NT NBR NM 213-1 (2000) - Seguranca de Maquinas - Conceitos Fundamentais Principios Gerais de Projeto...

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JAN 2000 NBR NM 213-1 Segurança de máquinas - Conceitos fundamentais, princípios gerais de projeto Parte 1: Terminologia básica e metodologia Origem: NM 213-1:1999 ABNT/CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos NBR NM 213-1- Safety of machinery - Basic concepts, general principles for design - Part 1: Basic terminology, methodology Descriptors: Safety. Machine Válida a partir de 29.02.2000 Palavras-chave: Segurança. Máquina 23 páginas Sumário 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Descrição dos perigos provocados pelas máquinas 5 Estratégia para a escolha das medidas de segurança 6 Apreciação do risco Anexo A (informativo) Representação esquemática geral de uma máquina Índice alfabético das palavras em português, espanhol e inglês Prefácio nacional A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). O Projeto de Norma MERCOSUL, elaborado no âmbito do CSM-06 - Comitê Setorial MERCOSUL de Máquinas e Equipamentos Mecânicos, circulou para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados, sob o número 06:03-001-1. A ABNT adotou, por solicitação do seu ABNT/CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos a nor- ma MERCOSUL NM 213-1:1999. A correspondência entre as normas listadas na seção 2 “Referências normativas” e as Normas Brasileiras é a seguinte: NM 213-2:1999 NBR NM 213-2:2000 - Segurança de máquinas - Conceitos fundamentais, princípios gerais de projeto - Parte 2: Princípios técnicos e especificações Prefácio regional O CMN - Comitê MERCOSUL de Normalização - tem por objetivo promover e adotar as ações para a harmonização e a elaboração das Normas no âmbito do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL, e é integrado pelos Organismos Nacionais de Normalização dos países membros. O CMN desenvolve sua atividade de normalização por meio dos CSM - Comitês Setoriais MERCOSUL - criados para campos de ação claramente definidos. Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 2000, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

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JAN 2000 NBR NM 213-1

Segurança de máquinas - Conceitosfundamentais, princípios gerais deprojeto

Parte 1: Terminologia básica emetodologia

Origem: NM 213-1:1999ABNT/CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e EquipamentosMecânicosNBR NM 213-1- Safety of machinery - Basic concepts, generalprinciples for design - Part 1: Basic terminology, methodologyDescriptors: Safety. MachineVálida a partir de 29.02.2000

Palavras-chave: Segurança. Máquina 23 páginas

Sumário1 Objetivo2 Referências normativas3 Definições4 Descrição dos perigos provocados pelas máquinas5 Estratégia para a escolha das medidas de segurança6 Apreciação do riscoAnexo A (informativo) Representação esquemática geral de uma máquinaÍndice alfabético das palavras em português, espanhol e inglês

Prefácio nacional

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujoconteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS),são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendoparte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

O Projeto de Norma MERCOSUL, elaborado no âmbito do CSM-06 - Comitê Setorial MERCOSUL de Máquinas eEquipamentos Mecânicos, circulou para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados, sob onúmero 06:03-001-1.

A ABNT adotou, por solicitação do seu ABNT/CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos a nor-ma MERCOSUL NM 213-1:1999.

A correspondência entre as normas listadas na seção 2 “Referências normativas” e as Normas Brasileiras é a seguinte:

NM 213-2:1999 NBR NM 213-2:2000 - Segurança de máquinas - Conceitos fundamentais, princípios gerais deprojeto - Parte 2: Princípios técnicos e especificações

Prefácio regional

O CMN - Comitê MERCOSUL de Normalização - tem por objetivo promover e adotar as ações para a harmonização e aelaboração das Normas no âmbito do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL, e é integrado pelos Organismos Nacionaisde Normalização dos países membros.

O CMN desenvolve sua atividade de normalização por meio dos CSM - Comitês Setoriais MERCOSUL - criados paracampos de ação claramente definidos.

Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28º andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (21) 210-3122Fax: (21) 220-1762/220-6436Endereço eletrônico:www.abnt.org.br

ABNT - AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

Copyright © 2000,ABNT–Associação Brasileira deNormas TécnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

NBR NM 213-1:20002

Os Projetos de Norma MERCOSUL, elaborados no âmbito dos CSM, circulam para votação nacional por intermédio dos Or-ganismos Nacionais de Normalização dos países membros.

A homologação como Norma MERCOSUL por parte do Comitê MERCOSUL de Normalização requer a aprovação por con-senso de seus membros.

Esta Norma foi elaborada pelo SCM 06:03 Sub-Comitê Setorial MERCOSUL de Máquinas - Ferramenta para Corte deMetal do SCM 06 - Comitê Setorial MERCOSUL de Máquinas e Equipamentos Mecânicos.

Para estudo deste projeto de Norma MERCOSUL se tomou como texto base a norma:

EN 292-1:1991 - Safety of machinery - Basic concepts, general principles for design - Part 1: Basic terminology,methodology

ISO/TR 12100-1:1992 - Safety of machinery - Basic concepts, general principles for design - Part 1: Basicterminology, methodology

Esta Norma MERCOSUL possui um anexo de caráter informativo.

Introdução

Esta Norma foi elaborada para auxiliar os projetistas, os fabricantes e qualquer pessoa, ou organismos interessados, a in-terpretarem as exigências essenciais de segurança no âmbito do MERCOSUL. A metodologia adotada prevê o es-tabelecimento de uma hierarquia no processo de elaboração de normas, dividido em diversas categorias, para evitar a re-petição de tarefas e para criar uma lógica que permita um trabalho rápido, facilitando a referência cruzada entre estas.

A hierarquia das normas é a seguinte:

a) normas tipo A (normas fundamentais de segurança), que definem com rigor conceitos fundamentais, princípios deconcepção e aspectos gerais válidos para todos os tipos de máquinas;

b) normas tipo B (normas de segurança relativas a um grupo), que tratam de um aspecto ou de um tipo de dispositivocondicionador de segurança, aplicáveis a uma gama extensa de máquinas, sendo:

- normas tipo B1, sobre aspectos particulares de segurança (por exemplo, distâncias de segurança, temperatura desuperfície, ruído); e

- normas tipo B2, sobre dispositivos condicionadores de segurança (por exemplo, comandos bimanuais, dispositivosde intertravamento, dispositivos sensíveis à pressão, proteções);

c) normas tipo C (normas de segurança por categoria de máquinas), que dão prescrições detalhadas de segurança apli-cáveis a uma máquina em particular ou a um grupo de máquinas.

O primeiro objetivo da NM 213-1 é o de fornecer aos projetistas, fabricantes, etc. uma estrutura e um guia de alcance geralque lhes permitam produzir máquinas que sejam seguras, nas condições normais de utilização.

Em conjunto com as normas ENV 1070 e EN 414, é também destinada a definir uma estratégia para os redatores de nor-mas de tipo C. Além disso, esta estratégia é também um guia útil para os projetistas e para os fabricantes de máquinas,caso não exista a norma de tipo C; pode ainda auxiliar os projetistas a utilizar da melhor maneira as normas tipo B e a pre-parar os dossiês de fabricação.

O programa de normas evolui continuamente, e algumas seções da NM 213-1, Partes 1 e 2, são agora o tema de normastipo A ou B em preparação. Quando existir uma norma de tipo A ou B, será acrescentada uma referência a esta Norma notítulo da seção correspondente da NM 213-1 Partes 1 e 2.

Entenda-se que, sempre que uma outra norma tipo A ou uma norma tipo B cobrir uma seção específica da NM 213-1, Par-tes 1 e 2, tal norma prevalecerá em relação a norma NM 213-1, Partes 1 e 2.

NOTA - Em particular, qualquer definição de um ou mais termos dada em outras normas tipo A ou tipo B1 e B2 prevalece em relação à de-finição correspondente dada pela norma 06:03-001, Partes 1 e 2 .

A NM 213-1 é composta por duas partes:

Parte 1 - “Terminologia básica e metodologia”, que define a metodologia básica geral a ser seguida na elaboração denormas de segurança para máquinas, e também a terminologia básica relativa à filosofia subjacente a este trabalho;

Parte 2 - “Princípios técnicos e especificações”, que aconselha quanto ao modo como esta filosofia pode ser aplicadautilizando as técnicas disponíveis.

O objetivo geral da NM 213-1, Partes 1 e 2, é o de conseguir dar aos projetistas, fabricantes etc. a estratégia ou a estruturaque lhes permitam ficar em conformidade com os critérios do MERCOSUL, da forma mais pragmática possível.

Recomenda-se que esta Norma seja incorporada em cursos de formação e em manuais destinados a transmitir aos pro-jetistas a terminologia básica e os princípios gerais de projeto.

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1 Objetivo

A Norma MERCOSUL define a terminologia básica e especifica a metodologia destinadas a auxiliar os projetistas e osfabricantes a integrarem a segurança no projeto de máquinas (ver 3.1) destinadas a uso profissional e não profissional.Também pode ser aplicada a outros produtos técnicos que provoquem perigos semelhantes.

