NOVA DIRETORIA para o triênio 2011-2014 toma posse. Diretores ...

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Nº 50 :: OUTUBRO 2011 EDIÇÃO ESPECIAL NOVA DIRETORIA para o triênio 2011-2014 toma posse. Diretores eleitos falam do FUTURO das empresas e DO RIO. Prêmio AEERJ para ESTUDANTES DE ENGENHARIA chega à 5ª edição. NOVA DIRETORIA para o triênio 2011-2014 toma posse. Diretores eleitos falam do FUTURO das empresas e DO RIO . Prêmio AEERJ para ESTUDANTES DE ENGENHARIA chega à 5ª edição.

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N º 5 0 : : O U T U B R O 2 0 11EDIÇÃO ESPECIAL

NOVA DIRETORIA para o triênio 2011-2014

toma posse.

Diretores eleitos falam do FUTURO das empresas

e DO RIO.

Prêmio AEERJ para ESTUDANTES DE

ENGENHARIA chega à 5ª edição.

NOVA DIRETORIA para o triênio 2011-2014

toma posse.

Diretores eleitos falam do FUTURO das empresas

e DO RIO.

Prêmio AEERJ para ESTUDANTES DE

ENGENHARIA chega à 5ª edição.

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03 Construir | Outubro 2011

editorial

João Américo Gentile de Carvalho Mello,

Diretor Executivo da AEERJ

HORA DE COMEMORAR!

O Rio de Janeiro vive um momento ímpar, com a retomada do desenvolvimento, depois de quase 50

anos de decadência.

Participo da AEERJ desde sua fundação, em 1975, como representante da Esusa, uma das 11

empresas fundadoras. Em 1983 fui eleito pela primeira vez vice-presidente da Associação, ainda pela

Esusa, e depois pela Carioca. Foi com tristeza que vi construtoras qualificadas fecharem as portas por

falta de obras ou, o que era muito pior, por não receberem pelos serviços executados. Primeiro, a inflação

corroía os ganhos das empresas, pela defasagem entre a data da entrega das faturas e o recebimento.

Os valores dos orçamentos também se distanciavam dos preços dos materiais e da mão de obra no

momento da execução. O fim da inflação desestabilizou os órgãos públicos do município e do Estado do

Rio. Pararam as obras. Os poucos serviços contratados não eram pagos. As empresas só conseguiam

receber na Justiça o que lhes era devido. Em muitos casos, o pagamento era feito em títulos públicos,

conhecidos como “carioquinhas”. Nessa época, também a União tinha virado as costas para o Rio, por

um constante desentendimento entre os poderes estadual, municipal e federal. A quebradeira foi geral.

O setor de obras públicas do Estado do Rio encolheu.

Em 1996, Francis foi eleito presidente da AEERJ depois de um mandato como vice-presidente. Desde

então vem sendo, sistematicamente, reeleito sem oposição, diante de sua capacidade de promover a

AEERJ, de integrar as diversas correntes de opinião e de apoiar os associados nos seus justos pleitos.

Estamos comemorando, com esta edição especial, o fortalecimento das nossas associadas. Esse

quadro começou a se desenhar a partir de 2005. Até essa data, a cada novo mandato mais de 40% das

empresas representadas na Diretoria da AEERJ precisavam ser substituídas, porque haviam falido ou

abandonado o Rio. Já de 2005 para 2008, apenas duas das 16 empresas que compõem a Direção da

AEERJ fecharam.

A Diretoria empossada para o triênio 2011-2014 pode festejar, pois, pela primeira vez, não foi

registrada a falência de nenhuma empresa. Ao mesmo tempo, o número de associadas vem crescendo

constantemente, tanto de construtoras cariocas que se voltam para o setor de obras públicas como de

empresas de outros estados que vêm buscando oportunidades no Rio de Janeiro. É hora de comemorar!

índice

expedienteDiretoria 2011-2014: Presidente Francis Bogossian (Geomecânica); Vice-Presidente Eduardo Backheuser (Carioca); Diretor Administrativo-Financeiro Carlos Brizzi Benevides (Dimensional); Diretores Alberto Quintaes (Andrade Gutierrez S.A.); Antonio Machado Evangelho (Vile Romi); Gustavo Souza (Queiroz Galvão); Jefferson Paes de Figueiredo Filho (Darwin); José Ary Lacombe Moreira (FW); Moysés Spilberg (Spil); Reginaldo Assunção Silva (OAS); Ricardo Araujo Farah (Sanedraga); Conselho Consultivo FiscalLeandro Azevedo (Odebrecht); Eduardo Impellizieri Versiani (Enimont); João de Deus Vaz da Silva Neto (Arkhe); Luiz Carlos de Carvalho (Medeiros); Maciste Granha de Mello Filho (Macadame); Diretor Executivo João Américo Gentile de Carvalho Mello; Gerente de Comunicação e Marketing Ana Maria Leite Barbosa

AEERJ - Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro | Av. Rio Branco, 124 - 7º andar | Rio de Janeiro - RJCEP 20040-001 | Tel.: 55 21 3970.3339 Fax: 55 21 3970.3375 | [email protected] | www.aeerj.com.br

A Revista Construir é uma publicação da AEERJ – Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro, produzida pela Banjo Editora e Cria Caso Publicações Customizadas. Os artigos, fotografias e matérias assinadas são de responsabilidade dos respectivos autores e não refletem necessariamente a opinião da AEERJ.

Editora Antonia Leite Barbosa | Diretora de Criação Mariana Nahoum | Redatora Verônica Coutinho | Copidesque Kathia Ferreira Fotos AEERJ Tatiana Almeida, Barbara Alejandra Ruiz da Silva e Sebastião Marinho | Foto Capa Tatiana Almeida

01 | EDITORIAL

02 | POSSE PARA O TRIÊNIO 2011-2014

PRESIDENTE ENTRA NO SEXTO MANDATO06 |

A DIRETORIA E O RIO08 |

PRÊMIO AEERJ INCENTIVA ACADEMIA18 |

24 | O EXECUTIVO DA ASSOCIAÇÃO

22 | ENTREVISTA: CARLOS ALBERTO BRIZZI

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04 Construir | Outubro 2011 05 Construir | Outubro 2011

Carvalho Mello completa a Diretoria da AEERJ.

Durante o evento foi realizada a entrega da 5ª edição

do Prêmio AEERJ José Luiz Cardoso, para dissertações

de mestrado, e do Prêmio Dirceu de Alencar Velloso,

para teses de doutorado. A premiação visa fomentar o

desenvolvimento e o ensino da engenharia.

Prestigiaram a posse os ex-presidentes da AEERJ

Ricardo Pernambuco Backheuser, Edmar Prado Lopes

Filho e Roberto Costa Coimbra. Entre os representantes

do Poder Público, estavam Élvio Gaspar (BNDES), Carlos

Roberto Osório (Seconserva), Julio Bueno (SEDEIS),

Sérgio Ruy Barbosa (SEPLAG), Pierre Batista e Duilio

Monroy (SMH), Angela Fonti (COMLURB), Wagner Victer

(CEDAE), Luiz Edmundo Costa Leite (SECT), Fernando

Avelino (DETRAN), Renan Doyle Maia (EMOP) e Sebastião

Rodrigues (SETRANS).

O secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto,

discorreu sobre os 15 anos de Francis Bogossian à frente

da entidade. “O Francis tem alguns atributos que o bom

engenheiro precisa ter, como bom senso e racionalidade nas

ações. O presidente da AEERJ tem tudo isso, além de mestria

para tomar decisões e dialogar tanto com o Poder Público

quanto com as entidades da sociedade civil e privadas.

Desejo-lhe, e a toda a Diretoria da AEERJ, pois ninguém

trabalha sozinho, muito sucesso nessa nova empreitada.”

Presidentes de entidades de classe do Rio também

compareceram à posse. Entre eles, Eduardo Eugênio

Gouveia Vieira (FIRJAN), Antenor Barros Leal (ACRJ),

Agostinho Guerreiro (CREA-RJ), Anna Laura Nunes (ABMS-

Rio), Fernando Cattaplan (ABCE), Francesco Cupello

(SINDICARGA), Ivan Ribeiro da Conceição (ABENGE), Márcio

Amorim (SINAENCO), Marlise Vasconcellos (SOBES),

Paulo Augusto Vivacqua (ANE), João Luiz Queiroz Ferreira

(SINDISTAL) e Marcos Vinício Gomes (FASP).

Entre os mais de 360 convidados destacavam-se ainda a ex-

deputada Alice Tamborindeguy; Jair Coser, o maior exportador

mundial de café; Manoel Lapa, 1º vice-presidente do Clube

de Engenharia; e Antonio Luiz de Medina, ex-presidente da

Academia Brasileira de Medicina.

Hildegard Angel, uma das

mais respeitadas jornalistas do

Rio de Janeiro, esposa de Francis

Bogossian, explicou o segredo

do sucesso de seu marido

na liderança das empresas

de engenharia do Estado:

“A palavra dele é coerência.

Nada no Francis é marketing.

Todos os objetivos traçados no

primeiro momento, na primeira

eleição, ele e os diretores

perseguiram. Falo do discurso

sobre a necessidade do estudo

da engenharia, da criação de

cursos profissionalizantes.”

