Norma Petrobras N-270c

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N-270 REV. C OUT / 97 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página CONTEC - SC-02 Caldeiraria PROJETO DE TANQUE ATMOSFÉRICO 1 a Emenda Esta é a 1ª Emenda da Norma PETROBRAS N-270 REV. C, devendo ser grampeada na frente da Norma e se destina a modificar o seu texto nas partes indicadas a seguir. 2 Eliminar: PETROBRAS N-1210 - Materiais para Equipamentos de Caldeiraria. 11.1.2.1 Eliminar: ... e obedecendo aos demais requisitos da norma PETROBRAS N-1210. ____________

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N-270 REV. C OUT / 97

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página

CONTEC - SC-02

Caldeiraria PROJETO DE TANQUEATMOSFÉRICO

1a Emenda

Esta é a 1ª Emenda da Norma PETROBRAS N-270 REV. C, devendo ser grampeada nafrente da Norma e se destina a modificar o seu texto nas partes indicadas a seguir.

2 Eliminar:

PETROBRAS N-1210 - Materiais para Equipamentos de Caldeiraria.

11.1.2.1 Eliminar:

... e obedecendo aos demais requisitos da norma PETROBRAS N-1210.

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N-270 REV. C JUL / 90

PROPRIEDADE DA PETROBRAS

PROJETO DE TANQUEATMOSFÉRICO

Procedimento

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do textodesta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pelaadoção e aplicação dos itens da mesma.

CONTECComissão de Normas

Técnicas

Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve serutilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução denão seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário destaNorma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outrosverbos de caráter impositivo.

SC - 02

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nascondições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidadede alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. Aalternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuáriodesta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [PráticaRecomendada].

Caldeiraria Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuirpara o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - SubcomissãoAutora.

As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - SubcomissãoAutora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, aproposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadasdurante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIROS.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reproduçãopara utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorizaçãoda titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. Acirculação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo eConfidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedadeindustrial.”

Apresentação

As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelosRepresentantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas portécnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) eaprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dosÓrgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnicaPETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve serreanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicasPETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Parainformações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas TécnicasPETROBRAS.

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---------------------------------------------------------------| PROJETO DE TANQUE || ATMOSFÉRICO | N-270c| || | JUL/1990| PROCEDIMENTO |

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---------------------------------------------------------------Origem: CONTEC - Subcomissão no 2 - Caldeiraria

Substitui e cancela a N-270b.--------------------------------------------------------------------Linha vertical na margem da página assinalada trecho desta Normaalterado da anterior para a presente revisão. Alteração pode ser:modificação, inserção ou suspensão do trecho.--------------------------------------------------------------------

Toda Norma é dinâmica, estando sujeita a revisões. Comentários esugestões, para seu aprimoramento, devem ser encaminhados à Comissãode Normas Técnicas da PETROBRAS - CONTEC.--------------------------------------------------------------------Palavras-chave: projeto - tanque - atmosférico.--------------------------------------------------------------------

Propriedade da PETROBRAS 53 Páginas

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para o projeto mecânicode tanque de superfície, para armazenamento de petróleo e seusderivados líquidos, podendo eventualmente ser usada para tanque dearmazenamento de outros produtos, tais como água desmineralizada eálcool.

1.2 Esses tanques são de aço-carbono, de fabricação e montagemsoldada, cilíndrico-vertical, sem teto ou com teto fixo ouflutuante, obedecendo aos limites de temperatura e de pressão de1.2.l e 1.2.2.

1.2.1 Temperatura: a temperatura do produto armazenado deve sermenor ou igual a 260°C.

1.2.2 Pressão: a pressão deve ser aproximadamente igual àatmosférica no topo do tanque, respeitados os limites de 7.1 e 7.2,a não ser que o tanque seja projetado de acordo com o Apêndice F doAPI 650, quando é permitida uma pequena pressão interna no topo dotanque.