2 Referências normativas

As seguintes normas contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem requisitos desta NormaMERCOSUL. As edições indicadas estavam em vigência no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita arevisão, se recomenda, àqueles que realizam acordos com base nesta Norma, que analisem a conveniência de usar asedições mais recentes das normas citadas a seguir. Os organismos membros do MERCOSUL possuem informações so-bre as normas em vigência no momento.

NM 213-2:1999 - Segurança de máquinas - Conceitos fundamentais, princípios gerais de projeto - Parte 2: Princípiostécnicos e especificações

ENV 1070:1993 - Safety of machinery - Terminology

EN 414:1992 - Safety of machinery - Rules for the drafting and presentation of safety standards

EN 60204-1:1998 - Electrical equipment of industrial machines - Part 1: General requirements

3 Definições

Para as finalidades da presente Norma, aplicam-se as seguintes definições:

3.1 máquina: Conjunto de peças ou de componentes ligados entre si, em que pelo menos um deles se move, com osapropriados atuadores, circuitos de comando e potência etc., reunidos de forma solidária com vista a uma aplicação de-finida, tal como a transformação, o tratamento, a deslocação e o acondicionamento de um material.

Considera-se igualmente como “máquina” um conjunto de máquinas que, para a obtenção de um mesmo resultado, estãodispostas e são comandadas de modo a serem solidárias no seu funcionamento.

O anexo A fornece a representação esquemática geral de uma máquina.

3.2 confiabilidade: Aptidão de uma máquina ou de componentes, ou de equipamentos, para desempenhar sem avariauma função requerida, sob condições específicas e durante um dado período de tempo.

3.3 manutenibilidade de uma máquina: Aptidão de uma máquina para ser mantida num estado que lhe permita de-sempenhar a sua função nas condições normais de utilização (ver 3.12), ou a ser adequada a essa condição, sendo asações necessárias (manutenção) realizadas segundo procedimentos e meios prescritos.

3.4 segurança de uma máquina: Aptidão de uma máquina, sem causar lesão ou dano à saúde, de desempenhar a suafunção, ser transportada, instalada, ajustada, sujeita a manutenção, desmontada, desativada ou sucateada, nas con-dições normais de utilização (ver 3.12) especificadas no manual de instruções (e em certos casos, dentro de um dado pe-ríodo de tempo indicado no manual de instruções).

3.5 perigo: Causa capaz de provocar uma lesão ou um dano para a saúde.

NOTA - Entende-se neste contexto que a palavra “perigo” é geralmente acompanhada por outras palavras que esclarecem, de modo pre-ciso, a origem ou a natureza da lesão ou do dano para a saúde temidos, tais como: perigo de choque elétrico, perigo de esmagamento,perigo de corte por cisalhamento, perigo de intoxicação etc. Os perigos provocados por máquinas são descritos na seção 4.

3.6 situação perigosa: Situação em que uma pessoa fica exposta a um ou a mais perigos.

3.7 risco: Combinação da probabilidade e da gravidade de uma possível lesão ou dano para a saúde, que possa acon-tecer numa situação perigosa.

3.8 apreciação do risco: Avaliação global da probabilidade e da gravidade de uma possível lesão ou dano à saúde, quepossa acontecer numa situação perigosa, com vista a selecionar medidas de segurança apropriadas.

NOTA - A seção 6 trata da apreciação do risco.

3.9 função perigosa de uma máquina: Toda função de uma máquina que provoque um perigo quando em operação.

3.10 zona perigosa: Qualquer zona dentro e/ou em redor de uma máquina, onde uma pessoa fica exposta a um risco delesão ou dano à saúde.

NOTA - O perigo que provoca o risco considerado nesta definição:

- ou está presente em permanência durante o funcionamento normal da máquina (movimento de elementos móveis perigosos, arcoelétrico durante uma fase de soldagem etc.), ou então;

- pode aparecer acidentalmente (partida inesperada/não intencional etc.).

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3.11 projeto de uma máquina: Conjunto ações que incluem:

a) estudo da máquina propriamente dita, abrangendo todas as fases da “vida” da máquina:

1 fabricação;

2 transporte e colocação em serviço;

- montagem, instalação;

- ajustes.

3 utilização

- regulagem, treinamento/programação ou mudança de processo de fabricação;

- funcionamento;

- operação;

- limpeza;

- pesquisa de falhas ou de avarias;

- manutenção.

4 colocação fora de serviço, desmontagem e, na medida em que afete a segurança, desativação ou sucateamento;

b) elaboração do manual de instruções relativo a todas as fases da “vida” da máquina atrás mencionadas (com exceçãoda fabricação), tratada em 5.5 da NM 213-2.

3.12 utilização prevista para uma máquina: A utilização a que se destina a máquina em conformidade com as indicaçõesdadas pelo fabricante, ou ainda a utilização que a concepção, a fabricação e o modo de funcionamento da máquina evi-denciam como usual.

A utilização prevista compreende também o respeito das instruções técnicas expressas, especialmente no manual de ins-truções (ver 5.5 da NM 213-2), considerando os maus usos razoavelmente previsíveis.

NOTA - No que diz respeito aos maus usos previsíveis, convém prestar particular atenção aos seguintes comportamentos, quando se pro-cede à apreciação do risco:

- o comportamento anormal previsível que resulta de uma negligência normal, mas que não resulte da vontade deliberada de fazer ummau uso da máquina;

- o comportamento reflexo de uma pessoa em caso de mau funcionamento, de incidente, de falha etc., durante a utilização da má-quina;

- o comportamento resultante da aplicação da “lei do menor esforço” durante o cumprimento de uma tarefa;

- para determinadas máquinas (em particular para as máquinas de uso não profissional), o comportamento previsível de certas pes-soas, tais como as crianças ou as pessoas deficientes. Ver 5.7.1.

3.13 Funções de segurança

3.13.1 funções de segurança críticas: Funções de uma máquina cujo mau funcionamento aumentará imediatamente orisco de lesão ou de dano para a saúde.

Há duas categorias de funções de segurança críticas:

a) As funções específicas de segurança que são funções críticas destinadas a garantir a segurança.

EXEMPLOS:

1 função que evita a partida inesperada/não intencional (dispositivo de intertravamento associado a uma proteção... );

2 função de não repetição de ciclo;

3 função de comando bimanual.

b) As funções condicionadoras de segurança, que são funções críticas, distintas das funções específicas de segurança.

EXEMPLOS:

1 comando manual de um mecanismo perigoso com os dispositivos de proteção neutralizados durante as fases deregulagem (ver 3.7.9 e 4.1.4 da NM 213-2);

2 controle da velocidade ou da temperatura, de forma a manter a máquina dentro de limites de funcionamento seguro.

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3.13.2 funções de apoio à segurança: Funções cuja falha não provoca imediatamente um perigo, mas a baixa do nívelde segurança. Delas fazem parte, em especial, a vigilância automática (ver 3.7.6 da NM 213-2) das funções de se-gurança crítica (por exemplo, a vigilância automática do bom funcionamento de um sensor de posição num dispositivo deintertravamento).

3.14 vigilância automática: Função de apoio à segurança graças à qual se desencadeia uma ação de segurançaquando diminui a aptidão de um componente ou de um elemento para garantir a sua função, ou quando se alteram de talmodo as condições de funcionamento, de forma a resultar perigo.

Há duas categorias de vigilância automática:

- a vigilância automática “contínua”, que desencadeia imediatamente uma medida de segurança quando ocorre umafalha;

- a vigilância automática “descontínua”, que desencadeia uma medida de segurança quando ocorre uma falha, duranteum ciclo posterior do funcionamento da máquina.

3.15 partida inesperada (não intencional): Partida que, dada a sua natureza imprevista, provoca risco para pessoas.

3.16 falha perigosa: Falha numa máquina, ou no seu sistema de alimentação de energia, provocando uma situação deperigo.

3.17 segurança positiva: Situação teórica que seria conseguida se uma função de segurança ficasse inalterada no casode falha do sistema de alimentação de energia ou de qualquer componente que contribua para a realização dessa situa-ção.

Na prática, aproximamo-nos tanto mais da realização dessa situação quanto mais reduzido for o efeito das falhas sobre afunção de segurança considerada.

3.18 redução do risco para o projeto: Medidas de segurança que consistem em:

- evitar ou reduzir o maior número possível de perigos, escolhendo convenientemente determinadas características deprojeto e;

- limitar a exposição de pessoas aos perigos inevitáveis ou que não possam ser suficientemente reduzidos; estacondição consegue-se reduzindo a necessidade de intervenção do operador em zonas perigosas.

NOTA - A seção 3 da NM 213-2 trata da prevenção intrínseca.

3.19 medidas de proteção: Medidas de segurança que consistem no emprego de meios técnicos específicos chamadasmedidas de proteção (proteções de segurança) destinadas a proteger as pessoas contra os fenômenos perigosos que oprojeto não permita razoavelmente nem evitar, nem limitar suficientemente o projeto.