A jornalista conta que a

Carlos Roberto Osório, secretário municipal de Conservação, e Angela Fonti, presidente da COMLURB, prestigiam a posse Anna Laura Nunes,

presidente da ABMS-Rio

Wagner Victer, presidente da CEDAE, e Claudino Espirito Santo, gerente da Região Sul da CEDAE

A cerimônia de posse da Diretoria da AEERJ para o

triênio 2011-2014, no dia 8 de agosto, lotou o auditório

da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN),

no Centro do Rio de Janeiro. Eleita em 29 de abril, a

nova Diretoria é formada por representantes de 17 das

200 empresas associadas à entidade. Autoridades dos

governos federal, estadual e municipal, empresários,

acadêmicos, jornalistas, familiares e amigos dos diretores

prestigiaram o evento, que comemorou também os 15

anos de Francis Bogossian na presidência.

A mesa da solenidade foi composta por Francis Bogossian,

presidente reeleito da AEERJ; Carlos Alberto Vieira Muniz, vice-

prefeito da Cidade do Rio de Janeiro e secretário municipal de

Meio Ambiente; Júlio Lopes, secretário estadual de Transportes,

representando o governador Sérgio Cabral; Tiers Montebello,

presidente do Tribunal de Contas do Município; Luiz Antônio

Guaraná, secretário-chefe de gabinete do prefeito; Alexandre

Pinto, secretário municipal de Obras; Jorge Bittar, secretário

municipal de Habitação; e Roberto Kauffman, presidente do

Sinduscon-Rio, representando a FIRJAN.

Tomaram posse o novo vice-presidente da AEERJ,

Eduardo Backheuser (Carioca Engenharia); o diretor

administrativo-financeiro, Carlos Alberto Brizzi Benevides

(Dimensional Engenharia); e os diretores Alberto

Quintaes (Construtora Andrade Gutierrez), Antonio

Machado Evangelho (Vile Romi Engenharia), Gustavo

Souza (Construtora Queiroz Galvão), Jefferson Paes de

Figueiredo Filho (Darwin Engenharia), José Ary Lacombe

Moreira (FW Engenharia), Moysés Spilberg (SPIL Serviços

Técnicos de Engenharia), Reginaldo Assunção Silva

(Construtora OAS) e Ricardo Araujo Farah (Sanedraga

Saneamento e Dragagens).

No Conselho Consultivo Fiscal foram empossados

Antonio Carlos Dahia Blando (Construtora Norberto

Odebrecht), Eduardo Impellizieri Versiani (Empresa

Nacional de Instalações e Montagens – Enimont), João de

Deus Vaz da Silva Neto (Arkhe Serviços de Engenharia),

Luiz Carlos de Carvalho (Construtora Medeiros Carvalho

de Almeida), Maciste Granha de Mello Filho (Construtora

Macadame). O diretor executivo João Américo Gentile de

Posse da Diretoria da AEERJ

Evento

NOVA DIRETORIA DA AEERJ TOMA POSSEM AIS DE 360 PESSOAS PRESTIGIAM CERIMÔNIA NA FIRJAN

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06 Construir | Outubro 2011 07 Construir | Outubro 2011

dos governos federal, estadual e municipal com o setor

privado também foi lembrada. “Levantamento feito pela

FIRJAN mostra que, entre 2011 e 2012, o Estado do Rio de

Janeiro receberá nada menos do que R$ 181 bilhões em

investimentos públicos e privados, o que significa mais de

R$ 4 milhões por quilômetro quadrado”, disse.

O novo presidente da AEERJ elencou as principais

transformações pelas quais passa o Estado fluminense.

“A usina siderúrgica da ThyssenKrupp CSA, em Santa

Cruz, já está operando. Em dois anos serão concluídas

as obras do Porto de Itaguaí, do Arco Metropolitano e da

Companhia Petroquímica do Rio de Janeiro. No norte

fluminense, o petróleo da Bacia de Campos e o Porto do Açu

transformam a região. Isso sem falar na enorme mudança

por que está passando a Cidade do Rio de Janeiro, com a

revitalização da Zona Portuária, a construção dos BRTs

cruzando a cidade, a ampliação do metrô, a reurbanização

de bairros e favelas e a despoluição dos rios e bacias,

inclusive da Baía de Guanabara”, completou.

Para Francis, as Olimpíadas de 2016 serão um divisor

de águas na cidade. “Nada disso, no entanto, seria possível

sem as empresas de engenharia. Podemos comemorar a

volta do emprego para os engenheiros e o crescimento das

empresas do Rio de Janeiro. As maiores construtoras voltam

a trabalhar no Rio, as de porte médio se transformam em

grandes empresas e as pequenas se fortalecem.”

Francis externou ainda sua preocupação com a

qualidade do ensino, mas ressaltou o empenho do prefeito

Eduardo Paes em melhorar o nível do Ensino Fundamental

no município. Mencionou ainda a iniciativa do governador

Sérgio Cabral de se antecipar na implantação do Plano

Nacional da Engenharia, o Pró-Engenharia, desenvolvido

pela CAPES em parceria com entidades privadas e públicas

voltadas para a educação.

O presidente da AEERJ, Francis Bogossian, e sua esposa, a jornalista Hildegard Angel

A família de Francis Bogossian comemora a posse

Parte da equipe de funcionários da AEERJ

Evento

burocracia excessiva sempre foi uma preocupação do

marido, assim como a retomada do desenvolvimento. “Eu

acho bonita essa identificação do setor de construção

pesada com a academia, através dos prêmios aos

estudantes de mestrado e doutorado. A minha vida

profissional me ensinou que, quando se acredita no que

faz e se trabalha obstinadamente, o resultado aparece. E o

Francis é um homem do trabalho”, afirmou Hildegard, que

elogiou também a Diretoria da AEERJ. “O Francis sempre

contou com um grupo de colaboradores empenhados e

essa é a razão do sucesso da entidade. Hoje a Associação

é muito respeitada pelo Poder Público e pelas grandes

instituições. Esta e as últimas cerimônias de posse são

um exemplo, todas prestigiadas. A AEERJ é o retrato da

engenharia brasileira.”

Luta pelo Rio – Em seu discurso de posse, Bogossian

destacou os anos de luta da AEERJ contra o abandono a que

estava relegado o Rio de Janeiro, com o êxodo das empresas

para outros Estados e a desesperança da população. A união

Alexandre Pinto (à esq.), secretário de Obras, e Antenor Barros Leal, presidente da Associação Comercial do Rio

Diretoria eleita da AEERJ para o triênio 2011-2014

Luiz Edmundo Costa Leite (à esq.), subsecretário estadual de Ciência e Tecnologia, e Jorge Bittar,

secretário estadual de Habitação

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Sua luta em prol das empresas de engenharia começou

numa época de esvaziamento do Estado. Como é estar à

frente de um segmento cujo papel é vital na retomada do

desenvolvimento?

Não há desenvolvimento sem engenharia, e não há

engenharia sem desenvolvimento. O Rio de Janeiro ficou

abandonado desde que deixou de ser a capital da Federação.

O governador Sérgio Cabral foi a Brasília (o que eu faria)

e houve uma atração recíproca. O presidente virou fã do

governador e vice-versa. Vimos os dois de braços dados

para que o Rio de Janeiro voltasse a obter o interesse do

governo federal. Durante o período difícil procurei estimular

as empresas a preparar o seu pessoal com palestras,

conseguindo descontos em cursos para seus funcionários

se qualificarem, sempre acreditando que o momento ia

chegar. Eu sempre dizia que quando o desenvolvimento fosse

retomado faltaria engenheiro. E é o que está acontecendo.

A maioria dos dirigentes das associadas aponta o aumento

do respeito às empresas como a maior qualidade de sua

administração. Que fatores foram determinantes para esse

processo?

Quando você estimula os empreiteiros, você está abrindo

um leque de opções para os menos favorecidos, para a mão

de obra que não é especializada, e isso é fundamental. O

bom empreiteiro forma mão de obra nas obras. As grandes

empresas dão formação e prestigiam a educação continuada

com cursos de qualificação. Isso melhora a atualização

da engenharia. O Brasil ainda não entrou na certificação

profissional, que gera a educação continuada. Se você é

beneficiado pela certificação, começa a ter interesse em

se atualizar, e a empresa se vê obrigada a aumentar a

sua remuneração. Isso interessa tanto ao patrão quanto

ao empregado. Quando fomos eleitos criamos o Prêmio

AEERJ para as melhores dissertações de mestrado e

teses de doutorado. É o empreiteiro que financia o prêmio.

Mesmo nos momentos mais difíceis, nós nos unimos para

garantir a premiação. Hoje as empresas disputam para dar

esse prêmio, pela importância que ele representa para o

segmento e pelo reconhecimento que traz.

Quais são os principais objetivos da Diretoria da AEERJ

para este triênio?

Focar na atualização profissional e na educação continuada.

No Brasil, o programa de formação de engenharia precisa ser

atualizado. Tenho brigado por isso desde que fui presidente

da Associação Brasileira de Ensino da Engenharia. No Clube

de Engenharia eu inventei “o café com o presidente” para

turmas de calouros. Já recebi turmas de 60 a 600 alunos.

Conto a eles um pouco da minha história, mostro que

estamos em uma fase boa em que o desenvolvimento está

sendo retomado. É uma forma de estimular a garotada.

Francis (à esq.) entrega placa de agradecimento ao professor José Luiz Cardoso

Que caminhos os governos, a iniciativa privada e a sociedade

precisam trilhar para melhorar a qualificação de recursos

humanos?

