Numero do dia 100 réis Numero afc-.zado üü réis FOLHETIM...

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>!. _. PER N AMBUCO Recife—Dominao, 19 de Janeiro de 490^2 __>¦_. ANNO XXV N. 15 ¦VM^_EMQ¥>___»rA_ _&faa_í1____r.Ti;:T:i>-- ._ .•_.- -*-.-7. ...---¦ 7_^tffl->yw^ffy7-»jp»--__a_H>ge_^^ A8SIGWATU»-*» CAPITAL Trei meses °*^9 Seis mezea 12£000 .45000 27.COO IPAGAMENTO ADIANTADO s Numero do dia 100 réis FOLHETIM «-ai___.^«_-_*_«m»___---_-^______-_-"___«_>_™_-i"_i. >_l._¦_.¦¦¦__¦--.. .u-;.r.--_.-¦¦-___-_¦_-—-_____.-;^_________?.._______•- ir—¦*»-'- -•_-«--— ¦_-_-_.-__-_-_t_t_ , ,,-,„,--. - .<a_nM«gggggMw^gg üü r H.G. 0 HÒMEMll DàPHNISD :godes SíYEL TRADUCÇÃO D'A PROVÍNCIA - XII . O HOMEM INVISÍVEL SE ZANGA Imaginem osinvasore s*que ene .qtram a gc- ringonça, mal equilibrada, da taboa e das c_- deiras do velho . Fletcher ; imaginem o cata- clysina! Mais além, ê um casal espantado, cruelmente surprebendido en_ cima d'uu. ba- lanço. A onda tumultuosa passou: a grande rua de Iping, com os seus divertimentos, barracas e enfeites, está deserta ; o flagello invisível conlinúa a dominar nella. Aqui e alli, destro- ços do jogo dos pausinbos, farrapos de panno -rasgado, mercado ias espalhadas de uma loja de doces. Por toda a parte, o ruido de vidra- ças que se fecham, de ferrolhos que se cor- rem ; do gênero humano não se descobre, aqui e alli, mais do que um olho debaixo de ' üma "pàlp. bra pisca-pisca, no cantinho de ai- guma vidraça. G—homem invisível divertio-se, durante ai- gum tempo, em quebrar todos os vidros da hospedaria ; depois atirou um dos lampeões da rua pela janella do salão de mistress Gro- gani. Foi ainda elle, sem duvida, quem cortou os fios do telegrapbo de Adderdean, um pou- co adeante da chácara de Higgin, na estrada de Adderdean. Depois do que, em virtude de sua es. encia particular, escapou de todo á percepção dos homens : não foi mais nem vis- to, nem ouvido nem mesmo tocado em Iping. Sumic-se completamente. Passaram-se bem umas duas horas antes que qualquer pessoa ousasse se aventurar por entre a desolação, de que a grande rua offé- recia o espectaculo. XIII MISTER MARVEL DISCUTE A SUA SUR MISSÃO Ao lusco-fuseo, Iping começava apenas a abrir os olhos, timidamente, sobre o que res- fauo Ó.SL fsst_l Um homem, baixote, membrudo, coberto com um chapéo de pello arrepiado, caminha- . va penosamente, na meia escuridão, entra as moutas, pela estrada de Bramblehurst. Leva- va tres volumes, amarrados juntos por uma espécie de correia elástica elegante, e um em- brulho feito de um panno de mesa, azul. Sua cara rubicunda exprimia consternação e can- saco. Caminhava com um .passo apressado de tirar o fôlego. Acompanhava-o uma voz, que não era a sua, e, de vez em quando, estreme- cia sob o impulso de mãos que não se viam. ²Se o senhor me deixar ainda uma vez, ¦ dizia a voz ; se o senhor tentar ainda deixar- me..-,, , ²Senhor '—exclamou mister Marvel, meu hombro não é mais do que umauchaga. ²Palavra de honra, que matal-o-ei! ²Mas eu não tentava deixal-o !—respon- deu Marvel n'um tom, do qual se conhecia es- tarem as lagrimas, muito próximas. Não co: nbecia este atalho levado dos diabos, eis ahi tudo ! Como diabo conheceria eu esse atalho? ^tó . Jfc. A verdade verdadeira é que rde empurraram ²Eu te empurrarei ainda mais, se não to- mares sentido! Mister Marvel tornou-se subitamente silen- cioso. Encheu as bochechas e seus olhos ti- veram a eloqüência do desespero.„ ²Basta ter deixado aquelles ignoranta ços penetrarem no meu.segredo, sem o que o senhor teria escapado com as minhas obras. Foi uma felicidade, para alguns daquelles bru- tos, terem íugido, terem corrido como o fize- ram. Aqui, estou eu.... Ninguém sabia que eu era invisível. E agora, que vou fazer eu ? ²E eu, então ?—inquirio Marvel, entre den- tes. ²T_do está perdido. A historia vae figurar nos jornaes. Todo o mundo me espreitará. Todo mundo estará prevenido._ Este discurso continuou por uma serie de imprecações violentas ;' depois a voz calou-se. Aggravou-se o desespero nas feições de mis- ter Marvel e o seu andar _nfr_queceu. ²Ande para deante... vamus 1 As faces do pobre Marvel to:_a;-_r_ uma cor Cinzenta, entre duas manchas'vei-rnelbns. ²Segure bem estes livros, imbecil—gritou a vòz rudemente. O casuè que terei de sèr- vir-me do senhor... O senhor é um pobre ins- trumento, de que preciso servir-me em falta de melhor... ²Oh !... sou um miserável instrumento... um instrumento miserável... ²Sim, de certo ! ²Sou até o peior instrumento que o senhor poderia ter... porque não sou robusto, ac crescenfou elle depois de um silencio fatiga- do ; _5r> _<ui nada robusto. ²Deveras ? ²Depois... desfalleço. D'esta vez e d'este negocio, pude sahir-ine bem.Vsem duvida ; mas, faça-me favor, pode- ria ter-me suecedido mal. ²O senhor diz ? ²Não tenho os nervos não tenho o vigor precisos paia o que o senhor exige de mim. ²Eu lhe concertarei tudo isto. ²Estimaria mais que o senhor não quizes- se fazel-o. Não desejaria comprometter os seus projectos, creia-o ; mas isto poderia aconte- cer... por medo e por frpqueza. ²Não lh'o aconselho 1 diz a voz com uma grande tranquillidade.. ²Ah 1 quizera estar morto ! Com effeito, não ha justiça... O senhor, entretanto, deve- ria admittir... Parece-me que tenho realmente o direito... ²Ande para adiante !... Mister Marvel apressou o passo e. durante um momento, recahiram no silencio. ²E' diabolicamente duro ! declarou Mar- Não __ndo obtido nenhuma vantagem, mu- dou suas baterias._ ²Que é que eu ganho com isto ? reco- meçou elle no tom de um homem ao qual se faz uma injustiça intolerável. ²Cale-se ahi! gritou a voz com uma for- ça súbita e sorprehendedora : Eu proverei as suas necessidades. Contente-se... limite-se a fazer o que lhe disserem. Pôde fazei o muito bem. E' um imbecil; mas fal-o-á perfeita- mente.,, ²Àffirmo-lhe,senh _r, qne não sou o homem que lhe serve. Digo-o com todo o respeito; mas éassim.¦¦_'•':'¦ -> ²Se o senhor não se calar, aperto-lhe ainda o pulso !... disse o homem invisivel: Preciso reflectir. D'ahi a pouco, dous quadrados de luz ama- rella appareceram por entre as arvores, e a torre de uma igreja se perfilou no meio da es- curidão. ²Terei a mão sobre o seu hombro emquan- to atravessarmos a aldeia: disse a voz. Tia- te de ir direito ; não tente fazer asneiras. Succedendo isto... seria muito peior para o senhor..., . .,. . , ., ²Sei, suspirou Marvel; ssi d'isto perfeita- mente.. ft O homem, de semblante triste, de ar tao aes- graçado sob o seu chapéo fóra de uso, subio com seus embrulhos toda a rua da pequena aldeia e sumio-se nas trevas, além das últimas íanellas illuminadas. XIV EM PORT-STOAVE No dia seguinte, pelas dez horas da manhã, mister Marvel, com a barba por fazer, sujo, coberto de poeira, as mãos mettidas nos boi- ços, ar cançado, de mau modo, agitado, en- Chendo as bochechas de instante a instante, achava-se assentado n'um banco em frente a Uina hospedaria dos arrabaldes de Port-Sto .ve. Junto d'elle estavam cs famosos livros ; mas amarrados agora por um barbante. Quanto .o embrulho, elle-o tinha abandonado no bosque, á sahida de Bramblehurst: era a conseqüência de uma modificação feita nos planos do ho- mem invisível. Ninguém prestava aUençao a mister Marvel, assentado n'e.sse banco : toda- via a sua agit .ção continuava febril ; as mãos não deixavam de mergulhar succe_sivamenle em seus diversos bolços, onde remexiam com Uma curiosidade nervosa. Estava ahi, havia perto de uma hora, quan- do um marinheiro de uma certa idade sahio da hospedaria com um jornal na mão e veio ; Sentar-se a seu lado. . Está um bonito dia hoje! disse o recém- Chegado. Mister Marvel lançou-lhe um olhar que pare- Cia cheio de medo. ²Sim, muito bonito. ²O verdadeiro tempo da estação ! —ac- crescentou o outro n'um tom que não admittia contradicção....r < ²Sim, com effeito. O marinheiro tirou um palito do bolço e pôz-se a usar d'elle melhudicamente. Seus olhos, entretanto, tinham toda a liberdade de examinar a roupa empoeirada de seu visinho e os livros collucados junto d'elle. No momen- to em que se tinha approximado de mister Marvel, elle ouvira como que um ruido de moedas cahindo em um bolço, e tinha ficado sorpreso pelo contraste entre o exterior de mister Marvel e esse indicio de uma opulencia relativa. E por isso insistia obstinadamente n'uma idéa qu_, desde logo e de uma maneira exquisita, se tinha apoderado da sua imagi- Oação.,. * , ²O senhor tem livros 1 disse elle da re- ¦ente, cessando a manobra do palito. Mister Marvel estremeceu e olhou para elle. .— Sim, sim... —• respondeu ; são livro», v -?• Ha cousas extraordinárias nos livros. ²Acredito.-_ (Continua). O aet-tM pre...ito drs cemitérios e da in>.t: _..-ç_o pubiiès. dn uiuuicipio -io Re- ei IV é ;_.;>.. íÇjgcnuõ que todos ssp.sto- res da Arc_d>_ reunidos. , Os jornaes do governo publicaram hon tem o contríeto dos srs. José Pernam- buco & C, e;_.-que s. s entrega á mesma firma' duzentos e cincoenía contos para o serviço de limpeza e lhe arrenda por quatrocentos e trinta contos os merca- dos e outras dependências da prefeitura. Esse bom negocio deixa, na phrase de s. s., saldo de 7.426^.350 de quinzena em quinzena. . No primeiro semestre do anno findo, de accordo com os mappas de s. s., o liquido de quinzena em quinzena attin- giu á somma de 15.451|711 e no segundo a de 15.984|666, A media dos últimos tres semestres, ainda de accordo com os cálculos de s. s., deu a renda de 17.700^315. Não sabemos por que meios o dr. San- tos Moreira descobriu aquelles sete con- tos de «saldo a favor dos cofres muni- cipaes». Os srs José Pernambuco & C. têm de receber pelo serviço da hmpeza 10.273^965 de quinzena em quinzena e têm de psgar no mesmo periodo".. 17.700^315 do arrendamento dos merca- dos e matadouros. O sr. Santos Moreira chamou saldo a differença que existe entre as duas ver- bas como se ao menos houvessem os lu- cros sete' contos no escandaloso ar- _anjo. Os dezesete contos que os srs. José Per- nambuco pagam ao município, os srs. José Pernambuco & C. recebem do ma- nicipio e por mais patriotas que sejam ti rarão vantagens ríe sobra a compensar- lhes os trabalhos e outras cousas. Iguaes vantagens tiraria o município se o zelo, o escrúpulo, a honradez e o critério o administrassem. E' muito ingênuo o dr. Santos Morei- ra... Foi para os srs. José Pernambuco & C. que o concelho municipal aútorisçm s. s. a arrendar mercados e matadouros ; foi para os srs. José .'ern.mbucu & C, que s. s. cõnVè-teu em ki o projecto do cu- ronel Glemeãtihp Tavares e dos outros be_.en_e_i.os da politica de mãos limpas do dr. Rosa e Silva. -._.--' S. s. narra com adorável simplicidade e alguns erros de syntaxè a historia do contracto dos srs. José Pernambuco & G. Me parece que salvaguardei os interesses da municipalidade executando a lei n. 305 Nâo existindo nesta lei di posição especial, ucreditei que era vosso pensamento dispensar _ concurrencia a firmar contracto com quem offereces.se tucius as garantias di:segur_nça para o fiel é completo desempenho das obrigaçõas ^contrahidas. A idoneidade do contractante, sua actividade e critério deixam prever quo -• vosso pensa ínenlo, m.nií'•_-tado ne lei, _erá reftlisa>.i>-> com plena satisfação dos interesses da faz. nda mu- _*i__pai. —.'___ Se o dr. Santos Moreira não acreditas- se no que acreditou, não dispensaria a concurrencia pubiica, imposta a todos ss contractos municipaes por uma lei de caracter permanente. S. s. é muito ing .nuo, é um Daphais de bigodes, um Dephnis mais simples e de candidez ainda mais apurada que o ou- tro... O dr. Saaios Moreira .:ffir_n._ cora a se- gurança de seus algarismos que as ren- das municipaes vão crescer nas arreca- dações do sr. José Pernambuco : A municipalidade terá neste triennio uma renda liquida d'_quelles impostos superior á que obteve nos ultimo» semestres, o que deve- ias é vantajoso attendendo-se á diminuição sempre crescente de taes rendas, a despeito dc varias me idas postas em pratica para evitar tão grande inconveniente. S. s. não diz a quanto ascenderá o lucro do muaicipio e ás ordens de s. s. estavam todas as parctllos dos mappas organisados com o «msximo escrúpulo», livres de «enganos cu de erros ». 1 No 2." semestre a renda quinzenal subio de 15.451^711— importância da renda qainzenal do primeiro semestre—a..... 15.984,5660 e s. s. acha «vantajoso» o contracto dos srs. José Pernambuco & C. por que «a diminuição é sempre crescen- te, a despeito de varias medidas (?)». Houve o acerescimo de5320955 na.quin- zena e a esse acerescimo s. s. chama «di- minuição » para encarecer os benefícios que aos cofres municipaes deixam os contractantes. O negocio é vantajoso para o dr. Sun- tos Moreira, vantajoso para o dr. José Pernambuco e vantajoso para os etc. etc. da companhia. Uma das cláusulas do arranjo nomeia o governador do estado arbitro de todas as duvidas e iodas ;is queslões : « As duvidas e questões que ee suscitarem entre as partes contractantes serão decididas pelo governador do estado. » O dr Gonçalves 1*'erreira ha de estar muito enthusiasmado com a honra desse posto de juiz por devoção da festa do dr. Santos Moreira c dos outros oragos das igrejinhas do seu partido. S. exc. approvou em cochicho a velha caria municipal; mas as funeções tíe ar- bitro com que o distinguiram tran_f>>r maram o segredo de s. exc. em segredo de Polichinelio. O dr. Santos Moreira é muito inge nuo... Mas registra-se também a facilidade cem aue se pede ao mais alto tribunal de justiça do paiz habeas compus para mor- tos e se transforma em pilhéria a maior, senão a única arma a q_e se soccorri-im os perseguidos das gr..ndes violências e que assim se torna inaccessivel para os futuros casos. Amsnhã o Supremo Tribunal não to- mará conhecimento dos pedidos mais urgent -s e sérios para não arriscar-se a mystificações, amanhã elle não quererá dar novos habeas corpus a defuntos, e a causa da justiça e da liberdade terá sof- frido mais com as pilhérias revoluciona- rias e os recursos levianos do qus com a própria tyrannia. Go_cm_vs;s MaÍia.. FOLHE SM HA DE PORTA Para .902. Cuidados, mente confeocio- nada. Vende-se por 200 rs. No escripto- rio.desta typographia. as minas do interior ; na,reciprocidade de van-1 ninguém desse por isso, citando-te apenas o tagens, alli estipuladas, ganhará em incre.men- | seu nome na li.ta dos enterramento?. CARTA DE LISBOA Aos 5 de janeiro de 1901. Doze dias festivos— Ottmvo.— Aber- tum das cortes .—Noticias de Gõa.—Co- ronel suicida.—O rei em Mafra.—Se- gunda sessão parlamentar.—Banco de Portugal.—Guarda fiscal —Begimento em armas.—A viagem da coroe ção.— Monumento a E>a de Queiroz.—Tnçen- dio.—O c ntagio do crime —O Newton portuguez.—Emigração para o Brazil. —O Voador .tirigivel: um r vai de San- tes Dumont e Severo. lheatro. Commercio.—Vapores a partir. Um lindo sei de inverno beneficia com seus raios acariciadores esta quadra festiva do anno. O velho tempo, cançado de nos bater com chuvas terrenciaes e ventanias cortantes, hou- ve por bem conceder-nos um interregno de paz, luminoso e temperado. Lisbèa, envolta n'uma atmosphera muito azul e fluida, ergueu- do-se em amphitheatro com a sua casaria pin- talgada a trepar pelas encostas acima, remi- rando-se toda no espelho crystallino do Tejo, Lisbèa, assim, altiva e formosa, produz o mais bello, o mais phantastico dos effeitos. Quatíra feliz, esla, até para os pobres, que as classes abastadas, movidas pelo convencio- nalismo e pela tradição, usam soecorrer mais efficazmente, neste fim d'anno velho e começo d'anno novo. não parecPin contentes—e lêem as . uas razões—os desgraçados perus e os tristes sui- nos para os quaes o mez de dizenbro reserva am.is dolorosa, a mais cruel dr.s sorprezas. D'ahi um coro déglü-glús piangentes, de la- mentosos grüuhidos, por essas ru.s onde, em bandos, os míseros bicharocos se arrastam, passivos, eabisb..ixos, deix_ndo-se conduzit pela vara domejücadora dos vendilhões am- boi .nte.. E' íi iinici nota pung. nte no meio da alacri- dade vibrante _.. ta apotheòsè annual. O commercio anirna-se _ re_lisa chorudas transacções.;, E' ver os estab;. ecimentos de modas, .echeiados de compradores, na maior p_rte senhoras, attrahidas pela suggestão das confecções derniér-cri, caprichosamente dis- post.s nas vitrines ; a_ lojas de bijout .rias on- sle, n'uma grita infernal dezenas de bèbéi, pro- curam saquear as mòntr&s e as arvore- do Na- tal, cuja variedade e extravagância de fruetóí- —polichinellos. barquinhos de páu, bonecas. d(- faiance, espingardas du folha etc. etc. Linneu, o . ebio naturalista, não tinha certa- mente considerado. D'_hi, toda a petizada, com as respectiva? mflmãs, se encaminha, n'uma romaria de gu- Ipdice, para as confeitarias, cujos fornos arde- ram to!fa a semana, a' fabricar òómbons, pas teis, c-rêmes, bioas de mel, que se elevam s< - bre os tabuleiros, em pyramides rapidamente desfeitas e logo reconstituídas, sobre o pedes- tal veneravel do clássico bolo rei, indispensa- vel em todas as mesas poi tuguezas no dia de amanhã, 6 de janeiro. Com elie termina este lapso de 12 dias de repouso e felicidade para todas as*cl_sses su- ciaes, e que é, por assim dizer, urna solução de conliimidaiie a separar os extremos dos annos. f-ovidade litteraria—Debalde, pelo au- ctor do Quo Vadis—Acaba de chegar para a Livraria Contemporânea, rua Primeiro de Março n. 2. CARTAS FLÜiriI^E^SEb 30 de dezembro de 1901. Na ultima sessão do" Supremo Tribu nal Federal, quando se ia decidir do ha- beas corpus impetrado pelo senador Aze- redo em favor de alguns dos seus corre- ligionaries-% de Matto Grosso, o relator lfeu algum_s communicações curiosas. Umas, como a do desembargador Trigo de Loureiro, em favor de quem se havia pedido habeas corpus sob fuadamento de estar ameaçado em sua liberdade, affir- mavam que não não haviam solicita- do nenhuma intervenção perante a justi ç« ; mas ainda estavam gosando da mais perfeita liberdade. Se é verdade ou não, está a declara- ção. Outras informações diziam que os in- dividuos taes e taes, em favor de qnem se pedira também aquelle remédio, ha- viam morrido. Confirma se nesta parte a denuncia do senador Azeredo. As ferias do Natal, porém, não se estende- ram aos representar tes da nação, obrigados por lei a inaugurar os seus trabalhos parla- mentares no dia 2 de janeiro. 0 bom povinho de Lisboa, o madamismo qu. se diverte, a ala dos leões amorosos, v legião dos burocr_tasmaug_-d'-lpaca e oaven- dedores de refre_cos e p_stellic;hos tiverarr mais um dia de reg -bufe. A abertura das côr- tec, que é sempre espectaculo de suecesso, posto em scena com o brilho tradicional e dentro do costumado scenario, a que este anno vieram dar maior realce a pureza do céo e a rutila incandescencia do sol, conseguiu encher de gente as ru_.s ladeadss de tropa garrida, por onde devia passar o luzido cortejo real. No monumental palácio das câmaras, á 1 hora e meia da tarde era grande a concur- rencia de pares do reino e deputados, vendo-se estes, como de costume, em maior numero. Na sala das sessões, o estrado da presidência foi retirado, armando se em seu logar o thro- no forrado de velludo carmezim, ondt aasenU- vam duas grandes cadeiras de espaldar, doira- das. que suas magestade.. deviam oecupar. As galerias estavam litteralmente replectss de es- pectadGres, predominando o sexo frágil, a sal- tar da moldura das roupas fini.simas, talha- das pela tesoura das melhores coslumiéres de Lisfcôn. Na tribuna do corpo diplomático, os ministros a ministras dos differentes paize.. Pouco depois chegava ao edifício o condei- lave' do reino, o si. hif-rde :\. Affonso. Em seguida, surgia imponente, pela Avenida de D. C_ilo., o m> gnifieente cortejo resl, pe- rante o qual todos se descobriram, fazendo a continência do estylo as tropas tía guarnição Abre a marcha um esquadrão de lanceiros ; ss- guerrí-se os creado; d_ casa real e os coches dos dignitarios. ' Por lim, o precioso cocha amarello de d. João VI, conduzindo o rei e a rainha. Aquelle veste o uniforme de generalissimo, com a bart- da das tres ordens. A sra. ú. Amélia treja um elegante vestido de seda verde, bordada a pia- ta, cahindo-lhe dos hombros o grande manto real côr de morango. cab_ça um pennacho de pennas, da côr do vestido. Suas magestades apeiam-se e logo se orga- nisa, em longa cauda, o acompanhamento que segue ob augustos senhores até á ssla das ses- soes, pur entre fiiairas de cortezã^s ao som do liymno real, executado pela orchestra da real câmara. D'»hi a pouco, suns msgestades tomam 1c- 1 gar no throno, lendo el-rei o discurso da coi èa que se resume no seguinte : Sentir-se o mesmo senhor saíisf ito e orgu- lhoso por cumprir mais uma vez o deTer cons- titucional de abrir as cortes geraes d* nação portugueza, na em que está de que o parla- mento honrará a sessão legislativa, agora ini- ciada com providencias adequadas aos vitaes interesses do paiz. Regista as noas rei.ções de amizade manti- da. com todas as potências do mundo. Refere-se com magua á morte violenta de Mac-Kinley. Nota com agradecimento as provas de defe- rancia, recebidas de diversas nações, por oc- casião da sua viagem ás ilhas adjacentes. Agradece por igual ae presidente da repu- blica dos Estados Unidos do Brazil o ter man- dado a Portugal um navio da sua esquadra, em testemunho da fraternal estima entre os dois paizes. Agradeça também os favores que lhe dispsn- saram á sua auf usta esposa os povos que durante o anno teve > nsejo de visitar. Tributa merecidos louvores ás forças de mar e terra que teem concorrido para fortalecer o prestigio do novo poder colonial e assignala que, peraate a guerra travada na África do Sul, se tem mantido no districto de Lourenço Mar- quês a inviolabilidade do nosso território e o respeito pela soberania portugueza, franquean- do generosa hospitalidade aos que se teem acolhido á protecção da nossa bandeira, assim nos domínios da África, como no continente do reino. Refere-se ao iíodus-vivendi com a Inglaterra, assentando as bases de um accordo aduaneiro e de tarifas ferro-viarias, e regendo a emigra- ção de indigeaas, das nossas possessões para to o trafego ue Moçambique. Passa em seguida pelo assumpto dictadura, promettendo qu_ o govei-io dará conta ao par- lamento das íazoes que justificaram a ie_pon- sabiüdade assumida. Trata depois das reformas, decretadas nos differentes ramos da administração publica, e de que lhe parece ter resultado grandes vanta gens para a ncção. Regista com júbilo a rela- tiva tranquillidade que acompanhou o acto eleitoral. E Analisando, ex .c-vtr. ws cemaras aaltenta- rem judiciosamente nas_ questões que mais avultaia no momento actual: Promette remcilelaçõ_s-, em vários estabele- cimentos è instituições pu,blie_.s, que serão submt. ttidas á apreciação do parlamento, e trata fundamente da questão econômica, espe- raudo qu>. as exigências d*. administr..ção se possam .ijusta;- com osrendimenios do Estado, sem esquecer os ene. rgos Sagrados da divida publica ; ptira essa, em equitotiva conediação dos interessei! dos porta ;oies txtn_r;geir._. com os recursos próprios do tbesoui o, conta que se fcí__etue uma conv€*-5o cios titulo, da divida externa, que melhor '__fi; me as condi- ções do nosso credito- E assim fecha sole__i.en_enle o seu discurso, eom um apello á Divina Providencia. Findo o acto, suas magestades saem da sala com o mesmo ceremonial da eutr__a, e ás 3 horas o cortejo real j.õe-se em marcha na di- recção do palácio. E então, começa a debandada dos mirones, com todos os encantos dos grandes apertos e encontiões populares. Ha corridinhss surrateira. , grandes emba- te» de massas qua se entrechocam, gritos de mulheres, berros de crtanças, bofetadas, mui- ros, intervenções p_lici_.s, um inferno ! E tudo vae na onda, escoando-se petas travessas, emquanto as longas filas de carros electricos avançam difficilmente, por entre a turba, reti- nindo a sinera, c.m fúria, com desespero, sem consideração alguma pelos lympanos de cada um. - í Jornaes de Gôa, chegados na ultima mala, dão noticia d'uma horrorosa catastrophe sue- cedida no rio Mandovy e em que pereceram mais de 15 tripoIantesd'uma lancha que t ans- portava romeiros para Verem. O commandante da escola pratica de cavai- laria, coronel Soares Serrào, acaba de suici- dar-se, ignorando-se quaes os motivos que o impelliram a tão desesperada resolução. Sua mngestade El-rei partiu para Maf a nde vae í __li__r uma da& .uas caçadas ani- mães na vasta e brehhosa tapada annexa ao grande convento mandado Construir pur d. loão V. A segunda sessSo parlamentar, normalmen- te consagrada a assumptos fóra >Jo âmbito po- litico e administrativo, taes como votos de sen- ti mento, registro de óbitos etc, teve sgora uma .".lt.-. sigoificsção de protesto pontra o go- verno, por isso qu. , sem riiçds tirt_i,neni guar- ie, se entrou n_ discussão cos últimos s-.ctos determinados pelo rxlual iniüiáterio ede que a opposição exige formaes,S det. lhadas expü- cações. Os ares começam a mostrar-se turvos. Da reunião da assemblé . do B «nco de Por- túgal, realisada ante hontem, resultou fi.ai -inda por assignar o celebre contracto do mesmo banco com o governo, a que muitas vezes nos temos referido nas nossas corres- pendências. Esta qu. . tão vao dar água pela barba ao sr. Hinlze Ribeiro, iilustre presidente do conselho.. , Ouíro caí o bicudo é o daretorma da guarda fiscal..-, .. ,_,L_iz-se. q__ o sr_ct;_s£jhfj_$JT_3seu de^r- !j_, com man d?, n te. em ch-fe q_ mesma guarda, protestará pessoalmente, junto de el-rei, con- tra a minima alt» ração que se faça á organisa- ção pela qual se rege actu .lmente aquelle ramo ios serviços publicos. Todavia, o que parece provado é que esses serviços, posto excellen- i. mpnte dirigidos e executados, são demasia- damente caros. L>'_bi, o _ppi_u.o com que f-i recebida a re- f.rma que os barateia, sem prrjuizo da sua boa applicação. Em Torres Noves deu-se ha dias um conflic- to entre as praças do regimento de artilheria alli aquartellado e a população da villa. Pare- ce que o povo manifestara certo regosijo ao s_.ber que, pela reforma do exercito, aquelle regimento era deslocado d_ localidade, indo instali&r-se no seu logar a escola pvat;ca de cavaliaria. Chêg-U a haver tiroteio, mas feliz- mente não ha desastres de gravidade a la- mentar. Oh ! a injustiça, a ingratidão humana ! Durante os últimos mezes do anno finda emigraram para o Bizil 401 poTtuguezes, assim distribuído.. : 13 p -ra Campinas, 3- para Mwnáos, 1 para a Bxhia, 1 para Minas Geraes. 13 para o Pará, 1 para Pernambuco, para o Rio de Janeiro e 272 para Santos. Um portuguez que guarda o mais rigoroso- anonymo, dirigiu-se do fundo do Algarve a um dos representantes portuguezes em Paris, pedindo-lhe o seu apoio em favor dum inven- to muito curioso, o Voador dirigirei. O filho de Faro que inventou esse interes- sante apparelho, fi> ma-se no principio de que : a resistência do ar d slocado deve ser superior ao peso. Cousta o Voador d'um systema de relrju?ri. dentro dum resguardo de travessas de maiiei- ra (com mínimos iutervallos de 0,tGt). Deslo- ca-se communicando o movim-uto a duss azas cobertas de lona Este systema, com a. articu- laçãu d_s azas. acha-se disposto subie 8 hastes de madeira. Quatro deltas suspendem um?, caixa, também de travessas de madeir-, onde se transporta a pessoa que dirige o apparelho. As outras quatro, em baixo, asseguram o equi- librio. P_ra fazer subir o Voad >r. pomos era movimento o -ystema de relojoaria, qus por sua vez põe em movimento as azas, completa- mente abertas, em sentido vertical. No movimento da subida, as azas não en- contram egual resistência, graças ao numero de válvulas que se abrem na oceasião em que as azas sobem e deixam por ellas escoar gran- de parte d* resistência superior. O movimento da subida é, portanto, muito mais repido do que o da descida. Quando o aeronauta sa encontra no ar. á ai- tura desejada, pôde, por meio duma haste de madeira communicando da caixa conduetora ao systema de relojoaria, procurar a direcção que queira spguir e f_ztr avanç.»r o apparelho por meio de outras azas mai- pequenas que estão fechadas emquanto funcciooam as de «ubida. As azas de direcção estão presas por meio d articulações e communicam c m o systema de relojoaria. Possuem Umbem valvu- Ias para desfazer e regular o effeito da resis- tencia do ar. As azas do movimento de descida conser- vam-se abertas horisontalmente, emquanto tr_b_lham as de direcção, e servem de pára- quedas. 0 inventor fornece aiiida outros infor- mes mais detalhados, comprehensiveis para os entendidos em mechanica. A descoberta foi ccmmunicada ao grupo de engenheiros francezes que se oecupa da nave gaçào aérea, mas o nosso representante não lem esp -ranç .s de obter uma resposta favora- vel ao incógnito rival de Santos Dumont c Se- vero. Nos th- atros, nada de novo da ultima sema- na para cá. No D Amélia annuncia-se para breve a "es- treia da gr;siide actriz Lucinda Simões, de .u_ filha Lucilia e dos acteres Christiano e Ghnby Pinheiro. Os quatros sympalhicos - talen- tosos artistas reapparecem na Zazú, sendo os outros papeis desempenhados pelos adores da companhia Rosas & Brazão. Segui-amente darão a Lagartixa. Casa de boneca e Blar.chette. Ha grande interesse em assistir a estes especUculos,' sobretudo por cr.usa dos confrontos. O Gymnasio annuncia para 9 a prêmxêre dos Vencidos, peça em 4 actos do escriptor sócia- lista Ernesto da Silva. Agradou muito, no D. Amélia, a peça Semi- Virgens. Commercio k finanças Ligeiras variantes nas ultimas cotações re- mettidas. . CÂMBIOS. Taxas de abertura e fecho durante a semana: Londres.. Paris .. .. Hamburgo Madrid ... Abertura Compra 39 -/, 296 Vs 723 " 8S0 Venda 39 298 725 890 Fecho Sendo assim, é de esperar que a peti ção tenha desp.cho favorável, porque o referido estaDelecimento é ~ u;n dos de piimeira ordem. Celebram-se aTianliãas seguintes mis- sas fúnebres: ás 9 horas na igr.-j-' Pe- nh , po»- í-lma de Joanna de Oliveira P_.\\! ; ás 8, n_ matriz da Boa Vista, por alma do dr. José Antônio Pinto Júnior. A Chapelaria Moderna acaba de rece- ber grande variedade em palha, flores c aigrettes. l.screvcrn nos de Palmeira de Gara- nhuns o seguinte: «O Centro Literário e Recreativo Pai- raeirense solemni.ou o dia 1.° do correu- te, do modo mais brilh_nte possível A.hando-se 'nscripto para f.zcr uma c-. nferencia pubiica, o benemérito vice- presidente honor, rio d*. João Paes de Carvalho B_r<-os, nc:as 2 horas dat_rde, assomou á tribuna e por esp; ç de 40 minutos prendeu a aUeatião do .eleelo auditoiio, dc;envolvendo, com a profi- Ciência que lhe é peculiar, a seguinte the.e : _i poesia brazileiro ea sua eman cipação. A», t.rmin_ro eloqüente discurso, uma prolongnda salva ce palmas fez-se ou- vir. sendo o iistineto . r.dor, ao descer da tribuno, cbi. çado e felicitado porto dos rs prrsentes. Do '.-<üG io oGde tem sede o Centro sahiu incorporado em bem organisada passeiáta um numeroso grupo de cons.> c-ios, percorrendo as rues msis publicas d'cst.. localidade; em meio de g4-_al re gosijo, tendo visitado as residências do v.-nerando thesour. iro major Peixoto Pinto, coionel José Paes, tenentes Gus- tavo Camello, Manoel B.:rretto e outros. A' ncite uma animada soirée danç iate coei pletou as delicias da encantadora festa». O sr. Leopoldo A. da Siiveira remet- teu-nos, de sua livraria á rua Duque de Caxias n. 34, oa fasciculos n 1 dos ro m-nces As duas Dianas e Luiz XIV eo seu século. . mbos de Alex_.nd.-e Dumas. Essas obras são editadas p.la Empre- za LilterHriu Fluminense, tíe i_isbc__, c vendem-se, p.-r assign. tu. as ou em fas ciculos avolsòs, na livraria do sr. Leo- pcldo.-^__ Chama-se attenção do publico e mui- to especialmente das extnas. familias p. ra o annunçio que vae cm onlra sec- ç5o desta fi lha. da extraordinária liqui <i çã-> dc _aze_y_as de tedas as ou_lul_- :__. --. que e_t_ proecaendo o grín.le AR- MAZEM DO LEÃO na rUa Nova. 42, con- fronte a igreja dos militares, cujos pre ços de uma búratesa tão excessiva tem feit.:- -ifíluir a esse estabelecimento uma desusada cone_; rencia. De !_e!éni. Pará. p. rlicipr.ra:n nos o s^u c.s mento o iilustre sr. José Rufin- ue S uz_ R tmos e a exaia. sra. d. Gtor g.r_u S de Sí.uz . R.mos. A ceremonia realisou se a 14 de no- vembro.ullimo, na residência do sena dor Fulgencio Simões, tio da nubente. Ao no.o par almejamos innuraeras venturas. Compra 393/A -9p «/_ 720 895 Venda 39 »/ia 5.96 .a 7-2-2 905 Diz-se,'.não sabemos se com fundamento, que o sr. d. Carlus irá assittir á ceremonia da coroRção do rei de Inglaterra. O nosso rei fará t da a vis gem por mar, no seu novo yacht, comboiado por quatro cruz. dores e pela ca- nhoneira torpedeiro Tejo, se por essa oceasião estiver concluída. Apezar de virem ainda longe (28 de junbo) proseguem com febril aelividade os preparati- vos para essa ceremonia. Os proprietarius de todos as casas partícula- res e de todos os hotéis situados no percurso do cortejo fizeram um accordo para o aluguel das janellas. E' impossível obter um quar- to, seja por que preço fôr. Citam-se indivíduos que conseguiram d'esse aluguel quantias du- pias e alé triplas do valor dos prédios. Por essa oceasião o hymno nacional inglez voltará á sua forma primitiva. I-íp reinado da rainha Victoria dizia-se—God save our gracious queen (Deus saive a nossa grüciosa rainha). A partir do dia 26 de junho, cnotar se-á de novo o God save oar lord lhe king (Deus salve o rei nosso senhor), tul como se fez de.de 17.3, epo- ca em que esse hymno appareceu, até 183_. O glorioso esculptor portuguez Teixeira Lo- pes concluiu a maquette do monumento ao grande escriptor Eça de Queiroz. Encostada ao pedestal, vê-se a íigitra da verdade, o rosto er- guido ao alto, os braços levantados, na attitu- de de acudir ao chamamento d'alguem. Do ei- mo do pedestal. inciinando-_e para ella, fixan- d.:-a com o impertinente e e. curiinsdor mono- culo, surge o bu.to do fino Queiroz, n'uma ex- piessão macabra de subtilissima ironia, vinca- da em toda a sua fuce de linhas bruscas e ac- centos circumllexos, como quem vae pergun- tar n'uma ;mci_ de contradizer : Será esta a verdade ? O monumento srrá collccad>: no largo do Quintella, debaixo das folhas quasi douradas d'uma grande palmeira que alli se levanta. Antes de hontem um violento incêndio des- truiu completamente a fabrica de tecidos de Santa Martha, Lisboa, s.b a firma Loureiro ífc Figueiredo. A fabrica, felizmente, estava segura era quan- tia compensador., dos estragos. Os operários é que mais perdem com o de- sastre. Por íeso, emquaot. ss offi.inas ar- diam, os pobres lamentavam-se desesperada- mente. Começa a stlingir as raias do delii io, o con- tagio do crime entra iiój. Agora é urn caixe- rote, Luiz Maria d_ FonseC-i, que depois de ter raptado uma creada de Rosa Nunes Pereira, dona d'uma casa de hospedes' sita á rua Fer- regial de Baixo, dispara violentamente tres ti- ros de revólver sobre a mesma senhora, pela simples suspeita de ter sido ella qu .m denun- ciara os seus amores com a creada. Phantas- tico ! Decididamente os nossos códigos de jus- tiça estão a pedir reforma ! Triste é dizei o, mas, por este caminho, terá dc ap[jellar-se para a pena de morte. "Vapores a sahir para Pernambuco : Maeeió a 10, Oravia a 15. Luiz Galhardo. Aos nossos assignantes em atra- zo pedimos que mandem saldar suas contas. Aquelles que deixarem de fazel-o até o dia 31 de janeiro nos obriga- rào a lhes suspender a remessa ak P-0V1NCIA. Os sócios do Gabinete Portuguez de Leitura vão hoje encorporados á resi- dencia do iilustre sr. commendador José Maria de Andrade, em Jáboatão, eífeie- cer-lhe o retrato a oleo, como prova de , reconhecimento pêlo muito que tem fei to esse distineto cavalheiro em bene ficio daquelia utilissima instituição. Acompanham os manifestantes a ban da musical Mathias. Lima. Segunda feira próxima, ma'm_triz da Bôa-Vista celebra-se ás 7 horas uma missa em louvor a S. Seb. stião. No paquete Belém seguio hontem psn> o estada do Pari o iilustre moço dr. Ant..nio B.ptiâta de Aquino, que alli v..i occdpar um log.r na msgi.tratura estadual. s gradecendo as suas despedidas, lhe desejamos muitas prosperidades. O Cl b Musical Mathias Lima irá hoie, a convite ávs socies tío Gabinete Por- tu^uez de Leitura, á casa do commenda- do. Jo.é Maria de Andrade, em Jaboa- Lão, para toi>far parte na manifestação Oe apreça que aquelles fazem a este il lustre membro ua colouia portuguezy deste estado. ——_. Distribuição do serviço da alfândega, durante a semana, que entra : Arqueação Odilon Padilha e Llys- ses Fragoso. Avarias Solon de Mello e dr. Anto- nio Maranhão. Vinhos Sdverio Jorge Filho. Bagagem Augusto Baltar. Correio Leovigildo Costa. E«dá de semana alé 26 do corrente, no Hospital Portuguez, o mordomo sr. An tonio Alves de .vür.nda. Gr - nde sortimento de chapéos, rece- beu a .h;ipelaria Moderna, preços sem competência—Praça da Iodependencia, 4 a 10. Falleceu o abalisadis professor Pedrod"A_io- rim Vianna, que f.i um dos mais poderosos cérebros do mundo imellectual poitugu.z. O iilustre philosopho « malhémãtico fui durante largos aanos lente proprietário de varias ca- deiras da Academia Polytechmi.a do Porto Muitos, pela despreoecupação do seu feitio exterior, apontavam-no conao um excêntrico, um mágico original. Realmente o que elle era, soube-o a academia de Berlim, que o respeita- va como um dos maiores s.-biob do universo e dil-o claramente a alcunha de Newton por- tuguez, grangeada pelo erudito profe. sor, entre os estudiosos do seu paiz. Pois esse grande e luminoso cérebro extinguiu-se, sem qne parado No Hippodromo do Campo Grr.nde realisa-se hoje, começando ás 3 e meia horns da tarde uma tourada, pelo Grupo Taurom. chico, sob a direcção do sr. Pedro Ramirez (Ojalata) e em que fo- marão parte os srs José Torrents (Tibit) e Carlos Mejias (Alegria). Tocará nos íntèfvallos uma b_nda de musica, cusíanào _s entradas geraes... 1£0C0 e para archib. ncadas 2^000. ¦_¦»¦•_-_¦¦ Pelo sr. Manoel Nogueir_ deSouza. da Livraria Econoniic= á ru_ Barão ua VI- ctoria n. 19, nos foi remettido hontem um exemplar do npreciaVél romance Eulalia Ponlois, de F. Soulié. traducção dr Manoel de M_cedo e que faz parte d.; Bibliotheca Horas Românticas, d_ qu_l é agente o mesmo sr. Nogueira'. O volume dessa obra custa apenas l£000 e vende-se no est_bele_i__ento a_i- ma indicado. Distribuiu-se hontem o n. 2, anno II, d'0 Grillo, semanário huniori.tieo e il- lu_trado. Sabonetes Maypole. Tinge de qualquer còr. Se. ve para tingir bluzas de seda,ou de algodão, .estidos,roupa branca, pennas, fitas,bicos,aventaes para creanç_s, meias e lenços etc. etc. Único deposito na rua Nova n. 23. Floresta. Morsoores do Cordeiro resolveram fazer hoje ás 6 horas da tarde uma ro maria de S. Sebastião, a quai partirá do mesmo logar, seguindo pela travessa d_ Torre, Taquary até á igrtja da Torre., onde ao chegar será cantada uma la- dainha, continuando depois pelas ruas do Rosário, Real da Torre, Sobrado Gr_nde, estrada nova de C_x_ngá, até lputinga. A comnnssto promotora desse acto religioso convida os lieis para tomarem oarte no mesmo e pedem aos morado- res d_s ruas onde tem de passar o p-es tito que illuminem as fachadas de suas casas. A Phenix Dramática Beneficente rei.- lisa hoje em su. le á rua da Penha n. 6 uniu sessão extraordinária para tra- t_r dc assumptos que muito lhe inte ressam. LKiA COM. A TUBHHCULOSE Para essa instituição remetteram-nos hon- tem - o menino Francisco Lins Braga 1o0l ; José Lourenço Gomes Braga 544 ; Francisco Guilherroa Patedes Porto ?46; BenedictoiCosb» 501 empregados da casa commercial A Liga 185 '.lulietH Simões de Andrade 180 ; d. Elisa Bu_rqnel60 : Antônio Dias Pereira 150 j Jero- nymo Nogueira 100 ; d. Maria Cnmilla Espiu- doía Ferreira 56 ; José Venancio do Nascimen- to 92 ; d. Scphia Adelaide Dias da S:lva oO : Rub-ín Franco da Cunhe 36; João Pires 32 : o sr. Sizenando Manoel Bipti-ta, em seu esta- belecimenlo á rua dos Coelhos n. 10. Para a subscripção d'^4 Provintia remette ram-nos:.',',» D. Mai ia C_n_lla E-prad.la Fer- reira To.-é Venancio rio Nascimento. Quantia ji publicada Total IOõOCO .•.685S"-0 'eS. 4:t__J*7U) Sebastião celebra-se PAGAMENTO ADIARTADO Numero afc-.zado __üü réis pr:>so que ihe~*foi marcado tomar po_.se da referida cadeira.— A* vista dos moli- vos allegados e do parecer da junta me- dica prorogo o praso alé Je abril vin- douro, fin-io o nua! ficará a petici.naria avulsa nos termos dn artigo 2 ¦ § 2«» da po:i_ri.i . e27 de janeiro dc 1901*, sr «?ei xr.r de tom_r posse da cadeira no referi- do praso. Absixo nssign.-dos, ce-proprietarios do prédio onde funecionr a Junta Com- merciv!, â roa do Vigari Tenorio n. 2, pedindo psç_mento dos aingueis de drta casa relativamente ao .ri_:esire vencido em 31 de dezcn.-bro prnximo findo —De- ferido, com officio desta data _o dr. di- recto. gerei secreLiri. da fazenda. Bacharel Antônio Fcrreim daAnnun- ciação, juiz municipal de Flores, pedin- do tres in-.zes de licença com orde-_ado na forma da lei. para submeUer-sea tra- ttirnenlo ncst_ c.piLd.—Sim. com _-rde- do a cont ir do JL_ do corrente. Antônio Barbosa de Lima, sentencia.- do, requerenlo certidão. —Entregue--e a cer irfão juntr., por intermédio dodr. chefe de policia. A_tonio Izidoro de Sjaza B.rbosa, .1- feres do 1> b_talhão de infantaria poli- ci_l, solicitando a . juda de custo a que tiver direito pelo mrxirao por ter do se- guir destacado p;-*r_ o muni. ipio de Ama rtgy.—Autoríso b p .gamento da quantia de 16^245, emquanto açbitro a _jada de custo a que o pe.icion.-rio lem di-eito. Abaix j 3Ssig.!ados. negociantes e-.ta- bele idos oa c.dade de Bom Conselho, requerendo contra a lei o:cimentaria votada pcio respectivo conselho munici- P-1 para o exercicio d_ anno corrente, na parte rel.tiva ao imposto extrac-rdi- nario c vex_torio de cem iêis por cada um kilo de coféimpoitadn de outro mu-, nicipio.—Informe o prefeito do munici- pio Bom Conselho. Guimarães Br ga & C. pedindo paga- mento dc artigos cuL_.tii.-s da factura inclusa, fornecidos para a enfermaria da Casa de D. lenção, na i_ port.ocia de..". 1693103.—Informe o sr. dr. director ge- ral tia secretaria d<- f.z--iu_a. Rodolpho R_.-n.ul. Rodrigues Rosas, tenente «_«> 3 b_talbáo policial destt. es- tado. pedindo que se lhe ui:.nric p.gar •_ sjuda de cuslu a que tem direitu por ler seguiüo no «lia 4 de outubro do _nno findo p.ra Gc:.-_cai- ca -idade de Bom Jardim —Autorisd o pagamento d qu.in- tia de lT^oôtí em quanto urbilroa -j-.tía «ie cust_> s que o peti -ioni-rio tem di- --eito. Jo_é Ferrei. _ C.mpos pronrielsiio ua casa siU ò iua de S. 2d'guei n. *-4, fre- guezia de Af gados, oecupada pelo des- ?c:.mento d_qaclla freguezi.-. pedinrfo pjg-roe-do d . qu.nti de i'_uju.u. pro- veniente-.le 3 mezes de .-leguei de dita caso, aco_-t_r de 31'de dezembro de 1931 D_- accordo coai as inío:maçõc_ auto- . iso o psg.-itncnto. José da ilva Natario, cunhado _.. f.d- iec:do alferes do corpo de policia, Cesi- no Carneiro Mesquit Cobrai, pedio- do pagamento de vencimentos que são devidos no referido ex síferes —Nesta d:.tí. mando escripturaru debito \i?.nt op- portuno p.g.in.n.o visto tr.t_r-se* de iiespez-j de cx.;cicio en-.errado—-O por- teiro, C. Moraes.' Não comprem chapéos, sem visitarem a Ch3pelari_ Moderna, preços bsr-rissi- mos praça d_ in_cnonflanei». 4 a 10. METEOROLOGIA í:_ clc 1. .'...• 'o Keci:_ _ _-- í7 :18 de janeir.- ao meia Boletim da . ; ¦ . '.üd_> 00 teir.j>o ói 1>_ de Gree_-_i_h Estado do í__«—meio arecl--: '-•-•. " 'Ks:_«sV» izlr:.vii-fi*r.c4J^hitBl. Meteoros—nevoeiro. Vento- E S E fresco. Estado ao :.:ar chão. 5"tíoífo ctvfípherico __- S-í £*.->.« _íi____>- res—variável. baptista franco, C-pitão do porto. Capitania de Alsgoas—Estado do tempo a mesma data: 'alada do céo— limpo. 1 Estado at:>iOspheru.u bom. Ventt.—E fraco. Estado do mar—cr ão. Estado 1:-._>_,_'_.-:¦. nas ?•* hvrai anterio- ret—bom. Sadock de Sa. capitão do corto. Entraram Sal-iraii . A repartição dos correios expede ms- Ias hoje pelo vapor La Plata, p_ra a Lu ropa ; recebe impressos até 10 e meia horas do dia ; objectos para registrar até 10, cartas par:> o exterior até 11. B| Consta-nos que o exm. bispu d Luiz requereu ao governo federal p:>ra que o Collegio Di_ce ano.de Olinda, seja tqui parado ao Gymn_sio Nacional. Em louvor _m-nhã ás 7 horas missa solemne n:- matriz dc Santo Antônio, havcnd:> ladai- nba á noite e fi-ando a im-gem do mes- mo santo exposta durante oito dias. Para o Rio de Janeiro tomou pa.*- gem no Planeta, o sr. Bento P. d'Araujo' activo auxiliar do commercio, que ah: vae tratar de negócios de seu interesse. Recebe ioria do estado. Despachos do dia 18:„'_-,. D. Ivino Alves Bezerra, Manoel Gomes Saraiva, Jnsephina Leopoldina d'AIbn querque, Vict_lino Macario de Mein-, Cosn.e de Abreu Macedo, José Frsncisco rio Carmo, Rosa Maria Laroccn, Del- i- na Francisca Gomes, Anna V. Languin, Manoel Antônio Ribeiro Informe a l.a secção. Ângelo de Peixoto—A' 1_« secção. Lopes Alheiro & C—Informe a 3.» sec- ção. Emilic Bilicn Mantenho a coilecta por ter sido regularmente fejta. Lemos & C, Men. zes Irmãos—Def.ri- do sfim de ser dada baixa da responsa bilidade e restitnidas as importâncias em rieposito, na forma da lei. O porteiro, Sebastião Cavalcanti. Caixa Econômica Movimento ds honisti . Entradas de deporitos 16.027-.--* Sabidas de deposi->_. 095jU.<' Saldo Dará a de)«sacia lo.i32vQCQ E' director de semana o coronel Manoel Syl- vestre Ferreira Ba&tus. Secretaria da1 justiça.— Desp?chos do governador do est&do, do dia 16 do cor- renie : Jo_é Octaviano da Rocha Mello, pro- fessor publico de Villa Betla, reque-ren- do mais s_i_ mrzes de licença, sem or- denado, sfim dc tratar-se conveniente- mente.—Concedo tres mezes sem venci mentos. Juventina Amélia Carneiro de Olivci- ra, pr->less_;r_ nome: da para regera c»- deira de C_bocl_ era Petrolina, req_- - rendo justificação de f_lt__.—Deferido, cm C-íifio desta data _o dr. inspector ger.il da instrucção publica. Alexandrina dWlíiuauerque Arr.ujo, pr ..-'->a em disponibilidade, ultima- Dicnienorne ria nara regera odrira do sex- feiuifiiiio du villa de líêlinonte, po- dindo pioio^oç.io p jv n__;is 9!) dias do .Xisjtír.' A saber : Sscion::es... "•JÇ t 1 i h»<* 1 * us ..... Sxtrangeiros ¦ é t - - 1 Total. ••«••••••-•-••--•- ítrraçoaflr.s bons.>.... Arracoados doentes... Arraço. do.s loucos Alimentados . custa pro^.rií?.... Ccrreccionae.. > t.« . - f > l Í-H_21» »»»•••*• ___*•-.-*- •* _C'V_-_.-TO DA E:-FE-->?_.>.í* Ex:.tpm "5 „. 0 •.__ iX O escrivão ae casamentos, sr. liermano Mot- .a, que- fuucciona nos districtos do Recife, San- Io Antônio, S. José e Afogados, affixou no res- pecüvo cartório, á rua do Imperador n. 30, o_ «epufrites editaes d. proclamas: Segunda publicação—Antônio Francisco de Mag_lbãFS. natural de Portugal e d. Oonilia Percir. de Mello, natural d__t_ esUdo, soltei- ros, residentes na freguezi-i de S. José. O que funeciona nas fregueziasdaBôa- Vista, Graça, Poço e Várzea, affixou na repartição do registro, ã rua Quinze de Novembro n. 54, •.._• andar, editaes de proclamas dos seguintes oon- trahentes:. . ¦" Segunda publicação—Antônio Monteiro da Silva e d. Libania Maria d_ Costa, solteiros, residentes na freguezia da Várzea. Manoel José Tinqco de Souza, e d. Anna de Albuquerque Mello, solteiros, residentes na freguezia ua Bôa-Vista. Rio, (urgente) -Acaba de realisar aqui compra de um grande saldo de vestua- rios para creanças o sr. Oliveira, sócio do Armrzem Victori-—Rua Nova n. 52. M, vin«- p«n •_"}_ i>T- -«»-. ',?> Cs__ d. De- tençãodc Recife,cro 17 de janeiro de l_-£j I-X!KUKn; 6_u 17 12 ' ¦,•""?;>-"' _i- 625 578 IS 29 625 537 21 2 :. 62 625 21 PÜBÜCAÇOES SOLÍGíTàDÂS Sem respoasabflidaia ou ._;i.aried__e â* . redaccãr Em despedida Seguindo nestes poucos dias para o meu e_tado, Alagoas, onde pretendo fi- car, scientifico ao publico, muito espe- cialn_en'e ás pesso-. s com qnem entr'*- tenho relações de amizade ede conbr í- mento, n.ida dever nesta'capital ; assim como aproveito a oceasião para _gra- dccer-lhtsa estima e a coasider.çsoque sempre me dispensaram, apre-cntunco a todas ellas. com franqueza e desinteres- sadainente, os meus prestimos na c?pi- tal daquelle estado.^ Ainda na possibilida.fc de elevar bem alto o pr. cedimirnto e perfeit.. corrpe- ção de meus companheiros de t •¦¦ L> ':_¦., nas innumcras provas dec3va!hei;isqjo com que me distingiiüsm, sirvam . _,u s linhas de um attentado do men recoiihe- cimento e gratidão. Recife—IS—1-1902. Júlio Martins de Sant'Anna. ¦ 11 - ___K » 4m>4S1 ¦'" ¦ ¦ ..-.¦-¦ 1 . - . Salve 19 de ianeiro de 1602 Ao raiar oa aurora do dia de hoje cm- pJ.tda m^is um anno ue preciosa . útil existência, o _ ... . > veln.» e carinhoso piie, Fr-ocisco H .noiio Cancto. Por e.-ta f.liz data o .uraprimentsm, íe«s filhos. 19—1—902; t j ¦¦ Snlve 20 d*, jaue ro cie 1902 a Kk-xcsco Sebastião Maestraj,. Cumprimento por colher h.je a p.i- meira fiòr no j-ir-j.ii.* de ^ua .xiítfx:'.i_i dc-sí-j.>Dd j-lhe uma via., replecta de feii- cidades e glorias. •*pm.

