Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
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Planejamento Integrado de Recursos Planejamento Integrado de Recursos Energéticos no Oeste do Estado de São Energéticos no Oeste do Estado de São
PauloPaulo
Treinamento Técnico- Dimensão AmbientalTreinamento Técnico- Dimensão Ambiental
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Módulo 9 : Barreiras à Implementação de Programas de Gerenciamento pelo
Lado da DemandaPesquisadores:
Ricardo Lacerda Baitelo
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Introdução
• Gerenciamento pelo Lado da Demanda:
Conjunto de atividades que visam melhorias de ordem técnica e eficiência operacional no uso da energia elétrica, a partir do controle da quantidade e do período de energia utilizada
• Necessário não apenas como medida emergencial de suprimento mas como parte integrante de um planejamento voltado à sustentabilidade.
• GLD inserido no escopo do PIR: analisado de uma maneira equilibrada, conjuntamente com o gerenciamento da oferta (GLO) balizados pela visão dos custos completos.
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Visão Esquemática do Sistema Energético Dentro do PIR
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Programas de GLD
• Atividades referidas à gestão da carga e à eficiência energética, podendo estender-se à substituição de combustíveis e à avaliação dos resultados.
• Programas dirigidos à eficiência energética, implementações dirigidas à influenciar o uso da energia e, como resultado, modificar a curva de carga, ou do tempo e uso da eletricidade.
• Realizados tanto por concessionárias como pelo do governo, ONGs e Empresas de Serviços Energéticos.
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Tipos de Alteração da Curva de Carga
da b c ed
a -Translado da Carga para períodos fora de pico
b -Recorte do Pico levando a capacidade plena
c -Crescimento Estratégico da Carga aumento da carga
d -Curva de Carga Flexível cargas redutíveis e interruptíveis.
e -Conservação de Energia diminuição do consumo global
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Motivações para o Uso do GLD
• Concessionárias interessadas na redução da demanda nos períodos críticos do sistema (ponta).
• Economia de recursos, postergação de investimentos, redução de impactos ambientais associados à produção e transmissão de energia.
• Medida de atendimento à crescente demanda, sem restrições de conforto ou serviços associados à energia.
• No entanto, o GLD "concorre" com opções como: compra de energia, ampliação da geração, investimentos em outras áreas, entre outros.
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Principais Barreiras em Programas de Conservação e Racionalização de Energia
Agentes (Envolvidos e Interessados)
• Cogeradores Atuais e Potenciais
• Instituições Financeiras Locais e Nacionais
• Produtores e Distribuidores de Energia
• Consumidores de Energia
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Principais Barreiras em Programas de Conservação e Racionalização de Energia
Agentes (Envolvidos e Interessados)
• Fabricantes de Equipamentos de Uso final
• Provedores de Equipamentos de Uso final
• Agências Internacionais, Fundos Multilaterais &
Países industrializados e Agências de Desenvolvimento
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Barreira• Indiferença à cogeração
Procedência• Desconhecimento do potencial de cogeração• Restrições legais para exportação de eletricidade
gerada
Barreiras - Cogeradores Atuais e Potenciais
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Medidas Sugeridas
• Disseminação de informações sobre o potencial de co-geração
• Promulgação de legislação que permita a exportação para a rede do total ou excedente de eletricidade gerado a preços “compensatórios”
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Medidas Sugeridas
Fonte: www.turbomar.pt
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Barreira
1) Viés do Lado da Oferta2) Parcialidade na análise entre oferta e demanda3) Contrariedade à Inovação
Procedência1) Foco no consumo e suprimento de energia e não nos serviços
energéticos.2) Comparação desigual e injusta de melhorias no fornecimento
e na eficiência.3) Risco nos fundamentos da nova tecnologia e nas tecnologias
não testadas.
Barreiras Instituições Financeiras Locais e
Nacionais
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Medidas Sugeridas
• Mudança do foco de consumo para os serviços energéticos. Inclusão de melhorias na eficiência através de opções de atendimento aos serviços energéticos. Planejamento de mínimo custo.
• Competição leal entre fornecedores e em melhorias de eficiência para eliminar subsídios no fornecimento de energia, corrigir preços, oferecer os mesmos tipos de créditos, benefícios, incentivos, etc.
• Apoio de Fundos de Capital de Risco de Instituições Financeiras para suportar programas em tecnologias sem comprovação de eficiência tecnológica.
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Produtores e Distribuidores de Energia
Barreira
1) Centralização2) Monopolismo no fornecimento
Procedência
• Preocupação com o fornecimento centralizado• Monopólio legal exercido sobre produção. Preocupação com
o suprimento e pouco interesse na eficiência nos usos finais porque consumidores estão ligados a vendas
Barreiras
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Medidas Sugeridas
• Descentralização de fornecedores e adoção de planejamento de mínimo custo.