O governo do Estado está realizando parceria com o ministro

da Ciência e Tecnologia, que liberou verba para a Secretaria

estadual de mesmo nome para se realizar estudo que

defina onde aplicar recursos para melhorar o ensino da

engenharia. O secretário me convidou, como presidente

do Clube da Engenharia, para coordenar esse estudo.

Fizemos uma reunião no Palácio da Guanabara, presidida

pelo governador e pelo vice-governador, para a qual foram

convidados todos os reitores de universidades públicas e

privadas de Engenharia.

Que cenário o senhor vislumbra para o Rio de Janeiro?

O Rio de Janeiro retomou assento entre os principais

Estados da Federação e vai sediar importantes eventos que

estão tendo apoio financeiro do Governo Federal. Coordeno

a chamada Frente Pró-Rio, com dezenas de associações

de classe do Rio, não só de engenharia. E estou vendo o

trabalho da bancada federal do Rio de Janeiro, que está

unida em torno dos interesses soberanos do povo do Estado.

Quero fazer um elogio público a esses deputados que estão

ajudando a impulsionar o desenvolvimento.

“NÃO HÁ DESENVOLVIMENTO SEM ENGENHARIA E NÃO

HÁ ENGENHARIA SEM DESENVOLVIMENTO”

O senhor atua nas mais importantes entidades de

engenharia do Rio de Janeiro. Como consegue conciliar

tantas atividades?

Deus me deu o privilégio de saber distribuir tarefas e cobrar

sua execução. Essa é a minha filosofia de trabalho. Na AEERJ,

consulto a Diretoria e o Conselho, que participa das reuniões

junto com os diretores. Não faço nada sem ouvi-los. Depois que

todo mundo debate, a gente vota. É uma maneira democrática

de conduzir. Por isso a turma tem pedido para eu continuar,

depois de dois anos na vice-presidência e 15 na presidência.

Reeleito para a presidência da AEERJ, Francis Bogossian faz o discurso de posse

FRANCIS BOGOSSIAN, O ENGENHEIRO QUE UNIU OS EMPREITEIROS DO RIO

ELE É ENGENHEIRO CIVIL, COM ESPECIALIZAÇÃO NA FRANÇA E EM PORTUGAL, EM MECÂNICA DOS SOLOS, MECÂNICA DAS ROCHAS E BARRAGENS, FUNDADOR DA EMPRESA GEOMECÂNICA. TAMBÉM É PRESIDENTE DO CLUBE DE ENGENHARIA, VICE-PRESIDENTE DA ACADEMIA NACIONAL DE ENGENHARIA, ASSESSOR DA FUNDAÇÃO CESGRANRIO, VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO EMPRESARIAL DE TECNOLOGIA DA FIRJAN E DA FEBRAE, VICE-PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO RIO DE JANEIRO, MEMBRO VITALÍCIO DO CONSELHO DIRETOR DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MECÂNICA DOS SOLOS E ENGENHARIA GEOTÉCNICA E MEMBRO EFETIVO DAS

ACADEMIA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E PAN-AMERICANA DE ENGENHARIA.

liderança

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10 Construir | Outubro 2011 11 Construir | Outubro 2011

Os diretores Antonio Machado (Vile Romi), João de Deus (Arcke) e Luiz Carlos de Carvalho (Medeiros)

forma justa”, explica o vice-presidente da AEERJ.

Gustavo Souza, da Construtora Queiroz Galvão, diz

que a nova Diretoria terá um momento muito favorável. “A

AEERJ é uma corporação que agrega empresas de pequeno

e médio portes. O Rio de Janeiro tem uma característica

muito especial e também muito triste, que é a de ser um

cemitério de empresas de grande porte. As que realizaram

importantes obras na cidade, como os viadutos Paulo

de Frontin e o dos Marinheiros, não existem mais. Fico

entusiasmado ao ver os jovens recém-formados, que estão

saindo da faculdade, empregados. É um momento muito

oportuno para a infraestrutura brasileira.”

Reginaldo Assunção Silva, da Construtora OAS,

acredita que a AEERJ terá uma missão importante

no sentido de auxiliar na busca do equilíbrio entre a

forte demanda de mão de obra e de materiais, que

vêm aumentando os custos das obras, e a necessária

contrapartida de cláusulas de proteção nos contratos

de obras das associadas. O diretor argumenta que as

empresas têm dificuldades específicas na execução de

seus contratos. Porém, grande parte desses problemas é

comum a todas, o que os torna uma questão da classe. “É

nestas causas que a AEERJ tem tentado atuar junto aos

poderes constituídos, como representante do conjunto

das empresas, reduzindo os ônus e as dificuldades de

ações individuais”, completa.

Leandro Azevedo, da Construtora Norberto

Odebrecht, diz que, através da união dos esforços das

empresas associadas, há maior representatividade

junto aos órgãos públicos e aumento da transparência

nas ações planejadas, que beneficiam tanto a indústria

da construção civil quanto a comunidade.

Jefferson Paes de Figueiredo Filho, da Darwin

Engenharia, elenca ações que as associadas podem

esperar da atual gestão da AEERJ: “Lutar por estimativas

orçamentárias reais nas licitações; reajuste anual de

preços dos contratos; regularidade no pagamento das

faturas; não interrupção dos pagamentos por problemas

de falta de empenho de verba; e maior quantidade de

obras para pequenas e médias empresas.”

Ricardo Araujo Farah, da Sanedraga Saneamento

e Dragagens, afirma que o mercado está amplamente

favorável. “Esse é o momento de fazer uma atuação

muito boa na defesa dos interesses de todos os nossos

associados. Vamos discutir os atrasos nos pagamentos e

José Ary Lacombe (FW), diretor da AEERJ

Ricardo Farah (Sanedraga)

nova diretoria

AS CONQUISTAS E OS DESAFIOS PARA O FUTURO DAS EMPRESAS E DO RIO

Em entrevista à Construir, os diretores eleitos para o

triênio 2011-2014 falam sobre os objetivos da atual gestão

da AEERJ, as vantagens do associativismo e as qualidades

que fazem de Francis Bogossian o líder inconteste das

empresas de engenharia há 15 anos. Analisam ainda as

razões do atual ciclo virtuoso de desenvolvimento e os

entraves ao crescimento da engenharia no Brasil, fazem

previsões para os próximos cinco anos e comentam os

diferenciais competitivos de suas empresas.

O vice-presidente da AEERJ, Eduardo Backheuser, da

Carioca Engenharia, diz que a atual gestão continuará

na busca incessante da valorização do segmento no

Rio de Janeiro. “As empresas de engenharia são parte

fundamental do crescimento do Estado e do país e sem elas

não há desenvolvimento. Essa é a principal contribuição

da AEERJ.” Para Alberto Quintaes, da Construtora

Andrade Gutierrez, outra bandeira da AEERJ deve ser a

fiscalização das empresas que não têm compromisso com

a qualidade e denigrem a imagem do setor.

Dentre as conquistas da Associação nos últimos anos,

Backheuser destaca a volta do BDI. “Infelizmente, tivemos que

passar pela retirada de um item fundamental que faz parte

de uma composição de preço. A AEERJ se mobilizou e, neste

momento importante para o Rio de Janeiro, conseguimos

retorno. Assistimos ao sucateamento do parque das grandes

empresas do Rio de Janeiro e uma das razões foi a retirada,

por um período muito longo, do BDI. A ideia é que as empresas

voltem a trabalhar por prazer, mas sendo remuneradas de

Da esq. para a dir.: Eduardo Backheuser (Carioca Engenharia), vice-presidente da AEERJ, Carlos Alberto Brizzi Benevides (Dimensional), diretor eleito da AEERJ, e Thiers Montebello, presidente do Tribunal de Contas do Município

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12 Construir | Outubro 2011 13 Construir | Outubro 2011

Liderança – Sobre o segredo da liderança do atual

presidente da AEERJ, Quintaes (Andrade Gutierrez) conta

que Francis abriu mão da própria empresa para se dedicar

à entidade, desenvolvendo relacionamentos institucionais

que possibilitaram à AEERJ mais presença no mercado.

Leandro Azevedo (Odebrecht), que substituiu Antonio

Carlos Daiha Blando na diretoria da empresa e da AEERJ,

afirma que Francis tem a capacidade de influenciar os

empresários e dialogar com governos e entidades de

classe sempre mantendo uma agenda positiva para a

indústria de construção civil.

Já Backheuser (Carioca), diz que o segredo do

presidente é a credibilidade, pois ninguém consegue

liderar por tanto tempo uma associação se não tiver

credibilidade. Gustavo (Queiroz Galvão) destaca o carisma

de Francis como uma de suas principais qualidades.

“Ele é cativante, é um entusiasta da garotada que está

entrando no mercado de trabalho. Sempre defendeu a

engenharia nacional e hoje é também presidente do Clube

de Engenharia. Se depender dos dirigentes das empresas

do Rio, o Francis vai se perpetuar na presidência da

AEERJ”, afirma Gustavo.

José Ary Lacombe Moreira, da FW Engenharia,

reitera a reconhecida capacidade de Francis, não apenas

técnica, mas de articulação política, como a principal

característica que permite a representação da AEERJ

em todas as esferas da sociedade. Para o diretor Farah

(Sanedraga), o espírito harmonizador de Bogossian faz

dele um líder nato que veste a camisa das empresas.

