Ntd 3.48 - Chave Seccionadora Tripolar Sf6 Submersivel Telecomanadada - 2 Edio

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Chaves seccionadoras

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NTD601

NORMA TCNICADE DISTRIBUIO

NTD - 3.48

CHAVE SECCIONADORA TRIPOLAR A SF6 SUBMERSVEL, COM TRANSFERNCIA AUTOMTICA, TELECOMANDO E TELESSUPERVISO

2 EDIOJULHO - 2013

DIRETORIA DE ENGENHARIASUPERINTENDNCIA DE PLANEJAMENTO E PROJETOSGERNCIA DE NORMATIZAO E TECNOLOGIA NORMA TCNICA DE DISTRIBUIO

CHAVE SECCIONADORA TRIPOLAR A SF6 SUBMERSVEL, COM TRANFERNCIA AUTOMTICA, TELECOMANDO E TELESSUPERVISO NTD- 3.48

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2

GRNT Gerncia de Normatizao e Tecnologia

FICHA TCNICA

Coordenao: Celso Nogueira da Mota

Participantes: Lucas Aguiar dos Santos; Marco Antnio da Silva; Mrio Jorge Ribeiro Jnior

2 Edio: Reviso do NBI e demais ajustes de texto

Colaboradores:Nivaldo Jos Franco das Chagas

GRNT - Gerncia de Normatizao e TecnologiaFAX: 3465-9291Fone: 3465-9290

NORMA TCNICA DE DISTRIBUIO

NTD 3.48 JUL/2013

CHAVE SECCIONADORA TRIPOLAR A SF6 SUBMERSVEL, COM TRANSFERNCIA AUTOMTICA, TELECOMANDO E TELESSUPERVISO

SUMRIO

1INTRODUO41.1Objetivo41.2Campo de aplicao42REFERNCIAS NORMATIVAS43TERMINOLOGIA E DEFINIES63.1Chave de manobra 15 kv para aplicaes em subestaes de distribui-o isolado em sf663.2gs sf663.3Acionamento eletromecnico63.4Acionamento manual63.5Terminais desconectveis73.6Epxi73.7Cabine de controle eletrnico73.8Grau de proteo73.9Contato mvel73.10Nvel de isolamento74CONDIES GERAIS74.1condies gerais de servio74.2Identificao84.3Transporte e armazenamento84.4Operaes requeridas para as chaves tripolares de manobra sob carga 15 kv para aplicaes em redes de distribuio subterrnea85CONDIES ESPECFICAS95.1Caractersticas nominais95.2Caractersticas construtivas do corpo da chave tripolar105.3Caractersticas construtivas do acionamento manual155.4Caractersticas construtivas do acionador eletromecnico155.5Caractersticas construtivas referentes instalao da chave tripolar175.6Peas sobressalentes e acessrios adicionais175.7Manual de operao e manuteno185.8Controle eletrnico196ENSAIOS, INSPEO, ACEITAO E REJEIO226.1Geral226.2Ensaios de tipo246.3Ensaios de recebimento246.4Relatrios de ensaios247TREINAMENTO257.1Equipe tcnica257.2Equipe de operao267.3Treinamento especialista268GARANTIA278.1Generalidade278.2Direito de operar com equipamento insatisfatrio27ANEXO A27ANEXO B29ANEXO C33ANEXO D34

1. INTRODUO

1.1. Objetivo

Esta especificao tem por objetivo estabelecer as condies mnimas exigveis para o fornecimento de Chave Seccionadora Tripolar a SF6 Submersvel, Transferncia Automtica, Opcionalmente com Telecomando e Telessuperviso, a ser utilizado nas redes de distribuio subterrnea na rea de concesso da Companhia Energtica de Braslia Distribuio S.A (CEB-D).

1.2. Campo de Aplicao

Esta especificao aplicase a chaves tripolares para redes subterrneas de distribuio, operao em carga, 60 Hz, instalaes externas, submersveis ou pedestal e tenso mxima de operao at 15 kV. Aplica-se, tambm, aos dispositivos de operao dessas chaves e aos seus componentes.

A chave tripolar dever ser prpria para instalao externa, em cmaras subterrneas de distribuio ou pedestal, conforme orientaes contidas nesta especificao.

A chave tripolar poder ter acionamento manual mecnico, destinada a redes subterrneas de distribuio com operao convencional ou poder ter acionamento eletromecnico, destinado a redes subterrneas de distribuio com operao automatizada.

Assim esta especificao aplicase aos seguintes tipos de equipamentos:

ITEMCLASSE DE TENSO(kV eficaz)CORRENTE NOMINAL(CONTNUA E DE INTERRUPO)(A eficaz)TIPO DEACIONAMENTOTIPO DECHAVEAMENTO

115 kV600MANUAL OU ELETROMEC-NICO

03 POSIES(ABERTO, FECHADOE ATERRADO)

2. REFERNCIAS NORMATIVAS

Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Para referncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes do referido documento (incluindo emendas):

ABNT NBR 5459, Manobra, proteo e regulagem de circuitos Terminologia; ABNT NBR 8993, Representao convencional de partes roscadas em desenhos tcnicos Procedimentos; ABNT NBR 11902, Hexafluoreto de enxofre para equipamentos eltricos Especificao; ABNT NBR 10067, Princpios gerais de representao em desenho tcnico; ABNT NBR IEC 60694, Especificaes comuns para normas de equipamentos de manobra de alta-tenso e mecanismos de comando; ABNT NBR IEC 62271-102, Equipamentos de alta-tenso - Parte 102: Seccionadores e chaves de aterramento; ABNT NBR ISO 68-1, Rosca mtrica ISO de uso geral - Perfil bsico - Parte 1: Rosca mtrica para parafusos; ABNT NBR ISO261, Rosca mtrica ISO de uso geral - Plano geral; ABNT NBR ISO262, Rosca mtrica ISO de uso geral - Seleo de dimetros para parafusos e porcas; ABNT NBR ISO 724, Rosca mtrica ISO de uso geral - Dimenses bsicas; ABNT NBR ISO 965-1, Rosca mtrica ISO de uso geral - Tolerncias - Parte 1: Princpios e dados bsicos; ABNT NBR ISO 965-2, Rosca mtrica ISO de uso geral - Tolerncias - Parte 2: Limites dimensionais para roscas internas e externas de uso geral - Qualidade mdia ; ABNT NBR ISO 965-3, Rosca mtrica ISO de uso geral - Tolerncias - Parte 3: Afastamentos para roscas de construo; ABNT NBR ISO 965-4, Rosca mtrica ISO de uso geral - Tolerncias - Parte 4: Dimenses limites para roscas externas zincadas por imerso a quente, para montagens com roscas internas com posio de tolerncia H ou G, aps; ABNT NBR ISO 965-5, Rosca mtrica ISO de uso geral - Tolerncias - Parte 5: Dimenses limites para roscas internas zincadas por imerso a quente, para montagens com roscas externas com posio de tolerncia h, antes da z; ABNT NBR 10860, Chaves tripolares para redes de distribuio - Operao em carga; ANSI/IEEE Std 386, Separable Insulated Connectors for Power Distribution Systems Above 600 V; ANSI/IEEE C 37.71, Especification and Acceptance of New Sulphur Hexafluoride; NTC 810028, Chave Tripolar para Operao com Carga; NTC 813980, Cadeado para Mecanismos de Operao de Chaves; IEC 298, Anexo AAA Resistncia a Arco Interno; ANSI 57.12.28 - Switchgear and Transformers - Pad-Mounted Equipment - Enclosure Integrity

As siglas acima se referem a:

NBR, Norma Brasileira Registrada; ASTM, American Society for Testing and Materials; ANSI/IEEE, American National Standards Institute / Institute of Eletrical and Eletronics Engineers;

Notas: As normas mencionadas no excluem outras reconhecidas, desde que, concomitantemente:

a) assegurem qualidade igual ou superior;b) sejam mencionadas pelo proponente na proposta;c) sejam anexadas proposta;d) sejam aceitas pela CEB-D.

Em caso de dvida ou omisso prevalecem, na seguinte ordem:

1) esta especificao;2) demais Normas Tcnicas da CEB-D;3) as normas citadas no item 2 desta especificao;4) as normas apresentadas pelo proponente e aprovadas pela CEB-D.

