Nova Odivelas 385

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ODIVELAS FC FECHOU PORTAS Entre Tanto Horóscopo Debate do MOC Dia da Árvore Posto de Comando Directas Fogo na EPADD Luta contra o racismo Sérgio Brita falou de viagens Câmara e escolas assinam protocolo Bombeiros receberam equipamento Directas Ponto e Vírgula Dualidades Kalunga Clínicas Dr. Pedro Choy Sofás Design Lisboa Domiciliária Aniversário SMDC Ourivesaria Estrela de Odivelas Directas Desporto Odivelas FC fechou portas FUTSAL: A brincar joga-se muito a sério FUTSAL: Campeonato Distrital 1ª divisão juniores MOTOCICLISMO: Doninhas do Asfalto em Passeio Saloio Calendário e resultados Escola de Condução XPTO Protestos de alunos na António Gedeão Restaurante Hacienda D Luisa Realmente! Nobres Confissões Guarda-real Flash do Reino Consilcar 2 2 3 3 3 4 4 4 4 5 5 5 6 6 6 7 7 8 9 10 11 11 11 11 11 11 12 14 14 15 15 15 15 16 NESTE NÚMERO PUB PUB LISBOA DOMICILIÁRIA DE MARTA PESSOA NA MALAPOSTA PUB Sexta-feira, 25 de Março de 2011 // N.º 385 Ano XII www.novaodivelas.pt Director: Henrique Ribeiro SOCIADADE MUSICAL E DESPORTIVA DE CANEÇAS PROTESTOS DE ALUNOS NA ANTÓNIO GEDEÃO VIOLÊNCIA DOMÉSTICA EM DEBATE DO MOC 131ANOS AO SERVIÇO DO DESPORTO E DA CULTURA

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Edição de 25 de Março de 2011

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Page 1: Nova Odivelas 385

ODIVELAS FC FECHOU PORTAS Entre TantoHoróscopoDebate do MOCDia da ÁrvorePosto de ComandoDirectasFogo na EPADDLuta contra o racismoSérgio Brita falou de viagensCâmara e escolas assinamprotocoloBombeiros receberamequipamentoDirectasPonto e VírgulaDualidadesKalungaClínicas Dr. Pedro ChoySofás DesignLisboa DomiciliáriaAniversário SMDCOurivesaria Estrela deOdivelasDirectas DesportoOdivelas FC fechou portasFUTSAL: A brincarjoga-se muito a sérioFUTSAL: CampeonatoDistrital 1ª divisão junioresMOTOCICLISMO: Doninhasdo Asfalto em PasseioSaloioCalendário e resultadosEscola de Condução XPTOProtestos de alunos naAntónio GedeãoRestaurante HaciendaD LuisaRealmente!Nobres ConfissõesGuarda-realFlash do ReinoConsilcar

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NESTE NÚMERO

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LISBOA DOMICILIÁRIADE MARTA PESSOANA MALAPOSTA

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Sexta-feira,25 deMarço de 2011 // N.º385 Ano XII

wwwwww..nnoovvaaooddiivveellaass..ppttDirector: Henrique Ribeiro

SOCIADADE MUSICAL E DESPORTIVA DE CANEÇAS

PROTESTOSDE ALUNOSNA ANTÓNIO

GEDEÃO

VIOLÊNCIADOMÉSTICAEM DEBATE

DO MOC

131ANOS AO SERVIÇO DODESPORTO E DA CULTURA

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25 Março 20112 NovaOdivelas

ENTRE TANTO AGENDA. Mais eventos emwww.diariodeodivelas.com

DE 25 A 31 DE MARÇO

CARNEIROCarta Dominante: A Papisa, que significaEstabilidade, Estudo e Mistério.Amor: Partilhe a boa disposição com quem o rodeia. Que o seu sorrisoilumine todos em seu redor!Saúde: Cuide dos rins, beba muita água.Dinheiro: É possível que tenha aquela promoção que tanto esperava.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31

TOUROCarta Dominante: 10 de Copas, que significa Felicidade.Amor: Estará preparado para assumir uma relação mais séria? Nuncadesista dos seus sonhos!Saúde: Evite esforços físicos.Dinheiro: Está a ir por um óptimo caminho. Continue!Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32

GÉMEOSCarta Dominante: 9 de Paus, que significa Força na Adversidade.Amor: Não seja tão impulsivo. Não se deixe dominar por maus presságios!Saúde: Faça exercícios de relaxamento. Dinheiro: Preste atenção ao seu saldo bancário.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33

CARANGUEJOCarta Dominante: O Julgamento, que significa Novo Ciclo de Vida.Amor: Não desespere se a sua relação não está a correr como desejava,seja optimista e converse com o seu par sobre o que cada um de vósespera da relação. Saúde: Auto-estima em baixo, anime-se!Dinheiro: Boa fase.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34

LEÃOCarta Dominante: 2 de Copas, que significa Amor.Amor: Pense bem e não tenha medo de mostrar o que sente a quem ama.Lute, lute sempre... Lute para ser feliz!Saúde: Cuide melhor do seu visual.Dinheiro: Não se distraia.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35

VIRGEMCarta Dominante: A Torre, que significa Convicções Erradas, Colapso.Amor: É provável que atravesse um período conturbado. Olhe em frentee verá que existe uma luz ao fundo do túnel!Saúde: A sua saúde manter-se-á estável.Dinheiro: Agarre as oportunidades no seu meio laboral.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36

BALANÇACarta Dominante: Rei de Espadas, que significa Poder, Autoridade.Amor: Pode surgir um novo relacionamento caso esteja livre. Aprenda atrazer para a luz o melhor do seu ser!Saúde: Possíveis problemas digestivos.Dinheiro: Planeie investimentos.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37

ESCORPIÃOCarta Dominante: Cavaleiro de Paus, que significaViagem longa, PartidaInesperada.Amor: Controle melhor as suas emoções. Descubra a imensa força ecoragem que traz dentro de si!Saúde: Beba mais água.Dinheiro: O seu esforço profissional será reconhecido.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38

SAGITÁRIOCarta Dominante: 7 de Espadas, que significaNovos Planos, Interferências.Amor: Poderá sofrer uma desilusão amorosa. Aprenda a escrever novaspáginas no livro da sua vida!Saúde: Cuide de si.Dinheiro: Não pense que o dinheiro estica, reduza as despesas!Horóscopo Diário - Ligue já! 760 10 77 39

CAPRICÓRNIOCarta Dominante: Ás de Paus, que significa Energia, Iniciativa.Amor: A teimosia pode irritar os seus familiares. Proteja as suas emoçõestornando-se cada dia que passa num ser humano mais forte e então sim,será feliz!Saúde: Estará em plena forma física.Dinheiro: Tudo decorrerá dentro da normalidade.Horóscopo Diário - Ligue já! 760 10 77 40

AQUÁRIOCarta Dominante: O Imperador, que significa Concretização.Amor: Felicidade e paixão. A Vida espera por si. Viva-a!Saúde: Possíveis dores musculares.Dinheiro: Gastos extra, esteja preparado.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41

PEIXESCarta Dominante: 6 de Paus, que significa Ganho.Amor: A sua sensualidade partirá corações. Viva o presente comconfiança!Saúde: Não abuse nos doces!Dinheiro: Seja comedido nas despesas.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42

Mas que piada tem isso?Para sorrir, rir ou gargalhar é omote deste programa da NO TVapresentado por José Duarte eagora gravado ao vivo no CaféCentral do Pomarinho, na Rua doPomarinho, loja Souto, perto daSede do Rancho do Pomarinho.Anedotas, histórias e poesiahumorística, casos reais engraça-dos, tudo cabe neste programaque é aberto à participação detodos. Acha que tem piada? Tiredúvidas e apareça.

Lisboa DomiciliáriaOs Filmes Libertam da Cabeça, doCentro Cultural Malaposta apre-sentam o filme Lisboa Domiciliá-ria, de Marta Pessoa em sessãoque conta com a presença darealizadora. Para ver na Sala deCinema, às 21h30. Preço único 3euros. 92’, M/12.

Sextas de JazzNuno Costa Quinteto é o protago-nista desta Sexta de Jazz no CentroCultural Malaposta. Com NunoCosta, guitarra, João Moreira, trom-pete; Óscar Graça, teclas; BernardoMoreira, contrabaixo e AndréSousa Machado, bateria. Às 21h45na sala café teatro. Preço único 6euros. 80’. M/6.

Soltem a poesia quehá em voz...Reposição da performance, daautoria de alguns elementos daequipa da Biblioteca, inseridanas Comemorações do Dia Mun-dial da Poesia. Esta actuação,baseia-se no programa curriculardo 10º ano de escolaridades econsiste na adaptação de algunstextos de poetas portuguesesnuma sessão de leituras encena-das e acompanhadas por váriosgéneros musicais interpretadosao vivo. Para ver às 21h00 naBiblioteca Municipal D. Dinis.

José FanhaNo âmbito das celebrações doDia Mundial da Poesia, o CentroCultural Malaposta convida para«O prazer de ouvir e dizer poesia aconvite de um anfitrião chamadoJosé Fanha». Às 21h45 na sala caféteatro com entrada livre. M/6.

Hora do Conto paraFamílias“Na Selva… histórias com pega-das!”. Longe dos olhares mais curio-sos, existe um lugar muitoespecial… Nele habitam hipopóta-

mos cor-de-rosa, zebras minorcas,leões muito vaidosos, rinocerontesmal dispostos e elefantes zarolhos!Mas este espaço esconde um se-gredo… Atrás das lianas, a baloiçarde um lado para o outro, contam-sehistórias. Iniciativa para criançasdos 5 aos 9 anos, acompanhadasde um adulto (mediante marca-ção). Biblioteca Municipal D.Dinis a partir das 15h00.

1ª Corridinha daPrimaveraA Câmara Municipal de Odivelasorganiza com início às 10h00, naEcopista localizada na Escola Agrí-cola D. Dinis, na Pontinha, a 1ª Cor-ridinha da Primavera. Esta é umacorrida para todos os alunos dasescolas básicas do 1º Ciclo, profes-sores, pais e outros familiares, quepretende reunir e reforçar o envol-vimento de gerações em torno deuma corrida pedestre.

Quarto InteriorNo âmbito do Dia Mundial doTeatro o Centro Cultural Mala-posta apresenta a peça QuartoInterior pelo Grupo Circolando. Noauditório, às 18h00 com entradalivre. 65’. M/16.

Até OZ, pelaEstrada AmarelaOficina de Histórias, Artes Plásti-cas e Cinema para crianças dos 4aos 7 anos. Centro Cultural Mala-posta com início às 11h00. Preçoúnico 3 euros, 120’.

Dia Mundial da ÁrvoresA Junta de Freguesia de Odivelasvai assinalar o Dia Mundial daÁrvore com a plantação de 60arbustos – Hebe Andersonii’s,marcada para as 15h00 Jardim daQuinta Nova.