Reginaldo (OAS) lembra que Francis, que assumiu

a AEERJ num período difícil para o ramo de atividades

das associadas, demonstrou grande desprendimento

ao emprestar seu prestígio pessoal e empresarial para

a recuperação da entidade. “Essa dedicação e essa

capacidade de se doar a uma causa coletiva conquistaram

o respeito, a admiração e a gratidão de todos que com ele

convivem”, diz o diretor.

Jefferson (Darwin) aponta o talento para o cargo;

muito trabalho; dedicação às causas coletivas; luta

incansável para dignificar a classe; credibilidade

e persistência, entre outras qualidades, como os

segredos da longevidade do presidente na liderança

das empresas de engenharia do Rio. Para Maciste

(Macadame), o sucesso de Francis é fruto de

competência, participação, dinamismo, saber técnico e

planejamento das ações. Versiani (Enimont) acrescenta

Moyses Spilberg (SPIL), diretor da AEERJ, e seu filho Bruno

Maciste Granha Melo Filho (Macadame), conselheiro da AEERJ

“ESSA DEDICAÇÃO E ESSA CAPACIDADE DE SE DOAR A

UMA CAUSA COLETIVA CONQUISTARAM O RESPEITO, A ADMIRAÇÃO E A GRATIDÃO DE

TODOS QUE COM ELE CONVIVEM”

nova diretoria

lembra que a Associação busca a igualdade de direitos

e obrigações de todas as firmas, independentemente de

seu capital e tamanho.

A Administração da AEERJ, segundo Maciste Granha

de Mello Filho, da Construtora Macadame, vem colhendo

resultados altamente favoráveis. “Através dos benefícios

do estreito relacionamento entre os poderes federal,

estadual e municipal insere-se um atrativo a mais para os

resultados aparecerem de forma mais ágil e eficaz.”

João de Deus Vaz da Silva Neto, da Arkhe Engenharia,

avalia que a defesa dos interesses comuns – tributários e

trabalhistas – e o relacionamento com os diversos órgãos

da administração pública são os principais benefícios do

modelo associativo para as empresas.

Luiz Carlos de Carvalho, da Construtora Medeiros

Carvalho de Almeida, comenta que, através do trabalho

do presidente Francis Bogossian, hoje as associadas

são reconhecidas como empresas importantes para o

desenvolvimento econômico, que pagam impostos e

geram emprego e renda. “Participamos da discussão dos

grandes temas nacionais, como formação e qualificação

de recursos humanos.”

Da esq. para a dir., à frente: os diretores da AEERJ Reginaldo Assunção Silva (OAS) e Gustavo Souza (Queiroz Galvão), Darcylo Laborne e Valle, diretor executivo do Sinicon, e o presidente da entidade, Francis Bogossian

“ESSE É O MOMENTO DE FAZER UMA ATUAÇÃO MUITO BOA NA DEFESA DOS INTERESSES DE

TODOS OS NOSSOS ASSOCIADOS”

outras questões importantes com o Poder Público.”

Eduardo Versiani, da Enimont Engenharia, acredita

que a Diretoria da AEERJ deve manter a continuidade das

ações realizadas na defesa dos interesses coletivos da

classe e aproveitar o crescimento do setor, em função dos

grandes investimentos no segmento de obras.

Antonio Machado Evangelho, da Vile Romi

Engenharia, aponta as vantagens da voz coletiva: “O

trabalho da AEERJ com nossos contratantes, em busca de

melhores condições de trabalho, é o principal benefício

para as associadas e seus colaboradores.” Moysés

Spilberg, da SPIL Serviços Técnicos de Engenharia,

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14 Construir | Outubro 2011 15 Construir | Outubro 2011

A falta de projetos executivos, segundo Jefferson

(Darwin), é um dos principais obstáculos ao desenvolvimento

das empresas. “As licitações feitas somente a partir

de projetos básicos geram estimativas orçamentárias

incompletas. Consequentemente, há atrasos e paralisações

de obras para adequação dos projetos; falta de recursos

financeiros para atender à realidade; e aumento de custo

para as empresas com dispensa ou recontratação de

pessoal. Outro ponto crucial é a insegurança quanto

ao recebimento das faturas no prazo regulamentar. Há

uma burocracia enorme a ser atendida pelas empresas

contratadas e outra, igualmente grande, a ser atendida

pelos órgãos contratantes com o agente financiador da

obra”, completa o diretor.

Ary (FW) acha que o governo precisa ajudar na formação

de mão de obra local e na produção de insumos para a

construção civil. “A agilidade em concessões de licenças

também é importante para o cumprimento das datas

estabelecidas”, completa. João de Deus (Arkhe) e Maciste

“HÁ UMA BUROCRACIA ENORME A SER ATENDIDA PELAS EMPRESAS CONTRATADAS E OUTRA, IGUALMENTE GRANDE, A SER ATENDIDA PELOS

ÓRGÃOS CONTRATANTES COM O AGENTE FINANCIADOR DA OBRA”

O diretor Jefferson Paes de Figueiredo Filho (Darwin) e família

João Américo, diretor executivo da AEERJ, sua esposa Vera, e João de Deus (Arkhe)

nova diretoria

a experiência necessária para o volume e a qualidade das

obras.” Quintaes (Andrade Gutierrez) aponta, além desses

fatores, os altos preços dos insumos e uma possível crise

econômica mundial como limitadores do crescimento.

Farah (Sanedraga) concorda com Backheuser (Carioca)

e acrescenta que, por causa dos 25 anos de estagnação,

engenheiros civis estão trabalhando em bancos ou no

sistema financeiro. “Os que estão atuando são inexperientes

ou passaram muito tempo fora do mercado.”

Outra questão fundamental, segundo Backheuser, é

o planejamento. “Quando há planejamento, as empresas

podem treinar seus profissionais e formá-los nos canteiros

– contratamos um trainee que, ao final da obra, sai quase

um engenheiro formado. A população também ganha com

a finalização das obras e os benefícios dessas intervenções

para a sua região.” Leandro (Odebrecht) acredita que é

necessário implantar também um modelo planejado de

investimentos em obras de infraestrutura, que atenda

às demandas do país e suporte as taxas de crescimento

econômico e social esperadas para os próximos anos.

Da esq. para a dir.: Élvio Gaspar, diretor do BNDES, Jorge Bittar, secretário de Habitação, Ricardo Backheuser (Carioca) e Ricardo Farah (Sanedraga), diretor da AEERJ

que Francis é uma pessoa admirável, exemplar. “Ele

nos inspira confiança.”

João de Deus (Arkhe) lembra que o currículo do

presidente é muito maior que o escrito. “Ele nos liderou

num dos momentos mais difíceis para as empresas do

Rio, agora vai nos liderar neste momento de redenção.”

Luiz Carlos (Medeiros) sintetiza o pensamento de todos

os diretores dizendo que Francis é insubstituível. “Ele não

é apenas um presidente de uma entidade. É acadêmico,

professor, engenheiro, empresário, um multiprofissional.

Hoje a categoria é reconhecida como importante para o

desenvolvimento econômico, pagando impostos e gerando

emprego e renda.”

Entraves – Em relação aos principais entraves para

o desenvolvimento do mercado de construção no Estado,

Backheuser (Carioca) afirma que a escassez de mão de

obra qualificada deveria ser combatida urgentemente pelo

Poder Público, ainda que este seja um processo que não se

faz da noite para o dia. “Os que estão se formando não têm

Page 9: NOVA DIRETORIA para o triênio 2011-2014 toma posse. Diretores ...

16 Construir | Outubro 2011 17 Construir | Outubro 2011

“HOJE NOS SENTIMOS MAIS SEGUROS NA CIDADE. COM ESSA

SINERGIA ENTRE O SÉRGIO CABRAL E O EDUARDO PAES A TENDÊNCIA É O ESTADO

MELHORAR MUITO”

“COM AS CONQUISTAS DOS GRANDES EVENTOS E A

IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS DE ALTO IMPACTO SOCIAL...

A INDÚSTRIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL SERÁ A MAIOR

PROTAGONISTA DESSE CENÁRIO”

Eduardo Versiani (Enimont), diretor da AEERJ, e Vinícius Benevides (Dimensional), filho do diretor Brizzi

Gustavo Souza (Queiroz Galvão), e Wagner Victer, presidente da CEDAE

profissionalização consigam formar mão de obra capacitada.

Versiani (Enimont) aponta a melhoria da economia

global como a principal responsável pelas mudanças que

possibilitaram o bom momento do Rio, mas adverte que é

preciso que os governantes fortaleçam as economias locais.

Leandro (Odebrecht) acrescenta que as ações integradas

entre os três governos proporcionarão legados econômicos,

ambientais e sociais. “Com as conquistas dos grandes

eventos e a implantação de projetos de alto impacto social,

a exemplo do Porto Maravilha, a indústria de construção

civil será a maior protagonista desse cenário, trazendo

oportunidades de negócios, geração de emprego e renda e

mudança de patamar para a Cidade do Rio de Janeiro.”

De acordo com Maciste (Macadame), além do patrimônio

em novas obras de infraestrutura, o entusiasmo, a alegria e

a vontade de produzir voltaram. “Esse clima de credibilidade

no futuro é, com certeza, o maior legado de nossas

autoridades para o Estado, para nós e para os nossos filhos.”

Moyses (SPIL) defende que é preciso dar prioridade

às firmas do Estado nas obras realizadas no Rio e agir

para proteger as pequenas e médias empresas locais.