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ANNO XXV N. 15¦VM^_EMQ¥>___»rA_ _&faa_í1____r.Ti;:T:i>-- ._ .•_.- -*-.-7. ...---¦7_^tffl->yw^ffy7-»jp»--__a_H>ge_^^

A8SIGWATU»-*»

CAPITAL

Trei meses °*^9Seis mezea 12£000

.4500027.COO

IPAGAMENTO ADIANTADO s

Numero do dia 100 réis

FOLHETIM

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H.G.

0 HÒMEMll

DàPHNISD :godesSíYEL

TRADUCÇÃO D'A PROVÍNCIA -XII .

O HOMEM INVISÍVEL SE ZANGAImaginem osinvasore s*que ene .qtram a gc-

ringonça, mal equilibrada, da taboa e das c_-deiras do velho . Fletcher ; imaginem o cata-clysina! Mais além, ê um casal espantado,cruelmente surprebendido en_ cima d'uu. ba-lanço.

A onda tumultuosa passou: a grande rua deIping, com os seus divertimentos, barracas eenfeites, está deserta ; _ó o flagello invisívelconlinúa a dominar nella. Aqui e alli, destro-ços do jogo dos pausinbos, farrapos de panno

-rasgado, mercado ias espalhadas de uma lojade doces. Por toda a parte, o ruido de vidra-ças que se fecham, de ferrolhos que se cor-rem ; do gênero humano não se descobre,aqui e alli, mais do que um olho debaixo de

' üma "pàlp. bra pisca-pisca, no cantinho de ai-

guma vidraça.G—homem invisível divertio-se, durante ai-

gum tempo, em quebrar todos os vidros dahospedaria ; depois atirou um dos lampeõesda rua pela janella do salão de mistress Gro-gani. Foi ainda elle, sem duvida, quem cortouos fios do telegrapbo de Adderdean, um pou-co adeante da chácara de Higgin, na estradade Adderdean. Depois do que, em virtude desua es. encia particular, escapou de todo ápercepção dos homens : não foi mais nem vis-to, nem ouvido nem mesmo tocado em Iping.Sumic-se completamente.

Passaram-se bem umas duas horas antesque qualquer pessoa ousasse se aventurar porentre a desolação, de que a grande rua offé-recia o espectaculo.

XIIIMISTER MARVEL DISCUTE A SUA SUR MISSÃOAo lusco-fuseo, Iping começava apenas a

abrir os olhos, timidamente, sobre o que res-fauo Ó.SL fsst_l

Um homem, baixote, membrudo, cobertocom um chapéo de pello arrepiado, caminha-

. va penosamente, na meia escuridão, entra asmoutas, pela estrada de Bramblehurst. Leva-va tres volumes, amarrados juntos por umaespécie de correia elástica elegante, e um em-brulho feito de um panno de mesa, azul. Suacara rubicunda exprimia consternação e can-saco. Caminhava com um .passo apressado detirar o fôlego. Acompanhava-o uma voz, quenão era a sua, e, de vez em quando, estreme-cia sob o impulso de mãos que não se viam.

Se o senhor me deixar ainda uma vez,¦ • dizia a voz ; se o senhor tentar ainda deixar-me..- ,, ,Senhor '—exclamou mister Marvel, meuhombro não é mais do que umauchaga.

Palavra de honra, que matal-o-ei!Mas eu não tentava deixal-o !—respon-

deu Marvel n'um tom, do qual se conhecia es-tarem as lagrimas, muito próximas. Não co:nbecia este atalho levado dos diabos, eis ahitudo ! Como diabo conheceria eu esse atalho?

^tó. Jfc.

A verdade verdadeira é que rde empurraramEu te empurrarei ainda mais, se não to-

mares sentido!Mister Marvel tornou-se subitamente silen-

cioso. Encheu as bochechas e seus olhos ti-veram a eloqüência do desespero.„

Basta já ter deixado aquelles ignorantaços penetrarem no meu.segredo, sem o que osenhor teria escapado com as minhas obras.Foi uma felicidade, para alguns daquelles bru-tos, terem íugido, terem corrido como o fize-ram. Aqui, estou eu.... Ninguém sabia que euera invisível. E agora, que vou fazer eu ?

E eu, então ?—inquirio Marvel, entre den-tes.

T_do está perdido. A historia vae figurarnos jornaes. Todo o mundo me espreitará.Todo mundo estará prevenido. _

Este discurso continuou por uma serie deimprecações violentas ;' depois a voz calou-se.Aggravou-se o desespero nas feições de mis-ter Marvel e o seu andar _nfr_queceu.

Ande para deante... vamus 1As faces do pobre Marvel to:_a;-_r_ uma cor

Cinzenta, entre duas manchas'vei-rnelbns.Segure bem estes livros, imbecil—gritou

a vòz rudemente. O casuè que terei de sèr-vir-me do senhor... O senhor é um pobre ins-trumento, de que preciso servir-me em faltade melhor. ..

Oh !... sou um miserável instrumento...um instrumento miserável...

Sim, de certo !Sou até o peior instrumento que o senhor

poderia ter... porque não sou robusto, accrescenfou elle depois de um silencio fatiga-do ; _5r> _<ui nada robusto.

Deveras ?Depois... desfalleço.

D'esta vez e d'este negocio, pude sahir-inebem.Vsem duvida ; mas, faça-me favor, pode-ria ter-me suecedido mal.

O senhor diz ?Não tenho os nervos não tenho o vigor

precisos paia o que o senhor exige de mim.Eu lhe concertarei tudo isto.Estimaria mais que o senhor não quizes-

se fazel-o. Não desejaria comprometter os seusprojectos, creia-o ; mas isto poderia aconte-cer... por medo e por frpqueza.

Não lh'o aconselho 1 — diz a voz com umagrande tranquillidade. .

Ah 1 quizera estar morto ! Com effeito,não ha justiça... O senhor, entretanto, deve-ria admittir... Parece-me que tenho realmenteo direito...

Ande para adiante !...Mister Marvel apressou o passo e. durante

um momento, recahiram no silencio.E' diabolicamente duro ! — declarou Mar-

Não __ndo obtido nenhuma vantagem, mu-dou suas baterias. _

Que é que eu ganho com isto ? — reco-meçou elle no tom de um homem ao qual sefaz uma injustiça intolerável.

Cale-se ahi! — gritou a voz com uma for-ça súbita e sorprehendedora : — Eu provereias suas necessidades. Contente-se... limite-sea fazer o que lhe disserem. Pôde fazei o muitobem. E' um imbecil; mas fal-o-á perfeita-mente. ,

Àffirmo-lhe,senh _r, qne não sou o homemque lhe serve. Digo-o com todo o respeito;mas éassim. ¦¦_'•':'¦ ->

Se o senhor não se calar, aperto-lhe aindao pulso !... — disse o homem invisivel: —Preciso reflectir.

D'ahi a pouco, dous quadrados de luz ama-rella appareceram por entre as arvores, e atorre de uma igreja se perfilou no meio da es-curidão.

Terei a mão sobre o seu hombro emquan-to atravessarmos a aldeia: — disse a voz. Tia-te de ir direito ; não tente fazer asneiras.

Succedendo isto... seria muito peior para osenhor... , . .,. . , .,

Sei, suspirou Marvel; ssi d'isto perfeita-mente. . ft

O homem, de semblante triste, de ar tao aes-graçado sob o seu chapéo fóra de uso, subiocom seus embrulhos toda a rua da pequenaaldeia e sumio-se nas trevas, além das últimasíanellas illuminadas.XIV

EM PORT-STOAVE

No dia seguinte, pelas dez horas da manhã,mister Marvel, com a barba por fazer, sujo,coberto de poeira, as mãos mettidas nos boi-ços, ar cançado, de mau modo, agitado, en-Chendo as bochechas de instante a instante,achava-se assentado n'um banco em frente aUina hospedaria dos arrabaldes de Port-Sto .ve.Junto d'elle estavam cs famosos livros ; masamarrados agora por um barbante. Quanto .oembrulho, elle-o tinha abandonado no bosque,á sahida de Bramblehurst: era a conseqüênciade uma modificação feita nos planos do ho-mem invisível. Ninguém prestava aUençao amister Marvel, assentado n'e.sse banco : toda-via a sua agit .ção continuava febril ; as mãosnão deixavam de mergulhar succe_sivamenleem seus diversos bolços, onde remexiam comUma curiosidade nervosa.

Estava ahi, havia perto de uma hora, quan-do um marinheiro de uma certa idade sahioda hospedaria com um jornal na mão e veio

; Sentar-se a seu lado.. — Está um bonito dia hoje! — disse o recém-

Chegado.Mister Marvel lançou-lhe um olhar que pare-

Cia cheio de medo.Sim, muito bonito.

O verdadeiro tempo da estação ! —ac-crescentou o outro n'um tom que não admittiacontradicção. ...r <

Sim, com effeito.O marinheiro tirou um palito do bolço e

pôz-se a usar d'elle melhudicamente. Seusolhos, entretanto, tinham toda a liberdade deexaminar a roupa empoeirada de seu visinhoe os livros collucados junto d'elle. No momen-to em que se tinha approximado de misterMarvel, elle ouvira como que um ruido demoedas cahindo em um bolço, e tinha ficadosorpreso pelo contraste entre o exterior demister Marvel e esse indicio de uma opulenciarelativa. E por isso insistia obstinadamenten'uma idéa qu_, desde logo e de uma maneiraexquisita, se tinha apoderado da sua imagi-Oação. ,. * „ ,

O senhor tem livros 1 — disse elle da re-¦ente, cessando a manobra do palito.

Mister Marvel estremeceu e olhou para elle..— Sim, sim... —• respondeu ; são livro»,

v -?• Ha cousas extraordinárias nos livros.Acredito. -_

(Continua).

O aet-tM pre...ito drs cemitérios e dain>.t: _..-ç_o pubiiès. dn uiuuicipio -io Re-ei IV é ;_.;>.. íÇjgcnuõ que todos ssp.sto-res da Arc_d>_ reunidos.

, Os jornaes do governo publicaram hontem o contríeto dos srs. José Pernam-buco & C, e;_.-que s. s entrega á mesmafirma' duzentos e cincoenía contos parao serviço de limpeza e lhe arrenda porquatrocentos e trinta contos os merca-dos e outras dependências da prefeitura.

Esse bom negocio deixa, na phrase des. s., saldo de 7.426^.350 de quinzena em

quinzena. .No primeiro semestre do anno findo,

de accordo com os mappas de s. s., oliquido de quinzena em quinzena attin-

giu á somma de 15.451|711 e no segundoa de 15.984|666,

A media dos últimos tres semestres,ainda de accordo com os cálculos des. s., deu a renda de 17.700^315.

Não sabemos por que meios o dr. San-tos Moreira descobriu aquelles sete con-tos de «saldo a favor dos cofres muni-cipaes».

Os srs José Pernambuco & C. têm dereceber pelo serviço da hmpeza10.273^965 de quinzena em quinzena etêm de psgar no mesmo periodo"..17.700^315 do arrendamento dos merca-dos e matadouros.

O sr. Santos Moreira chamou saldo adifferença que existe entre as duas ver-bas como se ao menos houvessem os lu-

cros dé sete' contos no escandaloso ar-_anjo.

Os dezesete contos que os srs. José Per-nambuco pagam ao município, os srs.José Pernambuco & C. recebem do ma-nicipio e por mais patriotas que sejam tirarão vantagens ríe sobra a compensar-lhes os trabalhos e outras cousas.

Iguaes vantagens tiraria o municípiose o zelo, o escrúpulo, a honradez e ocritério o administrassem.

E' muito ingênuo o dr. Santos Morei-

ra...Foi para os srs. José Pernambuco & C.

que o concelho municipal aútorisçm s. s.a arrendar mercados e matadouros ; foi

para os srs. José .'ern.mbucu & C, ques. s. cõnVè-teu em ki o projecto do cu-ronel Glemeãtihp Tavares e dos outrosbe_.en_e_i.os da politica de mãos limpasdo dr. Rosa e Silva. -._.--'

S. s. narra com adorável simplicidadee alguns erros de syntaxè a historia docontracto dos srs. José Pernambuco & G.

Me parece que salvaguardei os interesses damunicipalidade executando a lei n. 305

Nâo existindo nesta lei di posição especial,ucreditei que era vosso pensamento dispensar_ concurrencia a firmar contracto com quemoffereces.se tucius as garantias di:segur_nça parao fiel é completo desempenho das obrigaçõas^contrahidas.

A idoneidade do contractante, sua actividadee critério deixam prever quo -• vosso pensaínenlo, m.nií'•_-tado ne lei, _erá reftlisa>.i>-> complena satisfação dos interesses da faz. nda mu-_*i__pai. —.'__ _

Se o dr. Santos Moreira não acreditas-se no que acreditou, não dispensaria aconcurrencia pubiica, imposta a todosss contractos municipaes por uma lei decaracter permanente.

S. s. é muito ing .nuo, é um Daphais de

bigodes, um Dephnis mais simples e decandidez ainda mais apurada que o ou-tro...

O dr. Saaios Moreira .:ffir_n._ cora a se-

gurança de seus algarismos que as ren-das municipaes vão crescer nas arreca-dações do sr. José Pernambuco :

A municipalidade terá neste triennio umarenda liquida d'_quelles impostos superior áque obteve nos ultimo» semestres, o que deve-ias é vantajoso attendendo-se á diminuiçãosempre crescente de taes rendas, a despeito dcvarias me idas postas em pratica para evitartão grande inconveniente.

S. s. não diz a quanto ascenderá o

lucro do muaicipio e ás ordens de s. s.estavam todas as parctllos dos mappasorganisados com o «msximo escrúpulo»,livres de «enganos cu de erros ».

1 No 2." semestre a renda quinzenal subiode 15.451^711— importância da renda

qainzenal do primeiro semestre—a.....15.984,5660 e s. s. acha «vantajoso» ocontracto dos srs. José Pernambuco & C.

por que «a diminuição é sempre crescen-te, a despeito de varias medidas (?)».

Houve o acerescimo de5320955 na.quin-zena e a esse acerescimo s. s. chama «di-

minuição » para encarecer os benefícios

que aos cofres municipaes deixam oscontractantes.