A Barca dos AlimentosPeça de Teatro com encenação dePaula Nunes e cenário de HelenaCosta, para ver na Sociedade Musi-cal Odivelense com início às 16h00.

DesportivamenteMais um programa de debate dodesporto no concelho de Odivelascom José Carlos Pires e Rui Teixeira.Apresentação de David Braga.

Inauguração da BibliotecaEscolar EB1/JI Vale GrandeÀs 10h30 vai ser inaugurada estanova Biblioteca Escolar. «Esteespaço destina-se a cultivar o gostopela leitura e estará dotado de equi-pamento necessário para todas asactividades culturais».

SEXTA 25 DE MARÇOReunião CMOReunião (pública) do Executivo daCâmara Municipal de Odivelas. Iní-cio às 14h30 nos Paços do Concelho.

InformalidadesPrograma da NO TV onde as con-versas são como as cerejas comAntónio Pedro, Graça Peixoto,Miguel Ramos e Miguel Xara Bra-sil. A moderação é de HenriqueRibeiro. Gravado ao vivo no Centrode Exposições de Odivelas.

Histórias de GeraçõesContos tradicionais portuguesese de tradição oral. Para ver apartir das 15h00 na BibliotecaMunicipal D. Dinis.

Acção de SensibilizaçãoAdolescentes, conhecer sinais dealarme para prevenir comportamentosde risco, o papel dos pais é a acção desensibilização promovida pelaCâmara Municipal de Odivelas queterá lugar das 18h30 às 20h00 noCentro de Recursos e AnimaçãoPedagógica.

A PérolaÀs 21h30, no auditório do CentroCultural Malaposta estreia a peçaA Pérola que vai ficar em cena até10 de Abril. A partir do conto origi-nal de Jonh Steinbeck com adapta-ção de Jorge Gomes Ribeiro. Elenco;Joana Furtado, Rita Trindade, SóniaNeves, Pessoa Júnior, NunoBernardo, Ruben Santos e PedroMartinho. Para verde de Quinta aSábado às 21h30 e Domingos às16h00. Preço 15,50 euros sujeito adescontos. 65’. M/16.

Festival da Juventudeem CaneçasA Junta de Freguesia de Caneçasvai promover mais uma ediçãodo seu Festival da Juventude queterá lugar nos dias 25 e 26 deMarço. No dia 25, às 21h30haverá teatro na SociedadeMusical e Desportiva de Caneçascom a peça O Ensaio Geral. No dia 26 a Tarde Desportivacomeça às 14h00 no Largo doCoreto, com exibição da Escolade Taekwondo do Casal Novo,seguindo-se exibição de modali-dades do Ginásio RodaFite e aulade aeróbica. Ainda no dia 26 às21h30 haverá, na Casa da Cul-tura, espectáculo de Stand-UpComedy com Miguel rafael, NunoCardoso, Ricardo Tomás,Fernando Vaz e Diogo Pires.

QUARTA 30 DE MARÇO

Mudar MÊS

SÁBADO 26 DE MARÇO

DOMINGO 27 DE MARÇO

TERÇA 29 DE MARÇO

OUTROS DIAS

QUINTA 31 DE MARÇO

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25 Março 2011 3NovaOdivelas

No âmbito do seu projectoOdivelas & Cidadania o Movi-mento Odivelas no Coraçãorealizou no dia 21 de Marçoum debate sobre a ViolênciaDoméstica, que teve lugar nosalão da Assembleia de Fre-guesia da Ramada e produziuuma boa discussão sobre estetema cada vez mais actual.

Henrique [email protected]

Diana Andringa já tem umavasta filmografia. O ciclo quelhe dedicamos, quer na Mala-posta, quer nas Juntas deFreguesia de Alfornelos,Carnide e Pontinha, é umpequeno exemplo do que jáproduziu, como autora, reali-zadora, guionista, entrevista-dora. Eis uma listagemexemplificadora dos inúme-ros e diversificados docu-mentários a que está ligada:1981: “Goa, 20 anos depois”1983: “Refugiados no Mundo”1985: “Iraque, o país dos dois rios”1989/92: “Geração de 60”, 1993: "Aristides de SousaMendes, o Cônsul injustiçado"1994: "Emanuel Nunes, noprincípio era o som"1995: "Humberto Delgado:Obviamente, assassinaram-no","Bento de Jesus Caraça, Mate-mático e Cidadão"1996: "Vergílio Ferreira:retrato à minuta", "DavidMourão-Ferreira: retrato compalavras", "Rómulo de Carva-lho e o seu amigo AntónioGedeão".1997: “António Ramos Rosa:Estou vivo e escrevo Sol”,“Jorge de Sena: uma fiel dedi-cação à honra de estar vivo”,“José Rodrigues Miguéis: umhomem do povo na históriada República”1999: “China, 1999: Retratoem Movimento”2002: “Timor-Leste: O sonhodo crocodilo”,2007: “As duas faces da guerra”,2009: “Dundo, memória colo-nial”,2010: “Tarrafal: Memórias doCampo da Morte Lenta”Recebeu também váriosprémios de jornalismo: "NovaGente" (1985), "FernandoPessoa"(1988), da FundaçãoLuso-Americana para oDesenvolvimento (1993), doClube de Jornalistas (1994),Procópio de Jornalismo(1995), "Repórter X", Clube deJornalistas do Porto (1996),Menção honrosa e homena-gem do Festival de Documen-tário da Malaposta (1996),Menção Honrosa do Festivalde Documentário de Vila doConde (1998), Prémio Univer-sidades no Teleciência,Mostra de DocumentárioCientífico (2003), MençãoHonrosa no Prémio de Jorna-lismo “Direitos Humanos,Tolerância e Luta contra aDiscriminação na Comunica-ção Social” do Alto Comissa-riado para a Imigração eMinorias Étnicas.

Jorge [email protected]

VÍTOR FONSECA: O deputado municipal pediu demissãodo PSD e passou a deputado independente.

Quem é DianaAndringa?(Continuação)

CIDADANIA

Violência doméstica em debate do MOC

QUOTIDIANOS

om moderação da jornalistaTeresa Salvado o debateteve como oradores Luísa

Monteiro, comissária da PSP edirectora do Contrato Local deSegurança de Loures; Dália Costa,investigadora e docente universi-tária; Plácido Conde Fernandes,magistrado do Ministério Públicoe Barra da Costa, criminologista.Joana Marques Vidal, presidenteda Associação Portuguesa deApoio à Vítima também esteveanunciada como oradora mas nãoesteve presente.A violência doméstica é por leiconsiderada crime público quequalquer pessoa pode denunciarmas será que as pessoas sabemque assim é, onde podem fazer adenúncia e estão sensibilizadaspara o fazer?

Há mais participações destetipo de crimes mas continuaa falta de respostas

A comissária Luísa Monteiro foicomandante da Esquadra da PSPda Pontinha entre 2002 e 2005 eentre 2005 e 2008 foi comandanteda Esquadra de Investigação Cri-minal de Loures sediada em Odi-velas «O que me dá uma visãoampla deste tipo de crime porqueera eu a detentora de todos os pro-cessos que competiam à PSP investi-gar». Para a comissária evoluiu-semuito quer a nível dos tribunaisquer a nível das polícias, com pes-soas só para trabalhar nestasmatérias e com a devida formação.Segundo as estatísticas o número

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de participações deste tipo de cri-mes aumentou muito o que signi-fica que as pessoas sabem quepodem participar e onde. Existemmuitas situações em que as vítimasnão fazem as denúncias por ver-gonha, sobretudo nas classessociais mais altas. Há casas abrigo para mulheresvítimas de violência domésticamas não há para homens ou parapessoas idosas, lamentou LuísaMonteiro que considera não haverainda muitas respostas. Colocar aspessoas mesmo que temporaria-mente na pensão Floresta não ésolução. «Eu ficava lá? Eu não! Eupreferia voltar para o meu marido».No ano passado registaram-se 43vítimas mortais de violênciadoméstica «E a resposta, onde é queela está? Somos nós policias que asdamos? Não, não somos! Temosgente na esquadra, falamos com avítima, vem o psicólogo, mas e aseguir, onde é que está a resposta?».

A realidade é pior do que asestatísticas mostram

Dália Costa considera que apesarda violência doméstica já há muitotempo estar definida do ponto devista sociológico na sociedade por-tuguesa «Ainda não se colocou aquestão em cima da mesa com todosos quês». Os 43 homicídios sãoapenas a ponta do iceberg e nãoresumem a questão deste tipo decrime que vai muito mais longe navida diária das vítimas não mor-tais. «Temos de nos preocupar comuma realidade social completa quenão aparece nas estatísticas». ParaDália Costa as respostas que exis-tem não vão ao encontro dasnecessidades e das expectativasdas mulheres.

23% dos crimes contrapessoas são de violênciadoméstica

Plácido Fernandes também consi-dera ter havido melhoria na formacomo o sistema de justiça chega àspessoas neste tipo de crime edefendeu que, com os instrumen-tos que temos, cada um tem defazer melhor. Para o orador o «Sis-tema de leis não é coerente e linear»dando o exemplo de algumas leis

contraditórias em anos diferentes«E às vezes corre ao sabor de uns gru-pos de pressão». Os processos buro-cráticos dos tribunais «Que estãoagarrados ao carimbo e ao papel»também têm alguma culpa nademora e na resolu-ção das situações. Dos 97.000 proces-sos de crimes con-tra as pessoas30.000 são de vio-lência doméstica(23%). Destes pro-cessos 80% das víti-mas são mulheres. 56% participamno próprio dia «O que quer dizerque precisam de uma resposta ime-diata». 47% são reincidentes egeralmente em escalada quanto aocrime. «Quer dizer que há aqui umrisco real de poder dar em morte».46% destes crimes são presencia-dos por crianças.

É tempo de acabar com asquintinhas

Barra da Costa, criticou o facto dealgumas instituições de apoio àvítima fecharem às 17h30 e aosSábados e Domingos «Precisa-mente na altura em que as mulhe-res começam a levar mais pancada.Nunca percebi muito bem para queserve o gravador de chamadas quefica lá. Alguém algum dia me há-deexplicar qual é a necessidade dessesadismo. Será para ouvir alguémgritar a pedir por ajuda quando nãoestá ninguém para atender a nãoser o gravador? Palavra de honraque não percebo como é que oEstado se destitui das suas funçõese passa para essas associações coi-sas como estas, até quando as for-ças policiais estão bem preparadaspara apoiar as vítimas tanto no

aspecto psicológico como noaspecto social e até em algunscasos no aspecto jurídico». Barrada Costa defende que as víti-mas devem em primeiro lugardirigir-se às forças policiais e só

depois dissoprocurar asassociaçõesde apoio àvítima. Para esteorador a vio-lência sexualno interior

da habitação envolve não só oproblema dos homens e dasmulheres, mas também os ido-sos e as crianças. Braga daCosta pensa que este tema deveter uma discussão alargada emtodas as áreas profissionaisenvolvidas. Barra da Costa considerou que«Um dos grandes erros que existeneste país é pensar que as mulhe-res são capazes de tratar de crian-ças abusadas e de mulheresvítimas melhor que os homens.Em alguns casos são mas eu já vimulheres a tratarem de assuntosde violência, assaltos a bancos ecoisas do género melhor do quehomens assim como já vi homenstratar de assuntos relativos amulheres e a crianças muitomelhor que mulheres».Para o orador «Estamos nummundo em que não vale a penaninguém tirar o cavalinho dachuva. Todos estamos envolvidose é tempo de acabar com asquintinhas e de não profissiona-lizar esta situação das 09h00 às17h30».

