é notório. Asuautilidade e importância é inequívoca. Esta-mos a falar de secções que se organizamcom uma finalidade principal: ajudar mais eo melhor possível, na entrada de recém licen-ciados no mundo profissional da área res-pectiva. Analisando este tipo de departa-mentos nas universidades nacionais, verifi-ca-se que as suas traves mestras são:

• Auxílio e acompanhamento na passagemdo aluno para a vida activa;• Apoio pedagógico no que diz respeito àstécnicas de procura de emprego (currículos,entrevistas, etc);• Promoção e fomento de um maior auto-conhecimento por parte do aluno: expectati-vas, objectivos, novas competências de carizrelacional e motivacional, factores indivi-duais, etc.

Tomando como ponto de partida estes trêspilares de actuação, os departamentos deque falamos desenvolvem uma série de ini-ciativas (ver caixa 1) que ajudam os finalis-tas a conseguir uma entrada no mundo pro-

fissional com o maior sucesso possível.Do lado dos alunos as opiniões variam. Ofuturo engenheiro António adianta: «só agoraestou a tomar o primeiro contacto com a vidade trabalhador através do estágio que estoua realizar, mas de qualquer maneira já estouinscrito no departamento da minha universi-dade para me aconselhar sobre a melhor

forma de entrar no mercado de trabalho».Além do gabinete de apoio, explica que «nosite da faculdade existe uma bolsa de empre-go de empresas que pretendem seleccionarcandidatos da FEUP de um determinadocurso e colocam os seus anúncios». Patrí-cia Salvador, finalista de Ciências da Comu-nicação na Universidade Nova de Lisboa,

6 | 6 JUNHO 2005

Atirados às feras

Aqui ficam algumas das formas atravØs das quais se desenvolve a actividade dos

gabinetes de apoio aos alunos nas Æreas do emprego e carreiras:

Elabora ªo, manuten ªo, sistematiza ªo e divulga ªo de uma base de dados

com ofertas de emprego, concursos pœblicos e estÆgios;

Estabelecimento de um contacto permanente entre a universidade e entidades

empregadoras;

Elabora ªo de protocolos com entidades empregadoras tendo em vista a cria ªo

de oportunidades laborais;

Cria ªo de programas de estÆgio curriculares ou profissionais;

Promo ªo de programas de bolsas de emprego ou part-time;

Dinamiza ªo de testes psicotØcnicos e psicolgicos;

Dinamiza ªo de conferŒncias, seminÆrios ou cursos pedag gicos tendo em vista

a entrada dos alunos na vida activa;

Utiliza ªo de suportes de informa ªo como sites na internet ou linhas telef nicas

abertas.

[ flash ] Entrada no Mercado de trabalho

Tal como terminar oensino secundário eentrar nauniversidade,finalizar os estudosuniversitários edesembocar nomercado de trabalhopode se revelar umatarefa bastanteárdua. Procuraremprego, fazer ocurrículo, ir aentrevistas ouestabelecercontactos são váriasdas frentes que orecém licenciado temde enfrentar. Asuniversidadesportuguesas estãoatentas e podemajudar a estender aponte para um novomundo. | por DiogoTorgal Ferreira

Modus Operandi

não se mostra tão entusiasmada com a cor-respondente unidade na sua faculdade. «Euinscrevi-me, dando todos os meus dados,mas ainda não percebo bem como aquilofunciona e acho que não trabalha de formamuito eficaz, porque só há uma pessoa nogabinete e não há muita informação». Con-tinuando o desabafo Patrícia diz-nos que «hámails que os meus colegas recebem e eunão, uma lacuna que de vez em quandoacontece com várias pessoas. Parece quese perdem contactos pelo caminho». Apesardeste cepticismo, concede que «de qualquerforma, [os gabinetes] são úteis na divulga-ção de empregos, estágios e formações, por-que funcionam como elo de ligação entre asempresas e os alunos da faculdade».Por sua vez, José Maria Bouza Serrano,aluno finalista de Economia da Universida-

de Nova de Lisboa, já retirou alguns frutosdo Gabinete de Apoio Profissional (GAP) dasua faculdade. «Foi através do GAPque con-segui entrar em contacto com dois bancos»diz. O aluno de economia não poupa elogiosao departamento: «é muito útil porque umavez que estou inscrito, recebo com frequên-cia propostas de empresas pore-mail. É bompara saber que tipo de ofertas existem. Aomesmo tempo sei quando é que uma empre-sa vai realizar uma apresentação na minhafaculdade».

| Preparai-vos! |Sinal e prova da crescente preocupaçãodos estabelecimentos de ensino superiornacionais e das próprias entidades empre-gadoras em relação a esta temática, são ini-ciativas como a que decorreu recentemen-

te no Instituto Superior de Engenharia deLisboa (ISEL). Numa acção de sensibiliza-ção conjunta, promovida pela seguradoraMondial Assistence Portugal (MAP) em par-ceria com o próprio ISEL, apresentou-seaos alunos finalistas as linhas gerais e pro-cedimentos a seguir na procura do primei-ro emprego. Com a participação de profis-sionais no ramo de recursos humanos, psi-cologia e gestão, durante a apresentaçãodeu-se aos interessados uma série deinformações fundamentais na demanda daprimeira oportunidade profissional. Coisastão importantes como o modo de elabora-ção de um curriculum vitae ou de uma cartade apresentação, como encarar uma bate-ria de testes psicotécnicos ou psicológicos,que postura adoptar numa entrevista deemprego ou os principais direitos e deveres

relacionados com o primeiro contrato labo-ral foram temas focados, num anfiteatrobem composto de atentos quase enge-nheiros. Reservado um último espaço paraa colocação de dúvidas por parte dos alu-nos, ficou assegurada a resposta a muitasperguntas que cada um pudesse ter.Através deste tipo de acções é possívelmentalizar e preparar o finalista para o queo espera lá fora. Tendo em conta o mundolaboral e a sua constante evolução e exi-gência, sessões de informação como a des-crita podem vir a ser fundamentais no futu-ro do aluno. Como referiu a directora deRecursos Humanos da MAP, Elisa Fonse-ca, «na procura do primeiro emprego éimportantíssimo saber tanto o que se devefazer, como o que não se deve fazer». Oconselho está dado.

| 76 JUNHO 2005

[ flash ]

Curriculum Vitae

1. Escrito a computador;2. Adaptar o documento a quem Ø dirigi-do, devidamente datado e assinado;

3. Escrever de modo sintØtico4. Apenas colocar as informa ıes rele-vantes;

5. Dividir por partes:Dados pessoais;

Habilitaıes literÆrias;

Forma ªo complementar;

ExperiŒncia profissional;

Outros conhecimentos.

