NOSSAS NOTÍCIAS | 147 - MAI/JUN 2013

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A cruz oblata abraça o mundo e segue peregrinando pelo Brasil, visitando as diferentes realidades das nossas Juventudes OMI. PÁGINA 7 PÁGINA 8 www.omi.org.br A missão OMI no mundo como vai? Pe. Francisco Rubeaux, OMI MISSIONÁRIOS OBLATOS DE MARIA IMACULADA | BRASIL NOTÍCIAS NOSSAS MAI - JUN | EDIÇÃO 147 “A contemplação da Cruz nos leva a enxergar a Mulher que está a seu pé, erguida e silenciosa.” PÁGINA 5 O Reino de Deus, consiste de jusça, paz e alegria no Espírito Santo. (Rm 14,17)

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A cruz oblata abraça o mundo e segue peregrinando pelo Brasil, visitando as diferentes realidades das nossas Juventudes OMI.

PÁGINA 7

PÁGINA 8

www.omi.org.br

A missão OMIno mundocomo vai?

Pe. Francisco Rubeaux, OMI

MISSIONÁRIOS OBLATOS DE MARIA IMACULADA | BRASILNOTÍCIASNOSSAS

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ÃO

147

“A contemplação da Cruz nos leva a enxergar a Mulher que está a seu pé,

erguida e silenciosa.”

PÁGINA 5

O Reino de Deus, consiste de justiça, paz

e alegria no Espírito Santo.

(Rm 14,17)

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O Jornal Nossas Notícias - OMI é uma publicação dos Oblatos de Maria Imaculada - Província Brasil dirigida aos seus membros e leigos. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos seus autores e não representam necessariamente a opinião do jornal, de seus membros ou da Congregação. É permitida a reprodução das matérias e artigos, desde que previamente autorizada por escrito pela supervisão e com crédito em fonte.

“Devemos ter a coragem de deixar aquilo que sempre fizemos para

partir para águas mais profundas.”

PALAVRA DO PROVINCIAL | PE. FRANCISCO RUBEAUX OMI

“A missão OMI no mundo como vai?”

Caríssimos irmãos e irmãs da Família OMI,

Uma Congregação é um organismo vivo que avança, as vezes recua, cresce, diminui... Por isso é preciso, de vez em quando, fazer uma avaliação, um check-up como se diz em termos de saúde. Qual é a saúde da Congregação dos Missionários Oblatos de Maria Imaculada?

Para saber disto, o Superior Geral e seu Conselho convocaram uma reunião chamada “Intercapitular”. É uma reunião que se realiza entre um Capítulo Geral e outro, ou seja, depois de três anos da realização do Capítulo anterior e três anos antes do próximo Capítulo. O Capítulo anterior foi celebrado em Roma no mês de outubro de 2010, e o próximo será em 2016, provavelmente também em Roma.

O Capítulo de 2010 convidou toda a Congregação a entrar num caminho de CONVERSÃO. Cinco foram os apelos à conversão: na vida comunitária, na formação, na missão, no exercício da autoridade (liderança) e na gestão financeira. Houveram muitos esforços para melhorar a vivência nestes cinco setores da vida missionária oblata. É bom destacar o trabalho missionário no qual se deu mais espaço à colaboração dos Leigos (as) Associados (as), e aos jovens, a aceitação de novas missões junto a grupos de pessoas mais abandonadas, a busca de uma melhor vivência comunitária, a procura de novos caminhos de formação, num espírito de diálogo...

Mas ainda tem muito que fazer! Precisamos fortalecer a nossa vida espiritual, pessoal e comunitária e lhe dar umas bases bem Oblatas, temos que ter a coragem de deixar aquilo que sempre fizemos para partir para “águas mais profundas”, escutar os novos apelos de uma sociedade e de uma Igreja em contínua mudança, se arriscar em assumir novas frentes missionárias na diversidade de nossos contextos de vida. Temos que aumentar e fortalecer na Congregação duas atitudes fundamentais: a responsabilidade e a solidariedade, não somente entre os membros de uma mesma unidade, mas, sobretudo, entre unidades Oblatas de diversos países, quer seja no campo dos bens materiais (finanças) como no campo dos recursos humanos.