1.3 Esses tanques devem seguir a Norma API 650 nos assuntos nãocobertos por esta Norma.

2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Na aplicação desta Norma e necessário consultar:

N-250 - Montagem de isolamento térmico a alta temperatura;N-271 - Montagem de tanque de armazenamento;N-302 - Detalhes de aterramento de estruturas e

equipamentos, cercas e portões empregando-seconectores mecânicos;

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N-383 - Drenos para fundo de tanques de armazenamento;N-550 - Projeto de isolamento térmico a alta temperatura;N-1191 - Ambientes corrosivos;N-1201 - Pintura interna de tanques;N-1203 - Projeto de sistemas fixos de combate a incêndio em

hidrocarbonetos;N-1210 - Materiais para equipamentos de caldeiraria;N-1742 - Selo Pw para tanque de teto flutuante;N-1886 - Projeto de sistemas de combate a incêndio com água e

espuma para área de armazenamento e transferência deálcool etílico.

N-1964 - Projeto mecânico de tanque para baixa pressão;ABNT NBR 6123 - Forças devidas ao vento em edificações;ABNT NBR 6664 - Requisitos gerais para chapas grossas de

aço-carbono e de aço de baixa liga e altaresistência;

ABNT NBR 7505 - Armazenamento de Petróleo e seus derivadoslíquidos;

ABNT NBR 7821 - Tanques soldados para armazenamento de petróleo;ANSI B 1.l - Unified inch screw threads (UN and UNR thread

form);ANSI B 2.l - Pipe threads {except dryseal);ANSI 6 16.5 - Pipe flanges and flanged fittingsANSI B 16.11 - Forged steel fittin5s, socket welding and

threaded;ANSI B 18.2.1 - Square and hex bolts and screws inch series;ANSI B 18.2.2 - Square and hex nuts;ANSI B 31.3 - Chemical plant and petroleum refinery piping;API STD 605 - Large -diameter carbon steel flanges;API STD 620 - Recommended rules for design and construction of

large welded, low-pressure storage tanks;API STD 650 - Welded steel tanks for oil storage - eighth

edition - November l988;API STD 2000 - Venting atmospheric and low - pressure - storage

tanks;ASME Section VIII, Division I - Boiler and pressure vessel code;ASTM A 6 - General requirements for rolled steel plates,

shapes, sheet piling, and bars for structuraluse;

ASTM A 20 - General requirements for steel plates forpressure vessels;

BSI BS-2654 - Manufacture of vertical steel welded storagetanks with butt welded shells for the petroleumindustry;

MSS SP-44 - Steel pipe line flanges;TEMA - Standards of tubular exchanger manufacturers association.

3 DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.5.

3.1 Altura nominal do tanque

É a distância entre a face superior da chapa do fundo e o topo dacantoneira de reforço do último anel do costado, medida junto aolado externo do costado.

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3.2 Diâmetro nominal do tanque

É o diâmetro interno do anel inferior do costado quando todas aschapas tiverem uma linha de centro comum, ou diâmetro interno dotanque quando as chapas tiverem a face interna comum, expresso emmetros (m).

3.3 Espessura nominal de chapa

É a espessura pela qual a chapa é denominada após a laminação em umausina siderúrgica, em conformidade com a especificação.

3.4 Pressão de projeto

É a pressão hidrostática da coluna de água do teste hidrostático oudo produto, o que for mais denso.

3.5 Temperatura de projeto do tanque

A temperatura de projeto, exceto quando estabelecido de outro modona "Folha de Dados", é o menor dos dois valores seguintes:

a) temperatura ambiente mínima absoluta na localidade onde otanque vai ser instalado, acrescentada de 5ºC;

b) temperatura mínima do produto armazenado.

4 TIPOS DE TANQUE

4.1 Seleção do tipo de tanque

A seleção do tipo de tanque de armazenamento em função do produtodeve ser feita através de um estudo econômico levando emconsideração o custo do tanque e o custo das perdas por evaporação.Como orientação pode ser usada a Tabela 1.

