O BOLETIM 53 -JULHO... · 2011-07-20 · O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de...

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O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes Rua Maia de Lacerda 155 Estácio Rio RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 Ano 53- Nº 644JULHO/ 2011 Nesta edição! P. 2 Noticiário Expediente Rádio Rio de Janeiro ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P.. 3 Lembrete Fraterno: Re- flexões sobre a vaidade Serenidade ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 4 No Mundo do Esperan- to Traços biográficos: Abel Gomes ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 5 Justiça das aflições Evangelho no Lar A força do exemplo ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P.6 Ir e) Dinamização ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 7 Ante os falsos profetas Prazer de viver Campanhas Permanen tes Notícias da Livraria e Biblioteca Programas Espíritas na TV e na Internet ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 8 Programação das Reu- niões públicas Atividades do CEBM Bezerra convida à reflexão CONVOCAÇÃO ... Nós fomos chamados por Jesus para tor- nar o mundo melhor. Não foi por acaso que na hora última a voz do Divino Pastor chegou até nós. Não nos encontramos no mundo assinalados apenas pelos delitos e os erros pretéritos, somos os Servos do Senhor em processo de aperfeiçoamento para melhor servi-lo. Nem a jactância dos presunçosos, nem a su- bestima dos que preferem a acomodação. Servir, meus filhos, com a instrumentalidade de que disponhamos é o nosso dever. Observamos que a seara cresce, mas os tra- balhadores não se multiplicam geometricamente como seria de desejar, porque estamos aferrados aos hábitos doentios, que no momento da evolução antro- pológica, serviram-nos de base para a transformação do instinto em emoção edificante . A maneira mais segura de preservar os valo- res do Evangelho de Jesus em nós é através da vinculação mental com o Nosso Condutor. Saiamos da acomodação justificada de ma- neira incorreta para a ação. Abandonemos as reações perturbadoras e aprendamos as ações edificantes. Sempre dizemos que necessitamos de Je- sus, sem cuja Misericórdia estaríamos como náufra- gos perdidos na grande travessia da evolução, mas tenhamos em mente que Jesus necessita de nós, porque enquanto falamos a Ele pela oração Ele nos responde pela inspiração. Ele age pelos nossos sentimentos através das nossas mãos. Sejam as mãos que ajudam, aben- çoadas em grau mais expressivo do que os lábios que murmuram preces contemplativas. A nossa postura no mundo neste momento é de misericórdia. Que nos importam os comentários deprimen- tes a nosso respeito, se valorizamos o mundo, respei- tando os seus cânones e paradigmas? Não nos preocupemos com que o mundo pensa e fala de nós através de outros corações. No belo ensinamento de Jesus na casa de Lázaro, enquanto Maria o ouve e Marta se afadiga temos uma lição extraordinária não é necessário ficar numa contemplação de natureza egoística, mas é necessário aprender para poder servir. A atitude de Marta é ansiosa, era a preocu- pação com o exterior. A atitude de Maria era iluminati- va, a que parte dos tesouros sublimes da coragem e do amor, através da sabedoria, para poder melhor servir. O serviço é o nosso campo de iluminação. Nós outros, os companheiros da Vida Espiri- tual, acompanhamos as lágrimas que são vertidas pelos sentimentos de todos aqueles que nos suplicam ajuda e, interferimos com a nossa pequenez, junto ao Mestre Incomparável para que Ele leve ao Pai as nossas necessidades, mas bendigamos a dor sem qualquer laivo masoquista; agrade- çamos a dor que nos desperta para a Verda- de, e que nos dilui as ilusões; que faz naufragar as aventuras de consequências graves antes que aconteçam. Estamos, portanto, convocados para a construção da Sociedade Nova, na qual o bem pairará soberano, como já ocorre, acima de todas e quaisquer vicissitudes. Filhos da Alma, tende bom ânimo. Não recalcitreis contra o aguilhão nem vos permitais a deserção lamentável ou a parada perturbadora na escalada difícil da sublimação. Jesus espera-nos, avancemos! Suplicando a Ele, o Amigo Incomparável de todos nós, envolvemos os afetuosos cora- ções em dúlcidas vibrações de paz. Na condição de servidor humílimo e pa- ternal de sempre, Bezerra Muita paz (Mensagem psicofônica recebida pelo médium Di- valdo Pereira Franco, ao final da conferência pública, realizada no Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, na noite de 14 de julho de 2011.) Editorial No próximo ano, nossa Casa Espírita estará completando seu centenário de fundação. Essa efeméride será comentada muitas vezes ao longo dos próximos meses e muito se falará ainda sobre isso. Vale lembrar, porém, que nada persiste por tanto tempo, sem o aval da seriedade, da noção do verdadeiro trabalho junto ao próximo. Nossa responsabilidade começa com o nome da Casa: Bezerra de Menezes. Nosso mentor querido nos inspira constantemente e como uma luminosa candeia, ilumina nosso caminho e nossas ações. Por mais difíceis sejam as pedras desse ca- minhar, temos um compromisso com Bezerra, sem duvida alguma, assumido quando seu olhar amoroso nos cativou a todos, em algum lugar de nossa história espiritual. Temos também um compromisso com Jesus, pois abraçamos a sua mensagem consoladora e, nessa renovação, cada um de nós sente o que deve fazer e em que deve contribuir. As tarefas impostas pelo nosso compromisso são muito difíceis, são escolhos que nos experi- mentam o tempo todo, chamando-nos à razão nas situações em que as divergências ocorrem e a vaidade e o orgulho, como ervas daninhas, insistem em surgir de escaninhos do nosso passado, que julgávamos lacrados e esqueci- dos. É, pois, orando e vigiando, que poderemos nos prevenir e continuarmos caminhando na esteira luminosa de Bezerra.

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O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda 155 — Estácio — Rio — RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 Ano 53- Nº 644— JULHO/ 2011

Nesta edição!