NOTA - A seção 4 da NM 213-2 trata das técnicas de proteção.

3.20 informações para a utilização: Medidas de segurança que consistem em mensagens tais como textos, palavras,pictogramas, sinais, símbolos ou diagramas, utilizados separadamente ou associados entre si para transmitir informaçõesao usuário. Destinam-se aos usuários profissionais e/ou aos usuários não profissionais.

NOTA - A seção 5 da NM 213-2 trata das informações para a utilização.

3.21 operador: A pessoa ou as pessoas encarregadas de instalar, fazer funcionar, de ajustar, de fazer a manutenção, delimpar, de reparar ou de transportar uma máquina.

3.22 proteção: Parte da máquina especificamente utilizada para prover proteção por meio de uma barreira física. Depen-dendo de sua construção, uma proteção pode ser chamada carenagem, cobertura, janela, porta, etc.

NOTAS

1 Uma proteção pode atuar:

- só; neste caso, é eficaz apenas quando estiver fechado; e

- associado a um dispositivo de intertravamento ou de intertravamento e bloqueio; neste caso, a proteção é assegurada qualquer queseja a posição da proteção.

2 Para uma proteção fixa, ”fechada” significa “mantida em sua posição”.

3.22.1 proteção fixa: Proteção mantida em sua posição (isto é, fechada):

- quer de maneira permanente (por soldagem etc.);

- quer por meio de elementos de fixação (parafusos, porcas etc.), que só permitem que o protetor seja removido ouaberto com auxílio de uma ferramenta.

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3.22.2 proteção móvel: Proteção que se pode abrir sem utilizar ferramenta e que geralmente é ligado por elementos me-cânicos (por exemplo, por meio de dobradiças) à estrutura da máquina ou a um elemento fixo próximo.

3.22.3 proteção ajustável: Protetor fixo ou móvel que é regulável no seu conjunto ou que contém parte ou partes re-guláveis. A regulagem mantém-se inalterada durante determinada operação.

3.22.4 proteção com intratravamento: Proteção associada a um dispositivo de intertravamento (ver 3.23.1), de modo que:

- as funções perigosas da máquina “cobertas” pela proteção não podem operar enquanto a proteção não estiver fe-chada;

- se a proteção é aberta durante a operação das funções perigosas da máquina, é dado um comando de desligamento;

- desde que a proteção esteja fechada, as funções perigosas da máquina “cobertas” pela proteção podem operar, mas ofechamento da proteção não inicia por si só a operação de tais funções.

3.22.5 proteção intertravada de bloqueio: Proteção associada a um dispositivo de intertravamento (ver 3.23.1) e um dis-positivo de bloqueio, tal que:

- as funções perigosas da máquina “cobertas” pela proteção não podem operar enquanto o protetor não estiver fechadoe bloqueado;

- o protetor permanece bloqueado na posição de “fechado” até que tenha desaparecido o risco de ferimento devido àsfunções perigosas da máquina;

- quando o protetor está bloqueado na posição de fechado, as funções perigosas da máquina podem operar, mas o fe-chamento e o bloqueio do protetor não iniciam por si próprios a operação de tais funções.

3.22.6 proteção com comando de partida: Proteção associada a um dispositivo de travamento (ou de bloqueio) (ver3.23.1), de modo que:

- as funções perigosas da máquina “cobertas” pelo protetor não podem operar até que o protetor esteja fechado;

- o fechamento do protetor permite o início da operação da(s) função(ões) perigosa(s) da máquina.

3.23 dispositivo de segurança: Dispositivo (diferente de uma proteção) que, por si só ou associado a uma proteção, eli-mina ou reduz o risco.

3.23.1 dispositivo de intertravamento: Dispositivo mecânico, elétrico ou de uma outra tecnologia, destinado a impedir ofuncionamento de determinados elementos da máquina em certas condições (geralmente enquanto uma proteção não estáfechada).

3.23.2 dispositivo de validação: Dispositivo suplementar de comando acionado manualmente, utilizado juntamente comum comando de arranque e que, quando acionado de modo permanente, permite o funcionamento de uma máquina.

3.23.3 dispositivo de comando de ação continuada: Dispositivo de comando manual que inicia e mantém em operaçãoos elementos de uma máquina apenas enquanto o órgão de comando é mantido ativado. Logo que se desative o órgão decomando manual, este volta automaticamente à posição que corresponde à parada.

3.23.4 dispositivo de comando bimanual: Dispositivo de comando de ação continuada que, para iniciar e manter a ope-ração de uma máquina ou de elementos de uma máquina, exige que pelo menos as duas mãos acionem simultaneamentedois órgãos de comando, garantindo assim a proteção da pessoa que aciona os órgãos de comando.

3.23.5 dispositivo sensor: Dispositivo que provoca a parada de uma máquina ou dos elementos de uma máquina (ougarante condições de segurança equivalentes) quando uma pessoa ou uma parte do seu corpo ultrapassa um limite “desegurança”.

Os dispositivos sensores podem ser:

- de detecção mecânica: por exemplo, por meio de cabos, de sondas telescópicas, de dispositivos sensíveis à pressãoetc.;

- de detecção não mecânica: por exemplo, dispositivos fotoelétricos, dispositivos cujo meio de detecção pode sercapacitivo, ultra-sônico etc.

3.23.6 dispositivo de retenção mecânica: Dispositivo que tem por função inserir num mecanismo um obstáculo mecânico(cunha, veio, fuso, escora, calço etc.), capaz de se opor pela sua própria resistência a qualquer movimento perigoso (porexemplo, à queda de uma corrediça no caso de falha do sistema de retenção normal).

3.23.7 dispositivo limitador: Dispositivo que impede uma máquina ou elementos de uma máquina de ultrapassar(em) umdado limite (por exemplo, limite no espaço, limite de pressão etc.).

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3.23.8 dispositivo de comando por movimento limitado (passo a passo): Dispositivo de comando cujo acionamentopermite apenas um deslocamento limitado de um elemento de uma máquina, reduzindo assim o risco tanto quantopossível; fica excluído qualquer movimento posterior até que o comando seja desativado e acionado de novo.

3.24 dispositivo inibidor/defletor: Obstáculo físico que, sem impedir totalmente o acesso a uma zona perigosa, reduz aprobabilidade do acesso a esta zona, restringindo as possibilidades de acesso.

4 Descrição dos perigos provocados pelas máquinas

4.1 Generalidades

O objetivo desta seção é o de identificar e descrever (pela sua natureza ou pelas suas conseqüências) os diversos pe-rigos que uma máquina é suscetível de provocar, para facilitar a análise dos perigos que deve ser efetuada, em especial:

- quando do projeto de uma máquina;

- quando da elaboração de uma norma de segurança relativa a uma máquina;

- quando da apreciação do risco.

4.2 Perigo mecânico

Designa-se assim o conjunto dos fatores físicos que podem estar na origem de um ferimento causado pela ação me-cânica de elementos de máquinas, de ferramentas, de peças ou de projeções de materiais sólidos ou fluidos.

4.2.1 Formas elementares

As formas elementares do risco mecânico são especificamente as seguintes:

- perigo de esmagamento;

- perigo de corte por cisalhamento;

- perigo de golpe ou decepamento;

- perigo de agarramento, de enrolamento;

- perigo de arrastamento ou de aprisionamento;

- perigo de choque ou impacto;

- perigo de perfuração ou de picada;

- perigo de abrasão ou de fricção;

- perigo de ejeção de fluido a alta pressão.

4.2.2 Elementos de máquinas ou peças usinadas

O perigo mecânico que pode ser provocado por elementos de máquinas (ou pelas peças usinadas) é condicionado emespecial pela sua:

- forma: elementos cortantes, arestas vivas, peças de forma pontiaguda, mesmo quando imóveis ;

- posição relativa, que pode provocar zonas de esmagamento, de corte por cisalhamento, de arrastamento, de enro-lamento, etc., quando estão em movimento, massa e estabilidade (energia potencial de elementos suscetíveis de sedeslocarem pela ação da gravidade);

- massa e velocidade (energia cinética de elementos em movimento controlado ou descontrolado);

- aceleração;

- resistência mecânica insuficiente, que pode provocar rupturas ou rompimentos perigosos;

- energia potencial (de elementos elásticos tais como molas, ou de líquidos ou gases sob pressão ou vácuo).

4.2.3 Dada a sua natureza mecânica também se incluem na subseção 4.2 em relação às máquinas, perigo de escorre-gamento, de perda de equilíbrio e de queda de pessoas.

4.3 Perigo elétrico

Este perigo pode causar lesões ou morte por choque elétrico ou queimadura; estes podem ser provocados:

- por contato de pessoas com:

- partes energizadas, isto é, partes normalmente sob tensão (contato direto);

- partes energizadas acidentalmente, em especial por causa de um defeito de isolamento (contato indireto);

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- por aproximação de pessoas à vizinhança de partes energizadas, especialmente em alta tensão;

- por isolamento não adequado para as condições de utilização previstas;

- por fenômenos eletrostáticos, tais como o contato de pessoas com partes energizadas;

- por radiação térmica ou por fenômenos tais como a projeção de partículas em fusão, e efeitos químicos de curto-cir-cuitos, sobrecargas etc.