(Para consulta do modelo europeu de

curriculum vitae:

http://europa.eu.int/comm/dgs/internal_m

arket/docs/calls/2003-07/eu-cv_pt.doc)

Carta de apresentação

1. Escrito em pr pria mªo;2. Dirigir o documento a remetente defi-nido (normalmente Exmo. Dir.K);

3. Escrever por palavras prprias e utili-zar um tom formal;

4. Demonstrar conhecimento da empre-sa para a qual se dirige a candidatura.

Manual deinstruções

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Sobe sobe, balão sobeÉ o último dos brinquedos: um balão dehélio comandado por controle remo-to. Ao princípio não é propriamentefácil de comandar, mas uma vezdominada a técnica, é vê-lo a flutuarcasa a dentro por entre portas, divisõese janelas. Única recomendação: impreterível a suautilização indoors, caso contrário, vai directamente para as nuvens.P.V.P. a partir de 59 euros www.firebox.com

[ 5.ª dimensão ]8 | 6 JUNHO 2005

Revolução contraceptivaNestas coisas de evitar uma gra-videz indesejada é melhor jogarpelo seguro. E porque "mais valeprevenir que remediar" deixamosaqui a sugestão do inovador ade-sivo contraceptivo. Nas costas, naparte de fora do braço, no abdó-men ou na nádega é escolher o

local que der mais jeito, e de sete em sete dias substituir o adesivo maravilha.Com uma eficiência avaliada em 99%, a diferença da pílula contraceptiva oralestá no facto das hormonas seremtranferidas directamente para acorrente sanguínea sem terem deser absorvidas pelo aparelhodigestivo. Aconselha-te com o teumédico de família ou ginecologistaou então liga para Sexualidade emlinha: 808 22 20 03.

Um-dó-li-táQuantas vezes somos assaltados por dúvidas em relação a qualquer decisão que se tenha de

tomar no dia a dia? Pois, acabou-se esse problema! Com o Decision Maker até o mais indeciso domundo vê as suas angústias eliminadas. Para uma pergunta difícil, nada melhor que rodar o brin-quedo decisório e esperar qual das oito respostas possíveis o ponteiro sugere. Se a resposta não

agradar há sempre a possibilidade de rodar outra vez (ninguém vê!).www.imagecollection.com.au

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luminososAgora já não há desculpas paranão verem notas ou recados. OLumipad não deixa! Apetrechadocom um íman e com um sensorde movimento, é impossível aquem quer que seja não repararno que está escrito no quadroluminoso. Mal sente movimentoacende-se e o que está escritofica de cor fluorescente. Paramudar de inscrição basta passarum pano seco pelo quadro. Deuma eficiência sem mancha!

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Bazar das NovidadesNova quinzena, novas propostas. Aqui, o artigo absolutamente inútil para um, pode ser imprescindível para

outro. Quem manda é o cliente... nós só sugerimos. | por Diogo Torgal Ferreira

Com mais ou menos justiça, numaLiga com maior ou menor qualidade, oBenfica sagrou-se campeão nacional 11anos depois da última grande conquista.Depois de um ano em que com Camachotodos elogiavam a alegria com que aequipe jogava (conquistaram a Taça dePortugal), eis que o pragmatismo e o sen-tido de eficácia de Trapattoni trouxeram oBenfica de volta à ribalta. Em mais umaépoca marcada pela polémica em tornoda arbitragem – "Apito Dourado"; troca degalhardetes entre clubes; o manifestoBenfica-Sporting; o desaparecimento deJosé Mourinho do Futebol português –, ostais seis milhões viveram uma semana deeuforia depois da conquista da SuperLiga, para logo de seguida "caírem nareal" e lançarem a loucura pelas terras doSado. É que se o Benfica não ganhava ocampeonato há 11 anos, o Setúbal nãofazia a festa na Taça há 38!No reverso da medalha está o Sporting,que em menos de uma semana desceudo céu ao inferno. Em pouco mais de 15minutos de jogo, os leões perderam aSuper Liga e caíram aos pés de uns rus-

sos, que vindos do frio derrotaram o clubede Alvalade perante 45 mil adeptos queassistiram ao samba dos brasileirosDaniel Carvalho e Wagner Love. A norte,o Porto viveu uma época, no mínimo, difí-cil de descrever. Depois de dois anos apo-teóticos, os portistas viram o clube perdervários treinadores, inúmeros jogadores, aSuper Liga, a Championse quase a cabe-ça. Resta o consolo de terem voltado avencer a Taça Intercontinental quase 20anos depois, numa época em que, semcá estar, Mourinho continuou a marcar avida dos azuis e brancos. É que com asaída do técnico os campeões foramoutros "blues". Para o caso foi o Chelseaque, mais "português" que nunca (paraalém de Mourinho, Ricardo Carvalho,Paulo Ferreira, Tiago, Nuno Morais, e osrestantes "tugas" do Staff de Mourinho),venceu a Premier League pela segundavez na sua história, 50 anos depois da pri-meira conquista.

