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Abril08 notícias nº 21 Boletim Informativo do Hospital de Nossa Senhora do Rosário, EPE - Barreiro VISITE-NOS EM: www.hbarreiro.min-saude.pt EM PARCERIA COM: HOSPITAL REDUZ 51 MIL EUROS EM CONSUMO DE MATERIAL CLÍNICO VIOLÊNCIA DOMÉSTICA Desde o início do mês de Março, todos os Serviços Clínicos do HNSR EPE dispõem do novo sistema de reposição de materiais, designado por “KANBAN VIRTUAL”. Com este modelo de reposição, com tecnologia específica, foi possível reduzir os stocks existentes nos Serviços Clínicos, bem como no Armazém Geral, rendibilizar os recursos humanos e materiais, e garantir a manutenção do inventário permanente dos materiais existentes. Permite, ainda, fazer o controlo efectivo dos prazos de validade dos bens, evitando desperdícios. PÁGINA 7 RADIOTERAPIA COM NOVO EQUIPAMENTO DE TC O Serviço de Radioterapia do HNSR EPE dispõe de um novo Equipamento de Tomografia Computorizada, que permite “fazer o planeamento do tratamento a realizar com maior amplitude técnica, fazendo evoluir, deste modo, a prestação dos cuidados disponibilizados aos nossos doentes”, segundo o Director do Serviço de Radioterapia, Dr. José Catita. PÁGINA 12 Em 2006, o HNSR EPE sinalizou 176 mulheres em situação de violência. O ano passado esse número subiu para 193. PÁGINA 4 D.R.

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Abril08

notíciasnº 21

Boletim Informativo do Hospital de Nossa Senhora do Rosário, EPE - Barreiro

VISITE-NOS EM: www.hbarreiro.min-saude.pt EM PARCERIA COM:

HOSPITAL REDUZ 51 MIL EUROS EM CONSUMO DE

MATERIAL CLÍNICO

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Desde o início do mês de Março, todos os Serviços Clínicos do HNSR EPE dispõem do novo sistema de reposição de materiais, designado por “KANBAN VIRTUAL”.

Com este modelo de reposição, com tecnologia específica, foi possível reduzir os stocks existentes nos Serviços Clínicos, bem como no Armazém Geral, rendibilizar os recursos humanos e materiais, e garantir a manutenção do inventário permanente dos materiais existentes. Permite, ainda, fazer o controlo efectivo dos prazos de validade dos bens, evitando desperdícios. PÁGINA 7

RADIOTERAPIA COM NOVO EQUIPAMENTO DE TC

O Serviço de Radioterapia do HNSR EPE dispõe de um novo Equipamento de Tomografia Computorizada, que permite “fazer o planeamento do tratamento a realizar com maior amplitude técnica, fazendo evoluir, deste modo, a prestação dos cuidados disponibilizados aos nossos doentes”, segundo o Director do Serviço de Radioterapia, Dr. José Catita. PÁGINA 12

Em 2006, o HNSR EPE sinalizou 176 mulheres em situação de violência. O ano passado esse número subiu para 193. PÁGINA 4

D.R.

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editorial

Aniversário ...............................................

» 20.º Aniversário do Serviço de Ortopedia

Em destaque ............................................

» O que os profissionais de Saúde podem fazer sobre a violência doméstica

Aconteceu ................................................

» Obstetrícia tem novos berços

» Hospital diminui lista de espera em oftalmologia

» Hospital reduz 51 mil euros em consumo de material clínico

» Visita do Presidente da Câmara Municipal do Barreiro

» Sessão de Coloproctologia

» Paintball a laser

Serviço em destaque ................................

» Serviços Farmacêuticos

Voluntariado ............................................

» Voluntariado: Que missão?

O Outro Saber ..........................................

» Lina Silva - Técnica e Clarinetista

Últimas .....................................................

» Radioterapia tem novo equipamento de TC

» Exposição de pintura de Bela Mestre

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Sumário

Ficha TécnicaPropriedade e Edição: Hospital de Nossa Senhora do Rosário, EPE - Avenida Movimento das Forças Armadas, 2830-094 Barreiro - Telefone: 21 214 73 00 ; Direcção: Conselho de Administração; Coordenação e Paginação: Gabinete de Comunicação e Imagem; Fotografia: Sérgio Lemos e Gabinete de Comunicação e Imagem; Concepção Gráfica: Mais Imagem; Impressão: Tipografia Ribatejo; Tiragem: 1 500 exemplares; Periodicidade: Bimestral

O conteúdo desta publicação é da responsabilidade do Hospital de Nossa Senhora do Rosário, EPE, através do seu Gabinete de Comunicação e Imagem. As informações nela contidas são para uso exclusivo dos seus colaboradores. Os textos assinados são da responsabilidade dos seus autores, não representando necessariamente opinião do Conselho de Administração.

