Novos Papeis Dos formadores face às TIC

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    Novos papis dos formadores face s TIC

    Jos Reis Lagarto(docente da Universidade Catlica Portuguesa)

    Introduo

    A integrao das tecnologias ditas educativas permitiraliviar o formador de certas tarefas relacionadas com atransmisso do saber em favor das tarefas ligadas aodesenvolvimento da personalidade, (...) e diversificar o tempoe os locais consagrados para o acesso ao saber1

    A transmisso da informao (e do conhecimento) tem sido o paradigma que temprevalecido nas salas e nos espaos da formao profissional, embora se tenha dereconhecer que, em muitos espaos e situaes, a apropriao do conhecimento feitacom recurso a mtodos activos onde o formando deve ter, normalmente, uma atitudeempenhada.Por outro lado, percebe-se que as Tecnologias da Informao e Comunicao (TIC) nemsempre so, aparentemente, adequadas para a realizao de aprendizagens de algunscontedos, como pode ser o caso das atitudes comportamentais ou a demonstrao deaptides psicomotoras especficas.No entanto, constata-se que em muitas reas onde as TIC podem intervir como auxiliar deaprendizagem, elas so poucas vezes chamadas ao palco do aprender. Na realidade,existem razes para esta situao acontea e que, de algum modo, so fceis deidentificar.As TIC como instrumento para aprender tm tido, de facto, uma utilizao muitolimitada. Desde a falta de equipamentos adequados, em quantidade e em qualidade, falta de formao dos respectivos formadores, os argumentos multiplicam-se. No entanto,

    podemos constatar que os parques informticos das instituies de formao so jdotados de equipamento como nunca o foram antes. Do mesmo modo, h tambm umaoferta formativa bastante aprecivel nos mais variados domnios das tecnologiasinformticas.Se estes pressupostos bsicos existem e no se reflectem nas atitudes e competncias dosformadores, o que falta ento?Uma das questes essenciais o da integrao das TIC nos currculos dos programas deformao. Sem esta componente, dificilmente se dar um passo em frente na sua

    1 Blandin (1990: 20)

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    utilizao nos espaos formativos. Os formadores continuaro a utilizar as suasestratgias pessoais, com as quais se sentem mais vontade.

    Mas, mesmo com este passo da integrao curricular dado, os formadores devem estardisponveis para uma utilizao adequada das TIC no favorecimento das aprendizagensdos formandos. Torna-se assim necessrio que a formao dos formadores integrevertentes especficas de didcticas que incluam as novas ferramentas da Sociedade daInformao. Esta formao no passa apenas pelo domnio dossoftware mais usuais,sejam eles de processamento de texto, folhas de clculo ou apresentaes;complementarmente h que fazer formao em reas relacionadas com Didctica dasTIC, Comunicao Mediada por Computador e Concepo e Produo de Materiais deAprendizagem.Por outro lado, e talvez at seja o factor mais importante, tambm necessrio que osagentes da formao tenham uma atitude positiva face utilizao das TIC e no negar oseu uso. Julia Duggleby (2002: 60) diz-nos que quase tudo pode ser ensinado atravs docomputador,

    Trabalhe tendo presente que aquilo que pretende ensinar pode ser feito online, aceitandoao mesmo tempo o facto de estar a enfrentar desafios em alguns aspectos do curso.

    Mesmo situaes onde no parece que seja possvel utilizar estratgias formativas online,estas podem ser repensadas, nomeadamente:

    - cursos onde a oralidade est a ser testada;

    - cursos que implicam grande competncia de nvel prtico;

    - cursos destinados a pessoas com nveis de escolaridade muito baixo.