Lá por fora mais portugueses fizerama festa. Numa época fantástica, Decoimpôs-se num Barcelona que não vencia

a Liga há 6 anos. O "mágico" (o tal quejogava com os dois pés e era melhor queo Pelé), chegou à cidade condal e mara-vilhou tudo e todos, chegando mesmo aser considerado mais importante para os"blaugrana" que Ronaldinho. De volta à terra de sua majestade, Cris-tiano Ronaldo impôs-se definitivamenteno Manchester United e, mesmo sem terconquistado qualquer troféu, é já umaenorme figura do futebol mundial. Sem portugueses, mas de regresso àsgrandes vitórias, o Liverpool, num jogoépico (estiveram a perder por 3-0 ao inter-valo) trouxe à memória as grandes equi-pas do antigamente e deitou por terra asesperanças de Rui Costa em vencer pelasegunda vez a Liga dos Campeões. Para os portugueses, o outro lado da gló-ria, fica por inteiro entregue a Figo. NoReal Madrid, de figura de proa, o extremoportuguês passou primeiro a suplente edepois a dispensável. Fica o ano salvopelo regresso à Selecção. Depois de tan-tas trocas e baldrocas, festas e choradi-nhos, euforias e depressões, resta tirarumas férias e aguardar pela época 2005/

Na edição de 14 de Março a secção Radi-cal do MU foi dedicada ao todo-o-terreno.Uma descrição do tipo de passeios radicaisque a Carla Caldeira Produções organizaaguçou o apetite aos nossos leitores. ACarla Neves, por exemplo, participou numpassatempo que a levou a viver um fim-de-semana muito especial. Fica aqui o relatoda experiência.

Um fim-de-semanaradical foi, realmen-te, o que me foi pro-porcionado pelo Mundo Universitá-rio e pela Carla Cal-deira Produções!Monforte, no inte-rior alentejano viua sua pacatezcompletamentetransformada nofim-de-semanade 7 e 8 de Maio.

Para além depoder visitar aMonforfeira (a V

Festa do Toiro a decorrer na altura), tive aoportunidade de experimentar algo nuncaantes vivido: uma verdadeira aventura radi-cal, repleta de adrenalina.Dois dias de TT por magníficas planícies,numa comitiva de 15 jipes e 10 motas4, foimotivo mais que suficiente para provocarsensações no mínimo divergentes. Umasensação de perigo e diversão única, tudoao mesmo tempo. É algo inexplicável e ape-nas quem o experiencia é capaz de perce-ber o que quero dizer.Foi verdadeiramente um fim-de-semanamemorável! Acima de tudo pela convivên-cia com toda a organização deste grandeevento e por isso gostaria de agradecer portudo.

O ano futebolístico, ficou marcado pelo regresso à ribalta de clubes um pouco por toda a Europa. Benfica,Vitória de Setúbal, Chelsea, Barcelona e Liverpool voltaram às vitórias, ao passo que outros desceram aosinfernos. Espalhados pelos vários campeonatos europeus, os portugueses continuam a marcar posição. |por Martim d'Araújo Jorge.

[ desporto, radical ]| 96 JUNHO 2005

Para o ano há mais Experiência

radical

Futebol

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aaaa

10 | Vontade, trabalho e auto estima. Ideias-chave que ficam da conversa comJosé Fidalgo. Talvez seja essa a receita que faz com que, aos 25 anos, seafirme cada vez mais no mundo da representação. Deixou de ser apenas o

'menino bonito' e aí está ele a mostrar o que vale. ENTREVISTA Raquel Louçã Silva | FOTOS Alexandre Nobre

Mundo Universitário | Com que idade começas-te a trabalhar como manequim? José Fidalgo | Comecei a fazer anúncios com 14anos, entrei para a L'agence nessa altura.

MU | Quem é que te inscreveu? JF | Eu! Em primeiro lugar porque queria ganhar

dinheiro e em segundo porque tinha a ideia de poderfazer anúncios fora do comum e bastante engraçados.Depois, a partir dos 16 anos, surgiu a oportunidade de

fazer moda. Começaram a dizer-me 'tu podes fazer,tenta!' e eu 'ok, vou tentar!'.

MU | Passaste a fase da adolescência sem-pre ligado ao mundo da moda. Isso aju-

dou-te a conviver com o teu corponuma fase geralmente

problemáti-ca?

JF | No meio da moda é muito difícil conseguires esta-belecer esse equilíbrio, porque há muita concorrência eestás a utilizar o teu corpo como instrumento de traba-lho. A partir daí os "filmes" que fazes em relação aos cui-dados que tens que ter com o corpo e em relação aofacto de ires a determinados castings onde estão pes-soas com corpos mais bonitos que o teu… É preciso termuita força de vontade e uma grande auto estima. Seconseguires esse equilíbrio é meio caminho andadopara chegares onde queres.

MU | Como é que começaste a representar?JF | Comecei a fazer teatro num grupo amador, o InImpetus, no liceu Maria Amália Vaz de Carvalho. Che-guei a fazer duas peças com eles e até hoje continuoligado ao grupo, se bem que nunca mais tenha trabalha-do com eles, porque foram aparecendo outras propos-tas e fui aceitando.

MU | Também tiveste uma experiência de apresenta-dor mas nunca mais repetiste…

JF | Sim, apresentei o Clube Disney na RTP. Tinha20 anos. Nunca mais repeti porque nunca mais sur-giu oportunidade. Na altura fiz o casting e acharamque podia ser uma mais valia para o programa, maso meu objevtivo principal já era fazer aquilo queestou a fazer agora. Se calhar não investi na apre-sentação como a Sílvia Alberto [com quem apre-sentava o programa infantil] por isso. Mas curiosa-mente, e acho que posso dizer isto, ela tem umagrande ambição de ser encenadora.