A Gestão por Objectivos e o SIADAP

Pelo quarto ano consecutivo, o Hospital Nossa Senhora do Rosário, E.P.E. deu continuidade ao Modelo de Gestão por Objectivos que vem desenvolvendo e, consequentemente, à avaliação do Hospital, dos Serviços e dos seus Colaboradores.

Este sistema ancorado nos pressupostos da Qualidade Total visa a implementação uma cultura orientada para os resultados, a satisfação dos utentes, a satisfação dos colaboradores e a optimização dos processos organizacionais.

É neste pressuposto de excelência organizacional que o SIADAP (Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho da Administração Pública) está integrado.

Conforme referem os teóricos nesta matéria, adoptámos desde o início uma abordagem integrativa em que a negociação e a comunicação bidireccional devem ser sempre privilegiadas. O Hospital, a especificidade de cada Serviço e dos diferentes grupos profissionais constituem os elementos-chave deste processo de avaliação.

Os resultados de 2007 foram apurados e é com satisfação que verificamos que:

Resultados dos Serviços:

- 52% dos serviços de acção médica cumpriram os objectivos e 24% superaram;

- 57% dos serviços de suporte cumpriram os objectivos e 36% superaram;

Resultados dos Colaboradores:

Regime Geral (escala: 1 (Insuficiente); 2 (Necessita Desenvolvimento); 3 (Bom); 4 (Muito Bom) e 5 (Excelente);

- 70,6% dos colaboradores com Bom, 20% Muito Bom e 5% Excelente;

Corpos Especiais (escala: Não Cumpriu, Cumpriu e Superou)

- 77% Cumpriram os objectivos e 18,4% Superaram.

Neste processo estiveram envolvidos 80 avaliadores e 1349 colaboradores. A todos o nosso sincero agradecimento pelo envolvimento neste processo.

Para este ano, 2008, continuamos a contar com o apoio de todos neste processo de desenvolvimento e de melhoria organizacional do Hospital Nossa Senhora do Rosário.

Com os melhores cumprimentos,

A PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Izabel Pinto Monteiro

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aniversário20.º ANIVERSÁRIO DO SERVIÇO DE ORTOPEDIA

Não se comemoram nem se celebram mas, no passado dia 1 de Abril, passaram vinte anos desde a abertura do Serviço de Ortopedia do HNSR EPE. Foram fundadores, o Dr. Rodrigo Boto, director inaugural, o Dr. José Manuel Gonçalves da Silva e eu próprio, então jovens especialistas. Menos de um ano depois, chegava o Dr. João Azevedo, Dr. José Moreno e o Dr. António Monteny e, entre os que ainda cá trabalham, juntaram-se, faseadamente, o Dr. Carlos Lourenço e o Dr. João Camacho.

Em 1988, tal como agora, a missão do Serviço foi tratar as doenças traumáticas, congénitas, adquiridas e degenerativas do aparelho locomotor, exceptuando a escoliose e a neoplasia maligna primária do osso e cartilagem. Mais tarde perdemos competências na coluna cervical, pelo censo estatístico, e na Ortopedia da 1.ª infância, por outras razões.

A formação de internos foi também bem sucedida e a continuidade formativa é agora responsabilidade do Dr. José Franco e do Dr. Jorge Martins, eles próprios são herança e esteio do Serviço.

Prestamos, desde o dia 1 de Abril de 1988, Serviço de Urgência 24 horas por dia, todos os dias do ano.

Foi, ainda, estratégia e vocação dos Ortopedistas a partilha da responsabilidade e do conhecimento com a enfermagem, no tratamento e recuperação do doente. Para além de uma autonomia responsável, criou-se um conjunto de normas protocolares, que em tudo melhoram os cuidados e cumulativamente vinculam e orientam um excelente grupo de auxiliares de acção médica, essenciais na qualidade do atendimento que pretendemos.

Na pessoa da coordenadora, Enfermeira Cecília Pinto, cumprimentamos todos os enfermeiros do Serviço, companheiros indispensáveis de trabalho. Também não podemos omitir os enfermeiros da Consulta, nem o exemplar Serviço de Bloco Operatório, onde, a par do rigor, desenvolvemos

uma cumplicidade profissional e pessoal.

A evolução do seu estado-de-arte e outros atributos dos tempos têm marcado este Serviço e os que o fazem: pontuamos na cirurgia de prótese da anca e joelho, cirurgia do pé, ombro instável e coluna lombar.

D o m i n a m o s igualmente, sem medo de confrontos, toda a traumatologia e a cirurgia artroscópica do joelho. Iniciámo-nos na artroscopia do ombro. Mercê da bondade das

Administrações, estamos equipados com material de Bloco invejável e que nos permite implantar produtos de topo nos nossos doentes.