O negocio é vantajoso para o dr. Sun-

tos Moreira, vantajoso para o dr. JoséPernambuco e vantajoso para os etc. etc.da companhia.

Uma das cláusulas do arranjo nomeiao governador do estado arbitro de todasas duvidas e iodas ;is queslões :

« As duvidas e questões que ee suscitarementre as partes contractantes serão decididaspelo governador do estado. »

O dr Gonçalves 1*'erreira ha de estar

muito enthusiasmado com a honra desse

posto de juiz por devoção da festa dodr. Santos Moreira c dos outros oragos

das igrejinhas do seu partido.S. exc. approvou em cochicho a velha

caria municipal; mas as funeções tíe ar-bitro com que o distinguiram tran_f>>rmaram o segredo de s. exc. em segredode Polichinelio.

O dr. Santos Moreira é muito ingenuo...

Mas registra-se também a facilidadecem aue se pede ao mais alto tribunal de

justiça do paiz habeas compus para mor-tos e se transforma em pilhéria a maior,senão a única arma a q_e se soccorri-imos perseguidos das gr..ndes violências e

que assim se torna inaccessivel paraos futuros casos.

Amsnhã o Supremo Tribunal não to-mará conhecimento dos pedidos maisurgent -s e sérios para não arriscar-se amystificações, amanhã elle não quererádar novos habeas corpus a defuntos, e acausa da justiça e da liberdade terá sof-frido mais com as pilhérias revoluciona-rias e os recursos levianos do qus coma própria tyrannia.

Go_cm_vs;s MaÍia..

FOLHE SM HA DE PORTAPara .902. Cuidados, mente confeocio-

nada. Vende-se por 200 rs. No escripto-rio.desta typographia.

as minas do interior ; na,reciprocidade de van-1 ninguém desse por isso, citando-te apenas otagens, alli estipuladas, ganhará em incre.men- | seu nome na li.ta dos enterramento?.

CARTA DE LISBOAAos 5 de janeiro de 1901.

Doze dias festivos— Ottmvo.— Aber-tum das cortes .—Noticias de Gõa.—Co-ronel suicida.—O rei em Mafra.—Se-gunda sessão parlamentar.—Banco dePortugal.—Guarda fiscal —Begimentoem armas.—A viagem da coroe ção.—Monumento a E>a de Queiroz.—Tnçen-dio.—O c ntagio do crime —O Newtonportuguez.—Emigração para o Brazil.—O Voador .tirigivel: um r vai de San-tes Dumont e Severo. — lheatro. —Commercio.—Vapores a partir.

Um lindo sei de inverno beneficia com seusraios acariciadores esta quadra festiva doanno.

O velho tempo, cançado de nos bater comchuvas terrenciaes e ventanias cortantes, hou-ve por bem conceder-nos um interregno depaz, luminoso e temperado. Lisbèa, envoltan'uma atmosphera muito azul e fluida, ergueu-do-se em amphitheatro com a sua casaria pin-talgada a trepar pelas encostas acima, remi-rando-se toda no espelho crystallino do Tejo,Lisbèa, assim, altiva e formosa, produz o maisbello, o mais phantastico dos effeitos.

Quatíra feliz, esla, até para os pobres, queas classes abastadas, movidas pelo convencio-nalismo e pela tradição, usam soecorrer maisefficazmente, neste fim d'anno velho e começod'anno novo.

Só não parecPin contentes—e lá lêem as . uasrazões—os desgraçados perus e os tristes sui-nos para os quaes o mez de dizenbro reservaam.is dolorosa, a mais cruel dr.s sorprezas.

D'ahi um coro déglü-glús piangentes, de la-mentosos grüuhidos, por essas ru.s onde, embandos, os míseros bicharocos se arrastam,passivos, eabisb..ixos, deix_ndo-se conduzitpela vara domejücadora dos vendilhões am-boi .nte..

E' íi iinici nota pung. nte no meio da alacri-dade vibrante _.. ta apotheòsè annual.

O commercio anirna-se _ re_lisa chorudastransacções.;, E' ver os estab;. ecimentos demodas, .echeiados de compradores, na maiorp_rte senhoras, attrahidas pela suggestão dasconfecções derniér-cri, caprichosamente dis-post.s nas vitrines ; a_ lojas de bijout .rias on-sle, n'uma grita infernal dezenas de bèbéi, pro-curam saquear as mòntr&s e as arvore- do Na-tal, cuja variedade e extravagância de fruetóí-—polichinellos. barquinhos de páu, bonecas.d(- faiance, espingardas du folha etc. etc.

Linneu, o . ebio naturalista, não tinha certa-mente considerado.

D'_hi, toda a petizada, com as respectiva?mflmãs, se encaminha, n'uma romaria de gu-Ipdice, para as confeitarias, cujos fornos arde-ram to!fa a semana, a' fabricar òómbons, pasteis, c-rêmes, bioas de mel, que se elevam s< -bre os tabuleiros, em pyramides rapidamentedesfeitas e logo reconstituídas, sobre o pedes-tal veneravel do clássico bolo rei, indispensa-vel em todas as mesas poi tuguezas no dia deamanhã, 6 de janeiro.

Com elie termina este lapso de 12 dias derepouso e felicidade para todas as*cl_sses su-ciaes, e que é, por assim dizer, urna soluçãode conliimidaiie a separar os extremos dosannos.

f-ovidade litteraria—Debalde, pelo au-ctor do Quo Vadis—Acaba de chegar paraa Livraria Contemporânea, rua Primeirode Março n. 2.

CARTAS FLÜiriI^E^SEb30 de dezembro de 1901.

Na ultima sessão do" Supremo Tribunal Federal, quando se ia decidir do ha-

beas corpus impetrado pelo senador Aze-redo em favor de alguns dos seus corre-ligionaries-% de Matto Grosso, o relatorlfeu algum_s communicações curiosas.

Umas, como a do desembargador Trigode Loureiro, em favor de quem se havia

pedido habeas corpus sob fuadamento deestar ameaçado em sua liberdade, affir-mavam que não só não haviam solicita-do nenhuma intervenção perante a justiç« ; mas ainda estavam gosando da mais

perfeita liberdade.Se é verdade ou não, lá está a declara-

ção.Outras informações diziam que os in-

dividuos taes e taes, em favor de qnemse pedira também aquelle remédio, ha-viam morrido.

Confirma se nesta parte a denuncia do

senador Azeredo.

As ferias do Natal, porém, não se estende-ram aos representar tes da nação, obrigadospor lei a inaugurar os seus trabalhos parla-mentares no dia 2 de janeiro.

0 bom povinho de Lisboa, o madamismoqu. se diverte, a ala dos leões amorosos, vlegião dos burocr_tasmaug_-d'-lpaca e oaven-dedores de refre_cos e p_stellic;hos tiverarrmais um dia de reg -bufe. A abertura das côr-tec, que é sempre espectaculo de suecesso,posto em scena com o brilho tradicional edentro do costumado scenario, a que este annovieram dar maior realce a pureza do céo e arutila incandescencia do sol, conseguiu encherde gente as ru_.s ladeadss de tropa garrida,por onde devia passar o luzido cortejo real.

No monumental palácio das câmaras, á 1hora e meia da tarde era já grande a concur-rencia de pares do reino e deputados, vendo-seestes, como de costume, em maior numero.Na sala das sessões, o estrado da presidênciafoi retirado, armando se em seu logar o thro-no forrado de velludo carmezim, ondt aasenU-vam duas grandes cadeiras de espaldar, doira-das. que suas magestade.. deviam oecupar. Asgalerias estavam litteralmente replectss de es-pectadGres, predominando o sexo frágil, a sal-tar da moldura das roupas fini.simas, talha-das pela tesoura das melhores coslumiéres deLisfcôn. Na tribuna do corpo diplomático, osministros a ministras dos differentes paize..

Pouco depois chegava ao edifício o condei-lave' do reino, o si. hif-rde :\. Affonso.

Em seguida, surgia imponente, pela Avenidade D. C_ilo., o m> gnifieente cortejo resl, pe-rante o qual todos se descobriram, fazendo acontinência do estylo as tropas tía guarniçãoAbre a marcha um esquadrão de lanceiros ; ss-guerrí-se os creado; d_ casa real e os cochesdos dignitarios.' Por lim, o precioso cocha amarello de d.João VI, conduzindo o rei e a rainha. Aquelleveste o uniforme de generalissimo, com a bart-da das tres ordens. A sra. ú. Amélia treja umelegante vestido de seda verde, bordada a pia-ta, cahindo-lhe dos hombros o grande mantoreal côr de morango. Ná cab_ça um pennachode pennas, da côr do vestido.

Suas magestades apeiam-se e logo se orga-nisa, em longa cauda, o acompanhamento quesegue ob augustos senhores até á ssla das ses-soes, pur entre fiiairas de cortezã^s ao som doliymno real, executado pela orchestra da realcâmara.

D'»hi a pouco, suns msgestades tomam 1c-1 gar no throno, lendo el-rei o discurso da coi èa

que se resume no seguinte :Sentir-se o mesmo senhor saíisf ito e orgu-

lhoso por cumprir mais uma vez o deTer cons-titucional de abrir as cortes geraes d* naçãoportugueza, na fé em que está de que o parla-mento honrará a sessão legislativa, agora ini-ciada com providencias adequadas aos vitaesinteresses do paiz.

Regista as noas rei.ções de amizade manti-da. com todas as potências do mundo.

Refere-se com magua á morte violenta deMac-Kinley.

Nota com agradecimento as provas de defe-rancia, recebidas de diversas nações, por oc-casião da sua viagem ás ilhas adjacentes.

Agradece por igual ae presidente da repu-blica dos Estados Unidos do Brazil o ter man-dado a Portugal um navio da sua esquadra, emtestemunho da fraternal estima entre os doispaizes.

Agradeça também os favores que lhe dispsn-saram • á sua auf usta esposa os povos quedurante o anno teve > nsejo de visitar.

Tributa merecidos louvores ás forças de mare terra que teem concorrido para fortalecer oprestigio do novo poder colonial e assignalaque, peraate a guerra travada na África do Sul,se tem mantido no districto de Lourenço Mar-quês a inviolabilidade do nosso território e orespeito pela soberania portugueza, franquean-do generosa hospitalidade aos que se teemacolhido á protecção da nossa bandeira, assimnos domínios da África, como no continentedo reino.

Refere-se ao iíodus-vivendi com a Inglaterra,assentando as bases de um accordo aduaneiroe de tarifas ferro-viarias, e regendo a emigra-ção de indigeaas, das nossas possessões para

to o trafego ue Moçambique.Passa em seguida pelo assumpto dictadura,

promettendo qu_ o govei-io dará conta ao par-lamento das íazoes que justificaram a ie_pon-sabiüdade assumida.

Trata depois das reformas, decretadas nosdifferentes ramos da administração publica, ede que lhe parece ter resultado grandes vantagens para a ncção. Regista com júbilo a rela-tiva tranquillidade que acompanhou o actoeleitoral.

E Analisando, ex .c-vtr. ws cemaras aaltenta-rem judiciosamente nas_ questões que maisavultaia no momento actual:

Promette remcilelaçõ_s-, em vários estabele-cimentos è instituições pu,blie_.s, que serãosubmt. ttidas á apreciação do parlamento, etrata fundamente da questão econômica, espe-raudo qu>. as exigências d*. administr..ção sepossam .ijusta;- com osrendimenios do Estado,sem esquecer os ene. rgos Sagrados da dividapublica ; ptira essa, em equitotiva conediaçãodos interessei! dos porta ;oies txtn_r;geir._.com os recursos próprios do tbesoui o, contaque se fcí__etue uma conv€*-5o cios titulo, dadivida externa, que melhor '__fi; me as condi-ções do nosso credito-

E assim fecha sole__i.en_enle o seu discurso,eom um apello á Divina Providencia.

Findo o acto, suas magestades saem da salacom o mesmo ceremonial da eutr__a, e ás 3horas o cortejo real j.õe-se em marcha na di-recção do palácio.

E então, começa a debandada dos mirones,com todos os encantos dos grandes apertos eencontiões populares.

Ha corridinhss surrateira. , grandes emba-te» de massas qua se entrechocam, gritos demulheres, berros de crtanças, bofetadas, mui-ros, intervenções p_lici_.s, um inferno ! Etudo vae na onda, escoando-se petas travessas,emquanto as longas filas de carros electricosavançam difficilmente, por entre a turba, reti-nindo a sinera, c.m fúria, com desespero, semconsideração alguma pelos lympanos de cadaum. - í

Jornaes de Gôa, chegados na ultima mala,dão noticia d'uma horrorosa catastrophe sue-cedida no rio Mandovy e em que perecerammais de 15 tripoIantesd'uma lancha que t ans-portava romeiros para Verem.

O commandante da escola pratica de cavai-laria, coronel Soares Serrào, acaba de suici-dar-se, ignorando-se quaes os motivos que oimpelliram a tão desesperada resolução.

Sua mngestade El-rei partiu para Maf a• nde vae í __li__r uma da& .uas caçadas ani-mães na vasta e brehhosa tapada annexa aogrande convento mandado Construir pur d.loão V.

A segunda sessSo parlamentar, normalmen-te consagrada a assumptos fóra >Jo âmbito po-litico e administrativo, taes como votos de sen-ti mento, registro de óbitos etc, teve sgorauma .".lt.-. sigoificsção de protesto pontra o go-verno, por isso qu. , sem riiçds tirt_i,neni guar-ie, se entrou n_ discussão cos últimos s-.ctosdeterminados pelo rxlual iniüiáterio ede quea opposição exige formaes,S det. lhadas expü-cações. Os ares começam a mostrar-se turvos.

Da reunião da assemblé . do B «nco de Por-túgal, realisada ante hontem, resultou fi.ai-inda por assignar o celebre contracto do

mesmo banco com o governo, a que muitasvezes nos temos referido nas nossas corres-pendências. Esta qu. . tão vao dar água pelabarba ao sr. Hinlze Ribeiro, iilustre presidentedo conselho.. ,

Ouíro caí o bicudo é o daretorma da guardafiscal. .-, ..,_,L_iz-se. q__ o sr_ct;_s£jhfj_$JT_3seu de^r-!j_, com man d?, n te. em ch-fe q_ mesma guarda,protestará pessoalmente, junto de el-rei, con-tra a minima alt» ração que se faça á organisa-ção pela qual se rege actu .lmente aquelle ramoios serviços publicos. Todavia, o que parece

provado é que esses serviços, posto excellen-i. mpnte dirigidos e executados, são demasia-damente caros.

L>'_bi, o _ppi_u.o com que f-i recebida a re-f.rma que os barateia, sem prrjuizo da suaboa applicação.

Em Torres Noves deu-se ha dias um conflic-to entre as praças do regimento de artilheriaalli aquartellado e a população da villa. Pare-ce que o povo manifestara certo regosijo aos_.ber que, pela reforma do exercito, aquelleregimento era deslocado d_ localidade, indoinstali&r-se no seu logar a escola pvat;ca decavaliaria. Chêg-U a haver tiroteio, mas feliz-mente não ha desastres de gravidade a la-mentar.

Oh ! a injustiça, a ingratidão humana !

Durante os últimos mezes do anno findaemigraram para o Bizil 401 poTtuguezes,assim distribuído.. : 13 p -ra Campinas, 3- paraMwnáos, 1 para a Bxhia, 1 para Minas Geraes.13 para o Pará, 1 para Pernambuco, 7ü para oRio de Janeiro e 272 para Santos.

Um portuguez que guarda o mais rigoroso-anonymo, dirigiu-se do fundo do Algarve aum dos representantes portuguezes em Paris,pedindo-lhe o seu apoio em favor dum inven-to muito curioso, o Voador dirigirei.

O filho de Faro que inventou esse interes-sante apparelho, fi> ma-se no principio de que :a resistência do ar d slocado deve ser superiorao peso.

Cousta o Voador d'um systema de relrju?ri.dentro dum resguardo de travessas de maiiei-ra (com mínimos iutervallos de 0,tGt). Deslo-ca-se communicando o movim-uto a duss azascobertas de lona Este systema, com a. articu-laçãu d_s azas. acha-se disposto subie 8 hastesde madeira. Quatro deltas suspendem um?,caixa, também de travessas de madeir-, ondese transporta a pessoa que dirige o apparelho.As outras quatro, em baixo, asseguram o equi-librio. P_ra fazer subir o Voad >r. pomos eramovimento o -ystema de relojoaria, qus porsua vez põe em movimento as azas, completa-mente abertas, em sentido vertical.

No movimento da subida, as azas não en-contram egual resistência, graças ao numerode válvulas que se abrem na oceasião em queas azas sobem e deixam por ellas escoar gran-de parte d* resistência superior. O movimentoda subida é, portanto, muito mais repido doque o da descida.

Quando o aeronauta sa encontra no ar. á ai-tura desejada, pôde, por meio duma haste demadeira communicando da caixa conduetoraao systema de relojoaria, procurar a direcçãoque queira spguir e f_ztr avanç.»r o apparelhopor meio de outras azas mai- pequenas queestão fechadas emquanto funcciooam as de«ubida. As azas de direcção estão presas pormeio d articulações e communicam c m osystema de relojoaria. Possuem Umbem valvu-Ias para desfazer e regular o effeito da resis-tencia do ar.

As azas do movimento de descida conser-vam-se abertas horisontalmente, emquantotr_b_lham as de direcção, e servem de pára-quedas. 0 inventor fornece aiiida outros infor-mes mais detalhados, só comprehensiveis paraos entendidos em mechanica.

A descoberta foi ccmmunicada ao grupo deengenheiros francezes que se oecupa da navegaçào aérea, mas o nosso representante nãolem esp -ranç .s de obter uma resposta favora-vel ao incógnito rival de Santos Dumont c Se-vero.

Nos th- atros, nada de novo da ultima sema-na para cá.

No D Amélia annuncia-se para breve a "es-

treia da gr;siide actriz Lucinda Simões, de .u_filha Lucilia e dos acteres Christiano e GhnbyPinheiro. Os quatros sympalhicos - talen-tosos artistas reapparecem na Zazú, sendo osoutros papeis desempenhados pelos adoresda companhia Rosas & Brazão.

Segui-amente darão a Lagartixa. Casa deboneca e Blar.chette. Ha grande interesse emassistir a estes especUculos,' sobretudo porcr.usa dos confrontos.

O Gymnasio annuncia para 9 a prêmxêre dosVencidos, peça em 4 actos do escriptor sócia-lista Ernesto da Silva.

Agradou muito, no D. Amélia, a peça Semi-Virgens.

Commercio k finançasLigeiras variantes nas ultimas cotações re-

mettidas.. CÂMBIOS.

Taxas de abertura e fecho durante a semana:

Londres..Paris .. ..HamburgoMadrid ...

Abertura

Compra

39 -/,296 Vs723

"

8S0

Venda

39 V»298725890

Fecho

Sendo assim, é de esperar que a petição tenha desp.cho favorável, porqueo referido estaDelecimento é ~

u;n dos de piimeira ordem.

Celebram-se aTianliãas seguintes mis-sas fúnebres: ás 9 horas na igr.-j-' dà Pe-nh , po»- í-lma de Joanna de OliveiraP_.\\! ; ás 8, n_ matriz da Boa Vista, poralma do dr. José Antônio Pinto Júnior.

A Chapelaria Moderna acaba de rece-ber grande variedade em palha, flores caigrettes.

l.screvcrn nos de Palmeira de Gara-nhuns o seguinte:

«O Centro Literário e Recreativo Pai-raeirense solemni.ou o dia 1.° do correu-te, do modo mais brilh_nte possível

A.hando-se 'nscripto para f.zcr umac-. nferencia pubiica, o benemérito vice-presidente honor, rio d*. João Paes deCarvalho B_r<-os, nc:as 2 horas dat_rde,assomou á tribuna e por esp; ç • de 40minutos prendeu a aUeatião do .eleeloauditoiio, dc;envolvendo, com a profi-Ciência que lhe é peculiar, a seguintethe.e : — _i poesia brazileiro ea sua emancipação.

A», t.rmin_ro eloqüente discurso, umaprolongnda salva ce palmas fez-se ou-vir. sendo o iistineto . r.dor, ao descerda tribuno, cbi. çado e felicitado portodos rs prrsentes.

Do '.-<üG io oGde tem sede o Centrosahiu incorporado em bem organisadapasseiáta um numeroso grupo de cons.>c-ios, percorrendo as rues msis publicasd'cst.. localidade; em meio de g4-_al regosijo, tendo visitado as residências dov.-nerando thesour. iro major PeixotoPinto, coionel José Paes, tenentes Gus-tavo Camello, Manoel B.:rretto e outros.

A' ncite uma animada soirée danç iatecoei pletou as delicias da encantadorafesta».

O sr. Leopoldo A. da Siiveira remet-teu-nos, de sua livraria á rua Duque deCaxias n. 34, oa fasciculos n 1 dos rom-nces As duas Dianas e Luiz XIV eoseu século. . mbos de Alex_.nd.-e Dumas.

Essas obras são editadas p.la Empre-za LilterHriu Fluminense, tíe i_isbc__, cvendem-se, p.-r assign. tu. as ou em fasciculos avolsòs, na livraria do sr. Leo-pcldo. -^__

Chama-se attenção do publico e mui-to especialmente das extnas. familiasp. ra o annunçio que vae cm onlra sec-ç5o desta fi lha. da extraordinária liqui<i çã-> dc _aze_y_as de tedas as ou_lul_-

:__. --. que e_t_ proecaendo o grín.le AR-MAZEM DO LEÃO na rUa Nova. 42, con-fronte a igreja dos militares, cujos preços de uma búratesa tão excessiva temfeit.:- -ifíluir a esse estabelecimento umadesusada cone_; rencia.

De !_e!éni. Pará. p. rlicipr.ra:n nos os^u c.s mento o iilustre sr. José Rufin-ue S uz_ R tmos e a exaia. sra. d. Gtorg.r_u S de Sí.uz . R.mos.

A ceremonia realisou se a 14 de no-vembro.ullimo, na residência do senador Fulgencio Simões, tio da nubente.

Ao no.o par almejamos innuraerasventuras.

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393/A-9p «/_720895

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39 »/ia5.96 .a7-2-2905

Diz-se,'.não sabemos se com fundamento,que o sr. d. Carlus irá assittir á ceremonia dacoroRção do rei de Inglaterra. O nosso rei farát da a vis gem por mar, no seu novo yacht,comboiado por quatro cruz. dores e pela ca-nhoneira torpedeiro Tejo, se por essa oceasiãojá estiver concluída.

Apezar de virem ainda longe (28 de junbo)proseguem com febril aelividade os preparati-vos para essa ceremonia.

Os proprietarius de todos as casas partícula-res e de todos os hotéis situados no percursodo cortejo fizeram um accordo para o alugueldas janellas. E' já impossível obter um quar-to, seja por que preço fôr. Citam-se indivíduosque conseguiram d'esse aluguel quantias du-pias e alé triplas do valor dos prédios.

Por essa oceasião o hymno nacional inglezvoltará á sua forma primitiva. I-íp reinado darainha Victoria dizia-se—God save our graciousqueen (Deus saive a nossa grüciosa rainha). Apartir do dia 26 de junho, cnotar se-á de novoo God save oar lord lhe king (Deus salve o reinosso senhor), tul como se fez de.de 17.3, epo-ca em que esse hymno appareceu, até 183_.

O glorioso esculptor portuguez Teixeira Lo-pes concluiu a maquette do monumento aogrande escriptor Eça de Queiroz. Encostada aopedestal, vê-se a íigitra da verdade, o rosto er-guido ao alto, os braços levantados, na attitu-de de acudir ao chamamento d'alguem. Do ei-mo do pedestal. inciinando-_e para ella, fixan-d.:-a com o impertinente e e. curiinsdor mono-culo, surge o bu.to do fino Queiroz, n'uma ex-piessão macabra de subtilissima ironia, vinca-da em toda a sua fuce de linhas bruscas e ac-centos circumllexos, como quem vae pergun-tar n'uma ;mci_ de contradizer :

— Será esta a verdade ?O monumento srrá collccad>: no largo do

Quintella, debaixo das folhas quasi douradasd'uma grande palmeira que alli se levanta.

Antes de hontem um violento incêndio des-truiu completamente a fabrica de tecidos deSanta Martha, Lisboa, s.b a firma Loureiro ífcFigueiredo.

A fabrica, felizmente, estava segura era quan-tia compensador., dos estragos.

Os operários é que mais perdem com o de-sastre. Por íeso, emquaot. ss offi.inas ar-diam, os pobres lamentavam-se desesperada-mente.

Começa a stlingir as raias do delii io, o con-tagio do crime entra iiój. Agora é urn caixe-rote, Luiz Maria d_ FonseC-i, que depois de terraptado uma creada de Rosa Nunes Pereira,dona d'uma casa de hospedes' sita á rua Fer-regial de Baixo, dispara violentamente tres ti-ros de revólver sobre a mesma senhora, pelasimples suspeita de ter sido ella qu .m denun-ciara os seus amores com a creada. Phantas-tico ! Decididamente os nossos códigos de jus-tiça estão a pedir reforma ! Triste é dizei o,mas, por este caminho, terá dc ap[jellar-se paraa pena de morte.

"Vapores a sahir para Pernambuco : Maeeió a

10, Oravia a 15.Luiz Galhardo.

Aos nossos assignantes em atra-zo pedimos que mandem saldarsuas contas.

Aquelles que deixarem de fazel-oaté o dia 31 de janeiro nos obriga-rào a lhes suspender a remessa akP-0V1NCIA.

Os sócios do Gabinete Portuguez deLeitura vão hoje encorporados á resi-dencia do iilustre sr. commendador JoséMaria de Andrade, em Jáboatão, eífeie-cer-lhe o retrato a oleo, como prova de

, reconhecimento pêlo muito que tem feito esse distineto cavalheiro em beneficio daquelia utilissima instituição.

Acompanham os manifestantes a banda musical Mathias. Lima.

Segunda feira próxima, ma'm_triz daBôa-Vista celebra-se ás 7 horas umamissa em louvor a S. Seb. stião.

No paquete Belém seguio hontem psn>o estada do Pari o iilustre moço dr.Ant..nio B.ptiâta de Aquino, que alliv..i occdpar um log.r na msgi.traturaestadual.

s gradecendo as suas despedidas, lhedesejamos muitas prosperidades.

O Cl b Musical Mathias Lima irá hoie,a convite ávs socies tío Gabinete Por-tu^uez de Leitura, á casa do commenda-do. Jo.é Maria de Andrade, em Jaboa-Lão, para toi>far parte na manifestaçãoOe apreça que aquelles fazem a este illustre membro ua colouia portuguezydeste estado. ——_.

Distribuição do serviço da alfândega,durante a semana, que entra :

Arqueação — Odilon Padilha e Llys-ses Fragoso.

Avarias — Solon de Mello e dr. Anto-nio Maranhão.

Vinhos — Sdverio Jorge Filho.Bagagem — Augusto Baltar.Correio — Leovigildo Costa.

E«dá de semana alé 26 do corrente, noHospital Portuguez, o mordomo sr. Antonio Alves de .vür.nda.

Gr - nde sortimento de chapéos, rece-beu a .h;ipelaria Moderna, preços semcompetência—Praça da Iodependencia,4 a 10.

Falleceu o abalisadis professor Pedrod"A_io-rim Vianna, que f.i um dos mais poderososcérebros do mundo imellectual poitugu.z. Oiilustre philosopho « malhémãtico fui durantelargos aanos lente proprietário de varias ca-deiras da Academia Polytechmi.a do Porto

Muitos, pela despreoecupação do seu feitioexterior, apontavam-no conao um excêntrico,um mágico original. Realmente o que elle era,soube-o a academia de Berlim, que o respeita-va como um dos maiores s.-biob do universoe dil-o claramente a alcunha de Newton por-tuguez, grangeada pelo erudito profe. sor, entreos estudiosos do seu paiz. Pois esse grandee luminoso cérebro extinguiu-se, sem qne parado

No Hippodromo do Campo Grr.nderealisa-se hoje, começando ás 3 e meiahorns da tarde uma tourada, peloGrupo Taurom. chico, sob a direcção dosr. Pedro Ramirez (Ojalata) e em que fo-marão parte os srs José Torrents (Tibit)e Carlos Mejias (Alegria).

Tocará nos íntèfvallos uma b_nda demusica, cusíanào _s entradas geraes...1£0C0 e para archib. ncadas 2^000.

¦_¦»¦•_-_¦¦

Pelo sr. Manoel Nogueir_ deSouza. daLivraria Econoniic= á ru_ Barão ua VI-ctoria n. 19, nos foi remettido hontemum exemplar do npreciaVél romanceEulalia Ponlois, de F. Soulié. traducçãodr Manoel de M_cedo e que faz parte d.;Bibliotheca Horas Românticas, d_ qu_l éagente o mesmo sr. Nogueira'.

O volume dessa obra custa apenasl£000 e vende-se no est_bele_i__ento a_i-ma indicado.

Distribuiu-se hontem o n. 2, anno II,d'0 Grillo, semanário huniori.tieo e il-lu_trado.

Sabonetes Maypole.Tinge de qualquer còr.Se. ve para tingir bluzas de seda,ou de

algodão, .estidos,roupa branca, pennas,fitas,bicos,aventaes para creanç_s, meiase lenços etc. etc.

Único deposito na rua Nova n. 23.Floresta.

Morsoores do Cordeiro resolveramfazer hoje ás 6 horas da tarde uma romaria de S. Sebastião, a quai partirá domesmo logar, seguindo pela travessa d_Torre, Taquary até á igrtja da Torre.,onde ao chegar será cantada uma la-dainha, continuando depois pelas ruasdo Rosário, Real da Torre, SobradoGr_nde, estrada nova de C_x_ngá, atélputinga.

A comnnssto promotora desse actoreligioso convida os lieis para tomaremoarte no mesmo e pedem aos morado-res d_s ruas onde tem de passar o p-estito que illuminem as fachadas de suascasas.

A Phenix Dramática Beneficente rei.-lisa hoje em su. sé le á rua da Penhan. 6 uniu sessão extraordinária para tra-t_r dc assumptos que muito lhe interessam.

LKiA COM. A TUBHHCULOSEPara essa instituição remetteram-nos hon-

tem - o menino Francisco Lins Braga 1o0l ;José Lourenço Gomes Braga 544 ; FranciscoGuilherroa Patedes Porto ?46; BenedictoiCosb»501 • empregados da casa commercial A Liga185

'.lulietH Simões de Andrade 180 ; d. Elisa

Bu_rqnel60 : Antônio Dias Pereira 150 j Jero-nymo Nogueira 100 ; d. Maria Cnmilla Espiu-doía Ferreira 56 ; José Venancio do Nascimen-to 92 ; d. Scphia Adelaide Dias da S:lva oO :Rub-ín Franco da Cunhe 36; João Pires 32 :o sr. Sizenando Manoel Bipti-ta, em seu esta-belecimenlo á rua dos Coelhos n. 10.

Para a subscripção d'^4 Provintia remetteram-nos: .',',»D. Mai ia C_n_lla E-prad.la Fer-reira

To.-é Venancio rio Nascimento.Quantia ji publicada

Total

IOõOCO

.•.685S"-0

'eS. 4:t__J*7U)

Sebastião celebra-se

PAGAMENTO ADIARTADO

Numero afc-.zado __üü réis

pr:>so que ihe~*foi marcado tomar po_.seda referida cadeira.— A* vista dos moli-vos allegados e do parecer da junta me-dica prorogo o praso alé lõ Je abril vin-douro, fin-io o nua! ficará a petici.nariaavulsa nos termos dn artigo 2 ¦ § 2«» dapo:i_ri.i . e27 de janeiro dc 1901*, sr «?eixr.r de tom_r posse da cadeira no referi-do praso.

Absixo nssign.-dos, ce-proprietariosdo prédio onde funecionr a Junta Com-merciv!, â roa do Vigari Tenorio n. 2,pedindo psç_mento dos aingueis de drtacasa relativamente ao .ri_:esire vencidoem 31 de dezcn.-bro prnximo findo —De-ferido, com officio desta data _o dr. di-recto. gerei dá secreLiri. da fazenda.

Bacharel Antônio Fcrreim daAnnun-ciação, juiz municipal de Flores, pedin-do tres in-.zes de licença com orde-_adona forma da lei. para submeUer-sea tra-ttirnenlo ncst_ c.piLd.—Sim. com _-rde-do a cont ir do JL_ do corrente.

Antônio Barbosa de Lima, sentencia.-do, requerenlo certidão. —Entregue--e acer irfão juntr., por intermédio dodr.chefe de policia.

A_tonio Izidoro de Sjaza B.rbosa, .1-feres do 1> b_talhão de infantaria poli-ci_l, solicitando a . juda de custo a quetiver direito pelo mrxirao por ter do se-guir destacado p;-*r_ o muni. ipio de Amartgy.—Autoríso b p .gamento da quantiade 16^245, emquanto açbitro a _jada decusto a que o pe.icion.-rio lem di-eito.

Abaix j 3Ssig.!ados. negociantes e-.ta-bele idos oa c.dade de Bom Conselho,requerendo contra a lei o:cimentariavotada pcio respectivo conselho munici-P-1 para o exercicio d_ anno corrente,na parte rel.tiva ao imposto extrac-rdi-nario c vex_torio de cem iêis por cadaum kilo de coféimpoitadn de outro mu-,nicipio.—Informe o prefeito do munici-pio dé Bom Conselho.

Guimarães Br ga & C. pedindo paga-mento dc artigos cuL_.tii.-s da facturainclusa, fornecidos para a enfermaria daCasa de D. lenção, na i_ port.ocia de..".1693103.—Informe o sr. dr. director ge-ral tia secretaria d<- f.z--iu_a.

Rodolpho R_.-n.ul. Rodrigues Rosas,tenente «_«> 3 • b_talbáo policial destt. es-tado. pedindo que se lhe ui:.nric p.gar•_ sjuda de cuslu a que tem direitu porler seguiüo no «lia 4 de outubro do _nnofindo p.ra Gc:.-_cai- ca -idade de BomJardim —Autorisd o pagamento d qu.in-tia de lT^oôtí em quanto urbilroa -j-.tía«ie cust_> s que o peti -ioni-rio tem di---eito.

Jo_é Ferrei. _ C.mpos pronrielsiio uacasa siU ò iua de S. 2d'guei n. *-4, fre-guezia de Af gados, oecupada pelo des-?c:.mento d_qaclla freguezi.-. pedinrfo

pjg-roe-do d . qu.nti • de i'_uju.u. pro-veniente-.le 3 mezes de .-leguei de ditacaso, aco_-t_r de 31'de dezembro de 1931— D_- accordo coai as inío:maçõc_ auto-

. iso o psg.-itncnto.José da ilva Natario, cunhado _.. f.d-

iec:do alferes do corpo de policia, Cesi-no Carneiro dè Mesquit Cobrai, pedio-do pagamento de vencimentos que sãodevidos no referido ex síferes —Nestad:.tí. mando escripturaru debito \i?.nt op-portuno p.g.in.n.o visto tr.t_r-se* deiiespez-j de cx.;cicio en-.errado—-O por-teiro, C. Moraes. '

Não comprem chapéos, sem visitarema Ch3pelari_ Moderna, preços bsr-rissi-mos praça d_ in_cnonflanei». 4 a 10.