• Mudança em características de negócios de suprimento de energia para vendedores de serviços de energia. Disseminação de empresas de serviços de energia.
• Interrupção do monopólio sobre o fornecimento através de legislação, encorajando a produção independente.
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Consumidores de Energia
Barreira1) Desconhecimento2) Sensibilidade/vulnerabilidade ao custo inicial 3) Dúvidas e equívocos4) Indiferença
Procedência1) Falta de Treinamento2) Pobreza, energia é pequena parte das despesas totais3) Falta de conhecimento em: identificação, reconhecimento,
instalação, operação e manutenção de equipamentos e aparelhos eficientes
4) Energia representa pequena parte dos gastos totais
Barreiras
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Consumidores de Energia
Barreira5) Incerteza
6) Incredulidade quanto à real eficiência de aparelhos
Procedência5) Incerteza quanto aos preços futuros da energia e
dificuldade de estimar custo/benefício das melhorias em eficiência
6) Normalmente causada por parte dos responsáveis pelo pagamento das contas de energia para aparelhos de uso final e equipamentos, mas não responsáveis por investimentos
Barreiras
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Medidas Sugeridas
• Informações através de publicidade, demonstrações e treinamento
• Conversão dos custos de capital em custos operacionais através de operações de financiamento/leasing/rebate
• Intervenção governamental através de regulação, padrões, etiquetas de qualidade em equipamentos, racionamento, etc.
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Medidas Sugeridas
Manual de Eficiência Energética - Conselho Empresarial para o
Desenvolvimento Sustentável - Portugal
Selo de Eficiência Procel
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Medidas Sugeridas
• Nortear a melhoria de eficiência a partir de suprimento completo de hardware e software
• Estabilização e mudanças lentas em preços. Financiamento Externo para investimentos com garantia de recuperação do capital investido
• Etiquetas de qualidade em equipamentos (para gerar demanda de mercado para eficiência energética) seguida de regulação e padrões
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Medidas Sugeridas
Software de Eficiência em Edificações - UFSC
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Manufatores e Provedores de Equipamentos de Usos Finais
Barreira1) Desconhecimento quanto à eficiência2) Desconhecimento quanto ao custo de operação
Procedência1) Vendas independem ou são prejudicadas pelo aumento de
eficiência de aparelhos2) Investidores de capital em equipamentos não pagam os
custos operacionais
Barreiras
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Medidas Sugeridas
• Regulação, padrões e etiquetagem dos equipamentos; Financiamentos especiais (ou disponíveis apenas) para equipamentos eficientes
• E etiquetas de qualidade em equipamentos (para gerar demanda de mercado para eficiência energética) seguida de regulação e padrões
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Medidas Sugeridas
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Barreira
1) Desinteresse governamental2) Pouca capacitação governamental3) Infra-estrutura inadequada da administração governamental
Procedência1) Visão da conservação como inadequada para países em
desenvolvimento dado o baixo nível de consumo 2) Baixa capacidade técnica e administrativa para formular e
implementar programas de eficiência3) Falta de infra-estrutura em treinamento e suporte aos
instrutores
Barreiras - País e Governo
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Medidas Sugeridas
• Gerar pressão pública para que as melhorias em eficiência sejam consideradas estratégias de desenvolvimento, base para as políticas nacionais e parte integrante dos planejamentos a mínimo custo
• Programas de treinamento extensivos e intensivos
• Desenvolvimento de infra-estutura e facilidades para o treinamento e formação de instrutores especialistas
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Medidas Sugeridas
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Barreira
1) Governo sem acesso a hardware e software2) Capital governamental de curto-prazo de país com infra-estrutura
pobre3) Regulador das promoções de vendas 4) Pouco poder da Agência de Eficiência Energética
Procedência
1) Visão da conservação como inadequada para países em desenvolvimento dado o baixo nível de consumo
2) Capital de curto prazo do governo tem taxas de descontos altas (sensíveis aos custos iniciais) e são relutantes em investir em tecnologias e infra-estruturas eficientes.
3) Lucro acoplado a vendas de energia de forma que investimentos e retornos pelo lado da demanda são perdidos
4) Agência de Eficiência Energética sem autonomia suficiente enquanto parte do Ministério de Energia
Barreiras - País e Governo
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Medidas Sugeridas
• Apoio de Fundos de Capital de Risco de Instituições Financeiras para suportar os programas em tecnologias sem comprovação de eficiência tecnológica.
• Primeiros custos devem ser convertidos em custos operacionais através de empréstimos ou despesas
• Reformas regulatórias para permitir às “utilities” obter lucros em programas de pelo lado da demanda e desenvolver planos ao mínimo custo para rentabilizar ações em curso.
• Agência de Eficiência Energética com suficiente autoridade política para implementar políticas para setores inclusive o ministério.
