O aborto
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O Aborto
Disciplina: Psicologia AProfessor: Paulo Gomes
Alunos: Bruno CostaFilipe Parreira
Pedro GouveiaPedro Costa
Sara Pimentel
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• O aborto é a morte de um feto (no útero da mulher), que podeser realizado durante qualquer momento após a fecundação (uniãodo óvulo com o espermatozóide);
Aborto Espontâneo - Quando a morte do feto é resultado dealguma anomalia ou disfunção não prevista nem desejada pelamãe;
Aborto Provocado - Quando a morte do feto é realizada de maneiraquímica ou cirúrgica.
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• É nomeado aborto espontâneo quando ocorre nasgravidezes com menos de vinte semanas de gestação;
• A causa mais comum é um defeito nos cromossomas* doembrião ou do feto, que impede o seu desenvolvimento. Odefeito pode ser hereditário, causado pelo consumo desubstâncias pela mãe (ex: álcool e tabaco), ou resultar de doençasinfecciosas** (ex: malária, rubéola e varíola).
Curiosidade: Um feto que nasce morto após cerca de vinte semanas degestação é chamado natimorto .
* sequência de DNA, que contém vários genes** é qualquer doença causada por um agente biológico(ex: bactéria), em contraste com uma causa física (ex: queimadura)
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* Substância abortiva** Químico que em excesso que estimula a expulsão do feto
*** Substância abortiva usada ilegalmente
• Químico:
- A gravidez pode ser interrompida medicamente, usando umacombinação do antiprogestativo mifepristone (RU 486)* comuma prostaglandina**, como o misoprostol***;
- Atua bloqueando o desenvolvimento fetal pelo que, emalguns casos, requer uma intervenção cirúrgica para finalizar oprocesso de excreção .
Tipos:
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• Cirúrgico:
- O método consiste na remoção do feto por aspiração ecuretagem*. A intervenção pode ser realizada com anestesia local
ou anestesia geral;
Uma breve hospitalização é suficiente numa situação deinterrupção da gravidez;
A intervenção decorre no bloco operatório e dura apenas algunsminutos.
Tipos:
* Remoção de material placentário ou endometrial da cavidade uterina
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É uma consulta obrigatória, anterior à realização da interrupção dagravidez.
Para a marcação da consulta, a mulher deve dirige-se a um serviçode saúde ou a um médico especializado.
O período entre a marcação e a consulta não deve ser superior a 5
dias.
É obrigatório para todas as mulheres um período de reflexão de 3dias, entre a consulta prévia e a data da interrupção da gravidez.
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• Até 1984, o aborto era proibido em Portugal em todas as situações. A lei6/84 veio permitir a realização da interrupção voluntária da gravidez noscasos de perigo de vida para a mulher, perigo de lesão grave e duradourapara a saúde física e psíquica da mulher, quando existe malformação fetalou quando a gravidez resultou duma violação;
• Em 1997 esta legislação foi modificada, tendo existido um alargamentono prazo em situações de malformação fetal e do que até então erachamado de “violação”, actualmente denominado por “crime contra aliberdade e autodeterminação sexual da mulher”(lei 90/97);
• Com a lei 16/2007, a interrupção da gravidez pode, hoje, ser feita poropção da mulher até às 10 semanas.
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Quem pode solicitar uma interrupção da gravidez?Apenas a própria mulher poderá fazer o pedido (à exceção das mulherespsicologicamente incapazes);
Quem pode fazer a interrupção da gravidez?A interrupção da gravidez só pode ser realizada por um médicoespecialista (ou sob a sua orientação) e com o consentimento da mulher;
Onde se pode fazer uma interrupção da gravidez?Uma interrupção da gravidez só pode ser efetuada em estabelecimentosde saúde oficiais;
As mulheres estrangeiras poderão fazer uma interrupção da gravidezem Portugal?As mulheres estrangeiras têm os mesmos direitos de acesso àinterrupção da gravidez, independentemente da sua situação legal.
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1ª à 2 Fase:
Na 1ª semana ocorre a fecundação (junção de 1gâmeta feminino - óvulo, e de um gâmeta masculino -espermatozóide);Ao longo deste desenvolvimento o óvulo irá dividir-seem centenas células (bastócistos) e implementar-se-áno útero.
Na 2ª semana são libertadas hormonas para que acavidade uterina proteja, nutra, e forneça às hormonasas condições necessárias ao seu crescimento. Vãocomeçar a formar-se as membranas fetais e a placenta.
No fim da segunda semana inicia-se uma circulação(ex: nutrientes) entre a parede do útero e a placenta.
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• Neste período ocorre formação dos tecidos e órgãos.As origens do sistema nervoso estão constituídas. O cérebro começa a formar-se e os olhos começam a desenvolver-se;
• Surgem e desenvolvem-se os pulmões, intestinos, estômago, a glândula pituitária, dentes e gengivas, pele e pêlos. Forma-se o esqueleto e outros tecidos estruturais. O embrião mexe-se e reage a estímulos;
• A boca, orelhas e nariz desenvolvem-se. Epitélio sensorial surge e torna os lábios sensíveis ao toque. À oitava semana (agora chamado de feto) os órgãos internos estão quase todos desenvolvidos.
2º Fase: da 3ª à 8ª semana – Período Embrionário
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Este período, em que já estão formados os principais sistemas deórgãos, caracteriza-se pelo rápido crescimento do corpo e pelamaturação destes sistemas.