MU | Quando decidiste investir numa carreira deactor não foste à procura de uma formação con-tínua numa escola. Porquê?JF | Porque preciso de dinheiro e o Conservatório,por exemplo, tira-nos imenso tempo e para alémdas aulas tens que pagar a tua própria subsistência.Entendi que quando se quer mesmo aprender, sejaatravés de que meio for, consegue-se lá chegar[optou por fazer workshops e outro tipo de cursos deformação de actores].

MU | Que formação é que se traz da profissão demanequim que ajude no desempenho de actor?

JF| Como manequim preocupas-te muito com o teuaspecto. Isso fez com que, no início, ainda com pou-

«Quando se queraprender,

consegue-se láchegar»

[ ídolos ]6 JUNHO 2005

Não digo ‘vão verporque é português,mas vão ver porqueo trabalho é bom’

ca experiência, tivesse a mais valia deter essa atenção com as minhas perso-nagens. Não tinha só em conta osaspectos de carácter da personagem,mas também o que podia vestir ou nãoe se, fosse preciso, que adereços é quepodia ter. Também há vantagens aocontrário. Hoje em dia vês grandesactores a serem contratados por gran-des marcas e grandes campanhas. Eeles levam a sua imagem e o seu traba-lho de actores quer seja para um anún-cio, quer seja para um trabalho fotográ-fico.

MU | Quais são as características prin-cipais que um bom actor deve ter?JF | Versatilidade, concentração e muitaforça de vontade e auto estima.

MU | Voltas a falar de auto estima...JF | Concorrência, muita concorrênciaaguerrida. Tens muito actores ou pes-soas que têm a mania que querem seractores. Mas independente de serembons ou maus tens concorrência e tudopara agradar a um só grupo, a uma sópessoa, a uma só marca ou a um só rea-lizador... Se concorres a um trabalho enão és chamado não significa que nãosejas bom para outras coisas. Saber verisso na altura em que levas com um nãoé difícil, por isso a auto estima tem deser grande.

MU | Onde vais buscá-la? JF | Procuro transformar alguma raiva ouenergia negativa, pelo facto de levar umnão, em algo que possa ser construtivo.Trabalho muito comigo, tenho desabafoscom a agência, que eles também estãoaqui para me ouvir e para me ajudar, con-to com os meus amigos e a minha famíliamas, essencialmente, conto comigo.

MU | Ver outros actores também é umaescola?JF | Claro. Ir ao teatro, ver filmes... e ospróprios making off dos dvds são maravi-lhosos e um óptimo instrumento de traba-lho.

MU | Fala-nos da tua experiência nocinema, no filme O Fascínio.

JF | Gostei muito.... adorei! Normalmentenão gostas muito de ver aquilo que fazes,ainda por cima quando é um ecrã enor-me, em que os pormenores são eviden-ciados. É mais o gozo do trabalho do quepropriamente a finalização.

MU | Fazer televisão é inevitável paraquem se está a afirmar? JF | Na minha opinião, um actor tem quetrabalhar em qualquer área. Acho que umactor não é só teatro. O importante éestares apto a evoluir em tudo o que dêpara interpretar e para construir uma per-sonagem.

MU | És consumidor de ficção portu-guesa?JF | Posso dizer que os telefilmes que aSIC lançou durante uma temporada meprenderam. Não vou dar a cara pela pro-dução nacional só porque é nosso. Ago-ra, se me agrada vou ver e faço publici-dade a seguir. Normalmente não digo'vão ver porque é português, mas vão verporque o trabalho é bom'. Se for portu-guês melhor ainda.

MU | Actualmente a gravar uma novela[Ninguém como tu, TVI], como é o teudia-a-dia?JF | Dentro daquilo que faço é normal. Éir para as gravações, vir das gravações eir para casa trabalhar. Normalmente gra-vamos de segunda a sábado e a disponi-bilidade tem de ser das 8hs às 2 damanhã.

MU | Quanto tempo é que tens parapreparar uma cena?JF | Normalmente é de um dia para ooutro. O ritmo de televisão é intenso eisso é um desafio. Quando te convidampara uma produção tens o molde feito,tens uma base e dizem-te logo para tra-balhares bem nisso, porque depois nãotens tempo. Por isso tens de apanhar logoo carácter da personagem para depoisser só acrescentar pequenas coisas.

MU | Tens tempo para ti, o que é quefazes para descontrair?JF | Vou para a praia... vou surfar!

| 116 JUNHO 2005

[ ídolos ]«É preciso ter muita força de vontade e umagrande auto estima»

MU | Uma crítica que já te tenham feito...JF | Em O Olhar da Serpente [2001], a primeiranovela que fiz, tinha uma cena em que chegava acasa e tinha um desabafo... estava com medo, por-que era uma espécie de primeira prova de fogo.Por saber isso estava a dar muito peso e muita car-ga àquilo, não me estava a concentrar no quedevia e levei um raspanete da directora de atores.É essencial concentrares-te só naquilo que estás afazer e não pensares em absolutamente maisnada. É difícil, mas não é impossível.

MU | E uma coisa muito boa?JF | Fiz um telefilme francês agora. Eu não seifalar francês e fui ao casting já com a perspectivade não ser aceite. Mas fui por descargo de cons-

ciência porque me tinha preparado. E quando orealizador me disse, muito antes de eu saber quetinha sido escolhido, 'tu és um actor!'...sem meconhecer de lado nenhum, fiquei muito contente.A seguir a isso disse-lhe 'mesmo que não meescolhas isso para mim já foi suficiente para conti-nuar a lutar’.Quando soube que tinha ficado no filme foi demais! Toda a preparação para a personagem, que éo antagonista, um papel que eu já queria fazer háimenso tempo, e ainda por cima em francês exigiuuma grande preparação: aulas de fran-cês, aulas de fonética, aulas de dic-ção. No final, com os elogios detodos, foi um dos momentosmais felizes da minha carreira.

Críticas e elogios

.

Férias, merecidasférias!