Também deste Serviço saíram médicos para múltiplas comissões de direcção ou chefia, quer neste ou noutros Hospitais, Ordem dos Médicos, Sociedade Ortopédica ou a digna prática liberal. De igual modo, daqui saíram vários enfermeiros chefes, especialistas e especializados, que hoje são, igualmente, nossa memória em outros Serviços e em outros Hospitais.

Publicámos cerca de 50 trabalhos médicos e fizemos mais de uma centena de apresentações, fora do Hospital.

Desde há alguns anos, a nossa produção é consistente: ronda 6,5 dias de demora média, cerca de 1000 doentes operados/ano, mortalidade abaixo de 0,5% e pouco menos de 12 000 consultas anuais. Imagine-se o esforço do Secretariado, a quem tanto devemos.

Imagine-se um futuro com o rejuvenescimento, o acerto das políticas e a equidade sócio-laboral desejáveis e teremos um Serviço de Ortopedia secular. Porque para o amanhã, ainda estaremos cá nós.

Bem hajam os nossos Doentes.

Bem haja o Hospital!

Chefe de Serviço de OrtopediaDr. Rogério Barroso.

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A violência contra as mulheres no mundo não era reconhecida como uma realidade de extrema gravidade.

Só recentemente os diversos serviços de Saúde (Portugal desde o ano 2000 com a elaboração do I Plano Nacional Contra a Violência, já tendo sido emitido o III este ano) começaram a encarar este desafio, respondendo a esta problemática.

Desde o ano 2000, que um grupo de instituições no Concelho do Montijo criou uma Rede de Apoio a Mulheres e Crianças em Situação de Violência (RAMSV), que visa a intervenção integrada e a articulação interinstituições, com o objectivo de prestar um melhor serviço às vítimas de violência.

Neste âmbito foi construida uma casa de abrigo para acolher mulheres e crianças vítimas de violência doméstica.

Em 2005, o HNSR EPE assinou um protocolo de funcionamento em rede, da qual fazem parte 14 parceiros. Foi a primeira rede social na área da violência doméstica a ser formalizada em Portugal, de forma a definir estratégias e coordenar acções entre os vários sectores da sociedade.

Neste contexto, temos vindo a fortalecer a capacidade de resposta na identificação, acolhimento e encaminhamento das mulheres vítimas de violência.

No mesmo ano em que assinámos o protocolo, implementámos um projecto de apoio às mulheres vítimas de violência doméstica, que eram admitidas no Serviço de Urgência Geral.

No primeiro ano do projecto, sinalizámos e encaminhámos 38 mulheres, um número ainda muito inferior à realidade do nosso Concelho.

Durante o ano de 2006, realizámos formação a vários profissionais, maioritariamente a enfermeiros.

Assegurámos em cada turno a presença de um elemento com formação, para acolher e

encaminhar as mulheres vítimas de violência.

Nesse ano, sinalizámos 176 mulheres em situação de violência, um número mais elevado do que no ano anterior, o que reflecte a nossa intervenção sistematizada. Já durante o ano 2007 identificámos 193 mulheres em situação de violência.

A nossa intervenção assenta num processo de escuta das mulheres em situação de violência, na informação e encaminhamento para os recursos disponíveis da comunidade.

Uma intervenção de sucesso é sempre multidisciplinar, promovendo a possibilidade de quebrar o ciclo de violência em que se encontram.

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em destaqueO QUE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE PODEM FAZER

SOBRE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

D.R.

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Formar e sensibilizar os profissionais de Saúde para esta problemática, que já é considerada um problema de Saúde Pública, visa melhorar o nível de conhecimentos e consequentemente as suas práticas, mas, por si só, não modifica a atitude dos profissionais em relação às mulheres vítimas de violência doméstica.

É necessário que se adoptem abordagens sistemáticas, como temos vindo a fazer no Serviço de Urgência Geral, embora ainda tenhamos um longo caminho a percorrer. É um trabalho moroso, uma vez que temos de transformar a consciência que temos do problema em atitudes.

Face à dificuldade de intervenção nestas situações, pensamos que a melhor prática é começar com intervenções localizadas, onde existam profissionais com abertura no sentido da mudança.

Relativamente à nossa intervenção temos a referir os seguintes dados:

- A maior parte das mulheres tem entre 14 e 44 anos de idade, 2 ou 3 filhos, e é casada ou solteira, como se verifica no gráfico1.

- São admitidas maioritariamente no final do dia e sofrem essencialmente agressão física e psicológica, no entanto identificámos 11 mulheres que sofreram agressão sexual.

- O agressor é com mais frequência o marido ou companheiro e o mais comum é serem agredidas no domicílio na presença de filhos menores ou sem testemunho da agressão.

- Frequentemente não têm conhecimento dos locais de apoio à vítima, como se pode verificar no gráfico 2, o que reflecte o isolamento social em que vivem, daí o nosso papel extremamente importante na informação facultada.