4.2 Tanque para gasolina de aviação (GAV)

O tanque para gasolina de aviação além de ser selecionado pelaTabela 1 deve ter os requisitos adicionais de 4.2.1 até 4.2.8,necessitando portanto de uma adaptação das prescrições desta Normapara atender a esse projeto específico.

4.2.1 0 fundo do tanque deve ser cônico com caimento da periferiapara o centro e com dreno no centro. O valor do caimento deve serestabelecido pelo projeto. O critério de projeto do fundo e portantoum dos casos excepcionais citados em 8.1.

4.2.2 0 projeto do fundo, dreno do fundo, pé da coluna central eporta de limpeza deve ser adaptado em relação às prescrições destaNorma para atender a 4.2.1.

4.2.3 Deve ter pintura interna conforme 6.3.3.

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4.2.4 Deve possuir um dispositivo que colete amostra em diversosníveis.

4.2.5 Deve ter bocais independentes para entrada e saída doproduto.

4.2.6 Deve ser dotado de tancagem auxiliar para drenagem.

4.2.7 Os tanques devem possuir misturadores.

4.2.8 É proibida a utilização de internos de cobre, zinco ou ligasdesses metais.

4.3 Tanque para querosene de aviação (QAV)

O tanque para querosene de aviação além de ser selecionado pelaTabela 1 deve ter os requisitos adicionais de 4.2.1 até 4.2.8 epossuir também sucção flutuante (ver 11.22), necessitando portantode uma adaptação das prescrições desta Norma para atender a esseprojeto específico.

Tabela 1 - Tipos usuais de tanque

Produto Armazenado Tipo de Tanque(selecionado conforme o projeto)

Produtos leves da faixa degasolina e nafta leve.Petróleo cru.Álcool.

Tanque atmosférico de teto flutuanteTanque atmosférico para pequenapressão interna segundo o API 650Apêndice F.Tanque para baixa pressão de tetocônico segundo a N-1964.

Gasolina de aviação (GAV) Tanque atmosférico de teto cônico comteto flutuante interno.Tanque atmosférico para pequenapressão interna segundo o API 650Apêndice F.Tanque para baixa pressão de tetocônico segundo a N-1964.

Produtos pesados da faixa doquerosene para baixo: naftapesada, querosene, querosene deaviação (GAV), óleo diesel,resíduo de vácuo, “cycle-oil”,óleo lubrificante, “flushing-oil” e asfaltoLastro de navio

Tanque atmosférico de teto cônico.

Água bruta Tanque sem teto.

Nota: Os tanques para armazenamento de produtos com pressão de vaporelevada (PVR acima de 43,5 kPa ou 6,3 psia) e com diâmetro inferiora 8,0 metros, devem ser do tipo cônico, com pressão interna,determinada conforme o Apêndice "F" da norma API 650.

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5 BASE E FUNDAÇÃO DO TANQUE

A base e a fundação do tanque devem ser projetadas de modo que orecalque absoluto e o recalque diferencial tenha obedecido a valoresmáximos, aceitáveis pelo equipamento, conforme as prescrições destecapitulo. O tipo de base deve ser conforme 5.1 e o recalque da basedeve ser conforme 5.2.

5.1 Base do tanque

Os tipos de base normalmente usados são os seguintes:

a) base com anel periférico de concreto;

- anel em fundação sobre estacas e centro de terra compacta;- anel em fundação direta e centro de terra compactada;

b) laje integral de concreto armado;c) aterro compactado.

5.2 Recalque da base do tanque

O recalque esperado, após o teste hidrostático, deve obedecer àsprescrições de 5.2.1 até 5.2.3.