A chegar o tempo de férias que,apressa-se a dizer, este ano nãovai ter, José Fidalgo deixou no aralgumas sugestões de como bempassar os dias quentes de Verão. Éclaro que o destino depende sem-pre «da bolsa de cada um». A suaviagem de sonho, por exemplo,leválo-ia a cruzar o Atlântico parachegar à antiga capital sagrada dacivilização Inca. «Adorava mesmoir, ficar lá assim uma temporada aaprender muitas coisas», conta.Nada mal escolhido, atrevemo-nosa comentar, afinal, Quosqo (desig-nação actual) é uma espécie demuseu vivo ou não fosse a maisantiga cidade viva do continenteamericano, com uma ocupaçãocontínua de mais de 3000 anos.Para além de "Capital Turística doPeru", em 1983 a UNESCO decla-rou-a "Património Cultural daHumanidade". Por cá, a costa alen-tejana, misto de campo e mar, é oseu local de eleição. Apesar deconsiderar que «toda a costa portu-guesa é maravilhosa» e que paradescobrir o país nada melhor doque percorrer as pousadas de Por-tugal, porque «cada pousada estánum sítio histórico e dá-te a oportu-nidade de conhecer e aprendermais». Ficam as sugestões!

[ noites e copos ]12 | 6 JUNHO 2005

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Este ano não faltou cerveja para ninguém e o já mítico festival da capital deu o mote aos muitos outros que aí vêm...

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Ele há festas e festas... e às vezes abrir o olhinho não é propriamente tarefa fácil! Reparem bem!

[ play ]| 136 JUNHO 2005

Muitos já a conhecem de outras bor-doadas. Pela frieza, determinação e carác-ter expostos em cada um dos seus golpes.Nascida e criada em Tekken – a popularsérie de luta da Namco –, Nina Williams re-gressa agora com outro protagonismo aouniverso dos jogos.Em moldes de aventura, mas sem des-

curar a acção, Death By Degrees apre-senta uma Ms. Williams mais boniti-nha e energética do que nunca. Massem a destreza para encabeçar umenredo que já evidenciou a partir

ossos.Entre distribuir sovas por tudo oque mexe, coleccionar items eobservar cenas cinemáticas,

destaca-se o sistema de ataque 360º, se-melhante ao de Rise To Honor. Às ofensi-vas de sete e oito adversários em simultâ-neo, Nina responde com uma notáveldestreza, por meio do stick analógico direitoque lhe permite rodar alternando de inimigocom rapidez. Se os truques primam pela simplicidade ecapacidade de resposta, o processo com-plica-se quando se recorre a combos maiselaborados. E a magia de um combate en-volvente e intuitivo acaba por se esvair emlabirínticos empurrões de sticks e pressio-nar de botões, ao ponto de alguns dos mo-vimentos de ataque parecerem estar reser-vados apenas a contorcionistas. Desiste-sede perceber muitas das combinações dis-poníveis, ainda que se invistam preciosos

pontos de habilidade a desbloquear algu-mas delas.Os elementos de aventura nada de novoacrescentam ao interminável role de jogosdo género. E se a alguns puzzles nada ori-ginais acrescentarem outros tão sólidosquão raros mini-jogos, encontram a ima-gem de um jogo que poderia ter ido bemmais longe na exploração das façanhas deNina. Ainda pior estão os infindáveis loadse o acompanhamento por parte das câma-ras: fixas como em Resident Evil.Por tudo isto, ainda que se valha de algunsargumentos sólidos, Death By Degreescom certeza terá muitas dificuldades emombrear com as alternativas do género queabundam no cada vez mais competitivo eexigente universo dos jogos.

Embates por paixão ao ténis ou à vida. Os melhores intérpretes a nível mundial e umarepescada lutadora do universo virtual. Acção, aventura e simulação ao serviço da

diversão na análise desta quinzena . | por Miguel Aragão

Mal abandonou os courts de Paris eaí está ele, o segundo torneio do GrandSlam, a invadir os 128 bits Playstation2.Sem grandes novidades, é certo, mascom qualidade mais que suficiente paraagarrar os amantes da modalidade àconsola durante vários torneios. Em boaverdade, Roland Garros 2005, mais nãoé do que uma versão ligeiramente me-lhorada de Smash Court Tennis PróTournament 2. As alterações, aliás, limi-tam-se quase exclusivamente à apre-sentação. Nada, ou quase, foi alteradono que toca à jogabilidade. Aos que têm andado arredados doscourts virtuais convém, no entanto, dizerque, ao contrário de Virtual Tennis e TopSpin, Smashed Court é orientado para asimulação e para a técnica. A Namcooferece uma incrí-vel sensação derealismo, ao per-mitir total liberda-de de colocaçãoda bola. E, aindaque a aprendiza-gem demore umpouco, o investi-mento compensa.Roland Garros2005 marca tam-bém o adeus aAndy Roddick, Ja-mes Blake, MaratSafin, Kim Clijs-ters, Serena Wil-liams e AnnaKournikova das li-

des virtuais da Namco, enquanto abraçaDavid Nalbandian, Joachim Johansson,Sébastien Grosjean, Elena Dementieva,Nadia Petrova e Tatiana Golovin. De res-to, Juan Carlos Ferrero, Tim Henman,Lleyton Hewitt, Richard Gasquet, TommyHaas, Justine Henin-Hardenne, AmélieMauresmo, Lindsay Davenport, JenniferCapriati e Daniela Hantuchova conti-nuam a fazer parte do role de vedetas àdisposição.O novo modo Roland Garros pode serenfrentado em singulares ou pares napele de qualquer um dos profissionaispresentes. Para experimentar outras su-perfícies, pode-se por exemplo investirno modo de exibição. Em terra batida,piso rápido ou relva, os outros torneiospermitem testar as variantes da mecâni-

ca, e testar a ca-pacidade de cadaum se adaptar aocomportamentoda bola quandotoca solos distin-tosEm jeito de con-clusão, RolandGarros 2005 ser-virá na perfeiçãoquem prefere asimulação e nãopassou pelo seupredecessor. Osoutros, com certe-za que o acharão,no mínimo, poucoinovador.