São estes esforços de conversão que são pedidos a cada Oblato em preparação ao XXXVI Capítulo Geral de 2016 que será o Capítulo dos 200 anos da Fundação da Congregação em Aix-en–Provence no dia 25 de janeiro de 1816. Para nos ajudar neste trabalho de renovação, haverá a celebração de um Triênio que iniciará no dia 08 de dezembro de 2013 e terminará no dia 25 de janeiro de 2017. A cada ano será proposto um tema de reflexão e de ação. Assim, no primeiro ano refletiremos na vida comunitária e na espiritualidade oblata; no segundo ano na formação primeira e contínua e no terceiro ano na missão. Cada ano receberemos material para ajudar na reflexão e incentivar a participação de todos neste processo de conversão.

No fim do dia de retiro, houve a cerimônia de entrega da nova versão das Constituições e Regras. Cada participante recebeu das mãos do Superior Geral o livro de vida: “Faça isso e viverás!” No caminho da conversão, este pequeno livro é nosso guia, nosso apoio e nosso companheiro. É bom lembrar aqui as palavras do Padre Fernand Jetté: “Vivemos a vida Oblata já faz 10, 20, 30 anos ou mais... mas hoje somos chamados a uma segunda conversão. Esta segunda conversão é sempre mais difícil, mais penosa do que a primeira, porque ela vai nos penetrando mais intimamente, exigindo de nós deixarmos as nossas rotinas, os nossos costumes já bem enraizados... Acolhidas, lidas, rezadas e interiorizadas, as nossas Constituições serão a nossa força e o nosso sustento nesta transformação do nosso ser no seu viver e no seu agir.”

Pe. Francisco Rubeaux OMIProvincial - Brasil

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PE. BETO MAYER, OMI | ESPIRITUALIDADE

No mês de maio, celebramos a Festa de Pentecostes e a festa do nosso fundador, Santo Eugênio de Mazenod. São momentos de alegria e renovação profunda do nosso comprometimento consagratório-missionário. O mundo em que vivemos, sofre imensas e constantes transformações. Vivemos ameaçados por ideologias e projetos incompatíveis com o projeto de Deus, nascidos do neoliberalismo globalizado, consumismo desenfreado, competição na busca de mais poder, prestígio e finanças econômicas. Dentro desta realidade, nasce o desafio e a mística da nossa vida e missão hoje.

Jesus, muitas vezes, tomou atitudes e gestos bem acertados diante do sistema opressor de seu tempo. Dentro da mística de sua pastoral, entre os mais excluídos e menos amados, Jesus enfrentou as lideranças do Templo, chamando a atenção de suas incoerências diante da Aliança. Ele fala da necessidade de viver com autenticidade e transparência.

Hoje, o espaço político e religioso mantém uma pequena elite com o poder decisório sobre o resto do mundo. O deus do mercado, espalhado pelo consumismo, pela competição desenfreada, se impõe pelas gigantes forças militares. Em nome desse deus, milhões de pessoas são assassinadas, eliminadas como lixo desnecessário. Religiões neoconservadoras nascem em todo canto para manter as igrejas alienadas, e assim, criar um suporte firme para o sistema avançar. Exemplos não faltam nesta área.

Para nós hoje, como Missionários Oblatos de Maria Imaculada, enviados a viver e missionar dentro de uma realidade contaminada pelo sistema neoliberal globalizado, é preciso abraçar com firmeza, fineza e fidelidade o caminho de Jesus - o caminho da kénosis. Exige uma nova descida no mundo dos povos mais abandonados pela sociedade e muitas vezes pela própria igreja, para viver os valores reinocêntricos do despojamento, do esvaziamento e da humildade profunda de um coração compassivo e manso. É viver e conviver na contra mão do sistema neoliberal.

Na homilia da missa crismal do novo bispo de Roma, o papa Francisco falava da unção. Lembrando a imagem do Salmo 133, que lembra a unção do óleo fino sobre a cabeça de Aarão, e descendo até a gola de suas vestes, ele dizia: Esse escorrer até a orla nos deve lembrar que o óleo precioso não se limita a perfumar Aarão, mas escorre e atinge as periferias. É alias, o que nos ensina o Senhor, quando afirma claramente que a sua unção é para os pobres, os presos, os doentes.

Também a pregação do Evangelho, quando feita com unção, chega ao dia a dia do nosso povo, quando escorre até as bordas da realidade, iluminando as situações extremas, as periferias onde o povo fiel está mais exposto.