5.2.1 Os recalques máximos aceitável na Periferia (sob o costado dotanque) são:

a) recalque absoluto em qualquer ponto da periferia: 300 mm;b) recalque diferencial entre dois pontos da periferia:

38 mm em 9000 mm (medido ao longo do perímetro);c) recalque diferencial entre dois pontos quaisquer da base

da periferia: 50 mm.

5.2.2 O recalque diferencial entre qualquer ponto da periferia dabase (sob o costado do tanque) e um ponto interno a 1150 mm dedistância (medida ao longo do raio) deve ser no máximo 70 mm.

5.2.3 O recalque em qualquer ponto da parte central da base dotanque deve ser tal que mantenha a declividade estabelecida para ofundo (ver 8.1).

6 DIMENSÕES DO TANQUE

6.1 Diâmetro

6.1.1 O diâmetro do tanque deve atender à economia de material,prevendo-se sempre que possível o aproveitamento de chapas inteiras,meias chapas ou perfis inteiros, com a finalidade de reduzir aquantidade de cortes, soldas, radiografias e sobras de material.

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6.1.2 Para a fixação do diâmetro do tanque o projetista deve levarem conta, além do aspecto econômico, o necessário espaçamento entretanques, de acordo com a norma NBR 7505.

6.1.3 Para tanques de armazenamento não pertencentes à indústria derefinação e petroquímica, o espaçamento entre tanques leva emconsideração somente a maior dimensão do tanque.

6.2 Altura

A altura do tanque deve sempre ser um múltiplo da largura comercialdas chapas e também compatível com a carga admissível sobre oterreno. Recomenda-se que essa altura não exceda 15 metros.

6.3 Sobreespessura para corrosão e pintura interna

6.3.l Para os produtos mais comuns, as sobreespessura de corrosãodevem ser obtidas em função das taxas anuais de corrosão dadas naTabela 2, exceto quando especificados valores diferentes nas “Folhasde Dados”.

6.3.2 Quando a corrosão esperada é muito intensa (acima de 0,3mm/ano ou quando a sobreespessura exceder 6 mm (o menor dos dois),deve-se fazer um balanço econômico entre o custo adicional dematerial para a sobreespessura, e o custo da pintura interna dotanque. Recomenda-se uma vida útil para o tanque de 20 anos. No casode tanque de teto flutuante, mesmo que o costado tenha sido pintado(problemas de contaminação), deve-se usar sobreespessura de corrosãono costado.

6.3.3 Para os tanques de gasolina de aviação (GAV) e querosene deaviação (QAV) é obrigatória a pintura interna do fundo, costado,estrutura de sustentação e teto do tanque, não se aplicando,portanto, nenhuma sobreespessura para corrosão.

Tabela 2 - Taxas anuais de corrosão (mm/ano)

PRODUTOAMBIENTE SECO(PELA Norma N-1191

OS OUTROS QUE NÃO O SECO(PELA Norma N-1191)

10

ANEL2O

ANEL3O

ANEL4O

ANEL5O

ANEL60

ANEL10

ANEL2O

ANEL3O

ANEL4O

ANEL5O

ANEL60

ANELPETRÓLEO(TETO FLUTUANTE) 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,10 0,10 0,14 0,14 0.12 0,12PETRÓLEO(TETO FLUTUANTE) 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,10 0,10 0,06 0,06 0,06 0,06GASOLINA(TETO FLUTUANTE) 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,30 0,30 0,25 0,25 0,25 0,25QUEROSENE 0,0 0,0 0,02 0,02 0,0 0,0 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06NAFTA PESADA 0,02 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,02 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05ÓLEO DIESEL 0,06 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,10 0,06 0,04 0,04 0,04 0,04GASÓLEO 0,10 0,06 0,0 0,0 0,0 0,0 0,10 0,10 0,10 0,10 0,08 0,08ÓLEO COMBUSTÍVEL 0,02 0,08 0,08 0,06 - - 0,02 0,10 0,10 0,06 0,05 0,05ASFALTO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,02 0,02 0,10 0,10 0,10 0,10ASFALTO DILUÍDO 0,02 0,06 0,06 0,04 0,04 0,04 0,02 0,10 0,06 0,06 0,04 0,04ÁLCOOL ETÍLICO PURO OUHIDRATADO

0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Nota: Esses valores são válidos para tanques que armazenem sempre omesmo produto.

