NOVOS CAMINHOS PARA O PROCESSO DA AVALIAÇÃO EM

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

Autora: Ieda Teixeira1

Orientadora: Joana d’Arc Martins Pupo2

Resumo

Este estudo tem como objeto um aspecto há muito questionado e contestado dentro do ambiente escolar: a avaliação. Tema central do processo de implementação do Projeto na Escola, realizado no Colégio Estadual Dr. Claudino dos Santos com educandos do 6º ano do ensino fundamental, na disciplina de Língua Estrangeira Moderna, teve como principal alicerce o Caderno Pedagógico, material didático pertinente aos conteúdos básicos da língua inglesa para a série escolar. Através da implementação do Projeto, com base na pesquisa-ação de forma qualitativa, pretendeu-se levantar a problemática em que se insere a avaliação e acreditamos ter encontrado algumas respostas em relação às metodologias utilizadas para a mesma, entre elas a mudança de postura por parte do educador, a mudança da concepção de avaliação e a inclusão da auto avaliação por parte do educando. Objetivou-se colocar os professores de LEM em contato com diferentes teorias sobre avaliação e a produção de instrumentos adequados na avaliação de aprendizagem, bem como avaliar dentro de um novo paradigma, o desempenho dos alunos em relação aos conteúdos trabalhados no decorrer da execução deste projeto. Experienciar e modificar tais situações no âmbito avaliativo dentro da disciplina de Língua Inglesa proporcionou um rever significativo e direto sobre todas as ações avaliativas dentro do ambiente escolar que contribuíram total ou parcialmente para a derrubada de paradigmas há muito enraizado na área educacional sobre o processo avaliativo.

Palavras-chave: avaliação, metodologia, Língua Inglesa.

1Licenciatura em Letras - UEPG. Pós Graduação em Língua Portuguesa - A gramática contextualizada. Professora de LEM no

Col. Est. Dr. Claudino dos Santos. 2Professora Assistente do Departamento de Línguas Estrangeiras Modernas – UEPG; Mestre em Língua Inglesa pela UFPR.

1 Introdução

Aos professores do Estado do Paraná é ofertado um processo de formação

intenso ao longo de sua carreira como educador, o PDE Programa de

Desenvolvimento Educacional, está inserido neste processo como um momento de

reflexão sobre a práxis do educador, o qual retoma as atividades acadêmicas dentro

de sua área de formação e tem como objetivo principal enfrentar as problemáticas

encontradas na escola.

A implementação do Projetode Intervenção “A avaliação no ensino da língua

estrangeira – uma proposta de mudança de paradigma”,ocorreu no terceiro período

do programa,com o objetivo de abrir um espaço dentro da escola para reflexões

entre os educadores de Língua Inglesa no que se refere ao ato de avaliar, mais

precisamente abordando uma metodologia de avaliação integrada ao processo de

ensino/aprendizagem. Como subsídio para o desenvolvimento do projeto, foi

utilizado um material didático-pedagógico, o Caderno Pedagógico intitulado “Novos

caminhos para o processo de avaliação em LEM”, para o qual foram produzidas as

atividades para o aprendizado da Língua Inglesa, direcionadas para uma mudança

de postura no que diz respeito à avaliação em LE.

Todas as atividades foram trabalhadas em sala de aula, com o propósito de

utilizar metodologias diferenciadas e, consequentemente, levar os educandos à

apropriação do conhecimento.

As atividades propostas objetivaram levar o educando de modo lúdico e

acessível a construir o conhecimento de maneira mais pessoal e, portanto, mais

significativa.

O processo avaliativo é um tema que exige muita reflexão, ou seja, um

estudo contínuo nas escolas públicas do Paraná, pois a comunidade escolar,

professores, educandos e pais ainda atribuem grande importância ao resultado das

provas, infelizmente valorizando somente a nota, como se esta pudesse realmente

medir o grau de aprendizagem do educando. O ato de avaliar na escola, de certa

maneira, ainda conserva características do modelo tradicional, trazendo a

concepção de que avaliamos com o intuito de medir, selecionar e excluir os

educandos, conforme critérios do educador, que muitas vezes não considera a

diversidade e interesses dentro da sala de aula.

A insegurança do educador ante o processo avaliativo deveria levar a uma

alteração de postura frente ao contexto da avaliação e também no que se refere a

sua metodologia. Este estudo é o resultado de um novo pensar no ato de avaliar,

mais especificamente dentro da disciplina de Língua Inglesa.

