Noticirio 08 06 14

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Recursos do petróleo rendem R$ 283 milhões Arrecadação é contabilizada através de repasses da ANP Jardim Carioca II aguarda obras de infraestrutura, e ações de limpeza KANÁ MANHÃES WANDERLEY GIL Macaé consegue mudar o comportamento da arrecadação, contornando déficit e registrando excesso de receita nos últimos dois meses Acúmulo de lixos e entulhos nas ruas faz parte do cenário do bairro criado a partir de loteamento. Moradores aguardam respostas para as demandas já apresentadas à prefeitura se no primeiro quadrimestre do ano as receitas oriundas da exploração e produção do petró- leo configuraram um déficit de 8,77%, entre o valor estimado, e a quantia consolidada pelo go- verno, nos últimos dois meses, o município já registra a mudança no comportamento financeiro de uma das mais importantes receitas.Na última segunda- feira (2), R$ 41.812.958,11 foram pagos pela ANP ao município. Com isso, Macaé alcança um total de R$ 283.174.247,79 com o petróleo em seis meses. PÁG. 3 E ssa semana, o Bairros em De- bate voltou ao local para ver o que tinha melhorado e quais eram as reivindicações da população. Ao que tudo indica, até o momento a situação permanece da mesma maneira. Problemas como a falta de pavimen- tação, infestação de mosquitos e trans- porte público ineficiente fazem parte das reclamações dos moradores. PÁG. 9 DEMANDA POR LIMPEZA na semana de recebimento de recursos dos royalties, Ma- caé alcançou a expressiva mar- ca de R$ 1.157.328.597,80, em estimativa apontada pelo Im- postômetro. O sistema, opera- do pela Associação Comercial e Industrial de São Paulo, não representa os critérios técni- cos de arrecadação aplicados pela secretaria municipal de Fazenda, e executados pela Controladoria Geral do Mu- nicípio, no entanto, apontam uma projeção bem próxima da realidade econômica e fi- nanceira contabilizada pelo governo durante os meses de 2014. Porém, a diferença entre os valores contabilizados pela prefeitura no primeiro quadri- mestre deste ano, e a quantia apontada pelo sistema, é de apenas 1,04%. PÁG. 3 quando um crime acontece, o local precisa ser preservado e nada pode ser retirado até que a situação seja estudada por um perito. E, geralmente, a ce- na atrai atenção de curiosos, o que pode atrapalhar o trabalho do profissional. No local do cri- me, o perito analisa e recolhe material e, posteriormente, um inquérito policial é instaurado. Nessa última semana, autori- dades que atuam no setor, entre peritos, delegados de polícia, policiais militares, bombeiros e guardas municipais de Ma- caé e região, participaram do 4º Seminário Itinerante sobre Preservação do local de crime. O evento foi realizado em par- ceria da Subsecretaria de Pla- nejamento e Integração Opera- cional, junto as Polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro. PÁG. 5 EDUCAÇÃO ESPORTE KANÁ MANHÃES Moradores enfeitam rua do Botafogo Homenagem do Nupem celebra parcerias Macaé entra no clima da Copa do Mundo Atuação de profissionais foi destacada durante o marco dos 20 anos da unidade PÁG.8 Ruas e lojas se preparam para início dos jogos do mundial no país PÁG. 14 KANÁ MANHÃES Corpo docente da UFRJ e parceiros da instituição celebraram avanços alcançados nessas duas décadas ÍNDICE TEMPO EDITORIAL 4 PAINEL 4 GUIA DO LEITOR 4 ESPAÇO ABERTO 4 CRUZADINHA C2 HORÓSCOPO C2 CINEMA C2 AGENDA C2 Máxima 30º C Mínima 19º C Anuncie: (22) 2106-6060 (215) REGIÃO EDUCAÇÃO GERAL CADERNO DOIS Prefeito de Casimiro é finalista em prêmio INSG/Castelo abre inscrição de curso Marinha realiza processo seletivo Adriana Calcanhotto no Teatro de Macaé Antônio Marcos destaque com iniciativa para produtores PÁG. 7 Procedimento pode ser feito até o dia 19 de setembro PÁG. 12 Candidato pode se inscrever em unidades da instituição PÁG. 12 Cantora se apresenta neste domingo (8), às 20h CAPA ARRECADAÇÃO SEGURANÇA BAIRROS EM DEBATE Projeção é de R$ 1,1 bi em receitas Seminário reforça trabalho da Polícia O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ www.odebateon.com.br Macaé (RJ), domingo, 8 e segunda-feira, 9 de junho de 2014 Ano XXXIX, Nº 8417 Fundador/Diretor: Oscar Pires facebook/odebate twiter/odebate issuu/odebateon R$ 1,50 PIS DEVE SER SACADO ATÉ O FIM DESTE MÊS ECONOMIA, PÁG.6 PARÓQUIA DE SANTO ANTÔNIO EM FESTA GERAL, PÁG.12 NESTA EDIÇÃO: CADERNO DE EDUCAÇÃO SUPLEMENTO ESPECIAL DIVULGAÇÃO WANDERLEY GIL

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Recursos do petróleo rendem R$ 283 milhõesArrecadação é contabilizada através de repasses da ANP

Jardim Carioca II aguarda obras de infraestrutura, e ações de limpeza

KANÁ MANHÃES

WANDERLEY GIL

Macaé consegue mudar o comportamento da arrecadação, contornando déficit e registrando excesso de receita nos últimos dois meses

Acúmulo de lixos e entulhos nas ruas faz parte do cenário do bairro criado a partir de loteamento. Moradores aguardam respostas para as demandas já apresentadas à prefeitura

se no primeiro quadrimestre do ano as receitas oriundas da exploração e produção do petró-leo configuraram um déficit de 8,77%, entre o valor estimado, e a quantia consolidada pelo go-verno, nos últimos dois meses, o município já registra a mudança

no comportamento financeiro de uma das mais importantes receitas.Na última segunda-feira (2), R$ 41.812.958,11 foram pagos pela ANP ao município. Com isso, Macaé alcança um total de R$ 283.174.247,79 com o petróleo em seis meses. PÁG. 3

Essa semana, o Bairros em De-bate voltou ao local para ver o que tinha melhorado e quais eram as

reivindicações da população. Ao que tudo indica, até o momento a situação

permanece da mesma maneira. Problemas como a falta de pavimen-

tação, infestação de mosquitos e trans-porte público ineficiente fazem parte das reclamações dos moradores. PÁG. 9

DEMANDA POR LIMPEZA

na semana de recebimento de recursos dos royalties, Ma-caé alcançou a expressiva mar-ca de R$ 1.157.328.597,80, em estimativa apontada pelo Im-postômetro. O sistema, opera-do pela Associação Comercial e Industrial de São Paulo, não representa os critérios técni-cos de arrecadação aplicados pela secretaria municipal de Fazenda, e executados pela Controladoria Geral do Mu-nicípio, no entanto, apontam uma projeção bem próxima da realidade econômica e fi-nanceira contabilizada pelo governo durante os meses de 2014. Porém, a diferença entre os valores contabilizados pela prefeitura no primeiro quadri-mestre deste ano, e a quantia apontada pelo sistema, é de apenas 1,04%. PÁG. 3

quando um crime acontece, o local precisa ser preservado e nada pode ser retirado até que a situação seja estudada por um perito. E, geralmente, a ce-na atrai atenção de curiosos, o que pode atrapalhar o trabalho do profissional. No local do cri-me, o perito analisa e recolhe material e, posteriormente, um inquérito policial é instaurado.

Nessa última semana, autori-dades que atuam no setor, entre peritos, delegados de polícia, policiais militares, bombeiros e guardas municipais de Ma-caé e região, participaram do 4º Seminário Itinerante sobre Preservação do local de crime. O evento foi realizado em par-ceria da Subsecretaria de Pla-nejamento e Integração Opera-cional, junto as Polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro. PÁG. 5

EDUCAÇÃO ESPORTEKANÁ MANHÃES

Moradores enfeitam rua do Botafogo

Homenagem do Nupem celebra parcerias

Macaé entra no clima da Copa do Mundo

Atuação de profissionais foi destacada durante o marco dos 20 anos da unidade PÁG.8

Ruas e lojas se preparam para início dos jogos do mundial no país PÁG. 14

KANÁ MANHÃES

Corpo docente da UFRJ e parceiros da instituição celebraram avanços alcançados nessas duas décadas

ÍNDICE

TEMPOEDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

AGENDA C2

Máxima 30º CMínima 19º C

Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

REGIÃO EDUCAÇÃO GERAL CADERNO DOIS

Prefeito de Casimiro é finalista em prêmio

INSG/Castelo abre inscrição de curso

Marinha realiza processo seletivo

Adriana Calcanhotto no Teatro de Macaé

Antônio Marcos destaque com iniciativa para produtores PÁG. 7

Procedimento pode ser feito até o dia 19 de setembro PÁG. 12

Candidato pode se inscrever em unidades da instituição PÁG. 12

Cantora se apresenta neste domingo (8), às 20h CAPA

ARRECADAÇÃO SEGURANÇABAIRROS EM DEBATE

Projeção é de R$ 1,1 bi em receitas

Seminário reforça trabalho da Polícia

O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

www.odebateon.com.br

Macaé (RJ), domingo, 8 e segunda-feira, 9 de junho de 2014Ano XXXIX, Nº 8417Fundador/Diretor: Oscar Pires

facebook/odebate

twiter/odebate

issuu/odebateon

R$ 1,50

PIS DEVE SER SACADO ATÉ O FIM DESTE MÊSECONOMIA, PÁG.6

PARÓQUIA DE SANTO ANTÔNIO EM FESTAGERAL, PÁG.12

NESTA EDIÇÃO: CADERNO DE EDUCAÇÃOSUPLEMENTO ESPECIAL

DIVULGAÇÃOWANDERLEY GIL

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Macaé, domingo, 8 e segunda-feira, 9 de junho de 2014

CidadeEDIÇÃO: 226 PUBLICAÇÃO: 11 DE FEVEREIRO DE 1981

SEMANA EM DEBATE O DEBATE EM MEMÓRIA

Acidentes e morte no trânsito de Macaé

Royalties rendem R$ 41 milhõeso repasse liberado neste mês pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) para Macaé, cerca de R$ 41 milhões, referentes aos royalties da exploração e produção de petróleo na Bacia de Campos anima as expectativas quanto ao futuro da arrecadação de

uma importante receita para o orçamento da Ca-pital Nacional do Petróleo em 2014. A parcela de R$ 41.812.958,11 depositada nesta semana pela insti-tuição, representou um aumento de cerca de R$ 9 milhões em comparação aos últimos meses.

NOTA

Carapebus surpreende o Ypiranga e conquista o Campeonato de 1980

Jogando domingo passado no Estádio Expedi-cionário e demonstrando muita garra, a equipe do Carapebus Esporte Clube, empurrado por sua imensa torcida na maioria do sexo feminino, que lotou parte das dependências do campo, venceu a partida regulamentar, por 3 x 2, empatou de 1 x 1 na prorrogação e, na decisão por pênalti, marcou quatro contra dois do Ypiranga, equipe que era a favorita na decisão e só dependia do empate para conquistar o Campeonato de 1980.

Partido Popular elege diretório em março

O Deputado Estadual Claudio Moacyr, um dos co-ordenadores do PP do Estado do Rio, e que se encon-tra em nosso município durante a semana ultiman-do campanha de filiação, disse que o PP marcou para o dia 2 de março a convenção para eleger diretórios municipais em todo o Brasil.

O deputado macaense está mantendo contatos com diversas lideranças e ampliando o número de filiados, que deverá chegar a 400, segundo cálculos feitos pelo parlamentar oposicionista, que conta com o apoio de oito dos 17 vereadores da Câmara Municipal.