P. 2

Noticiário

Expediente

Rádio Rio de Janeiro

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P.. 3

Lembrete Fraterno: Re-

flexões sobre a vaidade

Serenidade

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P. 4

No Mundo do Esperan-to

Traços biográficos:

Abel Gomes

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P. 5

Justiça das aflições

Evangelho no Lar

A força do exemplo

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P.6

Ir e)

Dinamização

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 7

Ante os falsos profetas Prazer de viver

Campanhas Permanen

tes

Notícias da Livraria e Biblioteca

Programas Espíritas na TV e na Internet

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P. 8

Programação das Reu- niões públicas

Atividades do CEBM

Bezerra convida à reflexão

CONVOCAÇÃO ... Nós fomos chamados por Jesus para tor-

nar o mundo melhor. Não foi por acaso que na hora última a voz

do Divino Pastor chegou até nós. Não nos encontramos no mundo assinalados

apenas pelos delitos e os erros pretéritos, somos os Servos do Senhor em processo de aperfeiçoamento para melhor servi-lo.

Nem a jactância dos presunçosos, nem a su-bestima dos que preferem a acomodação.

Servir, meus filhos, com a instrumentalidade de que disponhamos é o nosso dever.

Observamos que a seara cresce, mas os tra-balhadores não se multiplicam geometricamente como seria de desejar, porque estamos aferrados aos hábitos doentios, que no momento da evolução antro-pológica, serviram-nos de base para a transformação do instinto em emoção edificante .

A maneira mais segura de preservar os valo-res do Evangelho de Jesus em nós é através da vinculação mental com o Nosso Condutor.

Saiamos da acomodação justificada de ma-neira incorreta para a ação. Abandonemos as reações perturbadoras e aprendamos as ações edificantes.

Sempre dizemos que necessitamos de Je-sus, sem cuja Misericórdia estaríamos como náufra-gos perdidos na grande travessia da evolução, mas tenhamos em mente que Jesus necessita de nós, porque enquanto falamos a Ele pela oração Ele nos responde pela inspiração.

Ele age pelos nossos sentimentos através das nossas mãos. Sejam as mãos que ajudam, aben-çoadas em grau mais expressivo do que os lábios que murmuram preces contemplativas.

A nossa postura no mundo neste momento é de misericórdia.

Que nos importam os comentários deprimen-tes a nosso respeito, se valorizamos o mundo, respei-tando os seus cânones e paradigmas? Não nos preocupemos com que o mundo pensa e fala de nós através de outros corações.

No belo ensinamento de Jesus na casa de Lázaro, enquanto Maria o ouve e Marta se afadiga temos uma lição extraordinária – não é necessário ficar numa contemplação de natureza egoística, mas é necessário aprender para poder servir.

A atitude de Marta é ansiosa, era a preocu-pação com o exterior. A atitude de Maria era iluminati-va, a que parte dos tesouros sublimes da coragem e do amor, através da sabedoria, para poder melhor servir. O serviço é o nosso campo de iluminação.

Nós outros, os companheiros da Vida Espiri-tual, acompanhamos as lágrimas que são vertidas pelos sentimentos de todos aqueles que nos suplicam ajuda e, interferimos com a nossa pequenez, junto ao

Mestre Incomparável para que Ele leve ao Pai as nossas necessidades, mas bendigamos a dor sem qualquer laivo masoquista; agrade-çamos a dor que nos desperta para a Verda-de, e que nos dilui as ilusões; que faz naufragar as aventuras de consequências graves antes que aconteçam.

Estamos, portanto, convocados para a construção da Sociedade Nova, na qual o bem pairará soberano, como já ocorre, acima de todas e quaisquer vicissitudes.

Filhos da Alma, tende bom ânimo. Não recalcitreis contra o aguilhão nem vos permitais a deserção lamentável ou a parada perturbadora na escalada difícil da sublimação.

Jesus espera-nos, avancemos! Suplicando a Ele, o Amigo Incomparável

de todos nós, envolvemos os afetuosos cora-ções em dúlcidas vibrações de paz.

Na condição de servidor humílimo e pa-ternal de sempre,

Bezerra Muita paz (Mensagem psicofônica recebida pelo médium Di-

valdo Pereira Franco, ao final da conferência pública, realizada no Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, na noite de 14 de julho de 2011.)

Editorial

No próximo ano, nossa Casa Espírita estará completando seu centenário de fundação. Essa efeméride será comentada muitas vezes ao longo dos próximos meses e muito se falará ainda sobre isso.

Vale lembrar, porém, que nada persiste por tanto tempo, sem o aval da seriedade, da noção do verdadeiro trabalho junto ao próximo. Nossa responsabilidade começa com o nome da Casa: Bezerra de Menezes. Nosso mentor querido nos inspira constantemente e como uma luminosa candeia, ilumina nosso caminho e nossas ações.

Por mais difíceis sejam as pedras desse ca-minhar, temos um compromisso com Bezerra, sem duvida alguma, assumido quando seu olhar amoroso nos cativou a todos, em algum lugar de nossa história espiritual.

Temos também um compromisso com Jesus, pois abraçamos a sua mensagem consoladora e, nessa renovação, cada um de nós sente o que deve fazer e em que deve contribuir.

As tarefas impostas pelo nosso compromisso são muito difíceis, são escolhos que nos experi-mentam o tempo todo, chamando-nos à razão nas situações em que as divergências ocorrem e a vaidade e o orgulho, como ervas daninhas, insistem em surgir de escaninhos do nosso passado, que julgávamos lacrados e esqueci-dos.

É, pois, orando e vigiando, que poderemos nos prevenir e continuarmos caminhando na esteira luminosa de Bezerra.