2 Desenvolvimento

O ato de avaliar está presente em nossa vida em muitos momentos, pois

avaliar é um ato humano, avaliam-se pessoas, suas atitudes, espaços físicos,

profissionais, como confirma Lima (2009, p.222),“Ser avaliado é, portanto, uma

constante na vida das pessoas. No conjunto de avaliações às quais um indivíduo é

submetido ao longo da vida, temos também as avaliações escolares e acadêmicas”.

Um dos problemas enfrentados pela escola hoje é um número muito elevado

de educandos em sala de aula comprometendo de maneira significativa o

aprendizado, pois dar cumprimento às leis vigentes em nosso país,relacionadas a

nota, recuperação e consequentemente a aprovação, não garante a qualidade da

educação.

Neste contexto, um sistema de avaliação equivocado poderá contribuir para

que problemas como a evasão, desistências e reprovações sejam intensificados.

O problema da avaliação é complexo e tem raízes profundas, pois abrange

todo um sistema educacional que se insere em um sistema social determinado que

impõe valores como a competição, o individualismo, o consumismo, e que acaba

por criar alienação e marginalização. Tais valores refletem-se em sala de aula,

funcionando como filtros de interpretação no que diz respeito à educação e

consequentemente interferem no processo avaliativo (VASCONCELLOS, 2005).

Ao nos reportarmos ao ambiente escolar e ao processo avaliativo,

constatamos que o elevado número de educandos em sala de aula, a

heterogeneidade encontrada entre os mesmos, a existência/incidência dos

diagnósticos de educandos com déficit de atenção, hiperatividade e com transtornos

funcionais específicos faz com que o processo da avaliação deva ser reestruturado

para que assim aconteça uma aprendizagem significativa em sala de aula.

Neste contexto, Vasconcellos, refere-se à distorção do processo avaliativo

pelo educador:

O professor participa da distorção da avaliação: em um primeiro nível: dando destaque a ela, usando-a como instrumento de pressão, de controle do comportamento dos alunos - num nível mais profundo: usando a avaliação-reprovação - como instrumento de discriminação social: para selecionar os alunos que tem “capacidade”. Ocorre que a primeira forma de distorção só tem força em função da segunda, que é decisiva; se não houvesse reprovação, o professor não teria como pressionar o aluno com a nota... (2005, p.43)

As metodologias que são utilizadas nas escolas para inferir o conhecimento

dos educandos ainda são provas e testes tradicionais, apesar de já terem sido

criticadas, na maioria das vezes não geram as informações precisas, não

demonstrando o que de verdadeiro o educando aprendeu.

No que se refere à comunidade escolar, mais especificamente aos pais dos

educandos Luckesi (2005, p.19) propõe: “Os pais das crianças e dos jovens, em

geral estão na expectativa das notas de seus filhos. O importante é que tenham

notas para serem aprovados”. Ao final de cada bimestre, na reunião de pais, os

mesmos recebem os boletins de seus filhos e também se necessário se dispõem a

conversar sobre os problemas com os educadores das disciplinas, dando maior

valor a nota em detrimento ao aprendizado.

Os pais criam expectativas em relação à nota de seus filhos porque

historicamente a escola sempre funcionou assim, valorizando a nota e não o

aprendizado, cabendo aos educadores de hoje modificar este paradigma,

explicitando aos pais a importância do aprendizado e não valorizando somentea

nota.

Ao iniciarem o 6º ano, os educandos apresentam ainda dificuldades na

aprendizagem da língua materna, apresentar a eles uma segunda língua e suas

especificidades é um processo que deve ser sustentado por uma metodologia

criativa despertando nos mesmos o gosto pela aprendizagem.

Nas metodologias do ensino da língua inglesa, como nas demais disciplinas,

a abertura para uma educação mais reflexiva e menos dogmática poderá ser

direcionada para práticas avaliativas em sala de aula que conduzam ao letramento

crítico dos educandos. Cosson esclarece:

Esses pontos de apoio do processo de avaliação se fazem basicamente por meio de registros escritos e discussões. Por tradição, a escola privilegia o escrito que é a sua língua de registro, no entanto, é conveniente que o professor se preocupe de modo preferencial com o conteúdo da resposta em lugar de sua forma. (COSSON, 2006, p.112)

O investimento em atividades como debates, exposições orais e outras

formas de linguagem oral devem ser considerados dentro do aprendizado da Língua

Inglesa fundamentais. Para uma metodologia que apresente resultados positivos, o

educador deve mediar o conhecimento abrangendo as várias habilidades envolvidas

na aprendizagem de Língua Inglesa, como o compreender, falar, ler, escrever,

análise gramatical, trazendo as perguntas de quem tem dúvidas e respostas de

quem acredita saber, evitando assim que o educador dê a primeira e a última

palavra sobre o tema proposto, pois a metodologia utilizada está diretamente ligada

ao processo avaliativo e suas resultantes.