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Debate Completo na NNOO TTVVwwwwww..nnoovvaaooddiivveellaass..ttvv

AMBIENTE

ara assinalar o Dia Mundialda Árvore a Câmara Mu-nicipal de Odivelas promo-

veu no dia 21 de Março uma

iniciativa que contou com a partici-pação de cerca de 40 alunos daEscola Básica do 1º Ciclo, da Aze-nha, na freguesia da Ramada.

A engenheira Carla Silva, técnica doDepartamento de Ambiente daautarquia, de uma forma animada,explicou aos muito atentos alunos asdiferenças entre as diversas árvores eoutros aspectos relacionados.A iniciativa contou com a presença dovereador do ambiente, Carlos Bodião,

que dirigiu breves palavras de in-centivo aos alunos explicandoque a câmara não planta árvoresneste dia, apenas o fazendo em No-vembro, porque «As árvores preci-sam de muita água, e nesta alturanormalmente não chove e teriam deser usada água da torneira».

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25 Março 20114 NovaOdivelas

QUOTIDIANOSDIRECTAS

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> Irmãos Aldeia Soares conhecidos sem abrigo de Odivelas

Empresas A Agenda para o Desenvolvimento,Inovação, Emprego 2011 cumpriu,no dia 21 de Março, mais um dia devisitas a empresas do Concelho.Desta vez, nas Freguesias deFamões e da Pontinha, onde a pre-sidente da Câmara Municipal,Susana Amador, e o vice-Presi-dente, Mário Máximo, visitarammais três empresas.Na Freguesia da Pontinha, na zona daPaiã, foi visitada a APLINDUSTRIA,Aplicações Industriais, que fornecematerial nas áreas de óleo–hidráulica,transmissão mecânica, pneumática eelectrónica industrial. Com 14 fun-cionários, esta PME (Pequena eMédia Empresa) de Excelência,encontra-se ainda certificada comoempresa amiga do ambiente.Já na Freguesia de Famões, foi visi-tada a SIMOPEÇAS, peças e compo-nentes de limpeza urbana. Com 24funcionários, esta PME Líder, faz a as-sistência técnica e transformação deveículos, varredouras, entre outros.Ainda em Famões, foi visitada a M2(metro quadrado) que fabrica portase janelas e elementos similares emmetal. Esta empresa conta com 25funcionários e regista um crescimentoassinalável, ao ponto de haver a pers-pectiva de mudança de instalações.Nesta visita às empresas, SusanaAmador teve também a companhiados Presidentes das Juntas de Fre-guesia de Famões e da Pontinha,António Rodrigues e José Guer-reiro, respectivamente.

Saber Envelhecer paraMelhor ViverNo dia 22 de Março, na Casa deRepouso da Enfermagem Portu-guesa, em Caneças, tiveram inícioas Acções de Sensibilização SaberEnvelhecer para Melhor Viver, noâmbito do Programa de SaúdeSénior desenvolvido pela CâmaraMunicipal de Odivelas e que irãoter lugar nos Centros de Dia e Larespara a 3ª idade da rede pública doConcelho de Odivelas. As próximas acções são as seguintes: A Importância de Uma Mente Sau-dável, dia 05 de Abril, Comissão deReformados da Póvoa de SantoAdrião. Sexualidade na 3ª Idade, dia14 de Abril. Centro de Dia do OlivalBasto. Promoção de Estilos de VidaSaudáveis, 28 de Abril, CentroComunitário e Paroquial deFamões. Nutrição para Idosos, 5 deMaio. Comissão de Reformados deOdivelas. A Importância de UmaMente Saudável, 12 de Maio, Canti-nho do Idoso, Pontinha. Sexuali-dade na 3ª Idade, 19 de Maio,Comissão de Reformados de Odi-velas. Promoção de Estilos de VidaSaudáveis, 26 de Maio, Centro Co-munitário e Paroquial da Ramada.

PODER LOCALPROTECÇÃO CIVIL

m fogo de origem aindadesconhecida destruiu, naSexta-feira, 18 de Março,

um armazém de apoio ao Centrode Equitação da Escola Profissio-nal Agrícola D. Dinis, na Paiã. Cerca das 14h15 a Central dosBombeiros Voluntários da Ponti-nha recebeu o alerta de fogotendo de imediato enviado para olocal os meios necessários aocombate. O incêndio deflagrounum armazém, com cerca de 100m2, onde eram guardadas aparasde madeira destinadas às camas doscavalos. Pela proximidade aos está-bulos e como medida de prevençãoforam evacuados todos os animaispara um local seguro e protegido dofumo libertado pelo fogo.

O armazém ficou totalmente des-truído e só a rápida e eficaz acçãodos bombeiros da Pontinha impediua propagação do incêndio aos ar-mazéns contíguos onde se encon-travam garrafas de gás propano,gasóleo agrícola, produtos fitossa-nitários e diversos equipamentos.Um aluno da EPADD que tentou com-bater o incêndio sofreu ferimentosligeiros numa mão tendo recebido tra-tamento no próprio local. Os bombeiros da Pontinha tive-ram no local com 16 bombeiros e5 viaturas tendo a operação sidodirigida pelo comandante da cor-poração, António Rodrigues. Nolocal estiveram também efectivosda Polícia de Segurança Pública eum piquete do Núcleo de Preven-

Fogo destruiu armazém da EPADD

ção de Incêndios da Directoria deLisboa da Polícia Judiciária, acargo de quem ficou a investiga-

ção da origem do sinistro e querecolheu os indícios necessáriosno local.

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SOLIDARIEDADE

e 21 a 28 de Março, come-mora-se a Semana de Soli-dariedade com os Povos

em Luta Contra o Racismo e aDiscriminação Racial. Em simul-tâneo assinala-se o Dia Interna-cional para a Eliminação daDiscriminação Racial.De forma a celebrar esta data, aCâmara Municipal de Odivelas,está a distribuir materiais dedivulgação no âmbito das proble-

máticas do racismo, da xenofobiae da discriminação racial promo-ção do respeito pela diferença,bem como, pelas outras culturas.O material foi divulgado junto daCIG - Comissão para a Igualdade eGénero, CITE – Comissão IgualdadeTrabalho e Emprego, ACIDI - AltoComissariado para a Imigração eDiálogo Intercultural , CICDR - Co-missão para a Igualdade e Contra aDiscriminação Racial, entre outras.

Luta Contra o Racismo e a Discriminação RacialEste material foi ainda difundidopelas Juntas de Freguesia, Insti-tuições Particulares de Solidarie-dade Social de Apoio à 3.ª Idade,Escolas do Ensino 2.º e 3.º Ciclose Secundárias, «Com o objectivo desensibilizar esta população para aimportância do respeito pelosdireitos humanos, apelando à suaaplicação efectiva, evocando asdiferenças culturais e biológicasque não devem ser motivo para

actos de racismo intoleráveis, massim, factores adicionais de conheci-mento e união entre os povos».A Semana de Solidariedade com osPovos em Luta contra o Racismo e aDiscriminação Racial foi instituídapor solicitação da Assembleia Geraldas Nações Unidas, através da reso-lução 34/24, no âmbito do seu pro-grama para a Primeira Década deLuta contra o Racismo e a Discrimi-nação Racial, em 1979.

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CULTURA E LAZER

o âmbito da Exposição deFotografia Léguas do Mundo– Imagens que nos fazem

sonhar teve lugar no dia 18 deMarço a palestra Pequenas históriasde grandes viagens – viajar e escrevercom Sérgio Brota, escritor, fotógrafoe viajante.O palestrante apresentou também oseu mais recente livro, Solitude, lan-çado em Outubro de 2010 e que

conta «As minhas voltas pelo mundodurante os últimos anos. Gosto de lhe chamar um livro paraviajar mais do que um livro de via-gens, recolhe algumas histórias queme aconteceram em locais como aPatagónia, a Islândia ou a percor-rer 1/3 do mundo de combóio pelotransiberiano. Mas qualquer umadelas podia ter acontecido con-vosco. Mais do que um conto, é um

Viajar e Escreverconvite», diz uma nota do autor. Nascido em 1977, Sérgio Brota con-fessa-se um apaixonado por viagense tudo o que com elas se relacionenão perdendo uma oportunidadepara partir á descoberta de novasterras e lugares. Começando poracaso, as viagens são hoje um modode vida que já o levaram a paísesdos quatro cantos do mundo. NoCentro Cultural Malaposta já esti-veram patentes as suas exposiçõesVentos e Lá e Estação do Frio.Este ciclo de palestras ainda vai ter:dia 1 Abril, A Mulher e a Montanha,

com Luísa Tomé e Inês Guise e dia 8Abril, Aventuras em segurança – cui-dados de saúde em viagens com RitaTomás e Miguel Sousa.

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25 Março 2011 5NovaOdivelas

DIA INICIAL: Otelo Saraiva de Carvalho lançou livro no Postode Comando. Para ver na NNOO TTVV e na próxima edição.

DIRECTAS

Projecto ComTacto na RuaA Junta de Freguesia de Odivelas,através do seu projecto ComTactopara a prevenção da toxicodepen-dência e combate à exclusão social,deu início a um ciclo de acções desensibilização aos alunos dasEB2/3 Pombais, Avelar Brotero e aEscola Secundária de Odivelas. Aprimeira acção decorreu a 22 deMarço na Escola Secundária deOdivelas com o presidente dajunta, Vítor Machado, a acompa-nhar a equipa do projecto.

Recolha de Sangue na EscolaAntónio GedeãoIntegrada do Dia do Agrupamentoe no Plano Anual e Plurianual deActividades, da disciplina de Ciên-cias Naturais e com o objectivo da«Compreensão da importância daaquisição de hábitos individuais ecomunitários que contribuam parao controle e qualidade de vida, assimcomo avaliação do estado de saúde».A iniciativa terá lugar entre as09h00 e as 13h00.

Português LínguaNão MaternaPromovida pela Câmara de Odive-las teve lugar no CRAPO, no Centrode Exposições de Odivelas, no dia24 de Março a acção de sensibili-zação Português Língua NãoMaterna que contou a colaboraçãoda Docente Maria Joaquina Carva-lho, da Escola Básica N.º 1 MariaLamas, e «Teve como objectivo aintegração em sala de aula no con-texto escolar português, de criançasoriundas de outros países, propor-cionando uma troca de experiênciase boas práticas com outros professo-res do concelho».

