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NOVA IMPRENSA Site: www.novaimprensa.inf.br - E-mail: [email protected] - a GAZETA DO OESTE R$ 1,00 Formiga, 21 de dezembro de 2001 Ano 05 • N o 253 Frase “Se grito resolvesse, porco não morria” Para-choque de caminhão Entenda o caso Após denúncias recebi- das pelas redações dos jor- nais Nova Imprensa, O Per- gaminho e Tribuna Formi- guense, num autêntico tra- balho de parceria (a palavra da moda), de que o “Ex-Se- cretário de Comunicação”, Gilmar Hora (foto), havia mandado cartões de natal confeccionados na Gráfica da Prefeitura. Apuramos os fatos, investigando entre as gráficas particulares da cida- de se teriam confeccionado tais cartões, todos foram unanimes em afirmar que “não”. Então, procuramos ouvir a parte denunciada, o Sr. Gilmar Hora, para escla- recer os fatos, que ao nosso ver são graves, inclusive com a utilização de envelo- pes timbrados da Prefeitura e carimbo do correio, onde foi postados os cartões de natal. Indagado sobre a con- fecção dos referidos cartões, o Sr. “ex-Secretário”, Gil- mar Hora, disse “que era para os jornais investigarem a origem da confecção dos mesmos”. Ao lembrarmos que este trabalho de investi- gação já tinha sido feito, e que alguém de confiança de dentro da Prefeitura, teria dito que os cartões realmen- te foram feitos na gráfica municipal, Gilmar Hora afirmou veementemente: “é mentira”. Dando prossegui- mento aos questionamentos sobre os envelopes utiliza- dos e as despesas de posta- gem, afirmou: “como Secre- tário, posso enviar em enve- lope timbrado e com as des- pesas de postagem por con- ta do Município”. No final, voltando às origens radiofô- nicas, onde baixava o nível, transtornado, irado e sem es- tribeiras, usou de palavras de baixo calão mandando to- dos os jornais (sem exce- ção), ir “tomar no ... e à p.q.p.” Na AgŒncia de Correios e TelØgrafos Ao mesmo tempo em que ouvimos o “Ex-Secretá- rio”, Gilmar Hora, contata- mos a Sra. Zenaide Oliveira, Gerente da Agência Central dos Correios e Telégrafos de Formiga, a respeito de quem poderia ter pago as despesas de postagem dos cartões, in- formou que: “existe um con- trato entre os Correios e a Prefeitura Municipal, mas que, por sigilo, não posso in- formar dados sobre a posta- gem. Apenas poderia adian- tar que no final do mês é emitida uma fatura para o cliente.” Indagada, ainda, sobre a utilização do Siste- ma SEED, ela foi categóri- ca em afirmar que: “o tal sis- tema só pode atender empre- sas, órgãos públicos e ban- cos, sendo vedado seu uso para pessoas físicas.” O que comprova, a nosso ver, a uti- lização de verbas públicas pelo “Ex- Secretário”, Gil- mar Hora, para promoção pessoal. Na Prefeitura e demais Secretarias Se a prática é normal por parte do Sr. Gilmar Hora, a mesma não é peculiar aos demais Secretários. O Sr. Carlos Alberto Sales (Re- cursos Humanos) disse: “não mandei e jamais toma- ria uma atitude deste naipe”. Já o Sr. Jordano Carvalho (Fomento), Rios Júnior (Di- retor do Jornal A Cidade), Ana Avelar (Desenvolvi- mento Social) e José Ivo (Educação) disseram que não enviaram. O Vice-Pre- feito, Osmar Vaz, não en- viou cartões pela prefeitura, apenas pela sua empresa. O Procurador Adjunto do mu- nicípio, Dr. Marco Aurélio Valadão, afirmou: “não en- viei. E nem cartão de visita ou similares eu tenho”, arre- matou. No Controle Interno O Controlador Marcelo Vaz disse que “não mandou e que, conforme Boletim Técnico do Grupo SIM da- tado de Novembro/2001, orientou a todos para não cometerem este tipo de erro crasso”. Na Procuradoria O Sr. Procurador, Dr. Paulo Eustáquio, disse que: “Não mandei.” Indagado sobre a abertura de uma sin- dicância sobre o assunto, grave a nosso ver, ele disse que: “Se as matérias e notí- cias veiculados pelos jornais forem convincentes, tomará as mesmas atitudes que foi tomada no ‘Caso Toninho Costa’.” No Gabinete do Prefeito Dr. Benjamim Belo, que ocupa a Chefia do Gabinete e a Secretaria de Comunica- ções, cargo que era ocupado pelo Sr. Gilmar Hora, afir- mou convictamente que: “Não, de forma alguma a Prefeitura enviou cartões de natal dele (Benjamim) ou de cunho pessoal do Sr. Prefei- to Juarez Carvalho”. Cobra- do pela reportagem sobre uma possível abertura de sindicância, o Dr. Benjamim foi enfático: “Se vier por parte da Procuradoria, será feita, pois ela, é soberana”. Concluindo: “Averiguando o caso, constatei que os car- tões não foram feitos na Gráfica Municipal, e deter- minei que a partir daquele momento que nada fosse fei- to lá.” O que diz o Boletim TØcnico n.” 124 de Novembro/2001 O Boletim do Grupo SIM, citado pelo Controla- dor Marcelo Vaz, é claro em suas informações que: “com a proximidade do final do ano, começam a surgir dúvi- das quanto à possibilidade do Município realizar despe- sas com festas de final de ano para os servidores, aqui- sições de cartão de natal, mensagens de felicitações no ano novo, etc.” Que no seu entender, “trata-se de despesas sem fins sociais, cuja data é propícia à pro- moção do comércio e do or- denador da despesa, não ten- do qualquer relação com os objetivos de publicidade com a administração públi- ca: trata-se de despesa pes- soal dos gestor es públicos ou dos servidor es, deven- do, conforme o caso, ser rateada entr e as par tes in- ter essadas.” Caso Humberto Lucena: Qualquer semelhança Ø mera coincidŒncia? É bom lembrar que, em passado recente, o então Senador Humberto Lucena (PMDB- PB) foi cassado e banido da vida pública por utilizar a Gráfica do Senado Federal, para confeccionar Cartões de Natal e Calendá- rios. Coincidências ou não do destino, o então Senador Humberto Lucena (PMDB- PB) era conhecido no alto clero das rodas políticas de Brasília como “Lambão”. FARRA COM DINHEIRO PÚBLICO Ex-SecretÆrio de Comunicaçªo volta às origens Interior do cartão, com assinatura do Gilmar Hora, e, no detalhe, frente do cartão Frente do envelope timbrado da Prefeitura Muncipal com data da postagem Verso do envelope mostrando o remetente: Secretaria de Comunicação e Ouvidoria

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NOVA IMPRENSASite: www.novaimprensa.inf.br - E-mail: [email protected] - a GAZETA DO OESTE

R$ 1,00Formiga, 21 de dezembro de 2001Ano 05 • No 253

Frase “Se grito resolvesse, porco não morria” Para-choque decaminhão

Entenda o casoApós denúncias recebi-

das pelas redações dos jor-nais Nova Imprensa, O Per-gaminho e Tribuna Formi-guense, num autêntico tra-balho de parceria (a palavrada moda), de que o “Ex-Se-cretário de Comunicação”,Gilmar Hora (foto), haviamandado cartões de natalconfeccionados na Gráficada Prefeitura. Apuramos osfatos, investigando entre asgráficas particulares da cida-de se teriam confeccionadotais cartões, todos foramunanimes em afirmar que“não”. Então, procuramosouvir a parte denunciada, oSr. Gilmar Hora, para escla-recer os fatos, que ao nossover são graves, inclusivecom a utilização de envelo-pes timbrados da Prefeiturae carimbo do correio, ondefoi postados os cartões de

natal. Indagado sobre a con-fecção dos referidos cartões,o Sr. “ex-Secretário”, Gil-mar Hora, disse “que erapara os jornais investigarema origem da confecção dosmesmos”. Ao lembrarmosque este trabalho de investi-gação já tinha sido feito, eque alguém de confiança dedentro da Prefeitura, teriadito que os cartões realmen-te foram feitos na gráficamunicipal, Gilmar Horaafirmou veementemente: “émentira”. Dando prossegui-mento aos questionamentossobre os envelopes utiliza-dos e as despesas de posta-gem, afirmou: “como Secre-tário, posso enviar em enve-lope timbrado e com as des-pesas de postagem por con-ta do Município”. No final,voltando às origens radiofô-nicas, onde baixava o nível,transtornado, irado e sem es-

tribeiras, usou de palavrasde baixo calão mandando to-dos os jornais (sem exce-ção), ir “tomar no ... e àp.q.p.”

Na Agência deCorreios e Telégrafos

Ao mesmo tempo emque ouvimos o “Ex-Secretá-rio”, Gilmar Hora, contata-mos a Sra. Zenaide Oliveira,Gerente da Agência Centraldos Correios e Telégrafos deFormiga, a respeito de quempoderia ter pago as despesasde postagem dos cartões, in-formou que: “existe um con-trato entre os Correios e aPrefeitura Municipal, masque, por sigilo, não posso in-formar dados sobre a posta-gem. Apenas poderia adian-tar que no final do mês éemitida uma fatura para ocliente.” Indagada, ainda,sobre a utilização do Siste-ma SEED, ela foi categóri-ca em afirmar que: “o tal sis-tema só pode atender empre-sas, órgãos públicos e ban-cos, sendo vedado seu usopara pessoas físicas.” O quecomprova, a nosso ver, a uti-lização de verbas públicaspelo “Ex- Secretário”, Gil-mar Hora, para promoçãopessoal.

Na Prefeitura edemais Secretarias

Se a prática é normal porparte do Sr. Gilmar Hora, amesma não é peculiar aosdemais Secretários. O Sr.Carlos Alberto Sales (Re-cursos Humanos) disse:“não mandei e jamais toma-

ria uma atitude deste naipe”.Já o Sr. Jordano Carvalho(Fomento), Rios Júnior (Di-retor do Jornal A Cidade),Ana Avelar (Desenvolvi-mento Social) e José Ivo(Educação) disseram quenão enviaram. O Vice-Pre-feito, Osmar Vaz, não en-viou cartões pela prefeitura,apenas pela sua empresa. OProcurador Adjunto do mu-nicípio, Dr. Marco AurélioValadão, afirmou: “não en-viei. E nem cartão de visitaou similares eu tenho”, arre-matou.

No Controle InternoO Controlador Marcelo

Vaz disse que “não mandoue que, conforme BoletimTécnico do Grupo SIM da-tado de Novembro/2001,orientou a todos para nãocometerem este tipo de errocrasso”.

Na ProcuradoriaO Sr. Procurador, Dr.

Paulo Eustáquio, disse que:“Não mandei.” Indagadosobre a abertura de uma sin-dicância sobre o assunto,grave a nosso ver, ele disseque: “Se as matérias e notí-cias veiculados pelos jornaisforem convincentes, tomaráas mesmas atitudes que foitomada no ‘Caso ToninhoCosta’.”

No Gabinete doPrefeito

Dr. Benjamim Belo, queocupa a Chefia do Gabinetee a Secretaria de Comunica-ções, cargo que era ocupado

pelo Sr. Gilmar Hora, afir-mou convictamente que:“Não, de forma alguma aPrefeitura enviou cartões denatal dele (Benjamim) ou decunho pessoal do Sr. Prefei-to Juarez Carvalho”. Cobra-do pela reportagem sobreuma possível abertura desindicância, o Dr. Benjamimfoi enfático: “Se vier porparte da Procuradoria, seráfeita, pois ela, é soberana”.Concluindo: “Averiguandoo caso, constatei que os car-tões não foram feitos naGráfica Municipal, e deter-minei que a partir daquelemomento que nada fosse fei-to lá.”

O que diz o BoletimTécnico n.º 124 deNovembro/2001

O Boletim do GrupoSIM, citado pelo Controla-dor Marcelo Vaz, é claro emsuas informações que: “coma proximidade do final doano, começam a surgir dúvi-das quanto à possibilidadedo Município realizar despe-sas com festas de final deano para os servidores, aqui-sições de cartão de natal,

mensagens de felicitaçõesno ano novo, etc.” Que noseu entender, “trata-se dedespesas sem fins sociais,cuja data é propícia à pro-moção do comércio e do or-denador da despesa, não ten-do qualquer relação com osobjetivos de publicidadecom a administração públi-ca: trata-se de despesa pes-soal dos gestores públicosou dos servidores, deven-do, conforme o caso, serrateada entre as partes in-teressadas.”

Caso HumbertoLucena: Qualquersemelhança é meracoincidência?

É bom lembrar que, empassado recente, o entãoSenador Humberto Lucena(PMDB- PB) foi cassado ebanido da vida pública porutilizar a Gráfica do SenadoFederal, para confeccionarCartões de Natal e Calendá-rios. Coincidências ou nãodo destino, o então SenadorHumberto Lucena (PMDB-PB) era conhecido no altoclero das rodas políticas deBrasília como “Lambão” .

FARRA COM DINHEIRO PÚBLICO�Ex-Secretário de Comunicação� volta às origens

Interior do cartão, com assinatura do Gilmar Hora, e, nodetalhe, frente do cartão

Frente do envelope timbrado da Prefeitura Muncipal comdata da postagem

Verso do envelope mostrando o remetente:Secretaria de Comunicação e Ouvidoria

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21 de dezembro de 20012 NOVA IMPRENSAEDITORIAL

PAULO COELHO *[email protected]

Silvio Santos, segundoparece, apropriou-se inde-vidamente da idéia de ou-tros e, à maneira tupini-quim, adaptou-a às condi-ções locais.

Distribui milhões emprêmios, segundo a publi-cidade, mas na realidade,arrecada, sim, milhões edistribui merrecas, se ana-lisadas ao pé da letra, asentradas e as saídas.

São milhões de brasilei-ros e brasileiras, como di-zia o Sarney (ai que sauda-des!), que mensalmentecontribuem para o sucessodo grupo empresarial doSr. Abravanel, que em re-tribuição, numa proporçãoe adotando regras de pro-babilidade cem vezes maiscruéis que as das loterias e

em benefício próprio, fazcom que não só os que com-pram, mas todos os que comele convivam, engordem asfileiras da, certamente, mai-or torcida do mundo. A dosmiseráveis, pobres e ricos,que sonham um dia possuirum BMW (ou mais um),uma casa de praia, uma lou-ra nova linda e inteligente(ou um louro, quem sabe?),um iate que nem o do Sílvio,e muito mais.

Saindo da telinha e vin-do para a realidade, encon-tramos o que?

A mesma coisa. Reedi-ções sistemáticas, emboracom pequenas variações, domesmo show.

Na política, gente sim-ples querendo se tornar ve-reador e poder ganhar um

dia R$ 2.400, mais diárias, e,quem sabe, arranjar até umnamorado novo, que seatraia por gente fina perten-cente ao poder. Vide anún-cio de “Procura-se namora-do”, veiculado por jornaldesta cidade, subscrito porum conhecido e ex-discrimi-nado cidadão, hoje autorida-de do Legislativo, com car-teirinha no recheado bolso edistintivo na lapela da belís-sima indumentária rosa.

E tem vereador sonhandoem ser deputado, e, quemsabe, ganhar nem que sejapor pouco tempo, os 60 ou 70mil que a turma da Assem-bléia andou abocanhando.

Estadual quer ser federal,empreiteiro quer ser prefeito,prefeito sonha com a cadeirade deputado, outros menos

dados à desconfiança acredi-tam que podem até ser vice,não prefeito, mas governa-dor, e outros, ainda, preten-dem chegar à presidência.

Tudo normal, se além davocação política não houves-se uma enorme vontade deganhar mais, o que é legíti-mo, mas em muitos casos,comprovado está que o quelhes atraí mesmo é a certezade que o cargo lhes dará,além da projeção, a chave daPorta da Felicidade.

E os aspones? Ah, estesentão, só vislumbram a horaem que, num dia qualquer, oBaú da Felicidade lhes sejaaberto e eles (nem todos éclaro) possam carregá-lopara casa ou guardá-lo numparaíso fiscal bem distante.São os conhecidos como

discípulos de São Maluf.E na hora da CPI, que

está em moda também poraqui, com aquela “ Carinhade Anjo”, negam tudo e semostram como vítimas queos Estado deve e precisaproteger, como fez com oLalau. Lembram-se quantosfederais guardavam o sosse-go do homem? E em casa!

E para não discriminar osexo dito frágil, há também,e como elas se multiplicam,umas e outras, que aos pou-cos colocam as manguinhasde fora. Lembram-se da Ge-orgina, “a usurpadora” quedeu certo na vida?

Bem, mas nem tudo estáperdido. É claro que muitos sóentram nessa história porquenão resistiram “A Tentação”e adotaram a tese do “Topa

Tudo por Dinheiro”.Enquanto isso, o povão

vai dançando e pulandopara pagar seus impostos,os novos e os velhos e astaxas que são paridas tododia, mesmo sem saber“Qual é a música” que asorquestras do Legislativo edo Executivo, sempre mui-to bem afinadas, lhe prepa-ram para o amanhã.

Mas, a estes, os pagan-tes de impostos, está reser-vado, apesar de tudo, o di-reito de também se inserirna programação do SBT ede alguma maneira se sen-tir por alguns minutoscomo o Mr. Sorriso. A es-colha é democrática. Pode-mos nos servir da “PícaraSonhadora” ou do“Role(N)trando”.

Todo mundo quer ser Silvio Santos

Meu caro Papai Noel. Fuieducado à moda antiga, e tal-vez por isso tenha aprendido arespeitar os mais velhos e areconhecê-los como sendopossuidores de maior experi-ência e sabedoria.

Aprendi que, para se ter talcondição, muito mais que fre-qüentar os bancos de escola, épreciso que já se tenha vividoalgumas décadas, pois, não seiquantas vezes, ouvi e não es-queci a expressão que hoje seiser verdadeira e que diz : “ amelhor escola é a escola davida”.

Assim sendo, meu bomvelhinho, com todo o respeitoe compreendendo que o se-nhor carrega na bagagem aexperiência de todos os povosque habitam os países destemundão de Deus, por ondetransita apressadamente todofinal de ano, gostaria de lhepedir um presente muito sim-ples e que muito pouco lhecustará. Para satisfazer meudesejo, o senhor não precisarádispor de um centavo sequer emuito menos de carregar umgrama de peso, portanto, deantemão, não se preocupe.

