NT - Julho 2005

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01 Newsletter Mensal – Ano 1 – Nº 10 – Julho 2005 Federação Portuguesa de Ténis – Rua Actor Chaby Pinheiro, Nº 7-A 2795-060 Linda-a-Velha Tel.: 214151356 / 94 – Fax: 214141520 – www.fptenis.pt – E-mail: [email protected] ÍNDICE Editorial.............................................1 Taça Davis 2005……….........….…..2 Wimbledon – Frederica Piedade….3 Montemor Ladies Open...................3 Alcobaça Ladies Open…..…….…...4 Campeonatos da Europa de Selecções Nacionais de Infantis: - Europa Cup…………….…………..4 - Copa del Sol………………………..5 Jogos ASEM 2005……..….……......6 Entrevista – Gonçalo Portas.….…...7 Campeonatos Nacionais 2005.........8 Eleições FPT…………………..…….9 Cursos de Treinadores……………11 Ténis em Cadeira de Rodas..........12 Gastão Elias…………………….….13 Novo Quadro Competitivo…….…..13 Alterações a Regulamentos Técnicos………………………...…..14 Uniformização e Objectivação dos Critérios de Selecção……...….16 Os custos da Arbitragem ou o investimento na qualidade....……..19 Rankings Internacionais………......21 Festival Olímpico da Juventude Europeia……….……....23 V Jogos Desportivos dos Países de Língua Portuguesa…..23 Acção de Formação em Ténis Escolar FPT……………..…..23 Em Julho…………………………..23 da Europa, e acedido ao Campeonato do Mundo do escalão a realizar em Prostejov, na República Checa, entre os dias 8 e 13 de Agosto. Estão pois de parabéns os atletas, o capitão e o director técnico nacional. Vários jogadores também têm vindo a destacar-se em torneios de participação individual, tendo os respectivos resultados sido dados através dos press-releases publicados no nosso site e nas notícias desta newsletter. Julho é também o mês da segunda eliminatória da Taça Davis, que terá como palco o central do Jamor, onde defrontaremos a selecção da Argélia composta por jogadores de indiscutível valor. Esperemos pois que numa óptica de bom ténis e de umas tardes bem passadas naquele local bonito e agradável, o vento vá de férias para outras paragens... Contamos com a presença entusiástica e maciça do público nos dias 15, 16 e 17 (sexta, sábado e domingo). A 16 de Julho teremos eleições dos Órgãos Sociais da FPT para o quadriénio 2005-2008. O período de quatro anos que agora se inicia permitirá um trabalho com a desejada estabilidade, profundidade e planeamento, já que o quadriénio anterior foi totalmente atípico, tendo passado por três fases distintas. A última fase, a partir de Outubro de 2003, já com a actual direcção em exercício, teve necessidade de se concentrar mais na gestão financeira, do que na área desportiva, dada a situação em que a FPT se encontrava. Cumpre-me desejar ao Eng. Corrêa de Sampaio, pessoa que conheço e admiro, que se tal for necessário, tenha a motivação e a disponibilidade que a FPT merece e a função de presidente não dispensa. Manuel Valle-Domingues Presidente da FPT Ficha Técnica Direcção: Manuel Valle-Domingues Coordenação e Revisão: José Carlos Santos Costa Redacção: Maria Lanita Grafismo: Maria Lanita Colaboração: Alfredo Laranjinha; Ana Fernandes; Filomena Graça; Luísa Neto; Mário Figueiredo; Nuno Santos Costa EDITORIAL 1 A nossa representação internacional continua a dar que falar, já que a selecção de infantis masculinos, composta por Martim Trueva, Miguel Almeida e Pedro Palha, capitaneados por Pedro Felner realizou os (ambiciosos) objectivos traçados no inicio da época, tendo ficado em quarto lugar no Campeonato d

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Notícias do Ténis - Julho 2005

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Newsletter Mensal – Ano 1 – Nº 10 – Julho 2005

Federação Portuguesa de Ténis – Rua Actor Chaby Pinheiro, Nº 7-A 2795-060 Linda-a-Velha Tel.: 214151356 / 94 – Fax: 214141520 – www.fptenis.pt – E-mail: [email protected]

ÍNDICE

Editorial.............................................1 Taça Davis 2005……….........….…..2 Wimbledon – Frederica Piedade….3 Montemor Ladies Open...................3 Alcobaça Ladies Open…..…….…...4 Campeonatos da Europa de

Selecções Nacionais de Infantis: - Europa Cup…………….…………..4 - Copa del Sol………………………..5

Jogos ASEM 2005……..….……......6 Entrevista – Gonçalo Portas.….…...7 Campeonatos Nacionais 2005.........8 Eleições FPT…………………..…….9 Cursos de Treinadores……………11 Ténis em Cadeira de Rodas..........12 Gastão Elias…………………….….13 Novo Quadro Competitivo…….…..13 Alterações a Regulamentos

Técnicos………………………...…..14 Uniformização e Objectivação

dos Critérios de Selecção……...….16 Os custos da Arbitragem ou o

investimento na qualidade....……..19 Rankings Internacionais………......21 Festival Olímpico da

Juventude Europeia……….……....23 V Jogos Desportivos dos

Países de Língua Portuguesa…..23 Acção de Formação em

Ténis Escolar FPT……………..…..23 Em Julho…………………………..23

EDITORIAL

da Europa, e acedido ao Campeonato do Mundo do escalão a realizar em Prostejov, na República Checa, entre os dias 8 e 13 de Agosto. Estão pois de parabéns os atletas, o capitão e o director técnico nacional. Vários jogadores também têm vindo a destacar-se em torneios de participação individual, tendo os respectivos resultados sido dados através dos press-releases publicados no nosso site e nas notícias desta newsletter. Julho é também o mês da segunda eliminatória da Taça Davis, que terá como palco o central do Jamor, onde defrontaremos a selecção da Argélia composta por jogadores de indiscutível valor. Esperemos pois que numa óptica de bom ténis e de umas tardes bem passadas naquele local bonito e agradável, o vento vá de férias para outras paragens... Contamos com a presença entusiástica e maciça do público nos dias 15, 16 e 17 (sexta, sábado e domingo). A 16 de Julho teremos eleições dos Órgãos Sociais da FPT para o quadriénio 2005-2008. O período de quatro anos que agora se inicia permitirá um trabalho com a desejada estabilidade, profundidade e planeamento, já que o quadriénio anterior foi totalmente atípico, tendo passado por três fases distintas. A última fase, a partir de Outubro de 2003, já com a actual direcção em exercício, teve necessidade de se concentrar mais na gestão financeira, do que na área desportiva, dada a situação em que a FPT se encontrava. Cumpre-me desejar ao Eng. Corrêa de Sampaio, pessoa que conheço e admiro, que se tal for necessário, tenha a motivação e a disponibilidade que a FPT merece e a função de presidente não dispensa.

