NORMAS de TCC 2008 -...

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CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) Comissão Organizadora Profª Maria Auxiliadora Terra Cunha Prof. Eduardo Vianna de Almeida Prof. José Teixeira de Seixas Filho Prof. Delfim Vera Cruz Aguiar Prof. Paulo Antônio Nevares Alves Profª Maria das Graças Soares Coordenação de Pesquisa Rio de Janeiro Março de 2008

Transcript of NORMAS de TCC 2008 -...

CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA

NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

Comissão Organizadora

Profª Maria Auxiliadora Terra Cunha

Prof. Eduardo Vianna de Almeida

Prof. José Teixeira de Seixas Filho

Prof. Delfim Vera Cruz Aguiar

Prof. Paulo Antônio Nevares Alves

Profª Maria das Graças Soares

Coordenação de Pesquisa

Rio de Janeiro

Março de 2008

1. Introdução

Este manual tem por objetivo estabelecer diretrizes básicas para a

elaboração dos trabalhos acadêmicos nos cursos de graduação da UNISUAM. As

normas aqui apresentadas foram definidas por uma comissão de professores da

UNISUAM tendo como base as normas estabelecidas pela Associação Brasileira

de Normas Técnicas (ABNT).

Nosso objetivo aqui não é aprofundar estudos sobre as matérias tratadas

nas páginas que se seguem, mas sim fornecer diretrizes básicas para a

elaboração de trabalhos monográficos no que diz respeito à organização do

conteúdo e à forma de apresentação. Além isso, estamos dando início ao

processo de normatização do TCC em nível institucional.

Por pretender apenas servir como diretriz inicial, este material certamente

apresenta muitas lacunas. Por isso, a consulta a ele não substitui o estudo mais

aprofundado de Metodologia da Pesquisa e do trabalho científico nas obras

sugeridas ao final deste texto.

2. Organização do Conteúdo do TCC

2.1. Monografia

Na maioria dos cursos da UNISUAM, como trabalho final, os alunos devem

elaborar uma monografia que apresente de forma objetiva e sistemática os

resultados de uma pesquisa.

A monografia é uma forma de comunicação dos resultados de uma

pesquisa científica sobre um tema bem delimitado. Para os alunos que estão

sendo iniciados na produção científica, o ideal é que esse estudo seja do tipo

bibliográfico, ou seja, que apresente uma revisão aprofundada das obras a

respeito do tema escolhido.

Outra vertente do TCC, sobretudo na graduação, é o aluno ter como tema

o campo de estágio ou a problemática investigada no projeto de pesquisa onde

ele desenvolveu, ou desenvolve, seu trabalho de iniciação científica.

A elaboração da monografia se dá através de seis fases principais, que são:

1) Escolha do tema

2) Pesquisa (livros, no campo de investigação, sites, legislação, entre outros)

3) Esboço da monografia

4) Análise de conteúdo

5) Organização do texto

6) Redação final

A monografia deve conter, além de uma parte onde o aluno apresenta sua

problemática, seu processo de investigação e seus resultados, um capítulo

teórico onde serão discutidos, entre outras coisas, precedentes históricos,

aspectos socioeconômicos, autores e obras relevantes para o tema.

2.2. Pesquisa científica

A pesquisa é um procedimento reflexivo e crítico em busca de respostas

para problemas ainda não solucionados ou estudos sobre temas a respeito dos

quais existam divergências relevantes. O planejamento e a execução de uma

pesquisa fazem parte de um processo sistematizado que se estrutura em etapas

determinadas. Ela se constitui em um conjunto de ações, propostas para

encontrar solução para um problema, que tem por base procedimentos racionais

e sistemáticos.

Existem várias formas de classificar uma pesquisa científica:

- em relação à sua natureza: pode ser básica ou aplicada;

- em relação à abordagem do problema: pode ser quantitativa ou qualitativa;

- em relação aos seus objetivos: pode ser exploratória, descritiva ou explicativa;

- em relação aos procedimentos técnicos: pode ser bibliográfica, documental,

experimental, levantamento, estudo de caso, ex-post-facto, etnográfica ou

pesquisa-ação.

2.2.1. O tema e o problema da pesquisa

A pesquisa científica consiste, em linhas gerais, em uma investigação

planejada e desenvolvida de acordo com as normas de metodologia consagradas

pela ciência. É o método de abordagem de um problema em estudo que

caracteriza o aspecto científico de uma pesquisa. Por problema de pesquisa

devemos entender uma dificuldade real, ou questão teórica, para qual estamos

buscando solução. Todo problema de pesquisa é um recorte específico, feito pelo

pesquisador, dentro de um tema mais amplo. Tanto o problema quanto o tema de

um estudo podem ser abordados por diversas áreas do conhecimento

isoladamente ou de maneira interdisciplinar.

A formulação do problema é o ponto de partida de toda pesquisa. Ela é o

motor do processo investigatório. Ou seja, a pesquisa não começa a partir de

uma teoria ou premissa, ela se inicia na problematização de uma dificuldade que

o pesquisador deseja enfrentar.

Regras de formulação do problema

Na formulação do problema o aluno deve tomar como base o

conhecimento disponível sobre o tema. Na verdade, o conhecimento científico

poderia ser descrito como uma conversa entre vários teóricos a respeito de

questões do interesse de todos. A familiaridade com o tema, o contato com a

literatura já existente e com pessoas que acumulam experiência sobre o assunto

auxiliam muito na tarefa de formular o problema da pesquisa.

Em resumo, formular um problema consiste em dizer de maneira explícita,

compreensível e operacional qual a dificuldade com a qual nos defrontamos e que

questões dentro dessa dificuldade pretendemos compreender.

2.2.2. Objetivos do estudo

Segundo Vergara (2000) o problema formulado é uma questão que

buscamos responder e os objetivos são resultados que desejamos alcançar. Na

pesquisa científica devemos elaborar objetivos gerais e objetivos específicos.

Objetivos gerais: definição ampla do que se pretende alcançar.

Objetivos específicos: definição do que se pretende alcançar em cada situação da

pesquisa. Os objetivos específicos são desdobramentos do objetivo geral.

2.2.3. Justificativa

As justificativas são os alicerces, as razões, os porquês que fundamentam

a elaboração da monografia. Nesse item o aluno deve demonstrar a relevância do

tema escolhido e a pertinência do problema formulado. As justificativas devem

demonstrar que o estudo proposto preencherá uma lacuna no tema escolhido,

trará contribuições para a solução do problema, poderá ser realizado

concretamente e trará benefícios para a sociedade.