U.H.F. funciona a partir do dia 25Depois de anunciar diversas vezes o funciona-

mento do Sistema U.H.F., cuja aparelhagem foi montada no Morro Santa Mônica, o Sr. Ernesto Amazonas, Diretor de Expanção da TV Globo, informou ao Assessor de Turismo da Prefeitura, a quem o Sistema de Retransmissão está subor-

o final de semana foi mar-cado por acidentes graves, e morte, em estradas que cor-tam o município. Um veículo Peugeot 206 capotou depois de bater em um poste na ro-dovia Norte Sul na manhã de ontem (2), por volta das 8h. Dois ocupantes do carro foram conduzidos ao HPM (Hospital Público Municipal) de Macaé com ferimentos.

Já na madrugada do últi-mo domingo (1), um homem morreu atropelado, por volta da 1h, na Rodovia Amaral Pei-xoto, próximo ao Bar do Coco.

Fumdec faz Rodada de Negócioso fundo municipal de Desen-volvimento Econômico e Social (Fumdec), com assessoria técnica do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Se-brae), promove, nesta quarta-feira (4), das 16h às 20h, no auditório do Senai de Macaé, a primeira Rodada de Negócios do país organizada por uma gestão municipal.

HPM: Obras irão garantir mais 100 leitos

dinado, que o U.H.F. vai funcionar a partir do dia 25 deste mês. Segundo informações transmitidas por técnicos da TV Globo, o atraso deveu-se a um problema na torre de retransmissão de Piabetá localizada em Cabo Frio e que vai transmitir os sinais para Macaé, onde a TV Globo vai ser cap-tada no Canal 21 a partir do dia 25.

Conselho emitiu parecer favorável na prestação de contas de 1977

Através do ofício nº 2.945, o Conselho de Con-tas encaminhou ao Presidente da Câmara Mu-nicipal de Macaé, Vereador Eduardo Zarour Pi-nheiro, as contas da Prefeitura de Macaé referen-te ao exercício de 1977, gestão do atual Prefeito Carlos Emir. O grosso processo contendo vários volumes será apreciado pelo Poder Legislativo de acordo com o disposto no parágrafo 2º do Art. 60 e XII do Art. 184 da Constituição Estadual.

WANDERLEY GIL

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 8 e segunda-feira, 9 de junho de 2014 3

PolíticaARRECADAÇÃO

Recursos do petróleo rendem R$ 283 milhõesQuantia foi alcançada nesta semana, através da liberação da parcela dos royalties do petróleo referente a junho. Média mensal é de R$ 47 milhõesMárcio [email protected]

Se no primeiro quadrimestre do ano as receitas oriundas da exploração e produção

do petróleo configuraram um déficit de 8,77%, entre o valor estimado, e a quantia consolida-da pelo governo, nos últimos dois meses, o município já registra a mudança no comportamento financeiro de uma das mais im-portantes receitas para a admi-nistração municipal, alcançando assim um superávit de R$ 2,9 mi-lhões, perfil que deve ser manti-do ao longo dos próximos meses.

Na última segunda-feira (2), R$ 41.812.958,11 foram pagos pe-la Agência Nacional do Petróleo (ANP) ao município referentes a parcela mensal dos royalties do petróleo. Com isso, Macaé alcan-ça no primeiro semestre de 2014

um total de R$ 283.174.247,79 apenas com os recursos dos royalties, e os dois repasses da Participação Especial (PE).

S o m e n t e e n t r e j u n h o e maio deste ano, o municí-pio arrecadou um total de R$ 94.390.710,25, superando assim os R$ 91.395.763,12 estimado pelo governo para o mesmo pe-ríodo, conforme as metas men-sais de arrecadação previstas na programação de execução orça-mentária, planejada pelo gover-no através do decreto 014/2014.

Na comparação entre o es-timado e o arrecadado, Ma-caé registra um excesso de R$ 9.994.947,13, modificando assim o quadro apresentado pela se-cretaria municipal de Fazenda, no balanço financeiro do primei-ro quadrimestre do ano.

De acordo com os dados apre-sentados na semana passada na

Câmara de Vereadores, a estima-tiva do governo era arrecadar R$ 206.924.059,86, porém, o conso-lidado foi de R$ 188.783.537,54.

Assim como entre maio e ju-nho deste ano, o governo tem a

WANDERLEY GIL

Mudança de modelo de elaboração da Lei Orçamentária Anual garante um orçamento mais próximo da realidade do município

Arrecadação total chega a R$ 1.157 bilhão em junho

IMPOSTÔMETRO

Valores estimados por sistema se aproximam do consolidado pelo Executivo

Na semana de recebimento de recursos dos royalties, Macaé alcançou a expressiva marca de R$ 1.157.328.597,80, em estima-tiva apontada pelo Impostôme-tro.

O sistema, operado pela As-sociação Comercial e Industrial de São Paulo, não representa os critérios técnicos de arrecada-ção aplicados pela secretaria municipal de Fazenda, e execu-tados pela Controladoria Ge-ral do Município, no entanto, apontam uma projeção bem próxima a da realidade econô-mica e financeira contabilizada pelo governo durante os meses de 2014.

Na apresentação realizada na Câmara de Vereadores, no último dia (28), a secretaria de Fazenda registrou a receita de R$ 727.129.933,00 alcançada no

primeiro quadrimestre do ano.Para o mesmo período, ou se-

ja, de janeiro a abril deste ano, o Impostômetro marcou R$ 734.779.872,15, gerando assim uma diferença superior de R$ 7.649.939,15, correspondendo a 1,04% a mais que o contabili-

zado pelo governo.É necessário registrar que,

dentro da estimativa apresenta-da pela Lei Orçamentária Anual (LOA), que serve também de ba-se para os cálculos promovidos pelo Impostômetro, é possível registrar oscilações, diferenças,

KANÁ MANHÃES

Projeção apontada pelo Impostômetro indica uma receita superior a R$ 1 bilhão já alcançada pelo município neste ano

PONTODE VISTA

Não andam tão boas as notícias para o meio político, a cada vez que uma pesquisa é divulgada pelos principais e respei-tados institutos e a última delas, feita pelo Datafolha.

Enquanto o Instituto Datafolha mostra os índices de que-da da presidente Dilma de 37% antes e agora com 34%, e o senador Aécio Neves cai de 20% para 19%, a luta nos basti-dores tem sido maior do que muita gente possa imaginar.

Ei, você aí, trabalhador. Termina dia 30 deste mês o prazo para você, cadastrado no PIS, comparecer à Caixa Econômica Federal para retirar o seu dinheirinho. O governo federal abortou a propaganda de incentivo como direito de você, ganhar um salário. Corra, senão o bicho pega e você fica sem...

Se antes das promessas de mudanças, era uma incógnita, depois da posse os fatos vão sendo costurados e mostrando que Dr. Aluízio não é aquele que todos desejavam. As redes sociais, os amigos (?), mesmoa aqueles que torceram pelo seu sucesso, após igual ao médico, fazer a análise (política), ficam...

Até domingo

Um bom governo deixa marcas. Elas estão por todos os lados. A maior delas deixadas pelo ex-prefeito Silvio Lopes. Depois, RivertonMussi, que embora a criatura traindo o criador, continua vendo seus sonhos realizados na administração da mudança. “O sonho não alcança seus objetivos se não tiver parcerias”.

E agora?...

Mais política

Simplesmente dá um susto para quem está atento aos fatos que vêm ocorrendo no país que sedia a Copa do Mundo no perí-odo de 12 de junho a 13 de julho. Quando a bola rolar no Itaque-rão (inacabado), com a presença de alguns chefes de estados que confirmaram visita ao país, e não foi decidido, ainda,se a presi-dente fará discurso de abertura, também estará sendo iniciado o período das convenções partidá-rias. Os partidos estarão homo-logando os nomes dos candida-tos que irão concorrer a vários cargos em cinco de outubro, de deputado estadual a Presidente da República. E as notícias não andam boas para os políticos porque os cientistas políticos e sociais, ao verem mais uma caí-da da preferência da presidente Dilma Rousse² (PT), candidata à reeleição, para 34%, e o não crescimento dos demais candi-datos de oposição, observam que está crescendo bastante a inten-ção dos votos brancos e nulos e a rejeição da petista na corrida presidencial. Com o grande

número de partidos coligados, Dilma terá o dobro do tempo de Aécio Neves (PSDB), que lidera a oposição, mas será que as men-sagens da propaganda eleitoral no rádio e na televisão vão con-seguir diminuir a impetuosidade das manifestações ocorridas em junho de 2013, que possivelmen-te desta vez poderá ser registra-da nas urnas? A mistura aqui da eleição com a bola rolando du-rante a Copa do Mundo, pode ser o resultado dos jogos. Como nin-guém tem bola de cristal, temos de entender que estarão presen-tes os melhores selecionados do mundo. Embora o preferido seja o Brasil, a nossa seleção que deu um banho no Panamá terça-feira, na sexta (06) tropeçou na Sérvia, um pouco mais dura. E quem disse que a Croácia vai dar mole? Quem gosta de futebol e política, não mistura as coisas. Todos são patriotas. Mas... So-mente depois de ocorrerem os fatos eles poderão novamente ser analisados para encontrar os culpados. Ou heróis. Vamos torcer, gente.

As articulações continuam sendo feitas e muitas delas tor-nadas públicas, após confirma-das, um caso emblemático é o do Estado do Rio. O ex-governador Sérgio Cabral que deixou o go-verno para Pezão, cresceu na in-tenção de votos para o Senado e o governador no exercício do cargo Luiz Fernando Pezão, começa a deslanchar. O que ninguém está entendendo ou vai custar a en-tender é: Porque a Dilma corre atrás de Cabral e Pezão, enquan-to o ex-presidente Lula incen-tiva Lindbergh Farias (PT), e o presidente regional do PMDB, Jorge Picciani, consegue reunir no Rio de Janeiro 1.600 correli-gionários lançando o movimen-to “Aezão”, ou seja, a dobradinha Aécio Neves-Pezão? Como dos 92 prefeitos fluminenses 60 deles estiveram presentes? Tem carne embaixo do angu. É o caso de Macaé, por exemplo, que mostra o prefeito Dr. Aluízio, eleito com a dobradinha PV-PT, e decidiu aceitar o convite para ser o coor-denador da campanha de Pezão ao governo estadual e ao mesmo tempo, como aconteceu com o

Partido dos Trabalhadores, ra-char a coligação espinafrando o vice-prefeito Danilo Funke que busca apoio para disputar um cargo eletivo. Ainda, para contur-bar mais a situação delicada de uma possível reaproximação, o diretório petista decide pelo rom-pimento total, obrigando todos a entregarem os cargos que são ocupados na administração do prefeito Aluízio Junior. Que não dá para entender, não dá mesmo. Como na bancada de vereadores do PT existem aqueles que estão beneficiados com vários cargos comissionados e não pretendem largar o osso, com certeza haverá recursos aos diretórios estadual e nacional tentando evitar o rompimento precoce. Até por-que Dr. Aluízio deve ser um forte candidato à reeleição em 2016 e o PT já está aprontando sua base para disputar o cargo. As eleições deste ano, vão mostrar a força eleitoral dos dois lados, quando os principais nomes de destaque estarão disputando cargos para a Assembleia Legislativa e para a Câmara dos Deputados. Que vai ser uma briga boa, vai.

PONTADA

R$ 94 miTotal arrecadado por Macaé com o petróleo entre maio e junho apenas com recursos do petróleo

R$ 91 miQuantia estimada pelo governo para arrecadação nos dois meses

R$ 2,9 miExcesso de arrecadação do petróleo registrado nos dois meses

NÚMEROS

expectativa de recuperar o dé-ficit de estimativa do montante previsto para janeiro a abril des-te ano, entre os meses de julho e agosto, encerrando assim o segundo quadrimestre em alta.

Os valores consolidados pelo município no primeiro quadri-mestre deste ano representa-ram 31,17% do total estimado pelo Executivo para 2014 apenas com os recursos do petróleo: R$ 605.719.281,44.

No geral, a secretaria mu-nicipal de Fazenda apontou também um déficit, de 4,29%, entre o valor estimado para a receita total do município (R$ 759.734.989,06) e o consolidado R$ 727.129.933,00.

Porém, o município mantém um aumento de 4% na arreca-dação, no comparado entre o primeiro quadrimestre de 2013 e de 2014.

ou acima do valor esperado, ou abaixo da quantia estimada.