Em termos de desenvolvimento cognitivo, comunicativo e afetivo do

educando, o ensino e aprendizagem de uma língua estrangeira apresenta um

grande potencial para o mesmo. Uma das habilidades desenvolvidas neste

processo, a escrita, não deve ser usada como se fosse um exercício de vocabulário

e gramática, cabendo ao educador a proposta de alterar esta situação ao criar e

diversificar as atividades de escrita, incluindo outras habilidades envolvidas no

ensino/aprendizagem de uma língua estrangeira: compreensão, comunicação oral e

leitura (PAIVA, 2005).

O sistema de ensino fazendo uso da avaliação pretende verificar se está e

como está atingindo seus objetivos. O educador, por sua vez, na medida em que

estiver atento ao desenvolvimento de seus educandos, poderá, através da avaliação

da aprendizagem verificar se o seu trabalho está sendo produtivo ou se existem

falhas. Ou seja, ao avaliar o desempenho dos alunos, o professor avalia seu próprio

trabalho. Para que o processo avaliativo cumpra suas funções, a avaliação deverá

ser executada com certo rigor técnico, exigindo que os instrumentos de avaliação

sejam elaborados, executados e aplicados, devendo medir os resultados claramente

através de itens mais adequados ao que se deseja medir.

Observa-se em tais princípios a necessidade da elaboração clara, objetiva

das questões ou atividades.Também podemos acrescentar a necessidade da

clareza na comunicação das instruções para a realização da avaliação e da

elucidação para o educando do que realmente se propõe em relação à resposta que

se pede (LUCKESI, 2005). Cabendo ao educador esclarecer o porquê tais aspectos

do aprendizado estarem sendo mais valorizados e para que servem.

As ciências pedagógicas da contemporaneidade demonstram que só é

possível adquirir conhecimento quando, participando de um processo ativo o

educando reconstrói o objeto do conhecimento, ou seja, muita conversa e pouca

percepção, reflexão e intuição não levarão à aprendizagem, receber informações

passivamente sobre o objeto da aprendizagem não se traduzirá em conhecimento. O

educador deve, portanto, proporcionar uma metodologia que leve os educandos a

uma participação ativa através de problematizações, debates, experimentações,

trabalhos de grupo, desenhos, construções de modelos, seminários e exercícios de

aplicação entre outros (VASCONCELLOS, 2005).

Neste projeto, procuramos levar em consideração as ideias acima, baseando

nossas decisões em relação aos conteúdos, à metodologia e, é claro, ao sistema de

avaliação nos pressupostos daquilo que entendemos por uma aprendizagem

significativa para os aprendizes envolvidos.

O Caderno Pedagógico utilizado para o trabalho com os educandos no

Projeto de Intervenção na Escola contém atividades que estão em consonância com

as Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna e que foram elaboradas

para serem desenvolvidas por educandos de 6º ano do Ensino Fundamental do

Colégio Estadual Dr. Claudino dos Santos de Ipiranga, Paraná, durante oito

encontros de quatro horas semanais, perfazendo um total de 32 horas, e que

estarão descritas nos resultados da Implementação.

Essas atividades foram propostas como uma forma de consolidação do

trabalho feito em sala de aula, atendendo às necessidades dos educandos,

incentivando-os em seus estudos, dando oportunidade para consolidarem os

conhecimentos necessários ao desenvolvimento dos saberes linguísticos

valorizados pela sociedade contemporânea em relação à expressividade oral e

escrita.

Ainda fazem parte do Caderno Pedagógico, instruções dirigidas ao corpo

docente para utilizarem estas atividades como subsídio para as suas aulas. Também

foram acrescentadas ao final do caderno pedagógico as atividades complementares

destinadas a serem utilizadas como avaliação do aproveitamento dos alunos, pois

se entende que esta avaliação seja algo que deva estar inserido de modo mais

natural dentro do desenvolvimento das atividades de ensino/aprendizagem, visando

desconstruir o clima típico da aplicação de provas tradicionais, em dias pré-

agendados, procedimento que traz ansiedade e tensão para a maioria dos

educandos.