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JULHO / 2011

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 2

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Expediente O Boletim

Desde agosto de 1957

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda, 155, Está-cio, Rio de Janeiro — RJ

CEP 20250-001 Tel. (21) 2273-9398

Site: www.bezerramenezes.org.br

Email: [email protected]

Elaboração e Editoração: Equipe da Área de Divulgação do CEBM

Revisão: Lucia Maria Alba da Silva

Periodicidade: Mensal

Tiragem: 150 exemplares

* * * * * * * *

CONSELHO DIRETOR DO CEBM

Área Administrativa:

Lydia Alba da Silva

Área Financeira:

Luiz Raimundo Silva Arruda

Área de Assuntos Doutri-nários:

Lydia Alba da Silva

Área de Divulgação:

Cybele Silva Gomes

Área de Evangelização Es-pírita Infantojuvenil e Famí-lia:

Lucia Maria Alba da Silva

Área de Assistência e Promoção Social Espírita:

Marcia Antonio Frota Cor-

reia

RÁDIO RIO DE JANEIRO - 1400 AM

Internet: www.radioriodejaneiro.am.br

Coopere, depositando qualquer valor dentro da sua possibilidade na conta corrente 10.000-5, agência 1699-3, do Banco Bradesco (nº do banco: 237), em nome da Fundação Cristã - Espírita Cultural Paulo de Tarso (FUNTARSO),

Informações complementares podem ser obtidas pelo telefone: (21) 3386-1400 ou pelo site.

A Rádio Rio de Janeiro, 1400 AM, transmitindo do Brasil para o mun-do, é um dos meios pelos quais a FUNTARSO, sua operadora, propicia

a aplicação de sua missão.

TV CEERJ remodelada!

A TV CEERJ entra em uma nova fase e oferece aos internautas uma grade semanal com programas variados. São quatro programas: Cenário Espírita, Mediunidade em FOCO, Falando de Espiritismo e Reunião Pública na WEB. Também transmitiremos alguns eventos ―ao vivo‖ coordenados pelo CEERJ, pelo ICEB - Instituto de Cultura Espírita do Brasil, bem como pelo Movimento Espírita do Estado do Rio de Janeiro.

http://ceerj.tv/tv/ ===============================================

FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA

Cursos on line a distância sobre o Centro Espírita. Visite o site: http://www.febnet.org.br/gestao/index.php

Chico Xavier é o homem do Bem e da Paz. Arauto do mun-

do espiritual. Visite o site oficial de CHICO XAVIER: www.100anoschicoxavier.com.br Realização Federação Espírita Brasileira

"O FUTURO É AGORA. POR QUE TE DETÉNS?

Apresentação por Ana Guimarães do tema que será trabalhado pe-lo ENEFE e pela COMEERJ no ano de 2012.

Dia: 23 de julho das 9h às 11h - Local: CEERJ, Rua dos Inválidos, 182, Centro, RJ

Programa: das 9h às 10h - apresentação do tema com enfoque vol-tado para a família; as 10h às 11h - respondendo as perguntas.

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O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

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LEMBRETE FRATERNO

“... Quando derdes esmola, não saiba a vossa mão esquerda o que

faz a vossa mão direita; a fim de que a esmola fique em se- gredo, e vosso Pai, que vê o que se passa em segredo, vos recom-

pensará”. ( Mateus 6,1 a 4)

Conheci uma pessoa que tinha posses e imaginou

perpetuar seu nome através da doação,a um hospital, de um pavilhão para atender pessoas portadoras de doenças contagiosas, com necessidade de isolamento.

Ele realizou esse projeto e ganhou todas as home-nagens: placas de bronze, seu nome na entrada do pavilhão e seu busto exposto no salão nobre da casa.

É evidente que esse senhor tinha um forte compo-nente de orgulho e ostentação, com a preocupação de receber o reconhecimento social pela sua generosa atitude.

Por certo, no contexto de sua vaidade, ele esperava que Deus lhe reservasse um lugar no céu, pela caridade que havia feito... Nós sabemos que as coisas não se passam assim, as homenagens humanas são movidas pelo interesse, alimentam vaidades, mas evaporam, assim como os nomes, que embora fiquem registrados em placas e paredes, tendem ao anonimato que os anos trazem e são soterrados pelo tempo.

O lugar no céu está sempre reservado para nós, para todos nós, sem distinção, nos foi prometido por Jesus ao anunciar que a Casa do Pai tinha muitas moradas e que Ele iria na frente para nos preparar o lugar! Nada mais claro do que essa promessa, para sabermos que somos aguardados pelo Pai.

Todavia, o preenchimento dessas vagas não é feito como consequência de vaidades atendidas, numa falsa visão do que seja o bem, não, nossa vaga no além, será o produto de um trabalho paciente, elaborado nas estra-das do progresso, cultivado no silêncio e na simplicida-de, onde só o Pai verdadeiramente nos vê e nos conce-de o crédito salvador.

Hoje, o personagem em questão, já passou para a dimensão espiritual e certamente estará se inteirando de sua realidade, Deus queira que possa realizar seus objetivos em existências futuras, sob um ponto de vista diferente.

Como então analisarmos esse conflito entre a reali-zação benemérita e a motivação vaidosa?

Graças à construção do pavilhão, um grande número de doentes pode ser atendido, indigentes tiveram a opor-tunidade de recuperar a saúde, deu-se emprego para enfermeiros, médicos, engenheiros, projetistas e tantos mais que puderam trabalhar, graças aos benefícios em cadeia que surgiram com a construção do pavilhão.

Podemos então dizer que a questão da vaidade é um ponto a ser considerado, no devido tempo da evolução do espírito, e da mesma forma, também, será avaliado pela justiça divina, o gesto de construir o anexo ao hospital, com o agravante da vaidade.

Cada situação tem a sua dimensão e a lei de Deus não abre exceções! Sendo assim, o nosso personagem deve-rá resgatar o erro da vaidade, ao longo de sua trajetória, com experiências edificantes, até que anule os seus débitos.