A radicalidade é uma nota essencial da proposta evangélica para todos nós. São diversas as formas concretas com as quais se pode vivenciá-la. É sempre a questão: o que significa, de fato, seguir a Jesus? É necessária hoje a redescoberta da raiz, do centro gerador do qual tudo se origina e ao qual tudo se reporta?

O discípulo de Jesus é convidado a deixar tudo para pertencer totalmente ao Senhor. O que qualifica a radicalidade é a pertença: aqui se acha a sua verdadeira raiz, a sua razão, a sua medida e a sua direção. Radical, para o Evangelho, é uma vida que se torna sinal do amor de Deus pelo ser humano, todo ser humano.

Como discípulo, seguimos o Mestre Jesus para buscar a sua pessoa, atraído pelo desejo de estabelecer com ele uma intimidade. Atraídos pela pessoa de Jesus e estando em comunhão com ele, formamos uma comunidade de vida com ele, e abraçamos juntos a sua missão itinerante de anunciador do Reino.

No Espírito de Jesus de Nazaré

“Raízes do seguimento para nosso tempo.”

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ESPIRITUALIDADE | PE. BETO MAYER, OMI

Como podemos viver ressuscitados, produzindo os frutos de uma vida evangélica comprometida com uma opção verdadeira pelos pobres hoje? O primeiro passo é ser alimentado e possuído pela força libertadora e inspiradora da Palavra. É Jesus encarnando-se, dando a cada pessoa um novo saber e uma nova sabedoria.

O segundo passo, é ser purificado por um bom discernimento, através de momentos de confronto com a Palavra: revisão de vida, retiros mensais, anuais, momentos de contemplação aos pés do Mestre, acompanhamento pastoral-espiritual. Para nós, homens consagrados nos passos de Jesus e na mística carismática e profética de Eugênio de Mazenod, é preciso também manter sempre um discernimento sobre a vivência radical dos conselhos evangélicos.

A pobreza, nos leva a uma vida pobre e autêntica. A pobreza proposta pelo Evangelho, significa uma simples, sóbria e austera comunhão dos bens materiais e espirituais. É uma resposta profética diante do consumismo e do materialismo.

A castidade, é uma experiência de amor profundo através de uma pureza de mente, de coração e de corpo. Essa experiência de amor, rompe com a cobiça, a ganância, o egoísmo e o acúmulo, pois no amor tudo é doação, partilha e comunhão.

A afetividade, é um impulso emergente que provoca encontros, amizades e complementaridade. É necessário integrar nossa orientação afetiva, como resposta radical e coerente com as opções de uma vida consagrada celibatária.

A obediência, significa um escutar profundo da Palavra e da vontade de Deus em nossas vidas. Jesus dá radicalmente ouvido ao projeto de Deus, amando até o fim. O voto é seguir e se identificar com Jesus, encarnado em nós, suas atitudes, suas motivações, sua experiência obediencial e sua oblação definitiva. Requer conversão livre e espontânea ao carisma congregacional. Trata-se, na verdade, da decisão de querer identificar-se com Jesus, com sua mensagem, com seu estilo de vida e modo de agir, fazendo nossas, as suas opções fundamentais.

A transparência evangélica, se identifica com a finalidade carismática originária e com a espiritualidade específica de cada instituto.

Queremos fazer da nossa vida, um pequeno Evangelho Vivo! Aproveitamos esse momento da festa de Santo Eugênio de Mazenod, para uma retomada de nosso primeiro amor, renovando nossa oblação consagratória e missionária em favor dos pobres mais abandonados. Para todos os irmãos e padres dos Missionários Oblatos de Maria Imaculada, desejamos a graça de um dia feliz!

Abraçamos com carinho os/as leigos/as associados/as, vivendo e convivendo conosco no silêncio desse tempo. Seu amor, dedicação e interesse na missão oblata nos fazem felizes!

Pe. Beto Mayer, OMI

“Queremos fazer da nossa vida um pequeno

Evangelho Vivo!.”

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O CARISMA OBLATO | POR PE. FRANCISCO RUBEAUX, OMI

Na Sexta Feira Santa de 1807, Eugênio tem como um êxtase diante do Crucifixo: “Será que vou poder esquecer as lágrimas amargas que a visão da Cruz fez derramar dos meus olhos numa Sexta-Feira Santa? Ó sim! Elas vinham do coração.” E segundo as belas palavras do Pe. Bernard Dullier OMI: “sua primeira descoberta é aquela da Cruz, e sua espiritualidade é deliberadamente cristológica. Mas, sua contemplação da Cruz leva-o a enxergar a Mulher que está a seus pés, erguida e silenciosa.