- A maior parte foi encaminhada para o domicílio, ou domicílio de familiares. Cinco mulheres foram encaminhadas para uma casa de abrigo pela situação de risco em que se encontravam.

No gráfico 3 pode observar-se a distribuição das mulheres

agredidas pelas freguesias de residência. Este dado é extremamente importante, pois futuramente podemos intervir através dos cuidados de saúde primários, junto das freguesias com maior incidência de situações de violência.

“A todas e todos os que nos pedem socorro

devemos uma resposta de esperança. Há sempre

uma vida pessoal melhor, para além da

violência e dos maus tratos. E há sempre uma

sociedade melhor a construir, numa cultura

de respeito integral dos direitos humanos,

onde a violência não tenha lugar.”

Elza Pais

Presidente da Comissão para a Cidadania e a

Igualdade de Género

Enf.ª Rosa PantaleãoEnfermeira no Serviço de Urgência Geral

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em destaque

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aconteceupágina 6 OBSTETRÍCIA TEM NOVOS BERÇOS

TESTEMUNHOS

Com o objectivo de melhorar a qualidade dos cuidados prestados às nossas utentes, bem como optimizar as condições de conforto aos recém-nascidos,

o Serviço de Obstetrícia do HNSR EPE dispõe de 30 novos berços, oferecidos em gesto de mecenato pela empresa Multi Mall Management, gestora do

Fórum Montijo, no mês de Março.

Prestar cuidados diferenciados de excelência à Grávida e à Puérpera é um dos objectivos do HNSR EPE, que registou 1900 partos em 2007. Mais do que os havidos em 2006. Temos como valores essenciais a qualidade, inovação, rigor, ética, dedicação e respeito pelo indivíduo.

Entretanto, esteve patente no Fórum Montijo uma exposição composta por vários cartazes com o objectivo divulgar os serviços que o HNSR EPE disponibiliza

na área da Saúde Materna e Obstétrica. Nos dias 8 e 9 de Março, os visitantes deste espaço comercial puderam ainda esclarecer as suas dúvidas junto dos profissionais de saúde do HNSR EPE, que se encontravam junto da mesma.

O HNSR EPE contratou, no passado mês de Março, dois oftalmologistas, de nacionalidade espanhola, com o objectivo de reduzir a lista de espera para cirurgia oftalmológica às cataratas, que teima em persistir ao longo dos últimos tempos e que tem constituído motivo de reclamação de alguns utentes.

As razões que fundamentam esta decisão foram as de dar satisfação às necessidades de Saúde da população, garantindo o tratamento das cataratas, eliminando as limitações inerentes à falta de visão e promovendo assim uma melhor qualidade de vida aos cidadãos.

Assim, durante o mês de Março, foram realizadas 234 cirurgias às cataratas, com eficiência económica relativamente ao encaminhamento de utentes para o sector privado, numa base de aproximadamente metade por doente operado, aos custos actuais.

A equipa espanhola – composta por 2 Médicos, 2 Enfermeiras e 1 Técnica – contou com o apoio da Enfermeira Chefe da Consultas Externas do HNSR EPE, Enf. Ana Duarte, da Enf. Maria João Campante e da administrativa Andreia Bastos, também da Unidade de Consultas Externas.

HOSPITAL DIMINUI LISTA DE ESPERA EM OFTALMOLOGIA

D. Adelina Gomes91 anos

“Muitos parabéns ao Hospital por ter contratado estes médicos. Fui muito bem tratada e estou muito contente porque vejo lindamente.”

“Confesso que tinha algum medo, mas estou muito satisfeita. Estava tudo bem organizado e fui muito bem informada. Até fiquei admirada porque sai logo da operação a ver.”

“Deus dê muita saúde a todos porque isto foi e x c e p c i o n a l . Não conseguia ler, nem marcar os números de telefone e agora já vejo tudo.”

D. Laurinda Oliveira65 anos

Sr. Franscisco Peres69 anos

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aconteceu

Desde o início do mês de Março, todos os Serviços Clínicos do HNSR EPE dispõem do novo sistema de reposição de materiais, designado por “KANBAN VIRTUAL”. Este sistema está inserido no Projecto Integrado de Logística Hospitalar, que teve início em Agosto de 2007.

Através deste sistema, que é inovador pois só foi adoptado por dois Hospitais do Serviço Nacional de Saúde, os 25 Serviços Clínicos do HNSR EPE dispõem de um PDA (terminal móvel) que permite fazer o registo on-line de todos os produtos consumidos.

O sistema garante a existência de um

inventário permanente, actualizado on-line, cuja informação é recebida no Armazém. Desta forma, é o próprio sistema que faz os alertas da quantidade de material a repor nos Serviços, face aos níveis acordados.