Os benefícios que o novo pavilhão trouxe a tantos do-entes, deverá, sem qualquer duvida, ajudar a atenuar os muitos ajustes por que o nosso irmão terá que passar.

É nesse sentido que precisamos buscar as razões que a justiça maior nos impõe, em tudo o que nos acontece, embora muitas vezes seja difícil de entender...

Porém, se tivermos sinceridade em nosso critério de reflexão, poderemos perceber que a coragem, a fé, o amor e o perdão, importam mais do que rebuscarmos no passado uma razão para os nossos problemas.

É exatamente à luz da precisão da lei, que se torna fundamental a mensagem da codificação espírita, ao ensinar que somos todos iguais perante Deus

~~~~~~~~~~~~~~

Você já parou para pensar que o dia de hoje é uma obra que nunca mais se repeti-

rá?. Virão outros dias repletos de oportuni-dades, beleza e com emoções a serem imensamente vividas. Estas vinte e quatro

horas que se apresentam agora, porém, não ocorrerão jamais. Por isso o dia de hoje é único em nossa existência e nos reserva a possibilidade de acrescentarmos algo de importante na construção do nosso paraíso pessoal.

Só depende de nós vê-lo e fazê-lo assim. ( Fonte: Conversando com você. Cesar Braga Said. p. 99 )

SERENIDADE (Joanna de Ângelis) Necessitas de serenidade a cada passo. Serenidade para discernir, atuar e viver. A vida é galopante e muda os seus cenários a cada

minuto, exigindo permanente serenidade a fim de não esmagar as pessoas.

Quem se aflija, e tenta seguir a velocidade ciclópica destes dias, arrebenta-se, porque sai de uma para outra situação com muita rapidez, sem mesmo tempo para adaptação na fase anterior.

As notícias chegam e os acontecimentos passam, produzindo imenso desgaste emocional, mental e físico.

Resguarda-te na serenidade, preservando os equipa-mentos da tua existência que estão programados para uso adequado e não para o abuso. Fonte: Vida Feliz.. Salvador, LEAL cap.101, p. 130-131

REFLEXÕES SOBRE A VAIDADE Assaruhy Franco de Moraes

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O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

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NO MUNDO DO ESPERANTO

―La paco de Jesuo estu en la koroj de niaj karaj gefratoj.‖

O ESPERANTO NOS CENTROS ESPÍRITAS Manoel Machado

Será válido o ensino do esperanto nas casas espíritas? Pensamos que sim, uma vez que o opúsculo ―Orientação ao

Centro Espírita‖, aprovado pelo Conselho Federativo Nacional, recomenda que os centros espíritas observem em seu funcionamen-to, não só o estudo e a divulgação do esperanto como instrumento neutro de fraternidade entre os homens e povos, como também a promoção de cursos elementares e de aperfeiçoamento para seus frequentadores e co-idealistas, visando à maior aproximação entre os homens e os espíritos.

Na realidade, esta iniciativa de estudo e divulgação do espe-ranto tem apoio nas mensagens que chegam do plano espiritual. Uma das primeiras de que se tem notícia é a de Erasto sobre a ―Origem da Linguagem‖, publicada na ―Revista Espírita‖ de novembro de 1862. Na parte final aponta o espiritismo como o responsável pela implanta-ção da língua única na Terra.

Observemos que naquela época, 1862, o iniciador do esperan-to, Lázaro Luís Zamenhof, tinha apenas três anos de idade, mas o plano espiritual já antecipava não só o aparecimento da língua internacional, como também quem seria responsável pela sua implan-tação: o espiritismo.

Não menos notável a assertiva dos espíritos que elaboraram ―O Livro dos Espíritos‖, na resposta à pergunta 798 de Allan Kardec afirmando que o espiritismo será a religião universal. E hoje o espe-ranto desempenha notável papel para o alcance desse objetivo, promovendo o estudo e difusão do espiritismo, através das obras do Pentateuco e das chamadas obras complementares traduzidas para o esperanto, enviadas a esperantistas de outros países, que as estu-dam e traduzem para suas línguas pátrias, contribuindo eficazmente para a universalidade do espiritismo. Além disto, os espíritas esperan-tistas em suas cartas a esperantistas de outras nacionalidades, têm promovido não só a tradução de livros espíritas, do esperanto para as línguas de seus países, mas também abrindo sociedades de estudos espíritas, como aconteceu na Polônia.

No livro ―Além da Morte‖, de Otília Gonçalves, psicografado por Divaldo Pereira Franco, no capítulo intitulado ―No Departamento Esperança‖, a autora se surpreende com o estudo do esperanto, inclusive por jovens que se candidatavam à reencarnação em países sul americanos, principalmente no Brasil. Esclarece, ainda, que eles conduziriam o ideal do evangelho e do esperanto, transmitindo às crenças das suas novas pátrias a mensagem do espiritismo. Termina com esta significativa observação: ―Recordava-me de ter escutado falar vagamente sobre o esperanto enquanto estivera na Terra. Jamais supusera, entretanto, que essa reunião de fonemas fosse a grande mensagem de Jesus ao mundo sedento de compreensão‖.

Também em ―Memórias de um Suicida‖, Camilo Castelo Bran-co narra que, visitando escolas no plano espiritual, encontrou uma destinada ao ensino de ―um idioma novo que não seria apenas uma língua a mais a ser usada na Terra, mas o idioma definitivo, por facilitar o entendimento, removendo as barreiras da incompreensão entre os humanos‖.

Por estas razões, podemos afirmar: quem pensa que o espe-ranto é apenas uma língua a mais, está tão errado quanto aquele que pensa que o espiritismo é apenas mais uma religião.

Há um outro aspecto que deve ser considerado. É a comuni-cação entre espíritos desencarnados e destes conosco. Explica Valdomiro Lorenz no livro ―O Esperanto como Revelação‖, psicogra-fado por Chico Xavier, no capítulo ―Problema da Linguagem na Espiritualidade‖, que ―na esfera imediata à moradia humana, porém, o problema da linguagem é daqueles que mais nos afligem o senso íntimo... ainda aqui, aos milhões, achamo-nos separados pela barrei-ra linguística... isso porque a palavra pronunciada ou escrita é e será ainda, por milênios, o agente da transmissão dos valores do espírito‖.

