Nossa Escola 17

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ESC la SSA n ANO III • EDIÇÃO 17 • 2013 INFORMATIVO DA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ DEVOLUÇÃO GARANTIDA CORREIOS 9912285001 DR/PR Segundo semestre começa com mais tempo para preparar aulas PAG 3 HORA-ATIVIDADE Professora divide conhecimentos sobre ensino de matemática para cegos PAG 7 PROFISSÃO CORREIOS Impresso Especial 9912285001 DR/PR SEED Novos equipamentos começam a chegar Brigada Escolar

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O jornal Nossa Escola é uma publicação da Secretaria da Educação do Paraná.

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ESCSSA lanESCSSA lan

ANO III • EDIÇÃO 17 • 2013

InformatIvo da SecretarIa de eStado da educação do Paraná

CORREIOS

ImpressoEspecial

9912285001 DR/PRSEED

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

CORREIOS9912285001 DR/PR

Segundo semestre começa com mais tempo para preparar aulas PAG 3

hora-atividadeProfessora divide conhecimentos sobre ensino de matemática para cegos PAG 7

profissão

CORREIOS

ImpressoEspecial

9912285001 DR/PRSEED

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

CORREIOS9912285001 DR/PR

Novos equipamentos começam a chegar

Brigada escolar

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50% de aumento salarial emtrês anos

Equiparação +

data-base +

piso do magistério

* Última parcela da equiparação salarial

Maio

Outubro

2011

3,00%

Junho

2011

Outubro

2011

5,10%

2012

Julho

2012

6,65%

2012

2013

*Outubro

2013

6,50%

Maio

Maio

7,11%

3,94%

Aumento12,80%

Aumento19,55%

Aumento11,35%

2,83%

6,66%

02

Em três anos, professores e pedagogos da rede estadual do

Paraná contabilizarão aumento salarial acumulado de 50,16%. Neste semestre, além da data-base, foi aprovado pela Assembleia Legislativa e sancionado pelo Governo reajustes que totalizam um aumento de 7,11%. O Governo do Paraná também vai antecipar para outubro deste ano a última parcela de 3,94% referente à equiparação salarial da categoria com os demais técnicos de nível superior do Estado. O compromisso era finalizar a equiparação até 2014. Com os índices, o aumento salarial de 2013 atingirá 11,35%, cumprindo o compromisso com a categoria. “Com a equiparação

salarial, pela primeira vez na história do magistério paranaense, os professores concursados ingressam na carreira com salário inicial igual aos demais servidores de nível superior de outras áreas do executivo estadual”, diz o secretário de Estado da Educação e vice-governador, Flávio Arns.

equiparação salarial: 26%.Compromisso 100% cumprido.

valorização

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hora-atividade

03

RH infoRmA

Adequação de carga horária evita prejuízo pedagógico

A implantação da nova hora-ativida-de foi feita a partir da adequação da carga horária dos professores e não da redistribuição de aulas. A medida evita prejuízos pedagógicos com a troca em massa de professores. Veja como ficará a redistribuição.

√ Jornada de 20 horas: de 15 aulas e 5 horas-atividade para 14 aulas e 6 horas-atividade. Assim, proporcio-nalmente, seguem as demais cargas horárias.

√ Professor efetivo poderá deixar uma ou duas aulas (de acordo com o cargo) desde que não seja para ade-quação da matriz curricular, ou per-manecer com as aulas como extra-ordinárias. Neste caso, o número de horas-atividade corresponderá ao número de aulas por vínculo e turno.

√ Professores efetivos (20 horas) não poderão ficar com menos de 14 aulas.

√ Professores efetivos (40 horas) não poderão ficar com menos de 28 aulas.

As aulas que sobrarem em função da adequação da nova tabela de hora-atividade serão distribuídas aos professores com carga horária incompleta.

A hora-atividade vale apenas para professores em regência de classe

O segundo semestre começa com mais hora-atividade dentro das escolas da rede estadual: seis aulas semanais para carga de 20 horas/aula. É o segundo au-mento de tempo extraclasse para profes-sores neste ano. A novidade será implan-tada em 1º de agosto.