As atividades foram expostas de maneira gradual para que os educandos

pudessem interagir com seus pares e sempre que sentissem necessidade poderiam

recorrer à língua materna, como fonte de apoio e de segurança para construir,

assim, o conhecimento da língua inglesa.

Através das atividades desenvolvidas do Caderno Pedagógico, esperou-se

desenvolver as quatro habilidades lingüísticas da língua estrangeira (ouvir, falar, ler

e escrever) tendo em mente os objetivos pretendidos, que foram realizados por

intermédio de atividades lúdicas, articuladas através de jogos de expressão oral, de

vocabulário e de estruturas gramaticais.

2.1Apresentação dos resultantes da implementação

Todas as atividades foram trabalhadas dentro da proposta histórico-crítica,

partindo sempre do conhecimento prévio de cada educando, de suas preferências,

valorizando assim a cultura local e a realidade dos mesmos, levando a uma

aproximação gradativa da língua estrangeira, buscando-se despertar nos aprendizes

a percepção de que através da LE também podem fazer coisas que gostam, falarem

de suas próprias vidas, sentindo-se assim mais motivados e prontos para a

aprendizagem.

Os momentos avaliativos ocorreram em todas as atividades escritas e orais

e os educandos não sabiam qual o momento em que estavam sendo avaliados.

Todas as atividades propostas no Caderno Pedagógico e as complementares

serviram de fonte para o processo avaliativo, considerando o empenho, interesse e

curiosidade dos educandos pelo conteúdo proposto.

A auto-avaliação, por parte dos educandos, ocorreu também de maneira

tranquila, e pode-se descrever com muita responsabilidade por parte de alguns. Esta

etapa foi realizada, após cada atividade escrita, utilizando-se de conceitos como

excelente, bom e regular.

2.2 Relato das atividades

Na primeira unidade do eixo temático, “O alfabeto”, apresentou-se o alfabeto

em inglês para os educandos, oportunizando o desenvolvimento da oralidade e o

conhecimento do alfabeto em inglês. O aprendizado se efetivou através da

apresentação de uma música simples, que auxiliou na memorização.

Figura 1 -Atividade do alfabeto Fonte: arquivo da professora pesquisadora

Data: agosto, 2012.

A proposta seguinte deu continuidade ao estudo do alfabeto através do

processo de soletrar os nomes próprios dos educandos, de seus pais e de sua

professora. A atividade foi realizada com interesse e boa participação no que se

refere à escrita e oralidade por ter sido realizada como uma brincadeira já familiar

aos alunos na língua materna.

Let’s play this game: HANGMAN

Choose one name in the class, and your friend must spell the name in English.

Figura 2 - Atividade soletrando Fonte: arquivo da professora pesquisadora

Data: agosto, 2012

Para finalizar esta temática, os educandos escreveram as palavras que a

professora soletrou em inglês como boy, school, pencil entre outras, permitindo

assim um aferimento por parte da professora das letras do alfabeto que os

aprendizes haviam memorizado.

O eixo temático 2 se refere aos números de 1 a 20, momento em que os

educandos trabalharam a oralidade e treinaram a escrita dos números, Este

conteúdo foi praticado através de um jogo também bem conhecido dos educandos o

bingo, e completado pelo caça palavras e pela contagem dos animais apresentados.

Os educandos demonstraram facilidade e motivação em desenvolver a proposta,

complementado pela atividade do bingo, pelo caça palavras e pela contagem dos

animais apresentados. Os educandos apresentaram facilidade em desenvolver a

proposta principalmente, a do bingo, da qual fazia parte a distribuição de alguns

prêmios.

Activity 1: Now, let’s say the numbers in English. Pay attention:

0- ZERO 10- TEN

1- ONE 11- ELEVEN

2- TWO 12- TWELVE

3- THREE 13- THIRTEEN

4- FOUR 14- FOURTEEN

5- FIVE 15- FIFTEEN

6- SIX 16- SIXTEEN

7- SEVEN 17- SEVENTEEN

8- EIGHT 18- EIGHTEEN

9- NINE 19- NINETEEN

10- TEN 20- TWENTY

Let’s play the Bingo:

Activity1: Make a Bingo card like this:

Put the numbers in the blank squares. You may choose to write the number 6

times, or different numbers. You mustn’t copy from one another. The cards should all

be different.

