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8/19/2019 NUCLEAR - Empréstimos Conceituais e Técnicas Da Musica Concreta Resignificadas Nos Suportes Computadorizad…
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
ESCOLA DE MÚSICA E ARTES CÊNICAS
Cauhé Barcelos Morera Cae!a"o
#NUCLEAR$
E%&rés!%os co"ce!uas e !éc"cas 'a MuscaCo"cre!a res(")ca'as "os su&or!es
co%&u!a'or*a'os 'e (ra+a,-o 'e .u'o "-o l"eares
GOI/NIA0GO
1234
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Autor: Cauhé Barcelos Moreira Caetano
Trabalho apresentado ao Curso deBacharelado em Música-Habilitação emComposição - Escola de Música e ArtesCênicas da ni!ersidade "ederal de #oi$s%como re&uisito parcial para a obtenção do'rau de Bacharel em Música()rientador: *ro+( ,r( Anselmo #uerra deAlmeida
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Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Bacharelado em Musica
Habilitação em Composição da Escola de Música e Artes Cênicas da ni!ersidade "ederal de
#oi$s% para obtenção do ttulo de Bacharel em Música% apro!ado em .... de
............... de ...........% pela Banca E/aminadora constituda pelos se'uintes
pro+essores:
.............................................
*ro+( Anselmo #uerra de Almeida - "#
*residente da Banca
.............................................
*ro+( 0leber ,amaso - "#
..............................................
*ro+( 1ilceia *rot$sio - "#
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RESUMO
) século 22 +oi marcado pelas no!as tecnolo'ias% pelo !an'uardismo% populari3ação
dos computadores pessoais e o apelo de massa &ue +e3 com &ue sur'issem no mercado os
primeiros so+t4ares musicais se&uenciadores e &ue posteriormente trans+ormaram em
!erdadeiros estúdios !irtuais% e/pandindo pro+undamente as possibilidades de criação em
todos os estilos musicais( 1esse trabalho ser$ abordado os conceitos de escuta e analise de
sons na música e/perimental% especi+icamente na obra 1uclear% composta por Cauhé
Barcelos e constituda de 5 sess6es: a primeira sessão é constituda de técnicas dos
prim7rdios da chamada musica concreta%a se'unda sessão é composta com a
resi'ni+icação dos conceitos e técnicas da música concreta e!idenciando as no!as
possibilidades de criação de musica e/perimental nas chamadas ,A8 9,i'ital udio
8or;station< e na terceira sessão ambas técnicas e conceitos são utili3ados(
*ala!ras-cha!e: Musica% Eletroacústica% tecnolo'ia% da4% shae++er% escutas% nuclear%
$udio% 'ra!ação %midi % *ro Tools% Tecnolo'ia Musical% En'enharia de udio% Ton Meister%
ob=eto sonoro% neurociência (
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,edico esse trabalho aos meus pais &ue me deram a herança mais preciosa e
importante% a minha educação(
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ABSTRACT
1e4 technolo'ies and the a!ant-'arde mar;ed the t4entieth centur>% personal computers
4ere populari3ed and its mass appeal has spurred the mar;et the +irst music so+t4arese&uencers that later resulted in true !irtual studios deepl> e/pandin' the creati!e possibilities
in all musical st>les( This paper 4ill present listenin' concepts and sounds anal>sis on
e/perimental music% speci+icall> on the music 1uclear% consistin' o+ three sessions: the +irst
session built 4ith techni&ues o+ earl> called concrete music% second session 4ith the concepts
and techni&ues rede+inition o+ concrete music sho4in' ne4 possibilities +or creatin'
e/perimental music on ,A8 9,i'ital Audio 8or;station< and third and last session 4here
both techni&ues and concepts are used(
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SUMÁRIO
I"!ro'u,-o 5
3 6 EMBASAMENTO TE7RICO8888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888391.1 – As 4 escutas......................................................................................................................?5
