Norminha Nº 293 · ... alterando códigos INSS. ... Cordas -de benefícios acidentários...
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Norminha DESDE 18/08/2009 - Toda quinta-feira a serviço da segurança, saúde e higiene ocupacional; meio ambiente; logística; informações e atividades relacionadas ao trabalho - DESDE 18/08/2009
Assinatura gratuita
ANO 07
Nº 293
15/01/2015
Cobrador receberá adicional de insalubridade por vibração excessiva em ônibus
lhou na empresa de 1994 a 2010, e de-
terminou o pagamento do adicional e
seu reflexo sobre as demais parcelas.
A Viação Sidon recorreu ao Tribunal
Regional do Trabalho da 3ª Região (MG)
e conseguiu reverter a condenação. O
TRT entendeu que, apesar da prova
pericial, a função de cobrador de ônibus
não consta na relação oficial do Minis-
tério do Trabalho de atividades conside-
radas insalubres por vibração mecânica.
O Regional também relatou que o laudo
pericial foi realizado em apenas um dos
ônibus, dos veículos apresentados pela
viação em que o cobrador trabalhou.
No recurso ao TST, o trabalhador ale-
gou equívoco da decisão do TRT, já que
o anexo 8 da Norma Regulamentadora
15 do Ministério do Trabalho e Emprego
prevê a caracterização da insalubridade
pela exposição ao risco, independente-
mente da atividade, local e profissão.
O relator do recurso, ministro Walmir
Oliveira da Costa, assinalou que o adici-
onal de insalubridade é devido a qual-
quer trabalhador que se exponha às vi-
brações acima do limite estabelecido.
"Não há rol de trabalhadores ou de locais
de trabalho em que incidirá o anexo 8 da
NR 15", concluiu.
Na decisão, o ministro destacou que
houve violação ao artigo 192 da CLT,
que trata sobre o pagamento de adicio-
nal salarial a atividades insalubres, e
lembrou que o TST, em situações análo-
gas, manteve a condenação ao adicional.
A decisão foi .
(Alessandro Jacó/CF) Secretaria de Comunicação Social
Tribunal Superior do Trabalho Processo: RR-1955-47.2011.5.03.0010
Portaria altera o Anexo 2 da NR 28
do Trabalho e Emprego,
Manoel Dias, assinou na última sexta-
feira (9) a Portaria nº 11, publicada na
Seção 1 do Diário Oficial da União do dia
12 de janeiro de 2015, alterando códigos
de ementa presentes no Anexo 2 da NR
28 - Fiscalização e Penalidades, relativas
às NRs 4, 13, 22, 33 e 34. Ainda foram
inseridos códigos de ementas do Anexo
1 - Vibração - da NR 9, Anexo 8 – Vibra-
ção - da NR 15 e Anexo 1 - Acesso por
Cordas - da . Fonte: Redação Revista Proteção
Anexo 05 da NR-16 não vale
para todos Foto Pit Stop Lanches
do Trabalho e Emprego,
Manoel Dias, assinou no último dia 07 de
janeiro de 2015 a Portaria nº 5, publicada
na Seção 1 do Diário Oficial da União do
dia 8 de janeiro de 2015, revogando a
Portaria n.º 1.930/14 e mantendo a sus-
pensão dos efeitos do Anexo 5 da NR 16
apenas para a Associação Brasileira das
Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas
não Alcoólicas e aos confederados da
Confederação Nacional das Revendas
AMBEV e das Empresas de Logística da
Distribuição - CONFENAR.
A portaria em questão aprovou o A-
nexo 5 - Atividades Perigosas em Moto-
cicleta - da Norma Regulamentadora Nº
16 - Atividades e Operações Perigosas,
que determina perigosas as atividades
laborais feitas com a utilização de moto-
cicleta e motoneta para o deslocamento
do trabalhador em vias públicas, exceto
quando a locomoção se trata do percur-
so da residência do funcionário até seu
local de trabalho. Segundo o texto do a-
nexo, não são consideradas atividades
perigosas àquelas feitas em veículos que
não necessitam de emplacamento ou
carteira de habilitação do condutor, ope-
rações feitas em locais privados e quan-
do se trata de caso eventual, que se dá
por tempo extremamente reduzido. Fonte: Redação Revista Proteção
Sidon Ltda., de Belo Hori-
zonte (MG), foi condenada pela Primeira
Turma do Tribunal Superior do Trabalho
a pagar adicional de insalubridade a um
cobrador de ônibus devido à exposição
a vibrações mecânicas excessivas du-
rante a rotina de trabalho. A Turma co-
nheceu do recurso do cobrador e resta-
beleceu sentença que reconhecia o di-
reito ao adicional.
A perícia oficial comprovou que o co-
brador era exposto a vibração superior
ao limite de tolerância estabelecido pela
Organização Internacional para Normali-
zação – ISO, de 0,83m/s² (metros por
segundo ao quadrado) para oito horas
trabalhadas, caracterizando insalubrida-
de em grau médio. O juízo da 10ª Vara
do Trabalho de Belo Horizonte (MG) aco-
lheu o pedido do empregado, que traba-
Cresce pagamento de benefícios por acidentes de trabalho
Em dois anos, verba destinada a vítimas passou de R$ 33,7 milhões para R$ 40,9 milhões
destinado pelo Instituto Naci-
onal do Seguro Social (INSS) para o pa-
gamento de benefícios ligados a aci-
dentes de trabalho cresceu mais de 20%
nos dois últimos anos no Paraná. Dados
do Boletim Estatístico Regional da Previ-
dência Social (BERPS) mostram que, de
2012 a 2014, o montante aumentou R$
7 milhões no Estado, passando de R$
33,7 milhões no primeiro ano para R$
40,9 milhões no ano passado. O número
de benefícios acidentários concedidos,
por sua vez, teve incremento de 4%, sal-
tando de 46.066 para 48.192 benefícios.
A aposentadoria por invalidez após a-
cidente de trabalho é o benefício aciden-
tário que mais demandou recursos em
2014 no Estado, segundo os dados do
INSS. Foi responsável por cerca de R$
13,3 milhões em pagamentos. O valor
médio da aposentadoria foi de R$ 1,1
mil. Já as pensões por morte aparece-
ram com R$ 8,7 milhões dos recursos
destinados para benefícios acidentários
naquele ano. As informações são refe-
rentes aos boletins de setembro de 2012
e setembro de 2014.
De acordo com a gerente-executiva
do INSS em Londrina (PR), Lívia Rodri-
gues Coloniezi, os valores poderiam ser
ainda maiores, já que nem todos os ca-
sos de afastamento por ocorrências no
emprego são comunicados à Previdên-
cia Social. "Só temos acesso aos casos
se o segurado faz o requerimento do be-
nefício", explicou. Ela também avalia que
o ideal seria que houvesse mais investi-
mentos em prevenção, para se reduzir
esses custos. "O que o INSS pode fazer
neste sentido é alertar o Ministério Públi-
co do Trabalho quanto a empresas com
muitos afastamentos por acidente, como
forma de ajudar os órgãos controlado-
res", pontuou.
Na região de Londrina, o número de
segurados que foram a óbito por aciden-
tes no emprego teve oscilação nos últi- mos três anos. Em 2012, foram 16 mor-
incêndio de grandes proporções
consumiu na madrugada desta quinta-
feira um depósito do Saara Shopping, na
rua 25 de Março. Segundo o Corpo de
Bombeiros, as chamas começaram por
volta das 3h e 19 viaturas foram enca-
minhadas para o local. Não há informa-
ções de vítimas no local.
Por volta das 7h40, os Bombeiros
ainda trabalhavam no combate às cha-
mas. A Companhia de Engenharia de
Tráfego interditou a rua para o trabalho
da corporação.
Outro incêndio, que também não dei-
xou vítimas, atingiu dez barracos na fa-
vela de Paraisópolis, na zona sul da ci-
dade. Os bombeiros foram chamados
por volta das 22h de ontem (14) para a-
tender à ocorrência na rua Doutor Je-
rônimo de Campos Freire, número 45.
Foram mobilizadas 13 equipes, que já
extinguiram as chamas.
Um segurança notou o início do in-
cêndio e tentou conter as chamas com
um extintor. Nos depósitos estão arma-
zenados muitos materiais inflamáveis,
tes registradas pela 17ª Regional de
Saú-
de. No ano seguinte, 34. Até junho de
2014, 15 notificações foram feitas. So-
mando os três anos, foram 65 óbitos.
"São casos pontuais, mas que poderiam
ser evitados", ponderou o chefe da Divi-
são de Vigilância em Saúde do órgão, E-
duardo Andrello.
Segundo ele, visitas periódicas são
feitas a empresas e indústrias da região
para levar orientações para evitar novos
registros. "As empresas são obrigadas a
ter comissões de prevenção de aciden-
tes de trabalho. Mas vemos que a saúde
do trabalhador é uma área que ainda es-
tá engatinhando no País", disse ele, ao
salientar que a falta de investimentos em
prevenção tende a sair mais caro para
todos. "Perde-se vidas, tem-se amputa-
ções e aposentadorias mais cedo em
função disso", observou.
Antoniele Luciano Folha de Londrina
O Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE) divulgou a tabela do seguro-de-
semprego que vigora a partir de 11 de já-
neiro. O reajuste segue as recomenda-
ções da Resolução do Conselho Delibe-
rativo do Fundo de Amparo ao Trabalha-
dor (Codefat) Nº 707, de 10 de janeiro de
2013.
De acordo com a Resolução, a partir
de 2013 os reajustes das faixas salariais
acima do salário mínimo observarão a
variação do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor (INPC), calculado e divulga-
como bolsas, roupas e material plástico.
Bombeiros combatem incêndio na 25 de
Março. Fonte: TERRA
Projeto torna insalubre trabalho em cozinhas industriais
MTE divulga nova tabela do Seguro-Desemprego
Valor máximo da parcela do benefício alcança R$ 1.385,91 e tem como base o INPC
dos Deputados analisa pro-
posta que altera a Consolidação das Leis
do Trabalho (CLT- Decreto-Lei 5.452/43)
para tornar insalubres as atividades de-
sempenhadas no interior das cozinhas
industriais. O objetivo é garantir, em lei,
o recebimento de adicional de insalubri-
dade pelos profissionais desse segmen-
to.
A medida está prevista no Projeto de
Lei 7824/14, do deputado Vicentinho
(PT-SP). Segundo o autor, trabalhado-
res que atuam dentro de cozinhas em es-
tabelecimentos industriais, especial-
mente os cozinheiros e cozinheiras, es-
tão, de forma contínua, expostos a con-
dições estabelecidas como insalubres,
tanto no artigo 189 da CLT, em sua reda-
ção atual, quanto na Norma Regulamen-
tadora 15 do Ministério do Trabalho e
Emprego.
Vicentinho explica ainda que a Jus-
tiça do Trabalho tem, reiteradamente,
concedido o direito ao recebimento do a-
dicional de remuneração por atividade
insalubre a esses profissionais. No en-
tanto, acrescenta ele, muitos empregado
do pela Fundação Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), acumula-
da nos doze meses anteriores ao mês de
reajuste.
O valor máximo da parcela do bene-
fício alcança, em 2015, R$ 1.385,91. O
valor do benefício não poderá ser inferior
ao valor do Salário Mínimo atual.
Tabela para cálculo do benefício
Calcula-se o valor do Salário Médio
dos últimos três meses anteriores a dis-
pensa e aplica-se a fórmula abaixo:
Divulgação
Vicentinho: mesmo com decisões judiciais,
empregadores continuam negando a cozinheiros o direito ao adicional.
res continuam negando aos cozinheiros
e cozinheiras esse direito, uma vez que
as decisões judiciais só vinculam as par-
tes em litígio.
A Câmara dos Deputados analisa proposta que alte-ra a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT- Decre-to-Lei 5.452/43) para tornar insalubres as ativida-des desempenhadas no interior das cozinhas indus-triais.
Conforme a legislação vigente, o e-
xercício de trabalho em condições insa-
lubres, acima dos limites de tolerância
estabelecidos pelo Ministério do Traba-
lho, assegura a percepção de adicional
respectivamente de 40%, 20% e 10% do
salário-mínimo ou do piso salarial da ca-
tegoria, de acordo com a classificação
nos graus máximo, médio e mínimo de
insalubridade.
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter
conclusivo, será arquivada pela Mesa Di-
retora no dia 31 de janeiro, por causa do
fim da legislatura. Porém, como o seu
autor foi reeleito, ele poderá desarquivá-
lo. Nesse caso, o texto deverá ser anali-
sado pelas comissões de Trabalho, de
Administração e Serviço Público; e de
Constituição e Justiça e de . Câmara Notícias
Divulgue sua empresa nas edições de
Norminha São mais de 200 mil pessoas
que recebem nossas edições toda
quinta-feira
FAIXAS DE SALÁRIO MÉDIO VALOR DA PARCELA
Até R$ 1.222,77 Multiplica-se o salário médio 0.8 (80%).
De R$ 1.222,78 Até R$ 2.038,15 O que exceder a R$ 1.222,77 multiplica-se por 0,5 (50%) e soma-se a R$ 978,22.
Acima de R$ 2.038,15 O valor da parcela será de R$ 1.385,91 in-variavelmente.
Assessoria de Imprensa/MTE
Incêndio atinge shopping na rua 25 de Março em São Paulo
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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 293 - 15/01/2015 - Página 02
Curso NR 35 "Instrutor de
segurança em trabalho em altura"
em Jacareí (SP) A regional do SINTESP Vale do Pa-
raíba realizará o curso nos dias 26 à 28
das 18 às 22h00, 29 e 30 das 17h30 às
22h00.
Local do Curso: Av. Volta Redonda
440, Alto de Santana – em Jacareí (SP).
Docente: Carlos Alberto Franco; Co-
ordenador de Treinamento e Serviço da
Empresa: BSCRUZ – Manutenção Espe-
cializada em Segurança; Coordenador e
Técnico em Resgate Nível 3 - Professor
e Consultor Técnico na área de Saúde e
Segurança do Trabalho; Instrutor de
treinamento do SINTESP.
Público alvo: Técnico de Segurança
Trabalho e demais interessados
Carga horária: 21 hs.
Investimento: Associado em dia R$
350,00 Demais Interessados: R$ 700,00
Será fornecida ao participante: Apos-
tila com o conteúdo do curso; Certifi-
cado.
Inscrições: [email protected]
unânime, a Sexta Turma
do Tribunal Superior do Trabalho – TST
concedeu licença maternidade de 180
dias para uma assistente social, servido-
ra pública celetista do Hospital das Clí-
nicas da Faculdade de Medicina da Uni-
versidade de São Paulo - USP. Para a
Sexta Turma, o direito conferido às esta-
tutárias deve ser estendido às trabalha-
doras regidas pela CLT para dar efetivid-
ade à norma que estabelece a proteção
da criança, sob pena de violação ao prin-
cípio da isonomia. O direito é garantido
aos servidores estatutários do estado
pela Lei Complementar Estadual 1.054/
2008.