Figura 3 - Atividade bingo Fonte: arquivo da professora pesquisadora

Data: agosto, 2012.

O eixo temático 3 apresentou aos educandos as cores, tendo trabalhado as

habilidades de compreensão oral, produção escrita e fala A proposta de perguntar

aos colegas sobre sua cor favorita foi bem recebida e trabalhada pelos educandos e

pode-se dizer que os mesmos se divertiram com esta proposta, aliando a

aprendizagem ao prazer de poderem expor suas preferências na língua estrangeira,

sentindo-a menos distante de suas realidades.

A atividade 4 levou o educando a realmente testar sua percepção visual e

seu raciocínio, desenvolvendo a atenção cognitiva e paralelamente trabalhando a

fixação do aprendizado das cores.

Activity 2: Now, read the colors in English:

Figura 4 - Atividade cores Fonte: arquivo da professora pesquisadora

Data: agosto, 2012

Activity 4: Test your memory:

Color test. Look at the words and say the colors of each word in English.

Pay attention: Not to what is written, but say the colors in which the words are

written? The right side of the brain tries to say the colors, but the left insists on

reading the word. Isn’t it interesting?

O eixo temático 4 apresentou a família como foco principal, pois esta

constitui, geralmente, o primeiro espaço de vida do educando. O tema da família foi

YELLOW BLUE ORANGE

BLACK RED GREEN

PURPLE YELLOW RED

ORANGE GREEN BLACK

BLUE RED PURPLE

RED BLUE GREEN

apresentado como referência para as atividades direcionadas, no que se refere ao

vocabulário utilizado, desenho de sua família e construção de sua árvore

genealógica. Nesta atividade, ficou claro para os educandos as questões referentes

às famílias que podem ser constituídas de modos diferentes. Fazendo-os perceber

que a família nem sempre é constituída por pessoas que têm laços consanguíneos.

Activity 1: Let’s learn the names of the members of the family.

father (dad) mother (mom)

Activity 2: Draw your family here and write the names:

THIS IS MY FAMILY

Figura 5 -Atividade desenhando sua família Fonte: arquivo da professora pesquisadora

Data: setembro, 2012

3.Answer:

And is your family big or small? _________________________________

How many people are there in your family? _______________________

Activity 4: Now, make your Genealogy Tree:

MY FAMILY TREE

Figura 6 -Desenhando sua árvore genealógica

Fonte: arquivo da professora pesquisadora Data: setembro, 2012

O eixo temático 5 se refere aos animais e vai de encontro à realidade dos

educandos, pois questiona se os mesmos possuíam animais de estimação, quais e

como se chamavam. A atividade seguinte propõe o conhecimento de nomes de

animais em inglês e a classificação deles em animais domésticos e selvagens. A

proposta apresenta uma atividade de leitura através de um texto que se refere à

fazenda e uma breve interpretação.

Figura 7 - Atividade sobre os animais

Fonte: arquivo da professora pesquisadora Data: setembro, 2012

Activity 1: Answer:

Do you have a pet? _______________________

What is your pet? ________________________

What is its name? _______________________

Activity 2: Now, read the name of the animals:

Elephant lion dog cow

Horse cat zebra rabbit

Activity 3: Answer:

1- My favorite animal________________________________________

2- In my house there are____________________________________

3- ____________________________________are dangerous.

4- ___________________________________are domestic animals.

This is my farm. Here, you can find many animals:

The black horse, cow in the field, the birds flying in the sky, the cat Mimi, and the

dogs called Pitty and Bobby.

Complete about text:

1- In my farm, there are: Say yes or no:

( ) Lions ( ) Dogs

( ) Cat ( ) Horse

( ) Elephant ( ) Cow

( ) Yellow birds ( ) Zebra

2- What color is?

The cat is ___________

The dogs are _________and _________

The field is ____________

The sky is_____________.

O eixo temático 6, apresenta as frutas mais comuns, e tem como proposta a

reflexão sobre alimentação saudável e a importância de se comer frutas. Foi através

do exercício de desenhar que praticaram e memorizaram o nome das frutas.

Do you like fruit? They are very important our health. If you want to grow, you need

them.

Activity 1: Let’s learn the names of common fruit in English?