Basta, Papai Noel, que osenhor me responda a umadúzia de perguntas, para asquais não encontro respostas,e que me atormentam, faz tem-po, e me considerarei presen-teado.

O mimo, ou melhor, a res-posta, pode vir pelo e-mail queo senhor certamente conhece,já que, sendo bem informado

e carregando bugigangas ele-trônicas há muitos anos, é pro-vável que faça uso de compu-tador para controlar a infindá-vel lista de pedidos que rece-be anualmente e, mais ainda,para programar a produção eentrega dos produtos, e neces-sitando ser ágil, pois dispõe depoucas horas para atender atodos, o senhor, naturalmente,adota o sistema “just in time’.

A seguir, minhas dúvidasque espero possa dirimi-las:

1 – Por que acabaram coma segunda época nas escolas eproibiram os professores de darbomba aos estudantes? Seráque a mulecada de hoje é maisinteligente que a de ontem ouesse “agá” tem outro funda-mento, quem sabe de atendi-mento a interesses externos?

2 – Por que corrupção, rou-bo, uso indevido do dinheiropúblico, nepotismo e outrasmazelas não são crimes, desdeque cometidos por políticosinfluentes ou pela turma maisabonada?

3 – Por que é que se a in-flação, na era FHC, foi supe-rior a 100%, a correção dosdescontos no Imposto de Ren-da não pode ultrapassar a17,5%?

4 – Por que a gasolina eoutros derivados de petróleosão reajustados quando o dó-lar sobe, e não o são, quandoele cai de cotação?

5 – Por que governos esta-duais só pagam o décimo ter-ceiro seis ou 10 meses depoisde vencido e nunca são pena-lizados?

6 – Entre o Serra, a Rosea-na e o Paulo Renato, quem épior?

7 – Salário mínimo, preci-sa mesmo ser tão mínimo, Pa-pai Noel?

8 – Para onde foi o dinhei-ro das privatizações? E o ourode Serra Pelada, o dinheiro queLalau, PC, Jorgina, Estevão eoutros carregaram?

9 – Quanto o FMI recebeupara tomar posse do Brasil?

10 – O dinheiro do Proer,do cano dos plantadores decana, e outros canos nos ban-cos estatais vai voltar algumdia? Pras mãos de quem?

11 – Por que tantos têm queviver na miséria, com fome,sem saúde, sem dignidade e, asó uns poucos, é permitido efacilitado viverem na opulên-cia total?

12 – Até quando, PapaiNoel, crianças inocentes vãomorrer de fome ou pelos hor-rores da guerra, enquanto osfabricantes de armas, os trafi-cantes e outros cortam os céusimpunemente em seus jatinhosou singram os mares em seusiates luxuosos?

Papai Noel: Se o senhor mesatisfizer com respostas para asindagações acima, juro quepassarei a acreditar no senhor,em bruxas, em duendes, emcegonha e até em político.

Um abraço de alguém quepeleja para ser seu amigo des-de criança, apesar de muitasvezes o senhor haver esqueci-do que esse alguém existia.Sem mágoas, Feliz Natal parao senhor. Ah! Trate bem dasrenas, não as deixe passar frio.Três coisas ainda me assustammuito: frio, fome e hipocrisia.

Um abraço do PC, (nãoconfunda com o Farias, viu?)

Carta a Papai Noel

Os crimes contra a liber-dade sexual foram chama-dos “delitos contra os costu-mes”, como se o bem tutela-do fosse a sociedade e não ainviolabilidade corporal damulher. Igualmente, a lei nº9.099, de 26/9/95, que criouos Juizados Especiais, con-dicionou o delito de lesãocorporal leve e culposa à re-presentação do ofendido,transmitindo à vítima a ini-ciativa de buscar a puniçãodo agressor. Assim, os ilíci-tos domésticos, quando oagressor é marido ou com-panheiro da vítima, pratica-mente se tomaram crimes in-visíveis.

Mas tudo isso não bastapara evidenciar que a Justi-ça mantém um viés discrimi-natório e preconceituosoquando a vítima é a mulher.

A lei nº 8.072/90 qualifi-cou certos crimes como “he-diondos” e, além de majoraras penas, impediu a progres-são do regime de seu cum-primento. Modo expresso,os incisos V e VII do art. 1ºelencaram como hediondoso estupro e o atentado vio-lento ao pudor, bem como aforma qualificada de ambos.

Publicada essa lei, pôs-seem dúvida sua constitucio-nalidade, pois o inc. XLVIdo art. 5º da ConstituiçãoFederal assegura a individu-alização da pena. Porém, oSupremo Tribunal Federal,em decisão plenária e unâni-me, já declarou que a lei é

constitucional. Assim, ou alei é constitucional e deveser aplicada em todas as hi-póteses expressamente elen-cadas ou, se julgada incons-titucional, não pode ser in-vocada em nenhum caso.Mas de forma inusitada, OSupremo Tribunal Federal,em 8/6/99, decidiu que oatentado violento ao pudorsó é crime hediondo, se re-sultar em lesão corporal gra-ve ou morte.

Essa posição fez segui-dores; e recente decisão doTribunal de Justiça do RioGrande do Sul, revisandocondenação imposta antesdessa decisão, permitiu aprogressão do regime, aco-lhendo a orientação de que oestupro simples não é hedi-ondo.

Foi esquecida, assim, re-cente decisão do Superior

Tribunal de Justiça, que em2/4/2001 referiu: Basta queo estupro ou atentado vio-lento ao pudor tenha sidocometido mediante graveameaça ou violência real, in-dependentemente de ter re-sultado morte ou lesão cor-poral grave, para que se im-ponha o reconhecimento docaráter hediondo da açãocriminosa. Essa, a melhororientação. Mas não foi ado-tada.

Em conseqüência, ocor-reu verdadeira banalizaçãodos delitos contra a mulher,o que, além de ensejar umaenxurrada de pedidos de re-visão, acabou cometendoverdadeiro estupro contra alei.

*Desembargadora doTribunal de Justiça do Rio

Grande do Sul

O Estupro da LeiMARIA BERENICE DIAS*

Uma antiga reivindicação daOAB/MG está próxima a seratendida. Foi aprovado, na Co-missão de Constituição, Justiça eCidadania do Senado Federal oparecer do senador Osmar Diassobre a Proposta de EmendaConstitucional nº 29, de 2001,que cria os Tribunais RegionaisFederais da 6ª e 7ª Região, aserem instalados nos Estados doParaná e Minas Gerais. O presi-dente Marcelo Leonardo disseque a iniciativa tem importânciafundamental para o Estado de

Minas Gerais, pois transitam hojepelo Tribunal da 1ª Região, cer-ca de 210 mil processos, dosquais 50 por cento são originári-os de nosso Estado. Além desseaspecto, ele destacou o beneficioque a providência irá trazer sobo ponto de vista econômico, poisum valor perto de um bilhão dereais, depositado na Caixa Eco-nômica Federal à disposição daJustiça Federal, será inserido naeconomia do Estado, caso sejamagilizadas as ações que hoje es-tão paralisadas.

Vitória da Seccional da OABCCJ do Senado aprova criação do TribunalRegional Federal em Minas Gerais

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21 de dezembro de 2001 3NOVA IMPRENSA

Netinho,

PAULO JUSTINO

ADÉLFIO MENDONÇA DE MOURA

Na Itália, se diz BuoneFeste Natalizie. No Japão,Shinnen Omedeto Kurisu-masu Omedeto. Na França,Joyeux Noel. Na Grécia,Kala Chistouyenna, e naEspanha, Feliz Navidad.Existem muitas maneiras dese dizer Feliz Natal e comele celebrar o nascimento deJesus Cristo. Contudo, maisimportante do que a neveartificial, árvores decoradas,presentes, cartões, etc... éque todos os povos possamse unir em paz, para agrade-cer, os bons e os maus mo-mentos por que passamosdurante o ano 2001. Os bonsmomentos, que foram raros,pesaram muito, para quepudéssemos ter a coragem eo discernimento para supe-

rar os “maus” por que passa-mos.

No mundo de hoje, a fes-ta mais comemorada é oNatal. Milhares de pessoas,no centro de todas as famí-lias se reúnem para celebraro nascimento de Jesus Cris-to, embora muitos só se lem-brem das trocas de presentese dos bebedeiros, deixandode lado o verdadeiro aniver-sariante, e o verdadeiro sen-tido de Natal. Cantar a paz,o amor e a união de todos ospovos, fazer do Natal umafesta de presentes, cores, lu-zes e fantasia. Sem se esque-cer do motivo principal e dosignificado do Natal.

Esperamos que nesteNatal a gente possa deixarde lado todas as diferençaspessoais e nos tornar umpovo mais amigo, mais ir-mão, com um pouco mais defraternidade e união. Deixar

que os nossos corações fa-lem a verdadeira linguagemdo amor e da paz.

Existem muitas mensa-gens de Natal, mas eu gosta-ria de deixar uma para vo-cês.

“2001 nos fez recordaralguns valores que ocasio-nalmente esquecemos, ouque por vezes somos quaseobrigados a ignorar; quer emnossa vida familiar quer pro-fissional. Paz, determinação,compreensão tolerância,busca unida de soluções,perseverança, saúde e amor.Um feliz Natal e um AnoNovo em que possamos pra-ticar juntos alguns dessesvalores é o que desejo a to-dos os nossos amigos e lei-tores, nossa grande razão deestar aqui; todas as semanas.Que Jesus Cristo, a maiorexpressão de Amor a Deus,abençoe a todos”.

God Jul (na Noruéga)

todo mundo. Prus branco,prus preto, prus baixo, prusarto, prus rico, prus pobre,prus gringo, prus du Fé ganistão (pru Fegacê não,viu?), prus qui fala nossalíngua, prus qui num fala,prus são, prus duente, pruscrente e prus qui num crê eprus ...e prus...e prus...

Tô im Santa Catarina ar-

rodiada de loira inteligente...Sumana qui vem ieu vorto.

Um beijão procê.

Tô morreno de sodadedocê. Chegô um velope pro-cê i ieu abri ele. Drentrodele tava essa cartinha aqíim baixo com um recadoprocê pregá ela na testa e saípassano essa mensage pra

Sempre que há mudançana direção de alguma entida-de ou órgão público, há mu-danças na forma de adminis-trar, na direção a ser tomada.Isso é uma coisa natural. Cadapessoa tem uma forma de ver,de administrar, de pensar. Sa-lutar e necessária esta alter-nância do poder renova asentidades e a sociedade. ACâmara Municipal renova suadiretoria anualmente. Nesteano o presidente Aluísio assu-miu a Câmara logo no seuprimeiro mandato de verea-dor. Entrou com a moral e aforça dada pela sociedadecom uma renovação de 2/3 doLegislativo formiguense. Deinício fez mudanças drásticase necessárias, apoiadas portoda a sociedade. Deu umapatinada quando apresentou oprojeto de construção de umnovo prédio para a Câmara.Um projeto ousado e desne-cessário. Além do custo mui-to alto e fora da realidade for-miguense, que está carenteem várias áreas, não poderia

se dar ao luxo de aplicar estedinheiro nesta obra. Depoisda pressão da sociedade oprojeto não foi executado. En-cerrou seu mandato com umaatitude sensata, que apagou aidéia da construção da câma-ra, com este dinheiro com-prou um aparelho de mamo-grafia e outro de RX e doou àPrefeitura.

O novo presidente da câ-mara para o ano de 2002, queno momento da leitura destacoluna já estará eleito, irá de-terminar os novos rumos doLegislativo formiguense. Oque não podemos deixaracontecer é a Câmara voltar afazer clientelismo. Voltar dis-tribuir remédios, consultas,fornecer ambulância ou car-ros para viagens, distribuirbolsas de estudo. O orçamen-to da Câmara sobra dinheiro.Tem-se mais dinheiro que onecessário. Isso foi compro-vado neste ano. Se o presiden-te não quer devolver este di-nheiro para a Prefeitura ounão quer dispensar a Prefeitu-ra de envia-lo, que faça comoo vereador Aluísio, adquiraalgum bem necessário e doe

para a Prefeitura. O que não sepode permitir é gastar este di-nheiro com excesso em via-gens, congressos, combustí-veis, funcionários, consultas,remédios ou bolsas de estudo,distribuídas pela própria Câ-mara. O vereador Moacir Ri-beiro afirmou muito bem, ementrevista concedida à TVOeste no dia 19, a função dovereador é legislar e fiscalizaro Legislativo. Eu concordoplenamente com ele e já afir-mei isso aqui nesta coluna.Tem muitos vereadores quepensam que eles têm a funçãode doar bens para os eleitores,que eles tem de pagar contaspara os eleitores, que eles têmde aplicar o salário que ga-nham em função dos eleito-res. Nada disso! Eles preci-sam legislar e fiscalizar o Exe-cutivo. A execução, a assis-tência social, a assistência aosestudantes isso cabe à Prefei-tura. Se eles não estão execu-tando corretamente estas fun-ções o dever do vereador éexigir que assim o façam.

Assim esperamos que tra-balhe o novo presidente daCâmara Municipal de Formiga.

Os novos rumos daCâmara Municipal

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21 de dezembro de 20014 NOVA IMPRENSACAPITAL FEDERALOSWALDO FREIRE

MURILO BADARÓPresidente da Academia Mineira deLetras

Redação: Rua Dr. Newton Pires, 177 - sl. 26 - CEP: 35 570-000 - Tel.: (37) 3322-4000 - Fax: (37) 3321-3000 - Site: www.novaimprensa.inf.br - e-mail: [email protected] - Editor/Diretor e JornalistaResponsável: Paulo Roberto Coelho Rocha - RGMT - Proc. 462110107460136/DRTMG; Registro Sindijori - 264/97 - Diretora Comercial: Normélia Gonçalves Vilela Coelho da Rocha -Diretor de Redação: Roberto Calvo - Registro Profissional 0127/MG /Prov. - SJPMG - Conselho Editorial: Claudinê Silvio dos Santos, Paulo Luciano de Andrade, Elton da Costa Pintoe Zé Ivo - Propriedade: Empresa Jornalística Nova Imprensa Ltda. - CGC 01.768.201/0001-04 - Contrato de Constituição e posteriores alterações, reg. no Cart. de Títulos e Doc. deFormiga sob no 454/ Livro A2 - em 13/02/97 - Representação no Brasil: Republicar Ltda. Rua Mármore, 206 - BH - Fone: (31) 3463-4666 - Fax: (31) 3461-7608Impressão: Artes Gráficas São Geraldo - (37) 3322-1292 - Formiga - MG.

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NOVA IMPRENSAa GAZETA DO OESTE

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O Brasil Possível

ELTON DA COSTA [email protected]

Pense nisso“Quem não lê, mal ouve, mal vê e mal fala.” – Adágio popular

Segunda parte

“O Fator Roseana Sar-ney”? Pois bem, a Gover-nadora do Maranhão é fru-to dos marqueteiros. Nãotem consistência ideológi-ca, além de filha do fracoJosé Sarney, é uma “bo-lha”, que cresceu graças àexposição diária na mídia.Foi inflada como um ba-lão.

Mesmo sendo uma “bo-lha” dos arranjos do jogode poder. Pode decolar.Certo disso ou não, o PFLusará este “virtual” cresci-mento para se impor. Esteé o trunfo polít ico. Aaposta é que Roseana Sar-ney consiga manter o seucrescimento na preferên-cia popular até maio de2002. O que não acredito.Ela está longe de repetir ofenômeno Collor.

O grande obstáculo do

Governo, além do cresci-mento da Governadora, é acizânia na Base Governis-ta colocando várias pedrasno caminho de FHC. SeRoseana Sarney decolar,Itamar Franco vencer asprévias e o PSDB não vi-abilizar uma candidatura,dificilmente PFL e PMDBvão abrir mão da cabeçade chapa e de um nomepróprio para compor comquem está por baixo, sejaSerra ou Tasso, cujos índi-ces na opinião pública sãoridículos.

Mas todo esse imbró-glio tem uma origem: nãohá candidatos naturais,que possa unir a Base Go-vernista, como FHC em 94e 98. O Fator Roseana Sar-ney está rigorosamente nopáreo e agora não há maisvoltas. A cizânia determi-nou as regras.

As raposas astutas da“pefelândia” sabem quenão podem perder tempo,e ao mesmo tempo tem umdilema. O PFL quer ser

PFL sem romper com FHCconservando o apoio doPSDB que está desgasta-do, e sem um candidato vi-ável com chances reais devitória.

Este desgaste dos AnosFHC aniquilou o sonho doentão Ministro das Comu-nicações, Sérgio Mota, de“20 anos no poder”. Como apagão o Governo ficouem baixa, o País está narecessão, a exclusão soci-al aumentou em progres-são geométrica e, para pi-orar, além do favoritismoda Oposição, o PFL, fiel efisiológico aliado, foi pi-cado pela mosca azul coma possibilidade da con-quista do poder com OFator Roseana Sarney. Aaliança está ruindo. Só ummilagre, uma mágica polí-tica, salva esta composi-ção de interesses nascidaem 1994, que dificilmenteserá repetida com sucessoem 2002.

Este é o quadro atual.Entretanto, a política é

uma nuvem incerta. Ora afavor, ora contra e nuncano meio termo. Até 2002,muita água vai rolar pordebaixo desta ponte. Ojogo é duro. No balançodas horas tudo pode mu-dar. O processo eleitoralainda não ganhou as ruas.Está nas entrelinhas e nosbastidores, e é aí que morao perigo para a Oposição,pois o Laboratório de Mal-dade é forte e pode fabri-car factóides de proveta.

Decodificando: FHCfinge de morto para dar obote na hora certa. Istovale uma indagação: Seráque Roseana Sarney éuma cópia fiel do FatorAfif Domingos, ou temluz própria para se tornara primeira mulher a ocu-par a Presidência da Re-pública?

Como o futuro a Deuspertence, fica no ar estapergunta.

Na próxima edição: OFator Miterrand

O fator Roseana SarneyERRO MÉDICO

O Brasil tem 250 mil médicosque trabalham com dedicação, com-petência e eficiência. Há exceções.O erro médico ainda é um problemaa ser sanado, pois aqui, esses la-mentáveis procedimentos ainda nãosão devidamente analisados. Nos-so país precisa crescer em todos ossetores. Devemos seguir exemploscomo o da França, Inglaterra, Ale-manha, Austrália, Estados Unidos ePortugal, onde o erro médico é se-veramente punido e a lei protege opaciente de quaisquer lesões físicasou morais. Os responsáveis preci-sam responder civil e penalmente.