Também pode ocasionar quedas de pessoas (ou de objetos deixados por pessoas), como resultado do efeito de surpresaprovocado por choques elétricos.

4.4 Perigo térmico

O perigo térmico pode causar:

- queimaduras, provocadas pelo contato com objetos ou materiais a uma temperatura extrema, por chamas ou ex-plosões e pela radiação de fontes de calor;

- efeitos nocivos para a saúde provocados por um ambiente de trabalho quente ou frio.

4.5 Perigos provocados pelo ruído

O ruído pode causar:

- degeneração permanente da acuidade auditiva;

- zumbidos nos ouvidos;

- fadiga, “stress” etc.;

- outros efeitos, tais como perturbações do equilíbrio, diminuição da capacidade de concentração etc.;

- interferências com a comunicação oral, com sinais acústicos, etc.

4.6 Perigos provocados pelas vibrações

As vibrações podem transmitir-se por todo o corpo e, particularmente, às mãos e aos braços (utilização de máquinasportáteis).

As vibrações mais intensas (ou as vibrações menos intensas durante um período longo) podem provocar perturbaçõesgraves (perturbações vasculares, tais como o fenômeno conhecido como “dedos brancos”, perturbações neurológicas eperturbações osteoarticulares, lombalgia e ciática etc.).

4.7 Perigos provocados pelas radiações

Estes perigos, cujas fontes são muito diversas, podem ser provocados por radiações ionizantes ou não ionizantes, quaissejam:

- baixas freqüências;

- radiofreqüências e microondas;

- infravermelhos;

- luz visível;

- ultra-violeta;

- raios X e raios gama;

- raios alfa , raios beta, feixe de íons ou de elétrons;

- nêutrons.

4.8 Perigos provocados por materiais e substâncias

Os materiais e as substâncias tratados, utilizados ou expelidos por máquinas e os materiais utilizados na fabricação de má-quinas pode provocar diversos perigos, tais como:

- perigos resultantes do contato ou inalação de fluidos, gases, névoas, fumos e poeiras, tendo um efeito nocivo, tóxico,corrosivo e/ou irritante;

- perigos de incêndio e de explosão;

- perigos biológicos (devidos por exemplo a fungos) e microbiológicos (devidos por exemplo a vírus ou bactérias).

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4.9 Perigos provocados pelo desrespeito aos princípios ergonômicos quando da concepção de máquinas

A não adaptação das máquinas às características e aptidões humanas pode manifestar-se por:

- efeitos fisiológicos que resultam, por exemplo, de posturas defeituosas, de esforços excessivos ou repetitivos, etc.;

- efeitos psicofisiológicos provocados por uma sobrecarga ou uma subcarga psíquica “stress” etc., devidos a ope-ração, vigilância ou manutenção de uma máquina dentro dos limites da sua utilização normal (ver 3.12); e

- erros humanos.

4.10 Combinações de perigos

Alguns perigos que, parecendo menores, quando considerados isoladamente, podem ser equivalentes a um perigo maior,quando combinados uns com os outros.

5 Estratégia para a escolha das medidas de segurança

As medidas de segurança são uma combinação das medidas incorporadas na fase de concepção e das medidas que de-vem ser tomadas pelo usuário.

Em todos os casos, cabe ao projetista os seguintes procedimentos:

- especificar os limites da máquina (ver 5.1);

- identificar os perigos e proceder a uma avaliação do risco (ver 5.2);

- suprimir os perigos ou limitar o risco tanto quanto possível (ver 5.3);

- conceber protetores e/ou dispositivos de proteção contra todos os riscos que não possam ser eliminados (ver 5.4);

- informar e avisar os usuários sobre os riscos residuais (ver 5.5);

- tomar todas as medidas adicionais necessárias (ver 5.6).

NOTA - A estratégia preconizada nesta seção é interativa: são por vezes necessárias diversas aplicações sucessivas do pro-cedimento esquematizado pela tabela 2, intercaladas por períodos de experimentação, para se conseguir um resultado satisfatório.Ao utilizar esse procedimento, é necessário tomar em consideração:

- a segurança da máquina;

- a aptidão da máquina para desempenhar a sua função. e para ser regulada, ajustada e sujeita a manutenção;

- os custos de fabricação e de utilização da máquina, por esta ordem de preferências.

Todas as medidas que possam ser incorporadas na fase de projeto são preferíveis às que são tomadas pelo usuário (vertabela 1).

A responsabilidade dos usuários no que se refere à aplicação das medidas destinadas a limitar os riscos residuais não écoberta pela presente Norma.

Para que seja duradouro o funcionamento seguro da máquina, é importante que as medidas de segurança tomadas per-mitam uma fácil utilização da máquina e não prejudiquem a sua utilização normal. O desrespeito deste princípio poderiaconduzir à neutralização das medidas de segurança para se conseguir uma utilização maximizada das possibilidades damáquina (ver 5.7.1).

NBR NM 213-1:200010

Tabela 1 - Relação entre as obrigações do projetista e as do operador

NBR NM 213-1:2000 11

5.1 Especificação dos limites da máquina

A concepção de uma máquina (ver 3.11) começa com a determinação de limites:

- de operação: determinação da utilização normal da máquina (ver 3.12), etc.;

- no espaço: amplitude de movimento, exigências de espaço para a instalação da máquina, interfaces “operador-máquina” e máquina-fontes de energia” etc.;

- no tempo: determinação da “vida útil” previsível da máquina e/ou de determinados componentes da máquina (fer-ramentas, peças de uso sujeitas a desgaste, componentes elétricos, etc.), considerando a sua utilização normal.

5.2 Avaliação sistemática das situações perigosas (ver 3.6)

Após identificação dos diferentes perigos que a máquina pode provocar (ver a seção 4), o projetista deve esforçar-se porponderar todas as situações que possam levar estes perigos a provocar lesões ou danos para a saúde. Com esta fi-nalidade devem ser consideradas:

5.2.1 Ações realizadas por pessoas em todas as fases da “vida” da máquina listadas em 3.11.a)

5.2.2 Estados possíveis da máquina:

a) a máquina desempenha a função pretendida (a máquina funciona normalmente);

b) a máquina não desempenha a função pretendida (mau funcionamento), devido a razões diversas em que se in-cluem:

- variação de uma característica ou de uma dimensão do material trabalhado ou da peça usinada;

- falha de um (ou de vários) dos seus componentes ou dos circuitos a que ela está ligada;

- perturbações de origem externa (por exemplo, choques, vibrações, campos eletromagnéticos);

- um erro ou uma imperfeição na concepção (por exemplo, erros de “software”);

- a perturbação na alimentação de energia;

- a perda de controle da máquina pelo operador (especialmente nas máquinas portáteis).

5.2.3 Os casos previsíveis em que pode ser feito um mau uso da máquina (ver 3.12)

5.3 Eliminação dos perigos ou limitação do risco (redução do risco por projeto)

Pode-se atingir este objetivo suprimindo-os na totalidade ou reduzindo-os na medida do possível, separada ou simul-taneamente, cada um dos dois fatores que determinam o risco (ver 6.2).

Todas as medidas técnicas que permitam atingir este objetivo contribuem para a prevenção intrínseca (ver seção 3 daNM 213-2).

5.4 Proteção contra todos os perigos que não possam ser evitados ou suficientemente reduzidos de acordo com 5.3 (verseção 4 da NM 213-2).

5.5 Informações e avisos para os usuários, sobre os riscos residuais

É necessário informar e avisar os usuários quanto aos riscos residuais, isto é, contra os riscos para os quais as técnicasde prevenção intrínseca e as técnicas de proteção não são - ou não o são na totalidade - eficazes (ver seção 5 daNM 213-2); as informações e os avisos devem recomendar os procedimentos e os modos de operação destinados aatenuar os perigos correspondentes, devem indicar se é necessária uma formação específica e se é necessária autilização de equipamento de proteção individual (ver 5.1.1 e 5.1.3 da NM 213-2).

5.6 Medidas adicionais

Nesta fase, o projetista deve determinar se são necessárias medidas adicionais, tendo em vista situações de emergência(ver 6.1 da NM 213-2) ou que possam simplesmente melhorar a segurança por meio de um efeito secundário da sua fun-ção principal (ver 6.2 da NM 213-2); por exemplo, a facilidade de manutenção (manutenabilidade) também é um fator desegurança.

5.7 Observações

5.7.1 Modos de operação e procedimentos de intervenção

O projetista deve determinar da forma mais completa possível os diferentes modos de operação da máquina e osdiferentes procedimentos de intervenção dos operadores. Desta maneira, podem ser associadas medidas de prevençãoapropriadas a cada um destes modos e procedimentos. Evita-se assim que os operadores, devido a dificuldadestécnicas, sejam levados a improvisar modos de utilização ou técnicas de intervenção perigosas (ver 3.12).

