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    PR-VESTIBULARLIVRO DO PROFESSOR

    QUMICA

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    2006-2008 IESDE Brasil S.A. proibida a reproduo, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorizao por escrito dos autores e dodetentor dos direitos autorais.

    ProduoProjeto e

    Desenvolvimento Pedaggico

    Disciplinas Autores

    Lngua Portuguesa Francis Madeira da S. Sales Mrcio F. Santiago Calixto Rita de Ftima Bezerra

    Literatura Fbio DvilaDanton Pedro dos Santos

    Matemtica Feres Fares Haroldo Costa Silva Filho Jayme Andrade Neto Renato Caldas Madeira Rodrigo Piracicaba Costa

    Fsica Cleber Ribeiro Marco Antonio Noronha Vitor M. Saquette

    Qumica Edson Costa P. da Cruz Fernanda Barbosa

    Biologia Fernando Pimentel Hlio Apostolo Rogrio Fernandes

    Histria Jefferson dos Santos da SilvaMarcelo PiccininiRafael F. de Menezes

    Rogrio de Sousa Gonalves Vanessa Silva

    Geografa Duarte A. R. Vieira

    Enilson F. Venncio Felipe Silveira de Souza

    Fernando Mousquer

    I229 IESDE Brasil S.A. / Pr-vestibular / IESDE Brasil S.A.

    Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2008. [Livro do Professor]

    832p.

    ISBN: 978-85-387-0577-2

    1. Pr-vestibular. 2. Educao. 3. Estudo e Ensino. I. Ttulo.

    CDD 370.71

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    M_

    V_

    QU

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    Mistura de solues demesmo soluto

    Bem, isto no pertence ao nosso dia-a-dia. Equi-

    vale a misturar duas solues de gua e sal: uma degua salgada mais salgada do que a outra. Podemosimaginar a mistura de duas solues de caf: umade caf forte e outra de caf fraco, misturadas paraproduzir caf mdio.

    Considere duas solues de mesmo soluto, aprimeira de volume V1 e molaridade M1; a segun-da de volume V2 e molaridade M2. A mistura tervolume (V1 + V2), e molaridade M3, intermediriaentre M1 e M2.

    O nmero de mols da primeira soluo mais onmero de mols da segunda soluo igual ao n-

    mero de mols da mistura. Ou seja:V1 . M1 + V2 . M2 = (V1 + V2) . M3

    Exemplos:`

    4 litros de soluo aquosa 2M de NaOH foram1)adicionados a 12 litros de soluo aquosa 0,5M domesmo soluto. Qual a molaridade da soluo nal?

    250mL de uma soluo 0,2M de H2)2SO

    4foram mistu-

    rados com 500mL de uma outra soluo de H2SO

    4,

    resultando uma soluo 0,4M. Qual a molaridadeda segunda soluo?

    200mL de soluo 1M de glicose so misturados3)a 600mL de soluo 2/3M de glicose. Pede-se amolaridade da mistura.

    Que volumes de solues 0,1M e 0,3M de NaOH4)devem ser misturados para a obteno de 120mLde soluo 0,25M desta base?

    Respostas:`

    1) 4 . 2 + 12 . 0,5 = 16 . M3

    M3 = 0,875 mol/L

    2) 250 . 0,2 + 500 . M2 = 750 . 0,4

    M2 = 0,5 mol/L

    3) 200 . 1 + 600 .2

    3= 800 . M3

    M3 = 0,75 mol/L

    4) V1 . 0,1 + V2 . 0,3 = 120 . 0,25

    Resolvendo o sistema, vem V1 = 30mL e V2 = 90mL

    Mistura de solues desolutos que no reagementre si

    Primeiramente, vamos introduzir o conceito demolaridade de ons. Observe o exerccio a seguir,solicitado num exame vestibular recente.

    (PUC) Quantos mols de OHexistem em 500mL de umasoluo 0,10M de Sr(OH)

    2?

    Se a soluo 0,10M em Sr(OH)2, 0,1M no c-

    tion Sr2+(cujo ndice na frmula 1), e 0,2M (0,1 . 2)no nion OH, cujo ndice na frmula 2. Logo, existe0,1 mol (0,5 . 0,2) de OHnessa soluo.

    Imagine agora uma mistura de duas soluesde solutos que no reagem entre si nem tm onsem comum. Por exemplo, 70mL de uma soluo 0,1Mem NaC e 30mL de uma soluo 0,2M em Ca(NO3)2.Quais sero as molaridades para cada on?

    Bem, uma soluo dilui a outra, e o volume total 100mL. Usaremos os colchetes como uma represen-

    tao para a concentrao molar.

    [Na+] = 70 . 0,1100

    = 0,07 mol/L

    [Cl] =70 . 0,1

    100= 0,07 mol/L

    [Ca2+] = 30 . 0,2100

    = 0,06 mol/L

    [NO3] =30 . 0,2 . 2

    100 = 0,12 mol/L

    Finalmente, vamos considerar a mistura desolutos que no reagem entre si, mas tm ons emcomum. Por exemplo, 60mL de uma soluo 0,1M emNaC e 40mL de uma soluo 0,2M de CaCl2. Quaissero as molaridades para cada on?

    Bem, uma soluo dilui a outra, e o volume total 100mL.

    [Na+] =60 . 0,1

    100 = 0,06 mol/L

    [Ca2+] = 40 . 0,2100 = 0,08 mol/L

    [Cl] = 60 . 0,1 + 40 . 0,2 . 2100

    = 0,22 mol/L

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    H uma maneira bastante eficiente de verificara exatido dos clculos: o somatrio dos produtosmolaridade vezes carga positiva e molaridade vezescarga negativa (em mdulo) tem que ter o mesmovalor. Observe:

    0,06 . 1 + 0,08 . 2 = 0,22 . 1

    Equivalentes-grama (Eq)Pelo princpio da equivalncia, os elementos e

    as substncias reagem entre si com o mesmo nmerode equivalentes, o mesmo se aplicando aos produtos.Assim:

    A + B C

    n. de eq (A) = n. de eq (B) = n. de eq (C)

    O equivalente de uma substncia igual sua mas-

    sa molar ou uma frao dela. Esquematicamente:Eq =

    massa molar, = 1, 2, 3...

    Para estudarmos normalidade, devemos conhe-cer o equivalente-grama para as diversas espciesqumicas.

    cidos

    Eq =massa molarn. de H+

    Eq (HNO3) = 63

    1= 63g/Eq

    Eq (H2SO

    4) = 98

    2= 49g/Eq

    Eq (H3PO

    4) = 98

    3 32,67g/Eq

    Existem trs cidos aos quais deve ser dadaespecial ateno, pois so excees quanto aonmero de hidrognios ionizveis. So eles:

    H3PO

    2hipofosforoso monocido

    apresenta apenasum hidrognio cido

    H3PO

    3(orto)fosforoso dicido

    apresenta apenasdois hidrognioscidos

    H4P

    2O

    5pirofosforoso dicido

    apresenta apenasdois hidrognioscidos

    Eq (H3PO

    2) = 66

    1= 66g/Eq

    Eq (H3PO3) =82

    2= 41g/Eq

    Eq (H4P

    2O

    5) =

    146

    2= 73g/Eq

    Hidrxidos

    Eq = massa molarn. de OH

    Eq (NaOH) = 40

    1= 40g/Eq

    Eq (Ca(OH)2) =74

    2= 37g/Eq

    Eq (Al(OH)3) = 78

    3= 26g/Eq

    Sais

    Eq = massa molar|NOX total do ction ou do nion|

    Eq (KCl) =74,5

    1= 74,5g/Eq

    Eq (Na2SO

    4) = 142

    2= 71g/Eq

    Eq (Al2(SO

    4)

    3) = 342

    6= 57g/Eq

    Elementos

    Eq = massa molar|NOX|

    Eq (Na) = 23

    1= 23g/Eq

    Eq (Ca) =40

    2= 20g/Eq

    Eq (Al) = 27

    3= 9g/Eq

    Substncias simples

    Eq = massa molar|NOX| x atomicidade

    Eq (O2) =

    32

    2 x 2= 8g/Eq

    Eq (H2) = 2

    1 x 2= 1g/Eq

    Eq (O3) = 48

    2 x 3= 8g/Eq

    interessante observar que o equivalente-grama da substncia simples sempre igual aoequivalente-grama do elemento correspondente.

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    N. de Eq = V . N

    N = 10 x %m . dEq

    onde %m percentagem em massa;

    d densidade.

    N = 10 . %Eq

    onde % percentagem.

    Chamando de o denominador do mol no equi-valente, podemos dizer que:

    N = M . = 1, 2, 3...

    Assim, a normalidade ou igual molaridade( = 1) ou maior (o dobro se = 2, o triplo se =3 etc.).

    A concentrao em gramas/litro pode ser assimrelacionada:

    C = M . mol = N . Eq

    Para diluio de solues:

    Va . Na = Vd . Nd

    Para mistura de solues de mesmo soluto:

    V1 . N1 + V2 . N2 = (V1 + V2) . N3

    Exemplos:`

    Qual a normalidade de uma soluo de H1)2SO

    4que

    contm 4,9g do cido em 100mL de soluo?