Roland Garros 2005:

Powered by Smash Court Tennis | PS2

Death By Degrees | PS2

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Pancadinhas de amor não doem

14 | 6 JUNHO 2005

[ jukebox ]

A estrear

WEEZER| Make Believe

Um traço que continuamente marcou acarreira dos Weezer foi a sua postura:sempre se notou que Rivers Cuomo &sus muchachos se divertiam à grandecom a música que faziam e, mais queisso, sempre fizeram questão de mos-trar que nada mais que isso preten-diam. Pois bem, com este inspiradíssi-mo Make Believe os geeks renovamessas duas premissas. Músicas comoBeverly Hills (single para ouvir até àexaustão), We Are All On Drugs, My

Best Friend ou The Other Way revelam-nos uma banda que continua a fazer oseu Alt Rock irrepreensível, com saudá-veis laivos de pop e um sentido de hu-mor que sempre foi seu apanágio. Aadicionar a isto, de referir que Make Be-

lieve é produzido pelo monstro Rick Ru-bin. Palavras para quê? Um dos álbunsmais conseguidos dos rapazes.

GORILLAZ | Demon Days

A macacada está de volta. O disco cha-ma-se Demon Days e chega precedidode aclamação por parte da crítica musi-cal dos quatro cantos de mundo. Destavez Damon Albarn, Dan the Automator,Jamie Hewlett e o MC Del Tha FunkyHomosapien (que se escondem por de-trás das personagens de BD de He-wlett, criador da Tank Girl) fazem-seacompanhar por uma verdadeira para-da de estrelas: Dennis Hopper, NenehCherry, Roots Manuva, Shaun Ryder ouos De la Soul. Como se constata, boacompanhia é o que não falta a Murdoce à sua trupe na construção do seucombo pop, hip-hop, dub, Rock e reg-

gae. Produzido pelo DJ Danger Mouse,com Demon Days os Gorillaz dão maisum passo na afirmação de um projectoque vai muito mais para além da músi-ca. Criatividade é a palavra de ordem.

Depois do êxito planetário com a suabanda de sempre, os K's Choice, Sa-rah Bettens optou pela aventura a so-lo. Mais intimista e mais política sãoas transformações a que se subme-teu com a gravação de Scream, o seuprimeiro álbum a título individual.Crónicas de uma mulher moderna. |por Diogo Torgal Ferreira

Mundo Universitário | Porquê um discoa solo? Sarah Bettens | Na verdade foi uma de-cisão muito rápida. Eu e o meu irmãoestávamos à conversa a meio de umadigressão no Luxemburgo. Um de nós,não me lembro agora quem, disse: «sa-bes que mais? Gostava imenso de fa-zer um disco a solo...» O outro respon-deu logo «eu também!». Foi umaconversa muito fácil e muito curta.Acho que tanto eu como ele precisáva-mos de algo novo para nos espevitaroutra vez... era necessário sentirmo-nos numa aventura outra vez. Com osK's Choice estamos a falar de um pro-jecto de 10 anos e, embora continuás-semos a divertirmo-nos e a aturarmo-nos uns aos outros, há sempre aquelarotina que se instala. Era necessárioquebrar e sair dessa rotina. O meio quearranjámos foi seguir em frente com osnossos planos a solo. Agora que já es-tou a meio do processo devo dizer queas coisas têm sido muito entusiasman-tes.

MU | E em relação a esta estreia como Scream... para quem é que estás agritar? SB | O título foi só para chamar aatenção das pessoas pa-

ra o facto de eu ainda estar por aí. Es-tou com muita vontade e energia, talvezaté mais do que dantes.

MU | Comparado com os álbuns dosK's Choice este teu primeiro disco ébem mais intimista... concordas comesta opinião?SB | Concordo plenamente. Quandoestás a fazer um disco a solo tensaquela noção de que te estás a expor.Tens de ir um pouco mais longe e dizer«aqui estou eu, esta é a Sarah Bet-tens». Muitas coisas aconteceram naminha vida nos últimos três ou quatroanos e senti a necessidade de escreversobre elas. Além disso, quanto maisescreves mais aprendes sobre ti pró-pria e melhor te expressas.

MU | Analisando as letras fica a impres-são de que a tua veia política se inten-sificou...SB | Acho que sim. Não sei se é por es-tar com 32 anos e me preocupar maiscom esse tipo de questões ou se é porviver numa parte bem conservadora[Tennesse] dos Estados Unidos. Achoque tudo teve a seu impacto: as elei-ções americanas, a guerra no Iraque...de repente

senti a necessidade de dizer algumascoisas sobre estas situações. Achoque este tipo de discurso ainda vaicrescer nos meus próximos trabalhos.Tenho a certeza que a carga política naminha música vai aumentar.

MU | Não é primeira vez que vens aPortugal... qual é a tua opinião sobre opaís?SB | Eu adoro Portugal! Lembro-meque a primeira vez que toquei por cá,não sei em que festival foi, pensavaque ninguém nos conhecia, que éra-mos relativamente low-profile. Daí de-duzirmos que tocaríamos lá para asduas ou três da tarde. Mas não! Chegá-mos lá e o nosso tour manager disse--nos que íamos tocar à noite em plenoprime-time. Ficámos estupefactos, masclaro que concordámos. Quando che-gou a altura ficámos em palco a olharuns para os outros e só nos questioná-vamos como é que toda a gente seguiaas letras e cantava connosco! Desde aíque me sinto muito bem em Portugal.Cada vez que venho cá é uma autênticafesta.

MU | Como ficaram os K's Choice? Ter-minaram de vez ou ficou tudo em ba-nho maria?SB | Sinceramente não sei. Acho que fi-cou tudo em stand bye. A qualquer al-tura é possível uma reunião e escrever-mos outro álbum, mas por enquantotemos as nossas carreiras a solo quenão são propriamente projectos parale-los. Neste momento, tanto para o meuirmão, como para mim, a decisão deseguir sozinhos constitui a nossa prio-ridade. É uma nova direcção para am-bos. Acho que vamos ter de esperar ever o que é que acontece.

