Nossa Escola 14

8
ESC la SSA n ANO III • EDIÇÃO 14 • ABRIL 2013 INFORMATIVO DA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAçãO DO PARANá DEVOLUÇÃO GARANTIDA CORREIOS 9912285001 DR/PR Professora fala sobre livro e aperfeiçoamento profissional pág. 6 CARREIRA Repasses do Fundo Rotativo e do Transporte Escolar pág. 3 e pág. 8 INFRAESTRUTURA CORREIOS Impresso Especial 9912285001 DR/PR SEED

description

O jornal Nossa Escola é uma publicação da Secretaria de Estado da Educação.

Transcript of Nossa Escola 14

Page 1: Nossa Escola 14

ESCSSA lanESCSSA lan

ANO III • EDIÇÃO 14 • ABRIL 2013

InformatIvo da SecretarIa de eStado da educação do Paraná

CORREIOS

ImpressoEspecial

9912285001 DR/PRSEED

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

CORREIOS9912285001 DR/PR

Professora fala sobre livro e aperfeiçoamento profissional

pág. 6

CARREIRARepasses do Fundo Rotativo e do Transporte Escolar

pág. 3 e pág. 8

INFRAESTRUTURA

CORREIOS

ImpressoEspecial

9912285001 DR/PRSEED

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

CORREIOS9912285001 DR/PR

Page 2: Nossa Escola 14

O programa Todos Iguais pela Educação dá uma nova dimensão ao conceito de que a Educação Especial é um direito de todas as pessoas que dela precisam. Não basta que todos tenham acesso a ela: é fundamental que — diferentes nas suas necessidades — tenham direito a uma educação de qualidade para desenvolver plenamente o seu potencial humano, as suas características intelectuais, artísticas, profissionais e espirituais.O Paraná, de forma pioneira, corrige esta distorção histórica através do programa Todos Iguais pela Educação. Agora, por lei, as escolas que ofertam educação básica na modalidade Educação Especial fazem parte da rede estadual de educação do

Todos iguais pelaEDUCAÇÃO NO PARANÁ

Paraná, com todos os direitos e benefícios assegurados as demais categorias de escolas.É um avanço extraordinário, cujos efeitos práticos serão sentidos a partir dos novos investimentos na capacitação de profis-sionais como professores e pedagogos, custeio administrativo e reforma das es-colas, merenda escolar, transporte de alu-nos e compra de equipamentos.Nos marcos dos vários avanços pelos quais passa a Educação pública no estado, o Todos Iguais pela Educação terá efeitos sociais substantivamente valiosos, não apenas para os alunos e as suas famílias, mas para todo o conjunto da população paranaense.

02EDITORIAL

Os departamentos de Educação e Tra-balho e da Diversidade, da Secretaria da Educação, estão sob nova direção.

NOVAS DIRETORAS

A nova diretora do Departamento de Educação e Trabalho, Fabiana Campos, é formada em Química pela Universidade Federal de São Carlos (SP), mestre em Química Orgânica e doutora em Ciências pela Universidade de Aveiro (Portugal). Atuou como professora da Universidade Federal de Santa Catarina e da Universi-dade Positivo, em Curitiba, na qual tam-bém foi professora de mestrado em Meio Ambiente.

A professora e especialista em Educação, Marli Francisca Peron, é a nova diretora da Diversidade. Formada em Letras Portu-guês/Inglês, Marli é funcionária de carreira da rede estadual de educação do Paraná, com vasta experiência na área. Já foi di-retora e vice-diretora de escola . Também participou de vários projetos da Secretaria.

Page 3: Nossa Escola 14

FUNDO ROTATivO repassa R$ 60 milhões para escolas

MANUTENÇÃO

03

As escolas da rede estadual de educação já têm disponível o valor das primeiras cotas do Programa Fundo Rotativo. A Secretaria da Educação depositou R$ 12 milhões referentes às cotas de consumo e de serviço. Até o final do ano serão investidos mais de R$ 60 milhões pelo programa para a manutenção e outras despesas relacionadas à atividade educacional das escolas do Paraná.No ano passado, a cota normal do Fundo Rotativo chegou a liberar cerca de R$ 56 milhões às escolas. O programa repassa de forma descentralizada os recursos financeiros, o que torna o Fundo Rotativo um instrumento ágil para as ações das escolas.

Primeiras parcelas já foram liberadas aos diretores.