AGROLEGISGraças à competência do advo-

gado Ademar Campeão, ex-consul-tor jurídico do Ministério da Agricul-tura, Pecuária e Abastecimento, aempresa Agrolegis foi instalada emBrasília. Especializada em legisla-ção agropecuária e voltada especi-almente para os setores animal evegetal (fertilizantes, agrotóxicos ebiotecnologia), a empresa trará im-portantes contribuições para o de-senvolvimento agropastoril nacio-nal. Para obter maiores informaçõesanote o e-mail: [email protected].

QUALIDADESegundo o deputado federal

Walfrido Mares Guia (MG), o Brasiljá passou no teste da quantidadeem relação à educação. O númerode alunos matriculados nos ensinosfundamental e médio é o maior dosúltimos anos. Entretanto, nos faltasuperar as barreiras da qualidade. Aescola precisa se adequar ao atualmercado competitivo, necessita en-sinar a refletir, estimular o pensa-mento crítico e, sobretudo, possibi-litar uma cultura geral mais ampla eadaptada às exigências do mundoglobalizado. “Os milhões de alunosmatriculados não podem se depararcom uma escola do século passa-do”, observa Mares Guia.

AGRICULTURADe acordo com o deputado fe-

deral Romel Anízio (MG), a moder-nização das técnicas e dos equipa-mentos agrícola tem sido funda-mental para posicionar o Brasil en-tre os maiores produtores do mun-do, embora o país ainda não consi-ga competir com os subsídios con-cedidos pelas nações desenvolvi-das. “É preciso incentivo e investi-mentos do governo federal para quea agropecuária brasileira se torneuma atividade moderna, com plane-jamento e tecnologia de ponta”, plei-teia Anízio.

CIRCUITO DAS ÁGUASO deputado federal Antônio do

Valle (MG) comunica que represen-tantes da Companhia Mineradorade Minas Gerais (Comig) compro-meteram-se a firmar Termo de Ajus-tamento de Condutas perante o Mi-nistério Público Estadual (MPE), vi-sando solucionar as questões deconflito presentes no edital paraexploração do Circuito das Águasdo Sul de Minas Gerais e evitar re-

percussões ambientais negativas.“O cumprimento do Termo manteráa data de 26 de dezembro comoprazo para apresentação das pro-postas pelas empresas interessa-das”, diz Do Valle.

SÃO FRANCISCOO deputado federal Silas Brasi-

leiro (MG) revela que o governo deMinas Gerais está realizando estu-do de hidrogeologia do trecho minei-ro da Bacia do São Francisco. “OExecutivo de Minas vem promoven-do levantamento geofísico de 88 milquilômetros quadrados do estado, afim de encontrar pontos onde háóleo ou gás natural”, noticia Silas.

ALCOOLISMODe acordo com dados da Orga-

nização Mundial da Saúde, a maiorincidência do alcoolismo é entre jo-vens de 13 a 15 anos de idade. Odeputado federal Mário de Oliveira(MG) acredita que a facilidade deaquisição torna o álcool uma drogade acesso a outras mais pesadas eletais e alerta para o crescimento doalcoolismo entre adolescentes. “Opapel da família é fundamental paraevitar o envolvimento do jovem coma bebida alcoólica”, afirma Mário.

RODOVIASO deputado federal Lael Varella

(MG) comemora a destinação decerca de R$ 1 bilhão do Orçamentode 2002 para recuperação da infra-estrutura viária nacional, salientan-do que o valor corresponde, pratica-mente, aos gastos efetuados pelogoverno no setor nos últimos cincoanos. O parlamentar cita pesquisada Confederação Nacional doTransporte revelando que mais de68% das rodovias são classificadascomo deficientes, ruins ou péssimasnos quesitos conservação, sinaliza-ção e segurança.

UNIVERSIDADE PÚBLICASegundo o deputado federal

Jaime Martins (MG), a universidadepública brasileira passa por proble-mas estruturais. Até mesmo o pró-prio governo concorda que o atualmodelo está com o prazo de valida-de vencido. A verdade é que nosúltimos anos a atenção do governofoi voltada ao ensino fundamental emédio. Com a ampliação do ensinomédio é previsível que o ensino su-perior gratuito não esteja preparadopara suportar o aumento da deman-da. “Soluções precisam ser discuti-das, especialmente, aquelas quevisam à expansão das vagas nasuniversidades públicas brasileiras”,pondera Martins.

DESRESPEITOO Brasil é o país das leis inócu-

as. Nossa Constituição prevê umsalário mínimo para o trabalhadorque atenda às necessidades bási-cas do ser humano, garantindo-lhesaúde, educação, lazer e seguran-ça. Mas R$ 200 não dão nem paraa alimentação. Em nossa CartaMagna, homens e mulheres sãoiguais, respeitadas as diferenças,mas as mulheres continuam rece-bendo menos que os homens emfunções similares. Existe o Estatu-to da Criança e do Adolescente, to-davia, crianças menores de 14 anospermanecem nas ruas trabalhandoou até mesmo se prostituindo.

A atual direção doPMDB parece verdadeiraCaixa de Pandora. Quandose espera tenha terminado asérie de soezes manobrasdestinadas a impedir a can-didatura do governador Ita-mar Franco, do inesgotávelsaco de maldade em que setransformou o comando par-tidário surge mais uma chi-cana jurídica com o Únicopropósito de colocar óbicesà vitória certa c segura dogovernante mineiro nas pre-vias partidárias. De tudo,certamente o mais estranhá-vel é a ausência de sensomoral que tem predominadonessas atitudes. A vilania éa regra. O deputado UlissesGuimarães deve estar viven-do nos braços de Netunomomentos de intensa ataran-tação e embaraço. Vociferanas profundezas abissais

contra o nível de degradaçãoa que chegou a agremiaçãode que foi um dos fundado-res. Atrelado aos interessesde pequeno grupo que oaprisionou, apegado às cor-nucópias do governo federalque sobre ele derrama asgraças e os favores das bur-ras do erário, o PMDB cami-nha sem apelação para o de-líquio definitivo se não reas-sumir prontamente a antigapostura de altivez e indepen-dência, no passado seu apa-nágio e razão de ser. A de-mocracia é um regime quepressupõe cada função aomais digno, cada lugar aomais capaz, a cada qual se-gundo seu mérito. Por des-sas estranhas contradições,apesar de regra inscrita emtodas as constituições, quea modela e caracteriza, a de-mocracia às vezes aprecianão aplicá-la. Não raro,cede a caprichos momentâ-neos para fixar suas Prefe-rências no menos digno eno menos capaz. Quando se

depara aos partidos oportu-nidade única de atender aesses pressupostos éticos cprogramáticos, os interes-ses fisiológicos ganhamproeminência e perturbam oprocesso de seleção quecostuma conduzir partidos egovernos a assinalados hor-rores, Misteriosa e estranhaessa vocação do partidopara o cadafalso político,forcejando por impedir aescolha de um dos seusmelhores e mais dignosquadros, que lhe possibili-taria reassumir a posição decomando governamental,Cedendo a interesses su-balternos e aparentementemenos nobres, inebriadopelo tilintar da pecúnia queflui das polpudas verbas or-çamentárias, a atual direçãoda gloriosa agremiação, pa-radoxalmente, luta com in-sólito vigor para impedirque o governador de Minas,presente ria memória dopovo pelos benefícios cria-dos pelo Plano Real, lem-

brança consolidada peloalto grau de moralidade quesempre imprimiu à sua vidapública, possa alçar-se àcondição de candidato opo-sicionista, argumento prin-cipal que o levaria à vitórianas urnas do próximo ano.Os dirigentes do PMDB es-tão lavrando sua sentençade morte política. A opiniãopública lhes não perdoará afelonia contra os interessesdo Brasil, Ao disporem desua bandeira no leilão dosfavores governamentais,embaraçando os caminhosque poderiam conduzir aoposição ao governo fede-ral e, com isso, banir dopanorama nacional os res-ponsáveis pela situação dedesgoverno em que nos en-contramos, cobrem-na como crepe da desonra. Destru-am essa caixa de Pandora,de onde extraem extrava-gâncias que conduzem opaís a incertezas. Interrom-pam essa tortuosa prática deindignidades.

Caixa de Pandora

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21 de dezembro de 2001 5NOVA IMPRENSA

A equipe do Nova Imprensa agradece e retribui as con-gratulações natalinas recebidas de:

Polícia Militar Ambiental (Sub. Ten. Freitas); Admi-nistração Municipal de Formiga; ASADEF; Irmã MariaClara; RHamos Consultoria; Tio Patinhas Music Hall;Maurício Canto Contabilidade; APAE; Dep. FederalMaria Elvira Prata Neto e Ignácio; Dep. Hélio Costa;AMEP; Centro Cultural FUOM; Santa Casa; ParóquiaSão Vicente Férrer (Padre Felipe); Folha de São Paulo;Porto, Miranda e Henrique Adv. Ass – BH.

analistas políticos de plan-tão, a vitória de Moacir erafavas contadas. Pairava noar a certeza que tudo foi ar-ticulado e manobrado peloExecutivo. Então, a outraChapa, comandada pelo EdilBaldomiro como Presidente,Jaime Alves, Vice, Aluisio,Secretário e Marcos, 2º Se-cretário, dificilmente teriachances de reverter o qua-dro. Salientamos, antes deentrar no resultado da elei-ção, que em entrevista naTV Oeste, o candidato Mo-acir detalhou a sua platafor-ma:

a) Pretende ampliar aCâmara Municipal.

b) Quer ver com Juarezse há possibilidade de levara biblioteca para o AntônioVieira. Esquece o Edil que oimóvel é da Biblioteca, aCâmara é que é a intrusa. Se

alguém tem que sair, logica-mente, seria a Câmara.

c) Otimizar o atendimen-to ao público num outro lo-cal.

d) Pretende dar continui-dade ao trabalho administra-tivo do atual Presidente Alu-isio. Apenas quer mudar aação política.

e) Pretende ter um bomrelacionamento com o PoderExecutivo, respeitando a in-dependência dos poderes.

A eleição transcorreunum clima ameno entre ospares do Poder Legislativo.No final, a Chapa 1 comMoacir Ribeiro, Presidente;Alvano Pierone, Vice; Amil-ton do Vale, 1º Secretário; eFlávio Cunha, 2º Secretárioobteve 10 votos contra 5 daChapa 2 com BaldomiroSantos, Presidente; JaimeAlves, Vice; Aluisio Veloso,1º Secretário e Marcos Sil-va, 2º Secretário. O manda-to é de 1 ano com início em01/01/2002 a 31/12/2002.

Não é difícil deduzir,sem bola de cristal, o eleito-rado das duas Chapas. Vota-ram com Moacir: Pedro Co-ferro, Tião Rangel, VitóriaCorreia, Zezinho Gaiola,Moacir Galo Véio, Gaspari-na Ribeiro e os membros daChapa 1.

Votaram com Baldomi-ro: Vanderlei Pacheco e osmembros da chapa 2.

Moacir Ribeiro enfimé eleito presidente

Moacir Ribeiro e Baldomiro:antes da eleição

conseguiu realizar o seu ve-lho sonho: ser Presidente daCâmara Municipal. Para os

Com 5 mandatos e vári-as tentativas frustradas, en-fim, o Edil Moacir Ribeiro

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21 de dezembro de 20016 NOVA IMPRENSA

O descaso com a naturezanão trás problemas só para oser humano. Antes que o cau-sador de tudo seja incomoda-do, a fauna e a flora, agredi-das, tentam de todas as formassobreviver!

Exemplo disto ocorreu nodia 13/12 quando um taman-duá mirim, faminto, chegou àcidade em busca de alimentoe provavelmente de água.

A natureza pede socorro!Acionados, os homens da

Polícia Militar Ambientalcompareceram ao local e cap-turaram o animal e, no mesmodia, o transportaram para umafazenda nas proximidades dacidade de Formiga, onde ha-bitualmente tentam novamen-te inserir os animais encontra-dos no habitat apropriado.

A continuar o descaso e asagressões contra a natureza, é

A ausência de representan-te do governo do Estado na au-diência pública que discutiu alicitação para a concessão deexploração das minas de águasminerais das cidades do Cir-cuito das Águas e de Araxáprovocou a indignação das li-deranças políticas que estive-ram na Assembléia Legislati-va no último dia 18 de dezem-bro. A audiência pública, rea-lizada no auditório da Assem-bléia Legislativa, tinha o obje-tivo de debater a licitação, pro-movida pela Companhia Mi-neradora do Estado de Minas

Gerais (Comig) para a explo-ração por 25 anos, prorrogá-veis por igual período, de fon-tes de água mineral nas cida-des que integram o Circuitodas Águas e de Araxá.

O encontro reuniu dezenasde lideranças políticas e em-presarias e organizações não-governamentais das cidadesdo Circuito das Águas e deAraxá e tem gerado polêmica.Lideranças da sociedade civilorganizada destas cidades e de-putados que fazem parte daComissão de Meio Ambientee Recursos Naturais da As-

sembléia tentam suspender aconcorrência, sob alegação deque o edital não limita a quan-tidade de água a ser retirada,comprometendo as fontes,além de apontarem outros pro-blemas com o edital.

Para o deputado estadualAnderson Adauto (PL), autordo requerimento que possibili-tou a realização da audiênciapública, os interesses da popu-lação que vive em torno dasfontes devem ser considerados.“As pessoas tem consciênciacoletiva e social, e temos queapoiar a discussão. As fontes de

Comissão vai pedir a governador para suspenderlicitação para exploração de fontes de água mineral

água mineral são um patrimô-nio mineiro que está em jogo.A decisão de suspender a lici-tação é uma decisão política”,explica Anderson Adauto.

Para o parlamentar a ausên-cia dos representantes do go-verno na audiência públicamostra que houve uma açãodeliberada para que nenhummembro do governo participas-se do debate sobre licitação. Fo-ram convidados para participarda audiência pública os secre-tários de Estado de Meio Am-biente e Indústria e Comércio ea direção da Comig, responsá-vel pela licitação.

Segundo o coordenador doFórum Nacional de Comitêsde Bacias Hidrográficas, enge-nheiro Paulo Maciel, que é se-cretário de meio ambiente daPrefeitura de Belo Horizonte epresidente do comitê de baci-

de se imaginar que, mais cedodo que se pensa, o homem,predador, estará igualmentemigrando em busca de ali-mentos e de água.

Preservar é preciso. Pen-sem nisso!

Será que um dia, quandonecessário, teremos nós amesma sorte do tamanduá?Encontraremos alguém quenos alimente e nos proteja?

as do Rio das Velhas, a Comignão poder legal para outorgarlicença para exploração dasfontes de água mineral. “AComig não tem legitimidadepara dar outorga pelo uso daágua, que competiria ao Insti-tuto Mineiro de Gestão dasÁguas, ouvindo o comitê debacias. A Comig está tratandoa água mineral como se fosseminério. Com o minério édado um direito de lavra, até aexaustão da mina. E quandoocorrer a exaustão, onde serãoencontradas outras fontes?”,questiona Maciel.

Outro problema apontadopor ele diz respeito ao edital delicitação. “O edital não leva emconsideração a capacidade derecuperação, de regeneração ede sustentação do aqüífero, elevai caminhar para a exaustão.O edital tinha de considerar o

quanto de água existe, quantoestá disponível e quanto sepode retirar sem prejudicar omanancial. O edital consideraparâmetros econômicos ape-nas”, critica o coordenador doFórum Nacional de Comitêsde Bacias Hidrográficas.

Diante das manifestaçõesde lideranças das cidades doCircuito das Águas e de Araxáquanto à ausência de represen-tante do governo, o deputadoMarcelo Gonçalves apresentourequerimento, aprovado pelacomissão de Meio Ambiente eRecursos Naturais, para queseja marcada uma audiênciacom o governador Itamar Fran-co para abordar a questão. Nopedido, o deputado solicita quea reunião seja feita com urgên-cia, antes do período de reces-so de final de ano, devido à gra-vidade da situação.

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21 de dezembro de 2001 7NOVA IMPRENSACANTINHO DA MARRETA

Aterro de Ponte Vila e pinguela do Juju

Mal começaram aschuvas e, conseqüen-temente, a elevação doleito do Rio Formiga, apinguela da VargemGrande, definida como�obra resistente� peloEngenheiro da Prefeitu-ra Wanderson Carlos daSilva, a exemplo do Di-que do TC em PonteVila, começa a ruir, umavez que as pedras eaterro de sua base desustentação começama ir embora (no deta-lhe). Após �E o VentoLevou�, agora temos �AÁgua Levou�. É mais di-nheiro público, do po-bre povo, saindo peloladrão, ou melhor, pelaságuas do Rio Formiga edas chuvas. Será quenovamente a culpa éde São Pedro?

Qualquersemelhançanão é meracoincidência

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21 de dezembro de 20018 NOVA IMPRENSAÉ TEMPO DE EVANGELIZAR

PE. FELIPE DALCEGIO - SCJ

ESPAÇO 2001

CLAUDINÊ SILVIO DOS SANTOS* Preparar o caminhodo Senhor que vem

O Advento é o período em que os cristãos se prepa-ram para a grande festa do Natal. O nascimento do Filhode Deus exige atenção especial. João Batista, o filho deIsabel, foi mandado para preparar os caminhos do Senhor.Sabemos que não é um caminho fácil. Exige uma atitudefirme de fé, confiança e esperança.

Esta é a mensagem central do texto de Mateus, capí-tulo 3, versículos 1 a 12: “João Batista apareceu pregan-do no deserto; e dizendo: “Convertam-se, porque o Rei-no do Céu está próximo. João vivia com o mínimo neces-sário de roupas e alimentos. Batizou com água e anun-ciou que Jesus ia batizar com o Espírito Santa”.

Deserto: lugar de encontro profundo eíntimo com Deus

Na Bíblia, o deserto é o lugar do encontro profundo eíntimo com Deus. É também o lugar da provação da fé.O deserto testa a resistência física e emocional das pes-soas. Foi no deserto que o Povo do Antigo Testamentofirmou sua Aliança com Deus, iniciando um projeto devida plena. Mas com a condição de serem fiéis aos man-damentos do Senhor.

