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alimentação Texto Juliana Crem Fotos Moisés Pazianotto Gostosos ou saudáveis? O apetite da gestante se transforma durante a gravidez e o equilíbrio faz toda a diferença na nutrição e na forma física da futura mamãe Antigamente acreditava-se que, durante a gestação, tudo era permitido e, por con- ta disso, muitas mamães se deleitavam com alimentos calóricos. A justificativa era a de que deveriam, neste momento singular de suas vidas, “comer por dois”. Hoje, sabemos que, para manter a saúde e a boa forma, é necessário ter bom-senso: as gestantes não precisam se privar de alimentos doces ou gordurosos, apenas devem equilibrar as refeições para aproveitarem os sabores, os nutrientes e as vitaminas essenciais para o desenvolvimento do feto. Daniela Jobst, nutricionista clínica funcional e especialista em bioquímica do metabolismo, da Clínica NutriJobst, da capital paulista, comenta que na atualidade temos uma alta incidência de obesidade e de alimentos industrializados ricos em agrotóxicos, hormônios e produtos químicos e, até por conta disto, a qualidade de vida mudou. Logo, as futuras mamães não devem comer com compulsão apenas por estarem grávidas. “O ideal é garantir todas as vitaminas e nutrientes e, em relação à quantidade, há estudos que recomendam o aumento de 300 calorias na dieta da gestante, mas isso varia muito de acordo com cada pessoa, é muito individualizado”, avisa. “No início, o ganho de peso é só da mãe e depois, do nenê, que precisa ganhar peso”, menciona Cíntia de Sousa Gonçalves, nutricionista da clínica Substância, de Brasília, DF. 32 32-37 Alimentação 06/01/12 15:15 Page 32

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alimentação Texto Juliana Crem Fotos Moisés Pazianotto

Gostosos ou

saudáveis?O apetite da gestante se transforma durante a gravidez e o equilíbrio faz toda a diferença na nutrição e na forma física da futura mamãe

Antigamente acreditava-se que, durante a gestação, tudo era permitido e, por con-ta disso, muitas mamães se deleitavam com alimentos calóricos. A justificativa era a de que deveriam,neste momento singular de suas vidas, “comer por dois”. Hoje, sabemos que, para manter a saúde e a boaforma, é necessário ter bom-senso: as gestantes não precisam se privar de alimentos doces ou gordurosos,apenas devem equilibrar as refeições para aproveitarem os sabores, os nutrientes e as vitaminas essenciaispara o desenvolvimento do feto.Daniela Jobst, nutricionista clínica funcional e especialista em bioquímica do metabolismo, da Clínica NutriJobst,

da capital paulista, comenta que na atualidade temos uma alta incidência de obesidade e de alimentos industrializadosricos em agrotóxicos, hormônios e produtos químicos e, até por conta disto, a qualidade de vida mudou. Logo, as futurasmamães não devem comer com compulsão apenas por estarem grávidas. “O ideal é garantir todas as vitaminas e nutrientes e,em relação à quantidade, há estudos que recomendam o aumento de 300 calorias na dieta da gestante, mas isso varia muito deacordo com cada pessoa, é muito individualizado”, avisa.“No início, o ganho de peso é só da mãe e depois, do nenê, que precisa ganhar peso”, menciona Cíntia de Sousa Gonçalves,

nutricionista da clínica Substância, de Brasília, DF.

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Contando grãosSe a gestante está saudável, não há motivos para restringir alimentos de sua dieta, a não ser que o médico que a acompanha

recomende. Obviamente, o bom-senso deve estar presente na hora de montar o prato para evitar o ganho de peso excessivo emanter sua saúde e a do bebê. “Ela deve tentar comer menos gorduras trans e saturadas e carboidratos refinados, como arroz epães brancos, para evitar o efeito rebote, que seria a fome excessiva. A futura mamãe deve priorizar os alimentos integrais, ricosem fibras, que ajudam a saciar a fome e, conseqüentemente, ela terá menos necessidade de ‘comer por dois’”, brinca Daniela.Maria Pessoa de Souza Bitelli, endocrinologista do Hospital e Maternidade Neomater, de São Bernardo do Campo, SP, com