O dinheiro é administrado pela própria instituição, após aprovado o plano de aplicação pela comunidade escolar —representada pelo Conselho Escolar e pela Associação de Pais, Mestres e Funcionários

(APMF) da escola. Ainda serão liberadas, até o fim de 2013, mais oito parcelas da cota normal de consumo e mais três da cota de serviço. Com a cota de consumo é possível

fazer compra de material de limpeza, didático, esportivo, gás, lâmpadas entre outros. Já a cota de serviço possibilita a contratação de pequenos reparos, como troca de vidros, limpeza de caixa d’água, fechaduras, instalação elétrica e hidráulica.

REgRAS pARA MATERIAIS SEM USO

NAS ESCOLASPara dar baixa nos bens materiais que não têm mais condições de uso, as escolas da rede precisam pedir ao Núcleo Regional para compor a Comissão de Inservibilidade. Depois de avaliados, os bens consi-derados inservíveis poderão ser do-ados, para fins de interesse social, a órgãos da administração direta, autarquias, fundações ou entidades sem fins lucrativos.

EqUIpAMENTOS DE INFORMáTICA

São considerados inservíveis quando não há mais possibilidade de recu-peração do equipamento ou o reparo ultrapassar 50% do seu valor. O des-carte obedece a critérios ambientais.

MEMóRIAPiano, cilindro de gás, máquina de escrever em braille, veículo auto-motivo, enciclopédias, coletânea e acervo bibliográfico devem perma-necer na escola. Também é preciso manter bens de interesse histórico, como carteira e escrivaninha que remontem à origem da escola, lou-sa móvel, projetor de slides, armário do período de fundação da escola e outros.

R$ 12 milhões já estão

disponíveis

Page 4: Nossa Escola 14

04FORMATURA INDígENA

A primeira turma de docentes indí-genas bilíngue Guarani e a segunda Kaingang foram diplomadas este ano. Os indígenas participaram do curso oferecido pela Secretaria de Estado da Educação.A formatura contou com a presença dos 66 estudantes, que agora estão habilitados a lecionar na educação infantil e séries iniciais das escolas indígenas de suas etnias. Parentes e amigos também acompanharam a cerimônia.

SOCIOEDUCAÇÃO

A Comissão dos Profissionais da Educação Formal da Socioeducação no Paraná encaminhou carta de agradecimento à Secretaria de Estado da Educação pela agenda de trabalho que está discutindo avanços no Programa de Escolarização nas Unidades de Socioeducação do Paraná.“Hoje nos sentimos como verdadeiros membros de uma equipe de trabalho e de um Governo que prioriza a educação”, destaca a nota assinada pela presidente da Comissão, Sandra Tais Gomes Ferreira.

Mais 4.500 horas para o EsPORTEA partir de abril os professores de educação física e alunos ganharam mais 4.500 horas semanais para a prática esportiva. A Secretaria da Educação liberou mais horas-aula por semana para atividades de educação integral.Nesta primeira etapa, a ampliação das horas atenderá a 900 escolas, e no decorrer do ano as demais escolas da rede estadual que tiverem interesse no programa poderão requerer as aulas para treinamento esportivo. A oferta será exclusiva para treinamento esportivo, com objetivo de melhorar os

índices dos estudantes estaduais em competições esportivas, como os Jogos Escolares do Paraná e outros.Além das novas horas, a Secretaria oferece desde 2011 a hora-treinamento, que envolve diretamente 888 professores de educação física com 3.552 horas além do currículo da escola. “Não se trata de um evento isolado e desvinculado do propósito do ensino nas grades curriculares das escolas. É uma ação integrada dentro de uma proposta pedagógica de educação integral articulada com a comunidade”, afirma Arns.

EDUCAÇÃO FíSICA

Page 5: Nossa Escola 14

05CIÊNCIAS

Tempo de aprender a PEsqUisAR

A iniciação científica é ofertada na rede estadual do Paraná através da educação integral. Atualmente, cerca de 1.800 alunos participam de atividades de iniciação científica. Além disso, a Secretaria da Educação estuda o aumento dessa oferta dentro da proposta da educação integral.Na iniciação científica os estudantes têm os primeiros contatos com a pesquisa acadêmica. Eles são incentivados a escrever, apresentar resultados em eventos, sistematizar ideias e teorias, sintetizar observações ou experiências, elaborar relatórios, além de outras atividades.Na educação básica, a iniciação científica

abrange as áreas de linguagens, matemática, ciências humanas e da natureza, e tem como finalidade dinamizar o processo de ensino e de aprendizagem. “É oferecido um estudo aprofundado da realidade com a compreensão do desenvolvimento teórico e metodológico da pesquisa”, explicou a diretora do Departamento de Educação Básica, Maria Cristina Theobald.As atividades podem ser realizadas com projetos de estudo e de pesquisa de campo. Deve-se proporcionar uma integração entre teoria e prática, entre cultura e trabalho, e entre ciência e tecnologia, e ainda permitir a interface com a atual

situação do mundo do trabalho. Com isso, o estudante terá a formação necessária para acompanhar as transformações sociais, econômicas e políticas de seu tempo.Tudo com o acompanhamento de um professor orientador, que tem o papel fundamental de agir como um mediador de todo o processo. “As práticas pedagógicas estão centradas na interação entre professor e alunos e o estado do conhecimento em que eles estão imersos, seja com a leitura, com a pesquisa, com a escrita, ou qualquer ação que envolva as interações epistemológicas, educativas e pedagógicas”, disse Maria Cristina.