Manuel Valle-Domingues Presidente da FPT

Ficha Técnica

Direcção:

Manuel Valle-Domingues

Coordenação e Revisão: José Carlos Santos Costa

Redacção: Maria Lanita

Grafismo: Maria Lanita

Colaboração:

Alfredo Laranjinha; Ana Fernandes; Filomena Graça; Luísa Neto; Mário Figueiredo; Nuno

Santos Costa

EDITORIAL

1

A nossa representação internacional continua a dar que falar, já que a selecção de infantis masculinos, composta por Martim Trueva, Miguel Almeida e Pedro Palha, capitaneados por Pedro Felner realizou os (ambiciosos) objectivos traçados no inicio da época, tendo ficado em quarto lugar no Campeonato d

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Pedro Cordeiro, seleccionador nacional, apresentou a lista de jogadores que estarão presentesno estágio de preparação para a eliminatória com a Argélia a contar para a edição deste ano da Taça Davis e a ter lugar no Jamor, entre os dias 15 e 17 de Julho.

Os jogadores são: Diogo Rocha, Frederico Gil, Gonçalo Nicau, Hugo Anão, Leonardo Tavares eRui Machado.

Dos seis jogadores, Pedro Cordeiro seleccionará quatro que irão defrontar a Argélia.

A concentração será no dia 10 de Julho, com o início da preparação marcado para o dia seguinte.

O enfermeiro da equipa portuguesa será Abílio Costa.

Programa:

Dia 13 de Julho – Jantar Oficial às 20h30m no Restaurante Caravela D’Ouro em Algés

Dia 14 de Julho – Sorteio às 12h no Salão Nobre da Câmara Municipal de Oeiras

Dia 15 de Julho – Cerimónia de apresentação das equipas às 11h30m

– 2 Singulares a partir das 12h

Dia 16 de Julho – 1 Par a partir das 15h

Dia 17 de Julho – 2 Singulares a partir das 12h

A organização do evento é uma parceria entre a Federação Portuguesa de Ténis e a João Lagos Sports.

NÃO FIQUE EM CASA! VÁ AO ESTÁDIO NACIONAL APOIAR A SELECÇÃO

NACIONAL.

Taça Davis 2005

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Semana do Téni

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Frederica Piedade teve um excelente desempenho no qualifying de Wimbledon e apesar de ter cedido na ronda de acesso ao quadro principal, a nº1 portuguesa não tinha até então perdido qualquer set, vencendo ambos os encontros por parciais expressivos. Resultados: 1ª Ronda: Vanina Garcia Sokol (argentina - 208ª WTA): 6-2, 6-3 2ª Ronda: Paula Garcia (espanhola - 182ª WTA): 6-2, 6-1 3ª Ronda: Sofia Arvidsson (sueca - 140ª WTA): 0-6, 1-6

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Wimbledon – Frederica Piedade

Magali de Lattre Catarina Ferreira Carlota Santos

O Montemor Ladies Open realizou-se entre os dias 14 a 19 de Junho (qualifying - 11 a 13) e contou com a organização do Clube de Ténis Montemor-o-Novo femininos).

Montemor Ladies Open

Ana Catarina Nogueira Laura Zelder (vice-campeã) e Ana Sallas (campeã)

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O Alcobaça Ladies Open realizou-se entre os dias 21 e 26 de Junho (qualifying - 18 a 20) e contou com a organização do Clube de Ténis de Alcobaça.

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Alcobaça Ladies Open

Jorge Gloria (pai e treinador) e Mélanie Gloria

Europa Cup A selecção nacional de infantis feminina, capitaneada por Miguel Sousa, inserida na difícil Zona A da Europa Cup, disputou os seus jogos em Balen, na Bélgica. Portugal ficou na 7ª posição, depois de ter cedido frente à Polónia por 3-0 e frente à Finlândia por 2-1. Resultados: Portugal – 0, Polónia – 3 - Filipa Correia vs Justyna Jegiolka: 1-6, 0-6 - Maria João Koehler vs Katarzyna Piter: 2-6, 2-6 - Filipa Correia/Rita Mensurado vs Katarzyna Piter/ Weronika Domagala: 2-6, 4-6 Portugal – 1, Finlândia – 2 - Filipa Correia vs Jaana Karlsson: 4-6, 7-5, 1-6 - Maria João Koehler vs Maria Fagerstrom: 2-6, 7-6 (4), 5-7 - Correia/Koehler vs Kailaheimo/Karlsson: 7-6(3), 6-0

Campeonatos da Europa de Selecções Nacionais de Infantis

Laura Zelder (campeã), Jorge Dias e Andreia Sieveke (vice-campeã)

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Copa del Sol As selecções nacionais do grupo juvenil têm tido um desempenho extraordinário, com especial destaque para a selecção nacional de infantis que para além de ter passado pela 1ª vez à fase final das Winter Cups, onde obteve um honroso 7º lugar, conseguiu agora a vitória no seu grupo e a consequente passagem à fase final do Campeonato da Europa de Selecções Nacionais de Infantis Masculinos, onde ficou num excelente 4º lugar. O grande feito dos nossos representantes foi a passagem ao Campeonato do Mundo que terá lugar em meados de Agosto na República Checa. Em 2001, a selecção nacional de cadetes apurou-se, igualmente, para o Campeonato do Mundo que teve lugar em Santiago, no Chile e onde conseguiu ficar em 4º lugar. Os jogadores Filipe Farinha, Peter Rodrigues e Frederico Gil foram capitaneados por Miguel Soares. A selecção de infantis actual é composta por Martim Trueva (nº 2 TE), Pedro Palha (nº 28 TE) e Miguel Almeida (nº 35 TE), enquadrados tecnicamente por Pedro Felner. Estes jogadores têm tido uma grande evolução no seu ranking individual, afirmando-se na cena europeia. Resultados: Zona D – Siena (Itália) – Campeonato da Europa Portugal – 2, Grã-Bretanha – 1 - Miguel Almeida vs James Turbervill: 6-1, 5-7, 6-4 - Martim Trueva vs James Chaudry: 3-6, 6-4, 6-8 - Trueva/Palha vs Turbervill/ Chaudry: 4-6, 7-6, 6-0 Portugal – 2, Rússia – 1 - Martim Trueva vs Ilya Shatskiy: 3-6, 6-1 e 6-3 - Pedro Palha vs Andrey Kuznetsov: 4-6, 4-6 - Trueva/Palha vs Shatskiy/ Kuznetsov: 5-7, 7-5 e 7-5 Pontevedra (Espanha) – fase final do Campeonato da Europa Portugal – 2, Áustria – 1 - Pedro Palha vs Maximilian Neuchrist: 4-6, 1-6 - Martim Trueva vs Dominik Wirlend: 7-6, 6-0 - Palha/Trueva vs Neuchrist/ Wirlend: 6-3, 6-2 Portugal – 1, Bulgária – 2 - Miguel Almeida vs Mihov: 4-6, 2-6 - Martim Trueva vs Dimitrov: 3-6, 3-6 - Palha/Trueva vs Mihov/Neikov: 6-4, 6-3 Portugal – 1, Rússia – 2 - Martim Trueva vs Ilya: 4-3 (desistência por lesão) - Miguel Almeida vs Kuznetsov: 0-6, 4-6 - Trueva/Palha vs Kuznetsov/Strelkov: 3-6, 2-6