3. TERMINOLOGIA E DEFINIES

Os termos tcnicos utilizados nesta especificao esto definidos nas NBRs 5459, 10860 e NBRIEC 60694/2006, bem como nas demais normas mencionadas no item 2 desta especificao.

3.1. Chave de Manobra 15 kV para Aplicaes em Subestaes de Distribuio Isolado em SF6

Chave capaz de suportar as operaes de abertura e fechamento at o valor de sua corrente de interrupo nominal, que possam normalmente ocorrer no sistema de distribuio e capaz de suportar e estabelecer correntes de curto-circuito, isolada em gs SF6.

3.2. Gs SF6

O hexafluoreto de enxofre (SF6) um gs transparente, inodoro, no inflamvel e quimicamente estvel. um isolador eltrico muito bom e pode efetivamente extinguir arcos eltricos nos aparelhos de alta e media tenso.

3.3. Acionamento Eletromecnico

Ao motorizada que modifica o estado ou a condio de um determinado do equipamento eltrico.

3.4. Acionamento Manual

Ao humana que modifica o estado ou a condio de um determinado equipamento eltrico.

3.5. Terminais Desconectveis

Acessrio isolado desconectvel, onde o eixo do cabo de potncia perpendicular ou axial, em relao ao eixo da bucha de ligao do equipamento.

3.6. Epxi

Plstico termofixo que endurece quando se mistura com um agente catalisador.

3.7. Cabine de Controle Eletrnico

Quadro que contm os dispositivos eletrnicos referentes ao controle automtico do equipamento eltrico.

3.8. Grau de Proteo

O grau de proteo indica a compatibilidade de equipamentos eltricos em diferentes condies ambientais e a proteo oferecida s pessoas contra riscos potenciais derivados do uso de tais equipamentos.

3.9. Contato Mvel

Pea de contato que se move em relao estrutura de montagem quando da operao de um dispositivo de manobra.

3.10. Nvel de Isolamento

Tenso de ensaio que a isolao de um dispositivo eltrico deve ser capaz de suportar, em condies especificadas.

3.11. Nmero de Vias

O nmero de vias de uma chave a soma do nmero de circuitos de entrada e de sada da mesma.

4. CONDIES GERAIS

4.1. Condies Gerais de Servio

As chaves tripolares devem ser projetadas para as seguintes condies normais de servio:

a) altitude no inferior a 1.000 m;b) temperatura do ar ambiente mxima de 40C e mdia, num perodo de 24 horas, no superior a 35C;c) temperatura mnima do ar ambiente no inferior a 5C;d) presso do vento no superior a 700 Pa (70 daN/m2);e) exposio direta aos raios solares e chuva;f) permitir operao submersa.4.2. Identificao

As chaves tripolares devem ser providas de placas de identificao de material resistente corroso, fixadas atravs de parafusos ou rebites.

A identificao deve ser feita de forma legvel e indelvel, com letras de, no mnimo 2mm de altura.

4.2.1. As placas de identificao das chaves devem conter no mnimo as seguintes informaes:

a) nome ou marca do fabricante;b) a expresso "chave de manobra 15 kV para aplicaes em subestaes de distribuio isolado em SF6";c) nmero de srie;d) ano de fabricao;e) tipo (modelo do fabricante);f) tenso mxima de operao;g) freqncia nominal;h) tenso suportvel nominal de impulso atmosfrico;i) corrente nominal;j) corrente suportvel nominal de curta durao e tempo de durao;k) capacidade de interrupo nominal em curtocircuito;l) corrente de interrupo nominal;m) massa total;n) presso nominal do gs;o) quantidade de vias;p) diagrama trifilar esquemtico, com identificao das fases.

4.2.2. As buchas (corpo isolante e componentes) devem ser marcadas de modo legvel e permanente com o nome e / ou marca comercial do respectivo fabricante e o ano de fabricao

4.3. Transporte e Armazenamento

Quando do fornecimento, o fabricante dever fornecer as instrues para o transporte e armazenamento da chave.

4.3.1. Devem ser atendidas as prescries da NBRIEC 60694/2006

4.4. Operaes Requeridas para as Chaves Tripolares de Manobra sob Carga de 15 kv para Aplicaes em Redes de Distribuio Subterrnea

Estas chaves tripolares devero:

a) suportar continuamente sua corrente nominal;b) suportar durante um tempo determinado as correntes de curtocircuito;c) ter capacidade de interrupo e estabelecimento das seguintes cargas:

redes de distribuio at a sua corrente nominal; circuitos em anel at a sua corrente nominal; transformadores em vazio at 1250 kVA. A quantidade desses transformadores igual ao numero de vias de sada da chave; cabos isolados e nus em vazio de comprimento limitado; linhas subterrneas de comprimento limitado; interligao de circuitos de mesma fonte.

d) ter capacidade de estabelecimento em curto-circuito;e) fechar em vazio sem sofrer danos mecnicos;f) possuir carto com passo a passo, ilustrado, sobre a sua operao e principais advertncias.

5. CONDIES ESPECFICAS

5.1. Caractersticas Nominais

A classe de tenso est apresentada na tabela 1.

5.1.1. Nvel de isolamento nominal

Os nveis de isolamento so apresentados na tabela 1.

5.1.2. Freqncia nominal

A freqncia nominal de 60 Hz.

5.1.3. Corrente nominal

A corrente nominal est apresentada na tabela 2.

5.1.4. Corrente suportvel nominal de curta durao

A corrente suportvel nominal de curta durao est apresentada na tabela 2 e o tempo de durao 1 segundo. Para tempo superior a 1 segundo, ver NBR IEC 60694.

5.1.5. Valor de crista nominal da corrente suportvel

O valor de crista nominal de corrente suportvel de duas vezes e meia o valor da corrente suportvel nominal de curta durao, e apresentado na tabela 2.

5.1.6. Tenso nominal de alimentao dos circuitos auxiliares e de comando

As tenses nominais de alimentao dos circuitos auxiliares e de comando so apresentadas na tabela 3.

5.1.7. Corrente de interrupo nominal

5.1.7.1. A corrente de interrupo nominal das chaves tripolares para operao em carga, para circuitos em anel ou de carga ativa, igual corrente nominal. As chaves tripolares devem ser para regime severo de operao, isto , so ensaiados com 100 operaes de fechamento e abertura sob corrente de interrupo nominal.

5.1.7.2. Para transformadores em vazio a corrente de um transformador de distribuio de potncia nominal igual a 1250 kVA em vazio.

5.1.7.3. Para cabos em vazio 10 A.

5.1.7.4. A corrente de interrupo nominal refere-se condio de tenso de restabelecimento, tanto em 60 Hz quanto transitria, definidas na NBR 10860.

5.1.8. Capacidade de estabelecimento nominal de curtocircuito:

5.1.8.1. A capacidade de estabelecimento nominal de curtocircuito deve ser igual ao valor de crista nominal da corrente suportvel (ver tabela 2).

5.2. Caractersticas Construtivas do Corpo da Chave Tripolar

5.2.1. Descrio geral da chave tripolar

5.2.1.1. A chave tripolar do item 1 desta especificao deve possuir chaveamento mltiplo com 3, 4 ou 5 vias, isto , tm 2 vias de entrada e 1, 2 ou 3 vias de sada trifsicas, todas com chaves sob carga de igual capacidade.

5.2.1.2. Os seus correspondentes caminhos, seccionveis por fase, devem ter operao simultnea das trs fases em cada via, para qualquer uma das posies (fechada/aberta/aterrada).

5.2.1.3. Os terminais externos devem ser rigidamente fixados ao tanque ou estrutura da chave, de modo a evitar seu deslocamento por eventual movimento dos condutores de ligao rede ou durante os trabalhos de instalao dos cabos da rede.

5.2.1.4. Na base do plugue dos desconectveis dever conter suporte para colocao da trava de segurana de fixao dos terminais desconectveis.

