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MISSIONÁRIOS COMBONIANOSEstrada Nacional 109, n.º 224

Calvão (Vagos)3840-061 CALVÃO VGS

Tel.: 234 783 391E-mail: [email protected]

IBAN: PT50 0007 0000 0012 1122 0582 3

notícias de calvão

DESCANSEM EM PAZRezemos pelos amigos e benfeitores da Família Comboniana, para que

o Senhor os receba no seu Reino e os recompense pela vida dedicada à missão. No Céu, eles já rezam por nós: Beatriz Lurdes Augusta Rainha, de Paleão (Soure); José Ferreira, de Cabaços (Pussos); Maria Luzitana Tavares Ferreira, de Aveiro; Olinda Conceição, de Alto de Barreiros (Coimbra); Amaro Ferreira Pinto, de Almagreira (Pombal); Emília Jesus, de Mendes (Pombal); Maria Conceição, de Coimbra; Sílvia Damas Silva, de Aveiro; Maria Leontina Facas Bernardo, de Almalaguês; Alice Santos Figueire-do, de Calvães (Alquerubim); e Maria Alzira Alves Gaspar Lourenço, de Chão do Bispo (Coimbra).

l 1.º de maio – É uma segunda-feira, feriado nacional. Realizar-se-á o Encontro Nacional dos Cenáculos de Oração Missionária, na casa combo-niana em Famalicão. A comunidade de Calvão alugará um autocarro para os membros dos cenáculos e outras pessoas. Os interessados na viagem devem informar-nos até ao dia 17 de abril e, no dia, levar farnel.

l 21 de maio – Festa Missionária em Calvão. Programa do dia: 10h00, acolhimento; 10h30, testemunho dado por um missionário recém-chegado da missão e que presidirá à Eucaristia às 12h00; almoço de farnel (a casa oferece a sopa); 14h30, tarde recreativa (todos podem preparar canções, teatrinhos, poesias, anedotas, etc.); 17h30, oração de conclusão. Contamos com a presença de todos os amigos e benfeitores, e animamo-vos a convidar familiares e conhecidos.

Datas a não esquecer

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AvisoQuem desejar fazer uma ofer-

ta para as missões e optar por transferência bancária, o nosso número do IBAN é PT50 0007 0000 0012 1122 0582 3. Pedimos que nos informem, por telefone, carta ou correio eletrónico ([email protected]) acerca de quem a fez e sobre qual é a sua finalidade.

O primeiro encontro de 2017 dos Cenáculos de Oração Missionária da zona centro de Portugal realizou-se em Calvão, a 8 de janeiro.

O encontro foi animado pelo P.e Inácio Babo, membro atual da nossa comunidade comboniana de Calvão e que já esteve bastantes anos em missão, no Congo e Moçambique.

O P.e Inácio falou do tema de fundo do livro dos COM para 2017, Missio-nários de Jesus com Maria, inspirado nas comemorações do centenário das aparições de Maria em Fátima.

Reuniram-se no encontro cerca de 40 participantes, representando quase todos os cenáculos da região. Houve grupos que se fizeram representar com um número mais significativo, como, por exemplo, Fonte de Angeão, Santa Catarina e Oliveira do Bairro. De ou-tros grupos, vieram os que puderam, pois nas respetivas paróquias havia ati-vidades a que não convinha faltarem, ou por outros motivos.

Quase todos os cenáculos puderam levar o número de livros que tinham requisitado anteriormente. Neste en-contro, aproveitámos para fazer, em oração, o primeiro tema, correspon-dente a janeiro, «Maria Mãe de Deus». O momento da leitura missionária foi substituído, com vantagem, pela

Cenáculos reuniram-se em Calvãoprojeção de um breve vídeo sobre S. Daniel Comboni, o Apóstolo da Nigrícia, e foi oferecido um exemplar do livro São Daniel Comboni – Pionei-ro da Igreja em África a cada um dos presentes. Quem desejar exemplares, poderá solicitar-no-los e enviaremos pelo correio. Tem um custo de cinco euros, portes incluídos.

O P.e Manuel Pinheiro escreveu na altura da edição deste pequeno volume: «A figura refulgente de São Daniel Comboni continua hoje a brilhar mais do que nunca. O seu amor a África e aos africanos, a sua visão profética e entrega total fazem dele uma figura

ímpar na ação missionária da Igreja. Daniel Comboni teve uma grande paixão: “A África e os povos negros conquistaram o meu coração, que vive unicamente para eles.” Esta paixão e a certeza da sua obra assentavam na confiança total e no seu amor a Deus.

Contemplando o Coração Trespas-sado de Cristo Bom Pastor, Comboni teve um único desejo, entregar a própria vida pela regeneração da Ni-grícia, a África do século xix. O seu grito “África ou morte” foi levado até ao extremo. Abraçou a cruz por amor aos africanos. Sabia que a cruz, vivida na dinâmica da esperança, gera vida e

torna-se elemento de partilha com a sorte dos últimos e de solidariedade com os crucificados da história de todos os tempos e lugares.