É a Cruz que o conduz à Virgem” (Orar 15 dias com Santo Eugênio). No seminário de São Sulpício, em Paris, aprendeu dos padres formadores, os sulpicianos, que o sacerdote é um outro Cristo e, portanto, tem que ter uma relação especial com Maria, sua mãe. Mas, ele mesmo confessa: “Estou ocupado a meditar sobre a oblação da Santa Virgem ao pé da Cruz, da qual eu tenho, até hoje, uma idéia bastante imperfeita” (Escritos Oblatos).

De qualquer maneira, parece que o primeiro passo de importância na espiritualidade marial de Santo Eugênio, é esta relação que ela tem com o seu Filho, na fidelidade ao seu “Fiat” inicial.

Outro evento muito delicado, porque não possuímos documentos decisivos sobre o fato, é o que ocorreu no dia 15 de agosto de 1822 em Aix, na capela da missão.

A imagem da Virgem, benta naquele dia na capela da missão, teria aberto os olhos e inclinado ligeiramente a cabeça em direção ao fundador, que se encontrava em oração diante da imagem. Ele mesmo relata o fato, numa carta ao Pe. Tempier no mesmo dia à noite.

Mas, Santo Eugênio não descreve exteriormente o que aconteceu, e somente as suas disposições interiores. Tudo indica, que se trata mais de uma visão interior interpretada como um sorriso da Virgem. Neste dia, Eugênio fica mais convencido da importância de Maria para ele e para a Congregação.

O terceiro momento marcante na vida de Santo Eugênio relacionado à Maria Santíssima, é o nome dado à Congregação quando da sua aprovação pelo Papa Leão XII. Eugênio foi para Roma, a fim de que a Igreja reconhecesse oficialmente como Congregação de ordem pontifícia, a então Sociedade dos “Missionários Oblatos de São Carlos”, por ele fundada. Mas, o fundador descobre em Roma, que este nome já designava um grupo de missionários. Foi então, que surge a idéia de chamar o grupo de “Missionários Oblatos de Maria Imaculada”.

Ele então escreve ao Pe. Tempier, que este nome é um passaporte para o céu, e que ele fica triste de não ter pensado nele mais cedo. Este nome, revela o que o fundador pensa da Congregação: um grupo de

missionários que, como Maria, estarão engajados a servir Cristo, os pobres e à Igreja. Desta forma, ele quer identificar os Oblatos com a Virgem Maria, afim de que a vida de Maria seja modelo para a vida dos missionários.

Assim se expressa o antigo superior geral, Pe. Leo Deschatelets: “É uma identificação com Maria que penetra até o fundo de nossa existência cristã, religiosa e missionária. É uma maneira de nos engajar totalmente, no pensamento, no coração, na ação, no mistério de Maria, para viver melhor nosso engajamento total a serviço de Cristo, e dos irmãos e irmãs”.

No dia 8 de dezembro de 1854, Santo Eugênio se encontra na Basílica de São Pedro, em Roma. Ele, é um dos convidados especiais do Papa Pio IX, o qual declara o dogma da Imaculada Conceição. Ainda hoje, na Basílica de São Pedro, está gravado no mármore o nome de Eugênio, bispo de Marselha, como participante do acontecimento. “Que ela chegue nesta hora tão desejada, na qual poderemos proclamar com certeza, que a Santíssima Mãe de Deus esmagou a cabeça da serpente venenosa, e considerar como revelado, que a bem-aventurada Virgem Maria, foi realmente preservada do pecado original”.

No dia do primeiro aniversário da proclamação do dogma, o bispo de Marselha vai organizar, em Marselha, cerimônias de ação de graças e mandar erigir um monumento à Imaculada Conceição em praça pública.

Terminando este rápido apanhado de fatos, que revela a relação fervorosa de Santo Eugênio com Maria Santíssima, não podemos esquecer os seus últimos momentos vividos em presença dos Oblatos. Eles cantaram o “Salve Regina”. Foi pelas mãos de Maria, que a vida cheia de realizações e de obras de justiça e de bem de Santo Eugênio, foi apresentada ao Pai.