A escolha de Sara

|PASSATEMPO|Queres ganhar um CD da Sarah Bettens? Entãoresponde à pergunta:

» Em que país estava Sarah Bettens emdigressão quando decidiu iniciar umacarreira a solo?

Envia a resposta com o teu nome e morada [email protected] até às 16hs do dia16 de Junho. Os três vencedores serão sorteados deentre as respostas certas e notificados por e-mail.

PASSATEMPOPOR UMA NOITE

[ cultura ]16 | 6 JUNHO 2005

BdjornallMENSÁRIO ESPECIALIZADO EM BANDA DESENHADAEditar um jornal totalmente dedicado à divulgaçãoda BD, através da publicação de notícias, críticase estudos, é o projecto editorial que surgiu em livra-rias (e algumas tabacarias) das principais cidades,em Abril passado. Mas não se ficam por aqui asinvulgares intenções. No editorial, escrito pelodirector J. Machado-Dias, estão patentes os qua-tro principais objectivos, sendo o principal formare informar os bibliotecários sobre esta matéria.Acontece, entre alguns daqueles profissionais,subsistirem ainda ideias erróneas e preconceitosque os levam a catalogar a BD, quase automati-camente, como assunto que interessa somente acrianças e jovens. Embora apenas os bibliotecá-rios sejam focados no editorial, de idêntico malsofrem não poucos livreiros, que cometem porvezes a aberração de misturarem obras de bandadesenhada de grande qualidade, algumas delascom profundas implicações sociais e políticas,com livros infantis. Por norma, só consideram paraadultos quando as imagens são de cariz sexual,ou flagrantemente violentas.Ao folhear o primeiro número do BDjornal o inte-resse diversifica-se por reportagens ou crónicassobre alguns eventos bedéfilos que tiveram lugarentre nós (Festivais de BD em Almodôvar e Beja)ou no estrangeiro (Angoulême), com o de Beja ater excepcional cobertura fotográfica, comple-mentada por entrevistas ou textos biográficos dosautores com obra exposta. Há ainda estudo bio-gráfico dedicado a Will Eisner, e a rubrica Estan-te, onde são recenseadas obras recentes.De bedê propriamente dita há uma tira cómica, dePedro Alves, e um divertidíssimo pastiche dedica-do por Ricardo Ferrand a Corto Maltese. É pouco,mas bom.O jornal apresenta-se em formato próximo dotablóide (igual ao do Mundo Universitário), comcapa e contracapa a cores, custa dois euros, e temdistribuição a nível nacional.

Geraldes Lino

De La Guarda |

Cai mesmodo CÉU!Toyotabox é o nome do mais recente espaço culturalexistente em Portugal, com características conside-radas inovadoras. A ideia partiu da produtora UAUque procurou, à semelhança do que acontece nosEstados Unidos, encontrar patrocínios privados paraa cultura e com isso construir de raiz uma sala com15m de altura. A Companhia de teatro argentina, De La Guardainaugurou o espaço Toyotabox, em Alcântara, Lis-boa, no passado dia 24. “O Teatro que Cai do Céu”,como lhe chamam, é efectivamente teatro, como in-siste o fundador e director, Pichon Baldinuo: «o ob-jectivo é contar uma história, dialogar com o públicosem ter de explicar o que se vê, embora tenha com-ponentes que têm a ver com a dança.» É um espectáculo que inclui muita acrobacia, ondetudo se passa no ar e os únicos sons que se ouvemprovêm da música pouco ortodoxa. «A velocidadedas imagens é maior do que a fala» e, acrescenta odirector, «esta dinâmica permite que o show sejaapresentado em todas as culturas e partes do mun-do».

| Vida, luz e festa |A surpresa é grande quando se entra num espaçoescuro, vazio e sem palco ou cadeiras. Mas, durante1h10 esquece-se o mundo lá fora. «Individual e sen-sorial, porque tem de ser sentido, uma vez que nãohá argumento», é a explicação que um um dos acto-res encontra. Leo K resolveu participar num castingem Buenos Aires e, desde então, tem acompanhadoa companhia para todas as partes do mundo. «Vaissempre modificando as relações com os companhei-ros e com o público, porque se trata de desafiar oteu próprio ritmo e de uma atitude». Uma atitude quese vai alterando com e perante a reacção de cadapúblico, e cada país.E desengamnem-se os que relacionam imediata-mente esta companhia com os Fura Dels Baús. Deacordo com Pichon, no seu espanhol abrasileirado, oque têm em comum «é a maneira de pensar a cenateatral, mas por ser um teatro novo, a gente compa-ra». A grande diferença é que «eles vêem o lado es-curo do Homem e nós queremos ressaltar o lado lu-minoso, a vida, a luz, a festa».Em cena até mea-dos de Junho, DeLa Guarda é aproposta inicial deum espaço quepromete animar azona das docas deLisboa até Dezem-bro.

Juntou-se uma companhia de teatro que não faz bem teatro e um espaço cultural que não é propriamentetradicional. O resultado foi uma mistura explosiva entre um espaço inovador (sem cadeiras nem comodi-dades) e um espectáculo que lhe assenta como uma luva. O MU entrou no universo dos argentinos De LaGuarda. | por Patrícia Salvador

O MU e as MagnÍficas Produções têm pa-ra te oferecer 4 convites duplos para 8, 9,15 e 16 de Junho para assistires à peçaPor uma Noite.

Diz-nos como se chama a actriz da peça.

Envia a resposta com o teu nome e telefo-ne para [email protected]. Osvencedores serão notificados por telefone.