2.2.4. Questões do estudo/ Hipóteses do estudo

As questões do estudo são as perguntas que pretendemos responder

através do desenvolvimento da pesquisa proposta. As questões funcionam como

um roteiro da investigação e devem ser elaboradas a partir dos objetivos

específicos.

As hipóteses são respostas possíveis ou prováveis para um problema.

Toda pesquisa que apresenta hipóteses deve ser realizada de modo que se

possa confirmar ou não as hipóteses propostas. Levantar hipóteses serve para

orientar o raciocínio do pesquisador.

As hipóteses devem ser respostas simples ao problema e devem ser

formuladas de forma que possam ser testadas. Elas funcionam, por um lado,

como explicações iniciais e, por outro, servem de guia na busca de informações

para verificar a validade destas explicações.

Segundo Lakatos (1991), toda hipótese é uma resposta suposta, provável

e provisória, e que funciona como sentença afirmativa, proposta para um

problema que se apresenta na forma de sentença interrogativa.

2.2.5. Delimitação do estudo

Delimitar um estudo é estabelecer limites teóricos para uma investigação.

Este é o momento em que o aluno explicita para o leitor o que fica dentro do

estudo e o que fica fora. Ou seja, onde serão definidos, de forma clara e objetiva,

os recortes do estudo no que diz respeito ao intervalo de tempo, espaço, perfil de

entrevistados, entre outros, que se constituem no universo investigado. Alguns

temas são muito amplos e, sem a devida delimitação, corre-se o risco de

desenvolver um trabalho pouco informativo.

2.2.6. Variáveis

Variáveis são aspectos, propriedades ou fatores do problema investigado

possíveis de serem medidos ou mensurados. As variáveis são os elementos do

problema cuja variação, as mudanças, guardam as respostas que buscamos.

Uma variável pode ser considerada uma classificação ou medida; uma

quantidade que varia; um aspecto, propriedade ou fator, observável em um

problema de estudo, que é passível de mensuração. As variáveis podem ser

independentes ou dependentes.

Variável independente é aquela que influencia, determina ou afeta uma

outra variável; é fator determinante, condição ou causa para certo resultado,

efeito ou conseqüência; é um fator, geralmente, manipulado pelo investigador, na

sua tentativa de assegurar a relação do fator com o problema investigado ou a

resposta a ser descoberta.

Variável dependente é aquela cuja mudança pode ser explicada ou

descoberta, em virtude de ser influenciada, determinada ou afetada pela variável

independente. Ela é o fator que aparece, desaparece ou varia à medida que o

investigador introduz, tira ou modifica a variável independente.

2.2.7. Metodologia e instrumentação

A metodologia é o conjunto de procedimentos e equipamentos que o aluno

escolheu para encontrar resposta para as questões do seu estudo. Em outras

palavras, nessa parte do trabalho são apresentados os materiais - reagentes,

soluções, produtos, equipamentos, programas computacionais, instrumentos, etc.,

e as técnicas de investigação ou experimentação que foram utilizados na

pesquisa. Toda metodologia deve ser concebida a partir de uma escolha teórica e

deve ser adequada à natureza do problema investigado. A melhor metodologia é

sempre a mais simples e a mais utilizada pelos diversos pesquisadores de um

problema.

2.2.8. Referencial teórico ou revisão de literatura

Entende-se por referencial teórico o capítulo da monografia que tem por

objetivo apresentar uma revisão da literatura existente sobre o tema ou,

especificamente, sobre o problema que está sendo investigado.

Nesta parte do texto, o aluno deve demonstrar que tem conhecimento do

que já foi escrito a respeito da problemática por ele formulada. A revisão de

literatura é a fundamentação teórica do estudo proposto. É a partir dela que a

pesquisa é contextualizada e ganha consistência. É nesse capítulo que o aluno

deve revelar suas preocupações e preferências, apontando para o leitor as

lacunas que percebe na bibliografia consultada, as discordâncias que tem com

ela, ou os pontos que considera que precisam ser confirmados. Segundo Vergara

(op. cit.), a revisão da literatura existente permite uma apresentação mais clara do

problema, facilita a formulação de hipóteses, justifica a metodologia e os

procedimentos de análise dos resultados escolhidos.

O material bibliográfico necessário para a construção do referencial teórico

pode ser obtido a partir de livros, periódicos, teses, dissertações, relatórios de

pesquisa e outros materiais escritos, bem como na mídia eletrônica ou até mesmo

em conversas com outros pesquisadores.

Na fundamentação teórica o aluno deve:

a) expor o tema concernente fazendo uma análise das principais idéias ou

fatos que o sustentam;

b) apresentar as idéias que fundamentam o tema defendendo sua validade

por meio de evidências racionais e lógicas, citando os autores consultados

para dar melhor sustentabilidade ao trabalho;

c) discutir o tema comparando-o com as idéias e os argumentos

apresentados pelos diversos autores consultados, que devem ser

confirmados ou refutados de acordo com a interpretação feita.

3. Organização da Forma de Apresentação do TCC

Os trabalhos de conclusão estão divididos em três partes: elementos pré-

textuais, textuais e pós-textuais.

1. Elementos pré-textuais

- Capa (obrigatória)

- Folha de rosto (obrigatória)

- Folha de aprovação (obrigatória)

- Dedicatória (opcional)

- Agradecimentos (opcional)

- Epígrafe (opcional)

- Resumo em português (obrigatório)

- Sumário (obrigatório)

- Lista de ilustrações (opcional)

- Lista de quadros (opcional)

- Lista de tabelas (opcional)

- Lista de abreviaturas, siglas ou símbolos (obrigatória)

2. Elementos textuais

- Introdução: apresentação sumária do estudo.

- Desenvolvimento: revisão de literatura, metodologia, apresentação e

discussão dos resultados.

- Conclusão

3 Elementos pós-textuais

- Referências bibliográficas (obrigatória)

- Anexos (opcional)

Modelos

Nas folhas a seguir serão apresentados modelos dos elementos pré-

textuais.

CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA

CURSO DE (COMPLETAR)

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

TÍTULO: subtítulo

por

Nome do aluno

Rio de Janeiro

(data)

CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA

CURSO DE (COMPLETAR)

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

TÍTULO: subtítulo

Trabalho acadêmico apresentado ao

Curso de (nome do curso) da UNISUAM,

como parte dos requisitos para obtenção

do Título de (Licenciado ou Bacharel) em

(curso).