Concluímos, com as palavras do Pe. Fernand Jetté, antigo superior geral: “O Oblato é chamado a viver a sua vida pessoal e a exercer a sua missão, em intima união com Maria. Ele permanece evangelizador, missionário dos pobres, mas ele anuncia o Evangelho aos pobres, com ajuda e o apoio de Maria, vitoriosa de todo mal e mãe de misericórdia. No seu coração, ele cultiva uma profunda devoção a Maria, e se esforça em fazer com que ela seja melhor e mais conhecida e amada”.

A todos, uma excelente festa de Santo Eugênio, de modo particular, aos leigos associados, aos jovens da JOMI, aos irmãos oblatos, padres e irmãos, e a todos que tem o orgulho, na sua comunidade, de ter Santo Eugênio como padroeiro.

Pe. Francisco Rubeaux, OMI

Maria na vida de Santo Eugênio!

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DATAS CELEBRATIVAS | OBLATOS DE MARIA IMACULADA

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Jovem, se Deuste faz ouvir sua voz:

Segue-o.

Seja um Missionário Oblatode Maria Imaculada.Os povos do mundo

te esperam. Serás feliz.

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A resposta a vocação é sempre um sim

cheio de fé.

DATASCELEBRATIVAS

MAIODATAS OBLATAS

21 Morte de Santo Eugênio (1861)

ANIVERSÁRIOS04 Ir. Manuel de Souza Valadão (1978)10 Pe. João Kot (1962)13 Ir. Christi an (Congo) 1982 15 Pe. Thomas O’Brien (1929)17 Pe. João Bernardo Duhamel (1926)22 Pe. Wilmar Varjão Gama (1965)28 Pe. Roberto de Valicourt (1933)30 Pe. João Silvino F. Neto (1971) Guiana Francesa

VOTOS 29 Pe. Jeremiah Donovan (1954) 31 Pe. Antônio L. Rendon (1961)

ORDENAÇÃO04 Pe.Wilmar Varjão Gama (1996)05 Pe Antonio Genivaldo C.Oliveira (2001) Japão

13 Pe. Armando Ferreira Gomes21 Pe. Francisco de Assis da Silva22 Pe. Eduardo Figueroa (1960)22 Pe. Paulo Cordeiro (2010)24 Pe. Roberto Fitzpatrick (1971)28 Pe. Luis Carlos Tierney (1973)31 Pe. Beto Mayer (1967)31 Pe. Guilherme Reinhard (1961)31 Pe. Jaime Gibbons (1969)31 Pe. João Drexel (1962)31 Pe. Pedro Curran (1971)31 Pe. Thomas Delaney (1960) 31 Pe. Thomas O’Brien (1955)

JUNHOANIVERSÁRIOS

06 Ir. David (Congo) 197911 Pe. Ednaldo Tavares da Silva (1970)11 Pe. Wesley Soares de Araújo (1979)12 Pe. Thomas Murphy (1938)13 Pe. Bernardo Colgan (1942)14 Pe. João Drexel (1932)17 Pe. Francisco Rubeaux (1939)19 Pe. José Ronácio V. da Silva (1966)22 Pe. Luis Carlos Tierney (1946)28 Pe. Arlindo Silva Moura (1966)29 Pe. Henrique Leconte (1933)30 Pe. Rubens Pedro Cabral (1953)

ORDENAÇÃO04 Pe. Thomas Brown (1955)09 Pe. Miguel Pipolo (1968)11 Pe. Wesley Soares de Araújo (2011)12 Pe. João Bernardo Duhamel (1953)12 Pe. Carlos Francisco de Lucena (2009)20 Pe. João Kot (1992)20 Pe. Antônio Pereira Sobrinho (2009)26 Pe. Cleber Wilian Lopes Pombal(2010)

FALECIMENTO16 Pe. Luis Jorge Catóia (1998)03 Pe. Edmundo Leising (2012)

JULHODATAS OBLATAS

16 Província Oblata do Brasil (2003)

ANIVERSÁRIOS01 Pe. Antonio B. Mesquita (1956)03 Pe. José de Paulo Viana (1969)04 Pe. Jaime Gibbons (1940)06 Pe. Roberto Mayer (1939)07 Ir. Fernando Antônio M. Santos (1975)21 Pe. Pedro Curran (1944)22 Pe. Paulo Joanil da Silva (1949)25 Pe. Patricio Mc Grath28 Pe. Columbano O’ Flanagan

VOTOS PERPÉTUOS27 Ir .Lindomar de A. Dantas (2003)

ORDENAÇÃO02 Pe. Roberto de Valicourt (1961)06 Pe. José Roberto de Araújo (2002)12 Pe. Davi O´Brien (1959)13 Pe. Luís Antonio de Melo (1996)15 Pe. José Cássio da Costa (1989)21 Pe. José Valter F. da Luz (1990)21 Pe. João Silvino Figeredo Neto (2007)

FALECIMENTO12 Pe. Roberto Heit (2006)20 Pe. Jorge Fetsch (1996)

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JOVENS OBLATOS DE MARIA IMACULADA | JUVENTUDES OMI

A Cruz Oblata segue o

caminho.