NBR NM 213-1:200012

5.7.2 Medidas de segurança

Se as medidas de segurança tomadas pelo projetista em conformidade com a abordagem descrita acima não satisfizeremcomplemente as exigências essenciais de segurança, esta lacuna deve ser preenchida por meio de práticas de trabalhoseguras (treinamento, procedimentos de trabalho seguros, inspeções, sistemas de autorização de trabalho etc.), deresponsabilidade dos usuários e que não fazem parte do âmbito de aplicação da presente Norma.

5.7.3 Uso por não-profissionais

No caso de uso por não profissionais, deve ter-se em atenção que o operador não receba formação prévia nem instruções,sendo, portanto, conveniente que a concepção da máquina (medidas de segurança tomadas pelo projetista, incluindo ainformação) contemple este fato (ver 5.1.1 da NM 213-2).

(*)”Segurança suficiente?” significa:

- Foi atingido o nível de segurança exigido? (ver seção 6)

- Há a certeza de que não se pode obter um nível de segurança equivalente mais facilmente?

- Há certeza de que as medidas tomadas:

- não reduzem excessivamente a capacidade da máquina para desempenhar a sua função?

- não provocam perigos ou problemas novos e inesperados?

- Há soluções para todas as condições de operação, para todos os procedimentos de intervenção (ver 5.7.1)?

- As soluções são compatíveis entre si?

- As condições de trabalho do operador não são comprometidas com essas soluções?

NBR NM 213-1:2000 13

Tabela 2 - Representação esquemática da estratégia para a escolha das medidas de prevenção integrada

Fixar limites: utilização normal, limites no espaço

limites no temposubseção

5 .1

Além de

examinar anecessidadede medidasadicionais

1

Provocanovos

perigos?

Medidasadicionais

(Seção 6da

NM 213-2)

Prevençãointrínsica

(Seção 3 da0 NM 213-2)

Proteção

(Seção 4 daNM 213-2)

Instrução paraa utilização

(Seção 5 daNM 213-2)

Identificar os perigos eavaliar todas as situações perigosas:- os diferentes aspectos da relação

“operador e máquina” (ver 5.2.1)- os estados possíveis da máquina (ver 5.2.2)- os maus usos previsíveis (ver 5.2.3)

seção 4e

subseção5.2

A seguir, proceder para cada situação perigosasegundo a abordagem exposta nassubseções 5.3 a 5.5 e esquematizadas abaixo

Perigoevitável ?

Riscoredutível?

Proteçãopossível ?

Segurançasuficiente?

(*)

Segurançasuficiente ?

(*)

Segurançasuficiente ?

(*)

sim

sim

sim

não

não

não

não

não

não

sim

sim

sim

não

sim

(*) ver página 18

Objetivoalcançado

1 2

NBR NM 213-1:200014

6 Apreciação do risco

6.1 Introdução

Esta subseção destina-se a mostrar como e em que medida, para melhor escolher as medidas de segurança adaptadas acada tipo de perigo, se pode tornar mais racional o processo, habitualmente empírico, com que os projetistas aproveitam asua experiência para avaliar o risco numa dada situação.

NOTAS

1 Deve admitir-se que, cedo ou tarde, eventualmente um perigo existente numa máquina provocará uma lesão ou um dano para a saúdese não for tomada nenhuma medida de segurança.

2 Uma máquina deve ser segura, como definido na seção 3.4 da presente norma. Contudo, a segurança absoluta não é um estado com-pletamente acessível e portanto, o objetivo a atingir é o mais alto nível de segurança possível levando-se em conta o estado da técnica.

O estado da técnica define as limitações, incluindo as de custo, sujeitas a fabricação e a utilização da máquina. Os meios para atingir umobjetivo de segurança que são considerados aceitáveis com o estado da técnica numa determinada época, deixam de ser, quando o pro-gresso permite tornar mais seguras as máquinas da geração seguinte ou permite conceber uma máquina diferente e mais segura para amesma aplicação.

3 O conceito de avaliação do risco destina-se a auxiliar os projetistas e os engenheiros de segurança a definirem as medidas mais apro-priadas que lhes permitam conseguir o mais elevado nível de segurança possível de acordo com o estado da técnica e das limitações daíresultantes.

Não se pode usar este conceito para reduzir o nível de segurança requerido para uma máquina, apenas com base em estatísticas que re-velam um número pequeno de acidentes ou de acidentes de pouca gravidade. Em especial, a ausência de dados relativos a acidentes nãodeve ser considerada automaticamente como uma presunção de baixo nível de risco e não deve, portanto, permitir medidas de segurançamenos severas.

6.2 Fatores a considerar durante a avaliação de um risco

O risco associado a uma dada situação ou a um processo técnico deriva da combinação dos seguintes fatores:

a) probalidade de ocorrência de uma lesão ou de um dano para a saúde;

Esta probabilidade está ligada à freqüência dos acessos ou ao tempo de permanência de pessoas nas zonas perigosas(ver 3.10), denominada exposição ao perigo;

b) gravidade máxima previsível desta lesão ou deste dano para a saúde.

Numa dada situação perigosa, a gravidade de lesão ou de dano para a saúde pode variar em função de numerosos fatoresque apenas podem ser parcialmente previstos. Quando se procede à avaliação do risco, deve-se considerar a lesão oudano para a saúde mais grave que pode resultar, de cada fenômeno perigoso identificado, mesmo que a probabili-dade de ocorrência de tal lesão ou dano para a saúde não seja elevada.

Quando da concepção de uma máquina, a análise dos elementos técnicos e humanos de que depende cada um dos fato-res de risco a) e b) referidos é muito útil para a escolha de medidas de segurança apropriadas.

NOTA - Convém lembrar que a avaliação do risco é quase subjetiva, salvo nos casos de determinados danos para a saúde causados, porexemplo, pelo ruído ou por substâncias tóxicas, de que foram quantificados1) alguns fatores. Contudo, freqüentemente é possívelcomparar entre situações perigosas semelhantes, associadas a máquinas de tipos diferentes, desde que se disponha de dados suficientes

sobre as circunstâncias em que ocorrem acidentes nessas situações e sobre os perigos em causa.1)

_______________

/ANEXO A

___________________________

1) Por exemplo, valor limite do tempo de exposição a um determinado nível de ruído, concentração máxima admissível de uma substânciatóxica na atmosfera (valor limite de exposição), etc.

NBR NM 213-1:2000 15

Anexo A (Informativo)Representação esquemática geral de uma máquina

MonitorAdvertencias/avisos

Dispositivos decomando

Órgãos de comandomanual

Armazenamento e processamento lógico ouanalógico lógico ou analógico das informações

Acionadores(motores, cilindros)

Elementos de transmissão - Elementos móveis de trabalho

Protetores

Pré-ainadorescontadores,

distribuidores, variadoresde velocidade, etc.)

Interface operador/máquina

Interface operador/máquina

Parte operativa

Sstema de comando

Interfaceoperador/máquina

Sensores, dispositivos desegurança

NBR NM 213-1:200016

Índice alfabético das palavras em português, espanhol e inglês

Índice Índice Index Subseção

Abrigo Refugio Shelter 6.1.2 NM 213-2Ação mecânica; acionamentopositivo

Acción mecánicapositiva

Positive mechanical action 3.5 NM 213-2

Acessibilidade Accesibilidad Accessibility NM 213-2

Acesso Accesso Access 6.2.4 NM 213-2Acesso(prevenção do)

Accesso(prevención de)

Prevention of access 4.2.2.1 NM 213-2

Acesso(restrição do)

Accesso(restricción de)

Restriction of access 3.7.10 NM 213-2

Acesso à zona perigosa Acceso a la zonapeligrosa

Access to danger zone 4.1.24.1.34.1.4

NM 213-2

Acionador(pneumático - hidráulico)

Actuador(hidráulico /pneumático)

Actuator(hydraulic /pneumatic)

3.4 NM 213-2

Ajuste Ajuste Adjustement 3.11a)2) NM 213-1

Ajuste Reglaje Setting 3.11a)33.12

NM 213-1NM 213-2

Ajuste (ponto de) Ajuste (punto de) Setting point 3 12 NM 213-2Ajuste (modo de comandopara a)

Ajuste (modo decomando para a)

Setting(control mode for)

3.7.10 NM 213-2

Alimentação de energia (fontede)

Alimentación deenergia (fuente de)

Power supply 3.46.2.2

NM 213-2

Ambiente de trabalho Ambiente de trabajo Work enviroent 4.4 NM 213-1Apoio a segurança (função de) Seguridad indirecta

(función de)Back-up safety function 3.13.2 NM 213-1

Área de circulação Área de circulación Walkway 6.2.4 NM 213-2

Área de circulação Superficie decirculación

Walking area 6.2.4 NM 213-2

Aresta viva Arista cortante Edge (sharp) 3.1 NM 213-2Armazenamento(de uma máquina)