    Poderemos ento concluir que o formador poder encontrar sempre nos seus contedos (enas estratgias) formas diferentes de proporcionar aprendizagens aos seus formandos,seja em presena e atravs de instrumentos informticos, seja em situao de formao adistncia.Sistematizando um pouco as competncias necessrias aos formadores que exercem hoje(e no futuro) a sua actividade, para alm das competncias especficas na rea cientfica,estas devem assentar em trs vertentes fundamentais:

    - a pedaggica

    - a comunicacional- a tecnolgica

    Estas vertentes devem ser vistas de forma integrada e no isolada, dado que nenhumadelas pode existir sem estar complementada com as duas restantes. Analisemos cada umadelas com mais detalhe.

    Uma pedagogia para a incluso das TIC

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    Os formadores devem ter um comportamento pedaggico que tenha em conta que as TIC

    so ferramentas importantes nos processos de aprendizagem. Elas fazem parte do dia adia dos nossos formandos e esse mundo tambm ter de estar na sala de formao sempreque isso se justifique.Para que essa integrao se possa fazer necessrio ter em conta que os paradigmas doaprender com tecnologias no podem passar apenas pelos modelos behavioristas, muitoligados ao ensino programado e exponenciado na dcada de 80, com os produtos tipoEAC (ensino assistido por computador). Ossoftware de ento baseavam-se muito nosmodelosskinerianos de estmulo-resposta ou em tutoriais que guiavam meticulosamenteo aprendente no seu processo de aprendizagem.No dizendo em absoluto que este modelo j no adequado, verdade que hoje, sempreque possvel, so utilizados modelos que favorecem as aprendizagens colaborativas, emabordagens mais cognitivistas.H que ter em conta que os ambientes de aprendizagemon-line no assumem todos umaforma activa, e podero no se traduzir em ambientes claramente construtivistas. Estasituao depende muito da estrutura dos cursos e do posicionamento dos formadores faceaos estudantes, bem como s estratgias concebidas para criar situaes de cooperao noseio dos ambientes de aprendizagemonline . Depende ainda da forma como os formandosse posicionam perante as tarefas de aprendizagem, isto , do seu estilo de aprendizagempessoal. Encontramos frequentemente pessoas que gostam de se isolar para estudar e depercorrer todos os passos de um tutorial at aprenderem o que lhes interessa. No entanto,tambm existem outras que aprendem mais facilmente quando podem trocar opinies e

    experincias com colegas ou formadores.Mesmo perante estas diferenas, consensual que existe um conjunto de princpios quefavorecem a aprendizagem. De acordo com Miranda (2003: 53), estes princpioscaracterizam-se por considerar a aprendizagem como um processo construtivo,cumulativo, auto regulado, orientado para alcanar objectivos, contextualizado ecolaborativo. Refere esta autora, de forma explcita que:

    Este conjunto de princpios deveriam funcionar como guias para conceber ambientes deaprendizagem estimulantes. Na actualidade, muitos desses ambientes implicam a utilizao denovas tecnologias da informao e comunicao.

    Nos dias de hoje importa pensar que a utilizao das TIC no passa necessariamente pelaexistncia de computadores nas salas de formao. As TIC podem ser utilizadas nessassalas, mas podem tambm ser utilizadas fora desse espao fsico, nos Centros deRecursos dos Centros de Formao, nas prprias casas dos formandos, ou noutros locaisonde exista acesso tecnologia, inclusivamente no prprio local de trabalho.A abordagem da formao com a utilizao das TIC implica um pensar diferente sobre asmetodologias e estratgias formativas e mesmo sobre os prprios locais onde a formaose realiza. O formador deve posicionar-se num paradigma diferente do de informador porexcelncia.O facto de se utilizarem apresentaes emsoftware adequado, substituindo os acetatos

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    anteriormente utilizados com um retroprojector, no pode ser considerado como umpasso em frente na utilizao das TIC na formao. Nesta situao, as estratgiasmantm-se, o que muda so os equipamentos. Talvez seja este paradigma que deva serposto em causa e mudado. O papel do formador no passa por ser o de informador nato,mas antes o de gestor de aprendizagens, independentemente do tipo de contedos queestejam a ser tratados.Cremos mesmo que a invaso dos espaos de formao por produtos criados a partir desoftware de apresentao facilita em muito o papel do formador, mas acentua de umaforma ainda mais vincada o seu papel de transmissor de informao. Dos acetatos apresentao informtica nada muda e o papel dos formandos na construo daaprendizagem que sua, ter-se-, eventualmente, tornado ainda mais passivo.Obviamente que h que pensar na estratgia de utilizao dos meios. No mesmo sentidoque Blandin (1990) preconiza, podemos considerar que os media (e as TIC) podem serutilizados de diferentes formas, tais como:

    - apoio exposio do professor;- processo de motivao do formando pela apresentao de documentos ilustrativos

    que de outro modo no seria possvel mostrar;- factor de meta-aprendizagem, sendo os alunos os seus utilizadores, no s para

    construo de aprendizagem relacionada com o contedo, mas ainda parapromover um maior domnio sobre as prprias tecnologias.

    No podemos dizer qual a mais adequada. Apenas poderemos alertar para que no seutilize exclusivamente a primeira em detrimento das outras duas.

    Novas formas de comunicao pelas TIC

    Os processos comunicacionais em ambientes digitais e da Sociedade da Informaopassam por uma multiplicidade de canais e de instrumentos que importa conhecer edominar. Hoje a formao, mesmo a profissional, no se pode restringir ao tempo eespao de formao. Os espaosonline , nomeadamente os denominados espaos virtuaisde aprendizagem, devem ser espaos onde se potenciam os processos de aprender. E paraque isso acontea importante que os formadores percebam e utilizem as tcnicas decomunicao mais adequadas.Esta forma de encarar a formao implica a utilizao de regimes deelearning nosprocessos formativos.Falar emelearning no implica necessariamente falar em regime de ensino a distncia.Mas num regime onde oelearning seja realidade, o formador pode colocaronline os seuscontedos e pode motivar os formandos para que eles tambm tragam para o espao daformao (real eonline ) os seus documentos (prprios ou que tenham encontrado nassuas prticas de pesquisa).Para alm dos contedos, o formador pode potenciar o trabalho colaborativo entre os seusformandos, estimulando o trabalho de equipa, seja por formas colaborativas, seja por

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    formas de tipo cooperativo. Para esta abordagem pedaggica essencial a criao eutilizao de espaos de frum virtual, locais privilegiados de comunicaes assncronas.Estes espaos tm a vantagem de poder ser utilizados em tempo diferido, com aconsequente flexibilidade temporal, permitindo que todos possam participar nasdiscusses. Um bom aproveitamento destes fruns implica, da parte do formador, umadefinio clara de regras, que passam por explicar aos formandos as formas departicipao nestes espaos, completamente diferente do que se passa nos espaos decomunicao sncrona, vulgarmente designados porchats .Tambm se podem utilizar os espaos e funcionalidades de comunicao sncrona (emtempo real). Nestes espaos podem ser criados momentos de aprendizagem bastante ricose motivadores, mas exigem uma preparao muito cuidada e uma conduo dasdiscusses muito rigorosa.Qualquer destas duas formas de comunicaoonline exige ao formador competnciascomunicacionais especficas: para alm de uma escrita clara e sinttica, o formadordever ser capaz de moderar uma discusso e analisar contedos das mensagens dosoutros, assim como, em situao de comunicao sncrona, ter competncias de leitura ede escrita rpida e eficaz.Nas comunicaes sncronas, o saber ler, sintetizar e escrever rapidamente no teclado uma das competncias exigidas aos formadores que queiram utilizar esta funcionalidadecom alguma frequncia. Nesta situao, a existncia de erros ortogrficos, troca de letrasnas palavras e utilizao frequente de abreviaturas, pode ser tolerada e admissvel.Nos fruns, por outro lado, onde as mensagens permanecem por tempo indeterminado,requerem-se intervenes mais reflectidas, bem escritas e fundamentadas. De qualquer