Há muito mais, porém. Por exemplo: no livro ―Entre Irmãos de Outras Terras‖, psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira, em

visita aos Estados Unidos da América, na mensagem intitulada ―Vinte anos com William James‖’, André Luiz nos alerta: ―É necessá-rio compreender, porém, que, no atual estágio da humanidade, a barreira das línguas é limitação inevitável‖.

(SEI – Serviço Espírita de Informações)

TRAÇOS BIOGRÁFICOS

Nascido no dia 30 de setembro de 1877, na antiga cidade de

Conceição do Turvo, hoje cidade de Salvador de Firmino e desen-carnado em Astolfo Dutra, no dia l6 de agosto de 1934, também no Estado de Minas Gerais.

Descendente de colonizadores portugueses, Abel Gomes tor-nou-se benquisto por todos e aureolado de grande respeito e admiração. (...)

Apesar de ser um homem simples, pobre e doente, impôs-se ao preito dos seus contemporâneos, pois não apenas ensinava, mas dava sempre o exemplo, sociólogo e evangelizador, sua vida foi um exemplo vivo do Evangelho.(...)

Abel Gomes tornou-se representativa figura do Espiritismo, di-vulgando os seus preceitos no seio das massas e conseguindo atingir pessoas de todos os níveis sociais. (...)

Seus estudos fizeram-nos adquirir a fé raciocinada, preconiza-da por Allan Kardec e, com essa fé inabalável, dedicou-se de corpo e alma ao serviço das novas ideias que passara a esposar.

Embora fosse pregador, esquiva-se sempre que podia da tri-buna, preferindo espargir os seus ensinamentos pela palavra escrita, através de suas próprias produções literárias e poéticas, todas elas aureoladas de grande profundidade moral e espiritu-al.(...)

Nunca se deixou vencer pelas expiações e pelos duros golpes da adversidade. Em sua cadeira de rodas continuou a produzir como poucos, jamais esmoreceu, o seu dinamismo era inquebran-tável. (...)

Pobre de bens materiais, jamais alimentou desejos de enri-quecer-se com o ouro da Terra, pois não desconhecia que a fortuna material é um bem transitório que Deus coloca nas mãos de suas criaturas. (...) Embora não tenha se casado, foi pai adotivo de dois rapazes que se tornaram cidadãos prestativos e respeitá-veis.

Abel Gomes faz parte de um pugilo de pioneiros do Espiritismo em Minas Gerais, entre os quais podemos citar João Ernesto, em Ubá; João Marcelino na cidade de Pombas; Eurípedes Barsanulfo, em Sacramento; José Justiniano de Godoy e Jota Lacerda, em Cataguazes, José Alves Ferreira, Antonio Correntino e Franklin Teodoro dos Santos, em Araguari; e outros.(...)

Exegeta de grandes recursos, Abel Gomes esmerava-se na interpretação de textos bíblicos, impregnando, com os lampejos do espírito que vivifica, vários ensinamentos contidos no Velho e no Novo Testamentos. Frequentemente apelava para os acontecimen-tos da vida prática, explicando-os à luz da Doutrina Espírita, o mesmo fazendo com as parábolas e ensinos de Jesus Cristo.

A sua maneira preferida de ensinar era através do exemplo dignificante. (...)

Abel Gomes foi um homem de letra, tendo deixado numerosas obras ocultas no anonimato ou encobertas por pseudônimo (entre os quais o de Jota Ubirajara. Escreveu obras notáveis entre as quais ―Braz Pires‖, ―A Felicidade‖ e ―Pérolas Ocultas‖. Prestou inestimável colaboração a publicações brasileiras e portuguesas. Foi um poeta de grande recursos. Seu gênero era o lírico, deixan-do extravasar a sua alma em cânticos maravilhosos, abordando problemas humanos, patrióticos e religiosos, com fundamento nos sadios ensinamentos da Codificação Kardequiana. No poema ―A Dor‖, traduziu sua conformação aos ditames do Alto, compenetra-do que era das razões dos sofrimentos que o assolavam. (...)

Fonte: espiritismogi.com.br/biografias

ABEL GOMES

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JULHO / 2011

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 5

A FORÇA DO EXEMPLO

José do Espírito Santo, modesto espírita de Niló-polis, Estado do Rio, falava à porta do Centro, a pequeno grupo de amigos:

— Sim, meus irmãos, a caridade é a maior ben-ção.

Nisso, passam dois estudantes, ouvem breves tre-chos da palestra e avançam conversando:

— Você ouviu? Todo espírita é só ―fachada‖! — Realmente. Fazem as coisas ―para inglês ver‖. Logo depois, os rapazes deparam com infeliz

mendigo. Pálido e doente. Sem paletó. Camisa em frangalhos. Pele à mostra.

A tiritar de frio, estende-lhes a mão magra. Um dos estudantes dá-lhe alguns centavos. Notam, então, que José do Espírito Santo vem

vindo sozinho, pela rua. E um deles diz: — Olhe! Lá vem o ―tal‖! Aposto que não dará nada

a esse homem. — Sim. Vamos ver. Afastemos um pouco, senão

ele vai querer ―fazer cartaz‖. Os dois jovens ficaram escondidos na esquina, um

pouco adiante. O pedinte roga auxílio. José chega junto dele e o abraça, fraterno. Em seguida, apalpa os bolsos e exclama: —Infelizmente, meu amigo, estou sem um níquel... Os jovens entreolharam-se, rindo... Um deles re-

corda: — Não lhe disse? ... O espírita condoeu-se, vendo a nudez do homem

que tremia de frio. Deitou um olhar em torno para ver se estava sendo observado. Sentiu a rua deserta.

Num gesto espontâneo, tirou o paletó. Dependu-rou a peça num portão de residência próxima, arran-cou a camisa felpuda e, seminu, vestiu-a no compa-nheiro boquiaberto, mas encantado.

A seguir, após recobrir, à pressa o busto nu com o paletó, disse com simplicidade:

— Meu amigo, é só isso que tenho hoje. Volte aqui mesmo amanhã.

E estugou o passo para a frente, enquanto o ne-cessitado sorria, feliz.

No outro dia, os dois rapazes estavam no templo

espírita, ouvindo a pregação.

Hilário Silva

FONTE: XAVIER, F. Cândido e VIEIRA, Waldo, Almas em

Desfile. 8. Ed.. 1996, FEB, cap. 3. p.24