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6.3.4 Em determinados tipos de tanques e quando for o caso, deveser considerado, junto ao custo da pintura, o custo da proteçãocatódica para suprir deficiências da pintura.

6.3.5 Para fundo e teto não se adota, usualmente, sobreespessura decorrosão.

6.3.6 A pintura interna do tanque, quando especificada deve seguira norma N-1201.

7 CONDIÇÕES DE PROJETO DO TANQUE

7.l Limites de temperatura e pressão para tanque de teto fixo

7.1.1 Temperatura

A temperatura do produto armazenado deve ser no máximo igual a260°C. Acima de 93°C o tanque deve atender aos requisitos adicionaisdo Apêndice M da norma API 650. A temperatura mínima da chapa deveatender aos requisitos da norma API 650.

7.1.2 Pressão interna (manométrica)

7.1.2.1 Para tanques atmosféricos, a pressão máxima permissível notopo do tanque não deve ser maior que 0,363 kPa (37 mm de coluna deágua ou 0,0037 kgf7cm2), e o vácuo máximo permissível no tanque nãodeve ser maior que 0,363 kPa (37 mm de coluna de água ou0,0037 kgf/cm2).

7.1.2.2 Em tanques para pequena pressão interna (quase aatmosférica) utilizam-se valores maiores de pressão interna com ummáximo dado pela norma API 650, Apêndice F. Para vácuos acima de0,363 kPa (37 mm de coluna de água ou 0,0037 kgf/cm2), a verificaçãoestrutural deve seguir a norma BS 2654, em que a carga de vento éconsiderada simultaneamente.

7.1.2.3 Para valores de pressão acima do especificado pelo ApêndiceF da norma API 650 os tanques já não são mais consideradosatmosféricos e devem ser calculados conforme a norma API 620.

7.2 Limites de temperatura e pressão para tanques de teto flutuante

7.2.1 Temperatura

7.2.1.1 A temperatura do produto armazenado pode ser no máximoigual a 93ºC.

7.2.1.2 A temperatura de armazenamento do produto deve ser inferiorà sua temperatura inicial de ebulição na pressão atmosférica dolocal de armazenamento.

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7.2.1.3 A temperatura da superfície líquida sob a chaparia centraldo teto pontão deve ser sempre calculada para a condição de máximaradiação solar na região. Essa temperatura deve ser inferior àtemperatura inicial de ebulição do produto na pressão dada pelo pesodo teto.

7.2.1.4 A temperatura mínima da chapa deve atender requisitos danorma API 650.

7.2.2 Pressão interna

7.2.2.l A pressão na superfície do produto armazenado coberta peloteto é função do peso do teto.

7.2.2.2 A resistência do teto pontão quanto à pressão de vapor doproduto armazenado deve ser verificada para a condição citada em7.2.1.3.

8 PROJETO DE FUNDO

8.1 Critério de projeto

Os tanques devem ter fundo cônico, com caimento mínimo de 1:120 docentro para a periferia, sendo que os tanques com diâmetro até 6 mpodem ter fundo plano. Em casos excepcionais, quando devidamenteautorizado pela PETROBRAS, outros tipos de caimento podem seradotados. O valor de caimento estabelecido no projeto deve sermantido após o recalque do teste hidrostático (ver Nota).

Nota: O valor de caimento é necessário para a perfeita operação dotanque.

8.2 Material, arranjo e dimensões das chapas

8.2.1 Para todas as chapas do fundo o material deve ter, comoqualidade mínima, o aço-carbono ASTM A 283 Gr. C. O anel de chapasanulares deve seguir a especificação de material do primeiro anel dechapas do costado.