    modo estas no podero ser longas, nem difceis de entender pelos seus potenciaisleitores.O formador de hoje deve estar preparado para, num futuro no muito distante, realizar oseu trabalho em ambientes que ultrapassem as paredes da sala de formao. Os ambientesvirtuais ouonline sero com frequncia utilizados para complementar a formaopresencial ou at substitu-la na sua quase totalidade.Um dos aspectos mais importantes desta actividade o da tutoriaonline . Ser tutor (talveza actividade num quadro deelearning mais prxima do formador presencial, implicadominar um conjunto de saberes especficos. Esses saberes, definidos por Gilly Salmon(2000: 26) no denominado modelo de cinco patamares, implica que o tutor seja capaz,

    face aos formandos, de: garantir o acesso plataforma de gesto da formao e assegurar a suamotivao;

    promover a socializaoonline atravs da troca de mensagens,particularmente pela utilizao dos fruns;

    facilitar o acesso e a troca de informao aquando da realizao de tarefas deaprendizagem;

    facilitar a aprendizagem colaborativa pela discusso formal adequada detemas em espaos assncronos;

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    participar em situaes de aprendizagem colaborativa solicitadas e geridaspelos prprios formandos.

    Novas competncias tecnolgicas

    A vertente tecnolgica tambm ter que ser outro dos aspectos a ter em conta. No sepostula que os formadores devam saber programar ou dominarsoftware complicado. Noentanto, existem ferramentas bsicas que estes devem dominar, de forma a que possam,eventualmente, melhorar o seu desempenho num futuro prximo.As ferramentas disponibilizadas pela Sociedade da Informao e que suportam a

    construo de contedos so hoje de acesso fcil, seja em preo, seja por no exigiremgrandes conhecimentos de informtica.Dever caber ento, no portflio de competncias de um formador de hoje e do futuro,um domnio tcnico desoftware de edio de texto,software de apresentao,software de concepo e edio grfica simples e, eventualmente,software simples de construode pginas web e de contedos para disponibilizaoonline .Outro das competncias chave dos formadores ser a capacidade de pesquisa na Internet,no s para aplicao em termos de estratgia formativa, mas como auxlio importanteaos seu prprio processo de (auto)formao.Este conjunto de ferramentas e competncias associadas, permitiro, na grande maioriados casos, estar relativamente vontade em ambientesonline tecnologicamenteevoludos, como so as plataformas deelearning.O formador de hoje dever perceber bem o conceito de espao virtual de formao. Nos porque este conceito pode ser aplicado quando em regime deelearning , mas porqueele pode ser de extrema utilidade no apoio formao presencial.O formador deve perceber que as tecnologias podem apoiar o seu grupo, nomeadamenteporque permitem a colocaoonline de ficheiros, permitem troca de mensagens,esclarecimento de dvidas, partilha de ideias, trabalho de projecto, etc. Existe inmerosoftware que possibilita a utilizao destas funcionalidades. Alguns so de utilizao livree encontram-se j bastante divulgados entre os nossos formadores e educadores.

    Novas competncias de (auto) formao

    Associadas s competncias referidas anteriormente, existe uma outra que parece sercrucial nos formadores de hoje - a capacidade de formao contnua. E, por paradoxalque seja, os indivduos que so formadores, normalmente, nunca tm tempo para sededicarem eles prprios a serem formandos.

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    Existem vrias razes para esta situao. Falta de tempo, falta de formao adequada emuitas vezes falta de vontade prpria, so algumas delas. Mas urgente umposicionamento pr-activo para a formao.Nos prximos anos, a formao passar muito pela utilizao de modelosonline ouvirtuais. Os regimes deelearning serviro no s para apoiar os regimes presenciais deformao, como permitiro que sejam desenvolvidos esquemas de formao em regimemisto - parte feito em regime presencial e parte a distncia. Estes regimes so designadoscom frequncia por regimes deb-learning (blended learning ).Assistir-se-, provavelmente, ao aparecimento de comunidades de profissionais nascidasa partir de momentos de formao.As Comunidades de Prtica e as Comunidades Virtuais de Aprendizagem redesenharobastante o papel do formador. No se trata de um processo de extino, mas de umprocesso de transfigurao, seja de metodologias e tcnicas, seja do posicionamento desteno interior destas novas tribos da aprendizagem.Por outro lado, existe volta do formador um inmero conjunto de ferramentas quefacilita a preparao de sesses de formao e a gesto da aprendizagem dos formandos. neste mundo que o formador vai ter de viver. As suas competncias vo ter de sedireccionar para modelos diferentes dos existentes.