    Que massa de NaOH est contida em 50mL de uma2)soluo 0,2N?

    Que volume de soluo de KNO3)30,2N contm 5

    equivalentes do sal?

    Qual a molaridade de uma soluo de H4)2SO

    46N?

    Qual a normalidade de uma soluo de nitrato de5)clcio que contm 16,4g desse sal em 2 litros desoluo?

    Calcular a normalidade de uma soluo 0,5M de6)cloreto de alumnio.

    Que volume de gua necessrio adicionar a 100mL7)de soluo de HNO

    36N para torn-la 2N?

    Qual a normalidade da soluo obtida pela mistura8)de 200mL de soluo de H

    2SO

    42 molar com 200mL

    de soluo de H2SO

    41 normal?

    A partir de 20cm9) 3de soluo de cido sulfrico, dedensidade 1,85g/cm3 e contendo 96% em peso,preparam-se 250cm3de soluo. Qual a normali-dade da soluo preparada?

    Qual a normalidade da soluo obtida adicionando-10)

    se 300mL de gua a 200mL de soluo 0,5 molarde cido sulfrico?

    Que volume de gua se deve adicionar a 200mL de11)uma soluo 0,75N de hidrxido de sdio (NaOH)para que esta se transforme numa soluo 0,2N?

    Juntamos 500mL de soluo 0,4M de NaOH e12)400mL de soluo 0,5M de NaOH. soluo ob-

    tida adicionamos gua at completar 1 litro. Qual anormalidade dessa soluo nal?

    Que volume de soluo N/10 de fosfato de sdio13)(Na

    3PO

    4) podemos preparar a partir de 2,46g do

    sal?

    A certo volume de soluo 1,5N de NaOH so adi-14)cionados 200mL da mesma base 0,25M e 40cm3da mesma base 5N. A seguir, adicionam-se 1 660mlde gua destilada, obtendo-se uma soluo 0,2N.Pergunta-se o volume da soluo 1,5N empregadainicialmente.

    Respostas:`

    1) N =4,9

    0,1 . 49= 1

    2) m = 0,2 . 0,05 . 40g = 0,4g

    3) V =5

    0,2= 25L

    4) M = 62

    = 3

    5) N =16,4

    2 . 82= 0,1

    6) N = 0,5 . 3 = 1,5

    7) 100 . 6 = V2. 2 V

    2= 300mL

    VH2O

    = 300 100 = 200mL

    8) H2SO

    42M H

    2SO

    44N

    N = 4 + 12

    = 2,5

    9) 10 . 96 . 1,85 . 1049

    = 250 . N2

    N2= 10 . 96 . 1,85 . 10

    49 . 250

    = 1,45

    10) H2SO

    40,5M H

    2SO

    41N

    200 . 1 = 500 . N2 N

    2= 0,4

    11) 200 . 0,75 = V2. 0,2 V

    2= 750mL

    VH2O

    = 550mL

    12) N3= 500 . 0,4 + 400 . 0,5

    1000= 0,4

    13) V = 2,460,1 . 164

    3

    = 0,45L

    14) V . 1,5 + 200 . 0,25 + 40 . 5 = (1900 + V) . 0,2

    V = 100mL

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    M_

    V_

    QU

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    TitulaoTitular uma soluo ou dosar uma soluo sig-

    nifica determinar sua concentrao por meio de umareao qumica. Se a reao qumica for com outra

    soluo, podemos dizer queV1 . N1 = V2 . N2

    pois o nmero de equivalentes de uma soluo temde ser igual ao nmero de equivalentes da outrasoluo. Se a reao for com um reagente slido,

    podemos dizer que V1 . N1 =m

    Eq

    A massa deve ser usada em gramas, e o volumeem litros.

    Nas reaes entre solues, normalmente ofinal da reao determinado pela mudana de cor

    de um indicador.Exemplos:`

    Qual a normalidade de uma soluo de H1)2SO

    4,

    sabendo que foram gastos 150mL de soluo 0,5Nde KOH para neutralizar 200mL dela?

    Dissolveram-se 4g de NaOH em gua e completou-2)se o volume at 100mL. Dessa soluo foram gastos50mL para neutralizar totalmente 150mL de soluode HNO

    3. Qual a normalidade do cido?

    Foi preparada uma soluo usando-se 49,0g de ci-3)

    do sulfrico puro e gua at completar 1,0 litro. Quala massa de carbonato de sdio slido necessria paraneutralizar 200mL dessa soluo?

    Coloca-se em um bquer 10mL de soluo aquosa4)de cloreto de sdio a dosar, em presena do indica-dor cromato de potssio. Da bureta gastou-se 20mLde soluo N/10 de nitrato de prata para produzira colorao vermelha, indicando a transformaototal do cloreto de sdio. Calcular a normalidade dasoluo de cloreto de sdio.

    Dissolvem-se 5,85g de cloreto de sdio puro e5)

    completa-se o volume a 200mL. Dessa soluocolocada em uma bureta, so necessrios 24mLpara a titulao de 20mL de nitrato de prata em umbquer. Qual a concentrao, em g/L, da soluode nitrato de prata?

    Misturam-se 50mL de soluo aquosa 0,1M de cido6)sulfrico (H

    2SO

    4) com 50mL de soluo aquosa

    0,4M de hidrxido de sdio (NaOH). Completadaa reao:

    O meio cido ou bsico?a)

    Qual a concentrao, em mol/L, do cido ou dab)

    base remanescente?

    Soluo:`

    1) 200 . N1= 150 . 0,5 N

    1= 0,375

    2) N1= 40,1 . 40

    = 1

    50 . 1 = 150 . N2 N2= 1/3

    3) N1= 49,01 . 49

    = 1,0

    0,2 . 1,0 =m53 m = 10,6g

    4) 10 . N1= 20 . 0,1 N

    1= 0,2

    5) N1= 5,850,2 . 58,5

    = 0,5 NAgNO3=24

    20. 0,5 = 0,6

    C =m

    AgNO3

    V=102 g

    1l

    6) H2SO

    40,1M H

    2SO

    40,2N

    n. de mEq de cido = 50 . 0,2 = 10 mEq de cido

    NaOH 0,4M NaOH 0,4N

    n. de mEq de base = 50 . 0,4 = 20 mEq de base

    Logo, todo o cido consumido e restam 10 mEqde base, dissolvidos em 100mL.

    Logo, resta base10 mEq100mL

    = 0,1 Eq/L

    Para o NaOH, isto 0,1M.

    Coloides

    Thomas Graham (1805-1869),notvel qumico ingls, professor daUniversidade de Londres e Diretorda Casa da Moeda, foi o primeiroa estudar o estado coloidal. mais

    conhecido pela lei de Graham,sobre efuso dos gases.

    Graham foi o primeiro a esta-belecer, em 1862, a distino entre os solutos quese difundem rapidamente e os que o fazem comgrande lentido. Chamou os primeiros de cristaloi-des, porque podiam ser obtidos em forma cristalina,e os segundos de coloides(do grego kolla), porque,da mesma forma que a cola, apresentavam-se emestado amorfo ou gelatinoso.

    Hoje se prefere falar em estado coloidal emvez de coloide, uma vez que, dependendo das con-

    dies do sistema, a mesma substncia pode vir aconstituir uma soluo ou um coloide.

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    O vidro colorido coloide do tipo sol porque

    o vidro, sendo amorfo um lquido (de altaviscosidade).

    A rigor, num gel no h uma fase dispersantee outra dispersa: quando um hidrossol perdegua, forma-se uma massa gelatinosa emque ambas as fases, slida e lquida, socontnuas. Se a perda de gua continua,forma-se um gel slido, como a slica-gel,por exemplo.

    Exemplos:`

    Classique os sistemas coloidais abaixo:1)

    rubi: disperso de TiOa)2e Fe

    2O

    3em Al

    2O

    3;

    creme dentifrcio;b)

    carvo de lenha: ar em carvo;c)

    colarinho do chope;d)

    gros microscpicos de plen no ar.e)

    Soluo:`

    Sol slido.a)

    Gel.b)

    Espuma slida.c)

    Espuma lquida.d)

    Aerossol slido.e)

    Preparao de coloides

    Pode ser feita por processos de disperso e decondensao. Nos processos de disperso, parte-sede partculas maiores que as coloidais; nos proces-sos de condensao, de partculas menores que ascoloidais.

    Defnies

    So disperses em que o dimetro das partcu-las dispersas est compreendido entre 10 e 1000ou entre 1 e 100nm (1 = 10 1m; 1nm = 109m). Os

    coloides podem ser atmicos (como os coloides demetal em vidros coloridos) moleculares (molculasde S

    8em gua, por exemplo) e inicos, em que as

    protenas so os macroons dispersos em gua. Oscoloides moleculares podem tambm ser formadospor macromolculas, como o caso da goma de ami-do, em que o disperso um polmero da glicose.

