O absolutismo na inglaterra

99
O Absolutismo na Inglaterra:

Transcript of O absolutismo na inglaterra

Page 1: O absolutismo na inglaterra

O Absolutismo na Inglaterra:

Page 2: O absolutismo na inglaterra

Inglaterra:

Page 3: O absolutismo na inglaterra
Page 4: O absolutismo na inglaterra

• A Guerra das Duas Rosas (foi uma disputa de dinastias pelo trono da Inglaterra. Os conflitos ocorreram principalmente ao longo de 30 anos, entre 1455 e 1485. Dois dos motivos para essa briga pelo poder são as dificuldades financeiras do país após a Guerra dos Cem Anos e a fraqueza do Rei Henrique VI, muito questionado por sua atuação nas derrotas para os franceses.

Page 5: O absolutismo na inglaterra
Page 6: O absolutismo na inglaterra

• O nome, Guerra das Duas Rosas, se deve aos símbolos das famílias que disputavam o trono, os York (rosa branca) e os Lancaster (rosa vermelha). O final dessa história é o capítulo inicial de um dos dramas mais conhecidos e retratados da monarquia britânica, a dinastia Tudor.

Page 7: O absolutismo na inglaterra
Page 8: O absolutismo na inglaterra
Page 9: O absolutismo na inglaterra
Page 10: O absolutismo na inglaterra

• Depois 30 anos de guerra, um nobre com uma ligação distante ao trono, Henrique Tudor ( Henrique VII), derrotou o último rei de York, Ricardo III, em 1485, com um exército bem menor do que o do adversário. Assim assumiu o Trono para unir as duas famílias, casou-se com Elizabeth de York.

Page 11: O absolutismo na inglaterra
Page 12: O absolutismo na inglaterra

• O novo rei foi chamado de Henrique VII, e governou a Inglaterra de 1485 até 1509.

Page 13: O absolutismo na inglaterra

Henrique Tudor e Elizabeth de York:

Page 14: O absolutismo na inglaterra
Page 15: O absolutismo na inglaterra

Henrique VII:

Page 16: O absolutismo na inglaterra

• Henrique VIII, segundo rei da dinastia, governou até 1547 e conseguiu impor suaautoridade aos nobres, com o auxílio da burguesia. Fundador do anglicanismo, seu rompimento com a Igreja católica permitiu-lhe assumir o controle das propriedades eclesiásticas na Inglaterra.

Page 17: O absolutismo na inglaterra

Henrique VIII:

Page 18: O absolutismo na inglaterra

• Apesar de ter sido um rei com poderes absolutos, ter rompido com a Igreja Católica, criado a sua própria religião e submetido os nobres ingleses à sua autoridade, Henrique VIII ficou conhecido na história por ter se casado seis vezes.

Page 19: O absolutismo na inglaterra

1ª Esposa – Catarina de Aragão:

Page 20: O absolutismo na inglaterra

• Princesa espanhola, Catarina de Aragão tinha casado com o irmão mais velho de Henrique, que morreu subitamente.Em 1509, casou-se com Henrique VIII, num casamento arranjado pelo pai

Page 21: O absolutismo na inglaterra

• dele. Ficaram casados até 1533, quando Henrique VIII decidiu acabar com a influência da Igreja Católica na Inglaterra e ficar com as terras e tesouros que pertenciam à Igreja na Inglaterra.

Page 22: O absolutismo na inglaterra

• O Papa não permitiu o divórcio do rei porque a Igreja Católica não concede o divórcio e a rainha Catarina de Aragão era tia do imperador Carlos V, rei mais poderoso da época. Carlos V era católico e defendia a Igreja contra a reforma feita por lutero.

Page 23: O absolutismo na inglaterra

Carlos V:

Page 24: O absolutismo na inglaterra
Page 25: O absolutismo na inglaterra

• Mesmo não obtendo a permissão do papa, Henrique VIII tomou uma iniciativa e, em 1534, o parlamento proclamou o ato de supremacia em que o rei inglês criou sob seu poder a religião anglicana.

Page 26: O absolutismo na inglaterra

2ª Esposa - Ana Bolena:

Page 27: O absolutismo na inglaterra

• Henrique VIII conseguiu o divórcio e casou-se com Ana Bolena, com a qual esperava ter um herdeiro homem. Porém, ela, assim como a primeira esposa, teve uma menina que recebeu o nome de Elizabeth.

Page 28: O absolutismo na inglaterra

• Como não havia conseguido ainda ter um menino, Henrique VIII, na busca pelo seu objetivo, acusou Ana de adultério e ela acabou sendo morta por essa acusação.

Page 29: O absolutismo na inglaterra

• O julgamento de Ana Bolena foi uma fraude absoluta. Ela era inocente, mas foi condenada, e ainda assim morreu com grande dignidade, decapitada em 1536.

Page 30: O absolutismo na inglaterra

Execução de Ana Bolena:

Page 31: O absolutismo na inglaterra

3ª Esposa - Jane Seymour:

Page 32: O absolutismo na inglaterra

• Casou-se com Henrique VIII seis dias após a execução de Ana Bolena. Jane Seymour foi a mulher favorita de Henrique, tanto que ele foi enterrado a seu lado. Ela morreu após o parto,mas gerou Eduard VI, o tão esperado filho e sucessor ao trono.