METEOROLOGIAí:_ clc 1. .'...• 'o Keci:_ _ _--í7 :18 de janeir.- ao meia

Boletim da . ; ¦ .'.üd_> 00 teir.j>o ói1>_ de Gree_-_i_h

Estado do í__«—meio arecl--: '-•-•." 'Ks:_«sV» izlr:.vii-fi*r.c4J^hitBl.

Meteoros—nevoeiro.Vento- E S E fresco.Estado ao :.:ar — chão.5"tíoífo ctvfípherico __- S-í £*.->.« _íi____>-

res—variável.baptista franco, C-pitão do porto.

Capitania de Alsgoas—Estado do tempo amesma data:'alada do céo— limpo. 1

Estado at:>iOspheru.u bom.Ventt.—E fraco.Estado do mar—cr ão.Estado 1:-._>_,_'_.-:¦. nas ?•* hvrai anterio-

ret—bom.Sadock de Sa. capitão do corto.

EntraramSal-iraii .

• •• • _ • ¦

A repartição dos correios expede ms-Ias hoje pelo vapor La Plata, p_ra a Luropa ; recebe impressos até 10 e meiahoras do dia ; objectos para registraraté 10, cartas par:> o exterior até 11.|

Consta-nos que o exm. bispu d Luizrequereu ao governo federal p:>ra que oCollegio Di_ce ano.de Olinda, seja tquiparado ao Gymn_sio Nacional.

Em louvor_m-nhã ás 7 horas missa solemne n:-matriz dc Santo Antônio, havcnd:> ladai-nba á noite e fi-ando a im-gem do mes-mo santo exposta durante oito dias.

Para o Rio de Janeiro tomou pa.*-gem no Planeta, o sr. Bento P. d'Araujo'activo auxiliar do commercio, que ah:vae tratar de negócios de seu interesse.

Recebe ioria do estado. Despachos dodia 18: „'_-,.

D. Ivino Alves Bezerra, Manoel GomesSaraiva, Jnsephina Leopoldina d'AIbn

querque, Vict_lino Macario de Mein-,Cosn.e de Abreu Macedo, José Frsnciscorio Carmo, Rosa Maria Laroccn, Del- i-na Francisca Gomes, Anna V. Languin,Manoel Antônio Ribeiro — Informe al.a secção.

Ângelo de Sá Peixoto—A' 1_« secção.Lopes Alheiro & C—Informe a 3.» sec-

ção.Emilic Bilicn — Mantenho a coilecta

por ter sido regularmente fejta.Lemos & C, Men. zes Irmãos—Def.ri-

do sfim de ser dada baixa da responsabilidade e restitnidas as importâncias emrieposito, na forma da lei. O porteiro,Sebastião Cavalcanti.

Caixa EconômicaMovimento ds honisti .

Entradas de deporitos 16.027-.--*Sabidas de deposi->_. 095jU.<'

Saldo Dará a de)«sacia lo.i32vQCQE' director de semana o coronel Manoel Syl-

vestre Ferreira Ba&tus.

Secretaria da1 justiça.— Desp?chos dogovernador do est&do, do dia 16 do cor-renie :

Jo_é Octaviano da Rocha Mello, pro-fessor publico de Villa Betla, reque-ren-do mais s_i_ mrzes de licença, sem or-denado, sfim dc tratar-se conveniente-mente.—Concedo tres mezes sem vencimentos.

Juventina Amélia Carneiro de Olivci-ra, pr->less_;r_ nome: da para regera c»-deira de C_bocl_ era Petrolina, req_- -rendo justificação de f_lt__.—Deferido,cm C-íifio desta data _o dr. inspectorger.il da instrucção publica.

Alexandrina dWlíiuauerque Arr.ujo,pr ..-'->a em disponibilidade, ultima-Dicnienorne ria nara regera odrira dosex- feiuifiiiio du villa de líêlinonte, po-dindo pioio^oç.io p jv n__;is 9!) dias do

.Xisjtír.'A saber :

Sscion::es..."•JÇ t 1 i h»<* 1 * us .....

Sxtrangeiros ¦ é • • t - - 1

Total. ••«••••••-•-••--•-ítrraçoaflr.s bons .>....Arracoados doentes...Arraço. do.s loucosAlimentados . custa pro^.rií?....Ccrreccionae.. > t.« . • - f >

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_C'V_-_.-TO DA E:-FE-->?_.>.í*Ex:.tpm

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O escrivão ae casamentos, sr. liermano Mot-.a, que- fuucciona nos districtos do Recife, San-Io Antônio, S. José e Afogados, affixou no res-pecüvo cartório, á rua do Imperador n. 30, o_«epufrites editaes d. proclamas:

Segunda publicação—Antônio Francisco deMag_lbãFS. natural de Portugal e d. OoniliaPercir. de Mello, natural d__t_ esUdo, soltei-ros, residentes na freguezi-i de S. José.

O que funeciona nas fregueziasdaBôa- Vista,Graça, Poço e Várzea, affixou na repartição doregistro, ã rua Quinze de Novembro n. 54, •.._•andar, editaes de proclamas dos seguintes oon-trahentes: . . ¦"

Segunda publicação—Antônio Monteiro daSilva e d. Libania Maria d_ Costa, solteiros,residentes na freguezia da Várzea.

Manoel José Tinqco de Souza, e d. Anna deAlbuquerque Mello, solteiros, residentes nafreguezia ua Bôa-Vista.

Rio, (urgente) -Acaba de realisar aquicompra de um grande saldo de vestua-rios para creanças o sr. Oliveira, sóciodo Armrzem Victori-—Rua Nova n. 52.

M, vin«- p«n •_"}_ i>T- -«»-. ',?> Cs__ d. De-tençãodc Recife,cro 17 de janeiro de l_-£jI-X!KUKn; 6_u

1712

' ¦,•""?;>-"' _i-

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21

PÜBÜCAÇOES SOLÍGíTàDÂSSem respoasabflidaia ou ._;i.aried__e â*

. redaccãr

Em despedidaSeguindo nestes poucos dias para o

meu e_tado, Alagoas, onde pretendo fi-car, scientifico ao publico, muito espe-cialn_en'e ás pesso-. s com qnem entr'*-tenho relações de amizade ede conbr í-mento, n.ida dever nesta'capital ; assimcomo aproveito a oceasião para _gra-dccer-lhtsa estima e a coasider.çsoquesempre me dispensaram, apre-cntunco atodas ellas. com franqueza e desinteres-sadainente, os meus prestimos na c?pi-tal daquelle estado. ^

Ainda na possibilida.fc de elevar bemalto o pr. cedimirnto e perfeit.. corrpe-ção de meus companheiros de t •¦¦ L> • ':_¦.,

nas innumcras provas dec3va!hei;isqjocom que me distingiiüsm, sirvam . _,u slinhas de um attentado do men recoiihe-cimento e gratidão.

Recife—IS—1-1902.Júlio Martins de Sant'Anna.

¦ 11 - ___K » 4m>4S 1 ¦'" ¦ ¦ ..-.¦-¦ 1 . - .

Salve 19 de ianeiro de 1602Ao raiar oa aurora do dia de hoje cm-

pJ.tda m^is um anno ue preciosa . útilexistência, o _ ... . > veln.» e carinhosopiie, Fr-ocisco H .noiio Cancto.

Por e.-ta f.liz data o .uraprimentsm,íe«s filhos.

19—1—902; t j ¦¦

Snlve 20 d*, jaue ro cie 1902a Kk-xcsco Sebastião Maestraj,.Cumprimento por colher h.je a p.i-

meira fiòr no j-ir-j.ii.* de ^ua .xiítfx:'.i_idc-sí-j.>Dd j-lhe uma via., replecta de feii-cidades e glorias.

•*pm.

Page 2: Numero do dia 100 réis Numero afc-.zado üü réis FOLHETIM ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00015.pdf · PER N AMBUCO Recife—Dominao, 19 de Janeiro de 490^2 __>¦ _.

2 JL província—Domingo. 19 d#i Janeiro *j 15FALLPClA 00 BaRÍO BI SQLHuDl

iContinuo hoje no trabalho que a mim mesmo impuz de

instruir o publico sobre a fallencia do barão da Soledade.Na primeira reunião dos credores o meu advogado dr.

João Elysio, tendo em vista o estado irregular da eseripta dofollido, contestou todos os créditos, requerendo ao mesmotempo que o dr. juiz do commercio nomeasse uma commis-são de guarda-livros que, depois de examinar a mesma es-cripta, e bem assim os títulos de cada um dos credores, tor-mulasse o seu parecer acerca dos créditos.

Para tal commissão foram nomeados os guarda-livrosJoaquim Elesbão Ribeiro e Cornelio Augusto Serrano de

Dias depois o mesmo meu advogado, no intuito de melhoresclarecer as investigações a respeito, requereo ao menciona-do juiz. no que acquiesceu o dr. Curador das Massas, sendoa suajpetição deferida, que a commissão respondesse aos que-ritos seguintes:

1) quaes os livros apresentados pelo lallido ;2) se algum delles, ao menos o Diário, achava-se revestido

das formalidades legaes, de conformidade com o disposto noart. 13 do código do commercio .

3) em que data teve inicio a escripturação do livro Diário,bem como em que tempo se fez o ultimo lançamento ;

*4) se estão lançados com individuação e clareza todas asoperações de commercio exaradas no Diário, lettras ou quaes-quer papeis de credito que tenha passado o fallido, aceito,afiançado ou endossado, e, em geral, tudo quanto haja rece-bido e despendido, por sua, ou alheia conta, seja porque titu-Io for na conformidade do art. 12 do cod. do commercio ;'5)

cm que livros auxiliares se encontra a fonte dos lança-mentos existentes no livro Diário;

6) pode-se extrahir descriminadamente a conta correntede cada uma das dividas activas constantes do balanço, e, nocaso afirmativo, em que livros se pode basear a extraccão ;

7) em qne espécie de titulo se funda a conta de cada nmadas dividas activas, deelarando-se a data e o praso em queforam firmados os citados títulos; -_. "

S) qnal a data do aceite dos titnlos firmados por Franciscode Hollanda Cavalcanti de Albuquerque, descontados a Thomaz Comber, Banco de Pernambuco, Banco do Recife eBaneo Popular, bem como as datas em qae foram operadascada uma de taes transacções: • ,.i__« ?.

9) finalmente, se da escripta consta qae pelo fallido te-nham sido dadas, alem das lettras de que trata o termo dearrecadação des autos, outras em caução a qualquer estabe-lecimento bancário on a algum particular.

Os dois membros da commissão não chegaram a accor-do, dando cada um delles o seu parecer que transcrevemostextualasente, ipsis verbi.

Eil-os: ¦, ... ,O abaixo assignado, tendo sido nomeado pela illm. sr. dr

juiz parcial do commercio para verificar todos os créditosda massa fallida do barão da Soledade qne foram impugnados na reunião de credores no dia 13 do corrente mez e de-pois de ter feito o necessário exame, verifiquei que os credi-tos são provenientes em nma totalidade de transaeçees que' tiveram com o fallido, deixando de comparecer alguns credo-res, que, no entanto soa de opinião que devam ser admittidosao passivo, attendendo á natureza do* créditos. Os créditos dodo Banco Popular, de Mendes Lima & C, Thomaz Comber,Antônio Mendes Fernandes Ribeiro e o do Banco de Pernambuco, que ficou reduzido á quantia de 117:2260830—emi conse

Suencia de ter sido paga a lettra do acceite de Laurindo Coe

io de Araújo, que se achava descontada no mesmo banco, eacham-se representados pelo barão de Souza Leão em con se-

quencia de terem transferido ao mesmo barão todos os direi-tos que tinham sobre a massa.

O credito de Francisco Carneiro Leão fica reduzido aquantia de 3:475#000 visto ter ficado de nenhum effeito a outralettra de igual quantia, • que vencia-se em 30 de maio de1903—por ter sido vendido o engenho Trombetas, para a qnalella servia de garantia da venda qua deixa de usufruir pelomotivo de ter sido vendido o engenho referido.

Não obstante as irregularidades que se nota na escnptame parece que por si só não ser bastante para attribuir-semá Fé, attendendo que sendo o seu negocio exclusivamentede assucar, que sãb liquidados de prompto, e mesmo ser onumero de seus freguezes limitado, e assim não sendo malestaria o commercio que na sna maior parte resente se dasmesmas faltas ; e n'estas faltas, digo, n'estas condições achoque todos os créditos que foram impugnados e por mim exa-minados devem ser attendidos no passivo da massa.

E' este o meu parecer que submetto em resumo ao juízoda assembléa dos credores e deliberação e critério d'estejuizo.

Recife. 27 de novembro de 1901.(assignado) Joaquim Elesbao Ribeiro.

O abaixo assignado, guarda-livros nomeado para jerifi-cação de créditos e exame dos livros da massa fallida do ha-rão da Soledade, vem apresentar o seu parecer.

Por indicação do advogado fallido, dirigi-me em compa-nhia do sr. Joaquim Elesbão Ribeiro, no dia 16 do correntemez ao escriptorio da companhia Thelys, onde foram nosapresentados os seguintes livros: um Diário, um Rasão, umCopiador, um Contas Correntes, nm pequeno aux»liar de-monstrando as contas dos amazenários òu compradores deassucar e um outro dé notas de pesos de assucar. '

O livro Diário encerra exclusivamente de fls. 1 a 17 umbalanço verificado em 30 de abril de 1901", sommando550:9630967 sem quen'«sse livro se possa provar a proceden-cia dos saldos que constituem o activo e passivo do balanço.

No livro Razão estão transportados os saldos de cada ti-tulo constante do balanço no Diário.

No Copiador se acham copiadas semente contas de ven-das até a fls. 417.; . _

No Contas Correntes estão lançadas as diversas contassob este titulo no balanço, sem entretanto poder-se inferir daprocedência de sens lançamentos.

Em um dos auxiliares encontram-se as diversas contasdos armazenados ou compradores de assucar e os seus saldosconferem com as contas sob o titulo de Contas de; Assucar aliquidar no balanço, notando-se, porém, que à conta da Pohl-atam * C. n'este auxiliar esti encerrada em 23 de janeirod'este anno com o saldo del:714|660, aliás o que figura no ba-lanço, quando posteriormente até a data de 23 de abril hou-veram transacçíes com a referid» firma, provadas pelas contas da venda exaradas no Copiador.

Em complemento o abaixo assignado passa a responderaos diversos itens da petição do credor Francisco Tertulianode Albuquerque pur despacho do dr. juiz do commercio de16 do andante mez, tendo exigido para isto, por publicações¦o Jornal do Recife a exhibição dos títulos de créditos afimde serem confrontados com seus respectivos lançamentos nobalanço.

D'ahi a seguinte exposição:Luiz Antônio de Siqueira

1 letra acceita em 19 de setembrode 1898 a 4 mezes de 2:5000000 .' ¦

1 dita acceita em 24 de setembrode 1898 a 4 mezes de 2:0000000

1 dita acceita-em.3 de outubro de __ •£1898a3 mezes 2:0000000 6:5000000Antônio Muniz Machado

1 recibo de 24 de fevereiro de 1898 8:0000000Dinheiro qae recebeu por conta.. 5:0000000

Saldo Rs... 3:0000000Corbiniano d'Aquino Fonseca

1 recibo em 26 de dezemb.o de1900....^ 3:0000000Joaquim Elias de Carvalho

Moura1 lettra acceita em 26 de março de

1901a3 mezes 1:5000000Sebastião Lopes Gnimarães

1 lettra acceita em 16 de janeiro de1901a 4mezes 11:0000000

1 dita acceita em 12 de janeiro de1901 a 2 mezes 2:5000000

1 dita acceita em 14 de março de1901 a 1 mez 5:0000000

1 dita acceita em 14 de março de1901 a 1 mez. 5:0000000

1 dita acceita em 16 de março de1901 a 2 mezes 10:0000000

1 dita acceita em 3 de abril de 1901a 2 mezes 2:5000000

1 dita acceita em 3 de abril de 1901a 3 mezes 2:5000000

1 dita acceita em 13 de abril de1901 a 30 dias 5:0000000

1 dita acceita em 16 de abril de1901 a2mezes 11:0000000

1 dita acceita em 16 de abril de1901 a 3 mezes 10:0000000

1 dita acceita em 20 de abril de1901a3mezes- 10:0000000

1 Recibo de 5 de janeiro de 1901.. 2:00000001 dito de 14 de março de 1901.... 9800460 77:4800470

Herdeiros de Paschoal Petra-cone1 Lettra de __

Barão de Souza Leão, comocessionário dos seguintes cre-

dores :por títulos primitivos de divida :

Mendes Lima & C.1 Lettra acceita em 23 de novem-

bro de 1900 a 6 mezesConde de Caetano Pinto

1 Lettra acceita em 11 de julho de1901 a praso de

mezRecebeu por conta.

Saldo Rs...1 lettra acceita em

II de julho <ie1900 a 2 mezes..

1 dita acceita em 11dejulhodel900a 3 mezes

4:3200000

9:5740470

comi mwm oe %wm con» ukenh-Autorisada por Ordenança Real de 5 de outubro de 1828, estabelecida em

PARIS, em prédio próprio, na Placa Vendôme n. 9.

7:00000005:00030002:0000000

10:0000000

10:000000022:0000000Somma....

Silva Cordeiro &" C.1 Recibo de 29 de ja-

neiro de 1901 de 20:0000000Recebeu por conta 9:1350400 unnn

Saído Rs. 10:8640600Somma .... 42:4390070

pelos recibos de cessão dosseguintes :

Banco de PernambucoRecibo em 2S de setembro de „_„--

1901 de 11:7220680Banco Popular _--_.«,_

Recibo em 18 de setembro de 1901 2:8560130Mendes Lima & C.

Recibo em 24 de outubro de 1901 2.5250010Thomaz Comber. _ „__--

Recibo em 27 de outubro de 1901 6:8470000Antônio Mendes F. Ribeiro ;.-___._.

Recibo em 25 de outubro de 1901 3680120N. B. O Banco de Pernam-

buco, Thomaz Comber, Baneo Po-pnlar e Mendes Lima & C, fignramno balanço, sppenso aos outros,como credores por lettras descon-tadas, e Antônio Mendes Fernan-des Ribeiro, por lettra vencida, asquaes não me foram exhibidas,entendendo pois, qne esses reci-bos não representam provas li-qnidas.

Pelos recibos de cessão.D. Rita de Souza Martins,

Recibo em 23 de outubro de 1901 ? mnnutAnde 2:7290410João Vieira da Cunha. «_-„__._¦<_

Recibe em 11 de outubro de 1901 2:62809iOBlackburn & C. _• „-__..__.

Recibo em 26 de setembro de 1901 1:5000000R. H. Conolly & C. _.AA HftAA

Recibo em 19 de outubro de 1901* 5000000J. H. Boxwell Dephw ft C. _.„_____,__

Recibo em 80 de setembro de 1901 2:6120210Bnrle & C.

Recibo em 25 desetembro de 1901 8700880Empreza do Gaz. _.,„,

Recibo em 17 de outubro de 1901 7700880João Fontes. ,__.._««._;

Recibo em 28 de outubro de 1901 2780650Allan Paterson & C.

Recibo em 25 de outubro de 1901 1:6270350Guimarães & Valente. _..__..

Recibo em 28 de outubro de 1901 325&140Joaquim Francisco de Souza

Recibo em 5 de novembro de 1901 2120970Ramiro M. Costa. :.«_£___

Recibo em 2 de outubro de 1901 590100Barbosa Primo & C. > ¦'

Recibo em 29 de outubro de 1901 600000Herdeiros de Manoel Cardoso

Ayres.Recibo em 28 de outubro de 1901

Carteira da Companhia em 1901: Frs. 84 milhões 885.663,00.Capitães garantidos: Frs. 18 bilhões 913 milhões.Receitas brutas em 1900 : Frs. 20 milhões 911.077,00.Impostos pagos ao governo de França, de sellos e proporcionaes sobre a

quantia acima ; Frs. 1 milhão 881.373,81 e pagos de 1850 a 1900: Frs. 39 mi-lhões 311.174,09.

Sinistros pagos pela Companhia desde a sua fundação : Duzentos e qua-

renta e seis milhões de francos, dos quaes em 1900 pagou frs. 9 milhões 074.35,758Conselho de administração e directoria

c.MM.

MALLET (%,), de Ia Maison Mallet frè-res, banquiers, président hoooraire de IaCompagnie des Chemins de fer de Paris àLyon et á Ia Méditerranée, Président de IaBanque ottomane, PRÉSIDENT.

, VERMES (¦*), de Ia Maison Vernes et C,banquiers, régent de Ia Banque de France,admmistrateur du Chemin deferduNord.Vice-Présidknt.

S. DERVILLE' (O. #), ancien président duTribunal de Commerce de Ia Seme, adminis-trateur du Ia Compagnie des Chemins defer de Paris à Lyon et á là Méditerranée,Censeur de Ia Banque dà France, directeurgeneral adjoint de 1'Exploitation (sectionfrançais) à d'Exposition universelle de 1900. des.

B.°n GERISE ($.), ancien inspecteur des Finances, DirecteurAJLBY, chevalier de Ia couronne dltalie, Directeur-Adjoint.

MM.A. FAURE,

Vie.

EUG. GUÉT,quiers.

anciea directeur de 1'Union-

ide Ia Maison Guet & C, ban-

G. JAMESON, .ancien associe de Ia MaisHottinguer et C, banquiers.

M. MARCUARD, de Ia Maison MarcuardErauss et C, banquiers.

MIRABAUD, de Ia Maison Mirabaud,Pueraiu et C, banquiers.

THURNEYSSEN, adminis trateur de IaCompagnie deò Chemins de fer desLan-

Todos os negócios devem ser tratados e concluídos UNICAMENTEcom o director particular para os estados de Pernambuco, Alagoas e Para-hiba doNorte.

DOM. DE SAMPAIO FERRAZN. 16. RUA DO COMMERCIO N. 16, £> ANDAR

PERNAMBUCO

N. B Estas ultimas 14 con-tos ' na importância de 14.235^670são contas de livros exaradas ex-clusivamente no balanço, as quaesnão se podem considerar líquidaspela ausência completa de provas

Joaquim Elias de CarvalhoMoura.

Recibo em 31 de outubro de 1901SommaTotal.....

166050080:9950680

!

1:500000082:495^680178:2960150

a_e<*a_*u.!z;ixJoaquina Elias de Carvalho

Moura 1 lettra acceita em 26 demarço de 1901 a 3 mezes, a qual'foi feita cessão ao barão de SouzaLeão, como acima se acha demon-strsdo. •............

Somma total.• •••!•••< 1:5000000

176:7960150

Ao 2.»Ao 3.»

deAo 4.°Ao .5.»

Ao

Ao

Respostas aos items .Ao 1.° Os livros apresentados foram os supra mencionados.

Aquelles exigidos por lei não.No livro Diário só consta balanço procedido em 50

abril de 1901.Não. iApenas no livro Conta Correntes aquellas contas que

estão debaixo deste titulo no balanço, não me tendo si-do, entret.ndo, apresentado auxiliares por onde se podes-se colligir os lançamentos do Conta Correntes.6.» i Tão somente d'aquellas que no balanço estão sob otitulo de Contas Correntes.7.- Aquellas dividas activas além das que estão demons-tradas no balanço sob o titulo de Contas Correntes, Bensde Raiz, que representa o valor de uma propriedade sitano Manguinho diversos devedores—contas por saldoscuja fonte não se pode achar e Cnstodio da Silva Barros,que segundo o balanço constituio-se devedor por umaordem saccada a favor de Antônio Valentim da Silva Bar-ros, são todas as demais por lettras acceitas por diversos,cujas datas dos acceites não se poda precisar por omis-são no balanço e ausência de um registro de lettras.8.° E' impossível determinar a data dos acceites dos ti-tulos firmados no balanço por Francisco de HollandaCavalcanti de Albuquerque, pelos motivos acima expen-didos, e também não se pode inferir as datas dós descon-tos feitos por Thomaz Comber, Banco de Pernambuco,Banco Popular e Banco do Recife.

Ao 9 o Do balanço verifica-se somente a caução no Banco doRecife de lettras no valor de 32:0190140.

Ao

CJo*o.cl*ULsã,oAssim, pois, e de conforn_idade com o que acima expen-

di, quer quando me refiro ao exame de livros, quer quandorespondo aos itens da petição de Francisco Tertuliano deAlbuquerque, e tendo em vista os títulos apresentados, soude parecer que devam ser considerados credores os seguin-tes :Luiz Antônio de Siqueira emAntônio Muniz MachadoCorbiniano de Aquino Fonseca..Sabastião Lopes Guimarães em..Herdeiros de Paschoal Petracone

Barão de Souza Leão comocessionário por títulos primitivos

de divida dos seguintes :Mendes Lima & Conde Caetano PintoSdva Cordeiro & 10:0640010Joaquim Elias de Carvalho Moura 1:5000000 43:9340070

Somma 138:2310540

6:50000013:00000003:0005000

77:48004704:320^000

9:574047022:0000000

Acredito ter com escrupulosa fidelidade dado desempe-nho á missão de que fui incumbido, e assim haver corres-pondido á confiança do dr. jui. do commercio.

Recife, 27 de novembro de 1901.(assignado) Cornelio Augusto Serrano de Goumeia.

tesNo artigo seguinte estabeleceremos o confronto entre es-dois documentos.Recite, 18 de janeiro de 1902.

| Francisco Tertuliano de Albuquerque.

Inf lammação entre os dois olhos

(O Estado de S. Paulo, S. Paulo)«A minha doença não era rheumatis-

mo, como por engano disseram algunsjornaes. Pelo menos, nenhum dos diver-sos médicos que me trataram a diagnos-ticou como tal. E' bem extranho comoos rumores alteram os factos !» Assim

E expressou o sr Francisco de Almeidamàrgo, negociante, 38 annos de idade,

residente em Guariba, estado de S. Paulo,durante os últimos sete annose tam:emconhecido em Itapura e ontros pontos.

.Continua elle ::£;f* «Posso, assim como assim, descrever'lês meus soffrimentos, não só para corrigir a impressão que existe, como tam-pem para utilidade das pessoas que sefichem nas mesmas condições. Estivedoente seis mezes. Sentia dores de ca-beca dnrante todo o dia, e, á noite pare-cia que perto dos olhos, aparte media

/que se encontra por de cima do nariz,aruer ía Inchar. Resultou finalmente umaIfjíjammação e as dores de cabeça nunca-passavam. Aenfermida ie chegou a ponto$fe que os médicos só desejavam fazerama operação, porévu eu sempre tratei,de èvital-a.

jí'isto urn am,g° meu indicou me asPilulas Rosadas do Dr. Williams, qua a-do me v*a de cama onde permaneci cer*a (iequatro mezes. Compiei as Pilulas

na pharmacia Tavares e bem depressafui surprehendido com a chegada dasmelhoras. Continuei tomando as PilulasRosadas do Dr Williams e em menosd'um mez estava completamente bom »—Guariba (São Paulo), 22 de maio de 1930.—(Assignado)—Francisco de Almei ia Ca-margo.

As Pilulas Rosadas do Dr. Williamssao as mais populares em todos os pai-zes onde teem sido introduzidas. Pürifi-cam e enriquecem o sangue, estabelecemos nervos e curam a paralysia parcial,dança de São Vito, nevralgia, rneuma-tismo, nervosidade, dôr de cabeça ner-vosa, palpitação do coração, anemia epallidez, Maldade das mãos e dos pés,irregularidades nas funeções menstruaesdas mulheres e debilidade em ambos ossexos.

São inexcediveis para as enfermidadesdos homens causadas por indiscreçõesda juventude, excesso de trabalho ou es-tudo, etc.

Ha muito poucas pharmaeias onde senão vendem as Pilulas Rosadas do Dr.Willams ; qualquer pessoa que tenhadifficuldade em adquiril as deve dirigir-se á casa Dr. Williams Medicine Co., deScbenectady, n. Y., Estados Unidos, eserá informada do logar on-íe as pôdecomprar. A mesma casa tem uma rep t-tição medica para attenaer gratuitamente

ãs consultas dos doentes onde quer queelles se encontrem.

AvisoPellorse & C. avisam aos apreciadores

de plantas e flores que acabam de che-gar da Europa, com uma grande collec-ção de camelias, magnolias, azaléas,hortencias e mais de duzentas qualida-des de rosas das ultimai novidades, ce •bolas e sementes de flores e etc. etc,tudo em bom estado.

A' rua do Bom Jesus n. 50Ao publico

Perdeu-se as apólices de ns. 3569 e3628, todas do valor de um conto deréis, cada nma.

Pede-se o favor a quem as tiver achado se digne entregai as á rua da Impe-ratriz n. 42, ou na rua do Imperadorn. 43, l.o andar, que será bem gratificado.

Ao commercioDeclaro eu abaixo assignado, que nes-

ta esma data, comprei ao sr. ManoelJosé Corrêa, o hotel Santa Fé sito á rnaDireita n. 6, livre e desembaraçado detodo e qualquer onns.

Quem se julgar • re .or queira spresen-tar-se no praso de tres dias no local supradito.

Recife, 2 de janeiro, de 1902.Joaquim da Costa Jalles.

Uma cadeira—de criança para mesa derefeições por 13_i000 na casa sui generis—Cáes da Regeneração n. 68.

Adelina da Silva SantosMorafS

SÉTIMO DIALeonizia da Silva Santos Moraes

e seu filho, José Francisco dasChagas (ausente) mandam celebrarmissas no dia 21 do corrente, ter-ça-feira, ás 7 1/2 horas da manhã,na igreja da Santa Cruz, pelo re-pouso eterno da alma de sua saudosa e prestimosa irmã e tia A de-lina da Silva Santos Moraese para assi.stirem-n'as convidam osseus parentes e amigos, bem comoos da finada, antecipando desde jáos seus cordiaes agradecimentos.

No Um da missa serão distribui-das esmolas aòs pobres

(C Tnr&mtécFmKr^nEr^iC^^m^C".I

Francisco Gurgel do AmaralSÉTIMO 3DI.A.

Cândida Augusta Gurgel, seusfilhos, genro e irmãos, pungidos damais profunda dor pelo fallecimen-to do seu idolatrado esposo, pae,sogro e cunhado Francisco Gur-gel do Amaral, convidam seusparentes e .'amigos á assistirem ossuffragios que por çua alma man-dam rezar na Ordem Terceira deS. Francisco, na quarta-feira 22 docorrente ás 8 horas da manhã, se-timo dia do seu passamento.

Confessam-se eternamente agra-decidos a todos os que comparece-rem a esse acto de religião

Dma cadeira—de junco com rosca paraescriptorio—por 300000—na casa sui-ge-neris no cáes da Regeneração n. 68.

—na-»-, in Fabrica l_aiayette

AVISODesta data em diante as ordens a nos-

so favor deverão ser visadas com a nos-sa firma sem o que declaramos sem va-lor algum os recibos nellas passados.

Recife, 17 de janeiro de 1902Moreira & C.

ProfessoraEm nma cidade a margem da Estrada

de Ferro de S. Francisco, precisa-se dénma professora para leccionar primeiraslettras, piano, trabalho de agulha etc, emcasa de uma familia. A tratar á rna doLivramento n. 10.

¦ '-¦ia ei **-_"s*--**-—¦Doui flteiros—mostradores para cima

de balcão—por 28^000—na casa sui-generis—càes da Regeneração n. 68.

Ao publicoPrevino ao publico que não está livre

e desembaraçada a fabrica de prepararcouros sita á rua do Fogo n. 28, cuja ven-da é annunciada neste jornal, vistocomo, na qualidade de representante dafirma Marques & Moreira, apresentei embargos a illegal execução feita, embar-gos que ainda não foram julgados e quese ainda ha justiça nesta terra, acarreta-rão á nullidade da escandalosa e illegalexecução.

Recife, 17 de janeiro de 902., Manoel Marques dos Santos.

Ao commercioAntônio Henriques Castanheira decla

ra aos seus amigos e freguezes, que devido á baixa do assucar, resolveu d'estadata em diante cobrar menos 40 réis nocarreto de cada sacco da estação de Li-moeiro para os armazéns da fregueziado Recife.

Sendo:Polhman 280 réis.Os demais 200 »

Recife, 13 de janeiro de 1902.Antônio Henriques Castanheira.

BISNAGASTubos para bisnagas vende-se no Novo

Mundo.-R-Q-A. JSTOVA. 3ST. 24

Escola particularO professor João Chrysostomo de

Mello Cabral participa aos pães de seusalumnos e a quantos interessar possaqa« reabrirá no dia 15 do corrente, narua Velha de Santa Rita n. 64, os tra-balbos de sua aula de instrucção pri-maria.

Admitte alumnos internos mediantepensão módica.

Recife, 13 de janeiro de 1902._nnr,_rj*w-***»--

AVÍSOA directoria do collegio de S. Vicente

de Paulo avisa aos pães de suas alumnasque, por motivo de, força maior, a rea-bertura das aulas foi transferida para odia 27 do corrente, quando se deverá rea-lisar a entrada das mesmas alumnas.

Recife, 13 de janeiro de 19 2.Lindos sapatiahos de setim branco,

azul e cor de rosa. Sandálias de setimrosfl

O Pé Chinez. Cabugá, 1, A.

' Ao commercioEu, abaixo assignado, declaro que nes-

ta data vendi ao sr. Joaquim da CostaJalles o hotel Santa Fé, sito á rua Direi-ta n. 6, livre e desembaraçado de todo equalquer onns ; quem se julgar prejudi-cado apresente-se no prazo de 3 dias nolocal supradito.

Recife, 2 de janeiro de 1902.Manoel Correia.

Na Fabrica Lufayetle, precisa-se paraa secção de cigarreiras, de nma senhorade condueta affiançada para fazer parteda gerencia, e que escreva desembara-çado. Professor de trancez, inglez e escri-

pturação mercantilO professor francez Charles H. Kou-

ry ensina diária e nocturnamente as ma-terias acima mencionadas, em collegios,casas particulares e em seu domicilio,2.o andar n. 42 á rna do Commercio, en-irada pela rua do Torres.

Cylindros para graphophonesManuel & C. acabam de receber v.ria-

dissimo sortimento de cylindros paragraphophones e dos de concerto.

Grande sortimento de chapas para gra-mophones.

Preços sem competência.21 rna Barão da Victoria. — Pernam-

buco.

sóEspecialidade em gravuras

NA OFFIC1NA DE JOAQUIM MOREIRA OASILVA JÚNIOR

Mónogrammas e lett> as de phantasia.Chapas para firmas commei ciaes, gra-

vadas e recortadas.Siuetes para lacre e para tinta.Grava-se sobre marfim e madreperola.Rua das Larangeiras n. 25.

o ^:R3sr-A_.^7\A. x.Tubos para bisnagas em todos os ta-

manhos vende se noNOV ' MUNDO

-R-CT.A. -CTO-VA. 3ST. 24

Cândida Maya PamplonaProfessora de piano e trabalhos de

agulha.Rua do Rosário da Bôa-Vista n. 30

Bôa acquisiçjoUma pessoa que tem

mais de um negocio nocentro da cidade, livre edesembaraçado de quaes-quer ônus, visto não po-der admini-tral-o, accei-taum sócio quetenhabas-tante pratica de com-mercio e capital aindaque pequeno para assu-mir a direcção do mes-mo.

Garante-se desejar fa-zer negocio, quem pre-tender dirija-se á rua Vi-dal de Negreiros n 19.

Calçado barato,Cabugá, 1, A.

vende o Pé Chinez.