O plano de “salvar a África com a África” revela Daniel Comboni como homem de grande visão, profeta e pai. Para ele, salvar a África com a África era acreditar nas possibilidades dos africanos, partilhar a sua sorte e cami-nhar com eles.

Daniel Comboni foi um profeta de horizontes largos, homem de olhar pe-

P.e Inácio Babo orientou o encontro de cenáculos da zona centro de Portugal

S. Daniel Comboni foi apresentado como modelo de evangelizador e cada participante recebeu um exemplar do livro São Daniel Comboni – Pioneiro da Igreja em África

netrante. Continua a sê-lo ainda hoje, fazendo brilhar uma luz de esperança no panorama atual juncado de ódio, violência, injustiça, intransigências e fundamentalismos.

Por tudo isto, São Daniel Comboni não é pertença exclusiva dos Combo-nianos e Combonianas, seus missioná-rios. Ele pertence, em primeiro lugar, à sua gente, aos últimos da Terra – às “Nigrícias”. O seu carisma missioná-rio é um tesouro que pertence a todo o povo de Deus. Por isso a Igreja o

propõe como testemunha e modelo singular de seguimento evangélico para todos os cristãos.

Este livrinho apresenta São Daniel Comboni: a história da sua vocação e como nasceu nele o desejo de ir anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo aos africanos. Fala-nos da sua fé mis-sionária, as suas viagens e canseiras, os sonhos e projetos missionários, o grande plano que Deus lhe inspirou, a sua fidelidade e doação total pela África, a sua grande paixão.

O desejo de ter “mil vidas para a missão” reflete a paixão de Daniel Comboni pela África. Essas “mil vidas” continuam hoje nos mais de três mil e quinhentos missionários e missionárias combonianos espalha-dos pelo mundo e em todos os que nos acompanham com a sua oração, sacrifício e partilha.

Cantámos, meditámos, rezámos, contemplámos e, depois de um chá em comum, todos regressaram às suas casas, com o desejo de viver mais um ano de caminhada com Jesus, Maria, e Comboni nos Cenáculos de Oração Missionária.

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A Peregrinação Nacional da Família Comboniana a Fátima, este ano, não vai acontecer no último sábado de julho, como foi anunciado no núme-ro anterior do nosso jornal, mas no dia 22 de julho. Convidamos todos a participar com muita alegria.

Peregrinação a Fátima: 22 de julho


notícias de famalicão

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NAS MÃOS DE DEUSRezamos ao Senhor pelos amigos e benfeitores das missões que Ele chamou

para Si: Serafim Dias da Silva, pai da nossa benfeitora Deolinda Salgueirinho; Verónica de Jesus Azevedo Carneiro, irmã da benfeitora Paulina Carneiro, e a mãe da nossa benfeitora Maria José Pereira M. Santos, todos da Trofa; a esposa do nosso benfeitor José Pinto Costa, de Cabaços; a esposa do nosso benfeitor David Silva Castro, de Oliveira de Santa Maria; Maria Clementina Gonçalves, de Póvoa de Varzim; e António Sá Oliveira, amigo do seminário.

agenda

No dia 7 de maio, teremos a nossa festa missionária. Por ser Dia da Mãe, as mães terão os parabéns cantados por todos os participantes. E, juntos, vamos dar alegria à festa no mês da Mãe, a Senhora de Fátima, de quem estamos a celebrar o centenário das aparições na Cova da Iria. Convidamos todos, sem exceção, a participar. Apelamos para os organizadores dos habituais

Festa missionária de maioautocarros de Barcelos, Meirinhas, Arco de Baúlhe, etc.

Queremos o seminário a abarrotar de gente.

Dará o seu testemunho o P.e Jorge Brites, que regressa do Brasil. A Euca-ristia será animada pelo coro de Delães, Famalicão. Na tarde recreativa teremos o Rancho Folclórico de São Julião de Calendário, Famalicão.

1 de maio – Encontro Nacional dos Cenáculos de Oração. Tem início às 9h00 e termina às 17h00. O almoço é de farnel, oferecendo o seminário a sopa.7 de maio – Festa missionária22 de julho – Peregrinação Nacional a Fátima

Percebi a chamamento de Deus para ser irmão missionário comboniano durante a juventude, aos 17 anos, no contacto com os seminaristas e missionários que viviam na paróquia de Santiago de Antas, Vila Nova de Famalicão, cidade de onde sou na-tural. Compreendi que seria feliz se entregasse a minha vida ao serviço dos mais pobres e abandonados, vivendo ao estilo de São Daniel Comboni e seguindo a proposta de fraternidade de Jesus-irmão, que se faz próximo e serve a todos.

Foi no acolhimento deste dom de Deus da vocação de irmão – uma voca-ção específica e plena numa Igreja mi-nisterial e de comunhão – que ingressei no postulantado comboniano em 1981, em Aveiro. No ano seguinte, a casa de formação foi trasladada para a cidade da Maia. Depois dos anos de formação, fiz a primeira profissão religiosa em 1987, comprometendo-me desde esse dia a fazer memória e presença de Jesus obediente, virgem e pobre.

