MULTIRIOlança novaprogramaçãode TV

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TV, computador, livros?

TV, computador, livros?

Rio vaisediar cúpulade mídia para

crianças

Salas deleitura agorasão espaçosmultimídia

NÓSDA ESC LA

Ano 1 Número 1 Junho de 2001

O que fazer com tudo isso

na sala de aulana sala de aula

L

Nós que desatamose nós a desatarpor Nós da Escola

Nós que desatamose nós a desatarpor Nós da Escola

Lembro quando foi lançada a discussão sobre a criação daMULTIRIO em 1993, primeira gestão do prefeito Cesar Maia,no antigo Teatro Delfim, onde estava em cartaz O Cortiço, deAluísio de Azevedo. Biombos apareceram para esconderaquele cenário. No meio de tanta polêmica que acontecia eque iria acontecer, optamos por mantê-lo, convivendo com onovo, com a nova proposta que se tornava realidade.

Hoje, vemos a MULTIRIO, nossa empresa de multimeios,criada em 1995, como uma menina crescida e criativa, demãos dadas com a política educacional da SecretariaMunicipal de Educação e pronta a implementar novasestratégias de trabalho.

Os desafios para todos nós, educadores das 1.029escolas públicas municipais, neste início de século XXI,nesta tão diversa Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro,são redobrados.

Há que se dar conta de ensinar e aprender com êxito,desatando nós, no dia-a-dia da escola, superando dificuldadesinternas e do entorno que a influenciam, sem deixar de estarem sintonia com o mundo de hoje, em aceleradatransformação e com novas possibilidades.

Site, programa de televisão e a revista, Nós da Escola, decara nova e com o encarte do Giramundo, são veículosdiversos, mas de integração da nossa rede, que estão sendocolocados à disposição para enriquecimento de nossa práticae contando a nossa prática.

A menina MULTIRIO tem hoje o seu desafio particular:crescer sempre atenta ao novo que se apresenta na sua áreade atuação, sem perder jamais os laços com a nossa rede, quetem que estar aberta para utilizar toda a mídia disponívelpara o sucesso de meninos, meninas e adolescentes, nossosalunos e alunas.

Sonia MograbiSecretária de Educação da Cidade do Rio de Janeiro

MULTIRIO

Professor,estamosaguardandovocê.

Professor,estamosaguardandovocê.MULTIRIO - EmpresaMunicipal de MultimeiosLargo dos Leões 159º andar - HumaitáRio de Janeiro - RJCEP 22260-210www.multirio.rj.gov.brDisque MULTIRIO: (21) 528-8282/528-0205Fax: (21) 266-1874multirio@rio.rj.gov.br

Uma publicação daPrefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

Secretaria Municipal de EducaçãoSonia Mograbi

Presidência da MULTIRIORegina de Assis

Diretoria de PublicaçõesMaria Inês Delorme

ProduçãoAssessoria de Comunicação Socialda MULTIRIOÉlida Mattos Vaz

EdiçãoAna Lagôa

Jornalista ResponsávelÁlvaro Miranda (MTb. 14371)

Projeto Gráfico e DiagramaçãoAna Cristina LemosGuaira MirandaAndrei Bastos (Consultoria)

Impressão e FotolitoBurti

Tiragem5 mil exemplares

ponto de vista

No arwww.multirio.rj.gov.br

Convergênciade mídiaConvergênciade mídia

A novaprogramaçãoA novaprogramação

C5

Como sempre sonhamos, estamosjuntas, a Secretaria Municipalde Educação e a MULTIRIO, como objetivo de atender ao direitode professores e alunos auma educação pública inclusivade qualidade.

Nós da Escola somos os que noscomprometemos, em vários âmbitos emodalidades, com a atividade fim denosso trabalho conjunto: promovereducação pública com muita qualidadee êxito para todos, inclusive osportadores de necessidades especiais eos que convivem com dificuldadesfamiliares, econômicas e sociais.

O aprofundamento das repetidascrises político-econômicas em nossopaís, entre outras causas, temcontribuído para a desagregação socialque repercute na educação. Assim, Nósda Escola temos assumidoresponsabilidades crescentes e sempremais complexas.