Por:

Nome do aluno

Professor-Orientador:

Nome do professor:

Professores Convidados:

Nome do professor:

Nome do Professor:

Rio de Janeiro

(data)

NOME DO ALUNO

TÍTULO DO TRABALHO

Banca Examinadora composta para a defesa de Monografia para obtenção do

grau de (Licenciado ou Bacharel) em (nome do curso).

APROVADA em: ______ de ___________ de _______

Professor-Orientador: ____________________________________________

Professor Convidado: ____________________________________________

Professor Convidado: ____________________________________________

Rio de Janeiro

(data)

SUMÁRIO

FOLHA DE APROVAÇÂO............................................................................................ ii

DEDICATÓRIA........................................................................................................... iii

AGRADECIMENTOS................................................................................................... iv

EPÍGRAFE................................................................................................................. v

RESUMO.................................................................................................................. vi

1. INTRODUÇAO.................................................................................................. 01

2. PROBLEMATIZAÇÃO ..........................................................................................

1.2 O problema .....................................................................................................

1.3 Objetivos .........................................................................................................

1.4 Questões a investigar/ Hipóteses ...................................................................

3. METODOLOGIA DO ESTUDO .............................................................................

3.1 Tipo de estudo ................................................................................................

3.2 População e amostra ......................................................................................

3.3 Coleta de dados ..............................................................................................

4. REVISÃO DE LITERATURA/ REFERENCIAL TEÓRICO ....................................

5. RESULTADOS ......................................................................................................

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................

REFERÊNCIAS.........................................................................................................

ANEXOS....................................................................................................................

4. Apresentação Gráfica do Trabalho

4.1 Formato

O papel branco, formato A-4 (padrão internacional) de dimensão

21cmx29cm, é o indicado pela ABNT para trabalhos de teor didático-científico,

devendo ser utilizado apenas um lado e tinta preta.

4.2 Fonte

Recomenda-se a utilização de fontes: Times New Roman ou Arial nos

tamanhos 12 para o texto e tamanho 10 para as citações longas e notas de

rodapé.

4.3 Margens

As margens superior e esquerda são de 3cm e direita e inferior são de

2cm. Os parágrafos são de 2cm a partir da esquerda.

4.4 Espaços

O espaço deve ser duplo em todo o corpo do texto.

Para os títulos e subtítulos podemos escolher essas opções:

a) dois espaços duplos antes de cada novo título ou subtítulo;

b) espaço duplo no corpo do texto, marcando na opção espaçamento antes

e depois: 18 pt.

4.5 Paginação

A capa, apesar de obrigatória, não recebe numeração. As páginas pré-

textuais devem ser contadas seqüencialmente a partir da folha de rosto, sendo

que a numeração aparece registrada somente a partir da segunda folha, na

margem inferior, em algarismo romano minúsculo.

A partir dos elementos textuais reiniciamos a numeração com o numeral

em algarismo arábico, que deve vir no alto da página, na margem direita. Porém,

não é visualizada a numeração da primeira página de cada capítulo textual ou

pós-textual. Havendo anexo, as páginas devem ser numeradas, dando seqüência

à numeração do texto principal.

4.6 Resumo

O resumo será redigido em português, em texto corrido, sem parágrafos,

espaço simples, utilizando a terceira pessoa do singular e verbo na voz ativa.

Deve ter no máximo quinhentas palavras distribuídas em aproximadamente mil e

quatrocentos caracteres, constituindo cerca de vinte linhas. O resumo tem a

finalidade de apresentar uma descrição breve do problema estudado e das

soluções encontradas. Deverá conter os seguintes itens: exposição do objetivo da

sua monografia; citação da metodologia; apresentação dos principais resultados;

conclusões.

O resumo não deve conter aspectos do trabalho não descritos no texto,

tais como tabelas, figuras e fórmulas; referências a outros autores. Antecipando o

resumo, deve vir uma referência do trabalho científico apresentado pelo aluno. Ao

final, devem ser colocadas as palavras-chave do trabalho.

4.7 Palavras-chave

Vocábulos ou expressões que sintetizam os principais assuntos tratados

na monografia.

4.8 Notas de rodapé

São indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor,

tradutor ou editor. Constituem recurso de que dispõe o autor para indicar as

fontes dos diferentes tipos de citação, no caso das notas bibliográficas. As notas

explicativas, porém, destinam-se ao registro de comentários adicionais não

cabíveis no texto, ou ainda para remeter o leitor a outras partes do trabalho ou a

outras obras que tratam da mesma temática. Ambas são apresentadas em

algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para todo o

capítulo ou parte.

4.9 Lista de siglas

Elemento obrigatório que consiste na elaboração de lista alfabética das

abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões

correspondentes grafadas por extenso. Quando forem usadas poucas siglas ou

abreviaturas não há necessidade de elaboração de uma lista. Neste caso, a sigla

ou abreviatura deve ser grafada, seguida da denominação correspondente, por

extenso e nas aparições seguintes apenas a sigla ou abreviatura.

4.10 Lista de Símbolos

Elemento obrigatório, que deve ser elaborado de acordo com a ordem

apresentada no texto, com o devido significado.

LISTA DE SIGLAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas FACNEC – Faculdade Cenecista de Itaboraí LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação STJ – Superior Tribunal de Justiça STF – Suprema Tribunal Federal ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente

LISTA DE SÍMBOLOS

§ - Parágrafo

@ - Arroba

© - Copyright

5. Normas para Redação do Texto

5.1 Aspectos gerais

Alguns dos aspectos mais importantes a serem considerados são a clareza

e a objetividade do texto. Assim, não se deve tentar mostrar erudição ao redigir

textos com a ordem das frases invertidas ou com o excessivo emprego de termos

arcaicos e pedantes. A leitura do texto deve fluir agradavelmente, sem ser

enfadonha ao leitor. O autor deve ser claro, direto, conciso e objetivo. É óbvio que

essa simplicidade não deve comprometer a qualidade do texto, nem tampouco

justifica o emprego de termos chulos, coloquiais ou mesmo gramaticalmente

pobres.

Também é fundamental apresentar todo o conteúdo da monografia de

maneira organizada. Os parágrafos devem possuir uma articulação entre si, isto

é, devem conter idéias que evoluíram do parágrafo anterior e que preparam a

leitura do seguinte. Deve-se evitar frases muito longas, que ocupem sozinhas um

parágrafo.