Com muita alegria, parti para a Colômbia, depois de estudar Jorna-lismo no Porto, em 1992. Dois anos depois, completei a formação religiosa--missionária e fui destinado ao Peru, país belíssimo que vivia tempo difíceis, fruto da violência interna causada pela guerrilha.

Nesses anos de partilha com o povo simples e humilde, oprimido e margi-nalizado, compreendi que o mundo é um lugar de encontro com Deus, de missão e de santificação. Como irmão comboniano, trabalhava nas revistas missionárias que publicávamos e pro-

Viver a fraternidade de Jesus

R. Fr. Bartolomeu dos Mártires, 1695 4760-037 V. N. DE FAMALICÃO

Tel.: 252 322 436 | Fax: 252 317 672 E-mail: [email protected]

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MISSIONÁRIOS COMBONIANOS

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curava ser próximo e companheiro de caminho das crianças e jovens – tam-bém durante os três anos em que fui formador dos jovens peruanos e chi-lenos que desejavam ser missionários combonianos. Compreendi como Deus se encontra e experimenta nas realida-des temporais, onde os irmãos vivemos o nosso ministério e colaboramos na construção do Reino de Deus sonhado por Jesus Cristo.

A próxima etapa do meu trabalho missionário foi, novamente, a Colôm-bia. Regressava depois de doze anos. O tempo tinha passado, mas os pro-blemas continuavam a ser os mesmos. Um país rico, abençoado por Deus com inumeráveis recursos naturais, mas onde as situações escandalosas de violência, injustiça e pobreza afligiam a grande parte da população. Continua-

va-se a viver um complexo e sangrento conflito interno – durava há mais de cinquenta anos – que causava milhões de vítimas, entre mortos, desaparecidos e migrantes forçados internos.

No contacto com os deslocados, os povos indígenas e afrodescendentes, experimentei como esse povo sofria, mas mantinha a alegria, o otimismo, a esperança. Por meio dos órgãos de comunicação missionários que dirigia – revistas, e depois rádio e televisão digitais –, meios privilegiados de evan-gelização, procurávamos ser uma voz profética, e a partir da nossa pequena tribuna denunciávamos as situações de injustiça e ajudávamos a construir um país melhor, mais justo e fraterno e onde a paz fosse não fosse uma utopia.

Ir. Bernardino Frutuoso

Ir. Bernardino, formado em Jornalismo, tem trabalhado na imprensa missionária comboniana no Peru, Colômbia e, atualmente, em Portugal

S. Comboni consagrou África a Nossa Senhora do Sagrado Coração de Jesus

Peregrinação da Família Comboniana a Fátima

No sábado 22 de julho, peregrinare-mos a Fátima para viver, como Família Comboniana, o ano centenário das aparições. Contamos com a presença de todos os amigos, benfeitores e fami-liares. E convidem mais gente. Pedimos aos responsáveis dos autocarros e grupos que comecem já a mobilizar os conhecidos e amigos.

Encontros de colaboradores

No ano pastoral de 2016-2017, organizámos oito encontros de zona, tanto na diocese de Viana como na de Braga. Dois missionários estiveram sempre presentes, os padres Tavares e Alberto. Com eles foram as colabora-das Rosa, São e Lurdes. E, para o êxito das atividades, muito contribuíram os amigos, as colaboradoras, os padres e os cristãos das paróquias visitadas.

Como expressão da fraternidade vivida, transcrevemos as palavras do pároco da cidade de Fafe: «Agradeço profundamente a vossa generosa cola-boração nas celebrações e catequeses de Fafe. Desejamos as maiores felicidades para toda a comunidade dos Missio-nários Combonianos. Podem contar sempre com a nossa amizade, estima e oração. P.e Pedro Marques.»

Os amigos escrevemHoje quero que o nosso bom Deus

me ajude a caminhar, como o fez com S. Daniel Comboni. Tenho na minha mesinha de cabeceira o livro A Força de um Ideal. Gosto do carácter de Combo-ni, homem sem medo, de rija têmpera. Rezem pela minha esposa.

José F. dos Santos :: Bairro

Pretendo continuar a vontade da minha mãe de ajudar os Missionários Combonianos na sua obra.

Maria L. P. Carvalho :: Braga


notícias de lisboa

MISSIONÁRIOS COMBONIANOSCalç. Eng. Miguel Pais, 91249-120 LISBOATel.: 213 955 286E-mail: [email protected]

Administração:Fax: 213 900 246E-mail: [email protected]

Redação:E-mail: [email protected]


A peregrinação nacional da Fa-mília Comboniana a Fátima é no sábado, 22 de julho, e não a 29 como anunciámos no número anterior deste jornal.

Convidamos, desde já, todos os interessados a organizarem-se ten-do em vista que nos associaremos às comemorações do centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima.

O grupo Fé e Missão Sul reúne-se, desde o ano passado, na casa combo-niana de Lisboa. Os encontros decor-rem no último fim de semana de cada mês. As atividades constam de reflexão, oração e visita a idosos em lares ou nas suas casas. Aos sábados, à tarde, o gru-po anima a celebração da Eucaristia na paróquia de S. Mamede. Tem sido uma caminhada bonita e cheia de alegria e generosidade.