Alunos são incentivados a escrever, apresentar resultados em eventos, sistematizar ideias e teorias, sintetizar observações ou

experiências, elaborar relatórios, além de outras atividades.

Page 6: Nossa Escola 14

06FORMAÇÃO

O Programa de Desenvolvimento Edu-cacional (PDE) foi importante para sua carreira?

ELIANA - Foi muito importante para mim sim, porque na época que entrei no PDE também iniciei o mestrado. As contribui-ções que vinham das disciplinas e daqui-lo que estávamos fazendo na formação colaboraram para identificar e definir o meu objeto de estudo. O olhar para a es-cola após o PDE modifica bastante, por-que você repensa ações e atividades que está fazendo e começa um processo de reflexão mais profundo.

Como você aplica sua formação acadê-mica na sala de aula?

ELIANA - Meu trabalho mudou em relação ao que fazia antes, no sentido de não usar somente o material considerado tradicio-nal em sala de aula. Estou sempre pro-curando novas ferramentas e me preparo muito para minhas aulas. Sou focada em

Professora lança livro sobreENsiNO DE iNglês na escola pública

inovar e despertar o interesse dos alunos e sinto que essas modificações refletem no comportamento deles. Aquele traba-lho de copiar e responder somente aquilo que o professor pede, muitas vezes gera o desinteresse do aluno. Quando você faz um trabalho mais diversificado, provoca uma discussão mais crítica. Você convida o aluno a participar e, por consequência, ele se interessa no debate e se posiciona mais na aula.

sua percepção de ensino público mudou após a formação continuada?

ELIANA - Cada vez mais sou uma pessoa interessada em contribuir para um olhar diferente e para uma melhora no processo educacional. Os resultados nem sempre são imediatos mas, quando analiso a minha trajetória de trabalho, vejo os ganhos e as evoluções no resultado. Na língua inglesa em especial, tendemos a transmitir conhecimentos linguísticos gramaticais e a fazer aquela aula muito

tradicional de tradução. É necessário fazer uma aula significativa. A formação é fundamental para que o professor estude e conheça novas abordagens para reformular o trabalho, para que tenha uma consistência melhor. O ensino na escola pública tem uma função muito especial, que não é só ensinar a língua, mas a função educacional. Isso está retratado no livro. Essa perspectiva procura relacionar o educacional e o linguístico e fazer o trabalho na escola pública e na educação básica, que é diferente do instituto de línguas, que tem outra finalidade.

autora do livro “Letramento crítico no

ensino de Inglês naescola Pública”,

publicado este ano pela editora Pontes,

a professora da rede estadual eliana Gonçalves Santiago

edmundo conversa com o nossa escola sobre a

importânciado aperfeiçoamento profissional, do Pde.

Lançado pela editora Pontes, no 4º Congres-so Latino-Americano de Formação de Professo-res de Línguas, a obra faz uma profunda inves-tigação do ensino de lín-gua inglesa na educação básica, sob a perspectiva do letramento crítico.

Page 7: Nossa Escola 14

07

Os resultados da primeira prova do Siste-ma de Avaliação da Educação Básica do Paraná (SAEP) 2012 já estão disponíveis. Cada escola terá uma senha para acessar seu resultado individualmente no portal www.educacao.pr.gov.br“Não queremos competição, queremos que cada escola reflita seus resultados para corrigir problemas e avançar”, destaca o secretário da Educação, Flávio Arns.Os resultados das ava-liações das disciplinas de português e de matemática para o 9º ano (ensino fundamental) e 3º ano (ensino médio) foram apresentados e debatidos no final de março com os coordenadores regionais do SAEP e técnicos pedagógicos das disciplinas. As provas foram aplicadas em novembro para cerca de 600 mil estu-dantes.