DENTISTALourenço Salazar

CIRURGIÃO DENTISTAPELA FACULDADE DE MEDICINA DO

RIO DE JANEIKOObtura a ouro, platina, (côr inaltera-

vel) prata, cobre, granito, cimento, por-celana, massa, etc. Colloca dentaduras,dentes a pivot, coroas de ouro, bridge-works, (dentadura sem chapa), etc. Fazextracções sem dôr empregando anes-thesicosinoffensivos. Trata de todas asmoléstias da bocca e dos dentes. Só em-prega material de primeira quulidade egarante todos os trabalhos Os preços

são módicos e ao alcance de todes.Rua Barão da Victoria n. 59

PRIMEIRO ANDAR

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accordo com o decreto em vigor, fazpor menos do que em outra qualquerparte Alfredo Motta, rua das Trincheirasn. 1, junto do Bazar Militar.

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professora titu-lada pela Escola Propagadora, participaaos srs. pães de familia que abrio assuas aulas na rua do Rosário da Bôa-Vista n. 1, propondo-se a leccionar alémdo curso primário, as seguintes mate-rias : portuguez, francez theorico, ari-thmetic», geographia, historia do Brazil,chorbgraphia e piano.

Dra. Amélia CavalcantiMEDICA

.v Residência: rna do Rosário da Bôa-Vista n. 30, entrada pela rna da Inten-dencia. Telephone n. 580.

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Monte de SoccorroPerdeu se a cautella n. 41222 do Mornte

de Soccorro.

Desenho e pinturaLecções praticas, das 7 ás 9 hoiras da

manhã, pelo professor

J- THIMES—¦ DESENHISTA E GR/.VÜRISTA CKIMICO —

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Dr. Adolfo BurlamacchiPROFESSOR PARTICULAR DE LÍNGUAS

Ensino theorico e pratico das lingnasingleza, franceza e italina. Cursos diur-no e nocturno. Preço tO/fOOO mensaes.

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Empreza do GazAO PUBLICO

Avisa aos consumido-res que, em virtude dataxa media do cambiocalculada e approvadapela repartição fiscal, opreço do gaz fi:a reduzi-do a 340 réis por metrocúbico durante o corren-te anno.

Recife, 15 de janeiro de1902.

P. pro.Fielden Brothers.G. Robert Jones.

Pedido'Andrade, Almeida & C, estabelecidos

á rua Bi rão da Victoria n. 33, pedema todos os seus devedores o favor de virliquidar seus débitos.

PedidoPede-se ao sr. dr. Benedicto Palha de

vir buscar um documento por (Jle as-signado, á rua do Barão da Victoria n.46 (alfaiataria.)

Recife, 12 de janeiro de 1902.

collegio mmmInternato e externato

Fundado e dirigido desde 1893 porCLOTILDE DE OLIVEIRA

Reabrirá soas anlas no dia 20 de ja-neiro.

Acceita alumnas internas, semi-inter-nas e externas.

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Cirurgião-DentistaAlfredo MachadoConsnltorio e residência á rna do

Cabugá n. 11— 1.» andar.

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INSTITUTO AYRES GAMAGrande estabelecimento

de instrucção primaria e secundariafundado e dirigido pelo

BACHAREL ALFREDO DE ALBLOCEROCE GAMACurso primário

Curso secundárioCurso commercial

ENSINO PRATICO DE LÍNGUAS (AULASNOCTÜRNAS) ESCRIPTURAÇÃO

MERCANTIL, MUSICA VOCAL EINSTRUMENTAL

O director deste estabelecimentopede aos srs. pães de família o ob-sequio de virem examinar as gran-des reformas e melhoramentos queacaba de realisar, não só qua-ato aoensino das differentes matérias queconstituem os cursoá acima, comotambém quanto ao aceio e bygien edo prédio em que funeciona.

Acceitam-se alumnos inten? .os,semi-internos e e xternos.Matrículas abertas no dia 10 de ja' neiro

Rua do Hospicio n. f _0i — 11 ii < ¦

Aos habitantes da freguezia d.e San-to Antônio e da de S. J oeé

E' inacreditável por parece r impossi-vel qne sendo o sabão Magpole uma in-dustria nova ; já está conhecido de todoo mundo, vendendo-se por t*>da a parte,—deposito na travesse, da raa da Con-cordia n. 15.

COLLEGIOONZE DE AGOSTO

Reabriu suas aulas no dia 10de Jüneiro, funeciooando na ruada Concordi i n. 110 ein elegantee espaçoso p edio.

Hantém os seguintes cursos:PRIMÁRIO — modelado pelas

escolas «io districto federal.SECUNDÁRIO — de accordo

com. os progr mmas e regimeni ffifraes.

ESPECIAL E PRATICO -— defrancez, inglez e allemão.

Acceitt alumnos internos, se-mi-internos e externos.

Corpo d coute, o mais compe-tente.

Directres: mBacharel Francisco d'Araújo Filho.Jvsé Joaquim d'Albuquerque Mello.

£ DITA ESAlfândega de Pernambuco

EDITAL N. JlImpostos de consumo

Por ordem da inspectoria desta repar-tição se faz pnblico, para conhecimentodos interessados, que os fabricantes, ne-gociantes e mercadores ambulantes, dasmercadorias sujeitas aos impostos deconsumo, deverão registrar nesta repar-tição até 28 de fevereiro vindouro, nãosó os sens estabelecimentos, como os in-dividnos qne empregarem n a venda am-bnlante, mediante pagamer.to das taxasestabelecidas no art. II da lei n. 813 de23 de dezembro próximo passado, sobpena de incorrerem na multa do art. 27do decreto n. 3622 de .6 de março de1900.

Outrosim se faz publico qne aos fabri-cantes, commerciantes por grosso e reta-lhista.. e aos mercadores ambulantes devinagre, velas, phosphoro, conservas,cartas de jogar, sal, n .rfumarias, calça-do, bengalas, chapéu», e especialidadespharmacenticas, serão fornecidos gratui-tamente os registros, se já esUverem re-gistrados para o fabrico on commerciode gênero snjeito a o imposto de consn-mo e tiverem pago a maior taxa ; e qneserão também fornecidos gratuitamenteos registros dos depositas que estive-rem sitnados deut.ro da circnmscripçãofiscal das respectivas fabricas.

1.* secção da alfândega de Pernambu-co,- em 16 de j aneiro de 1902.

O chefe de secção,í.niz F. Codeceira.

n

Monte Fi«» Portuguez :De ordem da directoria convido aos

sócias ou suas viuvas e filhos, os quaesestejr.m em condicções c\e merecer a be-neficencia estabelecida . nos estatutos, aapresentarem suas petições devidamen-te instruídas; podendc> informar se pre-viarrente com o ther.oureiro, á rua doLivramento n 4.

Recife, 16 de janeiro de 1902.J*jsé Coelho Duarte,

!.• secretario.

Club Recreativo JuvenilDe ordem do sr.. presidente scienUfico

a todos os srs. s-o cios que em sessão dadirectoria realisutda em 16 do corrente,ficou resolvido e-acerrar-se o expedienteaté 31, reabrindo se no dia 1 de feverei»ro, com nma rt.união familiar para aqnal des ie j* cjç nvido a todos e ás suasexmas. familia >.p Secretaria do Club Recreativo Juvenil,

em 17 de janeiro de 1902.O 1.° secretario,

/. S. Vianna. ¦

Sociedade Beneficente Ordem eProgresso

A.SSEUBLÈA GERAL EXTRAORDINÁRIA PARAAPPHOVAÇÃO DOS ESlATUTOS

De orde _q do illm sr. presidente con-vido a todios os sócios a se reunirem dc-mingo, 19 do corrente, á 1 hora da tarde,para se t ratar do fi que acima se achaescripto..

Secretaria da Sociedade BeneficenteOrdem e Progresso, em 17 de janeiro de1902.

Antônio Josè^Ferreira Lima,1."» secretario.

MaypoleStraw Hat Polish

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Vende se na Travessa da rua da Con-cordia n. 15.

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Consultório—Rua do, Bom Jesus n. 23,l.o andar.Consultas—de mrjo di a ás duas horasda tarde,Residência—Rc-a do Pires n. 95.

Sociedade dos Artistas Mechanicose Liberaes, Mantenedora do Ly-ceu de Artes e Officios.

ASSEMBLÉA GERAI.Segunda convocação

De ordem do sr. director convido aossrs. as sociados a se reunir em na sedesocial, na terça feira, 21 do corrente, ás7 hora s da noite, afim de se proceder áeleiçã o de orador e vice orador, vagos,o prii._ieiro por fallecim ento e o segundopor força dos estatutor, ultimamente pro-mulgados, e sendo a.c ta a segunda con-vocação, far-se á a eleição com o nume-ro qne comparecor.

Recife, 17 de janeiro de 1902.José de Oliveira Guimarães,

l.o secretario.

Banco de PernambucoDe ordem da directoria convido os

srs. accionista s a real is.. rem nma entradade 15 »/0 sobr - o valor nominal de snasacções, no praso de 15 dias contadosdesta data.

Reciff.-, 4 de janeiro de 1902.A. F. Pereira de Canalha,

Director-secretario*

Sociedade Recreativa JuventudeRECREIO

Aviso aos soei s que, domingo, 19 docorre nte, haverá recreio das 7 ás 9 horasda noite ; pede-se a presença de todos esuas famílias.

Secretaria da Sociedade Recreativa Ju-ventude, em 16 de janeiro de 1902.

J. Martins,Secretario.

Sociedade Uni-o Beneficente dosEstivadores

De ordem do irmão director faço scien-te a todos os sócios quites, para compa-recerem em nossa sede á rua do VigárioTenorio n. 25, 1.* andar, no domingo, 19do corrente, ás 10 horas do dia, afim de,reunidos em assembléa geral, tratarmosde interesse social.

Recife, 16 de janeiro de 1902. «O 1. secretario,

João Antônio Climaco.

Lyceu de Artes c OfficiosDe ordem do sr. director, faço sciente

aos intere ;s«dos qne, a partir desta dalaacham-se abertas neste estabelecimentoas matrículas para as seguintes matéria..:primeiras lettras (pura adultos e crean-ças de ambos os sexos), portuguez, fran-cez, arithmetica, álgebra, geometria, dc-senho linear, desenho de figuras e orna-tos, musica e escripturação mercantil.

O candidato á matricula do curso su-perior deverá apresentar nesta secretarianm requerimento ao director, acompn-nhado de nm certificado, primário quan-do quizer matricular se em portuguez,edesta matérias quando desejar cursar asoutras cadeiras.

Secretaria do Lyceu d* Artes e Officiosem 15 de janeiro de 19j2. *

O secretario,Thomaz Ferreira de Aquino,

-$

-*ju ,

Page 3: Numero do dia 100 réis Numero afc-.zado üü réis FOLHETIM ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00015.pdf · PER N AMBUCO Recife—Dominao, 19 de Janeiro de 490^2 __>¦ _.

W 15_ffr -ywvirfn^lg*— Dòmiriqó-19 a» Janeiro

Club International do RecifeDe ordem do sr. presidente peço aos

srs. sócios que ainda não receberam seusconvites para o baile carnavalesco, a nneza de procural-os na sede do clu_>, aas7 ás 9 horas da noite.

Recife, 15 de janeiro de 1902.João Pessoa,

2.° secretario

LBIL _AGENTE" BURLAM AQUI

Leilão adiadoQuarta-feira, 22 do corrente

A'S 11 HORASDa vários moveis, espelho oval,

uma importante secretaria, etc.Oaeente acima, competentemente au-

tori_ atio pelo sr. Manoel Monteiro Braga

que mu tia de residência, fará leilão dos

objectos abaixo declarados.Áo correr do martello

Um. importante mobilia rustnaca, 1

bôa mobilia de mogno, 1 secretaria mo-liem, 1 espelho oval. 1 candieiro de sus-nen-ã.*, 1 cama franceza moderna. 1 toi-FeUe de pedia, 1 bidet, 1 gua.da vestidomoü-n *, 1 lUto pequeno para solteiro, 1

gu ,rda louça, l S"* da comida, 1 mesaÍlast;C_, 2 í-pi-radores. 1 mesa redondacom pedra, uma carteira para jantar, decriança 2 jarros importantes, 1 commo-da

"santuário- 1 cabide de columna, 1

quartinheira dita, 2 cadeiras americanasde balanço, cadeiras de junco avulsas,

quadros, cortinados, c-biUes e quarti-2heirasde parede, 1 sofá preto, trens decasinha, louças, candieiros p muitos ou-trosi objectos; que estarão á vista dos srs.C

-TuaiHa-feira, 22 do correnteA'S 11 HORAS

Rna do Barão de S. Borja, antigado Cebo n. 39

Cascos de tartaruga, idem *2 h_vSCera em bruto ou preparada, idem.. 4jwuCera amarella, idem 5S^XCera carnaúba, idem, ^™Cerveja, litro £$*wCharutos, cento %*~Chifres idem *#*SChinello, par 1#**JCidra, litro }$$Cobre, kilo 1$°°Chumbo, idem $*£[Cocos com casca, cento ArifnnnDito sem casca, idem ófnnnCigarros, milheiro fe™Cognac, litro mwCouros cortidos ou preparados, kilo. -õouuCouros seccos salgados, idem " pOS-WCouros verdes, idem oo*0Couros seccos espichados, idem .... l'íò™OoCfctf, idem ?í^nFarellode car. de algodão, idem ^jyFarinha de mandioca, idem &JMFeijão, idem •§Fruetas, cento 5Genebra, litro •$«)Jacarandá em costadinhos, um ánfnmDito em pranchões, idem ,,?;,£.ítf.Dito em taboas, dusia 1?„»>XXXlOáOOO

«.4001SO0O6#5001,5600

&I£000i£r_co§085Aü40

1^80055006*003*500

656705030£«00^400

1*400lOflOOO

504040S0CO

5S0005200

152005020

LeilãoDe moveis e mercadorias

cS?!ri__.0<_ __-*_ 1 _«_#>*-Ihâo coS encosto de palha: com 12 ca

deiras de guarnicão, 4 de braços, 1 sofá,2 dunquerques com 12 cadeiras de jnn*

di^-Sas carteiras para escriptorio,CO,mochos, 2 mesaslouca camas de ferro paraeiro%1S-ço 2 camas de ferro para

nino. 1 dita de amarello, 1 »m

elásticas, 1 guarda-casal e sol-

me-portante

mêsá para jantar, 2 du°^uceasde^Toedraf bancas com gavetas, 2 cadeirasKtnfádas para oração, sanefas, 1 mobi-

l^estufadS, 3 marquezas, 1 inesa de

larelhs de <

Ksdfm_dib_r^raamolar, Vdita pararo.har garrafas, 1 dita par,a •¦""""¦-

Sareir quadros; cabides' bidets ban-

^s de cabeceira de cama ; grande. va-

dita para espremerS rgaToTa"grànde para pássarosi 1

íívSorS de ferro, apparelho p^alyÍo eiantar copos com pé. e sem elle,

iS*r^cVr_-_£_rcandieirovlou-bacias de esta-

Ditos em toros ou páos, umLatão, kiloLicores, litroLouro em pranchões. umDito em taboas de 0,040 degros.idemMadeira de cónstrueção ou tinturariaMassas alimentícias, kiloDita de tomate, idem '• • •Milho, kiloMel ou melaço, litroMel de abelhas, idemüleo de bagas de mamona, litroÓleo de caroços de algodão, idem...Óleo de mocotó, idemÓleo perfumado, idemOssos, kiloOuro, grammaFumo em folha, kilo „Dito em rolo ou corda, idem H"knnDito em lata, idem i5_xxDito picado ou desfiado, idem ....Ovos, centoPáo Brazil, kiloPau de jangada, umPáo d'oleo em pranchões, idem...Pelles, kiloPólvora, idem •Prata, gramma „Residuos de algodão, kilo... #*™Dito de caroço de algodão, idem .... &wuSabão, idem 0£~Sandálias, par _• JfluuuSapatos até 22cent. de comp., idem. JiJSSjDitosdemaisde22cent.decomp,ide__ á#JWSebo ou graxa, kilo WgJJjJSementes de carnaúba, idem 5°J~Semente de cacau, idem aT%nnSola, meio '- _ *>§"""Taboas de amarello, dúzia l „S}55iTraves em linhas até 5 met., uma... «W~oDitas de mais de 5 até 11 metros, idem 255000Ditas de mais de 11 metros, idem.... 42-000Unhas, cento J»*99Vaqueta, kiloVaras para canoa, umaVinhatico em costadinho, um .'.Dito em taboas até 40m de gros., dusiaVinagre, litroVinho de fructas,idemVinho de cana, idemVermouth, idemZinco, kilo •__•"••_. ...

Os demais gêneros de exportação nao soirre-ram alteração alguma.

3.» Secção da Recebedona do estado de Per-nambuco, em 18 de janeho de 1902.-(_.ssig-nados), o chefe J. _. Alves de Albuquerque.—approvo, Marianno A. de Medeiros.

CONSUMO. KftCADORlAS OESPACUADAS KM 30 DB

DEZEMBRO DE 190'J. Melicharek 1 volume com,336 kilos de te-

cidos de lã e de algodão.L. Barbosa __ C. 9 volumes com 1493 kilos de

° Companhia de Drogas 1 volume com 49 kilos

750005500

225OOO1305000

510052OO52OO55005500

ças avulsas, bande.jas tín!ir(l3n3DOS Liompaninho, cestas para compra,, guar^ ^ de^M^

^ ^^ coffi mò küos de

^SicbSãmefe calças, toalhas,SohíhSs chapéos para senhoras e enan'^;

tnncas leaues, caixas com papel e

£&P p.2ote_ com «JJW-OJ»doce de goiaba e outras muitas merc_rlnri .•__ e niÕVPÍS; _.-Terça-ielra^^correate

lão das mercadorias e moveis acima des-

«criptas.^Leilão adiado

Agente BrittoDe bons e modernos mo-

veis etc. etc.O agei_te acima, autorisado por d. taa-u,ag_,uv __,;_._, «np retira se Dará o esta-

RECKBKDOHIA DO KSTADOHenda geral

Dia 2 a 17Dia 18:

Direitos de importação...Direitos de exportação...

Total,

366.7335753

9.3045028"4Õ7739Õ5128

Recife Draynage17.Dia 2 a

Dia 18Total.

1.799541236{642

T8365054

PREFEITURA MUNICIPALDia 1 a 16.Dia 17

Tota"_

41.04052232 5425262_

4375825485

rimla Teixeira que retira se para o esia-

do do Par.4, fará leilão dos objectos

Uma mobili* de junco, 1 cama fr1 bidet 1 cupala, 1 commoda, 1

JzãoTarso e . ."«to estreUo, 1 coi

abaixo

za.quezão largo

cama france-mar-

commo-

_ta7cadeira-s de juu>co ^f^ticCaabÍ2des e quartinheiras, . »esa eiastio", *

oradores, 1 guarda- comi^s, bancas, j_1 cama franceza preta, 1 s°f^^0n,!."

c°I' A,ir-Joffio de parede, quadros, louças, , dlidrof e muitoPs outrô^objèctos que e.g

tarão a vista dos srs. licitantas os quaesserão vendidos _v ii_

Ao correr do martelloA'S 11 horas

Terça-feira,21 docoi renteRua Bella n. 30"CÕsWWÍpRGlO

HEBCABO DB CAMBIO -

O uiArcudo abriu a 12 '/. baixando w^è 12 Vi

B fechando a «2 V. P«*J^Sv '-Lettras foram vendidas a 13 */« • _

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Irmã Salvignol 1 volume com 94 kilos deobras oe g_sao, fitas, estampas etc.

F. Silva & C. 1 volume com 19o kilos de teci-°JS.R.

Lima 2 volumes com 56 kilos de cer-Veia'c.

R. dos Santos 3 volumes com 409 kilosde parafina, 1 dito com 10 kilos de msirumen-tos chirnicos. _,_¦__,._ •__«_» j__

Costa ít Rocha 20 volumes com 1169 kilos depimenta negra, 10 ditos com 100 kilos d« comi-D

N.S'da Fonieca & C. 5 volumes com 1559 ki-los de tijolios refractarios, 1 dito com 258 kilosde peças de locomotivas. .,-.,.,

j: R. Nephev- & C. 1 volume com 154 kdosde tecidos em roupas.

Street Raywail & C. 2 volumes com 216 küosde obras de vidro, tinta etc.

Rodrigue» Jb C. 50 volumes com 18C0 kilosde batatas, 50 ditos com 3478 kitos de eebolas.2 ditos com 184 kilos de fruetas.

Rodrigue» Carvalho & C. 4 volumes com1035 kilos de.tecidos.

O. Gusmão 2 volumes com 514 kilos de ca-deiras de madeira „nnI. , •¦ j

R. Rrothers 9 volumes com 6609 kilos demachina completa. ^^„ .

^ P. da Silva & C. 10 volumes com 208o ki-los de ferro de aço, 20 ditos com 3840 lulos deferramenta, 2 ditos com 864 kilos de obra» deferro, 50 ditos com 1150 kilos de pás de ferro,

i 300 ditos com 19000 kilo» de cimento, 20 ditoscom 759 kilos de folhas de Flandres.i dito com269 kilos de ferramenta. .-L,,-, A

A Lima 8c C. 50 volumes com 1500 kilos debatatas, 70 ditos com 8l62 kiloi de papel deim/.

F. da Carvalho & C. 200 volumes com 8000kilos de peixes.

Lemos & C. 150 volumes com 7972 kilos debatatas • alpista. ____¦ , .,

J. F. de Almeida 50 volumes com 2900 kilosde cebolas, 20 ditas com 400 kilos de genebra.

C. Medeiros 1 dito com 27 kilos de obras detecidos de algodão.

}A. Dietbelm _k C. 1 volume com 41 kilos de

MOTAS MARÍTIMASVAPORES ESPERADOS

Mez de JaneiroVictoria, do sul, a ly.La Plata, do sul, a 19.

. Manaus, do norte, a 21.Scholar, da Europa, a 21.Taquai-y, do sul, a 21.Maceió, da Europa, a 24.Oravia, da Europa, a 25.Íris. do sul, a 25.Medoc, do sul, a 26.

VAPORES A SAHIRMez de Janeiro

New-York e esc, Handel, a 19, ás 4 horas.Dordeaux e escala, La t lata, a 19, ás 12 horas,Santos e esc, Bonn, a 21, ás 4 haras,Rio de janeiro e esc, Manaus, a 21, ás 4 hojas.Hamburgo e escala, Taquary, a 22, ás 4 horas.Liverpool e esc, Scholar. a 25, ás 4 horas.Valparaiso e esc, Oravia, a 25. ás 12 horas.Santos e escala, Maceió, a 26, ás 4 horas.Camocim e escala. Una, a 26. ás 4 boras.Bordeaux e esc, Medoc, a 27, ás 4 boras.

PORTO DO RECIFEMOVIMENTO DO DIA 18 DE J ANUIR O

EntradasRio de Janeiro e escala—7 V» dias, vapor na-

cional Pernambuco, de 1699 toneladas, com-mandante J. Azevedo, equipagem 66, cargavários gêneros ; a Pereira Carneiro & C.

Cardiff—34 dias, barca ingleza Charlotte, de351 toneladas, commandante F. Jobansen,equipagem 11, carga carvão ; a ordem.

Ceará—fi dias, vapor nacional Bio, de 402 to-neladas, commandante P. Jacobsen, equip_-gem 24, carga vários gêneros ; a ordem.

Bremen e escala—2 dias, vapor allamão Bonn,de 2568 toneladas, commandanteWordstr_ff;equipagem 55, carga vários gêneros; a V.Neesen & C.

SahidasManaus e escala—Vapor nacional Pernambu-

co, commandante J. Azevedo, carga váriosgêneros.

Rio de Janeiro e es cala—Vapor nacional Pia-neta, commandante E. Pedroso, carga váriosgêneros.

Liverpool e escala —Vap r inglez Inventar,commandante R. Donald, carga vanos gene-ros.

Santos e escala—Vapor inglez JEon, comman-dante A. Heron, carga algodão.

New-York—Vapor inglez Waitehall, comman-dante J. Tindale. carga assucar.

Fernando—Vapor nacional S. Francisco, com-mandante A. Guimarães, carga vários gene-ros.

S. Vicente—Vap^r inglez Carlisle City, com-mandante A. Pat^rson, carga trigo.

Manáos e escala—Vapor nacional Belém, com-mandante J. Cardoso, carga vários gêneros.

Companhia de Seguros Marítimos e TerrestresHMDEMNISADORA

Rua do Bom Jesus n.j.33ESTABELECIDA NA CIDADE DO RECIFE EM 1855

Estado financeiro em 31 de dezembro de 1900Capital de responsabili-dade 1.000:0000000

Capital realisado 300:00050005.298:5665449

I I

fior alma de seu presado marido, pae, fi-

ho e irmão José Antonio Pinto Júnior,primeiro anniversario de seu f- llecimen-to e para assistirem esse acto de religião,convidam aos seus amigos e parentesdo finado, pelo que ficam eternamentegratosCoronel Francisco Gonçalves Torres

SÉTIMO DIA

Feliciano Carneiro Lins, JoãoJoaquim Ribeiro Pessoa, WalfridoCarneiro da Cunha Miranda, JoséMachado Brandão, Antônio Augus-

to Ribeiro Pessoa, Américo Fortunato daG.ma, Jof.quim Ernesto da Gama, Ma-noel Felippe de Araújo Lopes, JoãoFrancisco do Couto e Manoel OlympioFerreira, compungidos da mais profundadôr, pelo fallecimento do seu amigo co-ronel Francisco Gonçalves Torres,convidam aos seus parentes e amigos aassistirem aos suffragios que por su'al-ma mandam resar na matriz da Várzea,na quinta-feira, 23 do corrente, ás 8 ho-ras da manhã, sétimo dia de seu passa-mento. Confessam-se eternamente agra-decidos a todos os que comparecerem «esse acto de religião.

Jcão Augusto de Lemos uuarteTRIGESIMO DIA *

A familia Lemos Duarte, tendo demand,.r celebrar missas em snffra-gio da alma de João Augusto deLemos Duarte, na igreja de SãoFrancisco, ás 8 horas do dia 21 do

corrente, trigesimo dia do seu prematu-ro fallecimento, convida seus parentes aamigos para assistirem este acto de ver-dadeira religião, agradecendo a todos

nelles qoe se dignarem de*comparecer.

tia

tiAdelina S. Santos Moraes

SÉTIMO DIAMaria E. de Barros Qneiroz con-

vida a todos os parentes e amigos eos de sua pre-timosa madrinha Ade-lina S. Santos Moraes, para assistirem á missa que manda ceie-

brãr por su'alma, no dia 21 do corrente,ás 7 e meia horas da manhã, na igreja daSanta Cruz, sétimo dia de seu falleci-mento, confessando se desde já agrade-cida a todos aquelles que comparecerema este acto de religião e caridade.

^Britt o BastosSÉTIMO DIA

Octaviano de Lagos dolorosamen-te sentido com a infausta noticiadamorte do seu dedicado amigo e com-padre dr. Francisco Romano deBritto Bastos, convida os paren-

teô e amigos do finado, para assistiremá missa, que pelo eterno repouso de suaalma manda resar ás 8 horas da manhãde 22 do corrente, na matriz de Pai-mares

ti

Prêmios obtidosSinistros pagos 2.954:067^166Dividendos distribuidos 1.141:000#000

a DIRECTORIA.Francisco Augusto Pacheco.Hermenegildo da Silva Logo.Alfredo Flaòiánó de - Barros

ANNUNCIOSFÚNEBRES

Dr. Marcos Tullio dos Reis LimaTRIGESIMO DIA

Alcebiades Dracon de Albnquer-que Lima e Themistocles de Oran-ge R. Lima mandam celebrar mis-sas. por alma de seu pranteado ir-mão o dr. MarcosTulli dos Reis

Lima, na matriz de Santo Antonio, pelas8 horas da manhã do dia 22 do corrente,trigesimo dia do seu passamento; e con-vidam para assistirem a esse acto de re-ligião e caridade, a todos os parentes eamigòsldo finado.

tiJosé Nep.muceno ae Siqueira

SÉTIMO DIAJoaquim Nepomuceno de Siquei-

ra e sua familia convidam aos seusparentes e amigos para assistirem ámissa, que mandam resar na ma-triz de S Frei Pedro Gonçalves,

desta cidade, ás 8 e meia horas do dia 20do corrente; por alma de seu nunca es-quecido irmão, cunhado e tio José Ne-pomueeno de Siqueira, sétimo dia deseu prematuro passamento ; confessan-do-se summamente gratos a todos que sedignarem comparecer a esse acto de religião e caridfde/

MARÍTIMOS

I:

!

COMPANHIA PERNAMBUCANADE

NAVEGAÇÃOPortos do sul

DIRECTO A SANTOS~ O PAQUETE

CAPIBARIBECommandante Castello

Segue nestes dias. .Recebe carga, encommendas e dinhei-

ro á frete, ate x~ "rt '—— A" ™™"'h" H"dia da partida.

Empreza de Navegação Gram-ParáSÉDB

NO PARA'O VAPOR

MARAJÓCommandante Nobre

E' esperado do sul até 20 do corrente eseguirá sem demora para Ceará e Pará.

Para carga e encommendas trata-secom os agentesAmorim Fernandes & C.

Rna o Amorim n. 56

Tllos & JÃs li. \lso\VAPOR INGLEZ

SCHOLARE' esperado de Liverpool no dia 21 de

aneiro seguindo depois da demora ne-cessaria para o mesmo porto.

Para carga, encommendas, valores epassagens, trata-se com os agentes

Julius von Sohsten13-Rua do Commercio-13

PRIMEIRO ANDAR

Mure suedamerikanisciie dam-píscllalirts-gesellsclalt

O VAPOR

BELGRANOE' esperado do sul até o dia 25 do cor-

rente mez e seguirá depois da demoranecessária para

Lisboa e HamburgoEntrará no porto.

O VAPORMACEIÓ'E' esperado da Europa até o dia 24 do

corrente e seguirá depois da demora ne-cessaria para

Victoria, Rio de Janeiro e SantosEntrará no porto

N. B.—Não se _ attenderá mais a ne-nhutna reclamação por faltas que nãoforem communicãdas por escripto áagen-cia até 3 dias, depois da entrada dos ge-neros na alfândega.

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, é ne-cessaria a presença da agencia no actoda abertura, para poder verificar o pre-juizo e faltas se as houver.

Para passagens, carga, frete etc. trata-se com os consignatarios

BORSTELMANN & C-N. 5—Rua do Bom Jesus—N. 5

PRIMEIRO ANDAR

COMPANHIA NACIONAL DE NAVE-GAGÃO COSTEIRA

O VAPOR

ITANEMAPresentemente neste porto seguirá de-

pois de pequena demora para Porto Ale-gre e escalas.

N. B.—As reclamações de faltas sóserão attendidas até 4 dias depois dasdescargas dos vapores

Para carga, valores e encommendastrata-se com o agente

José Ignacio Guedes Pereir«N. 16—Rua do Commercio—N. 16

PRIMEIRO ANDAR

COMPAGNIEDES

ás 12 horas da manhã do

oaoâl de en-eloppes. ._.,„,.,.jTde Aguino Fonseca 150 ditos com 45129 ki-

los de sefio. „_,,_'; ., _.J F. Almeida 10 volumes com 200 kilos de

wicby, 6 ditos com 080 kilos de leite em con-

A. Moreira 1 volume com 2540 gramma» dedrogas, farinha, etc.

EXPORTAÇÃO15 "de janeiro de 1901

Exterior

Olympio de Sonza GalvãoTRIGESIMO DIA

Leopoldina Carneiro MonteiroGalvão, Umbelina de Souza Galvão,Olivia de Souza Galvão, ManoelEduardo da Crus e Maria HonorinaMonteiro da Cruz convidam aos-pa-

rentes e amigos seus e de seu semprelembrado esposo, pae e cunhado Olym-pio de Souza Galvio, para assistiremás missas, que em suffragio de sú'»lmaserão celebradas na matriz de S. José,pelas 8 e meia horas da manhã do dia 21do corrente, trigesimo dia de seu passa-mento.flVIV__-H___H_Ml_HHBM_H_B_M________-_--__-BH^B

Major Joaquim Francisco DinizJúnior

TRIGESIMO DIAMaria Renvinda Accioly de Gou-

veia Diniz, Maria Hermina de Gou-veia Diniz, Maria Victoria de Gou-veia Diniz, Álvaro Diniz e sua fa-milia mandam resar missas na ma-

triz de Santo Antônio, pelo descanço éterno da alma de seu pranteado esposo, pae,sogro e avô major Joaquim FranciscoDiniz Júnior, ás S horas da manhã deterça feira, 22 do corrente, aos amigo--qne assistirem . graderem

Portos do nortePARAHYRA, NATAL, MACAU, MOSSO-

RO', ARACATY, CEARA' E CAMOCIMo :_?._«____a"_r_3__-__

MESSAGERIES IRITIÜESPaquebots—Poste Français

Linhas do AtlânticoE' esperado do sul no dia 19 do cor-

rente o paquete francez

LAPLATACapitão Lidin

e seguirá depois da demora necessáriapara Dakar. Lisl>ca e EordeauÃ.

E' esperado do sul até o dia 26 do cor-rente o paquete francez

ROYAL MAILSteam Paeket Company

O PAQUETE

MEDCapitão Martin

e seguirá depois da demora necessáriapara Las Palmas, Leixões, Bordeaux eLisboa.

N. _3.—Não serão attendidas as recla-ma», oes de faltas que não forem commu-uicaaas por escripto a esta agencia até6 (seis) dias depois das descargas das ai-varengasparaa alfândega ou outros pon-tos por ella designados. Quando foremdescarregados volumes com termo deavaria, a presença da agencia é necessa-ria para a verificação de faltas, si as hou-ver.

Para carga, passagens, encommendas evalores trata-se com o agente

Dom de Sampaio FerrazN. - —Lingueta—N. 16

primeiro andar (frente)TBLBPH O _ST_a _ST. 1 8

Norddeutscher LloydO VAPOR

BONNEspei a-seda Europa até o dia 20 do cor-

rente e seguirá após a demora indispen-savel para «io e Santos.

Este vapor é illuminado a luz elec-trica.

Entrará no porto e recebe passageiros.

O VAPOR

CREFELDE' esperado dos portos do sul no dia

24 do corrente e seguirá depois da demora necessária para os portos de Madeira, Leixões. Lisboa, Antuérpia e Bre-men.

Este vapor é illuminado a luz ele-ctrica.

Entrará no porto e recebe passageiros.

N. B.—Não se attenderá mais a nehuma reclamação por faltas que não fo

rem communicãdas por escripto á agenciaaté 3 dias depois da entrada cios gênerosna Alfândega.

No caso em que os volumes fcejam des-carregados com termo de avaria, é ne-cessaria a presença da agencia no actoda abertura, pára poder verificar o pre-juizo e faltas se as houver.

Para passagens, carga, frete etc, tra-ta-se com os consignatarios

NEESEN & C.N. 4-Caes do Ramos-N. 4

CLYDECommandante C. S. Tindall

E' esperado dos portos do sul até 26do corrente e seguirá após a demora in-dispensável para Lisboa, Vigo, Cher-bourg e Southampton.

O PAQUETE

THAMESCommandante F. Messervy

Espera-se da Europa até 30 do correntee seguirá após a demora indispensa-vel para Buenos-Aires com escala porBahia, Rio de Janeiro e Montevidéo.