Campeonatos da Europa de Selecções Nacionais de Infantis

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A equipa nacional de ténis que se deslocou à Tailândia, inserida na delegação do Comité Olímpico de Portugal e que participou nos Jogos Asem 2005, conseguiu um excelente desempenho ao conquistar 4 medalhas, duas de prata e duas de bronze. A equipa feminina e Joana Pangaio conquistaram medalhas de prata, enquanto os pares mistos e os pares femininos obtiveram medalhas de bronze. A equipa portuguesa era constituída por Alexandre Cardoso, Bruno Silva, Joana Pangaio e Maria Guerreiro, capitaneados pelo seleccionador nacional Gonçalo Portas. Portugal ganhou no total 21 medalhas, ficando em 3º lugar entre os países participantes.

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Jogos ASEM 2005

Jorge Gloria (pai e treinador) e Mélanie Gloria

Joana Pangaio, Gonçalo Portas e Maria Guerreiro

Alexandre Cardoso

Bruno Silva Maria Guerreiro e Joana Pangaio

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P: FPT – Como estava o espírito da nossa equipa? R: GP – Todos os elementos da equipa colaboraram uns com os outros sendo de apreciar a boa atitude e disponibilidade de todos os elementos, que foi melhorando de dia para dia. Existiu sempre um excelente espírito de grupo e um bom ambiente no treino e na competição. P: FPT – Como vê o futuro do ténis português com os bons resultados que os nossos jovens têm conseguido? R: GP – Vejo o futuro com boas perspectivas. Penso que se devem unir todos os esforços possíveis (atletas, clubes, treinadores, pais e associações, FPT) para apoiar um leque de 5 ou 6 jovens atletas que apresentam um grande potencial. Não se podem desperdiçar os poucos meios financeiros que temos em projectos que não desenvolvam o ténis português. No dia em que Portugal conseguir bons atletas a nível internacional o ténis português vai crescer. P: FPT – Qual o plano de actividades que desenvolveu para este ano em relação ao escalão do qual é seleccionador nacional? R: GP – O plano desenvolvido foi o possível devido às precárias condições financeiras que a FPT apresenta. Mesmo assim, com o empenho de toda a equipa que colabora comigo nas selecções nacionais, conseguimos triplicar as participações internacionais até Julho. Passando de duas semanas no total do ano passado até fim de Julho seis semanas de competição internacional mais dois estágios de observação. Penso que será possível até ao final do ano competir internacionalmente em mais duas ou quatro semanas. P: FPT – Qual a importância de iniciativas como esta que decorreu na Tailândia? R: GP – Serve sem dúvida para rodar atletas a nível internacional, dar a conhecer aos atletas outras modalidades, incentiva muito o espírito eclético nos atletas e também o espírito de grupo que é muito importante, especialmente para atletas de desportos individuais, como é o caso do nosso Ténis. Foi pena que os media em Portugal não tenham dado a devida cobertura aos jogos e divulgado o brilhantismo dos resultados alcançados. De salientar que o embaixador português na Tailândia fez questão de convidar toda a comunidade portuguesa a almoçar e passar a tarde na piscina da Embaixada para nos felicitar e agradecer a excelente imagem que Portugal deu na Tailândia. Portugal foi o 1º país europeu à frente de potências como a Alemanha, a França, a Espanha, a Suécia. Mais palavras para quê!!! Muito Obrigado, até breve.

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Entrevista – Gonçalo Portas

P: Federação Portuguesa de Ténis – Como vê a participação dos nossos atletas nos Jogos ASEM 2005? R: Gonçalo Portas – No geral, a participação ultrapassou as expectativas, sendo de realçar os excelentes resultados efectuados, em especial a atleta Joana Pangaio, bem acompanhada pela Maria Guerreiro na equipa feminina. No sector masculino foi a participação esperada.

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Individuais

CAMPEONATO DATA Clube / Organizador Iniciados 4 a 9 Jul Associação Académica CoimbraInfantis 25 a 30 Jul Smashevents/C.T.Porto Cadetes 22 a 27 Ago Carcavelos Ténis Juniores 29 Ago a 3 Set Clube de Ténis de Évora

Absoluto / Troféu Artur Mantero 5 a 11 Set Clube de Ténis de Évora Veteranos 19 a 25 Set Vale do Lobo Tennis Academy

Cadeira de Rodas 5 a 11 Set Clube de Ténis de Évora

Equipas CAMPEONATO DATA Clube / Organizador

Iniciados Femininos 30 Jun a 3 Jul Clube de Ténis de Braga* Iniciados Masculinos 30 Jun a 3 Jul Clube de Ténis de Espinho*

Infantis Femininos 13 a 16 Jul Clube de Ténis de Azeméis Infantis Masculinos 13 a 16 Jul Clube de Ténis de Azeméis Cadetes Femininos 13 a 16 Jul Albi Sport Clube de Castelo BrancoCadetes Masculinos 13 a 16 Jul Albi Sport Clube de Castelo BrancoJuniores Femininos 13 a 15 Jul Clube de Ténis de Braga Juniores Masculinos 13 a 15 Jul Centro de Ténis de Faro

Seniores 1ª Divisão Femininos 30 Out a 2 Nov A designar Seniores 1ª Divisão Masculinos 3 a 6 Nov A designar

Seniores 2ª Divisão Femininos 2 a 5 Out Clube de Ténis de Setúbal

Seniores 2ª Divisão Masculinos 16 a 18 Set Clube de Ténis de Setúbal

Seniores 3ª Divisão Masculinos 16 a 18 Set Clube de Ténis de Setúbal Veteranos 1ª Divisão Masc. +35 6 a 9 Out Clube de Ténis do Porto Veteranos 1ª Divisão Masc. +45 6 a 9 Out Clube de Ténis do Porto Veteranos 2ª Divisão Masc. +35 6 a 9 Out Clube de Ténis de Espinho Veteranos 2ª Divisão Masc. +45 6 a 9 Out Clube de Ténis de Espinho

Veteranos Femininos 6 a 9 Out C.I.F.