a consultoria de Agostinho de Souza Bitelli, ginecologista do mesmo hospital, recomenda ainda que as gestantes evitem choco-lates, bebidas gasosas e alimentos crus, como carpaccios e sashimis. “Uma alimentação balanceada deve ser feita desde o come-ço da gravidez, mas ainda assim é necessário fazer uma suplementação da dieta com polivitamínicos”, defende.Cíntia recomenda cautela com o consumo de adoçantes artificiais também: “como os estudos ainda são muito recentes e

inconclusivos, a prevenção ainda é a melhor opção”. Ela destaca ainda que os adoçantes aprovados para gestantes são: asparta-me, aceslfame-k e sucralose.

PRECAUÇÕESApesar de se pensar em dieta individualmente, Patrícia Padovan Oliveira, coordena-

dora do serviço de nutrição e dietética do Hospital Santa Marina, de São Paulo, SP,

prescreve alguns cuidados com a alimentação da futura mamãe:

• Não consumir bebidas alcoólicas e não fumar durante a gestação,

pois ambos os comportamentos comprometem o desenvolvimento do feto;

• Controlar o consumo de maionese, manteiga, chantilly, creme de leite,

gorduras em geral e açúcares;

• Tentar substituir os doces por frutas;

• Aumentar o consumo de leite e seus substitutos, como queijos, iogurtes, dentre

outros, mas trocando sempre que possível os queijos amarelos pelos brancos;

• Consumir carnes magras sempre cozidas, assadas ou grelhadas;

• Preferir condimentos naturais;

• Controlar a ingestão de sal;

• Aumentar a ingestão de fibras e líquidos para o bom funcionamento do intestino;

• Aguardar duas horas após as refeições para ingerir chás e café, pois os

mesmos prejudicam a absorção do ferro. A vitamina C, no entanto, auxilia no

seu aproveitamento;

• Não deitar após as refeições.

PESO-PESADOPatrícia Padovan Oliveira faz uma continha que justifica o

ganho de peso aproximado e normal das futuras mamães:

Feto: 3 kgMembranas fetais e líquido amniótico: 2,5 kg

Mamas: entre 1 e 1,5 kgEdema/Aumento do volume plasmático: entre 2 e 3 kg

Depósito de gordura: 1 kgTotal: 9,5 kg

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Peso em ascensãoEngordar durante a gravidez é normal e indica que está

tudo correndo bem com o bebê que se desenvolve. Esteganho de peso é inevitável, pois há a bolsa amniótica, opróprio bebê, a retenção de líquidos, dentre tantas mudan-ças pelas quais passa o corpo da mamãe. A nutricionistada NutriJobst conta que o ideal é que a mãe engorde entre8 e 12 kg durante toda a gestação. “Se necessário, uma die-ta deve ser seguida, sempre com orientação médica. Maslembre-se de que, no final de tudo, bebê, placenta, líqui-do amniótico e anexos correspondem a cerca de 6 kg”,conta Maria Pessoa.Se já está acima do peso, nem pense em dietas malu-

cas, mamãe!!! “Mesmo nas mulheres obesas, nunca se fazuma restrição alimentar ou uma diminuição calórica. Tenta-se manter o peso desta parturiente, garantindo apenas oaumento de peso natural da gestação, sem que ela ganhepeso para si”, defende a nutricionista da clínica paulista-na, que explica ainda que tudo que acontece na vida futu-ra tem ligação com a vida intra-uterina, ou seja, se a mãeingerir muitos alimentos gordurosos, ricos em agrotóxi-cos e açúcares, a tendência é que, no futuro, a criança –já adulta – desenvolva doenças como hipertensão, diabe-tes e obesidade. “Também não há privação! Nosso corpotrabalha com o que chamamos de programação metabó-lica, então a mãe que se priva de alimentos e faz dietassem acompanhamento médico durante a gestação vai pas-sar uma ‘mensagem’ ao organismo do filho de que, no futu-ro, ele passará pela mesma carência e, por conseqüên-cia, o corpo se preparará, para armazenar gordura,o que pode induzir à obesidade”, justifica. Alémdisso, Cíntia informa que a desnutrição intra-uterina leva à diminuição do nível de inteligên-cia e traz outras seqüelas ao seu filho, inclu-sive o atraso motor.Tudo que a gestante ingere passa os