João prega a conversão que não deve ser entendidaapenas como arrependimento e tristeza pelos pecados. Éuma mudança radical de vida e ação. É como uma pessoaque está viajando para uma cidade; e de repente descobreque pegou a direção errada da estrada. Ela tem que parar emudar o caminho, se quiser chegar ao destino desejado.Assim também é o processo da nossa conversão pessoal.

João Batista assume uma missão diante deDeus

João Batista veio para nos ajudar a tornar o rumo cer-to da nossa viagem. Mostra ainda que não basta ficarolhando a estrada no mapa. Não é com teorias que pre-paramos o Reino de Deus. O batismo de água, feito porJoão, é o sinal externo da nossa vontade de mudar de vida.

João Batista conhece bem as tradições do Antigo Tes-tamento. Ele sabe quais são as características do verda-deiro Messias. Fiel à sua missão, tem vida exemplar di-ante do povo, que o considera profeta. É diante de Jesus,que dá testemunho público de sua grandeza.

Como profeta, João teve duas obrigações: a primei-ra: denunciar as relações desumanas que geravam a es-cravidão e a morte das pessoas. A segunda: anunciar avinda do Messias, que romperia com essa forma desuma-na de viver. Todos são convidados para o Reino, mas háexigências para entrar nele.

Um bom número de pessoas prepara-se para o Natalcomprando presentes ou pensando como preparar umaboa ceia. Nós, como cristãos, somos chamados a fazeruma preparação pessoal e comunitária. O forte de nossapreparação consiste numa profunda revisão de vida.

Estamos dispostos a nos comprometer com a pessoae a ação de Jesus? O que devemos fazer para aceitar oconvite de João Batista para nos converter, pois o Reinode Deus está próximo?

De Padre Gaspar AlvesGondim 1757 ao PadreJosé Dalcégio 16/12/2001

A religiosidade do povo da re-gião do povoado das formigas teveinício com a coragem de um sacer-dote português nascido em SantaEulália, Minho. Com a chegada dopadre Dr. Salvador Pais de Godoidos Passos iniciou a construçãodas capelas, uma em sua fazendadedicada a Nossa Senhora da Con-ceição, a outra a São Vicente Fér-rer, padre espanhol.

O decreto episcopal criando aParóquia de São Vicente de Férrerdas Formigas 24/09/1818 e os cu-ratos nos distritos de Arcos, PortoReal, Pains, São João Batista doGlória, o primeiro vigário encomen-dado foi o padre Antônio Carvalhoda Trindade, o primeiro vigário daParóquia São Vicente Férrer foi opadre André Martins Vieira apre-sentado por carta imperial no dia 8de abril de 1837, depois desta lon-ga trajetória, desde Dom ViçosoBispo de Mariana, Dom Silvério Go-mes Pimenta, Dom Manoel NunesCoelho 1922. Dom Belchior Joa-quim da Silva Neto 1960 e agoraDom Eurico dos Santos Veloso1994, nossa diocese vem em fran-co desenvolvimento seja na criaçãode novas paróquias ou mesmo au-mentando as vocações sacerdotaise todos os anos em várias cidadesas famílias católicas tem vivido diasde alegria com a Ordenação Sacer-dotal de mais jovens que deixamtudo para seguir o Mestre.

Neste dia 15 de dezembro de2001, nossa cidade mais uma vezdemonstrou o porque de cidade Eu-carística, título dado por sua Excia.Dom Belchior Joaquim da SilvaNeto, naquele dia 12/06/1972quando inauguramos o monumen-to (Cristo Redentor) tendo a minhainiciativa e projeto, a participaçãoprincipal de minha mãe, GeraldaCândida dos Santos, que esculpiuas mãos e rosto do Cristo, em umaseqüência de 27 formiguenses, quereceberam a ordem do Prebistera-to, tivemos a oportunidades de re-ceber a grande equipe de técnicosda Rede Canção Nova de Rádio,TV, internet, que via satélite mos-trou para o mundo nossa majesto-sa Igreja Matriz de São VicenteFérrer totalmente reformada, nossoórgão de tubos e todo o nossopovo.

Todos aqueles comunicado-res, cantores, compositores, músi-cos da Canção Nova marcarampresença, várias autoridades, pre-feito Juarez Carvalho, vice OsmarVaz, presidente da Câmara AluisioVeloso, prefeito de Terra Boa, PR,amigos, benfeitores do padre Fá-bio de Melo de várias cidades:Pelotas RS., Porto Alegre, Arcos,Pains, Belo Horizonte, Divinópolis,Betim, Cruzeiro SP, Recife, JoãoPessoa, RN., Cachoeira Paulista,São Gonçalo do Pará, Taubaté,Rio de Janeiro, Campos, Lavras,Belém do Pará. Ribeirão Preto,São Bernardo do Campo, Brus-que, Campo Belo, Maringá PR, Pi-menta, Córrego Fundo e tantasoutras cidades.

A cerimônia presidida pelo Bis-po de Palmas, Dom Alberto Tavei-ra

Padres Presentes: Pe. GilsonMotta- Campos RJ, Pe. Mauro Vi-lela- Tietê S.P, Pe. Marcos Giarola– Rio de Janeiro, Pe. João Veloso– Formiga, Pe. Carlinhos – Vargi-nha, Pe. José Stolfi – Formiga, Pe.Mário Marcelo – São Paulo, Pe.Miguel Batista – João Pessoa RN,Pe. Joãozinho – Taubaté, Pe. Feli-pe Daucergio _ Formiga, Pe. PedroPaulo – Formiga, Pe. ReginaldoCampos Pereira- Formiga, Pe. Síl-vio César Florêncio- AparecidaSP., Pe. Juarez Batista – São Pau-lo, Pe. Joaquim - Pomba – SãoPaulo, Pe. Antônio Carlos da silva– Formiga, Pe. Maurício Leão –Formiga, Pe. André Vital – RecifePE, Pe. Daniel – Formiga.

A seqüência dos padres formi-guenses:

1o Pe. Francisco José da Silva( 24/08/1842); 2o Pe. Antônio Feli-pe da Silveira (15/10/1850); 3o Mon-senhor João Martinho de Almeida(08/02/1889); 4o Pe. Álvaro CorrêaBorges (27/07/1919); 5o Pe. JoséCirilo, trabalha na cidade de Ube-raba ordenado no dia 27/11/1937;6o Pe. Joel Pinheiro Borges (08/12/1953); 7o Pe. Doutor Dom JoséAntônio do Couto SCJ- Bispo deTaubaté (01/07/1956) Bispo 18/08/1974; 8o Pe. Rafael Belo Pereira(26/06/1962); 9o Pe. Rubens deOliveira Passos (29/06/1964); 10o

Pe. Herculano Vaz da Silva e Pe.Antônio Wagner da Silva (11/12/1971). Dom Wagner foi eleito Bis-po de Guarapuava PR, em 29/03/2000 foi ordenado bispo em 18/06/2000; 12o Afonso Maria de Oliveirae Pe. Maurício de Souza Leão (11/12/1976); Pe. Jair Rodrigues Cos-ta (15/12/1979); 15o Pe. MarcosGiarola (13/12/1980); 16o Pe. Rafa-el Joaquim Ferreira da Silva, reden-torista ordenado sacerdote aos 63anos, depois de 41 anos na Con-gregação como irmão religioso e foiordenado em 07/01/1983, 17o Pe.Messias do Rosário (17/12/1985);18o Pe. Aparecida Silva (18/12/1922); 19o Pe. Antônio dos Santos

Silva (17,12/1994); 20o Pe. Geral-do Pedro Teixeira (20/07/1996); 21o

Pe. Reginaldo Pereira Campos (11/1996); 22o Pe. Kleber Ferreira Oli-veira (11/12/1999); 23o Pe. MauroVilela Silva (22/07/2000); 24o An-derson Adriano Teixeira, 25o Agui-naldo Gilberto Pires, 26o João Ve-loso Arantes- 08/12/2001, 27o Fá-bio José de Melo Silva – 15/12/2001.

Agora com a transferência doBispo Dom Eurico dos Santos Ve-loso, para Juiz de Fora, podemosconstatar que sua passagem nes-tes 7 anos, foram 9 padres e 2 no-vas paróquias em Formiga. Agra-decemos a Deus por estas conquis-tas, além de um novo Bispo DomAntônio Wagner da Silva.

Natal sem fome

Criada pelo mineiro de Bocai-úva, o Betinho, em uma época queo Brasil passava por grande crise,ou seja igualzinho as centenas decrises que nós brasileiros estamosvivendo desde os anos de 1950,que foi preciso queimar café paranão ser preciso arrancar toda plan-tação, ou aquela de 1954, quandoo quadro político no Rio de Janeirolevou o presidente Getúlio Vargasa dar um tiro no peito, que saiu davida e entrou na história em 24/08/54, onde um cidadão deu um tirono Carlos Lacerda matou o MajorVaz, no Rio de Janeiro, na rua To-neleiros, na mesma rua onde 2 pré-dios entraram chão adentro, ouaquela crise que João Café Filho,vice presidente da república estavafora do país e foi difícil assumir ocargo e Carlos Luiz ficou presiden-te, quando Juscelino ganhou elei-ção, tomou posse, rompeu com oFMI e construiu Brasília, gerandoempregos, esperança, as fábricasde carros, produziram as ferrovias.Nasceu Brasília, a capital da espe-rança, que levou Jânio Quadros aopoder. Em cada 10 eleitores, 8 vo-taram nele. Em apenas 9 meses,

Da direita para esquerda: Cazinho, Baiano, José Moreira, Renato, Jaci, Pelé da Honda, Luis.

Atletas formiguensesparticiparam da maratonaCampo Belo a Candeias,patrocinada pelo RotaryClube de Candeias. Destavez eles tiveram apoio daprefeitura.

fez uma grande confusão, que estágerando estas crises de fome, emum país plantando dá (carta de Pe-dro Vaz de Caminha de 1500).

Natal sem fome é o que esta-mos querendo viver, em uma cida-de onde para manter uma demo-cracia que queremos, gastamquantias que mataria a fome demuitos com estes altos salários dospolíticos, R$ 70 mil por mês.

Onde nossa cidade aparece nocenário nacional como uma cidadecom renda per capita pouco maisde 3 salários, mas estamos emcampanha para que tenhamos umbom e feliz Natal sem fome, e paraisto acontecer queremos que vocêao ler esta matéria, vá em seu guar-da roupa, sua cozinha, na sua hor-ta, em seu armário, achará inúme-ras roupas, remédios, comida, brin-quedos, bicicletas, móveis, enfimtudo aquilo que você usou e nãousa mais, pois como é ou não é deseu conhecimento, tudo que vocêvê na TV nas grandes cidades nóstemos os mesmos problemas, mi-lhares de pobres, sem emprego,sem esperança que sobrevivem dacaridade pública, através dos vicen-tinos, dos espíritas, das associaçãode bairros, e mesmo do dia a dia,pedindo nas ruas e praças, moran-do debaixo das marquises, pontese tudo isto tendo o município, o luxode uma secretaria de Ação Social,que até agora não vimos nada desocial, mas ainda haverá tempo demudar para melhor, pois o meninoJesus, o filho de Deus, nasceunuma manjedoura, viveu entre oshomens, anunciou e denunciou, foimorto pelo políticos e ressuscitoupara que nós cristãos possamosacreditar em dia melhores e termosum feliz natal para todos nós!

“Se dou comida,Sou um homem caridoso.Se falo em dividir a comida,Sou comunista.”

Dom Helder Câmara

1o lugar na categoria1- Gerson2- Carlos da Gráfica Pelé da Honda José Maria

2o lugar na categoriaLuís CarlosRenatoJaci

15a Maratona Rotariana: Campo Belo - Candeias = 24km

Participe da Feira das Nações: comidas típicas japonesa, americana, árabe,espanhola e portuguesa. Neste final de semana. Patrocinado pelo Rotary Club deFormiga e Prefeitura.

Rotary em Ação

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21 de dezembro de 2001 9NOVA IMPRENSA

MUSICOTERAPIAELIZABETH SILVEIRA CASTROBAPTISTA DE SOUZA

UBIRATAN DE BRITO MOTA

O relacionamento entreas pessoas nunca foi fácil.“Viver é perigoso”, escreveuGuimarães Rosa, iniciandoassim o relato da saga deDiadorim, a heroína do seuromance “Grande Sertão:Veredas”. É, gente. O diálo-go, a base de todo entendi-mento, talvez seja uma aqui-sição humana a ser constan-temente manipulada, polida,preparada, a cada momento,para que consiga atingir seusobjetivos de troca de mensa-gens, de entendimento mú-tuo e de crescimento idem...Sim, porque o prazer resideno entendimento, na com-pletude que se adquire a par-tir do somar-se a situações,pessoas e coisas. E o prazer,sem dúvida, é a motivaçãomais forte, aquela pela qualnos movemos e a que nosparalisa, como eternidade,mesmo que seja por brevesinstantes, quando obtida.Sofre-se pelo prazer! Luta-se por ele! Sonha-se comele, como Ideal e Meta. Oser humano anseia por situ-ações em que venha a sentirprazer e, como defesa natu-ral, foge, como pode e sem-pre que consegue, pelas es-tratégias mais variadas, dosofrimento, da dor, do des-prazer. Conflitos entre asforças do mundo interior(instintos e pulsões) e a vidareal externa, com suas nor-mas, ditas civilizadas, po-dem, quando freqüentes e dedifícil solução, levar à de-sestrutura emocional e psi-cológica, desencadeando si-tuações patológicas conhe-cidas como neuroses e psi-coses.

Freud, o grande pesqui-sador do comportamentohumano e mentor da Psica-nálise, classificava as neuro-ses como sendo resultantesdo conflito entre o “id” (in-consciente) e o “ego” (cons-ciente), reforçado ou nãopela realidade externa. (No“id” residem os instintos e aspulsões, cabendo ao “ego” aorganização destes, sua re-gulamentação, a autocensu-ra etc.). Por vezes, há lutasinternas quando certas áreasda realidade externa tornam-se inaceitáveis para o “ego”com relação aos instintos epulsões do “id” e ao qualprecisa impedir de aflorar. Aforça do “id” represado pro-move, então, a formação defantasias que substituem omundo real. O indivíduo que

vive sob a pressão dessesconflitos vem a fixar-se emépocas anteriores de suavida que lhe tenham sidomais prazerosas, quando nãoprecisava ainda viver na“defensiva”, tendo, para ele,assim, um sentido ocultoquase que simbólico... É aneurose! Esta, numa faseposterior, pode levar à per-da da realidade e à substitui-ção desta pela sua fantasia.De processo parcial podetornar-se total. O neuróticoausenta-se, pois, do real,“viaja na maionese”, aindaque com os pés assentadosno mundo externo. Há epi-sódios de fantasia que po-dem fazê-lo “perder o pé”,mas nada que seja irreversí-vel...

Já na psicose, ainda se-gundo Freud, os mecanis-mos de defesa começam aagir sob a ação da privação.Esta gera um conflito diretoentre o mundo externo e o“ego”. Primeiramente, ob-serva-se, no psicótico, a ne-gação da realidade indesejá-vel e dolorosa. A seguir,Vem a criação de uma “novarealidade”, ideal, sem dores,desprazer ou privação. Écompleta, mas é pura fanta-sia. Vêm, aí, os delírios ealucinações como tentativas(inúteis...) de reconstruçãoda “realidade hostil” que asmotivou. É uma fase de ten-tativa de cura em que se ve-rifica uma luta angustiosacontra tal realidade que sem-pre insiste em voltar. A vidatorna-se mórbida pela per-sistência dos sofrimentos eangústias que detonaram oprocesso, agora disfarçados,de tal forma diluídos, que setorna difícil identificá-los. Opsicótico sente o mundo fan-tástico que ele criou tambémangustiante porque o senti-mento diluído, que lhe exi-ge uma resposta, é indefiní-vel... Por mais que tenhatentado, não conseguiu li-vrar-se do motivo de sofri-mento originado no mundoreal, a sua situação de priva-ção, o elemento frustradorque ele gostaria de negar,manipulando fantasias. Talincômodo gera-lhe enorme

sofrimento, além de fazê-lodespender muita energiainutilmente. É uma luta in-glória, a sua...

Na tentativa de retornar opsicótico ao mundo real, le-vanta-se a hipótese de, comoprimeiro passo, levá-lo aperceber alguma fonte deprazer exatamente no mun-do externo que ele tantoabomina como privador e doqual, no entanto, depende.“Introjetar objetos bons quesejam suporte para que sepossa conviver com os obje-tos maus”, segundo Winni-cott, poderia ser o reiníciode uma vida que se ausentouno fantástico, no onírico, noirreal... Aí entra a música,como uma ponte entre o reale a fantasia.

Dizia o compositorSchoenberg que a músicaleva o ouvinte para uma ter-ra de sonho, onde se encon-tram os desejos satisfeitos eos pesadelos mais infernais.Completamos esta idéia di-zendo que, além disso, amúsica ainda propicia aoouvinte a libertação dosconstrangimentos da lingua-gem oral, do discurso lógi-co, sendo, em si mesma, alinguagem das pulsões, ca-paz de representá-las numasituação não-verbal sonora,prazerosa na sua discreta,(porém livre) expressão. Talafirmativa pressupõe, então,o alívio temporário da ansi-edade que gerou o isolamen-to do neurótico e do psicóti-co, através do uso terapêuti-co da música. Retirando-setal barreira, observa-se nes-ses pacientes, algum tempode linguagem oral desenvol-ta e leve. Fantasias, delíriose alucinações, próprias dasduas patologias e decorren-tes dos seus conflitos psico-lógicos, desaparecem, tam-bém, durante algum tempo,pela vivência musicotera-pêutica, que parece permitirum prazer que equilibra astensões e uma decorrenteharmonização do “ego” àvida exterior. Mais uma vez,pois, termino com a afirma-ção: é possível mudar pramelhor, com Música, natu-ralmente!

A Vivência Prazerosa daMúsica Como Terapia

amizades e em outros relaci-onamentos quanto mais con-vivemos mais afinados fica-mos com nossos parceiros.Onde está a diferença? Por-que precisamos quebrar estarotina? Será que não pode-mos otimizar a rotina, tor-nando-a nossa aliada e trans-formá-la em patrimônio paraa nossa vida conjugal?