    Tipos de coloidesOs coloides com aspecto de soluo so ge-

    nericamente classificados como do tipo sol, comoas tintas e os detergentes em gua; os de aspectogelatinoso so classificados como gel, como asgelatinas. O quadro geral abaixo resume as pos-sibilidades:

    Disperso(fase des-contnua)

    Disper-sante(fase

    contnua)

    Nomecomum

    Exemplo

    Slido Slido Sol slido Vrias ligas,pedras preciosascoloridas

    Slido Lquido Sol Vidros coloridos,vrias tintas, deter-gentes em gua

    Slido Gs Aerossolslido

    Poeira no ar, fu-maa de cigarro

    Lquido Slido Gel Geleia, queijo,argila, slica gel

    Lquido Lquido Emulso Leite, leos em

    gua, maioneseLquido Gs Aerossol

    lquidoSpraysem geral,nvoa, nuvem

    Gs Slido Espumaslida

    Pedra-pomes(ar em slica esilicatos)

    Gs Lquido Espumalquida

    Espumas em ge-ral, nata batida

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    Processos de disperso

    a) Processo de Bredig

    IESDEBrasilS.A.

    Hg

    Hg

    A

    B

    T

    110V

    H2O

    Quando a torneira T aberta, o mercrio con-tido em A escorre e fecha o circuito com o mercriocontido em B. O calor gerado por efeito termeltricoprovoca a vaporizao de parte do mercrio, que secondensa na gua sobrenadante, funcionando estacomo meio de refrigerao. Grande parte das par-

    tculas condensadas se situa na faixa do dispersocoloidal.

    O processo do arco de Bredig, muito empre-gado na obteno de metais nobres (Au, Cu, Hg)

    no estado coloidal, de fato um processo de con-densao.

    b) A partir de precipitados

    Uma corrente de H2S passada sobre um preci-

    pitado de As2S

    3o transforma em sulfeto arsenioso

    coloidal.

    As2S

    3(pp) corrente de H2S As2S3coloidal

    c) Disperso mecnica

    Partculas maiores que as coloidais so

    fragmentadas em discos paralelos que giram emsentidos contrrios e que constituem os moinhoscoloidais, de largo emprego em indstrias de

    tintas.

    Processos de condensao

    a) Por mudana de solvente

    Consiste em adicionar a uma soluo um segun-do solvente, miscvel no primeiro e no qual o solutoseja pouco solvel.

    Soluo alcolica de enxofre + gua sol deenxofre.

    b) Por meio de reaes

    SO2(aq) + 2 H

    2S(g) 3 S(coloidal) + 2 H

    2O(l)

    FeCl3(aq) + 3 H2O Fe(OH)3(coloidal) + 3 HCl(aq)

    Propriedades dos coloidesa) Efeito Tyndall

    o efeito de espalhamento ou disperso daluz que as partculas coloidais provocam. talvezo efeito mais familiar desse tipo de disperso. porefeito Tyndall que se pode ver a poeira no ar, atravsde uma fresta por onde passa a luz.

    Essa disperso, provocada por partculas me-nores do que o comprimento de onda das radiaesvisveis, tanto maior quanto maiores forem aspartculas coloidais e nula se o sistema for umasoluo verdadeira.

    Diz-se por isso que as solues verdadeirasso opticamente vazias, e os sistemas coloidais soopticamente cheios. Uma das maneiras de verificaristo o uso do ultramicroscpio:

    Ultramicroscpio ou Microscpio de Zsig-mondy as partculas coloidais, invisveisao microscpio comum, so visveis aoultramicroscpio, concebido pelo qumicoalemo Richard Zsigmondy.

    M

    D

    I

    IESDEBrasilS

    .A.

    Trata-se de um microscpio comum (M) monta-do perpendicularmente direo de propagao daluz incidente (I).

    As partculas coloidais dispersam a luz inci-dente e so percebidas como pontos brilhantes numfundo escuro.

    Em alguns coloides, h mudanas na coloraoem funo de variaes de tamanho das partculasdispersas.

    devido ao tamanho das suas partculas coloi-

    dais que o leite branco.

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    9EM_V_QU

    I_017

    b) Movimento browniano

    o movimento desordenado em ziguezague daspartculas coloidais, devido aos choques entre elasprprias, entre elas e as partculas do dispersantee contra as paredes do recipiente. Esse movimento

    foi observado pela primeira vez pelo botnico RobertBrown em gros de plen dispersos na gua, da onome de movimento browniano.

    c) Sedimentao

    Nos coloides mais estveis, no h sedi-mentao espontnea. No entanto, as partculascoloidais so precipitveis nas ultracentrfugas,que produzem aceleraes muito maiores do quea gravitacional.

    d) FiltraoAs partculas coloidais no so retidas pelos

    filtros comuns, mas apenas pelos ultrafiltros ou mi-crofiltros, de porosidade muito pequena.

    e) Adsoro de cargas

    As partculas coloidais so capazes de reterons na sua superfcie, formando uma dupla camadaeltrica, responsvel pela estabilidade do coloide.As partculas de mesmo sinal se repelem e por issono h aglutinao entre elas. Por exemplo, o sulfeto

    de arsnio III adsorve ons S2e HSna superfcieda micela (ou disperso coloidal), tornando-se umcoloide negativo.

    Logo, na proximidade imediata da micela, omeio fica carregado positivamente. A diferena depotencial entre a superfcie da micela e o meio sechama potencial zeta.

    J o hidrxido de ferro III adsorve ons frricos,tornando-se um coloide positivo.

    Coagulao, precipitaoou oculao de coloides

    a) Por evaporao do dispersante

    b) Por adio de um coloide de sinal contrrio

    As2S

    3+ Fe(OH)

    3 As

    2S

    3+ Fe(OH)

    3

    coloide coloide + precipitado

    c) Adio de eletrlito

    Os eletrlitos atuam sobre o coloide porqueafetam a camada eltrica de proteo da micela.

    O efeito de eletrlito est descrito pela Regra deHardy-Schultze: o poder floculante de um eletrlito

    aumenta com a carga do seu on ativo.on ativo o que tem carga de sinal contrrio

    da micela.

    Por exemplo, dadas as solues aquosas deNaCl, K

    2SO

    4 e AlCl

    3, a mais eficiente para flocular

    As2S3coloidal (negativo) a de AlCl3, porque contmo ction de maior carga.

    Eletroforese a migrao da micela sob a ao de um campo

    eltrico. As micelas migram para o polo de carga con-trria e, aps descarregarem-se, agregam-se umass outras e se depositam no eletrodo.

    A migrao para o anodo chama-se anaforesee, para o catodo, cataforese.

    Purifcao de coloides

    a) Dilise

    a passagem atravs de uma membrana per-mevel a ons e a molculas, mas impermevel a

    coloides, chamada membrana dialisadora.Por exemplo, vamos considerar o hidrxido

    frrico coloidal, preparado a partir da reao repre-sentada por:

    FeCl3(aq) + 3 H

    2O Fe(OH)

    3(coloidal) + 3 HCl(aq)

    IESDEBrasilS.A.

    Fe(OH)

    H+

    Cl-

    H

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    10 E

    M_

    V_

    QU

    I_017

    O hidrxido frrico coloidal pode ser purificadopor dilise quando o sistema contido numa membra-na dialisadora lavado com gua corrente.

    A gua entra e sai continuamente. Os ons H+eClsaem do sistema atravs da membrana dialisadora

    e o coloide puro vai sendo concentrado dentro dela.A hemodilise baseia-se neste princpio.

    b) Eletrodilise

    a dilise acelerada pela corrente contnua. Osons do soluto e a micela sero atrados para o polode carga eltrica. A micela, porm, ser barrada pelamembrana dialisadora.

    Estabilidade dos coloidesa) Coloides lifilos

    So os que tm grande afinidade pelo disper-sante, que envolve a partcula coloidal, formandouma camada de solvatao.

    A camada de solvatao se mantm, mesmocom a partcula descarregada, e por isso os coloideslifilos so muito estveis, apresentando as seguintescaractersticas:

    reversibilidade adicionando-se dispersanteao coloide do qual ele foi evaporado, o coloide regenerado;

    viscosidade elevada a viscosidade de umcoloide lifilo muito mais alta do que a dosolvente puro.

    b) Coloide protetor

    o coloide lifilo que se adiciona a um coloidelifobo para aumentar-lhe a estabilidade.

    c) Coloides lifobos

    So os coloides em que as partculas coloidais

    tm pequena afinidade pelo dispersante. Sem ca-mada de solvatao, a camada de proteo eltricado coloide facilmente destruda, o que provoca aprecipitao do coloide.

    Em consequncia, os coloides lifobos so pou-cos estveis e caracterizados por:

    irreversibilidade uma vez eliminado odispersante, uma nova adio deste noregenera o coloide;

    viscosidade baixa a viscosidade de umcoloide lifobo praticamente igual do

    dispersante puro.

    a) PeptizaoPassagem do coloide de gel a sol, geralmente

    por adio de um dispersante com o qual a micela afim (do grego pepsis= digesto).

    b) Pectizao

    Passagem do coloide de sol a gel (do gregopechys= coagulao).

    c) Tixotropia

    Diminuio sbita da viscosidade, provocadapor um abalo mecnico, que faz o coloide passar degel a sol. xido frrico hidratado coloidal tixotr-

    pico, e h tintas que gelificam imediatamente apsaplicadas por tixotropia.