A MULTIRIO é uma ousadaestratégia educacional desde aprimeira gestão doprefeito Cesar Maia. Agora,aprendendo com acertos e erros,propõe-se a revigorar o planejamento,a ação e a avaliação, em conjunto coma SME, desde o Órgão Central até cadauma das suas escolas. O objetivo destetrabalho é atingir o que a educaçãocontemporânea de qualidade exige:a união, a convergência dos meiosde informação e comunicação, achamada mídia a serviço deprofessores e alunos.

Atemos pois os laços dacompreensão, da solidariedade eda criatividade e façamos destanossa revista Nós da Escola e deseu popular e querido encarteGiramundo meios de comunicação einformação que, nos pertencendo,beneficiam a nós e a todos quantosse comprometem com a EducaçãoPública inclusiva e de qualidade.

Presidente da MULTIRIO

ESPECIALcarta ao leitor

Meta é democratizar o acesso

Desafios no dia-a-dia

MULTIRIO

O sentido de um

projeto multimídia

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NOTÍCIA 4Rio discutirá mídia para criança

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NETNET

BANDBAND

mídia para criançaserá tema de encontro mundial

NOTÍCIA

Tessalônica não era trote

Representante dos professores nofórum de Tessalônica, Maria José daSilva, da E.M. Presidente Médici, nãoacreditou quando foi convidada paraintegrar a equipe da SecretariaMunicipal de Educação. �Pensei quefosse trote quando o pessoal da SMEligou para a escola fazendo o convite.Cheguei a ligar de volta para conferirse o telefonema partira mesmo de lá�,contou. Ela acredita que aoportunidade foi um reconhecimentodo trabalho de todos os profissionaisda rede.

mídia para criançaserá tema de encontro mundial

Rio receberá profissionais de TV, de vídeo e de informática para o público infantil

MULTIRIONo arNET - canal 3 - das 7h30 às 11h30BAND - das 7h às 8h e das 14h às 15hE também na TV EDUCATIVA

Maria José da Silva,professora da E.M.Presidente Médici,representou seuscolegas no 3ºSummit, onde oBrasil ganhou adisputa parasediar o próximoencontro.

A quarta edição do WorldSummit on Media forChildren - Cúpula Mundial deMídia para Crianças -, quereúne profissionais decomunicação, educação ecultura de todos oscontinentes, será realizadaem 2004, no Rio de Janeiro.

Organizado pela Fundação Mundial de Mídiapara Crianças, o Summit tem o propósito dediscutir a implementação de políticas públicas,formas de cooperação entre países e váriossegmentos da sociedade para assegurarqualidade às produções destinadas às crianças.

A decisão foi tomada em março durante o 3ºSummit, em Tessalônica (Grécia). �É a primeiravez que um país do hemisfério Sul conseguetrazer esta discussão para cá. O uso da TV, dosvídeos e do computador exige, de quem cria,produz e pesquisa, uma consciência clara doimenso poder que estes meios têm sobre aconstituição de valores da sociedade�, observaa presidente da MULTIRIO, professora Reginade Assis, que defendeu a candidatura do Rio.

Além dela, estiveram representando o paísprofissionais da MULTIRIO e da SME. Adiretora da Escola Municipal PresidenteMédici, de Bangu, professora Maria José daSilva, há 27 anos na rede de ensino, foi umdeles. Para ela, além da surpresa, a viagem foium novo aprendizado.

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Convergência de mídiaConvergência de mídiao que a escola tem a ver com issoo que a escola tem a ver com isso

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ESPECIAL

Mais de 87% dos domicílios do Brasil têm um ou maisaparelhos de televisão. Cerca de 88% da população sintonizaalguma emissora de rádio pelo menos uma vez por semana.E o número de usuários da internet � a rede mundial decomputadores � chega a 10,4 milhões. Em 94, eram apenas36 mil. A Associação Nacional de Radiodifusão, nos EstadosUnidos, fez as contas: a internet precisou de apenas cincoanos para se tornar global, contra 13 anos da televisão e 38anos do rádio. Hoje, o Brasil é o líder em números deusuários na América Latina. Uma sociedade, sem dúvida, emrápida mudança.