Campanha de solidariedadeA Cruz Vermelha Portuguesa desen-volveu recentemente uma campanhade recolha de alimentos nos super-mercados Modelo Continente.Os bens recolhidos vão ser distri-buídos por famílias, economica-mente desfavorecidas. No caso dosbens recolhidos no Modelo Conti-nente da Arroja, as famílias benefi-ciárias serão residentes noconcelho de Odivelas. Rosa Amo-rim, da Cruz Vermelha Portuguesaagradeceu a «Solidariedade detodos os que colaboraram quer narecolha quer doando alimentos».

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2244 HHOORRAASS DDEE NNOOTTÍÍCCIIAASS

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PODER LOCALTURISMO

Câmara Municipal deOdivelas e as escolas doconcelho com cursos de

turismo assinaram no dia 17 deMarço um Protocolo de Colabora-ção que «Estabelece formas decooperação mútua agilizando asrelações entre as entidades, visandoo melhor desempenho das respec-tivas missões, aproveitando aspotencialidades de cada um e valo-rizando a acção de todos».Para além da câmara subscreveramo documento, em cerimónia reali-zada nos Paços do Concelho, asEscolas Secundárias de Caneças ePedro Alexandrino, na Póvoa deSanto Adrião e o Instituto Superiorde Ciências Educativas. Na ocasião, Rosário Ferreira,Directora da Escola SecundáriaPedro Alexandrino, valorizou estanova parceria que permitirá umamelhor formação técnica e prática

que facilitará a colocação dos alu-nos na vida activa, contribuindo,igualmente, para a aproximaçãoda escola à comunidade.Igual sentimento foi partilhadopor Fernando Costa, Director daEscola Secundária com 3º ciclo deCaneças que sublinhou a impor-tância da escola estar aberta àcomunidade, abrindo perspecti-vas diferentes aos alunos, em ter-mos de anseios e necessidades.Referiu ainda que este protocolovai tornar, ainda mais visível, aaposta nos cursos profissionaisque, no futuro, podem vir agarantir mais saídas profissionais.Por sua vez, Luís Picado, Presi-dente do ISCE, defendeu que esteProtocolo representa «A esperançanum futuro melhor para o Turismode Odivelas com respostas integra-das e sustentáveis. Representaainda o momento de tomada de

Câmara e escolas assinaram Protocolode Colaboração

consciência para o Turismo quetemos e o que desejamos».A Presidente da Câmara Munici-pal de Odivelas elogiou o papel detodos, na assinatura desta uniãode vontades, em especial dosjovens alunos que ousam e não

desistem de sonhar.Susana Amador reforçou a ideia deque «Novos tempos requerem novassoluções», dando os parabéns atodas as escolas que têm esta visãoque se adapta às origens, vontadese ambições dos seus alunos.

A

PROTECÇÃO CIVIL

s três corporações debombeiros voluntários doconcelho de Odivelas

receberam na passada semanaequipamentos de protecção indi-vidual entregues pelo GovernadorCivil de Lisboa, António Galamba,numa cerimónia onde foram con-templadas os 56 corpos de bom-beiros do distrito. Os equipamentos, no valor total de510 mil euros, constou de cogulas,luvas, capacetes e aparelhos respi-ratórios de circuito aberto, conheci-dos por aricas que foram entreguesde acordo com as solicitações decada corporação. «Em 2009, o Governo Civil de Lis-boa tinha investido 450 mil eurosem material para os bombeiros dodistrito, o que significa que este

ano o investimento realizado teveum acréscimo de 60 mil euros»assegura nota de imprensaenviada ao Nova Odivelas. Durante a cerimónia, presididapelo Secretário de Estado da Pro-tecção Civil, Vasco Franco, Antó-nio Galamba sublinhou aimportância do trabalho em rede,da articulação e da convergênciade conhecimentos, de meios e derotinas dos agentes do dispositivode protecção civil.

Bombeiros recebem equipamento deprotecção individual

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Ponto&Vírgula

uitas vezes se ouve que cada um temaquilo que merece. Disto eu não tenhoa certeza. Mas cada vez estou mais

certa que temos os políticos que merecemos.Pelo menos alguns de nós.E Odivelas é só uma pequena amostra de umpaís inteiro. Aqui, onde deixou de ser a terra dasoportunidades e passou a ser a terra onde sabebem viver, ou seja lá o que é (que estas frasesfeitas são cada vez para levar menos a sério) háalguns exemplos.Vamos lá então. Por exemplo, as iniciativas cul-turais independentes estão praticamentevazias. Os debates de interesse social têm umbaixo índice de participação. A própria petiçãopara a abertura ao público do Mosteiro de Odi-velas teve a maioria das suas assinaturas gra-ças a um grupo de pessoas com força devontade e que acreditam que calcorrearam asruas do concelho a recolher assinaturas.É oficial: as pessoas não estão para se chatear,perderam o interesse até pelos assuntos maispolémicos ou esclarecedores, querem tudo feitona hora, pronto a consumir. A maioria das pes-soas foge de tudo o que dê muito trabalho eobrigue a pensar.O que até se começa a compreender porquequalquer dia inventam um imposto qualquerpara se poder pensar. E tudo a bem da nação.Ao que parece, a frase «Não perguntes o que é queo teu país pode fazer por ti, mas sim o que podesfazer pelo teu país», do ex-presidente norte-ame-ricano J. F. Kennedy, está fora de moda. O desâ-nimo tomou conta da maioria, apesar daelevada adesão à manifestação da Geração àRasca. Sim, sou favorável à manifestação, àsmotivações da manifestação e estive lá. Mas, éagora? Bem, agora, à hora em que escrevo esteartigo temos um primeiro-ministro demissio-nário e estamos a braços com uma crisepolítica grave.Definitivamente, temos os políticos que mere-cemos. Porquê? Porque somos o povo dodesenrasca, e a maioria das vezes isso não ébom, pois todos os planos e políticas sãopensadas a curtíssimo prazo… dos biscates…dos esquemas para fugir aos impostos…ou parater mais um subsídio.Tal pai, tal filho… Tais governantes, tal povo.Somos o povo do remedeia, em vez das medi-das de fundo, dos remendos mal cosidos.Temos tido sucessivos governantes que tapamaqui e acolá, escondem o lixo debaixo do tapete.O pior é que a União Europeia da senhoraAngela Merkel espreita debaixo dos tapetes dacasa alheia várias vezes. E não tem medo demandar limpar.Definitivamente, temos os políticos que mere-cemos.Mas… está aí a Primavera. E haja sol!!!

O ponto-e-vírgula marca umapausa mais longa que a da vír-

gula (para que se aprenda a res-pirar), no entanto menor que a

do ponto (para que não se percaa oportunidade de agir).

25 Março 20116

mudar numeração

NovaOdivelas

Temos ospolíticos quemerecemos

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Teresa [email protected]

Negro. Branco. Existe diferença? Qual? Não. Nzambie Deus! Não são a mesma coisa? Nzambi é negro eDeus é branco? Nzambi é mau e Deus é bom? Não.Talvez tivessem contado mal a história de Nzambi.Não, a minha avó não se ia enganar. Não. Mas Deusé para todos. Negros e brancos. Todos iguais. ENzambi? Não sei. Nzambi teve uma filha, Kalunga.Deus teve um filho, Jesus. Kalunga sofreu muito, porcausa do pai, Nzambi. E Jesus, não sofreu? Sim, masnão foi por causa do Pai, foi por causa da maldadedos homens. Então talvez Nzambi não seja deus. Sejahomem. Hei-de perguntar ao padre Salustiano.

XIV

No início de Dezembro de 1974, Benilele foi baptizadae fez a primeira comunhão.Durante a missa, Luís Morgado, como lhe competia,ficou ao lado dela.Embora absorvida pelas incidências da cerimónia, devez em quando, ela olhava para ele. Menos vezes, para salvar as aparências, Luís corres-pondia a esse olhar e não podia deixar de sentir quetudo se resumia, da parte dela, a um «Obrigado porestares aqui».Na altura do baptismo, quando baixou a cabeça paraa pia, Benilele apertou com tal força o braço de Luísque ele ia deixando cair a vela que segurava, mas nãoevitou ficar todo salpicado com os pingos de cera quecaíram da mesma.Depois da cerimónia, o padrinho foi convidado paraalmoçar na Missão, pois que a madrinha já o faziasempre, por se tratar de uma freira aí residente.Luís Morgado ficou admirado com a desenvoltura deBenilele dentro da sala de jantar.Dispôs, com dois ajudantes, os alimentos em cimada mesa. Orientou, como irmã mais velha, os miúdose miúdas no posicionamento na mesa, deixando-osem boa ordem. Fê-lo sem gritos, mas com firmeza.Quando tudo estava pronto, dirigiu-se à entrada dasala, onde estavam o padre Salustiano, Luís e osrestantes adultos, e comunicou que podiam ir.Mais admirado ficou, quando o padre Salustianoperguntou:- Benilele, quem é que hoje faz a benção dos alimentos?Ela indicou uma criança que, imediatamente, selevantou e rezou a oração, enquanto os restantesguardavam o maior silêncio.Durante a refeição, controlou, quer a alimentaçãodos miúdos, quer os seus diálogos, deixando-os falar,rir e contar histórias e anedotas e participando delas,mas sem excessos, para o que não precisou de selevantar do seu lugar. Bastava um simples olharreprovador ou uma chamada de atenção, em vozbaixa e suave, e tudo serenava.Depois de se partir e comer o bolo especial para aocasião, é que Luís Morgado deu conta que, no meio detudo, nem parecia que Benilele era, por assim dizer, ocentro da festa, tal a naturalidade e singeleza com quetudo tinha corrido, nomeadamente da parte dela.Sabia que padre Salustiano e o resto do pessoal daMissão faziam um bom trabalho de educação dosjovens, mas, mesmo assim, Luís não deixou decomentar o comportamento de Benilele com o padre.Padre Salustiano, ele próprio, corroborou a admira-ção de Luís, pois lhe confessou que nunca tinha vistoninguém que, nas circunstâncias de Benilele, tivessemostrado, tão rapidamente, uma adaptação, umaevolução e um carácter como ela.Além disso, era extremamente inteligente, pois, empouco mais de dois meses, tinha feito progressosassinaláveis na aprendizagem da língua e dasrestantes matérias.Se a evolução continuasse no mesmo ritmo, estariaem condições de fazer o exame do 1º grau, em Junhode 1975.- Acresce que é um espanto na catequese. É claro que nóssabemos que os tchokwe acreditam no Deus único, o quefacilita a assimilação da doutrina cristã. Mas, mesmo assim,são dados a crenças e superstições que são difíceis de comba-ter e que atrapalham a formação cristã integral. Mas ela éportadora de uma percepção do sobrenatural que é algo demuito elevado e, Deus seja louvado, é alguém de quem se podedizer que a fé cristã lhe assenta como uma luva.Luís Morgado sorriu. Mal sabia o padre Salustianoque ele conhecia a costela de quem ela tinhaherdado, senão a propensão para assumir uma fortefé cristã, pelo menos, a sua forte personalidade.