5.2.1.5. As chaves devem ter operao no dependente da velocidade do operador, tanto para fechamento quanto para abertura e aterramento. O eixo de acionamento dos contatos deve possuir mecanismo de acionamento por energia acumulada (por exemplo, em molas) e no deve ser possvel aos contatos deslocaremse da posio aberta e fechada antes que a energia acumulada seja suficiente para permitir a execuo completa e satisfatria das operaes. As trs operaes da chave devem ser realizadas em somente um ponto de operao de cada via e no deve permitir a operao direta de fechamento para aterramento, bem como no permitir o aterramento de uma via que esteja em posio fechada.

5.2.1.6. A chave tripolar deve ser provida de medidor de presso interna. Este manmetro dever apresentar uma faixa de operao com presses mxima e mnima e um contato auxiliar que indique a queda da presso interna quando esta atingir a presso mnima estabelecida para operao.

5.2.1.7. O sistema de interrupo de corrente deve empregar gs SF6 ou vcuo, sendo que o sistema de isolamento entre fases e para o tanque poder empregar gs SF6 ou isolamento slido inteiramente contidos em recipiente estanque. No ser admitido o uso de lquido, nem ar ambiente como meio de isolamento e / ou de extino de arco.

5.2.1.8. O tanque da chave tripolar, deve ser em ao inoxidvel resistente a intempries sem a necessidade de revestimento por pintura e zincagem. O tanque deve suportar as presses devido a arco interno conforme norma IEC 298, Anexo AAA. Para instalaes em cmara subterrnea a chave tripolar deve atender a especificao para grau de proteo IP-68 bem como o painel de automao e para instalao pedestal o grau de proteo dever ser IP-65.

5.2.1.9. O invlucro para instalao pedestal, em ambiente externo, deve ter dimenses suficientes para abrigar o tanque das chaves, motores para operao das chaves, bem como os cabos e seus respectivos desconectveis. Esse invlucro deve ser confeccionado para uso em ambiente externo e resistente a intempries.

5.2.1.10. As chaves devero ser providas de contatos auxiliares de indicao de posio dos contatos principais. Alem disso, localmente deve ser possvel a visualizao da posio da chave de forma clara no seu ponto de manobra. (aberto, fechado e aterrado).

5.2.1.11. Cada via da chave tripolar deve possuir janela de inspeo que permita a conferncia segura da posio do contato principal da chave, (aberto, fechado e aterrado). A posio desta janela, bem como o ponto de operao da chave, deve ser distante dos cabos de mdia tenso de forma a evitar o contato do operador aos cabos durante a visualizao da manobra ou mesmo a operao da chave.

5.2.1.12. As chaves tripolares devero possuir vlvulas de enchimento de gs e de engate rpido de manmetro para conferncia da presso interna. 5.2.2. Material

5.2.2.1. Os terminais de conexo da chave ao circuito externo devem ser de liga de cobre com revestimento de prata, devendo a camada de prata apresentar espessura mnima de 8 m para qualquer amostra e de 12 m para a mdia das amostras.

5.2.2.2. O tanque dever ser fabricado com chapas de ao inoxidvel resistente s intempries, no necessitando de revestimento por pintura.

5.2.2.3. Todas as partes ferrosas no inoxidveis devem ter tratamento de galvanizao a fogo de acordo com a NBR 6323, com massa e espessura mnimas da camada de zinco conforme a tabela 1 da NBR 8158/83.

5.2.2.4. As arruelas de presso para uso externo ao tanque no podero ser em ao-carbono.

5.2.2.5. As buchas devem ser do tipo: moldado em epxi, isentas de bolhas, incluses e outras imperfeies, que permitem a conexo a terminais desconectveis, moldados em borracha para serem utilizadas em cabos de isolao extrudada (at 15 kV).

5.2.2.6. As dimenses de interface devem atender a norma ANSI/IEEE-Std-386-1985 e permitir o acoplamento universal com acessrios da classe 600A.

5.2.2.7. As chaves com acionamento eletromecnico devem ser fornecidas com trs sensores de corrente de falta com as caractersticas descritas no item 5.8.3.3 desta especificao, um em cada fase montados em torno dos terminais de um mesmo lado da chave para instalao junto aos terminais desconectveis. As chaves com acionamento manual devero permitir a futura implementao desse conjunto de sensores de corrente.

5.2.3. Prescries referentes ao gs de isolamento e/ou interrupo

5.2.3.1. Os equipamentos com isolao ou extino de arco em gs isolante SF6 devem ser fornecidos cheios de gs.

5.2.3.2. O gs isolante SF6 dever ser estvel, no txico, ter boas qualidades dieltricas e no conter umidade ou impurezas, ser incolor e inodoro.

5.2.3.3. O gs SF6 dever ter um baixo coeficiente de condutividade sonora.

5.2.3.4. A variao de presso com relao temperatura dever ser menor que 1 bar para os limites de temperatura de 0 C a 50 C.

5.2.3.5. O gs dever satisfazer os requisitos de pureza relacionados a seguir e devero ser medidos segundo as publicaes 376, 376A e 376B da IEC, expressos pelas mximas concentraes permitidas, relativas massa:

CF4ARGUALEO MINERAL

ACIDEZ HFFLUORETOS HIDROLIZVEIS (EQUIVALENTE DE HF)

0.05%

0.05%15 ppm10 ppm0.3 ppm1 ppm

5.2.3.6. As caractersticas de desempenho de chaves a gs SF6 devero ser garantidas para todo o SF6 que satisfizer as condies acima.

5.2.3.7. O fabricante dever informar as instrues quanto substituio e manuteno das caractersticas, do gs SF6, necessrias operao da chave.

5.2.4. Aterramento da chave tripolar

O tanque da chave tripolar deve ser provido de conector paralelo aparafusado de liga de cobre estanhado e prprio para condutores de sees 10mm a 150mm.

As chaves tripolares devem estar em concordncia com os requisitos especificados para seccionadores, descritos na NBRIEC 62271-102.

5.2.5. Esforo mecnico

As chaves tripolares devem ser capazes de suportar a fora mecnica nos terminais quando instaladas de acordo com as instrues do prprio fabricante e do fabricante dos terminais desconectveis, bem como, as foras eletromagnticas sem reduzir a sua eficincia ou condio para conduzir corrente.

5.2.6. Posio do contato mvel e o seu respectivo dispositivo de sinalizao e/ou indicao

5.2.6.1. Os dispositivos de operao devem ser construdos de maneira que tenham e assegurem as posies, ou seja, as posies abertas, fechadas e aterradas e impeam posies intermedirias ao longo do curso de abertura e fechamento e de aterramento e desaterramento.

5.2.6.2. As chaves tripolares devem possuir um sistema de indicao das posies dos contatos mveis, abertos, fechados e aterrados atravs da janela de inspeo.

5.2.6.3. A sinalizao da posio fechada no deve ocorrer at se ter certeza de que os contatos mveis alcancem uma posio na qual a corrente nominal, o valor da crista de corrente suportvel e a corrente nominal de curta durao possam ser seguramente conduzidas.

5.2.6.4. A sinalizao da posio aberta no deve ser iniciada at que os contatos mveis tenham alcanado uma posio tal que o afastamento correspondente seja 80% da distncia de isolamento ou at ter certeza de que os contatos mveis alcanaram a posio de abertura.

5.2.6.5. As chaves Tripolares devem possuir sensores de presena de tenso e com indicao do faseamento entre as vias, na entrada da alimentao e nas sadas para a carga.

5.2.7. Dispositivo de suspenso e fixao

5.2.7.1. As chaves e seus componentes devem ser fornecidos com todos os acessrios necessrios para seu perfeito funcionamento, mesmo os no explicitamente citados nesta especificao.

5.2.7.2. A chave dever ser adequada para montagem e operao em cmara subterrnea na posio horizontal.

5.2.7.3. A estrutura suporte do equipamento dever acompanhar as chaves e seus componentes, suportar intempries conforme a estrutura do tanque das chaves, suportar o peso prprio, o impacto das foras de operao sem que haja vibrao excessiva e permitir sua instalao no interior da cmara subterrnea, conforme EMD 06.004 da CEB-D.

5.2.7.4. As chaves tripolares devem ser providas de suficientes alas de suspenso ou dispositivos equivalentes, soldados na parede do tanque, de maneira que o cabo de ao utilizado na suspenso da chave tripolar no atinja as buchas, bordas do tanque ou outros dispositivos da chave.