    (UFF) Para medir a umidade relativa do ar foi utilizada1.a seguinte aparelhagem:

    Inicialmente, o recipiente continha 1 litro de H2SO

    4

    1M. Aps a experincia, vericou-se que a soluoapresentava concentrao 0,8M. A quantidade de guaabsorvida pelo H

    2SO

    4, emmL, foi, aproximadamente:

    125a)

    250b)

    700c)

    750d)

    1 250e)

    Soluo:` B

    100 . 1 = V2 . 0,8

    V2 = 1 250mL

    Muito cuidado com isto em provas de mltipla escolha.A resposta 1 250 1 000 = 250mL.

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    11EM_V_QU

    I_017

    (UFRJ) A sacarina, que tem massa molecular 183 e2.frmula estrutural:

    utilizada em adoantes articiais. Cada gota de um certoadoante contm 4 575mg de sacarina. Foram adicionadas,a um recipiente contendo caf com leite, 40 gotas desseadoante, totalizando um volume de 200mL.

    Determine a molaridade da sacarina nesse reci-a)piente.

    Quantos mililitros de caf com leite devem ser adi-b)cionados ao recipiente para que a concentrao dasacarina se reduza a 1

    3da concentrao inicial?

    Soluo:`

    a) Determinao da massa de sacarina:

    40 gotas . 4,575mg / gota = 183mg

    M =183 . 10-3

    0,2 . 183 = 5 . 10-3mol/L

    b) Para que a concentrao se reduza a1

    3da inicial, o

    volume deve triplicar, ou seja, atingir 600mL. Logo,

    necessria a adio de 400mL de caf com leite.

    (Unirio) Observe a gura a seguir:3.

    O valor de X :

    0,100a)

    0,150b)

    0,200c)

    0,225d)

    0,450e)

    Soluo:` C

    0,15 . 200 + 0,30 . 100 = X . 300

    x = 0,2 mol/L

    (UFRJ) A tcnica de aplicao de fertilizantes lquidos4. em lavouras tem sido cada vez mais utilizada pelosagricultores. Os fertilizantes so vendidos na formade solues concentradas que contm diferentescomposies de nutrientes, e so formuladas ediludas pelo agricultor, de acordo com a lavoura aser tratada.

    A tabela a seguir apresenta dados encontradosnos rtulos de dois frascos de fertilizantes lquidosconcentrados de duas marcas diferentes.

    Elemento Frasco I Frasco IINitrognio 100g/L 0g/L

    Potssio 70g/L 10g/L

    Fsforo 30g/L 80g/L

    Para tratar uma lavoura de morangos um agricultornecessita preparar 100 litros de uma soluo diludade fertilizante utilizando uma combinao dosfrascos I e II. Em funo das caractersticas do solo,a concentrao nal da soluo deve ser ajustada

    de forma a conter 0,1g/L de potssio e 0,1g/L denitrognio.

    Calcule a concentrao, em g/L, de fsforo presentena soluo de fertilizante usada no tratamento dalavoura de morangos.

    Soluo:`

    Todo o nitrognio deve vir da soluo do frasco I:

    Como h necessidade de 100L de soluo e de 0,1g/L de nitrognio, necessitamos de 10g de nitrognio.Ou seja, 0,1L da soluo do frasco I.

    Logo, j temos 7g de potssio e 3g de fsforo.

    O potssio que falta deve vir da soluo do frasco II:

    Como h necessidade de 100L de soluo e de 0,1g/L de potssio, necessitamos de 10g de potssio.Como j temos 7g de potssio, necessitamos deuma complementao de 3g de potssio. Ou seja,0,3L da soluo do frasco II. Logo, viro junto 24gde fsforo.

    A massa total de fsforo ser de 27g. Como seropreparados 100L de soluo, a concentrao de

    fsforo de 0,27g/L.

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    12 E

    M_

    V_

    QU

    I_017

    (UFF) No grco que se segue esto representadas,5.pelas retas I, II e II I, trs solues dos compostos Na

    3PO

    4,

    KOH e CaCl2, no necessariamente nesta ordem.

    molaridade

    dasoluo

    normalidade dasoluo

    0,4

    0,4 0,6

    0,2

    0,2

    III

    III

    Assinale a opo que estabelece a correspondnciacorreta:

    Reta I Reta II Reta IIIa) KOH CaCl

    2Na

    3PO

    4

    b) KOH Na3PO

    4CaCl

    2

    c) Na3PO

    4KOH CaCl

    2

    d) Na3PO

    4CaCl

    2KOH

    e) CaCl2

    KOH Na3PO

    4

    Soluo:` A

    A reta I mostra molaridades e normalidades iguais, logo

    = 1, o que aponta para o KOH como soluto. Na retaII, a normalidade o dobro da molaridade, logo = 2,o que aponta para o CaCl

    2como soluto. Na reta III, a

    normalidade o triplo da molaridade, logo = 3, o queaponta para o Na

    3PO

    4como soluto.

    (Cesgranrio) A partir do esquema de diluies repre-6.sentado a seguir, qual ser a concentrao no frasco D,aps a execuo das operaes indicadas na sequnciade 1 a 5?

    (1) 50mL(2) 100mL

    (3) 50mL H2O

    (5) 90mL H2O(4) 10mL

    H2SO

    4

    1M

    H2SO

    4

    2N

    0,075Ma)

    0,75Mb)

    1,0Mc)

    1,5Md)

    7,5Me)

    Soluo:` E

    Observe antes de mais nada que os contedos dos fras-cos A e B so iguais em ambos os casos H

    2SO

    41M,

    uma vez que o cido sulfrico apresenta = 2. Logo,no frasco C se encontram 150mL de H

    2SO

    41M e 50mL

    de gua. Logo:

    150 . 1 = 200 . M2 M2 = 150200

    = 0,75

    Para o frasco D vai uma alquota de 10mL dessa soluo

    e 90mL de gua, logo:

    10 . 0,75 = 100 . M3 M3 = 10 . 0,75100

    = 0,075

    (UFRJ) Em um laboratrio esto disponveis trs frascos7.com solues de cido sulfrico. Os rtulos apresentamas seguintes informaes:

    Qual o frasco que apresenta a soluo mais diluda?a)Justique sua resposta.

    Se cada frasco contm 100mL de soluo, qual dasb)solues de cido sulfrico seria capaz de neutra-lizar completamente 200mL de uma soluo 0,9Mde NaOH? Justique sua resposta.

    Soluo:`

    Vamos reduzir todos os dados para normalidade.a)

    Frasco I 1 . 2 = 2 Eq/L

    Frasco II49 g/L49 g/Eq= 1 Eq/L

    Frasco II I 1,5 Eq/L

    Logo, a soluo mais diluda a do frasco I I.

    Vamos determinar o nmero de equivalentes emb)cada frasco, considerando um volume de 100mL.

    Frasco I 0,1 . 2 = 0,2Eq

    Frasco II 0,1 . 1 = 0,1Eq

    Frasco III 0,1 . 1,5 = 0,15Eq

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    13EM_V_QU

    I_017

    A normalidade da base 0,9 . 1, uma vez que = 1.Logo, o nmero de equivalentes de base 0,2 . 0,9= 0,18Eq. S o frasco I contm cido suciente para

    neutralizar toda a base seriam necessrios apenas90mL da soluo, voc percebe isso?

    (Cesgranrio adap.) Considere o quadro a seguir:9.

    Proprie-dade

    Naturezada mol-

    cula

    Efeito dagravidade

    Separabi-lidade

    Disperso A tomos,ons,pequenasmolculas

    No sedi-menta

    No podeser sepa-rada porltrao

    Disperso B Macromo-lculas ougrupos demolculas

    No tohomognea

    S podeser sepa-rada pormembranasespeciais

    Disperso C Partculasvisveis aolho nu

    Sedimentarapidamente

    Pode serseparadapor papelde ltro

    Podemos armar que:

    A B C

    a) soluoverdadeira

    suspenso sistema co-loidal

    b) suspenso sistema coloidal soluo verda-deira

    c) sistema coloi-dal

    soluo verda-deira

    suspenso

    d) sistema coloi-dal

    suspenso soluo verda-deira

    e) soluoverdadeira

    sistema coloidal suspenso

    Soluo:` E

    As caractersticas dos sistemas coloidais esto descritasna disperso B; muito fcil perceber que as caracters-ticas da disperso A so as das solues, estudadas nosmdulos anteriores; e as caractersticas da disperso Creetem as das disperses grosseiras.

    (Unifor) Dentre os seguintes materiais:10.

    maioneseI.

    iogurteII.

    azeiteIII.

    refrigeranteIV.podem ser classicados como disperses coloidais:

    Talvez voc no saiba8. quando se ingere cianeto,este, no estmago, reage com o cido clordrico do sucogstrico e libera um gs que, absorvido pelos vasos san-gneos da mucosa, leva morte por anxia qumica.