A linguagem de um texto científico é impessoal e deverá ser elaborada na

terceira pessoa verbal, em seu valor denotativo, literal, evitando-se a duplicidade

de sentidos e linguagens figuradas. Objetividade e clareza são fundamentais ao

construir seu texto científico, usando a ordem direta e escolhendo as palavras que

melhor expressem o que deseja.

5.2 Título e partes do texto

A forma da subdivisão dos elementos textuais de um texto científico difere

nas diferentes áreas do conhecimento, incluindo as Ciências Humanas, Exatas e

Biológicas. O que se propõe neste texto é apenas uma padronização geral,

cabendo a cada área estabelecer critérios adicionais que contemplem as suas

características e peculiaridades.

De acordo com a NBR 10719 da ABNT, o texto deve ser dividido em três

seções básicas: introdução, desenvolvimento e conclusão e/ou recomendações.

Todavia, conforme mencionado anteriormente, cada uma destas partes pode ser

subdividida de acordo com a natureza do trabalho.

O título de um trabalho não é seu resumo. Assim, devem ser evitados

títulos longos, os quais devem ser objetivos e conter apenas as palavras

essenciais sem, todavia, prejudicar a clareza e entendimento da natureza do

trabalho.

A introdução deve ambientar o leitor ao contexto do trabalho. Deve conter,

por exemplo, fatos históricos importantes e trabalhos clássicos, fornecendo as

motivações contextuais que levaram o autor a conduzir o trabalho. Ela deve

oferecer uma breve descrição do objeto de estudo, a justificativa, a delimitação do

tema e os objetivos gerais e específicos.

O desenvolvimento varia muito conforme o tipo do trabalho, mas em

qualquer tipo de pesquisa é importante apresentar os trabalhos realizados por

outros pesquisadores. O texto deve apresentar as principais contribuições dos

teóricos que estudaram a questão. Para facilitar a redação, uma opção bastante

usual é dividir a revisão da literatura em subcapítulos, conforme os assuntos. É

fundamental que a revisão da literatura possua consistência com o objetivo

proposto, isto é, os trabalhos apresentados devem ter relação direta com o tema

do trabalho. Também é nessa parte do trabalho que o aluno apresenta e discute

os resultados do seu estudo, assim como todo o processo de pesquisa.

Na discussão, o aluno deve ter em mente que não se trata apenas de uma

discussão dos resultados e sim uma discussão do trabalho como um todo. Assim,

devem ser discutidas todas as suas etapas, isto é, o objetivo, a literatura, a

metodologia e os resultados. Os resultados devem ser discutidos em duas fases:

em primeiro lugar o aluno deve explicar os resultados encontrados e, em seguida,

deve comparar esses resultados com os disponíveis na literatura lida.

As conclusões, considerações e/ou recomendações devem apresentar, de

maneira objetiva, o desfecho do trabalho a partir dos resultados. É sempre

importante apresentar as conclusões de maneira relativa, ou seja, tentando

demonstrar que o pesquisador compreende que seus resultados são parciais e

que podem ser refutados em estudos posteriores.

O aluno deve relacionar os objetivos às conclusões, isto é, deve-se

assegurar que não tenham sido citadas conclusões que não foram objetivo do

trabalho.

6. Citações em Documentos: Definições e Regras Gerais

O estudante universitário desenvolve a habilidade de usar material colhido

na literatura científica através da pesquisa bibliográfica, para fundamentar a

realização de trabalhos acadêmicos. Quando se faz necessário reforço para

corroborar as idéias que desenvolve, usa-se a citação, o que deve ser feito com

parcimônia, para que o texto produzido constitua resultado da elaboração pessoal

e não cópia de idéias de um ou mais autores pesquisados. A citação é a menção,

no texto, de uma informação colhida de outra fonte.

As citações devem ser indicadas no texto por um sistema numérico ou um

sistema autor-data. Qualquer dos dois métodos adotados deve ser seguido em

todo o documento, mantendo, inclusive, correlação com a lista de referências

apresentada ao final do trabalho.

No sistema numérico, as citações têm numeração única e consecutiva para

todo o documento, sendo que toda vez que um dado for introduzido, a numeração

deverá ser revista.

No sistema autor-data, as citações são feitas pelo sobrenome do autor ou

pela instituição responsável, ou ainda, pelo título de entrada (caso a autoria não

esteja declarada), seguido da data de publicação do documento, separados por

vírgula e entre parênteses.

As citações podem ser de três tipos: (a) direta ou textual: reprodução ou

transcrição fiel das palavras de outrem, com todas as características; (b)

indireta ou conceitual: reconstrução livre do texto lido, guardando fidelidade às

idéias do autor, ou (c) mista: utilização apenas de expressões textuais do autor

consultado, em meio ao texto que está sendo produzido. Para qualquer tipo de

citação é exigida a referência à fonte de onde foi retirado o material utilizado.

Para as citações subseqüentes da mesma obra, substituem-se os

nomes do autor e da obra pela expressão latina Ibidem, seguida da respectiva

página. Se a citação diz respeito ao mesmo autor, obra e página, coloca-se a

expressão Idem. Se a seqüência de citações de uma obra é intercalada por

citações de outras obras, recorre-se à expressão abreviada Op. cit., em

seguida ao nome do autor, com a indicação da página correspondente a cada

citação.

6.1 Regras para citação de autores no corpo do texto

A citação de autores no corpo do texto está regulamentada pela ABNT,

mas muitas situações não estão previstas. Nestes casos, será apresentada uma

sugestão para padronização de procedimentos.

Um autor

Os autores devem ser grafados no texto apenas com a primeira letra em

maiúscula (Ex.: Guimarães). Se forem citados entre parênteses, porém, devem

ser grafados com todas as letras em maiúscula (Ex.: GUIMARÃES). Exemplos:

Em 1989, Guimarães concluiu que a desnutrição é uma das principais causas de

mortalidade infantil; Segundo Guimarães (1989), a desnutrição é uma das

principais causas de mortalidade infantil; A desnutrição é uma das principais

causas de mortalidade infantil (GUIMARÃES, 1989).

Dois autores

Se os autores estiverem em uma frase, devem ser separados pela

conjunção e ou pelo símbolo &. Exemplos: Em 1989, Guimarães e Appolinaro

concluíram que a desnutrição é uma das principais causas de mortalidade infantil;

Segundo Guimarães & Appolinaro (1989), a desnutrição é uma das principais

causas de mortalidade infantil.

Se os autores estiverem entre parênteses, devem ser separados por ;

(ponto-e-vírgula). Exemplo: A desnutrição é uma das principais causas de

mortalidade infantil (GUIMARÃES; APPOLINARO, 1989).