10KalungaPré publicação semanal da novela de João Carvalho

Carlos ManuelCastro

Dualidades

crise política que a oposição, nomeadamente o PSD,criou esta semana, e sem necessidade, pois já nosbasta a crise que atravessamos, mais não é o resul-

tado do estado de irresponsabilidade da oposição, maisinteressadas na sua agenda partidária do que no País e navida dos portugueses.Tudo isto tem uma origem conhecida. Quando a crisefinanceira abalou o mundo, em 2007 e 2008, e bem nosrecordamos do que aconteceu, com a queda de grandesimpérios bancários e o rebentar da bolha imobiliária nosEUA, que rapidamente contagiou o mundo, e em especial aEuropa, Portugal sempre esteve, por boas políticas doGoverno luso, a partir de 2005, numa situação de menorvulnerabilidade (fomos dos últimos países a entrar na crisemundial e fomos dos primeiros a sair da recessão).Não obstante esta circunstância, de termos estado bemmelhores do que outros nesse período, o descalabro de doisbancos em Portugal, mas designadamente o BPN - porculpa de personagens bem conhecidas do nosso mundopolítico -, veio contribuir para a brecha e a necessáriaintervenção estatal, crucial para que o sistema bancárionacional não entrasse numa espiral de desmoronamento,que afectaria nocivamente os portugueses, pelo descréditoda banca nacional.Em 2008, antes do eclodir da crise mundial, o Governo do PStinha cumprido a sua promessa eleitoral de 2005: reduzir odéfice abaixo dos 3% (conforme os critérios europeus). E foio Governo de José Sócrates, com Teixeira dos Santos nasFinanças, que conseguiu ter o défice mais baixo da Demo-cracia portuguesa (2,2%). Ao mesmo tempo que se adopta-vam medidas de contenção eram implementadas várias eimportantes políticas sociais (resgatou-se a SegurançaSocial da falência, que o Governo do PSD/CDS deixara,apostou-se sem precedentes na Educação e investiu-se naSaúde). E, vale a pena recordar que quando o GovernoPSD/CDS assumiu responsabilidades, em 2002, e entãoimplementou a política da tanga, comprometera-se a bai-xar o défice que recebera dos Governos liderados por An-tónio Guterres, mas, ao contrário do prometido, aumentou.E foi na legislatura entre 2005 e 2009 que o Governo baixou. Perante a crise mundial e a essencial presença do Estadona economia, o Governo nacional, como todos os Governoseuropeus, tiveram de intervir e o défice, naturalmente,começou a subir. Agora, decorrente da essencial intervenção do Estado nesseperíodo de enorme gravidade (2008 e 2009), caso contrário odesemprego teria disparado em flecha e a economia afundado,para situações de difícil recuperação a curto e médio prazo, ébom não esquecer, estamos, actualmente, na fase da ressacada intervenção e precisamos de voltar a conter o défice, desdelogo pelos compromissos europeus e pela credibilidade donosso País, que cumpre com os seus pactos.É evidente que na espuma destes dias há quem queira esque-cer de onde viemos, o que aconteceu, o que foi feito e por quefoi feito. Mas é bom recordar que houve um trajecto que, nestemomento, como a Comissão Europeia e o Banco CentralEuropeu reconheceram, estava a ser o correcto. E muito, subli-nhe-se, pelo esforço que os portugueses foram obrigados aassumir, para que o País não perca a sua credibilidade.Quando Portugal estava a trilhar o devido caminho, eis queo principal partido da oposição e com elevadas responsa-bilidades, o PSD, decidiu que a vida dos portugueses deveser ainda mais difícil e complicada. Bem sabemos comoPassos Coelho fez questão de dizer que quer governar como FMI, mas Portugal bem dispensa quem às dificuldadesquer somar problemas. Talvez já seja tarde para evitar avinda do FMI, mas não é tarde para rejeitar quem apenas sepreocupa com a sua agenda partidária.

O PSD quisaumentar acrise

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8 NovaOdivelas 25 Março 2011

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ACTUALIDADECINEMA

Lisboa Domiciliária é o filmede Marta Pessoa que o CentroCultural Malaposta apresentaesta Sexta-feira no ciclo Os fil-mes libertam a cabeça e quemostra como a arquitectura deLisboa não foi pensada parapessoas de mobilidade redu-zida, como são os idosos, hojequase a maioria dos habitantesda capital.

fotografia e operadora de câmara. Em 2009 fez a sua primeira longa-metragem, o documentário LisboaDomiciliária, onde conta a historiade sete idosas que a arquitectura dacidade aliada à mobilidade reduzidaque a idade impõe, prendeu dentrodas suas casas e tornou dependen-tes dos outros para uma simplescompra na mercearia da esquina.Estudou no Bairro Alto quedurante o dia era diferente danoite, apenas com os residentes eos estudantes da altura viviamquase vinte e quatro horas dia nobairro e Marta Pessoa ia absor-vendo as diferenças e foi aí quecomeçou a formar-se a ideia destefilme. Mais tarde, com uma avó asofrer problemas de mobilidade aideia voltou. Apesar de ter filmadosó em Lisboa, Marta Pessoa consi-dera que este é um problemaarquitectónico das cidades antigasem qualquer parte da Europa. O filme começou por ser maisligado à arquitectura. «O que é quea arquitectura da minha cidade faza pessoas de mais idade ou que têmproblemas de locomoção?». Depoisfoi fazer a pesquisa, contactarinstituições que ligam com idosospara sinalizar as situações e abrircaminhos. Foi também a desilusãode bater a algumas portas que sefecharam, como a Santa Casa deMisericórdia de Lisboa, que serecusou a indicar qualquer idosoou a permitir que a cineasta acom-panhasse as suas equipas. «Fuimuito mal recebida. A Santa Casanão me abriu a porta, respondendoque: os nossos idosos não queremser incomodados». Acabaram porser os Centros Sociais e Paroquiaisde vários sítios de Lisboa e a Vozdo Operário a colaborar com arealizadora e a permitir que acom-panhasse as suas equipas nocontacto com os idosos. «Fui a casa das pessoas, fui falandocom elas, explicando o projecto,porque só poderia filmar quempercebesse de facto o que se preten-dia». O facto de chegar a casa das

pessoas acompanhada pelas equi-pas dos centros facilitou o con-tacto com os idosos. Este trabalhocorreu bem e quando chegou aaltura de levar a câmara e come-çar a filmar não sentiu qualquerentrave a dificuldade. Com umaequipa reduzida, porque paraalém da realização Marta Pessoatambém fez a fotografia não pro-vocou nenhuma sensação de inva-são às pessoas entrevistadas. Paraeste filme a cineasta achou quefazia todo o sentido, pela caracte-rística do filme, ser ela própria aassegurar também a fotografia. Histórias de vidas, de doenças, dedificuldades, foram desfilando pe-rante a realizadora e captadas pelacâmara. De mais de seis dezenasde contactos iniciais Marta Pessoaacabou por escolher sete mulherespara as protagonistas deste filme.Casas pequenas, com poucas condi-ções, algumas sem casa de banho eainda com pia na cozinha. MartaPessoa conheceu «Situações muitodramáticas que me marcaram imensoe me deram mais força. É preciso defacto fazer alguma coisa porque istonão é situação, não é forma de viver.Abandonos por parte da família,casas completamente degradadas,pessoas em grande isolamento e algu-mas até sem o apoio básico». Dizemas estatísticas que são cerca de35.000 pessoas a viver situações deisolamento, dependência e dificul-dades de mobilidade.

Henrique [email protected]

Lisboa Domiciliária teve um per-curso de pára/arranca «Sobretudoporque era preciso encontrar ofinanciamento» o que uma aven-tura que Marta Pessoa não querrepetir. Nenhuma entidade finan-ciou o Lisboa Domiciliária e o filmefoi feito sem financiamentos.«Depois de entrar em casa daspessoas e das primeiras conversasera urgente para elas serem filma-das, era urgente para mim filmá-lase era evidente para a produtora queo filme era para fazer». Todas ascandidaturas a financiamentoforam rejeitadas. Os trabalhospara o filme começaram em 2007e em 2009 Lisboa Domiciliáriaestreou no DocLisboa.

isboeta, veio ao mundo naLapa no ano da Revoluçãodos Cravos. Fez o curso de

cinema na Escola Superior de Tea-tro e Cinema especializando-senas áreas de realização e Imagemtendo concluído o Mestrado emCiências da Comunicação –Cinema e Televisão na Universi-dade Nova de Lisboa. Da sua primeira curta-metragem,um documentário de 12’ em 1998,até ao seu último filme, em fase demontagem, o documentário de130’, Quem Vai à Guerra, MartaPessoa tem um longo percurso naárea da realização cinematográ-fica, argumentista e directora de Entrevista integral em

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Um olhar preocupado sobre os idosos de uma cidade quenão pensou neles

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Lisboa. As casasque olhamos aopassar na ruaparecem vazias,mas não estão.Povoados poridosos que vãoperdendo ocontacto com arua, estesinteriores formamum lado avesso dacidade. Lisboadeixa de ser ummapa feito deedifícios earruamentos parapassar a ser umacidadecartografada combase emdificuldades,hábitos ememórias.

LISBOADOMICILIÁRIA é oretrato interior deuma cidade, feito asete vozes, onde asfachadas dão lugaraos rostos e asdistâncias semedem em passos.Onde a vida insistena sua riqueza ereclama um lugarpara lá deestatísticas evontades pias.Olha-se o futuro eele devolve otempo que irápassar.

LISBOA DOMICILIÁRIA

Portugal, Documentário, 2009, 95'Realização e FotografiaMARTA PESSOA Som e MontagemRITA PALMA Misturas AudioPAULO ABELHO e JOÃO ELEUTÉRIOMarketing e ComunicaçãoFÁTIMA SANTOS Direcção de ProduçãoJACINTA BARROS ProdutorRUI SIMÕES ProduçãoREAL FICÇÃO

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CANEÇAS:Velhos problemas ambientais emreportagem na próxima edição.

25 Março 2011 9NovaOdivelas

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ASSOCIATIVISMO

131º Aniversário da SMDC

A Sociedade Musical e Despor-tiva de Caneças (SMDC)comemorou no dia 19 deMarço a passagem do seu 131ºaniversário com uma SessãoSolene evocativa onde não fal-tou o já tradicional concerto dasua banda filarmónica, asintervenções das entidadesconvidadas, a entrega dosemblemas de ouro e prata e ahomenagem àqueles que temcontribuído para o sucesso dacolectividade.

connosco no passado e continuará acontar no futuro não só ao nível dodesporto e cultura mas também aonível daquilo que é a conclusão dasobras desta casa que já está bonitamas que queremos que fique aindamais bonita. Melhores tempos virão,eu sou uma mulher de palavra, tenho

uma equipa de palavra e empenhada efuturamente, apesar das dificuldades,encontraremos uma solução para queaquilo que começou seja acabado».