A trabalhadora foi admitida por con-
curso público sob o regime da CLT. Após
dar à luz, passou a usufruir da licença
maternidade de 120 dias, conforme pre-
visão legal. Em juízo, pediu a aplicação
da lei estadual, por entender que a le-
gislação não excluiu as servidoras cele-
tistas da extensão da licença. Em contra-
partida, o hospital alegou que as servi- doras celetistas foram excluídas pelo ar-
Publicado por Hyago de Souza Ott
notícia publicada dia 09/01/
2015 no jornal "O Globo", a prefeitura de
São Paulo irá pagar um salário mínimo
mensal para travestis voltarem às aulas
e se matricularem em cursos do Prona-
tec.
A intenção é que as pessoas saiam do
curso empregadas, após aproximada-
mente dois anos.
A motivação, evidentemente, é em
prol de uma suposta busca pela isono-
mia, amparar os travestis que sofrem
com a violência e têm menos oportu-
nidades que as demais pessoas.
Sabe-se que a isonomia, em seu sen-
tido material, é justamente tratar os i-
guais de forma igual e os desiguais de
forma desigual, nas medidas de suas de-
sigualdades.
Contudo, quando quase toda a socie-
dade passa a ser tratada diferentemente,
a parte que considerar-se-ia "mais forte"
- como, no Brasil, os homens adultos –
passa a ser a minoria, pois não é am-
parada por nenhum benefício social ou
auxílio governamental, embora pague
impostos suficientes para ter uma in-
fraestrutura de qualidade, saúde e edu-
cação, não recebe as contraprestações.
Servidora pública celetista consegue licença maternidade de 180 dias
tigo 4º da lei.
O pedido da servidora foi julgado im-
procedente pelo juízo de origem e pelo
Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Re-
gião (SP) mas, ao recorrer ao TST, o re-
curso foi provido. Para a relatora do pro-
cesso, desembargadora convocada Cile-
ne Amaro Santos, o hospital, integrante
da administração pública indireta, ofen-
de o princípio da isonomia ao estender a
licença maternidade somente às servi-
doras públicas submetidas ao regime
estatutário.
"A coexistência de dois regimes ju-
rídicos, celetista para empregados públi-
cos e estatutários para os ocupantes de
cargo ou função pública, tem o fim de
distinção para as regras próprias, admi-
nistrativas e celetistas, não afastando,
em ambos os casos, a aplicação dos
princípios que norteiam a administração
pública: legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência,"
destacou a .
Com informações do TST.
Prefeitura de São Paulo pagará salário mínimo para travestis estudarem
Como todo Estado que excede sua in-
tervenção social, acaba onerando de-
mais uma parte da população, e o temor
é que haja um colapso, como a ocorrida
na crise do petróleo, em meados da dé-
cada de 70. O Estado costumava utilizar
pretextos sociais para maquiar prerro-
gativas pontuais aos indivíduos.
Os questionamentos que ficam são:
Até onde o Estado deve intervir na socie-
dade? E o que é ou não proporcional a
fim de igualar as desigualdades? Hyago de Souza Otto
MP 664 e
impactos em direitos de
trabalhadores, registro de
acidentes de trabalho e
perícias medicas
Por Ildeberto Muniz de Almeida
Postei na página do Fórum de Aci-
dente de Trabalho www.forumat.net.br
notícia com chamada e comentários -
internet - a propósito da recente MP 664
do governo federal que supostamente
trata apenas de mudanças em regras de
acesso a pensões por morte e auxílios
doença. Não abordo lá a 665 (seguro de-
semprego, abono e período de defeso de
pescadores).
Quando da introdução do pagamento
dos primeiros 15 dias pelas empresas a
queda nas estatísticas de AT (via redu-
ção de acidentes leves) foi significativa
(estudada pela Dra Cristina Possas). Se
os casos com afastamentos de 15 a 30
dias correspondem a cerca de 60% dos
registros atuais podemos estar às vés-
peras de revolução nas estatísticas.
Aguardemos. Ildeberto M Almeida
Sinait discute estratégias
contra medidas
provisórias do governo
do Sinait (Sindicato Na-
cional dos Auditores Fiscais), Rosa Ma-
ria Campos Jorge, participou de reunião,
com representantes de várias entidades,
na sede da Anfip, nesta quarta-feira, 14
de janeiro, com o objetivo de discutir os
efeitos nefastos para trabalhadores, ser-
vidores públicos e mulheres brasileiras
presentes nas Medidas Provisórias nº
664 e 665, publicadas no dia 30 de de-
zembro, em edição extra do Diário Oficial
da União.
As medidas provisórias mudam re-
gras para concessão de benefícios como
Pensão por Morte, Auxílio-Doença, Abo-
no Salarial, Seguro-Desemprego e Segu-
ro-Defeso, que entrarão em vigor daqui
a 60 dias, apenas com exceção do se-
guro-desemprego, que será de 90 dias.
As novas regras têm validade imedia-
ta, no entanto, por se tratar de Medidas
Provisórias, ainda precisam ser confir-
madas em votação no Congresso Nacio-
nal no intervalo de até 120 dias para não
deixar de vigorar. Contudo, devido à ne-
cessidade de ajustes em sistemas de
concessão de benefícios, haverá prazos
distintos para o início de cada mudança.
Representantes sindicais entendem que as medidas são prejudiciais para a sociedade
Durante a reunião, as entidades anali-
saram as propostas e entenderam que
são extremamente prejudiciais, além de
representarem um grande impacto para
a sociedade brasileira, neste início de
ano. “É um momento muito difícil, por-
que o governo está tomando uma atitude
contrária a tudo aquilo que pregou du-
rante a campanha eleitoral”, examina
Rosa Jorge.
Segundo a presidente do Sinait, o
prejuízo vai ser grande para a sociedade,
com perdas funestas para diversos seg-
mentos, como, por exemplo, os das mu-
lheres que serão mais atingidas com
perdas de direitos essenciais para a sua
manutenção e de sua família. Por isso,
não podemos aceitar as medidas sem
contestação”.
Rosa Jorge declara ainda que, du-
rante o encontro, as entidades definiram
estratégias que serão preparadas e usa-
das para o enfrentamento no Congresso
Nacional. Além disso, estudam a possi-
bilidade de medidas judiciais. “Vamos
lutar em várias frentes para não permitir
que o governo acabe com direitos essen-
ciais, conquistados pelos trabalhadores
brasileiros, depois de tantos anos de
”. Fonte SINAIT
Assim Juran, impulsionou uma nova
forma de pensar a qualidade, agora de
forma mais estratégica, envolvendo to-
das as funções da empresa, com uma
participação elevada da alta direção e
tendo a qualidade uma importância ge-
rencial e não apenas operacional, com
foco no cliente e com análise da concor-
rência no mercado em questão. Funda-
mentos importantes que seriam as ba-
ses da filosofia do GQT.
Essa percepção também esteve pre-
sente nas ideias de Steve Jobs, ex CEO
da Apple e o maior nome de sua história.
Steve sempre soube que “se tivesse qua-
lidade, o mercado acabaria por com-
prar”. Portanto, não interessa qual é o
preço do seu produto. O mais impor-
tante é você conseguir encontrar o seu
público-alvo, conhecer as suas necessi-
dades e depois criar um produto ou ser-
viço que atenda essa necessidade.
ISO 9001:2015 - Gestão Estratégica da Qualidade e Juran
A Qualidade nos anos 70 deixa de ser um componente meramente interno nas orga-
nizações para se tornar estratégico. As organizações deixam de se preocupar apenas
com a qualidade na produção interna, e passam a estudar também a concorrência e a
satisfação do cliente final.
O exemplo japonês mostrou que a qualidade de seus produtos foi um excelente
modelo de vantagem competitiva. A tabela a seguir representa a visão da qualidade
estratégica proposta pelo Guru da Qualidade Juran.
Visão Interna Visão Externa
Compare o produto com as especificações
Consiga que o produto seja aceito na
inspeção
Previna contra defeitos na fabricação e no
campo
Qualidade centrada na fabricação
Uso de referências internas para medir
qualidade
Qualidade vista como uma questão técnica
Esforços coordenados pelo gerente da
qualidade
Compare o produto com a concorrência e com
os melhores
Garanta satisfação ao longo da vida útil do
produto
Atenda as necessidades dos clientes
Cobre todas as funções
Uso de referências baseadas no cliente para
medir qualidade
Qualidade vista como uma questão gerencial
Esforços coordenados pela alta gerência
Fonte: Livro Gestão da Qualidade, Conceitos e Técnicas, de Luiz Cesar Ribeiro Carpinetti, São Paulo: Editora Atlas, 2010.
Clientes tem necessidades e assim co
mo Juran e Jobs, ambos concordavam
que era necessário avaliar os concor-
rentes e seus produtos e conhecer bem
as necessidades de seus clientes.
Hoje a Apple tem um sucesso reco-
nhecido no mercado e isso não seria
possível sem uma estratégia de alta qua-
lidade em seus produtos, a um preço que
qualquer cliente não se preocupe em pa-
gar em escala internacional. A Apple as-
be como atender bem seus clientes, a
como usar uma estratégia de diferen-
ciação e como identificar as necessida-
des de seu público alvo antes mesmo
destes as manifestarem, sabe muito bem
como analisar a concorrência e oferecer
produtos superiores.
Depois de ler a ISO 9001:2008 você
verá que toda a filosofia da GQT (Gestão
pela Qualidade Total) ou TQM (Total
Quality Management) estão inseridas
nessa norma.
Ao ler o Draft DIS da ISO 9001:2015,
um elemento ainda mais estratégico será
incrementado na norma de sistemas de
gestão da qualidade mais adotada no
mundo, trata-se do Contexto da Organi-
zação. Será um requisito normativo:
"A organização deve determinar ques-
tões internas e externas aos seus propó-
sitos e direcionamentos estratégicos e
que possa afetar a sua capacidade de
atender os resultados planejados do seu
Sistema de Gestão da Qualidade." DIS
ISO 9001:2015.
Fonte: Adaptado de www.qualiblog.com.br (José Ricardo Rigoni)
Uma ótima semana a todos e até a próxima!
Patrícia Milla Gouvêa
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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 293 - 15/01/2015 - Página 03
“Je suis Charlie”
Atentado contra jornalistas demonstra fragilidade da democracia e levanta várias
questões.
Publicado por Veruska Sayonara *
terrorista contra uma re-
vista de humor em Paris, a Charlie Heb-
do, levanta uma bandeira universal a fa-
vor da liberdade de expressão, além de
encontrar um inimigo público comum
para a liberdade de imprensa – ou dois
inimigos: o terrorismo e o fanatismo re-
ligioso. Comumente, expressam-se de
maneira uniforme, sendo quase indisso-
ciáveis.
“Je suis Charlie”, é o slogan pós-mo-
derno correspondente às palavras de or-
dem da Revolução Francesa: “liberte,
égalité, fraternité”. O ataque matou 12
pessoas e motivou a edição extraordiná-
ria de número 88 do Boletim Eletrônico
da Federação Nacional dos Jornalistas
Brasileiros (FENAJ), que condena e la-
menta o ocorrido. Na verdade, inúmeras
autoridades estatais e representantes de
organizações defensoras dos direitos
humanos emitiram declarações, já que o
ato materializa uma comoção genera-
lizada e representa outros mártires me-
nos ilustres, como o repórter Sean Hoa-
re. Suspeita-se que sua morte tenha li-
gação com sua profissão, embora a hi-
pótese tenha sido descartada pela polí-
cia. Sem falar dos jornalistas mortos pe-
lo Estado Islâmico...
Mas o que tem sido chamado de “11
de setembro da imprensa” apenas de-
monstra de maneira brutal a violência
contra o jornalismo e os jornalistas, em
suas várias formas de expressão. E dife-
rentemente de outras profissões de ris-
co, como policiais, agentes de saúde, pi-
lotos, políticos (!), a estes profissionais
da liberdade não é outorgada prerro-
gativa alguma, exceto a da fantasia gla-
morosa do destemor e audácia. Interes-
sante perceber que a faceta à paisana de
alguns heróis das histórias em quadri-
nhos (HQ’s) seja a de jornalista: Super-
Homem é o repórter Clark Kent; o Ho-
mem Aranha é o fotógrafo Peter Parker.
Um arquétipo do homem normal que
incorpora o “Complexo de Clark Kent” e
todas as desvantagens do herói...
Proteção dos jornalistas x "democracia
de riscos"
A profissão de jornalismo implica al-
gumas premissas, como a ligação do
jornalista com a democracia. Claro que
o jornalismo depende de liberdade e de
outras condições, reportando-se a um
público virtual – a sociedade civil. Esta-
belece-se, então, a comparação do jor-
nalista com o homem público, político,
mandatário da confiança popular e, até
certo ponto, representante dessa opi-
nião pública.
Outra premissa está no constitucio-
nalismo mundial dos direitos humanos.
É dizer: além das constituições nacio-
nais, também pactos e declarações in-
ternacionais preveem a liberdade de ex-
pressão, de comunicação e de opinião.
No tecido dessas liberdades, estaria a li-
berdade de informação jornalística (Opi-
nião Consultiva OC-5/85, Corte Intera-
mericana de Direitos Humanos).
No caso do Brasil, que é membro da
Organização das Nações Unidas (ONU) e
da Organização dos Estados Americanos
(OEA), isso significa dizer que temos,
pelo menos, três instâncias (não super-
postas hierarquicamente, no caso da
ONU e da OEA) de proteção ao direito
fundamental à informação jornalística.
Tais instâncias compreendem o âmbito
nacional, através da Constituição Federal
de 1988; o âmbito internacional régio-
nal, através da Convenção Americana de
Direitos Humanos (o Pacto de San José
da Costa Rica no sistema interamerica-
no, OEA); e o âmbito internacional glo-
bal, através da Declaração Universal de
Direitos Humanos (DUDH) e do Pacto
Internacional dos Direitos Civis e políti-
cos (PIDCP, sistema global da ONU).
Como mecanismos de regulação da
profissão e consequente proteção do
jornalista, poderíamos elencar, com par-
ticipação estatal, a regulamentação go-
vernamental das liberdades de comuni-
cação e expressão, a proteção dos direi-
tos e da reputação das pessoas, a prote-
ção da segurança nacional, da ordem
pública e da salubridade ou moral públi-
cas, bem como promoção de maior exa-
tidão da informação.
Quanto aos mecanismos que não
contam com intervenção estatal: códi-
gos de ética; capacitação; conselhos de
imprensa (associações formadas por
membros dos meios de comunicação e
do público); e críticas dos meios de co-
municação (como observatórios e om-
budsman), lembrando a noção de Meios
para Assegurar a Responsabilidade So-
cial dos Media (MARS, Bertrand).