?(?(? )u@r 9)u!ir
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INTRODUO
Este Trabalho prop6e e!idenciar o empréstimo conceitual da música Concreta e a
ressi'ni+icação de suas técnicas% de!ido a mudança de suporte ad!inda das e!oluç6es
tecnol7'icas e o uso das chamadas ,A8 9,i'ital udio 8or;stations
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componente a ser se&uenciado no resultado +inal podia tanto ser obtido com uma simples
edição de materiais sonoros ou atra!és de )!erdub( 1o o!erdub são utili3ados 'ra!adores
de +ita ma'nética onde a 'ra!ação da +onte sonora era +eita em um 'ra!ador e a +ita ma'nética
resultante era mane=ada% a+im de &ue a per+ormance em controlar a passa'em da +ita
ma'nética pelo cabeçote de reprodução 'erasse um resultado bem di+erente do material bruto(
) resultado era 'ra!ado e a +ita resultante era cortada e montada a posteriori com outros
materiais(
Com a e!olução tecnol7'ica dos 'ra!adores% no!os e&uipamentos +oram sur'indo
como +itas ma'néticas com !$rios canais simultneos% possibilitando a 'ra!ação de !$rias
pistas de $udio independentes e simultneas% abrindo o le&ue de possibilidades como
monta'em de sons mais comple/os por manipulação de parciais 9componente de um espectro
sonoro< e !ariação dos mesmos em tempo real( Apesar do 'rande a!anço dos 'ra!adores de
+ita multicanal% a 'ra!ação continua!a linear e% apesar dos sons resultantes serem um pouco
mais comple/os com essa no!a técnica e tecnolo'ia% os 'ra!adores multicanais tinham seu
número de canais limitados e a edição +sica da +ita multipista era mais delicada e di+cil% =$
&ue era necess$rio um alinhamento per+eito entre as pistas de 'ra!ação &ue são +sicas na +ita(
Iomente no +inal do século 22 &ue os primeiros computadores pessoais +oram populari3ados% sur'indo os primeiros so+t4ares se&uenciadores baseados na lin'ua'em MN,N%
&ue é uma espécie de partitura eletrRnica codi+icada em um protocolo di'ital em &ue as
in+ormaç6es musicais eram representadas 'ra+icamente na tela dos computadores numa
espécie de linha do tempo(
) primeiro sistema se&uenciador a ser criado com +uncionalidade aceit$!el +oi o
"airli'ht CMN 9computer musical instrument< N da empresa australiana "airli'ht % mais suas
+uncionalidades eram limitadas e o resultado sonoro era muito distante da &ualidade dita
pro+issional% problema &ue so +oi resol!ido em ?GQP com o "airli'ht NNN &ue suporta!a a
&ualidade do padrão Compart ,isc 9?D bitS(? ;H3< (
) 'rande salto +oi dado pelo so+t4are Creator &ue anos mais tarde se tornaria o
+amoso so+t4are %o&ic Pro( *ro'ramado pela dupla #erhard Oen'elin' e Chris Adams para o
computador Atari It &ue massi+icou os so+t4ares se&uenciadores pois tinha entre suas
cone/6es entrada e sada MN,N% e podia ser li'ado a teclados e sinteti3adores e/ternos( )conceito 'r$+ico ino!ador +oi o 'rande di!isor de $'uas na tecnolo'ia musical% pois era
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poss!el na!e'ar% 'ra!ar e modi+icar em tempo real &ual&uer parte da linha do tempo%
sur'indo então% o conceito de edição e 'ra!ação não linear(
Em ?GQ% durante a Q5 con!enção da AEI 9Audio En'ineerin' Iociet>asimha% Iriram e/p6e seu trabalho - A Digital Signal Processing Algorithm for
Digital Audio Disk Recording 9Al'oritmo para processamento de Iinais ,i'itais em
#ra!ação em disco de udio di'ital< apresentando soluç6es para as !$rias &uest6es &ue
impossibilita!am tal tecnolo'ia de ser e/plorada e as no!as possibilidades de pro'ramação(
Esse arti'o +a3ia parte da pes&uisa desen!ol!ida pela empresa Compusonics% &ue mais tarde
resultaria no primeiro hard4areSso+t4are de processamento e 'ra!ação de $udio di'ital em
discos 7ticos para o NBM *C% o ,I*-? &ue era capa3 de 'ra!ar% aplicar e&uali3ação%
