Notas para Imprensa junho

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NOTAS PARA IMPRENSA – ACNUR: Junho

AO MENOS DEZ MORTOS EM INCIDENTE COM EMBARCAÇÃO NO GOLFO DO ADEN

GENBRA, 31 de maio (ACNUR) – Ao menos dez pessoas perderam suas vidasem um trágico incidente com uma embarcação que contrabandeava pessoas noGolfo do Áden após uma jornada de dois dias da Somália para o Iêmen. Deacordo com relatos de alguns dos 115 passageiros encontrados na costa doIêmen, cerca de 200 kms ao leste do Áden, o barco zarpou de Bosasso,Puntland, no norte da Somália na manhã de segunda feira.

Dez etíopes morreram sufocados na rota para o Iêmen depois que oscontrabandistas confinaram 25 pessoas na sala de máquinas sem ventilaçãoalguma. Sobreviventes disseram que estes corpos foram jogados ao marsete horas após a partida.

Outras quatro pessoas morreram afogadas quando os contrabandistas,temendo serem descobertos pela marinha do Iêmen, forçaram o resto dospassageiros a desembarcar muito longe da costa. Após a exaustiva viagemeles estavam demasiado cansados para nadar e sucumbiram ao mar agitado.

O Alto Comissariado da ONU para refugiados está chocado e entristecidopor este trágico acidente. “Condenamos o tratamento sem escrúpulos edesumano de refugiados e outras pessoas que buscam desesperadamentefugir da violência, assim como o abuso dos direitos humanos e adebilitação das condições de vida no Chifre da África”, disse aAlta Comissária Assistente para Proteção do ACNUR, Erika Feller. “Nóstestemunhamos incidentes similares antes – mas nunca nessa escala.Isso diz muito sobre o desprezo dos contrabandistas pela vida humana”.

Na manhã de terça-feira, o parceiro local do ACNUR no Iêmen, aSociedade por Solidariedade Humanitária, recuperou os corpos de um homeme de uma mulher. Eles foram enterrados na quinta-feira em um cemitériolocal próximo a Al Hamra. Os 101 sobreviventes, em sua maioria etíopes,foram transferidos hoje para o Centro de Recepção Ahwar para receber osdevidos cuidados e se recuperarem.

Estima-se que 108 pessoas se afogaram ou foram vítimas de travessiasperigosas no Golfo do Áden desde o começo do ano – durante todo o anode 2010 o número de mortos foi de 15 pessoas. Mais de nove mil somalis e27 mil etíopes chegaram ao Iêmen de barco em 2011.

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NOVO INCIDENTE COM BARCO RUMO À LAMPEDUSA FAZ MAIS DE 150 VÍTIMAS

GENEBRA, 7 de junho (ACNUR) – Pelo menos 150 pessoas que fugiam daLíbia em direção à ilha italiana de Lampedusa se afogaram em um dospiores incidentes do ano na região do Mediterrâneo na semana passada.

Sobreviventes disseram à equipe do Alto Comissariado das Nações Unidaspara Refugiados (ACNUR) que o barco superlotado saiu da capital líbia,Trípoli, no dia 28 de maio. A embarcação levava mais de 850 pessoas, amaior parte delas vindas do oeste da África, Paquistão e Bangladesh. Atripulação do barco foi recrutada às pressas e quase não tinhaexperiência no mar. A embarcação encontrou problemas técnicos logodepois da partida e ficou perdida. No terceiro dia, os passageiros jásofriam com a falta de água e de comida.

“O barco encalhou em um banco de areia na última quarta-feira, nasproximidades das ilhas Kerkennah, a 300 quilômetros ao nordeste deTrípoli”, disse na última sexta-feira o porta-voz do ACNUR, AdrianEdwards. “A embarcação virou quando os passageiros foram todos para umlado, na tentativa de obter socorro da guarda-costeira da Tunísia e dosbarcos de pesca que estavam na área. Muitos caíram nas águas do mar”,relatou Edwards.

Mulheres e crianças estão entre os desaparecidos. A marinha e aguarda-costeira tunisinas continuam com operações de resgate na região.