O que a escola tem a vercom isso? Tudo. �Como todas asgrandes instituiçõestradicionais, a escola preocupa-se quase que exclusivamenteem reproduzir o conhecimento,em perpetuar a cultura,ficando, por isso, defasadaquando precisa adaptar-se auma sociedade em mudança,quando precisa educar parauma cultura renovada�. Aafirmação é do professor deCiências da Informação JoanFerrés (1). Para ele, a escolatem a obrigação de ajudar asnovas gerações de alunos ainterpretar os símbolos da sua

cultura. Para isso, precisa seapropriar dos meios e dasmetodologias.

�É preciso então derrubarmuros, sem quebrar tijolos�,recomenda o coordenador doNúcleo de Comunicação eEducação da Escola deComunicações e Artes daUniversidade de São Paulo(USP), Ismar de Oliveira. Emsua análise, o educador deveconhecer todos os meios decomunicação existentes etrazê-los para o processoeducativo. Ou seja, fazer, noseu dia-a-dia, a convergênciade mídia.

Usar as potencialidades daconvergência de mídia, emtermos de linguagens,conteúdos e raciocínio, tendoainda uma posturainterdisciplinar, não se dá porum passe de mágica. Pararealizar esta travessia,professores e alunos precisamser incluídos no processo demodernização, o que implicaacesso aos equipamentos e aosestudos. Significa superar umahistória de preconceitos etemores e apropriar-se datecnologia como uma aliada.

Convergência de mídia

Refere-se ao uso ou àprodução de diferentes

meios - livro, jornal, revista,rádio, TV, computador, cinema,

vídeo � de maneiracomplementar. Não se trata da

reprodução de ummesmo conteúdo.

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A

o acessoo acesso Meta é democMeta é democESPECIAL

A rápida e radical mudança provocada nos modos decomunicação e informação à disposição da sociedade pela ciênciae tecnologia propõe dilemas importantes para os que ensinam,principalmente nas escolas públicas. Por isso, atualmente,aprender significa, também, aprender com o auxílio dos vídeos,da televisão, dos CDs, dos computadores e, certamente e sempre,dos livros. (Regina de Assis, presidente da MULTIRIO)

A Rede Municipal de Ensinodo Rio de Janeiro dá outro passodecisivo pela escola de qualidade.Ela é uma das poucas a dispor deum plano pedagógico, que venceuo passar do tempo e se mostroupioneiro na indicação dainterdisciplinaridade e datecnologia como essenciais para aconstrução da escola inclusiva.Enquanto a SME desenvolve oPlano de Informatização da Rede,tendo como meta doiscomputadores em cada sala deaula, a MULTIRIO, responsável �desde 1995 - por integrar àMultieducação os recursos daimagem e de texto, começa agoraa produzir com base naconvergência de mídia. �Estadinâmica vai possibilitar o acessode todos da rede à sociedade dainformação e do conhecimento.Desta alquimia deve resultar umaeducação democrática e inclusiva,capaz de tornar nossa sociedademais justa e solidária. O educadortem que ter a humildade, agrandeza e o poder de capitalizartodos os pontos positivos de cadamídia em prol do seu trabalho�,destaca Regina de Assis.

Namoro entreescola e tecnologiavira casamento

A escola sempre foi porexcelência o lugar da palavraescrita. As aulas de desenhonunca foram privilegiadas, assimcomo as de artes plásticas ou deexpressão corporal. No entanto, ofantasma da imagem semprerondou a escola. Mesmo antes dainvenção da TV, o cinema já haviasido apontado como o algoz dapalavra escrita � do livro e, portabela, da escola. Em 1913, porexemplo, Thomas Edison, oinventor da lâmpada, anunciara ofim do livro, por causa daconcorrência dos filmes. Hoje,filmes vendem livros e livrosvendem filmes.

As mesmas previsões foramfeitas quando surgiram o rádio edepois a televisão. Semprecolocando a escola de um lado e atecnologia de outro, como se nãofizessem parte de um mesmomundo. �Precisamos reverter estequadro. A escola deve sair do seuuniverso preto e branco das letraspara interagir com o mundorepleto de imagens e sons, que é arealidade de seus alunos�, afirmao diretor da Faculdade de

Educação da Universidade Federalda Bahia (UFBA), professor NelsonPretto, pioneiro no Brasil dadiscussão sobre os efeitos datelevisão na aprendizagem.