No entanto, os valores apon-tados pelo Impostômetro se-guem o perfil da economia do município, e dos valores da ar-recadação alcançadas, ao longo dos últimos meses do ano.

Comissão Municipal da Firjan propõe medidas para amenizar impactos registrados pela indústria

NOTA

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 Macaé, domingo, 8 e segunda-feira, 9 de junho de 2014

Opinião

ESPAÇO ABERTO

EDITORIAL FOTO LEGENDA

Ao deter as principais atividades relativas a produção e exploração do petróleo na Bacia de Campos, Macaé tornou-se, ao longo dos últimos 37 anos.

Fonte de beleza e de preservação de várias espécies da fauna macaense, a Lagoa de Imboassica renasce a cada mudança do clima, e sobrevive mesmo ao intenso processo de degradação, sofrido ao longo dos últimos anos, em função do progresso do petróleo. Na semana dedicada ao Meio Ambiente, o registro destaca a exuberância de um dos cartões postais da Capital Nacional de Petrobras.

Na qualidade de Secretária Municipal de Educação, sinto-me no dever de prestar esclarecimentos à po-pulação macaense acerca das conquistas da Secre-taria Municipal de Educação do nosso município ao longo desses 17 meses de trabalho.

Conexão Macaé

Carta à população

O centro logístico e de ad-ministração de uma série de ações essenciais à prospecção da principal matriz energética do país. Porém, nem por essa importância o município conta com uma “conexão de qualidade”.

A utilização de equipa-mentos com acesso móvel a internet, entre os principais, os aparelhos de celulares e ta-blets, tornou-se procedimen-to comum e usual à rotina dos mais de 220 mil habitantes que vivem no município.

Popularizados a partir da globalização, o acesso imedia-to à rede mundial de compu-tadores, impulsionada princi-palmente pelo uso contínuo das redes sociais, faz parte da rotina de todos os cidadãos, in-dependente da classe social, e com idade cada vez mais baixa.

Se no cotidiano dos ma-caenses esses aparelhos são fundamentais na rotina de atividades relativas ao petró-leo, esse procedimento é fun-damental. Como a produção petrolífera move a economia da cidade, todas as outras ati-vidades econômicas, direta e indiretamente ligadas a ca-deia produtiva do óleo bruto e do gás natural dependem da conectividade.

No entanto, a utilização dos

sistemas de telefonia móvel, e de internet, é um desafio para qualquer pessoa que vi-ve em Macaé. O problema, já reconhecido em toda a região, torna-se também um ponto negativo para a cidade, ao surpreender visitantes, prin-cipalmente os que chegam ao município através do chama-do turismo de negócios.

Hoje, a aquisição de apare-lhos mais modernos, de tec-nologia smartphone, chega a ser mais fácil para os usuários, que a utilização dos sistemas oferecidos pelas operadoras de telefonia móvel. A cada dia, a cobertura da rede que per-mite a conexão dos aparelhos, seja para ligações, ou troca de informações pela internet, é cada vez pior.

As reclamações lideram o ranking de serviços mal ava-liados pelo Procon, porém, nem isso é suficiente para garantir melhorias significa-tivas nos serviços prestados aos usuários.

Para que a Conexão Macaé seja melhorada, o município precisa de uma intervenção da Agência Nacional das Teleco-municações (Anatel). Nessas indas e vindas de lideranças políticas do município a Bra-sília, essa pauta bem que po-deria ser levada na bagagem.

1-Ampliação física da rede:*5 escolas de Educação Infan-

til do Orçamento Participativo concluídas, que substituíram casas alugadas adaptadas e tam-bém permitiram a ampliação de vagas ( Vila Badejo, Cajueiros, Córrego do Ouro, Novo Hori-zonte e São Marcos);

* Transformação do espaço da Associação de Moradores do Barreto para atender a 80 crian-ças em horário integral (EMEI Professora Gésia de Oliveira);

*Construção de um novo pré-dio para Escola Estadual Muni-cipalizada Fazenda Santa Maria;

* Conclusão da obra do Proinfân-cia Vila Badejo (EMEILya Kopp);

* Ampliação de escolas exis-tentes com a construção de 15 novas salas de aula.

2- Ampliação do quadro de pessoal:

* Chamada de 1055 profissio-nais concursados;

* Convocação de 110 profes-sores C (6º ao 9º ano e Ensino Médio);

* Convocação de 357 auxilia-res de serviços escolares, garan-tindo o atendimento de todas as turmas de Educação Infantil e o acompanhamento de crianças com necessidades especiais.

* Convocação de 19 instruto-res de bandas escolares.

3- Oferta de aproximada-mente 1500 novas vagas para a Educação Infantil e Ensino Fundamental e Médio.

4- Implementação do Progra-ma Projovem Urbano.

6- Valorização dos profissio-nais da Educação através da oferta de formação continuada, destacando, entre outras, a des-

tinada ao Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, Anima Escola, curso Entrela-çando Linguagens e os cursos oferecidos pelo Núcleo de Tec-nologia Municipal.

5- Implementação da Lei 11.738/08 em agosto de 2013, permitindo aos professores 1/3 de sua carga horária para plane-jamento e formação.

6- Reajuste de 36% no salário dos Auxiliares de Serviços Esco-lares, em 2013, corrigindo uma distorção à época da implanta-ção do PCCV, além dos reajustes concedidos a todos os servidores municipais.

7- Reajuste das gratificações de regência de classe, apoio à gestão e atividades educacionais de 20% para 30%.

8- Apoio à autonomia das es-colas com o aumento na verba do Programa Municipal Dinhei-ro na Escola de R$6,00 para R$ 30,00 (por aluno , por trimestre).

Com relação às manifestações promovidas por alguns servi-dores que, nesta última quinta-feira, dia 5 de junho, ocuparam o prédio da Secretaria de Educa-ção, lamento a forma como es-ses profissionais da Educação se reportaram a mim e aos demais servidores que estavam efetiva-mente trabalhando.

Por fim, solicito aos cidadãos macaenses apoio e consideração para darmos continuidade aos projetos em curso, ressaltando que o nosso objetivo é UMA EDUCAÇÃO PÚBLICA DE QUALIDADE.

Lúcia Thomaz secretária mu-nicipal de Educação

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MA

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EXPEDIENTE

PAINEL

GUIA DO LEITORPOLÍCIA MILITAR: 190POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: 191SAMU - SERV. AS. MED. URGÊNCIA: 192CORPO DE BOMBEIROS: 193DEFESA CIVIL: 199POLÍCIA CIVIL - 123ª DP: 2791-4019DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR): 2791-5379DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS): 2796-8330DEL. DE POL. FEDERAL (DISQUE DENÚNCIA): 2796-8326DEL. DE POL. FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO): 2796-8320DISQUE-DENÚNCIA (CÂMARA DE MACAÉ): 2772-7262HOSPITAL PÚBLICO MUNICIPAL: 2773-0061AMPLA: 0800-28-00-120CEDAE: 2772-5090PREFEITURA MUNICIPAL: 2791-9008DELEGACIA DA MULHER: 2772-0620GUARDA MUNICIPAL: 2773-0440ILUMINAÇÃO PÚBLICA: 0800-72-77-173AEROPORTO DE MACAÉ: 2772-0950CARTÓRIO ELEITORAL 109ª ZONA: 2772-9214CARTÓRIO ELEITORAL 254ª ZONA: 2772-2256CORREIOS - SEDE: 2759-2405AG CORREIOS CENTRO: 2762-7527TELEGRAMA FONADO: 0800-5700100SEDEX: 2762-6438CEG RIO: 0800-28-20-205RADIO TAXI MACAÉ 27726058CONSELHO TUTELAR I 2762-0405 / 2796-1108 PLANTÃO: 8837-4314CONSELHO TUTELAR II 2762-9971 / 2762-9179 PLANTÃO: 8837-3294CONSELHO TUTELAR III 2793-4050 / 2793-4044 PLANTÃO: 8837-4441

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Petistas IA semana foi movimentada no cenário político e pré-eleitoral em Macaé. E entre os principais atos esteve o anúncio oficial de retirada do di-retório municipal do PT da base do governo. O presidente da legenda, Denilson Machado, solicitou que todos os militantes do partido entreguem os seus cargos na administração municipal. Segundo ele, quem quiser perma-necer na gestão, não poderá responder mais pelo grupo. Mais uma vez, o cenário se repete.

Petistas IIÉ que, na gestão municipal passada, o mesmo ato foi proposto por lideranças do partido, que eram contra a aliança com o PMDB, e que tive-ram papel fundamental na construção do novo governo que atua à frente da administração mu-nicipal. Hoje, o ato de racha é defendido por militantes que atuaram no governo passado, e que não concordam com a base política do Executivo atual. Ou seja, um mesmo enredo, mas com atores diferentes.

BancadaA expectativa é que os vereadores que com-põem a bancada do PT na Câmara de Verea-dores se pronunciem sobre o racha nas ses-sões ordinárias do Legislativo nesta semana. Igor Sardinha, pré-candidato a deputado estadual pelo partido, declarou apoio ao ato nas redes sociais. Faltam ainda Marcel Silvano (PT), Guto Garcia (PT) e Luciano Diniz (PT), que fazem parte da bancada governista no parlamento municipal.

ComposiçõesSe for aprovado pela Câmara, o projeto de lei que propõe cessão de uso das duas com-posições do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para o Estado, que retornará à prefeitura R$ 15 milhões gastos na compra dos equipamen-tos, na gestão passada, os dois trens deverão deixar a antiga estação ferroviária situada no Miramar. Desde que chegaram à cidade, há quase três anos, os trens só circularam na li-nha férrea para fazer testes.

PortoAté o fim do ano, um novo debate sobre a instalação do Terminal Portuário de Macaé (Terpor) deve ocorrer na cidade. As análises serão necessárias à discussão sobre as me-didas mitigatórias dos impactos ambientais que serão gerados a partir da consolidação do empreendimento. Segue a expectativa para que o terminal inicie a sua operação em 2017, contemplando assim a demanda do segmento offshore da Bacia de Campos.

BalançoCapitaneada pela secretaria municipal de Or-dem Pública, a comissão formada por secreta-rias, autarquias e coordenadorias que atuam na Malvinas e Nova Holanda, fez um balanço das atividades prestadas à população na primeira semana da ocupação social das comunidades. Os trabalhos foram realizados a partir da insta-lação dos módulos de segurança, semelhantes as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), criadas no Rio de Janeiro.

DisputaEm Macaé, grupos políticos se dividem no apoio às pré-candidaturas de Pezão (PMDB), Lindbergh Farias (PT) e Crivella (PRB) ao go-verno do Estado. As três lideranças já cum-priram agenda política em Macaé nas últimas semanas, buscando apoios. Anthony Garotinho (PR) também tem apoio declarado de partidos. No entanto, a decisão declarada dos apoios só será anunciada formalmente no final de junho, após as convenções partidárias.

ExpansãoEm fase de execução, as obras realizadas no Hospital Público Municipal (HPM) permitirão a expansão da unidade, que passará a oferecer 100 novos leitos. Os investimentos ampliam a capa-cidade da rede municipal de Saúde em oferecer à população atendimento de alta complexidade, serviço visto como referência na região, sendo utilizado por pacientes que são deslocados por ambulâncias por cidades como Rio das Ostras, Quissamã, Carapebus e Conceição de Macabu.

AcessoFoi liberado nesta semana o novo acesso para facilitar o tráfego de veículos em frente ao hi-permercado localizado no bairro São José do Barreto. Agora, os condutores que trafegam pela Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106) no tre-cho, podem realizar a entrada e a saída do mer-cado pelas vias de acesso, de maneira segura. O acesso entre a rodovia e as vias de desacele-ração está indicado por sinalização horizontal, vertical e semafórica

NOTA

Pacificação Social: prefeitura faz balanço da primeira semana

Page 5: Noticirio 08 06 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 8 e segunda-feira, 9 de junho de 2014 5

PolíciaPOLÍCIA CIVIL

Seminário discute importância da preservação do local de crimeDelegado Filipi Poeys Lima, explica como população pode ajudar o trabalho da polícia durante uma perícia

daniela [email protected]

Quando um crime acon-tece, o local precisa ser preservado e nada pode

ser retirado até que a situação seja estudada por um perito. E, geralmente, a cena atrai aten-ção de curiosos, o que pode atrapalhar o trabalho do pro-fissional. No local do crime, o perito analisa e recolhe mate-rial e, posteriormente, um in-quérito policial é instaurado para investigação.