“Somente na vida futura podem efetivar-se as compensações que Jesus

promete aos aflitos da Terra. Sem a certeza do futuro, estas máximas seriam um contrassenso; mais ainda: seriam um engodo. Mesmo com essa certeza, dificilmente se compreende a conveniência de sofrer para ser feliz. É, dizem, para se ter maior mérito. Mas, então, pergunta-se: por que sofrem uns mais do que outros? Por que nascem uns na miséria e outros na opulência, sem coisa alguma haverem feito que justifique essas posições? Por que uns nada conseguem, ao passo que a outros tudo parece sorrir? Todavia, o que ainda menos se compreende é que os bens e os males sejam tão desigualmente repartidos entre o vício e a virtude; e que os homens virtuosos sofram, ao lado dos maus que prosperam. A fé no futuro pode consolar e infundir paciência, mas não explica essas anomalias, que parecem desmentir a justiça de Deus. Entretanto, desde que admita a existência de Deus, ninguém o pode conceber sem o infinito das perfeições. Ele necessariamente tem todo o poder, toda a justiça, toda a bondade, sem o que não seria Deus. Se é soberanamente bom e justo, não pode agir caprichosamente, nem com parcialidade. Logo, as vicissitudes da vida derivam de uma causa e, pois que Deus é justo, justa há de ser essa causa. Isso o de que cada um deve bem compenetrar-se. Por meio dos ensinos de Jesus, Deus pôs os homens na direção dessa causa, e hoje, julgando-os suficientemente maduros para compreendê-la, lhes revela completamente a aludida causa, por meio do Espiritismo, isto é, pela palavra dos Espíritos”

(Do livro ―O Evangelho Segundo o Espiritismo‖, de Allan Kardec, capítulo

V, item 3, Ed. FEB)

ESTUDAR KARDEC CONHECER KARDEC PARA VIVER JESUS

(Bezerra)

Emmanuel

O EVANGELHO NO LAR E NO CORAÇÃO...

PAZ NA HUMANIDADE

Justiça das Aflições

Allan Kardec esclarece

“Se um homem é a partícula divina da coletividade, o lar é a célula sa-grada de todo o edifício da civili-zação.”

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JULHO / 2011

O BOLETIM

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P. 6

DIANTE DA MULTIDÃO “E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte...”(Mateus, 5:1)

O procedimento dos homens cultos para com o povo experimentará

elevação crescente à medida que o Evangelho se estenda nos cora-ções.

Infelizmente, até agora, raramente a multidão tem encontrado, por parte das grandes personalidades humanas, o tratamento a que faz jus.

Muitos sobem ao monte da autoridade e da fortuna, da inteligência e do poder, mas simplesmente para humilhá-la ou esquecê-la depois.

Sacerdotes inúmeros enriquecem-se de saber e buscam subjugá-la a seu talante.

Políticos astuciosos exploram-lhe as paixões em proveito próprio. Tiranos disfarçados em condutores envenenam-lhe a alma e arro-

jam-na ao despenhadeiro da destruição, à maneira dos algozes de rebanho que apartam as reses para o matadouro.

Juízes menos preparados para a dignidade das funções que exer-cem, confundem-lhe o raciocínio.

Administradores menos escrupulosos arregimentam-lhe as expres-sões numéricas para a criação de efeitos contrários ao progresso.

Em todos os tempos, vemos o trabalho dos legítimos missionários do bem prejudicados pela ignorância que estabelece perturbações e espantalhos para a massa popular.

Entretanto, para a comunidade dos aprendizes do Evangelho, em qualquer clima de fé, o padrão de Jesus brilha soberano.

Vendo a multidão, o Mestre sobre a um monte a come a ensinar... É imprescindível empenhar as nossas energias, a serviço da edu-

cação. Ajudemos o povo a pensar, a crescer, e a aprimorar-se. Auxiliar a todos para que todos se beneficiem e se elevem, tanto

quanto nós desejamos melhoria e prosperidade para nós mesmos, constitui a felicidade real e indiscutível.

Ao leste e ao oeste, ao norte e ao sul da nossa individualidade, movimentam-se milhares de criaturas, em posição inferior a nossa.

Estendamos os braços, alonguemos o coração e irradiemos enten- dimento, fraternidade e simpatia, ajudando-as sem condições.

Quando o cristão pronuncia as sagradas palavras ―Pai Nosso‖, está reconhecendo não somente a Paternidade de Deus, mas aceitan-do também por sua família a Humanidade inteira

Emmanuel

Fonte: XAVIER, F.C., Fonte Viva, mensagens diversas , (pelo Espírito Emmanu-el), cap. 104, p.295, 35ª Edição, 2006, FEB

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XX CONJEVITA - 2011 Confraternização de jovens espíritas dos CEU Vila

Isabel, Tijuca e Maracanã ~~~~~~~~~~~~~~

EU, FILHO DE DEUS

Justificativa do Encontro: “A Unificação é impossível sem a união imediata.” (Bezerra de Menezes)

Objetivos do Encontro:

Reunir os jovens das mocidades espíritas do 12ºCEU, promovendo atividades de estudo da Doutrina Espírita e de confraternização (atividades interpessoais) capazes de uni-los para a unificação do Movimento Espirita.

Promover a divulgação do trabalho da evangelização juvenil, buscando a integração permanente entre as ins-tituições espíritas do 12ºCEU.

Justificativa do tema:

―Eis o que é Deus. Quando essa ideia de Deus tiver pe-netrado no ensino e, daí, nos espíritos e nas consciências, compreender-se-á que o espírito de justiça não é mais do que o instrumento admirável pelo qual a causa suprema leva à ordem e à harmonia, e sentir-se-á que essa ideia de Deus é indispensável às sociedades modernas, que se abatem e perecem moralmente, porque, não compreendendo Deus, não se podem regenerar. Então, todos os pensamentos e todas as consciências se voltarão para esse foco moral, para essa fonte eterna de justiça, que é Deus, e ver-se-á transformar a face do mundo.‖ (Léon Denis. O Grande Enigma. Cap. VI)

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Local: Centro Espírita Ibirajara (rua Barão de São Francis-

co 156 – Vila Isabel) Horário: 08h30 min. às 18h30 min. Data: 21 de agosto de 2011

ENCONTRO DE COORDENADORES DE EVANGELIZAÇÃO