5.2.7.5. Os dispositivos de suspenso devem ter resistncia, dimenses, formato e acabamento adequados para permitir o iamento com cabo de ao de dimetro adequado e locomover a chave tripolar sem lhe causar danos, inclusive no acabamento das superfcies externas e nas buchas.

5.2.7.6. As chaves tripolares devem ser providas de olhais de fixao, soldados ao tanque, de maneira a fix-la no piso ou parede.

5.2.8. Interruptor de falta

5.2.8.1. A chave dever ser equipada com interruptor de falta nas vias de sada.

5.2.8.2. O interruptor de falta deve ser um interruptor a vcuo ou SF6 inserido no tanque da chave, destinado a proteo do circuito, comando atravs de um controle de sobrecorrente baseado em um circuito eletrnico. Ele deve controlar o sistema monitorando a corrente de cada uma das trs fases e comandar a abertura trifsica do interruptor quando em presena de uma falta. Esse interruptor deve estar localizado nas vias destinadas a alimentao das cargas, em serie e antes da chave existente nessa via.

5.2.8.3. Suas caractersticas eltricas constam na Tabela 5.

5.2.8.4. O controle deve ser montado em uma caixa resistente a intemperes, prova de p,hermeticamente selada e resistente gua.

5.2.8.5. O controle deve possuir caractersticas tempo x corrente do tipo k que permita o ajuste de 25 a 600 A, selecionveis atravs de software.

5.2.8.6. Deve ser possvel efetuar os ajustes do controle no campo, utilizando-se um computador pessoal conectado a uma porta de dados existentes no seu painel. O software necessrio, bem como o laptop e os cabos necessrios, para esse procedimento devero ser fornecido pelo fabricante.

5.2.8.7. A alimentao do controle e a sua sensibilidade devero ser proporcionadas atravs de transformadores de corrente incorporados chave.

5.2.8.8. Deve ser fornecida, tambm, a curva de tempo total de operao do interruptor.

5.3. Caractersticas Construtivas do Acionamento Manual

5.3.1. O acionamento manual dever ser feito por meio de basto de manobra porttil, a ser fornecido juntamente com a chave, tanto para fechar quanto para abrir a chave, ou de outro modo claramente indicado na proposta e aprovado pela CEB-D.

5.3.2. A alavanca do eixo de acionamento dos contatos dever ser regulvel para ser facilmente acessvel a partir do solo com a chave tripolar montada conforme orientaes do item 5.5, de modo a atender o item 5.3.1.

5.3.3. A alavanca do eixo de acionamento deve suportar um esforo de no mnimo 200daN, sem apresentar deformao permanente nem ruptura.

5.3.4. Deve ser possvel bloquear com cadeado padro da CEB-D, qualquer uma das trs posies (aberta, fechada e aterrada).

5.3.5. As chaves tripolares devero possuir um sistema que impea o deslocamento entre a posio fechada para a posio aterrada, passando obrigatoriamente pela posio aberta.

5.4. Caractersticas Construtivas do Acionador Eletromecnico

5.4.1. O acionador eletromecnico, equipamento que realiza as operaes mecnicas de abertura e fechamento da chave por meio eltrico poder ser do tipo motor-mola, solenide, motor-compressor ou outro que seja adequado para que a chave desempenhe corretamente as operaes do item 4.4 desta especificao.

5.4.2. Qualquer alimentao eltrica externa ao acionador eletromecnico dever ser nas tenses indicadas na tabela 3 do anexo A desta especificao, devendo admitir variaes compreendidas entre 85% a 110% dos valores nominais que constam nessa tabela.

5.4.3. Os motores e sua aparelhagem auxiliar, bem como eventuais disparadores em derivao, caso sejam alimentados diretamente pela fonte externa acima indicada, devero funcionar satisfatoriamente sob todas as condies de operao da chave na faixa compreendida entre 85% e 110% do valor nominal da fonte, conforme indicado no item 5.4.2. Devem ser providos de cabos necessrio(s), com extenso mnima de 15 metros, para a interligao com o controle eletrnico.

5.4.4. A fonte interna em corrente contnua para o acionador dever ser uma bateria do tipo automotivo selada, disponvel no mercado brasileiro, com capacidade em A x h indicada pelo fabricante. O fornecedor deve incluir, na sua proposta, a descrio dos consumos dos diversos aparelhos para demonstrar a suficincia da capacidade indicada.

5.4.5. O acionador eletromecnico deve ter autonomia de no mnimo 5 (cinco) ciclos de operaes (abertura + fechamento perfazem um ciclo) sem dispor da fonte externa citada no item 5.4.2. O fornecedor deve incluir, na sua proposta, descrio da fonte de energia empregada nessas condies (bateria, cilindro de gs comprimido, etc.)

5.4.6. O acionador eletromecnico deve permitir tambm a operao manual, pelo meio citado no item 5.3.1, ou outro mais simples, sem precisar desmontagem em oficina nem ferramenta especial. O fornecedor deve descrever, em sua proposta, o meio de desacoplamento do acionador eletromecnico para permitir o acionamento manual, bem como o tempo estimado para se fazer esse desacoplamento e posterior reacoplamento.

5.4.7. Os terminais secundrios dos sensores de corrente mencionados no item 5.8.3.4 desta especificao devem ser conectados na caixa do comando do controle eletromecnico, por meio de fiao embutida (pode-se aproveitar o mesmo cabo de comando existente no trecho entre o mecanismo de acionamento e a caixa de comando)

5.4.8. O acionador eletromecnico deve ser provido de contatos auxiliares que indiquem as seguintes condies da chave:

a) estado dos contatos principais (abertos/fechados/aterrados), em suas 3, 4 ou 5 vias;b) estado da fonte de alimentao externa;c) estado da bateria se houver (normal/descarregada). O fornecedor deve indicar as condies em que a bateria seja considerada descarregada;d) estado da mola (carregada/descarregada), ou dispositivo equivalente para acumulao de energia, no caso de a chave ser operada por meio de disparadores;e) comando eletromecnico ativado ou desativado (isto , chave com operao manual ou automtica);f) chave seletora local/remoto para o comando eletromecnico, indicando comando por botoeiras no local ou a partir do sistema de automao (unidade terminal remota fornecida junto com o acionador eletromecnico).

O fornecedor dever indicar, em sua proposta, a posio dos contatos auxiliares (NA ou NF) correspondentes a cada condio acima citada.

5.4.9. O acionador eletromecnico dever possibilitar a abertura e fechamento das suas vias, de maneira a atender o sistema de transferncia automtica, no caso de aplicao em sistemas seletivos de atendimento de cargas.

5.4.10. Deve ser fornecido com todos os equipamentos necessrios para utilizao da chave para transferncia automtica, como sensores de corrente e tenso, cabos, e outros que o fabricante considerar necessrio para o seu desempenho.

5.4.11. No ser admitido o uso de transformadores de potencial (TPs). Para a realizao da transferncia automtica de cargas, o acionador dever utilizar sensores de tenso aplicveis ao ponto de teste dos acessrios desconectveis de 200 A e de 600 A que devero ser fornecidos com cada chave

5.4.12. Junto com os sensores de tenso o fabricante dever fornecer se solicitado na requisio, os acessrios desconectveis, sendo:

a) dois conjuntos trifsicos de terminais desconectveis do tipo cotovelo 200 A completos c/ dois (02) sensores de tenso;b) dois conjuntos trifsicos de terminais bsicos blindados do tipo TBB 600 A completos c/ dois (02) sensores de tenso.

5.4.13. O controle eletrnico deve estar contido em uma caixa resistente a intempries, com as caractersticas mencionadas no item 5.8.2 e grau de proteo IP-65 para instalao pedestal e IP-68 para instalao em cmara subterrnea.

5.5. Caractersticas Construtivas Referentes Instalao da Chave Tripolar

5.5.1. As chaves tripolares propostas devem ser prprias para instalao em redes de distribuio subterrnea de 15 kV, ambiente externo, em cmaras subterrneas ou pedestal incluindo invlucro para proteger de intempries tanto o tanque quanto os cabos conectados a chave tripolar.