Segundo ele, essas ações são fundamentais para garantir

a sustentabilidade do crescimento das associadas num

cenário de demanda permanente por novas obras.

João de Deus (Arkhe) vislumbra um Estado bem melhor

nos próximos cinco anos, mas previne que o governo não

pode parar. “É necessário fazer a manutenção do que foi

construído e ampliar as benfeitorias para o entorno.”

nova diretoriaO diretor Alberto Quintaes (Andrade Gutierrez) e Júlio Bueno

(à dir.), secretário estadual de Desenvolvimento Econômico(Macadame) apostam no planejamento como ferramenta

fundamental para o desenvolvimento. “É preciso saber que

direção tomar, o quê, como e quando fazer”, explicam.

Luiz Carlos (Medeiros) e Versiani (Enimont) apontam

a falta de mão de obra como um dos entraves ao

desenvolvimento das associadas. “Outra preocupação

do empresariado é a falta de capacidade da indústria

para atender à demanda de materiais e equipamentos”,

completa o diretor da Medeiros.

Machado (Vile Romi) diz que o governo não deve deixar o

ritmo dos investimentos diminuir drasticamente, sob o risco

de ver se agravarem os problemas sociais. Para Moysés

(SPIL), além disso, é necessário fazer uma revisão da alta

tributação em todos os níveis.

Futuro do Rio – Indagado sobre como acredita que o Rio

de Janeiro estará dentro de cinco anos, Quintaes (Andrade

Gutierrez) responde que o ciclo de desenvolvimento

revigorou o orgulho do carioca com sua cidade. “A mobilidade

urbana, se não estiver resolvida na plenitude, estará bem

equacionada com os BRTs. Milhares de pessoas poderão

chegar à Barra da Tijuca de metrô, e a Linha São Gonçalo–

Itaboraí também é realidade. A melhoria ambiental, com a

despoluição das lagoas da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá,

será um importante legado dos eventos. A habitação popular

está se desenvolvendo muito. Tudo isso foi conquistado

a partir da melhoria da segurança. O Poder Público está

resgatando os espaços da cidade”, analisa.

Para Backheuser (Carioca), infelizmente há uma crise

mundial, mas o cenário é de otimismo. “Não sabemos que

consequências isso trará, principalmente no setor privado,

mas o pré-sal é uma realidade. As coisas estão acontecendo

e o Rio, daqui a cinco anos, estará usufruindo dos benefícios

desse desenvolvimento, das oportunidades que estão

surgindo e acredito que virá um ciclo virtuoso.”

Reginaldo (OAS) afirma que a união dos três níveis do

Poder Público foi fundamental para que o Rio de Janeiro

voltasse a ocupar o papel de protagonista da economia

brasileira. Isso tornou possível a escolha da cidade para

sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o que vai impulsionar

não só o desenvolvimento da infraestrutura necessária, com

novas e modernas técnicas de engenharia, mas também, e

mais importante, o crescimento da sociedade como um todo,

que se beneficiará com o legado dos Jogos.

Para Gustavo (Queiroz Galvão) o Rio já começou a mudar

principalmente na área de segurança. “Hoje nos sentimos

mais seguros na cidade. Com essa sinergia entre o Sérgio

Cabral e o Eduardo Paes a tendência é o Estado melhorar

muito. Com os eventos e empreendimentos que virão com

a Copa do Mundo o setor de transporte, por exemplo, será

muito beneficiado. O Rio será uma cidade mais saudável.”

Ary (FW) acredita que mais do que as melhorias visíveis

de nossa infraestrutura, o principal legado para o Estado

do Rio será o aumento da nossa capacidade produtiva, da

estima e da nossa força para responder aos desafios que

virão. Para o segmento de engenharia, vislumbra muito

sucesso, caso as escolas técnicas, universidades e cursos de

“A MOBILIDADE URBANA, SE NÃO ESTIVER RESOLVIDA NA

PLENITUDE, ESTARÁ BEM EQUACIONADA COM OS BRTS.

MILHARES DE PESSOAS PODERÃO CHEGAR À BARRA

DA TIJUCA DE METRÔ”

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18 Construir | Outubro 2011 19 Construir | Outubro 2011

técnico. Duas das obras que estamos realizando atualmente

– a recuperação de diversos pontos da RJ-124 (Via Lagos) e o

programa Asfalto Liso das Áreas de Planejamento (AP) 1 e 2

da cidade do Rio – são um desafio de logística. Todas, porém,

são encaradas com a mesma importância”, destaca.

Moysés ressalta que a SPIL é uma empresa familiar de

pequeno para médio porte cujos donos atuam pessoalmente

nos canteiros. “Tanto os nossos clientes como os nossos

colaboradores falam diretamente com quem decide. Achamos

que essa característica é o que nos diferencia.” Ele cita as

obras do projeto Favela Bairro no Morro dos Urubus como

grandes desafios em função da diversidade de intervenções

(construção de reservatório d’água no alto do morro, passando

por redes de água, esgoto e drenagem). “Construímos creche

e quadras poliesportivas, pavimentamos becos e ruas,

protegemos a encosta, recuperamos praças e melhoramos a

iluminação pública de todo o complexo”, detalha.

Ao ser indagado sobre que intervenções teve mais prazer

em realizar pela Andrade Gutierrez, Quintaes informa que

as obras de urbanização do PAC nas favelas, como a de

Manguinhos, mexeram com os brios da empresa. “Construir

edificações que vão transformar a realidade da comunidade

é muito gratificante.” Outro motivo de orgulho é a gestão

ambiental. “Estamos trabalhando com o chamado Selo

Verde. No Maracanã, os materiais de demolição estão sendo

aproveitados em outras obras públicas”, relata.

Ary (FW) afirma que todas as intervenções representam

um legado para a sociedade. “Construímos fábricas e

geramos renda e riqueza. Obras de infraestrutura como as

do PAC geram melhoria na qualidade de vida e também na

saúde da população, mas as obras de construção de unidades

hospitalares, como o Rio Imagem; de unidades escolares

como a Escola Estadual Padrão de Jardim América; e os

Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDIs) da Prefeitura

proporcionam um prazer imediato, pois vemos o impacto

que representam na qualidade de vida das pessoas.” O

diretor menciona a qualidade técnica de sua equipe, que está

sempre em busca de soluções que tornem a empresa mais

competitiva, agregando qualidade e redução de custos às

obras, como os principais diferenciais da FW.

Para Jefferson, uma das obras de que a Darwin mais

se orgulha é a do Sistema de Captação, Tratamento e

Distribuição de Água Potável de Unamar, em Cabo Frio. “Foi

um projeto completo, um belo desafio de engenharia coroado

de êxito.” O diretor aponta o quadro técnico e a capacidade

de associação com outras empresas como as qualidades

mais relevantes da Darwin.

Farah destaca os projetos que encantaram especialmente

a Sanedraga: o alargamento da Estrada do Galeão e a

entrada da Ilha do Governador até o Jardim Guanabara, onde

foi realizado o projeto Rio Cidade. E também a reforma do

Autódromo de Jacarepaguá, para receber a corrida de fórmula

Indy. “Fizemos as obras em quatro meses, tempo recorde.” Se

os nossos gerentes encontram problemas na execução das

obras, corrigem imediatamente. Temos como prática realizar

serviços com muita qualidade.”

Versiani conta que a Enimont está executando duas

intervenções que trarão enormes benefícios para o Rio:

a revitalização da Lagoa Rodrigo de Freitas (o que inclui

recuperação do piso da ciclovia, das quadras poliesportivas,

das calçadas, dos gradis e passarelas, do Parque dos Patins,

e instalação de nova iluminação); e a da Lapa (que engloba a

recuperação da murada da Glória, das calçadas da Av. Mem

de Sá, reurbanização da Rua da Lapa e da Praça Cardeal

Câmara, em frente aos Arcos). O diretor da AEEJ assinala o

otimismo em relação ao crescimento do setor de engenharia

no Rio como um dos diferenciais competitivos da Enimont.

Luiz Carlos de Carvalho relata que a Medeiros tem

predileção por obras de infraestrutura, por causa da

transformação que provocam na qualidade de vida

das pessoas. Cita como exemplo as de manutenção de

sistemas de abastecimento de água em áreas de baixa

renda em 46 comunidades da Zona Norte do Rio e em

16 comunidades da Baixada Fluminense, parte das

intervenções do Programa Água para Todos, da CEDAE.

“Sentimos enorme bem-estar ao concluir nossas obras

com qualidade. Essa sensação do dever cumprido é uma

das principais qualidades da Medeiros.”

A Arkhe, segundo João de Deus, tem carinho especial pela

realização das obras de eliminação de ligações clandestinas

de esgoto na Ilha do Governador, incluídas no Programa

de Despoluição da Baía da Guanabara, que reduziram

consideravelmente as “línguas negras” nas praias da Ilha.

“MEU INTUITO AO FUNDAR A EMPRESA ERA, E

SEMPRE SERÁ, O DE CRIAR OPORTUNIDADES PARA A

CLASSE DOS ENGENHEIROS”

nova diretoria

Leandro Azevedo, que substituiu Antonio Carlos Daiha Blando nas diretorias da AEERJ e da Odebrecht

Francis Bogossian conta que gostou de todas as obras

realizadas pela Geomecânica. “Meu intuito ao fundar a

empresa era, e sempre será, o de criar oportunidades para

a classe dos engenheiros. É importante realizar obras de

fácil execução e lucrativas, mas os objetivos principais para a

empresa sempre foram os sociais e técnicos. Advogo o lema

de Gustave Courtois, pensador francês: “Construir um grupo

não é só crescer com o outro, mas abdicar de si em prol do

bem comum”, diz o presidente da AEERJ.