nutrientes para a criança e não é incomumencontrar casos de mães que não consu-miam saladas durante a gestação e, por nãoreceberem tais vitaminas e minerais, a crian-ça, quando cresceu, passou a rejeitar ver-duras e legumes. É importante, por isso, jápensar na futura nutrição dos pequenos e fazero esforço de ingerir até mesmo aquilo que nãoagrada tanto o seu paladar. A atriz e apresenta-dora Fernanda Lima, mãe dos gêmeos Franciscoe João, é vegetariana, mas durante a gestação nãorestringiu a alimentação e incluiu as carnes vermelhasem sua dieta, tudo para garantir que seus bebês viessemao mundo com muita saúde!

Nada de jejumÉ comum, durante o primeiro trimestre da

gravidez, o corpo passar por diversas mudanças

e a gestante sentir muitas náuseas. Em alguns casos,

o incômodo é tanto que ela mal consegue se alimentar

e acaba perdendo peso. “O ideal é ingerir pequenas

quantidades de alimentos ao longo do dia, várias vezes, evitando

os mais gordurosos e o leite e preferindo os fracionados

e secos, como bolachas e torradas”, relata a nutricionista

da Maternidade Neomater. Cíntia também recomenda

um pouco de acidez, como água com rodela de limão

ou algumas gotinhas do suco da fruta.

Para as mamães que enjoam muito, Daniela Jobst deixa

a dica: “gengibre e hortelã são ótimos

para as náuseas e podem ser consu-

midos em chás e sucos. Uma recei-

tinha que sempre passo às

minhas pacientes é água de

coco misturada com ras-

pas de gengibre”.

Outros porénsAlgumas grávidas desenvolvem doenças como hipertensão e

diabetes. Estes casos merecem atenção especial e dietas aindamais equilibradas. “A hipertensão é uma vasoconstrição, por isso,trabalhamos com a calibração dos vasos para controlar a doençae indicamos a ingestão de suco de uva natural e nozes, além dacontenção da ingestão do sódio. É importante, ainda, que a mãenão deixe de ingerir alimentos ricos em ômega 3, que é funda-mental para o desenvolvimento cerebral do bebê”, explica a nutri-cionista da NutriJobst. “As hipertensas devem fazer a comida semsal e acrescentar 1 g de sódio no almoço e mais 1 g no jantar, o quecorresponde a uma colher de café rasa”, descreve Patrícia.As gestantes anêmicas necessitam da ingestão de ferro, pois

sem este mineral não há oxigenação dos tecidos. “O ferro é bemchatinho de suplementar, pois pode induzir a uma oxidação, quenão é o que buscamos, então o ideal é que a gestante aumentetambém a ingestão de vitamina C, principalmente durante asrefeições, quando ingerir proteínas, em especial as carnes ver-melhas, para que o mineral seja bem absorvido. Há ainda umaalga, chamada Clorela, que é rica em ferro”, reforça DanielaJobst. A nutricionista de Brasília conta ainda que a OrganizaçãoMundial da Saúde orienta todas as gestantes a receberem umadose profilática de ferro, na quantidade de 30 a 40 mg, durantetodo o terceiro trimestre de gestação.As diabéticas devem fazer acompanhamento diário da glice-

mia e, se houver alterações, precisam avisar o médico imediata-

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ESSE TAL DE ÁCIDO FÓLICOMuitas mulheres ouvem ao longo da vida que épreciso ingerir ácido fólico durante a gravidez paragarantir o bom desenvolvimento do nenê. MariaPessoa explica que ele é essencial para a forma-ção do sistema nervoso central do feto, que ocor-re nos primeiros meses da gestação. Emboradiversos alimentos sejam, por lei, enriquecidoscom ácido fólico, a suplementação se faz neces-sária para garantir que não falte esta vitamina àmamãe e ao bebê.