    KCN + HCl KCl + HCN (g)

    O Czar Nicolau II nada fazia sem ouvir os conselhos

    do monge russo Rasputin. Os adversrios doCzar acharam por bem assassinar Rasputin eenvenenaram-no com cianureto de potssio,providencialmente misturado sua comida.

    Para surpresa de todos os adversrios do Czar,Rasputin no morreu. Era portador de decinciacongnita de cido clordrico estomacal. A partirdeste fato histrico, surgiu a expresso estmagode Rasputin para designar aquelas pessoas quecomem de tudo e nunca tm azia.

    (BEZERRA, Armando. Admirvel Mundo Mdico,

    Braslia: CRM-DF, 2000.)

    A mais baixa concentrao de HCl estomacal quese encontra em pessoas normais 365 mg/L.Naturalmente, a que seria encontrada no estmagode Rasputin seria mais baixa do que isso.

    Considere que se fez a dosagem de 10mL do sucogstrico de Rasputin com soluo 0,1M de NaOH. Onmero de gotas dessa soluo (1 gota = 0,05mL)necessrio para a completa neutralizao seriacertamente menor que quantas gotas?

    Soluo:`

    Usaremos a concentrao mais baixa do HCl daspessoas normais:

    N =0,365 g/L

    36,5 g/Eq= 0,01

    n. de mEq de HCl = n. de mEq de NaOH

    10 . 0,01 = n . 0,05 . 0,1

    n =10 . 0,01

    0,05 . 0,1 = 20 gotas

    Logo, seriam necessrias certamente menos de 20 go-tas para a dosagem do suco gstrico de Rasputin...

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    14 E

    M_

    V_

    QU

    I_017

    I e II.a)

    I e III.b)

    II e III.c)

    II e IV.d)

    III e IV.e)

    Soluo:` A

    A maionese e o iogurte, bem como diversos outrosalimentos industrializados, so exemplos de coloides. Oazeite essencialmente uma soluo de leos em leos(so vrios os leos constituintes de um azeite). Refrige-rantes, enquanto fechados na garrafa, so solues degs em lquido; aps abertos as bolhas de gs so visveise temos um sistema heterogneo.

    (Unifor) Maionese e mistura de sal e leo constituem,11.respectivamente, exemplos de sistemas:

    coloidal e coloidal.a)

    homogneo e heterogneo.b)

    coloidal e homogneo.c)

    homogneo e homogneo.d)

    coloidal e heterogneo.e)

    Soluo:` E

    Maionese , sem dvida, o exemplo de coloide mais

    cobrado em exames vestibulares. Uma mistura de sale leo evidentemente heterognea: o sal, compostoinico, no se dissolve em um leo, substncia pratica-mente apolar.

    A sacarina que tem massa molecular 183 e frmula1.estrutural:

    C

    SO2

    NH

    O

    utilizada em adoantes articiais. Cada gota de umcerto adoante contm 4,575mg de sacarina. Foramadicionadas, a um recipiente contendo caf com leite,40 gotas desse adoante, totalizando um volume de200ml.

    Determine a molaridade da sacarina nesse reci-a)piente.

    Quantos mililitros de caf com leite devem ser adi-b) cionados ao recipiente para que a concentrao dasacarina se reduza a 1/3 da concentrao inicial?

    Dados tcnicos sobre as prolas:12.

    Composiocarbonato de clcio, matriaorgnica e gua(84-92%,4-13% e 3-4%)

    Densidade (g/cm3) 2,60 a 2,68

    Dureza (Mohs) 3 a 4

    Transparncia translcido a opaco

    Corcreme, dourada, verde, azul,negra

    ndice de refrao 1,52 1,66

    Origem ndia e Sri-Lanka, Austrlia

    Divulgao.

    Divulgao.

    A prola resulta de um sistema de defesa da ostracontra invasores. Parasitas que se alojam no mantoda ostra (membrana, situada entre o corpo do animale a concha nos moluscos e braquipodes; tnica),ou mesmo um gro de areia, so atacados por umasubstncia composta de aragonita (um tipo decalcrio), uma outra substncia orgnica igual daconcha externa e gua. Essa mistura chamada dencar e cristaliza em camadas em cima do intruso.

    Podemos assim entender a prola como um coloide,formado essencialmente por disperso de gua emcalcrio (CaCO

    3). Em termos de sistema coloidal,

    como se classica a prola?

    Soluo:`

    Se o disperso ou fase descontnua a gua, e o dis-persante ou fase contnua a aragonita (um tipo decalcrio), temos um coloide lquido slido, ou seja,um gel. Para felicidade das mulheres que amam asprolas e dos homens que amam o belo, um gel queno sofre peptizao nem tixotrpico. Mas, por sua

    composio calcria, a prola teme o meio cido umsimples vinagre faria deteriorar toda a beleza.

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    16 E

    M_

    V_

    QU

    I_017

    GrupoConcentrao

    indicada no rtulo/(mol/L)

    Concentrao cal-culada a partir datitulao/(mol/L)

    I 0,25 0,25

    II 0,25 0,70III 0,70 0,25

    IV 0,70 0,70

    Ambas as concentraes foram calculadas corretamentepelo grupo:

    II.a)

    IV.b)

    I.c)

    III.d)

    (Unirio) 50mL de uma soluo y mol/L de KOH so11.preparados a partir de 10mL de uma soluo estoquede KOH x mol/L. A soluo diluda colocada parareagir com H

    2SO

    40,5 mol/L, consumindo 40mL do cido.

    Os valores, em mol/L, de x e y so, respectivamente,iguais a:

    x = 0,8; y = 1a)

    x = 1; y = 8b)

    x = 2; y = 0,4c)

    x = 4; y = 0,8d)x = 8; y = 2e)

    (ITA) Para preparar 80L de uma soluo aquosa 12%12.(massa/massa) de KOH (massa especca da soluo= 1,10g/cm3) foram adicionadas x litros de uma soluoaquosa 44% (massa/massa) de KOH (massa especcada soluo = 1,50g/cm3) e y litros de gua deionizada(massa especca = 1,00g/cm3). Os valores de x e de yso respectivamente:

    12L e 68L.a)

    16L e 64L.b)

    30L e 50L.c)

    36L e 44L.d)

    44L e 36L.e)

    (PUC) 50mL de uma amostra contendo cido acti-13.co (CH

    3COOH) foram diludos com gua e o volume

    completado para 250mL. Uma alquota de 25mL dessasoluo consumiu 25mL de uma soluo 0,1mol/L deNaOH para neutralizar o cido. O teor de cido acticoda amostra :

    1,0%a)0,2%b)

    3,0%c)

    5,0%d)

    10,0%e)

    Acrescentando um volume V14.2(emml) de uma soluo

    aquosa 1,0 molar de nitrato de chumbo a um volumeV

    1(emml) 1,0 molar em sulfato de potssio e supondo

    que a reao representada pela equao:

    Pb2+(aq)

    + SO4-2

    (aq) PbSO

    4(c)

    seja completa, em qual das alternativas a seguir forma-sea maior quantidade de PbSO

    4(c)?

    Va)1= 5; V

    2= 25.

    Vb)1= 10; V

    2= 20.

    Vc)1= 15; V

    2= 15.

    Vd) 1= 20; V2= 10.Ve)

    1= 25; V

    2= 5.

    Em um copo de 500ml so misturados 100ml de cido15.clordrico 1,00 molar em 100ml de hidrxido de sdio0,50 molar. A soluo resultante do copo :

    1,0 . 10a)-7molar em OH.

    1,0 . 10b)-7molar em H+.

    0,05 molar em Hc) +.

    0,25 molar em Hd) +.

    0,50 molar em He) +.

    Misturando-se 100mL de soluo aquosa 0,1 molar de16.KCl, com 100mL de soluo aquosa 0,1 molar de MgCl

    2,

    as concentraes de ons K+, Mg++ e Clna soluoresultante sero, respectivamente:

    0,05M; 0,05M e 0,1M.a)

    0,04M; 0,04M e 0,12M.b)

    0,05M; 0,05M e 0,2M.c)

    0,1M; 0,15M e 0,2M.d)0,05M; 0,05M e 0,15M.e)

    (Unirio) Considere o quadro a seguir:17.

    Proprie-dade

    Mistura A Mistura B Mistura C

    Naturezadamolcula

    tomos,ons oupequenasmolculas

    Macromo-lculas ougrupo demolculas

    Partculasvisveis aolho nu

    Efeito degravidade

    Nosedimentarapidamente

    No sedi-menta

    Sedimenta

  • 7/21/2019 Normalidade / Qumica

    21/28

    17EM_V_QU

    I_017

    Proprie-dade

    Mistura A Mistura B Mistura C

    Uniformi-dade

    Homognea No tohomognea

    Heterognea

    Separabili-dade No podeser sepa-rada porltrao

    Pode serseparadasomentepor mem-branasespeciais

    Pode serseparadapor papel deltro

    Logo, podemos armar que:

    A uma soluo, B uma disperso grosseira e Ca) uma disperso coloidal.

