O absolutismo na inglaterra

57
O Absolutismo na Inglaterra:

Transcript of O absolutismo na inglaterra

Page 1: O absolutismo na inglaterra

O Absolutismo na Inglaterra:

Page 2: O absolutismo na inglaterra

Inglaterra:

Page 3: O absolutismo na inglaterra

• O Absolutismo na Inglaterra teve início após a guerra das Duas Rosas. Essa guerra foi uma luta entre duas famílias nobres – os Lancaster e os York -, apoiadas por grupos rivais da nobreza. A guerra terminou com a ascensão de Henrique Tudor, apoiado pela burguesia.

Page 4: O absolutismo na inglaterra
Page 5: O absolutismo na inglaterra

• O novo monarca subiu ao trono com o nome de Henrique VII e fundou a dinastia Tudor. Seu reinado foi de 1485 a 1509.

Page 6: O absolutismo na inglaterra

Henrique VII:

Page 7: O absolutismo na inglaterra

• Henrique VIII, segundo rei da dinastia, governou até 1547 e conseguiu impor suaautoridade aos nobres, com o auxílio da burguesia. Fundador do anglicanismo, seu rompimento com a Igreja católica permitiu-lhe assumir o controle das propriedades eclesiásticas na Inglaterra.

Page 8: O absolutismo na inglaterra

Henrique VIII:

Page 9: O absolutismo na inglaterra

• Apesar de ter sido um rei com poderes absolutos, ter rompido com a Igreja Católica, criado a sua própria religião e submetido os nobres ingleses à sua autoridade, Henrique VIII ficou conhecido na história por ter se casado seis vezes.

Page 10: O absolutismo na inglaterra

1ª Esposa – Catarina de Aragão:

Page 11: O absolutismo na inglaterra

• Princesa espanhola, Catarina de Aragão tinha casado com o irmão mais velho de Henrique, que morreu subitamente.Em 1509, casou-se com Henrique VIII, num casamento arranjado pelo pai dele.Ficaram casados até 1533, quando Henrique VIII decidiu acabar com a influência da Igreja Católica na Inglaterra e ficar com as terras e tesouros que pertenciam à Igreja na Inglaterra.

Page 12: O absolutismo na inglaterra

• O principal motivo, para o papa não ter permitido o divórcio do rei foi o fato de Catarina ser tia do imperador Carlos V, que apoiava a Igreja no combate aos luteranos. Mesmo não obtendo a permissão do papa, Henrique VIII tomou uma iniciativa e, em 1534, o parlamento proclamou o ato de supremacia em que o rei inglês criou sob seu poder a religião anglicana.

Page 13: O absolutismo na inglaterra

2ª Esposa - Ana Bolena:

Page 14: O absolutismo na inglaterra

• Ana Bolena: Henrique VIII conseguiu o divórcio e casou-se com Ana Bolena, com a qual esperava ter um herdeiro homem. Porém, ela, assim como a primeira esposa, deu-lhe uma filha que recebeu o nome de Elizabeth. Como não havia conseguido ainda ter um menino, Henrique VIII, na busca pelo seu objetivo, acusou Ana de adultério e ela acabou sendo morta por essa acusação. O julgamento de Ana Bolena foi uma fraude absoluta. Ela era, na verdade, inocente, mas foi condenada, e ainda assim morreu com grande dignidade, decapitada em 1536.

Page 15: O absolutismo na inglaterra

3ª Esposa - Jane Seymour:

Page 16: O absolutismo na inglaterra

• Jane Seymor: casou-se com Henrique VIII seis dias após a execução de Ana Bolena. Jane Seymour foi a mulher favorita de Henrique, tanto que ele foi enterrado a seu lado. Ela morreu após o parto,mas gerou Eduard VI, o tão esperado filho e sucessor ao trono.

Page 17: O absolutismo na inglaterra

4ª Esposa - Ana de Cléves:

Page 18: O absolutismo na inglaterra

• Princesa alemã, Henrique casou-se com ela por motivos políticos, em 1540. Ela não era bonita e tinha o rosto marcado por cicatrizes de varíola. O casamento foi anulado pelo Parlamento 6 meses depois. Ela ficou na Inglaterra e se comportou com grande dignidade. Ana recebeu uma generosa soma de dinheiro e era bem-vinda na corte, onde a chamavam de “Irmã Amada do Rei”.