Eu creio que sim, é pos-sível, mas como acontece emtodas as outras atividadeshumanas temos que trabalharpor isso e usar toda a inspi-ração que tivermos. É claroque alguns irão se destacar,mas todos podem pelo menosser bons.Uma orquestra ouconjunto que tocar todo dia amesma música, uma únicamúsica, se tornará enfadonhaaté para os seus componen-tes, mas ela pode tocar umamesma seqüência de músicasem todos os espetáculos e terum excelente desempenho,desde que haja criatividade.Se aquele conjunto ou or-questra tem um maestro que

Otimizando a rotina

A competência, em qual-quer ramo da atividade hu-mana, deriva do conheci-mento teórico aliado à práti-ca. Quando a esses dois ele-mentos se associa a inspira-ção nascem as virtuoses,grandes artistas, grandes pin-tores, músicos, médicos etc.E nenhum deles escapa darotina de estudo e treinamen-to para adquirir a prática.Uma grande orquestra treinaa mesma nota milhares devezes para depois executaruma música. No entanto háum ramo da atividade huma-na em que nós sempre culpa-mos a rotina como causa dosrompimentos, o relaciona-mento conjugal. Se não con-versamos, se não nos enten-demos sexualmente, se va-mos nos separar sempre cul-pamos a rotina da convivên-cia continua como culpadapor tudo. No trabalho, nas

empurra e estimula o grupoprovavelmente fará mais su-cesso ainda e será inesquecí-vel se todos tiverem o mesmoentusiasmo e dedicação. Liuma vez uma frase do gran-de escrito João Cabral deMelo Neto, que dizia quepara escrever é preciso 10%de inspiração e 90% de trans-piração, de trabalho. É claroque se constitui num exage-ro, uma vez que ele era uminspirado, mas eu creio quequalquer coisa que nos pro-pomos a fazer na vida exigemais trabalho que inspiração.

Se os dois parceiros dorelacionamento estão dispos-tos a investir nele podem tercerteza que irá dar certo. Masnós temos preguiça de inves-tir, achamos que já conquis-tamos o que queríamos e nãopaga a pena, pensamentoprincipalmente masculino. Agrande maioria dos homensacha que se não deixar faltarcomida, sexo arroz com fei-jão, ou seja, a famosa “trepa-dinha” estará tudo ótimo, jácumpriu sua obrigação. Épreciso muito mais, diálogo,atenção, troca de idéias, ca-rinho e muita imaginação nosexo, lembrando sempre quesexo envolve todo o corpo,toda a pele e toda a atençãono antes, durante e depois.Investir em relacionamento éinvestir em qualidade e quan-tidade de vida, pois estudosdemonstram que os solitári-os vivem menos.

Com um simples gesto,você pode fazer uma enor-me diferença. Basta seagendar no Hemominas, deDivinópolis/MG, para fa-zer doação de sangue.

A doação é rápida, in-dolor e o doador não correrisco de contaminação,pois ela é feita com mate-riais descartáveis e pelosmelhores profissionais.

Dentre as vantagens, odoador ganha uma análisecompleta de seu sangue,inclusive exames de HIV,sífilis, herpes, colesterol,etc.

Agendando a doaçãopelo telefone (37) 3222-1344, Hospital São João deDeus, o doador é cadastra-do e, no horário determina-do, faz-se a coleta imediata-

mente, sem filas, sendo libe-rado o mais rápido possível.

A doação beneficia aci-dentados, que geralmentenecessitam de sangue comurgência, hemofílicos e ou-tros casos.

Então, não perca maistempo. Agende hoje mes-mo sua doação, você esta-rá fazendo sua parte, semperder saúde, além de po-der melhorá-la através dosresultados dos exames.

Ajude o Hemominasa ajudar

A solidariedade faz bem para quem ajudae para quem é ajudado

O Cabo Estevão, da PMMG/Formiga, é fiel doador doHemominas, há muitos anos

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21 de dezembro de 200110 NOVA IMPRENSA

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21 de dezembro de 2001 11NOVA IMPRENSA

FERNANDO NUGAS

E POR FALAR EM...

INFORMÁTICA

CÉSAR A. S. [email protected]

A Empresa Brasileira de Cor-reios e Telégrafos (ECT) adiou suasegunda licitação prevista paraeste mês, do total de três que fa-zem parte do programa de univer-salização do acesso à internet.

A empresa comunicou oficial-mente que já foi publicado no Diá-rio oficial da União desta segunda-

feira, 17, o adiamento para o dia 8 dejaneiro de 2002, da licitação destina-da a contratação de empresa espe-cializada no fornecimento de “Solu-ção Integrada de Endereço Eletrôni-co”.

A licitação estava prevista paraocorrer nesta quinta-feira, 20, maspela segunda vez a ECT resolveuadiar o processo de habilitação dosinteressados em prestar o serviço.

Os Correios pretendem oferecero serviço de e-mail gratuitamentepara a população, juntamente com oacesso à internet por meio de quios-ques eletrônicos que deverão a ser

instalados em todas os 5.690 muni-cípios brasileiros.

A licitação dos quiosques, entre-tanto, também já teve sua data alte-rada pela ECT. Inicialmente a licita-ção deveria ocorrer no dia 13, masacabou prorrogada a abertura daspropostas para o próximo dia 21.

Esses adiamentos foram provo-cados pelas empresas interessadasem participar da concorrência. Em-presários vinham alertando à ECTque não teriam como atender a todosos requisitos técnicos exigidos noprocesso, se as três licitações ocor-ressem muito próximas.

A direção dos Correios decidiu,então, aceitar o pedido e vem alon-gando os prazos entre cada con-corrência, para incentivar a compe-tição das empresas.

Mesmo com esses problemasde ordem técnica, a ECT já conse-guiu realizar nesta segunda-feira,17, a primeira fase da licitação paraa escolha da empresa, ou consór-cio, que desenvolverá o shoppingvirtual. Segundo informações pre-liminares da assessoria de impren-sa do órgão, sete grupos estão con-correndo ao direito de prestar o ser-viço.

ECT Oferecerá Serviços de e-mail e Acesso à InternetGratuito à População. Licitação será em Janeiro

Terminada a grande maioriados vestibulares, os vestibulandosdeixaram as suas marcas, em for-ma de “pérolas”. Vejam o que andacirculando por aí:

_ O nervo ótico transmite idéi-as luminosas.

_ Lavoisier foi guilhotinado porter inventado o oxigênio.

_ O vento é uma imensa quan-tidade de ar.

_ O terremoto é um pequenomovimento de terras não cultiva-das.

_ Os egípcios antigos desen-volveram a arte funerária para queos mortos pudessem viver melhor.

_ Péricles foi o principal ditadorda democracia grega.

_ O problema fundamental doterceiro mundo é a superabundân-cia de necessidades.

_ O petróleo apareceu há mui-tos séculos, numa época em queos peixes se afogavam dentrod’água.

_ A principal função da raiz dasplantas é se enterrar.

_ A Igreja Católica está per-dendo muita clientela.

_ As aves têm na boca um den-te chamado bico.

_ A unidade de força é oNewton, que significa a força quese tem que realizar em um metro daunidade de tempo, no sentido con-trário.

_ Lenda é toda narração emprosa de um tema confuso.

_ A febre amarela foi trazida daChina por Marco Pólo.

_ Os ruminantes se distinguemdos outros animais porque o quecomem, comem duas vezes.

_ O coração é o único órgãoque não deixa de funcionar 24 ho-ras por dia.

_ Quando um animal irracionalnão tem água para beber, só sobre-vive se for empalhado.

_ A insônia consiste em dormirao contrário.

_ A arquitetura gótica se nota-bilizou por fazer edifícios verticais.

_ A diferença entre o Roman-tismo e o Realismo é que os ro-mânticos escrevem romances e osrealistas nos mostram como está asituação do país.

_ O Chile é um país muito altoe magro.

_ As múmias possuíam umprofundo conhecimento de anato-mia.

_ O batismo é uma espécie dedetergente do pecado original.

_ Na Grécia antiga, a democra-

cia funcionava muito bem porqueos que não estavam de acordo seenvenenavam.

_ A prosopopéia é o início deuma epopéia.

_ Os crustáceos, fora d’água,respiram como podem.

_ Os hermafroditas nascemunidos pelo corpo.

_ As glândulas salivares só tra-balham quando a gente tem vonta-de de cuspir.

_ A fé é uma graça através daqual podemos ver o que não ve-mos.

_ O objetivo de uma socieda-de anônima é ter muitas fábricasdesconhecidas.

_ A Previdência social assegu-ra o direito a enfermidade coletiva.

_ O ateísmo é uma religiãoanônima.

_ A respiração anaeróbica é arespiração sem ar, que não devepassar de três minutos.

_ O calor é a quantidade decalorias armazenadas numa unida-de de tempo.

_ Antes de ser criada a Justiça,todo mundo era injusto.

_ Caracteres sexuais secundá-rios são as modificações morfológi-cas sofridas pelo indivíduo apósmanter relações sexuais.

_ O Press release tem essenome porque realiza as coisas compressa.

_ O problema da comunicaçãosocial no Brasil é que ela é dirigidapor brasileiros. Deveríamos trazeros americanos.

_ Eu acho que a resposta ésim. Como o examinador deve terbolado uma pegadinha, respondoque não.

_ O público misto é aquelecomposto por pessoas que entrame saem da empresa. Ou seja, nun-ca estão totalmente dentro nemtotalmente fora.

_ O fidebeque é a mesma coi-sa que a retroinformação, ou seja,a informação que vem por trás.

_ Faço comunicação porqueacho importante ser conumicadora,mas não acho importante ler jornal(suja as mãos), nem ficar em casavendo TV. Acho melhor me comu-nicar entre si.

_ Marketing em português émercado. Marketing pessoal, por-tanto, é o mercado que freqüenta-mos.

_ Se a comunicação é pesso-al, envolvendo o emissor e o recep-tor, como podemos pensar em co-municação empresarial. A empre-sa se expressa por si só?

Feliz Natal!

Vestibulandos

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21 de dezembro de 200112 NOVA IMPRENSA

LICEMARY [email protected]

MENSAGEM DE NATALApós um naufrágio, o

único sobrevivente agrade-ceu a Deus por estar vivo eter conseguido se agarrar àparte dos destroços parapoder ficar boiando.

Este único sobreviventefoi parar em uma pequenailha desabitada e fora dequalquer rota de navega-ção, e ele agradeceu nova-mente.

Com muita dificuldade erestos dos destroços, eleconseguiu montar um pe-queno abrigo para que pu-desse se proteger do sol,da chuva e de animais epara guardar seus poucospertences, agradeceu.

Nos dias seguintes acada alimento que conse-guia caçar ou colher, eleagradecia.

No entanto um diaquando voltava da buscapor alimentos, ele encon-trou o seu abrigo em cha-mas, envolto em altas nu-vens de fumaça. Terrivel-mente desesperado ele serevoltou. Gritava chorando:

“O pior aconteceu! Per-di tudo! Deus, por que fizes-te isso comigo?”

Chorou tanto, que ador-meceu, profundamentecansado.

No dia seguinte bemcedo, foi despertado pelosom de um navio que seaproximava.

“Viemos resgatá-lo”,disseram.

Como souberam que euestava aqui?, perguntou ele

“Nós vimos o seu sinalde fumaça”

É comum sentirmo-nosdesencorajados e até de-sesperados quando as coi-sas vão mal. Mas Deus ageem nosso benefício, mes-mo nos momentos de dor esofrimento.

Lembrem-se: Se algumdia o seu único abrigo esti-ver em chamas, esse podeser o sinal de fumaça quefará chegar até você a Gra-ça Divina.

Para cada pensamentonegativo nosso, Deus temuma resposta positiva:

Você diz: “Isso é impos-sível”

Deus diz: “Tudo é possí-vel” (Lucas 18: 27)

Você diz: “Eu já estoucansado”.

Deus diz: “Eu te darei orepouso”. (Mateus 11: 28-

30)Você diz: “Ninguém me

ama de verdade.”Deus diz: “Eu te amo.”

(João 3:13 e João 13:34)Você diz: “Não tenho

condições.”Deus diz: “Minha Graça

é suficiente.” (II Coríntios12:9)

Você diz: “Não vejo saí-da”

Deus diz: “Eu guiareiteus passos” (Provérbios3:5-6)

Você diz: “Eu não possofazer”

Deus diz: “Você podefazer tudo” (Fillipenses 4:13)

Você diz: “Dói”Deus diz: “Eu te livrarei

da angustia” (Salmos 90:15)Você diz: “Não vale a

pena”Deus diz: “Tudo vale a

pena” (Romanos 8:28)Você diz: “Eu não mere-

ço perdão”Deus diz: “Eu te perdôo”

(I Epístola de São João 1:9 eRomanos 8:28)

Você diz: “Não vou con-seguir”

Deus diz: “Eu suprirei to-das as suas necessidades”(Fillipenses 4:19)

Você diz: “Estou commedo”

Deus diz: “Eu não te deium espírito de medo” (II Ti-móteo 1:7)

Você diz: “Estou semprefrustrado e preocupado”

Deus diz: “Confiai-metodas as suas preocupa-ções” (I Pedro 5:7)

Você diz: “Eu não tenhotalento suficiente”

Deus diz: “Eu te dou sa-bedoria” (I Coríntios 1:30)

Você diz: “Não tenho fé”Deus diz: “Eu dei a cada

um uma medida da fé” (Ro-manos 12:3)

Você diz: “Eu me sinto sóe desamparado”

Deus diz: “Eu nunca tedeixarei nem desampara-rei” (Hebreus 13:5)

TENHA FÉ! TENHA UMFELIZ NATAL!

DECORAÇÃOIDÉIAS NATALINAS

BANDEJAS E TRAVESSASCom uma bandeja ou

uma travessa, você podemontar vários arranjos demesa. No centro do utensí-lio, coloque várias velas detamanhos e diferentes,amarrando-as com umafita. Em volta das velas, co-loque folhagens verdes,prateadas ou douradas.Um enfeite como esses no

centro da mesa é indispen-sável.

TAÇASPegue algumas taças

de vários tamanhos e colo-que em cada uma delascom algo diferente, comofrutas secas, damascos,uva-passa, tâmara, amei-xa, cerejas frescas e casta-nhas, nozes, amêndoas,castanha de caju etc. Distri-bua essas taças pela mesae por outros lugares dacasa. Além das frutas ecastanhas, você pode usarbalas coloridas, confeitosde chocolate e balas gela-tinosas.

Outra idéia é você pre-encher metade da taçacom purpurina que podeser comprada em lojas earmarinhos, e coloque so-bre ela bolas e folhagem.Você pode também enchera taça de pequenas bolasverdes e vermelhas. Enrolena base da taça fitas colo-ridas.

FRUTEIRASSua fruteira pode ficar

enfeitada se você misturarfrutas frescas com bolasrústicas, ou, frutas secascom bolas prateadas edouradas. Esse arranjoproduz um bonito contras-te entre as cores fortes efoscas.

GUIRLANDAAinda não tem nenhum

enfeite em sua porta? Pe-gue um galho maleável evire-o, formando um círcu-lo. Para prender, utilize umbelo laço, que pode ser fei-to com duas cores de fita,para prender as pontas dogalho. Você pode tambémpintar o galho com uma tin-ta spray dourada.

Outra dica. Sabe aque-le tecido xadrez que vocêguardou para fazer umasaia, mas nunca usou por-que saiu da moda? Ele seráusado para fazer uma guir-landa inovadora. Pegue otecido e retorça-a. Com aajuda de um arame, formeum círculo com esse tecido.Coloque um enfeite na par-te de cima, que pode seruma estrela ou um Papai-Noel, e está pronta a suaguirlanda.

PAPEL DE SEDA E FITASEmbale os panetones

com um arranjo de papelde seda verde e vermelho.Com as fitas, faça um laçopara enfeitar. Esse mesmo

tipo de enfeite pode ser uti-lizado para embrulhar cai-xas vazias. Elas podem aju-dar a decorar a base daárvore de Natal e os cantosda casa.

FLORESAs rosas vermelhas têm

tudo a ver com o Natal.Suas cores, verde e verme-lho, são a alma da decora-ção natalina. Jogue as ro-sas com folhagens doura-das em vasos transparen-tes. Outra dica para o usode flor são as flores tropi-cais, facilmente encontra-das em floriculturas. Elassão parentes das broméli-as e têm como predomi-nância as cores vermelha everde.

UM LEMBRETENEVE

Moramos em um paístropical. Portanto, não quei-ra modificar nossos costu-mes e colocar neve na ár-vore de Natal. Em muitoslugares, é possível comprarspray que imitam a neveque caiu sobre o pinheirodurante a época natalina.Não faça a bobagem decomprá-los.

ETIQUETACUMPRIMENTOS EMFESTAS

Ao chegar, se houvergrupos formados, bastacumprimentar as pessoascom a cabeça e estender amão a quem estiver maispróximo ou a alguém comquem a relação seja espe-cial. Se for saudar todomundo, comece cumpri-mentando as mulheres,mesmo que isso signifiquevoltar depois a seus com-panheiros.

Um homem levanta-sesempre que uma mulhervai cumprimentá-lo. Jáuma mulher só faz isso sea pessoa que chegar parafalar com ela for mais velhaou alguém com uma posi-ção de destaque dentro dogrupo. Procure não inco-modar quem está sentadocom beijinhos, preferindoapertos de mão. Se a pes-soa estiver comendo, nãoaperte sua mão limite-se abalançar a cabeça e a sor-rir.

AQUELE TOQUE DE NATALPARA QUEM PERDEUALGUÉM

- O primeiro Natal e oprimeiro Réveillon são sem-pre difíceis quando se per-de alguém. “São as cha-madas crises de aniversá-rio, que se manifestam nasdatas significativas e come-moradas em família”, diz apsicóloga Ester Affini, espe-cialista em luto.

- O ideal é passar o Na-tal e o Ano-Novo como decostume. “A família deve

tentar manter os seus ritu-ais. Eles ajudam a sentir-separte de um grupo e dãosegurança”, garante a psi-cóloga.

- Não dá para fingir quenão está tudo igual. Porisso, na reunião da famíliaEster sugere uma homena-gem a quem morreu. Al-guns fazem orações. É umaforma de abrir espaço paraliberar a emoção da perda.