Este ano, cinco elementos do grupo – Ana, Filipe, Jorge, Ruben, Sofia –, dois membros da equipa coordenadora – P.e Carlos Nunes e Pedro Nascimento –, e dois elementos do grupo Fé e Missão Norte – Mónica e Inês –, preparam-se para ir em missão a Moçambique em agosto e setembro próximos.

Durante este tempo de preparação, o Fé e Missão está também a dedicar--se a atividades de informação, tes-temunho e angariação de fundos nas paróquias e locais de estudo que os jovens voluntários frequentam. Os apoios angariados servirão para cobrir as despesas e auxiliar a missão de Cara-pira, onde eles farão a sua experiência missionária. Estarão, igualmente, pre-sentes nas festas missionárias de maio, tanto em Lisboa como em Santarém, a 7 e 21 de maio, respectivamente. Vão animar os participantes e pedir o seu contributo e apoio, pondo à venda imagens religiosas e outros objetos pintados à mão pelo grupo, artesanato africano, livros, revistas missionárias, rifas, entre outro material.

Grupo de jovens a caminho de Moçambique

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Festa missionária: 21 de maio

A nossa primeira festa missioná-ria de 2017 será no dia 21 de maio. Ocorrerá logo a seguir à visita do Papa Francisco a Fátima, e, por isso, terá um cariz profundamente mariano. Lem-braremos o centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima. O tema da festa missionária é «Com Maria, Estrela da Evangelização, todos, tudo e sempre em missão».

Todos os nossos amigos, colabora-dores e benfeitores estão convidados. Anote já na sua agenda e convide familiares e amigos para participarem

também e enriquecerem a nossa reu-nião em torno da missão.

A festa terá lugar na sede dos Mis-sionários Combonianos, na Calçada Engenheiro Miguel Pais, n.º 9, São Ma-mede, Lisboa. O programa é o habitual: 10h00 – Acolhimento; 10h30 – Testemunho missionário;12h00 – Eucaristia; 13h30 – Almoço partilhado (cada um traz o que pode); 14h30 – Convívio, que todos podem abrilhantar com o seu talento; 16h30 – Oração final e despedida.

Retiro para jovens em Santarém

De 24 a 26 de março, realiza-se na casa do Noviciado, em Santarém, um retiro de Quaresma para jovens e membros do movimento JIM-Jovens em Missão. Começa na sexta-feira, ao jantar, e termina no domingo, com o almoço.

Os interessados em participar deve-rão inscrever-se contactando o P.e Carlos Nunes, enviando mensagem por correio eletrónico para [email protected] ou ligando para o telemóvel 913 739 160. A data-limite de inscri-ções é 17 de março.

O tema do retiro é «Contemplar para cuidar». E solicita-se um contributo de 15 euros.

Se conhece algum rapaz ou rapariga de coração missionário, informe-o e convide-o para este retiro. Além deste contributo, contamos, ainda, com o apoio dos nossos colaboradores e amigos, por meio da oração, para a boa vivência deste momento de encontro com o Senhor que chama cada um para uma missão na Igreja e no mundo.

Retiro de Quaresma

Os amigos, colaboradores e benfei-tores de Lisboa estão convidados para um retiro de Quaresma em conjunto com os de Santarém. Começará, às 19h00, com o jantar do dia 31 de mar-ço, sexta-feira, e concluirá no dia 2 de abril, domingo, com o almoço. Como é já costume, terá lugar na Casa de Nossa Senhora das Dores, no Santuá-rio de Fátima. Será orientado pelo P.e José Vieira.

O alojamento pelos dois dias tem um custo de 64 euros, em quarto in-dividual ou duplo. As viagens de ida para Fátima e a volta são da responsa-bilidade de cada participante.

Quem desejar inscrever-se, faça-o quanto antes. A data-limite das inscri-ções é 20 de março. Podem ligar para o telefone 213 955 286 da secretaria da casa comboniana de Lisboa, ou para o P.e Carlos Nunes, para o telemóvel 913 739 160.

Com este retiro vamos preparar--nos melhor para uma Páscoa de paz e alegria em Cristo Ressuscitado, que nos envia em missão com Maria, no centenário das aparições em Fátima.

IBAN: PT50 0007 0059 0000 0030 0070 9

A primeira festa missionária de 2017 na casa comboniana de Lisboa será no dia 21 de maio

Encontro nacional dos Cenáculos

No dia 1 de maio, realiza-se na casa dos Combonianos, em Vila Nova de Famalicão, o encontro nacional dos COM. Começa às 9h15 e termina às 16h30. Para os membros dos grupos da região sul é longe, mas há autocarros e comboios frequentes. O encontro nacional é muito importante, pois permite conhecer outros grupos e enriquecer-se com as experiências dos outros.