Nessa última semana, autori-dades que atuam no setor, entre peritos, delegados de polícia, policiais militares, bombeiros e guardas municipais de Ma-caé e região, participaram do 4º Seminário Itinerante sobre Preservação do local de cri-me. O evento foi realizado em parceria com a Subsecretaria de Planejamento e Integração Operacional, Polícias Civil e Militar do Estado do Rio de Ja-neiro, com objetivo de ofere-cer aos agentes de segurança, informações adequadas para o reconhecimento e preserva-ção do local de crime, visando êxito no trabalho investigati-vo. Representando as guardas Municipal e Ambiental, o Cor-regedor Geral, Gustavo Guedes Mendonça, explicou a função de guardas municipais e am-bientais no momento em que a

perícia criminal é realizada no local onde o crime aconteceu. “Muitas vezes, o guarda mu-nicipal se depara com a situa-ção primeiro que todo mundo. Ele tem que ter ciência e co-nhecimento para fornecer as primeiras informações sobre aquela determinada situação,

DIVULGAÇÃO/POLÍCIA CIVIL

Perito analisa crime. O local, segundo a polícia, também deve ser preservado pela população. Delegado Filipi Poeys Lima durante explicações no seminário

preservando o local do crime para que a Polícia Civil faça o trabalho. A preservação do lo-cal é primordial”.

O Delegado de Polícia de Ma-caé, Filipi Poeys Lima, enfati-zou que é muito importante que a população colabore com a preservação da cena de um

crime. “Muitas vezes, a po-pulação chega no local de um crime primeiro. Depois que a pessoa presencia o local onde o crime aconteceu, aciona a Polí-cia Militar ou a Guarda Muni-cipal, por exemplo, e somente depois a delegacia e a perícia são acionadas. É importante

que a população entenda que o local de um crime precisa ser preservado”. Filipi Poeys ressaltou ainda que é muito comum as pessoas transita-rem onde ocorreu o crime, o que não pode ser feito. “É muito comum as pessoas, por exemplo, transitarem ao redor

do cadáver, retirar, no caso de um crime cometido por arma de fogo, retirar os projéteis do local ou qualquer outro objeto que ajude na investigação poli-cial. A preservação do local de um crime é garantido por lei e quem viola esse espaço tam-bém comete crime”.

WANDERLEY GIL

Como é feito o trabalho de um perito criminalO perito criminal é um poli-cial federal ou estadual, especia-lizado na procura de provas peri-ciais, através da observação dos vestígios encontrados no local do delito. Embora ande armado e corra riscos durante o exercício da função, geralmente, o perito criminal não persegue crimino-sos, nem tem de lidar diretamen-te com eles.

As principais funções de um pe-rito criminal são:

Descobrir e reportar fatos im-portantes para o decorrer do pro-cesso criminal;

Executar e supervisionar perí-cias criminais;

Coordenar atividades científicas relevantes na sua especialidade;

Elaborar estatísticas e relatórios criminais;

Promover a investigação cri-minal Perito em crime registrado na Imbetiba recolhendo possíveis provas e Gustavo Guedes Mendonça explicando como guardas municipais devem preservar o local

DIVULGAÇÃO/POLÍCIA CIVILKANÁ MANHÃES

1A investigação de uma cena

de crime começa quando o centro de investigações recebe um chamado da polícia ou dos detetives do local do crime.

2O perito investigador chega

ao local do crime e se certifica se este foi preservado. Ele faz um reconhecimento inicial da cena do crime para verificar se alguém mexeu em alguma coisa antes da sua chegada. Elabora teorias iniciais com base no exame visual. Faz anotações de possíveis provas e não

toca em nada.

3O perito documenta

cuidadosamente a cena, tirando fotografias e desenhando esboços e um segundo reconhecimento. Às vezes, a fase de documentação inclui também uma gravação em vídeo. Ele documenta o local como um todo. Assim, qualquer coisa que seja identificada como uma evidência e ainda não toca em nada.

4Agora é hora de tocar nos

objetos, mas com

A PERÍCIA

Entenda como é feita, passo a passo, perícia criminal em um determinado local quando um crime acontece

muito cuidado. O perito sistematicamente abre caminho, recolhendo todas as provas possíveis, etiquetando-as, registrando-as e as embalando para que permaneçam intactas até chegarem ao laboratório. Dependendo da distribuição de tarefas determinadas pelo centro de investigação.

5O laboratório criminal processa

todas as provas que o perito recolheu no local do crime.

6 Quando os resultados

ficam prontos, eles são enviados

para o investigador responsável pelo caso.

7 Cada centro de investigação faz a

divisão entre o trabalho de campo e o trabalho no laboratório de formas diferentes. O que ocorre no local do crime é

chamado de investigação da cena do crime, ou análise da cena do crime e o que ocorre no laboratório de ciência forense.

INVESTIGAÇÃO

Quem vai à cena do crime

● OS POLICIAIS, geralmente, são os primeiros a chegar na cena do crime. Eles prendem o criminoso, caso ainda esteja no local. e acionam uma ambulância, se necessário. Eles são responsáveis pela segurança do local para que nenhuma prova seja destruída. ● A UNIDADE de perícia

documenta a cena do crime em detalhes e recolhe qualquer prova física. ● O PROMOTOR público deve estar sempre presente para ajudar a determinar se os peritos necessitam de algum mandado de de busca e apreensão, afim de providenciar este documento com um juiz. ● O MÉDICO legista, em caso

de homicídio, pode estar presente ou não para determinar a causa preliminar da morte. ● ESPECIALISTAS podem ser chamados para ver se as provas requerem análises mais específicas. ● OS DETETIVES interrongam as testemunhas e consultam os integrantes da perícia.

Petrobras realiza exercício simulado de vazamento de óleo em Macaé

NOTA

Page 6: Noticirio 08 06 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 Macaé, domingo, 8 e segunda-feira, 9 de junho de 2014

EconomiaQUESTÃODE JUSTIÇA

PEC do Trabalho Escravo é aprovada no Congresso

A “Lista Suja” dos empregadores

A escravidão no mundo

Demorou mais de uma década, mas finalmente a Proposta de Emenda Consti-tucional (PEC) do Trabalho Escravo foi aprovada pelo Congresso e promulgada no último dia 5 de junho. Agora, constatado o trabalho escra-vo, o local utilizado na prática ilegal, poderá ser transferido compulsoriamente da pro-priedade particular para o po-

der público, só que neste caso, sem o pagamento de qualquer indenização.

Quem pensa que o traba-lho escravo ficou no passado, infelizmente se engana. A prática é mais comum do que se possa imaginar. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) existe mais de 20 milhões de pessoas no mundo nesta situação.

A “lista suja” nada mais é do que o cadastro oficial de empregadores que foram enquadrados por explorar mão de obra análoga à es-cravidão, cujos nomes estão disponibilizados no site do Ministério do Trabalho e Emprego (www.mte.gov.br <http://www.mte.gov.br>). Os dados são atualizados se-mestralmente.

A Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) já ajuizou uma Ação Direta de Inconstitu-cionalidade (ADI 5115) no Supremo Tribunal Federal (STF), contra a Portaria In-terministerial nº 2, de 12 de maio de 2011, que regulou a formação do cadastro. O pro-cesso ainda aguarda julga-mento, e a Ministra Carmen Lúcia é a relatora.

A “lista suja” é uma das

principais ferramentas no Brasil para o combate ao trabalho escravo. Os nomes incluídos permanecem por dois anos, e uma vez no ca-dastro, as pessoas e as em-presas da “lista suja” ficam impossibilitadas de receber financiamento público ou privado.

Para aqueles que buscam ainda mais informações, já existe um aplicativo próprio para os sistemas operacio-nais IOS e Android, lançado pela ONG Repórter Brasil, o “Moda Livre”, onde se pode encontrar os nomes das lojas e das marcas de roupas que se utilizaram do trabalho escra-vo. Sem dúvida uma antipro-paganda poderosa.

Nesta lista nada ilustre já figuraram as Lojas Ameri-canas, a grife Le Lis Blanc, a Zara e a Magazine Luiza.

Uma pesquisa realizada em 162 países, organizada pela organização humanitária australiana Walk Free Foun-dation, denuncia através do Global Salvery Index (Índice Global de Escravidão), que o número de pessoas nesta condição pode chegar a 30 milhões. Nesta contagem também se incluiu como tra-balho escravo a prática de ca-samentos forçados e a explo-ração infantil, assim como a venda e sequestro de pessoas.

Entre os vinte países de pior posição, catorze são afri-canos, mas apesar disso, 75% dos casos se concentram na

Ásia. Na Europa a contagem chega a 800 mil casos.

Parece inacreditável, mas estima-se que somente na Índia existem 13,3 milhões de trabalhadores em regime de escravidão.

No Brasil se estima que existam cerca de 200 mil trabalhadores escravos, e o país se encontra na 94º po-sição global. As iniciativas governamentais do Brasil são consideradas como mo-delo no combate a este tipo de violência. Exemplo disso é a “lista suja” dos emprega-dores feita pelo Ministério do Trabalho e do Emprego.

ANDREA MEIRELLES [email protected]

O que muda com a provação da PEC ?

O texto aprovado pelo Con-gresso muda o artigo 243 da Constituição Federal, que pre-via a expropriação de terras somente onde fossem encon-tradas culturas de plantas psi-cotrópicas ilegais, destinando a terra ao assentamento de colonos.

Agora, tanto imóveis urba-nos e rurais onde se verifique a prática do trabalho escravo deverão ser destinados aos pro-gramas de habitação popular ou reforma agrária, e o melhor: sem qualquer indenização ao proprietário.

Com a ratificação em 1957 da Convenção Internacional 29 da OIT, que trata da extinção da mão de obra forçada, o Brasil deu o primeiro passo, e avançou um pouco mais em 2003, quan-do foi alterado o Código Penal.

A alteração do Código Penal definiu o crime de trabalho es-cravo, crime punido com pena de reclusão de dois a oito anos

e multa, podendo a pena ser acrescida caso se verifiquem ainda a prática de outros cri-mes - artigo 149.

Sem dúvida, quantos mais se-veras forem as punições, mais chance de inibir a prática ilegal. Contudo, por pressão de alguns setores da bancada da agrope-cuária, para que a PEC pudesse ser aprovada, acordou-se que a definição do que era trabalho escravo dependeria de uma Lei Complementar.

Com isso, ficará para depois o enquadramento e detalhamen-to dos regimes análogos ao de escravo, regulamentando a in-clusão das jornadas exaustivas e/ou degradantes como traba-lho escravo.

Esperamos que este entrave jurídico quanto a uma definição mais ampla e efetiva do que irá caracterizar o trabalho escravo, não impeça que tão importan-te alteração constitucional seja aplicada.

ABONO

Saque do abono do PIS só até o �m do mêsTrabalhadores que receberam até dois salários mínimos, inscritos no PIS em 2008, têm direito a benefício do governo federal

Quem recebeu até dois sa-lários mínimos mensais nos últimos cinco anos,

com cadastro registrado no Programa de Integração Social (PIS) até 2008, tem direito de receber o abono que começou a ser pago pelo governo federal no ano passado, cujo prazo para saque será encerrado no próxi-mo dia 30.

Mesmo com a greve dos vigi-lantes bancários, que interfere na realização de atendimentos internos nas agências da cida-de, os trabalhadores que se en-quadram no perfil do Programa podem sacar o abono do PIS nas Casas Lotéricas, portando o Cartão Cidadão e um docu-mento com identidade.

Muita gente corre para fazer a solicitação do cartão, e ter di-reito ao benefício, através do sistema da Caixa Econômica Federal. Trabalhadores que possuem direito ao abono es-tão sendo convocados pelo Mi-nistério do Trabalho, porém, nem todos poderão receber as notificações, por isso, devem fazer a consulta do PIS através do endereço eletrônico da Caixa

na internet. O acesso é fácil e a consulta é imediata.