- Não se deve deixarpara decidir o que será fei-to na última hora. Tambémé importante dividir as atri-buições para que ninguémassuma integralmente astarefas da pessoa que mor-reu.

- É preciso respeitar oluto e o estilo do outro. “Unsficam mais tristes, outrosansiosos. As pessoas expe-rimentam a dor de manei-ra diferente”, afirma Éster.

- Se a tensão aumentarna folga entre o Natal e oAno-Novo, a saída é usaros seus truques de semprepara relaxar. Malhar, co-mer, conversar. Vale tudoque você já sabe que lhe dáprazer e alivia o stress.

PARA OSDESEMPREGADOS

- Talvez não dê para fa-zer o que foi sonhado du-rante o ano porque o de-semprego bateu à porta.“Mas, se o Natal se apre-sentou dessa maneira, émelhor assumir, tanto paraos filhos como para si mes-mo”, diz a psicóloga NoelyMoraes.

- Entender que se tratade uma situação passagei-ra ajuda a não deixar abola cair.

- Monte em sua casauma espécie de kit de pri-meiros socorros para o seuastral se a tristeza vier. Pro-cure se cercar de pequenosmimos que não represen-tem grandes gastos, comocomprar chocolate quevocê gosta ou alugar umvídeo com o filme preferido.

- Como desempregosignifica dinheiro curto, épreciso criatividade. Umaboa lembrança é colocaruma toalha bonita na mesae algumas velas acesas. E,por que não comer umapizza com sorvete? Ou, ou-tra coisa de seu agrado?

CULINÁRIAORIGEM DO PERU

Descoberto no Méxicopor volta de 1520, o perutornou-se logo sinônimo defesta na Europa. Por algumtempo foi erroneamentechamado de galinha da Ín-dia, porque os espanhóisacreditavam Ter chegadoàs Índias quando aporta-ram na América. Então dêrequinte à tradição servin-do a ave recheada comcastanhas.

PERU RECHEADOLeia com atenção, que

você terá algumas dicaslegais.

INGREDIENTES DO RE-CHEIO:

1 xícara de cebola pica-da, 1 xícara de pão torradoe moído, ½ xícara de co-nhaque (opcional), 4 colhe-res de sopa de salsa pica-da, 2 colheres de sopa demanteiga ou margarina,400 grs de castanhas cozi-das e picadas, 200 grs depresunto picado, 200 grsde fígado de peru ou defrango picado, 2 ovos,

PERU:2/3 xícara de manteiga

ou margarina, 1,5 kg de uvaverde sem caroço, 1 perude cerca de 5 kg, sal e pi-menta do reino a gosto.

MOLHO:2 xícaras de creme de

leite fresco, ½ xícara de co-nhaque (opcional)

ACESSÓRIOS:Papel de alumínio, pali-

tos e barbante ou linha.MODO DE PREPARAR:Lave e seque a cavida-

de do peru. Misture sal epimenta e passe-os pordentro e por fora.

RECHEIO:Em fogo baixo, frite a

cebola na manteiga oumargarina por 5 minutos.Junte o fígado e cozinhe,mexendo, por 1 minuto. Tiredo fogo e coloque numa ti-gela. Junte o conhaque(opcional), o presunto, ascastanhas, a salsa, os ovos(batidos) e o pão torrado.Misture até obter umamassa homogênea. Seprecisar adicione mais pãotorrado.

PERU:Encha a ave com três

quartos do recheio. Levan-te a pele e acomode ali orestante da mistura. Puxe apele para baixo e prendacom palitos. Aqueça o for-no.

Amarre as pernas doperu com barbante ou li-nha, coloque-o na assa-deira com o peito paracima e besunte toda a avecom manteiga ou marga-rina. Cubra com papel alu-mínio e asse por 2 horas.Regue constantementecom o molho que se for-mar. Retire o papel, masdeixe a proteção para asasas. Asse por mais 30minutos. Coloque as uvase asse por mais 10 minu-tos. Ponha o peru na tra-vessa, arrume as uvas emvolta e cubra.

MOLHO:Coe o molho formado

na assadeira em uma pa-nela. Junte o conhaque(opcional) e o creme de lei-te, misture e ferva por 5minutos. Acerte o tempero.Regue as uvas com o mo-lho e sirva o restante à par-te.

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21 de dezembro de 2001 13NOVA IMPRENSA

No transcorrer da última campa-nha eleitoral municipal, um dos can-didatos, hoje Prefeito de Formiga,trouxe para o seu palanque o Depu-tado Federal Mauro Lopes, este àépoca ainda ocupando o cargo deSecretário de Estado da SegurançaPública, o qual, em comício realiza-do na praça em frente do Cemitériodo Santíssimo, prometeu que, vence-dor o seu apoiado, nossa cidade ga-nharia um moderno e equipado pre-sídio em substituição à acanhada eenvelhecida Cadeia Pública, situadanas proximidades da Praça São Vi-cente Férrer, que já convivia com ocrônico problema da superlotação.

O novo presídio seria construídono periférico e ainda pouco povoadoBairro Maringá, nos mesmos moldesdos que foram erguidos em outrascidades mineiras, inclusive em Cam-po Belo, terra natal e reduto eleitoraldo Deputado Mauro Lopes.

O então candidato Juarez Car-valho utilizou-se, como um de seusprincipais trunfos de campanha, dapromessa feita pelo Secretario, queele garantia seria cumprida em par-ceria do Estado com a Prefeitura.

Juarez Carvalho ganhou a elei-ção, com folgadíssima maioria.

Todavia, como todas as demaispromessas por ele formuladas paraatrair o voto do eleitor, a da constru-ção do novo presídio também não foicumprida.

Aí, como que por castigo, agora,já no décimo-segundo mês de exer-cício do mandato do Prefeito, os de-tentos empilhados na velha e abso-lutamente ultrapassada Cadeia Pú-blica resolveram fazer uma rebelião

em protesto contra a forma desuma-na com que vinham sendo mantidossegregados, e acabaram por destruiras celas todas depois de enfrentaremas policias civil e militar, em confron-to onde incontáveis tiros tiveram deser disparados, e que não teve des-fecho trágico, inclusive ceifando vi-das dos inocentes moradores dasproximidades, simplesmente porqueDeus assim não permitiu.

Cadeia destruída, populaçãoainda traumatizada e amedrontada,Justiça sem saber exatamente comoproceder ante a absoluta falta devagas nas penitenciárias: - O que fa-zer com aquelas dezenas de presosde alta periculosidade cumprindopena, e outros tantos preventivamen-te custodiados enquanto aguardamjulgamento?

A solução, provisória e emergen-cial, foi a de remeter um punhadodeles para cada uma das outras tam-bém já abarrotadas cadeias da re-gião, enquanto o Poder Público pro-videnciaria a rápida construção da-quilo que deve ao povo formiguensepor força da promessa feita durantea campanha eleitoral.

O alcaide, que se encontravaviajando para a Capital Federalquando da eclosão da rebelião, tãologo retomou já tratou de deixar bemclaro, contudo, que, a par de não ha-ver até então cumprido a promessade campanha em relação à CadeiaPública, tampouco pretendia fazê-lo,apesar de o custo total da obra repre-sentar apenas cerca de dez por cen-to do numerário que a PrefeituraMunicipal de Formiga possuiria acu-mulado em caixa, conforme narrou oatual Chefe do Poder Executivo dovizinho município de Arcos.

Tal posicionamento leva-nos afazer algumas reflexões e a tirar ou-

tras tantas conclusões.O povo jamais deveria depositar

a sua confiança, o seu voto em umcandidato que não apresente duran-te a campanha, de forma clara, orde-nada e precisa, o seu Plano de Go-verno, por escrito e assinado, a pro-piciar que o eleito seja detidamentecobrado em cada uma de suas pro-messas.

Não engana a ninguém o Pre-feito dizer agora que a construçãodo presídio não é de responsabilida-de municipal, mas, sim, estadual oufederal, pois que, se assim é, ele en-tão deliberadamente mentiu aopovo quando prometeu a realizaçãoda obra. Também, não pode deixarde ser do conhecimento do alcaideque nada impede o município de as-sumir a solução do problema, aindaque, por força da divisão de atribui-ções, tenha a preferência da ação oGoverno Estadual, chefiado tam-bém por um membro do mesmopartido político seu, o PMDB.

O povo formiguense, por certo,ficaria muito agradecido se o seuPrefeito, que deixou escoar boasoma de recursos públicos juntocom as águas do dique de Pontevi-la, construído sem projeto e semacompanhamento de engenharia,se preocupasse um pouco com asegurança do densamente povoadocentro da cidade, e em aplicar bemo dinheiro dos nossos impostos, queele gere, providenciando a imedia-ta construção da nova cadeia pro-metida.

A má-vontade do Sr. Prefeitoem relação ao cumprimento daspromessas de campanha, conquan-to seja uma triste constante, nãopode se constituir em óbice eternopara que ele, um dia, venha a diri-gir o seu olhar e a sua atenção para

o atendimento das necessidadespopulares.

Estabelecendo um paralelo,lembrei-me de que um dos capítulosde uma série de crônicas satíricaspublicadas neste mesmo jornal, sobo título de “No Reino da Carochi-nha”, já advertia, meses atrás, queos autores da promessa de constru-ção de um novo presídio naquelaterra de fantasia, por certo não iriamse interessar pelo seu cumprimen-to, visto temerem que eles própriospudessem vir a ter que se “hospe-dar” nas suas instalações.

O receio, pudemos perceber,não era despropositado, vez quetanto o alcaide quanto o represen-tante do parlamento do Reino, quefaria o elo entre a administração daAldeia das Terras Claras e a da Pro-víncia para a disponibilização dosrecursos orçamentários necessári-os, não eram muito ciosos no tratoda coisa pública. O alcaide, pelofato constante de as suas poucasobras sempre beneficiarem a elepróprio ou familiares, e o parlamen-tar, pela sua trajetória política comoum todo, que o levou a ser tido, in-clusive por figuras provinciais deproa, como “bandido” e “chefe dequadrilha”.

Portanto, raciocinaram eles: -”Com masmorras relativamenteconfortáveis, e sem o problema dasuperlotação, os magistrados doReino poderão se sentir mais à von-tade para mandar trancafiar tam-bém os poderosos que malversamo erário público. Assim, masmorranova, nem pensar”.

Tudo ficção, é claro. Mas eu melembrei, não sei porquê.

* Paulo Prado é advogado ePromotor de Justiça aposentado

PAULO PRADO *

A CADEIA PÚBLICA

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21 de dezembro de 200114 NOVA IMPRENSA

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21 de dezembro de 2001 15NOVA IMPRENSA

DR. ÔMAR SOUKIwww.souki.com.br

A SOLUÇÃO OTIMISTA

O MELHOR DE�FORMIGA ESEUS CAUSOS�

MARCO AURÉLIO GOMES [email protected]

Parte 11

PAPAI NOEL CONTA SUAHISTÓRIA

A época de Natal é um tempomarcado por ambigüidades. Uns sesentem tristes, por vários motivos:ou perderam entes ou amigos que-ridos no ano que está por acabar,ou se lembram daqueles menosprivilegiados que permeiam todoeste ambiente terreno em que pisa-mos. Outros, ao contrário, achamque é nesse tempo que todos de-vem fortalecer ainda mais os seuslaços de amizade e solidariedade.Este autor, por exemplo, apesar detodos esses paradoxos, prefere co-memorar. Afinal, é na véspera doNatal que serão complementadas46 datas de sua existência! E a vidadeve ser comemorada! Indepen-dente dos fatos ruins, é o lado bomdas coisas que deve prevalecer!

É, pois, nessa época natalíciaque as inspirações tendem a apu-rar os pensamentos, fazendo-os re-troagir no tempo, permitindo-lhesrever conceitos errôneos ou atitu-des mal deliberadas e, por conse-guinte, arrematando tais enganos.Afinal, aprender faz parte do nossoprocesso vital!

Enfim, o fato é que estamos emmomentos de reflexão, de introver-são. Que sejam positivos, porquesomente assim é que poderemoscaminhar firmes rumo à iminenteperfeição que um dia há de vir, de-more, ou não.

É oportuno, portanto, relatar àminha “seleta platéia”, um breve eelucidativo “causo”, advindo da sa-fra dos “melhores” ao longo destesquase 4 anos de “relatos”. Este mefoi “contado” pelo Michel, um novo

personagem formiguense, cuja pre-sença irá povoar esta coluna a partirdo ano que vem, com novos “causosformiguenses”.

Bem, transcrevo, a seguir, a pri-meira “aventura” que o Michel mecontou.

“Durante as minhas várias ‘incur-sões’ através da transcomunicaçãoinstrumental, tenho conseguido cap-tar vozes e mensagens advindassabe-se lá de onde. Se são daqui oude acolá, agora não importa muito. Ofato é que os ‘sons’ que recebo porintermédio do meu equipamento áu-dio-visual se parecem na maioria davezes com a voz humana. A entona-ção é indiscutível. Às vezes elas sur-gem com forte sotaque, mas geral-mente o português é claro e indiscu-tível, tal a sua nitidez. Sua procedên-cia, como disse, pode ter variadas hi-póteses: podem ser de espíritos, deextraterrestres ou, até mesmo, depessoas daqui mesmo deste plane-ta Terra em que vivemos. Enfim, oque eu quero dizer é que ontem, porvolta de duas da manhã, conseguidetectar uma ‘voz’ cujo ‘dono’ fogetotalmente dos parâmetros usuais,ou seja, do habitual a que tenho cos-tume de ‘receber’. Em suma, pas-mem-se: a voz era do Papai Noel!!!Bem vejam (quem dera, pudessem‘ouvir’!) o que ele me transmitiu.

‘Meu amigo transcomunicador.Aqui é o Papai Noel. Os pensamen-tos que a humanidade emitiu ao lon-go de todos esses anos, personifica-ram-me! Hoje sou real, pois como jásabe, tudo que se pensa vira formaconcreta. E eu sou fruto de seus pen-samentos! Mas, devo esclarecercomo tudo começou realmente. OPapai Noel que de fato existiu naque-le tempo, não andava de trenó e nemas renas o puxavam. Não tinha rou-pa vermelha, gorro e nem carregavaum saco cheio de presentes. Na ver-dade, tudo começou com o robustoBispo Nicolau, que viveu e pontificouna cidade de Mira, na Ásia Menor, noséculo IV, sendo santificado comoSão Nicolau. Sua transformaçãocomo símbolo natalino aconteceu na

Alemanha e daí conquistou outrospaíses da Europa e a América. NosEstados Unidos, passou a ter onome de ‘Santa Claus’ e a tradiçãodo bom velhinho adquiriu força.Passou então, a existir nos pensa-mentos das pessoas e eu sou seufruto. Hoje estou popularizado emtodo o mundo. Moro na parte astralda Finlândia. Mentalmente, distri-buo os presentes aos bem-intenci-onados que são àqueles que têmamor no coração, espargindo ener-gias positivas por onde passam.Por isso, nesta época, ‘ouço’ osbons pensamentos e ajudo a fazerdeles uma realidade. Finalmente,meu bom garoto, saiba que o pen-samento é a força que imanta oorbe terrestre.

Seja ele de vibrações cósmi-cas positivas, e que faça bem a sipróprio e a todos que o cercam.Possa esta mensagem espargirseus bons fluidos aos formiguen-ses que acabam de confirmar aminha real existência. Criem emsuas mentes bons e elevados pen-samentos. Sintam essa energiamaravilhosa percorrer as suas vei-as e as sus entranhas e vejamcomo ficam fortalecidos! Imaginemuma bola de energia bem grandeem cima desta cidade. ImaginemFormiga rodeada de amor, de pes-soas bem-intencionadas, sem malno coração. Vejam, agora, como aenergia da bola banha a todos, talcomo uma cascata cheia de luz!Refutem todos aqueles que só pen-sam em si mesmos. Façam-noslembrar de que todos os que se-meiam ventos, colhem tempesta-des.

Este é o maior presente quevocês, formiguenses, poderão darà vocês e à sua amada cidade, que‘confirma com todo esplendor quedo Oeste ela é a Princesa’! Semprepróspera e feliz!’”

HP do autor: http://marcorelho.tripod.com.br/

misteriosmarcorelianos

Fragmentos Temporais

Como presente de Natalpara a querida Mãe Terra,pergunte-se qual será a suacontribuição específicapara ajudar a preservar apureza de nosso planeta. Reflita sobre a seguintehistória.

Durante a conquista dooeste americano, o Caci-que Seattle, chefe dos pe-les vermelhas, ficou atôni-to ao receber a proposta dopresidente dos EstadosUnidos para a venda desuas terras:

“O presidente em Wa-shington manda me dizerque ele quer comprar anossa terra. Mas como éque se pode comprar ou

vender o céu? O destino devocês é um mistério paranós.

O que acontecerá quandoos lugares secretos da flores-ta estiverem pesados com ocheiro das pessoas e a vistadas colinas maduras estivermanchada de fios falantes?Onde estará a mata densa?Desaparecerá! Onde estará aáguia? Desaparecerá!

E como dizer adeus aocavalo ligeiro e à caça abun-dante? Será o fim da vida eo começo da sobrevivência.

Quando o último PeleVermelha tiver desaparecidojuntamente com seu ambien-te puro e selvagem, e suamemória for apenas a som-bra de uma nuvem que semove sobre os prados, seráque essas praias e essas flo-restas ainda estarão poraqui?

Será que alguma coisa do

Vida Versus Sobrevivência!espírito da natureza conse-guirá sobreviver? Nós so-mos parte da terra e ela éparte de nós. Assim comonós somos parte da terra,vocês também são parte daterra”.

Toca no fundo do cora-ção a sábia mensagem des-se ser humano superior. Sa-code a nossa consciênciaecológica e desperta maisainda o nosso interesse empreservar o que ainda res-ta de natureza exuberantena América Latina. Essaspalavras de amor e respei-to pela nossa Mãe Terrapodem fazer a diferençaentre sobreviver e viver emabundância natural e har-mônica.

Ofereça de presente o livroA Solução Otimista:

www.souki.com.br / 0800 3009 30

O Anjo Rebelde

VITÉLIO MARCOS [email protected]

Capítulo 30

O soldado Benaías ha-via matado dois grandesguerreiros moabitas. Alémdisso, num dia de neve,desceu na cova de um leãoe o matou. Para completar,usando apenas sua vara depastor, matou também umsoldado egípcio, que esta-va armado com uma lança.