Em fevereiro as escolas saíram de quatro

para cinco aulas semanais. Agora a hora-atividade chega a seis. “Em menos de um ano avançamos 50% na jornada de hora-atividade”, destaca o secretário da Educação e vice-governador, Flávio Arns.

oRGAnizAção: A nova hora-atividade exigiu uma redistribuição de carga horá-ria nas escolas.

Professores terão mais tempo para preparar aulasA novidade começa a valer a partir de 1º de agosto

fevereiro 2013

de 4 para 5 horas por semana (20 horas/aula)de 8 para 10 horas por semana (40 horas/aula)

Agosto 2013

de 5 para 6 horas por semana (20 horas/aula)de 10 para 12 horas por semana (40 horas/aula)

Evolução dA HoRA-AtividAdE

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04

Todas as escolas da rede estadual começaram a receber novos equipamentos de combate a incêndio e pânico. O pacote com 30 mil extintores, 60 mil placas de sinalização e 30 mil blocos de iluminação de emergência faz parte do Programa Brigada Escolar, que está desenvolvendo a cultura da prevenção e da segurança nas comunidades escolares do Paraná.Os equipamentos adquiridos pela Secretaria de Estado da Educação foram entregues nos quartéis dos Bombeiros, que, em conjunto com os Núcleos Regionais de Educação, farão a distribuição nas escolas.

Cada escola já recebeu uma cota de R$ 2.500,00 para a instalação dos equipamentos.

modelo

Há vários tipos de extintores, que servem para diferentes classes de incêndio. As escolas do Paraná re-ceberão o modelo mais moderno do mercado, que pode ser usado em madeira, papel, tecido, gasolina, ál-cool e em equipamentos elétricos.

Brigada esColar

Novos equipameNtos de seguraNçaComeçam a Chegar Neste semestre

extiNtores

Instalação

Devem ser instalados perto das saídas dos ambientes (portas, acessos e escadas).

Altura máxima de 1,60 metro (do piso à parte superior do equipamento) e mínima de 0,10 metro.

Distribuídos de forma que a pessoa não percorra mais de

20 metros, para alcançar um

aparelho.

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0530 milextiNtores

60 mil plaCasde siNalização

30 mil BloCosde ilumiNação

Mais que instalar nas escolas modernos extintores, iluminação e outros importan-tes equipamentos de segurança, o Para-ná está inaugurando uma nova cultura na comunidade escolar brasileira, a de pre-venção de riscos de incêndios. O Programa Brigada Escolar, que come-çou a ser desenvolvido em meados de 2012, já formou equipes de brigadistas em todas as escolas da rede estadual.A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil,

Corpo de Bombeiros e os Núcleos Regio-nais de Educação fazem capacitação de diretores, pedagogos, professores e fun-cionários para a formação das Brigadas Escolares e para elaboração do plano de emergência das escolas. A comunidade é treinada para ações pre-ventivas e para enfrentar situações de incêndio e pânico no interior das escolas. Embora a prática seja num prédio escolar, as lições aprendidas podem ser aplicadas em qualquer ambiente em circunstâncias de risco. As brigadas são muito comuns em países europeus, por exemplo, mas um tanto ain-da relegadas no Brasil, e não existe me-lhor lugar do que as escolas para come-çar a disseminação dessa cultura. É um programa permanente e envolve esforços de várias áreas do Governo.

ten. Cel. Edemilson de BarrosChefe da Divisão Defesa Civil - Casa Militar

paraNá iNova e leva Culturade seguraNça às esColas

ligar para:

193 – Corpo de Bombeiros

199 – Defesa Civil

190 – Polícia Militar

√ Mantenha a calma.

√ Procurar saber sua localização.

√ Responder as perguntas que o atendente fizer.

√ Informar o endereço correto (rua, esquinas, proximidades).

√ Descrever a situação exata do que está acontecendo (há vítimas, estado, quantidade, etc).

√ Se estiver na escola, busque informações com um brigadista.