Intrigante é observar que inexistem
garantias ao agente profissional do jor-
nalismo – o jornalista. Apenas debate-se
do ponto de vista estrutural externo, não
se pensando a responsabilidade do pró-
prio jornalista, posto na condição de
“demagogo”, espécie de classe de “pá-
rias”, sem classificação social precisa
(Weber). Mesmo essa responsabilidade
terá que ser compreendida estrutural-
mente, sim, mas a partir das possibili-
dades reais.
Então, quais as possibilidades reais
de um compromisso ético dos jorna-
listas, sem a participação do Estado? As
experiências com os Meios para Asse-
gurar a Responsabilidade Social dos Me-
dia mostram a impotência da autorregu-
lação da mídia sem a participação do Es-
tado (Camponez). Os mecanismos deon-
tológicos frustram-se, perante a lógica
mercadológica, expondo a tensão entre
a filosofia do serviço público e a teoria li-
beral clássica da imprensa (Esteves).
Assim, diante das responsabilidades
políticas do jornalista, enquanto titulares
de um direito/ dever de informar, quais
são as suas garantias? Onde se alicerça
sua liberdade interna de seguir os pre-
ceitos éticos da profissão? Qual o ele-
mento de identificação profissional, e
quais as suas prerrogativas? Em que
consiste o direito de proteção da fonte?
Qual a proteção do jornalista contra o as-
sédio moral? Enfim, se a atividade de
mediação jornalística persiste, em nos-
sos dias, e se atende a um direito huma-
no/fundamental de informação factual,
diária, de orientação social; se o jorna-
lista é um agente político, que executa
uma função pública importante, que di-
reitos lhe são assegurados para cumprir
o encargo, mandato, responsabilidade?
Sem trocadilhos infames com as ter-
ríveis perdas humanas, “a vida do jorna-
lista, entretanto, está entregue, sob to-
dos os pontos de vista, ao puro azar e
em condições que o põem à prova de
maneira quem não encontra paralelo em
nenhuma outra profissão” (Weber). As-
sim, em um momento em que a demo-
cracia aparece tensionada ao máximo,
sendo as regras do jogo duramente pro-
vadas; o jornalismo, seu irmão gemelar,
também é açodado sob todos os pontos
de vista de uma “sociedade de riscos”.
De fato, “nous sommes ”...
Acidentes de trabalho mata
um e deixa outro ferido em duas cidades do RS
acidentes de trabalho deixam
uma vítima, em Caçapava do Sul, e um
ferido, em Canoas, no último dia 7 de ja-
neiro, no Rio Grande do Sul.
O operário Darli Machado Lopes, de
30 anos, trabalhava na demolição de um
prédio no Centro de Caçapava do Sul,
quando foi atingido na cabeça e morreu
na hora. Ele não usava equipamento de
proteção individual.
Em Canoas, um operário de 50 anos,
que não teve o nome divulgado, ficou fe-
rido, após placas de contenção, posicio-
nada numa encosta para realização de
serviço, desmoronarem em cima dele.
No local, estava sendo construído um
estacionamento. Segundo o Corpo de
Bombeiros, o operário apresentava fra-
turas internas na bacia e teve a perna es-
querda esmagada.
De acordo com a Seção de Seguran-
ça e Saúde do Trabalho da Superinten-
dência Regional do Trabalho e Emprego
do Rio Grande do Sul – SRTE/RS, os aci-
dentes de trabalho de Caçapava do Sul e
Canoas entrarão no planejamento da re-
gional para serem analisados pelos Au-
ditores-Fiscais do Trabalho.
Com informações do G1 do Rio Grande do Sul e da SRTE/RS. E SINAIT
(Fotos: Jana Pessôa)
Valdiney Arruda e Antônio Mello discutem
perspectivas e ampliação do Ação integrada
de Estado de Trabalho e
Assistência Social (Setas) do Mato Gro-
sso, Valdiney Arruda, reuniu-se com o
representante oficial de Projetos da Or-
ganização Internacional do Trabalho
(OIT), Antônio Mello, no dia 5 de janeiro,
com o objetivo de alinhar as novas pers-
pectivas e replicação em outros Estados
do Projeto Ação Integrada – PAI, em
Cuiabá (MT).
O Ação Integrada é uma iniciativa do
Auditor-Fiscal do Trabalho Valdiney Ar-
ruda, em parceria com o Sinait, criado
com o intuito de qualificar trabalhadores
resgatados em situação degradante ou
escravo e dar-lhes uma nova oportu-
nidade de reinserção no mercado formal
de emprego. O programa começou em
2009, após a Fiscalização do Trabalho
detectar um alto índice de trabalhadores
resgatados serem encontrados na mes-
ma circunstância.
Valdiney Arruda e Antônio Mello discutem
perspectivas e ampliação do Ação integrada
De acordo com o secretário Valdiney
Arruda, a grande preocupação era de co-
mo intervir no ciclo hediondo de traba-
lho escravo. “Percebemos que sem qua-
lificação eles voltavam novamente para
A Questão do Auxílio Reclusão e Trabalho do Preso
Por João Marcos Buch
deparamo-nos nas re-
des sociais com notas sobre auxílio re-
clusão e trabalho do preso. São afirma-
ções aparentemente corretas. Porém, o-
lhando com mais cuidado percebemos
que elas são tendenciosas, sem base. Pi-
or, são falsas. As famílias dos presos
não recebem indiscriminadamente auxí-
lio reclusão e os detentos não ficam oci-
osos por vontade própria, porque não
querem trabalhar.
O fundamento do auxílio reclusão é
propiciar uma existência mínima de cri-
anças e mães deixadas sozinhas em ra-
zão da prisão do pai de família. Obvia-
mente essa prisão ocorre com base na
lei e a família da vítima também é deixa-
da à própria sorte. Porém, assim como a
vítima do crime deve ser amparada, as
vítimas por efeito reflexo do crime, que
são filhos e mulheres do preso também
devem ser. Nesta linha, o auxílio reclu-
são é conferido unicamente para famílias
daquelas pessoas que, quando presas,
contribuíam para o INSS, como ocorre
com o auxílio acidente ou auxílio doença.
E se apenas uma mínima parcela de de-
tentos contribuía com o INSS quando da
prisão (os dados indicam em torno de 10
a 15%), certo é que a maioria da massa
carcerária não aufere esse benefício.
E quanto ao trabalho, primeiramente
deve-se lembrar que trabalhar dentro do
presídio é direito do detento, previsto em
lei. De seu salário, 25% é retido para in-
vestimento na própria unidade prisional
(destinação objeto de investigação no
Tribunal de Contas). Neste ponto, tam-
bém a maioria dos detentos não tem a
possibilidade de trabalhar. O estado de
Santa Catarina, por exemplo (não dife-
rente dos demais estados do Brasil em
geral), tem população carcerária de cer-
ca de 18.000 detentos. Desses, o núme-
ro dos que trabalham conforme a lei não
chega a 3.000 (não se computam traba-
lhadores irregulares, já objeto de inves-
tigação pelo Ministério Público). Todas
as vezes que um juiz inspeciona um pre-
sídio, o que os detentos pedem é o cum-
primento de suas penas de forma cor-
reta, legal, onde se propicie o trabalho.
Ou seja, os detentos pedem para traba-
lhar.
Em resumo, o auxílio-reclusão e a
possibilidade de trabalho interno tem a
principal finalidade de contribuir com o
retorno pacífico e em comunhão com a
sociedade do detento que cumpriu sua
pena. E, lamentavelmente, isso ocorre
somente para uma mínima parcela de
detentos. Estes os fatos, com os reflexos
bem presentes, na insegurança e vio-
lência urbana que todos .
João Marcos Buch é Juiz de Direito da Vara de Exe-cução Penal e Corregedor do Sistema Prisional da
Comarca de Joinville/SC.
Secretaria de Trabalho e Assistência Social e OIT tratam de novas metas
para o Ação Integrada no Mato Grosso
o mesmo tipo de trabalho, era um ciclo
vicioso, difícil de quebrar”. Segundo ele,
a iniciativa mudou a realidade de vários
trabalhadores por meio da qualificação.
“Dos 643 resgatados que já passaram
pelo curso de formação, nenhum deles
foi encontrado em situação de vulnerabi-
lidade”.
Com a perspectiva de ampliação do
Projeto Ação Integrada por meio da ins-
titucionalização da iniciativa pelo Gover-
no de Mato Grosso, Valdiney Arruda des-
taca que “os resultados efetivos obtidos
em cinco anos podem ser aplicados aos
mais diversos públicos vulneráveis, o
que consolida o exemplo do PAI e atende
aos objetivos do planejamento estraté-
gico do Governo”.
Além disso, as novas perspectivas
são convergentes aos princípios já pac-
tuados no Movimento Ação Integrada,
que prevê o fortalecimento e a replicação
nacional do PAI. “A ideia é fortalecer o
projeto que já ocorre em Mato Grosso e
impulsionar as ações já iniciadas no Pa-
rá, Bahia e Rio de Janeiro”, explica o se-
cretário.
Para o representante de Projetos da
OIT Antônio Mello, “o principal ensina-
mento deste projeto reconhecido inter-
nacionalmente é o processo de articula-
ção entre as instituições e os atores-cha-
ve, o que se traduz em um método efi-
ciente para atender aos objetivos da so-
ciedade e do Governo”.
Ação Integrada - Em cinco anos de a-
tuação, o Projeto Ação Integrada abor-
dou 1.648 trabalhadores encontrados em
situação de vulnerabilidade. Eles fo-ram
encontrados em 73 municípios e 20
comunidades de Mato Grosso. De 2009
a 2014 foram realizados 36 cursos de
formações que qualificaram 643 traba-
lhadores. Nenhum desses trabalhadores
abordados voltou para o Trabalho
. Com informações do Diário de Cuiabá e da Setas.
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feira
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 04 - Norminha 293 - 15/01/2015
Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 293 – 15/01/2015 - Página 04
Publicado por COAD
das Leis do Trabalho
dedica todo o Capítulo I, do Título II a "i-
dentificação profissional" do trabalha-
dor, estabelecendo as regras de emissão
da CTPS, entrega ao interessado, anota-
ções e respectiva valoração destas, além
das penalidades quanto ao uso e anota-
ções indevidas na Carteira de Trabalho e
Previdência Social. Regularmente emiti-
da e anotada, a CTPS constitui docu-
mento de prova da identidade de empre-
gado, na forma do art. 40 da CLT. Já o
artigo 29 da Consolidação define o que
deve ser anotado na Carteira de Trabalho
pelo empregador, como a data de admis-
são, a remuneração e as condições es-
peciais de trabalho, se houverem, esta-
belecendo, nos parágrafos 4º e 5º, multa
pelo lançamento de informações indevi-
das ou prejudiciais ao titular.
Com essas considerações, a 3ª Tur-
ma do TRT de Minas, acompanhando o
voto do desembargador Anemar Pereira
Amaral, julgou desfavoravelmente o re-
curso de uma empresa e manteve sua
condenação ao pagamento de indeniza-
ção por danos morais, apenas reduzindo
o valor arbitrado na Primeira Instância.
No caso, a empresa reclamada, cum-
prindo determinação judicial constante
de um processo trabalhista, procedeu à
retificação da CTPS do reclamante, fa-
zendo constar "Rescisão anulada em ra-
zão de reintegração em 05/12/2012". Foi
registrado, inclusive, o número do pro-
cesso. Em face disso, o juiz sentenciante
condenou a empresa ao pagamento de
indenização por danos morais, fixada em
R$10.000,00.
A reclamada recorreu da decisão,
mas, ao analisar o caso, o desembar-
gador entendeu que o conteúdo das ano-
tações, de fato, é prejudicial ao traba-
lhador, sob o ponto de vista da garantia
do pleno emprego: "É bem verdade que
a reintegração da reclamante decorreu
de processo judicial, entretanto, da for-
ma como fez constar na CTPS, emerge
nítida a intenção da reclamada de preju-
dicar o seu portador, ao destacar que es-
ta decorreu de imposição da Justiça do
Trabalho, à qual recorreu o trabalhador.",
Dizer coisas desagradáveis a quem não quer ouvi-las é um direito universal
Publicado por Consultor Jurídico Por Maurício Cardoso
mundo dominado pelo politica-
mente correto, está cada vez mais difícil
fazer graça. Que o diga a brava equipe de
jornalistas da revista francesa humorís-
tica Charlie Hebdo, que teve 12 de seus
membros exterminados por extremistas
islâmicos na manhã do dia 12/1, pelo
simples fato de manifestar suas ideias e
posições por meio de piadas.
Contra a intolerância dos radicais de
qualquer espécie os argumentos são i-
núteis. Mas convém chamar à razão a-
queles que tentam, se não justificar, pelo
menos desculpar o atentado tresloucado
contra a liberdade de manifestação do
pensamento com a alegação de que os
humoristas da Charlie, com sua irreve-
rência iconoclasta, ofenderam as cren-
ças religiosas dos muçulmanos. Boba-
gem.
Do ponto de vista subjetivo pode-se
dizer que as charges que serviram de
pretexto para desencadear a fúria dos
fundamentalistas falam muito mais da
insanidade de alguns seguidores do isla-
mismo do que dos preceitos religiosos
islâmicos. Uma charge do próprio Char-
lie Hebdo explica bem a situação. Na ca-
ricatura, aparece o profeta Maomé, aos
prantos, dizendo: “É duro ser amado por
idiotas...” [imagem à direita]. Não há,
pois, no caso, um conflito entre liber-
dade de expressão e liberdade religiosa.
Empresa que registrou na CTPS que a
reintegração é decorrente de ação trabalhista paga indenização
destacou o relator.
Segundo explicou o desembargador,
o exercício do direito de ação é um di-
reito público subjetivo protegido consti-
tucionalmente, fruto da conquista da so-
ciedade democrática moderna. Mas, em
época de crise de emprego, em que a se-
leção passa por critérios nem sempre
muito ortodoxos, o fato de valer-se de
direitos (aqui incluído a sindicalização, a
ação judicial e reivindicações em geral)
já constitui enorme barreira à contra-
tação do trabalhador: "As conheci-
das"listas negras"são exemplos disso.
Tanto é verdade que até bem pouco tem-
po era praxe nesta 3ª Região a exigência
de"certidão negativa de reclamação tra-
balhista"como pressuposto para a ad-
missão no emprego, até que este Egré-
gio Tribunal editou a Portaria GP/DGJ nº
01/2000, determinando que os requeri-
mentos de tal natureza, após atendidos,
sejam encaminhados ao Ministério Pú-
blico do Trabalho".
Para o relator, a anotação lançada na
CTPS pela empregadora representa uma
certidão de reclamação trabalhista, só
que de natureza permanente, já que a
CTPS é o primeiro documento exigido
do trabalhador no ato da admissão.
