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Norma Técnica SABESP NTS 289 MEDIDOR DE VAZÃO ELETROMAGNÉTICO DE INSERÇÃO (PARCIAL) PARA USO EM ÁGUA Especificação São Paulo Março/ 2013 Rev.2

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Norma Técnica SABESP

NTS 289

MEDIDOR DE VAZÃO ELETROMAGNÉTICO DE INSERÇÃO (PARCIAL) PARA USO EM ÁGUA

Especificação

São Paulo Março/ 2013

Rev.2

NTS 289: 2013 Norma Técnica SABESP

15/03/2013

S U M Á R I O

1 OBJETIVO ................................................................................................................... 1

2 CAMPO DE APLICAÇÃO...............................................................................................1

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ................................................................................... 1

4 GLOSSÁRIO ................................................................................................................ 1

4.1 Abreviaturas ............................................................................................................ 1

4.2 Denominações ......................................................................................................... 1

4.3 Sistema de unidades ............................................................................................... 2

5 REQUISITOS GERAIS ................................................................................................. 2

5.1 Condições do ambiente .......................................................................................... 2

5.2 Desenhos e documentos ........................................................................................ 2

6 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ................................................................................ 4

6.1 Configuração do equipamento ............................................................................... 4

6.2 Condições de processo .......................................................................................... 4

6.3 Dispositivo primário de medição (medidor) .......................................................... 4

6.4 Dispositivo secundário de medição (conversor) .................................................. 5

6.5 Proteção contra surtos de tensão .......................................................................... 7

7 CONTROLE DE QUALIDADE DO FORNECEDOR ..................................................... 7

8 ENSAIOS, INSPEÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE ............................................. 7

8.1 Ensaios de recebimento ......................................................................................... 7

8.2 Calibração ................................................................................................................ 8

9 FERRAMENTAS ESPECIAIS ...................................................................................... 8

10 TRANSPORTE ........................................................................................................... 8

11 INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO INICIAL E ACEITAÇÃO. .............................................. 8

12 PRAZO DE ENTREGA............................................................................................... 8

13 GARANTIA ................................................................................................................ 8

14 INFORMAÇÕES TÉCNICAS...................................................................................... 9

Anexo A - Folha de Dados a ser preenchida pela Sabesp .................................... 10

Anexo B - Folha de Dados a ser preenchida pelo Proponente ............................ 11

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Medidor de vazão eletromagnético de inserção (parcial) para uso em água

1 OBJETIVO

A presente Norma tem por objetivo descrever as características técnicas e demais condições necessárias para fornecimento de medidor de vazão eletromagnético de inserção (parcial), para utilização em água bruta ou tratada.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Essa norma aplica – se a tubulações com diâmetro nominal até 2000 mm. Para tubulações com diâmetros nominais inferiores a 300 mm deve – se considerar diversos fatores que possam aumentar a incerteza da medição, por exemplo, a relação entre a área da haste inserida na tubulação e a área da seção de medição; incrustações; a relação entre a área do TAP inserido na tubulação e a área da seção de medição, etc.

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação dessa norma. Aplicam – se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas):

NBR ISO 6817, Medição de vazão de líquido condutivo em condutos fechados - Método utilizando medidores de vazão eletromagnéticos.

4 GLOSSÁRIO

4.1 Abreviaturas ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

AISI - American Iron and Steel Institute

INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia

IP - International Protection (índice proteção interna de cabos/equipamentos)

ISO - International Organization for Standardization

NBR - Norma Técnica Brasileira

NTS - Norma Técnica Sabesp

RS - Recommended Standard (padrão recomendado de comunicação serial)

SABESP - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

SI - Sistema Internacional de Unidades

4.2 Denominações Nesta Norma os termos a seguir tem os seguintes significados:

Sabesp: requisitante, comprador ou contratante;

Proponente: empresa que apresenta proposta para o fornecimento dos equipamentos ou serviços;

Contratada: empresa a quem é confiado o fornecimento dos equipamentos ou serviços;

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Fornecedor: empresa que fornece matéria-prima, peças, equipamentos ou serviços à contratada;

Fabricante: empresa que fabrica matéria-prima, peças ou equipamentos a serem fornecidos, por ela ou por terceiros, à contratada;

Inspetor: pessoa ou organização contratada pela Sabesp para inspeção de provas, testes e ensaios das peças e dos equipamentos a serem fornecidos;

Norma Técnica Sabesp: documento técnico oficial da Sabesp que define, padroniza e divulga, procedimentos, especificações, métodos de ensaio e características para produtos e serviços de aplicação corporativa, dentro do campo da engenharia.

Tap: Dispositivo metálico, também denominado registro de derivação, com a função de permitir o acesso ao fluído escoando. Instalado e fixado na parede externa da adutora, permite através da sua abertura e fechamento, inserir ou retirar do contato com o fluído, dispositivos de inserção, como tubo de Pitot, medidores de vazão e outros dispositivos.

4.3 Sistema de unidades Todas as unidades de medida adotadas devem, obrigatoriamente, constar do Sistema Internacional de Unidades ( SI ) ou serem abrangidas pelo decreto-lei nº 62.292 de 22 de Fevereiro de 1968 e nº 63.233 de 12 de Setembro de 1968.

5 REQUISITOS GERAIS

5.1 Condições do ambiente a) Temperatura:

máxima de 50ºC

mínima de -10ºC

b) Umidade relativa do ar:

- acima de 95% para o dispositivo primário de medição (medidor);

- até 80% para o dispositivo secundário de medição (conversor).

c) Local sujeito a alagamento

d) Possibilidade de exposição a ambiente contendo cloro

e) Operação com cloro residual em concentração de até 10 ppm.

5.2 Desenhos e documentos

5.2.1 Encaminhamento de desenhos e documentos para aprovação e liberação para fabricação e montagem.

A Contratada, quando da colocação do pedido e antes da fabricação do medidor, deve encaminhar para aprovação, duas cópias de documentos contemplando os seguintes itens:

a) cronograma detalhado com todos os eventos do fornecimento, incluindo etapas de envio de desenhos para análise e aprovação;

b) desenhos dimensionais de fabricação do medidor;

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c) massa do medidor em kg;

d) desenho de dimensões da embalagem para transporte;

e) desenho das placas de identificação do dispositivo primário de medição (medidor) e do dispositivo secundário de medição (conversor);

f) folha de dados contendo as características técnicas do medidor;

g) diagrama de fiação dos equipamentos, componentes, acessórios e desenhos das réguas de terminais das caixas de ligações para conexões externas;

h) listas completas de materiais dos principais componentes do medidor;

i) manuais de montagem, operação, desmontagem, manutenção e armazenamento do medidor;

j) lista de desenhos e documentos enviados para aprovação.

5.2.2 Procedimentos para aprovação de desenhos e documentos: Uma cópia dos desenhos encaminhados para análise será devolvida pela Sabesp à Contratada, contendo comentários e instruções cabíveis.

Esta análise, contendo comentários e instruções, não eximirá a Contratada da sua total responsabilidade pelo perfeito desempenho dos medidores, bem como pelo cumprimento do prazo final de entrega dos mesmos.

Os desenhos e documentos analisados serão assim caracterizados:

a) Desenhos aprovados com ou sem restrições: a Contratada deve efetuar as revisões, emitir os desenhos certificados e reenviar 2 vias à Sabesp.

b) Desenhos não aprovados: a Contratada deve efetuar as revisões e reapresentar os desenhos à Sabesp, em 2 vias, para análise, reiniciando-se o procedimento de aprovação.

A contratada deve enviar à Sabesp os documentos anteriormente analisados, devidamente revisados durante a fase de fabricação dos equipamentos. As características técnicas obtidas após os testes devem ser incluídas nos desenhos.

5.2.3 Documentos a serem fornecidos após a fabricação Deverão ser encaminhados à Sabesp os seguintes documentos finais:

a) Os desenhos certificados "conforme construído", relacionados no item 5.2.1 em 3 vias;

b) Manual de instruções, operação e manutenção em 2 vias, de preferência em Português, sendo aceitável também Espanhol ou Inglês;

c) Certificados de calibração dos instrumentos utilizados nos ensaios dos medidores, em 2 vias;

d) Certificado de calibração do medidor.

5.2.4 Condições para fabricação O medidor estará liberado para fabricação somente quando os desenhos forem aprovados. No entanto, quando houver restrições, as mesmas deverão ser obrigatoriamente atendidas.

Em caso de dúvida quando da inspeção, prevalecerão os desenhos analisados pela Sabesp.

Os desenhos não aprovados devem ser reapresentados conforme item 5.2.2, alínea b e os equipamentos não estarão liberados para fabricação.

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6 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

6.1 Configuração do equipamento Medidor eletromagnético de vazão, composto de um dispositivo primário de medição (medidor) e um dispositivo secundário de medição (conversor).

O fornecimento deve ser completo, incluindo todos os acessórios e ferramentas especiais.

6.2 Condições de processo

a) Condutividade do fluído 50S/cm;

b) Temperatura externa: -10ºC a +50ºC;

c) Temperatura do processo: 0ºC a 60ºC;

d) Dados específicos conforme definido no Anexo A.

6.3 Dispositivo primário de medição (medidor)

6.3.1 Descrição básica Dispositivo que contém os seguintes elementos:

1. uma haste de medição em formato cilíndrico, isolada eletricamente, a ser inserida através de um “Tap” no interior da tubulação por onde o líquido condutivo a ser medido escoa;

2. um ou mais pares de eletrodos instalados na face ou na lateral da haste cilíndrica, que está em contato com o líquido a ser medido, onde o sinal proporcional à velocidade de deslocamento do fluído será gerado;

3. um par de bobinas no interior da haste para produzir o campo magnético, arranjadas simetricamente com os eletrodos.

6.3.1.1 Corpo externo:

a) A haste de medição:

- Resistência físico-química: O corpo externo da haste deve ser de aço inox tipo 316 L, preparado para trabalhar em ambiente com possibilidade de submersão e ambientes corrosivos, principalmente sob ação do cloro com concentração de 10 ppm.

- Dimensionamento: O dispositivo primário de medição deve ser capaz de se adaptar a tubulações com diâmetro nominal de até 2000 mm.

- Conexão (material): A conexão da haste à tubulação deve ser do mesmo material da haste, ou material que suporte às condições de pressão de trabalho da rede. Na ausência dessa informação, considerar classe de pressão PN10.

- Conexão (vedação): Deve ser garantida a condição de vedação sob as condições de trabalho conforme descrito acima em conexão (material), sem que haja vazamentos e também atendendo aos itens 11 - Instalação e 13 - Garantia, dessa norma.

- Conexão (Rosca): A rosca deve seguir padrão indicado no item A3 do anexo A. Se não for fornecido, a proponente deve solicitar a informação diretamente com a Sabesp.

- .A instalação do dispositivo primário (haste) deverá vir com uma ferramenta que permita a montagem com segurança em linhas pressurizadas de até 200 mca

b) A caixa de conexão elétrica na extremidade externa da haste de medição:

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- A caixa de conexão deve ser de material que comprovadamente resiste às condições de trabalho especificadas no item 5.1, sem sofrer danos pelo efeito de corrosão ou qualquer tipo de reação química que venha a produzir desgaste e ou o enfraquecimento de sua característica estrutural original.

- Deve ser fornecida com terminais prensa cabo adequados.

6.3.1.2 Pintura externa:

Se for aplicável, deve ser a prova de corrosão, conforme condições de operação definidas no item 5.1.

6.3.1.3 Corpo interno:

A haste de medição:

O mesmo material descrito no item 6.3.1.1, em função de ser o mesmo componente presente em dois ambientes diferentes. É importante verificar a compatibilidade da sua resistência físico-química às duas condições de trabalho.

6.3.1.4 Eletrodos de medição:

Os eletrodos devem ser de aço inoxidável AISI 316, ou superior.

6.3.1.5 Aterramento

O medidor deve ser provido de terminal para aterramento da carcaça

6.3.1.6 Grau de proteção do dispositivo primário (medidor)

Caso o dispositivo secundário seja conjugado ao dispositivo primário o conjunto deve ter grau de proteção IP-68. Caso o dispositivo secundário seja de instalação remota a caixa de conexões elétricas do dispositivo primário deve ter grau de proteção IP-68.

6.3.1.7 Conexões elétricas com o dispositivo secundário:

a) Cabo de excitação das bobinas: observar especificações do fabricante.

b) Cabo de sinal dos eletrodos: observar especificações do fabricante.

Consultar manual do fabricante para a utilização de cabos não originais, pois existem vários tipos de cabos, inclusive modelos com o cabo de excitação das bobinas e de sinal dos eletrodos unificados.

Importante: O comprimento dos cabos de sinal e de alimentação das bobinas deve ser especificado de acordo com o ponto de instalação - Ver Anexo A.

OBS.: As conexões dos cabos no dispositivo primário devem possuir um sistema de vedação contra umidade e alagamento. Os medidores devem ser fornecidos com terminais prensa-cabo, para todas as conexões elétricas externas ao dispositivo primário de medição (medidor).

6.3.1.8 Placa de identificação

O corpo do dispositivo primário de medição (medidor) deve ter placa de identificação em aço inoxidável tipo 316 L ou material resistente às condições de instalação conforme item 5.1, com os dados principais gravados.

6.4 Dispositivo secundário de medição (conversor)

6.4.1 Generalidades O conversor deve ser micro processado e programável no local para as funções de vazão, totalização, alarmes e sinais de saída.

6.4.2 Requisitos básicos do conversor

Deve possuir um totalizador de vazão sem "reset" externo com integração digital em unidades de engenharia e no mínimo seis dígitos.

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A parametrização do conversor deve ser realizada através de teclado alfanumérico, localizado no frontal do mesmo, ou através de programador de mão, utilizando-se da comunicação remota.

Deve possuir display frontal do tipo “LCD” (cristal líquido).

6.4.3 Funções que devem ser obrigatoriamente incorporadas ao conversor

a) senha de segurança para que a programação do medidor seja feita apenas por pessoas autorizadas.

b) menu de auto-diagnóstico de falhas, além de um contato de saída que permita identificar a ocorrência de um problema interno (sinal para alarme).

c) indicador de vazão no sentido direto e reverso.

d) indicador de vazão instantânea em unidade do SI (m³, litro) / (hora, minuto, segundo).

e) condições de “zero” e "span" não interativos.

f) manutenção dos dados de totalização armazenados na memória, mesmo quando ocorrer queda de energia elétrica.

g) o equipamento deve possibilitar a indicação de vazão e volume em unidades diferentes.

6.4.4 Características metrológicas a) Rangeabilidade: no mínimo 30:1

b) Exatidão: O medidor deve ser selecionado de modo a garantir uma exatidão de leitura melhor ou igual a ± 2,0 % do fundo de escala, limitado a ± 0,20 m/s.

c) Repetibilidade: deve ser melhor ou igual ± 0,1% da vazão.

6.4.5 Características elétricas

6.4.5.1 Sinais de saída

Para sinais de saída, deve obrigatoriamente possuir:

a) um sinal de saída de 4 – 20 mA, corrente contínua proporcional à vazão.

b) um sinal de saída de pulso com variação de freqüência proporcional à vazão.

c) comunicação remota via RS 232C ou RS 485.

d) saída para alarme de vazão alta e baixa.

6.4.5.2 Grau de proteção

O grau de proteção do dispositivo secundário, incluindo as conexões elétricas, deve ser no mínimo IP-65.

6.4.5.3 Característica de alimentação:

a) O conversor deve operar em 24 Vcc, com tolerância de no máximo ± 20%, sendo este o padrão Sabesp. Exceções ver anexo A item A10.

b) Deve ser fornecido um “sistema de falta de energia” que atenda ao especificado nos itens A10 e A11 do Anexo A e que atenda as seguintes características:

- Mantenha o conjunto (dispositivo primário + dispositivo secundário de medição) operando por no mínimo 8 horas de falta ininterrupta de energia elétrica.

- A tensão de alimentação do “sistema de falta de energia” deve ser 110 ou 220 Vca, conforme especificado no item A10 do anexo A.

- O “sistema de falta de energia” deve ter uma tensão de saída que atenda a tensão de entrada do dispositivo secundário de medição conforme especificado no item A11 do Anexo A.

c) A tensão de saída do “sistema de falta de energia“ deve ter uma tolerância máxima de ± 20%.

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d) Quando o sistema de falta de energia se tratar de um “NO BREAK”, este deve possuir saída senoidal.

Obs.: A utilização do “sistema de falta de energia” pode ser desconsiderada apenas quando a Sabesp optar pelo não fornecimento, de acordo com a planilha de compra.

6.5 Proteção contra surtos de tensão

Para que a integridade do sistema de medição de vazão seja garantida é recomendável o emprego de protetores dedicados contra surtos de tensão para as interligações do medidor, envolvendo alimentações e sinais.

O Proponente deve considerar em sua proposta os protetores adequados ao seu equipamento, considerando características da instalação. Referência SABESP: Grupo de trabalho de elaboração do manual orientador do SPDA.

7 CONTROLE DE QUALIDADE DO FORNECEDOR

Na fase de apresentação da proposta técnica, os licitantes devem apresentar um dossiê com a descrição de seu controle de qualidade.

O dossiê deve descrever procedimentos que garantam a aplicação de técnicas adequadas na construção de equipamentos e que assegurem que o produto esteja de acordo com as condições estabelecidas nesta Norma.

A Proponente deve mencionar o controle de qualidade no recebimento de serviços e materiais dos seus fornecedores. Deve ainda informar como são tratadas as discrepâncias.

No ato de entrega do medidor, a contratada deve apresentar um "Data Book" contendo toda documentação relativa ao equipamento fornecido e demais documentos integrantes deste fornecimento (por exemplo: folha de dados, relatório de ensaios, certificado de ensaio de materiais, desenhos certificados, etc.), conforme estabelecido no pedido de compra.

8 ENSAIOS, INSPEÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE

8.1 Ensaios de recebimento

Os ensaios devem ser realizados na fábrica da contratada na presença do Inspetor credenciado pela Sabesp. A data de realização dos ensaios deverá ser comunicada com 15 dias de antecedência.

Todas as despesas relativas a viagens, translados e hospedagens do Inspetor credenciado pela Sabesp devem ser cobertas pela contratada, exceto se estiver definido de maneira contrária no Termo de Referência ou Planilhas de Orçamento.

A Contratada deve permitir livre acesso do inspetor a todos os locais onde se desenvolvam atividades relacionadas a este fornecimento, inclusive armazenagem.

Por amostragem estatística devem ser verificadas as dimensões de todos os componentes de conexão externos (elementos dimensionais) assim como desempenho final da curva de erros (elementos metrológicos), além de verificação funcional.

Se no equipamento e material forem constatadas falhas durante os ensaios, não se eximirá a contratada da responsabilidade em fornecer outro que atenda os mesmos requisitos, na data de entrega prometida. Se a contratada não cumprir com a data da entrega, estará sujeita às penalidades aplicáveis no caso.

Em especial devem ser verificados os seguintes aspectos de fabricação e de inspeção:

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a) Acompanhamento dos processos de fabricação e controle de qualidade desenvolvidos na Contratada;

b) Acompanhamento dos ensaios conforme normas e especificações;

c) Verificação dimensional do medidor;

d) Verificação da preparação, tratamento, pintura e acabamento das superfícies.

8.2 Calibração Cada medidor fornecido para a Sabesp deve vir acompanhado do seu certificado de calibração.

A calibração do medidor deve ser realizada em bancadas de calibração aferidas com padrões rastreados por laboratórios credenciados pelo INMETRO, ou por laboratório referencial de vazão acreditado internacionalmente.

9 FERRAMENTAS ESPECIAIS

Caso os medidores necessitem de ferramentas especiais para montagem, manuseio ou manutenção, estas devem fazer parte do fornecimento.

10 TRANSPORTE

Os medidores devem ser transportados pela Contratada e entregues no(s) endereço(s) definido(s) pela Sabesp.

O seguro do transporte é de responsabilidade da Contratada.

11 INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO INICIAL E ACEITAÇÃO.

O fornecedor deve acompanhar a instalação sem qualquer ônus adicional dentro do prazo de garantia estabelecido no item 12 e conforme programação a ser estabelecida pela Sabesp. O não acompanhamento da instalação do equipamento não isenta a Contratada de qualquer responsabilidade a ela conferida neste fornecimento conforme esta Norma.

A aceitação final do equipamento ( respeitando o item 12 ) está condicionada à:

- instalação concluída,

- testes de operação aprovados e livre de problemas operacionais de desempenho.

12 PRAZO DE ENTREGA

Deve ser mencionado na proposta o prazo de entrega (em dias), atendendo cronograma definido pela Sabesp.

13 GARANTIA

A Contratada deve garantir o perfeito funcionamento dos equipamentos assim como qualquer dos seus componentes, pelo prazo de 12 meses a partir da data de entrada em operação, ou 18 meses a partir da data de entrega, prevalecendo o prazo que expirar primeiro, sem ônus adicional à Sabesp.

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14 INFORMAÇÕES TÉCNICAS

A proposta deve conter uma descrição técnica do fornecimento, suficientemente completa e detalhada, de modo a propiciar o seu completo conhecimento a nível de seleção de alternativas e confronto ou complementação ao conteúdo desta norma técnica.

Detalhes em desacordo ao especificado, conseqüência de técnicas próprias de fabricação do Proponente, devem ser relacionados e descritos, e sua aceitação fica sujeita à análise da Sabesp.

A proposta entregue à Sabesp para o processo licitatório deve conter:

a) Catálogo e publicações técnico-comerciais dos equipamentos;

b) Desenho esquemático de instalação e curvas de desempenho dos medidores;

c) Cronograma de fabricação, indicando todas as fases do fornecimento;

d) Dossiê referente ao item 6 dessa norma,

e) Documentos relativos ao laboratório de vazão, abrangendo os certificados de calibração de todos os instrumentos que fazem parte direta ou indireta do processo de calibração dos medidores a serem adquiridos, inclusive dos tanques, medidores “Master” se forem utilizados, tubos e instrumentação auxiliar;

f) Folha de dados (Anexo B) preenchida pela Proponente;

g) Descrição técnica dos equipamentos, de seus detalhes construtivos e confronto da proposta com as exigências desta norma técnica, ao menos ressaltando os itens em desacordo e declarando que os demais estão em total conformidade;

h) Outros documentos e informações, a critério do Proponente, que propiciem um melhor conhecimento dos equipamentos propostos.

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Anexo A - Folha de Dados a ser preenchida pela Sabesp

Folha de Dados do Requisitante

Dados gerais

A1 Fluido do processo: água bruta água tratada

A2 Diâmetro nominal da rede (mm):

A3 Tipo de rosca do “Tap”: BSP NPT

A4 Diâmetro do “Tap”: (mm)

A5 Pressão de trabalho da rede (mca):

Características do fluido do processo

A6 Temperatura do processo (ºC):

A7 Condutividade (s/cm):

Condições hidráulicas

A8 Vazão mínima: (m3/h) | Vazão máxima: (m

3/h)

A9 Velocidade mínima: (m/s) | Velocidade máxima: (m/s)

Dados complementares

A10 Alimentação do dispositivo secundário de vazão (conversor):

a) C.A. - 110 Vca/60 Hz - 220 Vca/60 Hz

b) C.C. - 24 Vcc

c) Sistema de falta de energia compatível com a tensão de alimentação escolhida

Sim Não.

d) Bateria interna (autonomia mínima de......anos)

Obs. 1: Quando houver a opção pelo “Sistema de falta de energia” ele deve possuir autonomia

mínima de 8h.

Obs. 2: Quando o sistema de falta de energia for do tipo “NO BREAK” (caso de opção por

instrumento com alimentação C.A.), este deve ter saída senoidal.

Obs. 3: No item d) definir autonomia em função da freqüência de leitura.

A11 Tensão de alimentação do sistema de falta de energia, (apenas se houver a opção sim para o sistema de falta de energia no item A10):

a) C.A. - 110 Vca/60Hz (entrada) e 24 Vcc (saída)-(carregador comutador).

b) C.A. - 220 Vca/60Hz (entrada) e 24 Vcc (saída)-(carregador comutador).

c) C.A. - 220 Vca/60Hz (entrada) e 110 Vca/60Hz (saída)-(“No Break”).

d) C.A. - 220 Vca/60Hz (entrada) e 220 Vca/60Hz (saída)-(“No Break”).

Obs. 1: Se a opção no item A10 for a) e c) sim, então o item A11 deve ser c) ou d), seguindo o mesmo valor da alimentação escolhida no item A10 a). Então o “NO BREAK” deve ter saída senoidal. Se a opção no item A10 for c) não, desconsiderar o item A11.

Obs.2: Se a opção no item A10 for b) e c) sim, então o item A11 deve ser a) ou b), conforme a alimentação pretendida para o local. Se a opção no item A10 for c) não, desconsiderar o item A11.

A12 Comprimento do cabo de interligação entre os dispositivos primário e secundário de medição (m):_______.

Obs.1: Recomenda-se um comprimento de cabo não superior a 50 m. Em casos específicos,

consultar as especificações do fabricante.

A13 Proteção contra surtos de tensão:

a) Alimentação do conversor.

b) Sinal de saída ( 4 – 20 mA ) / saída de freqüência.

c) Alimentação das bobinas.

d) Sinal dos eletrodos.

e) Nenhuma proteção.

A 14 Protocolo de comunicação:

Modbus ou Profibus DP ou Hart

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Anexo B - Folha de Dados a ser preenchida pelo Proponente

Folha de Dados do Requisitante

Dados gerais

B1 Fluido do processo: água bruta água tratada

B2 Diâmetro nominal da rede (mm):

B3 Tipo de rosca do “Tap”: BSP NPT

B4 Diâmetro do “Tap”: (mm)

B5 Pressão de trabalho da rede (mca):

Características do fluido do processo

B6 Temperatura do processo (ºC):

B7 Condutividade (s/cm):

Condições hidráulicas

B8 Vazão mínima: (m3/h) | Vazão máxima: (m

3/h)

B9 Velocidade mínima: (m/s) | Velocidade máxima: (m/s)

Dados complementares

B10 Alimentação do dispositivo secundário de vazão (conversor):

e) C.A. - 110 Vca/60 Hz - 220 Vca/60 Hz

f) C.C. - 24 Vcc

g) Sistema de falta de energia compatível com a tensão de alimentação escolhida

Sim Não.

h) Bateria interna (autonomia mínima de......anos)

Obs. 1: Quando houver a opção pelo “Sistema de falta de energia” ele deve possuir autonomia

mínima de 8h.

Obs. 2: Quando o sistema de falta de energia for do tipo “NO BREAK” (caso de opção por

instrumento com alimentação C.A.), este deve ter saída senoidal.

Obs. 3: No item d) definir autonomia em função da freqüência de leitura.

B11 Tensão de alimentação do sistema de falta de energia, (apenas se houver a opção sim para o sistema de falta de energia no item A10):

e) C.A. - 110 Vca/60Hz (entrada) e 24 Vcc (saída)-(carregador comutador).

f) C.A. - 220 Vca/60Hz (entrada) e 24 Vcc (saída)-(carregador comutador).

g) C.A. - 220 Vca/60Hz (entrada) e 110 Vca/60Hz (saída)-(“No Break”).

h) C.A. - 220 Vca/60Hz (entrada) e 220 Vca/60Hz (saída)-(“No Break”).

Obs. 1: Se a opção no item A10 for a) e c) sim, então o item A11 deve ser c) ou d), seguindo o mesmo valor da alimentação escolhida no item A10 a). Então o “NO BREAK” deve ter saída senoidal. Se a opção no item A10 for c) não, desconsiderar o item A11.

Obs.2: Se a opção no item A10 for b) e c) sim, então o item A11 deve ser a) ou b), conforme a alimentação pretendida para o local. Se a opção no item A10 for c) não, desconsiderar o item A11.

B12 Comprimento do cabo de interligação entre os dispositivos primário e secundário de medição (m):_______.

Obs.1: Recomenda-se um comprimento de cabo não superior a 50 m. Em casos específicos,

consultar as especificações do fabricante.

B13 Proteção contra surtos de tensão:

f) Alimentação do conversor.

g) Sinal de saída ( 4 – 20 mA ) / saída de freqüência.

h) Alimentação das bobinas.

i) Sinal dos eletrodos.

j) Nenhuma proteção.

B14 Protocolo de comunicação:

Modbus ou Profibus DP ou Hart

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Anexo B - Folha de Dados a ser preenchida pelo Proponente (continuação)

Folha de Dados do Proponente

B15-Diâmetro da conexão elétrica no dispositivo primário e no secundário de medição: (mm)

B16-Padrão de rosca da conexão elétrica:

B17-Terminais prensa-cabo - Sim - Não

Dispositivo primário de medição (medidor)

B18-Tipo: / modelo:

B19- Classe de pressão (mca):

B20- Comprimento de haste de inserção:(mm) ............

B21-Material da haste de inserção: material do eletrodo:

B22-Possui conector para aterramento: Sim - Não

B23-Exatidão:

B24-Repetibilidade referida ao ponto de medição: e ao fim de faixa:

B25-Rangeabilidade:

B26-Grau de proteção a intempéries (IP):.........

Dispositivo secundário de medição (conversor)

B27-Tipo:

B28-Totalizador: - Sim - Não / quantidade de dígitos:

B29-Sinais de saída - pulso / freqüência: Hz / corrente: de a mA

B30-Interfaces para comunicação digital: - Sim - Não

Saída física: RS 232 RS 485 Ethernet

B31-Cabo de alimentação das bobinas - comprimento: m / tipo:

B32-Montagem: - conversor separado: Sim - Não

B33-Consumo do conjunto dispositivo primário e secundário: VA

Acessórios

B34-Display alfanumérico: - Sim - Não / tipo:

Norma Técnica SABESP NTS 289: 2013

15/03/2013

Considerações finais:

1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica – T X A.

2) Tomaram parte na revisão 2 desta Norma.

ÁREA UNIDADE DE TRABALHO

NOME

M MPOM Jorge Luis Campos Bueno

M MAGO Emerson Issao Yoshida

M MAGO Rildo Tetsuo Inaoka

T TOE Alexandre Magno Parente da Rocha

T TOE Rodrigo Castanha Banci

T TXA Marco Aurélio Lima Barbosa

R ROP Carlos Alberto Ikeda Ribeiro

NTS 289: 2013 Norma Técnica SABESP

12 15/03/2013

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente.

Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação.

Departamento de Acervo de Normalização Técnica

rua Nicolau Gagliardi, 313 - CEP 05429-900

São Paulo - SP - Brasil

- Palavras-chave: medidor de vazão; água; eletromagnético de inserção; inserção.

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