8.2.2 O contorno do fundo pode ser fechado com um anel de chapas(annular plates), de acordo com a Fig. 1, ou com chapas recortadas(sketch plates), de acordo com a Fig. 2. O arranjo com um anel dechapas anulares é obrigatório para os tanques com diâmetro superiora 15 m, sendo as espessuras dessas chapas calculadas pela norma API650, admitindo-se os valores mínimos da Tabela 3. Para tanques comdiâmetro igual ou inferior a 15 m, esse tipo de arranjo não éobrigatório, podendo entretanto ser usado quando consideradojustificável.

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Tabela 3 - Espessura mínima das chapas anulares

Espessura das Chapas do1º Anel do Costado

(mm)

Espessura Mínima dasChapas Anulares

(mm)até 12,50 6,30

de 12,50 a 22,40 8,00de 22,40 a 31,50 9,50acima de 31,50 12,50

8.2.3 As chapas do fundo devem ter espessura mínima de 6,30 mm elargura mínima de 1800 mm (com exceção das chapas anulares). Naschapas recortadas essa largura deve ser medida na extremidaderetangular, como mostra a Fig.2. Para as chapas anulares a larguradeve ser calculada segundo o API 650, admitindo-se um valor mínimode 750 mm para qualquer diâmetro de tanque.

8.2.4 Sempre que existir sobreespessura de corrosão para o fundo,esta deve ser adicionada às espessuras mínimas acima indicadas.

8.3 Diâmetro do fundo

8.3.1 O diâmetro do fundo deve exceder o diâmetro do costadoconforme mostrado na pluvial sob as chapas Fig. 1, para evitar apenetração de água sob as chapas do fundo.

8.3.2 Deve ser utilizado também um dispositivo para escoamento deáguas pluviais, para evitar a penetração de água sob as chapas dofundo e a erosão da base.

8.4 Soldas no fundo

8.4.1 As juntas soldadas das chapas centrais entre si, bem como daschapas centrais as chapas recortadas devem ser por junta sobreposta,com um cordão de solda, com transpasse cinco vezes a espessuranominal da chapa, após a soldagem.

8.4.2 As juntas soldadas entre as chapas centrais e as chapasanulares devem ser por junta sobreposta com transpasse mínimo de60 mm, após a soldagem.

8.4.3 As chapas anulares são sempre ligadas entre si por solda detopo. Essa solda de topo pode ser feita por um só lado (com o uso deum cobre-junta), ou pelos dois lados. Em qualquer caso, os detalhesde chanfros e aberturas da raiz mínimos devem ser como mostra aFig. 1.

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8.4.4 Todas as sobreposições devem ser feitas no sentido da melhordrenagem e, no caso de não serem usadas as chapas anulares, deve serdiscriminado que as linhas de sobreposição fiquem perpendiculares àlinha de solda da chapa de reforço (no Fundo) da porta de limpeza.

8.4.5 Todas as soldas do fundo, quando executadas com eletrodorevestido, devem ser no mínimo em dois passes, com a finalidade deconseguir um comportamento mais dútil, mais resistente e semmordeduras. Na sobreposição de três chapas deve ser feito oarredondamento do canto da chapa superposta conforme as Figuras 1 e2, detalhe t1).

8.4.6 A solda das chapas centrais com as chapas anulares, quandoexecutada com eletrodo revestido, deve ser feita em 3 passes.

8.4.7 Deve ser sempre apresentada uma seqüência de soldagem a serutilizada, visando obter o mínimo de empenos produzidos pelacontração das juntas soldadas.

8.4.8 As soldas no fundo de tanque montado na fábrica devem seguiro API 650 Apêndice J.

8.5 Preparação das bordas das chapas

As chapas a serem utilizadas devem ser sempre de bordas aparadas.