redução de rudo e outros e+eitos di'italmente aos ar&ui!os de $udio &ue eram 'ra!ados em
discos 7ticos(
,i'idesi'n anti'a ,i'i ,rums situada em Menlo *ar;% Cali+7rnia% começou +abricando
chips E*F)M para baterias eletrRnicas baseadas em samplers( Em ?GQP adaptam para o
público de massa o so+t4are &ue desen!ol!eram para a edição dos sam'les( contidos nos seus
microchips E*F)M( ) so+t4are Sound )esi&ner +oi desenhado para o Atari It e Macintosh e
tinha capacidade de aplicar e+eitos aos ar&ui!os de $udio% porém% com a bai/a capacidade de processamento dos computadores da época% os processos demora!am muito tempo e a
&ualidade de $udio suportada de Q bits% era bai/a( ) so+t4are tinha como no!idade a
representação 'r$+ica dos sinais de $udio como re+erencial dentro da linha do tempo &ue =$
esta!am em &uase todos os so+t4ares musicais da época e a sua !ersão para o Atari It tinha
!ersão em cores(
Iomente ap7s o lançamento do Macintosh em ?GQ% &ue conta!a com D slots de
e/pansão 1uBus% é &ue a empresa cria um prot7tipo de placa de e/pansão e&uipada com
processadores ,I* Motorola e um potente con!ersor de $udio ,i'ital para Anal7'ico ?D bits(
Este prot7tipo +oi apresentado na +eira 1AMM Trade Iho4% resultando anos depois% no
lançamento da *laca Aceleradora com ,AT NS) ,i'ital com entrada e sada de $udio
anal7'ico com &ualidade ?D bits% possibilitando um processamento mais r$pido e de &ualidade
de $udio semelhante a dos Com'act )isc.
Em ?GQG% depois da ,i'idesi'n tornar-se lder no mercado de editores de samples%aprendendo com as limitaç6es e erros do seu anti'o so+t4are Sound )esi&ner % lança o Sound
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!ools( o primeiro 'ra!ador% editor de $udio di'ital e samples em disco r'ido com a placa de
aceleração( )s $udios eram processados pelos chips ,I* resultando em uma melhor
per+ormance e um 4or;+lo4 mais e+ica3(
Ao contr$rio de &ue todos pensam% o primeiro so+t4are a inte'rar um se&uenciador
MN,N com se&uenciador de $udio multicanal não +oi o precursor do *ro Tools% o +amoso
Iound Tools% mas sim% o es&uecido so+t4are da empresa )pcode% do Itudio Vision 9?GG
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possibilidades &ue as no!as tecnolo'ias chamadas de ,A8 ou Estaç6es de Trabalho de udio
,i'ital trou/eram para a composição de música e/perimental como técnicas mais comple/as
e monta'em não linear utili3ando !$rios canais de $udio simultneos% processamentos de
e+eitos como )ela,s( Fe!erberação ( An$lise e Iubtração Espectral( Ao contr$rio da primeira
sessão% os timbres resultantes são mais ricos( 1a terceira sessão% K)s escombrosL% técnicas
mistas da primeira e se'unda sessão são desen!ol!idos(
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3 0 EMBASAMENTO TE7RICO
XZue era% então% a !ida[ Era calor% o calor produ3ido pela instabilidade preser!adora da +ormaY era uma +ebre da matéria% &ue acompanha!a o processo incessante de composição e reconstituição de moléculas dealbumina% insubsistentes pela complicação e pela en'enhosidade(X
Thomas Mann
383 0 As = Escu!as*ierre Ichae++er começou seu trabalho not$!el como escritor publicando arti'os
sobre radiodi+usão e cinema% tendo a escuta como um !iés constante em sua obra( 1o VN
captulo de !rait" des ob-ets musicau de Ichae++er9?GDD
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+undo não modi+ica o 'rau de descar'a do estmulo( 9*AOCCN% P%
p(?<
Como primeiro processo % e&uali3ação e ampli+icação mecnica do som na orelha eou!idos % transdução em impulsos elétricos% e depois% seleção da in+ormação sonora eeliminação de in+ormação de rudos de +undo pelo corte/(
38381 6 cou"!er Escu!ar
Escutar é a +unção da escuta onde tomamos consciência de um som% o ato de prestar
os ou!idos a al'o% causalidade% onde h$ um processo de reconhecimento causal da +onte
sonora( Este processo se d$ na rea Cortical Auditi!a *rim$ria% $rea respons$!el pela