Com este modelo de reposição, e da tecnologia inerente, foi possível reduzir os stocks existentes nos Serviços Clínicos, bem como no Armazém Geral, rentabilizar os recursos humanos e materiais, e garantir a manutenção do inventário permanente dos materiais existentes. Permite, ainda, fazer o controlo efectivo dos prazos de validade dos bens, evitando desperdícios.

“Em termos económicos e logísticos o resultado é extremamente positivo”, sublinha a Directora do Serviço de Aprovisionamento, Dra. Vanessa Paulino, acrescentando que “em apenas 5 meses, entre 1 de Outubro de 2007 e 29 de Fevereiro de 2008, registámos uma redução de consumos na ordem dos 51 mil euros, comparativamente com o período homólogo. Esta redução corresponde a ¼ do investimento total realizado pelo Hospital com este projecto”.

HOSPITAL REDUZ 51 MIL EUROS EM CONSUMO DE MATERIAL CLÍNICO

No âmbito da Semana da Saúde, promovida pela Câmara Municipal do Barreiro (CMB), entre os dias 26 e 29 de Fevereiro, o Presidente da Autarquia, Sr. Carlos Humberto, visitou o HNSR EPE.

A visita ao Hospital aconteceu no dia 29 de Março, tendo o Presidente da CMB visitado os Serviços de Medicina, Obstetrícia, Radioterapia e Urgência Geral e, ainda, a Unidade de Oncologia. Após a visita, reuniu com o Conselho de Administração.

No mesmo dia realizou-se, no Auditório da Biblioteca Municipal, um debate subordinado ao tema “A Saúde e o desenvolvimento sustentado do Concelho e da Península”, que, entre outros oradores, contou com a

participação da Presidente do Conselho de Administração do HNSR EPE, Eng.ª Izabel Pinto Monteiro.

VISITA DO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DO BARREIRO

Realizou-se, no passado dia 8 de Março, no auditório do HNSR EPE, uma sessão de actualização em coloproctologia, com o tema “Pólipos do Cólon e Recto”.

Como diagnosticar e tratar um pólipo maligno colo-rectal; quando e como vigiar após uma ressecção endoscópica; e pólipos hiperplásicos e pólipos planos foram algumas das temáticas abordadas.

A sessão foi organizada pelo Serviço de Cirurgia e Valência de Gastrenterologia do HNSR EPE e contou com a participação de cerca de 25 profissionais desta Imstituição.

SESSÃO DE COLOPROCTOLOGIA

O Grupo Desportivo organizou, no passado mês de Março, mais uma iniciativa. Desta vez os sócios e familiares desfrutaram de um dia diferente, jogando paintball a laser, na Mata da Machada. Esta iniciativa contou com a presença de cerca de 40 participantes.

PAINTBALL A LASER

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serviço em destaqueSERVIÇOS FARMACÊUTICOS

A missão dos Serviços Farmacêuticos consiste na prestação de serviços de qualidade na área do medicamento, adequados às necessidades dos profissionais e da comunidade onde se inserem, nomeadamente aos utentes dos concelhos de influência do HNSR EPE. Integram as equipas de cuidados de saúde e promovem acções de investigação científica e de ensino. HISTÓRIA Os Serviços Farmacêuticos, tal como se configuram actualmente, tiveram início em 1985, com a inauguração do novo Hospital. Ao longo dos anos foram-se verificando diversas alterações, tanto no espaço físico e na composição do quadro de pessoal afecto ao Serviço, bem como na diferenciação dos serviços prestados. QUEM SOMOSA equipa de colaboradores dos Serviços Farmacêuticos é composta por 7 farmacêuticos, 10 técnicos de Farmácia, 2 administrativos, 1 auxiliar técnico e 5 auxiliares de acção médica.

O QUE FAZEMOS Os Serviços Farmacêuticos desenvolvem actividades nas áreas da gestão do medicamento, nomeadamente na selecção, aquisição, armazenamento e distribuição, bem como na monitorização da Política do Medicamento, definida no “Formulário Hospitalar Nacional de Medicamentos” e pela “Comissão de Farmácia e Terapêutica”.

Asseguram a preparação, distribuição e controlo dos medicamentos e são

parte integrante da farmacovigilância e informação no circuito hospitalar do medicamento/produto farmacêutico/dispositivo médico.

Participam em Comissões Técnicas:Farmácia e Terapêutica; Infecção Hospitalar; Ética; e, Antibióticos, e Grupos de Trabalho: Nutrição Artificial e Tratamento de Feridas Crónicas. Integram equipas multidisciplinares para a elaboração de protocolos terapêuticos em articulação com a Comissão de Farmácia e Terapêutica.

Exercem actividades de Farmácia Clínica – através da participação nas visitas médicas dos Serviços de Medicina, Cardiologia, Cirurgia e Unidade de Pneumologia – e de farmacocinética dos aminoglicosidos (amicacina, gentamicina, tobramicina) e vancomicina.