~~~~~~~~~~~~

EVANGELIZAÇÃO EM MARCHA!

ONDE ESTÁ JESUS?

Objetivo Geral: Clarificar proposta da ação evangeliza-

dora, reconhecendo as necessidades de reflexão e prática dos ensinos de Jesus no cotidiano.

Objetivos Específicos:

Reconceituar a proposta da ação evangelizadora;

Rediscutir a prática da evangelização espírita. Ideias gerais:

Evangelização Espírita – Como estamos caminhando?

A atualidade dos ensinos de Jesus – Estou consciente?

Doutrina Espírita X Atualidade – Como estou estabele-cendo essa relação?

Local: Centro Espírita Ibirajara (rua Barão de São Fran-

cisco 156 – Vila Isabel) Horário: 14h30 min às 18h Data: 21 de agosto de 2011 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

CEBM - EDUCAÇÃO ESPÍRITA INFANTOJUVENIL E FAMÍLIA

Você está convidado a conhecer as atividades do SAPSE/CEBM.

Reuniões mensais – 4º sábado, de 8h às 12h

SÁBADOS das 14h30 às 17h

• Grupos de infância a partir de

2 anos • Grupo de jovens • Grupo de pais e responsáveis

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JULHO / 2011

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P. 7

PROGRAMAS ESPÍRITAS NA TV E NA INTERNET

DESPERTAR ESPÍRITA – Lar Fabiano de Cristo

CNT – em rede nacional: domingo / 8h às 8h30 NET – Rio – canal 6 – Quarta/ 20h30 às 21h30 Quinta- feira: 13h30 às 14h30

ALVORADA ESPÍRITA

24 horas de programação com palestras e programas de TV www.tvalvoradaespirita.com.br

TV MUNDO MAIOR Emissora da Fundação Espírita André Luiz – www.tvmundomaior.com.br

Programa TRANSIÇÃO- a visão espírita para um novo tempo

Rede TV – domingos às 16h15 – www.programatransicaotv.br

NET – canal 26

TVCEI - www.tvcei.com TVCEERJ - http://ceerj.tv/tv

ANTE FALSOS PROFETAS Emmanuel

Acautela-te em atribuir aos falsos profetas o fracasso de

teus empreendimentos morais. Recorda que todos somos tentados, segundo a espécie de

nossas imperfeições. Não despertarás a fome do peixe com uma isca de ouro,

nem atrairás a atenção do cavalo com um prato de pérolas, mas, sim, ofertando-lhes à percepção leve bocado sangrento ou alguma concha de milho.

Desse modo, igualmente, todos somos induzidos ao erro, na pauta de nossa própria estultícia.

Dominados pelo orgulho, cremos naqueles que nos incitam à vaidade e, sedentos de posse, assimilamos as sugestões infelizes de quantos se proponham explorar-nos a insensatez e a cobiça.

É preciso lembrar que todos somos, no traje físico ou dele desenfaixados, espíritos a caminho, buscando na luta e na experiência os fatores da evolução que nos é necessária, e que, por isso mesmo, se já somos aprendizes do Cristo, temos a obrigação de buscar-lhe o exemplo para metro ideal de nossa conduta.

Não vale, assim, alegar confiança na palavra de quantos nos sustentem a fantasia, com respeito a fictícios valores de que sejamos depositários, no pressuposto de que venham até nós, na condição de desencarnados; pois que a morte do corpo é, no fundo, simples mudança de vestimenta, sem afetar, na maioria das circunstâncias, a nossa formação espiritual.

―Não creias, desse modo, em todo Espírito‖ — diz-nos o Apóstolo —, porquanto semelhante atitude envolveria a crença cega em nossos próprios enganos, com a exaltação de reitera-dos caprichos.

O ouvido que escuta é irmão da boca que fala.

Ilusão admitida é nossa própria ilusão. Apetite insuflado é apetite que acalentamos. Mentira acreditada é a própria mentira em nós. Crueldade aceita é crueldade que nos pertence. De alguma sorte, somos também a força com a qual en-

tramos em sintonia. Procuremos, pois, o Mestre dos mestres como sendo a

luz de nosso caminho. E cotejando, com as lições d’Ele, avisos e informes, mensagens e advertências que nos sejam endereçados, desse ou daquele setor de esclareci-mento, aprenderemos, sem sombra, que a humildade e o serviço são nossos deveres de cada hora, para que a ver-dade nos ilumine e para que o amor puro nos regenere, preservando-nos, por fim, contra o assédio de todo mal.