Constitui verdadeiro atentado ao princí-
pio da busca do pleno emprego, con-
templado no Título VII - Da Ordem Eco-
nômica e Financeira -, da Constituição
Federal (art. 170, VIII).
Nesse contexto, o julgador concluiu
pela existência do ilícito trabalhista, da
culpa da empresa e do dano aos valores
íntimos do trabalhador. Contudo, deci-
diu reduzir o valor da indenização de
R$10.000,00 para R$3.000,00, por en-
tender ser essa quantia mais condizente
com o caráter punitivo e pedagógico da
sanção:"Deve-se evitar que o valor fixa-
do propicie o enriquecimento sem causa
do ofendido, mas também que seja tão
inexpressivo a ponto de nada represen-
tar como punição ao ofensor, conside-
rando sua capacidade de pagamento",
.
(0000381-48.2013.5.03.0097 ED)
FONTE: TRT-MG
Objetivamente, o que se pode dizer é
que a liberdade de expressão se tornou
um direito universal da humanidade jus-
tamente para se dizerem coisas que pos-
sam ser desagradáveis para alguém que
não quer ouvi-las. Para dizer amém, não
é preciso garantias. E nem democracia.
Como dizia Millôr Fernandes, um dos
mais brilhantes humoristas brasileiros,
morto em 2012, “imprensa é oposição.
O resto é armazém de secos e molha-
dos”.
O massacre na redação da Charlie
Hebdo e suas repercussões mostram
duas maneiras de se ver a vida: de um
lado estão os que acreditam na força das
ideias, na observância das regras de
convivência, na liberdade e no respeito
ao ser humano. De outro estão os que a-
cham que têm razão e que todos estão
obrigados a ter a sua mesma razão. Não
precisam ser muçulmanos, cristãos ou
ateus. O tipo existe para todos os gostos
e crenças. Quando eles prevalecem, o
resultado é sempre parecido com o que
aconteceu em Paris na manhã do dia 7
de janeiro de .
Sancionado novo teto salarial do funcionalismo
público salarial beneficiou magis-
trados. Dirigentes do Sinait e represen-
tantes de várias categorias de servidores
públicos estão indignados com a desi-
gualdade de tratamento e prometem re-
forçar a luta por reajuste salarial e me-
lhores condições de trabalho
O novo teto salarial dos servidores
públicos, de R$ 33.763, entrou em vigor
nesta terça-feira, 13 de janeiro, com a
publicação da Lei 13.091/15 no Diário
Oficial da União. A lei estabelece, a partir
de 1º de janeiro, o subsídio dos minis-
tros do Supremo Tribunal Federal (STF),
que serve de referência para as demais
categorias do funcionalismo.
A efetivação do reajuste de 14,6%, no
entanto, ainda depende da aprovação do
Orçamento da União (PLN 13/14), que
só deve ser votado pelo Congresso Naci-
onal em fevereiro. O subsídio anterior
dos ministros do STF era de R$ 29.462,
25.
Outra lei publicada no Diário Oficial
desta terça-feira (Lei 13.092/15) fixa
também em R$ 33.763,00 o subsídio do
procurador-geral da República. Valor i-
gual já havia sido fixado como subsídio
mensal dos membros do Congresso Na-
cional (deputados e senadores) no De-
creto Legislativo 276/2014.
Outro decreto legislativo (277/14) fi-
xou em R$ 30.934,70 o subsídio mensal
do presidente, do vice-presidente e dos
ministros de Estado.
As novas normas publicadas nesta
terça-feira atribuem ao STF e ao procu-
rador-geral da República a iniciativa de
projetos de lei fixando os respectivos
subsídios, condicionados à previsão or-
çamentária e à aprovação do Legislativo
federal.
Também foram publicadas quatro
leis que instituem a chamada gratifica-
ção de substituição para os juízes que a-
cumularem funções de outras jurisdi-
ções. A medida pode aumentar em até
um terço os valores do contracheque de
integrantes do Judiciário que atuarem,
por exemplo, em mais de uma corte ou
substituírem colegas em férias ou li-
cenças.
Este benefício havia sido vetado pela
presidente em outra lei no ano passado,
mas acabou restaurado pelo Congresso
em outro projeto. Dilma sancionou a
gratificação para os membros da Justiça
Federal, da Justiça do Distrito Federal e
dos Territórios, da Justiça do Trabalho e
da Justiça Militar da União. “A gratifi-
cação terá natureza remuneratória, não
podendo o seu acréscimo ao subsídio
mensal do magistrado implicar valor su-
perior ao subsídio mensal dos Ministros
do Supremo Tribunal Federal”, diz o tex-
to, observando que, com os valores adi-
cionais, a remuneração dos magistrados
não poderá superar o teto do funcio-
nalismo, que é a remuneração de um
ministro do Supremo, agora fixada em
R$ 33.763.
Enquanto quase a totalidade do fun-
cionalismo, 97,5%, levou três anos para
receber um aumento linear de 15,8%,
sendo pouco mais de 5% a cada ano,
negociados na Campanha Salarial 2012,
alguns recebem quase o mesmo percen-
tual de reajuste de uma só vez. O Sinait
e outros sindicatos representantes de
várias categorias de servidores públicos
estão indignados com a diferença de tra-
tamento entre as diversas carreirase
prometem continuar na luta por reajuste
salarial e melhores condições de traba-
lho para a Auditoria Fiscal.
A recuperação do valor da remune-
ração dos Auditores-Fiscais do Trabalho
e a melhoria das condições de trabalho,
além da criação da data base, estão entre
as principais reivindicações do Sinait e
estratégias da Campanha Salarial 2015,
que vislumbra a recomposição do poder
de compra dos servidores, defasada pela
inflação.
Em dezembro, dirigentes do Sinait,
da Anfip, da Fena-fisco, do Sindifisco
Nacional e da Unafisco Associação Na-
cional se reuniram para fazer um balanço
do trabalho realizado em 2014 e traçar
as estratégias de trabalho conjunto em
defesa dos direitos e interesses do Gru-
po Fisco para .
(Parte 1)
O francês Olivier Teboul mudou-se
para Belo Horizonte há um pouco mais
de um ano. Desde então, peculiaridades
culturais e linguísticas têm chamado a
sua atenção e, de uma forma muito di-
vertida, ele listou em 65 itens em seu
blog. Confira:
Aqui são umas das minhas observa-
ções, às vezes um pouco exageradas,
sobre o Brasil. Nada sério…
1. Aqui no Brasil, tudo se organiza em
fila: fila para pagar, fila para pedir, fila
para entrar, fila para sair e fila para es-
perar a próxima fila. E duas pessoas já
bastam para constituir uma fila.
2. Aqui no Brasil, o ano começa “de-
pois do Carnaval”.
3. Aqui no Brasil, não se pode tocar a
comida com as mãos. No McDonalds,
hambúrguer se come dentro de um
guardanapo. Toda mesa de bar, restau-
rante ou lanchonete tem um distribuidor
de guardanapos e de palitos. Mas esses
guardanapos são quase de plástico, na-
da de suave ou agradável. O objetivo não
é de limpar suas mãos ou sua boca, mas
é de pegar a comida com as mãos sem
deixar papel nem na comida nem nas
mãos.
4. Aqui no Brasil tudo é gay (ou ‘via-
do’). Beber chá: é gay. Pedir uma coca
zero: é gay. Jogar vôlei: é gay. Beber vi-
nho: é gay. Não gostar de futebol: é gay.
Ser francês: é gay, ser gaúcho: gay, ser
mineiro: gay. Prestar atenção em como
se vestir: é gay. Não falar que algo é gay:
também é gay.
5. Aqui no Brasil, os homens não as-
bem fazer nada das tarefas do dia a dia:
não sabem faxina, nem usar uma má-
quina de lavar. Não sabem cozinhar, nem
a nível de sobrevivência: fazer arroz ou
massa. Não podem consertar um botão
de camisa. Também não sabem coisas
que estão consideradas fora como extre-
mamente masculinas como trocar uma
roda de carro. Fui realmente criado em
outro mundo…
6. Aqui no Brasil, sinais exteriores de
riqueza são muito comuns: carros im-
portados, restaurantes caríssimos em
bairros chiques, clubes seletivos cujas
cotas atingem valores estratosféricos.
7. Aqui no Brasil, os casais sentam
um do lado do outro nos bares e res-
taurantes como se eles estivessem den-
tro de um carro.
8. Aqui no Brasil, os homens se ves-
tem mal em geral, ou seja, não ligam.
Sapatos para correr se usam no dia a
dia, sair de short, chinelos e camisetas
qualquer é comum. Comum também é
sair de roupas de esportes, mas sem a
intenção de praticar esporte. Se vestir
bem também é meio gay.
9. Aqui no Brasil, o cliente não pede
cerveja para o garçom, o garçom traz a
cerveja de qualquer jeito.
10. Aqui no Brasil, todo mundo torce
por um time, de perto ou de longe.
11. Aqui no Brasil, sempre tem um
padre falando na televisão ou na rádio.
12. Aqui no Brasil, a vida vai devagar.
É normal estar preso no trânsito o dia to-
do. Mas não durma no semáforo não. Ai
tem que ser rápido e sair até antes do
semáforo passar no verde. Não depende
se tiver muitas pessoas atrás, nem se es-
tiverem atrasados. Também é normal fi-
car 10 minutos na fila do supermercado
embora que tenha só uma pessoa na sua
Francês que mora no Brasil, fez uma lista curiosa de coisas que têm
chamado a sua atenção
frente. Ai demora em passar os artigos,
e muitas vezes a pessoa do caixa tem
que digitar os códigos de barra na mão
ou pedir ajuda para outro funcionário pa-
ra achar o preço de um artigo. Mas, na
hora de retirar o cartão de crédito, ai tem
que ser rápido. Não é brincadeira, se não
retirar o cartão na hora, a mesma moça
da caixa que tomou 10 minutos para 10
artigos vai falar agressivamente para vo-
cê agilizar: “pode retirar o cartão!”.
13. Aqui no Brasil, os chineses são ja-
poneses.
14. Aqui no Brasil, a música faz parte
da vida. Qualquer lugar tem música ao
vivo. Muitos brasileiros sabem tocar vio-
lão embora não consideram que toquem
se perguntar para eles. Têm músicos ta-
lentosos, mas não tocam as músicas de-
les. Bares estão cheios de bandas de co-
ver.
15. Aqui no Brasil, a política não fun-
ciona só na dimensão esquerda – direita.
Brasil é um país de esquerda em vários
aspectos e de direita em outros. Por
exemplo, se pode perder seu emprego
de um dia para outro quase sem aviso.
Tem uma diferença enorme entre os po-
bres e os ricos. Ganhar vinte vezes o as-
lário mínimo é bastante comum, e ga-
nhar o salário mínimo ainda mais. A cri-
ança de classe média ou alta estudam
quase todos em escolas particulares, as
igrejas tem um impacto muito impor-
tante sobre decisões políticas. E de outro
lado, existe um sistema de saúde públi-
co, o estado tem muitas empresas, tem
muitos funcionários públicos, tem bas-
tante ajuda para erradicar a pobreza em
regiões menos desenvolvidas do país. O
mesmo governo é uma mistura de polí-
tica conservadora, liberal e socialista.
16. Aqui no Brasil, é comum conhe-
cer alguém, bater um papo, falar “a gente
se vê, vamos combinar, ta?”, e nem tro-
car telefone.
17. Aqui no Brasil, a palavra “apare-
cer” em geral significa, “não aparecer”.
Exemplo: “Vou aparecer mais tarde” sig-
nifica na pratica “não vou não”.
18. Aqui no Brasil, o clima é muito
bom. Tem bastante sol, não está frio, to-
das as condições estão reunidas para
poder curtir atividades fora. Porém, os
domingos, se quiser encontrar uma alma
viva no meio da tarde, tem que ir ao
shopping. As ruas estão às moscas, mas
os shoppings estão lotados. Shopping é
a coisa mais sem graça do Brasil.
19. Aqui no Brasil, novela é mais im-
portante do que cinema. Mas o cinema
nacional é bom.
20. Aqui no Brasil, não falta espaço.
Falam que o país tem dimensões conti-
nentais. E é verdade, daria para caber a
humanidade inteira no Brasil. Mas então
se tiver tanto espaço, por que é que as
garagens dos prédios são tão estreitas?
Porque existe até o conceito de vaga
presa? (Continua na semana que vem)
Abraços, saúde e sucesso!
FÁBIO R. LAIS [email protected] www.facebook.com/fabio.lais.turnover www.facebook.com/TurnoverConsultoria
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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 293 - 15/01/2015 - Página 05
Acupuntura no Tratamento da Dor: Síndrome Bi
A Acupuntura como tenho falado
desde o início desta coluna, é uma téc-
nica milenar desenvolvida pelos orien-
tais. É medicina como a nossa, portanto
trata todos os males existentes no cor-
po, no emocional e no espírito! As dores
acontecem quando ocorre um bloqueio
na circulação de Qi e Xue (energia e san-
gue) nas articulações ou na muscula-
tura, utilizamos o termo "Síndrome Bi",
que pode manifestar-se por dor, hiper-
sensibilidade, parestesias, vermelhidão,
edema, aumento da temperatura local e
principalmente, limitações de movimen-
to. O problema pode surgir por dois mo-
tivos um deles é a invasão de fatores pa-
togênicos externos (vento, frio, umidade
e calor ou Xie Qi) ou enfraquecimento do
sistema de defesa do organismo (Qi de-
fensivo ou Wei Qi). Muitas vezes a sín-
drome Bi instala-se repetidas vezes em
alguns pacientes, devido a deficiências
crônicas já instaladas no organismo.
Pessoas depressivas, com síndrome do
pânico, transtorno obsessivo compulsi-
vo, transtorno de ansiedade também po-
dem desenvolver a Síndrome, pois este
tipo de patologia emocional sobrecarre-
ga o fígado, o coração, o pulmão e os
rins, desenvolvendo internamente os fa-
tores patogênicos citados a cima, alem
de poderem também futuramente de-
senvolver um câncer em um desses ór-
gãos. As síndromes lombares, cervicais,
ombro doloroso e gonalgia são as mani-
festações mais comuns no dia a dia do
acupunturista.
De maneira lógica, a síndrome Bi se-
gue uma tendência de ser facilmente
controlada pelo acupunturista, já que se
trata de uma patologia de excesso, cha-
mada assim pelos chineses. Portanto,
com a identificação correta do fator pa-
togênico e uma boa seleção de pontos,
o resultado é sempre imediato e muito
satisfatório para o paciente. Vale salien-
tar que o sistema defensivo deve ser
originalmente publicada no site
The Dodo.
1- Banir animais exóticos de
circos
Animais exóticos não deveriam fazer
parte do circo. Eles sofrem diversos pro-
blemas de saúde, psicológicos e o confi-
namento pode causar incidentes com o
público.