sensação de Kestar escutando al'oL ou se=a% os sons l$ processados% =$ não tem car$ter de rudo
de +undo 9bac&round3 por moti!os seleti!os do c7rte/% +icando o ou!inte consciente &ue est$
ou!indo um som( *orém% in+ormaç6es sonoras ainda não são analisadas &uanto W +orma nem
caractersticas sonoras% o único processamento co'niti!o +eito nessa +unção é a tentati!a
con=unta de identi+icar a causalidade% a +onte sonora(
1esta +ase% a $rea cortical auditi!a prim$ria re'ula e adapta o estmulo &uanto W sua
intensidade e e&uali3ação( *rimeiramente% compensa as mudanças +re&uenciais causadas pela
re+le/ão dos sons na orelha e/terna% e em se'undo plano% adapta o estmulo sonoro
) ou!ido e/terno possui a +unção de coletar e encaminhar as ondas sonoras
até a orelha média% ampli+icar o som% au/iliar na locali3ação da +onte sonora
e prote'er a orelhas média e interna( A +unção do pa!ilhão auricular como
captador de ondas sonoras é discut!el% pois sua ausência é compat!el com
boa acuidade auditi!a( ) meato acústico e/terno trans+ere e ampli+ica o som
para a orelha média% principalmente em +re&uências de a P H3%
sendo m$/ima entre e 5 H3 9apro/imadamente dB
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A orelha e/terna e&uali3a% muda as +re&uências do som re+letido por ela a+im de
a=udar o cérebro a identi+icar a posição em &ue os sons estão !indo % os sons !indos de +rente
terão &ue ser re+letidos na orelha e redirecionados com suas +re&uências modi+icadas % assim o
cérebro saber$ em +ases +uturas &ue tais sons estão !indo de tal direção( )s sons !indos de
tra3 da orelha entram no canal auditi!o com +re&uências di+erentes do sons !indos de +rente da
orelha e tem caractersticas +re&uênciais di+erentes% sendo mais tarde interpretados pelo
cérebro de +orma di+erente(
Zuando um estmulo é captado% ele é transmitido para o c7rte/ cerebral% indo
para as $reas prim$rias( Ie o estmulo +or desnecess$rio ou desinteressante%
+ica somente nesta $rea e passa despercebidoY caso contr$rio% é mandado
para a $rea secund$ria ou de associação% a+im de ser melhor a!aliado( Nsso
ocorre no espaço de tempo de al'uns milésimos de se'undo( 9)ONVENFA%
P% p ( P?<
1a $rea auditi!a prim$ria os neurRnios são Xsintoni3adosX para somente
trans+erir +re&uências espec+icas e são dispostos se'undo as bandas de
ati!ação espec+icas 9bandas de mesma +re&uências tono topicamente
or'ani3adas: A% AN% * e V*
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necess$rio salientar a di+erença entre consciência sonora e an$lise e
conte/tuali3ação da in+ormação sensorial( *or e/emplo% podemos estar conscientes de um
carro passando em nossa =anela% mas a in+ormação &ualitati!a e semntica 9se o som do carro
é 'ra!e a'udo% se é alto ou bai/o% comple/o ou simples% se o carro é 'rande ou pe&ueno% se o
carro é potente ou não% se est$ em alta !elocidade ou não< pode não ser al!o de interesse para
n7s% sendo a +onte sonora consciente% porém suas caractersticas e causalidades% não são +ontes
de interesse(
38389 E"!é"'re
Esta +unção se d$ na rea Cortical Auditi!a Iecund$ria 9Iensorial de Associação< e a
in+ormação sonora =$ tem um !alor para o consciente% &ue interessado no ob=eto sonoro% o
analisa &uanto as suas caractersticas e os aspectos particulares do som 9discriminação de
intensidade% duração e timbre do som< &ue acontecem especi+icamente no lobo temporal
direito(
Este processo de an$lise se d$ com um método associati!o% adicionando in+ormaç6es
sonoras pré-conhecidas presentes no Hipocampo criando uma identi+icação e caracteri3ação
do som se preparando para uma +utura an$lise mais pro+unda(
) tipo de resposta de cada célula cortical pode !ariar em +unção do espectro%
intensidade e locali3ação espacial do som( 1o corpo 'eniculado medial% em
resposta a um estmulo tonal simples h$ di!ersos tipos de respostas