Por tais feitos, Benaíasficou famoso entre seupovo, conquistando inclu-sive o posto de chefe daGuarda Pessoal do rei. Po-rém, naquele dia quente,esquecido no tempo, porvolta de 970 antes de Cris-to, os mendigos viram Be-naías atacar um homem nojardim do palácio. O ho-mem era o próprio irmãodo rei.

— Que Deus nos per-doe! — bradou o soldado,enquanto arrancava a cabe-ça do homem com umaúnica passada de espada.Depois limpou a lamina naroupa da vítima e foi cha-mar os guardas para carre-

garem o corpo.Ninguém viu, no entan-

to, os três mendigos quedescansavam sob uma ár-vore, ali perto. Mesmo sa-bendo do risco que corri-am, tinham pulado os mu-ros do palácio, pois naque-le local podiam comer dosmelhores frutos e descan-sar comodamente na som-bra sem serem importuna-dos.

— Ainda bem que nãofomos vistos! — exclamouo mais velho dos três.

— Eles não nos viram!— repetiu um deles, que ti-nha um grau de surdez.

O terceiro era mais jo-vem e ficou calado por uminstante. Depois pergun-tou:

— Mas aquele homem

Assassinato no palácioque foi assassinado não erao filho mais velho do fale-cido rei Davi?

O mendigo meio-surdoparecia não ter entendido apergunta. Quem respondeufoi o mais velho:

— Era sim. Parece queSalomão, o filho da últimaesposa do rei, tomou o tro-no.

— Esse Salomão não émuito jovem para ser rei?— perguntou o meio-sur-do.

— Sim, mas antes demorrer, Davi ordenou queSalomão fosse coroado.

— Parece que essa co-roação não está sendo mui-to pacífica... — falou omais jovem.

Os outros somenteassentiram com a cabeça.

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21 de dezembro de 200116 NOVA IMPRENSA

ITAMAR DA SILVA E-MAIL: [email protected]

Padre Fábio de MeloFormiga se encheu de

orgulho com a ordenação demais um filho, neste últimofim de semana, o Padre Fá-bio de Melo. Ele veio in-gressar as fileiras da IgrejaCatólica, que já possui inú-meros formiguenses padresa serviço de Deus, espalha-dos por todo o Brasil. Real-mente, foram três dias depura emoção e comoção quedeixou todos nós muito co-movidos.

EnlaceA super simpática Már-

cia, filha de João Gonçalves

Arantes e de Norvina LealArantes, irá se casar com osuper gente fina Michel, fi-lho de José Maurício daCosta e de Vera Lúcia A. daCosta. O ato religioso acon-tecerá na Igreja Matriz SãoVicente Férrer, no dia 12/01/2001, às 21:00 horas. AMatriz será pequena parareceber centenas e centenasde convidados, pois o casalé super querido e estimadopor nossa sociedade. Felici-dades.

InauguraçãoBem no início da rua

Floriano Peixoto, perto da

Praça Ferreira Pires, aconte-cerá hoje, sexta-feira, ainauguração de mais umnovo lugar para se reunir;trata-se da pizzaria dos sim-páticos Lupico e José Hen-rique, jovens que estão seingressando no ramo dosnegócios, que com certezairão se dar muito bem, poissão extremamente agradá-veis. Sucesso.

FormaturaParabéns à família de

Geraldo Nunes e Vera LúciaNunes, pela formatura desua filha no Curso de Bibli-oteconomia, a simpática Gi-zele Cristine Nunes, que re-cebeu sua colocação de grauno dia 01/12. Que sua vidaprofissional seja repleta de

êxitos.

Bye Bye 2001No dia 29/12, mais uma

vez teremos a oportunidadede nos transportarmos para aépoca dos anos dourados,com a vinda da Banda Ho-cus Pocus, no Country Clu-be. Esta Banda de Belo Ho-rizonte é considerada o me-lhor couver dos Beatees eserá a atração maior no ByeBye 2001, mais uma realiza-ção de Sandro Figueiredo.Imperdível.

Tia NastáciaRealmente, será uma se-

mana cheia de adrenalina,uma das maiores casas deshow de toda região, Uni-versidade do Show, nos

brindará neste final de ano(28/12), com um belo pre-sente, a apresentação daBanda Tia Nastácia, umshow de rock que com cer-teza contará com todo o pú-blico jovem de Formiga eregião. Loucura.

CalouraE quem está sorridente é

a bonita Laura Candiani daFonseca, filha do casal Ive-te e Dr. Dirceu Bueno daFonseca; por ter conquista-

do sua vaga no curso de di-reito, na Unifenas - CampoBelo. Parabéns.

Minuto de SabedoriaNatal!!!Que a lembrança desta

data faça renascer a consci-ência cristã, e que a união seestenda por toda a terra,anunciando um novo tempode Paz e Fraternidade.

Um cheirinho právocês...

A bonita formada em Biblioteconomia, Gizele Cristine Nunes

Um casal de maior simpatia, Dr. Mosar e Derlita

Deslumbrantes: Carolina Batista e Ludmila Albergaria

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21 de dezembro de 2001 17NOVA IMPRENSA

Ana Letícia, o lindo bebê de Marilza e Éliton LopesAs lindas Ludmila e Anarceli

A super meiga e sempre bonita Cristiane

Em pleno clima de Natal, a super fofa Laís

Formando um belo casal, Fábio Resende e Vanessa Amanda e Dalmir, fazendo acontecer na noite de FormigaA coluna sempre mostra a beleza da mulher formiguense

Uma moçada bonita e agitada, na noite do Aqui Jazz

A pinta de galã do gente fina Vinícius

Alessandra, uma mulher maravilhosaBernardo, nos braços do papai Dr. Vinícius Murta Maia, àespera do Papai Noel

Parabéns prá vocês...às super gente finas, Helena Calcagno (12/01) e Carla Carvalho (20/12). Felicidades mil

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21 de dezembro de 200118 NOVA IMPRENSA

Ah! Mas,também, pudera.

Com osconchavos, até eu!

Duvidas???

Sabe quemconseguiu ser

eleitopresidente?

Enquanto isso, nos bastidores:Salve-se quem parecer mais anjinho...

CabeçudoNa cidade de Ubá (MG) tinha

um cara cujo apelido era Cabeçudo.Nascera com uma cabeça grande,dessas cuja boina dá pra botar den-tro, fácil, uma dúzia de laranjas. Mas,fora disso, era um cara pacato, bo-nachão e paciente. Não gostava, éclaro, de ser chamado de Cabeçu-do, mas desde os tempos do grupoescolar, tinha um chato que não per-doava. Onde quer que o encontras-se, lhe dava uma palmada na cabe-ça e perguntava:

“ - Tudo bom, Cabeçudo”?O Cabeçudo, já com seus qua-

renta e poucos anos, e o cara sem-pre sacaneando ele.

Um dia, depois do centésimo ta-pinha na sua cabeça, o Cabeçudometeu uma faca no engraçadinho,que morreu na hora.

A família da vítima era rica, a doCabeçudo, pobre. Não houve jeitode encontrar um advogado dispos-to a defendê-lo, pois o crime tevemuitas testemunhas.

Depois de tentarem contrataradvogados de São Paulo e do Rio,sem sucesso algum, resolveramprocurar o Zé Caneado, um advoga-do que há muito tempo deixara aprofissão, pois, como o próprio ape-lido indicava, vivia de porre. Pois nãoé que o Zé Caneado aceitou o caso,e passou a semana anterior ao jul-gamento sem botar uma gota de ca-chaça na boca!

Na hora de defender o Cabeçu-do, ele começou a sua peroraçãoassim:

“ - Meritíssimo juiz, honrado Pro-motor, dignos membros do Júri...”

Quando todo mundo pensouque ele ia continuar a defesa, ele re-petiu:

“ - Meritíssimo juiz, honrado Pro-motor, dignos membros do Júri...”

Repetiu a frase mais uma vez efoi advertido pelo juiz:

“ - Peço ao advogado que, porfavor, inicie a defesa!”

Zé Caneado, porém, fingiu quenão ouviu e:

“ - Meritíssimo juiz, honrado Pro-motor, dignos membros do Júri...”

E o promotor:“ - A defesa está tentando ridi-

cularizar esta corte!”O juiz:“ - Advirto ao advogado de de-

fesa que se não apresentar imedia-tamente os seus argumentos...”

Foi cortado por Zé Caneado,que repetiu:

“ - Meritíssimo juiz, honrado Pro-motor, dignos membros do Júri...”

O juiz não agüentou:“ - Seu moleque safado, seu

bêbado irresponsável, está pensan-do que a Justiça é motivo de zom-baria? Ponha-se daqui para foraantes que eu mande prendê-lo!”

Foi então que o Zé Caneadodisse:

“ - Se, por repetir apenas algu-mas vezes que o Juiz é meritíssimo,que o Promotor é honrado e que osmembros do Júri são dignos, os se-nhores me ameaçam de prisão, pen-sem na situação deste pobre ho-mem, que durante quarenta anos,todos os dias da sua vida, foi chama-do de Cabeçudo!”

Cabeçudo foi absolvido e o Zévoltou a tomar suas cachaças empaz.

�QUAL DELAS �Um soldado namora com uma

enfermeira que foi mandada para aSomália. Lá essa mulher mandauma carta pro namorado aqui noBrasil dizendo:

“ - Alfredo, manda aquela minhafoto que está com você, que eu ar-ranjei outro namorado aqui na So-mália. Beijos! Te adoro!”

O cara então fica na maior de-prê... Não sabe o que fazer! Os ami-gos tentam consolá-lo mais não adi-anta nada, o cara fica sem saber oque fazer...

Um amigo “mala” dá uma su-gestão pra ele que é aceita: o cararesolve mandar uma carta de volta.Quando a enfermeira abre a carta,vê que tá cheia de fotos de enfermei-ras gostosonas, e um bilhete dizen-d o :” - Vê aí qual é a tua foto que eu nãosei qual é mais não!”

Um padre estava dirigindo parasua paróquia quando viu na estradauma freira conhecida sua. Ele párae diz:

“ - Irmã, suba que eu a levo aoconvento.”

A freira sobe e senta no bancodo passageiro, cruza as pernas e ohábito se abre deixando uma coxaescultural à mostra.

O padre olha e continua dirigin-do. Numa troca de marcha ele colo-ca a mão sobre a perna e a freira lhediz:

“ - Padre, lembre-se do salmo129!”

O padre pede desculpas e con-tinua dirigindo... Aquela pernona en-louquecendo-o... Mais adiante, emoutra troca de marcha, ele coloca amão novamente sobre a perna dafreira, querepete:

“ - Padre, lembre-se do salmo129!”

O padre se desculpa dizendo:“ - Perdoe-me! irmã, mas você

sabe que a carne é fraca!”Chegando ao convento a freira

desce. O padre logo chega à suaigreja e corre até a Bíblia para ler otal salmo 129. Estava escrito:

“SIGA BUSCANDO, QUELOGO ACIMA ENCONTRARÁS AGLÓRIA...”

MORAL DA HISTORIA: “Ouvocê sabe tudo sobre sua profissãoou vai perder as melhores oportuni-dades”.

GROSSURA IUm sujeito vai comer a mulher.“ - Ah, benzinho, hoje não. Hoje

eu tô naqueles dias!”“ - Então hoje é atrá...”“ - Ô, meu amor, é que eu comi

algo que não me fez’bem, eu estoudesarranjada...”

O sujeito vai até a cozinha eenche o pau de creme de chantily.

“ - Benzinho, prá que isso?”“ - Vai dizer que tá com cárie

também?”

GROSSURA IIO cara chega em casa recla-

mando:“ - Porra, essa é a terceira vez

que eu chego em casa esta sema-na e o jantar não está na mesa! Aterceira vez! Assim não é possível!”

A mulher não agüenta e explo-de:

- Não tem jantar mesmo! Nóstemos quatro filhos!

Eu tenho que dar banho neles,vesti-los, dar de comer para todoseles, lavar a casa, a roupa, a louça,fazer compras, etc... etc... Eu nãotenho tempo pra nada! Não tenhotempo nem pra limpar a bunda!!!”

Ele então fala:“ - Isso é outra coisa que eu

queria conversar com você!”

GROSSURA IIIO homem chega esbaforido em

casa:“ - Mulher, arruma as suas coi-

sas que eu ganhei na loteria!”“ - Nossa, meu bem, que bom!

Eu coloco roupa de frio ou de calor?”“ - Bota o que você quiser!” - res-

ponde o marido - “Desde que vocêse mande dessa casa até meia-noi-te!”

GROSSURA  IVUma mulher vai ao médico, que

lhe dá uma péssima notícia:“ - Você tem seis horas de vida.”A mulher fica desesperada! Vai

para casa e resolve gastar o tempoque resta de sua vida, fazendo sexocom o seu marido. Fazem sexo umavez. Ela pede pra repetirem, eles fa-zem sexo mais uma vez.

Ela pede de novo e eles fazemsexo pela terceira vez.

“ - Ah, meu amor!” - pede ela -“vamos dar uma quarta?”

“ - Ah, Cacilda, chega! Eu tenhoque acordar cedo amanhã de ma-nhã. Você, não!”

GROSSURA VO casal já velhinho passava por

uma crise financeira braba.“ - É, mulher, não tem jeito! Você

vai ter que rodar a bolsinha!”“ - Mas, meu bem, não tem ou-

tra solução?”“ - Não. Vai logo! Vai rodar a bol-

sinha!”A mulher vai a luta e volta no dia

seguinte.“ - Dez reais e dez centavos...”“ - Dez centavos?” - estranhou

o homem - “Quem te deu dez cen-tavos?”

“ - Todo mundo...”

GROSSURA VIO cara estava andando em sua

moto quando cruzou com um amigomotoqueiro.

“ - Nossa, sua moto está mara-vilhosa. Qual é o segredo, meu ir-mão?”

“ - É o seguinte: o que acabacom sua moto é a chuva.Então, toda vez que está para cho-ver eu passo vaselina nela, para pro-tegê-la da umidade, e é tiro e que-da, ela fica como se fosse nova!

O cara achou legal a dica,ecomo gostava muito da sua moto,comprou logo um frasco de vaseli-na e foi se encontrar com a namo-rada pra irem almoçar na casa dospais dela pela primeira vez.

“ - Olha, meu bem...” - explicoua namorada - “...minha família émeio estranha. Ninguém pode falardurante o almoço. Quem falar algu-ma coisa tem que lavar louça!”

Eles chegaram na casa damoça e logo o cara reparou que ha-via louça suja pela casa toda. Pilhase pilhas de louça suja! Durante o al-moço, ninguém deu um pio. Um si-lêncio total. O cara foi ficando meionervoso com aquela situação e re-solveu sacanear. Pegou sua namo-rada e comeu ela ali mesmo, na fren-te de todo mundo! Ninguém falounada...

Ele então partiu pra cima dairmã da namorada e traçou a meni-na também! Nenhum pio na mesa...Ele atacou a mãe da namorada etodo mundo ficou quieto...

Nisso, ele olhou pela janela e viu que estava começando a choverna sua motocicleta!

Mais do que depressa ele pegoua vaselina no bolso e só então ou-viu a voz do pai da moça:

“ - Tá bom, tá bom, eu lavo a

porra da louça!”

As porcas do PortuguêsUm fazendeiro português com-

prou vários porcos e porcas poisqueria começar uma criação delesna fazenda e fazer presunto, bacon,etc...

Depois de várias semanas, no-tando que nenhuma das porcas em-prenhara, ligou para o veterináriopedindo ajuda. O veterinário disseao português que ele teria que fazeruma “inseminação artificial”.

O Português não tinha a menoridéia do que era aquilo, mas nãoquerendo demonstrar a ignorância,concordou e perguntou ao veteriná-rio como saber quando as porcasestariam prenhas. O veterinário dis-se que elas parariam de ficar andan-do e iriam mergulhar na lama o diatodo.

O português desligou, começoua pensar e chegou a conclusão que“inseminação artificial” significavaque ele mesmo teria que emprenharas porcas!

Então ele colocou as porcas naKombi, foi para o meio do mato, tran-sou com cada uma delas, voltoupara a fazenda e foi para a cama.

Na manhã seguinte, vendo queas porcas continuavam andando pralá e pra cá, ele concluiu que teria quefazer tudo de novo. Colocou as por-cas na Kombi, foi para o meio domato, transou com cada uma duasvezes para garantir, voltou para afazenda e foi para a cama.

Na manhã seguinte, ele foi veras porcas e elas continuavam an-dando pra lá e para cá. Bem, teriaque fazer tudo de novo... Colocou asporcas na Kombi, foi para o meio domato, passou o dia transando comcada uma delas várias vezes, voltoupara a fazenda e, esgotado, foi paraa cama.

Na manhã seguinte ele nemconseguia abrir os olhos, muito me-nos levantar para olhar as porcas.Ele pediu a mulher para dar umaolhada e ver se as porcas estavamna lama.

“ - Não”, ela disse, “elas estãotodas na Kombi e uma delas nãopára de buzinar...”

BÊBADOS

IO sujeito vai ao médico, caindo

de bêbado. Durante a consulta, vemas perguntas de praxe:

“ - Nome?”“ - Juvenal dos Santos!”“ - Idade?”“ - 32 anos.”“ - O senhor bebe?”“ - Doutor, vou aceitar um goli-

nho só pra te acompanhar!”

IIO médico tenta examinar o pa-

ciente que está completamente em-briagado:

” - O senhor toma muito álcool?”“ - Não, doutor! Muito difícil... Só

mesmo quando não tem uma cacha-

cinha por perto!”

IIIO bêbado chegava todo dia no

boteco, pedia uma pinga, tapava onariz e tomava tudo num só gole.Um dia o balconista não se conteve:

“ - Escuta aqui, o cara ! Porquevocê tapa o nariz enquanto bebe?”

E o bêbado:“ - É que o cheiro da pinga me

dá água na boca... e eu gosto delaé pura!”

IVO bêbado ia subindo uma ladei-

ra, firmemente agarrado a sua inse-parável garrafa de cachaça, quandotropeça e leva o maior tombo.

Refeito do susto, sente algomolhado debaixo da camisa:

“ - Ai, meu Deus!” - lamenta-se- “tomara que seja sangue!”

VNum ônibus, um padre senta ao

lado de um sujeito completamentebêbado, que tenta, com muita dificul-dade, ler o jornal.