Países como Bolívia, Grécia, Peru,
Paraguai, Colômbia, Eslovênia e Holan-
da já sancionaram leis que banem ani-
mais em apresentações circenses.
2- Acabar com testes de
cosméticos em animais
Muitos países ainda fazem testes de
cosméticos em animais. Prática consi-
derada desnecessária e desumana. O
ideal é procurar produtos livres de cruel-
dade animal e pressionar autoridades lo-
cais para proibir a prática.
Recentemente, São Paulo proibiu
tes-tes em animais com esses testes.
3-Gestação engradada de porcos
Boa parte das fazendas de criação de
porcos cercam as fêmeas que estão
esperando filhotes em grades.
As reprodutoras ficam isolados, em
grades de ferro pouco maior do que
seus
sempre reforçado e o paciente deve ser
orientado a submeter-se a algumas ses-
sões para fortalecer o organismo. As do-
res podem migrar para as articulações,
assim a síndrome será causada pelo
VENTO, já que o vento tem a caracte-
rística de migrar. Assim ela será classi-
ficada como Síndrome Bi migratória,
sendo, portanto de fácil identificação. No
caso de dores fixas, os sintomas estão
sendo causados por UMIDADE e haverá
edema e sensação de peso. Em casos
crônicos, a umidade deforma as articu-
lações.
Dizemos que há uma Síndrome Bi Fi-
xa. Dor intensa e aguda, bem localizada,
com imobilidade ou limitação de movi-
mento são sintomas de FRIO. Nesse ca-
so há piora com exposição ao frio e me-
lhora com aplicação de calor. O uso de
compressas de gelo, comuns aqui no
ocidente, irão piorar muito os sintomas.
Essa é a condição mais comum nos am-
bulatórios de acupuntura, denominada
Síndrome Bi Dolorosa. Quando o Frio
penetra as camadas mais profundas,
transforma-se em calor interior. Pode-
mos perceber aí sinais inflamatórios:
edema calor, rubor e dor. Haverá tam-
bém limitações de movimento. Nesse
caso, o tratamento não será tão fácil, de-
vido ao aprofundamento da doença. Tra-
ta-se da Síndrome Bi Calor. Quando
qualquer uma das Síndromes Bi persiste
por muitos anos evoluem para a Síndro-
me Bi Óssea, onde observamos deformi-
dades articulares. A Artrite Reumatoide e
a Osteoartrose de Joelho são exemplos
comuns. Portanto procure tratamento e
não deixe que a sua dor vire uma pato-
logia crônica!!!
Mariana Locatelli Fernandes Enfermeira Especializada em Acupuntura Centro de Estética Kalu Cabeleireiros Rua Bandeirantes, 1338
Fone 3622-5470 – Araçatuba (SP).
Direitos animais: 6 causas importantes para 2015
corpos. Elas não conseguem sequer vi-
rar-se.
Todo o seu comportamento natural é
restrito e os animais sofrem com falta de
higiene e também com problemas psico-
lógicos.
4- Pesca de golfinhos no em
Taiji, Japão
A pesca de golfinhos continua acon-
tecendo em Taiji, Japão. E a próxima
temporada já está marcada para setem-
bro.
Diversos movimentos estão pressio-
nando organizações internacionais e já-
poneses para proibir a pesca de gol-
finhos no local.
5- Acabar com as fábricas de
filhotes ou puppy mills
As Puppy Mills ou fábricas de repro-
dução de filhotes são instalação que co-
mercializam cães em massa.
Normalmente, os alojamentos não o-
ferecem as melhores condições para os
cachorros e são mantidos em gaiolas até
serem vendidos.
Muitos aniamais que não são comer-
cializados e perdem valor no mercado
são sacrificados.
Por isso não compre, adote um cão.
6- Sea World: encerre os show
com orcas em cativeiro
O Sea World, nos EUA, está enfren-
tando uma batalha judicial na Califórnia.
Depois de uma série de protestos dos
defensores dos direitos animais, uma lei
quer proibir a performance de baleias or-
cas na Califórnia. Os movimentos que-
rem que a Sea World devolva as 10 ba-
leias que mantém em .
Sinait reitera pedidos ao ministro do Trabalho, Manoel Dias
Dirigentes do Sinait em reunião com o ministro Manoel Dias
do SINAIT (Sindicato Na-
cional dos Auditores Fiscais do Traba-
lho) estiveram no último dia 8 de janeiro,
com o ministro do Trabalho, Manoel
Dias, para tratar de vários assuntos de
interesse dos Auditores-Fiscais do Tra-
balho. Entre os temas discutidos estão o
ato público que será realizado pelo Sinait
em memória das vítimas da Chacina de
Unaí, o retorno da “Lista Suja”, a realiza-
ção de concurso, o Sistema Único do
Trabalho - SUT e o adicional de pericu-
losidade, entre outros.
Na ocasião, a presidente do Sinait,
Rosa Maria Campos Jorge, pediu ao mi-
nistro para intermediar uma audiência
no Supremo Tribunal Federal - STF para
tratar do julgamento dos mandantes da
Chacina. Ela informou que o ato previsto
para o dia 28 de janeiro, data em que o
crime completa 11 anos, será em frente
ao STF, quando os Auditores-Fiscais e
as viúvas das vítimas vão protestar con-
tra a tentativa de transferência do julga-
mento dos mandantes para a cidade de
Unaí/MG.
Rosa Jorge explicou a Manoel Dias
que faltam os votos de dois ministros,
Luiz Fux e Dias Tóffoli, para definir o lo-
cal onde eles serão julgados. “Acredi-
tamos que o julgamento imparcial só o-
correrá se for realizado em Belo Hori-
zonte, onde já foram julgados e conde-
nados os três executores do crime, e não
em Unaí, terra dos mandantes da Cha-
cina”, desabafou.
Ela disse ainda que o processo só
tem movimentação às custas de atos pú-
blicos e mobilizações da categoria e da
sociedade.
Manoel Dias disse aos dirigentes do
Sinait que irá solicitar a audiência para o
dia 28 de janeiro, data da manifestação.
O dia 28 de janeiro passou a ser ofi-
cialmente o Dia Nacional do Combate ao
Trabalho Escravo e Dia do Auditor-Fiscal
do Trabalho no Brasil em homenagem a
esses mártires, os AFT’s Eratóstenes de
Almeida Gonsalves, João Batista Soares
Lage e Nelson José da Silva, e Ailton Pe-
reira de Oliveira, este último, motorista
do Ministério.
Lista Suja
Rosa Jorge pediu o empenho do mi-
nistro Manoel Dias junto à Advocacia
Geral da União - AGU para fazer valer a
publicação da “Lista Suja” - cadastro de
empregadores que utilizam trabalho es-
cravo - suspensa pelo Supremo Tribunal
Federal – STF, recentemente, a pedido
da Associação Brasileira de Incorpo-
radoras Imobiliárias – Abrainc.
“A medida põe em risco todos os a-
vanços e conquistas que o Brasil regis-
trou nos últimos vinte anos de atuação
para erradicar o trabalho escravo con-
temporâneo”, avaliou a presidente do Si-
nait.
Manoel Dias informou que sua equi-
pe está elaborando Aviso Ministerial pa-
ra encaminhar ao advogado Geral da U-
nião, a fim de reverter essa danosa deci-
são.
SUT
Rosa Jorge reiterou ao ministro o pe-
dido do Sinait, no sentido de ouvir os
servidores da casa na discussão do Sis-
tema Único do Trabalho – SUT. O Sinait,
reivindicou sua participação no Grupo
de Trabalho Tripartite constituído para
construir uma nova proposta que prevê
a criação e implantação do Sistema.
O Ministro concordou com a presi-
dente do Sinait de que a proposta preci-
sa de uma discussão mais ampla e se
comprometeu a abrir o debate.
Exoneração
O pedido da imediata exoneração de
Neivo Beraldin do cargo de superinten-
dente Regional do Trabalho e Emprego
no Estado do Paraná, também foi refor-
çado pela presidente do Sinait. Os Audi- tores-Fiscais questionam a atuação do
superintendente em razão de suas inter-
ferências indevidas na Fiscalização do
Trabalho daquele estado, que tem gera-
do insatisfação e indignação na cate-
goria.
“O caso está para ser resolvido”, in-
formou Manoel Dias que disse ainda ter
plena consciência da situação. Segundo
ele, o novo governo está promovendo
mudanças na Pasta e com certeza as Su-
perintendências serão alvos dessas mu-
danças.
Rosa Jorge aproveitou a ocasião, so-
bre as mudanças que ocorrerão na Pas-
ta, para reiterar a posição do Sinait, de
que os cargos de gestão na Secretaria de
Inspeção do Trabalho - SIT sejam ocupa-
dos por técnicos, nesse caso Auditores-
Fiscais do Trabalho.
A presidente do Sinait também reivin-
dicou a criação de novas Gerências do
Trabalho em algumas cidades que se de-
senvolveram e que carecem de maior a-
tuação da fiscalização. Ela citou como e-
xemplos as cidades de Rio Verde, em
Goiás, além de outras cidades em Mato
Grosso, como Sinop.
O ministro informou que já pediu um
levantamento da situação para tomar as
providências.
Concurso
O ministro Manoel Dias informou aos
dirigentes do Sinait que nesta semana
participará de reunião no Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão. Se-
gundo ele, o novo ministro do Planeja-
mento, Nélson Barbosa, convocou todos
os representantes dos ministérios para
tratar das demandas das pastas. Manoel
Dias disse que a realização de concurso
para o cargo de Auditor-Fiscal do Traba-
lho está entre os temas relevantes que
serão tratados pelo MTE.
Rosa Jorge disse ao ministro que já
são aproximadamente mil cargos vagos
na carreira de Auditor-Fiscal do Trabalho
e que mais de 500 colegas já estão em
condições de se aposentar.
Adicional de Periculosidade
A presidente do Sinait pediu ao mi-
nistro que adie a decisão da Coordena-
ção Geral de Recursos Humanos do MTE
referente à devolução do adicional de
periculosidade recebido por mais de mil
Auditores-Fiscais.
Ela informou ao ministro as ações fei-
tas pelo Sinait desde o ano de 2000, oca-
sião em que o Sindicato impetrou o
Mandado de Segurança reivindicando a
não suspensão do pagamento do Adicio-
nal de Periculosidade recebidos por es-
ses Auditores, até aquela data.
Atualmente o Sinait impetrou novo
Mandado de Segurança Coletivo objeti-
vando que a Administração se abstives-
se de efetivar os descontos. De acordo
com Rosa Jorge, em 14 de novembro
passado a justiça não concedeu a limi-
nar, sendo apresentado de imediato, pe-
lo SINAIT, o recurso cabível o qual ainda
aguarda julgamento. O Mandado de Se-
gurança encontra-se em trâmite na 16ª
Vara Federal da Seção Judiciária do Dis-
trito Federal, sob o nº 0081401-50.2014.
4.01.3400.
Dirigentes do Sinait com Manoel Dias e sua equipe
de assessores
Ao fim do encontro, Rosa Jorge reite-
rou a intenção do Sinait de manter o bom
relacionamento com o MTE, a exemplo
das gestões passadas, no sentido de for-
talecer o Ministério.
Manoel Dias disse que o MTE quer re-
cuperar os espaços que perdeu ao longo
dos últimos anos começando pelo dever
de casa. Neste sentido, ele renovou o
compromisso de recuperação da parte
predial e de equipamentos do .
Iguatemi lança novos aplicativos
para seus 13 Shoppings pelo
país
Clientes terão mais facilidade em
encontrar informações e poderão
acessar conteúdo personalizado, com
maior interatividade.
, 13 de janeiro de 2015 –
Baseado nas tendências digitais e na
modernização do consumo, a Iguatemi
Empresa de Shopping Centers lança
nesta semana um novo aplicativo para
cada um de seus shoppings. Com layout
moderno e mais funcionalidades, os u-
suários terão acesso a conteúdos exclu-
sivos e poderão buscar informações dos
empreendimentos de forma fácil e inte-
rativa.
Capaz de localizar lojas e restauran-
tes, traçando rotas do ponto de partida
até o local ou operação desejada, a nova
ferramenta é mais uma fonte de informa-
ções sobre os serviços do shopping. Os
clientes ainda podem consultar onde pa-
raram seu carro, agendar seus eventos
preferidos, conectar-se por meio das re-
des sociais, criar seu perfil e selecionar
seus conteúdos favoritos para receber
notificações relevantes de acordo com
suas preferências.
Para os admiradores da moda, o no-
vo aplicativo traz um original guia de es-
tilo para consulta, uma área exclusiva
com dicas de uma Personal Shopper e
conteúdos exclusivos que tratam de mo-
da, lifestyle, cinema, viagens, bem-estar,
entre outros temas, distribuídos em 12
blogs.
“Nossos novos aplicativos chegam
ao mercado com um novo conceito. A-
lém do novo design, oferece informa-
ções práticas de serviços e conteúdo re-
levante de acordo com a preferência de
cada usuário. A ideia é que o APP seja
uma ferramenta facilitadora para os cli-
entes, que permitirá aos visitantes inte-
ragirem com seus shoppings favoritos”,
afirma Aline Zarouk, Diretora de Mar-
keting do grupo Iguatemi.
O projeto dá continuidade ao investi-
mento da Iguatemi Empresa de Shop-
ping Centers em inovações tecnológicas,
valorizando a mobilidade por meio da
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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 293 - 15/01/2015 - Página 06
Marcelo Camargo/24.abr.2014/Agência Brasil
O encontro terá a presença do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto
Mudança para receber pensão por morte começou a valer ontem Outras regras só vão mudar na prática no dia 28 de fevereiro, no dia 1º de março e 1º de abril
Record Minas
Segundo as novas regras, só terá direito ao
benefício o cônjuge que comprovar pelo menos dois anos do relacionamento
estável.
anunciadas pelo gover-
no federal, no fim do ano passado, sobre
cinco benefícios previdenciários e traba-
lhistas vão entrar em vigor em datas di-
ferentes. Muitas mudanças já estão va-
lendo, mas outras vão entrar em vigor
em datas diferentes.
Desde ontem quarta-feira (14/01),
por exemplo, já está sendo exigido o pe-
ríodo mínimo do casamento ou união es-
tável para receber a pensão por morte.
De acordo com as novas regras, só
terá direito ao benefício o cônjuge que
comprovar pelo menos dois anos do re-
lacionamento estável. Por enquanto, não
há tempo mínimo para solicitar a pensão
em caso de morte.
No dia 1º de março, começa a valer o
período mínimo de contribuição do se-
gurado para que os dependentes tenham
direito à pensão, o novo cálculo do valor
da pensão (de até 50% da média sala-
rial), o fim da pensão para viúvas com
menos de 44 anos.
Também entram em vigor, nessa da-
ta, as mudanças no auxílio-doença: a
empresa pagará por até um mês de afas-
tamento do funcionário (e só após o 31º
dia o benefício será pago pelo INSS) e o
valor do auxílio não será maior do que a
média dos salários que o trabalhador
recebeu nos últimos 12 meses anterio-
res.