Os membros dos COM do Sul que desejem participar contactem a comunidade comboniana de Lisboa, para organizar melhor a deslocação. Há, por exemplo, a hi-pótese de pernoitar no Norte, se assim o desejarem. Logo que possível, contactem a secretaria (telefone 213 955 286) ou o P.e Carlos Nunes (telemóvel 913 739 160).


MISSIONÁRIOS COMBONIANOSRua Augusto Simões, 108

4470-147 MAIATel.: 229 448 317Fax: 229 413 344

E-mail: [email protected]: PT50 0416 0007 2650 0036 1

notícias da maia

Correspondência dos amigos

Na casa do paiRezamos a Deus, Senhor da Vida, pelos nossos amigos e benfeitores que Ele chamou para Si: Maria Olinda Moreira Tedim; Manuel Joaquim Fa-rinha; Maria Lucinda Sousa Gomes;

Amigos missionários, envio-vos uma oferta referente a calendários, almanaques e Obra do Redentor. É uma pequena migalha para tão gran-diosa obra missionária espalhada pelo mundo, principalmente África, onde S. Daniel Comboni entregou a sua vida pelo seu povo.

Américo Magalhães

Caros missionários, muito obrigada pelo postal que me enviaram pelo meu aniversário. Fiquei radiante. Que Deus vos bendiga pela alegria que transmi-tem aos corações tristes.

Isilda Moreira

l De 17 a 19 de março – Reti-ro de Quaresma. De sexta-feira à noite, com o jantar, até domingo, ao almoço.

l 21 de maio – Festa mis-sionária. Começa pelas 10h00 e termina pelas 17h30. Todos estão convidados a participar. Como habitualmente, pedimos a vossa ajuda na organização dos autocarros e em ofertas para a tômbola missionária.

Datas a não esquecer

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Os Cenáculos de Oração Missio-nária (COM) são pequenos grupos de oração missionária. Anima-os o carisma e espiritualidade de S. Daniel Comboni. Reúnem-se uma vez por mês para rezar, refletir e partilhar em conjunto a Palavra de Deus e manter vivo nos seus membros e na Igreja local o espírito missionário.

A comunidade comboniana da Maia visita regularmente os cerca de 30 cenáculos da diocese do Porto e testemunha a dedicação e o carinho que anima os membros dos grupos. E, na tarde do domingo, 8 de janeiro, realizou na casa comboniana um en-contro dos coordenadores dos cená-culos, em que participaram cerca de 50 animadores.

O encontro com os coordenadores dos COM serviu para apresentar e distribuir os livros com os temas para os encontros mensais de 2017. Com o título Missionários de Jesus com Maria, trata-se de um guião com doze temas centrados em Maria, tendo em conta que 2017 é o ano do centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima.

Liliane Mendonça, coordenadora nacional dos COM, deu as boas-vindas.

Seguiu-se um momento de oração, orientado pelo cenáculo A Semente, de Águas Santas. Foi, então, explicado o novo livro. Foi realçada o valor de haver bons animadores de grupo, que sigam um bom método na condução dos en-contros. Acima de tudo, é importante que saibam encorajar a participação de cada membro, criar um ambiente de aceitação, amizade e fraternidade entre todos e despertar um impulso missio-nário. Cada grupo deve ser semente de novos grupos.

Exortações para os Cenáculos

Liliane Mendonça, coordenadora nacional dos Cenáculos de Oração Missionária, orientou encontro de animadores

Cerca de 70 antigos alunos combonianos reuniram-se para um dia de convívio na casa comboniana da Maia

Encontro de antigos alunos combonianos

Cerca de 70 antigos alunos combo-nianos, da zona das dioceses do Porto e de Braga, reuniram-se na casa dos Missionários Combonianos na Maia, a 7 de janeiro. As saudades eram tantas que tinha mesmo de se fazer este en-contro para relembrar os bons velhos tempos passados no seminário, voltar a encontrar velhos amigos, recordar aventuras e histórias antigas, partilhar informações e ganhar novas forças para o futuro. Eles chegaram plenos de entusiasmo e curiosidade, à procura de antigos amigos e de caras novas. Vieram na companhia das suas esposas e outros familiares. Alguns que não puderam vir fizeram-se presentes por meio de uma mensagem.

Houve tempo para apresentação, tro-ca de impressões e de informações e para

participar em conjunto na celebração da Eucaristia, presidida pelo P.e António Martins. Durante a missa, demos graças a Deus por todas as graças recebidas e rezámos pelos presentes e ausentes e pelas necessidades de cada um, pedin-do a Deus que continue a abençoar as nossas famílias e as nossas atividades, e a todos os missionários combonianos, antigos companheiros de seminário, especialmente aqueles que estão longe do País e em situações difíceis.

Seguiu-se o almoço de confrater-nização, o convívio e a foto do grupo. E o dia concluiu-se com o desejo de manter vivo o espírito missionário que anima os antigos alunos, especial-mente ao longo deste ano de 2017 em que celebramos 70 anos de presença comboniana em Portugal.

De seguida, a Liliane e os membros da equipa orientadora exemplificaram, com uma sessão prática, a condução de um encontro de oração missionária, envol-vendo todos os participantes nas várias etapas do encontro e sugerindo maneiras concretas de superar certos obstáculos.