Passagens para Hamburgo, Bremen,Antuérpia, Rotherdam e outras cidadescontinentaes, são emittidas nos mesmostermos que os de Southampton.

Preço das passagens para o Rio de Ja-neiro por todos os vapores da compa-nhia:Ida 2005006Ida b volta 300^000

Para fretes, passagens, valores e en-commendas, trata-se com os agentes

Amorim Irmãos & C.N. 3—Rna do Bom Jesus—N. 3

O queenxaqueca

TJISTA

tiNo vapor inglez Magdalena, para Uruguay- jovmiana P rpetua Vieira de Freitas

_ . TI I _m_irn Sr C %__._.____- _. .

Usinas.¦CrystalisadOi?Demeráras...Brancos •••<SomenosMascavados....Brutosseccos...Brutos melados.Ret&mes.

anna. carregaram : P. carneiro & C, 24 saccos com 1858 kilos de algodão. .

No rapor inglez Haffir Prince, para E. Uni-dos, carregaram : J. J. Mello & C, 4o5 saecoscom 34125 kilos de sasucar mascavado e 2BUsaecos com 19500 kilos de assucar mascavado.

No vapor inglez Handel,p&T* N. York, carre-c&ram : R. Brothers, 552 saecos com 41400 kilos de òagas de mamona e 2000 saecos com•f!y)000 kilos de p»gas de mamona. G. Sinden,,18i saCc°s com l306_ kilo. de bagas de mamona. Ioda * fcrauselos de pelles

.""&ieZFnr .tpr' &'fr7 10000 saecosS^_i&_PpçS»^ot,1NovaDor inclez Inventor, para Uverpooi,íno vapor *"|S,0jí; '„ = 1289 saecos comcarregaram : C. t. L.aseao, i»= " cín(i-n

96665 kilos de assucar mascavado. C. Sinden112 saecos com 8400 kilos de assi+cgr masca-v&do

No'vapor allemão Tiers, para o Porto, carra-garam : Pohlman & C„ 1 ca«a com 9 kilos de

87 fardos com 15665 ki-'No^vaToTinglez Êorferer, para New York,

I l

doce de caju.Interior

P„IVR nH cabra—Primeira sorte 240^000, carregaram .^f5o a 5oSoCOe cabrito a 10*000 o cento. , 2100 kilos de assucar

Puxes de cabnkiro—Primeirasortea10oS»Mefugo » 40_000e cordeirinhos a.

sÍífô_WC^et9JK»0coiiforme _ craalUiade.

RECEBEDORU DO ESTADO DE PERNAM-BUCU

^í 1CT1 MS VILOR" »*« *M_K_ MW« D» "OI.CC.I_ 1 MA- OF A-

CICRA CO ESTADO ______ *0 IMPOSTO DI EXPORTAÇÃO

Semana de 20 a 25 de janeiro de Í902

\«KU_a.rmascavad?_ldem f-260í ._u_à" refinado, idem.. ----- &m,-^SS£r Jemerara, idem"Asi"S^ü.h, 'cachaça), litro

No vapor nacional ltanema, para P*A'fí.re'H S Loyo & C, 2100 saecos com 157500 kilos

^afaTRi^TAlheiro __ C.. 100 caisas com3400 litros de óleo de ricino.

No vapor nacional Belém, para c Pará, car-regaram : F. M. Irmãos &C, 1 caixa com 100d,?«?pS_*_H. S. Loyo __ C„ 264 kilos defragas de mamona. Tr:„*„-.„

Ko vapor nacional Planeta, para a Victoria,L- 4- Silva, 35/, barricas com

brapep. A. Reis & C, 1caixa com calçados

NONAGESIMO DIAD. Joviniana Perpetua de Frei-

tas, Alipio Vieira de Freitas, Car-melita Perpetua Vieira de Freitas,Jesuina Triffiria de Freitas Santos,Joanna Minervina de Freitas Santos

e _eus filhos, João Lins de Araújo, suamulher e filhos, Joaquim Vieira de Frei-tas, sua mulher e filhos (ausentes), Oli-via Perpetua de Freitas Vital (ausente),João Vieira de Freitas (ausente), José Vi-eira de Freitas (ausente), Luiz Vieira deFreitas (ausente), convidam aos seus pa-rentes e amigos para assistirem á missa,que mandam celebrar pela alma de suanunca esquecida e querida mãe, tia, avó,madrasta e sogra Joviniana PerpetuaVieira de Freitas, acto que terá logarno dia 21 do corrente, ás 8 horas da manhã, na igreja do Espirito Santo; desdejá se confessam assás agradecidos a todosque comparecem a esse acto dp religiãoe ?ria,ade.

Commandante Alfredo SilvaSegue no dia 26 do corrente ás 2 horas

da tarde.Recebe carga, encommendas, passa-

gens e dinheiro á frete, até ás 3 horasda tarde do dia 25 do corrente (sab-bado).

Fernando de NoronhaO _E»_A.GaX7_BX_3

S FranciscoCommandante A. Guimarães

Segue no dia 18 do corrente ás 4 horasda tarde.

Recebe carga, encommendas, passa-gens e dinheiro á frete, até ás 12 horasda manhã do dia da partida.

Chama-se a attenção dos srs. carrega-dores para a cláusula 10.a dos conheci-mentos que é a seguinte :

No caso de haver alguma reclamaçãocontra a companhia, por avaria ou pe»--da, deve ser feita por escripto ao agenterespectivo do porto da descarga, dentrode tres dias depois de Analisada. Nãoprecedendo esta formalidade, a compa-nhia fica isenta de toda responsabilidade.Escriptorio—Cáes da Companhia

Pernambucana n. 12

A Neurasthenia as vezes te apresenta com a forma

periódica, mas tenaz e dolorosa da enxaqueca.As enxaquecas nervosas te observam nas mulheres

impressionáveis, irriuveis, ou

nos homens imaginosos, de

ülusões fáceis, quemesma rapidez com queelevam ao op______no

Io, cahem até o maia7Í" ¦I* *1

Ia MILHARES qMv_iwp£_y

com aee

mais

asnegro pessimismo.

A d dr de cabeça,tonteiras, o depauperamentointellectual, a necessidade deestar deitado, .o máo estar

do estômago, os vômitos, a

irascibilidade, que os torna rabugentos e intratáveis, caracte-risa aos afiectados de tão incoramoda moléstia. NO

AguÁgua.Álcool,

vdente \ idem.•.dentedt-^118

Íd|mcyrocl;'ÜÍ°:::::::::'--*mm em r^aTià.^£eodão Caroço, kilo,.-Arroz em ^ idem&£rZfe ^í>, litro...Azeite de c.-^idem.Azeite de d ei. V^\aemAzeite de p ea m& ^yBagas de d i*__*<?»^.iraBorracha c le sa& "££;.,Borracha r

f-Jjjffiftoçp. P«....à T2 ??£.? _-.i-.nt. .idem

.._/.-'.../*">.*

kilo _#-•'"idem.._*»*'

idem..,.....-

145£050£200£100£520£580£220£140

1£8002£0001£500

r00soco3£000

Botinas at*Ditas de mBronze, kCacau, (fnCafé bom.Café ordiiCapilé, U1 _.__ ,, ...... f,—Cartas de iogar, baralho. '•' &çmCaroço de «-algodão, kilo. ...-••

iaisde»?cent"lQem «^0Ll0-v-r'J _.. - -'.".'..• ^95iCto) idera "" 5590, idem '

... £W0,ario, idem ;,/' 1£000ro.......•••„•_:_:' tóo?

Par» o Rio : A. D. R. Braga, 125 saccot(COTP7500 kilos dè assucar damerara. M. v. i*eue.4000 sacco» com 50000 kilos de assucar mascarvado E. Ca_do.o & C. 500 sacco» com80000ííüoa de assucar branco. ,

No >anor nacional Bragança,J?«* o rara>carregaria/. P, Aires & 5., 1M0 .«ccoscom90000 kiloa ds assucar mascavado. _r• rerreir»fcC_KaccoJ. wm SONO kilos de assucarmascavado. A. Fernandes 4_ C,, S9O saecoscom 15000 kilos de assucar mascavado,

No vapor nacional Itaqui, para Pelotas, caí-regaram: P. Alvss áb C, 400 saecos com 30000kiios de assucar branco.

No vapor nacjonal Capibanbe, para _anto_,eairegarSm : S.' Guimarães & C, 1000 saecoscom KIOOD kilos da assucar ferapeo.

No vapor nacional Ticporia, par» fl RfO, car-regaram: A. Irm*os & C, $65 saceps cpm279-0 kilos de assucar branco.

No vapor nacional Pernambuco, para Par»,carregaram : C. Barza, 1 caixa com 41 küos deperfumadas. _,-."« 4 »_.„__«

Para o Maranhão : C. A. Campos. 1 fardocom 65 kilos de vaquetas • 1 caixa com calça-los.

f. t^CAPAÇOIBFEDERAES, ESTADOAíS P IfpijíieiPAES

ALFÂNDEGADia â* 17 S1BSB

Total :**i±_» B5B-977690_>

11va e

joaja»a de OJiyeira PaivaRodolpho Monteiro de Paiva,

Ad_ lbprto de Oliveira Paiva, Virgi-lio de Oliveira Paiva, Victoria deOliveira Paiva, Leonor de OliveiraPaiva, Cordolina Monteiro de Pai-

Samuel Monteiro de Paiva, esposo,filhos, sogra e cunhado, agradec m a todas as pessoas que acompanharam osrestos mortaes, á ultima morada, desua n.unca esquecida esposa, mãe, norae CBOftaçlã, è'fip PP^o convidani aos pa-rentes e aniigos a açsisíirpm as missas,que por alma da finada, mandam cejerbrar âs7 horas da manhã do dia ?0 docorrente, na egreia de Nossa Senhora daPenha, pelo que hcam summamente gra-tos.

30MPANHIÁ LLOYD BRASILEIROO VAPOR

VICTORIAE' esperado dos portos do sul no

dia 19 do corrente.Seguirá para Rio de Janeiro, Rio Gran-

de do Sul.Pelotas e Porto Alegre depoisde pequena demora.

O VAPOR

MANÁOSCommandante A. Corte Real

E' esperado dos portos do norte no dia21 do corrente.

Seguirá para os portos do sul nomesmo dia.

O VAPORIRI

VINHO CARAMURÚDr. Assisdo

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Cuieira a 20 rs. o kilo ou 800 rs. o alqueireno armazem de CUNHA & C. no cáes doApollo n. 73.

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Pedro JSÍartiniano Lins WanderleyPRIl-__IR0'VN«I3rE8SAR.P Dp SEU BÁRBARO

AS-ASSlKA-jiQAlguns amigos, ainda compungi-

dos pelo bárbaro asssasinato do seununca esquecido amigo Pedro Mar-tiniano Lins Wanderley, man-ãapi regar missa, por su'alma, no

dia 21 dó correpte, PP popyppto de Nos-sa Senhora do Carmo, ás 7 e meia horasda manhã. Para este acto de religião ecaridade convidam toda a exma. familia,

Earentes e amigos do finado. Desde já

voothecam a soa eterna gratidão.

ti

tJosé Antônio Pinto Júnior

PRIMEIRO ANNIVERSARIOCarolina Moreira Pinto e seus fi-

lhos, José Antonio Pinto, sua mulher e $ll_bs, çpapdam resar missas,ás 8 horas d manha do dia 20 dpçorreutp, pa matri-z da Bpa-Vista,

Commandante |> fenenfe Mario 4a SilveiraEsperado dos portos do sul no dia 25

do corrente.Seguirá para Rio de Janeiro, Santos,

Rio ürande, Pelotas e Porto Alegre de-pois de pequena demora.

As passagens pagas a bordo custammais 15 »/o. _

As encommendas serão recebidas ate1 hora da tarde do dia da sahida, no tra-

Çiche Barbosa, qp Çá*. s da Companhia

ernambucánà.Aos srs. carregadores pedimos a sua

attenção para a cláusula Ia dos conheci-mentos que é a seguinte:

No casp dp haver aljp*™8 reclamaçãocontr? 9 Çojpp&p|úa ppr av|lig ou per-da, deve ser feita por escripto ao agenteno respectivo porto de descarpa, dentrode 3 dias depois de realisaaa. Não pre-cedendo esta formalidade a Companhiafica isenta de toda a responsabilidade.

Para cargas, passagens e valores, tra-ta-se com os agentes

Pereira Carneiro & C.6—Rua do Commercio—6

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encontrarão elles oas primeiras dosesdesappareceádo os symptomas euso acharão o completo resta-belecimento, porque o VinhoCaramurú do Dr. Assis éregulador da circulação è tem

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Page 4: Numero do dia 100 réis Numero afc-.zado üü réis FOLHETIM ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00015.pdf · PER N AMBUCO Recife—Dominao, 19 de Janeiro de 490^2 __>¦ _.

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MA - psra serviços domésticos, pre-cisa na ma do Livramento n 7.

ALUGÂ-SE-I_ -uma casinha no logar Fei-

«-utósãcom 2 quartos a 2 salinhas parapequena familia, cosinha fora, sitio (fuetem 32pés de coqueiros, 4pés da fructa-pão e outras arvores, ou sem elle. Atratarcom o sr. Juvencio, rua daLapa n. 6 ou nofcécco de Santo Amaro, no sitio onde elleánora n. 10 A, como quam qaer sahir naBncruzãlhada de Belém; a chave se acha

-pa casa de junto. -¦ - - ", -_

á"

~LDGÃ7sÊ---a casa junto á estação da

Jaqueira; a tratar na rua Vidal de

jreiros n. 147. ~X '

• LUGA-SK-—bons commodos a pes-J%soas empregadas no commercio; as-sim como, lambem aluga se um sotaomuito arejado próprio parafamüia. L,aesdo Ramos n. 32,2.» andar, junto a pren-ça dè algodão. .A^t

AMAS—precisa-se de duas amas sen-

do: uma para cosinhar e outra paraemgommar; atratar á rua do Rangel a. IM.

_f"&HTJMBO VELHO — compra se qual-l^quer quantidade á travessa da Madrede Daus n. 15, paga-se melhor da queam outra parte.

DINHEIRO— Empresta-se pequenas e

grandes quantias, sob caução de ti-tulos o corrector Pedro Soares.

DA'-SE—Saccos para coser; á rua da

Praia n. '"

aÉ yrgTlPSIg-DominçTo 19^«Janeiro

Fazendas de todas as qualidades13.

ENGOMMADEIRA—precisa se de uma

quepessoasdar. '

engomme com perfeição para .2na rua do Apolio n. 47,1.° an-

.:- -• 4

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LUGA-SE—a casa§\\Jacintho n.nandes Vieira n

á rua do Coronelli;" a tratar na rua Fer-16.

ESTÃO HYPOTHECADAS —a casa e

sitio denominado Escobar na traves-sa do Motocolombó n 9, inclusive suasdependências e as casas ns. 27 da rua doMotocolombóíe rua do Quiabo n. 52, fre-guezia de Afogados desta eidade do Re-cife.

ÃMA—precisa-se de uma para creança

e outros serviços; " -—**— A **"» v*-a tratar á rua Ve-lha n. 28.

MA—precisa-se de uma para comprare cosinhar á rua do Pires n. 77.

irMA^-precisa sé de*uma para cosinha;js| a tratar na Hèrceárià Lásalvia á ruados Coelhos n. 20

Sk LUGA-SE —o 2 o andar com sotão na

H travessa do Prata n. 7, muito frescocom commodos para grande família; atratar na companhia Pernambucana comVicente Pinto.

EJ NOVA—vende-se uma balança ame

-ricana de força de 500 kilos; a tratarno trapiche Vianna, Forte do Matto.

EXERCITO—725OOÕ uma túnica de üa-

nella especial, 455 um calça garan-ce, fazendas compradas ultimamente aocambio de 12 e meio é só em casa deAlfredo Motta, rua das Trincheiras m 1.

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nma para casa de pequena famíliaem Caxangá, exige-se pessoa de boa conducta, a tratar na rua Nova n 69, arma-zem.

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cemitério de Santo Amaro. Qn mpre-tender pode dirigir-se á rua do Bom Je-sus n. 64, que achará com quem tratar.

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AMAS—precisa-se de duas : uma para

cosinhar e outra para lavar e engom-mar e de boa condueta; a tratar á ruaBarão de S. Borja n. 49. ¦ - ¦

LÜGA-SE—o 2.» andar da casa da ruaLarga do Rosário n. 37, esquina de

fronte datérreo.

egreja; a tratar no pavimento

MA DE LEITE—precisa-se de umat.no pateo do Terço n. 12, 2.» andar.

FREGUEZIA" DE AFOGADOS.—Ven-

de-se o sitio de Escobal n. 9, travessa de Motocolombój com bons commo-dos, bem arborisado, mais uma casinhae um viveiro, mais uma casa na rua deMotocolombó n. 27 c m bons commodos

Suintal e cacimba; mais outra casa á rua

o Quiabo n. 52 com extenso commo-dos, quintal murado e boa cacimba : atratar com o sr. Luiz Tavora na mesmacasa citada. __

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brado á rua Vidal de Negreiros n.115, muito fresco e commodo para fami-lia-; a tratar na Companhia PernamDu-cana com Vicente Pinto. ¦____

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rua do Chacon n. 12, perto da estar

ção da Casa Forte; a tratar na compa-nhia pernambucana com Vicente Pinto.

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caução de titulos e hypothecas, diriam-seao corretor Pedro Soares.

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á estrada nova de Caxangá n. 192. Tra-ta se na rua da Palma n. 71. Aluguelrasoavel.

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21 á rua da União e «asa n. 18 a ruadá Saudade ; a entender-se á rua Mar-

quez de Olinda n. 21.^ .

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O-na ruã^M<.thias Ferreira; a tratar namesma rua n. 28.

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Europa e que são igualmente liquidados por met-ide de seus valores afamilias, conforme a nomenclatura abaixo de

ntes de diver-lente davontade

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pontos desta cidade com uma boa arma-ção, dependendo de pequeno capital; atratar na rua Duque de Caxias n. co52.

AMA—precisa-se de uma que saiba co-

sinhar na rna do Hospicio n. 9.

RMAÇAO—vende-se um balcão depedra mármore, presta-se para qual-

quer negocio, a tratar com Guimarães &Valente, praça dò Corpo Santo n. 6.

AMA—precisa-se de uma para arruma-

ção em casa de familia ; a tratar narua Duque de Caxias n. 97.

OLINDA—aluga-se uma pequena casa

com terreno murado sita a Praia dosMilagres n. 53; a tratar á rua do BomJesus n. 18.

TTENÇA.O—vende-se por preço com-s-imodo, uma pequena fabrica de cha-péos de sol, bem montada e afreguezadapor querer o dono retirar-se para forada cidade. A' rua Duque de Caxias n.56, se dará informações. -

RMAGAO—vende-se a explen-tdida

'armação, própria para

fazendas, qpie.se-acha no Jardimdas Damas á rua do Crespo n. 12.Trata-se á rua Quinze de Novem-bro n. 37, typographia do Com-merçio.-

LUGA-SE—o chalet á rua de João, ,_ Ramos n. 12. A tratar com o mesmo

João Ramos na companhia Paraense.

MA—precisa-se de uma que saiba co-1 sinhar para tres pessoas e qa^ dnr-

ma em casa dos patrões ; a tratar na ruaDuque Caxias n. 45.' .-

„& LUGA-SE.—Uma casa em Olinda.ruajp| Vinte e sete de janeiro grande emuito fresca, a tratar no largo dò CorpoSanto n. 17 3.° andar. , ., |_

-a casa a travessa do Mona tratar na rua dó Bom

Jesus n. 24—1.° andar.

PIANO—vende-se um piano novo de

bom fabricante ároadeS. João n. 18.

RECISA-SE—alugar uma sala^ em 1.°andar. Prefere-se nas ruas Impera-

dor ou Nova ou praça Dezesete e cujoalnguel não exceda de 30,5000 mensaes.Cartas para E. F. nesta typographia.

REDIOS—precisa-se comprar 4 casas„ térreas preferindo-se na freguezia da

Boa-Vista, e um sitio de Fernandes Vieiraou Soledade ; não se acceita intermediarios; trata-se na rua de Hortas n. 32.

PRECISA-SE—de um cosi.-heiro; a tra-

tar no eaes de Capibaribe ns. 30 e 32,Serraria Pernambucana.

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tintas garantidas, vende c Oras na ruada Palma u. 97.

TiAVERNA—vende se uma^na fregueziada Bôa Vist«, própria pura principiam

te por ter pouco capital, A casa temcommodos para familia e o aluguel bara-tissimo. Para informações á : ua do Ara-gão n 30 com o sr. Alfredo Botelho.

ALUGA-SE.—Uma bôa casa na Várzea,

caiada e pintada de novo, tendo cm-co auartosf dmw- salas- e cosinha; a tra-tar com Amorim Silva & C, á rua doBom Jesus n.-18. -, ¦ ¦ ¦:

ALUGAM SE—por preços rasoaveisas

casas n. 48 á rua dos Prazeres e26 árua do Jasmin, freguesa da Bôa-Vis|a,ambas com água potayel, tendo a pn-meira grandes accommodações, excellen-te sotão comjanellas paraos oitoes e bómquintal com portão de ferro ao lado ;s atratar na rua Nova n. 69.(armazém).

BATATAS—francezas 5#500 a caixa ès-

oeciaes vende se na rua da Praia n.70, Barros & Flores. ¦

vende-se a antiga taverna_ão n. 7, ontr'ora

O motivo" da venda se diráTAVERNA ..da rua da Restauração n. 7, ontr orade Venancio.ao comprador.

DA

LIÍMMÂ LÂBDK

TAVEBNA-rvende-se uma com arma-

ção envidraçada ou vende-se só asmercadorias; muito afre <ueza da, aluguelbarato e é n'um dos melhores arrabaldesdesta cidade ; carta nesta redacçào comas iniciíaes W. C.

ívelinu aoDaiGüES be pmyaE' na rna Estreita do Roso rio n. 8, c

grincipal centro litterario de Pernam

uco. Acceitam-se assignaturas para leique o assignante desejar d'csta livraria. - •

Ascondições são por dera;»is va is-osa.«

ii liPERNAMBUCO

^"<í£-

,OM COMMODO—na rua Augusta n.4169 se diz onde se aluga um quarto

em conta somente a senhoras honestas ecatholicas. !

Botica Fran-

¥ ENDE SE-çados sito á

cAIXOES—vende-se naceza; á rua do Bom Jesua n

COMMODO—aluga-se um,

encanadai, próprio psrarua Direita n. 40, \f andar,mesma.

com águafamilia á

A tratar na

lOSINHEIRA—precisa se de uma á>rua Marquez de Olinda n. 1, tabaca-

ria.

CRIADA.— Precisa-se de uma

para o serviço de copa e arru-mações em casa de pequena fanii-lia extrangeira; exige-se que sejaaceiada, trabalhadora e que apre-sente certificado ou dê referenciasde sua condttcta ; a tratar na Ca-punga, rua Dr. Joaquim Nabucon.53, derronte ao quartel.

VENDE SFa—uma importante mercea-

ria sita á estrada de Ponte d'Dchoa n.21 (junto á estação dos bonds em Fer-nandes Vieira) bem afreguezada, giran-tindo-se a chavç ao comprador. A tratar á rua do Crespo n. 1, loja.

o estabelecimento de cal-rua do Livramento n.

33 ou somente a armação caso assimqueira o comprador : a tratar no mesmo.

ENDE-SE—um cylindro próprio paramoer canna ; no ponto de parada do

bond da Tora-e, (»itfo).ENDE-SE- ou sluga-sc i/tri terrenocom duss mei'agüus na rua ua Jan-

gada n. 2 A, freguezia de S. José ; a tratarna rua Marquez de Olinda n. 53, loja delonça.

ENDE SE—uma casa á rua da Auroro n. 149 com 100 palmos de frente e

mil e tantos de fundo; ieoáu um grandee excellente viveiro. Trata-se na ruaMarquez de Olinda n. 13.

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Hotel installado com todo o confortomoderno, maqnificos terraços,

á margem do Capibaribe optimosM commodos.

VENDE-SEBarão da-o estabelecimento da ruaVictoria n. 37 ; a tratar no

Ciprecisa-seOlinda n. 1.

tr.bscaria,de um á rua Marquez de

eASA—aluga-se e também st; vende

bíná casa á rua de S. João r.o Ar-ravíl; a tratar no trapiche -Vianna, Foríedo Matto.

mesmo.

VENDE SE—um piano com cadeira e

estrado em bom estudo ; ver e tratarna estrada dos Afílictos n. 16.

tj|ENDE SE - uma casa de tijolío com'^f bons commodos, tem 1 janella e 1porta de frente, 3 quartos, 2 salas, 1 so-tão, agu-.i e gaz; a tratar na ruaüa matrizda Bòa-Vista n. 3í.

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OABIDE PARA ALFaIa »ARIA— ven-

de-se um de amarello. grande e qu:'.-si novo- por preço ccmmodo Atratarna rua da Impcratiiz n. 32.

OSINHEIRA—precisa se ie uma comàs necessárias habilitações e de bpa

condueta na rua Nova n. 69* am>r.ze.m.;

C^àSAS NA TORRE—tem para aludar

a preços reduzidos Alfredo Wander-lay, rua d-*is Trincheiras n. 42, 1. andar.

ACÃü E BAUNILHA—compr.i se emqualquer porção ny,'fab-ica de cho-

oolate á rua da Imperatriz n. 3.

IASAS EM OLINDA—aluga-se a tratarPna rua Bom Jesus n. 24,1.° andar.

ENDE Sli—uma importante mercea-ria em Afogados, livre e desembara-

cada de qualquer ônus ; o motivo é odjno ter -de retirar se deste estsdo. Atratar na mesma á rua de S Miguel n.168.

¥ ENDE-SE— um pequeno negocio degêneros alimentícios ; a tratar na rua

do Mangue n. 5, 2." oistricto deS. José,a casa tem água e ommodos para fsmilia, o aluguel é de 365 mensaes; o motivoda venda se dirá ao comprador.

%$IVa. O CARNAVAL—Na rua do coro-Wnel Agostinho Bezerra (antiga do Bom

Jesus das C<-eoulas) n 35, sobrado, cose-se com pei feição e mais barato do queem ourtra qualquer parte toda equalquervestimenta para eiubs

to tf-%ASA EM OLINDA—aluga-se o chalet^h. 2, á rua dos Milagres ; a tratar á

J«?jrnà Marquez de Olinda n.39, Recife.

lAXANGA'—aluga-se ou vende-setuma^casa do. pejdra e cal sitacasa do. pedra"e cal sita á rua de S

Francisco de Paula n. 12, com commo-.para grande familia c ciceilecte bam)<»o rio; a trator-na níesMa rua n. 10

©u no Recife rua do Imperador 59 e nada Alegria n. 36 (Boa-Vista.)

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vo;vere tratar no sitio defronte da estação do Sal-gadinho, Olinda.

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queno almoço 4#Q00Dormida, banho irio e caíésimples 3$000

Dormida só 2^000Ns. 17 a 2^, 51, 52 e 55

Pensão completa 10$000Pensão sem almoço 8#Q00Dormida, banho frio e pe-

queno almoço 5#000Dormida, banho frio e ca-

fé simples 4#000Dormida só 3$000

Ns. 27 a 30, 41 a 44,47,48,53, 54

Pensão completaPensão sem almoçoDormida, banho frio e pe

queno almoçoDormida, banho frio e ca

fé simplesDormida só

Ns. I,40e45Pensão complrtaPensão sem almoço

Ns. 46 e 58Pensão completa 16j?000

N. 59 (Salão de luxo)Pensão completa 30#000

Os preços acima são calculadospara uma pessoa, sendo mais deuma pagarão conforme accordo.

O hospede que permanecer umasemana terá o abate de 10 % sobreo preço da pensão, o que pagar ummez adiantado terá 20 %.Almoço avulso 3?000Jantar idem... 5#000ou alS por prato, si preferir comi-da a qualquer hora.

Bebidas conforme a carta.Preços reduzidos

dos srs. compradores e das exmasartigos e preços.

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FOULARDS de cores modernos de 15000 por 500 reis.CACHEMIRAS com duas larguras bordadas a seda de todas as cores, do valor ue

2á8u0 vende se a 15200.CACHEMIRAS cores escuras de 15500 por 800 reis.

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a Paris, do valor de 505, 805 e 1005 liquidam se por 105.125,155. 2o5e áU^.CAP-VS ricamente bordadas, todas as cores e pret s a 10#. lôõ e tofi

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V.

Page 5: Numero do dia 100 réis Numero afc-.zado üü réis FOLHETIM ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00015.pdf · PER N AMBUCO Recife—Dominao, 19 de Janeiro de 490^2 __>¦ _.

PERNAMBUCO fleeife—Domingo, 19 de Janeiro de 1902 AMO XIV

iDKIO DO DIA¦ uo réis, com a folha

resBectivar probibida a vanda

am separado <fis_2ov 5UIEB0 ATRÀZADI

200 róis, com a tolfe.respectiva

E' prohibida a vtnilem tep. raia

N. 15

TELEGRAMMASRio, 18.

A commissão do código civil votou aredacção final do projecto.

A sessão estendeu-se de hontem, aomeio dia, até ás 4 horas da manhã deJiòje. „ .

Findos os seus trabalhos, foi a com-missão, incorporada, ao palácio do Cat-tete, communicar o termino de sua m-cumbeu cia ao presidente da Republica.

Amanhã será publicado o decreto con-vocando uma sessão extraordinária docongresso para discussão do alludidoprojecto.

O dr. Serzedello Correia aqui embarca-rá amanhã, com destino ao Pará.

O governo acaba de nomear o gerentedo London, Brazilian and River PlateBank, em Londres, para completar a di-rectoria da caixa de resgate ultimamentecreada pelo congresso. _

Os outros directores sao o barão Aílon-so de Rotbschild e o delegado do thesou-ro nacional n'aquella cidade.

Affirma-se aqui que um grupo de po-Iiticos chamou com urgência o dr. LuizVianna, actualmente em Paris.

Foi nomeado juiz seccional em Fio-rianopolis o dr. Erico Torres.

Vae realisar-se uma conferência entaeo dr. Campos Salles e os ministros dafazenda a das relações exteriores, paradeliberarem sobre o melhor modo deexpandir o commercio dos nossos produetos agrícolas, especialmente o assu-car, com o Chile, o Uruguay e o Paraguay.

Foram concedidas gratificações :De 15 % ao lente da escola de direito

do Recife dr. José Vicente Meira de Vas-concellos: _ .

' X.,

de õ °/0 ao dr. Manoel Cesario da SilvaBrazileiro, lente de historia do Brazil doextincto curso annexo aquella escola.

Dos direitos de importação, cujos pro-cessos foram iniciados no mez de feve-reiro próximo serão pagos 25 °/, em ou-ro e 75 °l0 em papel.

Terça feira próxima será nomeado di-rector iuterino da recebedoria de rendasd'aqui o dr. João Lindolpho Câmara.

0s lentes e examinadores de prepara-torios n'esta capital foram vaiados e ag-gredidos por estudantes.

Dirigiram-se hoje, incorporados, aoministro do interior, de quem solicitaram providencias.

Foram suspensos os exames.

Paris, 18.O coronel Handerson, aceusado de cru-

eldade contra os boers, tomon o compro-misso de dar aos hospitaes 10 mil librassterlinas se provarem a accusàção.

A importação franceza augmeutou em1901 88 milhões de francos e a exporta-ção 305 milhões.

Confirma-se a noticia de viagem dopresidente Emilio Loubet a Sao Peters-burgo.

Effectuar-se-á em abril próximo.

fcerlim, 18.Segue hoje para os Estados unidos o

príncipe Henrique da Prússia-E' portador de um rico presente do

imperador Guilherme á filha do presidente Roosevelt.-

Nova York, 18.Na exposição de S. Luiz haverá um

prêmio de 100 mil dollars para o aeros-tato que maiores progressos revelar naascensão

Considera-se vencedora no CongressoPan-Americano a idéa de arbitragem obri-gatoria.

O ministro do Peru, em nota ao daBolívia, protestou com energia, segundavez, contra O arrendamento do territóriodo Acre.

O presidente Roosevelt ordenou o pa-gamento ao governo chinez da quantiade 576 mil dollars, indemnisaçao do sa-que dado pelas tropas em Tien-Tsin.

Está desmentida a naticia de haver ogoverno de Venezuela prohibido a sahi-da do vapor chileno Santaro.

Para o carnaval—Grande liquidaçãode fitas, bicos, galões, pücês, leques eventarolas na Briza, Caxias, 69,

CONFERÊNCIAS CÀTÍ0UC0-S8CUESDO

Padre dr. Júlio MariaNa egreja do Espirito Santo terá logar

hoje, á hora do costume, a undecimaconferência, terceira e ultima da serieHbrssias.

A the «e é : Jesus Christo e o sucialismo— Como só Jesus Christo resolve o pro-blema socialista e econômico.

Effectuada a undecima, dar-se-á nmainterrupção nas conferências do iilustremissionário, que somente recomeçaráno dia 12 de fevereiro próximo — quar-ta feira de cinzas.

3D___CI_Vt_A. CO-STFERBISrCIA(segunda dà serie HERESIAS)

Jesus Christo e o philosophismo políticaComo já dissemos quinta-feira, foi

eloqüentíssimo o discurso do padre dr.Júlio Maria proferido na quarta.

A segunda das conferências sobre Je-sus Christo encantou o auditório, o quede resto tem suecedido sempre.

Assomando ao púlpito ás 7 horas emponto, o orador dirige-se ao exm. bispodesta diocese, ao revmo. vigário geral,ao respeitável clero, ao exm. sr. vice-governador do estado e ào iilustre au-ditorio.

Começa resumindo a anterior confe-rencia, em que deixara patente a certezahistórica da divindade de Jesus Christoe mais uma vez chama a attenção dosouvintes para essa especialissima e ir-recusavel prova, fazendo sentir quetan-to como o philosopho, o theologo ou osimples crente, o historiador é obriga-do a proclamar que Jesus Christo é Deus,tão imponentes e tão certos são os factoshistóricos de que resulta essa obrigaçãoque, se o historiador nao a cumpre, for-cosam ente deve recusar 40 séculos dehistoria, cheios pela espectativa do DeusRedemptor, deve recusar um- séculocheio pela vida divina d'esse mesmoDeus e de?e recusar 19 séculos em queelle é reconhecido, amado e adorado,deve, emfim recusar toda a historia,porque a divindade de Jesns Christo en-che a- historia inteira, sendo a nisto-ria inteira incomprehensivel sem JesusChristo.

Depois de mostrar a differença entrehistoria, chronica e gazeta; de mostrarcomo a historia se caracterisa pela con-nexão dos factos; de demonstrar que aohistoriador não é licito inverter as leisdivinas da historia, porque a historia écomo que um edifício, onde podemos aonosso arbítrio escolher a decoração, masno qual não podemos subverter as leisda architectura, pergunta porque, sendoa divindade de Jesus Christo uma ver-dade histórica e podendo- se dar, comose dá, uma prova histórica tão impo-nente d'essa divindade, ainda tantos no-mens intelligentes a repellem ? Respon-dendo, diz que a explicação do factoestá:

l.o, nas conseqüências que accarreta oacto de fé aa divindade de Jesns Chris-to; 2.o no defeituoso meio social contem-poraneo; 3.» no estado psychologico in-tellectual e moral dos homens qne nãoacceitam essa divindade.