Pretto lançou o livro Escolacom/sem Futuro quando osprofessores e a comunidadeacadêmica viam a televisão comoum inimigo mortal doconhecimento. Ágil, lúdica, sutil,agressiva às vezes, emocionante, aTV parecia invencível nacompetição com a saliva e o giz doprofessor. Invencível e inútil doponto de vista da escola.

A televisão educativa, por suavez, nasceu no Brasil em plenaditadura militar e, carregada dematerial oficial, não conseguiucooptar os professores para seuuso em sala de aula. Foramnecessários muitos anos e oretorno à democracia para queprogramas como Salto para oFuturo, da TV Educativa, dessemvoz aos professores econquistassem audiência, abrindopela primeira vez a interatividadea serviço da educação.

Competir com os shows não éfácil. O professor não é um ator,embora muitos tenhamdesenvolvido a arte de dominar aclasse com aulas nadaconvencionais. Mas se ele pudessever na TV e em outros recursostecnológicos novas possibilidadespara seu trabalho, talvez omonstro se mostrasse menosassustador. A esse trabalho � o dedesmistificar o monstro � sededica há anos a professora daUniversidade Federal de Santa

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aos meiosaos meiosratizarratizar

SinaisNa internet, os jovens,principalmente, usamsinais gráficos para se

comunicar.Exemplos::) = alegre;:( = triste.

Catarina, Maria Luiza Belloni.Para ela, qualquer programa deTV pode servir para o professortrabalhar a leitura crítica.Dirigindo o Laboratório de Mídiana Educação, ela chegou a criarum kit de formação dotelespectador, que serve paraoficinas com jovens e adultos.

A tarefa, no entanto, não éfácil. Professora do Programa dePós-Graduação em Educação daFaculdade de Educação daUniversidade de São Paulo (USP),Heloísa Dupas Penteado lembra,em seus trabalhos (2), que todamudança de conduta implica�desinstalar modos de ser jáarraigados e até automatizados edos quais as pessoas só tomamconsciência quando propõemnovos procedimentos�.

Doutor em sociologia eantropologia, Philippe Perrenoud,especialista em práticaspedagógicas e professor daUniversidade de Genebra, garante,em seus livros (3), que as novastecnologias podem contribuir comos trabalhos pedagógicos edidáticos, pois permitem quesejam criadas situações deaprendizagens ricas, complexas ediversificadas. �A verdadeiraincógnita é saber se os professoresvão usar as tecnologias como umauxílio ao ensino ou irão utilizá-las para mudar sua prática deensino�, questiona PhilippePerrenoud.

Por intermédio da televisão edos vídeos os alunos têm acesso a

um número significativo deinformações e experiências.Marshall McLuhan, sociólogo eteórico da comunicação de massa,já dizia que uma criança queassiste televisão fica velha aostrês anos e é quase um Matusalémquando começa a aprender coisassimples na escola.

Na era digital,sem medo de errare fazer de novo

O paralelo com o computador éinevitável. A simplicidade e aagilidade de uma criança diante deum site da internet assusta osadultos. E não apenas nascamadas mais favorecidas que játêm computador em casa. Ascrianças, até mesmo aquelas quejamais viram um computador, nãodemonstram nenhuma hesitação.Botões, afinal, são para serapertados. Se errar, tem volta.Todas as hipóteses são passíveisde testagem. O botão certo nahora certa pode levar uma criançade um morro carioca ao Museu doLouvre, a uma viageminterplanetária ou a secorresponder, por sinais, comalguém do outro lado do mundo.Sites viram portais e se abrempara um universo sem limite.Muito em breve, sem risco de soarcomo futurologia, as TVs estarãona rede mundial de computadores.Letras, imagens, sons, correio,bancos de dados, livros, conversas

em tempo real, interligados eacessíveis por um únicoequipamento. O mundo dasinterfaces, onde cada escolapoderá montar seu cardápio deprogramas e interatividade deacordo com seu plano pedagógico.Tudo numa só TV com um teclado.O mundo da convergência damídia para o qual a MULTIRIO e aSME estão dando agora osprimeiros passos.