Page 33: O absolutismo na inglaterra
Page 34: O absolutismo na inglaterra

4ª Esposa - Ana de Cléves:

Page 35: O absolutismo na inglaterra

• Princesa alemã, Henrique casou-se com ela por motivos políticos, em 1540. Ela não era bonita e tinha o rosto marcado por cicatrizes de varíola. O casamento foi anulado pelo Parlamento 6 meses depois. Ela ficou na Inglaterra e se comportou com grande dignidade.

Page 36: O absolutismo na inglaterra

• Ana recebeu uma generosa soma de dinheiro e era bem-vinda na corte, onde a chamavam de “Irmã Amada do Rei”.

Page 37: O absolutismo na inglaterra

5ª Esposa- Catherine Howard:

Page 38: O absolutismo na inglaterra

• Inglesa, casou-se em 1541 e ficou casada com Henrique por 16 meses. Ele estava com quase 50 anos e ela tinha, provavelmente, 19. Catherine Howard era muito indiscreta e admitiu ter tido alguns casos antes de se casar, um fato que tornava o casamento nulo. Há boatos de que ela teve amantes,durante o casamento e foi condenada à morte por isso.

Page 39: O absolutismo na inglaterra
Page 40: O absolutismo na inglaterra

6ª Esposa- Catherine Parr:

Page 41: O absolutismo na inglaterra

• Ela era uma nobre inglesa e antes de se casar com Henrique VIII, em 1543, ela já tinha se casado e enviuvado duas vezes. Ainda era rainha quando o rei faleceu, em 1547. Ela era virtuosa, esperta e leal. Enquanto foi rainha, Catherine Parr procurou reconciliar o rei com as suas duas filhas, as princesas Mary e Elizabeth, que ele considerava bastardas.

Page 42: O absolutismo na inglaterra

Elizabeth e Mary:

Page 43: O absolutismo na inglaterra

• Quando Elizabeth completou 13 anos de idade, Henrique VIII morreu e como era de se esperar, o seu filho, Eduard VI, assumiu o trono com nove anos de idade.

Page 44: O absolutismo na inglaterra

Eduard VI:

Page 45: O absolutismo na inglaterra

• Mas o novo rei tinha a saúde bem frágil e, em 1553, ele morreu de tuberculose. Nesse caso, a sucessora por direito era Mary, a primeira filha de Henrique com Catarina.

Page 46: O absolutismo na inglaterra

Mary Tudor:

Page 47: O absolutismo na inglaterra

• Assumindo o trono em meio a polêmicas por ser católica, Mary casou-se com Felipe II, rei da Espanha, em 1554, e mandou perseguir e queimar na fogueira as pessoas que eram contra o seu governo.

Page 48: O absolutismo na inglaterra

Filipe II e Mary:

Page 49: O absolutismo na inglaterra

• Vários países da Europa enfrentaram verdadeiras crises em relação às reformas religiosas que se espalhavam pelo velho continente, entre elas, podemos destacar o Luteranismo, na Alemanha, e o Calvinismo, na Suíça.

Page 50: O absolutismo na inglaterra

• Mary suspeitava que sua irmã, Elizabeth, estava incentivando revoltas contra seu governo e, por isso, deu ordem para prendê-la na torre de Londres.

Page 51: O absolutismo na inglaterra

Torre de Londres – Castelo Tower Hill:

Page 52: O absolutismo na inglaterra
Page 53: O absolutismo na inglaterra
Page 54: O absolutismo na inglaterra

• Mary morreu em 1558, possivelmente de câncer no útero e sua irmã Elizabeth herdou o trono. Surpreendendo em seu governo, a nova rainha adotou medidas para melhorar a economia inglesa e também de impedir possíveis invasões de países inimigos.

Page 55: O absolutismo na inglaterra

Elizabeth I:

Page 56: O absolutismo na inglaterra

• Filha de Henrique VIII e de sua segunda esposa Ana Bolena, que foi decapitada quando Elizabeth tinha apenas três anos. Perde o título de princesa e passa a infância e a juventude fora da corte. Estuda línguas, música e dança. Volta à corte em 1544, com a autorização do Parlamento.

Page 57: O absolutismo na inglaterra

• Chegou ao trono com a morte de seus meio-irmãos Eduardo VI e Maria I. Ela foi coroada em 1558, com 25 anos. Durante os 45 anos de reinado a Igreja Anglicana foi restabelecida, e o poder voltou a ser centralizado.

Page 58: O absolutismo na inglaterra

Coroação de Elizabeth I:

Page 59: O absolutismo na inglaterra

• Logo restabelece a estrutura anglicana para a Igreja e em 1562 restaura a soberania do rei como chefe supremo. Em 1563, o novo Conselho religioso da Igreja Anglicana define os 39 pontos básicos do anglicanismo.