Em relação aos diferenciais competitivos da Geomecânica,

Francis cita como principais a qualidade, a produtividade

e os bons resultados, atendendo ao cliente e preenchendo

as exigências contratuais e as preestabelecidas, obtendo

lucro para distribuí-lo entre os responsáveis, dedicados e

competentes trabalhadores de todos os níveis. “Obter lucro

dessa forma não é pecado! Deve, sim, é ser divulgado interna

e externamente. Cultivamos a qualidade, a segurança, a

preservação do meio ambiente e a saúde ocupacional, sem

esquecer a responsabilidade social. Nesse aspecto, queremos

os melhores lucros”, frisa.

Para Backheuser, o diferencial competitivo da Carioca está

nos quatro valores principais da empresa: a simplicidade, o

espírito de equipe, a segurança empresarial e a credibilidade.

“Temos o Rio no nome e somos reconhecidos no país inteiro.

Buscamos fazer nossas obras com qualidade e cumprir os

compromissos assumidos.” Um motivo de orgulho para o

vice-presidente da Associação é o fato de a Carioca ser a única

empresa a continuar na ativa entre todas as que fundaram

a AEERJ, o que corrobora o processo de consolidação da

marca.“Queremos continuar fortes no Rio. A Carioca sempre

esteve presente na Diretoria, meu pai foi presidente da AEERJ.

Estou feliz por fazer parte deste momento”, comemora.

Gustavo cita as obras de recuperação ambiental da Ilha do

Fundão como um dos motivos de maior orgulho da empresa

que dirige, a Queiroz Galvão. “Revitalizar a porta de entrada

da cidade era um desejo de todos os cariocas e dos que amam

a cidade. É um sonho para nós.” Em relação aos diferenciais

competitivos da empresa, destaca o profissionalismo em

todas as atividades desenvolvidas: “Não abrimos mão dos

parâmetros de qualidade dos nossos serviços.”

Leandro aponta como diferenciais da Odebrecht as

pessoas que nela trabalham. “Nossa qualidade é resultado

da atuação de empresários que vivenciam nossa cultura e

praticam nossa tecnologia empresarial, a serviço de nossos

clientes”, completa.

Maciste diz que gosta de executar todas as intervenções

contratadas e de estar à frente das suas conclusões, “mas as

obras rodoviárias, de pavimentação e contenção têm um sabor

especial”. O diretor elege qualidade, presteza, eficiência e cortesia

como os principais predicados da Macadame. “A empresa

que imagina se firmar num mercado tão competitivo tem que

buscar eficiência tecnológica, acompanhar as transformações e

adaptações que se fizerem necessárias”, conclui.

As marcas registradas da Vile Romi, segundo seu

diretor, Machado, são “a busca de qualidade em todos os

serviços, que são comprometidos com os ideais da empresa

independentemente do tamanho e da origem do cliente, e um

trabalho voltado para a responsabilidade social”. Machado

afirma se sentir gratificado pela aceitação das obras da Vile

Romi pelos contratantes e, principalmente, pelos usuários.

“Algumas intervenções nos dão mais satisfação pelo desafio

REALIZAÇÕES E DIFERENCIAIS COMPETITIVOS DAS ASSOCIADAS

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20 Construir | Outubro 2011 21 Construir | Outubro 2011

Magnus Meira (à dir.), 1° lugar em doutorado, recebe o prêmio de José Luiz Cardoso (à esq.) e de Antonio Carlos D. Blando (Odebrecht)

vigas de concretos de diferentes resistências”, entregue

pelo professor José Luiz Cardoso e por Carlos Daiha

Blando (Odebrecht). O doutor em Ciências comemorou

o resultado de seu esforço para finalizar o trabalho e

falou da importância da premiação para a formação de

novos profissionais. “Com o mercado aquecido, muitos

alunos não querem fazer mestrado e doutorado porque

recebem propostas de altos salários antes de concluir

o curso”, disse.

A tese “A influência dos recalques das fundações no

comportamento de edificações ao longo do tempo”, de

autoria de Juliane Cristina Gonçalves, da COPPE-UFRJ, foi

classificada em segundo lugar. O prêmio foi entregue pelo

professor Francisco de Rezende Lopes e por Paulo Duarte

(DELTA Construções). A engenheira parabenizou a AEERJ

e as associadas pelo incentivo aos trabalhos acadêmicos.

José Kimio Ando, da Universidade Federal

Fluminense (UFF), foi classificado em terceiro lugar com

a tese “Análise da estabilidade de estruturas metálicas

com comportamento não linear”. O troféu e o prêmio

financeiro foram entregues pelo professor Alberto Sayão

e por André de Freitas Bogossian (Geomecânica).

Sérgio Antonio Brum Junior, mestre em Ciências

pela Universidade Estadual do Norte Fluminense, foi

o agraciado com o primeiro lugar do Prêmio José Luiz

Cardoso, pela dissertação “Ensaios de centrifugação para

avaliação do desempenho de penetrômetros dinâmicos

para ancoragens de estruturas offshore”. “Não fazemos

esse tipo de trabalho esperando prêmios, mas é muito

bom ser reconhecido, principalmente por profissionais

consagrados na área”, festejou Sérgio Antonio, que

recebeu o troféu e o prêmio das mãos do professor José

Luiz Cardoso e de Rogério Dourado (Construtora OAS).

Larissa de Brum Passini, mestra em Ciências pela

COPPE – UFRJ, foi classificada em segundo lugar, com

a dissertação “Comportamento mecânico de grampos

com fibras de polipropileno”. Como Larissa estava

“NÃO FAZEMOS ESSE TRABALHO ESPERANDO PRÊMIOS, MAS É

MUITO BOM SER RECONHECIDO, PRINCIPALMENTE POR

PROFISSIONAIS CONSAGRADOS”

Francisco de Rezende Lopes (à esq.), Paulo Duarte (Delta) e Juliane Gonçalves, 2° lugar de doutorado

José Kimio (à esq.), 3° lugar de doutorado, posa ao lado do professor Alberto Sayão e de André de F. Bogossian (Geomecânica)

Desde 1999, um dos pontos altos dos eventos de posse

da Diretoria da AEERJ é a entrega dos Prêmios AEERJ.

A premiação – troféu e prêmio financeiro, patrocinados

pelas associadas – é concedida aos autores das três

melhores teses de doutorado (Prêmio Dirceu de Alencar

Velloso) e das três melhores dissertações de mestrado

(Prêmio José Luiz Cardoso) realizadas no âmbito das

universidades fluminenses.

“Quando instituí a premiação, meu objetivo era

homenagear a pesquisa universitária dos cursos de Pós-

Graduação em Engenharia Civil do Rio de Janeiro”, conta

Francis Bogossian, presidente da AEERJ. Este ano, a

Comissão de Julgamento dos Prêmios foi composta pelos

professores José Luiz Cardoso, Francisco de Rezende

Lopes e Alberto Sayão.

Magnus Thiago da Rocha Meira, da PUC-Rio, foi o

primeiro colocado do Prêmio Dirceu de Alencar Velloso

com a tese “Estudo experimental de ligações pilares-

Os troféus dos Prêmios AEERJ, criados pela artista plástica Mazeredo

AEERJ ENTREGA PRÊMIOS A MESTRES E DOUTORES EM ENGENHARIA CIVIL

OBJETIVO É INCENTIVAR DESEN VOLVIMENTO E QUALIDADE DAS DISSERTAÇÕES E TESES

incentivo

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22 Construir | Outubro 2011 23 Construir | Outubro 2011

1- Cary Cassiano, 3° lugar de mestrado, entre o professor Alberto Sayão (à esq.) e Gustavo Werneck (FW); 2- O professor Alberto Sayão (à dir.) recebe a placa de agradecimento, entregue pelo diretor Carlos Alberto Brizzi

Benevides (Dimensional); 3- O professor Francisco de Rezende Lopes (à dir.) segura a placa de agradecimento, entregue pelo vice-presidente da AEERJ, Eduardo Backheuser (Carioca); 4- Comissão Julgadora do prêmio

AEERJ. Da esq. para à dir., os professores Francisco de R. Lopes, José L. Cardoso e Alberto Sayão.

1 2

43

Alberto Quintaes, professor Rezende Lopes e Letícia com o certificado recebido pela irmã, Larissa, 2° lugar de mestrado

Agraciados com o prêmio AEERJ, à direita, e membros da Comissão Julgadora

incentivo

fora país, sua irmã, Letícia Brum Passini, recebeu

a premiação das mãos do professor Francisco de

Rezende Lopes e de Alberto Quintaes (Construtora

Andrade Gutierrez). Posteriormente, Larissa declarou

à Construir: “Foi uma grata surpresa, o reconhecimento

de muita dedicação e empenho. Começo meu doutorado

com mais energia e motivação, determinada a produzir

uma tese que venha a contribuir de modo significativo

para o meio geotécnico.”