O abono pode chegar a R$ 724. Quem não fizer a retirada ficará sem a quantia e o dinhei-ro vai para o caixa do governo. A campanha publicitária que orienta os beneficiados pelo sistema foi suspensa pela União.

Têm direito ao abono os tra-balhadores cadastrados no PIS até 2008 (cinco anos de cadastramento) e que tenham trabalhado no mínimo 30 dias, consecutivos ou não, no ano de 2012, com carteira de trabalho assinada por empresa.

Além disso, é preciso ter re-cebido, em média, até dois salá-rios mínimos mensais e os da-dos informados corretamente pela empresa ao Ministério do Trabalho e Emprego na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do ano-base 2012 devem estar corretos.

Tem direito ao saque o tra-balhador que foi cadastrado no PIS-Pasep até 4 de outubro de 1988 e que tenha saldo na conta PIS. O pagamento obe-dece ao mesmo calendário do abono salarial.

Atualmente é permitido o saque de quotas da conta PIS ao trabalhador que apresentar algum dos motivos previstos em lei: aposentadoria, invali-dez permanente ou reforma militar, idade igual ou supe-rior a 70 anos, transferência de militar para a reserva re-munerada, titular ou depen-

dente portador do vírus HIV (Aids) ou de câncer, morte do titular, ou ainda, benefício as-sistencial à pessoa portadora de deficiência e ao idoso.

Para saber se tem direito ao abono salarial ou aos rendimen-tos do PIS, o trabalhador pode consultar a página da Caixa na internet, opção “Consulta de Pagamentos”, ou entrar em con-tato pelo Canal de Atendimento ao Cidadão, pelo número 0800 726 0207. Ao ligar para o canal, o trabalhador deve sempre ter em mãos o número do seu PIS. A consulta poderá ser efetuada 24 horas por dia, inclusive nos finais de semana.

WANDERLEY GIL

Trabalhadores podem buscar informações nas agências da Caixa

PIS em númerosaté 30 de junho de 2014, data de encerramento do no-vo exercício, 19,4 milhões de trabalhadores terão direito ao abono salarial, e mais de 26,5 milhões poderão receber os rendimentos do PIS.

Desde o ano passado, os pa-gamentos eram efetuados com base na tabela elaborada pela Caixa, que levava em conside-ração o mês de nascimento do trabalhador.

De acordo com a Caixa, há mais de 120 mil estabeleci-mentos credenciados, em um total de R$ 1,38 bilhão em be-nefícios creditado diretamen-te na folha de pagamento dos trabalhadores. Com o crédito em conta, são atendidos mais de 10 milhões de trabalhado-res que têm conta-corrente ou poupança na Caixa.

O saque poderá ser feito com o Cartão do Cidadão e a senha, nos terminais de autoatendi-mento, casas lotéricas e corres-pondentes Caixa Aqui ou nas agências do banco.

A Caixa explica que o valor do abono salarial corresponde a um salário mínimo. O valor não sacado dentro do pra-zo estipulado retorna para o Fundo de Amparo ao Traba-lhador (FAT).

A Caixa encerrou o exercí-cio 2012/2013 com mais de R$ 11,4 bilhões em pagamentos de abonos e rendimentos do PIS. Dos trabalhadores com direito ao abono salarial, 95,8% efetu-aram o saque do benefício, num total de R$ 10,8 bilhões em abo-nos retirados. Os rendimentos do PIS, por sua vez, foram sa-cados por mais de 13 milhões de trabalhadores, totalizando cerca de R$ 612 milhões pagos até junho de 2013.

Inflação oficial perde força e fica em 0,46% em maio, diz IBGE. Taxa é a menor desde setembro de 2013, segundo pesquisa

NOTA

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 8 e segunda-feira, 9 de junho de 2014 7

REGIÃO

Prefeito de Casimiro é �nalista em prêmio de EmpreendedorAntônio Marcos foi um dos destaques na temática ‘Pequenos Negócios no Campo’

Depois de vencer a 8ª edi-ção estadual do “Prêmio Sebrae Prefeito Empre-

endedor”, Antônio Marcos fi-cou entre os finalistas na etapa nacional do Prêmio. O projeto “Desenvolvimento Rural Sus-tentável”, apresentado por Casimiro de Abreu, foi um dos destaques na temática ‘Peque-nos Negócios no Campo’. A cerimônia de premiação acon-teceu na ultima terça-feira, dia 3, em Brasília, no auditório do Sebrae Nacional, com a pre-sença do ministro das Micro e Pequenas Empresas, Guilher-me Afif Domingos, do ministro da Previdência Social, Garibal-di Alves Filho, do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto, da senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) e do presidente do Sebrae Nacional, Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho.

Durante o evento, Antônio Marcos destacou sua satisfa-ção por participar da final de uma premiação tão concei-tuada quanto esta promovida pelo Sebrae e destacou o com-promisso da Administração Municipal com o desenvol-vimento da agricultura local. “Estamos valorizando os pro-dutores, fortalecendo nossa agricultura e gerando novas oportunidades no campo. Es-se é mais um compromisso da nossa administração que vem sendo cumprido com sucesso”, frisou Antônio Marcos.

Segundo Ronald da Silva Sil-veira, analista e gestor de pro-jetos do Sebrae-RJ, o projeto ‘Desenvolvimento Rural Sus-tentável’ de Casimiro é muito bem elaborado, planejado e executado. “O projeto do mu-nicípio de Casimiro de Abreu trabalha vários segmentos e envolve todos os setores do campo. Desde a melhoria das estradas vicinais, passando na construção de pontes para o

escoamento da produção, com-pras de maquinários, medica-mentos genéticos, escoamento da produção para o Ceasa, Fei-ra do Pequeno Produtor Rural e a grandiosa obra do Mercado Municipal são alguns dos ele-mentos que fazem valorizar o homem do campo de forma sustentável”, disse.

I N V E S T I M E N T O S N O CAMPO - O projeto ‘Desen-volvimento Rural Sustentável’ prevê várias ações integradas na área rural. Desde que assu-miu a Prefeitura, em 2009, An-tônio Marcos vem priorizando o produtor rural e melhoran-do a qualidade de vida de mais de 300 famílias que vivem no campo.

Ao longo desses cinco anos, a Administração Municipal ad-quiriu várias máquinas para auxiliar o trabalho rural, como tratores, retroescavadeiras e um caminhão-baú. Uma bate-

deira de grãos também facilita o beneficiamento do feijão. Com a ajuda da tecnologia, a produção do grão em 2013 aumentou mais de 300% em relação ao ano anterior.

A melhoria das estradas vi-cinais, o apoio técnico desde o preparo do solo até a comercia-lização da produção, além de incentivos ao associativismo e a formalização dos agricul-tores são outras ações desen-volvidas pelo Município para fortalecer o setor. A Prefeitura ainda está aproveitando o po-tencial local para incentivar o turismo nas propriedades ru-rais do município. A proposta é que os pequenos agricultores abram suas porteiras para o visitante vivenciar um pouco do dia a dia na fazenda. “Os in-vestimentos em agroturismo estão entre as nossas priorida-des. Estamos confiantes no su-cesso desta proposta que será

mais uma fonte de renda para nossos agricultores”, ressaltou Antônio.

A Administração Munici-pal também reestruturou e ampliou a Feira do Pequeno Produtor Rural; firmou uma parceria com a Ceasa de São Gonçalo para que o produtor venda sua produção direto para o consumidor; e no últi-mo mês inaugurou o Mercado Municipal. O local é mais espa-ço destinado à comercialização da produção dos agricultores do município. "Estar entre os finalistas desse prêmio é re-sultado dos incentivos que a prefeitura oferece ao produ-tor rural, desde o plantio até a colheita. Ações que estão con-tribuindo para que o agricultor prospere e consiga aumentar a sua renda familiar”, comen-tou o secretário Municipal de Agricultura e Pesca, Ubirajara Pina, durante o evento.

JOSÉ EDUARDO/SECOM

Governo de Casimiro de Abreu reconhecido através de prêmio do Sebrae

Page 8: Noticirio 08 06 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 Geral Macaé, domingo, 8 e segunda-feira, 9 de junho de 2014

EVENTO

Emoção e homenagens nos 20 anos do Nupem / UFRJ Solenidade marcou a semana de comemorações da renomada instituição de pesquisa, ensino e extensão em Macaé Juliane Reis [email protected]

“Dar vida a uma ins-tituição de ensino s u p e r i o r a t u a l -

mente vista como referência na pesquisa, ensino e extensão não é uma tarefa fácil, mas que foi possível graças ao sonho do cientista Francisco Esteves e seus parceiros, muitos na épo-ca ainda jovens estudantes que carregavam em suas bagagens o sonho. O sonho de fazer o di-ferente, de contribuir com as pesquisas realizadas nas lagoas costeiras da cidade e região. So-nho esse que se tornou mais que uma realidade”. Esse discurso, entre outras palavras foi relem-brado inúmeras vezes na tarde da última sexta-feira, durante solenidade de encerramento das comemorações dos 20 anos

do Núcleo em Ecologia e Desen-volvimento Socioambiental de Macaé (Nupem) / Universidade Federal do Rio de Janeiro Cam-pus Macaé Professor Aloísio Teixeira.

O evento regado a muita emoção contou com a partici-pação do reitor da universida-de Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o magnífico Carlos Antônio Levi e muitas outras autoridades da renomada universidade, prefeito, secre-tários, além de ex-alunos, ex-prefeitos, representantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversida-de (ICMbio) e pessoas que de alguma forma contribuíram para a criação da história do Nupem / UFRJ - um núcleo multidisciplinar de pesqui-sas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), historicamente associado ao Instituto de Biologia destina-do a estimular e fortalecer as atividades de pesquisa, ensino, extensão e desenvolvimento tecnológico da UFRJ no cam-po das Ciências Biológicas, nas Regiões Norte, Noroeste, Ser-rana e Baixada Litorânea do Estado do Rio de Janeiro.

Homenagens aos persona-gens que ajudaram a construir e contribuíram para o desenvol-

KANÁ MANHÃES

Evento foi marcado por muita emoção, e homenagens aos protagonistas da história do Nupem

vimento da instituição também foram momentos marcantes da solenidade. Entre os homena-geados estavam ex-alunos, pes-quisadores, professores, profis-

sionais dos setores administra-tivos e personalidades políticas da cidade.

“O sucesso do Nupem está baseado em algumas premis-

sas, entre eles o trabalho in-terligado. Nós do Nupem com-partilhamos ideias, recursos e sonhos e essa tradição vem se mantendo ao longo desses 20

anos. Faz parte da nossa missão procurar diferentes maneiras de integrar a sociedade, por is-so nossas portas estão abertas não só aos nossos alunos, mas a todos que desejam conhecer, aprender a até mesmo usufruir do nosso espaço. Estamos abertos à visitação de alunos, sociedade, oferecemos curso de inclusão digital. E tem mais, aqui no Nupem temos uma paixão muito grande pelo que fazemos e esse prazer é nossa fonte de energia”, ressaltou o diretor do Nupem, Francisco Esteves.

A programação teve ainda depoimento de uma ex-aluna que mencionou o Nupem co-mo uma família, um segundo lar para todos que decidem estudar na instituição e fazer parte des-se sonho, dessa história que se constrói a cada dia.

“A historia do Nupem ao longo desses 20 anos foi se re-afirmando por vários ângulos a partir de várias perspectivas. Hoje a UFRJ tem aqui no Cam-pus Macaé um conjunto de segmentos relevantes graças a uma iniciativa que começou lá atrás. Lembrando que toda grande obra começa com uma pequena iniciativa, e assim é o Nupem hoje”, disse o reitor da UFRJ, Carlos Antônio Levi.