O apoio dos autarcas nãopode faltarArmindo Fernandes, presidente daJunta de Freguesia de Caneças,lembrou que que a colectividadeestá ao serviço da cultura e dodesporto e que «As suas activida-des preenchem a ocupação de mui-tos dos seus associados. Durante osseus longos anos de vida muito temfeito para honrar a população deCaneças e toda a região saloia factoque muito orgulha os seus associa-dos e todos os simpatizantes». O autarca sublinhou as dificuldadesque se sentem nesta aérea despor-tiva e cultural resultantes da criseeconómica que o país atravessa. «Asmagras receitas normalmente vindasdas quotizações dos sócios são mani-festamente insuficientes para amanutenção e desenvolvimento destascolectividades» pelo que «Se outrosapoios não vierem, por via autár-quica, comércio, industrias locais, oupor força de iniciativas levadas aefeito com base no voluntariado a

tendência é para reduzir o movimentoassociativo».Para Armindo Fernandes «A excep-ção, na SMDC, está nos seus corpossociais que dialogantes e activostêm sabido angariar apoios detodas estas valências sempre aten-tas às necessidades desta colectivi-

dade» e contribuído «Com a suaparte para que a vida desta casatenha energia positiva». O autarca

sublinhou a Festa da Páscoa e oFestival da Sopa onde os voluntá-rios da SMDC desenvolvem activi-dades que recolhem proveitos

Henrique [email protected]

financeiros «Que são um grandecontributo para o aumento dareceita necessária para fazer movi-mentar esta casa, mas que não che-gará, certamente». Se no passadoos olhares dos dirigentes da SMDCestiveram virados para as instala-ções desportivas e as obras dasede «Hoje os seus projectos serãoseguramente outros. Mas, é dedesafios que vive o homem e estesdirigentes não viram a cara à luta epor isso merecem o nosso apoio. Oapoio dos autarcas não pode faltarmesmo que pequeno». O autarca realçou ainda o trabalhona banda, no desporto e no teatro.

Recordar todos os quecontribuíram para o sucessoda SMDCFrancisco Teófilo, da CPCCRD, realçouo papel dos dirigentes associativos esublinhou que «Neste momento nãopodemos deixar de recordar os que dealguma forma contribuíram para a fun-dação, o desenvolvimento, a vida e ahistória desta instituição. Os que já par-

tiram lembramos com saudade. Aosrestantes agradecemos o seu exemplo,disponibilidade e capacidades. Sem eleshoje não estaríamos aqui».

Trabalho extraordinário daSMDCConceição Pimenta, em representa-ção do presidente da FundaçãoInatel referiu o orgulho da sua fun-dação em «Ter como associada umacolectividade com o trabalho extraor-dinário que tem a SMDC» num uni-verso dos 4.500 sócios colectivos ecerca de 250 mil sócios individuaisque a fundação tem.

Lembrar o passo com olhospostos no futuroO Padre António Tavares conside-rou que «131 anos é uma data quetemos sempre de celebrar olhandopara a história mas acima de tudoquerendo avançar mais».

Orgulho na sua actividade ehistóriaRui Simões, presidente da SMDCsublinhou que é com orgulho esatisfação que a SMDC celebra esteaniversário «Integrada num grupo deinstituições que é hoje uma poderosarealidade social e cultural, diferentenos meios disponíveis mas igual nosobjectivos e na defesa da tradição edos valores cívicos sabendo-se quepara muitos milhares de portugueseso associativismo constitui a únicaforma de acesso às actividades des-portivas, culturais, recreativas ou deacção social». O dirigente da colectividade disseainda que a SMDC se orgulha decontinuar proporcionar todos osdias a algumas centenas de jovensa prática desportiva saudável e aexperimentar múltiplas expressõesnas áreas da música e do teatro.

Filiação de ouro e prataApós as intervenções foram entre-gues os emblemas de prata e ouroaos associados com 25 e 50 anos deligação à colectividade. Nas prendasde aniversário destacamos a ofertade uma trompa baby, pela Câmarade Odivelas e de um saxofone tenorpela Junta de Freguesia de Caneças.A festa terminou com um excelenteconcerto pela banda da SMDCseguida do soprar das 131 velas.

omo sempre acontece nascerimónias da SMDC a salafoi pequena para acolher

todos os canecenses que quiseramdizer presente neste dia de festada mais importante colectividadeda freguesia. Na mesa de honrada cerimónia estiveram SusanaAmador, presidente da CâmaraMunicipal de Odivelas; ArmindoFernandes, presidente da Juntade Freguesia de Caneças; Fran-cisco Teófilo, da ConfederaçãoPortuguesa das Colectividades deCultura Recreio e Desporto(CPCCRD); Conceição Pimenta,da Fundação Inatel e AntónioTavares, pároco de Caneças.

Uma sociedade que nuncadeixou de lutarSusana Amador, presidente daCâmara Municipal de Odivelas,considerou a SMDC como «Umasociedade que nunca deixou delutar» e um «Parceiro de excelênciaque acrescenta dignidade e dinâ-mica ao concelho de Odivelas e àfreguesia de Caneças em particular.Por isso estamos sempre presentesnesta chamada e sobretudo na acçãoconsequente que tem de ter a nossavida municipal. A SMDC contou

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NO TV:Desportivamente gravado ao vivo na Terça-feira no Casal do Rato.

AGENDAFIM-DE-SEMANA [26 e 27 MAR]

SábadoANDEBOLJuvenis: Gin. Odivelas ● Pupilos ExércitoIniciados: Alavarium ● Gin. OdivelasInfantis: Mafra ● Gin. Odivelas

FUTEBOLJuniores: Alhandra ● CaneçasJuniores: Alverca ● Odivelas FCJuniores: Tenente Valdez ● Fut. BenficaInfantis: CAC ● Sp. LourelInfantis: Caneças ● Tenente ValdezInfantis: Caneças ● Juv. CastanheiraInfantis: Santa Maria ● Enc. Olivais

FUTSALSeniores: Famões ● RangelSeniores fem.: Caneças ● PaulensesJuniores: Portela ● ACOJuniores: AMSAC ● ArrojaJuniores: Bons Dias ● ForteJuniores: Casal Rato ● ACCJuniores fem.: ES Ramada ● CarnideJuniores fem.: PSAAC ● Leões Porto SalvoJuvenis: ACO ● SportingJuvenis: Escorpiões ● ArrojaJuvenis: Bons Dias ● CPCDJuvenis: Pregança ● Casal RatoJuvenis: Barroense ● SilveirensesIniciados: ACO ● AMSACIniciados: Arroja ● CADIniciados: Infantado ● Bons DiasIniciados: Casal Rato ● Quinta LombosIniciados: GROB ●Varge MondarInfantis: Arroja ● SL OlivaisInfantis: Bons Dias ●ValejasInfantis: Casal Rato ● Forte da CasaInfantis: Vialonga ● GROBInfantis: Forte ● PSAACEscolas: ACC ● ArrojaEscolas: Bons Dias ● CaxiensesEscolas: Casal Rato ● PortelaEscolas: GROB ● Núcleo SintraEscolas: Patameiras ● Leões Porto SalvoEscolas: Milharado ● PSAAC

HÓQUEI EM PATINSSeniores: Gin. Odivelas ● Arazede

DomingoFUTEBOLSeniores: CAC ● Mem MartinsSeniores: Odivelas SAD ● TojalJuvenis: Sporting ● CACJuvenis: Enc. Olivais ● CaneçasJuvenis: Odivelas FC ● SacavenenseJuvenis: Tenente Valdez ● Fonte GradaIniciados: CAC ● CascaisIniciados: Carregado ● Odivelas FC BIniciados: Odivelas FC ● Juv. Castanheira

FUTSALInfantis: Milharado ● ACO

RESULTADOSFIM-DE-SEMANA [19 e 20 MAR]

ANDEBOLJuvenis: Bairro Janeiro 26 ● 21 Gin. OdivelasIniciados: Gin. Odivelas 26 ● 36 Juve. LisInfantis: Gin. Odivelas 14 ● 23 Passos Manuel

FUTEBOLSeniores: Ponte Frielas 2 ● 2 CACJuniores: CAC 5 ● 1 SertanenseJuniores: Caneças 2 ● 3 Domingos Savio BJuniores: Odivelas FC 4 ● 1 Ac. SantarémJuniores: Mem Martins 2 ● 1 Tenente ValdezJuvenis: Malveira 3 ● 0 CACJuvenis: Caneças 4 ● 1 Oliv. MoscavideJuvenis: Lourinhanense 2 ● 0 Odivelas FCJuvenis: Juv. Castanheira 1 ● 2 Tenente ValdezIniciados: CAC 9 ● 0 SJ BritoIniciados: Operário Lisboa 1 ● 2 CAC BIniciados: Odivelas FC 1 ● 1 Linda-a-VelhaIniciados: Odivelas FC B 4 ● 2 São PedroIniciados: Damaiense 0 ● 1 Tenente Valdez BInfantis: Tires 1 ● 0 CACInfantis: Frielas 2 ● 1 CaneçasInfantis: Arrudense 0 ● 4 CaneçasInfantis: Oliv. Moscavide 14 ● 0 Santa MariaInfantis: Tenente Valdez 1 ● 0 Sacavenense B

FUTSALSeniores: Achada 5 ● 5 FamõesSeniores fem.: Santiago 5 ● 1 CaneçasJuniores: ACO 4 ● 7 SassoeirosJuniores: Arroja 1 ● 6 Casal RatoJuniores: Vila Verde 4 ● 2 Bons DiasJuniores: ACC 3 ● 4 GROBJuniores fem.: Povoense 6 ● 4 PSAAC

DESPORTIVAMENTEASSOCIATIVISMO

FUTSAL Campeonato distrital1ªdivisão de junioresDisputou-se no passado fim-de-semana a penúltima jornada docampeonato distrital de futsal da 1ªdivisão da Associação de Futebolde Lisboa no escalão de junioresmasculinos. Já com os Bons Diasdespromovidos foi agora a vez doACO sentenciar a sua descidadepois de perder no pavilhão daEscola Secundária Pedro Alexan-drino o seu jogo contra osSassoeiros por 4-7. Assim, com o11º lugar, 24 pontos na tabela clas-sificativa a 5 da linha de água eapenas com mais uma jornadapara realizar a equipa de Odivelasdespede-se da 1ª divisão onde semanteve durante vários anos con-secutivos alcançando inclusivealgumas brilhantes classificações.Esperamos que a passagem peloescalão secundário seja apenas deuma época e que por isso os odive-lenses retornem à divisão maior dejuniores rapidamente. Quem játinha o seu destino marcado hámuito é os Bons Dias que apesar daboa réplica dada na visita a VilaVerde não conseguiu melhor queuma derrota com a equipa localpor 4-2 confirmando assim o lugarde lanterna vermelha. A equipa daRamada teve uma época algoatribulada esperando-se que possatambém ela regressar ao topo doescalão júnior.Entretanto o ACO desloca-se àPortela enquanto os Bons Diasrecebem o UDC forte na conclusãoda época 2010/2011. DB