9 PROJETO DO COSTADO

9.1 Método de projeto

9.1.1 Exceto quando indicado em contrário na “Folha de Dados”, oscostados devem ser projetados de acordo com os métodos indicados naTabela 4, a seguir na qual:

E - Espessura nominal (ver 3) das chapas do anel mais espesso docostado (mm).

Tabela 4 - Seleção do método de projeto

E (MM) Método de Projeto pelaNorma API 650

E < 12,50

E > 12,50

Método do ponto fixo de projeto(Apêndice A).Método do ponto variável de projeto

9.1.2 Devem ser adotadas de preferência, e sempre que possível,como espessuras nominais de projeto, as espessuras normalizadas pelanorma NBR 6664, da ABNT.

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9.2 Espessuras

9.2.l Em espessura qualquer dos métodos de projeto mencionado em9.1, a do costado deve ser no mínimo igual aos valores da Tabela 5.

Tabela 5 - Espessuras mínima (estrutura) das chapas do costado emfunção do diâmetro do tanque

Diâmetro do Tanque(m)

Espessura Mínima Estrutural(mm)

D < 15 4,75

15 < D < 36 6,30

36 < D < 60 8,00D > 60 9,50

9.2.2 Pode ser adotada uma espessura nominal menor que o valorcalculado, quando a diferença entre esses dois valores for inferiorao menor valor entre:

a) O,1 mm;b) 0,01 da espessura nominal adotada.

9.2.3 As extensões do costado também estão sujeitas à Tabela 5 deespessuras mínimas.

9.2.4 As cargas radiais isoladas aplicadas ao costado dos tanques,tais como as causadas pelas plataformas, passadiços e suportes detubulação, devem ser distribuídas por meio de perfis estruturaislaminados, nervuras de chapas ou outros elementos, preferivelmenteem plano horizontal.

9.3 Material das chapas do costado

9.3.1 A escolha do material para o costado está subordinada àtemperatura de projeto (conforme definida em 3) e à espessuranominal, e é feita de acordo com a norma API 650.

Nota 1 - É proibido utilizar aços com limite de superior a 481 MPa(49 kgf/mm2).

Nota 2 - As chapas devem estar dentro das tolerâncias dimensionais ede deformação previstas nas normas ASTM A 6 e ASTM A 20, conformeaplicável.

Nota 3 - Para espessura até 4,75 mm pode-se usar, como alternativa,o aço ASTM A 570 Gr. 33 em substituição ao ASTM A 283 Gr. C.

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9.3.2 Devem ser usadas as seguintes dimensões comerciais de chapasproduzidas no Brasil:

a) espessura até 4,75 mm (chapas finas laminadas a quente):- 1500 mm x 6.060 mm - bordas aparadas;- 1800 mm x 6.000 mm - bordas aparadas:

b) espessura 6,30 mm e acima (chapas grossas laminadas aquente): 2.440 mm x 12.000 mm - bordas universais até aespessura de 12,50 mm e bordas aparadas para espessurasmaiores.

9.4 Alinhamento dos anéis das chapas do costado

Admite-se o alinhamento das chapas do costado pela face interna oupela linha de centro, dentro do mesmo critério de cálculo de 9.1.1.

9.5 Cantoneira de topo do costado

Todos os costados de tanques devem ter uma cantoneira de reforço naparte superior conforme indicado na norma API 650. Essa cantoneirade reforço deve ser soldada de topo na chapa superior do costado edeve ter a aba voltada, para o lado interno nos tanques de tetocônico, e para o lado externo nos tanques de teto flutuante.

9.6 Tolerâncias previstas na montagem do costado

As tolerâncias de circularidade e de verticalidade dos anéis para ostanques de teto cônico e teto flutuante devem ser as previstas pelaNorma N-271.

9.7 Calandragem das chapas do costado

A calandragem das chapas do costado é necessária dependendo diâmetrodo tanque e da espessura da chapa. A Tabela 6 dá os valores mínimosde espessuras a partir dos quais é obrigatória essa calandragem.Entretanto, para facilitar a montagem e enquadrar as tolerâncias,recomenda-se que todas as chapas do costado sejam calandradas.