Já no dia 1º de abril, acontecerão as
mudanças do abono salarial e do segu-
ro-desemprego. Confira todas as altera-
ções ao lado. Joyce Carla, do R7
de se reunir com lideranças do movimento
sindical para debater as mudanças.
De acordo com nota divulgada à im-
prensa pela Secretaria-Geral, a reunião ser-
Técnico Industrial: Saiba como evitar o
desconto de um dia de salário na sua folha de pagamento do mês de março
Informações do SINTEC-SP (Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio do Estado de São Paulo)
com os artigos 579, 582 e
585 da CLT – Consolidação das Leis do
Trabalho, a constituição sindical – cor-
respondente a 01 dia de salário – é reco-
lhida de todo trabalhador. Contudo, efe-
tuando o pagamento de R$97,00 (No-
venta e Sete Reais) pela GRCSU – Guia
de Recolhimento da Contribuição Sindi-
cal Urbana até o dia 28 de fevereiro de
2015, você evitará o desconto de um dia
do seu salário no mês de março.
Ao recolher a contribuição sindical
diretamente para o SINTEC-SP – Sindi-
cato dos Técnicos Industriais de Nível
Médio do Estado de São Paulo, você es-
tará colaborando para o fortalecimento
da categoria, bem como evitando que o
valor seja revertido para outros sindi-
catos que não suprem as suas necessi-
dades trabalhistas e profissionais.
Salientamos que estaremos encami-
nhando a GRCSU 2015, em tempo hábil,
virá para o governo “esclarecer e discutir
com os dirigentes” as medidas.
Ainda segundo a assessoria da pasta, o
ministro Miguel Rossetto afirmou que não
haverá redução dos direitos dos trabalha-
dores e as medidas visam a corrigir distor-
ções e garantir a manutenção de políticas
de proteção social.
No dia 30 de dezembro, duas medidas
provisórias foram enviadas ao Congresso
Nacional definindo algumas mudanças nos
benefícios.
Para solicitar o seguro-desemprego pe-
la primeira vez, por exemplo, o trabalhador
precisa ter vínculo com a empresa por pelo
menos 18 meses. Antes o prazo era de seis
meses. O objetivo é incentivar que as pes-
soas busquem se inserir no mercado, diz o
governo.
Na ocasião, o ministro-chefe da Casa
Civil, Aloizio Mercadante, disse que as
alterações estavam sendo aplicadas após
discussão com as centrais sindicais, e que
uma mesa de negociação seria mantida
permanentemente. As entidades, no entan-
to, criticaram as medidas, como por exem-
plo a Força .
por e-mail e correio para que você efetue
o pagamento com tranquilidade e como-
didade. Se por algum motivo não a rece-
ber, favor consultar o nosso site
www.sintecsp.org.br ou solicitá-la pelo
e-mail [email protected] e
telefone (11) 2823-9555.
Lembramos que, após o pagamento,
uma cópia da guia deverá ser protoco-
lada no Departamento de Recursos Hu-
manos da sua empresa.
Trabalhar pela valorização da catego-
ria é o nosso maior propósito! Mas, para
que possamos desenvolver nosso traba-
lho com eficácia e responsabilidade, pre-
cisamos do seu apoio, mantendo seus
dados cadastrais sempre atualizados –
acessando, também, o nosso site (link
Atualização Cadastral) – e participando
efetivamente das ações que envolvem o
sindicato. Afinal, “Juntos, Somos mais
Fortes!”
construtora foi condenada pelo
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro a
indenizar um cliente por danos morais e
materiais. Além do atraso excessivo na
liberação do imóvel, a empresa não for-
neceu o espaço de garagem que havia
prometido e ainda cobrou taxas indevi-
das de comissão de corretagem e as-
sessoria de financiamento imobiliária.
De acordo com o relator do processo,
juiz Sergio Wajzenberg, as irregularida-
des cometidas pela empreiteira consti-
tuíram "inequívoco abalo e desconforto
moral indenizável, consubstanciado na
frustração da legítima expectativa criada
no autor". Pela sentença, a empresa de-
verá indenizar o comprador em R$ 7 mil
a título de danos morais, mais o dobro
do dinheiro desembolsado pelo cliente
— defendido pelo advogado Jorge Pas-
sarelli — no pagamento de corretagem
e assessoria.
Sobre a indenização relativa à gara-
gem, o valor será determinado após pe-
rícia no local. De acordo com a sentença,
“obrigar o réu a refazer toda a constru-
ção, a fim de adapta-la ao projeto origi-
, a pauta trabalhista mos-
trou-se infrutífera e pouco progrediu na
Câmara dos Deputados. Foram meses
de esforços concentrados que não avan-
çaram, segundo os parlamentares, em
razão da Copa do Mundo e das Eleições,
mas, será que as alegações têm funda-
mento?
O Sinait (Sindicato Nacional dos Au-
ditores Fiscais do Trabalho) atuou inten-
samente pela aprovação da Proposta de
Emenda à Constituição – PEC 555/2006,
que acaba com a contribuição indevida
de aposentados e pensionistas. Ao longo
do ano passado, aconteceram atos pú-
blicos e passeatas pelo país, que revê-
laram-se insuficientes. Além de promes-
sas de lideranças, que se comprome-
teram com a aprovação da PEC, após as
eleições, que fugiram ao acordo.
No caso da redução da jornada de
trabalho de 44 para 40 horas semanais,
a PEC 231/1995, que tramita há 20 anos
na Casa, é cercada por forte resistência
do empresariado. Apesar disso, a pro-
posta é defendida pelas lideranças sindi-
cais como uma forma de ampliar o mer-
cado de trabalho e gerar mais emprego,
reduzir o número de acidentes de traba-
lho, entre outros.
Já o PL 4.330/2014, que trata da re-
gulamentação da terceirização de mão
de obra, é alvo de um trabalho intenso,
por parte do Sinait, pela sua rejeição. A
terceirização é constantemente associa-
da à precarização de direitos dos traba-
lhadores. Auditores-Fiscais do Trabalho
encontram com frequência situações
que desafiam a legislação trabalhista,
sempre em prejuízo dos trabalhadores.
Além das irregularidades, há ilegalida-
des, especialmente relativas à contrata-
ção de terceiros para exercer atividades
que não podem ser terceirizadas. Por is-
so, a proposta é acompanhada de perto
pelo Sindicato Nacional, que participa de
vários debates sobre a terceirização, em
Brasília e no resto do país.
O Projeto de Lei - PL 3.299/2008, que
extingue o fator previdenciário do Regi-
me Geral de Previdência Social – RGPS,
aguarda inclusão na ordem do dia do
Plenário, sem muito esforço daquela Ca-
sa Legislativa. Enquanto, o PL 4.246/
2012, que altera a Lei dos Motoristas,
em julho do ano passado, teve emendas
aprovadas, um dos pontos modificados
foi a elevação do tempo máximo no vo-
lante de 4 horas para 5,5 horas, piorando
ainda mais a situação degradante do mo-
torista profissional.
O Sinait, integrante do Fórum em De-
fesa da Lei 12.619/2012 – FNDL, é con-
trário a esta mudança e participou das
articulações na Câmara e no Senado pa-
ra que a lei não sofresse alterações. No
entendimento da entidade, o motorista
nal ao qual se vinculou pela oferta feita
ao consumidor, não parece viável e nem
mesmo razoável”. Dessa forma, a corte
decidiu pela conversão monetária de
perdas e danos pelo não cumprimento
do acordo, nos termos do parágrafo 1º
do artigo 461 do Código de Processo
Civil.
Multa negada O tribunal, no entanto,
rejeitou pedido de multa moratória por
Pauta trabalhista avançará na nova legislatura?
deve ter boas condições de trabalho para
evitar jornadas extensas e o consumo de
drogas que os ajudem a se manter a-
cordados por longos períodos. Estas si-
tuações levam a acidentes, em sua mai-
oria graves e fatais, envolvendo os moto-
ristas e terceiros nas estradas. É altís-
simo o número de mortes em acidentes
de trânsito, que são, na verdade, aci-
dentes de trabalho. Porém, a aprovação
das emendas, apenas contribuíram para
a permanência de situação degradante,
que o Sinait luta para acabar.
O PL 5.261/2013 regulamenta a Con-
venção nº 151 e a Recomendação n° 159
da Organização Internacional do Traba-
lho - OIT, ambas de 1978, que tratam das
Relações de Trabalho na Administração
Pública, definindo diretrizes para a orga-
nização sindical dos servidores públicos.
A Convenção 151 ainda dispõe sobre tra-
tamento de conflitos e direito de greve.
É importante lembrar que a melhoria
nas relações de trabalho no serviço pú-
blico faz parte da pauta de reivindicações
do Sindicato Nacional, que participa de
todas as discussões sobre o tema, tanto
no Poder Executivo, quanto no Legis-
lativo. Apesar disso, o PL pouco avançou
no ano passado, no período que ficou em
análise na Comissão de Trabalho, de
Administração e Serviço Público – CTA-
SP, onde acabou por ser devolvido, à
mesa diretora, sem manifestação.
Esses e outros projetos importantes
para a pauta dos trabalhadores são a-
companhados pelo Sinait. Contudo, ape-
sar dos esforços das lideranças sindi-
cais, poucos avanços aconteceram no
ano passado, numa legislatura que, teo-
ricamente, em função da origem do Po-
der Executivo, deveria ter sido voltado
para o fortalecimento e implementação
de mais conquistas trabalhistas, que não
aconteceram.
Histórico que entra mais uma vez em
xeque, nesta atual legislatura, em que
houve a redução do número de repre-
sentantes sindicais e o aumento de inte-
grantes do empresariado. O segmento li-
beral irá atuar para prejudicar e, con-
sequentemente, barrar propostas que
beneficiam os trabalhadores. Para tentar
frear os desmandos das bancadas mais
conservadoras, o Sinait irá intensificar
seu trabalho parlamentar no Congresso
Nacional.
Para a presidente do Sinait, Rosa Ma-
ria Campos Jorge, apesar das dificul-
dades vislumbradas no atual cenário,
“vamos nos organizar e intensificar nos-
sa participação nas atividades no Con-
gresso Nacional, com o objetivo de im-
pedir o avanço de propostas que preju-
diquem ainda mais os trabalhadores bra-
sileiros”. Fonte: SINAIT
cada mês de atraso ao autor da ação,
uma vez isso não estava previsto em
contrato. “Não pode o Judiciário fazer in-
serir no contrato aquilo que as partes
não convencionaram, sob pena de ofen-
sa ao princípio da autonomia da vontade
e obrigatoriedade dos contratos”, desta-
cou o relator. Publicado por Marcelo Braga Fonte: Consultor Jurídico
Governo vai se reunir com sindicalistas para debater as mudanças nos benefícios
O encontro deverá ocorrer na segunda quinzena deste mês
anunciar medidas que alteram o a-
cesso a benefícios trabalhistas e previden-
ciários como o seguro-desemprego, abono
salarial e auxílio-doença, o governo preten
Atraso na entrega das chaves:
Empreiteira terá de indenizar comprador por danos morais
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 07 - Norminha 293 - 15/01/2015
Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 293 - 15/01/2015 - Página 07
AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIA NA
CONSTRUÇÃO CIVIL
A elaboração da metodologia para qua-
lificação de mão-de-obra na construção
civil deve ser baseada em competên-
cias?
As competências têm como objetivo
o direcionamento para o desempenho
profissional, garantindo o reconheci-
mento dos conhecimentos adquiridos a-
través da experiência no trabalho, sem
nenhuma formação prévia. A certifica-
ção baseada em competências se en-
quadra perfeitamente na forma de a-
prendizado dos profissionais da cons-
trução civil, no tocante ao predomínio da
atividade manual junto com a fragmen-
tação do processo de produção, o que é
característica determinante do setor.
Os principais objetivos para a qualifi-
cação dos profissionais da construção
civil baseado em competências são os
seguintes:
• Definir uma metodologia baseada
em competências;
• Elaborar perfis profissionais ade-
quados;
• Estruturar currículos (cursos e trei-
namentos);
• Elaborar instrumentos eficientes de
avaliação;
• Capacitar técnicos, mestres de o-
bras e gestores.
Para tanto é necessário que haja um
fluxo logístico para estruturar a qualifi-
cação por competências. Podendo ser
considerada a seguinte sequência:
- Criação do Comitê Técnico Setorial
(com profissionais de construção civil,
logística e segurança do trabalho);
- Perfil tendencioso do profissional;
- Educação Profissional continuada;
- Qualificação por competências na
formação do profissional;
- Aproveitamento de conhecimentos
e experiências anteriores;
- Certificação profissional.
Assim poderiam ser formadas diretri-
zes importantes para a criação de uma
metodologia para qualificação de profis-
sionais na Construção Civil. Pois a defi-
citária qualificação da mão-de-obra so-
mada a alta rotatividade dos operários
são barreiras relevantes para o desen-
volvimento da construção civil. Há um
consenso setorial que diz que para as
empresas alcançarem níveis superiores
de qualidade e produtividade, devem in-
Curso de LOGÍSTICA em CONSTRUÇÃO CIVIL! Inscrições: http://goo.gl/forms/tFK2x6wFYe
Detalhes: https://www.facebook.com/events/391402054369246/?ref_dashboard_filter=upcoming
Público do Trabalho
(MPT) e o Ministério Público Federal
(MPF) exigem a construção de pontos
de parada e convivência para os moto-
ristas que utilizam a BR 163. O assunto
foi discutido em reunião realizada com a
concessionária Rota do Oeste, perten-
cente ao grupo Odebrecht, que adminis-
tra a rodovia em Mato Grosso. O en-
contro, ocorrido em dezembro, contou
ainda com Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transporte (Dnit).
A obrigatoriedade da existência des-
ses locais para descanso foi estabele-
cida em 2012 pela Lei 12.619, que dis-
ciplina o exercício dos profissionais do
transporte rodoviário de cargas e de pa-
ssageiros. A lei tornou obrigatório o con
vestir na melhoria da capacitação técni-
ca de seus profissionais. Com o merca-
do cada vez mais competitivo, exigem-
se dos profissionais características dife-
renciadas além das aprendidas na sua
formação básica.
Então, surge a busca urgente pelo
“novo profissional”, o qual deve atuar de
forma polivalente com atuações além de
suas funções de campo. O conheci-
mento sobre a estrutura organizacional
da empresa, objetivos organizacionais e
até mesmo aspectos culturais são fun-
damentais para uma formação coerente
com as demandas atuais.
