Notas de aula sobre Integração

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Universidade Federal de Viçosa - Departamento de Matemática Notas de Aula - Cálculo I - Integrais 1 V a m o s C o m e ç a r Antiderivada e Integração Indefinida principal objetivo dessa aula é apresentar os conceitos de antiderivada, integrais indefinidas, integrais definidas e cálculo de áreas entre duas funções. Vamos começar com a definição da operação antiderivar e apresentar o conceito de primitiva de uma função. Apresentaremos também os diversos métodos de obtenção de primitivas de funções. Os conceitos de integral definida e cálculo de áreas entre funções também serão vistos. Exercícios sobre como calcular a integral indefinida e a integral definida de uma função são apresentados. Ao final dessa aula, o estudante deve ser capaz de: Entender o que é uma primitiva de uma função; Entender o conceito de integral indefinida de uma função; Reconhecer os diversos métodos de integração de uma função; Calcular a integral indefinida de uma função; Entender o conceito de integral definida de uma função; Aplicar o Teorema fundamental do cálculo; Calcular a área entre duas funções. Na matemática aplicada ocorre freqüentemente conhecermos a derivada de uma função e desejarmos encontrar a própria função. A solução de problemas desse tipo necessita que se “desfaça” a operação de diferenciação, isto é, somos forçados a antiderivar. Se f e F são duas funções tais que ( ) ( ) x f x F = ' dizemos que F é uma antiderivada de f. Assim, ( ) 2 x x F = é uma antiderivada de ( ) x f , desde que ( ) x x D x 2 2 = . Se c é uma constante, então a função definida por c x y + = 2 é também uma antiderivada de f, desde que ( ) x c x D x 2 2 = + . Geralmente, definem-se antiderivada da seguinte maneira: O

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    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 1

    Vamos

    Comear

    Antiderivada e Integrao Indefinida

    principal objetivo dessa aula apresentar os conceitos de

    antiderivada, integrais indefinidas, integrais definidas e clculo de

    reas entre duas funes. Vamos comear com a definio da

    operao antiderivar e apresentar o conceito de primitiva de uma funo.

    Apresentaremos tambm os diversos mtodos de obteno de primitivas de funes. Os

    conceitos de integral definida e clculo de reas entre funes tambm sero vistos.

    Exerccios sobre como calcular a integral indefinida e a integral definida de uma funo

    so apresentados.

    Ao final dessa aula, o estudante deve ser capaz de:

    Entender o que uma primitiva de uma funo;

    Entender o conceito de integral indefinida de uma funo;

    Reconhecer os diversos mtodos de integrao de uma funo;

    Calcular a integral indefinida de uma funo;

    Entender o conceito de integral definida de uma funo;

    Aplicar o Teorema fundamental do clculo;

    Calcular a rea entre duas funes.

    Na matemtica aplicada ocorre freqentemente conhecermos a

    derivada de uma funo e desejarmos encontrar a prpria funo.

    A soluo de problemas desse tipo necessita que se desfaa a

    operao de diferenciao, isto , somos forados a antiderivar.

    Se f e F so duas funes tais que ( ) ( )xfxF =' dizemos que F uma

    antiderivada de f. Assim, ( ) 2xxF = uma antiderivada de ( )xf , desde que

    ( ) xxDx 22 = . Se c uma constante, ento a funo definida por cxy += 2 tambm uma antiderivada de f, desde que ( ) xcxDx 22 =+ . Geralmente, definem-se antiderivada da seguinte maneira:

    O

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    Exemplo

    Exemplo

    Exemplo

    Definio: Uma funo ( )xF chamada uma primitiva (antiderivada) da funo ( )xf

    em um intervalo I (ou simplesmente uma primitiva de ( )xf ), se para todo Ix , temos

    ( ) ( )xfxF =' .

    A funo ( )3

    3xxF = uma primitiva da funo ( ) 2xxf = , pois

    ( ) ( )xfxxxF === 2233

    1' .

    As funes ( ) 43

    3

    +=x

    xG e ( ) ( )33

    1 3 += xxH tambm so primitivas da

    funo ( ) 2xxf = , pois ( ) ( ) ( )xfxHxG == '' .

    A funo ( ) ( ) cxsenxF += 22

    1, onde c uma constante, primitiva da

    funo ( ) ( )xxf 2cos= .

    Note que uma mesma funo ( )xf admite mais que uma primitiva. Com isso,

    temos as seguintes proposies:

    Proposio: Seja ( )xF uma primitiva da funo ( )xf . Ento, se c uma constante

    qualquer, a funo ( ) ( ) cxFxG += tambm primitiva de ( )xf .

    Proposio: Se ( )xf se anula em todos os pontos de um intervalo I, ento F

    constante em I.

    Proposio: Se ( )xF e ( )xG so funes primitivas de ( )xf no intervalo I, ento

    existe uma constante c tal que ( ) ( ) cxFxG = , para todo Ix .

    Da proposio acima conclumos que se ( )xF uma primitiva particular de f,

    ento toda primitiva de f da forma ( ) ( ) cxFxG += , onde c uma constante.

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    Exemplo Sabemos que ( ) xxdx

    dcossen = . Assim, ( ) xxF sen = uma primitiva da

    funo ( ) xxf cos= e toda primitiva de ( ) xxf cos= da forma ( ) cxxG += sen , para

    alguma constante c.

    Definio: Se ( )xF uma primitiva de ( )xf , a expresso ( ) cxF + chamada integral

    indefinida da funo ( )xf e denotada por:

    ( ) ( ) cxFdxxf +=

    Da definio acima, decorre que:

    i. ( ) ( ) ( ) ( )xfxFcxFdxxf =+= ' .

    ii. ( )dxxf representa a famlia de todas as primitivas da funo ( )xf .

    Propriedades da integral indefinida Proposio: Sejam f e g funes e k uma constante. Ento:

    i. ( ) ( )dxxfkdxxfk =

    ii. ( ) ( )[ ] ( ) ( )dxxgdxxfdxxgxf =

    Tabela de integrao: as imediatas

    1. du u c= + 2. 1

    , 11

    nn uu du c n

    n

    +

    = + +

    3. lndu

    u cu

    = + 4. , 0, 1lnu

    u aa du c a aa

    = + >

    5. u ue du e c= + 6. sen cosu du u c= +

    7. cos senu du u c= + 8. tg ln secu du u c= +

    9. cotg ln senu du u c= + 10. sec ln sec tgu du u u c= + +

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    Exemplo

    11. cosec ln cosec cotgu du u u c= + 12. sec tg secu u du u c= +

    13. cosec cotg cosecu u du u c= + 14. 2sec tgu du u c= +

    15. 2cosec cotgu du u c= + 16. 2 21

    tgdu u

    arc cu a a a

    = ++

    17. 2 22 2

    1ln ,

    2

    du u ac u a

    u a a u a

    = + >

    + 18. 2 2

    2 2ln

    duu u a c

    u a= + + +

    +

    19. 2 2

    1sec

    du uarc c

    a au u a= +

    20. 2 22 2 ln

    duu u a c

    u a= + +

    21. 2 22 2

    sen ,du u

    arc c u aaa u

    = + 0 possvel fazermos uma substituio

    trigonomtrica adequada.

    Vamos considerar cada forma com um caso separado:

    Caso 1: O integrando contm uma expresso da forma 22 ua :

    Neste caso, usamos senau = . Ento, dadu cos= . Supondo que

    22

    , temos:

    ( )

    cos

    cos

    sen1

    sen

    22

    22

    22222

    a

    a

    a

    aaua

    =

    =

    =

    =

    pois como 22

    , 0cos .

    Como sen=a

    u,

    =a

    uarcsen

    Calcular a integral dxxx

    22 16

    1

    Soluo: O integrando contm a expresso 216 x , que da forma 22 ua ,

    com 4=a . Logo, fazendo sen4=x , para 22

    .

    Segue-se que:

    ( )

    cos4

    cos16

    sen116

    sen161616

    2

    2

    22

    =

    =

    =

    = x

    Como sen4=x , ddx cos4= . Substituindo na integral dada, temos:

    a

    u

    22 ua

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    ( )

    c

    d

    d

    ddxxx

    +=

    =

    =

    =

    cot16

    1

    seccos16

    1sen

    1

    16

    1

    cos4cos4sen16

    1

    16

    1

    2

    2

    222

    Devemos agora, voltar varivel original x:

    Como sen4=x , temos que sen4=

    x. Como

    sen

    coscot = , temos que

    x

    x 216cot

    = . Logo,

    cx

    xdx

    xx+

    =

    16

    16

    16

    1 2

    22

    Caso 2: O integrando contm uma expresso da forma 22 ua + :

    Neste caso, usaremos tanau = . Ento, dadu 2sec= . Supondo que

    20

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    Exemplo Calcule dxx + 52 .

    Soluo: Substitumos tan5=x , onde 2

    0

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    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 23

    Exemplo

    Caso 3: O integrando contm uma expresso da forma 22 au :

    Neste caso, usamos secau = . Ento, tansecadu = . Supondo que

    20

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    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 24

    Exemplo

    Como sec5=x , sec5=

    x. Olhando a figura, temos que

    5

    25tan

    2 =

    x .

    Logo,

    5ln,25ln

    5ln25ln

    5

    25

    5ln

    25

    112

    2

    2

    2

    =++=

    ++=

    +

    +=

    cccxx

    cxx

    cxx

    x

    dx

    Mtodos de Integrao: Fraes Parciais

    Uma funo racional ( )xf a funo definida como o quociente de duas

    funes polinomiais, ou seja,

    ( ) ( )( )xqxp

    xf =

    onde ( )xp e ( )xq so polinmios.

    Veremos, a partir de agora, como integrar a funo f. A idia bsica escrever a

    funo racional dada como uma soma de fraes mais simples.

    Proposio: Se ( )xp um polinmio com coeficientes reais, ( )xp pode ser expresso

    como um produto de fatores lineares e/ou quadrticos, todos com coeficientes reais.

    O polinmio ( ) 232 += xxxq pode ser escrito como o produto dos

    fatores lineares 2x e 1x , ou seja, ( ) ( )( )12 = xxxq .

    A decomposio da funo racional ( ) ( )( )xqxp

    xf = em fraes mais simples est

    subordinada ao modo como o denominador ( )xq se decompe nos fatores lineares e/ou

    quadrticos irredutveis.

    Neste mtodo de integrao, consideramos que o coeficiente do termo de mais

    alto grau do polinmio do denominador ( )xq 1 e que o grau de ( )xp menor que o

    grau de ( )xq . Caso isso no ocorra, teremos que preparar o integrando.

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    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 25

    Exemplo

    Caso 1: Os fatores de ( )xq so lineares e distintos:

    Neste caso, podemos escrever ( ) ( )( ) ( )naxaxaxxq = L21 , onde os

    niai L1, = so distintos dois a dois. Nesse caso, escrevemos:

    ( )n

    n

    ax

    A

    ax

    A

    ax

    Axf

    ++

    +

    = L

    2

    2

    1

    1

    onde nAAA ,,, 21 L so constantes que devem ser determinadas.

    Calcular a integral dxxxx

    x

    2

    123

    Soluo: Fatorando o denominador, temos:

    ( )( )121

    2

    123 +

    =

    xxx

    x

    xxx

    x

    Assim,

    122

    123 +

    +

    +=

    x

    C

    x

    B

    x

    A

    xxx

    x (1)

    Logo, a seguinte identidade vlida, tirando o mnimo da equao acima e

    igualando os numeradores:

    ( ) ( )( ) ( ) ( )21121 ++++= xCxxBxxxAx

    Para encontrarmos os valores de A, B e C, basta substituirmos x por 0, 2 e -1,

    respectivamente, na equao acima.

    Para x = 0: A21 = , logo 2

    1=A

    Para x = 2: B61 = , logo 6

    1=B

    Para x = -1: C32 = , logo 3

    2=C

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    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 26

    Exemplo

    Substituindo esses valores na equao (1), temos:

    13

    2

    26

    1

    2

    1

    2

    123 +

    +

    +=

    xxxxxx

    x

    Logo,

    cxxx

    x

    dx

    x

    dx

    x

    dxdx

    xxx

    x

    +++=

    +

    +=

    1ln3

    22ln

    6

    1ln

    2

    113

    2

    26

    1

    2

    1

    2

    123

    As integrais acima foram calculadas utilizando o mtodo de integrao por

    substituio simples.

    Caso 2: Os fatores de ( )xq so lineares sendo que alguns deles se repetem:

    Se um fator linear ( )iax de ( )xq tem multiplicidade r, a esse fator

    corresponder uma soma de fraes parciais da forma:

    ( ) ( ) ( )ir

    r

    i

    r

    iax

    B

    ax

    B

    ax

    B

    ++

    +

    L

    121

    onde rBBB ,,, 21 L so constantes que devem ser determinadas.

    Calcular ( )

    dx

    xx

    x32

    3

    2

    1.

    Soluo: A frao do integrando pode ser escrita como soma de fraes parciais

    do seguinte modo:

    ( ) ( ) ( ) 22221

    23232

    3

    +

    +

    ++=

    x

    E

    x

    D

    x

    C

    x

    B

    x

    A

    xx

    x (1)

    Logo, tirando o mnimo e igualando o numerador na equao acima, temos:

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    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 27

    ( ) ( ) ( ) ( )2222333 22221 ++++= xExxDxCxxBxxAx (2)

    Para encontrarmos algumas constantes, basta substituirmos x por 0 e 2, na

    equao (2):

    Para x = 0: A81 = , logo 8

    1=A

    Para x = 2: C47 = , logo 4

    7=C

    Substituindo esses valores em (2) e expandindo as potncias dos binmios,

    encontramos as outras constantes:

    ( ) ( ) ( )4424

    781268126

    8

    11 2223223233 +++++++= xxExDxDxxxxxBxxxxx

    Colocando em evidncia os termos comuns, temos:

    ( ) 182

    342

    4

    712

    4

    346

    8

    11 2343

    +

    ++++

    +++= xBxEDBxEDBxEBx

    Igualando os coeficientes das potncias iguais de x, temos:

    082

    3

    0424

    712

    4

    3

    1468

    1

    0

    =

    =+++

    =+

    =+

    B

    EDB

    EDB

    EB

    Resolvendo, temos:

    16

    3,

    4

    5,

    16

    3=== EDB

    Logo, voltando em (1):

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    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 28

    Exemplo

    ( ) ( ) ( ) 216

    3

    24

    5

    24

    7

    16

    3

    8

    1

    2

    123232

    3

    +

    +

    ++=

    xxxxxxx

    x

    Assim,

    ( ) ( ) ( )

    ( ) ( )

    ( )c

    x

    x

    xx

    xx

    cxxx

    xx

    x

    dx

    x

    dx

    x

    dx

    x

    dx

    x

    dxdx

    xx

    x

    +

    +

    +=

    +

    +=

    +

    ++=

    2ln

    16

    3

    28

    41711

    2ln16

    3

    24

    5

    28

    7ln

    16

    3

    8

    1

    216

    3

    24

    5

    24

    7

    16

    3

    8

    1

    2

    1

    2

    2

    2

    23232

    3

    Caso 3: Os fatores de ( )xq so lineares e quadrticos irredutveis sendo que os fatores

    quadrticos no se repetem:

    A cada fator quadrtico cbxx ++2 de ( )xq , corresponder uma frao parcial

    da forma

    cbxx

    DCx

    ++

    +2

    Calcule ++++

    dxxxx

    xx

    3

    45223

    2

    Soluo: Note que 1=x raiz do polinmio ( ) 323 ++= xxxxq . Logo,

    podemos reescrever ( ) ( )( )321 2 ++= xxxxq . Podemos ento, reescrever o integrando na forma:

    ( )( ) 321321452

    3

    45222

    2

    23

    2

    ++

    ++

    =

    ++

    ++=

    ++

    ++

    xx

    CBx

    x

    A

    xxx

    xx

    xxx

    xx (1)

    Da, tirando o mnimo e igualando os numeradores, temos:

    ( ) ( )( )

    ( ) ( ) ( )CAxCBAxBACCxBxBxAAxAx

    xCBxxxAxx

    ++++=

    ++++=

    ++++=++

    32

    32

    132452

    2

    22

    22

    Para um exemplo com

    explicaes detalhadas

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    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 29

    E ento,

    =

    =+

    =+

    43

    52

    2

    CA

    CBA

    BA

    Resolvendo esse sistema, temos:

    6

    9,

    6

    1,

    6

    11=== CBA

    Portanto,

    326

    9

    6

    1

    16

    11

    3

    452223

    2

    ++

    ++

    ==

    ++

    ++

    xx

    x

    xxxx

    xx

    Dessa forma,

    cdxxx

    xx

    dxxx

    x

    x

    dxdx

    xxx

    xx

    +++

    ++=

    ++

    ++

    =

    ++

    ++

    32

    9

    6

    11ln

    6

    1132

    9

    6

    1

    16

    11

    3

    452

    2

    223

    2

    Note que a segunda integral uma funo racional cujo denominador um

    polinmio quadrtico irredutvel que pode ser resolvida completando o quadrado do

    denominador e fazendo substituies convenientes.

    Temos que, somando e subtraindo 1 no denominador do integrando:

    ( )( ) 21

    3112322

    22

    ++=

    +++=++

    x

    xxxx

    e, portanto,

    ( ) +++

    =++

    +dx

    x

    xdx

    xx

    x

    21

    9

    32

    922

    Fazendo 1+= xu , temos 1= ux e dxdu = . Logo,

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    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 30

    Exemplo

    ( )( )

    cx

    xx

    cu

    u

    u

    dudu

    u

    u

    duu

    udu

    u

    udx

    x

    x

    +

    +++=

    +

    +=

    ++

    +=

    +

    +=

    +

    +=

    ++

    +

    2

    1arctan

    2

    832ln

    2

    1

    2arctan

    2

    82ln

    2

    1

    28

    2

    2

    8

    2

    91

    21

    9

    2

    2

    22

    222

    Logo,

    cx

    xxxdxxxx

    xx+

    ++++=

    ++

    ++ 2

    1arctan

    2

    832ln

    2

    1

    6

    11ln

    6

    11

    3

    452 223

    2

    Caso 4: Os fatores de ( )xq so quadrticos irredutveis repetidos

    Se ( )xq tem um fator quadrtico irredutvel cbxx ++2 com multiplicidade r,

    ento, a esse fator corresponder uma soma de fraes parciais da forma:

    ( ) ( ) ( )cbxxBxA

    cbxx

    BxA

    cbxx

    BxA rrrr ++

    +++

    ++

    ++

    ++

    + 212

    22

    2

    11L

    Calcule a integral ( ) +

    +dx

    xx

    xxx22

    32

    1

    21.

    Soluo: Temos que:

    ( ) ( ) ( )11121

    22222

    32

    +

    ++

    +

    ++=

    +

    +

    x

    EDx

    x

    CBx

    x

    A

    xx

    xxx (1)

    Da,

    ( ) ( ) ( ) ( )1121 22232 ++++++=+ xxEDxxCBxxAxxx (2)

    Para 0=x : 11 = A , logo 1=A .

  • Universidade Federal de Viosa - Departamento de Matemtica

    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 31

    Voltando em (2):

    ( ) ( ) ( ) ( )ExExDxDxCxBxxx

    xxEDxxCBxxxxx

    ++++++++=

    ++++++=+324224

    22232

    12

    11121

    e,

    ( ) ( ) ( ) 12121 23432 ++++++++=+ xECxDBExxDxxx

    Temos ento:

    =+

    =++

    =

    =+

    1

    22

    1

    01

    EC

    DB

    E

    D

    Da,

    1,1,0,1,1 ===== EDCBA

    Voltando em (1):

    ( ) ( )( )

    ( )111

    1

    011

    1

    2122222

    32

    +

    ++

    +

    ++=

    +

    +

    x

    x

    x

    x

    xxx

    xxx

    Assim,

    ( ) ( )

    ( )

    ( ) cxxxx

    dxx

    dxx

    xdx

    x

    x

    x

    dx

    dxx

    xdx

    x

    x

    x

    dxdx

    xx

    xxx

    +++

    =

    +

    +

    ++=

    +

    +

    ++=

    +

    +

    arctan1ln2

    1

    12

    1ln

    1

    1

    11

    1

    1

    11

    21

    22

    2222

    22222

    32

    A integral definida

    A definio de integral definida est estritamente relacionada com as reas de

    certas regies do plano coordenado.

  • Universidade Federal de Viosa - Departamento de Matemtica

    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 32

    Seja R uma regio em um plano coordenado, delimitada por duas retas verticais

    ax = e bx = e pelo grfico de uma funo f contnua e no-negativa no intervalo

    fechado [ ]ba, .

    R

    Como ( ) 0xf para todo [ ]bax , , o grfico no tem parte alguma abaixo do eixo x. Queremos ento, definir a rea A de R.

    Para isso, fazemos uma partio do intervalo [ ]ba, , isto , dividimos o intervalo

    [ ]ba, em n subintervalos, escolhendo os pontos

    bxxxxxxa nnii =

  • Universidade Federal de Viosa - Departamento de Matemtica

    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 33

    A soma das reas dos n retngulos, que representamos por nS , dada por:

    ( ) ( ) ( ) ( )=

    =+++=n

    i

    iinnn xcfxcfxcfxcfS1

    2211 L

    Esta soma chamada soma de Riemann da funo ( )xf .

    Observe que medida que n cresce muito, cada ix , ni ,,1 L= , torna-se muito

    pequeno e a soma das reas retangulares aproxima-se do que intuitivamente entendemos

    como rea da regio R.

    Definio: Seja ( )xfy = uma funo contnua, no-negativa em [ ]ba, . A rea sob a

    curva ( )xfy = , de a at b, definida como:

    ( ) ( ) ( )[ ]

    ( ) in

    i

    in

    nnn

    xcf

    xcfxcfxcfA

    =

    +++=

    =

    1

    2211

    lim

    lim L

    onde, para cada ni ,,1 L= , ic um ponto arbitrrio do intervalo [ ]ii xx ,1 .

    Definio: Seja f uma funo definida no intervalo [ ]ba, e seja P uma partio qualquer

    de [ ]ba, . A integral definida de f de a at b, denotada por

    ( )b

    adxxf

    dada por

    ( ) ( ) in

    i

    in

    b

    axcfdxxf =

    =

    1

    lim

    desde que o limite exista. Neste caso, dizemos que f integrvel em [ ]ba, .

    Na notao ( )b

    adxxf , os nmeros a e b so chamados limites de integrao.

    Definio: Seja f uma funo contnua em [ ]ba, e ( ) 0xf para todo [ ]bax , . Seja R

    a regio limitada pela curva ( )xfy = , pelo eixo x e pelas retas ax = e bx = . Ento, a

    medida A da rea da regio R dada por:

  • Universidade Federal de Viosa - Departamento de Matemtica

    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 34

    ( )=b

    adxxfA

    Definio: i) Se ba > , ento ( ) ( ) =a

    b

    b

    adxxfdxxf , se ( )

    a

    bdxxf existir.

    ii) Se ba = e ( )af existe, ento ( ) 0=a

    adxxf

    Proposio: Se f contnua em [ ]ba, , ento f integrvel em [ ]ba, .

    Propriedades da integral definida

    Proposio: Se f integrvel em [ ]ba, e k um nmero real arbitrrio, ento kf

    integrvel em [ ]ba, e,

    ( ) ( ) =b

    a

    b

    adxxfkdxxkf

    Proposio: Se f e g so funes integrveis em [ ]ba, , ento f + g integrvel em

    [ ]ba, e,

    ( ) ( )[ ] ( ) ( ) +=+b

    a

    b

    a

    b

    adxxgdxxfdxxgxf

    Proposio: Se bca

  • Universidade Federal de Viosa - Departamento de Matemtica

    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 35

    Se ( ) 0xf , para todo [ ]bax , , podemos visualizar geometricamente esta

    proposio. Ela nos diz que a rea abaixo da curva ( )xfy = , entre a e b, igual rea

    de um retngulo de base ( )ab e altura ( )cf .

    Proposio: Se f integrvel e se ( ) 0xf para todo [ ]bax , , ento ( ) 0b

    adxxf .

    Proposio: Se f e g so integrveis em [ ]ba, e ( ) ( )xgxf para todo x em [ ]ba, , ento:

    ( ) ( ) b

    a

    b

    adxxgdxxf

    Integrais de funes simtricas: Suponha que f contnua em [ ]aa, :

    i. Se f for par ( ) ( )[ ]xfxf = , ento ( ) ( )dxxfdxxf aaa = 02 .

    ii. Se f for mpar ( ) ( )[ ]xfxf = , ento ( ) 0=a

    adxxf .

    Teorema Fundamental do Clculo

    O Teorema Fundamental do Clculo nos permite relacionar as operaes de

    derivao e integrao. Ele nos diz que, conhecendo uma primitiva de uma funo

    contnua [ ] baf ,: , podemos calcular a sua integral definida ( )b

    adxxf .

    y

    x b c a

    ( )cf

    ( )xfy =

  • Universidade Federal de Viosa - Departamento de Matemtica

    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 36

    A primeira parte desse teorema lida com funes definidas por uma equao da

    forma

    ( ) ( )dttfxgx

    a=

    onde f uma funo contnua em [ ]ba, e x varia entre a e b . Observe que g depende somente de x, que aparece como a varivel superior do limite na integral. Se x for um

    nmero fixado, ento ( )dttfx

    a um nmero definido. Se variarmos x, o nmero

    ( )dttfx

    a tambm varia e define uma funo de x denotada por ( )xg . Se f for uma

    funo positiva, ento ( )xg pode ser interpretada como uma rea sob o grfico de f de a

    at x, onde x varia de a at b.

    Teorema Fundamental do Clculo: Suponha que f contnua em [ ]ba, .

    i. Se ( ) ( )dttfxgx

    a= , ento ( ) ( )xfxg =' .

    ii. ( ) ( ) ( )aFbFdxxfb

    a= , quando F for qualquer primitiva de f, isto ,

    ( ) ( )xfxF =' .

    y

    x b x a

    rea = ( )xg

    ( )tfy =

  • Universidade Federal de Viosa - Departamento de Matemtica

    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 37

    Exemplo

    Exemplo

    Exemplo

    Calcule a integral +1

    02 1

    dxx

    x.

    Soluo: Vamos primeiro, encontrar a integral indefinida. Fazendo 12 += xu ,

    temos dxxdu 2= e 2

    dudxx = . Dessa forma:

    ++=+==+ cxcuudu

    dxx

    x1ln

    2

    1ln

    2

    1

    2

    1

    12

    2

    Pelo teorema fundamental do clculo, temos:

    2ln2

    1

    1ln2

    12ln

    2

    1

    1ln2

    1

    1

    1

    0

    21

    02

    =

    =

    +=+ xdxxx

    Note que, para resolver esta integral, tambm podemos fazer a mudana de

    variveis na integral definida, desde que faamos a correspondente mudana nos limites

    de integrao:

    Ao chamarmos 12 += xu , vemos que se 1,0 == ux e se 2,1 == ux . Da,

    ( ) 2ln2

    11ln2ln

    2

    1ln

    2

    1

    2

    1

    1

    2

    1

    2

    1

    1

    02

    ====+ uu

    dudx

    x

    x

    Calcule a integral 2

    0

    cos

    dtt .

    Soluo: A funo ( ) ttF sen= uma primitiva de ( ) ttf cos= . Logo,

    10sen2

    sensencos2

    0

    2

    0

    ===

    tdtt

    Calcule a integral dxx x +2

    1

    12e .

  • Universidade Federal de Viosa - Departamento de Matemtica

    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 38

    Exemplo

    Soluo: Calcularemos primeiro a integral indefinida + dxx x 12

    e . Fazendo

    12 += xu , dxxdu 2= . Logo,

    ccdudxx xuux +=+== ++ 1122

    e2

    1e

    2

    1e

    2

    1e

    Dessa forma,

    2

    1e

    2

    1e

    2

    1e 3

    2

    1

    12

    1

    1 22 +== ++ xx dxx

    Calcule a integral

    +4

    3

    2 dxx .

    Soluo: Temos que:

    +

  • Universidade Federal de Viosa - Departamento de Matemtica

    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 39

    Exemplo

    A

    Neste caso, a rea dada por ( )=b

    adxxfA .

    Encontre a rea limitada pela curva 24 xy = e o eixo dos x.

    Soluo: Os zeros da funo 24 xy = so 2 e 2. Logo, a rea pedida ser:

    No intervalo [ ]2,2 , 04 2 = xy , logo, a rea pedida ser dada por

    ( )3

    32

    3

    88

    3

    88

    344

    2

    2

    32

    2

    2 =

    +

    =

    ==

    xxdxxA

    Logo, 3

    32=A

    y

    x b a

    ( )xfy =

    y

    x

    4

    2 2

  • Universidade Federal de Viosa - Departamento de Matemtica

    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 40

    Exemplo

    Caso 2: Clculo da rea da figura plana limitada pelo grfico de f, pelas retas ax = ,

    bx = e pelo eixo dos x, onde f contnua e ( ) 0xf , para todo [ ]bax , .

    A

    Neste caso, basta tomar o mdulo da integral ( )dxxfb

    a , ou seja, ( )dxxfAb

    a=

    Encontre a rea da regio A, limitada pela curva xy sen= e pelo eixo dos

    x de 0 at 2 .

    Soluo: Observe a figura:

    A1

    A2

    Note que precisaremos dividir a regio A em duas sub-regies 1A e 2A . No

    intervalo [ ],0 , 0sen = xy , e no intervalo [ ] 2, , 0sen = xy .

    y

    x b a

    ( )xfy =

    y

    x

    1

    1

    0

    2

    2

    3

    2

  • Universidade Federal de Viosa - Departamento de Matemtica

    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 41

    Temos ento, que

    ( ) ( )4

    1111

    cos2cos0coscos

    coscos

    sensen

    2

    0

    2

    0

    21

    =

    +++=

    +++=

    +=

    +=

    +=

    xx

    dxxdxx

    AAA

    Logo, A = 4

    Caso 3: Clculo da rea da figura plana limitada pelos grficos de f e g, pelas retas

    ax = , bx = , onde f e g so funes contnuas em [ ]ba, e ( ) ( )xgxf , para todo

    [ ]bax , .

    A

    A rea da regio A calculada pela diferena entre a rea sob o grfico de f e a

    rea sob o grfico de g:

    ( ) ( )

    ( ) ( )[ ]dxxgxf

    dxxgdxxfA

    b

    a

    b

    a

    b

    a

    =

    =

    y

    x

    ( )xfy =

    b a

    ( )xgy =

  • Universidade Federal de Viosa - Departamento de Matemtica

    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 42

    Exemplo

    Exemplo

    Encontre a rea limitada pelas curvas 3xy = e xy = .

    Soluo: Observe o grfico abaixo:

    As curvas 3xy = e xy = interceptam-se nos pontos 1e0,1 === xxx . No

    intervalo [ ]0,1 , 3xx < e no intervalo [ ]1,0 , 3xx > . Logo,

    ( ) ( )

    2

    1

    4224

    1

    2

    420

    1

    24

    1

    0

    30

    1

    3

    =

    +

    =

    +=

    xxxx

    dxxxdxxxA

    Logo, 2

    1=A .

    Encontre a rea da regio limitada por 2yx = e 2= xy .

    Soluo: Observe o grfico abaixo:

    xy = y

    x 1

    1

    1

    1

    3xy =

    Para um exemplo com

    explicaes detalhadas

  • Universidade Federal de Viosa - Departamento de Matemtica

    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 43

    A1

    A2

    Note que precisaremos dividir a regio A em duas sub-regies 1A e 2A . Para

    encontrarmos os limites de integrao, procederemos da seguinte forma:

    Temos que:

    2yx = e 22 +== yxxy

    Dessa forma,

    ( )( )2ou1

    021

    02

    22

    2

    ==

    =+

    =

    +=

    yy

    yy

    yy

    yy

    Se 11 == xy e se 42 == xy .

    A rea total limitada superiormente por xy = no intervalo [ ]4,0 e limitada

    inferiormente por

    41se,2

    10se,

    xx

    xx

    Assim, para a rea 1A , temos:

    ( )[ ]3

    40

    3

    4

    3

    42

    1

    0

    2

    31

    0

    1

    0

    1 ===== xdxxdxxxA

    y

    x

    2

    1

    2

    2yx =

    2= xy

    4

  • Universidade Federal de Viosa - Departamento de Matemtica

    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 44

    E, para rea 2A :

    ( )[ ] ( )

    6

    192

    2

    1

    3

    288

    3

    162

    23

    2

    22

    4

    1

    22

    3

    1

    0

    4

    1

    2

    =

    +

    +=

    +=

    +==

    xx

    x

    dxxxdxxxA

    Logo, a rea total ser dada por:

    2

    9

    6

    19

    3

    421 =+=+= AAAT

    Alternativa: Integrar em relao y.

    Temos que 2yx = e 22 +== yxxy . Dessa forma,

    ( )2

    9

    6

    27

    6

    7

    3

    10

    3

    12

    2

    1

    3

    84

    2

    4

    32

    22

    2

    1

    322

    1

    2 ==+=

    +

    +=

    +=+=

    yy

    ydyyyA

    1. Resolva as integrais abaixo:

    a) dxx32 Resposta: cx

    +2

    4

    b) + dxxx )3( 2 Resposta: cxx

    ++2

    3

    3

    23

    c) dxx)5( Resposta: cx

    x +2

    52

    d) dxx5 Resposta: cx +||ln5

    e)

    + dxx

    x62 Resposta: cxx ++ ||ln6

    3

    3

    Resolva os exerccios abaixo para voc compreender melhor a aula

    sobre Integrais definidas e indefinidas e sanar suas dvidas.

  • Universidade Federal de Viosa - Departamento de Matemtica

    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 45

    f) + dxxx ))cos()(sen( Resposta: cxx ++ )sen()cos(

    g)

    + dxxx

    x5

    1 23

    Resposta: cxxx

    ++

    2

    5

    32

    1 23

    2

    h) dxx 3 Resposta: cx

    +3/44

    3

    i)

    +

    +dxx

    x

    221

    1 Resposta: cxxarctg ++3

    )(3

    j) dxex2 Resposta: cex +2 k) dxex x )5)(sen( Resposta: cex x + 5)cos(

    l) dxx2 Resposta: cx

    +)2ln(

    2

    m) + dxxxx )53( 24 Resposta: cxxx ++ 235 21

    3

    5

    5

    3

    n) +

    dxx

    x 1 Resposta: cxx ++ 2/12/3

    23

    2

    o)

    dxx

    x2

    2 43 Resposta: cx

    x ++4

    3

    p) dxx2

    1 Resposta: cx+

    1

    q) dxx3

    1 Resposta: cx

    +

    22

    1

    r) dxx32

    1 Resposta: cx

    +

    24

    1

    s) dxx 3 2 Resposta: cx +3/553

    2. Calcule as integrais:

    a) + dxx341 Resposta: cx ++ |34|ln

    3

    1

    b) dxx51 Resposta: cx + |5|ln

    c) dxe x2 Resposta: ce x +221

    d) + dxe x 32 Resposta: ce x ++3221

    e) dxxe x )cos()sen( Resposta: ce x +)sen(

    f) +

    dx

    x

    x

    13

    2

    Resposta: ( ) cx ++ 2/13 13

    2

    g) +

    dxx

    x)ln(1 Resposta: cx ++ 2/3))ln(1(

    3

    2

    h) + dxx 32 )13( Resposta: ( ) cx ++42 13

    24

    1

  • Universidade Federal de Viosa - Departamento de Matemtica

    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 46

    i) + dxxx

    32

    42

    Resposta: cx ++ )32ln( 2

    j) ( ) + dxxx 2122 Resposta: ( ) cx ++

    3

    132

    k) dxx 155 + Resposta: ( ) cx ++ 2/31532

    l) dxx 12 Resposta: ( ) cx + 2/31231

    m) dxx 4)13(3 Resposta: cx

    +

    5

    )13( 5

    n) ++ dxxxx ))(12( 2 Resposta: cxx

    ++

    2

    )( 22

    o) dxxx 23 32 Resposta: cx

    +

    2/3

    )2( 2/33

    p)

    dxx

    x22)21(

    4 Resposta: cx

    +

    )21(

    12

    q) + dxxx 10)15( 22 Resposta: cx

    ++

    3

    )15( 32

    r) +

    dx

    x

    x

    12 Resposta: cx ++12

    s) + dxxx 3)3( 23 Resposta: cx

    ++

    2

    )3( 23

    3. Calcule as integrais definidas:

    a) +1

    0

    32 )1( dxxx Resposta: 15/8

    b) 1

    0

    2 1 dxxx Resposta: 1/3

    c) +4

    0 12

    1dx

    x Resposta: 2

    d) +9

    1 2)1(

    1dx

    xx Resposta: 1/2

    e) +

    2

    0 221dx

    x

    x Resposta: 1

    f) dxx 11

    1 + Resposta: 234

    g) +2

    0

    3 )21( 2 dxx Resposta: 156

    h) dxxx 0

    1

    32)21)(4( Resposta: 0

    i) 2

    1 2)3(

    1dx

    x Resposta: 1/18

  • Universidade Federal de Viosa - Departamento de Matemtica

    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 47

    4. Determine a rea da regio entre a parbola 24 xy = e a reta 2+= xy no

    intervalo [-2,3].

    5. Determine a rea da regio no primeiro quadrante delimitada pelas retas y = x e

    x = 2, a curva 2

    1

    xy = e o eixo x.

    6. Resolva as integrais abaixo:

    21. sen x dx . 2 22. cos 2 sen 2x x dx . 63. sen 3x dx . 34. sen cosx x dx .

    5. tg secx x dx . 56. cos 4x dx .

    Respostas:

    1. 1 cos sen 2 2

    xx x c + + .

    2. 31 1sen 2 cos 2 cos2 sen8 16 8

    xx x x 2x c + + + .

    3. 5 31 5 5 5sen 3 cos3 sen 3 cos3 cos3 sen 318 72 48 16

    xx x x x x x c + + .

    4. 41 sen4

    x c+ .

    5. sec x c+ .

    6. 4 21 1 2cos 4 sen 4 cos 4 sen 4 sen 420 15 15

    x x x x x c+ + + .

    7. Resolver as seguintes integrais:

    2 21.

    4

    dx

    x x + .

    2

    22.

    4

    xdx

    x .

    29 43.

    xdx

    x

    . 24. 9 4

    dx

    x x+ .

    Respostas:

    1. 2 4

    4

    xc

    x

    + + .

    2. 2

    24 2ln 42

    x xx x c

    + + + .

    3. 2

    2 1 3 9 49 4 ln3 2

    xx c

    x

    + + .

    4. 21 9 4 3

    ln3 2

    xc

    x

    + + .

  • Universidade Federal de Viosa - Departamento de Matemtica

    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 48

    8. Resolva as seguintes integrais:

    sen1.

    1 sen

    xdxx .

    1 sen2.

    1 cos

    xdx

    x

    + .

    13.

    1 sendx

    x+ . cos

    4.1 cos

    xdxx+ .

    Respostas:

    1. 2

    tg 12

    x cx

    +

    .

    2. 2

    1ln tg 1 2ln tg

    2 2 tg2

    x xc

    x

    + + +

    .

    3. 2

    tg 12

    cx

    +

    .

    4. tg2

    xx c

    + +

    .

    Para saber mais sobre Integrais definidas e indefinidas, consulte as

    referncias listadas abaixo...

    Para voc comear !

    G. THOMAS, Clculo, vol. 1, Addison Wesley, 2003. J. STEWART, Clculo, vol. 1, So Paulo, Thomson Learning, 2002. H. ANTON, Clculo um novo horizonte, vol. 1, Porto Alegre, Bookman, 2007.

    Quer aprof undar mai s um pouco?

    L. LEITHOLD, O Clculo com Geometria Analtica, vol. 1, So Paulo, Harbra, 1994

    E. D. PENNEY e Jr. C. H. EDWARDS, Clculo com Geometria Analtica, vol. 1, Ed. Prentice-Hall, 1997.

  • Universidade Federal de Viosa - Departamento de Matemtica

    Notas de Aula - Clculo I - Integrais 49

    E. W. SWOKOWSKI, Clculo com Geometria Analtica, vol. 1, Makron Books, 2 edio, 1994

    Gost a de desaf i os??

    H. L. GUIDORIZZI, Um Curso de Clculo, vols. 1 e 2, Rio de Janeiro, LTC, 2001.

    P. BOULOS, Introduo ao Clculo, vols. 1 e 2, So Paulo, Edgard Blcher, 1974.

    G. F. SIMMONS, Clculo com Geometria Analtica, vol. 1, So Paulo, Ed. McGraw-Hill, 1987

    Para os amant es da net ...

    http://ecalculo.if.usp.br/