“Toda grande obra começa com uma pequena iniciativa. E assim é o Nupem, fundado graças ao sonho do Francisco e seus parceiros”

CARLOS ANTÔNIO LEVI,

REITOR DA UFRJ

Atividades foram realizadas ao longo de uma semana as comemorações em fun-ção do aniversário da institui-ção começou no dia 2 e encer-rou na sexta-feira. Ao longo de uma semana foram realizadas palestras, entre elas “Edu-cação Superior Brasileira na Atualidade: Um Diagnóstico", proferida pelo Professor Emé-rito da UFRJ, Nelson Maculan Filho, apresentações artísticas e culturais

As atividades tiveram inicio no dia 2 com a “Saberes, sa-beres: possibilidades e limi-tes das transdisciplinaridade com o professor Carlos Vainer, professor titular do IPPUR e coordenador do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ; apresentação do Vídeo “Nu-pem / UFRJ: A realização de um sonho”, com o professor Rafael Nogueira e apresen-

tação musical com a discente Rafaela Resende.

Já no dia 3 foi a vez do Workshop Biotecnologia e Meio Ambiente com o coorde-nador Marco A. Cruz. Às 14h a palestra “A Nova identidade da universidade; ou muda ou morre”, com o professor titu-lar emérito da UFRJ, Luiz Be-vilacqua. Em seguida o curso “Imagem e microscopia” com

o professor Rodrigo Nunes da Fonseca. E para encerrar, sarau com a coordenação de diretório acadêmico da Biologia Macaé.

Na quarta-feira, 4, a progra-mação contou o Workshop “Pesquisas Ictiologicas no âmbito da interdisciplinarida-de”, com o coordenador Fábio Di Dário. Às 14h a palestra “A Ciência assim como na vida, a perspectiva histórica, o con-

traditório e o prazer”, com o professor titular Vivaldo Moura Neto. E às 15h festival de poesias coordenado pelas Professoras Maria Vírginia Claudino e Marla Belarmino. E em seguida sarau com a co-ordenação de diretório acadê-mico da Biologia Macaé.

Na quinta-feira foi a vez dos Workshops “Restauração de áreas degradadas”, com o

coordenador Rodrigo Lemes Martins, “Ciência, Socieda-de e Sustentabilidade” com os coordenadores Alexandre Fernandes e Rafaella Franco Binatto e sarau.

E na sexta-feira, encerran-do a programação houve o Workshop “Pós-graduação: Motor para alavancar a pes-quisa na UFRJ Macaé”, com o coordenador Jacson Menezes.

MUNICÍPIO

Ouvidoria Geral participa de curso de formação

a ouvidoria geral de Ma-caé participou, na última se-mana, da formação presencial da Política de Formação Conti-nuada em Ouvidorias (PROFO-CO), no Rio. A iniciativa é uma estratégia adotada pela Ouvido-ria-Geral da União (OGU), que tem como objetivo desenvolver atividades de capacitação e for-mação em ouvidoria pública, pautada em discussões teóricas e trocas de experiências práti-cas vivenciadas em diferentes instituições brasileiras.

De acordo com o Ouvidor Ge-

Capacitação contribui com a qualidade no atendimento aos cidadãos

ral de Macaé, Eduardo Damázio, fazer parte desses eventos é uma oportunidade de trocar práticas enriquecedoras que vêm forta-lecendo os processos de gestão pública participativa no Brasil.

- Fomos apresentados a Ouvi-dorias de vários segmentos, de diferentes esferas de governo, com formatos e implementa-ções de modelos especiais, e isso tem potencializado o debate e nos permitido avançar na cons-trução de uma política pública de ouvidoria de qualidade em nosso município, disse.

A ouvidoria nas instituições públicas é uma necessidade constante, pois é um canal de contato aberto que permite o diálogo entre os interessados e os gestores da administração

local. Toda manifestação, seja ela uma reclamação, sugestão ou elogio é entendida como uma forma de comunicação oficial tendo em vista que este canal de contato indica o interesse social no controle dos serviços prestados na esfera pública.

Além da Ouvidoria Geral de Macaé, participaram do en-contro representantes de ou-vidorias do Ministério Público Federal; Ministério da Defesa; Financiadora de Estudos e Pro-jetos (FINEP); Companhia de Desenvolvimento Rodoviário e Terminas do Estado do Rio de Janeiro; Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste; Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tec-nologia (Inmetro), entre outros.

DIVULGAÇÃO

Encontro fortalece a troca de experiências vivenciadas por diferentes instituições brasileiras

EDUCAÇÃO

INSG/Castelo oferece vagas para o Projeto ENEM 2014

com o objetivo de auxiliar os estudantes que se prepa-ram para o vestibular, o Insti-tuto Nossa Senhora da Glória - INSG/Castelo lança o proje-to Enem 2014. Composta por uma equipe de professores ex-perientes e focados nas atuais modalidades de ingresso ao en-sino superior, o projeto oferece conteúdo específico e ênfase na interdisciplinaridade. A inicia-tiva é aberta a alunos do INSG/

A iniciativa é aberta a alunos do INSG/Castelo e de outras escolas

Castelo e de outras escolas.As aulas começam no dia 12 de

julho e vão até o final do mês de outubro, aos sábados, incluindo encontros temáticos, resolução de provas dos anos anteriores e simulados. O investimento é de cinco parcelas de R$ 200,00 e o pagamento deve ser efetuado na tesouraria da escola.

Além das aulas voltadas para o conteúdo das provas, o projeto prepara o aluno para o ambien-te do exame, reproduzindo as condições da avaliação, inclu-sive com apoio especial para controlar o estresse.

Para o coordenador do Ensi-no Médio, Júlio Boldrini, “a pre-

paração voltada para os exames e para os objetivos dos candida-tos aumenta as chances de êxito no vestibular”. Lembrando que as notas do ENEM também servem para a seleção no SISU (Sistema de Seleção Unificada) e no PROUNI (Programa Uni-versidade para Todos) - vias de acesso ao ensino superior em universidades públicas e particulares respectivamente. Além disso, o exame também é utilizado para a participação no programa federal Ciência sem Fronteiras, que oferece bolsas de estudo para intercâmbio de estudantes em universidades de diversos países do mundo.

ARQUIVO

Interessados devem se inscrever na sede da instituição

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 8 e segunda-feira, 9 de junho de 2014 9

BAIRROS EM DEBATE Jardim Carioca II

Moradores do Jardim Carioca II reclamam de estado de abandonoLoteamento sofre com a infestação de mosquitos, alagamentos e a falta de área de lazerMarianna [email protected]

“A comunidade não pode se acostu-mar à decadência

e à estagnação”. Há cerca de cinco meses, a equipe do jornal esteve no Jardim Carioca II, a pedido dos mo-radores, para ver de perto a situação do loteamento, que carece de infraestrutura.

Essa semana, o Bairros em Debate voltou ao local para ver o que tinha melho-rado e quais eram as reivin-dicações da população. Ao que tudo indica, até o mo-mento a situação permane-ce da mesma maneira.

Entra ano, muda governo,

KANÁ MANHÃES

Moradores cobram melhorias em transporte público, lazer e pavimentação das ruas

e até agora a única certeza de quem mora ali é que a comunidade vive em com-pleto estado de abandono. Problemas como a falta de pavimentação, alagamen-tos, infestação de mosqui-tos, sujeira e transporte pú-blico ineficiente são apenas algumas situações relatadas pelos moradores.

O Jardim Carioca II fica localizado às margens do Canal Macaé-Campos, a poucos minutos do Centro de Convenções e do Aero-porto de Macaé. A comu-nidade foi criada há cerca de 10 anos e atualmente estima-se que vivam cerca de 800 famílias ali.

“Apesar de pagar todos os anos o meu IPTU, eu não vejo nada ser feito aqui. O bairro está literalmente em estado de abandono. As autoridades precisam dar uma atenção maior para nós”, solicita Elisabeth de Souza.

Falta de pavimentação e alagamentosSe o acesso às ruas internas do bairro é ruim em dias de sol, quando chove, entrar e sair do bairro é praticamente uma missão impossível. Os morado-raes contam que basta chover poucos minutos para a situação ficar caótica.

Como não tem asfalto, diver-sos buracos vão se formando nas pistas de barro. Os mo-radores dizem que de vez em quando fazem o serviço de ma-nutenção, tapando os desníveis por conta própria.

“Não sei dizer o que é pior. Quando faz sol, a poeira toma conta das nossas casas, causan-do problemas de saúde. Já em dias de chuva, alaga tudo. Quem tem carro até passa, mas muito aqui não têm esse privilégio. O jeito é pisar na lama e se sujar”, conta o morador da Rua L, Lico.

Já Elisabeth, que reside na rua T, conta que no seu caso

o que gera transtorno são os materiais de obra jogados nas calçadas. “Eles colocam isso de qualquer jeito, obstruindo

800 famíliasA comunidade foi criada há cerca de 10 anos e estima-se que vivam cerca de 800 famílias ali.

NÚMEROS

a passagem da água na rua. Com isso, faz uma barreira e a chuva não vai para a galeria pluvial. Mas, pelo menos, de

uns anos para cá, aqui na rua tem alagado, mas não tem tido mais enchentes como antiga-mente”, relata.

Sem asfalto, ruas sofrem com os alagamentos e com a lama

Crianças e jovens �cam pelas ruasQuando se trata de lazer no Jardim Carioca II, o direi-to parece ter ficado apenas na Constituição Brasileira de 1988. De acordo com o § 3º do Art. 217, cabe ao Poder Público incentivar o lazer, como forma de promoção social. Mesmo com a expansão do bairro nos últimos anos, a população não conta com uma praça ou um simples campo de futebol para as crianças e jovens.

De acordo com os morado-res, a única opção das crianças e adolescentes é a rua. “Não temos uma área de lazer. Ne-nhuma praça, quadra, nada. Dizem que o dono do terreno quando fez o loteamento não

quis ceder um espaço para isso. Seria bom ter uma opção para nossas crianças e jovens, pois isso evitaria que eles ficassem pela rua, sem nenhum tipo de segurança”, pontua Elisabeth.

Além da Constituição Brasi-leira, proporcionar áreas de la-zer dignas também é um direi-to das crianças e adolescentes, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O Art. 59 do ECA frisa que “os muni-cípios, com apoio dos estados e da União, estimularão e facili-tarão a destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a ju-ventude”.

A população não conta com uma praça ou um simples campo de futebol para as crianças e jovens

Bairro sofre com a falta de serviços de limpezaNão é preciso andar muito para ver a grande quantidade de lixo e entulhos pelas ruas da comunidade. Terrenos baldios e as calçadas viram depósito para tudo que é resíduo. Em um dos casos, os moradores colocaram uma placa infor-mando sobre os dias de coleta, mas nem isso impede que o desrespeito de uma parte con-

tinue acontecendo.“A coleta é feita toda certi-

nha, mas tem morador que co-loca seu lixo até dois dias antes. Aí fica essa sujeira pelo bairro”, reclama Elisabeth.

Quem concorda é a moradora Santilha. “Aqui tem varredor, tem coleta, o que falta são as pessoas terem educação”, diz.

Além do lixo, que pode ser

um grande agravante do pon-to de vista ambiental e de saúde pública, o mato alto também é um indício de que o serviço de capina não passa por ali há um bom tempo. Em alguns pontos a vegetação fica mais alta do que um homem adulto de por-te médio.

Em meio ao mato e ao lixo, nossa equipe encontrou pneu

jogado em um terreno baldio. Esse é apenas um exemplo de situações que colaboram para o surgimento de insetos, entre eles, o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

Outro flagrante feito foi na li-nha do trem, onde a equipe en-controu muito lixo, entre eles, restos de comida e televisores (lixo tecnológico).

Transporte público ine�cienteA maioria dos moradores do Jardim Carioca II depen-de do transporte público to-dos os dias para ir trabalhar ou estudar. O problema é que, segundo eles, a quanti-dade de ônibus não atende à demanda da região.

O ônibus não entra no bair-ro, passando apenas pela Es-trada do Imburo, conhecida como Rua Beira Valão. Como a demora pode ser grande, muitos preferem andar um caminho maior e pegar o ôni-bus no Terminal Cehab.