Veteranos Masculinos +50 6 a 9 Out C.I.F. Veteranos Masculinos +55 6 a 9 Out Clube de Ténis de Espinho

*Campeões: - Campeonato Nacional Equipas Iniciados Masculinos: Clube de Ténis do Jamor - Campeonato Nacional de Equipas Iniciados Femininos: Ace Team/Mc Donald’s Alfragide

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Campeonatos Nacionais 2005

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A eleição dos Órgãos Sociais para o quadriénio 2005-2008 ocorrerá na Assembleia Geral da FPT a realizar no próximo dia 16 de Julho em Lisboa, tendo dado entrada na FPT duas listas candidatas. A lista presidida pelo Eng.º Manuel Valle-Domingues, actual Presidente, é subscrita pela Associação de Ténis de Lisboa e Associação de Ténis de Setúbal. A lista presidida pelo Eng.º José Corrêa de Sampaio é subscrita pela Associação de Árbitros de Ténis, pela Associação Portuguesa de Treinadores de Ténis, pela Associação de Ténis de Coimbra, pela Associação de Ténis de Leiria e pela Associação de Ténis do Porto.

LISTA CANDIDATA AOS ÓRGÃOS SOCIAIS 2005-2008 – Manuel Valle-Domingues

Assembleia Geral Nome Presidente PEDRO ALBUQUERQUE S. COELHO Vice-Presidente ANSELMO LANCHA 1º Secretário RAUL JOSÉ PIRES AMADO Direcção Presidente MANUEL VALLE-DOMINGUES Vice-Presidente CARLOS ALBERTO MOURÃO QUEIROZ Vice-Presidente DELFIM MARTINS CASEIRA Vice-Presidente HENRIQUE MANITA SANTOS Vice-Presidente JORGE ALEXANDRE VEIGA Vice-Presidente JOSÉ AUGUSTO TAVARES Vice-Presidente JOSÉ MANUEL MIRANDA Conselho Fiscal Presidente ALBINO FELGUEIRAS Vice-Presidente ALFREDO APPLETON Vice-Presidente JOSÉ FALCÃO AZEVEDO

Conselho Jurisdicional Presidente ROGÉRIO GREGÓRIO DA SILVA Vice-Presidente CARLOS MANUEL EUSEBIO LOPES Vice-Presidente JOÃO CARLOS LOPES TEIXEIRA Conselho Disciplinar Presidente JOSÉ ANTÓNIO MARTINEZ Vice-Presidente FERNANDO SOARES DA SILVA Vice-Presidente JUSTINO MIGUEL COSTA Conselho Técnico Presidente PEDRO SHANKS BORGES Vice-Presidente NUNO CAFÉ Vice-Presidente TERESA MARIA DA FONSECA LOURENÇO FILIPE DIAS Conselho de Arbitragem Presidente LUIS FLORES MARQUES Vice-Presidente JOÃO FERRÃO Vice-Presidente NUNO FERREIRA

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Eleições FPT

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Federação Portuguesa de Ténis

LISTA CANDIDATA AOS ÓRGÃOS SOCIAIS 2005-2008 – José Corrêa de Sampaio

Assembleia Geral Nome Presidente JOÃO DE MELLO Vice-Presidente RUI DE CARVALHO 1º Secretario PAULO AZEVEDO 2º Secretario DUARTE MANOEL Direcção Presidente JOSÉ CORRÊA DE SAMPAIO Vice-Presidente JOSÉ VAZ PINTO Vice-Presidente MIGUEL MARTINS Vice-Presidente PATRÍCIA SILVA LOPES Vice-Presidente JOSÉ MARIA CALHEIROS Vice-Presidente PEDRO SALINAS DE MOURA Vice-Presidente MARIA JOÃO DURÃO Conselho Fiscal Presidente JOÃO BAPTISTA DA SILVA Vice-Presidente ISABEL CUNHA D’EÇA Vice-Presidente ANTÓNIO PEDRO COELHO Conselho Jurisdicional Presidente ALEXANDRE DE ALBUQUERQUE Vice-Presidente JOSÉ PEDRO PALHA Vice-Presidente TOMÁS POSSOLO Conselho Disciplinar Presidente JOSÉ ANTONIO MARTINEZ Vice-Presidente JOAQUIM CALADO MARQUES Vice-Presidente PAULA MOREIRA DE JESUS Conselho Técnico Presidente JOSÉ VILELA Vice-Presidente JÚLIO MENDES Vice-Presidente SOTERO REBELO Conselho de Arbitragem Presidente LUÍS SANTOS SERRA Vice-Presidente JAIME O’NEILL Vice-Presidente NUNO RODRIGUES

Eleições FPT

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Federação Portuguesa de Ténis

A Federação Portuguesa de Ténis tem continuado a sua missão de formação de treinadores no âmbito do programa desenvolvido pelo Sector de Formação. CURSOS JÁ REALIZADOS NÌVEL 1 CURSO DE TREINADORES DE NIVEL 1 – PORTO Datas: 11,12,13 e 18, 19 20 DE Março Local: Complexo Desportivo do Monte Aventino Nº Participantes: 17 CURSO DE TREINADORES DE NIVEL 1 – LISBOA Datas: 10, 11, 12 Junho e 1, 2, 3 de Julho Local: Instalações de Ténis do Monsanto Nº Participantes: 29 NÍVEL 2 CURSO DE TREINADORES DE NIVEL 2 – COIMBRA Datas: 8, 9, 10, 15, 16, 17 e 22, 23 e 24 de Abril Local: Hotel D. Inês Nº participantes: 16 CURSOS PROGRAMADOS NÌVEL 1 CURSO DE TREINADORES DE NIVEL 1 – SETÚBAL Datas: 16, 17, 18 e 23, 24 e 25 de Setembro Local: a designar Preço: 175,00€ (pago no acto de inscrição) Informações: ATSetúbal/telefone: 265-221703 CURSO DE TREINADORES DE NIVEL 1 – LISBOA Datas: 9, 10, 11, e 16, 17 e 18 de Dezembro Local: Instalações Ténis de Monsanto Preço: 175,00€ (pago no acto de inscrição) Informações: ATLisboa/telefone: 21-3660827 NÍVEL 2 CURSO DE TREINADORES DE NIVEL 2 – LISBOA DATAS: 7, 8, 9 e 14, 15, 16 e 21, 22 e 23 de Outubro LOCAL: Instalações Ténis de Monsanto PREÇO: 225€ (pago no acto de inscrição) INFORMAÇÕES: ATLisboa/telefone: 21-3660827

Cursos de Treinadores

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A divulgação do ténis em cadeira de rodas é fundamental para o desenvolvimento da modalidade. Na passada segunda-feira, dia 27 de Junho, a Associação de Ténis de Lisboa, em parceria com a Federação Portuguesa de Ténis, realizou no Centro Comercial Colombo entre as 17h e as 22h uma acção de promoção desta vertente do ténis, com a presença do tenista Paulo Espírito Santo. Esta acção tem o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e integra-se no programa dos Jogos de Lisboa.