Resultados do sAEP 2012 podem ser consultados

pLANEJAMENTO

A Secretaria de Estado da Educação mudou o sistema de licenças espe-ciais para facilitar o planejamento dos servidores. A Secretaria de Es-tado da Educação mudou o sistema de licenças especiais para facilitar o planejamento dos servidores pú-blicos. Com o novo modelo, os pro-fissionais fizeram a solicitação em fevereiro, e já em março ficaram sa-bendo em qual período irão usufruir da licença.Na inscrição, o servidor indicou em quais dos três períodos do ano, por ordem de prioridade, ele preferiria usufruir da licença. Todos os anos são liberados cerca de 15 mil ser-vidores, desta vez distribuídos em três períodos do ano: de 22 de mar-ço a 19 de junho, de 21 de junho a 18 de setembro e de 20 de setembro a 18 de dezembro.“Em anos anteriores os servidores protocolavam o pedido para deter-minado período com até um mês de antecedência do início do benefício.Em caso de indeferimento, não ha-via a opção de programar para um período posterior, dificultando o pla-nejamento”, diz Graziele Andriola, chefe do Grupo de Recursos Huma-nos da Secretaria.

LICENÇAS ESpECIAIS

Cada escola terá uma senha para acessar seu resultado individualmente no portal www.educacao.pr.gov.br

No mesmo encontro, a Secretaria fez a capacitação dos coordenadores regionais do SAEP para a próxima avaliação, que acontecerá em abril. Nesta segunda avaliação, participaram cerca de 300 mil alunos que estudam no 6º ano do ensino fundamental e no 1º ano do ensino médio.

A partir de 2013, a avaliação será aplicada duas vezes ao ano (abril e novembro) e poderá incluir também outras disciplinas. O SAEP é um diagnóstico

aprofundado da situação geral e individual do aprendizado. Também é mais fiel com a aplicação das diretrizes curriculares do estado. Diferentemente das avaliações nacionais, o SAEP tem o resultado mais rápido e permite ao Estado e à escola agilidade para intervir adequadamente.

Graziele Andriola, chefe do GRHS da Secretaria

Page 8: Nossa Escola 14

EXpEDIENTEO Nossa Escola é uma publicação da

Secretaria de Estado da Educação do

Paraná. Produzido pela Assessoria de

Comunicação Social da SEED.

Contato: [email protected]

Tiragem: 120 mil exemplares.

Superintendente de Desenvolvimento Educacional

Jaime sunye NetoSuperintendente da Educação

Eliane vieira RochaJornalista Responsável

Eliana Fachim (mtB-Pr 5822/05/05)

Governador do Estado do Paraná

Beto RichaVice-governador e Secretário de Estado da Educação

Flávio ArnsDiretor Geral

Jorge Eduardo Wekerlin

Municípios recebem RECURsOs mensalmente

TRANSpORTE ESCOLAR

Pela primeira vez os municípios parana-enses recebem recursos para o trans-porte escolar no primeiro mês do ano letivo. A regularidade de pagamentos mensais é uma antiga reivindicação dos prefeitos e será adotada pelo Governo do Estado no decorrer do ano para faci-litar o acerto das despesas do serviço no mês da sua execução. As transferências já haviam sido regula-rizadas de forma bimestral nos últimos dois anos, e a partir de 2013 serão feitos em oito parcelas. A nova forma de destinação dos recur-sos beneficia cerca de 250 mil estudan-tes atendidos pelo transporte escolar

08

no Paraná. Anteriormente, os recursos eram repassados apenas a partir de abril, dois meses depois do início do ano letivo. O repasse é calculado com base no cus-to aluno por quilômetro, obtido por meio dos dados cadastrados pelos municípios no Sistema de Gestão do Transporte Es-colar (Siget).Este ano o Governo Estadual destinará R$ 80 milhões para o transporte escolar — 176% a mais do que em 2010. O go-verno federal vai repassar ainda R$ 22 milhões, o que assegura R$ 102 milhões em recursos para o transporte escolar nos municípios do Paraná.

A Secretaria de Estado da Educação do Paraná está no facebook.com/educacaoparana. Curta e compartilhe informações e conteúdos que melhoram a qualidade da educação.

sEED NO FACEBOOK

VINICIUS DE MORAES

José Castello: biógrafo de Vinicius de Moraes

A Caravana da Poesia 2013 levará às escolas da rede a obra do poeta Vinicius de Moraes. Este ano é comemorado o centenário do poeta carioca que influenciou outros artistas e escritores, inclusive paranaenses.A Caravana desenvolverá trabalhos educacionais e pedagógicos em todo Paraná. O cronograma das atividades nos Núcleos Regionais de Educação sai em maio.O lançamento da Caravana foi feito na sede da Secretaria durante o Conversa Com Verso & Prosa, com o escritor e biógrafo José Castello. Castello falou sobre o seu livro “Vinicius, o poeta da paixão”.