5.5.2. As chaves devem ser providas de buchas terminais do tipo moldado, conforme descrito no item 5.2.2.5, de modo a permitir a conexo por meio de conectores terminais desconectveis tipo TBB. Os desconectveis devem ser fornecidos com as chaves alm dos terminais de compresso necessrios.

5.6. Peas Sobressalentes e Acessrios Adicionais

5.6.1. O fornecedor dever incluir na proposta uma relao das peas sobressalentes recomendveis para as chaves propostas, em funo da vida til das mesmas.

5.6.2. A relao dever incluir os respectivos preos unitrios, quantidades recomendadas e a numerao codificada das peas sobressalentes, referenciadas nos desenhos apresentados, para facilitar a eventual aquisio e posterior estocagem das mesmas.

5.6.3. O fornecedor dever se comprometer a fornecer, durante um perodo de no mnimo 10(dez) anos a contar da data de entrega das chaves, e dentro de no mximo dois (02) meses da data de emisso da Ordem de Compra, qualquer pea cuja substituio venha a ser necessria.

5.6.4. O fornecedor dever incluir na proposta uma relao dos acessrios no previstos na especificao, mas cujo uso o fabricante entenda ser recomendvel, informando:

a) preo unitrio;b) quantidade;c) justificativa do seu uso.

5.6.5. No caso do acionamento manual no poder ser feito atravs do basto de manobra porttil, o dispositivo que o substitui dever ser aprovado pela CEB-D, e fornecido pelo fabricante, no mnimo uma (01) pea por chave, que sero parte integrante da chave.

5.7. Manual de Operao e Manuteno

5.7.1. O fabricante dever remeter Manuais de Instrues Tcnicas de Operao e manuteno atualizados.

5.7.2. Os manuais devem conter no mnimo as seguintes informaes:

a) instrues completas cobrindo descrio de funcionamento, manuseio, instalao, ajustes, operao, manuteno do equipamento em questo;b) relao completa de todos os componentes e acessrios, incluindo nome, descrio, nmero de referncia, nmero de catlogo, quantidade usada, identificao no desenho e instrues para aquisio quando necessrio;c) diagramas esquemticos legveis de todos os circuitos eletrnicos e eltricos;d) guia de manuteno para os principais defeitos que possam ocorrer, causas provveis e metodologia para localizao dos componentes danificados quando for o caso;e) descrio completa de todas as partes dos circuitos eletrnicos, incluindo procedimentos de calibrao e ajustes (possveis) de todas as funes de controle;f) layout de localizao de componentes e pontos de teste na placa de circuito impresso;g) desenhos completos do equipamento;h) ajustes com indicao dos pontos de teste e grandezas a serem medidas, bem como valores esperados;i) instrumentos de ensaio especiais recomendados para o teste do equipamento quando for o caso;j) no caso do equipamento fazer uso de qualquer tipo de bateria, devero ser indicados os procedimentos de manuteno, armazenamento, instalao e as recomendaes quanto necessidade ou no de reservas e respectivas quantidades;k) relao de desenhos de todas as ferramentas especiais fornecidas pelo fabricante e necessrias montagem, operao e manuteno dos equipamentos;l) informar caractersticas e propriedades de todos os lubrificantes utilizados pelo equipamento, adesivos para vedao, solventes e outros produtos qumicos utilizados;m) descrio detalhada do protocolo de comunicao utilizado (quando aplicvel) de modo a permitir a elaborao de software aplicativo.

5.7.3. Devero ser fornecidas no mnimo 01 cpia do manual de operao e manuteno da chave proposta, para cada chave fornecida, em portugus, contendo instrues detalhadas para as corretas operao e manuteno das chaves propostas, e um carto de operao, conforme letra f do item 4.4.

5.8. Controle Eletrnico

5.8.1. Identificao da fiao

5.8.1.1. Todos os terminais de fiao e rguas devero ser anilhados ou identificados de forma inequvoca. A CEB-D, poder a seu critrio, recusar identificadores cuja durabilidade ou legibilidade sejam duvidosas.

5.8.2. Cabine do controle eletrnico

5.8.2.1. A fixao dos componentes deve ser feita em um painel mvel. Na parte frontal do painel devem aparecer somente os punhos das chaves de comando, fusveis lmpadas indicativas, displays teclas de ajustes e outros componentes desde que no apresentem pontos energizados. O restante dos componentes e toda a fiao devero ficar na parte traseira do painel.

5.8.2.2. Toda fiao do circuito de controle sujeita a esforo mecnico deve ser feita com fios de cobre com encordoamento classe 4 conforme NBR 6148 ou NBR 6880, de bitola mnima 0,5mm2, com isolamento para 750 Volts. No sero aceitas emendas nos fios.

5.8.2.3. A cabine de controle eletrnico deve ter os dispositivos necessrios ao perfeito funcionamento do equipamento. Como o equipamento ser instalado ao tempo, sob a incidncia direta da radiao solar, a cabine de controle eletrnico deve proporcionar toda proteo trmica e eletromagntica necessria para o adequado funcionamento do circuito eletrnico do equipamento e da unidade terminal remota com seus acessrios. O fabricante vencedor devera enviar os desenhos com estes detalhes para aprovao.

5.8.2.4. Todas as chaves, teclas e lmpadas sinalizadoras existentes na cabine de controle eletrnico devem ser identificadas atravs de placas contendo as respectivas funes, escritas em portugus, de forma legvel e indelvel.

5.8.2.5. Todas as portas de acesso ao controle eletrnico, e se for o caso, ao mecanismo, devem estar ligadas eletricamente cabine atravs de cordoalhas adequadas, para garantir um perfeito aterramento.

5.8.2.6. A disposio dos componentes dentro da cabine de controle eletrnico deve permitir fcil acesso a estes, para substituio, em caso de manutenes.

5.8.2.7. A cabine de controle deve ter na sua parte inferior uma abertura com chapa cega (de material que possa ser perfurado no campo) aparafusada para previso de cablagem da automao. As dimenses dessa chapa devem permitir a instalao de duas tubulaes de 1,5 considerando-se o espaamento para a instalao dos passadores de cabo. A aprovao dessa abertura e chapa ser feita na etapa de anlise dos desenhos, sem a qual, ressaltamos que no se deve dar incio ao processo de fabricao.

5.8.2.8. Todos os cabos devero derivar pela parte inferior da cabine de controle eletrnico, atravs de conectores metlicos roscveis.

5.8.2.9. Deve ter grau de proteo contra ingresso de poeira e gua equivalente a, pelos menos, o invlucro tipo IP-65 da NBR 6146, para instalao em pedestal, e IP-68 para instalao em cmara subterrnea.

5.8.2.10. Ser provida de orelhas para instalao de cadeado fornecido pela CEB-D.

5.8.3. Caractersticas eltricas

5.8.3.1. A abertura e o fechamento devem ser efetuados por circuitos alimentados pelo sistema em corrente contnua que permita comando remoto. O mecanismo de abertura e de fechamento deve ser baseado em sistemas alimentados por bateria recarregvel chumbo-cido gel selada.

5.8.3.2. Os equipamentos devem ser equipados com dispositivos para comando local (atravs de boto de acesso direto no painel frontal, em portugus) das seguintes funes:

a) comando de abertura por via;b) comando de fechamento por via;c) chave de modo de funcionamento Manual/Automtico;d) chave de modo de funcionamento local/remoto.

5.8.3.3. O painel frontal do controle deve mostrar diretamente (display ou LED) ou atravs de navegao por menu no mnimo as seguintes informaes:

a) presena de tenso nas entradas da chave (energizada ou desenergizada)b) estados do equipamento (aberto/fechado) das 3, 4 ou 5 vias;c) estado local ou remoto;d) estado manual / automtico;e) estado dos ajustes preferencial ou alternativo;f) alarme de problema com alimentao CC;g) alarme de problema com alimentao CA;h) problema no controle;i) seqncia de operaes permitidas (fecha antes de abrir/ abre antes de fechar).

5.8.3.4. Caractersticas dos Sensores de Corrente de Falta:

a) os sensores de corrente de falta devem indicar a passagem da corrente de curto-circuito ou de sobre carga acima de600A;b) devem ser enviadas curvas de ensaio de atuao dos sensores de corrente de falta, bem como, um resumo, das caractersticas eltricas e referncias comerciais.