Almacenamiento(de una máquina )

Storage (of amachine)

5.5.1a)3.153.13.1

NM 213-2

NM 213-1Atmosfera explosiva Atmósfera

potencialmenteexplosiva

Explosive atmosphere 3.4 NM 213-2

Atuador Actuador Actuator (machine) Anexo A NM 213-1Aviso escrito Advertencia escrita Written warnings 5.4 NM 213-2Barreira Barrera Barrier 3.22 NM 213-1

Barreira sensora Barrera sensora Sensitive barrier 4.1.2d) NM 213-2Calor Calor Heat 3.7.3 NM 213-2Calor (fonte de) Fuente de calor Heat source 4.4 NM 213-1Campo elétrico Campo eléctrico Electric field 3.7.3 NM 213-2Campo magnético Campo magnético Magnetic field 3.7.3 NM 213-2Canto vivo Ángulo agudo Corner (sharp) 3.1 NM 213-2

Carga(alimentação)/Descarga (remoção de peças);de uma máquina)

Carga(alimentación) /Descarga (extracción)de una máquina

Loading (feeding)/

Unloading (removal ofworkpieces) of a machine

3.11 NM 213-2

Cárter Carcassa Casing 3.22 NM 213-1Cavaco Astilla Chip 4.2.2.1 NM 213-2

Centro de gravidade Centro de gravedad Centre of gravity 5.5.1a) NM 213-2

Chave seletora Selector Selector switch 3.7.7 NM 213-2

Choque Choque Impact 3.7.3 NM 213-2

Choque elétrico Choque eléctrico Electric shock 3.54.33.9

NM 213-1

NM 213-2Chumbar(a uma fundação)

Anclar(a una fundación)

Anchoring(to a foundation)

6.2.5 NM 213-2

NBR NM 213-1:2000 17

Índice Índice Index Subseção

Colocação à pressãoatmosférica

Puesta a la presiónatmosférica

Depressurizing 3.8 NM 213-2

Colocação em serviço Puesta en servicio Commissioning 3.11a)2)3.11a)4)

NM 213-1

Colocação fora de serviço Puesta fuera deservicio

De-commissioning 3.11a)4) NM 213-1

Comando Circuito comando Control 3.1 NM 213-1

Comando(sistema de)

Sistema de comando Control system 3.7 NM 213-2

Comando (modo de) Modo de mando Control mode 3.7.10 NM 213-2

Comandobimanual(dispositivo de)

Comando bimanual Two-hand control device 3.23.44.1.3e)

NM 213-1NM 213-2

Comando de açãocontinuada(dispositivo de)

Comando sensitivo Hold –to-run control 3.23.3 NM 213-1

Comando de parada deemergência(dispositivo de)

Dispositivo de paradade emergencia

Emergency stop control 3.7.106.1.1

NM 213-2

Comando eléctrico (sistemade)

Sistema de comandoeléctrico

Electrical control system 3.7.11 NM 213-2

Comando manual comando manual Manual control 3.7.83.13.1b)

NM 213-2

Comando manual (atuador) Órgano deaccionamiento

Manual control (actuator) 3.23.33.2.3.4 AnexoA 3.6.63.7.8

NM 213-1

NM 213-2Comando passo a passo(Dispositivo de)

Comando de marcha aimpulsos (dispositivode-)

Limited movement controldevice

3.23.83.7.10

NM 213-1NM 213-2

Comando por movimentolimitado (Dispositivo de)

Comando pormovimiento limitado(dispositivo de-)

Limited movement controldevice

3.23.83.7.10

NM 213-1NM 213-2

Comando remoto(Dispositivo de comandoportátil)

Botonera deaprendizaje (dispositivode comando portátil)

Teach pendant (portablecontrol unc)

3.7.103.7.8 e)

NM 213-2

Comando reprogramável(Sistema de)

Sistema de comandoreprogramable

Reprogrammable controlsystem

3.7.7 NM 213-2

Compatibilidadeelectromagnética

Compatibilidadelectromagnética

Electromagneticcompatibility

3.7.11 NM 213-2

Componente de modo defalha orientada

Componente de fallaorientada

Oriented failure modecomponent

3.7.4 NM 213-2

Componenteintrinsecamente seguro

Componenteintrínsecamente seguro

Inherently safe component 3.7.5 NM 213-2

Conceitos fundamentais Conceptos básicos Basic concepts

Condições/fatores ambiental Esfuerzo ambiental Stress(environmental)

3.7.3 NM 213-2

Condução (programação) Aprendizaje(programación)

Teaching (programming) 3.11a)3)4.1.4

NM 213-1NM 213-2

Confiabilidade Confiabilidad Reliability 3.103.2

NM 213-2

Contato direto Contacto directo Direct contact 4.3 NM 213-1Contato indireto Contacto indireto Indirect contact 4.3 NM 213-1Cor Color Colour 5.4

5.5.2e)NM 213-2

Curto-circuito Cortocircuito Short-circuit 3.94.3

NM 213-2

Dano para a saúde Daño para la salud Demage to heath 6.2a)6.2b)

NM 213-1

Defeito/falha(busca de)

Localización de averías Fault finding 3.11a)3)6.2.6

NM 213-1NM 213-2

Desativação(de uma máquina)

Retirada(de una máquina)

Disposal(of a machine)

3.11.a) 4 NM 213-1

Desenho(no manual)

Plano (en el manual deinstrucciones)

Drawing(in the handbook)

5.5.1e) NM 213-2

NBR NM 213-1:200018

Índice Índice Index Subseção

Desmontagem(de uma máquina)

Desmantelamiento (de unamáquina)

Dismanting(of a machine)

3.11a)4)3.4

NM 213-1

Diagnóstico(sistema de)

Sistema de diagnóstico Diagnostic system 6.2.6 NM 213-2

Disco magnético Disco magnético Magnetic disc 3.7.7 NM 213-2

Disponibilidade(de uma máquina)

Disponibilidad

(de una máquina )

Avaliabily(of a machine)

6.2.6 NM 213-2

Dispositivo de comando Dispositivo de comando Control device Anexo A NM 213-1

Dispositivo de comando portátil(pendente de aprendizagem)

Dispositivo de comandoportátil (botonera deaprendizaje)

Portable control unit (teachpendant)

3.7.8 e) NM 213-2

Dispositivo de proteção Dispositivo de protección Safety device 3.23 NM 213-1

Dispositivo de proteção Dispositivo de protección Safety device 4.1 NM 213-2

Dispositivo de retençãomecânica

Dispositivo de retenciónmecánica

Mechanical restraint device 3.23.6 NM 213-1

Dispositivo sensor Dispositivo sensible Trip device 3.23.5 NM 213-1

Duração de vida de umamáquina

Vida útil de una máquina limit of a machine 5.1 NM 213-1

Elemento cortante Elemento cortante Cutting element 4.2.2 NM 213-1Elemento crítico Componente crítico Critical element 3.7.5 NM 213-2Elemento de transmissão depotência

Elemento de transmisiónde energía

Power trasission element Anexo A NM 213-1

Elemento móvel de trabalho Elemento de trabajo Working part Anexo A NM 213-1Eletricidade estática Eletricidad estática Static electricity 3.7.3 NM 213-2Elevação(acabamento)

Elevación (acabamiento) Living(gear)

6.2.3 NM 213-2

Elevação(equipamento de)

Elevación(aparato de)

Lifting(equipament)

5.5.1a) NM 213-2

Embalagem Embalaje Packaging 5.5.1 NM 213-2Emergência(dispositivo de parada de)

Emengencia (dispositivo deparada de)

Emergency stoppingdevice

6.1.1 NM 213-2

Emergência(situação de)

Emergencia (situación de) Emergency situation 5.5.1g)6.1

NM 213-2

Energia(fonte de)

Alimentación de energía(fuente de)

Power supply 3.46.2.2

NM 213-2

Equipamento elétrico Equipo eléctrico Electrical equipment 3.43.9

NM 213-2

Equipamento hidráulico Equipo hidráulico Hydraulic equipament 3.8 NM 213-2Equipamento pneumático Equipo neumático Pneumatic equipament 3.8 NM 213-2

Ergonômico(princípio)

Ergonomía(principio de-)

Ergonomic principie 3.64.9

NM 213-2NM 213-1

Erro (humano) Error (humano) Error (human) 4.9 NM 213-1Escada Escalera Stairs 6.2.4 NM 213-2Esquema(no manual)

Esquema(en el manual deinstrucciones)

Diagram(in the handbook)

5.5.1c) NM 213-2

Estabilidade Estabilidad Stability 4.2.26.2.5

NM 213-1NM 213-2

Estabilidade dinâmica Estabilidad dinámica Dynamic stability 6.2.5 NM 213-2Estabilidade estática Estabilidad estática Static stability 6.2.5 NM 213-2