Logo, com voz empastada, obêbado pergunta ao padre:

“ - O senhor sabe o que é artri-te?”

Irritado, o pároco respondeu:“ - É uma doença provocada

pelo excesso do consumo de álco-ol!”

O bêbado calou-se e continuoucom os olhos fixos no jornal.

Alguns minutos depois,achando que tinha sido muitoduro com o bêbado, o padre ten-ta amenizar:

” - Há quanto tempo o senhorestá com artrite?”

“ - Eu? Eu não tenho isso não !Segundo esse jornal aqui, quem temartrite é o Papa!”

A PROFESSORATodos os dias a professora che-

gava na sala de aula e dizia:“ - Bom dia meus aluninhos!”Em seguida ouvia o coro:“ - Bom dia professoraaaaêêêêê

!!!!”E todos os dias a rotina se se-

guia:“ - Bom dia meus aluninhos!”“ - Bom dia professoraaaa-

aêêêêê !!!!”Até que um dia a professora

chegou:“ - Bom dia meus aluninhos!”E o coro se seguiu:“ - Bom dia professoraaaaaa !!!”Percebendo a diferença, a pro-

fessora falou de novo:“ - Bom dia meus aluninhos!”E ouviu novamente:“ - Bom dia professoraaaaaa !!!”Como percebeu que o Zezinho

havia faltado neste dia, combinoucom os outros aluninhos que no diaseguinte, quando ela desse bom diatodos, ficariam calados.

Então no dia seguinte a profes-sora chegou:

“ - Bom dia meus aluninhos!”E só se ouviu o Zezinho:“ - Vai se fu-

dêêêêêêêêêêêêêê...”

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21 de dezembro de 2001 19NOVA IMPRENSA

Os humanos andam eretos a mi-lhões de anos, mas só há 25.000 anosé que se tem registro da arte de nossosancestrais. Por sua antiguidade, podeverificar-se também que a arte é mesmonosso direito inato. Ela teve inicio não nahistória, mas na pré-história.

Os nossos ancestrais paleolíticos,que viveram entre 25.000 e 8.000 antesde Cristo, eram pequenos, peludos e ile-trados, nem mesmo arqueologia conse-gue afirmar muito a respeito deles, masuma coisa é luminosamente certa: Es-tes habitantes das cavernas da idade dapedra eram artistas, e não apenas nosentido de serem capazes de descreverem termos visuais os bichos com que ti-nham contato no dia a dia. Uma arteassim talvez não fosse mais que ilustra-ção, sendo a pintura das cavernas émuito mais que isso, é a arte em gran-de estilo, arte grandiosa evidenciadasem obras de uma argúcia e uma pujan-ça que nunca foram superadas.

Não existem hoje dúvidas de que aarte desde a idade das cavernas repre-senta uma forma de desejo do ser hu-mano como espécie e uma magia quenos encanta até hoje.

Os desenhos e pinturas do homemda pedra lascada, no interior das caver-nas, não nasciam de puros e desinteres-sados prazeres estéticos, do gosto orna-mental das cores e das formas ou parasimples alegria dos olhos.

O homem paleolítico, como qual-quer outro homem não praticava a artepela arte, completamente desinteressa-do como imaginam nos seus devanei-os a estética idealista.

Os desenhos e pinturas das caver-nas tinham finalidade utilitária, porquepossuíam caráter mágico. Desconhe-cendo religião como a conhecemoshoje, o homem da pedra lascada viviadominado pela crença nos poderes má-gicos. Como pintor não separava a ima-gem da realidade, a realidade do bisãolá fora pastando, era a mesma imagem

do bisão que estava desenhado na pa-rede, era dominado então pela crençano poder mágico da imagem.

Essa crença é mais antiga e aomesmo tempo mais atual do que pen-samos, é uma sombra do homem acom-panhando-o sempre. Tem resistido aoprogresso e a cultura.

Acreditava que a imagem de umacoisa ou de um ser daria poderes sobreesta coisa ou este ser. Então ele dese-nhando ou pintando os bisões ou asrenas, ele podia ter domínio e adquirir osmesmos através de sua caça. Muitasdas pinturas nas cavernas mostram osanimais feridos ou flechados, outras coma marca das mãos sobre o animal a serabatido, e isso mostrava o desejo de ga-rantir uma boa caça. Em 1879 foramdescobertas as pinturas das cavernasde Altamira no norte da Espanha, nasproximidades de Santander por Marce-lino de Saltuola acompanhado por suapequena filha. Como o teto ficava pou-cos centímetros de sua cabeça, ele nãoenxergava o que estava imediatamen-te acima, mas da perspectiva da meni-na viam-se pinturas maravilhosas. Ou-tro sitio importante de pinturas, em Laus-caux na França, também foi descober-to por acaso. Em 1940, dois meninosfranceses saíram para passear e de re-pente o cachorro que os acompanhavadesapareceu. Foi encontrado num bu-raco que levava a uma caverna cobertade milhares de pinturas e entalhes. De-

vido ao grande número de visitantes oque ocasionou acumulo de umidade dedióxido de carbono, prejudicando assimas pinturas pré-históricas, a caverna deLascaux foi fechada a visitação públicaem 1963.

A técnica de pintura usada peloshomens das cavernas: As cavernassão totalmente subterrâneas e por isso,estão sempre às escuras. Isto intrigoumuito aos arqueólogos que acabaramdescobrindo que os artistas pintavamcom a ajuda de pequenas lâmpadas depedra cheias de banha ou tutano. Osesboços eram talhados na rocha maciaou então finas linhas de tinta eram so-pradas na parede com um caniço oco.Para fazer tinta colorida, os artistas usa-vam ocre, um mineral que podia sersocado até virar pó e produzir pigmen-tos vermelhos, marrom e amarelos. Opreto talvez consistisse em pó de carvãovegetal.

Todos esses pigmentos eram esfre-gados nas paredes com as mãos, (re-sultando em gradações de tom muitodelicadas que nos faz lembrar a pinturaa pastel) ou misturadas a alguma formade fluido aderente como banha e aplica-dos com toscos pincéis feitos de caniçosou cerdas. Os recursos eram simples,mas o efeito em especial no estranho si-lêncio da caverna, é avassalador.

A arte pré-histórica

Mão aberta sobre animal desejado,talvez significasse posse

Pintura figurativa realista, nacaverna de Lascaux - França

Entra ano, sai ano, crisesfinanceiras globalizadas àparte, mais que a tradicionaltroca de presentes ou lem-brancinhas, Natal também étempo de lojas entupidas depessoas ávidas pelo consu-mo. Lojas de brinquedos,roupas, utilidades de cama/mesa/banho, perfumes, cal-çados e tênis, eletrodomés-ticos, eletro-eletrônicos, in-formática, comidas e bebi-das, joalherias, enfeites, eoutras mais, ficam tão lota-das que os clientes conhe-cem sucursais do infernosem jamais ter cometidoqualquer pecado – e se pen-sarmos que o Verão impaci-ente atropelou a Primavera,a simples imagem já faz suarde escorrer...

Existe, contudo, algunspoucos lugares onde se podeentrar, escolher com calma,comprar e pagar sem gran-des atropelos: as livrarias.As descrevi como “poucoslugares” em razão de seremmuito poucas em um paíscontinental como o nosso.Embora os livros tenham

preços superiores aos daslembrancinhas, as livrariascontinuam a ser uma boa al-ternativa para quem preferenão se estressar comprandopresentes de Natal.

Tem alguns dias, umaImprensa estarrecida noti-ciou que o Brasil havia seclassificado em 32º lugar(entre 32 país concorrentes)em um teste internacional decompreensão de leitura entreadolescentes. Resumindo:meninos e meninas brasilei-ros não conseguiram enten-der os textos que lhes foramdados a ler.

Uma outra pesquisa, estaenvolvendo adultos, apre-sentou resultados parecidose tão preocupantes quanto.Ressalto o preocupante por-que, se não compreenderuma notícia de jornal ou oenredo de um conto ou ro-mance, o cidadão vai votarmal, evoluir apenas inercial-mente pelo progredir doTempo e integrar uma legiãode medíocres. Lendo, ecompreendendo o que lê, vaisaber escrever, falar comconteúdo e objetividade, fa-zer contas sem ajuda de cal-culadoras; vai, enfim, exer-

cer e saber reivindicar seusdireitos de cidadão – bemcomo cumprir seus deveres.

Como o Natal é uma épo-ca de trocar presentes, pro-ponho aos pais, tios, avós,padrinhos e amigos que in-cluam alguns livros em suascestas natalinas à molecadae aos adolescentes presente-ados. Brinquedo uma horaquebra, roupas ficam curtase se perdem, comidas e be-bidas acabam; um livro, não.Uma hora ou outra, a curio-sidade natural dos monstri-nhos vai abri-lo. E se elesviajarem em sua leitura, valeuma prece bem rezada.

Ler, e refletir sobre olido, nunca fizeram mal aninguém. É um vício para oqual não existe contra-indi-cação e pode tornar a crian-ça ou adolescente um adul-to melhor, mais bem prepa-rado para enfrentar a vida esuas crises globalizadas.

E aí, leitor, já comprouseus presentes de Natal?

(*) Diorindo Lopes Junior([email protected]) é jornalis-

ta e autor de O Sol em Capri-córnio (Atual Editora, SP) e

Cesta de 3 (Alis Editora, BH).

E aí, já comprou seuspresentes de Natal?(*) DIORINDO LOPES JUNIOR

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21 de dezembro de 200120 NOVA IMPRENSARESENHAESPORTIVAELTON DA COSTA [email protected]

FRASE DA SEMANA“Que o Natal seja um tem-

po de esperança.” – Feliz Natalpara todos, principalmente paraos homens de boa vontade.

ASSUNTO DA SEMANA

BOLA CHEIA

Figura simpática, inteligente,carismático e um amigo da cidade.Este é o Jornalista, um dos pioneirose baluartes da imprensa esportiva deMinas, o gente fina e atleticano Fran-cisco Maia, o nosso Chico, que este-ve visitando o Alçapão da Vila Ferrei-ra, o João Francisco de Paula, o fa-moso estádio do Vila Esporte Clube,dia 15/12. Foi uma bela confraterni-zação da família vilense, que serviupara o nosso Chico Maia, o tradicio-nal “café com torradas”. Conversa-mos sobre as coisas do futebol mi-neiro. E, desde já, agradecemos afidalguia que tratou este simples es-criba. Vou retribuir a gentileza visitan-do o tradicional Programa Minas Es-porte em 2002. Mas meu caro ChicoMaia, o que aconteceu com o simpá-tico Flávio Carvalho, ancora do pro-grama, de uns tempos para cá estátão jururu. Será que a culpa é do Bin

Laden Azul, o Cruzeiro... Aguardoresposta no ar ... Abraços a você e aturma do Minas Esporte em nome daimprensa esportiva das Areias Bran-cas.

Novos tempos ...O futebol bra-sileiro perdeu a credibilidade e o bomsenso ao longo dos últimos anos.Recordo com muita saudade, queaos 13 anos acompanhava num ve-lho rádio japonês de meu saudosoPai Duca Barbeiro o futebol brasilei-ro na minha terra natal, a queridaPains, Capital Mundial do Calcáreo.Belos tempos, que não voltam maisEra tempos que o futebol era jogadocom amor. Times bons, clubes bemadministrados, salários dentro darealidade. Ídolos cada clube tinha oseu o Grêmio tinha Tarcísio; o Inter,Falcão; Coritiba, Aladim; Atlético-PR, Rota; São Paulo, Pedro Rocha;Palmeiras, Ademir da Guia; Santos,Ailton Lira; Portuguesa, Enéias; Gua-rani, Zenon; Ponte Preta, Dicá; Corin-thians, Zé Maria; Atlético- MG, Rei-naldo; Cruzeiro, Joãozinho; Vasco,Roberto Dinamite; Botafogo, Men-donça; América RJ, Luizinho; Fla-mengo, Zico; Fluminense, Rivelino;Bahia, Douglas; Vitória, Osni; SantaCruz, Givanildo e vai por aí. Temposem que jogava muito e ganha pouco.Hoje, após a Globalização, as maldi-tas parcerias tudo descambou. Sãoaltos salários, clubes falidos, futebolsem planejamento, corrupção e rou-balheira até nas rendas. Antigamen-te era Paulo Machado de Carvalho,hoje, é Eurico Miranda, Ricardo Tei-xeira e outros bichos. Contudo, Deus

é brasileiro, nem tudo está perdido.A final entre São Caetano e AtléticoPR resgata a magia deste futebol ea atitude do Ministro Carlos Meles emexigir que seja cumprido o calendá-rio, é uma luz no fim do túnel. Abai-xo os amadores. Em nome da magiado futebol e em Novos tempos ...

UM ABRAÇO MINHA GENTE ...

COPA SUL MINAS

JUVENIL PERDE EMDIVINÓPOLIS

Até que o FEC tentou segurar oímpeto do Guarani. O time vinha jo-gando bem, até que por uma atitudeimpensada Fábio Donizeth foi infan-tilmente expulso de campo. Com 10em campo o time sentiu o impacto, eperdeu por 3x0. De maneira que, oGlorioso para conquistar o título pre-cisa vencer no tempo normal e naprorrogação. Já o Guarani joga porum simples empate no tempo nor-mal, ou um derrota no tempo normale um empate na prorrogação. Emsuma, a vantagem é do Bugre. Con-tudo o FEC tem time para vencer apróxima partida que será no domin-go, dia 23/12 no Juca Pedro às 10 damanhã.

O FEC jogou e perdeu comMarquinhos; Gabriel, Léo 1º, Rogé-rio e Rodrigo; Bruno, Léo 2º (Lucas)e Kabrine (Marquinhos); Diego Dan-tas (Alysson), William (Léo) e Fabi-nho.

JÚNIOR EMPATA NOFINAL

O Formiga empatou a primeirapartida da decisão do titulo em 2x2com o Atlético de Três Corações noJuca Pedro. A partida foi muito bemdisputada. O Glorioso começou cau-teloso. E cautela foi a tona dos pri-meiros minutos do tempo inicial.

PRIMEIRO TEMPO �Vitória parcial

17 minutos – O Atlético quasemarca com Binha, Júlio defende.

19 minutos – O FEC respondecom Marcos, mas Paulo César salva.

42 minutos – Numa linda joga-da de Tiago Dantas, Binha marca1x0 FEC. Com o gol o FEC procurasegurar a vantagem.

45 minutos – Cacá bate falta eJúlio defende, salvando o gol deempate.

SEGUNDO TEMPO � Tudoigual.

Já nos primeiros minutos, o Glo-rioso perde Leandrinho. Sem o jo-vem craque o FEC perde qualidadeno meio campo, pois, Daniel queentrou no seu lugar não é mau joga-dor. Contudo sabe apenas marcar.Já o Leandrinho é um volante mo-derno marca e joga. Sem esta ferao Atlético dominou o meio campoaté a entrada de Neto, que reverteuo quadro.

4 minutos – Lilas perde um golfeito.

14 minutos – Tiago Dantas batede fora da área e Paulo César defen-de.

17 minutos – Tiago Dantas no-vamente, mas Paulo César defendenovamente.

19 minutos – Bobeada da defe-sa, Lilas chuta, Júlio defende e Cláu-dio pega o rebote e empata a parti-da, 1x1.

36 minutos – Com volume mai-or de jogo, o Atlético domina o meiocampo. Lilas ainda marca, mas, im-pedido, o Juiz invalida o gol.

45 minutos – Numa jogada en-saiada, Tiago Nunes lança Gustavoque marca, 2x1 FEC.

46 minutos – Cacá de cabeçaquase empata para o Atlético.

47 minutos – Marcos e Tiagosão expulsos numa tremenda confu-são.

49 minutos – No apagar dasluzes numa bobeada da defesa,Cláudio empata, 2x2.

OPIN IÁO – O resultado não foibom para o FEC. Contudo, o Glorio-so tem time para chegar em TrêsCorações e vencer. Se o FEC tives-se vencido jogaria por um empate no

tempo normal. Como cedeu o empa-te terá que vencer no tempo normalou na prorrogação. Já o Atlético jogapor um empate no tempo normal e naprorrogação, ou um empate no tem-po normal e vitória na prorrogação. Efinalmente uma vitória no tempo nor-mal.

ARBITRAGEM – A arbitragemdo Sr. Maurício Alves foi boa. Teveerros na parte disciplinar e no meuentender deixou de marcar um penalpara o FEC em Binha no tempo final.Os auxiliares Geraldo Alves e LuizPaulo foram bem. Nota 8 para o trio.

O Formiga jogou e empatoucom Júlio; Gustavo, Fábio, Edson eGualberto; Leandrinho (Daniel), Mar-cos, Tiago Dantas (Neto), Tiago Nu-nes (Guiomar); Binha (Fábio) e Gi-bran.

O Atlético jogou e empatoucom Paulo César; Beto, Fabrício,Léo e Nando; Cacá, Tiago, Eliseu eBinha (Verninho); Cláudio e Lilas.PREFEITURA LANÇAPROJETO SOCIAL

Esporte é vida. É acima de tudoJustiça Social. A partir destes aspec-tos e como forma de atuar na saúdefísica da população, o Departamen-to de Esportes da Prefeitura lança

este projeto motivando a populaçãopara participar deste evento de cida-dania plena.

Esporte é cultura, parte integran-te do caráter do povo. E o PoderPúblico tem como função integrar oesporte como um meio de satisfaçae prazer.

Imbuído deste espirito, aconte-cerá em Formiga, de 17 à 21/12 o ICampeonato de Intercâmbio dasQuadra Poliesportivas do Município.O objetivo principal é proporcionaraos atletas a possibilidade de parti-ciparem dos jogos, onde a eficiênciae a técnica é somada aos valores fí-sicos e mentais, cujo o objetivo finalé a valorização do cidadão.

MODALIDADES: Futsal mascu-lino e feminino e i Queimada femini-no.

DATA e HORÁRIO: De 17/12 à21/12 das 07:00 às 17:00 horas

LOCAL: Na Quadra do Cente-nário

EQUIPES PARTICIPANTES: Asequipes das seguintes quadras poli-esportivas municipais: Centenário,Água Vermelha, Patronato, Lajinha,Ouro Negro, Quinzinho, Santa Luziae Nossa Senhora de Lourdes. Alémdas equipes do Esporte Solidário eLilideth.

Chico Maia