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Norma Técnica SABES P NTS 228 Cotovelo adaptador metálico para ramais prediais em PE. Especificação São Paulo Janeiro: 2017-revisão 05

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Norma Técnica SABESP NTS 228

Cotovelo adaptador metálico para ramais

prediais em PE. Especificação

São Paulo

Janeiro: 2017-revisão 05

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NTS 228: 2017 – Rev. 05 Norma Técnica SABESP

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S U M Á R I O

1 OBJETIVO ....................................................................................................................................... 1

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ...................................................................................................... 1

3 DEFINIÇÕES ................................................................................................................................... 2

4 REQUISITOS ................................................................................................................................... 2

4.1 Configuração básica do cotovelo adaptador........................................................................... 2

4.2 Aspectos visuais ........................................................................................................................ 4

4.3 Materiais ...................................................................................................................................... 4

4.4 Roscas ......................................................................................................................................... 4

4.5 Elemento de vedação (anel) ...................................................................................................... 5

4.6 Alojamento do elemento de vedação ....................................................................................... 5

4.7 Profundidade de penetração do tubo de polietileno na bolsa do cotovelo adaptador ....... 5

4.8 Porca de acoplamento ............................................................................................................... 6

4.9 Material da garra de travamento ............................................................................................... 6

4.10 Passagem mínima para escoamento da água ....................................................................... 6

4.11 Requisitos aplicáveis ao cotovelo adaptador conectado ao ramal predial........................ 7

4.12 Ensaios de composição química do material do cotovelo adaptador ................................ 7

4.13 Marcação ................................................................................................................................... 7

4.14 Lavagem e limpeza química .................................................................................................... 8

4.15 Embalagem ................................................................................................................................ 8

5 QUALIFICAÇÃO DO FABRICANTE .............................................................................................. 8

5.1 Qualificação ................................................................................................................................ 8

5.2 Requisitos de qualidade durante a fabricação ........................................................................ 8

6. INSPEÇÃO E RECEBIMENTO ...................................................................................................... 9

6.1 Tamanho do lote de inspeção ................................................................................................... 9

6.2 Amostragem para exame dimensional e visual ...................................................................... 9

6.3 Amostragem para ensaios destrutivos .................................................................................. 10

6.4 Aceitação ou rejeição ............................................................................................................... 10

7 RELATÓRIO DE INSPEÇÃO ........................................................................................................ 10

8 OBSERVAÇÕES FINAIS .............................................................................................................. 10

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Cotovelo adaptador metálico para ramais prediais em PE

1 OBJETIVO Esta norma fixa as exigências para fornecimento à Sabesp dos cotovelos adaptadores de liga de cobre ou aço inoxidável, utilizado nos ramais prediais de água de polietileno, DE 20, DE 25, DE 32 e DE 63, operando com pressão nominal máxima de 1,6 MPa e temperatura máxima da água de 40º C.

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

NTS 048:2006 Tubos de polietileno para ramais prediais de água.

NTS 164:2002 Ramal predial de diâmetro externo nominal de 20 - Ligação de água de polietileno.

NTS 194:2004 Tubos de polietileno para redes de distribuição, adutoras ou linhas de esgoto pressurizadas

NTS 227:2007 Registro metálico para ramal predial.

ABNT NBR 5426:1985 Plano de amostragem e procedimento na inspeção por atributos.

ABNT NBR 5898:1980 Dimensões dos anéis de vedação à base de elastômeros "o-rings".

ABNT NBR 6366:1983 Ligas de cobre – Análise química – Método de ensaio.

ABNT NBR 7423:1982 Anel de borracha para tubulação de PVC rígido – Determinação da dureza.

ABNT NBR 7425:1982 Anel de borracha do tipo toroidal para tubulação de PVC rígido Verificação do diâmetro externo e espessura.

ABNT NBR 9056:1985 Tubo de Polietileno PE5 para ligação Predial de água – Verifica-ção da Estanqueidade das Juntas Mecânicas com tubos curvados a frio.

ABNT NBR 12184:1978 Emprego de anéis “O” de vedação à base de elastômeros.

ABNT NBR 14121:1998 Ramal predial – Registro tipo macho em ligas de cobre - Requisi-tos.

NM ISO 7 - 1:2000 Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca - parte 1 - Dimensões, tolerâncias e designação.

ISO 228 - 1:2000 Pipe threads where pressure-tight joints are not made on the threads – Dimensions, tolerances and designation.

ISO 3501:1976 Assembled joints between fittings and polyethylene (PE) pressure pipes – Test of resistance to pull-out

ISO 17885:2015 Plastics pipes and fittings – Mechanical fittings for pressure pipes systems - Specifications.

ASTM A 403:2006 Wrought Austenitic Stainless Steel Piping Fittings ASTM A 960/A 960M – 04A Standard Specification for Common Requirements for Wrought

Steel Piping Fittings

ASTM E 62:2004 Photometric methods for chemical analysis of copper and copper alloys.

ASTM E 478:2003 Chemical analysis of copper alloys.

ASTM B 124:2004 Test Methods for Specification for Cooper and Cooper Alloy Forg-ing Rod, Bar and Shapes.

ASTM D 3677:2000 Standard Test Methods for Rubber-Identification by Infrared Spec-trophotometry.

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Portaria MS 2914 (12/12/2011) Norma de Qualidade de Água para Consumo Humano –

Ministério da Saúde.

3 DEFINIÇÕES Para os efeitos da presente norma, aplicam-se as seguintes definições:

CONEXÃO FÊMEA – Conexão cujas roscas são internas.

CONEXÃO MACHO – Conexão cujas roscas são externas.

COTOVELO ADAPTADOR – Componente do sistema do ramal predial destinado a conectar o tubo de polietileno do ramal predial ao registro metálico tipo macho. Caracteriza-se por apresentar junta mecânica em uma das extremidades e junta roscável na outra.

DIÂMETRO EXTERNO MÉDIO DO TUBO (Dem) - Razão entre o perímetro externo do tubo, em mm, pelo número 3,142 arredondado para o 0,1 mm mais próximo.

DIÂMETRO EXTERNO NOMINAL (DE) - Simples número que serve para classificar, em dimen-sões, os elementos de tubulação (tubos, juntas, conexões e acessórios) e que corresponde apro-ximadamente ao diâmetro externo do tubo, em milímetros, não devendo ser objeto de medição, nem ser utilizado para fins de cálculo.

DIÂMETRO INTERNO MÉDIO (DIm) - Média aritmética de, no mínimo, duas medições de diâme-tro interno realizadas perpendicularmente em uma mesma seção transversal da conexão.

DIÂMETRO NOMINAL (DN): Simples número que serve como designação para projeto e para classificar, em dimensões, os elementos de tubulação (tubos, conexões, anéis de borracha e acessórios) e que corresponde, aproximadamente ao diâmetro interno dos tubos em milímetros, não devendo ser objeto de medição, nem ser utilizado para fins de cálculo.

DIÂMETRO NOMINAL DE ROSCA (DNR) – número que serve para classificar, pelo padrão NM ISO-7, as roscas destinadas á execução de acoplamentos.

ESPESSURA MÍNIMA DA PAREDE (e) - Menor valor da espessura da parede, medida em milí-metros, no perímetro de uma seção qualquer da peça.

OVALIZAÇÃO DA CONEXÃO - Diferença entre os valores máximo e mínimo do diâmetro interno ou do diâmetro externo de uma mesma seção.

PRESSÃO DE SERVIÇO – máxima pressão (excluindo as variações dinâmicas) que o registro pode suportar em serviço contínuo conduzindo água potável à temperatura ambiente.

RAMAL PREDIAL - Trecho de ligação de água, compreendido entre o colar de tomada, ou te de serviço, inclusive, situada na rede de abastecimento de água, e o adaptador localizado na entrada da unidade de medição de água ou adaptador do cavalete.

TUBO DE POLIETILENO - Tubo de polietileno, conforme Norma Sabesp NTS 048 e NTS 194.

4 REQUISITOS

4.1 Configuração básica do cotovelo adaptador

O cotovelo adaptador deve apresentar uma configuração conforme ilustram as figuras 1a e 1b e ser composto das seguintes partes (tabela 1), a saber:

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7

6

3

25

1

4

Figura 1a – Desenho esquemático de um cotovelo adaptador rosca fêmea (3/4”)

8

6

4

3

2

5

1

Figura 1b – Desenho esquemático de um cotovelo adaptador rosca macho (1” e 2”)

Tabela 1 – Identificação das partes que constituem o cotovelo adaptador

Número Partes

1 Porca de acoplamento

2 Garra de travamento

3 Elemento de vedação (anel)

4 Rosca de fixação da porca ao corpo

5 Corpo do cotovelo adaptador

6 Alojamento do anel de vedação

7 Rosca fêmea para fixação ao registro metálico

8 Rosca macho para fixação ao registro metálico

O corpo deve ser monolítico.

Obs.: Outras configurações dos diversos subsistemas, que compõem o cotovelo adaptador, de-vem ser submetidas à aprovação da Sabesp e, após a devida aprovação, serão incorporadas a esta Norma, para que possam ser utilizados.

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4.2 Aspectos visuais Os componentes do cotovelo adaptador devem apresentar cor e aspecto uniformes, estar isentos de porosidade, rechupe, rebarbas, inclusões de escória, amassamento, corpos estranhos, poros, fraturas ou outros defeitos que possam comprometer o desempenho e durabilidade da peça.

4.3 Materiais Os materiais empregados na fabricação do registro, incluindo matéria prima, revestimentos etc. devem corresponder às exigências definidas nesta norma. Esses materiais devem apresentar inocuidade em relação à qualidade de água para consumo humano conforme prescrito na Portaria 2914 de 12/12/2011, Seção IV, artigo 13 - III c, do Ministério da Saúde.

O fabricante deve apresentar certificados atualizados (com validade máxima de um ano), forneci-dos por laboratórios especializados, de reconhecida competência e idoneidade, atestando a ade-quação na fabricação dos componentes, para uso em contato com água potável, atendendo à legislação.

Para garantir a continuidade de atendimento ao estabelecido na Portaria 2914, o ensaio, que ates-ta a inocuidade dos componentes do registro quando em contato com a água, deve ser efetuado toda vez em que houver mudança da matéria prima, revestimento, de seu fabricante ou do pro-cesso de fabricação. Entretanto, a qualquer momento, a critério da Sabesp, pode ser solicitado que esse ensaio seja refeito bem como não podem transmitir para a água potável que por ele flui, qualquer elemento que possa alterar as características da mesma, tornando-a imprópria para con-sumo humano.

4.3.1 Materiais metálicos Os componentes do cotovelo adaptadores devem ser fabricados em um dos seguintes materiais:

4.3.1.1. Aço inoxidável austenítico tipo AISI 304 ou AISI 316. Os cotovelos produzidos a partir de qualquer um dos aços inoxidáveis citados devem obedecer aos requisitos prescritos nas normas ASTM A 403 e ASTM A 960 e demais normas nelas mencio-nadas.

4.3.1.2 Ligas de cobre prescritas na ISO 17885 ou NBR 14.121 Para verificação da composição da liga de cobre deve ser utilizado o método de ensaio prescrito na NBR 6366, complementada pela ASTM E 62 e ASTM E 478.

Nota: Não será admitido o uso de outras ligas de cobre na fabricação do cotovelo adapta-dor que não sejam as prescritas na ISO 17885 e no item 4.2.2, subitens (a), (b) e (c) da NBR 14121, desconsiderando a nota de rodapé da NBR 14121.

4.3.1.3 Revestimento (acabamento) O revestimento das peças somente será admitido desde que os registros atendam os requisitos prescritos nos itens 4.3 e 4.12.

4.4 Roscas A rosca utilizada no cotovelo adaptador para conexão no registro metálico tipo macho ou esfera deve seguir a especificação da NM - ISO - 7, sendo cônica a rosca externa do registro metálico e, paralela a rosca interna do cotovelo adaptador (figura 1 – item 7). A rosca de fixação da porca ao corpo deve ser do tipo rápido – ISO 228 – (figura 1 - item 4).

O registro deve ter as extremidades roscadas conforme a NM-ISO 7-1 e atender a tabela 2:

Tabela 2 Tipos de rosca das extremidades do cotovelo adaptador

Diâmetro nominal do registro Tipo de rosca da extremidade a conectar

no registro metálico

20 mm (¾) Interna – paralela

25 mm (1) Externa – cônica

50 mm (2) Externa – cônica

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4.5 Elemento de vedação (anel) O elemento de vedação utilizado no cotovelo adaptador pode ser um toróide de seção circular ou não, isento de rebarbas e defeitos superficiais e instalado no canal situado na derivação. Essas características devem ser verificadas por inspeção visual.

O anel deve ser fabricado em borracha nitrílica prensada, com dureza nominal Shore A entre 50 e 70. A NBR 7423 deve ser utilizada na determinação da dureza do material utilizado na fabricação do anel. O elemento de vedação está representado na figura 2.

A sua espessura (ea) deve apresentar valores conforme estabelecido na tabela 3. A NBR 7425 deve ser utilizada na determinação do diâmetro e da espessura do anel.

dia

Figura 2 - Elemento de vedação

Tabela 3 – Dimensões do anel de vedação da derivação do cotovelo adaptador

NBR 5898 e NBR 12184

Diâmetro externo nominal do tubo do ramal (DE)

(mm)

Espessura máxima e mínima do anel (ea) ou espessura equivalente (eq)

(mm)

20 2,5 – 4,5

25 4,0 – 6,0

32 4,0 – 6,0

63 5,0 – 8,0

Quando o anel de vedação não apresentar seção circular, sua seção transversal deve ter espes-

sura equivalente (eq), dada pela expressão:

A4qe

, onde A é a área da seção transver-

sal do anel.

4.6 Alojamento do elemento de vedação O elemento de vedação deve ser alojado na bolsa, de forma a não apresentar qualquer desloca-mento nas operações de montagem ou desmontagem da peça e na instalação do tubo de polieti-leno do ramal.

A verificação dos requisitos apresentados neste item deve ser feita por inspeção visual.

4.7 Profundidade de penetração do tubo de polietileno na bolsa do cotovelo adaptador A profundidade mínima de penetração (L) do tubo de polietileno na bolsa de derivação do cotovelo adaptador para o ramal predial, deve observar os valores estabelecidos na tabela 4, e seu esque-ma na figura 3.

Tabela 4 – Valor da profundidade mínima de penetração do tubo de polietileno no cotovelo adaptador.

Diâmetro externo nominal do tubo do ramal (DE) (mm)

Profundidade que a extremidade do tubo de penetra no cotovelo adaptador a partir do canal do anel de vedação (mm)

20 20

25 25

32 25

63 25

ea

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Figura 3 - Profundidade (L) de penetração do tubo na bolsa

4.8 Porca de acoplamento A parte externa da porca de acoplamento deve ter formato adequado, sem arestas ou cantos vi-vos, de tal forma que seja possível o seu aperto e a estanqueidade do ramal.

A montagem da derivação do cotovelo adaptador ao ramal predial deve ser feita com a introdução do tubo de polietileno após o afrouxamento da sua porca de acoplamento, sem a necessidade de sua retirada e sem a remoção do elemento de vedação.

4.9 Material da garra de travamento O material utilizado na fabricação da garra de travamento do tubo de polietileno do ramal, que tem a função de impedir seu deslocamento axial, deve ser de poliacetal (POM) cuja identificação deve ser feita segundo ASTM D 3677.

Para tubos de DE 63, permite-se também o uso da garra de travamento metálica, do mesmo mate-rial da conexão, tomando-se o cuidado de não deixar arestas cortantes nas superfícies da garra que entrará em contato com o tubo.

A garra de travamento do tubo, não pode transmitir esforços ao anel de vedação no processo de instalação.

4.10 Passagem mínima para escoamento da água A passagem mínima para o escoamento da água no interior do cotovelo adaptador para o ramal predial, deve ser aquela indicada na tabela 5. A passagem mínima de água do cotovelo adaptador é determinada pela medição do menor diâmetro interno (Di) verificado no interior da conexão por todo trajeto por onde escoará a água, conforme figura 4.

Tabela 5 – Passagem mínima para escoamento de água.

Diâmetro externo nominal do tubo do ramal (DE) (mm)

Diâmetro Di (mm)

20 12

25 19

32 19

63 30

Di

Figura 4 – Diâmetro Di , menor diâmetro para o fluxo através da conexão

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4.11 Requisitos aplicáveis ao cotovelo adaptador conectado ao ramal predial Para realização dos ensaios prescritos nas seções subseqüentes, é necessária a instalação de uma conexão tipo tampão na extremidade da rosca de acoplamento ao registro macho e, na outra extremidade, de acoplamento ao ramal predial, deve ser instalado um segmento de tubo de polieti-leno, de composto PE 80 ou PE 100, devidamente equipado com um tampão que permita a purga.

A pressurização prevista neste item deve ser efetuada com água. O sistema de pressurização a ser utilizado deve ser compatível com o respectivo ensaio.

4.11.1. Estanqueidade do cotovelo adaptador

a) Tração axial

O cotovelo adaptador não pode apresentar vazamento, e não permitir que o tubo do ramal se sol-te, quando da realização dos seguintes ensaios:

– submeter o tubo do ramal a um esforço de tração no sentido axial do tubo conforme tabela 6,

sem que o sistema esteja pressurizado, durante quinze minutos na temperatura de (23 2)ºC.

– submeter o tubo do ramal a um esforço de tração no sentido axial do tubo conforme tabela 6, com o sistema submetido a uma pressão interna de 2,4 MPa, durante uma hora na temperatura

de ( 23 2 )ºC.

Tabela 6 – Força de tração (Fta) adotada para o ensaio de tração axial

Diâmetro externo nominal do tubo inserido na derivação de acoplamento (DE) (mm)

Fta (kN)

20 1,2

25 1,6

32 2,6

63 2,6

b) Estanqueidade da junta mecânica com tubo curvado a frio.

A bolsa da junta mecânica do cotovelo adaptador, quando ensaiada conforme NBR 9056 a (23 ± 2)°C, deve satisfazer ao seguinte:

– Quando submetida, por uma hora, à pressão negativa de 0,08 MPa, a junta não pode apresentar vazamento;

– Quando submetida à pressão interna de 2,4 MPa, durante 1 hora, a junta não pode apresentar vazamento.

4.12 Ensaios de composição química do material do cotovelo adaptador O fabricante deve ter em seu poder os certificados de origem e de qualidade de todas as matérias primas utilizadas nas peças, os quais deverão atestar sua conformidade com as especificações técnicas dos materiais, conforme item 4.3, especificados nesta norma.

A critério único e exclusivo da Sabesp pode ser solicitado a qualquer momento que sejam feitos todos os ensaios necessários à caracterização da(s) matéria(s) prima(s) utilizada(s), em laborató-rio independente de reconhecida capacidade e idoneidade.

4.13 Marcação O cotovelo adaptador deve conter marcações de forma indelével, com, no mínimo, os seguintes dados:

– nome ou marca de identificação do fabricante;

– diâmetro do tubo PE ao qual o cotovelo adaptador é conectado

– diâmetro da rosca de acoplamento ao registro metálico;

– Pressão Nominal (PN);

– código que permita rastrear a sua produção, tal que contemple um indicador relativo ao mês e ano da produção;

– número desta norma.

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4.14 Lavagem e limpeza química

Os cotovelos adaptadores devem passar por processos de lavagem e limpeza química, com pro-dutos certificados, para remoção de presença não permissível de agentes químicos contaminantes orgânicos e/ou inorgânicos e de resíduos metálicos gerados no processo fabril.

4.15 Embalagem Para evitar danos durante o manuseio, o transporte e estocagem do cotovelo adaptador, as peças devem ser fornecidas acondicionadas em embalagens com no máximo 50 peças, devidamente identificadas (material, fabricante e quantidade) acompanhadas de folheto contendo informações sobre o produto e instruções de montagem.

5 QUALIFICAÇÃO DO FABRICANTE

5.1 Qualificação A qualificação deve ser refeita, perdendo a anterior sua validade, sempre que ocorrer qualquer mudança de característica da peça, seja de projeto, de processo de fabricação, de especificação ou de origem da matéria-prima. O fabricante obriga-se a comunicar à Sabesp qualquer alteração no produto, sujeitando-se a nova qualificação. O fabricante deve manter em arquivo e fornecer à Sabesp os certificados mencionados no item 4.12, de origem e dos ensaios dos materiais do cotovelo adaptador e de seus componentes, inclu-sive dos metálicos e elastoméricos, com sua composição e características. Para a qualificação do fabricante devem ser selecionados três cotovelos adaptadores e em cada um deles devem ser aplicados todos os métodos de ensaio e os requisitos indicados na tabela 7. Para que o produto seja considerado qualificado os certificados devem estar conformes e as três peças devem atender aos critérios de todos os requisitos da tabela 7. Tabela 7 - Métodos de ensaios e requisitos de qualificação

Requisitos Critério

Aspectos visuais Conforme 4.2

Material do corpo do cotovelo adaptador Conforme 4.3

Roscas Conforme 4.4

Elemento de vedação (anel) Conforme 4.5

Alojamento do elemento de vedação Conforme 4.6

Profundidade de penetração Conforme 4.7

Porca de acoplamento Conforme 4.8

Material da garra de travamento Conforme 4.9

Passagem mínima Conforme 4.10

Embalagem Conforme 4.15

Marcação Conforme 4.13

Resistência tração axial Conforme 4.11.1 a

Estanqueidade da junta mecânica com tubo curvado a frio

Conforme 4.11.1 b

5.2 Requisitos de qualidade durante a fabricação

O fabricante deve manter em arquivo os certificados de origem e de potabilidade de cada lote de matéria-prima ou dos componentes utilizados na fabricação do cotovelo adaptador, recomendan-do-se a execução dos ensaios indicados nas tabelas 8 e 9 dessa norma. A quantidade de peças a serem ensaiadas ou a periodicidade dos ensaios, são de responsabilida-de única e exclusiva do fabricante do cotovelo adaptador.

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6. INSPEÇÃO E RECEBIMENTO

Nos ensaios de recebimento do cotovelo adaptador devem ser seguidos os critérios de 6.1 a 6.3, tendo como referência a NBR 5426.

O fabricante deve fornecer os certificados de qualidade da matéria-prima que comprove o atendi-mento aos itens 4.3 e 4.12.

6.1 Tamanho do lote de inspeção A inspeção deve ser feita em lotes de no máximo 10.000 conexões de mesmo tipo e diâmetro. O lote mínimo para inspeção é de 26 peças. As amostras devem atender aos requisitos das tabelas 8 e 9.

Tabela 8 - Métodos para exame visual e verificação dimensional durante a inspeção

Partes do cotovelo adaptador Plano de Amostragem Critério

Roscas Tabela 10 Conforme 4.4

Elemento de vedação (anel) Tabela 10 Conforme 4.5

Alojamento do elemento de vedação Tabela 10 Conforme 4.6

Profundidade de penetração Tabela 10 Conforme 4.7

Porca de acoplamento Tabela 10 Conforme 4.8

Material da garra de travamento Tabela 10 Conforme 4.9

Passagem mínima Tabela 10 Conforme 4.10

Aspectos visuais Tabela 10 Conforme 4.2

Embalagem Tabela 10 Conforme 4.15

Marcação Tabela 10 Conforme 4.13

Tabela 9 - Métodos de ensaios destrutivos e requisitos durante a inspeção

Requisito Plano de Amostragem Critério

Resistência tração axial Tabela 11 Conforme 4.11.1.a

Estanqueidade da junta mecânica com tubo curvado a frio

Tabela 11 Conforme 4.11.1.b

6.2 Amostragem para exame dimensional e visual De cada lote são retiradas aleatoriamente amostras, conforme a tabela 11, (NQA 2,5; nível de inspeção II; regime normal; amostragem dupla - NBR 5426). Para que uma unidade do produto seja considerada não defeituosa, esta deve atender a todos os requisitos contidos na tabela 9. Não serão aceitos lotes com menos que 26 peças.

Tabela 10 - Plano de amostragem para exame visual e dimensional (nível lI)

Tamanho do lote

Tamanho da amostra Peças defeituosas

1ª amostra 2ª amostra

1ª amostra 2ª amostra

Aceitação

Rejeição

Aceitação

Rejeição

26 a 150 13 13 0 2 1 2

151 a 280 20 20 0 3 3 4

281 a 500 32 32 1 4 4 5

501 a 1200 50 50 2 5 6 7

1201 a 3200 80 80 3 7 8 9

3201 a 10000 125 125 5 9 12 13

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6.3 Amostragem para ensaios destrutivos Caso as peças sejam aprovadas conforme critério do item 6.2, devem ser submetidas aos ensaios destrutivos previstos na tabela 9, utilizando o plano de amostragem da tabela 11 (NQA 2,5; nível de inspeção S4; regime normal; amostragem dupla - NBR 5426). Para que uma unidade do produ-to seja considerada não defeituosa, esta deve atender a todos os requisitos da tabela 9.

Tabela 11 - Plano de amostragem para os ensaios destrutivos

Tamanho do lote

Tamanho da amostra Peças defeituosas

1ª amostra 2ª amostra

1ª amostra 2ª amostra

Aceitação

Rejeição

Aceitação

Rejeição

26 a 150 5 — 0 1 — —

151 a 1200 13 13 0 2 1 2

1201 a 10000 20 20 0 3 3 4

6.4 Aceitação ou rejeição Os lotes devem ser aceitos ou rejeitados de acordo com 6.4.1 e 6.4.2.

6.4.1 Primeira amostragem Os lotes do cotovelo adaptador são aceitos quando o número de amostras defeituosas for igual ou menor do que o número de aceitação.

Os lotes do cotovelo adaptador devem ser rejeitados quando o número de amostras defeituosas for igual ou maior do que o número de rejeição.

6.4.2 Segunda amostragem Os lotes do cotovelo adaptador, cujo número de amostras defeituosas for maior do que o 1º núme-ro de aceitação e menor do que o 1º número de rejeição devem ser submetidos a uma segunda amostragem.

Os lotes do cotovelo adaptador são aceitos quando o número de amostras defeituosas for igual ou menor do que o 2º número de aceitação.

Os lotes do cotovelo adaptador devem ser rejeitados quando o número de amostras defeituosas for igual ou maior do que o 2º número de rejeição.

Na segunda amostragem considera-se para o critério de aceitação / rejeição, a soma dos itens da 1ª e 2ª amostra.

7 RELATÓRIO DE INSPEÇÃO O relatório de inspeção deve apresentar de forma discriminada todos os resultados efetivamente obtidos nos ensaios realizados, em cada um dos corpos-de-prova. A aprovação ou reprovação do produto no exame visual deve ser justificada por escrito.

Quando houver necessidade de arredondamento, este somente poderá ser efetuado no resultado final.

Em caso de ocorrência de falhas futuras, o Relatório mencionado neste item será utilizado como parâmetro de referência para verificação da qualidade do material.

8 OBSERVAÇÕES FINAIS A Sabesp se reserva no direito de a qualquer momento retirar amostras no fornecedor ou em ma-teriais já entregues e armazenados em seus Almoxarifados ou canteiros de obras, para realização de todos os ensaios previstos nesta norma, principalmente para checagem da liga utilizada na fabricação da peça.

Os ensaios serão realizados em laboratórios independentes escolhidos pela Sabesp.

Caso seja encontrada qualquer não-conformidade a empresa fornecedora terá todos os materiais em poder da Sabesp devolvidos, será responsabilizada por todos os custos decorrentes e estará sujeita à perda do Atestado de Conformidade Técnica e outras penalidades.

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Norma Técnica SABESP NTS 228 : 2017 – Rev. 05

20/01/2017

Cotovelo adaptador metálico para ramais prediais em PE.

Consideração finais 1) Esta norma técnica agrega informações de diversas normas da ABNT; 2) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou

ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Depar-tamento de Acervo e Normalização Técnica - TXA, no e - mail: [email protected]

3) Tomaram parte na elaboração da revisão 5 desta Norma:

DIRETORIA UNIDADE DE TRABALHO

NOME

C CSQ Adilson Menegatte de Mello Campos

T TXA Dorival Correa Vallilo (r5)

M MOOR3 Ernesto Sabbado Mamede

M MPO Edson de Almeida Torre

T TO Eric C. Carozzi

R ROP Mauricio Soutto Mayor Junior

T TXA Marco Aurélio Lima Barbosa (r5)

T TXA Pedro Jorge Chama Neto (r5)

T TXA Reinaldo Putvinskis

C CSQ Walter Pellizon Jr (r5)

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Norma Técnica SABESP NTS 228 : 2017 – Rev. 05

20/01/2017

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente – T

Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - TX

Departamento de Acervo e Normalização Técnica - TXA

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900

São Paulo - SP - Brasil

Palavras-chave: Ramal predial de água, Cotovelo adaptador.

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