Estado energético zero Estado de energía cero Zero energy state 6.2.2 NM 213-2Fabricação Construcción Constrution 3.11a)1) NM 213-1Falha defecto Fault 3.7 NM 213-2Falha Falla Failure 3.16

3.17NM 213-1

Falha de modo comum Falla de causa común Common cause failure/common mode failure

3.7.5 NM 213-2

Falha perigosa Falla peligrosa Failure to danger 3.16 NM 213-1

Fita magnética Cinta magnética Magnetic tape 3.7.7 NM 213-2

NBR NM 213-1:2000 19

Índice Índice Index Subseção

Formação Capacitación Training 5.55.5.1d)Tabela 1

NM 213-1NM 213-2

Função de segurança Función de seguridad Safety function 3.133.7

NM 213-1NM 213-2

Função de segurança crítica Función de seguridaddirecta

Safety-critical function 3.13.1b) NM 213-1

Funcionamento Funcionamiento Operation 3.11a)3) NM 213-1

Funcionamento normal Funcionamiento normal Normal operaction 4.1.34.1.2

NM 213-2

Fundação Fundación Fondation 6.2.5 NM 213-2

Habilitação(dispositivo de)

Validación (dispositivode)

Enabling (control)device

3.23.2 NM 213-1

“Hardware” baseado emcircuitos lógicos

Lógica cableada Hardware based logic 3.7.7 NM 213-2

Iluminação Iluminación lighting 3.6.5 NM 213-2

Índice Índice Index Anexo BAnexo C

NM 213-1NM 213-2

Índice(do manual de instrução)

Índice(del manual deinstrucciones)

Index (ofthe instructionhandbook)

5.5.2 NM 213-2

Informações para o uso Información para lautilización

Information for use 3.205

NM 213-1NM 213-2

Inspeção Inspección Inspection 3.7.95.7.2Tabela 1

NM 213-2NM 213-1

Inspeções(Freqüência de)

Inspección (frecuencia dela-)

Inspection(frequency of)

5.4 NM 213-2

Instalação(da máquina)

Instalación(de la máquina)

Installation(of the machine)

5.1.3 NM 213-2

Instalação complexa Instalación compleja Installation 6.2.2 NM 213-2

Instruções Instrucciones Instructions 3.125.5

NM 213-1NM 213-2

Interface “Operador –máquina” Interconexión Operador-máquina

“Operator-machine”Interface

3.6Anexo A

NM 213-2NM 213-1

Interface “máquina de fonte deenergia”

Sistema que relaciona lamáquina con sus fuentesde alimentación deenergía

“Machine-power supply”interface

5.1 NM 213-1

Interruptor Interruptor Switch 3.7.7 NM 213-2Isolamento e dissipação deenergia

Consignación Isolation and energydissipation

6.2.2 NM 213-2

Isolamento elétrico Aislamiento eléctrico Electrical isolation 4.3 NM 213-1Isolamento(falha de)

Aislamiento(falla de)

Isolation failure 3.7.34.3

NM 213-2NM 213-1

Lesão Lesión Injury 6.2.a)6.2.b)

NM 213-1

Limitador(dispositivo )

Limitador (dispositivo) Limiting device 3.23.7 NM 213-1

Limite Límite Limit 3.23.7 NM 213-1Limite no espaço Límite en el espacio Space limit 5.1

3.23.7NM 213-1

Limites do ambiente Ambiental (esfuerzo) Environmental stress 3.7.3 NM 213-2

Limpeza Limpieza Cleaning 3.11a)3) NM 213-1

Língua(do manual de instruções)

Idioma Language 5.45.5.2

NM 213-2

Lubrificação Lubricación Lubrication 3.12 NM 213-2

Manual de instruções Manual de instrucciones Instruction handbook 3.125.5

NM 213-1NM 213-2

Manutenção Mantenimiento Maintenance 3.11a)3) NM 213-1

Manutenção(ponto de)

Mantenimento(punto de)

Maintenance point 3.12 NM 213-2

Manutenção(pessoal de )

Mantenimiento (personalde)

Maintenance staff 5.5.1e)6.2.6

NM 213-2

NBR NM 213-1:200020

Índice Índice Index Subseção

Manutenibilidade de umamáquina

Mantenibilidad de una máquina Maintainability of amachine

3.36.2.1

NM 213-1NM 213-2

Máquina Máquina Machine 3.1 NM 213-1Marcação Marca Marking 5.4 NM 213-2Material Material Material 3.3b) NM 213-2Mau funcionamento Mal funcionamiento Malfunction

(malfuntioning)3.13.15.2.2b)

NM 213-1

Mau funcionamento perigoso Mal funcionamiento peligroso Hazardousmalfunctioning

3.7.113.7.3

NM 213-2

Mau uso previsível Mal uso previsible Foreseeable misuse 3.125.2.3

NM 213-1

Medida de segurança Medida de seguridad Safety measure 5 NM 213-1

Memória ROM Memoria de sólo lectura (ROM) Read only memory(ROM)

3.7.7 NM 213-2

Modo de utilização Modo de utilización Application 5.5.1.d) NM 213-2Modo positivo(segundo o)

Modo positivo(de)

Positive mode(in the)

3.5 NM 213-2

Monitor de vídeo, tela Visualización Display Anexo A NM 213-1Monitoramento automático Control automático Automatic monitoring 3.14

3.7.6NM 213-1NM 213-2

Movimentação Manutención Handling 5.5.1.a)6.2.3

NM 213-2

Não-repetição de ciclo(função de)

No repetición de ciclo (función de-)

Cycle non-repeatfunction

3.13.1a) NM 213-1

Neutralização(de um dispositivo deproteção)

Neutralizacion(de un dispositivo de protección)

Defeating(of a safety device)

3.104.2.1

NM 213-2

Nível (grau) de segurança Nivel de seguridad Level of safety 3.13.23.7.56.1

NM 213-1NM 213-2NM 213-1

Novo arranque Puesta en marcha de nuevo Re-start 3.7.6 NM 213-2Operação Operación Operation 3.11a)3 NM 213-1Órgão de ligação mecânica Mecanismo Linkage 3.7.7 NM 213-2

Parada Parada Stopping 5.5.1 d) NM 213-2

Parada de emergência(dispositivo de)

Parada de emergencia (dispositivode)

Emergency stoppingdevice

6.1.1 NM 213-2

Parte energizada(do equipamento elétrico)

Parte Live part(of eletricalequipment)

4.3 NM 213-1

Parte operacional Parte operacional Operative part 3.10Anexo A

NM 213-2NM 213-1

Partida inesperada(intempestiva)

Puesta en marcha inesperada /intempestiva

Unexpected(or unintended) start-up

3.153.13.13.7

NM 213-1

NM 213-2Peça de forma aguçada Pieza de forma aguzada Angular part 4.2.2 NM 213-1

Peça saliente Pieza saliente Protruding part 3.1 NM 213-2

Perigo Peligro Danger 5.4 NM 213-2

Perigo(Exposição ao)

Riesgo(exposición al)

Exposure to hazard 3.186.2.a)

NM 213-2NM 213-1

Perigo(fenômeno perigoso)

Riesgo(fenómeno peligro-so )

Hazard 3.103.5

NM 213-2NM 213-1

Perigo(limitação da exposição ao)

Peligro(limitación de la exposición al)

Exposure to hazards(limitting)

3.103.113.12

NM 213-2

Perigo de abrasão(ou de fricção)

Riesgo de abrasión (o de fricción) Friction or abrasionhazard

4.2.1 NM 213-1

Perigo de agarramento derolamento

Riesgo de agarramiento derodamiento

Entanglement hazard 4.2.1 NM 213-1

Perigo de arrastamento oude aprisionamento

Riego de arrastramiento o deaprisionamiento

Drawing in/trapinghazard

4.2.1 NM 213-1

Perigo de choque ou impacto Riesgo de choque o impacto Inpact hazard 4.2.1 NM 213-1

NBR NM 213-1:2000 21

Índice Índice Index Subseção

Perigo de corte porcisalhamento

Riesgo de corte porcizallamiento

Shearing hazard 3.24.1.14.2.1

NM 213-2

NM 213-1Perigo de decepamento Riesgo de mutilamiento Severting hazard 4.2.1 NM 213-1Perigo de ejeção de fluido sobalta pressão

Riesgo de eyección defluido a alta presión

High pressure fluidejection hazard

4.2.1 NM 213-1

Perigo de escorregamento Riesgo de deslizamiento Slip hazard 4.2.3 NM 213-1Perigo de esmagamento Riesgo de aplastamiento Crushing hazard 3.2 NM 213-2Perigo de golpe Riesgo de golpe Cutting hazard 4.2.1 NM 213-1Perigo de perda de equilíbrio Riesgo de pérdida de

equilibrioTrip hazard 4.2.3 NM 213-1

Perigo de perfuração ou depicada

Riesgo de perforamientoo de picadura

Stabling/punturehazard

4.2.1 NM 213-1

Perigo de queda(de pessoa)