Esclarecem os utentes e profissionais de saúde sobre o medicamento e asseguram nas 24:00h/dia o fornecimento de medicamentos para todos os Serviços requisitantes da Instituição.

Colaboram em acções de formação, em articulação com o Centro de Formação

do HNSR EPE, assim como na formação dos futuros profissionais das Licenciaturas em Ciências Farmacêuticas e Farmácia, de acordo com os protocolos existentes com as respectivas Escolas e Universidades.

AmbulatórioCedência gratuita ou venda de medicamentos conforme previsto na lei. Este fornecimento é efectuado aos utentes dos concelhos de influência do HNSR EPE,

provenientes de uma Consulta Externa desta Instituição e mediante receita médica. Horário: dias úteis das 9:00h às 18:00h

Hospital de Dia de QuimioterapiaPlaneamento, preparação e informatização dos consumos de citotóxicos para os Hospitais de Dia de Oncologia, Pneumologia e Internamento, assim como a gestão e reposição de stock dos citotóxicos. Horário de preparação: Dias úteis das 9:30h às 15:30h

ACTIVIDADE ASSISTENCIAL Os Serviços Farmacêuticos fornecem medicamentos para os utentes provenientes das Consultas Externas e Hospitais de Dia do HNSR EPE, bem como para os utentes abrangidos pelo protocolo com a Clínica de Hemodiálise. Em 2006 foram seguidos 2 574 utentes no atendimento em ambulatório, correspondendo a um total de 15 011 atendimentos. Em 2007 o número de utentes subiu para 2 966, perfazendo um total de 16 083 atendimentos.

A Equipa dos Serviços Farmacêuticos

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voluntariadopágina 9VOLUNTARIADO: QUE MISSÃO?

Em 30 de Novembro de 1986 nasce o Voluntariado no HNSR EPE. Surge através de um grupo de paroquianos pertencentes ao “Movimento de Doen-tes da Paróquia de Santa Maria do Bar-reiro”. A sua missão: visitar os doentes no seu domicílio, no Hospital, no Centro de Dia e em Lares.

Já nesta altura o pensamento estava fortemente direccionado para a humanização, consubstanciando-se no trabalho voluntário, assumindo cada vez mais um forte papel na comunidade bar-reirense.

Criado o Núcleo, torna-se emergente a formação adequada dos voluntários, contando com o Sr. Padre Feytor Pinto, Maria Guedes Queiroz e Maria Isabel Antas. Coube a estes a importante missão de transmissão de conhecimen-tos e forma de estar no Voluntariado.

Apetrechados das necessárias ferramen-tas de trabalho – boa vontade, amizade, carinho, disponibilidade e um coração gigantesco –, o voluntariado inicia a sua intervenção no Serviço de Cardiologia, passando gradualmente a estar presente em outros Serviços. Muito se fez e muito se continuou a fazer em prol do utente.

Em 1992 é constituída a Liga dos Amigos do Hospital Distrital do Bar-reiro (LAHDB). Objectivo: apoiar quem dela precisa. Entretanto, o Voluntariado é integrado na LAHDB.

Sendo possuidora de figura jurídica, pa-trimonial e financeira, a sua capacidade de resposta torna-se mais ampla:- Organizar e apoiar todas as iniciativas conducentes a uma melhoria dos cui-

dados de saúde, bem-estar e promoção cultural do doente;

- Colaborar activamente na área social do hospital, em particular no acolhimento, internamento, serviço ambulatório, assistência domiciliária e integração social;

- Promover e apoiar as iniciativas culturais e recreativas da comunidade e/ou das suas instituições que se desti-nem a beneficiar o Hospital e utentes;

- Colaborar com os trabalhadores do Hospital em todas as acções que valori-zem a cooperação e o trabalho de equipa entre prestadores e utentes.

A LAHDB nos últimos anos tem procurado chegar ainda mais próximo do utente. Não possuindo qualquer tipo de apoio financeiro do Estado ou Autarquias, conta apenas com os seus cerca de 950 sócios, entre particulares e empresas, e a ajuda logística, saliente-se de extrema importância, que nos é prestada pelas Juntas de Freguesia e muito em especial pelo HNSR EPE.

Cada vez mais a LAHDB é chamada para a dura batalha contra a exclusão social, cabendo-lhe a difícil tarefa de prestar, dentro das suas capacidades humanas e financeiras, o apoio que lhe é solicitado pelos utentes desta unidade hospitalar e pelas várias entidades externas ao Hos-pital.

Desenvolvemos uma ampla actividade de solidariedade com quem está mais debilitado. O Núcleo de Voluntariado conta actualmente com cerca de 70 voluntários e presta apoio nas enferma-rias, complementando a humanização que diariamente é prestada pelos fun-cionários deste Hospital, na distribuição das refeições e acompanhando os utentes aos vários serviços e exames, bem como as outras unidades hospitalares.