Para saber mais(1) Televisão e Educação - Joan

Ferrés, Editora Artes Médicas

(2) Pedagogia da Comunicação -

Heloísa Dupas Penteado (org.),

Editora Cortez

(3) Dez Novas Competências para

Ensinar - Philippe Perrenoud, Editora

Artes Médicas

Veja também emwww.multirio.rj.gov.br

Fotos: Alberto Jacobe Eliane Carvalho

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no dia-a-dia no dia-a-diaReunir vídeo, livro,

televisão e internet, numa salade leitura é o que faz aprofessora Saionara Bicalho naEscola Municipal Rose Klabin,em Guadalupe, Zona Norte doRio. Ombro a ombro com ascolegas Marta Aparecida eSolange Mota, Saionaracoordena atividades multimídia,em que o quadro e o giz sãoapenas alguns dos recursos.

�Não somos maisprofessores absolutos, donosdo saber e de todos osconhecimentos. Os temposmudaram e a informação estápresente em todos os meios.Mesmo que nós quiséssemosmanter a escola tradicional,os próprios alunos iriam nosimpedir. Se não passamos amatéria com vídeos ecomputadores ou nãorealizamos uma dramatização,eles ficam chateados edesestimulados�, contaSaionara, que está na escolahá mais de cinco anos.

A comemoração do DiaNacional do Livro

Infantil é umexemplo. A escolapediu aos alunospara pesquisaremna internet a

o computador complementamo meu trabalho. Como osalunos têm deficiência visual,preciso desenvolver os outrossentidos, como a audição e otato. Faço isto com as diversaslinguagens da mídia. Sem estesrecursos, o desenvolvimentodos estudantes dificilmente seriaalcançado com eficácia�, explica.Os professores da EscolaMunicipal São Paulo, em Brás dePina, e da República Argentina,em Vila Isabel, fazem coro comsuas colegas.

�A cada dia, aprendemos ainteragir a mídia com o nossotrabalho. Os alunos assistem àsaulas com mais entusiasmo.Resultado: melhora orendimento dos estudantes.Qual é o professor que não vaigostar disso?�, brinca adiretora da Escola MunicipalSão Paulo, Rita Acácia MacielMartins, com 25 anos demagistério.

Marcus Tadeu Tavares

origem da data e a vida dealguns escritores brasileiros.Os estudantes tambémparticiparam de uma roda decontadores de história. Noauditório, foram exibidosfilmes que abordavam o tema.

�Se realizássemos toda essaprática apenas utilizandoa linguagem escrita,talvez nãotivéssemos oapoio e a adesãodos alunos.Nãoestaríamosfalando a mesmalíngua deles�, observaMarta Aparecida.

A 30 quilômetros dali, naTijuca, a professora DalvaMaria de Oliveira de Almeidatambém vem enfrentando osmesmos desafios. Há oito anosna Escola Municipal MárioCláudio, ela alfabetiza 12alunos portadores dedeficiência visual por meio dacomunicação.

�O livro em braile, atelevisão, o vídeo e até mesmo

ESPECIAL

Livros e mídia eletrônica semisturam e abrem horizontes

O acesso à informáticaé parte da

educação inclusiva

Superando desafiosSuperando desafios

Recursos multimídia ampliam horizontes da sala de aula

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de umprojeto multimídia

de umprojeto multimídia

O sentidoO sentidoA palavra ainda é estranha

aos ouvidos � multimídia.Reúne em si as publicações,os programas de TV e osprodutos de informática. É elaque define o eixo da produçãoda MULTIRIO, hoje.

Na nova propostamultimídia faz-se, pelaprimeira vez no Brasil, aconvergência de mídia � TV,vídeo, web e publicações.Para atender a este modelode produção, a MULTIRIOinaugurou, também, o trabalhoem equipes interdisciplinares ea integração com a SME.