Portanto, devem-se qualificar o pro-
fissional baseado no modelo da com-
petência, de forma que englobe os co-
nhecimentos com foco exclusivo na pes-
soa. Porque a competência é para ser
encarada como a competência de uma
pessoa e não a qualificação para um em-
prego, pois ela se manifesta e é avaliada
quando utilizada em situação profissio-
nal, ou seja, em uma relação prática da
pessoa com a situação profissional. Isso
é totalmente antagônico em relação aos
modelos dominantes utilizados atual-
mente, considerando o posto de traba-
lho e modelo da profissão. Mesmo as-
sim, vale ressaltar que qualificar o pro-
fissional dentro do modelo emergente da
competência, respeitando todas as ca-
racterísticas organizacionais e formati-
vas dos profissionais, torna-se um gran-
de desafio para o setor da construção ci-
vil. Mas as oportunidades já estão dis-
poníveis no mercado!
“Em pastos verdejantes saciaremos
nossa fome de consumo e beberemos na
fonte da consultoria da vida.”
Vislumbre as possibilidades!
Ótimo final de semana e busque sempre a excelência, principalmente no lazer.
Ramires Salsiano Escritor, Professor e Colunista
Consultor Empresarial e Palestrante Administrador, Mercadólogo, Especialista
em Logística www.admkt-log.com
Facebook: https://www.facebook.com/pages/ADMKT
-LOG/225225210960842 Twitter: @admktlog -
https://twitter.com/admktlog
trole de jornada de todos os motoristas
e regulamentou o intervalo de 30 minu-
tos, com o veículo estacionado, a cada
quatro horas de direção ininterruptas,
bem como o intervalo de, no mínimo, 11
horas para descanso, dentro do período
de 24 horas.
De acordo com a PRF, 70% dos usu-
ários da BR 163 são caminhoneiros que,
na falta de pontos de parada estrutu-
rados, estacionam no pátio dos postos
de combustível nas cidades que ficam às
margens da rodovia, congestionando os
acostamentos nos municípios de Jusci-
meira, São Pedro da Cipa, Jaciara e San-
ta .
Fonte: Ministério Público do Trabalho
TOTVS e Unimed, uma parceria de sucesso
Com mais de 12 milhões de vidas administradas pelas suas soluções, TOTVS reúne 120 clientes Unimed em todo Brasil. O resultado
é fruto de um intenso trabalho no desenvolvimento de tecnologias 100% aderentes às rotinas dos planos de saúde
Por Tais Moreno
, especialização e experiência. É
com essa premissa que a TOTVS conso-
lidou uma história de sucesso em parce-
ria com Unimeds de todo o País. São
120 unidades atendidas que, juntas, so-
mam mais de 12 milhões de vidas geri-
das pelo ERP TOTVS. Os módulos utili-
zados no segmento de Saúde foram de-
senhados para atender, com máxima efi-
ciência, às rotinas específicas da Uni-
med, como o faturamento de intercâm-
bio e o pagamento dos prestadores e co-
operados. Além disso, as ferramentas de
Gestão de Planos de Saúde contemplam
todas as atividades diárias e o fluxo de
administração das operadoras.
A TOTVS reúne em seu portfólio to-
das as soluções necessárias para asse-
gurar as melhores práticas e um contro-
le preciso sobre as operações das Uni-
meds. Por meio de um único fornece-
dor, integram-se tecnologias para ga-
rantir uma perfeita comunicação de da-
dos, além de proporcionar ganhos em
produtividade e alinhamento gerencial
efetivo. O objetivo de tanta especializa-
ção nas rotinas Unimed é estabelecer
uma relação de parceria, em que as ope-
radoras de saúde encontrem os bene-
fícios de trabalhar com tecnologias que,
de fato, entendem o seu dia a dia. Em
conjunto, as soluções TOTVS controlam
todo o fluxo de administração das opera-
doras de saúde, desde a montagem de
um novo produto que será comer-
cializado, até a geração de informações
legais para as unidades de regulamen-
tação.
Um dos principais pontos da parceria
entre TOTVS e Unimed é o desafio do
compliance do segmento. Com mais de
2.000 normas e regulamentações publi-
cadas nos últimos dez anos, as opera-
doras vivem sob pressão para garantir o
atendimento de todas as legislações e
normas de troca de informações entre
diversos órgãos, operadoras, prestado-
ras de serviço e ANS (Agência Nacional
de Saúde Suplementar). Sempre com
prazos exíguos e impactantes alterações
em seus processos, graças à parceria,
as operadoras e a TOTVS vêm traba-
lhando em conjunto para ter sucesso na
manutenção dos sistemas e das rela-
ções com todo o ecossistema.
Além do sistema de gestão, a TOTVS
oferta outras ferramentas às Unimeds,
como a gestão de recursos humanos, de
gestão hospitalar, de custos hospitala-
res, de controladoria e finanças, jurídico,
autorizador web e controle de infecção
hospitalar, entre outras. O módulo de
Segurança e Saúde do Trabalho, por e-
xemplo, com acesso via Internet e em
tempo real, consegue agilizar todo o
processo de execução da saúde ocupa-
cional. O sistema mapeia quais exames
o funcionário deve fazer, de acordo com
Barretos (SP) oferece diver-
sos cursos na área de tecnologia da in-
formação, preparando o aluno para o
mercado de trabalho. Com laboratórios
completos e docentes capacitados com
o que de mais novo no mercado, a uni-
dade abre inscrições para dois cursos:
Excel 2013 - Avançado e Formação Au-
toCAD 2014 – 2D, 3D e Recursos Adicio-
nais.
A tecnologia da informação é o con-
junto de atividades e soluções providas
por recursos de informática que visam
permitir o armazenamento, o acesso e o
uso das informações. As aplicações para
TI são muitas e estão ligadas às mais di-
versas áreas. Os cursos nessa área ca-
pacitam o aluno para as tarefas de de-
senvolver, implementar e atualizar solu-
ções computacionais.
Os cursos oferecidos pelo Senac não
são apenas sinônimo de modernidade,
o cargo ou função, e o encaminha para
um prestador de serviços externos. En-
tão, envia os resultados ao médico res-
ponsável e, após análise, emite o ates-
tado de saúde ocupacional. Para se ter
uma ideia do volume dessas operações,
um funcionário Unimed atende, em
média, mais de 100 pessoas por dia na
área de ASO (Atestado de Saúde Ocu-
pacional). Por isso, rapidez e um rígido
controle sobre as informações são, fun-
damentalmente, um diferencial para o
seu trabalho.
Outra importante oferta da TOTVS
para as Unimeds é o Fluig, plataforma de
gestão de processos com ferramentas
colaborativas que agrega, em uma única
interface, acesso às informações de to-
das as soluções, com apenas um login e
sem precisar sair de um sistema e co-
nectar-se a outro. A tecnologia tem re-
cursos de workflow e gestão de docu-
mentos, além de viabilizar uma rede so-
cial interna para uso de todos os cola-
boradores, recurso bastante utilizado
pelo departamento de RH.
“Além de gerenciar as nossas opera-
ções diárias, a TOTVS nos apoia com a
sua ferramenta de Business Intelligence,
transformando dados em informações
de qualidade, o que resulta em um recur-
so de análise gerencial primordial para a
administração da cooperativa. Agrega-
mos recursos de TI às nossas rotinas
para garantirmos a melhor gestão dos
nossos negócios”, comenta Maurício
Cerri, gerente de TI da Unimed Araras,
cliente TOTVS desde 2011.
A área da Saúde, como qualquer ou-
tra, também apresenta barreiras para a
implementação de uma nova tecnologia
e, com mais de 120 Unimeds em sua
carteira, a TOTVS já superou importan-
tes obstáculos junto aos seus clientes.
Como resultado, a empresa hoje acumu-
la bastante experiência e um entendi-
mento cada vez maior sobre o cliente
Unimed, tornando o seu atendimento
ainda mais especializado.
“Identificamos a necessidade de me-
lhorias da gestão dos nossos processos
e encontramos na TOTVS um fornecedor
que atuou como parceiro para nos apoiar
em toda essa reestruturação. Hoje,
100% dos nossos processos são aten-
didos pela solução da companhia, que
desenvolveu, até mesmo, novas funcio-
nalidades no sistema para estar total-
mente alinhado às nossas demandas”,
conta Antônio Pires, superintendente de
TI da Unimed Porto Alegre, cliente da
TOTVS desde 2003. Os números da co-
operativa da capital gaúcha – 700mil be-
neficiários e 6300 cooperados – ajudam
a demonstrar a complexidade da sua o-
peração. Durante a implantação, foi ne-
cessário migrar cerca de quatro tera-
bytes de dados em mais de 15 mil horas
de projeto.
são necessidades dos novos tempos. Os
profissionais formados pelos cursos es-
tarão aptos a atuarem na área de TI, po-
dendo prestar serviços ou montar seu
próprio negócio.
Segundo a gerente do Senac Barre-
tos, Emerson Mello dos Santos, a de-
manda na procura por profissionais ca-
pacitados tem aumentado e o setor está
em constante mudança devido à globa-
lização da informação e da informatiza-
ção.
O curso de Excel 2013 – Avançado
inicia em 31 de janeiro e as aulas serão
ministradas aos sábados, das 8 às 12
horas. Já a Formação AutoCAD 2014 –
2D, 3D e Recursos Adicionais começa
em 7 de fevereiro, com aulas também
aos sábados, das 13 às 17 horas.
Para se inscrever, é só acessar o site
www.sp.senac.br/berretos, ou ir pesso-
almente à unidade do Senac BarretosSP,
Marcos Zago, gerente de TI da Uni-
med Nordeste – RS, explica que, para a
sua unidade, o principal resultado está
relacionado ao conceito do negócio.
“Hoje temos condições de pensar e agir
com foco na saúde. A automação, a evo-
lução tecnológica e o atendimento aos
aspectos legais, em conjunto, nos per-
mitem maior agilidade no gerencia-
mento da Unimed e em decisões estra-
tégicas para os nossos negócios”, expli-
ca o executivo.
As três unidades citadas (Araras,
Porto Alegre e Nordeste – RS), juntas,
administram mais de um milhão de vidas
e atuam com proximidade à TOTVS para
oferecer um serviço cada vez melhor aos
seus clientes. A Unimed Araras, com a-
poio da TOTVS, implantou o sistema de
gestão de saúde RM Hospitalar em seu
hospital, na cidade de Leme. O projeto,
que teve início em setembro, durou dois
meses, entre implantação, treinamentos,
cadastros e capacitação, e trazia o obje-
tivo principal de melhorar o gerencia-
mento das informações hospitalares,
principalmente, em relação à parte clíni-
ca, envolvendo o cliente no processo de
gestão.
“Ter todos os processos integrados é
garantia de maior agilidade e maximiza-
ção dos resultados dentro de uma insti-
tuição de Saúde”, comenta Jorge Luiz
Bison, presidente da Unimed Araras. O
hospital conta com 20 enfermeiros, 60
técnicos, 80 médicos e 20 plantonistas.
A Unimed Araras também aderiu ao PEP
Mobile, tecnologia da TOTVS que visa
implementar tecnologia móvel para che-
cagem de medicação e prescrição mé-
dica à beira leito, agregando segurança
aos pacientes.
“Nossa relação com a Unimed é, de
fato, um caso de êxito. Consolidamos
uma oferta desenvolvida especialmente
para atender aos processos da Unimed,
como o PTU 6.0, por exemplo, que esta-
belece um protocolo de transações inter-
nas e entre as unidades da cooperativa
para se adaptarem à exigência da ANS
em relação à TISS 3.02 (Troca de Infor-
mação de Saúde Suplementar). Tudo é
pensado para que os resultados sejam
sempre positivos”, finaliza o diretor do
Segmento de Saúde da TOTVS, Marcelo
Souccar.
No estado de São Paulo, as Unimeds
de Ribeirão Preto e São José dos Cam-
pos também são clientes. Entre as solu-
ções utilizadas está o ERP, os módulos
de Gestão de Planos de Saúde, Mate-
riais, Recursos Humanos e Gestão Fi-
nanceira, além da ferramenta de Smart
Analytics lançada este ano. Apesar da
diferença geográfica, o objetivo perma-
nece um só: apoiar-se na tecnologia para
impactar positivamente clientes, coope-
rados e rede .
Senac Barretos abre inscrições para cursos de Excel e AutoCAD
Os cursos oferecem grade curricular inovadora e prepara o aluno para o atual cenário do mercado de trabalho
que fica na Avenida 21, nº. 087 – Centro.
Mais informações pelo telefone (17)
3312-3050.
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Início: 31/1/15 | Término: 11/4/15
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Formação AutoCAD 2014 – 2D, 3 D e
Recursos Adicionais
Início: 7/2/15 | Término: 19/3/15
Aulas: aos sábados, das 13 às 17 horas
Unidade Senac Barretos
Endereço: Avenida 21, nº 087 – Centro
Informações: (17) 3312-3050
Inscrições: www.sp.senac.br/barretos
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Bom proveito!
Pontos de descanso para motoristas devem ser construídos na BR 163
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 08 - Norminha 293 - 15/01/2015
Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 293 - 15/01/2015 - Página 08
certeza os velhos hippies espe-
raram ansiosamente por 2015, esse ano
comemora-se 45 anos do maior festival
de rock do mundo, o Woodstock. Reali-
zado em 1969, o festival aconteceu nos
dias 15, 16 e 17 de agosto e reuniu mi-
lhares de pessoas em uma fazenda loca-
lizada em uma cidade de Bethel, a 130
quilômetros de New York. Regado ao
que já existiu de melhor no Rock and
Roll mundial, o Woodstock reuniu artis-
tas como Janes Joplin, Neil Young, The
Who, Joe Cocker, Santana, Jimi Hendrix
Aposentados e pensionistas são dispensados da perícia médica
após os 60 anos de idade
Publicado por Gisele Büchele Jucá
Já está em vigor a lei que dispensa o
aposentado por invalidez e o pensionista
inválido, beneficiários do Regime Geral
da Previdência Social (RGPS), do exame
médico-pericial após os 60 anos de ida-
de. A sanção foi publicada na edição do
dia 30/12/2014 do "Diário Oficial da
União".
De acordo com a redação da Lei n.º
13.063, a isenção não se aplica no caso
em que o aposentado pretender a con-
cessão do adicional de 25%, previsto no
art. 45 da Lei de Benefícios; quando o a-
posentado ou pensionista solicitar a rea-
lização da perícia para fins de compro-
vação de aptidão laborativa; e para sub-
sidiar autoridade judiciária na concessão
de curatela.
Segue a integralidade do texto: LEI Nº 13.063, DE 30 DE DEZEMBRO DE
2014.
Altera a Lei no 8.213, de 24 de julho
de 1991, para isentar o aposentado por
invalidez e o pensionista inválido benefi-
ciários do Regime Geral da Previdência
Social - RGPS de se submeterem a exa-
me médico-pericial após completarem
60 (sessenta) anos de idade.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço
saber que o Congresso Nacional decreta
e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o O art. 101 da Lei no 8.213, de
24 de julho de 1991, passa a vigorar a-
crescido dos seguintes §§ 1o e 2o:
“Art. 101...§ 1º O aposentado por in-
validez e o pensionista inválido estarão
isentos do exame de que trata o caput
após completarem 60 (sessenta) anos
de idade.