Ténis em Cadeira de Rodas

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Federação Portuguesa de Ténis

Gastão Elias é um verdadeiro talento inato no ténis, daqueles que nascem para a modalidade e que não surgem com regularidade. Gastão conquistou neste último fim-de-semana mais um torneio, ao arrecadar o título do Mondial Paris Cadets, depois de bater na final o búlgaro Valentin Dimov por 6-4 e 6-1. Nestes últimos meses, Gastão tem subido no ranking de forma impressionante e é, actualmente, o nº21 no ranking TE. Não é com certeza a primeira vez que a vitória sorri ao jovem tenista, pois apesar da sua tenra idade, Gastão já conta com importantes torneios no seu palmarés. - Vencedor da XI Taça Internacional Maia Jovem - Vencedor do Açores Open - Finalista em Leuwarden - Campeão Nacional de Infantis 2004 - Vencedor do Madeira International Tournament - Vencedor do Golden Island Juve Cup - Vencedor da Prince Cup - 3º lugar em Orange Bowl - Vice-campeão do Torneo Internazionale Città di Foggia Devido a estes excelentes resultados, Gastão Elias foi distinguido com o Prémio de Jovem Promessa do Ténis na Gala Anual da Confederação do Desporto de Portugal.

Gastão Elias

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Vai realizar-se no dia 8 de Julho, em Coimbra, uma reunião decisiva relativamente à elaboração do documento final do Novo Quadro Competitivo. Foram convocadas as Associações Regionais e Representativas e os Conselhos de Arbitragem e Técnico para, em conjunto, com a comissão nomeada pela FPT – Santos Costa, Joaquim Nunes e José Sustelo – discutirem os futuros regulamentos técnicos, que deverão entrar em vigor em 1 de Janeiro de 2006. Tendo em consideração a evolução que o Ténis tem registado entre nós e a necessidade de modernizar o quadro competitivo nacional, os diversos agentes da modalidade depositam esperança fundada nesta reformulação dos regulamentos técnicos, que deverá ser sufragada em assembleia geral no próximo mês de Setembro.

Novo Quadro Competitivo - 2006

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Campeonato Nacional de Equipas Geral 5.8 - Todos os encontros serão disputados à melhor de três partidas, com "tie-break" em todas. No grupo veterano a 3ª partida resume-se à disputa de um super tie-break (até 10, com diferença de 2 pontos). Campeonato Nacional Equipas Veteranos / 1ª Divisão 1.Será disputado a nível nacional com o máximo de 8 equipas. 4. As equipas classificadas em 7º e 8º lugar e descem automaticamente à 2ª Divisão. Campeonato Nacional de Infantis As alterações a este campeonato podem ser consultadas em http://www.fptenis.pt/homeRegulamentos.asp. Campeonato Nacional de Cadetes 4.2 - Haverá um sign-in, ao qual devem comparecer todos os jogadores que sem entrada directa no Quadro Principal, queiram participar no Campeonato.

Sing.Masc. – entre as 09H00-11H00 do 1º dia da qualificação

Sing.Fem. – entre as 09H00-11H00 do 1º dia da qualificação

5.1 – Singulares Masculinos

Qualificação – 64 jogadores; Quadro Principal – 48 jogadores 1 por A.R. 0-4 Wild-Cards; 8 Qualificados; restantes por classificação

5.2 – Singulares Femininos

Qualificação – 32 jogadoras; Quadro Principal – 32 jogadores 1 por A.R. 0-2 Wild-Cards; 4 Qualificados; restantes por classificação

Campeonato Nacional de Juniores

4.2 - Haverá um sign-in, ao qual devem comparecer todos os jogadores que sem entrada directa no Quadro Principal, queiram participar no Campeonato.

Sing.Masc. – entre as 09H00-11H00 do 1º dia da qualificação; Sing.Fem. – entre as 09H00-11H00 do 1º dia da qualificação

5 - A composição dos quadros, em ambos os Campeonatos, será a seguinte :

5.1 – Singulares Masculinos

Qualificação – 64 jogadores; Quadro Principal – 48 jogadores 1 por A.R. 0-4 Wild-Cards; 8 Qualificados; restantes por classificação

5.2 – Singulares Femininos

Qualificação – 32 jogadores; Quadro Principal – 32 jogadores 1 por A.R. 0-2 Wild-Cards; 4 Qualificados; Restantes por classificação

Alterações a Regulamentos Técnicos

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Campeonato Nacional Absoluto

10 - Todos os encontros serão disputados à melhor de 3 partidas com "Tie-Break" em todas.

Campeonato Nacional Veterano

10 - Todos os encontros serão disputados à melhor de 3 partidas. Em caso de terceira partida esta será transformada num super tie-break (até 10 pontos com a diferença de 2 pontos).

Geral de Provas

1.10 Nenhum jogador pode participar na mesma modalidade em duas provas/escalões em simultâneo, sendo automaticamente eliminado das duas provas. Para este efeito não são considerados os torneios dos calendários internacionais.

5.5 Em todos os grupos (Juvenil, Sénior e Veterano) todos os encontros (singulares e pares) são obrigatoriamente disputados à melhor de 3 partidas (com ou sem tie-break, conforme regulamento da prova), com as seguintes excepções:

Provas de qualificação no escalão de iniciados; no escalão de infantis (ronda de apuramento obrigatoriamente disputada a três partidas); outros casos apenas quando o número de campos ou condições climatéricas a isso obrigue, sendo sempre a ronda de apuramento obrigatoriamente disputada a três partidas.

Provas de consolação.

Provas do escalão de iniciados, nas duas primeiras rondas, em quadros com a participação mínima de 24 jogadores.

Estes casos podem ser disputados em sistema de pro-set (até 8, c/tie-break aos 8-8). No grupo Veterano e em todos os escalões todos os encontros serão disputados à melhor de 3(três) partidas, sendo as duas primeiras normais, com Tie-Break. Em caso de terceira partida esta será transformada num Super-Tie-Break (até 10 pontos com a diferença de 2 pontos). Classificação Nacional de Jogadores 7 - Nos grupos Juvenil e Veterano, para os torneios femininos, são considerados 50% dos números mínimos exigidos para a composição dos quadros. Este número refere-se apenas à quantidade de jogadores (as) participantes, não ao mínimo de jogadores classificados nos primeiros lugares.