A cruz oblata, abraça o mundo e segue peregrinando pelo Brasil, visitando as diferentes realidades das nossas Juventudes OMI. Do dia 18 de março até 2 de maio, a Cruz Oblata Peregrina, esteve em peregrinação nas terras do estado de Goiás. Na chegada, a Cruz foi acolhida pela Casa da Missão OMI na cidade de Aparecida de Goiânia, onde esteve inspirando os momentos de oração daquela comunidade formativa, conduzida pelo Pe. Carlos Francisco,OMI e Jaime Gibbons,OMI, juntamente com os jovens aspirantes Caio, João, George e Victor.

A cruz oblata, sinal do amor de Jesus Cristo e único distintivo da nossa congregação, foi levada a visitar diversos grupos de jovens, e muitas atividades nas diferentes áreas de missão da cidade, animando a caminhada de jovens e adultos, que nos acompanham em nossa missão oblata naquele lugar. Diversos grupos puderam conhecer melhor a história da congregação dos missionários OMI, e aprofundar o conhecimento sobre o fundador Santo Eugênio, e o nosso carisma no coração da Igreja.

Grupos de jovens e encontros de Crisma, em várias comunidades, com a presença da cruz oblata, envolveram os jovens neste tempo de preparação para a pré-jornada JOMI 2013 e para a JMJ no Rio. Um grande encontro realizado com toda a juventude paroquial, na igreja de N. Srª do Perpétuo Socorro, foi um momento marcante da passagem da cruz pela cidade, refletindo juntos sobre a realidade juvenil. E o grande encerramento da passagem da cruz, foi a Missa das Juventudes, que aconteceu na igreja de São Lourenço, onde se fez a bênção dos jovens e o envio da cruz peregrina, que seguiu de Aparecida de Goiânia para a Cidade de Ceres.

A passagem da cruz oblata por Ceres, também foi um momento forte de fé para toda a comunidade e, de maneira toda especial, para a Juventude da paróquia Maria Imaculada. A comunidade inteira, acompanhada pelo Pe. Lindomar, OMI e Pe. Miguel, OMI, vivia um clima bem intenso de preparação para a Crisma dos jovens, a visita pastoral do Bispo, o dia dos trabalhadores, a grande Festa anual das Comunidades, e foi nesse clima de festa que a cruz oblata foi recebida com alegria.

Um grande encontro com a juventude da paróquia, aconteceu marcando a passagem da cruz pela cidade; num dia inteiro de animação, partilha e reflexão com os jovens sobre os desafios de ser jovem cristão no mundo de hoje. Os assessores, ajudaram os jovens a refletir, principalmente sobre o uso indevido de drogas e a vivência da sexualidade na juventude.

Bem animada pela passagem da cruz pela cidade e em comunhão com a juventude oblata de todo o Brasil, os jovens de Ceres enviaram a cruz para a Região Norte do Brasil. A cruz peregrina, agora, segue para a cidade de Itaituba no interior do Pará, onde continua o seu caminho de animação juvenil. Jovens, obrigado pela acolhida e pela força do seu testemunho. Deus abençoe a todas as Juventudes OMI no Brasil e no mundo inteiro!

Pe. Patrick Oliveira Urias, OMI

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IGARAPÉ - AÇÚ | OBLAÇÃO

O Reino de Deus, consiste de justiça, paz e alegria no Espírito

Santo. (Rm 14,17)

Segundo a Comissão Pastoral da Terra do Pará, entre 1966 e 2010, 231 pessoas foram assassinadas no Estado, e 809 sofreram ameaças de morte por questões fundiárias.

