Norma Técnica Interna SABESP · ABNT NBR 8415 Duração do ensaio 140 h Tensão circunferencial do...

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Norma Técnica Sabesp NTS 234 Poço de visita e de inspeção em material plástico São Paulo Maio – 2017: Rev. 2(incorpora errata 1)

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Norma Técnica Sabesp NTS 234

Poço de visita e de inspeção em material plástico

São Paulo

Maio – 2017: Rev. 2(incorpora errata 1)

NTS 234 : 2017 – Rev. 2(errata 1) Norma Técnica Sabesp

31/05/17

S U M Á R I O

ERRATA Nº 1.....................................................................................................................................1

1. OBJETIVO ...................................................................................................................................... 2

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ..................................................................................................... 2

3. CARACTERÍSTICAS GERAIS....................................................................................................... 4

3.1 Configuração do poço ................................................................................................................ 4

4. DEFINIÇÕES .................................................................................................................................. 4

5. MATERIAIS .................................................................................................................................... 5

5.1 Geral ............................................................................................................................................. 5

5.2 Anéis de elastômero para montagem e vedação .................................................................... 7

6. REQUISITOS GERAIS ................................................................................................................... 8

6.1 Aspectos visuais ........................................................................................................................ 8

6.2 Dimensões ................................................................................................................................... 9

6.3 Cone ............................................................................................................................................. 9

6.4 Tampas para poços de visita e inspeção ................................................................................. 9

7. CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS .............................................................................................. 9

8. EXIGÊNCIAS DE DESEMPENHO ............................................................................................... 10

9. MARCAÇÃO DOS POÇOS DE VISITA E POÇOS DE INSPEÇÃO E DOCUMENTAÇÃO ADICIONAL ...................................................................................................................................... 11

9.1 Marcação ................................................................................................................................... 11

9.2 Informações sobre o produto e instruções de instalação ................................................... 12

10. ENSAIOS DURANTE A FABRICAÇÃO .................................................................................... 12

11. ENSAIOS PARA QUALIFICAÇÃO ............................................................................................ 13

12. INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO ............................................................................................... 13

12.1 Tamanho do lote de inspeção ............................................................................................... 14

12.2 Aceitação ou rejeição ............................................................................................................. 14

12.3 Liberação do lote .................................................................................................................... 15

13. RELATÓRIO DE INSPEÇÃO ..................................................................................................... 15

14. OBSERVAÇÕES FINAIS ........................................................................................................... 15

ANEXO A (NORMATIVO): INTEGRIDADE ESTRUTURAL DE MATERIAIS USADOS EM PROJETOS ESPECÍFICOS ............................................................................................................. 16

ANEXO A (NORMATIVO) - CONTINUAÇÃO: INTEGRIDADE ESTRUTURAL DE MATERIAIS USADOS EM PROJETOS ESPECÍFICOS ...................................................................................... 17

ANEXO B (NORMATIVO): TESTE DE IMPACTO EM BASES DE CÂMARA ................................ 18

ANEXO C CONFIGURAÇÃO BÁSICA DO POÇO DE VISITA SEGMENTADO ........................... 19

ANEXO D CONFIGURAÇÃO BÁSICA DO POÇO DE INSPEÇÃO SEGMENTADO .................... 20

ANEXO E CONFIGURAÇÃO BÁSICA DO POÇO DE VISITA MONOLITICO .............................. 21

ANEXO F CONFIGURAÇÃO BÁSICA DO POÇO DE INSPEÇÃO MONOLITICO ....................... 22

Norma Técnica Sabesp NTS 234 : 2017 – Rev. 2(errata nº 1)

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Poços de visita e de inspeção em material plástico

Errata nº 1

4. DEFINIÇÕES

Onde se lê: Balão

- conjunto formado pela composição da base, elevador e cone.

Leia-se: Balão

- conjunto formado pela composição da base e elevador.

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Poços de visita e de inspeção em material plástico

1. OBJETIVO

Esta norma define as exigências para poços de visita de diâmetro interno de 1,00m,

instalado até 4,00m de profundidade e poços de inspeção de diâmetro interno de

0,60m, instalado até 1,60m de profundidade, fabricados em polietileno (PE) ou

polipropileno (PP).

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste

texto, constituem prescrições para esta norma técnica. As edições indicadas são as

que estão em vigor no momento desta edição.

NTS 033:2013 - Tampão de ferro fundido dúctil.

NTS 198:2013 - Tubo corrugado de PE e conexões para ramais prediais e redes

coletoras de esgotos

NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e procedimentos de inspeção por

atributos.

NBR 7362-1:2005 - Sistemas enterrados para condução de esgoto - Parte 1:

Requisitos para tubos de PVC com junta elástica.

NBR 7362-2:1999 - Sistemas enterrados para condução de esgoto - Parte 2:

Requisitos para tubos de PVC com parede maciça.

NBR 7362-3:2005 - Sistemas enterrados para condução de esgoto - Parte 3:

Requisitos para tubos de PVC com dupla parede.

NBR 7362-4:2005 - Sistemas enterrados para condução de esgoto - Parte 4:

Requisitos para tubos de PVC com parede de núcleo celular.

NBR 7675:2005 - Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios para sistemas de

adução e distribuição de água – Requisitos.

NBR 8415:2007 – Tubos e conexões de polietileno – Verificação da resistência à

pressão hidrostática interna

NBR 9023:1985 – Termoplásticos – Determinação do Índice de Fluidez

NBR 14208:2005 - Sistemas enterrados para condução de esgotos - Tubos e

conexões cerâmicos com junta elástica – Requisitos

NBR 14300:1999 - Sistemas de ramais prediais de água – Tubos e conexões de

polietileno PE – Determinação do tempo de oxidação induzida

NBR 14304:1999 – Sistemas de ramais prediais de água – Tubos e conexões de

polietileno PE – Determinação da densidade de plásticos por deslocamento

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NBR 15762:2009 – Tanque estacionário rotomoldado em polietileno (PE) para

acondicionamento de substâncias químicas líquidas – Requisitos e métodos de

ensaio.

ASTM D 3677:2010 - Standard test method for rubber – Identification by infrared

spectrophotometry.

ASTM D 6370:2009 - Standard test method for Rubber – Compositional analysis by

thermogravimetry (TGA).

EN 744:1995 - Plastics piping and ducting systems - Thermoplastics pipes - Test

method for resistance to external blows by the round-the-clock method.

EN 1277:2003 - Plastics piping systems - Thermoplastics piping systems for

buried non-pressure applications - Test methods for leak tightness of elastomeric

sealing ring type joints.

EN 14802:2005 - Plastics piping systems - Thermoplastics shafts or risers for

inspection chambers and manholes - Determination of resistance against surface

and traffic loading.

EN 14830:2006 - Thermoplastics inspection chamber and manhole bases – Test

methods for buckling resistance.

EN 14982:2011 - Plastics piping and ducting systems - Thermoplastics shafts or

risers for inspection chambers and manholes - Determination of ring stiffness.

EN ISO 3126:2005 - Plastics piping systems - Plastics components - Determination

of dimensions.

ISO 37:2011 - Rubber, vulcanized or thermoplastic – Determination of tensile stress-

strain properties.

ISO 188:2011 - Rubber, vulcanized or thermoplastic – Accelerated ageing and heat

resistance tests

ISO 815-1:2008 - Rubber, vulcanized or thermoplastic – Determination of

compression set

ISO 1133-1:2011 - Plastics - Determination of the melt mass-flow rate (MFR) and

the melt volume-flow rate (MVR) of thermoplastics – Part 1: Standard Methods

ISO 1183-1:2012 - Plastics - Methods for determining the density of non-cellular

plastics - Part 1: Immersion method, liquid pyknometer method and titration method.

ISO 1183-2:2004 - Plastics - Methods for determining the density of non-cellular

plastics - Part 2: Density gradient column method.

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ISO 1817:2011 - Rubber, vulcanized or thermoplastic – Determination of the effect

of liquids

ISO 2781:2008 - Rubber, vulcanized or thermoplastic – Determination of density

ISO 3384-1:2011 - Rubber, vulcanized or thermoplastic – Determination of stress

relaxation in compression – Testing at constant temperature

ISO 7619-1:2010 - Rubber, vulcanized or thermoplastic —Determination of

indentation hardness – Durometer method (Shore hardness)

3. CARACTERÍSTICAS GERAIS

3.1 Configuração do poço

O poço de visita e o poço de inspeção podem ser fabricados em peça única

(monolítico, sem juntas) ou em segmentos. No caso da fabricação segmentada, a

união entre os segmentos, deve ser efetuada por meio de uma junta elástica que

garanta a estabilidade e estanqueidade do conjunto.

4. DEFINIÇÕES

Acesso

estrutura constituída pelo elevador elevador/cone, elevador/telescópio,

elevador/cone/telescópio.

Anel de concreto

estrutura destinada ao apoio e fixação do tampão.

Anel de vedação

anel elastomérico utilizado na interligação entre os segmentos do poço de visita ou de

inspeção e também na interligação com as tubulações.

Balão

conjunto formado pela composição da base, elevador e cone.

Base

estrutura utilizada como suporte do elevador do poço de visita ou poço de inspeção.

Este componente contém canais integralmente moldados, que devem permitir o

livre fluxo de esgoto em direções pré-definidas.

Cone

estrutura que faz a ligação do conjunto elevador/prolongador para ajuste de

nível/telescópio ao anel de concreto.

Elevador

Estrutura que faz a ligação entre:

- a base e o prolongador para ajuste de nível (poço de inspeção)

- a base e o cone (poço de visita)

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Poço de Inspeção (PI)

dispositivo não visitável que permite inspeção e introdução de equipamentos de

desobstrução e limpeza, dotado de uma entrada e uma saída.

Poço de visita (PV)

câmara visitável através de abertura existente em sua parte superior, destinado à

execução de trabalhos de manutenção e inspeção, dotado de várias entradas e uma

saída.

Profundidade máxima do PV ou do PI

distância entre o nível da superfície do terreno e a geratriz interna inferior do

coletor.

Telescópio

estrutura que faz a ligação do anel de concreto e a tampa de ferro, impedindo a

transferência de esforços da superfície ao elevador e à base.

5. MATERIAIS

5.1 Geral

Os materiais utilizados para a fabricação de poços de visita e poços de inspeção

devem ter as características citadas na tabela 1, atendendo aos requisitos normativos

correspondentes. Os materiais da base do poço de visita e do poço de inspeção além

da tabela 1 devem atender também às exigências de desempenho e do impacto a

(–29)ºC, especificados no anexo A.

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Tabela 1 – Características da matéria prima

Características da matéria prima para PV/PI injetados em Polipropileno

Ensaio Parâmetros Requisito Método de

Ensaio Pressãoa b c hidrostática

interna de curta duração

Temperatura de ensaio 80ºC

Sem ruptura durante o

ensaio ABNT NBR 8415

Duração do ensaio 140 h

Tensão circunferencial do ensaio 4,2 MPad

Número de corpos-de-prova 3

Pressãoa b c hidrostática

interna de longa duração

Temperatura de ensaio 95ºC

Duração do ensaio 1000 h

Tensão circunferencial do ensaio 2,5 MPad

Número de corpos-de-prova 3

Índice de Fluidez (MFR)

Temperatura de ensaio 230ºC MFR ≤1,5 g/10min

ABNT NBR 9023 ou ISO 1133 Massa 2,16 kg

(OIT) Temperatura de ensaio 200ºC ≥ 8 min ABNT NBR 14300

Características da matéria prima para PV/PI injetados em Polietileno

Pressãoa b c hidrostática

interna de curta duração

Temperatura de ensaio 80ºC

Sem ruptura durante o

ensaio ABNT NBR 8415

Duração do ensaio 165 h

Tensão circunferencial do ensaio 4,0 MPad

Número de corpos-de-prova 3

Pressãoa b c hidrostática

interna de longa duração

Temperatura de ensaio 80ºC

Duração do ensaio 1000 h

Tensão circunferencial do ensaio 2,8 MPad

Número de corpos-de-prova 3

Índice de Fluidez (MFR)

Temperatura de ensaio 190ºC MFR ≤1,6 g/10min

ABNT NBR 9023 ou ISO 1133 Massa 5 kg

(OIT) Temperatura de ensaio 200ºC ≥ 20 min ABNT NBR 14300

Densidade Temperatura de ensaio 23ºC ≥ 0,930 g/cm3

ABNT NBR 14304 ou ISO 1183

Características da matéria prima para PV/PI rotomoldados em Polietileno

Pressãoa b c

hidrostática interna de curta

duração

Temperatura de ensaio 60ºC

Sem ruptura durante o

ensaio ABNT NBR 8415

Duração do ensaio 165 h

Tensão circunferencial do ensaio 3,9 MPad

Número de corpos-de-prova 3

Pressãoa b c

hidrostática interna de longa

duração

Temperatura de ensaio 60ºC

Duração do ensaio 1000 h

Tensão circunferencial do ensaio 3,2 MPad

Número de corpos-de-prova 3

Índice de Fluidez

(MFR)

Temperatura de ensaio 190ºC 3< MFR <16

g/10min

ABNT NBR 9023

ou ISO 1133 Massa 5 kg

(OIT) Temperatura de ensaio 200ºC ≥ 10 min ABNT NBR 14300

Densidade Temperatura de ensaio 23ºC ≥ 0,925 g/cm3

ABNT NBR 14304 ou ISO 1183

Notas: a O ensaio deve ser executado em um tubo injetado ou extrudado de diâmetro externo não inferior a 32 mm e SDR 11. b Tampão tipo A ou tipo B – orientação livre do CP. c Tipo de ensaio – água em água.

d Pressão de ensaio (P) determinada pela expressão: 𝑃 =2.𝜎.𝑒

(𝑑𝑒𝑚−𝑒)

onde: é o valor da tensão circunferencial de ensaio, expresso em megapascal (MPa).

dem é o valor do diâmetro externo médio do corpo de prova, expresso em milímetros (mm). e é o valor da espessura de parede mínima do corpo de prova, expresso em milímetros (mm).

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Observação 1: não é permitido o uso de material reprocessado ou reciclado

na fabricação das peças.

Observação 2: não é permitido o uso de composto de cor preta na fabricação

dos PV’s ou dos PI’s.

Os poços de visita ou poços de inspeção devem permitir a conexão de tubos

conforme especificado nas normas da tabela 2:

Tabela 2 – Tipos de tubo a serem conectados

Tipo de tubo Norma

PVC ABNT NBR 7362 – 1/2/3/4

Ferro Fundido ABNT NBR 7675

Cerâmicos ABNT NBR 14208

PE Corrugado NTS 198

Visando compatibilizar as alternativas existentes o fornecedor poderá fazer uso de

adaptadores de transição.

5.2 Anéis de elastômero para montagem e vedação

A definição das características dimensionais e resistentes dos anéis de vedação

utilizados na montagem dos poços de inspeção e dos poços de visita segmentados,

bem como dos anéis de vedação utilizados na interligação com a tubulação, é de

responsabilidade do fabricante do poço de visita ou poço de inspeção.

O elastômero utilizado deve atender às características mínimas especificadas na

tabela 3 e a verificação do atendimento às especificações deve ser feita através dos

ensaios relacionados nessa mesma tabela.

Tabela 3 – Especificações dos elastômeros empregados na fabricação dos

anéis de montagem e de vedação

Ensaio Unidade

Requisitos

Método de Ensaio Classe 50

Classe 60

Classe 70

Classe 80

Dureza Nominal Shore A 50 ± 5 60 ± 5 70 ± 5 80 ± 5 ISO 7619-1

Tempo de Leitura: 3s

Tensão de ruptura

MPa ≥ 9 ≥ 9 ≥ 9 ≥ 9 ISO 37

Corpo de prova gravata tipo 1

Alongamento na ruptura mínimo

% 370 300 200 125 ISO 37

Corpo de prova gravata tipo 1

Imersão em água (destilada ou

deionizada): 168 h a (70 ± 2)ºC.

Variação de volume, máximo

% – 1 a + 8 – 1 a + 8 – 1 a + 8 – 1 a + 8 ISO 1817

/continua

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Tabela 3 (continuação) – Especificações dos elastômeros empregados na

fabricação dos anéis de montagem e de vedação

Ensaio Unidade

Requisitos

Método de Ensaio Classe 50

Classe 60

Classe 70

Classe 80

Deformação permanente à

compressão: 72 h a (23 ± 2)ºC

%

≤ 12 ≤ 12 ≤ 15 ≤ 15

ISO 815-1a Deformação

permanente à compressão: 24 h

a (70 ± 2)ºC

≤ 20 ≤ 20 ≤ 20 ≤ 20

Envelhecimento acelerado em

estufa: 168 h a (70 ± 2)ºC

ISO 188

Variação da dureza Shore A – 5 a + 8 – 5 a + 8 – 5 a + 8 – 5 a + 8 ISO 7619-1

Tempo de Leitura: 3s

Variação na tensão de ruptura

% – 20 – 20 – 20 – 20 ISO 37

Corpo de prova gravata tipo 1

Variação de alongamento de

ruptura

% – 30 a + 10

– 30 a + 10

– 30 a + 10

– 30 a + 10

ISO 37

Corpo de prova gravata tipo 1

Relaxamento do estresse por

compressão 168h a (23 ± 2)ºC

% ≤ 14 ≤ 15 ≤ 16 ≤ 17

ISO 3384b

Método A – corpo de prova tipo cilíndrico

Imersão em óleo IRM 903

72h a (23 ± 2)ºC

% – 5 a + 50

– 5 a + 50

– 5 a + 50

– 5 a + 50

ISO 1817

Análise termogravimétrica

composicional (TGA)

– Conforme termograma obtido na

amostra ASTM D 6370

Análise de infravermelho

(FTIR) – Conforme espectro obtido na amostra ASTM D 3677

Densidade, 23ºC g/cm3 Conforme resultado obtido na amostra ISO 2781 método A a Método A, corpo de prova tipo A por moldagem direta.

Altura dos espaçadores:

– (25 ± 2) % para classes de dureza 50, 60 e 70 Shore A.

– (23 ± 2) % para classe de dureza 80 Shore A. b Deve-se utilizar a deformação de 25%, no entanto, quando o material não permitir essa deformação pode-se utilizar a deformação de (15 ± 2) %, ou menor se necessário, diminuindo-se 5% de cada vez conforme item 8.3.4 da ISO 3384.

6. REQUISITOS GERAIS

6.1 Aspectos visuais

Quando examinadas a olho nu as superfícies internas e externas dos poços de visita

e poços de inspeção devem ser lisas, e não devem apresentar qualquer um dos

seguintes defeitos: descontinuidade de material, rebarbas, bolhas, escamação ou

fissuras.

As configurações básicas dos poços de visita e poços de inspeção estão nos anexos:

- Anexo C – poço de visita segmentado;

- Anexo D – poço de inspeção segmentado;

- Anexo E – poço de visita monolítico;

- Anexo F – poço de inspeção monolítico.

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Outras configurações podem ser apresentadas sujeitas à aprovação prévia da

Sabesp.

6.2 Dimensões

As exigências dimensionais são definidas na tabela 4 e as dimensões verificadas

conforme EN ISO 3126.

Tabela 4 – Dimensões dos poços de visita e poços de inspeção

Profundidade de instalação

DN da tubulação

Diâmetro

da boca de acesso

(m)

Diâmetro interno do Balão (m)

Altura

mínima do Balão

(m)

Altura máxima do

prolongador para ajuste

de nível

(m)

Poços de visita

Até 2,20 m

DN 150 até DN 450

0,60 1,00 1,20 1,00

DN 500 até DN 800

0,60 1,20 1,20 1,00

> 2,20 m até 4,00 m

DN 150 até

DN 450 0,60 1,00

Variável de 1,20 a

3,00 1,00

DN 500 até DN 800

0,60 1,20

Variável

de 1,20 a 3,00

1,00

Poços de inspeção

Até 1,60 m DN 100 até

DN 200 0,60 0,60 Até 1,60 ––––

Nota: tolerâncias de ± 5% para diâmetros e ± 3% para alturas.

Diâmetros de bolsas e pontas, espessuras de parede, comprimento de montagem,

comprimento de pontas e suas tolerâncias devem possibilitar a conexão com a

tubulação da rede, produzida conforme as normas citadas na tabela 2, para os seus

respectivos diâmetros.

A base dos poços de visita e poços de inspeção deve permitir a conexão direta com a

tubulação da rede ou indiretamente, através de adaptadores.

6.3 Cone

O cone deve ser projetado de forma a facilitar o acesso ao Poço de Visita.

Obs. O Poço de Visita não deve ter escada incorporada à sua estrutura.

6.4 Tampas para poços de visita e inspeção

A tampa do poço de visita e inspeção deve ser de acordo com a NTS 033.

A estrutura de concreto necessária ao apoio da tampa não poderá ser apoiada

diretamente sobre a estrutura do poço.

7. CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS

Os poços de visita e os poços de inspeção monolíticos ou segmentados devem ser

ensaiados conforme previsto nas tabelas 5 e 6 para verificação do atendimento às

características mecânicas.

NTS 234 : 2017 – Rev. 2 (errata nº1) Norma Técnica Sabesp

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Tabela 5 – Características mecânicas das bases dos poços de visita e poços de

inspeção monolíticos ou segmentados

Parâmetros de teste Método

de ensaio Exigências Característica do

parâmetro Valor

Integridade estrutural:

Anexo A e EN 14830

Nenhum colapso ou rachaduras.

Deformações verticais menores ou iguais a 5% do diâmetro externo do tubo

de esgoto principala. Deformação horizontal,

menor ou igual a 10% do diâmetro externo do tubo

principal de esgotoa.

pressão de teste – 0,50 bar (PV) – 0,30 bar (PI)

temperatura de teste (23 ± 2)ºC

tempo de teste, t 1000 h

Resistência ao impacto a baixa

temperatura (–29ºC)

Espessura (e) Energia mínima (Emin)

ABNT NBR 15762

seção 7.3

Ausência de falhas 4,7 a 6,5 mm 120,0 J

6,5 a 13,0 mm 135,0 J

> 13,0 mm 10 x e + 5 J

Resistência ao impacto:

Anexo B e EN 744

Sem rachaduras ou outros danos que comprometam o

funcionamento da base.

peso do percussor 1 kg

raio do percussor 50 mm

altura de queda 2,5 m

temperatura de teste (20 ± 2)ºC a Valores são relacionados a uma previsão extrapolada de vida útil de 50 anos.

Tabela 6 – Elevador para poços de visita e poços de inspeção monolíticos ou

segmentados; características mecânicas e montagem.

Parâmetros de teste Método de teste Requisitos

Rigidez do anel EN 14982 ≥ 2,0 kN/m2 (poços de inspeção)

≥ 2,5 kN/m2 (poços de visita)

8. EXIGÊNCIAS DE DESEMPENHO

Os poços de visita e de inspeção, segmentados ou monolíticos, e cada um de seus

componentes (base, elevador e cone) devem atender aos requisitos estabelecidos na

tabela 7.

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Tabela 7 – Testes dos conjuntos

Ensaios Parâmetros de teste

Exigências Método de

teste Parâmetro Valor

BASE

Estanqueidade das juntas de borracha do tubo conectado

à basea b c

Temperatura de teste (23±5)ºC

Nenhum vazamento no teste de pressão

interna. Perda de pressão

máxima de 0,03 bar no teste de vácuo.

EN 1277 Condição D

Deflexão do tubo ≥ 10%

Deflexão da bolsa ≥ 5%b

Baixa pressão 0,05 bar

Alta pressão 0,3 bar

Vácuo parcial 0,5 bar

Deflexão angular:

de ≤ 315 2º

315 < de ≤ 630 1,5º

de > 630 1º

Estanqueidade da base conectada ao

elevador1

Baixa pressão 0,05 bar

Nenhum vazamento EN 1277

Condição A Alta pressão 0,5 bar

Vácuo parcial 0,3 bar

ELEVADOR

Estanqueidade entre os elementos

e componentes complementares

Pressão 0,5 bard (PV)

Nenhum vazamento

Câmara cheia de água e

internamente pressurizada

0,3 bar (PI)

Duração 15 min

CONE

Estanqueidade1 Pressão

0,5 bard (PV)

Nenhum vazamento

Câmara cheia de água e

internamento pressurizada

0,3 bar (PI)

Duração 15 min

Capacidade de carga

Carga de teste 75 kN Nenhum colapso,

nenhuma rachadura. Tab 1 EN 14802

EN 14802

COMPONENTES PRÓXIMOS À SUPERFÍCIE

Capacidade de carga1 Carga de teste 75 kN

Nenhum colapso, nenhuma rachadura

EN 14802

a Apenas necessário para conexões entre a base e tubos flexíveis. b Apenas necessário para conexões entre a base e tubos flexíveis. Onde não for prático, devido ao

projeto das conexões, defletir a bolsa, a ponta ou tubo deve ser defletido em 5% em lugar do método de teste conforme descrito.

c Apenas necessário para interligação dos adaptadores de transição entre a base do poço e tubos rígidos, por ex. concreto, cerâmico, etc.

d Geral: Testes de estanqueidade para bases sob infiltração (pressão negativa) e pressões positivas. O elevador e a base podem ser unidos por cintas.

1 Somente para produtos segmentados.

9. MARCAÇÃO DOS POÇOS DE VISITA E POÇOS DE INSPEÇÃO E

DOCUMENTAÇÃO ADICIONAL

9.1 Marcação

Os poços de visita e poço de inspeção serão marcados conforme a tabela 8.

Os elementos de marcação devem ser impressos ou formados diretamente no

componente de tal maneira que após armazenagem, movimentação e instalação a

legibilidade continue.

A marcação não causará o início de fissuras ou outros tipos de defeitos que venham

a influenciar adversamente o desempenho do produto.

A marcação deve ser feita em baixo/alto relevo ou hot-stamping.

NTS 234 : 2017 – Rev. 2 (errata nº1) Norma Técnica Sabesp

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Tabela 8 – Marcação mínima exigida nas bases do poço de visita e poço de

inspeção

Aspecto Marcação ou símbolos

Identificação dessa Norma

Nome do fabricante e/ou marca registrada

Diâmetro Nominal do PV/PI

Diâmetros Nominais – entrada e saída

Profundidade padrão máxima de instalação

Código de rastreabilidade

NTS 234

Xxxxxx

DN xxx

DN xxx

xx m

yyyx

O código de rastreabilidade deve ser grafado na(s) peça(s) e permitir identificar:

- Data de fabricação;

- Material utilizado.

Obs. Caso o poço não seja fabricado em peça única, a marcação deve ser feita em

cada uma das partes.

9.2 Informações sobre o produto e instruções de instalação

Com o poço de visita ou poço de inspeção deve ser fornecido um folheto com

desenhos ilustrativos e instruções de montagem.

10. ENSAIOS DURANTE A FABRICAÇÃO

Durante a fabricação, os poços de visita e poços de inspeção devem ser ensaiados

conforme a tabela 9. O fabricante deve manter em seus arquivos os relatórios de

todos os ensaios realizados, os quais devem ser apresentados aos técnicos da Sabesp,

quando solicitados.

Tabela 9 – Ensaios e periodicidade durante a fabricação

Classificação Ensaio Periodicidade

Ensaios de recebimento da

matéria prima

Densidade Apresentar laudo do fabricante do polímero MFI

OIT Semestral

Ensaios durante

a fabricação

Visual Contínua

Dimensional Uma vez ao dia. Diâmetros/alturas conforme tabela 4

Densidade do produto acabado Uma vez ao dia

MFI do produto acabado Uma vez ao dia

Resistência ao impacto da base Uma vez ao dia.

Somente para PI/PV segmentados

Peso de cada peça Uma vez ao dia

OIT do produto acabado Semestral ou a cada alteração significativa de processo ou composto

Impacto – 29ºC Semanal

Estanqueidade entre elementos e componentes complementares, incluindo a base. Somente para segmentados

Semanal

Estanqueidade da junta do cone. Somente para segmentados

Semanal

Norma Técnica Sabesp NTS 234:2017–Rev.2(errata nº1)

31/05/17 13

11. ENSAIOS PARA QUALIFICAÇÃO

O poço de visita e o poço de inspeção devem ser qualificados de acordo com os

requisitos especificados nesta Norma. A qualificação deve ser refeita perdendo a

anterior sua validade, sempre que ocorrer qualquer mudança de característica da

peça, seja de projeto, de especificação ou de origem da matéria-prima, por

alterações dimensionais, ou quando a Sabesp julgar necessário para assegurar a

constância da sua qualidade.

O fabricante obriga-se a comunicar à Sabesp qualquer alteração no produto,

sujeitando-se a nova qualificação. O fabricante deve manter em arquivo e fornecer à

Sabesp os certificados de origem e dos ensaios dos materiais do poço de visita ou

poço de inspeção inclusive dos materiais elastoméricos, com sua composição e

características. Para a qualificação dos poços, devem ser aplicados os métodos de

ensaio e os requisitos indicados na tabela 1 e tabelas 3 a 8, de acordo com o plano

de amostragem da tabela 10.

Tabela 10 – Ensaios durante a qualificação

Classificação Ensaios Periodicidade

Ensaios de recebimento da matéria prima

Densidade Apresentação de relatório

MFI Apresentação de relatório

OIT Apresentação de relatório

Ensaios durante a

qualificação

Visual Ensaio – 3 amostras/tipo/diâmetro

Dimensional Ensaio – 3 amostras/tipo/diâmetro

Densidade do produto acabado Ensaio – 1 amostra

MFI do produto acabado Ensaio – 1 amostra

Resistência ao impacto da base. Somente poços segmentados

Ensaio – 3 amostras/tipo/diâmetro

Peso de cada peça Ensaio – 3 amostras/tipo/diâmetro

OIT do produto acabado Ensaio – 1 amostra

Integridade estrutural da base Ensaio – 1 amostra

Ensaio de impacto –29ºC Ensaio – 1 amostra

Rigidez circunferencial do elevador Ensaio – 3 amostras/tipo/diâmetro

Capacidade de carga do cone Ensaio – 3 amostras/tipo/diâmetro

Capacidade de carga dos componentes próximos à superfície

Ensaio – 3 amostras/tipo/diâmetro

Estanqueidade da junta da base com o

tubo de conexão Ensaio – 3 amostras/tipo/diâmetro

Resistência ao cisalhamento da junta da base com o tubo da conexão

Ensaio – 3 amostras/tipo/diâmetro

Estanqueidade entre elementos e componentes complementares, incluindo a base. Somente poços segmentados

Ensaio – 3 amostras/tipo/diâmetro

Estanqueidade da junto do cone. Somente poços segmentados

Ensaio – 3 amostras/tipo/diâmetro

12. INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO

Nos ensaios de recebimento do poço de visita ou poço de inspeção devem ser

seguidos os critérios de 12.1 a 12.3, tendo como referência a NBR 5426.

Os relatórios de inspeção devem apresentar de forma discriminada todos os

resultados efetivamente obtidos nos ensaios realizados. A aprovação ou reprovação do

produto no exame visual deve ser justificada por escrito.

NTS 234 : 2017 – Rev. 2 (errata nº1) Norma Técnica Sabesp

14 31/05/17

12.1 Tamanho do lote de inspeção

A inspeção deve ser feita em lotes de poços de mesmo tipo (de visita ou de inspeção)

e diâmetro, conforme plano de amostragem na tabela 12. As amostras devem atender

aos requisitos das tabela11

Tabela 11 – Ensaios durante a inspeção de recebimento

Ensaios Periodicidade

Densidade Apresentação de relatório

MFI Apresentação de relatório

OIT Apresentação de relatório semestral

Visual Amostragem conforme tabela 12

Dimensional Amostragem conforme tabela 12

Densidade do produto acabado Apresentação de relatório de ensaios durante a fabricação (tabela 9) do lote de inspeção

MFI do produto acabado Apresentação de relatório de ensaios durante a fabricação (tabela 9) do lote de inspeção

Resistência ao impacto da base. Somente poços segmentados

Amostragem conforme tabela 12

Peso de cada peça Amostragem conforme tabela 12.

OIT do produto acabado Apresentação do relatório semestral

Ensaio de impacto –29ºC Apresentação de relatório de ensaios durante a fabricação (tabela 9) do lote de inspeção

Rigidez circunferencial do elevador Apresentação do relatório de Qualificação

Capacidade de carga do cone Apresentação do relatório de Qualificação

Capacidade de carga dos componentes próximos à superfície

Apresentação do relatório de Qualificação

Estanqueidade da junta da base com o tubo de conexão Apresentação do relatório de Qualificação

Resistência ao cisalhamento da junta da base com o tubo da conexão

Apresentação do relatório de Qualificação

Estanqueidade entre elementos e componentes complementares, incluindo a base. Somente poços segmentados

Amostragem conforme tabela 12.

Estanqueidade da junto do cone. Somente poços segmentados

Amostragem conforme tabela 12.

Tabela 12 – Plano de amostragem para inspeção de recebimento

Tamanho do lote

Tamanho da amostra

Primeira amostragem

Segunda amostragem

1ª 2ª Aceitação Rejeição Aceitação Rejeição

Até 50 3 3 0 2 1 2

51 a 150 5 5 0 3 3 4

≥ 151 8 8 1 4 4 5

12.2 Aceitação ou rejeição

Os lotes devem ser aceitos ou rejeitados de acordo com 12.2.1 e 12.2.2.

12.2.1 Primeira amostragem

Os lotes de poços de visita ou poços de inspeção devem ser aceitos quando o número

de amostras defeituosas for igual ou menor do que o número de aceitação.

Os lotes de poços de visita ou poços de inspeção devem ser rejeitados quando o

número de amostras defeituosas for igual ou maior do que o número de rejeição.

Norma Técnica Sabesp NTS 234:2017–Rev.2(errata nº1)

31/05/17 15

12.2.2 Segunda amostragem

Os lotes de poços de visita ou de poços de inspeção cujo número de amostras

defeituosas for maior do que o 1º número de aceitação e menor do que o 1º número

de rejeição, devem ser submetidos a uma segunda amostragem.

Os lotes de poços de visita ou poços de inspeção devem ser aceitos quando o número

de amostras defeituosas for igual ou menor do que o 2º número de aceitação.

Os lotes de poços de visita ou poços de inspeção devem ser rejeitados quando o

número de amostras defeituosas for igual ou maior do que o 2º número de

rejeição.

Na segunda amostragem considera-se para o critério de aceitação/rejeição, a

soma dos itens da 1ª e 2ª amostra.

12.3 Liberação do lote

Caso o lote seja aprovado, cada uma das peças que compõem o lote deve receber

um selo de inspeção Sabesp.

13. RELATÓRIO DE INSPEÇÃO

O relatório de inspeção deve apresentar de forma discriminada todos os resultados

efetivamente obtidos em cada um dos corpos-de-prova efetivamente obtidos nos

ensaios realizados. A aprovação ou reprovação do produto no exame visual deve

ser justificada por escrito.

Quando houver necessidade de arredondamento, este somente poderá ser efetuado no

resultado final.

Em caso de ocorrência de falhas futuras, o Relatório mencionado neste item será

utilizado como parâmetro de referência para verificação da qualidade do material.

14. OBSERVAÇÕES FINAIS

A Sabesp se reserva no direito de a qualquer momento retirar amostras no

fornecedor ou em materiais já entregues e armazenados em seus Almoxarifados ou

canteiros de obras, para realização de todos os ensaios previstos nesta norma,

principalmente para checagem da origem da matéria prima identificada nas peças.

Os ensaios serão realizados em laboratórios independentes escolhidos pela Sabesp.

A Sabesp não aceitará nenhuma justificativa para não conformidades encontradas

em materiais já entregues e inspecionados, principalmente com relação à

adulteração da matéria-prima utilizada na fabricação das peças. Caso seja encontrada

qualquer não conformidade, a empresa fornecedora terá todos os materiais em

poder da Sabesp devolvidos, será responsabilizada por todos os custos

decorrentes e estará sujeita à perda do Atestado de Conformidade Técnica e outras

penalidades

NTS 234 : 2017 – Rev. 2 (errata nº1) Norma Técnica Sabesp

16 31/05/17

ANEXO A (Normativo): Integridade Estrutural de materiais usados em

projetos específicos

A 1 Geral

A durabilidade das bases envolverá uma verificação da integridade estrutural (colapso

geométrico) e uma verificação da resistência ao impacto em baixa temperatura do

material conforme usado no projeto específico. A integridade estrutural será

determinada a temperatura ambiente conforme descrito na seção A.3.1. A

resistência ao impacto do material no projeto específico será determinada em baixa

temperatura, como descrito na seção A.3.2.

NOTA: Com exceção da base, carregada por carga constante combinada, os outros

componentes estão principalmente sob condição de cargas compressivas.

A 2 Procedimento de teste

A integridade estrutural das bases e impacto a −29C serão determinadas conforme o

procedimento de teste citado no item 8.1 da EN 14830.

A 3 Avaliação de dados

A 3.1 Integridade Estrutural

A deformação de 50 anos pode ser calculada conforme descrito na EN 14830.

Nota 1: Para a deformação final prevista nas direções vertical e horizontal

respectivamente o resultado final, conforme esse método de cálculo é o que segue:

(/d)v = Y50,v/d e (/d)h = Y50,h/d.

onde d é a largura nominal do perfil de fluxo.

Se a deformação vertical prevista de 50 anos for maior de 2 % ou a deformação

horizontal for maior de 4% o coeficiente de correlação será de no mínimo 0,90. Em

todos os outros casos o coeficiente de correlação será ignorado.

Quando aplicável o coeficiente de correlação será de no mínimo 0,90 para o último

intervalo e o último intervalo cobrirá um período de tempo de 800 h a 1000 h. Se o

coeficiente de correlação não tiver atingido o valor de 0,90 os testes serão

continuados conforme EN 14830 até que este seja atingido.

Nota 2: Quando a deformação na direção horizontal (largura do perfil de fluxo) for

menos de 10% o equipamento normal de inspeção e limpeza pode entrar no

sistema de esgoto. Quando a deformação na direção vertical for menos de 5% os

efeitos sobre o desempenho do fluxo podem ser descartados.

A 3.2 Resistência ao impacto a baixa temperatura, por queda de dardo

O ensaio de impacto a baixa temperatura (–29 C) por que de dardo fornece um

valor que é usado como uma indicação da qualidade da moldagem do produto, bem

como da utilização de uma resina adequada ao processo. Se as condições de

moldagem tiverem sido inadequadas e uma fusão homogênea não foi obtida, o

resultado do ensaio deve ser baixo. Valores mais altos de resistência ao impacto

são obtidos nas condições ideais de moldagem

Norma Técnica Sabesp NTS 234:2017–Rev.2(errata nº1)

31/05/17 17

ANEXO A (Normativo) - Continuação: Integridade Estrutural de materiais

usados em projetos específicos

A 4 Parâmetros para ensaio de impacto

A resistência ao impacto à baixa temperatura deve ser determinada utilizando-se o

método de ensaio descrito em 7.3 na Norma ABNT NBR 15762. Os resultados

mínimos que devem ser alcançados pelo PV/PI são dados pela tabela A.1

Tabela A.1 – Resistência do PV/PI ao impacto por faixa de espessura

Espessura (e)

(mm)

Energia mínima (Emin)

(J)

4,7 ≤ e ≤ 6,5 120,0

6,5 < e ≤ 13,0 135,0

e > 13,0 (Emin) = 10 x e + 5

Nota: Amostra plana (127 x 127 mm) retirada do PV/PI

Ausência de falha ou ocorrência de deformação dúctil indicam moldagem adequada

enquanto trincas ou estilhaçamento indicam que a moldagem foi inadequada.

NTS 234 : 2017 – Rev. 2 (errata nº1) Norma Técnica Sabesp

18 31/05/17

ANEXO B (Normativo): Teste de impacto em bases de câmara

B 1 Equipamento de teste

O equipamento de teste será conforme EN 744.

B 2 Procedimento de teste

Coloque a base de câmara completa sob um bloco em V de tal forma que haja um

espaço de pelo menos 30 mm entre a base e o bloco no ponto de impacto. Para

bases de câmara maiores o equipamento poderá ser modificado para que aquelas

câmaras se adaptem ao bloco. O bloco em V poderá ser eliminado, mas o espaço de

30 mm deve permanecer entre a extremidade do tubo guia e a base no ponto de

impacto e entre o solo e a base no ponto de impacto.

Use um tubo reto com diâmetro interno de 100 mm a 106 mm e um comprimento de

2,5 m. Coloque uma extremidade deste tubo no meio da base da câmara em posição

vertical, perpendicular à base da câmara. Deixe cair um percussor tipo d90 com

massa de 1 kg de uma altura de 2,5 m.

Norma Técnica Sabesp NTS 234:2017–Rev.2(errata nº1)

31/05/17 19

ANEXO C – CONFIGURAÇÃO BÁSICA DO POÇO DE VISITA SEGMENTADO

NTS 234 : 2017 – Rev. 2 (errata nº1) Norma Técnica Sabesp

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ANEXO D – CONFIGURAÇÃO BÁSICA DO POÇO DE INSPEÇÃO SEGMENTADO

Norma Técnica Sabesp NTS 234:2017–Rev.2(errata nº1)

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ANEXO E – CONFIGURAÇÃO BÁSICA DO POÇO DE VISITA MONOLITICO

NTS 234 : 2017 – Rev. 2 (errata nº1) Norma Técnica Sabesp

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ANEXO F – CONFIGURAÇÃO BÁSICA DO POÇO DE INSPEÇÃO MONOLITICO

ELEVADOR

BASE

Norma Técnica Sabesp NTS 234:2017–Rev.2(errata nº1)

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Poços de visita e de inspeção em material plástico

Considerações finais:

1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser

alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser

enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica - TXA;

2) Tomaram parte na revisão desta Norma.

ÁREA UNIDADE DE TRABALHO NOME

C

CSQ

Estevão Morinigo Junior

Fábio Severian

Luiz Roberto Stelle

M MSE Meunim Rodrigues Oliveira Junior

R RSE Luiz Ricardo Negri

T

TB Armando Mariano

TGT Luiz Américo Magri

TXA

Dorival Corrêa Vallilo

Marco Aurélio Lima Barbosa

NTS 234 : 2017 – Rev. 2 (errata nº1) Norma Técnica Sabesp

24 31/05/17

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente - T

Superintendência de Pesquisa Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – TX

Departamento de Acervo e Normalização Técnica - TXA

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900

São Paulo - SP – Brasil

Fax: (11) 3388-8695

E-mail: [email protected]

- Palavras Chave: poço de visita, poço de inspeção, plástico

- 21 páginas