5.8.3.5. Requisitos Bsicos para Controle Eletrnico:

a) o controle eletrnico dedicado deve conter todas as funes constantes desta especificao, em uma nica pea;b) a capacidade de interrupo dos equipamentos deve ser a mxima permitida pelo equipamento para qualquer ajuste de controle eletrnico. Os valores de corrente nominal e capacidade de interrupo, para cada tipo de equipamento, no devem levar em conta as limitaes introduzidas pelos sensores;c) todas as conexes internas ao controle eletrnico, que recebam cabos externos, devero ser feitas em bornes industriais padro CONEXEL ou similar.

5.8.3.6. Requisitos para Automao do Controle Eletrnico:

a) o controle eletrnico deve possuir pelo menos uma (01) porta para comunicao via protocolo DNP 3.0 nvel 2, com padro RS 232C;b) devem estar disponveis na porta serial (via protocolo DNP 3) as seguintes listas de funes e pontos de entrada e sada:

Telessuperviso de Estados

estado do Equipamento (aberto/fechado) por via; estado da Chave Local/Remota; estado da Chave Manual/Automtico; falha na Bateria e/ou Carregador; fonte preferencial ou Alternativa; seqncia de Operao Permitida (fecha antes de abrir/ abre antes de fechar); problema no Controle Eletrnico; presena de Tenso nas Entradas da Chave; passagem de Corrente de Curto-Circuito; presso Interna de Gs;

Telecomandos

comando de Abertura por Via; comando de Fechamento por Via; comando de Funcionamento Manual/Automtico; comando de Funcionamento Local/remoto.

5.8.4. Outras informaes

5.8.4.1. As chaves tripolares citadas no item 1 desta especificao so do tipo com chaveamento mltiplo com 3, 4 ou 5 vias, isto , com 3, 4 ou 5 vias trifsicas de igual capacidade, e devero ter uma posio de aterrada alm das posies aberta e fechada, para proporcionar o aterramento dos circuitos atravs da chave, conforme apresentado na figura 6, do anexo B desta especificao.

5.8.4.2. Para estabelecer o aterramento, de uma ou mais vias, a chave deve ter operao no dependente da velocidade do operador e no deve ser possvel aos contatos deslocarem-se da posio aberta antes que a energia acumulada seja suficiente para permitir a execuo completa e satisfatria da operao.

5.8.4.3. Em uma operao no deve ser possvel aos contatos deslocarem-se diretamente da posio fechada at a posio aterrada, ou vice-versa, os contatos devero parar na posio aberta, at que o operador novamente acione a alavanca.

5.8.4.4. Nas chaves tripolares com acionamento eletromecnico e manual, a operao de aterramento somente poder ser executada manualmente por operador. Para tanto, dever possuir sistema de bloqueio mecnico entre a posio aberta e aterrada.

5.8.4.5. As vias de aterramento, quando do fechamento em curto-circuito, devem ter um comportamento que satisfaa as seguintes condies:

a) durante a operao no devem mostrar sinais de fadiga excessiva nem oferecer perigo ao operador. As chamas ou partculas metlicas, suscetveis de diminuir o nvel de isolamento da chave, no devem ser projetadas alm dos limites especificados pelo fabricante, nem provocar um curto-circuito entre as vias restantes;b) aps as operaes previstas, as partes mecnicas e as buchas devem apresentar-se, praticamente, na mesma condio anterior. A capacidade de estabelecimento de curto-circuito pode ficar notadamente reduzida;c) entende-se que aps as operaes previstas, pode ser necessrio executar-se inspeo e os reparos necessrios, para restaurar suas condies iniciais, especificadas pelo fabricante, antes de coloc-la em servio.

5.8.4.6. As chaves tripolares que possuem aterramento, devem tambm possuir dispositivos de operao e sinalizao que assegurem e indiquem a posio de aterramento.

6. ENSAIOS, INSPEO, ACEITAO E REJEIO

6.1. Geral

A inspeo compreende a execuo dos ensaios de recebimento, sendo necessria a presena de dois inspetores da CEB-D.

6.1.1. A CEB-D se reserva no direito de exigir a realizao dos ensaios de tipo para verificar a conformidade do equipamento ofertado.

6.1.2. De comum acordo com a CEB-D, o fabricante poder substituir a execuo de qualquer ensaio de tipo, pelo fornecimento de relatrio do mesmo ensaio, executado em material idntico ao ofertado e com antecedncia mxima de 5 anos da data de abertura das propostas.

6.1.3. O fabricante deve dispor de pessoal e de aparelhagem, prpria ou contratada, necessria execuo dos ensaios (em caso de contratao, deve haver aprovao prvia da CEB-D).

6.1.4. O fabricante deve assegurar ao inspetor da CEB-D o direito de se familiarizar, em detalhes, com as instalaes e os equipamentos a serem utilizados, estudar as instrues e desenhos, verificar calibraes, presenciar os ensaios, conferir resultados e, em caso de dvida, efetuar novas inspees e exigir a repetio de qualquer ensaio.

6.1.5. O fabricante deve garantir ao inspetor da CEB-D livre acesso a laboratrios e aos locais da fabricao e de acondicionamento.

6.1.6. O fabricante deve informar CEB-D, com antecedncia mnima de dez dias teis, para o fornecimento nacional e de trinta dias, para o fornecimento internacional, a data em que o equipamento estar pronto para inspeo.

6.1.7. A CEB-D se reserva no direito de enviar inspetor(S) devidamente credenciado(s), com o objetivo de acompanhar qualquer etapa de fabricao e, em especial, presenciar os ensaios.

6.1.8. O fabricante deve apresentar, ao inspetor da CEB-D, certificados de aferio de todos os instrumentos de seu laboratrio, ou do laboratrio contratado, a serem utilizados na inspeo, em medies e ensaios do equipamento ofertado. Os certificados devem ser emitidos por rgo homologado pelo INMETRO Instituto Brasileiro de Normalizao, Metrologia e Qualidade Industrial, ou por organizao oficial similar em outros pases. A periodicidade mxima dessa aferio deve ser de um ano, podendo acarretar a desqualificao do laboratrio, o no cumprimento dessa exigncia.

6.1.9. Todas as normas especificadas e desenhos citados como referncia devem estar disposio do inspetor da CEB-D, no local da inspeo.

6.1.10. Eventuais sub-fornecedores devem ser cadastrados pelo fornecedor, sendo este ltimo o responsvel pelo controle daqueles, devendo ser assegurado CEB-D o acesso documentao de avaliao tcnica referente a esse cadastro.

6.1.11. A amostragem e os critrios de aceitao para os ensaios de recebimento so apresentados na Tabela 6 da NBR 10860. A aceitao do lote, e/ou a dispensa de execuo de qualquer ensaio:

a) no eximem o fabricante da responsabilidade de fornecer o equipamento de acordo com os requisitos dessa Especificao;b) no invalidam qualquer reclamao posterior da CEB-D a respeito da qualidade do equipamento e/ou da fabricao.

Em tais casos, mesmo depois de expedido pela fbrica, o lote pode ser inspecionado e submetido a ensaios, com prvia notificao ao fabricante e, eventualmente, em sua presena. Em casos de qualquer discrepncia em relao s exigncias dessa especificao, o lote pode ser rejeitado e sua reposio ser por conta do fabricante.

6.1.12. A rejeio do lote em virtude de falhas constatadas nos ensaios, no dispensa o fabricante de cumprir as datas de entrega prometidas. Caso, na ocorrncia de rejeio do lote, a CEB-D julgue impraticvel a entrega do material nas datas pactuadas, ou considere a incapacidade do fornecedor em cumprir as exigncias estabelecidas nessa Especificao, a CEB-D se reserva no direito de rescindir todas as suas obrigaes e de obter o material de outro fornecedor. Em tais casos, o fabricante ser considerado inadimplente com o contrato e sujeito s penalidades aplicveis.

6.1.13. Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser substitudas por unidades novas e perfeitas, por conta do fabricante e sem nus para a CEB-D.