    A uma disperso grosseira, B uma dispersob)

    coloidal e C uma soluo.A disperso coloidal, B uma soluo e C umac)disperso grosseira.

    A uma disperso coloidal, B uma dispersod)grosseira e C uma soluo.

    A uma soluo, B uma disperso coloidal e C e)uma disperso grosseira.

    (UCSAL) Qual das misturas abaixo exemplica uma18.disperso coloidal?

    Soro siolgico.a)

    cido muritico.b)

    Leite pasteurizado.c)

    gua sanitria.d)

    lcool hidratado.e)

    (PUC) O tratamento de gua usual no elimina alguns19.poluentes potencialmente txicos, como os metais pe-sados. Por isso, importante que indstrias instaladasao longo de rios, que sejam fontes de gua para apopulao, tenham seus rejeitos controlados. Consi-

    dere uma indstria que lanou, em um curso de gua,20 000 litros de um rejeito contendo 1g/L de CdCl2. Se

    metade desse rejeito encontrar o seu destino em umtanque de uma estao de tratamento, de modo queo volume nal seja de 50 . 106litros, a concentraode CdCl

    2a esperada ser de, aproximadamente:

    1 . 10a) -6M

    1 . 10b) -5M

    5 . 10c) -4M

    1 . 10d) -4M

    5 . 10e) -3M

    (FEI) Qual a causa do movimento browniano das20.partculas coloidais?

    (UFSCAR) Cite um processo para a obteno de dis-21.persos de ouro.

    Eletroforese :22.a decomposio de uma substncia pela correntea)eltrica.

    o transporte de micelas de uma soluo coloidal.b)

    a produo de corrente eltrica a partir de uma so-c)luo.

    a medida da resistncia eltrica de um solvente.d)

    Cite dois mtodos de obteno de soluo coloidal.23.

    (Cesgranrio) Acrescenta-se a 100mL de soluo 3M de1.H

    2SO

    4 0,245g do mesmo cido e gua, completando-se

    o volume a 605mL. A soluo resultante ser:Dados: H = 1; S = 32; O = 16.

    5Ma)

    5Nb)

    2Mc)

    2Nd)1Ne)

    (Cesgranrio) Para preparar 1,2 litros de soluo 0,4M2.de HCl, a partir do cido concentrado (16M), o volumede gua, em litros, a ser utilizado ser de:

    0,03a)

    0,47b)

    0,74c)

    1,03d)

    1,17e)(Elite) Uma soluo aquosa 2mol/L de NaCl de volume3.50mL foi misturada a 100mL de uma soluo aquosade NaCl 0,5mol/L. Calcule a concentrao em mol/L dasoluo resultante.

    (ENCE) Um laboratorista dispe de uma soluo 2M4.de H

    2SO

    4e precisa de uma soluo 0,5M desse cido.

    Determine que volume da soluo inicial ele devea)diluir para obter 200mL da soluo desejada.

    Calcule a massa em gramas de Hb)2SO

    4presente nos

    200mL da soluo desejada.

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    22/28

    18 E

    M_

    V_

    QU

    I_017

    Determine a concentrao da soluo inicial emc)gramas/litro.

    (Dados: H = 1; O = 16; S = 32)

    (Elite) Um qumico possui, em seu estoque, uma solu-5.o aquosa de hidrxido de sdio cuja concentrao de 10 mol/L. No entanto, ele precisa de uma soluoaquosa de hidrxido de sdio com concentrao de2,5 mol/L. Calcule o volume de gua, em litros, que deveser adicionado a 5,0L da soluo-estoque para se obtera concentrao desejada.

    (Cesgranrio) O fabricante de bebidas alcolicas 6.obrigado a indicar, nos rtulos dos frascos, os teoresdo lcool nelas contidas. Isso feito por meio de umaporcentagem de volume denominada graus Gay-Lussac(GL). Por exemplo: 20GL indica que a porcentagemde lcool de 20% em volume. Sabendo-se que o grau

    alcolico de um certo whisky

    de 46GL, qual a massa,em gramas, de xido de clcio (CaO) necessria pararetirar toda gua de 1 (um) litro dessa bebida?

    Considere a equao CaO + H2O Ca(OH)

    2 e a

    densidade da gua = 1,0g/mL

    168a)

    336b)

    672c)

    840d)

    1 680e)

    (Unirio) Considere as massas atmicas fornecidas e o7.grco solubilidade X temperatura a seguir:

    Elemento O Na S Cl Ce

    Massa atmica 16 23 32 35 140

    0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

    10

    20304050

    60708090

    100

    temperatura (oC)

    gsoluto/100gdegua

    0

    KNO3

    NaCl

    Ce2(SO

    4)

    3

    Com base na tabela e no grco, correto armar:

    o aumento da temperatura faz com que a solubili-a)dade de todos os sais aumente.

    a 20C, uma soluo preparada com 10g de KNOb)3

    em 100g de H2O insaturada.a 10C, o NaCI mais solvel que o KNOc)

    3.

    a 90C, possvel dissolver 1 mol de NaCl em 100gd)de gua.

    a 70C, uma mistura de 30g de Cee)2(SO

    4)

    3e 100g

    de H2O heterognea.

    Trs frascos de vidro transparente, fechados, de formas8. e dimenses iguais, contm cada um a mesma massa delquidos diferentes. Um contm gua, outro clorofrmioe o terceiro etanol. Os trs lquidos so incolores e nopreenchem totalmente os frascos, os quais no tmnenhuma identicao. Sem abrir os frascos, como vocfaria para identicar as substncias?

    A densidade (d) de cada um dos lquidos, temperaturaambiente, : d

    gua= 1,0g/cm3; d

    clorofrmio= 1,4g/cm3e d

    etanol

    = 0,8g/cm3.

    Se todos os frascos contm a mesma massa de l-a)quidos, aquele que ocupar o menor volume sero menos denso, no caso, o lcool. O frasco quecontiver o maior volume de lquido possui o maisdenso, no caso, o clorofrmio. Aquele que sobrar o que contm um volume intermedirio do lquido,no caso, gua.

    Se todos os frascos contm a mesma massa de l-b)quidos, aquele que ocupar o maior volume ser omenos denso, no caso, o lcool. O frasco que conti-ver o menor volume de lquido possui o mais denso,no caso, o clorofrmio. Aquele que sobrar o quecontm o volume intermedirio de lquido, no caso,

    a gua.Se todos os frascos contm a mesma massa de l-c)quidos, aquele que deve ocupar o menor volumeser o menos denso, no caso, o clorofrmio. O fras-co que contiver o maior volume de lquido possui omais denso, no caso, o lcool. Aquele que sobrar o que contm o volume intermedirio de lquido, nocaso, a gua.

    Se todos os frascos contm a mesma massa de l-d)quidos, aquele que ocupar o maior volume ser omenos denso, no caso, o clorofrmio. O frasco que

    contiver o menor volume de lquido possui o maisdenso, no caso, o lcool. Aquele que sobrar oque contm o volume intermedirio de lquido, nocaso, a gua.

    O eletrlito empregado em baterias de automvel uma9.soluo aquosa de cido sulfrico, normalmente comer-cializada em garrafas plsticas. Uma amostra de 5,0mLda soluo de uma bateria requer 25mL de hidrxido desdio 0,6 mol/L para sua neutralizao completa.

    Determine a concentrao do cido, em mol/L, naa)soluo da bateria.

    Calcule a concentrao molar do sal formado nab) soluo resultante da neutralizao.

  • 7/21/2019 Normalidade / Qumica

    23/28

    19EM_V_QU

    I_017

    (Cesgranrio) Em laboratrio, um aluno misturou 10mL de10.uma soluo de HCl 2N com 20mL de uma soluo X Ndo mesmo cido em um balo volumtrico de 50mL decapacidade. Em seguida, completou o volume do balovolumtrico com gua destilada. Na total neutralizao

    de 10mL da soluo nal obtida, foram consumidos 5mlde soluo de NaOH 2N. Assim, o valor de X :

    1,0Na)

    1,5Nb)

    2,0Nc)

    2,5Nd)

    3,0Ne)

    Pelas normas vigentes, o litro do lcool hidratado que11.abastece os veculos deve ser constitudo de 96% de

    lcool puro e 4% de gua (em volume). As densidadesdesses componentes so dadas na tabela I.

    Um tcnico de um rgo de defesa do consumidorinspecionou cinco postos suspeitos de venderem lcoolhidratado fora das normas. Colheu uma amostra doproduto em cada posto, mediu a densidade de cadauma, obtendo a tabela II.