Gostaria que houvesse um ou mais COM na sua paróquia? Contacte a nos-sa comunidade e iremos ajudar a dar os primeiros passos. Se quiser algum exemplar do livro dos COM, peça-nos e enviaremos pelo correio.


A peregrinação anual da Família Comboniana a Fátima será no sábado, 22 de julho de 2017, em vez do dia 29, contrariamente ao que foi anunciado na Família Comboniana de janeiro-fevereiro. A tradição de fazer a peregrinação no último sábado do mês de julho teve de ser alterada devido ao programa do Santuário.

Convidamos todos os amigos e colaboradores a participar nesta importante peregrinação da Família Comboniana e a organizarem autocarros para o dia 22 de julho. No próximo número daremos mais in-formações.

Queremos que se sinta próximo

Sempre que quiser entrar em contacto connosco, pode recorrer à informação que consta no quadro ao fundo destas páginas: a nossa morada, os nossos con-tactos de telefone e de correio eletrónico e, também, o número do nosso IBAN: PT50 0416 0007 2650 0036 1, para o caso de querer fazer uma oferta e optar por depó-sito ou transferência bancária. Neste caso, pedimos que nos informe, por telefone, carta ou correio eletrónico ([email protected]) acerca de quem fez a oferta e sobre qual é a sua finalidade.

Os donativos podem ser feitos por cheque ou vale postal, endossados sempre a Missionários Combonianos.

Laurindo Silva (marido da nossa colaboradora Maria Jesus Vitorino); Maria Fernanda Barbosa Andrade; e Maria Fátima Mendes Pinheiro (integrante do COM de Parada de Todeia, Paredes).


MISSIONÁRIOS COMBONIANOSRua Teófilo Braga, 53

Jardim de Cima2005-438 SANTARÉM

Tel.: 243 351 331 E-mail: [email protected]

IBAN: PT50 0007 0204 0006 0760 0072 4

notícias de santarém

NA CASA DO PAI

Faleceu a nossa colaboradora Maria Celeste Matos Ricardo, de Pedrógão (Torres Novas). Reza-mos ao Senhor para que a acolha na Sua Casa e a recompense por toda a sua colaboração com a obra missionária de São Daniel Comboni.

Chimwemwe entrou no meu escri-tório com lágrimas nos olhos. «Anan-dipisha ku sukulu» (Expulsaram-me da escola), disse entre soluços. Ao vê--la , veio-me à mente o sofrimento de tantas outras crianças órfãs de Lilanda que são constantemente expulsas da escola por não pagarem as propinas. O seu futuro, esse está definitivamente comprometido.

Em Lilanda, como em outros bair-ros pobres da periferia de Lusaca, capi-tal da Zâmbia, há milhares de crianças órfãs a viver com os avós ou outros familiares. É frequente encontrar uma velhinha com seis ou sete netos órfãos! Como se pode imaginar, encontrar comida e medicamentos quando adoe-cem é só por si um pesadelo para estas famílias. O acesso ao ensino torna-se quase impossível para muitas destas crianças. E o resultado é que muitas não têm a possibilidade de ir à escola e, por isso, passam o seu tempo nas ruas sem nada para fazer.

Lembro-me da senhora Serafina, que vivia com o marido, ambos de idade avançada e que tinham ao seu cuidado seis netos, todos eles órfãos. Viviam das ajudas dos vizinhos e dos cristãos da Comunidade Eclesial de Base à qual pertenciam. Quando a visitei, encontrei-a à porta da sua casita, à sombra de uma mangueira (a árvore que produz mangas) fugindo ao calor escaldante que se fazia sentir. As crianças, brincando, pareciam não ter notado a minha presença. Foi então que a avó as chamou: «Abambo abwe-ra; apatseni moni!» (Chegou o senhor padre, venham cumprimentá-lo).

No desenrolar da nossa conversa, desabafou, com lágrimas nos olhos: «As pessoas vão-nos ajudando com farinha, mas a escola, padre… é que é o problema!».

O sofrimento das crianças órfãs de Lilanda

Agenda• De 31 de março a 2 de abril

– Retiro de colaboradoras e amigos em Fátima, com a co-munidade de Lisboa

• 2 de abril – Tarde de espiri-tualidade

• 7 de maio – Festa missionária• De 23 a 25 de junho – Fim de

semana de espiritualidade mis-sionária comboniana na Maia

Estamos a viver a Quaresma, durante a qual somos convidados a pensar mais nos outros. O nosso pensamento vai para o Sudão do Sul, onde se vive uma situação de carestia extrema, as pessoas não têm casa, nem comida, água, medicamentos e enfrentam carências a precisar ur-gentemente de resposta. Estes nossos irmãos clamam por ajuda.