temporais: respostas transit7rias no incio 9respostas KonL< ou 9respostas
Ko++L< e respostas sustentadas durante toda a duração do estmulo(
9*AOCCN% P% p(?<
)s estmulos sonoros tais como suas caractersticas +re&uenciais aplicadas a ele na
sua captura % pelas orelhas a=udam o cérebro a identi+icar a posição espacial da +onte sonora(
Enténdre é a +unção da escuta re+erente W intencionalidade( "unção
intradu3!el para o portu'uês% uma !e3 &ue não possumos um !erbo para
escuta com o potencial semntico de enténdre% isto é% capa3 de assumir o
sentido dos outros três !erbos( ,iante de mim tenho o ob=eto sonoro
&uali+icado e para mim tenho percepç6es &uali+icadas( 9FE]1EF% ??% p(
G-GQ
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Enténdre est$ substancialmente li'ado Ws três outras +unç6es da escuta( *ara
escutar 9enténdre< al'o% dependo do interesse no escutar 9écouter
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chamada de $rea interpretati!a 'eral% 'n7stica% do conhecimento ou de
associação terci$ria( 9,E )ONVENFA% P% p(P?<
1osso cérebro tem como base% duas operaç6es b$sicas: comparação e associação% e
nessa re'ião o som =a &uali+icado% e comparado e associado com outras in+ormaç6es do
repertorio sonoro presente no hipocampo e 'anha sentido &uando comparado e associado a
outras in+ormaç6es sensoriais e ate emocionais sendo interpretado(
Compreender `compréendre% tomar consi'o% mantém uma dupla relação
com escutar e entender( Eu compreendo o &ue !isei em minha escuta% 'raças
ao &ue escolhi escutar( Mas% reciprocamente% o &ue =$ compreendi diri'e
minha escuta% in+orma o &ue entendo( 9Ichae++er ?GDD% p(?<
Compreender é e/trair um sentido% um !alor% tratando o som como um si'no
&ue remete a esse sentido% em +unção de uma lin'ua'em% de um c7di'o
9escuta semnticaY AbstratoS)b=eti!o
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38384 6 Escu!a Re'u*'a
Escuta redu3ida% se'undo Ichae++er% seria uma busca chamado por ele% de ob=eto sonoro%
ou se=a% uma escuta &ue não en!ol!a processos auditi!os de associação nem de identi+icação%onde não ha=a intenção de compreensão de si'nos% nem si'ni+icados se=am eles semnticos%
'estuais% de lin'ua'ens &uais&uer% mesmo a musical% esta escuta !isa a apreciação do
+ra'mento sonoro bruto% uma percepção bruta do ob=eto sonoro(
`((( *oderamos% e!entualmente% li!rando-nos do banal% e/pulsando o
natural% tanto &uanto o cultural% encontrar um outro n!el% um autêntico
ob=eto sonoro `((( &ue seria acess!el a todo homem ou!inte[ 9Ichae++er%
?GG5% p( <
A escuta redu3ida seria an$lo'a W escuta de um bebê &ue% por não ter seu hipocampo
9$rea cerebral da mem7ria< totalmente +ormado seu repert7rio sonoro é &uase nulo% sendo ele
&uase surdo aos sons &ue não di3em respeito Ws suas necessidades e no!as co'niç6es% não
tendo também li'ação a nenhuma lin'ua'em comple/a(
A escuta redu3ida é uma atitude de escuta% uma per!ersão das tendências
auditi!as apresentadas acima( um direcionamento da escuta para as +unç6es
ou@r e entendré( uma +u'a das escutas condicionadas% as escutas cultural e
natural% &ue tratam o som% respecti!amente% como si'no e ndice( 1a contramão
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da escuta ordin$ria% &ue toma o som como !eculo% a escuta redu3ida é Kum
processo antinatural% &ue !ai contra todos os condicionamentosL 9CHN)1% ?GQ5%
p(55<
381 0 OBETO SONORO E OBETO MUSICAL
A musica eletroacústica e o con=unto de ob=etos musicais% &ue são +ormados
pelo con=untos de ob=etos sonoros or'ani3ados a+im de e/primirem um
sentido% um sentido musical(
38183 0 O:;e!o So"oro
)b=eto sonoro e e!ento sonoro percebido pela escuta redu3ida(
) ob=eto sonoro é todo +enRmeno e e!ento sonoro percebido como umcon=unto% como um todo coerente% é entendido_ atra!és de uma escutaredu3ida &ue o !isa por si mesmo% independentemente da sua ori'em ousi'ini+icação9CHN)1%?GQ5% p(5<