Alterações a Regulamentos Técnicos

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um documento de trabalho, operacional e conciso: o Guia do Programa das Selecções. Neste guia está incluído um conjunto dos compromissos estabelecidos entre os intervenientes do programa, Atletas, Capitães, Treinadores e Clubes, de forma a garantir a harmonização das actividades, das tarefas, dos procedimentos e do processo de avaliação dos diversos escalões do grupo nacional. O seu conteúdo está em articulação com o regulamento da FPT em vigor e constitui um complemento e aprofundamento de todo o trabalho realizado nos clubes.

O documento estrutura-se em torno das seguintes temáticas:

- Filosofia do Programa das Selecções

- Objectivos Gerais

- Critérios de Selecção - Projecto de Implementação

- Enquadramento do Projecto Olímpico

- Contratos Programa com Atletas Elegíveis

- Testes Físicos e Avaliação de Outros Parâmetros

- Estrutura Técnica

- Avaliação dos Programas

Neste artigo, conforme título em epigrafe, a valência número três do referido Guia será a temática aqui apresentada. Debruço-me assim por um tema sempre polémico, verdadeira dor de cabeça dos Treinadores e/ou Seleccionadores na escolha, nem sempre fácil, de atletas. Nomeadamente na Selecção Nacional quando levanta, por vezes, algumas dúvidas susceptíveis de conter alguma injustiça nas opções que se tomam. Todos os seleccionadores definiram estes critérios, através da sua experiência e baseados na tradição ou em documentos anteriores, entregando-mos para serem introduzidos no programa de 2004. Em complemento, juntei a esta amostra os critérios de selecção usados em anos anteriores e, assim, de certa forma, enriqueci a amostra. Depressa se constatou que, para além da divergência de critérios entre escalões, proliferava a subjectividade, ou seja, estaria longe de permitir uma leitura simples, rápida e objectiva. Durante o ano de 2004 trabalhei esta temática e apresentei um documento, que penso do interesse de todos, que foi a sua Uniformização e Objectivação, através da valorização numérica, indo ao encontro de uma avaliação objectiva. De referir também a sua simplicidade, comodidade de leitura e consulta, já que de um número considerável de páginas se passou para um único quadro avaliativo.

Uniformização e Objectivação dos Critérios de Selecção

Em Janeiro de 2005 foi entregue ao Coordenador das Selecções e à sua equipa um Guia do Programa das Selecções, que não foi mais que a operacionalização do programa de 2004. Este, apesar de ser um documento consensual, já que foi revisto e melhorado por um leque alargado de agentes desportivos – nomeadamente Seleccionadores, Directores Técnicos Regionais e Treinadores – ainda sofreu algumas críticas, sempre bem vindas. Lembro-me, por exemplo, que uma delas era a de ser um documento demasiado académico e pouco operacional. Esse feed-back positivo foi fundamental para a elaboração de

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Mas ao uniformizar os critérios de Selecção, valorizando-os numericamente, não estava a valorizar a competências das pessoas, apenas dos critérios. Se ao utilizarmos o Quadro A para nos ajudar na escolha dos atletas, como o fizemos durante o corrente ano, ainda iríamos encontrar algumas dificuldades, já que não tinha estado definido no Guia o valor do atleta em favor do valor numérico, ou seja a nota ou o nível, mas sim apenas o valor do critério. Em termos práticos, comparando 2 atletas iniciados, no critério Ranking Nacional, um tendo a classificação de 10 e o outro 25, poder-se-á dar ao primeiro o nível 4, tudo bem, e ao que tem classificação 15, que nível poderíamos dar ? Três ? Dois ? Um ? Ou um melhor exemplo: comparando 3 atletas seniores, no mesmo critério referido, tendo este para o escalão sénior uma valorização 2, onde colocávamos, o 3º classificado? Estávamos sujeitos a uma avaliação não objectiva, variando de avaliador para avaliador, isto é, mantínhamos o espectro da subjectividade presente. Mas, se transformássemos a valorização dos critérios em níveis de ponderação, considero que tínhamos o problema resolvido, ou pelo menos minimizado. Atribuiu-se uma escala de 1 a 5 aos critérios definidos, por ordem crescente de relevância.

Critérios de Selecção SUB 12 SUB 14 SUB 16 SUB 18 SENIOR

Ranking Internacional - 5 5 5 5

Ranking Nacional 4 3 3 2 2

Programa Individual 2 4 4 5 5

Talentos reconhecidos 4 4 5 5 5

Bom relacionamento c/ os outros 4 4 4 4 4

Necessidades do capitão 4 5 5 5 5

Produção de trabalho 4 4 4 4 4

Base técnico/táctica * 4 5 5 4 4

Comportamento 5 5 5 5 5

Momento de forma 5 5 5 5 5

Continuidade do trabalho 3 4 5 5 5

Continuidade Competitiva 1 3 4 4 4

Cumprimento do programa 5 5 5 5 5

Condição Física de nível Internacional 4 4 4 5 5

Resultados nos estágios de preparação 2 3 4 4 5

* pelas normas aplicadas pela ITF ( Developing Young Tennis Players ) Quadro A – Tabela de Ponderação A tabela do Quadro A representa, então, os níveis de ponderação que o Seleccionador e/ou o Treinador deveriam cumprir. Pelo que seria construído mais um quadro, o Quadro B no qual se inclui os Critérios de Selecção, os Níveis de Ponderação retirados do Quadro A, os Atletas ordenados de 1 a 4 neste caso, e o nível ponderado que é o produto do valor do atleta pela ponderação já definida. A nota final seria o somatório dos níveis ponderados. Desta forma, penso que a escolha dos atletas seria bem mais justa e objectiva. O Seleccionador teria que avaliar por uma ordem de candidatos, em valorização crescente, em relação ao número de atletas candidatos, com os valores de 1 a “infinito”, sendo o 1 o atleta de menor valor até ao valor máximo em relação ao número de candidatos a avaliar. A avaliação é feita através do conhecimento que se tem do atleta, pela sua experiência, observação, registos de resultados ou classificação conhecida (ranking).