Respondendo a este apelo, o bispo de Santarém convida os católicos da diocese a ajudar este país africano, com os seus donativos. «Para pôr em prática a misericórdia para com os mais vulneráveis vamos destinar a renúncia quaresmal à população do Sudão do Sul a viver uma situação aflitiva onde falta tudo: casas (ten-das), comida, água, medicamentos e outras necessidades urgentes», A escola comunitária da paróquia

Na Escola Comunitária de S. José – que pertence à paróquia de Lilanda – ajudávamos cerca de 350 crianças, a maior parte das quais órfãs e extre-mamente pobres. Mas a nossa escola era só uma pequena ajuda no mar de necessidades de tantas crianças que não podiam frequentar os estudos. Dois dos meninos da senhora Serafina já andavam na nossa escola. Todavia, os mais crescidos tinham mais dificul-dade, pois a Escola de S. José só leciona até ao 7.º ano.

Em Lilanda havia muitas outras escolas comunitárias que procuravam preencher a lacuna deixada pelo Go-verno, incapaz de responder às neces-sidades das populações, sobretudo no que diz respeito à saúde e ao ensino. A consequência desta pobreza de estru-turas é a discriminação, que deixa de fora os mais vulneráveis.

O que sempre me impressionava profundamente era a enorme vontade

que as crianças órfãs e mais pobres tinham de ir à escola. Nunca vi algo semelhante em Portugal. Aquelas crianças zambianas procuravam todos os meios para conseguirem estudar e iam com frequência bater à porta da paróquia. Claro que era impossível ajudar todas, mas algumas sempre encontravam uma resposta, graças à ajuda preciosa de tantos amigos de boa vontade que, com sua partilha generosa, vão ajudando a aliviar as necessidades dos mais desfavorecidos da nossa sociedade.

Chimwemwe conseguiu voltar à escola! Os dois meninos da senhora Serafina, também. Porém, em Lusaca e tantas outras partes do mundo, ou-tras crianças vivem nesta situação de constante incerteza em relação ao seu futuro por não terem ninguém que as ajude! As que o conseguem veem o fu-turo com um pouco mais de esperança.

P.e Horácio Rossas

Renúncia quaresmal destina-se ao Sudão do Sul

A diocese de Santarém destina a renúncia quaresmal ao Sudão do Sul, país que está a viver uma situação aflitiva onde falta tudo

escreve D. Manuel Pelino na sua mensagem quaresmal.

Como queremos viver a Quares-ma? Estamos voltados para os nossos irmãos que clamam ajuda? Ou va-mos viver mais uma Quaresma cheia de boas intenções e com alguma penitência e depois continuar tran-quilos no dia a dia? O Papa Francisco escreveu uma mensagem para este tempo litúrgico – A Palavra é um dom. O outro é um dom –, em que reflete sobre a passagem do Evan-gelho do homem rico e um pobre, chamado Lázaro, que lhe pede ajuda mas é ignorado. O papa convida-nos a olhar para os outros como um dom que Deus nos dá continuamente na nossa vida e ver neles uma oportu-nidade de encontrar Deus.

Uma santa Quaresma para todos.

Festa missionária

A nossa primeira festa missionária deste ano é no dia 7 de maio. Este é o já habitual encontro da grande família comboniana da nossa zona. É uma oportunidade para nos encontrarmos todos e partilharmos a nossa fé e o nosso entusiasmo missionário. O pro-grama é o habitual:9h30 – Acolhimento10h00 – Testemunhos missionários 12h00 – Eucaristia14H00 – Tarde de convívio17h00 – Encerramento

Em Lusaca, capital da Zâmbia, há milhares de crianças que, sem ajuda da paróquia, não conseguiriam frequentar a escola

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MISSIONÁRIOS COMBONIANOS(Seminário das Missões)

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notícias de viseu

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Os Leigos Missionários Combonianos (LMC) reúnem-se mensalmente no Seminário das Missões para acções de formação em vistas do serviço missionário. Este ano, três leigos que terminaram a sua formação de dois anos, partirão para o Uganda e o Peru. Quem desejar conhecer os LMC pode contactar o Seminário ou enviar uma mensagem para o correio eletrónico [email protected].

«A Palavra é um dom. O outro é um dom»

Leigos formam-separa ir em missão

Leigos Missionários Combonianos (LMC) durante uma ação de formação no Seminário das Missões

Encontro de consagrados no Seminário das Missões Representando os institutos da diocese de Viseu, 45 consagrados reuniram-se no Seminário das Missões, no dia 3 de fevereiro. D. Ilídio Leandro também participou no encontro.

Este título é o tema da mensagem do Papa Francisco para a Quaresma de 2017, de que faremos aqui uma síntese. O papa inspira-se na parábola do rico e o pobre Lázaro (ler Lucas 16, 19-31).

A partir da mensagem de Jesus, o apóstolo S. Paulo diz que «a raiz de to-dos os males é a ganância do dinheiro» (1Tm 6, 10). Ela é o motivo principal da corrupção e uma fonte de inveja, contendas e suspeitas. O dinheiro pode dominar-nos ao ponto de se tornar

um ídolo tirânico (Evangelii gaudium, 55). Em vez de instrumento ao nosso dispor para fazer o bem e exercer a solidariedade para com os outros, o dinheiro pode subjugar-nos e ao mun-do inteiro, numa lógica egoísta que não deixa espaço ao amor e dificulta a paz. «O pecado cega-nos», anota o Papa Francisco.