Três ou mais autores

Neste caso indica-se o uso da expressão latina et al., abreviação de et alii

(significa e outros). Exemplos: Em 1989, Guimarães et al. concluíram que a

desnutrição é uma das principais causas de mortalidade infantil; Segundo

Guimarães et al. (1989), a desnutrição é uma das principais causas de

mortalidade infantil; A desnutrição é uma das principais causas de mortalidade

infantil (GUIMARÃES et al., 1989).

Mais de uma citação

Os autores, ou conjunto de autores, devem ser mencionados

sucessivamente, em ordem alfabética. Exemplos: A desnutrição é uma das

principais causas de mortalidade infantil (ALVES; PENHA, 1989; GUIMARÃES,

1987; JONES et al., 1988); Segundo Guimarães (1987) e Jones et al. (1988), a

desnutrição é uma das principais causas de mortalidade infantil; A desnutrição é

uma das principais causas de mortalidade infantil (GUIMARÃES, 1987; JONES et

al., 1988).

Casos especiais

Quando o mesmo autor tem duas citações no mesmo ano deve-se

acrescentar uma letra após o ano. Exemplo: Segundo Guimarães (1989a, 1989b),

a desnutrição é uma das principais causas de mortalidade infantil.

Quando dois autores têm o mesmo sobrenome e a citação é do mesmo

ano deve-se acrescentar as iniciais do primeiro nome. Exemplo: Segundo

Guimarães, J. (1989) e Guimarães, A. (1989), a desnutrição é uma das principais

causas de mortalidade infantil.

Quando se menciona uma citação de um autor que está contida em

apenas uma determinada página de um livro, isto é, não é o livro como um todo

ou um de seus capítulos, deve-se fazer a menção da página no corpo do texto e

não nas referências. Exemplo: Segundo Guimarães (1989, p.546), a desnutrição

é uma das principais causas de mortalidade infantil.

Apud

O termo apud é usado para indicar uma referência que não foi lida

diretamente, tendo sido citada por outro autor. Seu uso deve ser feito com

parcimônia, isto é, poucas citações por trabalho e apenas quando o acesso ao

trabalho original for difícil, por exemplo, publicação antiga, periódico raro ou

idioma inacessível. O apud deve aparecer apenas no corpo do texto, sendo citado

nas referências o trabalho em que ele foi citado. Exemplo: A teoria especial da

relatividade foi publicada no início do século (EINSTEIN, 1905 apud BRODY;

BRODY, 1999).

Legislação

- No corpo do trabalho

Quando a citação contiver até 3 linhas (citação curta), na seqüência do

texto que está sendo escrito, abre-se aspas, faz-se a transcrição e fecha-se

aspas.

Se a citação possuir mais de 3 linhas (citação longa), deverá ser transcrita

em parágrafo separado, para isso haverá um recuo de 4cm da margem esquerda,

espaçamento simples, sem aspas e fonte 10 ou 12.

Após cada citação deve ser inserida a nota de rodapé que pode ser:

- Nota explicativa: quando se tratar de algum comentário a

respeito da lei;

- Nota bibliográfica: deve conter os dados bibliográficos, ou seja,

indicações de onde foi retirada aquela citação ( País de origem,

nº da lei, data, sobre o que ela versa).

7. Referenciação Bibliográfica

O registro das referências bibliográficas, ou seja, o conjunto

padronizado de elementos descritivos de um determinado documento deve ser

feito de acordo com as normas da ABNT em vigor desde 29 de setembro de

2002 (NBR 6023).

A referenciação de documentos consultados deve conter elementos

essenciais para a identificação dos mesmos pelo leitor do texto produzido.

Estão estritamente vinculados ao suporte documental, variando conforme o

tipo.

São considerados elementos essenciais: o nome do autor do

documento, título, número da edição, local da publicação (nome da cidade

onde está situado o editor), editor, ano de publicação. Esses dados devem ser

apresentados segundo uma seqüência padronizada.

7.1. Obra considerada no todo

a. Livros

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor. Título: subtítulo (se houver).

Número da edição. Local da publicação: Nome da editora, ano da publicação.

Número total de páginas ou de volumes, no caso de coleção.

LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Metodologia do trabalho científico:

procedimentos básicos. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1991. 241 p.

b. Dicionários

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor/editor. Título: subtítulo (se

houver). Número da edição. Local da publicação: Nome da editora, ano da

publicação. Número total de páginas ou de volumes. (Coleção ou Série).

HOUAISS, A. (Ed.). Novo dicionário Folha Webster’s: inglês/português,

português/inglês. São Paulo: Folha da Manhã, 1996.

c. Trabalhos acadêmicos (dissertações, monografias, teses, TCC)

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor. Título: subtítulo (se houver).

Data da defesa. Total de folhas. Tese (Doutorado) ou Dissertação (Mestrado) –

Instituição, local, data.

BRAZIELLAS, M.L.M. Coordenação: um processo de relações interpessoais.

1981. 170p. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal

Fluminense, Niterói, 1981.

d. Revista

-Número especial, suplemento.

TÍTULO DA REVISTA. Título do fascículo ou tema de número especial. Local,

editor, indicação de volume, número, data, número total das páginas do

fascículo.

CADERNOS CEDES. Pesquisa participante e educação. São Paulo: Cortez, nº

12, nov. 1985. 64 p.

- Separata

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor. Título: subtítulo (se houver).

Local de publicação: Editora, ano de publicação. Número total de páginas.

Transcrição da indicação da separata com os dados como aparecem na

publicação.

SCHMIDT, S. Sistematização no uso de notas de rodapé e citações

bibliográficas nos textos e trabalhos acadêmicos. Brasília: UnB, 1981. 7p.

Separata da Revista de Biblioteconomia de Brasília, Brasília, vol. 9, nº 1, p. 35-

41, jan./jun. 1981.

e. Documento de acesso em meio eletrônico

Inclui bases de dados, listas de discussão, arquivos em disco rígido,

BBS (site), programas, mensagens eletrônicas, entre outros. No caso de

arquivos eletrônicos, acrescentar a extensão à denominação atribuída ao

arquivo.

As mensagens que circulam pelo correio eletrônico só deverão ser

referenciadas se não for possível nenhuma outra fonte que aborde o assunto

em questão. As mensagens de e-mail têm um caráter informal, interpessoal e

passageiro e, por este motivo, não devem ser utilizadas como dado científico

ou técnico em uma pesquisa.