Riesgo de caída(de persona )

Falling hazard 4.2.3 NM 213-1

Perigo elétrico Riesgo eléctrico Electrical hazard 4.3 NM 213-1Perigo elétrico (prevenção) Riesgo eléctrico

(prevención)Electrical hazard(preventing)

3.9 NM 213-2

Perigo mecânico Peligro mecánico Mechanical hazard 4.2 NM 213-1Perigo provocado peladesobediência aos princípiosergonômicos

Peligro producido por norespetar los principios dela ergonomía

Hazard generated byneglecting ergonomicprinciples

4.9 NM 213-1

Perigo provocado pelasradiações

Peligro producido por lasradiaciones

Hazard generated byradiation

4.7 NM 213-1

Perigo provocado pelasvibrações

Peligro producido por lasvibraciones

Hazard generated byvibration

4.6 NM 213-1

Perigo provocado pelo ruído Peligro producido por elruido

Hazard generated bynoise

4.5 NM 213-1

Perigo provocado pormateriais e substâncias

Peligro producido pormateriales y sustancias

Hazard generated bymaterials andsubstances

4.8 NM 213-1

Perigo térmico Peligro térmico Thermal hazard 4.4 NM 213-1Perigos(combinação de)

Peligros (combinaciónde-)

Hazard combinations 4.10 NM 213-1

Pictograma Pictograma Pictogram 5.43.20

NM 213-2NM 213-1

Plataforma Plataforma Platform 6.2.4 NM 213-2

Poeira Polvo Dust 4.8 NM 213-1

Porta Puerta Door 3.22 NM 213-1

Prevenção(medida de)

Prevención(medida de)

Prevention measure 5.5.1b) NM 213-2

Processo de fabricação(mudança de)

Proceso de fabricación(mudanza)

Process changeover 3.11a)3 NM 213-1

Processo de fabricação(mudança de)

Proceso de fabricación(cambio de-)

Process changeover 3.11a)3 NM 213-1

Programação Programación Programming 3.11a)34.1.4

NM 213-1NM 213-2

Projeto(de uma máquina)

Diseño(de una máquina)

Design(of a machine)

3.115.1

NM 213-1

Proteção Protección Safeguarding 3.194

NM 213-1NM 213-2

Proteção envolvente Envolvente Enclosing guard 3.22 NM 213-1

Protetor Resguardo Guard 3.224.14.2.2

NM 213-1NM 213-2

Protetor ajustável Resguardo regulable Adjustable guard 3.22.34.1.3c)4.2.2.4

NM 213-1NM 213-2

Protetor com comando dearranque

Resguardo asociado alcomando

Control guard 3.22.64.2.2.5

NM 213-1NM 213-2

Protetor com dispositivo debloqueio

Resguardo condispositivo deenclavamiento y bloqueo

Interlocking guardwith guard locking

3.22.5 NM 213-1

NBR NM 213-1:200022

Índice Índice Index Subseção

Protetor com dispositivo detravamento e bloqueio

Resguardo con dispositivo deenclavamiento

Interlocking guard 3.22.4 NM 213-1

Protetor e/ou dispositivo deproteção

Resguardo y/o dispositivo deprotección

Safeguard (guardna/or safetydevice)

5 NM 213-1

Protetor fixo Resguardo fijo Fixed guard 3.22.14.1.24.2.2.2

NM 213-1NM 213-2

Protetor móvel Resguardo móvil Movable guard 4.2.2.33.22.2

NM 213-2NM 213-1

Protetor-túnel Resquardo túnel Tunnel guard 4.1.2a) NM 213-2

Queimadura Quemadura Burn 4.34.4

NM 213-1

Queimadura(com líquido quente)

Escaldadura Scald 4.4 NM 213-1

Redução do risco pelo projeto Prevención intrínseca Risk reduction bydesign

3.18 NM 213-1

Redundância Redundancia Redundancy 3.7.5 NM 213-2

Representação de uma máquina Representacion de unamáquina

Representation ofa machine

Anexo A NM 213-1

Retenção(de materiais etc.)

Retención(de materiales , etc)

Contaient 4.2.2.1 NM 213-2

Risco Riesgo Risk 3.74.2.2.3c)5 e 6

NM 213-1NM 213-2NM 213-1

Risco(avaliação do)

Riesgo(evaluacion del)

Risk assessment 3.8 NM 213-1

Risco(limitação do)

Riesgo(reducción del)

Risk(limitation of the)

5.3 NM 213-1

Ruído Ruido Noise 4.5 NM 213-1

Saída e salvamento(de uma pessoa)

Liberación y rescate (de unapersona)

Escape andrescue (of aperson)

6.1.2 NM 213-1

Segurança(função de apoio à)

Seguridad(función de apoyo a)

Backup safetyfunction

3.13.2 NM 213-1

Segurança Crítica (função de) Seguridad crítica (función de) Safety criticalfunction

3.13.1 NM 213-1

Segurança de uma máquina Seguridad de una máquina Safety of amachine

3.4 NM 213-1

Segurança positiva Seguridad positiva (fallapeligrosa minimizada)

Fail-safe conditionminimized failureto danger

3.17 NM 213-1

Sensor Sensor Sensor Anexo A3.7.10

NM 213-1NM 213-2

Sensora(barreira)

Sensora(barrera)

Sensitive barrier 4.1.2d) NM 213-2

Símbolo Símbolo Symbol 3.20 NM 213-1

Símbolo(no manual de instruções)

Símbolo(en el manual de instrucciones

Symbol(in the instructionhandbook)

5.5.2 a) NM 213-2

Sinal Señal Signal 3.203.6.7.5

NM 213-1NM 213-2

Sinalização Advertencia Warning 5.4 NM 213-2

Sinalização (dispositivo de) Advertencia (dispositivo de) Warnings device 5.3 NM 213-2

Sirene Sirena Siren 5.3 NM 213-2

Situação de emergência Situación de emergencia Emergencysituation

5.5 a)

6.1

NM 213-2

Situação perigosa Situción peligrosa Hazardoussituation

3.7.56.1.15.23.6

NM 213-2

NM 213-1

NBR NM 213-1:2000 23

Índice Índice Index Subseção

Sobrecarga

(elétrica)

Sobrecarga (eléctrica) Electrical overloading 5.5.1b) NM 213-2

Sobrecarga elétrica Sobrecarga (eléctrica) Overloading(electrical)

3.9 NM 213-2

Sobrecarga mecânica Sobrecarga (mecánica) Overloading(mechanical)

3.3a) NM 213-2

“Software”/programa Software Software 5.2.2 b) NM 213-1

Tampa Cubierta Cover 3.22 NM 213-1

Tapete sensor Base sensible /tapizsensor

Pressure sensitivemat

2

4.1.2d)

NM 213-2

Tensão mecânica Esfuerzo mecánico Stress

(mechanical)

3.3a) NM 213-2

Transporte Transporte Transport 3.11a)2) NM 213-1

Trava

(dispositivo de travamentocom proteção de bloqueio)

Enclavamiento y bloqueo Interlock

(interlocking device)with guard locking

3.22.5 NM 213-1

Travamento

(dispositivo de)

Enclavamiento

(dispositivo de -)

Interlock

(interlocking device)

3.23.13.4

NM 213-1NM 213-2

Umidade Humedad Moisture 5.5.1b) NM 213-2

Utilização

(de uma máquina)

Utilización

(de una máquina)

Use

(of a machine)

3.11a)3) NM 213-1

Utilização normal de umamáquina

Uso normal de unamáquina

Intended use of amachine

3.12 NM 213-1

Utilização proibida Contraindicaciones deempleo

Prohibited usage/use 5.5.1c) NM 213-2

Válvula direcional Distribuidor Valve 3.7.7 NM 213-2

Vapor Vapor Vapour 5.5.1c) NM 213-2

Velocidade Velocidad Speed 4.2.2 NM 213-1

Velocidade

(reduzida)

Velocidad

(lenta)

Reduced speed 3.7.10 NM 213-2

Velocidade de rotação máximados elementos rotativos

Velocidad máxima de loselementos rotativos

Maximum speed ofrotating parts

5.4c) NM 213-2

Vibração Vibración Vibration 3.7.34.65.2.2b)

NM 213-2NM 213-1

Vida de uma máquina Vida útil de una máquina Life limit of a machine 5.2.1 NM 213-1

Vigilância automática vigilancia automático Automatic monitoring 3.143.7.6

NM 213-1NM 213-2

Visor Visualización Screen 3.22 NM 213-1

Visor Visualización Display Anexo A NM 213-1

Zona de arrastamento Zona de atrapamiento Entanglement zona 4.2.2 NM 213-1

Zona de cisalhamento Zona de cizallamiento Shearing zone 4.2.2 NM 213-1

Zona de esmagamento Zona de aplastamiento Crushing zone 4.2.2 NM 213-1

Zona perigosa Zona peligrosa Danger zone 3.103.12

NM 213-1

NM 213-2

_______________