)b=eto sonoro é o som por si pr7prio% li!re de interpretaç6es de causalidade e ori'em
onde suas caractersticas estruturais são sua identidade(
*ortanto% o ob=eto sonoro não é a +onte material do som% nem o sinal +sicodo som% nem um sam'le ou um +ra'mento de +ita ma'nética% nem tampouco
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um smbolo notado sobre uma partitura( Como !imos% para Ichae++er 9?GDD<o ob=eto sonoro é o mesmo atra!és de todas as intenç6es de escuta% mas s7e/iste atra!és de uma% a intenção da escuta redu3ida( essa intenção a &uenos permite descre!er suas &ualidades constituti!as atra!és da terminolo'ia
pertencente W tipo-mor+olo'ia( 9IAO#A,)% P% p(P5<
38181 0 O:;e!o Muscal
) ob=eto musical% ao contr$rio do ob=eto sonoro% é estabelecido sob uma lin'ua'em
musical e constitudo de )b=etos Ionoros caracteristicamente semelhantes% estabelecendo um
sentido musical% constituindo um discurso(
9(((
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&ue permitam comparar% or'ani3ar e escalonar esses ob=etos em +unção
delas% com o +im de &ue possam emer'ir como !alor( *ara entrar nessa
cate'oria% um ob=eto sonoro de!e ser pre+eri!elmente nem muito lon'o% nem
muito comple/o 9CHN)1% ?GGQ% p(5Q<
1 0 Mé!o'os Co%&osco"as
,ia D de a'osto de ?GP% Ws Q:?D: hora local na cidade de HiroshimaSUapão% e/plode a
Bomba atRmica de urnio 9Oittle Bo>< matando entre G mil e ?DD mil pessoas em Hiroshima(
1o dia Q de a'osto e/plode outra bomba nuclear% desta !e3 a bomba de plutRnio 9"at Man<
sobre a cidade de 1a'asa;i% matando entre D mil e Q mil seres humanos(
A obra 1uclear +oi +eita em mem7ria Ws !timas da ener'ia nuclear &ue a anos atr$s
ti!eram seus corpos &ueimados e suas !idas tiradas pelo cncer e outras complicaç6es
ad!indas da radiação nuclear( Composta por 5 sess6es: K) CotidianoLY KA MorteL e K)s
EscombrosL% a peça tem D minutos de duração e +oi composta no suporte *r7 Tools Hd G% uma
estação de 'ra!ação de $udio di'ital computadori3ada atra!és de manipulação de sons'ra!ados ori'inalmente de um e/tintor de incêndio% um bai/o elétrico e um piano Itein4a>
Ion's de calda captados por micro+ones 1euman(
183 0 Hr%era Sess-o 6 O Co!'a"o
Nntenção +oi de retratar o cotidiano pré tra'édia utili3ando se de uma relação mais clara
entre os ob=etos sonoros e mais clara estabelecendo um contraponto com a sessão subse&uente
1a primeira sessão +oram utili3adas técnicas semelhantes Ws usadas por *ierre Ichae++er
nos prim7rdios da música concreta( )!erdubs onde sons eram 'ra!ados% retro'radados e
outros manipulados atra!és de controladores anal7'icos rotati!os(
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)utra técnica usada nesta +ase +oi a supressão dos ata&ues sonoros% monta'em linear
se&uencial% onde todo material ordenado linearmente em uma linha do tempo presente
'ra+icamente no so+t4are(
) piano e o bai/o não +oram usados de +orma con!encional em nenhuma das sess6es%
sendo ambos manuseados por ob=etos como moeda e um bastão de pl$stico r'ido na obtenção
dos ob=etos sonoros usados na monta'em da sessão(
A or'ani3ação +raseol7'ica dos ob=etos musicais é uma caracterstica marcante da sessão
K) CotidianoL% &ue =$ +ormatados +ormam discursos musicais completos% caminhando sempre
para uma tensão +raseol7'ica% mas &ue é resol!ida no +inal da sessão(
::P Bai/o elétrico tocado com ob=eto de pl$stico retro'radado
::Q #rissandos Bai/o elétrico com e+eito )ela, de #ita
::D *rimeiras cordas 'ra!es do piano raspadas e som desacelerado
::5 Cluster cordas bai/o elétrico retro'radado
::5P Cluster cordas 'ra!es do piano raspadas e som desacelerado e retro'radado
::? #lissando das cordas a'udas piano com a parte posterior da unha % som com sua
reprodução controlada manualmente por controlador anal7'ico rotati!o