Para tanto, a empresatambém está inovando noperfil dos seus funcionários,investindo na formação, porexemplo, de jornalistasmultimídia. Isso significa que omesmo repórter mostrará asboas experiências em sala deaula no programa semanal deTV, Nós da Escola, e nestarevista, que também está nosite da MULTIRIO.

Os projetos nascem com astrês faces. �A cada passo nospreocupamos em nãoreproduzir meramente imagensda TV ou textos dos livros e darevista no computador�, afirmaAna Lagôa, chefe de gabineteda empresa.

No site, além do noticiário darede e serviços para o professore seus alunos, cada programatem sua própria página, ondeas escolas podem participar deenquetes, fóruns de discussão

MULTIRIO

sobre os temas de seu interesse,salas de bate-papo comeducadores e personalidades.Haverá links de pesquisa ebancos de experiênciasescolares abastecidos pelospróprios professores. O sitetrará ainda uma área dedicada àatualização de professores, comcursos à distância e banco detextos pedagógicos. �Asinformações não estarãoisoladas. Não basta divulgar, porexemplo, a programaçãotelevisiva. Queremos aconvergência de toda a mídia�,explica Eduardo Meirelles,diretor de Engenharia eOperações da MULTIRIO.

Atualização do professoré o objetivo da revista

Na revista, reportagensaprofundarão temas docotidiano escolar, além demostrarem tudo que ocorre narede de ensino e não éconsiderado notícia pela grandeimprensa. Dos professoresvirão os relatos e asexperiências que se tornarãonotícia. Para o professor, aMULTIRIO está revivendo oGiramundo, com seus jogos edesafios inteligentes, para usare colecionar. Já as publicaçõesterão a preocupação de instigaro professor a associar a escritaa outras formas de linguagem,ao mesmo tempo em que seintegram às práticaspedagógicas e à políticaeducacional da SME. �Vamostrabalhar com a perspectiva de

que o material escrito debatacom a imaginação criadora,estabelecendo novas linhascom outras linguagens�,explica Maria Inês Delorme,diretora de Publicações. OGiramundo terá também seusite e seus jogos digitais,explorando novas linguagens einstigando práticas pedagógicascriativas.

Qualidade é a marca dosnovos programas de televisão

De maneira relevante, poisafinal chega a praticamentetodas as casas e escolas, atelevisão integra aconvergência de mídia. É nelaque veremos muitas dasinovações no que se considerauma programação educativanão-impositiva. Cenários deextremo bom gosto, como dosemanal Encontros Essenciais� e temas valiosos em sala deaula, como no De olho naleitura � valorizam tanto omagistério quanto a fala dosjovens, especialmente nonoticioso Nós da Escola, comseu acalorado debate semanal.Marinete D�Ângelo, diretora deTV e Vídeo, lembra que osprogramas de TV visamoferecer novas estratégiaseducacionais: �As produçõesrecebem tratamento queconsideram os padrões deprodução de TV. Qualidadeé a marca dos novos programasde televisão�.

Viviane Paula Viana

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EssencialEssencialNós da Escola

Divulga as açõesdas comunidadesescolares da RedeMunicipal de Ensinodo Rio. Destacaalunos, professorese funcionários emreportagens deMarcus TadeuTavares e VivianePaula Viana. Dicas, agendacultural das escolas e da cidade,experiências em sala de aula. No �Trocando Idéias�,um de seus quadros, alunos da rede entrevistamespecialistas em temas do noticiário dos jornais. Nosite, banco de experiências e textos, enquetes,fóruns, pesquisa e serviços.

Fazendo CiênciasO programa traz experiências simples para serem

feitas na sala de aula e levar os alunos acompreenderem conceitos científicos. São 10 sériesde 30 minutos da produção inglesa Making sense ofScience. Uma forma divertida de desvendar osmistérios das ciências. No site, consulta, pesquisa efontes bibliográficas.

Um certo olharDesenvolve a reflexãosobre leitura, suaprática e seu sentido.Valoriza a línguaportuguesa,destinando-se a todosos professores,independentemente dadisciplina que lecionem.

Traz propostas concretas de atividades paraeducadores, desenvolvidas pela equipe daprofessora Clarisse Fukelman.