Não se deve fazer: sobrecarregar a rede elétrica com equipamentos como cafeteiras elétricas, aquecedores ou ligar vários aparelhos em uma única extensão.

ATENÇÃOEM CASOS DE EMERGÊNCIA

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06alimeNtação

Horta e gastronomia na educação do ParanáA horta do Colégio Estadual Algacyr Munhoz Maeder, em Curitiba, foi organizada aos poucos pelos alunos e hoje são cerca de 120 metros quadrados com várias hortaliças.O resultado foi tamanho que a escola está instalando um sistema de irrigação, uma horta vertical e planeja um futuro pomar.O colégio é uma das 14 escolas estaduais onde foi implantado o projeto-piloto “Educando com a horta escolar e a gastronomia no Paraná”, iniciativa entre Secretaria de Estado da Educação, Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e a Pastoral da Criança, que contribui com a cultura alimentar e nutricional dos alunos.Aos poucos, os alunos se envolvem com os principais objetivos do projeto, como o da aprendizagem, da criação de hábitos

saudáveis de alimentação e da qualidade de vida. “Junto com a horta abordamos vários conteúdos”, explicou a professora de Ciências e de Biologia, Sandra Mara Ihlenfeldt.Implantado em 2012, o projeto capacitou diretores, pedagogos, professores e funcionários das escolas envolvidas. A parceria pretende que as orientações se estendam às casas, ou seja, que o aluno repasse a sua família as informações importantes sobre alimentação saudável e qualidade de vida.O projeto inicial padrão foi desenvolvido para hortas com 50 metros quadrados mas escolas com mais espaço podem ampliar o plantio. Escolas com pouco espaço têm opção de criar hortas verticais. O cultivo depende principalmente do clima da região e da proposta pedagógica da escola.

mEREndA – Uma vez por semana algumas verduras da horta são colhidas para a merenda. “É um privilégio trabalhar em uma escola que tem um espaço como esse. Os alunos acompanham o que tem na horta e avisam quando já tem algo pronto para colher”, relatou a funcionária Maria da Glória Moreira dos Santos. Ela lembrou ainda que os alimentos que vêm da horta são bem aproveitados porque ela já teve cursos de formação sobre o assunto. O objetivo do uso dos alimentos produzidos pela horta é desenvolver aulas de culinária com abordagem gastronômica.

14 escolas estaduais participam do projeto-piloto

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07

E agora, professor?você tem um aluno cego!

Professora de matemática da rede há 15 anos, Lúcia Virgínia Viginheski, de Guarapuava, trabalha com Educação Especial desde 2005. Atualmente atende turmas de alunos cegos da Escola Professora Julita, mantida pela Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Visuais.A professora bateu um papo com o Nossa Escola sobre seu projeto feito no Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) -2012, “E agora, professor? Você tem um aluno cego!”. O projeto tem reflexões e formação teórico-metodológica no trato à diversidade. Para isso, a professora Lúcia Virgínia elaborou um caderno pedagógico que socializa os conhecimentos sobre a área da deficiência visual e as adaptações necessárias para o ensino de Matemática.

Como surgiu a ideia do projeto?

Como trabalho em uma escola que ofere-ce para os alunos cegos que frequentam o ensino regular o serviço Apoio à Escola-ridade, foi possível observar que muitos professores de Matemática desenvolvem

práticas sem adaptações metodológicas para atender a todos, e o resultado são alunos concluindo a formação básica sem o conhecimento matemático esperado. O professor também quer fazer parte do processo de inclusão, então me preocupei em compartilhar o conhecimento cons-truído durante os vários anos de trabalho com os deficientes visuais.

o curso é oferecido para todos os professores da rede estadual de ensino?

A ideia inicial era oferecer o curso aos professores de Matemática, especialmente aos que já deram aula para alunos cegos no ensino comum. Mas, alguns professores da área de Educação Especial pediram para participar. E o resultado tem sido importante, pois há muitas trocas de experiências. Também contamos com uma professora cega em alguns dos encontros, que teve uma participação especial, conversando com os professores sobre o relacionamento com pessoas cegas.

pdeQuais são as expectativas?