APPLE PEAR ORANGE GRAPES

BANANA PINEAPPLE WATERMELON STRAWBERRY

Activity 2: And now, draw your favorite fruits and write the names in English:

Figura 8 - Atividade sobre frutas Fonte: arquivo da professora pesquisadora

Data: setembro, 2012

Now, write about your likes and dislikes: “My favorite fruit is__________

But I don’t like________________.

O eixo temático 7 utilizou a música para que os educandos se apropriassem

do conhecimento das partes do corpo. O que foi trabalhado de maneira lúdica com

os mesmos, com resultados altamente compensadores no que se refere à

aprendizagem do conteúdo.

Activity 1: Let’s sing

Head and Shoulders, knees and toes,

Knees and toes.

Head and shoulders, knees and toes,

Knees and toes.

And eyes and ears and mouth

And nose

Head and shoulders, knees and toes,

Knees and toes

Activity 2: Look my body and write the names: head, arms, hands, legs, foot.

Figura 9 -Atividade sobre o corpo humano Fonte: arquivo da professora pesquisadora

Data: outubro, 2012

Activity 4: Ask your friends:

What color is your hair? (Blond – black – brown)

What color are your eyes? (Blue – black – brown – green)

Figura 10 -Atividade sobre corpo humano Fonte: arquivo da professora pesquisadora

Data: setembro, 2012

O último eixo temático apresentou o tema da saúde.Os educandos

conheceram o nome de vários tipos de alimentos e puderam classificá-los como junk

food ou healthy food, trabalhando a escrita, a fala e a compreensão oral.

Activity 2: Now, write the names under the pictures: Pizza, ice-cream, chocolate,

rice, beans, cookies, French fries, carrot, fruits salad, hot dog, chicken, apple,

strawberry cake and banana.

Figura 11 -Atividade sobre saúde Fonte: arquivo da professora pesquisadora

Data: setembro, 2012

Activity 3: Now, separate into two columns:

Figura 12 -Atividade sobre saúde Fonte: arquivo da professora pesquisadora

Data: setembro, 2012

Todas as atividades propostas no caderno pedagógico receberam uma auto-

avaliação pelo educando e esta foi considerada e anexada à atividade realizada

satisfatoriamente conforme conceitos pré-estabelecidos pela educadora,

redimensionando assim o processo avaliativo, tornando-o um momento de

diagnóstico que soma para o aprendizado dos educandos em sala de aula.

3 Conclusão

Todo o processo de implementação do “Caderno Pedagógico Novos

Caminhos para a avaliação em Língua estrangeira Moderna”, constituiu-se de uma

intensa experiência no que se refere ao processo da avaliação.

Ocorreu em decorrência do processo a desmistificação das propostas

avaliativas restritas somente a provas e testes e pode-se, através de uma

experiência vivencial, comprovar que dentro do ambiente escolar o papel da

avaliação pode e deve ser repensado.

Como resultantes podemos considerar a capacidade de reflexão do

educador no sentido de rever sua prática de sala de aula, tendo como base o

reconhecimento da diversidade de seus educandos e da necessidade de um

planejamento flexível. Um olhar atento e diferenciado para o ato de avaliar foi

projetado para dentro da sala de aula.

O educando, por sua vez, pode considerar o seu momento de auto avaliação

como auto-afirmação e crescimento no que se refere à conscientização em relação a

sua aprendizagem e ao conhecimento daquilo que pode ainda alcançar.

Como educadora de Língua Inglesa, posso considerar um aprendizado

significativo no que se refere às metodologias e ao ato de avaliar em sala de aula,

revendo conceitos ultrapassados e considerando a formação do educando num

amplo contexto a que está atrelado o diferencial que é o ato de avaliar.

As discussões sobre a avaliação ainda irá nos levar a muitos

questionamentos, pois apesar de já ter havido e continuar havendo muitas

discussões a respeito dos processos avaliativos, muito pouco se transformou nas

últimas décadas na prática escolar, porém cada intenção em rever o ato avaliativo

será sempre de grande relevância para as escolas do Paraná e do país.

4 Referências

COSSON, R.A avaliação. In: Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2006.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2005.

PAIVA, V. L. O.Ensino de língua Inglesa reflexões e experiências. São Paulo:Pontes Editores, 2005.

VASCONCELLOS,C.S.Avaliação: concepção dialética–libertadora do processo de avaliação escolar.São Paulo: Libertad, 2006.