6.1.14. O custo dos ensaios ocorrer por conta do fabricante.

6.1.15. A CEB-D se reserva no direito de exigir a repetio de ensaios em lotes j aprovados. Nesse caso, as despesas sero de responsabilidade:

a) da CEB-D, se as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeo;b) do fabricante, se as unidades ensaiadas no forem aprovadas na segunda inspeo.

6.1.16. Todos os custos da visita dos inspetores da CEB-D (transporte, hospedagem e alimentao) correro por conta do fabricante nos seguintes casos:

a) se na data indicada na solicitao da inspeo, o material no estiver completo;b) se o laboratrio no atender s exigncias contidas nos itens 6.1.4, 6.1.9 e 6.1.10;c) se o material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricao ou inspeo final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade diferente da sede do fornecedor;d) devido reinspeo do material por motivo de recusa;e) se a inspeo for realizada fora do Brasil.

6.2. Ensaios de Tipo

So aqueles previstos no item 6.1.2 da NBR 10860, executados em laboratrios credenciados por organismos nacionais ou internacionais.

6.3. Ensaios de Recebimento

Os ensaios de recebimento constam do item 6.1.4 da NBR 10860.

6.4. Relatrios de Ensaios

6.4.1. O resultado de todos os ensaios deve ser registrado em relatrio a ser fornecido pelo fabricante, devendo conter, no mnimo, as seguintes informaes:

a) nome ou marca comercial do fabricante;b) tipo (modelo do fabricante) ou nmero de catlogo do fabricante;c) data (ms/ano) de fabricao;d) nmero da licitao;e) tamanho do lote, nmero e identificao das unidades ensaiadas;f) tenso e correntes nominais;g) tenso suportvel nominal de impulso atmosfrico;h) caractersticas do mecanismo de operao (se houver);i) desenhos e fotografias para identificao do equipamento;j) descrio sucinta dos ensaios;k) indicao de normas tcnicas, arranjo fsico do equipamento, instrumentos e circuitos utilizados nos ensaios;l) oscilograma e memria de clculo, com resultados obtidos e eventuais observaes;m) condies ambientais do local dos ensaios;n) data e incio e trmino dos ensaios;o) nome e local do laboratrio onde os ensaios foram realizados;p) nomes legveis e assinaturas do inspetor da CEB-D e do responsvel pelos ensaios.

6.4.2. As chaves somente sero liberadas pelo inspetor aps o recebimento do relatrio dos ensaios, em trs vias e no idioma portugus do Brasil.

7. TREINAMENTO

O fornecedor dever incluir em sua proposta, quando solicitado, programa de treinamento para as equipes tcnica e operacional, constando os seguintes tpicos:

7.1. Equipe Tcnica

Esta equipe ser composta por 2 turmas de 10 pessoas, a serem indicadas pelo gestor da rea de Treinamento da CEB Distribuio. Os pr-requisitos para participao desta turma so: Ser Engenheiro Eletricista ou Eletrotcnico da CEB Distribuio, estar em rea fim de aplicao deste equipamento.

Este treinamento dever abordar os seguintes assuntos:

a) introduo;b) caractersticas Eltricas da Chave;c) caractersticas Especficas dos Componentes;d) informaes para Segurana;e) instalao;f) manobra;g) habilitando a Transferncia Automtica;h) configurando Via Principal e Via Reserva;i) habilitando / Desabilitando Retorno Automtico;j) configurando o tipo do Retorno Automtico: Paralelo/No-Paralelo;k) desbloqueando o Sistema (Bloqueio por Faseamento);l) verificao de Evento (rel de transferncia automtica);m) verificao de Evento de TRIP (rel de proteo secundria);n) verificando os Estados do Sistema atravs do Laptop;o) manuteno;p) componentes do Painel LVE Submersvel;q) controlador (rel de transferncia automtica);r) rel de Sobrecorrente (rel de proteo secundria);s) anlise de Evento (rel de transferncia automtica);t) esquema eltrico, e;u) curvas de atuao.

7.2. Equipe de Operao:

Esta equipe ser composta por 4 turmas de 15 pessoas, a serem indicadas pelo gestor da rea de Treinamento da CEB Distribuio. Os pr-requisitos para participao desta turma so: Ser Eletrotcnico ou Eletricista da CEB Distribuio, estar em rea fim de aplicao deste equipamento.

Este treinamento dever abordar os seguintes assuntos:

a) introduo;b) caractersticas Eltricas da Chave;c) caractersticas Especficas dos Componentes;d) informaes para Segurana;e) instalao;f) manobra;g) habilitando a Transferncia Automtica;h) configurando Via Principal e Via Reserva;i) habilitando / Desabilitando Retorno Automtico;j) configurando o tipo do Retorno Automtico: Paralelo/No-Paralelo;k) desbloqueando o Sistema (Bloqueio por Faseamento);l) verificao de Evento (rel de transferncia automtica);m) verificao de Evento de TRIP (rel de proteo secundria);n) verificando os Estados do Sistema atravs do Laptop, e;o) manuteno;

7.3. Treinamento Especialista

Esta equipe ser composta por 2 pessoas, a serem indicadas pelo gestor da rea de Treinamento da CEB Distribuio. Os pr-requisitos para participao desta turma so: Ser capacitado para a atividade, estar em rea fim de aplicao deste equipamento. Esta equipe ser responsvel pelo conhecimento detalhado do equipamento e seu processo produtivo, os quais, os profissionais que tenham dvidas especficas recorrero.

Este treinamento ter a durao mnima de cinco (05) dias teis antes do incio da inspeo dos equipamentos, pelo menos nos seguintes departamentos da fbrica:

a) projeto;b) fabricao e montagem;c) laboratrio de testes;d) operao e manuteno.

As despesas deste treinamento, inclusive com transporte e estadia, conforme as normas administrativas da CEB-D, devero estar includas no preo das chaves. Este treinamento dever ser realizado na mesma poca e local da inspeo dos equipamentos.

8. GARANTIA

8.1. Generalidades

O equipamento, assim como seus acessrios, dever ser coberto por uma garantia de 36 (trinta e seis) meses, no mnimo, contados a partir do seu recebimento no almoxarifado da CEB-D, comprovado pela data da nota fiscal de entrega, contra falhas ou defeitos de fabricao. Em caso de devoluo do equipamento em garantia, o transporte entre o local de entrega e a fbrica de responsabilidade do fabricante.

Qualquer componente ou acessrio substitudo ou reparado dentro do prazo de garantia deve ter sua garantia renovada por um prazo mnimo de 36 (trinta e seis) meses aps a nova entrada em operao. A placa de identificao do equipamento deve ser substituda de forma a indicar a data de realizao do reparo.

Caso ocorra reposio de peas no perodo de garantia, o fabricante repetir sem nus para a CEB-D, todos os ensaios julgados necessrios por parte da CEB-D, a fim de comprovar a perfeio dos reparos executados.

Se, aps ser notificado, o fabricante recusar-se a efetuar os reparos solicitados, a CEB-D ter o direito de execut-lo e cobrar os seus custos do fabricante, sem invalidar a garantia do equipamento.

A aceitao pela CEB-D do fornecimento, seja pela aprovao das provas exigidas, seja por eventual dispensa de inspeo, no eximir o fabricante de sua responsabilidade em fornecer o equipamento em plena concordncia com a Ordem de Compra e/ ou Contrato, com esta especificao e com as mais recentes normas tcnicas relativas ao equipamento. Tambm no invalidar e nem comprometer qualquer reclamao que a CEB-D vier a fazer, baseada na constatao da aplicao de material inadequado ou defeituoso.