A explicação do orador é longa e in-teressantissima. De acreditar-se n'umaverdade scientifica, diz s. exc , nenhumaconseqüência ou responsabilidade resnlta para quem ouve a demonstração e ac-ceita-a. Aquelle, porém, que se decla-rar convencido da divindade de JesusChristo, implicitamente se declara obrigado a seguir a lei de Jesus Christo, porquanto, se um homem diz: Jesus Chris-to é Deus, diz ao mesmo tempo: Eu nãoposso infringir sem peccado a lei de Je-sus Christo. Jesus Christo é Deus; logo,eu devo ser puro, casto, mortificado,humilde, caridoso. Devo renunciar ásminhas paixões, devo amord. ç. 1-as.

Eis a primeira explicação.A segunda está em que no meio social

contemporâneo, uma incaleul vel multidão de espiritos vive absorvida pelasquestões do que é material, do industria-lismo, da política, não tendo nenhumgosto pelos princípios religiosos e nãose dando ao trabalho de estudal-os.

Quanto á terceira explic. çào os ho-mens de que se trata, políticos, litteratos, jornalistas, artistas, poetas, ou homens de negocio—todos esses que têm,como os políticos, a paixão do poder, aaspiração do mando, não podendo tolerar que Jesus Christo ponha limites ássoberanias da terra, ou como os litteratos e jornalistas, têm o seu systemssinho philoaophico e ainda mesmo ouvin-do a demonstração ias verdades religiosas.de tudo faliam com as suas idéas pre-concebidas, não querendo renunciar aoseu alludido systemasinho; ou, então,poetas, artistas, homens de lettras, têm oseu idolo de carne e osso, a quem consa-graram todos os sens pensamentos, nãotendo olhos senão para vel-os nem cora-ção senão para amal-os.

Ora, todos sabem quanto os pensamen-tos da volúpia absarvem a intelligenciae desviam o coração.

O orador prosegu» fazenda ver que,não* obstante . s lament»ve;s contradicções que se oppõem á verdade religio-sa, o ci -ticismo histórico nã«j conseguiodesasturar a pessoa de Jesus Christo,cuja divindade permanece in«balavel nogranito da historia.

O criticismo não é a critica ; o criticis-mo histórico não é a historia verdadeira;é » falsa critica histórica. Também ophilosophismo não é a philosophia e oracionalismo nio é a rasão, mas uma ca-ricatura d'ella.

Na ordem religiosa, o philosophismose traduzem o protestantismo; na r-^m

social e politica, se traduz em anarchis-mo.

O criticismo histórico tenta, mas de-balde, desnaturar a pessèa de JesusChristo ; o philosophismo politico tenta,mas debalde, desnaturar a doutrina deJesus Christo.

. Essa doutrina o orador a expõe e com-menta n'uma vasta prelecção, demons-trando com variadissimas consideraçõestheologicas, philosophicas e históricasque ella é a transcendência no dogma,a sublimidade aa moral, a suprema bel-leza no culto. Mostra que a doutrina re-fundio, renovou, transformou o mande,mas não por meio de revoluções politicas, porque Jesus Christo absolutamentenão foi um revolucionário: foi o inicia-dor de nma era nova, o intermediário deuma nova alliança, o fundador na terrade um novo reino—o reino de Deus.

A obra de Jesus Christo não se reali-sou pela.violência; elle levou-a acaborenunciando a todo o papel politico, fu-gindo da multidão que queria acclamal orei.

O orador mostra como a doutrina deJesus Christo venceu pela belleza dadoutrina, pela excellencia da moral, peladelicadeza do culto as maiores forças domundo na epocha: a politica romana, opaganismo, a cultura hellenica • oju-daismo.

Numa pintara cheia de vigor, em vas-to quadro desdobrado ao auditório presade verdadeiro enlevo, s. exc. mostra quea politica romana era o déspota mo emseu auge, o paganismo o cumulo da lu-xuria, a cultura hellenica o requinte davaidade intellectual e o judaísmo a su-prema decadência e perversão religiosa.

E bello, imponente, appareceu o chris-tianismo ao auditório quando o orador,no mais elevado dos enthnsiasmos desen discurso, mostrou um grupo de ho-mens obscuros, sem lettras, sem talento,sem reputação (o grupo dos discípulosde Jesus Christo) subindo ao templo deJúpiter Capitolino e ahi, ne mesmo logarem que o paganismo romano mostravaao mundo subjugado a estatua do seuidolo, erguendo sobre os destroços deste, a imagem de um Judeu crucificado 1...

O orador mostrou em seguida que ophilosophismo politico, cuja consequen-cia é • secul arismo, isto é. o banimen-to das normas divinas do governo dassociedades, não pode, senão por des-communal absurdo, apropriar-se, comofaz, das formulas christães — liberdade,igualdade, fraternidade.

O philosophismo politico desnatnra,falsifica essas formulas ; as falsifica,apresentando Jesus Christo ao mundo,conforme se vê em muitos livros, v. g.o de Renan, como revolucionário e anar-chista.

Contra isto, argumenta amplamente oorador, protestam : a intelligencia deJesns Christo, o caracter de Jesus Chris-to, a consciência de Jesns Christo, avontade de Jesus Christo, a vida deJesus Christo, emfim, a obra de JesusChristo, essa obra, diz a. exc, a maisbella e sublime, c que se chama oTreinode Deus.

E o orador conclue, n'uma encantado-ra peroração, mostrando as bellezas, asharmonias, os sublimes idéaes do reinode Deus, reino novo dado por JesusChristo á humanidade, que só conheciao reino da matéria, e reino da flora, oreino da fauna, o reino humano e queem Jesus Christo e por Jesus Christo,ficou conhecendo esse novo reino, a quesão dados todos os homens de bôa von-tade, onde, entretanto, não entram osvaidosos e os orgulhosos, os inflados desi próprios, os satisfeitos de seu espiri -toe de sua sciencia limitada, os impu-ros, os injustos, os av*rentos ; onde en-trão os que têm fome e sede de justiça,todos os que se não satisfazem com ásmiseráveis realidades d'este mundo nemcom as injustiças e os despotismostriumphantes ; todos os que renunciamas suas paixões e aos seus ódios em per-muta das cousas eternas.

Como de costume, ao deixar a tribunafoi o orador muito felicitado.

¦—i e nmRouge e blanc ue peites para caracte-

risticos carnavalescos recebeu a Briza,Caxias, 67. __^„__

0 DESEJO DO FAKIRDormir, sonhar, morrer !... De pedra eu fosse,murmura Heby, ou fosse eterno o somno,seria a vida eterna, calma e doce,seria a vida uon mystico abandono...

As delicias da inércia eu ambiciono,os gosos» dessa inércia que me trouxeo goso de sentir não ser mais donodo meu corpo em que a dôr crystalisou-se !

Quem fugir do fundo deste abysmo,abysmo negro, pavoroso, hediondo,deste mundo onde vivo e onde scismo,

para o frio nirvana era que eu escondoo bem, qus desta dôr no parexismo,com os olhos d'alma e do desejo sondo.

Recife.Domingos Maqafunos.

Telegrammas preteridosLemos no Jornal do Commercio de 10:aPor decreto de 6 do corrente foi dado regu-

lamento ao serviço novo de telegrammas «pre-taridos», que gozarão da reducçlo de 30 a

o0 •/(, nas taxas ordinárias para os telegram-mas particulares.Diz o regulamento :

!••—Os telegrammas que forem apresenta-dos ás estações da repartição geral dos tele-graphos com a nota—pretendo—e destinadosa lecalidades servidas por estações da mesmarepartição gosarão de reduecão nas taxas, queserão cobradas de accordo cora a tabeliã.

Aos telegrammas de imprensa preteridos areduecão será de 7õ °/q sobre as taxas varia-veis actualmente em vigor para os telegram-mas ordinários.

2.«—Os telegrammas preteridos serão tran-smittidos pelas estações de grande movimen-to, depois da terminação do serviço dos tele-grammas de taxas ordinárias ou integraes epelas de pequeno trafego, pela manha seguiu-ta, por oceasião de chamada a que são obriga-dos para a verificação do estado da linha,quando também receberão os telegrammaspreteridos que lhes forem destinados.

3.»—A indicação — preterido —deve ser es-cripta na minuta pelo próprio expeditor do te-legramma, não sendo absolutamente permit-tida a inscripção daquella nota pelos empra-gados da estação.

4.»—A nota — preterido— deverá ser trans-mittida e acompanhará o telegramma até odestino, não sendo, porém, incluída no ealeu-lo do numero de palavras para serem taxa-das.

5."—Os tolegrammas preteridos comportamtodas as operações accessorias, salvo a ur-gencia e o encaminhamento a localidades ser-vidas por outras administrações t?legrapbi-cas.

6.°—A escripturação das taxas dessa espe-cie de correspondência deve ser feita em se-parado, afim de permittir seguro juizo sobreas suas vantagens ou inconvenientes.

Tambores a Cara-Dura, Briza, 69 (Ca-xias).

Terá logar hoje a tradicional festa deSanto Amaro das Salinas, havendo o se-guinte:

Salva de 21 bombas e gyrandolas ás õhoras da manhã; missa resada ás 8 ho-ras ; missa solemne ás 11 e meia, assis-tida pelo rvdm. arcediago dr. Luiz Fran-cisco de Araújo, sendo executados a par-titura Nutal, do maestro Colas, o Credo eAve Maria de Mercadante; sermão peloexm. monsenhor Antero Pequeno; ás 6e meia horas da noite Te-Deum, pregan-do o rvdm. vigário Francisco de Barros eem seguida o arreiamento da bandeira.

A illuminação do pateo é feita comgrandes focos de luz acetylene; a daigreja é pelo mesmo systema e por ga-zolina.

Tocarão trez bandas de musica: do34.o, 40.° e a Charanga do Becife.

Além de grande e variado fogo de ar-tificio, haverá a-.censão de aerostatos,fandango e barraqninhas.

Harmônicos—Grande sortimento re-cebeu a Briza, Caxias, 69.

A preta velha Cosma Maria da Concei-ção, estava hontem ás 3 horas da tarde,como de costume, sentada em uma dascalçadas da praça Maciel Pinheiro com oseu taboleira de bananas, de cuja ven-dagem tira oa meios de subsistência,quando por alli passou o palhaço de umpastoril seguido do molecorio e apre-goando a fnncção da noite.

As fructas do pequeno commercio dapobre velha tentaram a gnla de algunsdos garotos e elles, nao havendo alliquem os impedisse, precipitaram-se parao taboleiro e quasi esvasiaram n'o, ape-aar do protesto e das snpplicas da pre-judicada.jjgPassado o primeiro momento da sur-presa. Cosma, aconselhada por algunspopulares, dirigiu-se ao posto policialrespectivo e dava a sua queixa ao sub-delegado do districto, exactamente quan-do appareceu no estremo da rua ¦ o Ara-gão o mesmo palhaço e a meninada va-dia que o acompanhava.

Aquella autoridade deixou-os approxi-marem-se e na oceasião em que o grupopassava em frente ao quartel, deteve-o.

Assustados com a presença da policiaoa garotos confessaram-se culpados,promptificando-se a indemnisar os pre-juízos.

Foi assim que a velha Cosma, depoisde fazer o competente orçamento, rece-beu a quantia de 240 réis. importânciados fruetos arrebatados.

»'i , m

Vende-se 3 vestuários para o carnavalna Briza, Caxias, 69.

NUMERAÇÃO DE CASASO dr. Santos Moreira é um prefeito de

idéas grandiosas.S. s. na exposição lida a 16 do corrente

propôz ao concelho municipal do Recifea seguinte medida:

Convém mandar proceder á revisão da nu-meraçãu dos prédios situados na zona urbana• nesse sentido urge que me autoriseis a pro-ceder de modo a cessarem as irregularidadesque se observam na .Iludida numeração.

Ha vantagem em autoria», aes a collocaçaodas placas de numeração doa prédios a dousmetros de altura do nivel do solo, uma vez quea insufflciencia da illuminação publica tornadifficil ou impossivel a leitura dos números.

A* proporção que a companhia do gazdiminuir a força dos seus lampeões — ogoverno não paga e quem caloteia émal servido —; á proporção qne a luzabaixar de intensidade, o dr. Santos Moreira abaixará o nnmero das casas e nóstalvez ainda oa vejamos na soleira dasportas.

Compra o governo as cláusulas do sen

contraeto e exija depois que a emprezacumpra os seus deveres.

Isto parece-nos melhor e mais fácil doque os planos vantajosos do dr. SantosMoreira, que tem a mania de descobriras vantagens do arrendamento em todasas cousas.

Morins largos, peças de 24 metros a10fS, tem para liquidar o armazém daCruz Vermelha á rua Nova n. 48.

— »t-_i_—

Do Jornal Pequena de bontem :Ao dr. chefe de policia—Veio ao nosso es-

criptorio hoje um bolieiro da Ferro Carril econtou-nos o que fazendo hontem o bond de12 e 47 minutos da noute viu, juntamente como conduetor, que duas praças do destacamen-to da freguezia do Recife esbordoavam barba-ramente um pobre homem do povo que gritavapor todos os santos da corte celeste.

O bolieiro, deixando o carro na estação voUtou ao local indicado com outros companheiro?não encontrando, porem, mais ninguém.

Riscando phosphoros verificou na calçadagrande quantidade de sangue.

Ao dr. chefe de policia dirigimos essa noti-cia, esperando a punição dos criminosos.»

Fique o Jornal Pequeno sabendo que odr. chefe de policia expediu circularesmandando pnnir carroceiros que espan-cam burros oa bois.

S. s. não prohibiu que soldados espan-quem animaes de outra espécie.

— ¦ miMosquiteiros americanos, brancos e

de cores a 10£ e 125, grande quantidaderecebeu a Crnz Vermelha,rnaNova n.48,

O _A.S,3_T_A_^T_A. TuO club Cara Dura inaugurou hontem

a sua nova sede, na Bôa-Vista, tendo par-tido da rua do Apollo em grande pas-seiata, precedido de duas bandas demusica, uma de policia e outra do exer-cito, ás 7 horas da noite.

Era grande o prestito, formado nao sópelos membros da mesma associação•orno pelos populares que os acompa-nhavam. associando-se ao espalhafatosoZé Pereira. m

O club estacionou em frente da algo-masredacçõei de jornaes, inclusive adesta folha, que foi saudada por um doscara-duras, em vibrante allocução, fine-za qne mnito agradecemos, desejandoque a importante sociedade contribua,como suecedeu o anno passado, paraabrilhantar a festa carnavalesca entrenós.

Commissies designadas para festejosdo carnaval:

Rua do Rangel: Presidente—João Bar-bosa Vianna ; thesoureirò—Manoel A.Esteves ; secretario—Antônio Carlos Fer-reira ; auxiüares—Luiz Vianna, Joaquimde Aranjo, José Salgado, Elpidio Muniz,Reinaldo de Souza, José Natarlo, OvidioPimenta, Adriano Pereira da Luz e dr.José de Freitas.

Rua das Flores: presidente—coro-nel Paula Mafra ; thesoureirò—José Fio-rentino Farias; secretario—Manoel Ta-vares Freire; auxiüares—Klemens Klu-

êer, Castro Alves (alfaiate), Francisco

[oroncio A. Lima, V. Capistrano e pro-fessor Domingas N. Ferreira.

Rua da Concórdia, espaço com-prehendido entre a rua de S. João e oPaço da Pátria : presidente—dr. Virgi-nio Mendes ; secretario—alferes Lauren-tino Carvalho ; thesoureirò—Manoel daCunha Saldanha ; auailiares — OdilonCoelho, João Baptista Carvalho, João Ra-nulpho Saldanha e Cleomenes de Sequei-ra Filho.

O sr. Arnaldo Guimarães veio nos de-clarar que não acceita a inclusão de saanome na commissão da rua Estreita doRosário.

O club mixto Espanadores resolveu nopróximo domingo fazer imponente ma-nifestação á sna directoriá honorária ul-limamante eleita.

A directoriá effectiva está empreg mdotodos os esforços para maior realce dafesta.

Para tratar de assumptos concernerr-tes ao próximo carnaval reune-se h«»je,as 11 horas dia no logar do costume oclub mixto Va seu 1 li adores.

¦sa ¦ ums»

Sedas e gazes, todas as cores, chega-das ba poucos dias a 1,3 e 1,5500, liqui la-rá de amanhã por diante na rua Novan. 48 o armazém da Cruz Verm lha.

O ganhador de fretes José Luiz da Cps-ta Assumpção apresentou-se ante •¦<-ip-tem no armazém do sr. Domingo Oli-veira, á rua do Imperador e fez ega de uma nota assignada pelo sr

re-au-

deçiocu-

gusto Barros, proprietsrio d» '«jjóias Annel de Oaro, para sequde mercadorias especificada» no d-mento.

O sr. Oliveira desconfiou da proc* -en-ci_ do pedido e acon .-«lh^u ao !orque voltasse hontem, para ssr «'espa-chado.

Bntendendo-se a respeito com «» sr. *u-gasto Berros, o sr. Oliveira vei fi te-rem sido fundadas as auaa susp.it .senparte A policia e esperou o carreg.-tor.

Este compareceu de novo o ro.!ceariau, sendo preso, declarou á policia qae anota lhe fora dada, com destino ai i tr.Oliveira, por um moço que tem ums man-cha vermelha no lado direito do ri. »to.

Page 6: Numero do dia 100 réis Numero afc-.zado üü réis FOLHETIM ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00015.pdf · PER N AMBUCO Recife—Dominao, 19 de Janeiro de 490^2 __>¦ _.

1 A Província—Domingo, 10 de Janeiro de 1902 _. 15Reabrem-se amanhã, no Recife, a aula

dominical do cathecismo, na matriz doGbrpo Santo e a escola parochial no con-siatorio da igreja da Madre de Deus, am-bas sob a intelligente direcção das vir-tuosas Irmãs Dorothéas.

No convento do Carmo serão realisa-das no dia 21 ás 8 horas missas por almadt Pedro Martiniano Wanderley.

Reune-se amanhã ás 7 horas da noiteO club dramático Dezesete de Setembro,'«na. sna sede árua do Vigário n. 19;

Por alma de Adelina de S. Santos Mo-,raes .-serão resadas missas na egreja daSa#ta Craz, ás 7 e meia horas do dia 21dçr corrente, sétimo de sen fallecimento.

Bramantes de linho e algodão, lisos etrançados, a _£, 1$ .00, 2# e 3£. Liquida-ri-por metade de seus valores o arma-;zemda. Cruz Vermelha á rua Nova n. 48.

Em sua sede á rua da Concórdia h. 1261.» andar reune-se amanbã pelas 6e meia:Jhoras da tarde a devoção de S. Gonçaloá${9 de tratar de assumptos de alta im-por tancia." __ ede-se o comparecimento de toda suameza regedora.

- Remettem-nos :«Pela casa o Rei da Fortuna, á praça

f£. Independência ns 3 e 5, agencia nes-

B estado das loterias de Sergipe, foi ven-dado da loteria hontem extrahida o b ilhe-te n. 57640, premiado com a sorte de4ôtf.GO#000, ss approximações e toda adezena.»

A sociedade União Beneficente dos Professo-res, reunida no dia lõ do corrente em sessãode assembléa geral extraordinária, elegeu suaao*, directoiia nue ficou assim constituída:

.. Director — Domingos Nunes Ferreira ;-vice-dito—Antonia Iu_hy.oaio Viaana ; secretario—Francisco de Paula Lins de Carvalho ; thesou-reBo—Idalino Isidio da Costa Vieira; orador—ÇflUlo Augusto da Silva 3. Thiago ; conselhei-

TÒs — Gaspar do. Nascimento Régueira Costa,Augusto * José Maurício Wanderley 8 JoaquimPedro da Rocha Pereira.

Do'balanço apresentado pelo ex-thesoureiroverifica-se que a despeza no anno próximopassado elevou-se à quantia de 1:570.5500. e«pie existe em deposito na Caixa Econômica aquantia de 8:7901746, inclusive a de 4943000 atéagora arrecadada do bazar de prendas, reali-saòü so dia 25 de agosto. .

Por proposta de vários associados e porunanimidade de rotos fiepu resolvido que aimportância < de 153#000 que falta arreeadarainda proveniente do referido bazar, seja ap-plica Ia, como auxilio, ns publicação do me-nu&ripto para uso das escolas primarias, or-gãni,.ado pelo pranteado consoçioMamede Jus-tihitv io dos Reis.

Proposto «m voto de louvor a directoria quefiQdou o mandato, foi approvado.

Aos noivos I—Cortinados de crochetlargos e grandes, duas pernas a 12£000;colchas de seda, todas as cores a 145 eÍ5$, resolveu liquidar a Cruz Vermelha,raa Nova n. 48.

Recebemos ante-hontem. a seguintecarta, de Jaboatão, datada de 16 do cor-rente:

«.Srs. redactores.—Tendo sido hontem inti-mado por ordem da prefeitura deste munici-pio a observar as ultimas disposições relati-vas ao culto da egreja, como sejam repiquesem dias festivos, signal de fallecimento de ai-fítim fiel, dobres de finados, dobres em terça-feira de carnaval, prohibição. de serem os re-piques festivos de mais de cinco minutos, li-mites dados para os signaes de fallecimento,(f cada vez que tiver logar a deposição de ca-dayer na egreja) ou em sétimo dia e outraspròhibições sob pena de multa de 103000, ve-nho valer-me do seu jornal para lançar meuprotesto solemne contra esta invasão do po-der municipal em matéria concernente ao cul-to catholieo e pertencente unicamente ã egre-ja, a quem compete legislar.

A própria constituição federal garante, ape-sae da separação da egreja do estado, o livreexercício do culto, não ofiensivos á moral pu-blica.

. Taes prohibições da prefeitura vim ferir ossentimentos religiosos do povo desta paro-chia. visto a orientação que tenho dado hacerca de quatro annos e será mais um atten-tado perpetrado contra a liberdade religiosa !

Sacerdote catholico e-cura dalmas o deverknpõe-me, muito contra vontade, lançar o pre-sente protesto. Ha outras «ousas, porém, srs.redactores, yue trazem como conseqüência aperturbação da ordem publica, o desassocegoda familia, e, no entretanto são permittidaspublicamente ; só ha incommodo publico notoque dos sinos !!!...

Contrariado em extremo com essa resqlu-ção da prefeitura e ainda mais por ser obriga-do a tomar este partido, não posso ser maisextenso, aguardo tranqnill. as medidas daautoridade superior e_clesiastica, e a publi-cação destas ligeiras linhas escriptas aindasob a impressão que causou-me tal noticia.—O vigário, João Pedrosa.

m—>*»_»»_b-**»-»~

Gretones claros e es-uros, francezese americanos, cores firmes e muitos lar-gos a 400 e 500__>.; na-Cruz Vermelha árua Nova n. 48.

No Gymnasio Pernambucano começa-rao amanhã os exames e serão chamadospara os de portuguez ds seguintes estu-dantes: Homero Gomes de Mattos Pei-xoto, Armando Vieira da Silva, OscarClemente Fernandes da Cunha, Romeu"Nilii. s Baptista, José Jeronymo Cysnedo Azevedo Netto. Manoel de OliveiraMenor Junior, Lourenço Castello Bran-coe Júlio Hermes Ferreira;

supplentes —L^uro D_rnelias Gamara,Vulpiano Tancredo Rodrigues Machado,Maria Celeste de Assis e Romeu EstellitaCavalcante Pessoa.

—A organisação das bancas examina-dorás para os exames actuaes são as se-,guintes :

Portuguez — presidente dr. Manoel- N.Caí. eiro Gampello.; examinadores—drs.Antônio Justino dé' Souza e Albino G.Meira de Vasconcellos; substitutos---dr.Júlio Pires, Ferreira e professor Ernestoda S. Miranda. .

Francez — presidente dr* Virginio -MCarneiro Leão.; examinadores—dr. Bia-nor de Medeiros e padre dr. Justino D.da Silve; substitatos_-drs. Joaquim C.

Leal de Birros e Albino G. Meira de Vasconcellos.

Inglez—conego Antônio C. de A. Arcoverde ; examinadores—drs. Pedro CelsoM. Cavalcante e Carlos Porto Carreiro;substitutos—padre dr. Justino D. da Sil-va e Antônio Justino de Souza".

Latim—presidente dr. Celso F. IL deSouza; examinadores—drs. Joaquim de F.Neves Sobrinho e José Bandeira de Mel-Io; substitutos-Àrcediago ars. Luiz Francisco de Araojo eJoão Feliciano da Mot-ta e Albuquerque.

Allemão—presidente dr. Henrique A.Milet; examinadores—o lente MaximilianoA. E. Hutt e dr. Pedro Celso M. Cavai-cante; substitutos—o lente John R. Mui-le e dr. Carlos Porto Carreiro.

Arilhmetica e álgebra—presidente—dr.Vieira C ivalcante ; examinadores—drs.Trajano Alipio T. de Mendonça e AlbertoF. de Mendonça ; substitutos—drs. Au-gusto V. Martins e Frederico César Bur-:lamaqni.

Geometria e Trigonometria—presidentedr. Victoriano Borges de Mello ; exami-nadores—drs. Joaquim'A. C. Loureiro eJoaquim C. Leal de Barros ; substitutos—drs. Manoel A. de M. Rego e Trajano A.T. de Mendonça.

Geographia — presidente dr. AdolphoT. da Costa Cirne ; examinadores—drs.:João F. da Costa e Albuquerque e NunesFerreira Coimbra; substitutos—drs. JoséLopes P. da Costa e Oswaldo M. F. P.da Silva.

Historia Universal e do Brazil—presi-dente dr. José L. P. da Costa ; examina-dores—drs. E. Franco de Sá e Oswal-do M. F. Pereira da Silva ; substitutos—drs. Carlos Porto Carreiro e José Bandei-ra de Mello.Physica e Chimica— presidente dr. Euge-nio Osório de Cerqueira ; examinadores—drs. A. Arnobio Marques e José B. Car-neiro da Cunha ; substitutos—drs. Her-milio L. de OliveiraMartins.

Historia Natural—presidente dr. LuizC. Lacerda de Almeida ; examinadores—drs. Augusto Coelho Leite e Enzebio deA. Martins Costa; substitutos—drs. Her-milio Ljrdio de Oliveira e José BerardoCarneiro da Cunha.

—Lista dos estudantes que se insere-veram para exames parceílados de pre-paratorios de differentes cursos.

Curso de direito ; Portuguez—Home-ro de Mattos Peixoto, Armando Vieira daSilva, Oscar Clemente Fernandes da Ca-nha, Romero Neves Baptista, José Jero-nymo Cirne de Azevedo Netto, Manoelde Oliveira Menor Junior, Lourenço Cas-tello Branco, Júlio Hermes Ferreira.Lauro Dornellas Câmara, Vulpiano Tan-credo Rodrigues Machado, Maria Celestede Assis Brazil e Manoel Estellita Cavai-cante Pessoa ; francez—Armando Victorda Silva, Edg rd Sampaio Netto de Men*donça, João Baptista Vianna de Souza,José Jeronymo Cirne de Azevedo Netto,Júlio Hermes Ferreira, Emilio Baltar,Romeu EstelliU Cavalcante Pessoa, Ra-miro Beltrão da Silva Lapa, VulpianoTancredo Rodrigues Machado, OrlandoJosé da Costa Pereira, Antônio Carlos deAlmeida Bello e Maria Celeste de AssisBrazil; inglez — Maria Esther Falcão,José Augusto Garcia de Souza, Luiz Benevenuto de Oliveira Freitas, Manoel G.Ferreira Costa Filho, Bazilio de SouzaMello e Romeu E. Cavalcante Pessoa;latim — Francisco de As vis Rosa e SilvaJunior, José Carlos Moscoso Bandei-ra, Damctrio Martinho da Costa, Timo-leão A. de Albuquerque Maranhão, Raulde Barros Lins e Silva e Joaquim P.Cámpello de Souza; arithmetica —Victo-rino Rabello Autran, Manoel CavalcanteVieira da Cunha, Renato Cunha de O.Mendonça, João Alves de Souza Borges,Luiz Gonzaga de A. Maranhão, Pedro daSilva Marques, Enrico Lustosa, Josi Ma-ria de Albuquerque Belio, José d . Fon-seca Galvão, José J. Caldas Rocha, JoãoC. Ribeiro Roma; geometria — João daMotta Azevedo Botelho, Manoel Cavai-cante Vieira da Cunha, Affonso de Miran-da-Leal, Mario Carneiro do Rego Mello,e José do Rego Cavalcante Silva Junior ;geographia — Francisco de Assis Rosa eSilva Junior, Francisco Carneiro Cam-pello, Joaquim L. da Rocha Carvalho,Raul C. da Silva Ribeiro, Zacharias Be-zerra da Silva, João Baptista AcciolyLins, Josi Bonifácio Vianna da Souza,José da Fonseca Galvão, Maria Celeste deAssis Brazil, Manoel A. Fernandes Sobrinho, José P. Abrantes Pinheiro, Hy-polito Vaz da Costa, Victorino C da Sdva Sobral, João Carlos Ribeiro R>.ma eAugusto C. Ayres de Hollanda ;. historiauniversal—Mario Carneiro do Rego MelIo ; historia do Brazil—Thomaz Ferreir.tde Aquino; phgsica e chimica—Affonsode Miranda Leal, José Carlos de Mo. .oso Bandeira, José do Rego Cavale»nteSilva Junior e Mario Carneiro do RegoMello; historia natural—Affonso da Miranda Leal, Dsmetrio Martiaho'djrjCos5«,José Carlos de Moscoso Bandeira, J .>éCavalcante Silva Junior e Mario Carneiu,'do Rego Mello.

Cimso de medicina : Portuguez—Hen-rique P. Bandeira da Carvalheira, Alber-to da Silveira, José G. dos Santos, Eiy-sio de Albuquerque P. B <rretto, Joáò ...Poggy de Lemos, Gastào Luiz «Je SouzaLeão, Ignacio G. Guimarães, Emil.o de

• A. P. Barretto, Manoel G. de OliveiraLopes, José Arthur dosSa_tos, Flodoaldo Galiope Monteiro d<- M :ilo, Edu«rdode Carvalho e Adolphino B<.zt*rra d:. SiJva Pereira • francez—Alfredo de lledt-iros, Antônio M. Fernandes, Seba .tiáo o»Costa Pereira Filho, José G._dos Sintos,Francisco B. Rodrigues Cuinpeilo, Ignuêio Gonçalvas.Guimsraesv, Maooel G. de

i Oliveira Lopes, Virginio Estanisláo Af-fonso, Alexandre dos Santos Selva Junior, João Climaco Alves d . Silva, Mario Sérgio de Farias, Gercino SeveriuoGomes de Araújo, Lupercio C. de Albu-querque Maranhão, Alfredo de A. Aze-

vedo e Adolphiao Bezerra da Silva Pe-reira ; inglez —Adolpho Ramires, AlbertoBandeira de Mello, Abelardo de A. Fal-cão, Aniceto R. Varejão, Ignacio G. Gui-marães, Achilles L. de Moraes Coutinho,Manoel G. de Oliveira Lopes e AntônioP. G. ria Roch* ; latim — Cleomenes Lo-pes de Siqueira, João Paulo da CruzBritto e Arthur G. dos Sintos ; arithme-tica e álgebra—Jader de Andrade, PedroF. Bartholo, Joaquim Porph.rio de Arau-jo Junior, João de Moraes Vieira da Cu-nha e Oscar B. Carneiro da Cunha —geometria e trigonom Iria—Pedro Fer-reira Bartholo, Carlos Duarte Pereira,Luiz dé Lima Jayme Galvão; historiauniversal e do Brazil—Luiz de Sá e Al-buquerque, João Paulo da Cruz Britto,Jader de Andrade, Oscar Berardo Car-neiro da Cunha, Francisco de FreitasLins, Caetano Quintino Galhardo Netto;geographia—José Maria Carneiro da Cu-nha.. Abelardo de Azevedo Falcão, Fran jcisco B. Rodrigues Cámpello, Ignacio G.Guimarães, Luiz Carneiro da CunhaBeda, Esmaragdo de Freitas e Souza, Oc-tavio B. de Lima Coutinho e Virginio Es-tanisláo Affonso ; historia natural—JoãoPaulo da Cruz Britto

Curso de engenharia. Portuguez—An?tonio F. de A. Coutinbo, José C. de F.Simões, Adolpho de Oliveira, Israel L.de H. Cavalcanti e Luiz de Oliveira Gen-til ; francez—Adolpho.de Oliveira, LeãoD. de Souza Leão, Euclides Pinto; ari-thmetica—Francisco X. C. de A. BarrosBarretto, Leonardo de S. B. Arco-Verde,José M. Contente, Antoaio Marques deAmorim e Luiz de O. Gentil; geographia—Ulysses G. Porte, Abdias de PinhoBorges, Mario.M. V. Neves, Augusto N.de Mendonça e Leão D. de Souza Leão,José M. Contente, Francisco F. Dantas,Antônio M. d'Amorim e Luiz dè OliveiraGentil ; historia .universal e do Brazil—Manoel C. C. de Albuquerque, Augusto

e Augusto Victor Netto de M. Sobrinho, Caio de S. LeãoLustosa, Sylvestre G. de Aranjo e Luiz

cadeira mágica, escripta especialmentepara esse festival e Amor culinário, to-mando parte no desempenho amadoresdo club dramático Dezesete de Setem-bro.

de O. Gentil; pftysíca e c/iímíca—Francis-co X. C. de A. Barrot Bsrretto e OscarBandeira de Lima Coutinho;^ historianatural—Oscar B. de Lima Coutinho.

Curso ob pharmacia : Portuguez—Joãode Lyra Flores; geometria—Oscar M. daC. Lima..

Curso de odontoloma : Geometria —Galdino R. Burity.

Curso naval. : Francez — AristótelesCarneiro da Canha; historia universal edo Brazil—Arthur Tavares e Eurico B.C. da Cunha.

Escola militar : Francez — João A.Duarte.

Commercio : Portuguez, France:, In-glez e Geographia—Mario B. C. da Cu-nha.

?lpacão preto de seda, lavrado, comduas 33, 4# e 4#500 o metro—Armazémda Moda, rua Nova, 50 (esqaina).

Foi preso hontem o indivíduo lrineo Oiony-sio de Senna, pardo, de cabello grisalho e cor-tado a escovinha, bigode, trajando regular-mente.

£' aceusado de alguns crimes ds estellio-nato.

Gretones americanos, largos, claros eescuros a 500 rs. grande saldo. Armazémda Moda, rua Nova, 50 (esquinas).

_¦_¦_¦_Ssrviço militar para hoje :Superior do dia á guarnição o sr. capitão do

40.* Francisco Jeronymo Lopes Pereira.O 14.° da infantaria dará a guarnição da «i-

dade e o 34.* a fackiaa para o quarta! general.Dia ao quartel geaeral • a_aaauens« Antônio

Rodrieues da Casta.Uniférms n. 8.

Para amanhã:Superior do dia á guarnição o sr. capitão do

_4.« Joaquim Villar Barretto Coutinho.O 34.* de infantaria dará a guarnição da ei -

daáe e o 40.» a fachina para o quartel general.Dia ao quartel general o amanusnse ('baldo

Teixeira de Farias.Uniforme n. 7.