PASSATEMPODE LA GUARDADE LA GUARDA

O MU e a UAU têm 5 entradas duplas para assistires ao espectá-culo De La Guarda, para Domingo dia 12. Se queres ser um dosvencedores, responde acertadamente à pergunta:

» Qual a nacionalidade do grupo de teatro De LaGuarda?

Envia a resposta para [email protected] com o teunome e telefone, até às 14hs, do dia 9. Os vencedores serão sor-teados e notificados por telefone.

| vinheta |

De norte para sul. Aconselhamos-te a tomar a A2 em direcção a Setúbal e depois apanhar o

Ferry-Boat para Tróia. A seguir, nada mais fácil: é seguir sempre em frente em direcção a

Melides. Atenção, porque antes de aí chegar encontras uma placa a dizer "Parque de Cam-

pismo Galé". É seguir a tabuleta e a estrada de areia vai dar directamente ao Parque.

De sul para norte: Para os que querem chegar mais rápido, há que apanhar a A2, sair em

Grândola, seguir na direcção de Melides e, finalmente, do Parque de Campismo da Galé. Já

os que vêm com bastante tempo, por que não vir sempre junto à costa? Depois de Sines, a

passagem por Santo André indica que falta pouco para chegar a Melides.

[ fugas ]| 176 JUNHO 2005

Muita diversão, um pôr-do-sol magnífico, praia, campo e o contactoprivilegiado com a natureza. Que mais podias desejar? O MU sugereum fim-de-semana relaxante ou umas férias bem passadas na Galéalentejana. Um ponto de encontro obrigatório da tribo jovem.| porAndreia Arenga

Com a Primavera quase a despedir-see a dar as boas vindas ao Verão, chega avontade de pegar nas mochilas e partir embusca do sol. A praia ou o campo são, nor-malmente, os destinos escolhidos pelamaioria para descansar. E como fazemaqueles que não conseguem decidir-se en-tre as duas opções? Bem, nesse caso, nãohá nada a fazer se não escolher um desti-no que conjugue as duas facetas. O MU investigou e descobriu a Galé. Trata-se da maior praia do Atlântico Norte e dánome ao Parque de Campismo envolvente.Situa-se na costa alentejana, perto da locali-dade de Melides, e conta com uma área to-tal de 32 hectares de pinhal. Mas o espaçoé muito mais que um simples parque decampismo. É a combinação perfeita entre ocampo e o mar. O parque é amplo, o aces-so à praia é directo e o contacto com a natu-reza privilegiado. É o sítio ideal para relaxarde uma semana agitada ou passar férias.

| Tudo à mão de Semear |Como se de uma pequena aldeia se tratas-se, a Galé oferece de tudo um pouco e épor isso que o parque é frequentado porpessoas de todas as idades. De um lado, azona de roullotes, dividida por ruas catalo-gadas pelas letras do alfabeto, para alémda área destinada a campistas residentes;do outro os bungalows, ideais para grupos

de amigos ou familiares que preferem des-frutar de um ambiente mais calmo e con-fortável, longe da agitação da zona dastendas. A optarem pela última hipótese éaconselhável a reserva antecipada, poisdurante o verão o parque chega mesmo aficar cheio. Por fim, existe a zona das ten-das, localizada no pinhal. É chegar, procu-rar o sítio com a melhor vista para o mar,montar a tenda e deixar que o pôr-do-solchegue. Esta é uma zona bastante amplae também oferece abrigo do sol para aque-les que preferirem dormir sob um tecto depinheiros frescos. Aspecto importante a ter em conta, o aces-so à praia é logo mais abaixo. Basta des-cer a encosta e estamos na praia da Galé.Rodeada por falésias, o mar é traiçoeiromas vale bem a pena.

| Diversão e mais diversão |A excelente localização do camping ofere-ce aos visitantes a possibilidade de conhe-cer melhor a costa alentejana. Há que sairdo parque e passear um pouco pela re-gião: dar um pulinho a Melides, Vila Novade Mil Fontes ou Porto Covo e desfrutardas belas praias da Costa Vincentina. Não quer isto dizer que quem por ali ficarnão encontre motivos suficientes para sedivertir. É que, para além do contacto coma natureza, a Galé também oferece locais

| Como ir |

A Galé alentejana

de lazer e desporto, como a piscina ou ocorte de ténis. Além disso, a praia da Galétambém é conhecida por ter ondas propí-cias à prática de surf. Este é, portanto, umdos destinos mais procurados por algunssurfistas portugueses. Quando a fome aperta, há duas hipóteses:ou se improvisa um churrasco perto dastendas ou se vai até à ti Rosa, a caminho deMelides, e se prova o afamado arroz de pa-to, especialidade da casa com fama na re-gião.Com tudo isto poder-se-ia pensar que pe-dir uma noite animada por aquelas bandasjá era demais. Nada disso. Na Primavera

pode-se aproveitar o salão de jogos dosnack-bar para uma partida de snooker; aesplanada para trocar dois dedos de con-versa e beber uma cervejola ou um sumonatural. No Verão, há música ao vivo todasas sextas e sábados até à meia-noite, per-to do restaurante do parque. Depois, a noi-te continua no bar situado mesmo na praia.Lá em baixo, são muitos os campistas quese reúnem no areal e aproveitam para to-car djambé ou dançar até ao amanhecer.Já os que vão numa 'versão a dois' podemsimplesmente apreciar o magnífico céu daGalé e pedir desejos enquanto contem-plam as estrelas.

A Tagus e o MU têm para oferecer 1 baptismo de surf/ bodyboard no Sul ou no Nortedo país. Para concorreres responde acertadamente à pergunta:

» Qual a data em que sai a próxima edição do MU?

Envia a resposta com o teu nome e telefone para [email protected], atéàs 16 hs do dia 16 de Junho. Os vencedores serão notificados por e-mail.

| PASSATEMPO |

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Praia, campo eFOLIA

[ bd ]18 | 6 JUNHO 2005

Espaço coordenado por Geraldes Lino