“Sete pessoas, incluindo duas mulheres grávidas, estão recebendocuidados intensivos em hospitais na cidade de Sfax, na Tunísia”,explicou Edwards. “Na quinta-feira, 195 sobreviventes do acidenteforam transferidos para o campo da Federação Internacional dasSociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho na cidade de RasAdjir, próxima à fronteira da Tunísia com a Líbia”, disse. Segundoele, no último dia três estava programada a transferência de outras 383pessoas para este e outros campos, onde devem receber ajuda.

Numa iniciativa separada, o ACNUR ajudou a limpar uma grande área docampo de Choucha que foi destruída na semana passada. O campo tambémfica na região de Ras Adjir. Após uma conversa com representantes dascomunidades de refugiados e migrantes, o ACNUR pode reorganizar aestrutura do local. Mais de mil tendas já foram montadas e outras estãoprevistas para serem colocadas ao longo da semana.

O campo de Choucha, na Tunísia, abriga mais de 2,8 mil pessoas quedeixaram a Líbia por conta dos recentes conflitos. Outras mil estãoacomodadas em campos nas proximidades de Ras Adjir.

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ONU ENCONTRA DESLOCADOS E NECESSIDADES HUMANITÁRIAS NOS DOIS LADOS DO CONFLITO LÍBIO

MISRATA/ZLITAN, Líbia, 7 de junho (ACNUR) – Após meses de confrontose sanções, aproximadamente 74 mil pessoas estão deslocadas nas zonas deconflito próximas à capital da Líbia, Trípoli, e correm o risco de ficarsem serviços e produtos essenciais.

Equipes do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR)constataram essa realidade após participarem, na semana passada, de umamissão com outras agências da ONU que visitou os dois lados do conflito.Uma das missões foi a Trípoli e a locais de deslocamento nas áreascontroladas pelo governo, como Zitan, Al Khums e Gharian. A outravisitou a cidade de Misrata, que é controlada pela oposição.

O governo líbio coordenou e acompanhou a equipe da ONU na visita aZlitan, Al Khums e Gharian. As autoridades do país assumiram aresponsabilidade de ajudar um número estimado de 49 mil pessoasdeslocadas na região de Trípoli e Zlitan.

“As pessoas deslocadas que o ACNUR encontrou parecem enfrentar oproblema, apesar da grave situação humanitária”, disse nestaterça-feira, em Genebra, o porta-voz do ACNUR, Adrian Edwards. Eledisse ainda que a maior parte dos deslocados está em abrigos,dormitórios e casas à beira-mar, recebendo assistência do governo ede algumas instituições privadas de caridade.

“Mesmo assim, uma crise de assistência pode estar prestes aacontecer”, alertou o porta-voz. “Embora os armazéns estejam bemabastecidos com itens básicos de alimentação, é evidente que o impactocombinado de um conflito prolongado com as diversas sanções sofridaspelo país está minando a capacidade de o governo conseguir assistir aessas pessoas de forma eficaz”, afirmou Edwards. De acordo com ele, asmissões da ONU que visitaram os locais de deslocamento acreditam que, sea situação atual persistir, a ajuda internacional será necessária emquestão de semanas.

Leia a íntegra desta notícia em www.acnur.org.br

MILHARES DE PAQUISTANESES RETORNAM AO LAR TRÊS ANOS APÓS FUGIREM DO PAÍS

PESHAWAR, Paquistão, 7 de junho de 2011 (ACNUR) – Mais de 38 milpessoas deslocadas internas começaram a voltar para casa no último final

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de semana no Paquistão. A ação é resultado de uma operação de retornofeita no noroeste do país.

Como este movimento de retorno começou em abril, a maioria dosdeslocados paquistaneses já retornou a suas casas no departamento deBajaur, enquanto um número menor voltou para o departamento de Mohmand.Ambos ficam na parte norte do território federal das Áreas Tribais, quefaz fronteira com o Afeganistão.

As pessoas deslocadas começaram a deixar as áreas tribais em 2008, comoconsequencia da onda de repressões do governo contra insurgentes. Noauge na crise de deslocamento, em 2009, aproximadamente 147 mil pessoasforam registradas no campo de Jalozai. Contudo, a maior parte dosdeslocados internos – por volta de 90% – vivia fora dos campos, comamigos, parentes ou em acomodações alugadas.

O governo do Paquistão, que organiza a operação de retorno voluntário,declarou que todo o território de Bajaur é seguro para retorno, com aexceção de Loi Sam. O governo trabalha atualmente para encontrar umlocal alternativo dentro do departamento de Bajaur para as 3 mil pessoasque viviam em Loi Sam e tiveram seus lares destruídos.

Nas últimas semanas, cerca de 2 mil pessoas deixaram Jalozaidiariamente. Antes de deixarem o campo, as famílias que querem retornardevem registrar a intenção de partir. Então, eles recebem uma data dequando serão transportados de volta para seus lares. A equipe do AltoComissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) monitora todo oprocesso para garantir que os retornos sejam voluntários.

Leia a íntegra desta notícia em www.acnur.org.br

CRIANÇAS CELEBRAM DIA MUNDIAL DO REFUGIADO EM MANAUS

Brasília, 10 de junho de 2011 (ACNUR) - Neste sábado (11/06), ascrianças atendidas pelo Lar Batista Jannel Doyle, em Manaus, terão umdia especial. Às 14hs, refugiados e solicitantes de refúgio que vivem nacidade visitarão o local e oferecerão às crianças um lanche com comidastípicas de seus países. Para completar a festa, um solicitante derefúgio peruano e seu filho farão uma apresentação musical durante oevento.

A atividade antecipa as comemorações do Dia Mundial do Refugiado, queserá celebrado em todo o mundo no dia 20 de junho. Esta confraternizaçãoé promovida pelo Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR), com oapoio da Cáritas Arquidiocesana de Manaus (CAM), da Secretaria deJustiça do Amazonas (SEJUS) e do Lar Batista Janell Doyle.

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Os refugiados e solicitantes de refúgio que participam da atividadeirão reconhecer e retribuir a acolhida recebida da sociedadebrasileira. Já as crianças atendidas pela creche e os moradores deManaus poderão ter um contato mais direto com as pessoas atendidas peloACNUR e seus parceiros locais, entendendo melhor o que é ser umrefugiado e quais os desafios enfrentados pelas pessoas nessascondições.

Inaugurado em 1996, o Lar Batista Janell Doyle abriga atualmente cercade 20 crianças e desempenha um importante trabalho na comunidadeamazonense, acolhendo crianças vítimas de violência e órfãos.

Com o objetivo de proteger e promover a integração de sócio-econômicade refugiados e solicitantes de refúgio, o ACNUR acompanha a situaçãodessas pessoas e oferece assistência legal a todas elas. Por meio deparceiras com a Cáritas Arquidiocesana de Manaus e de outras entidadeslocais, como o Serviço Nacional do Comércio (SENAC) e a UniversidadeFederal do Amazonas (UFAM), oferece assistência humanitária emergencial,cursos de capacitação profissional, aulas de português e atendimentopsicológico gratuito.

Segundo o Comitê Nacional para Refugiados (CONARE), o Brasil tem hojecerca de 4.500 refugiados. Desses, 64,5% provém da África, 22,4% depaíses da América e 10,6% da Ásia. Angola, Colômbia, RepúblicaDemocrática do Congo, Libéria e Iraque são os países com maiorrepresentatividade de refugiados. A região amazônica abriga cerca de 140refugiados (a maioria bolivianos) e quase 700 solicitantes de refúgio dediversas nacionalidades.

As comemorações do Dia Mundial do Refugiado em 2011 são especialmenteimportantes para o ACNUR, pois neste ano são celebrados o 60ºaniversário da Convenção da Convenção da ONU sobre o Estatuto doRefugiado (de 1951), o 50º aniversário da Convenção da ONU sobre aRedução dos casos de Apatridia (1961) e o 150º aniversário denascimento do norueguês Fridtjof Nansen, o primeiro Alto Comissário paraRefugiados da Liga das Nações.

O ACNUR foi criado em 1950 com o objetivo de proteger e assistir àsvítimas de perseguição, intolerância e violência. Atualmente, mais de35 milhões de pessoas estão sob o mandato do ACNUR, entre solicitantesde refúgio, refugiados, apátridas, deslocados internos e repatriados.

Para outras informações sobre este evento, fale com Luiz FernandoGodinho ou Janaína Galvão, da Unidade de Informação Pública do ACNUR noBrasil (61.3044.5744), ou Isabel Pereira, Assistente de Proteção doACNUR em Manaus (92.3233-0288/ [email protected] )

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SECRETÁRIO-GERAL DA ONU CHEGA AO BRASIL NO DIA 16 DE JUNHO

BRASÍLIA, 14 de junho - Nesta quinta-feira, dia 16 de junho, chega aBrasília o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, para umavisita oficial de dois dias.

No primeiro dia de sua estadia na capital, Ban se reunirá com aPresidenta do Brasil, Dilma Rousseff, com quem discutirá assuntos daagenda internacional. Ainda na quinta-feira, o Secretário-Geral terá umareunião com o Ministro das Relações Exteriores do Brasil, AntonioPatriota, com os funcionários das Nações Unidas no país e comrepresentantes da sociedade civil.

Ban Ki-moon também se reunirá com o Ministro-Chefe da Secretaria-Geralda Presidência da República, Gilberto Carvalho, em encontro comlideranças da sociedade civil. No final da tarde, o Secretário-Geralterá encontros com o Presidente do Senado Federal, José Sarney, e oPresidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia.

Na sexta-feira, 17 de junho, o Secretário-Geral - que estará no Brasilacompanhado de sua esposa, a Sra. Ban Soon-taek - se encontrará com aMinistra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, ecom a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, além do Presidenteda Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal, Fernando Collor.No final do dia, Ban Ki-moon terá ainda uma reunião com Marina Silva,que faz parte do Grupo do Secretário-Geral dos Defensores dos Objetivosde Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas.

Esta é a terceira visita do Secretário-Geral Ban Ki-moon ao Brasil,desde que iniciou seu mandato em 1º de janeiro de 2007.

Em sua primeira visita ao Brasil, em novembro de 2007, oSecretário-Geral esteve em uma usina de álcool na cidade deJaboticabal no estado de São Paulo e visitou a floresta Amazônica. Já nasegunda vez em que esteve no País, o Secretário-Geral participou do IIIFórum da Aliança de Civilizações das Nações Unidas (Rio, 27 a 29 de maiode 2010), visitou a comunidade Babilônia/Chapéu Mangueira e prestou umahomenagem aos militares brasileiros que perderam suas vidas no terremotodo Haiti. Nas duas ocasiões, Ban se encontrou com o então Presidente doBrasil, Luiz Inácio Lula da Silva.

A visita ao Brasil é a última etapa de uma viagem do Secretário-Geraldas Nações Unidas pela América Latina. Antes de chegar ao país, Banesteve na Colômbia, na Argentina e no Uruguai.

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ANGELINA JOLIE LANÇA SPOT EM FAVOR DOS REFUGIADOS

Brasília, 14 de junho de 2011 (ACNUR) - O Alto Comissariado das NaçõesUnidas para Refugiados (ACNUR) divulgou hoje um novo spot de vídeoestrelado pela atriz Angelina Jolie, Embaixadora da Boa Vontade daagência. No vídeo, Jolie pede a todos que tomem uma atitude paraajudar os refugiados no mundo. O spot é parte da campanha global “Do 1Thing”, que está sendo lançada pelo ACNUR no marco do Dia Mundial dosRefugiados (próximo 20 de junho).

Jolie é embaixadora do ACNUR desde 2001 e já visitou refugiados em maisde 20 países. Os Embaixadores da Boa Vontade são artistas, intelectuais,atletas e cantores que têm dedicado parte do seu tempo e sua imagemperante o público para ajudar àquelas pessoas forçadas a deixar suascasas devido a perseguições ou conflitos.

ACNUR LANÇA DIRETÓRIO ACADÊMICO SOBRE REFÚGIO E APATRIDIA

VILA VELHA, Brasil, 15 de junho (ACNUR) – Estudantes, pesquisadoresacadêmicos e militantes dos direitos humanos interessados em temasrelacionados ao mandato do Alto Comissariado da ONU para Refugiados(ACNUR) contam agora com uma ferramenta inédita de pesquisa: o“Diretório Nacional de Teses de Doutorado e Dissertações deMestrado sobre Refúgio, Deslocamentos Internos e Apatridia”, lançadodurante o II Seminário Nacional Cátedra Sérgio Vieira de Mello (CSVM).

O diretório foi produzido pelo ACNUR e pela Universidade Católica deSantos (UNISANTOS), com a colaboração da Faculdade Santa Marcelina. Olançamento ocorreu ontem, no último dia do seminário da CSVM, queocorreu na Universidade de Vila Velha (UVV), no Espírito Santo.

Tendo como fonte o registro de teses e dissertações da Coordenação deAperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Ministério daEducação, o diretório apresenta um panorama atual do conhecimentocientífico sobre os principais temas relacionados ao mandato doACNUR. As teses e dissertações listadas foram produzidas no Brasil,entre 1987 e 2009.

Para o representante do ACNUR no Brasil, Andres Ramirez, o diretório setornará “um instrumento útil de apoio ao trabalho de acadêmicos,pesquisadores, agentes governamentais, operadores do terceiro setor emilitantes dos Direitos Humanos, envolvidos e comprometidos com os temasdo refúgio, dos deslocamentos internos e da apatridia no Brasil e naAmérica Latina”.

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O diretório reúne 23 teses de doutorado, 61 dissertações de mestrado,uma lista de obras específicas e capítulos de livro dedicados à temáticado refúgio, da apatridia e dos deslocamentos forçados. Além disso, estãopresentes alguns trabalhos publicados em anais de congressos e artigospublicados nos principais periódicos brasileiros de RelaçõesInternacionais.

Por meio de sua disponibilização virtual no site do ACNUR(www.acnur.org.br) e de outras universidades associadas à CátedraSérgio Vieira de Mello, o Diretório irá contribuir com a produçãoacadêmica também na América Latina e no Caribe. As listas com asproduções acadêmicas são acompanhadas de gráficos que dividem aspublicações por temas, áreas de conhecimento, instituições de ensino eaté o gênero dos autores. Em ambos os casos (teses e dissertações), asmulheres dominam a produção acadêmica brasileira relacionada ao mandatodo ACNUR.

O seminário realizado na Universidade de Vila Velha reuniu importantesinstituições de ensino superior do Brasil, como USP, UFSCAR, PUC-RJ,PUC-SP, UNISANTOS, UNISINOS, UFPE, Faculdade Santa Marcelina (RS) eInstituto Metodista Bennett (RJ), além de representantes do ComitêNacional para Refugiados (CONARE) e dos governos do Espírito Santo e deVitória.

Durante o seminário, foram realizadas várias atividades interativas,como a exposição de uma tenda de atendimento de emergência utilizadapelo ACNUR, com diversos utensílios que fazem parte do dia-a-dia dorefugiado em um campo. Também foi montado um estande da campanha“Calce os Sapatos dos Refugiados”, que permitiu uma intensainteração do público e a promoção de mensagens de empatia e tolerânciaem relação a essa população.

Leia a íntegra desta notícia em www.acnur.org.br

EVENTOS CELEBRAM DIA MUNDIAL DO REFUGIADO NO BRASIL

Atividades acontecerão nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, PortoAlegre, Guarulhos (SP) e Itatiba (SP).

Brasília, 16 de junho de 2011 - Diferentes atividades em várias partesdo Brasil marcarão, na próxima segunda-feira (20 de junho), ascomemorações do Dia Mundial do Refugiado no país. Abertas aopúblico, as atividades contarão com a presença de refugiados,autoridades públicas, funcionários do ACNUR e cidadãos comuns

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interessados na causa do refúgio. Os eventos acontecerão nas cidades doRio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Guarulhos (SP) e Itatiba (SP).

Nas capitais, será instalado um estande da campanha “Calce os Sapatosdos Refugiados”, que promove a tolerância e a integração dosrefugiados e de outras populações sob o mandato do ACNUR. O público seráconvidado a participar da campanha e experimentar a sensação de ser umrefugiado - entendendo, dessa forma, a situação e as necessidades destaspessoas. Nas cidades envolvidas (com exceção de Porto Alegre),refugiados prepararão comidas típicas e farão apresentações artísticaspara o público, propiciando uma oportunidade de interação com todas aspessoas simpáticas à causa do refúgio.

O ACNUR também divulgará no dia 20 de junho, em entrevistas coletivasno Rio de Janeiro e em São Paulo, o relatório Tendências Globais 2010,que apresenta as estatísticas mais recentes sobre refúgio, apatridia edeslocamentos forçados em todo o mundo. Os números atualizados sobrerefúgio no Brasil, produzidos pelo Comitê Nacional para Refugiados(CONARE) serão divulgados nas entrevistas coletivas.

Atividades adicionais acontecerão no Rio e em São Paulo. Na capitalfluminense, durante o seminário “Integração Local dos Refugiados”(local e horário abaixo), será apresentado o documento de referência doPlano Estadual para Refugiados, preparado pelo Comitê EstadualIntersetorial de Políticas de Atenção a Refugiados no Rio de Janeiro. Nacapital paulista, haverá uma oficina gastronômica no SESC Carmo, com aparticipação de refugiados e refugiadas preparando pratos típicos deseus países de origem. Esta oficina marcará 15 anos de parceria entre aCáritas Arquidiocesana de São Paulo e o SESC no atendimento a refugiadosque vivem na capital paulista.

Veja a seguir a programação detalhada do Dia Mundial do Refugiado noBrasil:

● Rio de Janeiro (20 de junho de 2011)

A entrevista coletiva para lançamento do relatório Tendências Globais2010 acontecerá às 10h30, na Capela Ecumênica do campus Maracanã da UERJ(Rua São Francisco Xavier, 524 - Maracanã), com a presença dorepresentante do ACNUR no Brasil, Andrés Ramirez, e do Diretor daCáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro, Candido da Ponte Neto. Apósa coletiva, os jornalistas poderão visitar o estande da campanha“Calce os Sapatos dos Refugiados”, montado no campus da UERJ (entrea Concha Acústica e a Capela). No local, acontecerão exposições deartesanatos produzidos pelos refugiados e roupas africanas, além deapresentação de coral e danças típicas. Os refugiados oferecerãoserviços gratuitos de beleza e massagem aos convidados e poderão serentrevistados pelos jornalistas presentes. A partir das 16hs, acontecerá

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o seminário “Integração Locas dos Refugiados”, promovido pelaSecretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos.

● São Paulo (20 de junho de 2011)

A entrevista coletiva para divulgação do relatório Tendências Globais2010 acontecerá às 10h30, na Secretaria de Estado da Justiça e da Defesada Cidadania (Pátio do Colégio, 184 - 1º andar - Centro - "Sala dosAnjos"), com a participação do porta-voz do ACNUR no Brasil, LuizFernando Godinho, o Secretário Especial de Direitos Humanos daPrefeitura de São Paulo, José Gregori, e o Diretor da CáritasArquidiocesana de São Paulo, Marcelo Monge. O estande da campanha“Calce os Sapatos dos Refugiados” será montado no saguão deentrada da Estação Sé do Metrô de São Paulo (Entrada Catedral P4 - Praçada Sé, s/nº). Após a entrevista coletiva, os jornalistas serãoconvidados a conhecer o estande da campanha “Calce os Sapatos dosRefugiados”, onde poderão falar com refugiados que vivem em São Paulo.A oficina de gastronomia no SESC Carmo (Rua do Carmo, 147 - Centro)acontece às 18hs.

● Porto Alegre (20 de junho de 2011)

Na capital gaúcha, as atividades da campanha “Calce os Sapatos dosRefugiados” começam às 10hs, no estande que será montado no hall deentrada da Câmara Municipal de Porto Alegre (Av. Loureiro da Silva,255). Às 14hs, no plenário no Plenário Otávio Rocha, da CâmaraMunicipal, haverá uma sessão solene em homenagem ao Dia Mundial doRefugiado proposta pelo vereador Carlos Todeschini (PT), com aparticipação do Oficial de Proteção do ACNUR no Brasil, GabrielGodoy, e da coordenadora da Associação Antônio Vieira (ASAV), KarinWapechowski. Os números do relatório Tendências Globais 2010 serãodivulgados durante a solenidade na Câmara dos Vereadores.

● Guarulhos e Itatiba (20 de junho de 2011)

Em Guarulhos (SP), um refugiado colombiano irá produzir empanadas parao café da manhã dos moradores do albergue municipal (Rua Harry Simonsen,275), a partir das 07h00. Estarão presentes a Assistente deReassentamento do ACNUR no Brasil, Cyntia Sampaio, o presidente doCentro de Defesa de Direitos Humanos de Guarulhos (CDDH), ExpeditoLeandro Silva, e o coordenador do projeto de reassentamento de

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refugiados do CDDH, Orlando Fantazinni. Em Itatiba, no Centro deReferência de Assistência Social (CRAS) San Francisco (Rua MarioVitelo, s/n), uma refugiada colombiana fará cortes de cabelos gratuitosa partir das 09h00, com a participação da Assistente de Proteção doACNUR, Isabela Mazão, e de assistentes sociais do CDDH.

As atividades do Dia Mundial do Refugiado neste ano são especiais, poisestão inseridas no âmbito das comemorações do 60º aniversário Convençãoda ONU sobre o Estatuto do Refugiado, dos 50 anos da Convenção da ONUsobre a Redução da Apatridia e dos 150 anos de nascimento do exploradornorueguês Fridtjof Nansen, o primeiro Alto Comissário para Refugiados daLiga das Nações (entidade que antecedeu a própria Organização das NaçõesUnidas).

ONG AMERICANA ATENDE REFUGIADOS E SOLICITANTES DE REFÚGIO LGBTI

WASHINGTON, DC, Estados Unidos, 29 de junho - Advogados como NeilGrungras se tornam vitais com o aumento do número de refugiados esolicitantes de refúgio que sofrem perseguição e violência devido a suasopções sexuais.

Grungras vem trabalhando há vários anos na defesa de refugiados esolicitantes de refúgio gays, lésbicas, bissexuais, transgêneros eintersexuais (LGBTI), e é o fundador e diretor executivo da Organizaçãopara Refúgio, Asilo e Migração (ORAM), com sede em São Francisco. Otrabalho desenvolvido por ORAM inclui educação, representação,divulgação e capacitação acerca de temas LGBTI.

Leia em http://www.acnur.org/t3/portugues/ entrevista exclusiva com oadvogado.

ONU PEDE QUE GOVERNOS NÃO DEPORTEM HAITIANOS

BRASÍLIA E GENEBRA, 30 de junho de 2011 (ACNUR) – As Nações Unidasestão pedindo aos governos de todo o mundo que suspendam os retornosinvoluntários de haitianos para seu país de origem, dadas as difíceiscondições que ainda persistem no Haiti 18 meses após o terremoto quedevastou o país em janeiro de 2010.

"Apesar das recentes eleições e dos esforços de reconstrução em curso,em casos de retorno o Haiti, enfraquecido pelo terremoto, ainda não podegarantir uma proteção adequada, especialmente para alguns gruposvulneráveis ", disse o porta-voz do Alto Comissariado da ONU para osRefugiados (ACNUR), Adrian Edwards.

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O pedido da ONU foi feito por meio de comunicado conjunto do ACNUR e doAlto Comissariado da ONU para Direitos Humanos (OHCHR, da sigla eminglês). Estima-se que 680 mil pessoas ainda estão deslocadas dentrodo Haiti, e estão espalhadas entre mais de 1.000 acampamentos nacapital, Port-au-Prince, e outras áreas afetadas pelo terremoto. Umnúmero desconhecido permanece fora do país.

Dada a situação atual no Haiti, o ACNUR e o OHCHR emitiram umcomunicado conjunto pedindo que os governos renovem, por razõeshumanitárias, autorizações de residência e outros mecanismos que têmpermitido aos haitianos permanecerem fora do seu país.

"Pedimos que os governos tenham uma consideração especial e avaliemindividualmente os casos do Haiti e tentem abster-se de deportar aoHaiti pessoas com necessidades de proteção especial, e para evitarsituações em que o retorno leve à separação da família ", afirmouEdwards.

Michel Martelly foi empossado como o novo presidente do Haiti em maio,depois de liderar as pesquisas no início deste ano. A Missão das NaçõesUnidas para a estabilização no Haiti (Minustah), disse na época que aposse de Martelly dava "todas as esperanças de mudança para o povo doHaiti: de reconstrução, do progresso, de estabilidade, de paz social,Estado de direito e desenvolvimento ".

A Minustah pediu a Martelly, seu governo, aos políticos do Haiti, e aosgrupos da sociedade civil que tentem "fazer deste momento histórico asua oportunidade para selar um novo pacto político, econômico e socialpara reconstruir juntos um novo Haiti".

Leia mais em: www.acnur.org.br