Marcus Tavares

Viviane Paula Viana

Encontros essenciaisO roteiro é de LuizCarlos Maciel. Reginade Assis entrevistapersonalidades edesvenda para otelespectador osencontros essenciaisde suas vidas: livros,pessoas, filmes,experiências e

músicas que fizeram a diferença na trajetória decada um. O programa resgata toda a riqueza daeducação formal e não-formal, daquilo tudo que sevai aprendendo pela vida. Antônio Nóbrega, RobsonCaetano e Ana Maria Machado são alguns dosconvidados para os Encontros Essenciais. No site,um mergulho na biografia e na produção dosentrevistados e, ainda, a possibilidade de discussõese opiniões.

Crônicas da minha escolaTerá início

com episódiosda sériefrancesa Minhaescola. Sãodocumentáriossobre escolas de20 países, vistassob o ponto devista dosalunos. Dirigido a professores, o programa pretendediscutir educação e multiculturalidade. Adaptada aoBrasil, a série foi acrescida de informações sobre opaís e o local onde está cada uma das escolas e umadiscussão sobre o contexto social do episódio. Nosite, possibilidades de interatividade e pesquisasobre os temas abordados.

MULTIRIO NO AR

Conheça a programação de TV

Regina de Assis desvenda segredos

Momentos mágicos da leitura

Flávio Machado, diretor do programa

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é vocêé vocêEducação e Trabalho

O que muda naforma de ensinare produzir nanova sociedadeda informação edo conhecimento.Educadores eempresários deponta discutemo impactodas novastecnologias, entrevistados pela jornalista ElianeBardanachvili, que revisita, a cada semana, o temada exclusão e do papel da escola na construção derelações sociais mais justas. No site, agendamentode salas de conversa com os entrevistados,enquetes e links para pesquisa sobre o temada semana.

Histórias da naturezaAborda de maneira didática aspectos da fauna

e da flora. São 30 programas inéditos produzidoscom modernos recursos de computação gráficasob a forma de desenho animado ou documentário.Destina-se a alunos de 1a a 8a série do EnsinoFundamental. No site, possibilidade de pesquisas.

Rio, a cidade!Mostra a vida na

cidade, seu cotidiano,seus problemas e apresença e a atuaçãodas secretariasmunicipais. Comreportagens de IrisAgatha e serviços, oprograma mergulhanas questões econtribui para ação em comum e solidária docidadão e dos órgãos públicos. A cada semana serátratada a área de atuação de uma secretaria. Nosite, dicas e informações.

Espaçonave TerraUma criança apresenta o programa numa nave

espacial para introduzir a série francesa TéléImages/Fantome Animation, que mostra amovimentação do cosmos no ano de 1997, nohemisfério Norte. Em seguida, o astrônomo LuizGuilherme, da Fundação Planetário da Cidade doRio de Janeiro, explica o que foi mostrado no vídeo.São 52 episódios com duração de 15 minutos.Roteiro de Allan Lima.

Histórias de lá e cáA partir de desenhos animados, apresenta

histórias das literaturas infantis brasileira eestrangeira, a fim de despertar o interesse dealunos de 1a a 4a série do Ensino Fundamentalpara a leitura. Os capítulos brincam com a fantasiae a imaginação.

Eliane Bardanachvili, a entrevistadoraIris Aghata

N E T - C A N A L 3 � d a s 7 h 3 0 à s 1 1 h 3 0B A N D � d a s 7 h à s 8 h e d a s 1 4 h à s 1 5 h

w w w . m u l t i r i o . r j . g o v . b rC e n t r a l d e a t e n d i m e n t o : 5 2 8 - 8 2 8 2 e 5 2 8 - 0 2 0 5

m u l t i r i o @ r i o . r j . g o v . b rO u v i d o r i a : 5 2 8 - 8 2 3 5 � o v i d o r i a m u l t i r i o @ p c r j . r j . g o v . b r

M í d i a d e q u a l i d a d ep a r a a e d u c a ç ã o c i d a d ã

P r o d u t o r a d ep r o g r a m a s d e T V

P r o d u t o s d eI n f o r m á t i c a

V í d e o s

P u b l i c a ç õ e s