Diversas ordeas:Para o conselho de guerra qus tem de res-

ponder o soldado do 27.- de infantaria LeobinoJosé Barbosa, foram nomeados:

Presidente o major José Joaquim de Aguiar,interrogsnte o capitão Pedro de Barros Falcão,audictor o bacharel Braz Florentino Heariqueda Souza,«juizes os alferes do 2.* Joio daCosta Braga e Raymundo dos Santos Marama!-do, do 14.* Luiz Gomes Monteiro de Mello eThimotoo Pereira Reis.

—Tem 8 dias de dispensa do serviço o -sr.capitão do 40.° de infantaria Antônio Coelho.

Ordens do dia:Foi approvada a nomeação feita paio sr.

commandante do 40.* de infantaria do alfaresArnaldo Carneiro para exarcer interiaamenteo cargo de quartel mestre do mesmo batalhão,•m vista de ter sido exonerado o que exerciaigual carga, alferes Joaquiaa Aranpe de Ma-«edo.—Tem licença para no corrente anno sa ma-tricular aa escola militar do Brazil, o alfereaalumno adáido do 27.* Jeão Henrique de Al-meida Freire.

—Tendo-se apresentado ko.je a este quartelgeneral vindo da Capital Federal o sr. major do14.* Ernesto Carlos Machado assumio na mos-ma data o «oramando do seu batalhão.

Lindíssimas fantazias em cores e bran-cas a 400, 500, 800 e 13000, no Armazémda Moda, rua Nova n. 59 (esquina).'

Bsrvifo ia brigada poiieial para hoje :Superior da dia i guarnição o ar. capitão d.

_.* batalhão de infantaria Luiz Pinto Ribeiro.O 2.* «a iafcataria dará a gaaraifie da ei-

4ade.Dia .ao «ruartel éo coaaaaaade da brigada o

2.* sargento amanúense Davino Ribeiro daSenna.

Uniforme a. 1.

•••*••»._. ??•••*•

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possíveis, e está ao alcance de qualquer usin ade assucar.

As primeiras experiências foram feitas empapel escuro para embrulho; agora, porém,fabrica-se papel branco de todas as qualidadese mesmo o papal nno de seda.

Somente uma das fabricas da Luiziania pro-duz, diariamente, mais de dez mil kilos donovo papel.

Brins de linho—A Loja da Noiva re-cebeu brins escuros de linho e vende a600 e 700 rs, o covado.

Lista sreral da 87-9 lotaria" da CapiHd Fede-ral extrahida hoatem :

Premias de 50.-Q0O& a 590*sas»387.253782832.

1S89S.9S0.

4798.7584..

11974 ,16361..175_S..186*5..2045S..29981..26965

Prêmios de 9QO$4108 | 6179 | 938Í | lr>5»7 | 180» | 225744680 | 7966 118417 117658 | 19066 | 2567858-28 | 8011 115352 | 17996 | 20422 | 25896

S6871 | 28344Prêmios dé ±00$

1079 | 5155 | 9309 1129tl | 18286 1 259711983 | 6142 ! 9325 116746 | 19101 | 263443350 | 8155 112440 118174 | 22091 r 29155

28252129702Deeenea

29531 a 2954028741 a 28750.5371 a 5389..

Apprexmieções29332 e 29531.-"•f«I 6 -O.lji MtMMIIMllllMniU,.5377 a 5379.

Todos os números terminados eraprea_iados com 40J000.

Todos os números terminados em 3 estãopremiados com 8J000 excepto os terminadosem 33.

õ«:0005i.OOOi2:00001:000.1:0005500550055005500*50G550055005300550055000

«••«••t.te.te*

• •¦«•••aa

!•••¦•*

¦ •••••¦*¦¦•*•

2CQ560540#

6005150|1005

33 estão

Capotas—O que ha de mais chie paracreanças de todas as idades e por pre-ços sem competência, recebeu a Loja daNoiva.

Lista geral da ».* seria da 1.* loteria do pia-no S0, do estado de Sergipe, extrahida no dia18 de janeiro :

Prêmios de 40:0096000 a 400SO00

Para «manhã:9-parior 4o dia i guaraieCo • sr. major do

3.* katalhão da inÊaataria João Joaquim Fraa-•mo da Silva.

O 1.* de infantaria dará a guarnição da ei-dade.

Dia ao quartel do commando da brigada oamanúense Áureo Silveatre Travassos Veras.

Uniforme n. 2.

NOTAS OFFICIAESPor portaria de 17 do corrente o sr.

dr. governador do estado concedeu áprofessora da cadeira de Salgueiro, ür-sula Cizelina de Andrade Lima, trez mezes de licença com ordenado na fôrmada lei, para tratar de sua saúde ondelhe convier.

Os cáixeiros da Pharmacia dos Pobres, srsLuiz Martiniano de Paula e Geroncio Pereirade Mello e o aggregadoJosé Maria da Carvalh ,todos os quaes pernoitam no 2.° andar do pre-dio n. 7 á travessa do Queimado, foram victi-mas de um roubo que só ao amanhecer dehontem verificaram.

Os ladrões levaram oito palitots, tres cha-péos, duas calças, relógio e corrente, camiaaae outros objectos.

Nenhuma das. portas foi aberta, não havianem vestígios de arrombamento, e por issopresume-se que os larápios passassem do so-brado contíguo para aquelle s entrassem poruma varanda que ficara aberta.

A polícia teve conhecimento do facto, inter-rogou mulheres residentes no sobrado de jun-to e vai submetter a interrogatório, também, ocriado das victimas, Manoel de tal.

Capas francezas ue mad. Vertus, rica-mente bordadas a 125, 155, 20# e 255 noArmazém da Moda, rua Nova n. 50, ( es-quina).

Os srs. Epiphanio Gonçalves & C, pro-prietarios do bazar Primor, á rua Mar-quez de Olinda n. 32, acabam de inau-yur--<r n'aqueil»j importa, te estabelecimento uni i brilhante exp- _ição de miu-desas. peiiuruarius, qu quilharias, bijoulerias. objectos de mula e artigospara viajantes

C-mniuni-umio nos esse.facto, aquel-les eotimaveis negociantes asseguram-nos que em sua casa o publico encontra-:•:. .sinceridade, de trato e preços semconipi'tencií>..

Vi-ilou ros hontem o diotineto baryto-uo b abittiro C rbinian.» Villaça que,s<-gL.indo para Europa a bordo do p quete francez La Plata, veio trater-nos assuas despendidas

G .ih-N j>e!_ gentüesa, auguramos lhefeúz vi. gem e .smais brilhantes suecessos na ..u-; carreira artística.

Serviço da companhia de bombeirosdo Recife para hoje:

Official do estado maior o sr. tenentecoadjuvante JoãoTaypto Lngam.

Inferior do dia o 2." sargento effactiven. 8.

Commandante da guarda o cabo n. 3.Dia á companhia a praça n. 19.Corneteiro de piquete ao quartel a pra

ça n. 18.Uniforme n. 4.

Batinas—Especial merinó preto parabatinas, recebeu a Loja da Noiva a ruaDuque de Caxias, 76.

__at_SIM

No dia 6 do corrente foi assignado o decretoque autorisa a reorgaaisaçâo dos serviços denavegação que estiveram a cargo do extiactoLloyd Brasileiro.

Constam do contracto da nova organisaçãoas seguintes cl-usulas, entre outras :

Serão subvencionadas oito linhas diflerentes,mai» uma das que existem.

Essa subvenção, votada na importância de1.663:760$, será distribuída conforme o nume-ro de milhas navegadas.

Haverá uma linha norte e sul destiaada ex-clusivamente a cargas, fazendo uma viagemredunda mensalmente.

Na linha do norte, em vez de quatro, haverácinco viagens redondas mensalmente, obriga-das á tabeliã de sabida.

Para o sul, em vez das linhas sul e interme-diária do antigo contracto, foram estabeleci-das as linhas sul e sul Rio Grande.

A primeira fará duas viagens mensaes atéRosário, com escalas por Montevidéo e BuenosAires ; a segunda fará duas viagens, servindoa todos os portos intermediários até Porto Ale-gre.

Para o norte estaLelecem-se duas linhas comas denominações de linha da Bahia e linhaSergipe e Alaguas, aas quaes foram attendidastodas as escalas das aatigas linhas do centroe da aniig C.mpaniiia Bshiana.

A linha fluvial de Santa Catharina soffreumodificação, estabelecendo-se mais uma esca-Ia, de Guarapuava.

A linha de Matto Grosso será iniciada em Ro-sario de Santa Fé e servida pur vapures demínimo calado.

A nova companhia, além do material exis-t«Mte, terá de adquirir vapores apropriadosaos tfirersoa misteres de suas obrigações.

Espartilhos francezes de mad. Fabouner de 25£ e 30$ a 85 e 105 Armazém daModa, ru.» Nova, 50 (esquina).

Cor telegrarnma recebido pela agenciada companhia Messagcries Marítimas, naBi.hu-.. b_be-se que o vapor francez LaPinta partio hontem ás 10 horas da ma-nliã, devendo chegar em nosso pertohoje ás 11 horas do dia.

Feltro—Para a Loja da Noiva acaba dechegar feltro de primeira qualidade comum metro de largura a 2^000.

Renlisa-se no dia 26 do corrente nmespectaculo no theatrinho do collegioS, Luiz de França, com as comédias A *

O bagaço da canna de assusar, que hoje éempregado, em muitas usinas assucareiras,como combustível, vae passar a ter uma ütili-dade importante no fabrico do papel.As priaieiías experiências furam feitas emdous «atados da America do Norte, a Luizianiae o Tex»s.

O processo empregado nesses estados e quedeu resultados muito 6atisfactorios, consisteem deixar fermentar o bagaço durante certotsmpo para depois forrel-u em uma dissoluçãode soda e cal. £«ss cusimecto deve ser feitopor meio de vapor sob píessão.D'ahi resulta um produeto de cellulose puraqus, pisada e bem lavada, constituo uma pastade excellente qualidade para o fabrico do pa-pel.

O processo, coae ae vê, i doa maia, simples

57650 40:000547967 10:000jl40089 I:000#37002 4.OOO511785 2:000à28172 2:OOJ039257 1:000350134 1:000316352 4003_00I9 4ÍX'539412 400348698 4003

Prêmios de 200&0005011 6625 | 16CCC | 20358536 1 7403 | 19611 | 45259

Prêmios de 100&4194 | 15863 | 19187 | 29893 ' 575176678 1 16919 1 J3337 | 31573 | 57837

Appreximaçécs57849 e 576S1 200347966 e 47968 200340679 e 40681 100337601 e37603 190,5

Dezenas57641 a 57650 200347961 a 47970 1JC'540671 a 406SO. 120337601 a 37610 1005

CentenasOs números de 57601 a 57700 estão premia-dos com 403000.Os números de 47901 a 48000 estão premia-dos com 103000.Os aumeros de 4C691 a 40700 estão pramia-dos com 103000.Os números de37601 a 37700estão premiadoscom 103000.Todos os números terminados em 0 estão

premiados com 4,-000¦ __M_H "

Fantazias—Grande coliecção de teci-dos o que ha de mais novo a 300, -100 e500 rs. recebeu a Loja da Noiva.

Passageiros chegados do sul no vapor na-cional Pernambuco, no dia 13 do corrento :

DO RIO BE JANEIRO — Coronel Ulysses deCarvalho, padre Pedro Dabaene, dr. TheodoroPadilha e 1 menor, Francisco Pinto ManoelCunha, Biogio Bonafatu, Manoel Lima, JoséReis e sua senhora, mBJor Ernesto Machadosua senhora-e 1 creado, L. Leonardo, PascoleSaragoça, João Mendunca.

DA VICTORIA—D. Feíismina de Freitas.DA BAHIA—Manoel Vianna, Engenheiro Leo-

poldo Vaz, João Magalhães, dr. Eduardo Bor-âes e sua senhora. J. A. F. Taburda e HelenaBraum.

DE MACEIÓ' — Ildefonso Villaça, AntônioLima-, José Rijo, coronel José Aguiar, Francis-co Dellilo, Zacharias Laurio, Adolpho Silva e¦ua senhora, Fontino Oliveira, José Esteves ad. Thereza de Andrade;

NEGROLOGIANo Monteiro lallectu, a 16 do corren-

te, Rosa Maria da Conceição, natural daÁfrica, com a idade de 102 annus.

Era mãe do sr. Luiz de França Gui-lherme, hábil artista alfaiate, a quam da-mos os nossos pezumes.

O enterrameuto eíTectuou-se no mesmodia, ás 5 horas da tarde.

Foram sepultadas no cemitério pubiico deSanto Amaro, no dia 11 de janeiro, as seguiu-tea pessoas :

Beueuicto Alves, Pernambuco, 36 anuos, ca-sadu, Graça.Honorio Baptista dos Santos, Boa-Viuta.Antônio Benedicto do Nascimento, Pernam-

buco, 15 annos, S. Jusé.Joaquim Josó de SanfAnna, Pernambuco. 83annos, viuvo, Santo Aat.nio.Um feto, mascutinu, S. Jt_é.

. Agostinho Coelho. Castro, Pernambuco, 4meses, Recife.Severina, Pernambuco, 45 aanoa, casada.

Alienados.Anna Maria do Carmo, Pernambuco, viuva.

Alienados. .Manoel de Oliveira, Portugal, 25 anãos, soUteiro, Hospital Portuguez.Josó Gonçalves, Pernambuco, 46annos. yíu-vo, hospital Pedro II.Alfredo, Pernambuco, 26 aaaos, hospital Pe-dro II.

Page 7: Numero do dia 100 réis Numero afc-.zado üü réis FOLHETIM ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00015.pdf · PER N AMBUCO Recife—Dominao, 19 de Janeiro de 490^2 __>¦ _.

18Manoel Guilherme do Nascimento, Rio Gran-

de do Norte, 45 annos, viuvo, hospital Pedro•Ua

Manoe! Hermenegildo da Silva, Pernambuco,56a.-_.os, solteiro, hospital Pedro II.

Luiz Baptista da Silva, Pernambuco, 5 me-zeavBoc.- Vista.

Manoel Fontes, Pernambuco, 15 dias, S.José.

DIA-15¦ Alice Pereira de Oliveira, Pernambuco, 14sanas, solteira, S. José;

Manoel Mathias Pereira, Pernambuco, 42somos, casado, Olinda.

Francisco Guilharmino da Silva, Pernambu-' co.; 65' annos, viuvo, Santo Antônio.Lourenço Francisco de Souza,- Pernambuco,

4 horaa, S. José-Luiz, Pernambuc», 75 dias, Recife.

. Manoel .Correia de Mello, Pernambuco, 1mez, Boa-Vista;

Maria do Carmo da Silva, Pernambuco, 1mez, Boa-Vista. .

Maria Marques Bezerra, 20 annos, solteira,S.José.

DIA 16- Jesé Augusto dos Santos Moraes, Peraam-' _.uco. 21 annos, solteiro, S. José.Aurora Júlio do -.atai* Rio Grande do Norte,

_S,-anno», solteira, Recife.Mirandolina Marques Rodrigues, Pernambu-

co, 15 annos, S. José.José Ferrei» Gomes, Pernambuco, 48 an-

aos, eoiteiro, Boa-Tista.Antonia Maria da Silva, Pernambuee, 2* an-

aos, solteira, Boa-Vista..Antônio Galdino dos Santos, Pernambuco,

7 aunos, S. José.José Lopes, Peraambuco, 12 horas. Graça.

. Severino, Pernambuco, 3 annos, Santo An-tonio.• José Manoel dos Santos, Pernambuco, 21annos, solteiro, hospital Pedro II.?-'¦- Maria, 9 mezes. S. José.

que

PUBIICAÇUES SOUCETADASProgramma

»AS FESTAS QUE TEEM DE SE REALIZAR DU-!- -_VN^E-_.-VI_a_^_r^O-_3_»,-SR-.--©;-LülT-Á-PA-ROCniA DA ESCADA.Dia 21.—Recepção na- estação por todo

povo da parochia e hymno cantado por.moças.Depois acompanhamento de todos até

a matriz onde será cantado um Te-Dcumá grande orchestra.

A' noite haverá Uluminação na cidade,fogo e kermesse.

Os parochianos farão a s. exc. rvm.uma manifestação especial.

Dia 22.—A' 1 hora da tarde terá logaro assentamento da primeira pedra do ce-miterio com a presença de s. exc. rvm.,s. exc. o sr. conselheiro governador doestado, dr. chefe de policia e mais para-nymphos. A's 7 horas da noite será of-ferecido a ss. excs. um jantar pelos pa-rochianos. As ruas estarão -Iluminadas,havendo fogos, continnação da kermesset outros divertimentos.

Dia 33. — Diversas corporações irãocumprimentar a s. exc. e á noite haveráleilão de prendas em beneficio do cerni-terio, kermesse e outros divertimentos.

A banda de musica da Sociedade Jn-ventude Escadense abrilhantará as fei-tas tocando as mais lindas peças do seurepertório.

A commissão roga a todos os.paro-chianos, especialmente ás exmas. fami-lias para comparecerem á estação ás 10horas da manhã do dia 21 em que tem dechegar s. exc. pede a todos os habitan-tes da cidade para conservarem as fran-tes de suas casas .Iluminadas duranteas S noites em que aqui permanecer s.exc.

--—-—a» m I..Ao publioo

Sob esta epigraphe, um indivíduo, quecertamente se envergonha do sem pro-prio nome, porque não se dignou assig-nal o, me Ataca pel'A Provincia de hon-tem, julgaado-me o portador de umanotícia publicada dias antes nesta mes-ma folha, e no Jornal Pequeno relativa-mente ao conflicto dado n'un_a casa dejogo existente no becco do Lucas,do qualsahiu ferido nm meu irmão.

Decl_ro que não fui eu o informantedos slludidos jornaes e que se o fossenão teria mentido, como pretende o auior da referida publicação, porque a casade jogo em questão existe, como todossabem no lugar.

Quanto as calumnias que me são ati-radas, nada valem, porqae partem deanonyrno despresivel, e todos os que meconhecem são incapazes de tomal-as aserio.Manoe Ide Freitas Bezerra da Silva, co-

nhecido por Neco D*z mil réis.Transferencia

João de Souza Pereira previne a todosos compradores da rif_ de nm phonogra-pho, a qual devia extrahir-se hoje, que,em vista de não terem sido passados to-dos bilhetes, fica a mesma transferida^ara quando for annunciado.

Re-ife, 18-1—901.

O crronel JooaArara na ponta IPrecisa de uma senhora veihusca de

bons costumes, sem f-milia e que náoseja devota e cem goste de coiós, nomais pode ser de qualquer côr inda mes-mo verde, de-qualquer nação inda mes-mo.bt..fr que não seja hespanhola;. a se-nhor.. que se achar nestas condiçiespode se apresentar ne Castello das-Fio-res no pateo do Carmo n 13, das 6 ho-rae da manhã; ás 6 da tarde paia se en-tender com o coronel

Joçcl Arara..—_>—?—¦__—

Ao illustrado publicoEm artigo que a 11 do presente entre-

guei á vossa iuáiciosa apreciação, fiz-vos sentir a minka estnpefacção por ter-oco sr. prefeito demittido do cargo depresi-.ente da commissão examinadorade : .....chinistas, o qual não começaraainda & exercer. Não mais pensava vir áimprensa, por tal motivo, quando leio__ò|e na mensagem por s. s. enviada aopreclaro conselho municipal d'este mu-nicipio ter oceasionado esse seu acto aminha incompatibilidade com os outros

dois membros da dita commissão,lhe merecem plena confiança.# Urge, pois, deante do motivo apresen-tado por s. s. e que só d. pois de cincomezes de minha nomeação se torna pu-blico, expor o modo porque interpretoa incompatibilidade allegada : Só a pos-so attribuir ao facto de ter-me mostradointransigente com certo gerente de im-portante estrada de ferro em exploração,o qual me procurou afim de me solicitarnão que preparasse os candidatos a ma-chinistas, j qne na sua opinião não pas-sam de analphabetos c bolieiros de loco-motivas, masi que lhes desse os pontosde exames com as respectivas perguntase respostas. A este cavalheiro manifes-tei a minha admiração por ter julgadotão mal o men caracter e declarei estarconvicto de que o sr. prefeito me nomea-ra em plena confiança, conscio de queeu saberia exercer condignamente a mis-são que me fora reservada, a qual pre-tendi declarar nessa mesma oceasião,no que fui obstado por novas instânciasda commissão de maehinistas.

Ora, não se tendo aquelle sr. utilisadodo alvitre que lhe suggeri inenleando-lheum machinista de reconhecida compe-tencia, que abriu uma aula gratuita afimde resolver a difficuldadecom que, diziao mesmo sr. os seus maehinistas iam lu-ctar ; e tendo-se prestado os dois outrosmembros da referida commissão exami-nadora, a leccionar, como m'o affirmouum delles, só neste facto posso desço-brir a incompatibilidade em que me en-contro com elles.

E, se não é este o motivo, diga o sr.prefeito qual a incompatibilidade creadaentre mim e os outros membros da com-missão, para que eu possa explicar-me.

Aguardando a informação de s. s. res-ta-me garantir ao publico que, na com-prehensão do cargo que me fora confia-do proenrei somente obedeter aos dic-tames da minha consciência honrandoas responsabilidades do meu grau scien-tifico.

Recife, em 18 de janeiro de 1902.José Fernandes Lima Júnior.

A Provin» a—Domingo, 19 ie Janeiro de 1902Assistente examinada

ANNA GONÇALVESAvisa ás exmas. famílias, especial-

mente ás suas clientes que reside á RUADE HORTAS N. 56, e attende a chama-dos á qualquer hora.

PHOTOGRAPHIA ALLEMÃRna Barão da Victoria n. 52—1; andar

LEOPOLDO LOPES

AVISOTendo terminado os

sorteios dos clubs demercadorias da loja Vio-leta em 31 de dezembrode 1901 pedimos aos srs.sócios em atrazo o favorde liquidarem as suasprestações..

Recife, 16 de janeiro;de 1902.

Barbosa Lima & C{DENTISTA

Clinica Cirúrgica Dentaria

Vapor francez Campana, entrado doHavre, em 4 de janeiro corrente :Manifesto n. 7F. & C.—uma caixa n. 25,

M. & C—uma dita n. 334,

DE

Passamento do illustre coronel Fran-cisco Gonçalves Torras

O club R. N. Machado, sentido pelaperda inreparavel que acaba de recebero partido autonomista, envia pezames ásua exma. familia e ao nosso distinetochefe dr. José Marianno Carneiro daCunha. „

Caixa EconômicaPerdeu-se a caderneta n, 9731 da Cai-

xa Econômica.

O abaixo assignado declara as autori-dades e ao publico que já appareceu oseu sobrinho e tutelado João de SouzaMonteiro que havia desapparecido desua casa ga rua do Rosário da Rôa-Vistan. 32, no dia 8 do corrente.

Recife, 19 de janeiro de 1932.Antônio Galdino da Silva.

Sair* 19 de janeiro de 1902E' hoje que ao despontar da aurora os

passarinhos com seus harmoniosos gor-geios vêem annunciar o feliz anniversa-rio natalicio da exma sra. d. ClarindaXavier dos Santos, faço votos para quedatas innumeras iguaes a esta se repro-duzam para prazer de quem a estima.

Recife, 19 dejaneiro de 1902.__^^____ /. Aí. W.Parabéns

Coasorciaram-se hontem a exma. sra.d. Maria Pitta de Carvalho, dilecta irmãde men particulnr amigo Cyrillo Pitta deCarvalho com o sr. Francisco Dias deSá Leitão.

Aos venturosos noivos e ao seu dignoirmão envia sinceros parabéns,

Um amigo dedicado.19—1-902.

Banco das classesEste estabelecimento de credito en-

carrega-se do recebimento de alugueise locações de prédios urbanos, median-te commissão rasoavel.

Rua Primeiro de Março p. 8. Recife.Rento-P. de Araújo, tendo de seguir

hoje no Planeta para o Rio de Janeiro eresolTido essa viagem á ultima hora nãohavendo, portanto, tempo de despedirse pessoalmente de todas as pessoas desua amizade, vem por meio desta offere-cer seus serviços naquella capital.

18-1—902.Nazareth.

AVISOSalustiano de Rarros Lima avisa a to-

dos os seus amigos e freguezes que ávista da grande alteração dos impostosmunicipaes resolveu fechar o seu arma-zem de compras, continuando, porém,a receber no armazém-da linha férrea osassucares dos que quizerem honrai ocom a sua confiança para remetter a Do-mingos Ramos Filho, no Recife.

Outro sim, espera que os seus devedores procural-o-ao na rua Fernandes Lopes para saldarem suas contas.

Janeiro—1902.Festa de Santo Amaro

HOJE""Ao terminar a festa do glorioso Santo

Amaro, haverá um bem ensaiado .andango sob a direcção dos srs. João Fanstino do Nascimento e Miguel João da Sil-va, os quaes teem empregado os mj_iores esforços afim de satisfazerem ao publico apreciador do brinquedo maritimo.

Sal-re 19 de janeiro de 1002E'»hoje que ao despontar da aurora

completa mais uma risonha primaverano jardim de sua preciosa existência aexma. sra. d. Francelina da Costa Bahia.

Pela alegria que hoje reina em sen larenvio-lhe meus sinceros parabéns.

L.A.

AUGUSTO RODRIGUESTodos os trabalhos são feitos por pro-cessos allemães e americanos — os mais

aperfeiçoados:Colíocação de dentes por todos os sys-'

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ás 5 da tardeEm liquidação, calçado de verniz parahomens de 10$ a 20#000 o par, vendei o

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Cuidadosamente confeccionadaVENDE-SE POR 200 RS.

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Este importante armazém, dis-põe de um enorme e variadis-simo sortimento de louças, por-celanas, crystaes, vidros, metaes,candieiros, lustres, objectos domais apurado gosto para presentese adornos de casa, etc, etc, osquaes vende por preços sem com-petencia.

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Rosário n. 38ESPECIALIDADE—Moléstias do esto-

mago, da pelle e syphilis.Encarrega-se de analyses chimicas e

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Dr. Epiphanio SampaioMEDICO E PARTEIRO

especialidades — Febres syphilis emoléstia de crianças.

Residência—Fernandes Vieira n. 34.Consultório—Rua Marquez de Olinda

n. 40.

Marca—Navariada.

Marca—Aidem.

Marca—L. A. & C—uma dita sem nu-mero, idem.Marca P.—dois saccos sem numero,idem.Marca—R. R.—uma caixa sem numero,

com falta.Marca C. L. & C—duas ditas ns. 1 e 3,idem.Marca—A. M. & C—duas ditas n. 339 e340, idem.Marca—R. & C—quatro ditas sem nu-mero, vazando e uma dita da mesmamarca, sem nnmero, com falta.Marca—P.—nove saccos sem numero,

avariados.Vapor allemão S. Nicolas, entrado deHamburgo, em 6 de janeiro corrente.

Manifesto n. 10Marca—L.—cinco saccos sem numero

sem falta.Marca—R. __ E. contra marca A.—uma

caixa sem numero, vaznndo.Marca—M. L.—seis barris sem nume-

ro, idem.Alfândega de Pernambuco, em 18 de

janeiro de 1902.O chefe,

Luiz F. Codeceira.

29975kifS.ParteS ÍgU"eS' Pesand# "«J-Wo

Segundo lote. — Mesma marca, n 33-Uma caixa contendo 7 peças de pan-fif6 1? pnr?l Ceando liquido 75 küos.Alfândega, 18 dejaneiro de 1902.

O inspector,Hormino Rodrigues de Loureiro Fraga.

DECLARAÇÕES

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1.» andar.Consultório

l.o andar.Consultas, das 11

n. 7,

Rua do Bom Jesus n. 6

ás 2 da tarde

Alfândega de PernambucoEDITAL N. 14

Por ordem da inspectoria desta repar-tição se faz publico para conhecimentodos interessados que foram descarrega-dos para a mesma com signaes de ava-ria e falte os volumes abaixo declaradosdevendo seus donos ou consignatariosapresentarem-se no praso de 8 dias paraprovidenciarem a respeito.

Alfândega de Pernambucoedital n. 3

Por esta inspectoria se faz publico queno dia 21 do corrente ás 11 horas, irãoa leilão á porta d'esta alfândega as mer-cadorias abaixo declaradas:primeira praça

Armazém n. 7. — Primeiro lote. — Mar-ca Ç D & P C, n. 2962. — Uma caixa con-tendo 114 kilos de estampas annuncios,4 kilas de obras de folhas de Flandres,pintadas, 14 dúzias de leques de papelde madeira tosca, 2.300 grammas de li-vros impressos.

Armazém n. 3. — Segundo lote.— Mar-ca J M O, sem numero. — Quatro barriscom vinho não especificado, até 14 gráosalcoólicos, pesando liquido legal 402kilos.

Terceiro lote.—Marca H W A, ns. 1 á 4.— Quatro caixas sem valor.Marca JWM, contra marca C, ns. 405 e407. — Duas caixas contendo lousaspara

escrever, pesando liquido 267 kilos.Quarto lote. — Marca M C, sem-nume

ro. — Nove garrafões qaebrados, vasios,sem.valor mercantil.Estiva, ns. 251/261 — Uma caixa com

2 kilos de amostras de louça, sem valormercantil.

Quinto lote. — A P & C, contra marcaF L, n. 1. — Uma caixa contendo caixi-nhas de papelão vasias para confeitei-ros, pesando nos envoltórios 60 kilos.

terceira praçaArmazém n. 1. — Primeiro lote. —

Marca G B, n. 1101 B. — Uma caixa con-tendo o seguinte : 22500 grammas de car-tazes annuncios, 1 dúzia de canivetei, 4dúzias de leques de papel, 4 dúzias defrascos com vinho medicinal 6 facas demadeira.

Segundo lote. —Marca G, n. 141.—Uma caixa com 1 coroa mortuaria, pe-sando 6 kilos.

Terceiro lote.—Marca G B & C, ns. 718á 720. — Trez caixas com jornaes pesan-do liquido 405 kilos.

Quarto lote. — Marca G B. ns. 1072 a1101. — Trinta caixas com 360 garrafascontendo vinho medicinal, pesando li-quido legal 574 kilos.

Armazém n. 2. — Quinto lote. — Lozan-go, P no centro, ns. 13 á 17.—Cinco cai-xas com 58» latinhas contendo doce emmassa, pesando 206 kilos.

Sexto lote. — Marca A R C, ns. 1 á 25.caixaa cem 1740 garrafas contendo cer-veja, pesando nas mesmas 1740 kilos.

Armazém n. 4. — Sétimo lote. — MarcaF M & C) sem numero. — Uma caixa com12 kilos de catálogos.

Oitavo lote. — Marca D F, n. 120. —Uma caixa com 19 kilos de obras impressas de uma só cor.

Nono. lote. —Marca B C, n. 6. — Umacaixa contendo uma caixinha de nadei-ra, para instrumentos mathematicos, pe-sando 4 kilos.

Décimo lote. —Losango, R no centro,n. 2776. — Uma caixa contendo pastassimples de papelão, pesando nos envol-torios 310 kilos.

Décimo primeiro lote. — Mesma mar-ca, n. 2778. — Uma caixa com obras defolhas de Flandres, não classificadas,pesando 216 kilos.

Armazém n. 5. — Décimo segundo lote.— Lozango, A F C, contra marca J P CL no centro, sem numero — Um volume com pertences para caldeira de machinas,Décimo terceiro lote. - Marca V J AN, contra marca K, 8310 — Uma caix..contendo ramos de flores naturaes arti-ficiaes, pesando liquido 8 küos.Décimo quarto lote. Lozango, D Fno_ centro e contra ms-rea TC — Dua»caix.-s ns. 6 e 7 contendo cartazes annnn

cios, pes-n.io nos enToltorios 41 kilos.Decímo quinto lote Lozango, F Ano centro, cootra marca Natal; n. 4. -Uma coxa com um cofre de ferro me-diodo mais de 5 até 75 centímetros.

Armazém n. 6. — Décimo sexto lote.—M-rca A R & M, n. 4. — Uma caixa comlivros impressos, brochados, pa- a leitu-ra, pesando 43 kilos.Décimo a timo lote — Marca INFcontra m rea S B C, n 299. — Uma cai-xa contendo 42 chapéos de palha de ar-roz, em máo^estado e 2 kilos de cabosde madeira para chapéos de sol.

SEXTA PRAÇAArmazém n 2. — Primeiro lote. —

Marca Triângulo, J R M no centro, con-tra marea S, na. 25 á 30. — Sete caixaacontendo 58 peças de pannos de li «t at

Venerarei Confraria de S. José da¦ AgoniaProfessor Mamede Justiniano dos

ReisTRIGBSIMO DIA

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Tendo a mesa regedora d'estaveneravel confraria de mandar ce-Iebrar uma missa e memento poralma do nosso prestimoso iniãoProfessor Mamede Justiniano dos«««¦» convido.* todos °snossoairmãos,

á família e amigos do finado e m todasas corporações religiosas e sociedades aque o pranteado extineto pertencia, paraassistirem.aos referidos actos qne terãologar quarta-feira, 22 do correiite, pelas7 e meia horas da manhã, no conventode Nos-a Senhora do Carmo do Recife,tngesimo dia do seu fallecimento.Antecipando seus agradecimentos a to-dos que comparecerem a esse acto dereligião.

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!?•? d" V?°eI-TOl Confraria deS. José d Agonia, 18 de janeiro de 1902.

José Vieira Soares,Secretario.

Escola PropagadoraDe ordem do sr. dr. director e de ac-cordo cera o regulamento estão abertasaté o dia 15 de fevereiro as matrículasdesta escola, das 6 ás 8 horas da noitedas segundas, quartas e sextas feiras en-co,í*.r"se a M secretaria, á praça Ma-ciei Pinheiro n. 22, l.» andar, com quemdeve tratar a respeite.Secretaria da Escola Propagadora. 18de janeiro de 1902.

O l.o secretario,Leopoldo Pires Ferreira.

Great Western of Brazil RailwayAVISO

Festa de S. Sebastião em S. Lourenço daMatla

Segunda-feira, 20 do corrente, ás 8ho-ras e 40 minutos da noite, partirá umtrem extraordinário de S. Lourenço atéo Recife, parando em todas as estações.A administração.

Club R. N. MachadoDe ordem do sr. presidente convidoos sócios a comparecerem, quinta-feira.23, em sua sede, afim de se proceder áeleição que tem de eleger a nova dire-ctoria.

O 1.- secretario,F. Xavier do Nascimento.

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Page 8: Numero do dia 100 réis Numero afc-.zado üü réis FOLHETIM ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00015.pdf · PER N AMBUCO Recife—Dominao, 19 de Janeiro de 490^2 __>¦ _.

isiin^^A ProTiieit—Domingo, 19 de Janeiro de 1902 N. IS

PROG.RAMMAPara as grandes corridas e tourkdas dirigidas pelo sr. Pedro Ramirez

tfialata) o (raal garante extraordinário suecesso em seustrabalhos Além doTsr. Pedro trabalharão também os srs. (Blr^^___eiroS)

Adriano Rodrigues, (regathesista) TheodoroIbanhes, (Ponterés) Francisco Garcia, (seguntas) o applaudi-

do cavalheiro em praça Pedro Anunc. e o afa- .mádo brazileiro Bruno de Gusmão o qual fará trabalhos dehypnotisar

os touros mais bravos que se botar na praça

As touradas começarão ás 3 >/2 da tarde por serem 3 touros a trabalhar

Uma banda de musica tocará nos intervallos.ísiA

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