Para além da presença diária dos voluntários nos vários serviços, incluindo a Urgência Geral, desde o passado dia

7 de Janeiro, presta apoio a nível das ajudas técnicas, doentes ostomizados, mães carenciadas, suplementos alimen-tares, radioterapia, etc.

Promove, também, outras iniciativas, tais como o “café com leite”, o “chá das três”, o “Verão+ Fresco” e a entrega do “kit de Acolhimento” ao doente inter-nado.

Destaque, ainda, para a oferta de alguns equipamentos, como 367 cadeiras anatómicas, a maior parte para as salas de espera dos utentes, e um televisor LCD para o Serviço de Urgência Geral. Entretanto, encontra-se em fase de aquisição dois aparelhos para o Serviço de Obstetrícia, um para o despiste de problemas auditivos e outro para fotote-rapia.

Pretendemos consolidar os vários apoios sociais criados durante os últimos quatro anos e implementar outros que se jul-guem necessários numa atitude minimi-zadora das inúmeras carências básicas e primárias de quem nos procura.

Pretendemos continuar com uma imple-mentação de dinâmicas de acção de cariz preventivo, como, por exemplo, o Programa de Proximidade ao Utente.

A todos os nossos amigos que nos têm ajudado …a ajudar quem mais precisa … o nosso bem hajam.

“Não somos responsáveis apenas pelo que fazemos, mas também pelo que deixamos de fazer…”Molière, dramaturgo francês

A DirecçãoVítor Munhão

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Quando é que começou a tocar clarinete? Iniciei a aprendizagem em clarinete na Banda dos Bombeiros Voluntários de Torres Vedras um pouco por imposição já que grande parte da família tocava na referida Banda. Tinha 8 anos.

Entretanto entrou para o Conservatório? Com 13 anos ingressei no conservatório em Torres Vedras completando nessa mesma escola 5 anos de estudos (num total de 8). A prendizagem no conservatório incluiu: clarinete, coro, formação musical, conjunto de câmara, história da música, entre outros.

Porque é que interrompeu os estudos? Em 1998 ingressei na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, onde frequentei e conclui o Curso Superior de Radioterapia. Nesse mesmo ano desisti do Conservatório, mas sempre com o objectivo de um dia concluir os 8 anos de estudos.

Em 2006, iniciei actividade neste Hospital e decidi que iria retomar o conservatório tendo ingressado no conservatório regional de Setúbal. Actualmente frequento o 7.º grau de clarinete, com o objectivo de no próximo ano lectivo terminar os 8 anos.

Toca em alguma banda? Actualmente toco em três bandas de música, duas delas no Concelho de Torres Vedras (onde se inclui a Banda dos Bombeiros Voluntários de Torres Vedras) e uma no Concelho da Lourinhã. Toco na Orquestra de Clarinetes de Almada e num quarteto de clarinetes formado por alunos do Conservatório de Setúbal (Quarteto Ad Meritis).

Costuma actuar? Esta actividade inclui ensaios semanais e

estudo diário. Devido a tocar em vários agrupamentos decorrem actuações quase semanais em Portugal e inclusive várias deslocações ao estrangeiro com qualquer um dos agrupamentos.

Recorda-se da primeira que actuou em público? E aquela que mais a marcou?Recordo-me da primeira vez, mas não foi marcante. Neste momento o conservatório deu-me acesso a tantas oportunidades para tocar em excelentes agrupamentos que qualquer actuação com os mesmos é marcante.

Quanto tempo dedica à música?Pelo menos uma hora nos dias úteis. Ao fim-de-semana perco a noção das horas, porque por vezes o entusiasmo e o grau de exigência actual leva a que apenas pare para o almoçar e jantar.

Como consegue conciliar a música com a sua profissão?Com algum esforço mas quando se gosta de ambas tudo é possível. É uma questão de organização.

A música é uma paixão?A música é sem dúvida uma paixão, para toda a vida.

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o outro saberLINA SILVA - TÉCNICA E CLARINETISTA

PERFIL

SABIA QUE.......demos as boas vindas a:D. Filipa Inácio – Adm. FinanceirosEnf. Irene Cristina – ObstetríciaSr. Joaquim Antunes – Adm. ConsultaEnf. Nadia Alves - UrgênciaEnf. Susana Diniz – Medicina Interna

Internos do ano comumDra. Aida CarvalheiroDra. Ana MartinsDra. Ana TabordaDra. Ana RomeiroDra. Ana FerreiraDr. Anton RodriguezDra. Cristina GonçalvesDra. Djamila NevesDr. Etel FlorovaDra. Filipa SantosDra. Guida PonteDr. Gustavo eisDr. Hugo TintoDra. Joana TorreDr. João GouveiaDra. Marta PóvoasDr. Miguel AlmeidaDr. Nélia FerrariaDr. Nuno CaçadorDr. Nuno LançaDra. Paula MoitaDr. Pedro DaisDr. Pedro JoãoDra. Susan ForeidDra. Vera Encantado