FUTEBOLOdivelas F C 4 X S. Pedro 2Em iniciados B a equipa doOdivelas Futebol Clube recebeu,ma manhã de Domingo, o S.Pedro num jogo quase de sentidoúnico à baliza dos visitantes,apesar de ser o S. Pedro a inau-gurar o marcador e marcar osdois primeiros golos da partidanas únicas duas vezes em queconseguiram aproximar-se dabaliza do Odivelas que lutoupara anular essa desvantagem,com sucesso tendo conseguidomarcar um golo antes do árbitroapitar para o intervalo. No segundo tempo o Odivelascontinuou a praticar o seu fute-bol vindo a dar a volta ao resul-tado marcando três golos o quelhe deu a vitória por 4 bolas a 2,resultado justo para a equipa dacasa pelo futebol praticado. Boaarbitragem. António Mota

Odivelas F C 1 X Oeiras 1A equipa de iniciados A do Odive-las Futebol Clube recebeu namanhã de Dopmingo o Linda-a-Velha num jogo que acabariaempatado a uma bola.No primeiro tempo, a equipa dacasa tudo fez para rapidamentechegar ao golo, com um jogosimples e jogadas rápidas, mas oguarda-redes do Oeiras só por umavez consentiu o golo que viria adeterminar o resultado com queveio findar o primeiro tempo.No recomeço, o Oeiras procuroualterar o marcador mas só o veio aconseguir os segundos do final dapartida. Resultado injusto para otrabalho da equipa da casa.Boa arbitragem. António Mota

DIRECTAS

Numa manhã de domingo cheiade sol e algum calor pudemos as-sistir a um magnífico jogo de fut-sal no Pavilhão da EscolaSecundária Pedro Alexandrinoonde se defrontaram as equipasde benjamins do PSAAC e da As-sociação FRASSATI. Como é apanágio em jogos comatletas de idades compreendidas

entre os 8 e 10 anos a entregadestes foi total proporcionandomomentos de grande entusiasmonas bancadas repletas de um pú-blico vibrante e que apoiou ambasas equipas durante toda a partida.O equilíbrio foi nota dominanteem todo o encontro, com realcepara a organização das equipasmostrando já alguma maturidadetáctica o que não é muito normalneste escalão. As situações de fi-nalização foram constantes mas aprecipitação no momento do re-mate final e as boas intervençõesdos guarda-redes levaram a quena 1ª parte um só golo fosseapontado pela equipa da casa.Na parte complementar mantive-ram-se as mesmas característicasmas com a equipa da AssociaçãoFRASSATI a por à prova commaior relevância o guarda-redes

A brincar, joga-se muito a sério

caseiro. Foi no entanto o PSAAC amarcar o 2º golo do desafio. Najogada quase imediata os visitan-tes responderam com o seu tentode honra. Até ao final a toada deparada e resposta manteve-secom o PSAAC a apontar o seu 3ºgolo já em cima dos instantes fi-nais.Vitória muito suada dos povoen-ses diante de uma equipa muitoaguerrida que vendeu cara a der-rota.Arbitragem sem problemas deTiago Fonseca, num jogo onde osmiúdos não deram trabalho. DB

FUTSAL

á uns meses a Assembleiade Credores tinha apro-vado um Plano de Paga-

mentos conseguido através de umProtocolo que envolvia o Odive-las, a Câmara Municipal de Odi-velas e o Sport Lisboa e Benfica.

Logo após essa aprovação o entãoadministrador da Massa Insolvente,Florentino Matos Luís demitiu-setendo sido nomeado um substituto,que segundo fontes ouvidas peloNova Odivelas não terá conseguidogerir o processo da melhor formanem cumprir o plano de pagamen-tos aprovado apesar de dispor daverba entregue pelo Benfica que uti-lizou para pagar dívidas contraídasapós a situação de insolvência. Em face desse incumprimento foinecessário apresentar novo Planode Pagamentos, idêntico ao pri-meiro, onde se propunha a liqui-dação de 25% do valor da dívida.Mas se no passado os credores ti-nham aceite estes 25%, agora hádois credores, a Playpiso que nãotinha estado na anterior assembleia,e os trabalhadores, não aceitaramesse redução exigindo os 100%.

Odivelas Futebol Clube não resistiuao processo de insolvência

H

Após uma Assembleia de Credo-res realizada a 22 de Março noTribunal da Comarca de Loures,que rejeitou o novo Plano dePagamentos apresentado peloadministrador da Massa Insol-vente, a Juíza titular do processodecretou o encerramento doclube.

Perante a rejei-ção deste aJuíza do Tribu-nal Judicial daComarca de Lou-res decidiu decre-tar o fim do OdivelasFutebol Clube.O vereador do Desporto daCâmara Municipal de Odivelas,Hugo Martins, confessou-nos terficado chocado com este desfechodepois de todo o esforço desen-volvido pelo município parasalvar o maior clube do concelho. Como os terrenos onde está ocomplexo desportivo do Odivelastinham sido cedidos pelo municí-pio em direito de superfície, vãoagora, segundo Hugo Martins,voltar à posse da Câmara que iráestudar qual a melhor soluçãopara a sua utilização.

Henrique [email protected]

FICHA DO JOGO

JOGO: PSAAC 3 – Ass. FRASSATI 1PAVILHÃO: Escola Secundária PedroAlexandrinoCOMPETIÇÃO: Campeonato DistritalBenjamins, 2ª Fase – FutsalESPECTADORES: 80ÁRBITRO: Tiago FonsecaÁRESULTADO AO INTERVALO: 1-0

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No Domingo, 23 de Março, oMoto Clube de Odivelas – Doni-nhas do Asfalto, realizou «Umbelo passeio saloio» que começouna Ramada com o pequeno-al-moço num café local onde é o seuponto habitual de encontro, par-tindo depois à aventura.Partiram a caminho de Loures,Venda do Pinheiro, Malveira eMafra, onde pararam para a«Nossa foto fantástica». Em se-guida passaram pelo Sobreiro e

continuaram em direcção a Eri-ceira. Ricardo Camilo lamentaque «Com tanto sol não tivéssemosvindo preparados para a praia». Uma paragem para o indispensá-vel café e depois um almoço nocentro de Mafra, terra dos padri-nhos do Moto Clube de Odivelas. No regresso a Odivelas uma sur-presa… «Fomos mandados pararpor um casal de amigos, que nosdesafiaram para ir beber um copoà santa terra, onde acabamos por

Doninhas do Asfalto em Passeio Saloioser surpreendidos por vários ami-gos dos cavalos. Acabou por ser umdia cheio de acontecimentos positi-vos» considerou Ricardo Camilo.Um lanche ajantarado no habitualcafé da Ramada concluiu este dia.«Gostamos destes passeios para aliviaro Stress da semana de trabalho» afir-mou o presidente do Doninhas do As-falto que terminou com o convite:«Junta-te a este Moto Clube… e vemdaí para camaradagem».www.MCOdoninhasdoasfalto.com

MOTOCICLISMO

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25 Março 201112 NovaOdivelas

EMPREENDEDORESEMPREENDEDORES PUBLIRREPORTAGEM

m grupo de amigos e cole-gas de trabalho com largaexperiência no ensino de

condução automóvel uniram-separa fundar a Escola de ConduçãoXPTO. Com um vasto conheci-mento do território de Odivelas edas necessidades existentes nestemercado, escolheram este conce-lho para a sua área de actuação.Com uma localização privilegiada,a XPTO fica à entrada das Colinasdo Cruzeiro, perto de grandessuperfícies comerciais e servidapelas carreiras de autocarros 004,206, 208, 213, 222, 226 e 230da Rodoviária de Lisboa.

Total Transparência e exames emCentros privadosNa XPTO há uma política de totaltransparência de preços, o quesegundo Gabriel Perfeito e Rogé-rio Bargão, não é muito comumneste mercado. Quando a XPTOdiz que a carta de conduçãocusta, por exemplo, 445 euros éesse o preço que o cliente vai

pagar, não havendo surpresas deúltima hora como suplementospara exame em centros privadosou outros, afirmando, ainda, quetodos os exames são marcadospara centros privados. Para alémde serem transparentes os preçosda XPTO são também, garante aescola, os mais baratos do mer-cado pelo facto de incluírem nopreço os valores dos exames emcentro privado.Há formas de trabalhar menossérias em alguns locais, lembram,«Depois de iniciado o ensino teó-rico e/ou prático é que é explicadoaos alunos que os exames decódigo e condução no centroprivado são mais caros, acres-cendo no que já foi acordado epago, uma quantia que ronda os100 euros», no entanto na XPTOestá tudo incluído no preçoapresentado. Na XPTO existemduas modalidades de pagamento,pronto pagamento ou pagamentofaseado, este último atendendo àspossibilidades financeiras decada um. «Temos uma forma detrabalhar séria e transparente.Aqui os alunos não são númerosmas pessoas».

Frota optimizada e semsimuladores

A XPTO dispõe de uma frota deviaturas a gasóleo e gasolinaestudadas para facilitar o ensinoe a aprendizagem do aluno quesairá da escola habilitado a con-duzir qualquer viatura ligeira. Sãoviaturas comuns, recentes e dedimensão média. A escola dispõede um quadriciclo para instrução,o único em todo o Concelho. Todas as 32 aulas de conduçãosão dadas em viaturas. Na XPTOnão há simuladores de condução,ao contrário de outras escolasonde chegam a ser dadas algumasaulas em simuladores, dimi-nuindo o número de aulas doinstruendo no exterior. «Não usa-mos simuladores de conduçãoque, embora permitidos por lei,acreditamos não serem a solução

Nós somos XPTO e tu?

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Desde 23 de Agosto de 2010que o concelho de Odivelastem uma das mais modernas equalificadas escolas de con-dução do país. A XPTO temum novo conceito que assentana transparência e prima emabsoluto pela qualidade deensino, colocando os inter-esses dos formandos emprimeiro plano.

mais real para a prática do ensinoda condução», dizem GabrielPerfeito e Rogério Bargão.