Uniformização e Objectivação dos Critérios de Selecção

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Exemplo prático: O seleccionador tem 4 atletas infantis para optar por dois e em que estão definidos os critérios mais objectivos: as classificações internacionais e nacionais e resultados recentes entre eles. Quanto aos outros critérios o Seleccionar deverá consultar outros documentos de trabalho. - atleta A : nº 10 ranking nacional, nº 25 Ranking TE, atleta polivalente que interessa para a variante de pares, tem vencido os atletas B e D por confronto directo, mas perdido com C. - atleta B : nº 21 ranking nacional, nº 15 Ranking TE, apresenta melhor testes físicos que os outros atletas, e apresenta uma melhor relação social que os outros atletas. Em confronto directo perde com o A e D, mas vence o C. - atleta C : nº 15 ranking nacional, nº 26 da TE, vence o atleta A, mas perde com o B e D, tem tido um mau comportamento em estágios e representações nacionais, mas é um exímio jogador de pares. - atleta D : nº 22 Ranking Nacional e nº 16 Ranking TE, grandes dificuldades nos pares e tem perdido com o atleta A, mas tem ganho aos outros dois. Tabela de Cálculo

Critérios

Selecção RI RN PI TR R NC PT TT C MF CT CC CP CF RE

Ponderação

Sub 12 - 4 2 4 4 4 4 4 5 5 3 1 5 4 2

Ponderação

Sub 14 5 3 4 4 4 5 4 5 5 5 4 3 5 4 3

Ponderação

Sub 16 5 3 4 5 4 5 4 5 5 5 5 4 5 4 4

Ponderação

Sub 18 5 2 5 5 4 5 4 4 5 5 5 4 5 5 4

Ponderação

Sénior 5 2 5 5 4 5 4 4 5 5 5 4 5 5 5

Atletas

Sub 14 Níveis Ordenados

A 2 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 3 4

B 4 2 4 4 4 2 4 3 4 2 4 4 4 4 4

C 1 3 4 4 1 4 4 2 1 2 4 4 4 3 4

D 3 1 4 3 2 1 4 1 4 4 4 4 4 3 4

Atletas

Sub 14 Nível Ponderado

A 10 12 16 16 16 20 16 20 20 20 16 12 20 12 12

B 20 6 16 16 16 10 16 15 20 10 16 12 20 16 12

C 5 9 16 16 4 20 16 10 5 10 16 16 20 12 12

D 15 3 16 12 8 5 16 5 20 20 16 12 20 12 12

Atletas

Sub 14

Nível

Final

A 238

B 220

C 197

D 192

Quadro B – Tabela de Cálculo

Uniformização e Objectivação dos Critérios de Selecção

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Paulo Espírito Santo

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Pela tabela do Quadro B, o Seleccionar deverá optar pelos dois atletas com melhor pontuação, o atleta A e B. Esta tabela, como se pode verificar, poderá ser elaborada com todos os Critérios de Ponderação descritos na tabela do Quadro A para melhor consulta, cabendo ao Seleccionador escolher do escalão da sua responsabilidade. Considero que esta tabela será um documento de trabalho que aperfeiçoa as opções do seleccionador. Tenho consciência, no entanto, que ainda poderá ser melhorada. Apesar de ser testado com um número considerável de exemplos, como este aqui referido, julgo que o teste real irá contribuir para o seu aperfeiçoamento. Este método, na minha opinião, leva o Seleccionador a apresentar argumentos mais consistentes na escolha dos Atletas. Mas também gostaríamos que os Treinadores desses Atletas tomassem conhecimento como os seus foram escolhidos ou preteridos e se possam defender pelos mesmos argumentos. Seria um método mais objectivo e bem mais democrático.

Mário Figueiredo Director Técnico Nacional

Uniformização e Objectivação dos Critérios de Selecção

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Selecção Nacional de Infantis 2005 Pedro Palha, Martim Trueva, Miguel Almeida

Seleccionador Nacional – Pedro Felner

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Os custos da Arbitragem ou o investimento na qualidade

É difícil entender que o árbitro tem uma intervenção localizada no tempo e que fora dela estará aparentemente sem fazer nada até à próxima intervenção. É difícil compreender que tem que se pagar a um árbitro supervisor que ali está sentado fora do campo a ver um jogo, como qualquer outro espectador, ou que por ali se passeia, ou parece passear-se, olhando discretamente para dentro dos campos. É difícil perceber o esforço físico e mental a que um árbitro é sujeito durante um jogo de duas horas, até porque está sentado e está longe de ser a atracção principal. É finalmente difícil avaliar o trabalho de um Juiz Árbitro, fechado no seu gabinete e com a única tarefa visível de substituir as folhas de resultados no placar do campeonato. E o mais ingrato é que, se tudo correr bem, os árbitros passam completamente despercebidos até ao próximo orçamento do próximo Campeonato. Sabemos que, de uma maneira geral e talvez por razões rácicas, temos, nós os portugueses, alguma dificuldade em apreciar e muito mais em louvar o trabalho dos outros, pelo menos enquanto vivos. Teremos até um fraquinho mórbido pela homenagem póstuma. No caso vertente da arbitragem pretende-se tão só que se conheça, e se possível que se reconheça, o trabalho que desenvolvem e que é afinal o garante do êxito das organizações. A presença da equipa de arbitragem é absolutamente fundamental para a gestão técnica de qualquer campeonato, mesmo que, no caso dos supervisores, fora da cadeira de árbitro. O passeio do supervisor, ou o tempo que passa sentado a ver um jogo provoca, na maioria dos casos, o equilíbrio de tensões entre jogadores sujeitos à pressão inerente a cada encontro. Quanto ao Juiz Árbitro, diria que é o elemento envolvido que tem a tarefa mais complexa. Desde a verificação das listagens dos jogadores inscritos, passando pelo sorteio e acabando na ordenação diária dos jogos que depende de uma série de factores de análise permanente, esta figura é escolhida não só pela sua formação e experiência como pelo perfil adaptado à prova que vai dirigir. Nesta minha tarefa de responsável federativo pela organização dos Campeonatos, tenho convivido intensamente com várias equipas de arbitragem acompanhando de perto o trabalho que produzem e muitas vezes ajudando a difíceis tomadas de decisão. Por isso mesmo posso afirmar que aquela parcela pesada do orçamento de cada Campeonato não deve ser considerada um custo mas antes um investimento na qualidade.

Alfredo Laranjinha [email protected]

Artigo de Opinião

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Tenho constatado que uma das maiores dificuldades a vencer na hora da tomada de decisão final de uma candidatura à organização de um Campeonato Nacional, é o custo que envolve a contratação da equipa de arbitragem. É na maioria dos casos uma parcela relevante no orçamento geral. E o que mais custa às organizações é constatar que a intervenção da arbitragem nem sequer parece ser permanente e por isso também parece ser dispensável.