§ 2o A isenção de que trata o § 1o não
se aplica quando o exame tem as se-
guintes finalidades:
I - verificar a necessidade de assis-
tência permanente de outra pessoa para
a concessão do acréscimo de 25% (vinte
e cinco por cento) sobre o valor do be-
nefício, conforme dispõe o art. 45
II - verificar a recuperação da capaci-
dade de trabalho, mediante solicitação
do aposentado ou pensionista que se jul-
gar apto
III - subsidiar autoridade judiciária na
concessão de curatela, conforme dispõe
o art. 110.” (NR)
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data
de sua publicação.
Brasília, 30 de dezembro de 2014;
193º da Independência e 126º da Repú-
blica. DILMA ROUSSEFF José Eduardo
Cardozo Garibaldi Alves Filho
Este texto não substitui o publicado no DOU de
31.12.2014
entre as mais de 30 bandas que subiram
ao palco e levaram ao delírio o público
presente, mesmo embaixo de chuva.
“Foi um movimento de contracultura em
respostas às atrocidades cometidas pe-
los soldados norte-americanos durante
a Guerra do Vietnã. Esse foi o epicentro
para a existência do festival, deve-se
considerar o importante legado que o e-
vento deixou ao cenário cultural. O e-
vento ficou imortalizado na história da
música”, explicou Branca Pitt, uma das
organizadoras do evento que ganhou o
Por ACS/D.M.S.
recebe alunos, profes-
sores e profissionais interessados em
conhecer as dependências da institui-
ção, sobretudo a biblioteca que agrega
publicações sobre segurança e saúde no
trabalho e também os laboratórios.
Além disso, por unanimidade o con-
tato com os pesquisadores e técnicos da
Fundacentro para os visitantes é funda-
mental, uma vez que por meio de pales-
tras ou cursos conseguem sanar dúvi-
das e aprendem mais sobre qual é a for-
ma de promover e preservar a saúde e a
integridade física dos trabalhadores.
Em dezembro de 2014, duas univer-
sitárias da Faculdade de Medicina do
Centro Universitário do Espírito Santos
(UNESC/ES), Alice Magalhães Viana e
Ana Clara da Silva Caetano estiveram na
Fundacentro e por indicação da pesqui-
sadora Maria Maeno, do Serviço de Me-
dicina (SMe) visitaram também o Cerest
de Campinas, a PUC/SP e o Sindicato
dos Bancários de São Paulo.
De acordo com a necessidade das a-
lunas, a pesquisadora Maeno fez um
cronograma de visitação nas dependên-
cias da Fundacentro e indicou outros lu-
gares. Alice e Ana Clara conheceram a
biblioteca da instituição, a bibliotecária
Erika Alves fez uma apresentação de co-
mo funciona a biblioteca e deu aula so-
bre citações de referências bibliográ-
ficas. “Achamos interessante os títulos
que compõem o acervo desta institui-
ção, mas a aula da bibliotecária sobre ci-
tações foi excelente. É importante co-
nhecer uma instituição que se preocupa
com a saúde do trabalhador”, salientam
as universitárias.
Alice Viana e Ana Clara Caetano esti-
veram com a pesquisadora Maria Maeno
que discorreu sobre o tema “Organi-
zação do Trabalho e Políticas Públicas”,
as pesquisadoras do Serviço de Ergono-
mia (SEr), Cristiane Queiroz Barbeiro Li-
ma comentou sobre “Sistema de Gestão
e Assédio Moral” e Daniela Sanches Ta-
vares abordou o tema “Saúde Mental e o
Projeto de Violência e Assédio Moral”.
Já a pesquisadora também do SEr,
Maria Cristina Gonzaga informou sobre
o “Trabalho Rural”. A pneumologista do
O velho lema “Paz e Amor” está de volta no Tributo aos 45 anos de Woodstock
o nome de “Woodstock Remember and
Old Rock”.
Mas por que esse festival que nas-
ceu, inicialmente, sem investidores e
idealizado por quatro jovens se tornaria
o maior evento mundial do rock? Basta
lembrar que o final dos anos 60 foi con-
turbado, os Estados Unidos estavam em
Guerra, havia muitas pessoas morrendo
ao defender seu país nos campos de ba-
talha. O Woodstock marcou o fim de
uma era onde se acreditava que a paz e
o amor reinariam e todos viveriam em
Alunos do curso técnico de segurança
do SENAC e universitárias visitaram a Fundacentro em São Paulo
A visita ocorreu no final do ano passado. Alunos, professor e duas universitárias
conheceram a biblioteca e os laboratórios da instituição
SMe, Elisabete Medina Coeli Mendonça,
apresentou como funciona o serviço e
casos, além disso, puderam acompa-
nhar a médica atendendo os pacientes
no consultório.
“A dedicação dos profissionais mos-
tra o quão importante é o papel da Fun-
dacentro para a sociedade, principal-
mente em se tratar de uma instituição
que fomenta estudos relacionados à
saúde, segurança e prevenção de aci-
dentes no trabalho”, destacam Alice e
Ana Clara.
Em novembro, 29 alunos e o profes-
sor do SENAC 24 de Maio, Gustavo Re-
zende de Souza, estiveram presentes na
Fundacentro. A visita iniciou na biblio-
teca, os bibliotecários explicaram como
funciona o serviço de atendimento ao u-
suário interno e externo, que buscam in-
formações sobre publicações da área de
segurança e saúde no trabalho. Após, os
alunos também assistiram ao vídeo ins-
titucional.
O professor comentou que visitar e
conhecer as atividades desenvolvidas
pelos pesquisadores e as dependências,
sobretudo, os laboratórios da Fundacen-
tro é extramente importante. Para ele, a
partir do momento que os alunos estão
inseridos em um curso de técnico de se-
gurança do trabalho, saber que existe
uma instituição com esta que dispo-
nibiliza de materiais excelentes em segu-
rança e saúde do trabalhador se faz ne-
cessário conhecer e acompanhar os pro-
jetos, cursos e eventos oferecidos nesta
área. “Os pesquisadores e técnicos des-
ta instituição são atores fundamentais
para auxiliar e esclarecer assuntos cor-
respondentes à SST”, discorre Gustavo.
Após conhecerem a biblioteca, o gru-
po visitou a Coordenação de Saúde do
Trabalho/Serviço de Medicina (CST/
SMe), e puderam conhecer os laborató-
rios do Serviço de Equipamento de Se-
gurança (SES), da Coordenação de Hi-
giene do Trabalho/Serviço de Agentes
Químicos e de Química Ocupacional de
Compostos Orgânicos e Inorgânicos,
por fim foram para o laboratório de Ins-
trumentação onde ficam os equipamen-
tos destinados à avaliação ambiental de
agentes físicos e .
um mundo solidário e anti-materialista.
Muitas pessoas mergulharam no Wo-
odstock, viveram aquilo intensamente,
durante os três dias em que nada pode-
ria atingi-los e que tudo era permitido,
prova disso é que foram vendidos 180
mil ingressos para o evento, porém, o
público real foi de mais de 450 mil pes-
soas, dentre elas, a grande maioria, pe-
netras que decidiram curtir o festival
sem ingresso, e escorregar na lama co-
mo se não houvesse amanhã. O Woods-
tock superou todas as expectativas. O
evento incitou os jovens contra a guerra
e a favor do amor, mostrando para eles
que os jovens tinham o poder.
Mesmo de longe, pessoas de nossa
região sonhavam em estar presente na-
quela fazenda no interior do EUA, afinal,
o sonho “paz e amor” e o bom e velho
rock n´roll agradavam a maioria dos jo-
vens daquela geração. “Surgiu a ideia de
criar em Rio Preto um tributo com o in-
tuito não só de relembrar esse grande
marco do rock, mas também mostrar e
valorizar grandes bandas e grandes mú-
sicos que temos em nossa região. Que-
remos fazer uma comemoração do que
foi o Woodstock e não uma cópia do que
ele foi”, conta Branca.
Para quem não pôde estar presente,
mas ainda sonha com aqueles três dias
Colaboração do Dr. Rhobson Alves
A presidente Dilma Rousseff sancio-
nou sem vetos a lei (13.063) que dispen-
sa o aposentado por invalidez da realizar
perícia periódica depois dos 60 anos. Até
agora, aposentados que muitas vezes
têm dificuldades de locomoção precisa-
vam se deslocar para fazer a perícia
mesmo quando já teriam direito à apo-
sentadoria por idade, que não exige a pe-
rícia.
O projeto que deu origem à lei foi a-
provado pela Câmara no mês passado
(PL 7153/10). Para o relator da proposta
na Comissão de Constituição e Justiça
da Câmara, deputado Arnaldo Faria de
Sá (PTB-SP), a mudança é uma questão
de respeito com os idosos.
Fazer uma perícia médica é às vezes
um grande sacrifício. Não tem condição
de locomoção, não tem veículos apro-
priados e a perícia não tem peritos dis-
poníveis para ir na casa da pessoa. Para
facilitar tudo isso, passou de 60 anos,
considera-se a aposentadoria por invali-
dez como definitiva sem necessidade de
fazer nova perícia, resume.
Elias Lacerda é marceneiro e tinha 50
anos quando uma máquina decepou par-
te de um dedo e deixou comprometido
todo o movimento da mão. A mão não
Seminário sobre segurança e saúde na indústria da construção
Evento que será gratuito acontecerá em Santos (SP)
realizado no dia 30 de janeiro de 2015, a partir das 13h00 no Auditório do
Sinduscon em Santos (SP) o Seminário Técnico sobre Segurança e Saúde na Indústria
da Construção.
O evento é gratuito e terá a seguinte programação:
Abertura às 13h00 e apresentação da palestra “Como implementar e fazer a gestão
do eSocial nas empresas da construção Civil”.
A partir das 14h20- será apresentada a palestra “Promoção de saúde em canteiros
de obra – prêmios Seconci 2015”.
Logo após o café palestra “Como efetivamente aplicar a NR 35 nos canteiros de
obras”, a ser apresentada por Cosmo Palasio de Moraes Júnior, Técnico de Segurança
do Trabalho, Coordenador e docente em cursos de formação de Técnicos de
Segurança do Trabalho.
Está programado para as 16h35 apresentação do Case i “Boas práticas em SST
em canteiros de Obra” e apresentação da palestra “Impacto da revisão da NR 18 na
gestão dos canteiros de obras”.
O evento é uma realização do Instituto para Promoção do Trabalho Empreendedor
– Trabalho e .
memoráveis na história mundial, a opor-
tunidade é o Tributo aos 45 anos de Wo-
odstock a ser realizado em Rio Preto. O
evento ganhou o nome de “Woodstock
Remember and Old Rock” respirando
nostalgia e regado à ótima música. A fes-
ta será realizada nos dias 24 e 25 de já-
neiro com bandas como Os Ortodoxos,
Centro da Terra, Estação da Luz, Groove
Street, Arcage, Big Blues e Tai Aragão,
Road Brothers e DJ Marcinho, entre ou-
tras bandas. “A expectativa de público é
grande, temos tido um grande retorno
nas redes sociais, dos mais jovens que
desconhecem o festival e do pessoal
mais antigo que viveu aquela época. A i-
deia é passar para as pessoas que ainda
não sabem o que foi o Woodstock, o
quanto ele teve importância política e
musical marcando de fato uma era e for-
talecer uma cultura de boa música e
paz”, explicou a organizadora.
O evento oferecerá uma estrutura
completa para o público que deseja es-
cutar música de qualidade com conforto,
tendo como parâmetro claro, o festival
original. “Pensamos em tudo para o e-
vento, teremos o espaço para os stands
que terão moda e acessórios voltado ao
segmento, artistas com malabares, arte-
sões, tatuadores fazendo tatoos na hora
e tudo isso com total segurança. Ao con-
Aposentados por invalidez ficam dispensados de perícia após os 60 anos
fecha nem abre para pegar algo. Então
sempre tive dificuldade de trabalhar em
outro serviço.
Dezenove anos depois da aposenta-
doria por invalidez, uma perícia do INSS
determinou a suspensão do benefício,
considerando o aposentado apto para o
trabalho. Mas, aos 69 anos, Elias já po-
deria inclusive se aposentar por idade,
benefício que não requer perícia. Ele en-
trou na justiça, a decisão foi revista e
Elias voltou a receber sua aposentadoria
normalmente.
O caso do marceneiro é um exemplo
das repetidas perícias a que eram sub-
metidas até hoje os aposentados por in-
validez mesmo em idade avançada.
O presidente do Movimento Nacional
dos Servidores Aposentados e Pensio-
nistas, Edison Haubert, também lista os
diversos inconvenientes para os aposen-
tados que a nova lei vai evitar. Ele tem di-
ficuldade de caminhar e de se submeter
a filas de espera. E ainda a perícia vem
lembrar uma situação que ele não pre-
cisa lembrar todo dia, que é uma doença
permanente, uma situação permanente.
Deixando de fazer essa perícia aos 60
anos me parece que emocionalmente já
traz um ganho.
Quem ainda precisa de perícia
Só ficam mantidas as perícias perió-
dicas para os aposentados que compro-
vam necessidade de assistência perma-
nente e que por isso recebem um adicio-
nal de 1/4 do benefício; ou aqueles que
pedem a perícia porque desejam voltar
ao trabalho. Também ficam mantidas as
perícias determinadas pela Justiça.
A nova lei entrou em vigor a partir de
02/01/2015.
Fonte: Tribuna da Bahia (02/01/2015) e Agência Senado (02/01/2015)
trário do evento original, teremos praça
de alimentação, muitos banheiros e acre
dito que nenhuma lama”, se diverte
Branca ao contar sobre o evento.
Então, se você não viveu nessa época
ou quer relembrar o que foi os anos 60,
confira a programação do evento e sinta
um pouco da emoção do que foi par-
ticipar do Woodstock:
Local:
Clube de Campo do SEAAC –
Marginal de Talhados – a 3 Km da BR-
153 em São José do Rio Preto (SP).
Sábado 24/01 – 17H00 às 03H00
Apresentações:
Road Brothers, Os Ortodoxos, Big
Blues + Tai Aragão (especial Janes Jo-
plin) e Centro da Terra (especial Jimi
Hendrix).
Domingo 25/01 – 15H00 às 00H00
Apresentações:
Arcage, Groove Street, Estação da
Luz e Dj Marcinho.
O 1° Lote de ingressos está à venda
na Prata Mil, Tattoo 36, A Gringa, Em-
pório Chá Bar e no Armazém do Som.
Ingresso único: R$30,00
Ingresso Duplo: R$50,00
Rio Preto e região relembram o mais famoso festival de rock do mundo durante o evento “Woodstock Remember and Old Rock”