<><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><>

Prazer de viver

Encontre o prazer de viver. A vida tem um sentido, uma direção, um gosto. Cabe a você descobrir esse caminho. Exige busca e lu-

ta. É tarefa exclusivamente sua. A cada descobrimento, a cada vitória, surge a sensação de engrandecimento íntimo, de alegria, de paz.

O aproveitamento das horas e a atenção contínua são o seu instrumento de serviço. Aprimore-se.

A luta com amor traz vitória mais rápida e completa.

(LOPES, Lourival. Sementes de felicidade. Cap.162)

O CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES e você!!! CAMPANHAS PERMANENTES

Fraldas Infantis (descartáveis e de tecido)

Roupas de cama, mesa e banho

Utensílios domésticos

Alimentos não perecíveis

Roupas de lã, agasalhos e cobertores para homens, mulheres e crianças.

PARTICIPE. DIVULGUE!

NOVOS SÓCIOS CONVITE

Prezado Confrade. Nossa Instituição depende de seu Quadro Social para a

consecução de suas finalidades. Se você frequenta nossa Casa há algum tempo e sente vontade de unir-se à nossa família, procure-nos.

―AJUDAR É HONRA QUE NOS COMPETE.‖

Contamos com você em 2011.

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Indicamos para leitura no mês de JULHO

as obras de RICHARD SIMONETTI

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JULHO / 2011

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REUNIÕES PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL, SEGUIDAS DE PASSES E ÁGUA MAGNETIZADA.

PROGRAMAÇÃO - JULHO 2011 TERÇA-FEIRA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO — O LIVRO DOS ESPÍRITOS

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

05 15h O Homem no mundo ESE - cap. 17: 10 e 11 Inês Gripp

12 15h Ressurreição da carne. Paraíso, Inferno, Purgatório LE- questões 1010 a 1019 Vera Lucia Claudiana da Silva

19 15h O LIVRO DOS ESPÍRITOS Conclusões I a III Maria Ramos Williams

26 15h Parábola do Festim de Bodas EV – cap. 18: 1 e 2 Katia Cristina Nunes Silvestre

QUINTA-FEIRA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO — O LIVRO DOS ESPÍRITOS

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

07 19h O que é preciso para se discípulo de Jesus. ESE– cap. 23: 1 a 8 Telma Brilhante de Albuquerque

14 19h Liberdade natural. O pensamento e a consciência LE– questões 825 a 842 Inês Gripp

21 19h Não vim trazer a paz, mas a divisão. ESE– cap. 23: 9 a 18 Lila Bomhoff Silveira

28 19h Candeia sob o alqueire EV- cap. 24: 1 a 7 Zita Flora de Almeida

DOMINGO

OBRAS: PARÁBOLAS DE JESUS - MISSIONÁRIOS DA LUZ (André Luiz)

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

03 10h OS SINAIS DO SOFRIMENTO Assaruhy Franco de Moraes

10 10h OBSERVAI OS PÁSSAROS DO CÉU EV. Cap.25: 6 a 8 Denise de Fátima Duarte Xavier

17 10h INFLUENCIAÇÃO * OBRA: MISSIONÁRIOS DA LUZ – cap.5 Miriam Regina Vaz Guimarães

24 10h FRACASSO * OBRA: MISSIONÁRIOS DA LUZ – cap.15 Vera Lucia Claudiana da Silva

31 10h A EVANGELIZAÇÃO NO CENTRO ESPÍRITA Carlos Alberto Mendonça

ATIVIDADES NO CEBM

SEGUNDA-FEIRA 18h50min às 20h15min 18h30min às 20h

Reunião de Estudo e Educação da Mediunidade (Privativa) Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa)

TERÇA-FEIRA

13h15min às 14h45min 13h45min às 15h 14h30min às 15h 15h às 16h30min 16h30min às 17h 16h30min às 18h

— — — — — —

Curso de Esperanto (Leitura de ―LA EVANGELIO LAŬ SPIRITISMO‖ e ―DE FRANCISKO EL ASIZO POR VI‖

Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa) Diálogo Fraterno Reunião de Estudos Doutrinários (Pública) Diálogo Fraterno Grupo de Estudo: O Livro dos Espíritos

QUARTA-FEIRA

8h às 8h30min 8h30min às 9h 19h às 20h30min 19h às 20h30min 19h às 20h30min

— — — — —

Encontro para Oração Diálogo Fraterno Grupo de Estudo - Introdução à Doutrina Espírita Grupo de Estudos Básicos da Mediunidade Grupo de Estudo - O Evangelho Segundo o Espiritismo

QUINTA-FEIRA

17h às 18h30min 18h30min às 19h 18h45min às 20h 19h às 20h30min

— — — —

Curso de Esperanto Diálogo Fraterno Reunião de Atendimento Espiritual Direto (Privativa) Reunião de Estudos Doutrinários (Pública)

SEXTA-FEIRA

18h45min às 20h — — —

Reunião de Atendimento Espiritual à distância (Privativa)

SÁBADO

8h às 12h 15h às 17h 17h30min às 19h30min

— — —

Atividade do SAPSE (4º Sábado) Evangelização Espírita Infantojuvenil e Família Grupo de Estudos Espíritas

DOMINGO

10h às 11h30min 13h45min às 16h30min 13h45min às 16h30min

— — Reunião de Estudos Doutrinários (pública)

Caravana - Visita ao Instituto Miguel Pedro (mensal - no 3º domingo)

Caravana - Visita ao Centro Espírita Filhos de Deus ( mensal - no último domingo)