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Assembleia-Geral FPT

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29 de Junho de 2005

Rankings Internacionais

21

Ranking Infantis Masculinos 2 Martim Trueva 28 Pedro Palha 35 Miguel Almeida

188 Francisco Charters 208 Ricardo Martins 279 Bruno Ferreira 342 Francisco Dias 401 Rodrigo Carvalho 483 André Caiado 491 João Nascimento 491 João Valverde 491 José Alves 491 Rui Pedro Silva 491 Carlos Caldas 491 André Husgen 491 Luís Silva 491 Pedro Lopes

Ranking Cadetes Femininos 1165 Rita Vilaça 1187 Patrícia Martins 1358 Catarina Franco 1373 Demi Rodrigues 1395 Ana Claro 1398 Margarida Figueira 1400 Bárbara Ferreira 1402 Ana Betina Sousa 1404 Margarida Fernandes 1409 Bárbara Luz 1410 Sandra Abreu 1411 Cátia Rodrigues 1412 Verónica Seruca 1456 Bibiana Almeida 1484 Rita Mensurado

Ranking Infantis Femininos 282 Maria João Koehler 288 Filipa Correia 297 Brites Soares 300 Teresa Franco 314 Inês Silva 370 Rita Vilaça 385 Patrícia Martins 430 Rita Mensurado 528 Demi Rodrigues 532 Ana Betina Sousa 532 Margarida Fernandes 532 Bárbara Ferreira 532 Margarida Figueira 532 Ana Claro 532 Verónica Seruca 532 Sandra Abreu 532 Cátia Rodrigues 532 Bárbara Luz

Ranking Cadetes Femininos 19 Maria Guerreiro 42 Inês Pereira 104 Marina Gallo 123 Teresa Araújo 230 Samanta Semedo 304 Filipa Correia 330 Joana Santos 449 Margarida Tojo 542 Nathaly Gunthard 644 Maria Silva 979 Filipa Mendonça

1045 Maria João Koehler 1062 Brites Soares 1090 Teresa Franco 1109 Inês Silva

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1248 - 1

Federação Portuguesa de Ténis

29 de Junho de 2005

4 de Julho de 2005 4 de Julho de 2005

Rankings Internacionais

Ranking Cadetes Masculinos 21 Gastão Elias 88 Martim Trueva 120 João Sousa 131 João Bastos 139 Manuel Cavaco 175 Miguel Alves 179 Tomás Vale-Costa 219 Luís Claro 319 Vítor Silva 358 Pedro Palha 391 Miguel Almeida 629 João Guimarães 669 César Sousa 669 Diogo Montenegro

Ranking Juniores Masculinos 156 Pedro Sousa 261 João Sousa 351 Gonçalo Falcão 420 Martim Manoel 498 Tiago Olímpio 704 João Fernandes 844 Fernando Vasconcelos 852 Gastão Elias 859 Miguel Oliveira

1237 Francisco Barreira 1253 Alexandre Cardoso 1253 Diogo Schaefer 1477 David Pinheiro 1714 João Relvas 1849 Francisco Lourenço 1957 Tomás Morais 1957 Gustavo Oliveira

Ranking Seniores Masculinos 285 Rui Machado 378 Frederico Gil 524 Leonardo Tavares 960 Diogo Rocha

1045 Gonçalo Nicau 1128 Frederico Marques 1321 Tiago Godinho 1487 Bernardo Mota

Ranking Cadetes Masculinos 669 João Freitas 669 Guilherme Marta 887 Francisco Charters 914 Ricardo Martins

1027 Bruno Ferreira 1108 Francisco Dias 1193 Rodrigo Carvalho 1344 André Caiado 1372 Luís Silva 1375 Carlos Caldas 1377 André Husgen 1379 Rui Pedro Silva 1385 João Nascimento 1388 José Alves 1393 João Valverde 1395 Pedro Lopes

Ranking Seniores Femininos 200 Frederica Piedade 538 Ana Nogueira 569 Neuza Silva 941 Catarina Ferreira 971 Magali de Lattre

22

Ranking Juniores Femininos 1059 Magali de Lattre 1204 Joana Pangaio 1566 Susana Batista 1720 Rita Gouveia

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Federação Portuguesa de Ténis

EVENTOS

Eleições FPT – dia 16 de Julho em Lisboa

TORNEIOS

Campeonato Nacional de Iniciados entre os dias 4 e 9 de Julho, na Associação Académica de Coimbra.

Campeonato Nacional de Infantis entre os dias 25 e 30 de Julho, no Clube de Ténis do Porto.

Campeonato Nacional de Equipas de Iniciados Femininos entre os dias 30 de Junho e 3 de Julho no Clube de Ténis de Braga.

Campeonato Nacional de Equipas de Infantis Femininos e Masculinos entre os dias 13 e 16 de Julho no Clube de Ténis de Azeméis.

Campeonato Nacional de Equipas de Cadetes Femininos e Masculinos entre os dias 13 e 16 de Julho no Albi Sport Clube.

Campeonato Nacional de Equipas de Juniores Femininos entre os dias 13 e 15 de Julho no Clube de Ténis de Braga.

Campeonato Nacional de Equipas de Juniores Femininos entre os dias 13 e 15 de Julho no Centro de Ténis de Faro.

Taça Davis – Portugal – Argélia, entre os

dias 15 e 17 de Julho no Estádio Nacional. Campeonato da Europa entre os dias 18 e 24

de Julho (infantis masculinos e femininos; cadetes masculinos e femininos; juniores masculinos e femininos).

Borotra Cup entre os dias 26 e 28 de Julho em Itália (cadetes masculinos).

Helvetie Cup entre os dias 26 e 28 de Julho na Bélgica (cadetes femininos).

Galea/Valério Cup entre os dias 26 e 28 de Julho (juniores masculinos).

Reina/Soisbault Cup entre os dias 26 e 28 de Julho (juniores femininos).

Ténis de Praia – Grand Prix: Nazaré (23 e 24

de Julho) e Francelos (30 e 31 de Julho).

Em Julho

O VIII Festival Olímpico da Juventude Europeia está a decorrer em Lignano Sabbiadoro, em Itália. Este evento tem como objectivo promover os valores do espírito olímpico e preparar os jovens para uma possível participação futura nos Jogos Olímpicos. A competição tem lugar entre os dias 4 e 7 de Julho. A delegação do Comité Olímpico de Portugal conta com a participação de diferentes modalidades: andebol, atletismo, basquetebol, canoagem, ciclismo, futebol, ginástica, judo, natação, ténis e voleibol. Os tenistas portugueses presentes são Gastão Elias e Maria Guerreiro, que são enquadrados tecnicamente pelo seleccionador nacional Luís Miguel Nascimento.

VIII Festival Olímpico da Juventude Europeia

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A edição deste ano dos V Jogos Desportivos dos Países de Língua Portuguesa terá lugar em Luanda (Angola) entre os dias 12 e 18 de Agosto. A delegação portuguesa será constituída pelos seguintes atletas: Cláudia Oliveira, Diogo Pereira, Filipa Mendonça, Gonçalo Pereira, Rui Andrade e Teresa Araújo. Os oficiais são: César Coutinho, José Santos Costa, Luís Flores Marques e Magda Leal.

V Jogos Desportivos dos Países de Língua Portuguesa

Decorreu no dia 2 de Julho no Centro de

Ténis de Faro, com a organização daFederação Portuguesa de Ténis e acolaboração do Centro de Formação deFaro, uma acção de formação em ténisescolar, destinada a professores de EducaçãoFísica.

Acção de Formação em Ténis Escolar FPT