::P Iom cordas bai/o modi+icados por )ela, %eicon
::G #lissando cordas a'udas piano com a parte posterior da unha % retro'radado
::P Ions 'ra!es da corda desacelerados sem ata&ue e retro'radados
::P Moedas caindo sobre cordas mais a'udas do *iano
::PG Cluster cordas 'ra!es do *iano tocadas com a parte posterior da unha sem ata&ue
:?:P Moedas caindo sobre cordas a'udas do *iano
:?: Harpe=o montado com 'ra!aç6es de cordas pinçadas e modi+icadas indi!idualmente
:?:?5 Iom e/tintor de incêndio desacelerado e retro'radado sem ata&ue
:?:? Cluster cordas 'ra!es do *iano tocadas com a parte posterior da unha retro'radado
:?: Iom e/tintor de incêndio desacelerado e modulado manualmente por Pedal 4a4a
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:?:? Iom met$lico e/tintor de incêndio re!erberado
181 0 Se(u"'a Sess-o 6 A Mor!e
1a se'unda sessão uma postura di+erente em relação aos ob=etos sonoros +oi tomada na
metodolo'ia% pois nessa sessão procura-se utili3ar das !arias possibilidades o+erecidas pelos
suportes computadori3ados de 'ra!ação de $udio não lineares% ao contrario da primeira
sessão% os timbres resultantes são mais ricos% as técnicas mais comple/as e a monta'em passa
a ser não linear% ou se=a% cada material sonoro ou no!o ob=eto sonoro resultante da
modi+icação do material bruto% +oram processados separadamente e indi!idualmente e
montados a posteriori(
)utra di+erença esta na utili3ação de múltiplos canais de $udio a+im de sinteti3ar timbres
mais comple/os( Certos ob=etos sonoros +oram compostos na somat7ria de ?P canais de $udio
contendo parciais obtidos na de'radação espectral do material bruto atra!és do so+t4are de
analise e modi+icação espectral 7oto'e R89 da empresa N3otope% onde o espectro do ob=eto
sonoro pode ser modi+icado e parte do seu conteúdo +re&uencial pode ser apa'ado% isolado e o
resultado sonoro resultante% somado com outros materiais% +ormando um no!o ob=eto sonoro
&ue é então mi/ado em dois canais resultantes: canal direito e canal es&uerdo% por isso adescrição composicional nesta sessão ser$ descriti!a( Estes materiais composicionais obtidos
por essa técnica podem ser resultantes de duas operaç6es b$sicas: subtraço es!ectral % onde
elementos espectrais 9parciais< são subtrados de um ob=eto sonoro comple/o% trans+ormando
em outro ob=eto sonoro modi+icadoY e ou por adiço es!ectral % onde elementos espectrais
9parciais< são e/trados de ob=etos sonoros comple/os e somados entre si +ormando no!os
ob=etos sonoros(
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F(ura 3 *arcial do ob=eto sonoro sendo selecionado no so+t4are R89 da empresa N3otope(
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F(ura 1 *arcial selecionado pronto para ser isolado e compor outro ob=eto sonoro mais
comple/o(
F(ura 9 *arcial recortado e subtrado do material bruto% pronto para ser KcoladoL e sal!o na
linha do tempo na +ormação de um no!o ob=eto sonoro(
:?:5? #rande cluster crescente de espectros sonoros escuros em batimento acústico entre
si
:?:5 #eedbac 9rastro de onda< de um )ela, %eicon
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:?:PP Bai/o Elétrico aparece como um tema
:?:PQ Iinal Bai/o re!erberado e processado pelo )ela, %eicon
::5 Vo3 desacelerada pronunciando a pala!ra K,eusL se'uido de ecos produ3idos pelo )ela, Sound !o,s
::?5 #ritos de mulher lembram a sirene de alerta de bombardeio ecoando re!erberando
especiali3ada como som de um ensemble de cordas
::G Iom comple/o rico brilhante com ata&ue com parciais 'ra!es% momento da bomba
::5? #ritos de crianças retro'radados com ata&ues cortados% 'ritos de medo e dor de ter a
pele &ueimada pela radiação
::5D Ions das moedas caindo sobre as cordas a'udas do piano subtradas seus parciais
pelo so+t4are 7oto'e R89
::P? Iom cclico escuro em ostinato