3º Fase: da 9ª, 10º semana ao nascimento Período Fetal
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"A reação psicológica ao aborto espontâneo e ao abortoinvoluntário é diferente";
Imediatamente após o aborto, a mulher sofre de uma redução dosníveis de ansiedade, contudo muitas mulheres sofrem umaansiedade maior, apresentando stress pós-traumático, depressão(maior risco de suicídio) e abuso de substâncias (ex:medicamentos);
Muitos especialistas começam a definir estes comportamentoscomo "síndrome pós-aborto“;
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Outros sintomas muito frequentes são a evolução da “vivência”da dor e da modificação do comportamento sexual, depressão,aumento ou início de consumo de álcool (ou drogas), mudançasna alimentação, alterações corporais, isolamento social,alterações de ansiedade, perda de auto-estima e tendênciasuicida.
Alterações Físicas: Hemorragia (semelhante à menstruação),dores e pode ocorrer alguma febre e diarreia.
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Canadá - A IVG no Canadá é livre,está descriminalizada e é financiadapelo Estado;
Rússia - A IVG na Rússia é permitidonas primeiras 12 semanas;
Iraque - O aborto provocado noIraque é totalmente proibido;
Japão - A IVG no Japão é permitidoaté às 21 semanas e 6 dias degestação;
Venezuela - O aborto provocado naVenezuela é ilegal, exceto em caso deameaça para a saúde da mulher;
Etiópia - O aborto provocado é permitidoapenas no caso de preservar o estadofísico da mulher;
Namíbia - O aborto provocado épermitido apenas no caso de preservaçãoda saúde mental ou nos casos em que asaúde da mulher está prejudicada;
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(resposta – inquéritos)
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Bruno Costa: “O aborto é favorável para a sociedade quando osmédicos descobrem anomalias nos fetos, quando a mulher tem doençasgraves que possam passar para o feto, em casos em que a mulher éabusos sexuais e quando a mulher é muito jovem e a família não tempossibilidades de acolher a criança”
Filipe Parreira: “Podemos admitir que a minha opinião se compreendecomo concordar com o aborto em qualquer fase do desenvolvimentoembrionário e fetal. Para justificar esta posição irei afirmar que,”maisvale um filho mal parido, do que um filho mal amado”, com istopretende dizer que todas as mulheres que tentam o aborto comosolução para uma gravidez no desejado, tem tantos motivos monetáriosou de saúde, sendo esta a questão principal.Com este argumento pretendo dizer que o aborto com assistênciamédica é a forma mais segura e viável de interromper a gravidez”
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Pedro Gouveia: “Considero que o aborto é um benefício para a sociedade até umcerto ponto, ou seja, deve ser praticada em casos específico tais como:Caso a criança seja abusada/violada ou até mesmo uma mulher adulta;A mulher/mãe não tenha capacidades financeiras ou psicológicas para criar umbebe;O facto de o nascimento implicar riscos para a mãe ou para o feto (exemplo máformações);No caso em que a “mãe” não é aceite pela família por exemplo a “mãe” apareceem casa grávida e o pai da “mãe” não a aceita;Por outro lado o aborto não deve ser praticado porque o mesmo faz causarinúmeros problemas à mulher. O aborto é inaceitável quando a gravidez éocorrida pela irresponsabilidade por parte do homem e da mulher”
Pedro Costa: “O aborto não é benéfico para a sociedade embora em alguns casosdeve ser praticado.O aborto não deve ser praticado porque, primeiro, se for mal feito pode por a vidada mulher em risco. E Segundo, o aborto é utilizado, muitas vezes, para corrigiruma irresponsabilidade. Se o desejo da mulher for não ter filhos, existe umasolução: métodos contraceptivos e está provado que o preservativo tem um taxade sucesso de cerca de 99% e ainda existe a pílula que elimina quaisquer dúvidas.Os únicos casos em que eu considero que o aborto é aceitável, são em casos deabuso de menores e em gravidez que põe em risco a vida da mãe”
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Sara Pimentel: “Sou ambígua sobre este assunto, ou seja, concordo comcertos aspetos contra e certos aspetos a favor.No caso de jovens violadas considero aceitável, pois será muitotraumático para a futura mãe, podendo até mesmo sentir repugnânciapor aquele pequeno ser. No caso de doentes de risco (mães ou fetos)considero aceitável, pois pode levar até à morte da mulher/feto.No caso do aborto em mulheres saudáveis, considero inaceitável (exetono caso de extrema juventude da mãe), porque essas mulheres podemtrabalhar para sustentar o bebé (se são mulheres para uma coisa,também devem de ser para outra) – mesmo que não o queira existeminúmeras instituições ou famílias que o poderão aceitar.Logo, considero muito bom existir uma lei que proteja essas mulheres,porque apesar de não concordar com muitas situações, penso que todaso devem fazer da maneira mais saudável possível.
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http://www.aborto.com/aborto.html http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=242242 http://anasousapsicologa.blogspot.com/2008/04/aborto-perda-gestacional.htmlhttp://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/aborto+ganha+espaco+em+diversos+paises/n1237793386929.html http://vila--verde.blogspot.com/2007/01/mundo-lei-do-aborto-em-outros-pases.html http://www.youtube.com/watch?v=HNIIUWCK8Owhttp://nemge.wordpress.com/2011/03/10/o-aborto-pelo-mundo/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Aborto_na_Venezuela http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5427454-EI8142,00-Russia+aprova+lei+que+limita+aborto+e+rejeita+proposta+da+Igreja.html http://federacao-vida.com.pt/