As referências devem obedecer aos padrões indicados para os

documentos monográficos no todo, acrescidas das informações relativas às

descrições físicas do meio eletrônico. Em obras consultadas on-line, são

essenciais as informações sobre o endereço eletrônico apresentado entre os

sinais < >, precedidos da expressão Disponível em: e seguida pela expressão

Acesso em: (data completa, opcionalmente acrescida de dados referentes à

hora, minutos e segundos).

KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção

geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1985. CD-ROM.

ALVES, C. Navio negreiro. [S.l.]: virtual books, 2000. Disponível em:

<http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm>.

Acesso em: 10 jan.2002, 16:30:30.

7.2. Obra considerada em parte

a. A autoria da parte referenciada é a mesma da obra como um todo

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor. Título do documento no

todo: subtítulo (se houver). Número da edição. Local da publicação (cidade):

Editora, ano de publicação.

MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Técnicas de pesquisa: planejamento e

execução de pesquisas; amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração,

análise e interpretação de dados. São Paulo: Atlas, 1982. 205p. Cap. 2:

Amostragem, p. 37-55.

b. A autoria da parte referenciada não é a mesma da obra como um todo

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor da parte referenciada. Título

da parte ou capítulo, etc. In: SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor

do documento no todo. Título do documento no todo: subtítulo (se houver).

Número da edição. Local de publicação: Nome da editora, ano da publicação.

Número do volume ou número total de páginas do documento no todo. Número

do volume ou da parte. Número da página inicial-final da parte referenciada.

LÜDKE, M. Aprendendo o caminho da pesquisa. In: FAZENDA, Ivani (Org.).

Novos enfoques da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1992. 135 p.

Cap. 3, p. 35-50.

c. Publicação periódica

Inclui a coleção como um todo, fascículo ou número de revista e jornal,

caderno na íntegra, bem como matérias existentes em um número, volume ou

fascículo de periódicos, a saber, artigos, editoriais, seções, reportagens de

revistas, jornais.

Extraído de revista

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor do artigo. Título do artigo:

subtítulo (se houver). Título da revista, local de publicação, número do volume ou

do fascículo, número da página inicial-final do artigo, mês e ano do fascículo.

TARGINO, M. G. Citações bibliográficas e notas de rodapé: um guia para a

elaboração. Ciência e Cultura, São Paulo, vol. 38, nº 12, p. 1984-1991, dez.

1986.

Extraído de jornal

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor. Título do artigo: subtítulo

(se houver). Nome do jornal, local, data (mês abreviado). Localização da

matéria (nome do caderno, seção, página).

PRIGOGINE, I. A missão da universidade hoje. O Globo, Rio de Janeiro, 8 set.

1991. Segundo Caderno, Seção Livros, p.7.

7.3. Evento como um todo e trabalho apresentado

Inclui o conjunto de documentos agrupados como produto final de um

evento. Dentre diferentes denominações, destacam-se atas, anais, resultados,

proceedings.

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor do trabalho. Título do

trabalho. In: TÍTULO DO EVENTO, número, ano, local da realização. Título do

documento. Local: Editor/Editora, ano da publicação. Número de volume ou

total de páginas. Número do volume onde se localiza o material referenciado,

número de página inicial - final.

REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 20.1997,

Poços de Caldas. Química: academia, indústria, sociedade: livro de resumos.

São Paulo: Sociedade Brasileira de Química, 1997.

OLIVEIRA, B. Normas básicas para uso de expressões latinas, citações e

referências bibliográficas de documentos jurídicos. In: CONGRESSO

BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, p. 10, 1979,

Curitiba. Anais. Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná, 1979. 3º vol.,

vol. 2, p. 633-655.

7.4. Verbete de enciclopédia

A NRB 6023/2002 é omissa no caso da referenciação de enciclopédia.

Decidiu-se, neste documento, considerar a mesma orientação para referenciar

parte do documento. Caso o verbete ou assunto tenha autoria, constituir um

dos volumes da enciclopédia, procedendo de acordo com a orientação para

matéria cuja autoria seja distinta da autoria do todo (cf. neste documento).

NOME DA ENCICLOPÉDIA. Local: editor, ano. Total de volumes. Verbete,

localização (número do volume), página inicial – final.

ENCICLOPÉDIA BARSA. Rio de Janeiro: W. Benton, 1972. 16º vol. Educação,

vol. 5, p. 285-298.

7.5. Documento jurídico

Legislação

Quando se tratar de Constituições e suas emendas, acrescenta-se,

entre o nome da jurisdição e o do título, o termo Constituição, seguido pelo ano

da promulgação entre parênteses.

BRASIL. Medida provisória nº 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário

Oficial [da] República Federativa do Brasil. Poder Executivo. Brasília, DF. 14

dez. 1997. Seção 1. p. 29514.

BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro

de 1995. Dá nova redação ao art. 177 da Constituição Federal, alterando e

inserindo parágrafos. Lex: legislação federal e marginalia. São Paulo, vol. 59,

p.1966, out./dez.1995.

Jurisprudência

Inclui, dentre outras decisões judiciais, as súmulas, os enunciados, os

acórdãos, as sentenças.

JURISDIÇÃO. Órgão judiciário competente. Título (natureza da decisão ou

ementa): subtítulo (se houver). Partes envolvidas (se houver). Relator. Local,

data. Dados da publicação conforme o tipo do documento.

BRASIL. Tribunal Regional (5ª Região). Apelação cível nº 42.441-PE

(94.05.01629-6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada:

Escola Técnica Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4

de março de 1997. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais.

São Paulo, vol. 10, nº 103, p. 558-562, mar. 1998.

Doutrina

Inclui discussões técnicas sobre questões e textos legais em

monografias, artigos de periódicos, papers entre outros.

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor. Título: subtítulo (se houver).

Dados da publicação conforme o tipo do documento.

BARROS, R. G. de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do

Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados. São Paulo, vol.

19, nº 139, p. 53-72, ago.1995.

Legislação codificada BRASIL. Código civil. Organização de textos, notas remissivas e índices por Juarez de Oliveira. 67. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

7.6. Obras publicadas por entidades coletivas

Obras publicadas por entidades coletivas são referenciadas usando

essa denominação no lugar do nome do autor. Caso a entidade tenha uma

denominação genérica, seu nome é precedido pelo nome do órgão superior ou

da jurisprudência geográfica a qual pertence.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Pró-reitoria de Assuntos

Acadêmicos/ Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação. Apresentação de

trabalhos monográficos de conclusão de curso. Niterói, 1992. 59 p.

BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades. Brasília. DF, 1993. 28

p.

Caso a entidade esteja vinculada a um órgão maior que tenha uma

denominação específica que a identifique, a entrada é feita diretamente pelo

seu nome. No caso de duplicação de nomes, sugere-se acrescentar entre

parênteses a unidade geográfica que a identifica.

BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da Diretoria-Geral: 1984. Rio de

Janeiro, 1985. 40 p.

7.7. Outros

a) A referenciação de material sem autoria declarada começa pelo título,

grafando-se apenas a primeira palavra em letras maiúsculas. No caso de o

título ser iniciado por partícula (o, a, um, uma), esta deve ser colocada depois

do título, entre parênteses.

CRÉDITO educativo: MEC adverte escolas. O Globo, Rio de Janeiro, 13 jun.

1993, Caderno O País, p. 4.

CLIENTE tem sempre razão (O). O Globo, Rio de Janeiro, 9 jan. 1994, p. 20.

b) Obras onde são caracterizadas as contribuições de vários autores são

referenciadas pelo responsável intelectual (organizador, coordenador,

compilador), se em destaque na obra, seguido da abreviatura da palavra que

caracteriza o tipo de responsabilidade registrada entre parênteses: (Org.),

(Coord.), (Comp.).

TUBINO, M. J. G. (Org.). A universidade ontem e hoje. São Paulo: IBRASA,

1984. 181p.

c) Outros tipos de responsabilidade, tais como revisor, tradutor, ilustrador,

podem ser acrescentados após o título, conforme aparecem no documento.

CHEVALIER, J.; GHEERBRANT, Ver Dicionário de símbolos. Tradução Vera

da Costa e Silva et al. 17. ed. Rev. E aum. Rio de Janeiro: J. Olympio, 2002.

Referências:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 6027. Sumários. 1989. São Paulo: ABNT, 1989. ____________. NBR 6024. Numerações progressivas das seções de um documento – procedimento. 1989. São Paulo: ABNT, 1989. ____________. NBR 6023. Referências bibliográficas. 2000. São Paulo: ABNT, 2000. ____________. NBR 6028. Resumos. 2000. São Paulo: ABNT, 2000. ____________. NBR 6032. Abreviações de títulos de periódicos e publicações seriadas - procedimento. 2000. São Paulo: ABNT, 2000. ____________. NBR 6822. Preparo e apresentações de normas brasileiras. 2000. São Paulo: ABNT, 2000. ____________. NBR 10520. Apresentação de citações em documentos. 2001. São Paulo: ABNT, 2001. ____________. NBR 10524. Preparação da folha de rosto de livro - procedimentos. 2002. São Paulo: ABNT, 2002. ____________. NBR 10719. Apresentação de relatórios técnico-científicos. 2002. São Paulo: ABNT, 2002. ____________. NBR 14724. Informação e documentação - trabalhos acadêmicos - apresentação. 2002. São Paulo: ABNT, 2002. ____________. NBR 6023. Informação e documentação – referências - elaboração. 2002. São Paulo: ABNT, 2002. CHAVES, M. A. Projeto de pesquisa: guia prático para monografia. Rio de Janeiro: WAK, 2002. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1998. MOURA, M. L. S. (Org.). Manual de elaboração de projetos de pesquisa. Rio de Janeiro: UERJ, 1998.

PÉREZ, J. M. Metodologia do trabalho acadêmico. Rio de Janeiro: Universidade Castelo Branco, 1996 (Material Instrucional). RÚDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 30ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. SALVADOR, A. D. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica. 9ª ed. Porto Alegre: Sulina, 1981. 236p. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 19ª ed. São Paulo: Cortez, 1993. 252p. VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2000.

ANEXO 1

DICAS DE PORTUGUÊS 1. Acerca de. O mesmo que sobre, a respeito de (Poucos trabalhos foram

encontrados acerca deste assunto...). Note que se escreve junto. Quando escrito

separadamente (a cerca de), equivale a aproximadamente (As máquinas foram

posicionadas a cerca de 50 cm da parede...). 2. Anexado, anexo. Use anexado para expressar ação: Os resultados foram

anexados para melhor compreensão.... Use anexo como adjetivo: Os resultados

anexos mostram que.... 3. A nível de. Modismo gramaticalmente incorreto. Nunca o use. Prefira em âmbito de ou no plano de. O ideal, porém, é simplesmente suprimir e preferir,

por exemplo, a pesquisa foi feita no campo... ao invés de a pesquisa foi feita a

nível de campo... ou a abordagem foi experimental... ao invés de a abordagem foi

a nível de experimento.... 4. Anti. Só é seguido de hífen se a palavra seguinte começar por h, r ou s (anti-

higiênico) ou for um nome próprio (anti-Collor). Nos demais casos, sem hífen

(anticorpo, antiofídico, etc.). A palavra que segue deve ser preferencialmente um

adjetivo (antibrucélico e não antibrucela). 5. Desvio padrão. O plural é desvios padrão. 6. Em termos de. Modismo gramaticalmente incorreto. Não use. 7. Este, esse, aquele ou isto, isso, aquilo. Usa-se este ou isto para designar

pessoa ou coisa próxima a quem fala: Esta casa é minha. / Isto me pertence.

Usa-se esse ou isso para designar pessoa ou coisa afastada de quem fala e

próxima a um interlocutor: Entregue-me essa arma. / Esse ano foi muito bom.

Usa-se aquele ou aquilo para designar pessoa ou coisa afastada de quem fala e

de quem ouve: Você viu aquilo? / Ninguém conhecia aquela técnica. 8. Etc. De acordo com o Acordo Ortográfico em vigor, apesar da expressão

original (et cetera) conter um "e", etc. deve sempre ser precedido de vírgula:

Havia cães, gatos, vacas, etc. 9. Expressar, exprimir. São sinônimos: Não tenho palavras para exprimir minha

gratidão. / Não tenho palavras para expressar minha gratidão. Use exprimido

com ter e haver: Os valores tinham exprimido o significado exato. Use expresso

com ser e estar: Os resultados são expressos em gramas. A mesma regra vale

para vários outros verbos: tinha (havia) prendido, foi (era) preso; tinha (havia)

suspendido, foi (era) suspenso; tinha (havia) pegado, foi (era) pego; etc. 10. Fazer, haver. No sentido de existir, devem sempre ser no singular: Faz dez

anos que não venho aqui./ Vai fazer seis meses que estamos nesta fase./ Havia

cinco animais naquele grupo experimental. 11. Há, a. Há exprime passado e pode ser substituído por faz: As amostras foram

colhidas há (faz) dois meses. / Há (faz) muitos anos que nenhum autor refere este

fato. A exprime futuro e não pode ser substituído por faz: As amostras serão

colhidas daqui a dois meses. / Estamos a dois anos do fim do experimento. 12. Haver. Haver no sentido de existir é sempre escrito no singular: Havia (e não

haviam) muitas pessoas naquela área / Não houve (e não houveram) dúvidas

após a palestra. 13. Logaritmo. Com t mudo e sem acento. O adjetivo correspondente é

logarítmico. 14. Mal, mau. Mal é o oposto de bem e mau é o oposto de bom: Os pacientes

sentiram-se mal (bem) após receberem a medicação. / A técnica utilizada

apresentou um mau (bom) rendimento. 15. Grama. Palavra masculina, inclusive derivados: um grama, dois miligramas,

um quilograma. 16. Nenhum, nem um. Nenhum é antônimo de algum: Não havia nenhuma

referência sobre esta técnica (Havia alguma referência...). Nem um deve ser

empregado no sentido de nem um só, nem um único ou nem um sequer: Estava tão cansado que não quis tomar nem um copo d'água (sequer). 17. Nobel. Prêmio Nobel, sem acento, mas pronuncia-se Nobél. Óptico, ótico. Óptico refere-se à visão, ótico refere-se à audição. 18. Por que, por quê, porque, porquê. Usa-se por que basicamente nas

perguntas: Por que a máquina não funcionou? Também é usado para expressar

motivo ou razão: Não se sabe por que (motivo) a máquina não funcionou. Usa-se

por quê nos mesmos casos anteriores, mas o termo fica no fim da frase: A

máquina não funcionou e não se sabe por quê. Usa-se porque quando equivale a

pois: A máquina não funcionou porque (pois) não estava bem regulada. Usa-se

porquê como substantivo: Não se sabe o porquê da máquina não ter funcionado. 19. Ratificar, retificar. Ratificar significa confirmar: Os resultados ratificaram a

hipótese inicial. Retificar significa corrigir: A técnica foi retificada de acordo com

os autores internacionais. 20. Ritmo. Com t mudo e sem acento. O adjetivo correspondente é rítmico. 21. Seção, secção, sessão, cessão. Seção significa divisão: Os indivíduos

foram agrupados em duas seções. Secção deve ser empregado no contexto de

cortar: A secção dos membros foi feita com serras elétricas. Sessão refere-se a

uma reunião ou espetáculo: A sessão do Congresso começou tardiamente.

Cessão é o ato de ceder: Houve a cessão de glebas a todos agricultores. 22. Sendo que. Recurso gramatical pobre e indesejado. Não use. 23. Tampouco, tão pouco. Use tampouco no lugar de também não: Não foram

feitas perguntas, tampouco (também não) foram tiradas fotografias. Use tão pouco quando couber plural: Ele tinha tão pouco tempo. / Ele tinha tão poucos

amigos. 24. Tem, têm, ...tém, ...têm. Tem indica singular: O grupo 1 tem vários animais.

Têm indica plural: Os grupos têm o mesmo número de animais. ...tém indica

singular dos derivados de ter: ele contém, ele mantém, ele detém. ...têm indica

plural dos derivados de ter: eles contêm, eles mantêm, eles detêm. 25. Ter de, ter que. Dê preferência a ter de, para expressar necessidade: Os

dados tiveram de ser submetidos a dois tratamentos estatísticos. 26. Trás, traz. Trás tem contexto de posterior: Os líderes ficaram para trás. Traz

é flexão do verbo trazer: A história lhe traz tristes lembranças. 27. Vem, vêm, ...vém, ...vêm, vêem. O verbo vir, na terceira pessoa do singular

é vem: O juiz vem aqui todos os dias. No plural é vêm: Os juízes vêm aqui todos

os dias. Nos derivados de vir, o singular é ...vém: ele convém, ele provém, ele

intervém; no plural é ...vêm: eles convêm, eles provêm, eles intervêm. Vêem é

uma conjugação do verbo ver: Eles vêem muito bem. 28. Ver, vir. O verbo ver, no futuro do subjuntivo assume a forma vir: Quando ele

vir isso (e não "ver"). / Se eles virem os resultados (e não "verem"). / Só

acreditaremos se virmos tudo (e não "vermos"). Idem para os verbos derivados:

quando ele previr (e não "prever"), se nós revirmos (e não "revermos"), exceto

para prover: se eu prover, quando eles proverem. 29. Zero. Torna invariável a palavra que o segue: A temperatura chegou a zero

grau (e não "zero graus"). / O experimento começou à zero hora (e não "zero

horas"). No caso de valor decimal, assume-se o plural: A temperatura chegou a

1,5 graus.

ANEXO 3

RESUMO DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DE MONOGRAFIA

Observar que o presente organograma apresenta a ordem dos itens que

compõem uma monografia, seus agrupamentos e as peculiaridades da escrita

acadêmica.

UNIVERISDADE

TÍTULO

NOME DO ALUNO

LOCAL ANO

ANEXO 2 (OPCIONAL)

ANEXO 1 (OPCIONAL)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

CONCLUSÃO

DESENVOLVIMENTO

* INTRODUÇÃO

SUMÁRIO (obrigatório)

ELEMENTOS TEXTUAIS

LISTA DE QUADROS LISTA TABELAS

ABREVIATURAS LISTA DE ILUSTRAÇÕES

RESUMO (obrigatório)

EPÍGRAFE (OPCIONAL)

AGRADECIMENTOS

(OPCIONAL) DEDICATÓRIA (OPCIONAL)

FOLHA DE APROVAÇÃO

PÁGINA DE ROSTO

AUTOR

TÍTULO

LOCAL ANO

ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

Capa não numerada e não contada

Início da numeração do trabalho, sendo que não se numera a página inicial e nem às de início decapítulo

Páginas contadas e numeradas em número romano minúsculo A partir da introdução todas as páginas

são numeradas até o fim do trabalho, exceto às do início de capítulo * DESENVOLVIMENTO - Revisão de literatura - Materiais e métodos - Resultados e Discussão

Primeira folha do trabalho.

EVITAR:

• títulos das seções no final da folha e

texto na folha seguinte;

• digitação de uma linha isolada no final ou início da folha;

*Caso aconteça, a linha deve ser repetida na folha subseqüente.

Numeração das páginas em seqüência às do textual