... despedimo-nos de:Dra. Aida Menezes – Saúde OcupD. Emília Guerreiro – AAM RadioterD. Isabel Mourato – Adm. Consulta Externa Sr. Luís Ganito – Operário SIEDr. Manuel Fidalgo - DermatologiaEnf. Margarida Ferreira – Med InternaD. Sónia Silva – Adm. Consulta ExternaTec. Susana Pereira – Análises ClínicasTec. Zita Ribeiro – Análises ClínicasEnf. Vera Rodrigues – Urgência

Internos do ano comumDr. Acácio DiogoDra. Ana MateusDr. André RamosDra. Bárbara AlmeidaDra. Carla CastroDra. Cláudia SousaDra. Galina ShirokovaDra. Irina RamiloDra. Maria Inês SantosDr. Nelson AndréDra. Nilsa TorresDra. Telma FranciscoDra. Teresa Antunes

A Técnica Lina Márcia Custódio da Silva tem 28 anos e é natural de Torres Vedras. Frequentou o curso superior de Radioterapia na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa. Entre 2001 e 2006 exerceu funções como Técnica de Radioterapia no Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil, Lisboa, realizando a mesma actividade no HNSR EPE desde 2006.

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www.novartisoncology.com

Viver. Não apenas sobreviver, mas viver.

Com vontade de sorrir, amar e acreditar no futuro. A vida não acaba

num diagnóstico e por isso, na Novartis Oncology, dedicamos

todos os nossos conhecimentos e recursos ao desenvolvimento de

terapêuticas inovadoras, seguras e eficazes que aumentam e

melhoram a vida de quem merece uma atenção especial.

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O Serviço de Radioterapia do HNSR EPE dispõe de um novo Equipamento de Tomografia Computorizada.

Com este novo equipamento será possível “fazer o planeamento do tratamento a realizar com maior amplitude técnica, fazendo evoluir, deste modo, a prestação dos cuidados disponibilizados aos nossos doentes”, explica o Director do Serviço de Radioterapia, Dr. José Catita.

O Serviço de Radioterapia do HNSR EPE, aberto em Maio de 2005, é o primeiro da rede pública a Sul do Tejo, permitindo a promoção da qualidade dos cuidados prestados ao nível das doenças do foro oncológico.

Face ao aumento da procura e com a capacidade instalada totalmente aproveitada, celebrámos, em Agosto de 2006, um Contrato com a Empresa Espírito Santo Saúde, permitindo ao HNSR EPE utilizar o Serviço de Radioterapia existente no Hospital de Sant’lago, em Setúbal, daquela Entidade.

Com uma equipa constituída por 2 médicos, 8 técnicos, 3 Administrativos e 4 Auxiliares de Acção Médica, o Serviço de Radioterapia do HNSR EPE trata os doentes da nossa Instituição; bem como, os provenientes do Hospital Garcia da Orta, em Almada; do Hospital Reynaldo dos Santos, em Vila Franca de Xira; e, do Hospital Militar Principal. Por seu turno, o Serviço de Radioterapia do Hospital de

Sant’lago, actuando sob os termos do Contrato acima referido e sob a direcção técnica do Director do Serviço de Radioterapia do HNSR EPE, dispõe de uma equipa constituída por 1 médico, 4 técnicos, 2 Administrativos e 2 Auxiliares de Acção Médica, tratando os doentes do Centro Hospitalar de Setúbal; do Hospital Distrital de Santarém; e, do Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém.

Em 2007, os Serviços de Radioterapia do HNSR EPE e do Hospital de Sant’lago trataram 1 471 doentes, tendo realizado 36 732 tratamentos.

últimas

Esta publicação é de todos os profissionais e colaboradores do HNSR EPE. Colabore fazendo sugestões de notícias a publicar e ou enviando trabalhos e artigos que considere importantes. Toda a informação deverá ser enviada para: [email protected]

página 12 RADIOTERAPIA TEM NOVO EQUIPAMENTO DE TC

Durante o mês de Março, realizou-se, na entrada principal do HNSR EPE, uma exposição de pintura de Bela Mestre, composta por 11 trabalhos em acrílico sobre tela.

Desde 1993, ano em que começou a pintar, Bela Mestre realizou inúmeras exposições individuais e colectivas. Com um longo currículo, já recebeu alguns prémios, dos quais se destaca o 1.º prémio de pintura nos Jogos Florais de Alvito, em 2005, e o 1.º prémio de pintura no X Salão Anual ARTESFERA.

Bela Mestre nasceu em Alcáçovas, em 1947, mas reside no Seixal. Realizou um curso de iniciação ao desenho e pintura e, ainda, cursos de cerâmica e modelagem, organizados pela ARTES Associação Cultural do Seixal.

EXPOSIÇÃO DE PINTURA DE BELA MESTRE