A parábola mostra-nos que a ga-nância do rico fá-lo vaidoso. A sua personalidade vive de aparências,

Retiro de Quaresma

Os nossos amigos, colaboradores e benfeitores estão convidados para o retiro de Quaresma que se vai realizar no Seminário das Missões de 7 a 9 de abril. Começa na sexta-feira, às 19h00, com o jantar, e termina no domingo, com o almoço. Estes retiros são para pessoas que, como diz o Papa Fran-cisco, «procuram um tempo favorável para se renovarem espiritualmente e se encontrarem com Cristo vivo na sua Palavra».

As inscrições devem ser feitas até ao dia 4 de abril, na secretaria do Seminário ou ligando para o telefone 232 422 834. Devem trazer Bíblia e caderno para notas.

De 23 a 30 de abril, Viseu será o cen-tro das celebrações do 70.º aniversário da presença comboniana em Portugal. Entre as atividades a programar em co-laboração com as paróquias da cidade, a comunidade comboniana visitará grupos, escolas, doentes, lares e terá outras iniciativas.

No dia 28 de abril, haverá festa missionária no Seminário das Missões para a qual todos estão convidados. Nesse dia, será apresentado o livro Missionários Combonianos: uma his-tória singular, sobre o contributo dos Combonianos para a Igreja em Portu-gal e no mundo.

O dia 29, sábado, será dedicado à juventude, com uma concentração de jovens, música e vigília missionária.

No dia 30, há a possibilidade de a Eucaristia, presidida por D. Ilídio Leandro, bispo de Viseu, ser transmi-tida por uma televisão nacional.

No próximo Família Comboniana daremos a programação mais concreta.

É com gratidão a Deus e a tanta gente amiga com espírito missionário que celebramos estes 70 anos de vida em Portugal. Foi em Viseu que os Missionários Combonianos abriram a primeira comunidade em Portugal. O instituto tinha sido convidado a evangelizar em Moçambique e o nosso país, num primeiro momento, serviria de apoio para os missionários estrangeiros aprenderem a língua e, depois, naturalmente, teria vocações combonianas.

A 23 de abril de 1947, chegou a Vi-seu o P.e João Cotta e, posteriormente, vieram os padres Ângelo La Salandra, Ézio Sório, Rino Carlesi e os irmãos missionários Elísio Locatelli, Igino An-toniazzi, Catarino Basso e outros que se estabeleceram nas paróquias vizinhas da cidade, para aprender a língua e os costumes e iniciar a construção do Seminário das Missões.

Deste modo, a primeira metade da década de 1950 viu chegar ao nosso

país os missionários de “pera e bigode”, que protagonizaram a expansão com-boniana em Portugal, Moçambique e Brasil. Muitos dos seus nomes ainda são recordados com respeito e admi-ração pelo clero e pelas gentes beirãs.

Durante mais de 60 anos, a comu-nidade comboniana de Viseu dedicou--se, de modo particular, à formação de jovens seminaristas e à animação missionária do povo de Deus, como forma de preparar gente para a missão e angariar meios económicos para a atividade missionária.

A partir de 2013, a casa começou a acolher os combonianos doentes e idosos e os missionários de passagem. Atualmente, já não há jovens com von-tade para o serviço nas missões como dantes. Mas a obra comboniana em Viseu continua a despertar e a avivar a vocação missionária de cada batizado, mantendo-o de coração aberto a tantos irmãos que ainda esperam a mensagem de Jesus Cristo.

70 anos de presença comboniana em Portugal

fazendo ver aos outros aquilo que se pode permitir. Mas a aparência serve de máscara para o seu vazio interior. A sua vida está prisioneira. A sua vida está prisioneira da sua exterioridade, da dimensão superficial e efémera da existência (Evangelii gaudium, 62).

O Papa Francisco explica que «o degrau mais baixo desta deterioração moral é a soberba». O rico veste-se como se fosse um rei, simula a posição de um deus, esquecendo-se de que é um simples mortal. Para o homem corrompido pelo amor das riquezas, nada mais existe além do próprio eu e, por isso, as pessoas que o rodeiam não caem sob a alçada do seu olhar. Assim o apego ao dinheiro é uma espécie de cegueira: o rico não vê o pobre esfo-meado, chagado e prostrado na sua humilhação.

Lázaro ensina-nos que o outro é um dom. O pobre à porta do rico não é um empecilho fastidioso, mas um apelo a converter-se e a mudar de vida. O pri-meiro convite que nos faz esta parábola é a abrir a porta do nosso coração ao outro, porque cada pessoa é um dom, seja ela o nosso vizinho ou o pobre desconhecido.

O papa aponta como um remédio o poder da Palavra de Deus: «A palavra de Deus é uma força viva, capaz de suscitar a conversão no coração dos homens e orientar de novo a pessoa para Deus. Fechar o coração ao dom de Deus que fala tem como consequência fechar o coração ao dom do irmão.»

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