    SubstnciaDensidade

    (g/L)

    gua 1000

    lcool 800

    TabelaI

    PostoDensidade do combustvel

    (g/L)

    I 822

    II 820

    III 815

    IV 808

    V 805

    TabelaII

    A partir desses dados, o tcnico pde concluir queestavam com o combustvel adequado somente ospostos:

    I e II.a)

    I e III.b)

    II e IV.c)

    III e V.d)

    IV e V.e)

    (Fuvest) Decincia de Zn12. 2+no organismo causa problemas

    de crescimento, que podem ser sanados pela ingesto decomprimidos que contm ZnO. Dadas as massas molaresdo Zn = 65g/mol e do ZnO = 97g/mol:

    d a reao que ocorre no estmago (meio cido), aa)qual origina o on Zn2+aps a ingesto do comprimido.Certos comprimidos contm 1,94.10-2g de ZnO. OZn2+pode tambm ser administrado por meio desoluo aquosa de ZnSO

    4.

    que volume dessa soluo, de concentrao 0,10b) mol/L contm massa de Zn2+igual quela contidaem um comprimido de ZnO?

    (UFRJ) A solubilidade de vrios sais em gua em funo13.da temperatura apresentada no diagrama a seguir:

    250

    200

    150

    100

    50

    00 20 40 60 80

    temperatura (C)

    AgNO3

    NaNO3

    KI

    NaC

    Li2SO

    4

    solu

    bilidade

    (gdesoluto/

    100desolvente)

    Comentrios:

    O composto I formado por tomos cujos subn-veis de maior energia, dos estados fundamentais,

    so 4s1e 5p5.O composto II tem o maior calor de dissoluo.

    O composto II I formado por tomos pertencentesao mesmo perodo da tabela peridica.

    O composto IV se decompe em altas temperatu-ras, formando nitrito de sdio e oxignio.

    Com base nos comentrios, no diagrama e na tabelaperidica, d o nome dos compostos I, II, III e IV.

    (UFRGS) Em uma determinada amostra contendo cido14.palmtico gastou-se 40,0mL de NaOH 0,250mol/L para

    neutraliz-lo.

    Dados:

    cido palmtico = CH3(CH

    2)

    14COOH

    Massa molecular = 256,00u

    A quantidade, em gramas, de cido encontrada de:

    0,13a)

    0,26b)

    1,28c)

    2,56d)

    6,40e)

  • 7/21/2019 Normalidade / Qumica

    24/28

    20 E

    M_

    V_

    QU

    I_017

    Para manter bem tratada a gua de uma piscina, 15.necessrio adicionar cloro, manter o pH neutro e ltrara gua diariamente. Um processo de clorao utilizadoconsiste na diluio de uma soluo concentrada dehipoclorito de sdio. O on hipoclorito um oxidante de

    compostos orgnicos e possui ao bactericida.Suponha que, inicialmente, a piscina contenha 36.000litros de gua pura e que seja alimentada com umasoluo de concentrao 0,149g/L de NaClo, atcompletar o volume total da piscina de 40 000 litros.

    Determine a concentrao nal de ons hipoclorito (emmol/L) na piscina supondo que no exista decomposiodesse on.

    Uma criana precisa tomar 15 gotas de um antitrmico16.diludas em gua. Considere desprezvel, na soluoformada, o volume das gotas adicionadas gua. Todas

    as seguintes armativas referentes a essa soluo estocorretas, exceto:

    A concentrao de 15 gotas do medicamento di-a)ludo para 20mL de soluo equivale ao dobro daconcentrao das mesmas 15 gotas diludas para40mL de soluo.

    A concentrao de 15 gotas do medicamento di-b)ludo para 20mL de soluo trs vezes maior quea concentrao de 5 gotas diludas para o mesmovolume de soluo.

    A concentrao do medicamento em uma gota an-c)

    tes da diluio em gua menor que a concentraoem 15 gotas, tambm antes da diluio em gua.

    A quantidade de medicamento ingerido independed)do volume de gua utilizado na diluio.

    (UFRJ) Industrialmente, a hidrlise de resduos celu-17.lsicos, visando obteno de acares, realizadapela ao do cido sulfrico, em temperatura e pressoelevadas. Aps a hidrlise, a soluo apresenta concen-trao de cido sulfrico igual a 49g/L. Para facilitar apuricao dos acares, a soluo deve ser neutralizada temperatura de 50C. As seguintes substncias foram

    disponibilizadas para a neutralizao: xido de clcio (calvirgem), soluo aquosa de hidrxido de sdio 0,5mol/Le soluo aquosa de hidrxido de amnio 0,5mol/L.Calcule a quantidade em mol de hidrxido de amnionecessria para a neutralizao completa do cidosulfrico presente em 20 litros de soluo hidrolisada.

    Quatro frascos A, B, C e D so utilizados para a18.preparao de quatro solues aquosas, cujos solutosso, respectivamente, HBr, NaCl, Ba(OH)2 e Kl. Taissolues apresentam 1 grama de soluto por litro desoluo.

    Com relao a esses solutos, sabe-se que:a soluo do frasco B possui a menor concentraoem mol L-1;

    a soluo do frasco C possui a maior concentraoem mol L-1;

    as solues dos frascos A e B neutralizam-se quan-do misturadas em volumes adequados.

    Pode-se concluir que os frascos que correspondems solues de HBr, NaCl, Ba(OH)2 e Kl so,

    respectivamente:

    A, B, C, D.a)

    A, C, B, D.b)

    D, B, C, A.c)

    D, C, B, A.d)

    (UERJ) Numa certa regio ocenica, os nveis de mer-19.crio na gua e nos peixes so, respectivamente, de0,05 e 200ppb. Sabe-se que 1ppb corresponde a 1mg

    por tonelada.Comparando-se pesos iguais de peixes e de gua, o fatorque expressa a relao entre as massas de mercrio nospeixes e na gua, :

    4,0 . 10a) 3

    2,5 . 10b) -4

    2,5 . 10c) 3

    4,0 . 10d) -4

    Utilize o texto abaixo para responder ao enunciado a20.seguir.

    Em ecossistemas terrestres, muito do fsforo disponvelse movimenta num ciclo fechado entre organismosvivos e detritos orgnicos no solo. Fosfato (PO

    43-) a

    nica forma inorgnica importante nesse ciclo. Micro-organismos no solo quebram esses resduos e outrassubstncias orgnicas, liberando o fosfato, que apreendido por plantas e passado adiante novamentequando estas morrem e so decompostas. Os solosdiferem em relao quantidade de fsforo que contm,e, em alguns solos pobres nesse elemento, quase todoo fsforo disponvel reside em organismos vivos emdetritos orgnicos.

    Considere o fosfato presente num solo sendotransformado em cido fosfrico (H

    3PO

    4), e a anlise

    do cido fosfrico por soluo-padro de hidrxidode sdio.

    Reaes que ocorrem:

    Sol. NaOH

    H3PO

    4

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    25/28

    21EM_V_QU

    I_017

    HI.3PO

    4+ NaOH NaH

    2PO

    4+ H

    2O pH = 4,75

    NaHII.2PO

    4+ NaOH Na

    2HPO

    4+ H

    2O pH = 9,75

    NaIII.2HPO

    4+ NaOH Na

    3PO

    4+ H

    2O pH = 12,2

    Considere, ainda, a curva de neutralizao do cido

    fosfrico com a variao do pH a cada adio de soluode NaOH:

    00 12,5 25 37,5 50 62,5 75 87,5

    2

    4

    6

    810

    12

    14

    pH

    Vb(mL)

    A respeito do que ocorre nessa anlise, e considerandoas informaes fornecidas, est incorreto armar que:

    na adio de 25mL de sol. de NaOH ocorre a re-a)ao estequiomtrica representada pela equao I.

    na adio de 50mL de sol. de NaOH ocorrem as re-b)aes estequiomtricas representadas pelas equa-es I e II.

    na adio de 75mL de sol. de NaOH ocorrem as re-c)aes estequiomtricas representadas pelas equa-

    es I, II e II I.o volume de sol. de NaOH gasto na 1. reao d)exatamente igual ao gasto na 2. reao.

    as 3 reaes s se completam com a adio dee)exatamente 150mL de sol. de NaOH.

    50ml de hidrxido de sdio reagem completamente com21.15ml de HCl 2N. Pede-se:

    (H = 1; O = 16; Na = 23)

    a normalidade da soluo de hidrxido de sdio.a)

    a massa de hidrxido de sdio a existente.b)(UERJ) Considere, abaixo, os sistemas e os dados en-22.volvendo uma substncia slidaXe a gua lquida.

    Sistema I: 70g de X + 100g de H2O

    T = 20C

    Sistema II: 15g de X + 20g de H2O

    T = 20C

    Sistema III: 3g de X + 10g de H2O

    T = 80C

    Sistema IV: 70g de X + 100g de H2OT = 80C

    Sistema V: 300g de X + 500g de H2O

    T = 80C

    Dados:

    Solubilidade de X em:

    H2O a 20C = 85g de X / 100g de H2OH2O a 80C = 30g de X / 100g de H

    2O

    Aps agitao enrgica, observa-se que os sistemasheterogneos so os de nmeros:

    I e II.a)

    II e III.b)

    III e IV.c)

    IV e V.d)

    V e I.e)

    (PUC) A solubilizao do oxignio em gua um pro-23. cesso exotrmico. Assim, (i) o que deve acontecer como teor de oxignio dissolvido na gua, quando a tempe-ratura do dia aumenta? (ii) Por outro lado, supondo umamesma temperatura de duas cidades diferentes, comoo Rio de Janeiro (nvel do mar) e Terespolis (alto daserra), em qual a gua teria um maior teor de oxigniodissolvido?