Se de dia o serviço deixa a desejar, à noite é pior ainda. “Ônibus aqui só de uma em uma hora. Por conta disso vivem cheios. Se de dia já temos problemas por conta

disso, à noite é pior ainda. Quando o motorista cisma, ele para de passar por volta das 21 horas. Muitas pessoas chegam à noite da faculdade, do trabalho. Nesses casos, a gente tem que descer no Ter-minal e andar isso tudo aqui, correndo o risco de ser assal-tado. Fora o cansaço”, conta Elisabeth.

Os moradores também pe-dem melhorias na infraes-trutura dos pontos de ônibus “Temos que andar muito até os pontos de ônibus e quan-do chegamos lá não temos nenhum conforto. Não tem cobertura, ou seja, você fica debaixo de sol e chuva, es-perando um tempão”, rela-ta Lico.

Ônibus passam de hora em hora apenas na Avenida principal

Sujeira em terrenos compromete a saúde da população

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ10 Macaé, domingo, 8 e segunda-feira, 9 de junho de 2014

MEIO AMBIENTE

Mudanças climáticas já prejudicam a produtividade agrícola no mundoAlterações nas fases de reprodução e de desenvolvimento de diferentes culturas agrícolas, entre elas milho, trigo e café, já estão sendo causadas pelas mudanças climáticasMartinho

Os impactos dessas alte-rações já se refletem na queda da produtividade

no setor agrícola em países co-mo Brasil e Estados Unidos.

A avaliação foi feita por pes-quisadores participantes do Workshop on Impacts of Global Climate Change on Agriculture and Livestock, promovido pelo Programa FAPESP de Pesqui-sa sobre Mudanças Climáticas Globais. O objetivo do evento foi reunir pesquisadores do Brasil e dos Estados Unidos para com-partilhar conhecimentos e ex-periências em pesquisas sobre o impactos das mudanças climá-ticas globais na agricultura e na pecuária.

“Sabemos há muito tempo que as mudanças climáticas terão impactos nas culturas agrícolas de forma direta e in-direta”, disse Jerry Hatfield, diretor do Laboratório Nacional de Agricultura e Meio Ambiente do Departamento de Agricultu-ra dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês). “A questão é saber quais serão o impacto e a magnitude dessas mudanças nos diferentes países produto-res agrícolas”, disse o pesquisa-dor em sua palestra no evento.

De acordo com Hatfield, um dos principais impactos ob-servados nos Estados Unidos é a queda na produtividade de

DIVULGAÇÃO

culturas como o milho e o trigo. O país é o primeiro e o terceiro maior produtor mundial des-ses grãos, respectivamente. “A produção de trigo nos Estados Unidos não atinge mais grandes aumentos de safra como os ob-tidos entre as décadas de 1960 e 1980”, afirmou.

Uma das razões para a queda de produtividade dessa e de ou-tras culturas agrícolas no mun-do, na avaliação do pesquisador, é o aumento da temperatura durante a fase de crescimento e de polinização.

As plantas de trigo, soja, mi-lho, arroz, algodão e tomate têm diferentes faixas de tem-peratura ideal para os períodos vegetativo - de germinação da semente até o crescimento da planta - e reprodutivo - iniciado a partir da floração e formação de sementes.

O milho, por exemplo, não tolera altas temperaturas na fase reprodutiva. Já a soja é mais tolerante a temperaturas elevadas nesse estágio, compa-rou Hatfield.

O objetivo do evento foi reunir pesquisadores do Brasil e dos Estados Unidos para compartilhar conhecimentos e experiências em pesquisas sobre o impactos das mudanças climáticas globais na agricultura e na pecuária

Freqüência de dias mais quentesO que se observa em dife-rentes países, contudo, é um aumento da frequência de dias mais quentes, com temperatu-ra até 5 ºC mais altas do que a média registrada em anos an-teriores, justamente na fase de crescimento e de polinização.

“Observamos diversos casos de fracasso na polinização de arroz, trigo e milho em razão do aumento da temperatura nessa fase. E, se o aumento de temperatura ocorrer com défi-cit hídrico, o impacto pode ser exacerbado”, avaliou.

Segundo Hatfield, a tempe-ratura noturna mínima tem aumentado mais do que a tem-peratura máxima à noite. A mu-dança causa impacto na respi-ração de plantas à noite e reduz sua capacidade de fotossíntese durante o dia, apontou.

Em um estudo realizado no laboratório de Hatfield no US-DA em um rizontron - equipa-mento para a análise de raízes de plantas no meio de cultivo -, pesquisadores mantiveram três diferentes variedades de mi-lho em uma câmara 4 ºC mais quente do que outra com tem-peratura normal, para avaliar o impacto do aumento da tem-peratura nas fases vegetativa e reprodutiva da planta.

“Constatamos que a fisiolo-

gia da planta é muito afetada por aumento de temperatura principalmente na fase repro-dutiva”, contou o pesquisador.

Em outro experimento, os pesquisadores mantiveram uma variedade de milho culti-vada nos Estados Unidos em uma câmara com temperatura 3 ºC acima da que a planta to-lera na fase de crescimento, em que é determinado o tamanho da espiga.

O aumento causou uma re-dução de 15 dias no período de preenchimento dos grãos de milho e interrupção na capa-cidade da planta de completar esse processo, o que se refletiu em queda de produtividade.

“Observamos que, se as plan-tas forem expostas a uma tem-peratura noturna relativamente alta no período de preenchi-mento dos grãos, essa fase de desenvolvimento é interrom-pida”, afirmou Hatfield.

“O problema não é a tempera-tura média a que a planta pode ficar exposta na fase reproduti-va, mas a temperatura mínima. Precisamos entender melhor essa interação das culturas agrí-colas com o ambiente e o clima para aumentar a resiliência de-las à elevação da temperatura e à frequência de eventos climáti-cos extremos”, avaliou.

Situação dos mananciais paulistasA situação dos mananciais em São Paulo foi apresentada por Marússia Whately, assesso-ra do Instituto Socioambiental (ISA). “Já tem vários municí-pios com racionamento de água para que a cidade de São Paulo não passe por esta situação”, informou.

Ela denunciou que o entorno do Sistema Cantareira está qua-se completamente desmatado e apresentou “sugestões para construir um futuro sustentá-vel e seguro para a água na Me-

trópole Paulistana”. Entre as propostas estão: adotar o racio-namento; qualificar o consumo: doméstico, industrial, irrigação e definir prioridades; e recom-por a vegetação dos mananciais, começando pelas cabeceiras.

Em seguida, Marco Antônio dos Santos, diretor técnico e operacional da SANASA, em-presa municipal de saneamento de Campinas, citou alguns fato-res causadores da crise da água.

Rodrigo Sanches Garcia, pro-motor de Justiça do Grupo de

Atuação Especial e Defesa do Meio Ambiente do Ministério Público, abordou as regras le-gais do sistema hídrico. Segun-do ele, desde 1990 foram elabo-rados quatro planos hídricos e só um virou lei.

O especialista em recursos hídricos, Sérgio Rodrigues Ayrimoraes Soares, que repre-sentou a Agência Nacional de Águas (ANA) no debate, apre-sentou a situação dos recursos hídricos do Brasil.

Maurício Broinizi, coorde-

nador executivo da Rede Nossa São Paulo, relatou boas práticas de diversas cidades na área de preservação da água. Ele tam-bém defendeu a aprovação do Projeto de Lei 792/2007, que cria a Política Nacional de Paga-mento por Serviços Ambientais e prevê um fundo federal para financiar programas de recupe-ração do meio ambiente.

Durante o evento, o coorde-nador geral da Rede Nossa São Paulo, Oded Grajew, leu o mani-festo “Por maior transparência

nas questões da água”, que fica-rá aberto a novas adesões por alguns dias e, posteriormente, será encaminhado ao gover-nador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

O documento propõe, entre outras medidas, a transparên-cia total nos dados para manter a sociedade informada sobre a real condição dos reservatórios e das ações que será necessário adotar, mesmo em caso de chu-vas, respondendo as seguintes perguntas: “Qual o impacto do

uso do volume morto na quali-dade da água e na saúde públi-ca? A solução de usar a capaci-dade de outros sistemas pode dar conta das necessidades de todos aqueles que dependem das bacias que serão interliga-das? E por quanto tempo? Caso o regime de chuvas do próximo verão seja semelhante ao do ve-rão passado, existe algum plano de emergência para a cidade? Esse plano, se existir, não de-veria começar a ser adotado desde agora?”.

Impactos no Brasil modi�cam produçãoNo Brasil, as mudanças cli-máticas já modificam a geogra-fia da produção agrícola, afirmou Hilton Silveira Pinto, diretor do Centro de Pesquisas Meteoro-lógicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri), da Uni-versidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O ano passado foi o mais seco desde 1988 - quando o Cepagri iniciou suas medições climáticas. Registrou-se uma média de 1.186 milímetros de chuva contra 1.425 milímetros observados nos anos anteriores. O mês mais crítico do ano foi dezembro, quando cho-veu 83 milímetros. A média para o mês é 207 milímetros, compa-rou Silveira Pinto.

“O final de ano muito seco atrapalhou bastante a agricultu-ra em São Paulo, porque a época de plantio dos agricultores daqui é justamente no período entre outubro e novembro”, disse Sil-veira Pinto durante sua palestra. “O plantio de algumas culturas deverá ser atrasado, porque há uma variabilidade bastante sen-sível no regime pluviométrico das áreas em que determinadas culturas podem ser plantadas”, afirmou.

Segundo o pesquisador, a partir dos anos 2000 não foi re-gistrada mais geada em pratica-mente nenhuma região de São

Paulo, evidenciando um aumen-to da temperatura no estado.

Um reflexo dessa mudança é a migração da produção do ca-fé em São Paulo e Minas Gerais para regiões mais elevadas, com temperaturas mais propícias para o florescimento da planta. A cada 100 metros de altitude, a temperatura diminui cerca de 0,6 ºC, segundo Silveira Pinto.

Durante o período de floresci-mento do café, quando os botões florais tornam-se grãos de café, a planta não pode ser submeti-da a temperaturas acima de 32 ºC. Apenas uma tarde com essa temperatura nesse período é su-ficiente para que a flor seja abor-tada e não forme o grão.

“O registro de temperaturas acima de 32 ºC tem ocorrido com mais frequência na região cafe-eira de São Paulo. Com o aqueci-mento global, deverá aumentar entre 5 e 10 vezes a incidência de tardes quentes no florescimento da planta”, disse Silveira Pinto. “Isso pode fazer com que não seja mais viável produzir café nas partes mais baixas de São Paulo nas próximas décadas.”

“A produção do café no Brasil deve migrar para a Região Sul”, afirmou. “O café brasileiro deve-rá ser produzido nos próximos anos em estados como Paraná e Santa Catarina.”

Ameaça de deserti�cação da Região Sudeste“Sem a grande Floresta Ama-zônica, o destino climático de São Paulo é um deserto.” O aler-ta é do pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Antonio Donato Nobre, que participou, em São Paulo, do debate “Crise da água: desafios e soluções”.

Ao apresentar dados do estudo “Rios voadores”, Nobre explicou aos participantes a relação exis-tente entre a cobertura vegetal da Região Norte e o clima do Sudeste. “Temos aqui no Su-deste dois fatores de sorte: um chama-se Cordilheira dos Andes e o outro é a Floresta Amazôni-ca”, relatou ele, para, em segui-da, complementar: “Por isso, que nossa região não é um deserto, como acontece na Namíbia e no Kalahari (regiões desérticas da África situadas na mesma faixa de latitude do Sudeste brasileiro)”.

Para o pesquisador do INPE, o “pesadelo” é que o desmatamento acumulado da Região Amazôni-ca, até 2013, atingiu 779.930 km2. “Essa é a área somada da França e Alemanha”, comparou. O des-matamento, segundo Nobre, tem provocado o declínio no volume das chuvas constatado nos últi-mos 32 anos no Sudeste e a sua continuidade poderá provocar a desertificação da região. “A vida no deserto é um pesadelo, e é is-

so que estamos construindo: um deserto de grande magnitude”, argumentou.

Por fim, ele convocou a socie-dade e os governos a agirem ra-pidamente para reverter o pro-cesso em curso. “A complacência é nosso pior inimigo. Precisamos de um grande esforço de guerra”, sentenciou.