:5: Todos outros sons somem s7 +icando ostinato desaparecendo sob um )ela, até
sumir seu rastro completo por +ade out
189 Tercera Sess-o 6 Os Esco%:ros
A terceira sessão +oi baseada em ata&ues e respostas 9 #eedbac Sound !o,s
:: Ions de ata&ue e rastro do ata&ue 9ata&ue e eedbac
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:: Ata&ue do e/tintor de incêndio modi+icado pelo )ela, Sound !o,s
::P Ions da corda media do Bai/o elétrico passando por um pedal de )ela, Iimples da
marca :oss
::G Iom comple/o resultante da somat7rias de parciais obtidos com mane=o do espectro
do e/tintor de incêndio no so+t4are 7oto'e R89 +ormando um cluster estridente% met$lico
porém escuro% tessitura est$!el
:: Moedas caindo sobre cordas a'udas do *iano modi+icado pelo ,ela> Sound !o,s
::Q #rito masculino se'uido de 'rito de criança
::P5 Ions da corda média do Bai/o elétrico passando por um pedal de )ela, Iimples da
marca :oss
::PP Começo do ostinato arpe=ado pinçado do Bai/o elétrico
::PQ Cluster do Bai/o elétrico modi+icado pelo )ela, Sound !o,s
:P:5 Bai/o elétrico tocado com ob=eto de pl$stico r'ido% arranhando a te/tura das cordas%
sem +a3ê-las !ibrar em 'estos aleat7rios(
:P:G Iom contnuo constitudo de corpo de onda do som do E/tintor de incêndio 9sem
ata&ue< somados entre si por um pe&ueno batimento(
:P:D Zueda dos ob=etos sonoros em +ade out% sobrando somente o ostinato e coment$rios
de sons met$licos 9cordas do piano< até o total silêncio(
:D: "im(
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9 0 Co"s'era,
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= 0 Re)er>"cas
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FE]EF% N(Y A Escuta em Pierre Saeer? @ma Perversão Po"tica; Nn? "M# NV Iemin$rio
Musica Ciência e Tecnolo'ia: "ronteiras e FupturasY Ano ??Y ,ispon!el em:
http:SS444(eca(usp(brSsmctSo=sSinde/(phpSsmctSarticleS!ie4SPQ Acessado em: ?QSDS?P
IHAE""EF% *ierre( `( !ratado dos ob-etos musicais? ensaio interdisci'linar ( Braslia: Edunb
?GDDY tradução: N!o Martina33o ?G(
ICHAE""EF% *(Y FENBEO% #(Y SolH&e des ob-ets musicau( ditions du Ieuil% *aris% ?GDY
Tradução: Fodol+o Caesar
IAO#A,)% A(A(Y Processos )e Estrutura$ão a Escuta )e M=sica Eletroac=stica; EC%
P(
ITAT1EF% U(Y UA]AINMHA% I(Y `?GQ( A )i&ital Si&nal Processin& Al&oritm or )i&ital
Audio )is Recordin& Y Q5 ediçãoY AEI Con!ençãoY ?GQ(
http://www2.eca.usp.br/smct/ojs/index.php/smct/article/view/58http://www2.eca.usp.br/smct/ojs/index.php/smct/article/view/58
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4 0 A"e@os
Técnicas da musica concreta e/plicadas
https:SS444(>outube(comS4atch[!jceasBr4DM
https://www.youtube.com/watch?v=c4ea0sBrw6Mhttp://var/www/apps/conversion/tmp/scratch_1/https://www.youtube.com/watch?v=c4ea0sBrw6M
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"itas Multicanais
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"itas ,i'itais
"airli'ht CMN 9Computer Musical Nnstrument
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MN,N
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Atari IT
*arte traseira do Atari IT
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Creator 9?GQG
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1otator
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Compusonics
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E&uali3ador
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Iupressor de rudo
Iound ,esi'ner
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,i'ital Accelerator
,i'ital Ii'nal *rocessin' Card
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)pcode Itudio Vision 9?GG
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*ro Tools 9?GG?
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*ro Tools Hd G
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Mesa controladora C com controle anal7'ico de reprodução