Quando ingressamos no PDE somos orientados a desenvolver projetos que tenham continuidade. Minha expectativa é oportunizar formação aos professores, uma vez que a inclusão acontece em todas as escolas. Outra expectativa está relacionada à mudança de postura dos professores em sala de aula. Muitas vezes escutamos “eu não tenho formação para ensinar alunos cegos” e percebi que muitos cursos de Licenciatura em Matemática ainda não incluíram em suas grades curriculares disciplinas sobre educação inclusiva.

Como o projeto será desenvolvido com os professores?

O projeto tem carga horária de 32 horas, seis encontros de 4 horas presenciais e 8 horas não presenciais, destinadas a es-tudos sobre a inclusão no Projeto Político Pedagógico e Proposta Pedagógica Curri-cular da disciplina de Matemática de suas escolas, assim como para a elaboração do material adaptado para o ensino de Matemática para alunos cegos.

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expedieNteO Nossa Escola é uma publicação da

Secretaria de Estado da Educação do

Paraná. Produzido pela Assessoria de

Comunicação Social da SEED.

Contato: [email protected]

Tiragem: 120 mil exemplares.

Superintendente de Desenvolvimento Educacional

Jaime Sunye netoSuperintendente da Educação

Eliane vieira RochaJornalista Responsável

Eliana fachim (mtB-Pr 5822/05/05)

Governador do Estado do Paraná

Beto RichaVice-governador e Secretário de Estado da Educação

flávio ArnsDiretor Geral

Jorge Eduardo Wekerlin

fuNdo rotativo

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facebook.com/educacaoparanaSEEd no fACEBooK

A Secretaria de Estado da Educação repassou R$ 58 milhões do Fundo Rotativo, no primei-ro semestre do ano, para as 2.145 escolas da rede estadual. A previsão para 2013 inteiro é que o Fundo Rotativo repasse R$ 150 milhões para as escolas do Estado. No ano passado o valor foi de R$ 88 milhões. Esse aumento de quase 58% vai acontecer em razão do aumento de escolas atendidas pelo Programa Descentralização de Recursos para Obras. Em 2012, 173 escolas foram atendidas com esse tipo de verba. Neste ano serão 500.O programa de descentralização foi implantado em 2011 para facilitar a execução de obras de reparos em escolas da rede estadual. Os recursos para obras e serviços de engenharia – como pintura, reforma de banheiros, consertos de janelas, telhados ou outras estruturas – são repassados diretamente para a conta da escola pelo Fundo Rotativo.“Com os recursos descentralizados todos saem ganhando. Os alunos, as escolas, a co-munidade e as empresas locais que vão participar das licitações”, explicou Manoel José Vicente, coordenador de Apoio Financeiro à Rede Escolar (CAF).

recursos descentralizados aumentam em 50% verbas para escolas

iNtegraNtes daCaravaNa dapoesia 2013

Antonio thadeu Woiciechowski – Poesia Paranaense

Professor de Língua Portuguesa/Li-teratura Brasileira e Semiótica. Po-eta com várias obras editadas: Um grito na cidade cinzenta, Sala 17, Reis Magros, Thadeu 1, Thadeu 2, Meteoro, O Corvo, e outros títulos.

Anderson thomaz – A música Conta História

Professor pós-graduado em Língua Portuguesa. Participa de eventos, seminários, encontros ministrando oficinas para professores, nos quais demonstra novas possibilidades de trabalhos pedagógicos com a litera-tura e a Língua Portuguesa.

Assionara medeiros – literatura Paranaense

Poeta, escritora, pesquisadora e professora. Atualmente pesquisa o romance pós-moderno. Ministra ofi-cinas, cursos e palestras sobre lite-ratura no Paraná.

A cada edição, o Nossa Escola mos-trará quem são os professores e ar-tistas convidados para as oficinas e cursos da Caravana da Poesia.

evolução do fuNdo rotativo

2012: r$ 88 milhõesobras descentralizadas 176 escolas

2013: r$ 150 milhõesobras descentralizadas 500 escolas