Agraciado com o terceiro lugar do Prêmio José Luiz

Cardoso, Cary Cassiano Cavalcanti, da Universidade

Federal Fluminense (UFF), recebeu o troféu e o prêmio

financeiro das mãos do professor Alberto Sayão e de

Gustavo Werneck (FW Engenharia) pela dissertação

“Estudo da flambagem de paredes de alvenaria

estrutural”. Cary Cassiano falou sobre seu orgulho por

ter sido premiado.

Para Alberto Sayão, ex-presidente da ABMS-Nacional

e professor de Engenharia Geotécnica da PUC-Rio, a

iniciativa de Francis é um dos maiores incentivos de

empresas privadas para a academia. “O fato de conseguir

manter a premiação mesmo nos momentos mais difíceis

para as empresas do Rio demonstra o compromisso da

AEERJ com o desenvolvimento da engenharia no Estado.

Francis é uma figura fantástica por sua ativa participação

em todas as entidades ligadas à engenharia.”

Sérgio Brum (à esq.), 1° lugar de mestrado, o professor José Luiz Cardoso e Rogério Dourado (OAS)

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24 Construir | Outubro 2011 25 Construir | Outubro 2011

públicos e as empresas privadas no aprimoramento

tecnológico e na gestão dos contratos.

Qual a principal contribuição da AEERJ para as

empresas de engenharia nos últimos anos?

A AEERJ defende, com propriedade, os interesses legítimos

das empresas associadas e do Rio de Janeiro, sendo um

canal de comunicação constante com autoridades e

órgãos governamentais, associações e entidades ligadas

a empresas privadas, com o objetivo de aprimorar e

coordenar ações que apoiem este segmento econômico

responsável por parcela expressiva do PIB do nosso Estado.

O Estado do Rio iniciou um ciclo virtuoso de

desenvolvimento econômico. Que fatores foram

fundamentais para isso?

O alinhamento dos governos federal, estadual e

municipal, deixando os aspectos partidários, interesses

menores e individualidades de lado, aliado à organização

da sociedade e à capacidade de trabalho e de realização

dos trabalhadores e empresários cariocas e fluminenses,

está gerando um momento econômico bastante favorável.

Isso faz com que as energias comecem a conspirar a

favor e aumentem ainda mais o sentimento de amor e

orgulho que temos pelo nosso Estado.

As empresas de engenharia do Rio terão muita

visibilidade nos próximos anos, por causa das obras

para a Copa e para as Olimpíadas no Estado. Quais

devem ser as principais bandeiras da AEERJ nesse

período tão profícuo?

A AEERJ manterá seus princípios e sua forma de atuação,

alinhando-se com Estado e municípios nos interesses do

Rio e também das empresas cariocas.

Como os governos federal, estadual e municipal podem

contribuir para o desenvolvimento das empresas de

engenharia e para a geração de novos empregos no setor?

Os governos podem contribuir ouvindo, prestando atenção

ao que as empresas de engenharia têm a dizer, e o canal

de comunicação institucional é via Associação e Sindicato.

Imagine desperdiçar todo esse acúmulo de experiências

da engenharia nacional. Também é importante reciclar e

capacitar continuamente as equipes, para que tenhamos

projetos, sistemas de preços e orçamentos tecnicamente

corretos e cada vez mais reais.

Qual será o principal legado da inédita união dos

governos federal, estadual e municipal para o Estado

do Rio?

A lição de que a união, em paz, em harmonia, pode

se traduzir em progresso. Costumo dizer que caso

consigamos quatro gestões alinhadas dos governos

federal, estadual e municipal estaremos em um ciclo

virtuoso sem retorno. A principal lição é aquela velha

frase que se apresenta tão verdadeira: “a união faz a

força”. Ou, embora não combine muito com engenharia:

1 + 1 = 3.

Quais os principais entraves ao crescimento do setor de

engenharia no Brasil?

Um dos principais entraves é a ausência de um

plano de obras de longo prazo, desenvolvido com a

sociedade organizada, pensando o país no futuro, com

o comprometimento de cada novo governo em dar

continuidade à sua implementação.

Como o senhor acredita que o Rio de Janeiro estará

daqui a cinco anos? Que impacto esse cenário terá no

segmento de obras?

Melhor. Creio que a visibilidade que se seguirá após a

conclusão de uma série de obras estruturantes para o Rio

contribuirá para aumentar o respeito da população pela

engenharia brasileira como um todo e, particularmente,

pela engenharia do nosso Estado.

Que obras o senhor mais gostou de realizar, desde que

sua empresa foi criada? Por quê?

Realizamos obras importantes para o Rio, em projetos

como a Eco 92, a Cimeira, o Pentágono do Milênio,

os Jogos Pan-Americanos de 2007, o Rio Cidade e o

Favela Bairro, mas costumo dizer que as obras de que

eu mais gosto são sempre aquelas que estão sendo

executadas, onde colocamos toda a nossa energia,

dedicação e coração.

Qual a principal qualidade da sua empresa?

“Nossa qualidade faz a diferença.” Essa é uma marca

da nossa empresa, que realmente faz a diferença para

nossos clientes e colaboradores. Nós acreditamos nisso

e buscamos sempre o aprimoramento e a diferenciação,

sabendo que a excelência é um processo dinâmico na

busca da evolução.

entrevista

ATUAÇÃO DA AEERJ PROMOVE DESENVOLVIMENTO DA ENGENHARIA

Uma nova Diretoria está tomando posse na AEERJ. O que

os associados podem esperar da atuação da entidade

neste mandato?

É uma nova Diretoria de continuidade, essa foi a escolha

dos associados. A entidade continuará com o seu papel

de organizar o conjunto de empresas associadas, no

sentido de apoiar as ações que venham contribuir para o

desenvolvimento da engenharia no nosso Estado e que,

em última instância, irão refletir no bem-estar comum e,

portanto, na vida das pessoas.

Francis Bogossian está completando 15 anos de

presidência da AEERJ. Qual o segredo para liderar as

empresas de engenharia do Rio por tanto tempo?

Ética e diplomacia.

Quais os principais benefícios do modelo associativo

para as empresas de engenharia?

O principal benefício é a atuação das empresas de maneira

organizada, defendendo seus legítimos interesses e

buscando soluções que contribuam com os órgãos

Carlos Alberto Brizzi Benevides, diretor da AEERJ e diretor-superintendente da Dimensional Engenharia

BEM-ESTAR DA POPUL AÇÃO TAMBÉM É CONSEQUÊNCIA DESSE TR ABALHO

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26 Construir | Outubro 2011

Aga Construtora Ltda.Agabo Comércio e Serviço Ltda.Alzlima Arquitetura e Construção Ltda.Amapá Construções e Reformas Ltda.Construtora Andrade Gutierrez S.A.Andrade Valladares Engenharia e Construção Ltda.Araguaia Engenharia Ltda.Arcos 3000 - Construções e Serviços Ltda.Arejo Serviços Ltda.Arkhe Serviços de Engenharia Ltda.Arta Construções e Comércio S.A.ASM Construções Ltda.Autograf Projetos e Construção Ltda.Benson Construtora Ltda.Construtora Brasília Guaíba Ltda.Brasteiner 2000 Comércio e Locação de Conteineres Ltda.C. Ribeiro Construções e Empreendimentos Ltda.Caenge S.A. Construção, Administração e EngenhariaCamter Construções e Empreendimentos S.A.Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S.A.Embracon Empresa Brasileira de Construções Ltda.Cesan Construções e Saneamento Ltda.Cetenco Engenharia S.A.Chison Empreendimentos Imobiliários Ltda.Civil Master Projetos e Construções Ltda.Civilport Engenharia Ltda.Construtora Colares Linhares Ltda.Collett & Sons S.A. - Engenharia, Comércio e IndústriaConcrEpoxi Engenharia Ltda.Construforte Engenharia Ltda.Construsan Serviços Industriais Ltda.Construtora Estrutural Ltda.Construtora Norberto Odebrecht S.A.Conteck Construções e Participações Ltda.Contemat Engenharia e Geotecnia S.A.Cotepa Engenharia Ltda.Construtora Cowan S.A.CR Almeida S.A. - Engenharia de ObrasCraft Engenharia Ltda.Cremax Souza Ltda.Dan-Hebert S.A. Construtora e IncorporadoraDarwin Engenharia Ltda.DAS Engenharia Ltda.Delta Construções S.A.Dimensional Engenharia Ltda.Dinâmica Consultoria em Construção Civil e Incorporações Ltda.Ecopav Construção e Pavimentação Ltda.EIT Engenharia S.A.Elevar Construções Ltda.Construtora Emccamp Ltda.Emec Obras e Serviços Ltda.Enge Prat Engenharia e Serviços Ltda.Engegraut Engenharia Ltda.Engelider Infraestrutura Ltda.Engeobras Construções Ltda.Engesan Engenharia & Saneamento S/C Ltda.Engetécnica Ltda.Engex 01 Engenharia Ltda.Enimont Empresa Nacional de Instalações e Montagens Ltda.Construtora Entre os Rios Ltda.Erwil Construções Ltda.CLM Exatta Construções Ltda.