Ação de despejo em Igarapé-Açú

No dia 26 de março de 2013, o juiz de direito da Comarca de Igarapé-Açú, concedeu uma liminar de despejo à várias famílias que ocupavam uma área de terras que, segundo informação do ITERPA, pertence ao Estado. Estiveram presentes cerca de 20 pessoas, entre elas várias crianças, idosos, e alguns homens, juntamente com integrantes da SDDH e CPT e do MST. Num ato de extrema prepotência, com um aparato militar jamais visto e imaginado, o despejo foi executado. Porém, várias irregularidades e graves injustiças foram cometidas:

1. Conflitos fundiários, são resolvidos pela Vara Agrária e pelos órgãos como, INCRA ou ITERPA. Nenhum desses orgãos esteve presente.

2. A área denominada como objeto desse despejo, se chama “Fazenda Dom Bosco”.

3. Os militares, acompanhados pelo oficial de justiça, adentram na “fazenda”. Não encontrando ninguém, retornam para o local onde estávamos com as famílias, um pequeno acampamento, localizado dentro de uma propriedade pertencente a uma Senhora chamada Dona Maria; ela cedeu seu terreno para acolher as famílias. Desde a chegada da guarnição o Tenente que comandou a operação dizia de maneira explicita que iriam desmanchar o pequeno acampamento. Nós apresentamos a ele, e ao oficial de justiça, uma cópia do Ofício Nº 047/2013-CME/GAB CMDO enviado à CPT informando dessa operação e, ao mesmo é claro, que o objeto do despejo, ou seja, a reintegração de posse, é na “fazenda” denominada Fazenda Dom Bosco. Ao lhe mostrar esse Oficio, o Tenente ficou nervoso e começou a dizer que o Juiz tinha mandado desmanchar o acampamento, mas recuou, e enviou comunicado ao juiz dessa situação, dizendo que receberíamos uma nova liminar. De fato, umas duas horas depois, chega ao local outro oficial de justiça, com a segunda liminar nas mãos. O Advogado da SDDH recebe a cópia do mesmo.

4. Em seguida policiais de 6 guarnições (tropa de choque, Rotam, policia civil, policia científica, bombeiros e outras) adentram, iniciam uma ação de extrema demonstração bélica, posicionando-se dentro e fora do barraco, numa verdadeira operação de guerra. Pouco depois, chega um grupo de 7 pessoas, entre eles jovens bem robustos, munidos de facões, foices e paus e começam a demolição. Quando perguntávamos ao Oficial de justiça e ao tenente quem eram essas pessoas, ele dizia que era o “pessoal” do “fazendeiro”. Enquanto isso, as pessoas humildes e totalmente indefesas, retiravam seus poucos pertences como redes, panelas velhas, alimentos e colocavam na casa de dona Maria.

5. Avaliação pessoal:

a) As duas liminares são uma demonstração de parcialidade do juiz, haja visto que não havia qualquer oficio dos órgãos fundiários, federal ou estadual (INCRA e ITERPA), requerendo ação de despejo. Não houve qualquer iniciativa de acordo entre os órgãos, o juiz e as famílias, muito menos o direito de defesa das famílias.

b) Nada justifica a ação militar ostensiva, como se lá estivessem bandidos, sequestradores, assaltantes, invasão de país inimigo no território nacional.

c) A liminar concedida de última hora pelo juiz, autorizando a “invasão” policial de uma propriedade para destruir a casa onde as famílias estavam acampadas, foi um ato de prepotência jamais imaginada. Ali, não estavam foragidos da justiça, ou qualquer situação que oferecesse insegurança publica.

d) Quem comandou a ação, foi o tenente, chefe da operação. O oficial de justiça, ficava olhando pasmo e paralisado com toda essa cena de guerra, e não fez nada para impedir.

e) Está claro no oficio: os militares foram designados para prestar apoio ao Oficial de Justiça, mas não foi isso que ocorreu.

f) Devemos acionar todos os órgãos públicos, do judiciário, nacionais e internacionais, para denunciar essa violência contra os direitos das pessoas. Deixando claro que foi uma ação do Estado, tido esse aparato militar, eram agentes do Estado.

g) Quem vai reparar os danos materiais destruídos? Os danos morais? As humilhações que os membros da SDDH e CPT sofreram? Os traumas que as crianças vão levar para toda a vida? O respeito à Constituição? Os custos dessa operação? Quem vai pagar?

h) Sugiro uma articulação bem feita com a ajuda do MPF e outras parcerias, pois o que ocorreu é muito grave e pode abrir precedentes.

i) Fico à disposição e, por favor, podem corrigir esse texto da melhor maneira que vocês julgarem.

Pe. Paulinho – CPT – Belém, 27 de março de 2013