8.2. Direito de Operar com Equipamento Insatisfatrio

Mediante a devida comunicao da ocorrncia do defeito ao fornecedor, a CEB-D reserva-se o direito de optar pela permanncia do equipamento insatisfatrio em operao, at que possa ser retirado do servio sem prejuzo para o sistema e entregue ao fornecedor para os reparos definitivos.A N E X O - A

TABELA 1 - NVEL DE ISOLAMENTOCLASSE DE TENSO

kV (valor eficaz)TENSO SUPORTVEL NOMINAL DE IMPULSO ATMOSFRICOkV (valor de crista)TENSO SUPORTVEL NOMINAL A 60 HzA SECO E SOB CHUVA (1MINUTO)kV (valor eficaz)

A TERRA EENTRE PLOSENTRE CONTATOSABERTOSA TERRA EENTRE PLOSENTRE CONTADOSABERTOS

159511070 (Seco)60 (Sob Chuva)80 (Seco)70 (Sob Chuva)

TABELA 2 - COORDENAO DE VALORES NOMINAISCLASSE DETENSO (kV)CORRENTE SUPORTVEL NOMINAL DE CURTA DURAOkA (eficaz)VALOR DE CRISTA NOMINAL DE CORRENTE SUPORTVELkA (crista)CORRENTE NOMINALA (eficaz)

1512,532600

TABELA 3 - TENSO NOMINAL DOS CIRCUITOS AUXILIARES E DE COMANDOTIPO DE ALIMENTAOTENSO (V)

CORRENTEALTERNADA MONOFSICA127

220

(60Hz)TRIFSICA220/380

TABELA 4 - TENSO DE RESTABELECIMENTO TRANSITRIO (TRT)

TENSO MXIMA DEOPERAOUn kVVALOR DE CRISTA DA TRTUckVTEMPOt3

msTAXA DE CRESCIMENTOUc / t3

V / ms

155,117030

TABELA 5 CARACTERISTICAS ELTRICAS NOMINAIS

CHAVEINTERRUPTORDE FALTA

Tenso mxima do sistema kV (eficaz)1515

Freqncia nominal - Hz6060

Tenso suportvel nominalFreqncia industrial a seco kV (eficaz) 1 min. A terra e entre plos 3434

Entre contatos abertos3434

Impulso atmosfrico kV ( crista) terra e entre plos 95 95

Entre contatos abertos110110

Corrente Nominal - A600600

Corrente suportvel nominal de curta durao kA (eficaz) 1 seg12,512,5

(valor de crista)3232

Corrente de estabelecimento em curto-circuito kA (valor de crista)3232

Tenso continua suportvel para ensaio de cabos kV 15 min.42-

A N E X O - B

FIGURA 1 - CIRCUITO TRIFSICO PARA O ENSAIO DE FECHAMENTO E DEINTERRUPO DA CORRENTE DE CARGA ATIVA

FIGURA 2 - CIRCUITO MONOFSICO PARA ENSAIOS DE ABERTURA DA CORRENTE DE CARGA ATIVA

FIGURA 3 - CIRCUITO TRIFSICO PARA OS ENSAIOS DE ABERTURA DE CIRCUITO EM ANEL

FIGURA 4 - CIRCUITO MONOFSICO PARA ENSAIO DE ABERTURA DE CIRCUITO EM ANEL

FIGURA 5 - REPRESENTAO DE TENSO TRANSITRIA DE ESTABELECIMENTO ESPECIFICADA PARA OS ENSAIOS DE ABERTURA DE CIRCUITO EM ANEL

FIGURA 6 - DIAGRAMA UNIFILAR ESQUEMTICO DO CIRCUITO PRINCIPALDA CHAVE TRIPOLAR C/ ATERRAMENTO

As figuras a seguir complementam o item 5.5 desta especificao.A N E X O - C

FIGURA 7 - DIMENSES DA CHAVE (em centmetros)

FIGURA 8 - DIMENSES DO PAINEL (em centmetros)A N E X O - D

CARACTERSTICAS TCNICAS

CHAVE TRIPOLAR ISOLADO EM SF6 15 kV C/ ATERRAMENTO

DESCRIOITEMPROPOSTA

Nome ou Marca do Fabricante1

Tipo ou Modelo do Fabricante2

Nmero do Catlogo ou Manual de Instrues3

DESENHOS - 1ITEMPROPOSTA

Vistas Externas com Dimenses e Acessrios4

Cortes e Parte Internas5

Buchas e Terminais6

Placa de Identificao7

Embalagem8

Esquema de Comando9

CARACTERSTICAS ELTRICAS - 2ITEMPROPOSTA

Tenso Mxima de Operao (kV)10

Tenso Suportvel Nominal a 60Hz (Kv eficaz)A terra e entre plos11

Entre contatos abertos12

Tenso Suportvel Nominal de Impulso Atmosfrico(kV crista)A terra e entre plos13

Entre contatos abertos14

Corrente Nominal (A)15

Corrente Suportvel Nominal de Curta - DuraoCorrente (kA) eficaz16

Tempo (s)17

Valor de Crista de Corrente Suportvel Nominal de Curta Durao (kA - crista)18

Capacidade de Estabelecimento de Curto-Circuito (kA - crista)19

Tenso de Radio-interfernciaTenso de Ensaio (kV)20

Mxima tenso de radio-interferncia (mV)21

CARACTERSTICAS CONSTRUTIVAS - 3ITEMPROPOSTA

MaterialeacabamentoTerminais22

Buchas 23

Tanque24

Eixo de Acionamento25

Ferragens de Fixao26

Meio de Interrupo de Corrente27

Meio de IsolamentoInternoEntre fases28

Fase - Terra29

A P R O V A D O

FORNECEDORCEB-DPEL

DATA

/ / Responsvel:DATA

/ /Responsvel:

CARACTERSTICAS TCNICAS

CHAVE TRIPOLAR ISOLADO EM SF6 15 kV C/ ATERRAMENTO

Tipo de Comando30

AcessriosConector de Aterramento31

Indicador de Posio32

Dispositivo para Iamento33

Nmero de Contatos AuxiliaresN.A.34

N.F.35

Dispositivo de Bloqueio de Comando36

Massa Total SemEmbalagem (kg)Do Corpo da Chave37

ENSAIOS DE TIPO 4ITEMPROPOSTA

Inspeo Geral38

Verificao Dimensional39

Medio de Resistncia de Contato de Circuito Principal40

Elevao de Temperatura41

Tenso Suportvel Nominal a 60Hz Submersa no Circuito Principal da Chave42

Tenso Suportvel Nominal de Impulso Atmosfrico43

Tenso Suportvel Nominal a 60Hz a Seco nos Circuitos Auxiliares da Chave44

Tenso Suportvel Nominal a 60Hz a Seco no Circuito Principal da Chave45

Corrente Suportvel Nominal de Curta Durao e da Valor de Crista Nominal da Corrente Suportvel46

Interrupo e Estabelecimento47

Resistncia Mecnica48

Revestimento de Estanho ou Prata49

Zincagem50

Operao Mecnica51

Radiointerferncia52

NORMAS 5ITEMPROPOSTA

Normas Adotadas53

Normas Alternativas54

A P R O V A D O

FORNECEDORCEB-D

DATA

Responsvel:DATA

Responsvel:

INSTRUES PARA PREENCHIMENTO DO FORMULRIO DE CARACTERSTICAS TCNICAS

As notas abaixo, numeradas de 1 5, relativas s Caractersticas Tcnicas, correspondem a um grupo de itens das mesmas e esclarecem o seu preenchimento:

1) mencionar o nmero e / ou referncia dos desenhos. Tais desenhos devem ser anexados ao Formulrio de Caractersticas Tcnicas;2) mencionar os valores numricos garantidos pelo fornecedor. Tais valores devem estar de acordo com esta especificao e ser devidamente comprovados por meio de certificados de ensaios emitidos por rgos tecnicamente capacitados;3) indicar se os itens deste grupo esto de acordo com as exigncias desta especificao. Caso negativo, informar e justificar a alternativa adotada, anexando-a ao Formulrio de Caractersticas Tcnicas. Indicar, onde exigidos, valores numricos garantidos pelo fornecedor; 4) mencionar o nmero e / ou referncia dos relatrios de ensaios. Todos os relatrios de ensaios devem ser anexados ao Formulrio de Caractersticas Tcnicas;5) mencionar as normas adotadas bem como as normas alternativas, no previstas no item 2 desta especificao, com seu respectivo ano de publicao.

Obs: Todos os anexos tais como: desenhos, relatrios, documentos, etc., devem possuir um carimbo para aprovao similar ao do Formulrio de Caractersticas Tcnicas e somente sero vlidos quando devidamente aprovados pelo fornecedor epela CEB-D.