    (i) Aumenta; (ii) Rio de Janeiro.a)

    (i) Diminui; (ii) Rio de Janeiro.b)

    (i) Aumenta; (ii) Igual para ambas as cidades.c)

    (i) Diminui; (ii) Terespolis.d)

    (i) Aumenta; (ii) Terespolis.e)

    (Unirio) A mistura de SO24.2e SO

    3, proveniente da queima

    de combustveis fsseis com outras substncias na at-mosfera, traz srias alteraes para a sade do homem.

    A esses materiais coloidais compostos de partculas deenxofre denomina-se:

    Sol.a)

    Emulso.b)

    Aerossolc)Espuma.d)

    Gel.e)

    (UFLA) O uso de panela de presso diminui conside-25.ravelmente o tempo de cozimento dos alimentos. Istodeve-se:

    a uma distribuio mais uniforme do calor, sendo aa)temperatura de ebulio da gua 100C ao nvel domar, mesmo dentro da panela.

    gua estar na forma de vapor dentro da pane-b)

    la, sem que haja necessariamente um aumento datemperatura.

  • 7/21/2019 Normalidade / Qumica

    26/28

    22 E

    M_

    V_

    QU

    I_017

    ao aumento do ponto de ebulio da gua pelo au-c)mento da presso interna da panela.

    ao fato de os alimentos, sob presso, cozinharemd)mais facilmente, no sendo assim um efeito do au-mento da temperatura.

    diminuio do ponto de fuso dos alimentos peloe)aumento da presso.

    A qualidade que um sabo tem de remover as gor-26.duras de tecidos manchados resulta de sua ao:

    oxidante.a)

    neutralizante.b)

    desinfetante.c)

    emulsicante.d)

    catalisdora.e)Explique como se pode saber se um lquido uma27.soluo verdadeira ou uma suspenso coloidal.

    Quando se aproxima um frasco descoberto con-28.tendo cido clordrico concentrado de outro frascodescoberto, contendo amnia concentrada, forma-seuma fumaa branca. Essa fumaa :

    NHa)4Cl na forma de vapor.

    uma soluo de NHb)4Cl com o ar.

    mistura dos gases NHc)3, HCl e ar.

    gua que passou para a fase de vapor.d)

    uma disperso coloidal de NHe)4Cl em ar.

    Como voc explicaria a formao dos deltas na foz29.dos rios?

    A revista30. Veja, edio 1447, de julho de 1996, publicouum artigo denominado Tragdia da indiferena com oseguinte destaque: Indiferente e conformado, o pasassiste morte em sequncia das vtimas de hemodiliseem Caruaru. O nmero de mortos j chegou a 52, masa tragdia no comove o povo nem perturba as auto-

    ridades. Quando uma disperso coloidal encontra-secontaminada por impurezas altamente solveis, utiliza-se o processo de dilise para puric-la. Esse processobaseia-se na diferena de velocidade com que ocorrea difuso de uma soluo de uma disperso coloidalatravs de uma membrana permevel ou semipermevel.O sangue pode ser considerado uma disperso coloidale o rim, o rgo responsvel pela puricao do san-gue. Um rim sadio ltra o sangue e remove os produtosresiduais das reaes que ocorrem no organismo. Asdisfunes renais levam uremia, que a reteno nosangue de substncias normalmente eliminadas na urina

    (condio que pode ser fatal). Para fazer o trabalho dosrins, utiliza-se a hemodilise, que remove essas substn-cias txicas, deixando-as difundir para fora do sangue

    por meio da dilise. O estoque de sangue do paciente conectado por tubulaes a uma mquina que atuacomo um rim articial. Esse dispositivo contm umamembrana semipermevel, sob forma de serpentina oufolhas paralelas. O sangue ui por um lado da membrana

    enquanto uma soluo de dilise adequada o contactapelo outro lado. Produtos residuais do sangue, taiscomo ureia e creatinina, difundem para essa soluo,que depois descartada. No seria necessrio dizerque a gua utilizada na soluo de dilese precisa sertratada dentro de normas preestabelecidas, mas nofoi o que ocorreu no Instituto de Doenas Renais deCaruaru. A contaminao da soluo de dilese poruma toxina denominada MicrosystinaLR, liberada poralgas encontradas em reservatrios de gua no tratada,matou muitas pessoas, desestruturou famlias e reforouuma certeza: se no forem tomadas atitudes srias e

    urgentes para sanar os problemas da sade pblica,caremos merc de que uma tragdia como essa nosatinja a qualquer momento.

    s vezes, a eletrodilise usada no lugar da dilisea)para puricar uma disperso coloidal. Indique a di-ferena entre esses dois processos.

    Comente dois outros processos que podem ser uti-b)lizados para puricar disperses coloidais.

    Numa disperso coloidal do tipo gel, as fases disperso e31.dispergente se distribuem uniformemente uma na outrae as partculas do disperso formam lamentos nos que

    mantm a fase dispergente em estrutura semirrgida.Essa estrutura tridimensional imposta pelas partculasdo disperso em alguns gis pode ser temporariamenterompida pela aplicao da fora ou agitao. Tal gel,em seguida, se reverte a sol, podendo uir livremente.Mantido sem perturbao, o gel volta a se reconstruir.Este fenmeno conhecido por tixotropia. Algumastintas so gis tixotrpicos; elas so densas e viscosasna lata, tornam-se aparentemente lquidas quando semergulha um pincel em seu interior, engrossam sobreo pincel, diminuindo o gotejamento, liquefazendo-sequando pintadas sobre uma parede ou tela, de modo a

    correr suavemente, e tornam-se viscosas, uma vez mais,na superfcie pintada, onde secam sem escorrimentoou gotejamento. Alguns gis que no so tixotrpicostambm podem ser transformados em sol e vice-versa.Explique em que condies isso ocorre, como feito ecomo denominado cada um desses processos.

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    27/28

    23EM_

    V_

    QU

    I_017

    1.

    0,005 mol/La)

    Devem ser adicionados 400ml de caf com leite.b)

    D2.

    A, C, D.3.

    B4.

    96g/L5.

    C6.

    D7.

    85,2%8.

    9.

    m = 32,67g.a)

    Vb)1= 0,1L ou 100mL.

    D10.

    D11.

    B12.

    C13.

    C14.

    C15.

    D16.

    E17.

    C18.

    A19.

    Colises com as molculas do dispersante.20.

    Reao de cloreto de ouro (3) com cloreto de estanho (2).21.

    B22.

    Choque mecnico (maionese) e reao qumica (ouro23.coloidal).

    E1.E2.

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    28/28

    17

    1 mol/L.3.

    4.

    50mL.a)

    9,8g.b)

    196g/L.c)

    15L5.

    E6.

    b, c, e.7.

    B8.

    9.

    MA = 1,5 mol .La) 1.

    Mb)sal

    = 0,25 mol .L1.

    B10.

    E11.

    12.

    ZnO(s) + 2Ha) +(aq) Zn2+(aq) + H20( )

    V = 2mlb)

    13.

    Iodeto de Potssio.I.

    Nitrato de Prata.II.

    Cloreto de Sdio.III.Nitrato de Sdio.IV.

    D14.

    2 . 1015. -4mol/L

    C16.

    Nmero de mols de hidrxido de amnio = 20.17.

    B18.

    A19.

    E20.21.

    N = 0,6 normala)

    m = 1,2g NaOHb)

    D22.

    B23.

    C24.

    C25.

    D26

    Por incidncia de um feixe luminoso numa disperso27.coloidal resultam pontos cintilantes, o que no ocorrecom solues verdadeiras.

    E28.

    Os ons da gua do mar neutralizam as cargas das29. micelas argilosas que, em seguida, se depositam na fozdo rio, provocando a formao dos deltas.

    30.

    A dilise utilizada para puricar disperses co-a)loidais contaminadas por impurezas de naturezamolecular, e a eletrodilise utilizada quando asimpurezas so de natureza inica. Na eletrodilise,a difuso dos ons pelo dialisador acelerada porum campo eltrico aplicado por meio de eletrodosacoplados ao sistema.

    A ultraltrao utilizada para puricar uma dis-b)perso coloidal que se encontra contaminada poruma soluo, separando as partculas do soluto (d< 10 ) das partculas do disperso (cujo dimetroca entre 10 e 1 000). A ultracentrifugao uti-lizada para puricar uma disperso coloidal que seencontra contaminada por outra disperso coloidal,separando as partculas de dispersos de tamanhosdiferentes.

    A passagem de gel a sol e de sol a gel s ocorre com31.disperses coloidais lilas (reversveis). A passagem degel a sol feita pela adio da fase lquida e denomi-nada peptizao. A passagem de sol a gel feita pelaretirada da fase lquida e denominada pectizao.