Page 60: O absolutismo na inglaterra

Sede da Igreja Anglicana:

Page 61: O absolutismo na inglaterra

• A rainha centraliza o poder, fazendo-se representar em todas as partes do reino por xerifes e juízes de paz. Raramente convoca o Parlamento, tomando para si todas as decisões.

Page 62: O absolutismo na inglaterra

• Mantém uma política econômica mercantilista, surgindo nessa época as indústrias da construção naval, do ferro, do estanho, do chumbo e do enxofre.

Page 63: O absolutismo na inglaterra

• A Inglaterra conquista os mercados da América, Ásia e África. Em 1559, a rainha cria a Bolsa de Londres e concede monopólio para a exploração comercial das colônias.

• Elizabeth I fundou, em 1600, a Companhia das Índias Orientais. Os marinheiros ingleses procuram a passagem de ligação entre a América e a Ásia.

Page 64: O absolutismo na inglaterra
Page 65: O absolutismo na inglaterra

• Durante seu reinado a Inglaterra tornou-se o principal centro financeiro da Europa. Na América foi fundada a Virgínia, cujo nome homenageia a "Rainha Virgem". Protestantes fugiram da Inglaterra para a América para escapar das perseguições religiosas da rainha.

Page 66: O absolutismo na inglaterra
Page 67: O absolutismo na inglaterra
Page 68: O absolutismo na inglaterra
Page 69: O absolutismo na inglaterra
Page 70: O absolutismo na inglaterra
Page 71: O absolutismo na inglaterra

• Mesmo assim, ocorreram confrontos religiosos com os católicos, como o de 1569, que foi violentamente punido. A rainha Elizabeth, além de enfrentar uma delicada relação com a Igreja Católica, teve um duro confronto imposto pelo rei espanhol Felipe II, que acabou perdendo a guerra.

Page 72: O absolutismo na inglaterra

• No campo das Artes e da Literatura, como as publicações dos romances de alguns autores, entre eles, William Shakespeare, Edmund Spenser e Christopher Marlowe.

Page 73: O absolutismo na inglaterra

Shakespeare:

Page 74: O absolutismo na inglaterra

• O domínio marítimo espanhol impedia a expansão britânica e a Rainha Elizabeth tomou medidas drásticas: patrocinou a pirataria semi-oficial dos corsários Francis Drake e John Hawkins, que passaram a lhe trazer o ouro capturado dos galeões espanhóis.

Page 75: O absolutismo na inglaterra

Francis Drake:

Page 76: O absolutismo na inglaterra

Navio de Francis Drake:

Page 77: O absolutismo na inglaterra
Page 78: O absolutismo na inglaterra

John Hawkins:

Page 79: O absolutismo na inglaterra
Page 80: O absolutismo na inglaterra
Page 81: O absolutismo na inglaterra
Page 82: O absolutismo na inglaterra
Page 83: O absolutismo na inglaterra
Page 84: O absolutismo na inglaterra

• Assim, Elizabeth melhorou a economia inglesa, mas aumentou a rivalidade com a Espanha de Filipe II. Em 1588, ele lança a Invencível Armada contra a Inglaterra, mas as pesadas naves espanholas são derrotadas pelas embarcações inglesas, mais leves e sob melhor comando.

Page 85: O absolutismo na inglaterra

Filipe II:

Page 86: O absolutismo na inglaterra

A invencível Armada:

Page 87: O absolutismo na inglaterra
Page 88: O absolutismo na inglaterra
Page 89: O absolutismo na inglaterra
Page 90: O absolutismo na inglaterra

• Ao mesmo tempo, os proprietários de terras, ameaçados pela crescente prosperidade dos comerciantes, defendiam-se explorando ainda mais os lavradores. A pobreza aumentou de tal forma, que foram criadas leis para internar os indigentes.

Page 91: O absolutismo na inglaterra

• Um dos problemas enfrentados por Elizabeth I foi sua prima Mary Stuart da Escócia. Mary Stuart tinha educação francesa e católica e era considerada uma ameaça tanto para a Escócia protestante como para a Inglaterra, cujo trono ambicionava. Mary Stuart foi decapitada por ordem de sua prima Elizabeth I.

Page 92: O absolutismo na inglaterra

Elizabeth I:

Page 93: O absolutismo na inglaterra

Mary Stuart:

Page 94: O absolutismo na inglaterra

• No final do reinado, grandes gastos e abuso do poder contribuíram para o declínio da popularidade de Elizabeth I. Não faltam tentativas de rebelião e atentados à vida da rainha, mas a ordem social é mantida pelo terror.

Page 95: O absolutismo na inglaterra
Page 96: O absolutismo na inglaterra
Page 97: O absolutismo na inglaterra
Page 98: O absolutismo na inglaterra

Elizabeth:

Page 99: O absolutismo na inglaterra

• Elizabeth I morreu em 1603, sem deixar descendentes diretos. Mas viu a Inglaterra ser a dona dos mares e da Economia da Europa.

• Como Elizabeth I morreu sem deixar herdeiros, porque nunca se casou ou teve filhos, quem assumiu o trono foi seu primo o rei da Escócia: Jaime I.