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Barreira
• Desconhecimento à relação custo-preço• Processo de decisão fragmentada• Síndrome do “maior é mais visível”• Abordagem de lucro com maior quantidade
Procedência
• Governo administra os preços que não refletem os custos reais• Decisões com respeito a melhorias na eficiência são feitas em
separado das decisões com respeito a aumento da oferta• Grandes plantas centralizadas trazem benefícios políticos em função
da sua visibilidade • No ambiente econômico de comissões legais/ilegais grandes projetos
com opções de custo-efetivo são ignorados em detrimento de projetos de custo-máximo
Barreiras - País e Governo
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Medidas Sugeridas
• Custo marginal de longo-prazo; melhorias na eficiência implementadas durante o incremento de preços para indenização contra balanço posterior.
• Decisões sobre eficiência e investimentos em oferta realizadas pelo mesmo órgão e pelo mesmo decisor; Melhoria na Eficiência inclui Plano de Mínimo Custo.
• Todo o potencial dos projetos de gerenciamento da demanda abordado em favor de projetos (pequenos ou grandes).
• Adoção de plano de custo mínimo para assegurar melhorias na eficiência energética de custo-efetivo
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Barreira
• Exportadores de Tecnologia Ineficiente• Viés do Lado da Oferta
Procedência
• Exportação de tecnologia energética obsoleta• Foco no consumo e suprimento de energia e não
nos serviços energéticos
Barreiras – Agências Internacionais, Fundos Multilaterais & Países industrializados e
Agências de Desenvolvimento
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Medidas Sugeridas
• Assistência a avaliação das tecnologias; Exportação de tecnologias eficientes; Suporte ao salto tecnológico dos países em desenvolvimento
• Mudança do foco de consumo de energia para serviços energéticos; Inclusão de melhorias de eficiência nos serviços providos; Plano de mínimo custo
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Barreira
• Atitude Anti-inovação• Maior é mais conveniente• Patrocinadores do projeto• Manutenção de dependência
Procedência
• Risco nos fundamentos da nova tecnologia e também nas tecnologias não testadas
• Menos esforço para justificar grandes projetos que os novos projetos de eficiência tecnológica
• Abordagem para projetos de grande porte e plantas centralizadas tem guiado também pequenos projetos
• Maior conveniência usar conceitos conhecidos e provados
Barreiras – Agências Internacionais, Fundos Multilaterais & Países industrializados e
Agências de Desenvolvimento
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Medidas Sugeridas
• Apoio de Fundos de Capital de Risco de Instituições Financeiras para suportar programas em tecnologias sem comprovação de eficiência tecnológica
• Ajuda a administradores para suporte a um maior número de pequenos projetos
• Usar transparência e estimular instituições tecnológicas de grupos e comunidades e suas capacidades
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Principais Barreiras Nacionais - Síntese
• Político-Culturais
• Energia farta e barata
• País rico em recursos naturais
• Pouca informação sobre o GLD
• Falta de cultura de conservação e conhecimento de seus benefícios
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Principais Barreiras Nacionais - Síntese
• Legais e Institucionais
• Falta de pessoal capacitado para atuação neste mercado
• Mesmo em concessionárias, apenas técnicos da área de planejamento detêm conhecimentos sobre eficiência energética
• Procedimentos contábeis não normatizados
• Programas de eficiência energética x Tarifas
• Lucro associado à necessidade de aumento das vendas de energia
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• Financeiras e de Investimento
• Consumidor não tem capital, limitando programas em quantidade e soluções
• Nem sempre eficiência energética é vista como prioridade por parte da concessionária e consumidor
Principais Barreiras Nacionais - Síntese
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• Tecnológicas e de Infra-estrutura
• Tecnologias podem não estar disponíveis
• Falhas no suporte e na assistência técnica
• Qualidade dos equipamentos
• Diferentes níveis de voltagem (110, 127, 220)
Principais Barreiras Nacionais - Síntese
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• Tarifas e Preços
• Falta de transparência na demonstração de contas:
Custos não refletem custos marginais de produção de eletricidade
• Tarifas baseadas nos custos médios
• Subsídios alteram valor real da energia
• Concessionárias são encorajadas a vender energia e não serviços energéticos
Principais Barreiras Nacionais - Síntese
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• Informação
• Consumidor desinformado quanto às tecnologias
• Necessidade de treinamento do pessoal técnico na cadeia de produtos de uso final
• Fabricantes necessitam de apoio tecnológico
• Faltam investimentos em educação sobre Eficiência Energética
• Técnicos nem sempre detêm conhecimentos sobre o assunto
Principais Barreiras Nacionais - Síntese
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• Detecção de Barreiras
• Orientação de ações quanto a:• Tecnologia e Infra-estrutura
• Informação
• Tarifas e Preços
• Financiamentos e Investimentos
• Leis e Instituições
Conclusões e Considerações