Promovido por Rede Nossa São Paulo, Programa Cidades Sustentáveis, Instituto Ethos e Instituto Socioambiental (ISA), com o apoio da Escola Superior do Ministério Público do Estado de São Paulo, o debate contou com a participação de outros es-pecialistas sobre o tema.

O tom de alerta para a gravida-de da crise da água esteve pre-sente desde a abertura do even-to. Jorge Abrahão, presidente do Instituto Ethos, falou da preocupação com falta de água e com a forma pouco efetiva com que os governos têm enfrentado o problema.

Oded Grajew, coordenador geral da Rede Nossa São Paulo e do Programa Cidades Susten-táveis, considerou a situação muito grave. “Nossa responsa-bilidade sociedade civil é aler-tar para tentar evitar desastres maiores. Estamos consumindo mais do o planeta tem condi-ções de repor”, avaliou.

“Sabemos há muito tempo que as mudanças climáticas terão impactos nas culturas agrícolas de forma direta e indireta”

JERRY HATFIELD, DIRETOR DA USDA

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 8 e segunda-feira, 9 de junho de 2014 11

Geral

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ12 Geral Macaé, domingo, 8 e segunda-feira, 9 de junho de 2014

CIÊNCIA

INSG/Castelo abre inscrição para o Concurso Jovem Inovador As inscrições podem ser feitas até o dia 19 de setembro de 2014, no site <http://www.insgmacae.com.br>

Os estudantes interessados em participar da próxi-ma edição do Concurso

Jovem Inovador já podem se inscrever. Criado com o objeti-vo de estimular a investigação científica na área técnica, o con-curso é uma iniciativa do Insti-tuto Nossa Senhora da Glória - INSG/Castelo para premiar os autores dos melhores proje-tos de inovação e tecnologia de Macaé e região.

O concurso acontecerá de 29 de setembro a 03 de outubro, junto à Feira de Tecnologias realizada pelo Ensino Técnico do colégio. O evento é aberto à participação de estudantes do 6º ao 9º ano do fundamental, ensino médio, ensino técnico e Educação de Jovens e Adultos de escolas públicas e privadas. As inscrições podem ser feitas até o dia 19 de setembro de 2014, no site http://www.insgmacae.com.br.

A cerimônia de premiação acontecerá no dia 03 de outu-bro de 2014. Os quatro melho-res trabalhos serão automatica-mente classificados para a Feira Estadual de Ciência Tecnologia e Inovação - Fecti e para a Fe-brace - Feira Brasileira de Ciên-

cia e Engenharia.Os projetos devem ser orien-

tados por educadores que também poderão concorrer ao prêmio na categoria professor destaque. Cada candidato deve enviar um relatório resumido, utilizando a ficha-modelo que estará disponível no site da es-cola, conforme a modalidade. Serão premiados os três pri-meiros lugares de cada uma das cinco categorias: ciências bioló-gicas e ecológicas; ciências exa-tas e da terra; ciências agrárias e ambientais; ciências sociais e humanas; e desenvolvimento de tecnologia e engenharia.

Os estudantes do INSG/Cas-telo só poderão participar como expositores. Um comitê avaliará os projetos segundo critérios de criatividade, inovação, desenho, metodologia, desenvolvimento e relevância regional. Os traba-lhos serão avaliados conside-rando-se ainda a faixa etária dos seus autores, divididos em três grupos: estudantes do 6º e 7º anos, do 8º e 9º anos e nível médio. Cada projeto pode pos-suir até três integrantes e um orientador maior de 18 anos, que tenha cursado no mínimo o ensino médio ou técnico.

WANDERLEY GIL

Imagem mostra estudantes na edição do ano passado na sede do INSG/Castelo

Marinha abre 40 vagas para nível técnicoOPORTUNIDADE

mais um edital foi libera-do pela Diretoria de Ensino da Marinha (DEnsM). Desta vez, as vagas destinam-se ao

Candidato pode se inscrever em unidades da Marinha

Quadro Técnico de Praças da Armada (QTPA). São 40 vagas disponíveis para quem possui nível médio técnico nas áreas de Eletroeletrônica e Mecânica. O período de inscrição começou sexta-feira, 06 de junho e termi-na em 09 de julho de 2014.

O candidato deve consultar o Edital para verificar os requi-sitos de ingresso, tais como ter 18 anos completos e menos de 25 anos de idade no primeiro dia do mês de janeiro de 2015, além de ter concluído o curso técnico de nível médio relativo à área técnica que irá concorrer. Os aprovados em todas as eta-pas do processo futuramente poderão atuar na operação e manutenção de submarinos.

Na área de Eletroeletrônica o Edital contempla 18 vagas nas seguintes titulações: Automa-ção Industrial, Eletroeletrôni-ca, Eletromecânica, Eletrônica, Eletrotécnica, Mecatrônica, Eletrotécnica Naval.

Já na área de Mecânica são 22 vagas para: Manutenção Auto-motiva, Mecânica, Mecânica Naval, Mecatrônica, Refrige-ração e Climatização, Manu-tenção de Máquinas Pesadas e Mecânica de Precisão.

Para realizar a inscrição, o candidato deve acessar o site da DEnsM www.ingressonamari-nha.mar.mil.br, ou comparecer a uma das Organizações Milita-res da Marinha distribuídas em todo o território nacional.

Na 1ª fase do Concurso Pú-blico, os candidatos realizarão provas de conhecimentos pro-fissionais de sua área técnica e redação. As próximas etapas consistirão, entre outras, de Inspeção de Saúde, Teste de Ap-tidão Física e Teste Psicológico.

Os aprovados em todas as fa-ses do Concurso Público farão o Curso de Formação de Sar-gentos, de aproximadamente 30 semanas, no Centro de Ins-trução Almirante Alexandrino

DIVULGAÇÃO

Oportunidades para nível técnico são oferecidas em diversas áreas

(CIAA), localizado no bairro da Penha, na cidade do Rio de Ja-neiro. Após a aprovação neste curso, em dezembro de 2015, serão promovidos à graduação de Terceiro-Sargento, receben-do remuneração de cerca de R$ 4.000,00 (soldo mais adicional militar e adicional habilitação).

Já como sargentos, passarão ainda pelo Curso de Aperfeiço-amento com duração de cerca de 25 semanas. Ao concluírem esta etapa, ainda farão o de Su-bespecialização de Submarinos para Praças, com duração de cerca de 24 semanas, receben-do após a conclusão, o adicional de 20% sobre o soldo. Este curso irá capacitar os militares para o exercício de atividades em sub-marinos.

A carreira militar oferece diversos benefícios, tais como: plano de carreira, estabilidade, assistência médico-odontoló-gica, alimentação e auxílio para compra de uniformes.

SERVIÇO

Oportunidade

● CONCURSO Público do Quadro Técnico de Praças da Armada (QTPA)

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Festa de Santo Antônio começa nesta terça-feiraEVENTO

considerado o padroei-ro das moças solteiras e um dos santos mais populares da Igreja Católica, Santo Antônio é o grande homenageado da festa da sua paróquia, no bairro Visconde de Araújo. A progra-mação começa na terça-feira (10) e segue até o próximo dia 15. A festa, uma das mais tradi-cionais da cidade, este ano será decorada em verde e amarelo, já na torcida pela seleção brasilei-ra na Copa do Mundo. O evento conta com apoio da Fundação de Esporte e Turismo de Macaé (Fesportur).

A festa terá barraquinhas com comidas típicas e parquinho pa-ra as crianças. A Paróquia Santo Antônio está comemorando seu padroeiro desde o dia 31, com a Trezena, encontro de 13 dias de orações que segue até quarta-feira (11), sempre às 19h. A pro-gramação da festa será aberta na terça-feira (10), com Missa

A festa terá barraquinhas com comidas típicas e parquinho para as crianças

às 19h, celebrada pelo padre Gleison Lima da Silva, respon-sável pela paróquia. A partir das 20h, começa o Festival do Pastel e show com o cantor Beto Ro-drigues.

Na quarta-feira, a Missa tam-bém acontece às 19h, seguida pela II Mostra Gastronômica Latino-Americana, e pelo show de música latino-americana. Na quinta-feira (12), após a missa às 19h, a programação inclui show da cantora Nazaré Araújo. Na sexta-feira (13), dia do padro-eiro, a programação começa às 19h, com procissão seguida por Missa Solene, com a participa-ção da banda Israel, e a tradicio-nal distribuição dos pãezinhos de Santo Antônio .

No sábado (14), a festa co-meça mais cedo, com Leilão de Animais, às 14h; missa, às 18h; e à noite, show da banda Dom. No domingo (15), encerrando a fes-ta, a partir das 8h acontece a cor-rida e a caminhada em homena-gem a Santo Antônio; missa, às 11h; almoço e bingo, a partir das 12h30. A missa será às 18h. À noite, a partir das 21h30, será re-alizado o sorteio dos prêmios da

Ação Entre Amigos - que inclui um carro zero quilômetro e cuja renda será destinada à obras da paróquia. Em seguida, o show é com a cantora Jaque. A Paróquia Santo Antônio fica na Rua Du-que de Caxias, 671. A festa será na praça em frente à Igreja.

SANTO ANTÔNIO Santo Antônio é um dos santos

mais populares da Igreja Católica em todo o mundo. Embora bati-zado de Fernando, quando nasceu em Lisboa, em 1195, Antônio (“o propagador da verdade”) mu-dou seu nome ao se tornar frade.

Santo Antônio é popular porque amou os pobres, como exige a Ordem dos Franciscanos, à qual pertenceu. Segundo a tradição, dedicou sua vida a ajudá-los, in-clusive materialmente. Sua cora-gem também era reconhecida. É homenageado por militares e se

tornou patrono de muitos regi-mentos. Antônio morreu na Itália, no dia 13 de junho de 1231, aos 36 anos. O papa Gregório IX o cano-nizou apenas 11 meses depois de sua morte, e o chamou de “santo de todo mundo”, numa alusão à fama que ele tinha em vida.

DIVULGAÇÃO

Eventos serão realizados até o próximo domingo, dia 15, nas proximidades da Igreja

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DECORAÇÃO

Ruas e lojas de Macaé em clima de Copa do MundoComeça nesta semana o evento mais importante no futebol, alguns bairros já estão decorados e o comércio tem tido boa procura de produtosMaira [email protected]

Faltando menos de uma semana para a estreia do Brasil na Copa do Mun-

do, as ruas e lojas já mostram que estão no ritmo do evento mais esperado de quatro em quatro anos. Com intuito de despertar emoções positivas nos brasileiros, para torcer ainda mais pelo Brasil nos jogos, o clima de Copa come-çou a esquentar em partes da cidade.

No Bairro Botafogo, os mo-radores tomaram a iniciativa bem comum nesta época: pin-

tar as ruas, enfeitar. As cores verde, amarelo, azul e branco deram um novo tom ao local.

Enquanto nas lojas, as ven-das têm sido rápidas e com produtos acessíveis. A vende-dora Cecilda Adolpho que tra-balha há 17 anos em uma loja de variedades no Calçadão, comentou sobre o processo das vendas e a expectativa dos comerciantes.

“Muito boa. Tinha uns pro-dutos e já acabou, a bandeira de carro e a buzina têm saído bastante. As pessoas não estão levando fé na Copa, mas es-tão comprando e misturando com quadrilha. Estão dentro

das expectativas, estamos re-pondo e batemos a meta que tínhamos”, declarou.

Em comparação com a últi-ma Copa do Mundo, a vende-dora Cecilda comentou que também foi boa a saída dos produtos, já neste ano não es-tá tendo tanto quanto a última. Há produtos para todos os gos-tos, tendo sanfona, bola, peru-ca, chapéu, buzina, bandeira. O produto mais barato tem o valor de R$ 2,00, enquanto o mais caro custa R$ 30,00.

Quanto a estreia do Brasil na Copa, a equipe entra em campo no dia 12 de junho, contra a Cro-ácia, às 17h, em São Paulo.

KANÁ MANHÃES

Algumas ruas já estão enfeitadas e o comércio passa a ter grande movimento