    Os novos papis do formador

    O formador de hoje e de um futuro no muito distante vai deparar-se, com muitafrequncia, com situaes em que a formao concebida e desenvolvida atravs demetodologias deelearning , ainda que com fortes componentes presenciais.O elearning assumir-se- como uma das vias com peso significativo na distribuio daformao, muito em particular para os activos. Esta situao dever ocorrer no s porqueo elearning permite grande flexibilidade de utilizao, mas porque cada vez mais existemenos tempo para as deslocaes sala de formao e porque os processos formativos setm de adaptar ao binmio trabalhador-local de trabalho. As formaes por catlogodificilmente conseguem dar respostas positivas a estas necessidades.Da que o formador possa vir a ter de desempenhar uma multiplicidade de papis e que de

    algum modo deixmos descritas atrs, em termos conceptuais. Mas, em jeito de sntese,podemos afirmar que um formador dever dispor, no seu portflio individual, decompetncias mltiplas, de que se enunciam seguidamente as mais relevantes:

    - organizao e planificao de cursos onde existam componentes presenciais ecomponentesonline , separando de forma adequada os contedos para cada umadelas e garantindo a sua integrao harmoniosa;

    - concepo cursos para desenvolver em ambientesonline; - concepo de contedos para colocao e desenvolvimentoonline; - elaborao dos contedos utilizando ferramentas simples, mas com alguma

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    versatilidade, explorando as potencialidade da interactividade e com abordagensmultimedia;

    - gesto da formao atravs dos espaos virtuais, desempenhando nomeadamenteo papel de tutoronline , desenvolvendo as competncias necessrias para odesempenho dessa funo.

    Por estranho que parea, o receio de muitos formadores de que oelearning pudesseconduzir quase extino do papel do formador no se concretizou e, aparentemente,teve o resultado oposto. Verifica-se hoje uma abertura de novas oportunidades detrabalho e de desenvolvimento de actividades nos domnios da formao profissionalonde as TIC tenham papel relevante.As TIC contribuem assim para a mudana de paradigmas do ensinar e,fundamentalmente, vem provocar mudanas profundas nos processos de aprender - osformadores no devem pensar que as TIC so mais uma moda mas antes uma ferramentade apoio a este novo paradigma que se pretende para o processo ensino/aprendizagem.Paradigma esse que envolve muitos dos aspectos focados neste texto.A Sociedade da Informao est a, em diferentes velocidades e de forma desigual, mas arevoluo operada pela Internet nas nossas vidas das mais profundas que a Sociedadetem sofrido.Resta a cada um encontrar formas imaginativas e criadoras que permitam modificar opanorama da formao em termos de metodologias e estratgias. S com uma profundamudana de paradigma a formao ser eficaz e eficiente e servir os fins a que destina:criar mais valias significativas no mbito do indivduo e da sociedade em que este estinserido.Na formao e na vida, j nada ser como antes da Internet.

    Referncias Bibliogrficas:

    Blandin, B. (1990).Formateurs et Formation Multimedia . Paris: Les EditionsdOrganisation

    Duggleby, J(2002).Como ser um Tutor Online . Lisboa: MonitorLagarto, J. (2004). Ensino a Distncia e Formao Contnua . Lisboa: InoforMiranda, G. (2003).Psicologia da Aprendizagem . Lisboa: Universidade Catlica

    PortuguesaSalmon, G.(2000).e-Moderating - the key to teaching and learning online . London:

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