Para além disso é prática de algu-mas escolas retirarem aulas para adeslocação a exame, na XPTO issonão acontece. O aluno paga 32aulas de condução e recebe efecti-vamente as 32 aulas em viaturas ede forma individual, o instrutordedica a aula única e exclusiva-mente ao aluno não se verificandopartilha da aula com outros alunosda mesma categoria ou não. AXPTO tem também viaturas sempublicidade para os alunos que pre-tendam uma maior discrição no pe-ríodo de aprendizagem.As aulas de código são dadas emsala concebida e optimizada, paraesse efeito, sendo isolada da sala de

Carta Condução Ligeiros Carta Condução MotociclosCarta Condução QuadriciclosPromoções Carta Condução Cartas Condução BaratasFacilidades de PagamentoSalas InteractivasSalas Próprias para testes Programas próprios de apoio aoensino do Código da EstradaAcompanhamento individualApoio ao estudo 24 horas On-line Testes On-line GrátisMotociclos de fácil adaptação àconduçãoEquipa jovem, dinâmica ealtamente qualificada Ambiente descontraídoPreço imbatívelQualidade provada com resultadosDescontos especiais paragrupos, cartão jovem e cartãoestudante

preparação para testes de examespara que os alunos não sejam inco-modados. Para além do programa

oficial de apoio a XPTO dispõe deum programa próprio, desenvolvidona escola, para apoio ao ensino,com o objectivo de facilitar o pro-cesso de aprendizagem.Objectivos claros e comprovadosO objectivo da XPTO é formarcondutores seguros, competentes econfiantes. Os instrutores são alta-mente qualificados e têm umaabordagem estruturada ao processo

de ensino, no qualestão contempladostodos os níveis de alu-nos, desde iniciantesa candidatos a exametransferidos de outrasescolas de condução,passando ainda pelotreino a encartados. Num ambiente infor-mal e descontraído,onde os alunospodem fazer suges-tões, os ensinamen-tos são melhorrecebidos e o su-cesso alcançado pelaXPTO em apenas

sete meses de actividade mostraque está no caminho certo. Compouca publicidade, a grande divul-

gação desta escola de condução éfeita pelos mais de 200 clientessatisfeitos. Apesar de terem rece-bido transferências de outras esco-las até agora nenhum cliente daXPTO pediu transferência. A con-fiança na competência da XPTO étal que assume todos os encargosde taxas de transferência se algumaluno não estiver satisfeito com osmétodos de ensino praticados.

PUBLIRREPORTAGEM: A sua empresa no Nova Odivelas.Informe-se. Telemóvel: 925 429 118

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25 Março 2011 13NovaOdivelasPUB

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25 Março 201114 NovaOdivelas

ÚLTIMA HORAEDUCAÇÃO

Alunos da António Gedeão em protestopor melhores condições na escola

á em 2010 teve lugar um protestonesta escola, se bem que mais duro,com os portões fechados a cadeado o

que levou a intervenção policial e a alegadasagressões denunciadas pelos alunos masnunca confirmadas pelas autoridades. As rei-vindicações de então não eram muito diferen-tes daquelas que hoje foram feitas. RafaelPortugal, do 9ºC disse-nos que o protesto foiconvocado por um grupo de alunos e que tinhapor objectivo reclamar contra a falta de condi-ções da escola. Queixa-se da quantidade de co-mida servida, que considera pouca. Quanto áqualidade reconhece que na maioria dos diasé de boa qualidade mas refere que há dias emque é má. Enquanto falávamos com o Rafael um coro dealunos ia debitando queixas. Ratos na cozinhavistos várias vezes, falta de cacifos nos bal-neários, falta de limpeza e falta de segurança.«Já houve dias em que não tivemos aula porquea sala não estava limpa». Na tentativa de perceber o que se passava a di-recção da escola e representantes da Associa-ção de Pais e Encarregados de Educação(APEE) fizeram uma pequena reunião com osalunos, de onde saiu a marcação de uma novareunião para a tarde de hoje, Sexta-feira. João Farinha e Francisco Ramos, da APEE, re-conhecem que há alguns problemas na escolamas afirmam que algumas das situações le-vantadas pelos alunos não são verdade. «Umaescola com 750 alunos terá problemas, dizem,mas sempre existiram e não havia necessidadede fazer este protesto». Uma fonte ligada à escola disse-nos que os alu-nos têm razão em algumas das reivindicaçõesmas considerou que o protesto veio fora de

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Perto de uma centena de alunos da Escola Básica do 2 e 3 ciclo AntónioGedeão fizeram greve às aulas na manhã desta Quinta-feira, concentrando-se junto ao portão da escola, em protesto contra algumas situaçõesexistentes naquele estabelecimento de ensino das Colinas do Cruzeiro,freguesia de Odivelas.

tempo uma vez que as coisas têm vindo a me-lhorar substancialmente desde que a Câmarade Odivelas colocou na escola 3 novas funcio-nárias.A mesma fonte disse-nos que a vedação da es-cola está degradada e em algumas áreas émesmo perigosa. Há já alguns anos que o pro-motor da urbanização, a Obriverca, construiuos muros de sustentação para a nova vedaçãomas a DREL e agora a Câmara nunca a cons-truíram. Os pavimentos estão degradados, oespaço desportivo está de tal forma que há alu-nos que se aleijam. Há muito que o polides-portivo está prometido mas nunca é feito. Odília César, directora da escola reconheceuque «A escola não é perfeita e há alguns proble-mas que são conhecidos de toda a comunidadeeducativa e da autarquia». Em quase todas asreuniões do conselho geral as situações são le-vantadas e constam das actas. Segundo a di-rectora o problema da vedação arrasta-se hásete anos com o jogo do empurra entre a Di-recção Regional Escolar de Lisboa e a Câmarade Odivelas. HR

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Maria Ricardina de Marmelo e Sá Viscondessa da Memória

[email protected]

SIMPRUS PRESS, COMUNICAÇÃO LDAAv. de Lisboa, 103 B - 2605-002 Casal de Cambra TLF: 219 817 000 FAX: 219 817 009 || NIPC: 509 172 962 || DIRECTORA GERAL: Helena Figueira [[email protected]] TLM: 925 429 118 || DIRECTOR DE INFORMAÇÃO: Henrique Ribeiro[[email protected]] TLM: 962 646 230 || DIRECTORA FINANCEIRA: Manuela Escoval || PUBLICIDADE: [[email protected]] TLM: 925 429 118

NOVA ODIVELAS - Semanário do Concelho de Odivelas Av. de Lisboa, 103 B - 2605-002 Casal de Cambra TLF: 219 817 000 FAX: 219 817 009 || DIRECTOR: Henrique Ribeiro [[email protected]] || PUBLICIDADE: Helena Martins [[email protected]] TLM: 925 429 118 ||COLABORADORES: Eduardo Sousa, (Fotografia), Sérgio Mendonça (Desporto) || COLUNISTAS: Carlos Castro, Fernando Tudela, João Carvalho, Paula Paçó, Sofia Mendes, Teresa Salvado || CORRESPONDENTES: Olival Basto - Sara Sousa;Desporto - António Mota, David Braga, Pedro Beato, Sandra Braga || REGISTO NO ERC: 123252 || DEPÓSITO LEGAL N.º: 105904/9 || IMPRESSÃO: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA - Rua Consiglieri Pedroso, Casal de SantaLeopoldina Queluz de Baixo || DISTRIBUIÇÃO: Casa-a-casa Distribuidores Lda. || TIRAGEM DESTE NÚMERO: 20 mil exemplares - Interdita a reprodução de textos e imagens sem o devido consentimento. || As crónicas e artigos de opiniãoou de leitores são da inteira responsabilidades dos seus autores e podem não corresponder à orientação editorial do jornal.

1525 Março 2011 NovaOdivelas

~~ FFllaasshh ddoo RReeiinnoo ~~~~ GGuuaarrddaa RReeaall ~~

Realmente!Declaração de InteressesNão sou contra a iniciativa pri-vada, mas também não sou afavor. Sou é a favor de boa gestão,seja ela pública ou privada. Acre-dito que a gestão pública, compe-tente, é capaz de realizar valorcom humanismo.Por outro lado, por uma questãode princípio, não concordo quepolíticos mandatados por 4 anostomem decisões de passar paraterceiros equipamentos existentespor um prazo de 20 anos. Se fosserealizada uma nova obra, este ar-gumento não seria válido umavez que não estaríamos a hipote-car o que temos actualmente.O Argumento daInevitabilidadeEste argumento é realizado tendopor base duas premissas “Nãotemos dinheiro” e “Precisamos daobra no cemitério”.O argumento, a meu ver, atépodia ser válido não fossem o PSe o PSD poder desde que o Muni-cípio de Odivelas existe. Deste modo, a utilização desteargumento suscita sempre asseguintes questões: “Mas nos últi-mos 12 anos não se pensounisto?”, “Onde anda o planea-mento estratégico do Concelho?”.O custo estimado da obra é de 3 mi-lhões de euros, que dividido por 12anos daria um investimento anualirrisório de 250 mil euros. Se os 3milhões num ano me parece exe-quível, desde que fosse definidocomo uma prioridade política, em12 anos ainda seria mais fácil. Esteclaramente parece-me um argu-mento a evitar.O Argumento da (in)Competência de GestãoMunicipalAssume-se que os privados sãoespecializados, que gerem melhorque o público e que conseguemtirar mais partido dos funcioná-rios, pois beneficiam de um con-junto de incentivos que nãopodem ser atribuídos a funcioná-rios públicos, dados os constran-gimentos legais.A verdade é que, como socialista,acredito que com pessoas compe-tentes é possível gerir bem umequipamento e sou muito cépticoem acreditar que o sector privadopossua a varinha mágica da boagestão. Se fosse assim não exis-tiam falências no privado.Devo referir que sou completa-mente contra o argumento de queos funcionários públicos “nãoservem porque não se esforçam”,uma vez que a empresa que podeganhar a concessão está dispostaa ficar com esses trabalhadores.Serve para o privado e não servepara o público?

Rui Cabral no Facebook (extracto)

NNoobbrreess CCoonnffiissssooeess~~Confesso, sim confesso…

iquei muito preocupada com um e-mail que recebi hojee por isso não vou fazer a minha crónica nos moldeshabituais e dar destaque ás preocupações deste leitorda Arroja que se preocupa com as condições em que

jovens catequistas trabalham na desactivada escola Isabel de Portu-gal onde funciona a catequese todos os fins-de-semana.Desde Novembro de 2010 que àquelas instalações não têm água nemluz. Para além disso são vandalizadas semana após semana. No dia19 de Março quando chegaram à escola pelas 10h00 encontraram asituação que as fotos que publicamos documentam. De assinalar que para além de não haver água nem luz há: uma gar-rafa de gás cheia; Fósforos espalhados numa sala; Vidros partidos eespalhados pelo chão; Barras de ferros usadas; Fechaduras forçadase consequentemente partidas; Portas abertas por chaves e deixadasabertas; Extintor utilizado; Inexistência de tampas de esgotos.

F

Costumo acabar dizendo fiquem bem que eu fico também. Mas hojenão fico bem. Não posso ficar… E você querido leitor?

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NovaOdivelas Doze anos de boa informaçãoPUB