Page 19: O absolutismo na inglaterra

5ª Esposa- Catherine Howard:

Page 20: O absolutismo na inglaterra

• Catherine Howard: inglesa, casou-se em 1541 e ficou casada com Henrique por 16 meses. Ele estava com quase 50 anos e ela tinha, provavelmente, 19. Catherine Howard era muito indiscreta e admitiu ter tido alguns casos antes de se casar, um fato que invalidaria o matrimônio. Há indícios de que ela manteve amantes,durante o casamento e acabou pagando por isso com a cabeça.

Page 21: O absolutismo na inglaterra

6ª Esposa- Catherine Parr:

Page 22: O absolutismo na inglaterra

• Catherine Parr: inglesa, antes de se casar com Henrique VIII, em 1543, ela já tinha se casado e enviuvado duas vezes. Ainda era rainha quando o rei faleceu, em 1547. Catherine Parr foi, talvez, a mulher com quem Henrique deveria ter ficado junto desde o começo. Ela era virtuosa, esperta e leal. Enquanto foi rainha, Catherine Parr procurou reconciliar o rei com as suas duas filhas, as princesas Mary e Elizabeth, que ele considerava bastardas.

Page 23: O absolutismo na inglaterra

Castelo Tower Hill:

Page 24: O absolutismo na inglaterra
Page 25: O absolutismo na inglaterra

• Quando Elizabeth completou 13 anos de idade, Henrique VIII morreu e como era de se esperar, o seu filho, Eduard VI, assumiu o trono com nove anos de idade. Mas o novo rei tinha a saúde bem frágil e, em 1553, ele morreu de tuberculose. Nesse caso, a sucessora por direito era Mary, a primeira filha de Henrique com Catarina.

Page 26: O absolutismo na inglaterra

Eduard VI:

Page 27: O absolutismo na inglaterra

Mary Tudor:

Page 28: O absolutismo na inglaterra

• Assumindo o trono em meio a polêmicas por ser católica, Mary casou-se com Felipe II, rei da Espanha, em 1554, e mandou perseguir e queimar na fogueira as pessoas que eram contra o seu governo.

Page 29: O absolutismo na inglaterra

• Vários países da Europa enfrentaram verdadeiras crises em relação às reformas religiosas que se espalhavam pelo velho continente, entre elas, podemos destacar o Luteranismo, na Alemanha, e o Calvinismo, na Suíça. Em meio a esse cenário de luta entre católicos e reformistas, a atual rainha inglesa suspeitava que sua irmã, Elizabeth, estava incentivando revoltas contra seu governo e, por isso, deu ordem para prendê-la na torre de Londres.

Page 30: O absolutismo na inglaterra

Torre de Londres – Castelo Tower Hill:

Page 31: O absolutismo na inglaterra

• Porém, Mary morreu em 1558 e o direito ao trono ficou com Elizabeth. Surpreendendo em seu governo, a nova rainha adotou medidas para melhorar a economia inglesa e também de impedir possíveis invasões de países inimigos.

Page 32: O absolutismo na inglaterra

Elizabeth I:

Page 33: O absolutismo na inglaterra

• Elizabeth I (1533-1603), rainha da Inglaterra e da Irlanda (1558-1603), filha de Henrique VIII e de Ana Bolena. Ela foi a última representante da dinastia Tudor a ocupar o trono da Inglaterra.

Page 34: O absolutismo na inglaterra

• Dentre as importantes características de governo de Elizabeth, destacaram-se os investimentos na indústria inglesa, a expansão econômica através da Companhia das Índias e o desenvolvimento no campo das Artes e da Literatura, como as publicações dos romances de alguns autores, entre eles, William Shakespeare, Edmund Spenser e Christopher Marlowe. Com essas atitudes, a rainha inglesa inaugurou um momento áureo para a sua nação.