EMPREsAS ASSOCIADAS À AEERJ

Fábio Bruno Construções Ltda.Construtora Fado Lopes Ltda.Fenix Construtora Ltda.Fidens Engenharia S.A.Fletor Construções Ltda.Flhux Construções e Serviços Ltda.Focus Construções Ltda.FW Empreendimentos Imobiliários e Construções Ltda.Galvão Engenharia S.A.Geomecânica S.A. - EngenhariaGianel Construtora Ltda.Globo Construções e Terraplanagem Ltda.GranRio Engenharia Ltda.Hécio Gomes Engenharia e Comércio Ltda.HJ Rodrigues Melo Ltda.Ile Construções Reformas Ltda.IMBEG - Imbé Engenharia Ltda.Imperial Serviços Ltda.Impertec Impermeabilizações e Obras Ltda.Innova Rio Engenharia e Construções Ltda.Inovattec Serviços de Engenharia e Construções Ltda.Insco Serviços Técnicos Ltda.Ipê Engenharia Ltda.Irmãos Haddad Construtora Ltda.Japher Engenharia Ltda.JBL Construtora Ltda.Jesban Serviços de Construções Ltda.Jeton Construções Ltda.JF Brito Engenharia Ltda.JRO Pavimentação Ltda.LBQ Engenharia Ltda.LC Construção e Comércio Ltda.LFM Engenharia Ltda.Line Pro Engenharia Ltda.Lubru Construções Ltda.Construtora Macadame Ltda.Macropavi Pavimentação Ltda.Marton Hubell Engenharia Ltda.MC 155 Comércio e Serviços Ltda.MCR Manutenção Construção e Reforma Ltda.Construtora Medeiros Carvalho de Almeida Ltda.Mega Engenharia Ltda.Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A.MeP Construções e Participações Ltda.Construtora Metropolitana S.A.MKS Rio Serviços Técnicos Ltda.Construtora Monjardim Marques Ltda.Monobloco Construção Manutenção e Locação de Equipamentos Ltda.Moreno Perlingeiro Engenharia e Comércio Ltda.MTF Construção e Manutenção Ltda.Nantes Construção e Saneamento Ltda.NBC Sistemas de EnergiaNeon Rio Distribuidora de Materiais Elétricos Ltda.Nobilis Construções e Empreendimentos Ltda.Norenge Construções e Empreendimentos Imobiliários Ltda.Construtora Nova Arcos Ltda.Nova Santa Luzia Engenharia Ltda.Construtora e Mat. de Constr. Nova Seromac Ltda.Construtora OAS Ltda.Obra Total Construtora Ltda.Oriente Construção Civil Ltda.Phoenix Construção e Reformas Ltda.Piraí Dragagens e Construção Ltda.PJC Construções e Reformas Ltda.Planex Engenharia Ltda.

Planova Planejamento e Construções S.A.Pluviol Construtora Ltda.Premag Sistema de Construções Ltda.Prosplan Obras e Serviços Ltda.PSO Engenharia de Infraestrutura Ltda.Construtora Queiroz Galvão S.A.RBJ Planejamentos e Incorporações Ltda.Construtora RC Botelho Ltda.RC Vieira Engenharia Ltda.Recoma Construção, Comércio e Indústria Ltda.ReD Rocha Mineração e Terraplenagem Ltda.Refor Construções Ltda.Retrofit Engenharia de Serviços Ltda.RGI Empreendimentos Ltda.Ribeiro Alvim Engenharia Ltda.Rio Engearq Empreendimentos Imobiliário Ltda.Rivan Engenharia Ltda.Rizoma Engenharia, Paisagismo e Serviços Ltda.RJ Asfalto Engenharia Ltda.RL 2 Engenharia Ltda.Rodoplex Engenharia Ltda.Rodrigues e Lucena Construtora Ltda.Romano Verde Engenharia Paisagismo e Urbanismo Ltda.Mascarenhas Barbosa - Roscoe S.A. - ConstruçõesSA Paulista de Construções e ComércioConstrutora Sanches Tripoloni Ltda.Sanecon Sociedade Técnica Civil Ltda.Sanedraga Saneamento e Dragagens Ltda.Sanerio Construtora S.A.Santa Bárbara Engenharia S.A.Santos Mota Engenharia Ltda.Seel Serviços Especiais de Engenharia Ltda.Senic-Serviços de Engenharia Indústria e Comércio Ltda.Serpen-Serviços e Projetos de Engenharia Ltda.Serveng Civilsan S.A. Empresas Associadas de EngenhariaSilo Engenharia Ltda.Silveira Engenharia e Construções Ltda.Soloteste Engenharia Ltda.Soter-Sociedade Técnica de Engenharia S.A.Sousa Lopes Construção e Transporte Ltda.Souza Marins Construções Ind e Com. Ltda.Spil-Serviços Técnicos de Engenharia Ltda.Spins Engenharia e Empreendimentos Imobiliários Ltda.Stúdio G Construtora Ltda.Terrapleno Terraplenagem e Construção Ltda.TGA Construções Ltda.Total Utility Obras de Engenharia Ltda.TPK Terraplenagem Ltda.Tratec Tratores Construções e Pinturas Ltda.Trial Construtora Ltda.Tecnica Y Proyectos S.A. do BrasilUnião Norte Fluminense Engenharia e Comércio Ltda.Valenge Engenharia Ltda.Via Engenharia S.A.Viga Nova Construções e Consultoria Ltda.Vile Romi Engenharia Ltda.Vipan Consultoria e Serviços Ltda.Volume Construções e Participações Ltda.Almar W Hood Engenharia Ltda.Wafe Construções Ltda.WL Engenharia, Planejamento Ltda.York Engenharia e Comércio Ltda.

O engenheiro civil João Américo Gentile de

Carvalho Mello está completando sete anos como

diretor executivo da AEERJ. Ele atuou em três grandes

empresas antes de ser convidado por Francis Bogossian

para assumir o cargo. Braço direito do presidente, João

Américo conta que a base para o projeto de fundação

da AEERJ, em 1975, foi o Serviço de Acompanhamento

de Preço de Obra (SAPO), criado no início da década de

70 para fiscalizar os valores praticados pelos governos

estaduais e municipais na contratação dos serviços das

empreiteiras.

Conhecido pelo bom humor – sua marca registrada

é o sorriso estampado no rosto – e pela habilidade de

comunicação com os associados, diz ter orgulho de integrar

a Diretoria da AEERJ neste momento tão especial para

a engenharia e o Rio de Janeiro. “Nunca vivi momento

similar. O desenvolvimento do Estado está sendo bom para

as empresas de maneira geral, e isso se reflete no número

de associados da AEERJ, perto de 200. Para dar uma ideia

da pujança atual, a Associação, quando foi criada, contava

apenas com 11 empresas (Carioca, CBC, Erco, EBTE,

Itapema, Esusa, Construtora União, Copal, Koteca, J.

Madruga e Cocico)”, pontua.

Diretor da Esusa, da Cobe (na qual teve participação

acionária) e da Carioca Engenharia, João Américo explica

que ir para a AEERJ representou em sua vida uma mudança

de paradigma profissional. “Eu estava habituado a trabalhar

pelos interesses de uma empresa. A Associação me deu a

oportunidade de trabalhar para todas as empreiteiras. E o

melhor, conseguir avançar nesses objetivos, o que me dá

grande satisfação pessoal.”

O engenheiro fala com pesar das empresas que, nos

últimos anos, deixaram de existir no Rio de Janeiro. E dá

um conselho aos novos empreendedores: “A prudência é

uma importante característica dos vencedores. Esse é um

dos segredos da Carioca Engenharia, que foi uma grande

escola para mim. É preciso estar sempre atento para os

custos das obras (insumos e mão de obra). E, além disso, é

necessário se associar à AEERJ e manter atuante a entidade

que defende os interesses da categoria.”

Em relação à sobrevivência da Associação nos períodos

mais duros, explica que muitas empresas de engenharia

têm consciência da importância da entidade na defesa de

seus interesses e sempre honraram os pagamentos das

mensalidades. Outra razão para a AEERJ ter completado 36

anos de atividades ininterruptas, segundo João Américo, é

a atuação dos seus funcionários, uma equipe enxuta (hoje

composta por apenas nove profissionais), mas competente

na realização dos serviços essenciais para auxiliar as

empresas de engenharia.

Sobre o presidente, amigo e companheiro de anos de

trabalho, diz que sua energia em prol da defesa da engenharia

faz a diferença para o sucesso da AEERJ. “Além da preocupação

com as questões acadêmicas, de formação de recursos

humanos (um dos exemplos é o Prêmio AEERJ), o Francis deu

à entidade atribuições que vão além da engenharia, como o

patrocínio de exposições de pinturas e doações de obras de

arte, que agregam mais valor à Associação.”

Com o otimismo que lhe é peculiar, afirma ainda

que se o Estado do Rio de Janeiro continuar nesse ritmo

acelerado de desenvolvimento, as empresas podem

esperar um futuro profícuo, com obras à vontade. E

completa, sorrindo: “Muitas empresas vão ter dificuldades

para dar conta de tanta demanda.”

perfil

JOÃO AMÉRICO COMPLETA SETE ANOS NA DIREÇÃO EXECUTIVA DA AEERJ

João Américo em seu gabinete na AEERJ

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Tel.: 55 21 3970-3339 / Fax: 3970-3375 | E-mail: [email protected]ço: Av. Rio Branco, 124 - 7º andar - Rio de Janeiro - RJ - 20040-001

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EM DEFESA DOS INTERESSES DAS CONSTRUTORAS DE OBRAS PÚBLICAS

DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Informação diária sobre licitações de obras públicas no Estado Organização de encontros

e palestras com autoridades Palestras e cursos técnicos de aperfeiçoamento