E depois?Após o parto, a necessidade calórica continua praticamen-

te a mesma do período gestacional. Patrícia Padovan Oliveiraconcorda que as dietas restritivas devem ser evitadas, poispodem ser fator estressante que prejudicam o aleitamento. Épreciso aumentar a ingestão de outros nutrientes para garan-tir uma boa nutrição materna durante a amamentação. “A prá-tica de atividade física no pós-parto ajuda a mãe a recuperar otônus muscular e também alivia o estresse, porém, devem sem-pre ser realizadas com a orientação de um profissional qualifi-cado”, recomenda.

Tem que terHá nutrientes e minerais que não podem ficar de fora do

prato da mamãe. Maria Pessoa, endocrinologista do Hospitale Maternidade Neomater, explica que as vitaminas e os mine-rais são encontrados naturalmente nos alimentos e atuam naprodução de energia e em uma série de reações metabólicasque envolvem proteínas, carboidratos e lipídeos. “Vitaminassão substâncias vitais para o funcionamento do nosso corpoe não somos capazes de produzi-las, então temos que inge-ri-las”, conta. Além das vitaminas, há ainda os macronu-trientes, divididos em carboidratos, que fornecem energiapara o nosso corpo, proteínas, responsáveis pela construçãoe reparação dos tecidos e constituição celular, e lipídeos, quealém de fornecerem energia ao organismo, protegem os órgãoscontra lesões, mantêm a temperatura corporal e ajudam naabsorção de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K); e os micro-nutrientes ou minerais, que são elementos como zinco, selê-nio, cobre, dentre outros. Determinar as necessidades nutricionais durante o perío-

do gestacional não é algo muito simples. Patrícia conta quehá nutrientes que, por estudos, são determinantes para umbom desenvolvimento do feto e para manter a saúde da mãe,mas “o acompanhamento deve ser feito individualmentepara identificar as necessidades específicas de cada mulher”,descreve a coordenadora do serviço de nutrição e dietéti-ca do Hospital Santa Marina.

mente! “Estas gestantes têm de restringir o consumo de açúcar,dando preferência ao adoçante. É recomendado também quefaçam cinco ou seis refeições diárias (café-da-manhã, lanche damanhã, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite), alémde priorizarem os alimentos integrais”, orienta Patrícia.

Sem estresseÉ importante ressaltar que a gravidez é um estresse para o

organismo da mãe. Daniela lembra que o corpo precisa produ-zir a placenta e o próprio bebê e, com isso, trabalha muito mais,gerando uma oxidação, que acaba sendo prejudicial ao organis-mo. Para “acalmar” este processo, há elementos ativos nos vege-tais, como os fitoquímicos e bioflavonóides, que podem ser facil-mente encontrados em frutas e legumes, em especial os de colo-ração vermelha, como morangos, amoras, dentre outras.Para garantir uma gravidez saudável, a gestante deve também

ingerir bastante líquido, sendo pelo menos 2 litros por dia.“Dependendo do tamanho da mulher, esta necessidade pode sermaior ou menor. Uma grávida de 1,50 m de altura, pode ter seuorganismo sobrecarregado caso ingira 2 litros de água por dia, oque não faria diferença em uma com 2 m de altura!”, salientaDaniela. A colina, um micronutriente presente na gema do ovo,no feijão e na soja, é essencial para a formação cerebral do bebêe, após o nascimento, deve ser incluída na dieta da mamãe, “poissua falta induz à depressão pós-parto”, defende a nutricionistada NutriJobst.