Page 35: O absolutismo na inglaterra

Globe Theatre – Teatro de Shakespeare:

Page 36: O absolutismo na inglaterra

Shakespeare:

Page 37: O absolutismo na inglaterra

• A rainha Elizabeth I, que reinou de 1558 a 1603, conseguiu aumentar ainda mais o poder real. Completou a obra de Henrique VIII, seu pai, consolidando a Igreja anglicana e perseguindo os adeptos de outras religiões. Foi durante seu reinado que teve início a colonização inglesa na América do Norte.

Page 38: O absolutismo na inglaterra

• Além disso, ela tomou medidas pragmáticas tentando assimilar características também do calvinismo para não dividir o reino por questões de crença, estabeleceu acordos para evitar possíveis conflitos e deu voz aos católicos no parlamento para que não houvesse uma guerra civil.

Page 39: O absolutismo na inglaterra

• Mesmo assim, ocorreram confrontos religiosos com os católicos, como o de 1569, que foi violentamente punido. A rainha Elizabeth, além de enfrentar uma delicada relação com a Igreja Católica, teve um duro confronto imposto pelo rei espanhol Felipe II, que acabou perdendo a guerra.

Page 40: O absolutismo na inglaterra

• Além disso, o reinado da rainha Elizabeth (1533 – 1603) destacou-se pelo apoio que recebeu de seus súditos e por complementar a obra reformista de seu pai, Henrique VIII, exigindo que o Anglicanismo fosse tomado novamente com a religião oficial da Inglaterra, já que sua irmã Mary tinha colocado o catolicismo novamente como religião oficial do país.

Page 41: O absolutismo na inglaterra

• Neste período, a Inglaterra estava dividida pelo conflito religioso, economicamente instável e em guerra com a França. Seu Parlamento aprovou a lei religiosa que mais tarde se converteria na base da doutrina da igreja anglicana da Inglaterra.

Page 42: O absolutismo na inglaterra

• Diante do declínio do comércio inglês e do domínio marítimo espanhol, que impedia a expansão britânica, Elizabeth tomou medidas drásticas: patrocinou a pirataria semi-oficial dos corsários Francis Drake e John Hawkins, que passaram a lhe trazer o ouro capturado dos galeões espanhóis.

Page 43: O absolutismo na inglaterra

Francis Drake:

Page 44: O absolutismo na inglaterra

John Hawkins:

Page 45: O absolutismo na inglaterra

• Assim, Elizabeth melhorou a economia inglesa, mas aumentou a rivalidade com a Espanha de Filipe II. Em 1588, ele lança a Invencível Armada contra a Inglaterra, mas as pesadas naves espanholas são derrotadas pelas embarcações inglesas, mais leves e sob melhor comando.

Page 46: O absolutismo na inglaterra

Filipe II:

Page 47: O absolutismo na inglaterra

A invencível Armada:

Page 48: O absolutismo na inglaterra
Page 49: O absolutismo na inglaterra
Page 50: O absolutismo na inglaterra
Page 51: O absolutismo na inglaterra

• Um exemplo da supremacia comercial inglesa, nascida da política mercantilista de Elizabeth, foi a criação, em 1600, da Companhia das Índias Orientais, que atuaria nas mais distantes regiões do mundo.

Page 52: O absolutismo na inglaterra

• Ao mesmo tempo, os proprietários de terras, ameaçados pela crescente prosperidade dos comerciantes, defendiam-se explorando ainda mais os lavradores. A pobreza aumentou de tal forma, que foram criadas leis para internar os indigentes.

Page 53: O absolutismo na inglaterra

• Um dos problemas enfrentados por Elizabeth I foi sua prima Mary Stuart da Escócia. Mary Stuart tinha educação francesa e católica e era considerada uma ameaça tanto para a Escócia protestante como para a Inglaterra, cujo trono ambicionava. Mary Stuart foi decapitada por ordem de sua prima Elizabeth I.

Page 54: O absolutismo na inglaterra

Elizabeth I:

Page 55: O absolutismo na inglaterra

Mary Stuart:

Page 56: O absolutismo na inglaterra

• No final do reinado, grandes gastos e abuso do poder contribuíram para o declínio da popularidade de Elizabeth I. Não faltam tentativas de rebelião e atentados à vida da rainha, mas a ordem social é mantida pelo terror.

Page 57: O absolutismo na inglaterra

Elizabeth: