NOTA: OS ITENS EM VERMELHO INDICAM TEMA NOVO OU ... · financiamento – que permita o seu...
Transcript of NOTA: OS ITENS EM VERMELHO INDICAM TEMA NOVO OU ... · financiamento – que permita o seu...
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
1
N° 46/15
SEMANA: 14/12/15 a 18/12/15
ASSUNTOS:
COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA
PLANO NACIONAL DE BANDA LARGA
CUSTOS DE ENTRADA NA BANDA LARGA
NOVOS CABOS SUBMARINOS
COMPARTILHAMENTO DE POSTES – RESOLUÇÃO CONJUNTA ANATEL ANEEL
OBRIGATORIEDADE DE COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA
LEI DAS ANTENAS – PROMULGADA – LEI N° 13.116/2015
IMPLANTAÇÃO DA FAIXA DE 700 MHz E DIGITALIZAÇÃO DA TV
MODELO REGULATÓRIO DO SETOR DE TELECOM 2025 – DECISÕES DE INVESTIMENTOS E CONSOLIDAÇÃO
DO SETOR
A UNIVERSALIZAÇÃO E CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS EXPLORADOS EM REGIME PÚBLICO
TRANSIÇÃO NA INTERNET
NOTA: OS ITENS EM VERMELHO INDICAM TEMA NOVO OU ALTERAÇÃO EM ITEM DE EDIÇÕES ANTERIORES.
01.COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA
Índice
O significado do Leilão das Sobras
O Bloqueio e o Desbloqueio do WhatsApp e as Dúvidas Estabelecidas
Quando razões econômicas prevalecem sobre as regulatórias
E o Ginga está ficando para trás – Mas Rio Verde será totalmente digital em 15 de fevereiro
Números da Banda Larga Fixa no Brasil
OI obtém $1,2 bilhão de Banco Chinês
Relação tensa dos acionistas da Telecom Itália
TIM vende mais torres à American Tower
Uma multa de 350 milhões de Euros...na França
Drones terão registro obrigatório…nos USA
Nesta semana o BS selecionou para registro e comentários os tópicos que seguem abaixo.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
2
O significado do Leilão das Sobras
Até o momento em que este últim BS do ano estava sendo finalizado não se conheciam, ainda, os
vencedores das faixas do Tipo C do Leilão das Sobras. Os Grupos A e B estavam praticamente
definidos com lances totalizando pouco mais de 760 milhões de Reais. Um valor expressivo,
considerando-se que se tratava de “sobras”! Com os valores das faixas de frequência do Tipo C é
razoável imaginar que se estará chegando próximo da quantia de 850 milhões de Reais.
Não há como questionar o sucesso do certame; ele superou de longe as dúvidas iniciais sobre a sua
viabilidade. E não basta salientar somente o lado financeiro da questão. O que deve ser ressaltado
é o fato de o Setor contar, a partir de agora, com uma quantidade de “novos empreendedores” que
surpreende em relação ao seu número, à abrangência de sua atuação, e, ao aparente
comprometimento que estão assumindo. Algo que o Setor não observava desde os primeiros anos
da privatização quando diversos interessados se lançaram no negócio. É bem verdade que boa parte
não conseguiu sobreviver, a menos de uns poucos bem conhecidos, deixando a sensação de que o
negócios era só para “gente grande”.
A grande novidade está na abertura de mercado que a Agência proporcionou ao decidir pela
alocação de espectro a nível Municipal. Antes, o modelo nacional, quando muito regional, somente
permitia participantes de grande porte nos Leilões. Uma política que não pode ser criticada diante
das circunstâncias temporais que assim o exigiam. Mas, o cenário se transformou de modo tão
intenso que a busca de novas alternativas se fez imperativa.
Colocar um foco mais intenso e dirigido para a prestação dos serviços a nível Local (Municipal) é
uma saída natural para ampliar a capilaridade dos atendimentos no País; e, portanto, permitir o
atendimento a importantes segmentos da população brasileira que ainda têm um “gap” em relação
a outros melhor atendidos. Um aspecto que o modelo atual não conseguiu suprir plenamente
apesar dos inegáveis sucessos obtidos ao longo dos anos, principalmente no âmbito das grandes
regiões metropolitanas.
Pode-se considerar que o passo inicial está dado. Mas, a concretização do sucesso desta iniciativa
inical depende de muito trabalho, de muitos esforços, e de um método específico para tratar estes
“novos empreendedores”. Não se defende, claramente, para eles privilégios fora do contexto da
prestação dos serviços. Em qualquer situação, as atenções devem ser dirigidas para os usuários;
para a qualidade dos serviços; para os preços módicos; para a universalização; e, para o
profissionalismo. Mas, é bastante razoável imaginar uma forma diferenciada de tratamento em
relação à que é concedida tradicionalmente às mega Operadoras. Algumas assimetrias admitidas
pela regulamentação podem e devem ser aplicadas no relacionamento da Agência com estes
Pequenos e Médios Prestadores.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
3
A Anatel deve preparar-se para receber esses novos “clientes”; a indústria deve criar formas
diferenciadas de atender a esses novos “clientes”; as Associações devem ser mais assertivas em
relação ao seu posicionamento no trato com estes novos “clientes”, passando a ser um pouco mais
operacionais, além do papel institucional que já exercem; o Governo deve se esforçar para
proporcionar a esses “novos empreendedores” condições mínimas – principalmente de
financiamento – que permita o seu crescimento de forma sustentada.
O BS se autoquestiona quanto à possibilidade de estar exagerando nestes seus entusiasmados
comentários a respeito do Leilão das Sobras e de suas consequências? O futuro dirá, mas tudo leva
a crer que haverá agradáveis surpresas, mesmo diante do cenário pouco animador da economia
brasileira para os próximos anos.
O Bloqueio e o Desbloqueio do WhatsApp e as Dúvidas Estabelecidas
Sem dúvida a decisão da Juíza da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, SP, de bloquear o
Aplicativo WhatsApp por 48 horas, foi um dos assuntos que dominou o Setor na semana.
Naturalmente, é um trauma imenso paralisar um “serviço” que tem mais de 100 milhões de
“seguidores” no Brasil.
O BS coloca a palavra “serviço” entre aspas por não considerar o WhatsApp e outros Aplicativos
similares como sendo “serviço de telecomunicação”; prefere chama-lo “funcionalidade” e, em assim
sendo, denominará seus utilizadores como “seguidores” e não “usuários” (isto sem qualquer
demérito para a funcionalidade).
Fiel ao sentido convencional das palavras e dos conceitos o BS somente chamará de “usuário” ao
utilizador de telecomunicações públicas de interesse coletivo que tiver firmado um contrato para a
prestação do serviço devidamente definido, caracterizado e regulado. Tal adesão pressupõe a
assinatura de um Contrato ou similar que estabeleça a forma como as Partes se relacionarão e as
obrigações de cada uma na Prestação do Serviço, inclusive, em relação aos aspectos financeiros. E,
ainda, estabelecerá um fórum adequado para dirimir as eventuais divergências que ocorram na
prestação do serviço ao longo do tempo.
Então, durante um período do dia 17/12/2015, houve o bloqueio de uma funcionalidade associada
ao Serviço SMP. Portanto, ocorreu um bloqueio “singular” e seletivo dentro do SMP. Tanto isto é
verdade que quem fez o bloqueio foram as Prestadoras do Serviço Móvel Pessoal. E foi uma delas –
ao que consta a Oi – que conseguiu a liminar que derrubou a decisão da Juíza de São Bernardo do
Campo. Duas decisões monocráticas: uma a favor do bloqueio e a outra contra o bloqueio.
Prevaleceu a última, por ter sido a de 2ª instância.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
4
Dentro dos procedimentos judiciais normais, alguma decisão de mérito deve, a partir de agora, ser
adotada. A segunda decisão é liminar. Não está ainda clara a fundamentação da Ação de 1ª
instância. Mas, uma reportagem do O ESTADO DE S. PAULO online, de 19/12/2015 dá alguma luz
sobre o assunto. O BS reproduz, na sequência, a introdução da referida reportagem com a
recomendação de sua leitura completa pelos leitores que se interessem mais profundamente pelo
tema:
Dra. Sandra, a juíza que parou o WhatsApp
ALEXA SALOMÃO - O ESTADO DE S.PAULO
19 Dezembro 2015 | 15h 56
Magistrada é temida por defensores criminais, amada por policiais, folclorizada pelos presos e
respeitada pelos funcionários do Fórum
Na última quarta-feira, a juíza Sandra Regina Nostre Marques, da 1.ª vara criminal do Fórum de São
Bernardo do Campo, em São Paulo, estarreceu usuários de novas tecnologias no mundo. A juíza havia
determinado que o Facebook, que controla o aplicativo WhatsApp, liberasse as mensagens de um
investigado por crimes de tráfico de drogas ligado ao Primeiro Comando da Capital – o PPC, como é
conhecida a organização criminosa. Como foi ignorada pelo Facebook, a juíza determinou o bloqueio
do WhatsApp para todos os 100 milhões de usuários, em todo o Brasil, por 48 horas. Criou-se um
rebuliço internacional.
No meio judicial de São Bernardo, porém, não houve tanta surpresa assim. Odiada por defensores
criminais, amada por policiais, folclorizada pelos presos, temida e respeitada pelos funcionários do
Fórum, a Dra. Sandra, como é tratada, ficou conhecida justamente por levar ao extremo o limite da lei
em busca de justiça.
●●●
Como é possível observar, não se trata de um “Juiz maluco” que tomou uma decisão irresponsável
movido por qualquer razão menos racional. Pelo perfil da Juíza – a ser conferido no restante da
reportagem - ela sabia o que estava fazendo, sem dúvida alguma.
Como não se trata de um serviço regulado – pelas razões já colocadas – e como a legislação sobre o
assunto ainda está indefinida – e, neste particular, o BS considera que o Marco Civil da Internet está
distante de ser explícito em relação a este aspecto e, mesmo que estivesse não está devidamente
regulado – podem restar incertezas de ordem legal em relação à decisão da Juíza. Nestas condições
decidir sobre o mérito pode ser uma tarefa árdua pela inexistência de uma fundamentação jurídica
substantiva que não seja calcada, exclusivamente, em difusas premissas relacionadas com o
interesse público.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
5
Diante dos fatos, fica evidente que se trata de uma questão importante e fundamental para a vida
da sociedade, a necessitar de uma atenção especial dos Órgãos afins do Executivo (Anatel, Ancine,
Cade, Ministério da Justiça, entre outros) e do Legislativo.
Para melhor ilustrar este item o BS coloca uma reportagem da Redação Link, do mesmo O ESTADO
DE S. PAULO do dia 16/12/2015, noticiando o pedido de bloqueio por parte da Juíza (a reportagem
considerou que se tratava de um Juiz provavelmente por não ter se aprofundado neste detalhe).
Alguns pontos do texto ajudam a ter um melhor entendimento da matéria.
Na sequência, é inserido um artigo de um site internacional que dá uma ideia de um dos aspectos
que cerca a utilização do WhatsApp, do Telegram, do Viber, e, de outros Aplicativos com
“funcionalidades” similares. Este texto está na língua original com a manchete “Officials: Paris
attackers used encrypted apps”. Cabe registrar que uma quantidade significativa de “seguidores”
do WhatsApp recorreu a estes outros Aplicativos diante do bloqueio. Uma evidência de que os
usuários que têm necessidade de se comunicar dispõem de alternativas de forma relativamente
simples.
Neste ponto, cabe um comentário particular em relação a estes Aplicativos. Em razão de se tratarem
de sistemas “proprietários” (customizados), ou seja, não padronizados, somente os seguidores de
um determinado Aplicativo podem se comunicar entre si. Assim, a “guerra” entre eles é o de terem
o maior número possível de seguidores de forma a aumentar sua relevância no contexto das
comunicações mundiais.
Desnecessário se torna comentar a “tragédia” que se abateu sobre o WhatsApp quando em um de
seus maiores mercados mundiais (Brasil) começou a observar a “migração” de seus “seguidores”
para outros Aplicativos permitindo a ampliação de suas bases. E, por outro lado, aumentou em todo
mundo a margem de controvérsias envolvendo estes Aplicativos – em especial o WhatsApp -
conforme será comentado posteriormente.
Retornando ao artigo do site internacional pode-se verificar que as preocupações gerais –
principalmente nos USA – estão em linha com as que motivaram a Juíza brasileira; que, aliás, ganhou
notoriedade internacional ainda que pela reportagem do Estadão ela pareça ser refratária a este
tipo de reconhecimento. Em termos mundiais, observa-se a preocupação com a segurança das
pessoas e do próprio Estado. Os legisladores estão procurando se envolver. A falta de uma legislação
própria é reconhecida e um dos caminhos propostos é tentar suprir esta lacuna o mais rapidamente
possível.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
6
Neste sentido, o tema foi levantado pela Jornalista Lia Ribeiro no seu Blog sob o título: “Bloqueio
do WhatsApp: uma lição a ser aprendida”. O BS reproduzirá a parte final do Artigo publicano no seu
Blog, no qual a jornalista – das mais respeitadas no Setor de Telecomunicações – apresenta “Pontos
para Reflexão” muito interessantes.
Seguem, abaixo, os textos mencionados anteriormente cuja leitura completa permitirá aos leitores
do BS uma maior interação com os comentários feitos anteriormente.
A intenção do BS é colocar o tema à consideração dos seus leitores na mesma linha proposta por
Lia Ribeiro, ou seja: para Reflexão! A maioria das pessoas criticou duramente a posição da Juíza de
S. Bernardo do Campo. Certamente, ela tinha outras alternativas; por exemplo, impor multas diárias
pesadas. Mas, aparentemente, sua paciência se esgotou diante do posicionamento desinteressado
do Facebook ao deixar de prestar as informações solicitadas ou, sequer, de encaminhar alguma
resposta. Uma desconsideração com a Justiça brasileira que não tem explicação e nem sentido.
Por outro lado, levantam-se os defensores da liberdade na Internet que não aceitam sob forma
alguma intervenção do Estado nas comunicações. Algo que em determinadas circunstâncias é quase
impossível ignorar.
Justiça pede bloqueio do WhatsApp no Brasil por 48 horas
Operadoras dizem que vão cumprir notificação judicial a partir das 0h desta quinta-feira, 17
Por Redação Link - O ESTADO DE S. PAULO 16 de dezembro de 2015
Bruno Capelas
Claudia Tozetto
Anne Warth
O WhatsApp pode ficar fora do ar no Brasil nos próximos dois dias: a 1ª Vara Criminal de São Bernardo
do Campo enviou uma ordem judicial para as operadoras em que exige o bloqueio do aplicativo em
todo o território nacional. As operadoras vão cumprir a decisão a partir das 0h desta quinta-feira (17),
já que foram notificadas na quarta-feira, 16.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
7
“A decisão foi proferida em um procedimento criminal, que corre em segredo de justiça. Isso porque
o WhatsApp não atendeu a uma determinação judicial de 23 de julho de 2015. Em 7 de agosto de 2015,
a empresa foi novamente notificada, sendo fixada multa em caso de não cumprimento. Como, ainda
assim, a empresa não atendeu à determinação judicial, o Ministério Público requereu o bloqueio dos
serviços”, disse o Tribunal de Justiça de São Paulo, em nota. A sentença é da juíza Sandra Regina
Nostre Marques.
De acordo com a Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), entidade que representa as
operadoras de telefonia móvel e fixa, a medida foi imposta sob pena de multa pelo Tribunal de Justiça
de São Paulo. A ação transcorre em sigilo e não há informações sobre a autoria da ação.
O Sinditelebrasil nega que as operadoras tenham sido autoras da ação – nos últimos meses, operadoras
e WhatsApp tem entrado em conflito. Amos Genish, presidente da Telefonica/Vivo, chegou a chamar
o WhatsApp de “pirata” e pediu a regulamentação do serviço. Em agosto, as operadoras anunciaram
que entregariam à Anatel um documento com embasamento econômico e jurídico contra o
funcionamento do WhatsApp no Brasil.
Procurado pelo Estado, o Facebook, que é proprietário do WhatsApp, não se pronunciou sobre o caso.
A rede social afirma que o aplicativo de mensagens instantâneas é uma “entidade independente”. Até a
publicação dessa reportagem, a equipe global do WhatsApp não respondeu aos contatos da reportagem.
Em nota, a Oi declarou que “está obrigada a cumprir a ordem judicial, mas tomará todas as medidas
judiciais cabíveis que possam preservar os interesses dos consumidores”.
Na prática, as operadoras bloquearão o acesso dos usuários brasileiros aos
domínios whatsapp.com, whatsapp.net e outros subdomínios também pertencentes ao WhatsApp. As
operadoras fixas e móveis estão obrigadas a cumprir a decisão, o que vai impedir as pessoas de usar o
aplicativo tanto quando seus dispositivos se conectarem à internet por meio das redes 3G/4G, mas
também via redes Wi-Fi. A versão web do serviço também ficará fora do ar no Brasil.
De novo. Não é a primeira vez neste ano que uma ação judicial motiva um pedido de bloqueio do
WhatsApp no Brasil: em fevereiro, o Tribunal de Justiça do Piauí pediu a suspensão do serviço no País
após o app não cumprir uma ação judicial local que pedia a interceptação de dados do WhatsApp para
investigar um caso.
“O bloqueio do WhatsApp é complicado por ter consequências imediatas no dia-a-dia da população,
pegando-a de surpresa e sem muitas informações para os usuários”, diz o advogado Francisco Brito
Cruz, diretor do instituto de pesquisa InternetLab. Para o presidente da Anatel, João Rezende, “o
WhatsApp deve atender às requisições judiciais, mas bloquear não é a solução”.
Ibope. Na última quarta-feira, 16, o Ibope divulgou que o WhatsApp hoje é o aplicativo mais usado
pelos internautas brasileiros. Segundo o levantamento, 93% dos usuários de internet do País utilizam o
WhatsApp. Em seguida, aparecem os aplicativos de Facebook (79%), YouTube (60%) e Instagram
(37%).
Dados da pesquisa apontam ainda que os internautas brasileiros possuem, em média, 15 aplicativos
instalados em seu smartphone, mas que metade deles utiliza menos de cinco apps por dia.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
8
Officials: Paris attackers used encrypted apps
Getty Images
By Katie Bo Williams - 12/17/15
Investigators of the Paris attacks have evidence they believe indicates that some of the terrorists used
encrypted apps to plan the strikes, officials briefed on the inquiry told CNN.
This is the first time investigators have said definitively that the attackers communicated through
encrypted technology, the focal point of a fierce debate between Silicon Valley and officials in Washington.
The attackers used the popular apps Telegram and WhatsApp to communicate, according to officials.
Both services use end-to-end encryption, giving only the sender and the receiver access to the
communication.
The contents of those messages may never be known. Officials declined to reveal how investigators know
that the attackers used the apps to cloak their plot from law enforcement surveillance.
In the wake of the attacks, which left 130 people dead, authorities revived warnings that terrorists are able
to communicate beyond the reach of law enforcement by using encrypted technology.
“If they communicate in darkness and you can’t shine a light on it, quite honestly you just can’t stop it,”
House Homeland Security Committee Chairman Michael McCaul (R-Texas) said at a Christian Science
Monitor panel last week. “People say why didn’t you see Paris? It was under the radar because they were
using an app called Telegram and they were communicating through an encrypted application.”
Law enforcement officials and some lawmakers have argued that the proliferation of messaging services
featuring end-to-end encryption is a danger to national security.
FBI Director James Comey told the Senate Judiciary Committee last week that there is “no doubt the use
of encryption is part of terrorist tradecraft now” because “they understand the problems [law
enforcement] has getting court orders.”
Comey noted that one of the shooters who attacked a May contest to draw the Prophet Mohammed in the
Garland, Texas, exchanged 109 encrypted messages with overseas terrorists.
“We have no idea what he said, because those messages were encrypted,” Comey said.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
9
Anti-encryption rhetoric picked up after the attack earlier this month in San Bernardino, Calif., though
lawmakers briefed on that said there was no evidence yet that the two shooters used encryption to hide
from authorities.
“We’ve still got a big problem out there that we’re going to have to deal with, and it’s called encryption,”
Sen. Richard Burr (R-N.C.) said. He is currently working on a piece of legislation with Sen. Dianne
Feinstein (D-Calif.) that would force companies to comply with court orders requesting encrypted data.
Security experts — including Apple CEO Tim Cook — almost unanimously argue that weakening
encryption by providing guaranteed access to law enforcement undermines overall Internet security.
Other researchers say that even if law enforcement had full access, it still would not have prevented the
attacks on Paris.
“Having a backdoor into encryption for police or spy agencies generally only matters if investigators have
identified their targets but can’t read their communications,” Jason Healey, a former director of cyber
infrastructure protection at the White House, wrote in a recent op-ed. “That wasn’t the case prior to the
Paris attacks.”
The debate has caused a rift between Silicon Valley and federal officials in Washington.
McCaul is pushing an initiative that would create “a national commission on security and technology
challenges in the digital age” that would be tasked with providing specific policy recommendations.
“A legislative knee-jerk reaction could weaken Internet protections and privacy for everyday Americans,
while doing nothing puts American lives at risk and makes it easier for terrorists and criminals to escape
justice,” he said in remarks at the National Defense University in Washington, D.C.
“It is time for Congress to act, because the White House has failed to bring all parties together —
transparently — to find solutions.”
Bloqueio do WhatsApp: uma lição a ser aprendida
LIA RIBEIRO DIAS — 18 DE DEZEMBRO DE 2015
●●●
Pontos para reflexão
O não atendimento do Facebook ao pedido de informação judicial, sob a alegação que tem que
proteger a privacidade de seus clientes de acordo com declaração oficial da empresa, traz à tona
dois pontos importantes para reflexão:
1) De acordo com Marília, do CTS/FGV, “uma das razões para esse conflito com a justiça
brasileira é que as empresas alegam que se encontram submetidas à jurisdição da sua sede –
frequentemente localizada nos Estados Unidos – e, dessa forma, afirmam que devem seguir a
legislação americana. Os mecanismos de cooperação judicial entre países (“mutual legal
assistance treaties” ou MLATs) encaminham os pedidos de acesso a dados e informações por vias
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
10
governamentais, e muitas vezes não se não se mostram adequados à celeridade exigida nas
investigações”.
No cenário de rede globalizada, onde os serviços de aplicativos localizam-se em qualquer país, é
preciso que os países avancem num sistema de governança que permita, de alguma forma,
superar os entraves ao fornecimento de informações à Justiça, desde que se preserve o direito à
privacidade dos internautas.
2) A necessidade urgente de o país avançar no estabelecimento de uma legislação de Proteção dos
Dados Pessoais. Em discussão desde 2010, quando foi aberta uma consulta pública pelo Ministério
da Justiça, as propostas apresentadas e discutidas se transformaram em um anteprojeto, que foi
novamente a consulta pública neste ano, mas ainda não foi encaminhado ao Congresso Nacional
em forma de projeto de lei.
Paralelamente, o Senado vem discutindo o tema a partir de três projetos de lei apresentados no
ano passado e, em outubro deste ano, a Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado
aprovou projeto substitutivo que trata da guarda de dados pessoais. Pela proposta, o cidadão
obtém a garantia de que será informado sobre o uso que se faz de seus dados por qualquer que
seja a instituição, desde financeiras a redes sociais. Se já estivesse em vigor, a lei garantiria
punições às empresas que fazem o uso inadequado de dados pessoais. A matéria prevê multa de
até 5% do total do faturamento da companhia, além da proibição para o uso de seu banco de
dados. O projeto ainda precisa passar por outras comissões, ir a votação no plenário e, se
aprovado, ser encaminhado para a Câmara.
O estabelecimento de regras para a proteção dos dados pessoais, como indicou a Comissão de
Direitos Civis do Parlamento Europeu ao aprovar uma nova diretiva para a área, em 17 de
dezembro, também é fundamental para orientar e harmonizar a atuação das polícias e do
Judiciário nas investigações e processos criminais. Porque estabelece standards a serem seguidos
e observados. Um bom exemplo a ser acompanhado pelo Brasil.
Quando razões econômicas prevalecem sobre as regulatórias
O Cade e a Anatel aprovaram o compartilhamento dos acessos rádio das redes 4G da Telefonica
Vivo, TIM e, Oi. Na prática, as três Operadoras estarão usando o mesmo sistema rádio para atender
seus usuários. Naturalmente, há uma economia de recursos – explicação fundamental para a
medida adotada – o que a justifica amplamente. Contudo, ficam em suspense outros aspectos
importantes relacionados com a utilização do espectro de radiofrequência, com a qualidade do
serviço, e, com o processo competitivo, ainda que o Cade tenha avalizado a operação sem quaisquer
restrições.
De certa forma, o Acordo entre as Operadoras tem efeito similar ao existente nas redes cabeadas
onde o compartilhamento não só é estimulado – por razões idênticas às do acesso rádio – como,
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
11
em diversos casos, é obrigatório pela regulamentação alegando-se o Poder de Mercado Significativo
de algumas Operadoras.
E, interessante como possa parecer, neste caso – o das redes fixas - tem havido divergências
profundas no comportamento das Operadoras. São bem conhecidas as restrições que algumas delas
fazem, por exemplo, ao compartilhamento de suas redes de acesso tipo FTTx. Ao ponto de lançarem
cabos separados evitando caracterizar situações passíveis de ser interpretadas como PMS ou outras
condições que resultem em obrigação de compartilhamento.
No caso dos acessos rádio o serviço é explorado em Regime Privado. Então a regulamentação não
contempla a possibilidade de a Anatel impor condições de compartilhamento, mesmo utilizando o
conceito do PMS. Na prática, ela tem se valido dos editais de licitação de radiofrequências para
impor algumas condições que se transformam em obrigações contratuais; não regulamentares! Este
é o fato que embasa os desdobramentos que estão sendo comentados, especificamente,
envolvendo a utilização da faixa de 2,5 GHz.
Com efeito, a Anatel, quando da Licitação do espectro de radiofrequência para o 4G nesta faixa,
impôs obrigações de atendimento a regiões do País que se tornam difíceis de cumprir e, em alguns
casos, até inviáveis do ponto de vista econômico. Então faz todo o sentido que se utilizem
procedimentos que racionalizem o processo, e o RAN Sharing é um deles; e, não é estranho que a
Anatel apoie esta iniciativa das Operadoras.
Ocorre que está se introduzindo um princípio justificado pelas conveniências particulares, mas que
abre espaços para sua generalização. E, então surgem as dúvidas sobre os procedimentos a adotar
quando os reflexos inevitáveis do procedimento começarem a se impor. O primeiro deles, sem
dúvida, seria a possibilidade de estender sua abrangência de modo generalizado a outras faixas de
frequência. O segundo, seriam as influências práticas deste procedimento na qualidade do serviço
– mais usuários na mesma rede – e no processo competitivo -. A Anatel terá dificuldades em impor
condições regulatórias sobre as Operadoras que utilizem o mesmo Sistema ou a mesma Rede.
Talvez o BS esteja antevendo fatos com exagerada abrangência. Mas, é evidente que o RAN Sharing
se configura como um procedimento inovador na utilização do espectro – para o bem e para o mal
– que merece um acompanhamento próximo e os ajustes necessários da regulamentação caso ele
venha a ser empregado de forma generalizada e como técnica permanente.
Cabe lembrar que se isto vier a ocorrer é bem possível que as Operadoras alterem suas estratégias
de aquisição ou propriedade do espectro de radiofrequência. Também é relevante considerar os
aspectos da aplicação das Taxas do Fistel por parte de Operadoras que compartilham os mesmos
recursos rádio de acesso às suas redes.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
12
E, por fim fica a questão de se este tipo de procedimento não pode e não deve ser estendido de
forma ampla às redes fixas cabeadas onde, até, se poderia cunhar uma sigla do tipo: CAN Sharing –
Cable Access Network Sharing!
E o Ginga está ficando para trás – Mas Rio Verde será totalmente digital em 15 de fevereiro
O Ministro André Figueiredo anunciou que o desligamento do sinal analógico em Rio Verde – GO,
deverá ocorrer em 15/02/2016; quase dois meses e meio após a data originalmente prevista. Para
alcançar este objetivo serão distribuídos receptores do sinal digital (Set-Top boxes) para as famílias
que constam do Cadastro Único. Este Cadastro é ampliado em relação ao do Bolsa Família. Com isto,
o número de domicílios que receberão o kit deverá aumentar permitindo chegar mais próximo do
valor de 93% dos domicílios em condições de receber o sinal digital. Esta é a meta estabelecida para
se efetuar o desligamento do sinal analógico.
O ponto relevante é que o Governo está abrindo mão do middleware Ginga nos conversores o que
reduzirá o seu custo. Isto é uma forma de compensar a EAD que bancará a instalação dos Set-Top
boxes adicionais. Esta é uma clara divergência em relação à posição assumida pelo Governo que,
desde o início, bancou a incorporação do Ginga nos dispositivos de conversão.
A EAD através de seu Presidente declarou que o fato de a Entidade estar distribuindo os Set-Top
boxes para os beneficiários do CadÚnico não será extensível a todo o País. Isto exigiria, na prática,
que a Entidade gastasse o dobro do previsto para o processo da “limpeza de faixa” como um todo.
A questão do Ginga, certamente, necessitará uma avaliação mais detalhada, pois ele representa um
custo adicional significativo no processo sem que haja uma absoluta certeza de que os benefícios
decorrentes serão auferidos.
Números da Banda Larga Fixa no Brasil
O Brasil contava com 25,50 milhões de acessos de Banda Larga Fixa em outubro de 2015. O Serviço
de Comunicação Multimídia (SCM) estava presente em 38,41% dos domicílios. Esta é uma taxa que
pode ser considerada pequena quando se imagina os planos de universalização da Banda Larga em
todo o País.
Os restantes 62% exigirão esforços e investimentos muito grandes para que se possa atingir as
metas propostas. Mesmo que se estabeleçam objetivos menos ousados é verdade que os desafios
a vencer são grandes, pois a maioria dos domicílios a atender exige investimentos maiores e a
rentabilidade, certamente, será menor.
Informações mais detalhadas sobre os acessos de SCM estão disponíveis no portal da Anatel
acessando o link http://ftp.anatel.gov.br/dados/Acessos/Comunicacao_Multimidia/.
Na sequência é apresentada uma síntese desses dados, considerando que a Banda Larga Fixa é
prestada com a utilização de diferentes Tecnologias:
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
13
- por meios físicos confinados - Asynchronous Transfer Mode (ATM), Cable Modem, Ethernet, Fibra,
Frame Relay,acesso híbrido - Fibra e Cabo Coaxial (HFC), xDSL e Power Line Communication (PLC);
- por satélite - satélite e Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura Via
Satélite (DTH); e
- por ondas de rádio terrestres - espectro radioelétrico em micro-ondas (Serviço de Distribuição de
Sinais Multiponto Multicanal - MMDS), Fixed Wireless Access (FWA), Long Term Evolution (LTE),
Spread Spectrum e Wimax.
Conforme pode se verificar, as tecnologias dominantes são o xDSL; o Cable Modem; e, com menos
participação as Fibras Ópticas e o Spread Spectrum. A médio e longo prazo o DSL tende a cair e as
Fibras Ópticas passam a ser a solução natural seja com a tecnologia Cable Modem ou com FTTx.
Quantitativo de acessos por Tecnologia
Tecnologia Outubro (2015)
ATM 230.400
Cable Modem 8.209.612
DTH 583
Ethernet 317.803
FR 19.708
FWA 83.667
Fibra 1.254.990
HFC 28.160
LTE 285.260
MMDS 2.399
PLC 974
Satelite 67.315
Spread Spectrum 1.621.670
WIMAX 14.224
xDSL 13.360.882
Total 25.497.647
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
14
Quantitativo de acessos por prestadora
Grupos econômicos Outubro (2015)
Algar (CTBC TELECOM) 448.310
Big Brasil -
Blue 124.061
BT 33.455
Cabo 85.144
Nextel 1
NossaTV 2
OI 6.397.714
Outras 2.336.447
Prefeitura de Londrina/Copel 156.168
SKY/AT&T 244.226
SKY/DirecTV -
Telecom Americas 8.068.488
Telecom Italia 232.933
Telecom Italia (TIM) -
Telefônica 7.370.698
Telmex (Claro/Embratel/NET) -
Vivendi (GVT) -
Total 25.497.647
Participação de mercado de cada Prestadora
Grupos econômicos Outubro (2015)
Algar (CTBC TELECOM) 1,76%
Big Brasil -
Blue 0,49%
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
15
BT 0,13%
Cabo 0,33%
Nextel 0,00%
NossaTV 0,00%
OI 25,09%
Outras 9,16%
Prefeitura de Londrina/Copel 0,61%
SKY/AT&T 0,96%
SKY/DirecTV -
Telecom Americas 31,64%
Telecom Italia 0,91%
Telecom Italia (TIM) -
Telefônica 28,91%
Telmex (Claro/Embratel/NET) -
Vivendi (GVT) -
Total 100,00%
OI obtém $1,2 bilhão de Banco Chinês
A Oi assinou um Acordo com o China Development Bank no valor de $1,2 bilhão. A quantia será
utilizada em parte para o refinanciamento de dívidas e outra parte para aquisição de equipamentos
e serviços da Huawei.
Com isto a Companhia ganha folego em relação ao seu grau de endividamento e poderá fazer
investimentos necessários à expansão e modernização de sua Planta. Com isto, também será
possível cumprir com obrigações de investimentos decorrentes de eventuais TACs que vierem a ser
assinados na esteira das negociações que estão em andamento com a Anatel e envolvimento do
TCU.
A notícia cria novas expectativa para o mercado brasileiro, pois os investimentos da Oi, além de
refletirem as necessidades do seu mercado, acabam por influenciar o Sistema como um todo devido
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
16
à enorme capilaridade da Rede da Empresa. Particularmente importante é a implantação de
Backbones nacionais que ajudarão a viabilizar grande número de Projetos que serão iniciados em
função dos Contratos resultantes do Leilão das Sobras e de seus desdobramentos.
Relação tensa dos acionistas da Telecom Itália
Conforme o BS havia informado anteriormente, foi realizada, no dia 15/12/2015, uma Assembleia
Geral dos Acionistas da Telecom Italia com uma pauta na qual despontavam dois temas: (i) o
aumento de 13 para 17 do número de Conselheiros do CA da Companhia, sendo os quatro novos
Conselheiros indicados pela Vivendi; (ii) a transformação de ações preferenciais (saving shares) em
ações ordinárias, com direito a voto.
Ambos os itens tinham impacto no nível de influência da Vivendi na Telecom Itália, sendo que no
segundo caso, devido à diluição de da quantidade de ações com direito a voto. Havia dúvidas quanto
à possibilidade de a Vivendi conseguir superar ambos os pontos, em função do posicionamento de
acionistas institucionais.
Aproximadamente 53% dos acionistas foram favoráveis à proposta da Vivendi de ampliar o número
de Conselheiros e de ela mesmo indicar os quatro, que são: Arnaud Puyfontaine (CEO da Vivendi);
Stephane Roussel (COO da Vivendi); Herve Philippe (CFO da Vivendi); e, Felicite Herzob (antigo
executivo da Areva).
O resultado que, de certa forma foi surpreendente, pela forma como ocorreu deu a vitória à Vivendi.
Ela indicará quatro novos Conselheiros e não foi aprovada a conversão das ações, ainda que isto
possa vir a ocorrer caso se consiga chegar a um acordo sobre a “razão de troca” entre ambos os
tipos de ação. No caso, a proposta previa a troca de cada ação preferencial por uma ordinária e o
pagamento de 0,095 euros por ação. A maioria dos acionistas não concordou com esta relação.
Um ponto a Vivendi não conseguiu aprovar: os acionistas, em sua maioria, rejeitaram a proposta de liberar os quatro Conselheiros por ela indicados de firmar compromisso de não-competição.
Desta forma, a Vivendi claramente ampliou o nível de controle na Telecom Itália o que, certamente, está preocupando os acionistas italianos e, também, o governo do País. Este, ao longo do tempo, tem tido participação indireta nos assuntos ligados à estrutura acionária da Empresa e é provável que possa vir a ocorrer novamente dependendo do rumo que o assunto tomar.
O resultado da AG enfraqueceu a posição da atual Diretoria da Empresa bem como do seu Conselho de Administração. O mandato vai até abril de 2017, mas já se questiona se poderão aguentar todo este tempo em função do clima que se instalou na Empresa e que pode se deteriorar mais.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
17
Indiretamente o assunto se relaciona com o Brasil pelo fato de a Telecom Italia ser a controladora da TIM Brasil.
O BS reproduz – sem fazer comentários - uma parte de um texto de um Site internacional que fez
referência ao assunto onde ficam claras as preocupações do lado italiano e, também, as possíveis
repercussões no Brasil.
“Telecom Italia president Guiseppe Recchi expressed his disappointment at the outcome of the vote on the conversion of savings shares.
Attention will now be refocused on Vivendi’s intentions regarding Telecom Italia. Vivendi has maintained that it wants to be part of the telco’s ownership for the long term. There has been speculation that Vivendi chairman Vincent Bolloré would like to be in a position to guide Telecom Italia’s strategy and potentially force divestments, possibly including its Brazilian unit, TIM Brasil”.
Para os leitores que desejem se aprofundar sobre o assunto, sugere-se acessar o link abaixo contendo o Comunicado referente à troca de ações. www.telecomitalia.com/tit/en/telecom-italia/economico-finanziario/2015/proposal-convert-saving-into-ordinary-shares.html
TIM vende mais torres à American Tower
A TIM Brasil comunicou ao mercado a venda de 182 torres celulares para a American Tower por um
valor de 84 milhões de Reais. Com esta operação, a TIM já vendeu à American Tower 5.483 torres
totalizando um valor da ordem de 2,5 bilhões de Reais.
Esta é a terceira etapa do processo de venda para a American Towers sendo que as duas vendas
anteriores já receberam aprovação por parte do Cade.
Uma multa de 350 milhões de Euros...na França
A Orange foi multada pela Autoridade francesa de competição no valor de 350 milhões de euros,
quase R$ 1,5 bilhão. A razão foi a violação das regras que regulamentam a competição na prestação
dos serviços, no mercado corporativo, envolvendo telefones fixos e móveis. A Ação foi provocada
pela Bouygues Telecom e pela SFR.
Esta foi a maior multa aplicada no setor de telecomunicações da França por danos à competição. A
Orange declarou que não irá recorrer da penalidade e que o pagamento não terá efeito sensíveis
nos resultados da Companhia.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
18
Drones terão registro obrigatório…nos USA
A FAA – Federal Aviation Administration anunciou que os proprietários de Drones nos Estados
Unidos deverão fazer o seu registro, sejam eles de uso comercial ou para recreação. Os registros
começarão em 21/12/2015 e se estenderão até 19/02/2016 e terão um custo de $5,00. O processo
está sendo criticado pelas Associações de Empresas que utilizam Drones comercialmente, e, mais
ainda, pelos usuários que somente os usam para lazer.
A preocupação da FAA é a proteção das aeronaves comerciais de forma a não colidirem com
aeronaves não tripuladas (unmanned aircraft) que é o caso dos Drones.
O Secretário de Transportes dos USA manifestou em entrevista à imprensa que o registro é
necessário porque um número crescente de pilotos de aeronaves comerciais relata ter observado
Drones durante os seus voos. E, declarou que “os entusiastas de aeronaves não tripuladas são
pilotos e com este título eles assumem uma grande responsabilidade. Com o registro eles terão
oportunidade de operar seus dispositivos não tripulados de forma segura”.
A iniciativa coincide com a época das Festas de Fim de Ano. Nesta época de intensas compras há a
expectativa da venda de centenas de milhares de Drones em território americano. Então, o
“Registro dará a oportunidade de educar estes novos usuários do espaço aéreo antes de eles voarem
de forma a que eles conheçam as regras e entendam que são responsáveis perante o público por
voarem responsavelmente”, declarou, ainda, o Secretário.
02. PROGRAMA NACIONAL DE BANDA LARGA – BLPT
Não houve comentários específicos sobre este tema que chamassem a atenção durante a semana.
Indiretamente, pode se considerar que a Comissão criada pelo Minicom para rever o Modelo de
prestação dos serviços de telecomunicações no País, pode sugerir aspectos que influenciem
decididamente o equacionamento desta questão.
O BLPT – Banda Larga para Todos – foi um projeto que fez parte da Plataforma política da Presidente
nas eleições em que foi reeleita. O atual Ministro já fez declarações no sentido de levar adiante o
projeto a partir de 2016. Muito provavelmen;te, não conseguirão ser alcançados os objetivos
inicialmente previstos, mesmo porque mais de 1 ano já se passou. Além do mais, transparece claro
que os parâmetros previstos dificilmente serão alcançados, pelo menos em grande parte dos
atendimentos: pelas dificuldades técnicas; pelos investimentos elevados; pela capacidade
financeiras de os usuários assumirem custos mais elevados; e, pelas próprias necessidades dos
usuáriso que, pelo menos no início, podem tem um serviço mais simplificado.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
19
Sugere-sea leitura do item 09 do BS 30/15 “O FUTURO DA REDE BRASILEIRA DE
TELECOMUNICAÇÕES E A TEORIA DOS $200 BILHÕES DE INVESTIMENTOS, EM 10 ANOS“ que trata
indiretamente do assunto. É um texto no qual se procura situar os investimentos na Rede brasileira
de telecomunicações e justificar o valor de $200 bilhões (200 bilhões de dólares americanos), uma
cifra estimada pelo BOLETIM SEMANAL com base em dados genéricos e algumas premissas que são
indicadas no referido texto.
03. NOVOS CABOS SUBMARINOS
Não houve alterações substanciais em relação ao RS 23/15. Conforme comentado no RS 21/15 o
Ministério da Fazenda aprovou a participação da Telebras na formação da joint venture que lançará
e operará o Cabo Submario Brasil – Europa, com terminações em Fortaleza e Lisboa. A Empresa está
em fase de criação e deverá ter sua Sede Social em S. Paulo. Ainda não foi anunciado o nome do
Executivo que irá Presidir a referida Empresa, e, tão pouco, a conclusão de as constituição formal.
04. COMPARTILHAMENTO DE POSTES – DIFICULDADES PARA NEGOCIAR O ALUGUEL
Este item é de importância relevante para as Concessionárias de Energia Elétrica e para as
Prestadoras de Serviços de Telecomunicações, em particular, as que oferecem Serviço Fixo. Assim
mantém-se atual o texto do RS N° 18/15 com os comentários feitos nos RS 22/15 e RS 23/15.
Chama-se, no entanto, a atenção dos leitores para a leitura atenta do item 11 do BS 33/15
“COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA E O PL Nº 6.789/2013”. E, também, se sugere a leitura
do item 11. “FIOS & POSTES – UMA SITUAÇÃO QUE INCOMODA”do BS 34/15.
05. OBRIGATORIEDADE DE COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA
A Anatel deverá se posicionar sobre o assunto agora que a Lei das Antenas foi aprovada. O
compartilhamento no rais de 500 m só é obrigatório, ressalvadas condições técnicas, para os sites
implantados de maio de 2009 em diante.
Espera-se a aprovação da regulamentação em que serão estabelecidas as situações dispensadas do
compartilhamento obrigatório previsto na Lei No. 11.934/2015, conforme abordado no RELATÓRIO
SEMANA No. 13/15.
Ver item “Compartilhamento de Infraestrutura” no COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA do BS 32/15 e sugere-
se fortemente a leitura do item 11 do BS 33/15 “COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA E O PL Nº
6.789/2013” bem como o item 11 do BS 34/5, já identificado no item 04 acima.
06. LEI DAS ANTENAS – PROMULGADA – LEI N° 13.116/2015
Não houve alterações em relação a este ítem durante a semana. Permanecem os comentários do
RELATÓRIO SEMANAL N° 13/15. Aguarda-se uma manifestação da Anatel (regulamentação da Lei
aprovada com os vetos da Presidente de República) que deverá colocar proposta de
regulamentação em Consulta Pública.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
20
A expectativa é que o assunto evolua na medida em que se tenta envolver algumas Prefeituras que
já aprovaram legislação municipal aderente aos princípios desta legislação e outras que ainda têm
dificuldades em fazê-lo.
No entanto, sugere-se aos leitores atentarem para o texto do item 11 do BS 33/15
“COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA E O PL Nº 6.789/2013” no qual são feitas referências
relacionadas com a Lei das Antenas. Também se aconselha ler o item “Lei das Antenas - Mantido o
Veto Presidencial” no COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA do BS 34/15.
07. IMPLANTAÇÃO DO LTE NA FAIXA DE 700 MHz E DA TV DIGITAL
Foi transferida para data ainda não definida a migração da TVA para a TVD no Projeto Piloto de
Rio Verde. Sugere-se ler o item “E o Ginga está ficando para trás – Mas Rio Verde será totalmente
digital em 15 de fevereiro ” no COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA deste BS 46/15.
08. MODELO REGULATÓRIO DO SETOR DE TELECOM 2025 – DECISÕES DE INVESTIMENTOS E
CONSOLIDAÇÃO DO SETOR
Este item continua vivo nas discussões que permeiam o futuro do Setor de telecomunicações no
nosso País. Criam raízes as visões de que se faz necessária uma rápida mudança do Modelo de modo
a incentivar a entrada de recursos para investimentos essenciais à expansão e modernização das
Redes e a tornar mais racional o processo de competição; e, ainda, proporcionar condições para
melhorar significativamente a prestação dos serviços aos usuários.
Iniciativas práticas estão surgindo como é o caso dos movimentos no Legislativo (Câmara dos
Deputados principalmente) e no Executivo. O ex-Ministro das Comunicações criou um Grupo de
Trabalho para estudar alterações nas Concessões atuais do STFC (Telefonia).
O BS considera que a manutenção do texto integral deste item não se faz mais necessária de forma
que a partir da edição 34/15 ele foi retirado. Fica, no entanto, considerado o item na forma do BS
33/15, como referência para aqueles leitores que, eventualmente, desejarem a qualquer momento
revisitá-lo.
Mantém-se a expectativa em relação à eventual manifestação dos Ministérios do Planejamento de
da Fazenda que, conforme foi mostrado, tomaram algumas iniciativas neste sentido. Contudo,
houve um certo recrudescimento nestas ações e é possível que o Ministério das Comunicações
retome as iniciativas.
09. O FUTURO DA REDE BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES E A TEORIA DOS $200 BILHÕES DE
INVESTIMENTOS, EM 10 ANOS
Conforme anunciado anteriormente o texto deste item foi retirado a partir da edição 33/15 do BS.
Para os leitores que se interessem a sua integra pode ser obtida no BS 32/15.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
21
10. VoWiFI e VoLTE - UMA ABORDAGEM TECNOLÓGICA COM REPERCUSSÕES REGULATÓRIAS
Observação: o título deste item será mantido com a sugestão de os leitores que desejarem revisitá-
lo tomar como referência o texto da edição Nº 39/15 e Nº 40/15.
11. A UNIVERSALIZAÇÃO E CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS EXPLORADOS EM REGIME PÚBLICO
Observação: o título deste ítem será mantio com a sugestão de os leitores que desejarem revisitá-
lo tomarem como referênia o texto da edição Nº 43/15.
12. TRANSIÇÃO NA INTERNET
Nos EUA há um Órgão da estrutura do governo federal chamado GAO – Government Accountability
Office. Ele é similar ao TCU, aqui no Brasil.
Da mesma forma que o TCU o GAO emite Relatórios sobre as atividades das Entidades de Governo,
inclusive as Agências Reguladoras e faz recomendações. Aqui no Brasil a posição do TCU é mais
voltada para a fiscalização da atuação dos Órgãos de Governo de forma que, normalmente, os
Relatórios são estruturados visando o julgamento por um Colegiado. No presente caso trata-se de
um assunto ligado à FCC referente à transição promovida pela Internet.
O BS faz referência a este tema por duas razões: primeiro para enfatizar que os processos de
controle das atividades do governo têm alguma similaridade considerando diferentes países; e,
segundo por se tratar de um assunto do interesse do setor de telecomunicações e envolver a
Comissão Reguladora americana.
Abaixo é reproduzido um texto que introduz a questão e permite dar uma ideia do que se trata para
os leitores interessados do BS. E, também, é fornecido o link
http://gao.gov/assets/680/674231.pdf para que os leitores que desejem se aprofundar na questão
tenham acesso ao estudo completo elaborado pelos técnicos do GAO.
Internet Protocol Transition:
FCC Should Strengthen Its Data Collection Efforts to Assess the Transition's Effects
GAO-16-167: Published: Dec 16, 2015. Publicly Released: Dec 16, 2015.
What GAO Found
As the nation's telecommunications systems transition from legacy telephone networks to Internet Protocol
(IP)-based networks, telecommunications carriers can face challenges during times of crisis that affect end
users' ability to call 911 and receive emergency communications. These challenges include (1) preserving
consumer service and (2) supporting existing emergency communications services and equipment.
For example, during power outages, consumers with service provided over IP networks and without backup
power can lose service. The Federal Communications Commission (FCC) is working to address this issue by
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
22
adopting rules that will require carriers to provide information to consumers on backup power sources, among
other things. Another challenge is that IP networks may not support existing telecommunications “priority”
services, which allow key government and public-safety officials to communicate during times of crisis.
FCC, the Department of Homeland Security (DHS), and telecommunications carriers have taken various steps
to ensure the reliability of IP communications, for example:
FCC proposed criteria—such as support for 911 services, network security, and access for people with
disabilities—to evaluate carriers' replacement of legacy services when carriers seek to discontinue existing
service.
DHS coordinated the development of the Communications Sector Specific Plan to help protect the nation's
communications infrastructure.
Carriers told GAO they build resiliency and reliability into their IP networks as part of business operations and
emergency planning.
FCC is also collecting data on the IP transition, but FCC could do more to ensure it has the information it needs
to make data-driven decisions about the transition. FCC has emphasized that one of its statutory responsibilities
is to ensure that its core values, including public safety capabilities and consumer protection, endure as the
nation transitions to modernized networks. FCC stated that fulfilling this responsibility requires learning more
about how the transition affects consumers.
FCC plans on collecting data on the IP transition primarily through voluntary experiments proposed and run by
telecommunications carriers. However, it is unclear if FCC will be able to make data-driven decisions about the
IP transition because of the limited number and scale of the proposed experiments. In particular, there are only
three proposed experiments that cover a very limited number of consumers; none of the experiments covers
consumer services in high-density urban areas or includes critical national-security or public-safety locations.
FCC also sought comment on how to supplement its data-gathering process; however, soliciting comments may
not necessarily result in a change in FCC's existing policies. GAO found FCC lacks a detailed strategy that outlines
how it will address its remaining information needs. Developing a strategy for collecting information about how
the IP transition affects public safety and consumers would help FCC make data-driven decisions and address
areas of uncertainty as it oversees the IP transition.
Why GAO Did This Study
The communications sector is essential to the nation's economy and government operations and for the
delivery of public safety services, especially during emergencies. As the sector transitions from legacy networks
to IP-based networks, consumer and public safety groups and others have raised concerns about how the
communications networks will function during times of crisis.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
23
GAO was asked to examine the reliability of the nation's communications network in an IP environment during
times of crisis. GAO examined
(1) the potential challenges affecting IP networks in times of crisis and how the challenges may affect end users,
and
(2) the actions FCC, DHS, and other stakeholders have taken to ensure the reliability of IP communications.
GAO reviewed FCC and DHS documents as well as FCC proceedings and comments filed with FCC on the IP
transition and emergency communications. GAO assessed FCC's efforts to collect data on the effect of the IP
transition. GAO interviewed officials from FCC and DHS, and representatives from the three largest
telecommunications carriers, industry associations, and public interest and consumer advocacy groups.
What GAO Recommends
FCC should strengthen its data collection efforts to assess the IP transition's effects. FCC did not agree or
disagree with the recommendation and stated it has a strategy in place to oversee the IP transition. However,
GAO continues to believe FCC should strengthen its data collection efforts.
For more information, contact Mark Goldstein at (202) 512-2834 or [email protected].
_________________________________________________________________________________________
COM ESTE BS 46/15 ENCERRAMOS O ANO DE 2015. AGRADECEMOS SINCERAMENTE AOS LEITORES QUE TIVERAM A
PACIÊNCIA DE ESTAR CONOSCO AO LOGO DESTE TEMPO. ESPERAMOS TER DADO ALGUMA COLABORAÇÃO PARA A
AVALIAÇÃO E DISCUSSÃO DAS QUESTÕES QUE PERMEIAM O DIA A DIA DO SETOR DE TELECOMUNICAÇÕES NO BRASIL
E EM OUTROS PAÍSES. PRINCIPALMENTE QUANDO EXISGE CORRELAÇÃO COM A SITUAÇÃO BRASILEIRA.
O CENÁRIO POLÍTICO E ECONÔMICO DO PAÍS PARA 2016 ESTÁ CERCADO DE INCERTEZAS. MAS, AS ESPERANÇAS NO
DESENVOLVIMENTO DO SETOR SÃO GRANDES. UMA PARTE DESTA CONVICÇÃO ESTÁ COLOCADA NO ITEM INICIAL DO
COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA COM O TÍTULO “O SIGNIFICADO DO LEILÃO DAS SOBRAS”. SABE-SE QUE NÃO SÃO
GRANDES PROJETOS, MAS EMBUTEM UM SIGNIGICADO QUE NÃO ENVOLVE PESSIMISMO; AO CONTRÁRIO, DIRIGE UM
OLHAR OTIMISTA PARA O FUTURO.
FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO PARA TODOS E PARA SUAS FAMÍLIAS!
ESPERAMOS ESTAR DE VOLTA EM 18.01.2016
_________________________________________________________________________________
NOTA: Os comentários do presente BOLETIM SEMANAL bem como a edição final do texto são de responsabilidade
de Antonio Ribeiro dos Santos, Consultor Principal da PACTEL. A precisão das informações não foi testada. O
eventual uso das informações na tomada de decisões deve ser feita sob exclusiva responsabilidade de quem o
fizer. Também não se assume responsabilidade sobre dados e comentários realizados por terceiros cujos termos
o BS não endossa necessariamente. É apreciado o fato de ser mencionada a fonte no caso de utilização de alguma
informação do BOLETIM SEMANAL.