Gorduras boasOs ômegas 3, 6 e 9 (poliinsaturadas) e as gorduras

monoinsaturadas, como o azeite, são importantes em todaa gestação, inclusive antes da concepção, já que nossoshormônios são feitos destas gorduras boas e, por isso, nãose deve restringir sua ingestão. Estes lipídeos são facil-mente encontrados em alimentos como linhaça, frutos domar, peixes, nozes, azeite de oliva, abacate, amendoim,dentre outros.

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VITAMINASVitamina A: é essencial para a formação dos tecidos e para oscuidados com a pele da gestante. Fontes: vegetais amarelo-alaranjados, batata doce, tomate,melancia, damasco, brócolis, espinafre, salmão e peixes de águafria, dentre outros.Vitaminas do Complexo B: ideais para o metabolismo, auxi-liam no envio de energia para as células. Fontes:carnes, vísceras, feijão, vagem, amendoim, cereais enri-quecidos, dentre outros. Vale a pena destacar que, por seremhidrossolúveis, elas se diluem na água e, por isso, se perdem duran-te o cozimento dos alimentos.Vitamina C:é antioxidante, auxilia na absorção do ferro, manu-tenção celular, síntese de hormônios, imunidade e cicatrização.Fontes: frutas cítricas, legumes e vegetais como escarola, bró-colis, espinafre, dentre outros.

Vitamina D: importante para o crescimento e para a regularo metabolismo de cálcio e fósforo pelos ossos. Fontes: luz do sol, sardinha, atum, ovo.Vitamina E: antioxidante, no sustento do tecido celular. Fontes: óleos vegetais, cereais integrais, nozes e gema de ovo.Vitamina K: auxilia na coagulação sanguínea. Fontes - vegetais verde escuros.

MINERAISCálcio: a ingestão reduzida do mineral pode resultar em perdada massa óssea da mãe e no prejuízo do crescimento e desen-volvimento fetal. Além disso, o cálcio está presente na contra-ção dos músculos, sendo essencial para o parto. Fontes: leite e seus derivados, agrião, melado, couve, algas, sar-dinha, quiabo, siri, feijão, soja, entre outros.Ferro:a necessidade de ferro aumenta consideravelmente duran-

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te a gravidez devido ao aumento da massa de glóbulos verme-lhos no sangue, expansão do volume plasmático e transporteativo de ferro através da placenta. A anemia durante a gravidezpode induzir o parto prematuro, baixo peso fetal, mortalidadeperinatal, hemorragias e deficiência na absorção da vitamina D.Fontes:carnes e vísceras, legumes, leguminosas e verduras ver-de escuras.Potássio: diminui as cãibras, ajuda no funcionamento muscu-lar e no controle da pressão arterial e dos níveis de acidez (pH)do organismo. Fontes: banana, melão, milho, abacate, batata e outros vegetais.Magnésio: colabora com o funcionamento dos músculos, rela-xando-os após cada contração. Além disso, atua como calman-te e ajuda a converter o açúcar em energia. Fontes:salmão, soja, tomate, aveia, nozes, arroz, espinafre, amên-doas, ervilha, dentre outros.

Ácido fólico: vitamina necessária para a reprodução celular eo desenvolvimento do tubo neural do bebê. As mulheres que pre-tendem engravidar devem ingerir o ácido fólico, se possível, antesda gestação. No 28º dia de gravidez, esta quantidade deve sermaior, pois é justamente quando o tubo neural se fecha.Fontes – brócolis, espinafre, gema de ovo, folhas verdes, cereaisenriquecidos, feijão, fava, vagem, suco de laranja e de limão.Zinco: antes da gravidez, ajuda no aumento da fertilidade damamãe e depois, cuida da sua imunidade e prevenção da má for-mação congênita do bebê.Fontes ostras, cereais integrais, nozes, iogurte e carnes ver-melhas.Iodo: sua deficiência pode levar ao bócio endêmico e ao hipoti-reodismo. Esta falta, durante a gestação, acarreta a má formaçãodo tecido cerebral, causando retardo mental irreversível. Fontes – sal, peixes e frutos do mar.

Modelo Tarine Gulusian (Totem)

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