Tabela 6 - Determinação das chapas obrigatoriamente calandradas

Diâmetro(m)

Espessura (mm) Mínimapara Calandragem Obrigatória

D < 12 4,75

12 < D < 18 6,30 18 < D < 36 9,50

D > 36 12,50

9.8 Preparação das bordas das chapas do costado

As chapas devem ser esquadrejadas para permitir uma montagemsatisfatória.

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9.9 Solda das chapas do costado

Todas as soldas nas chapas do costado e nas seções da cantoneira detopo devem ser de topo, pelos dois lados, e com penetração total,exceto se utilizado processo especial de soldagem.

9.10 Distribuição das chapas no costado

9.10.1 As juntas verticais de dois anéis adjacentes não podem seralinhadas e de preferência devem estar afastadas de pelo menos 1/3do comprimento de cada chapa, sendo que as chapas de fechamento decada anel devem ser posicionadas de modo que o afastamento entre assoldas verticais, em nenhum caso, seja inferior ao mínimoestabelecido pela norma API 650. As juntas verticais não devemtambém acumular-se em uma mesma região do costado do tanque, comomostrado na Fig. 3.

9.10.2 Quando existem chapas anulares no fundo, as juntas doprimeiro anel do costado e as juntas dessas chapas anulares devemtambém estar dentro dos requisitos de distância mínima entre assoldas verticais do costado.

10 PROJETO DO TETO

10.1 Tanques de teto cônico

10.1.1 Tipo de teto

10.1.1.1 Recomenda-se que os tanques de teto cônico sejamautoportantes até 6 metros de diâmetro, preferindo-se entretanto quehaja pelo menos uma estrutura de vigas de sustentação apoiada naperiferia do costado (tipo treliça ou de perfis) para dar maiorrigidez ao teto.

10.1.1.2 Outros tanques devem ter o teto suportado, com estruturasde sustentação em treliça ou colunas.

10.1.1.3 Os tanques para serviços que ocasionem altas taxas decorrosão no teto podem seguir outros critérios diferentes del0.1.1.1 e 10.1.1.2 para o seu projeto.

10.1.2 Declividade do teto cônico suportado

10.1.2.1 Todos os tetos cônicos devem ter uma declividade do centropara a periferia de no mínimo 1:16, devendo esse valor mínimo seradotado sempre que possível.

10.1.2.2 A declividade máxima permitida é de 1:ó, sendo que ostanques com declividade maior que 1:16 devem ter um guarda-corpocompleto em toda a circunferência.

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10.1.3 Material

10.1.3.1 O material do teto deve ser o aço-carbono de qualidadeestrutural ASTM A 570 Gr. 33 ou ASTM A 283 Gr. C, com espessuramínima de 4,75 mm.

10.1.3.2 Essa espessura mínima deve ser adotada, sempre quepossível, visando a obtenção da ligação frágil entre costado e tetocomo definido em 10.1.5.

10.1.4 Soldas no teto

10.1.4.1 As ligações entre as chapas do teto devem ser feitas comjunta sobreposta, com um cordão de solda externo ao teto comtranspasse mínimo, após a soldagem, igual ao menor valor entre:

a) cinco vezes a espessura nominal da chapa mais fina;b) 25 mm.

10.1.4.2 A sobreposição deve ser feita no sentido da melhordrenagem das águas pluviais (ver 10.2.4.2).

10.1.4.3 Outros critérios para soldas no teto podem ser utilizadosdesde que técnica e economicamente adequados, e aprovados pelaPETROBRAS.

10.1.5 Ligação entre teto e costado

10.1.5.1 Deve ser prevista uma ligação de baixa resistênciamecânica entre o teto e o costado, que normalmente é a solda deangulo, contínua, da periferia do teto à cantoneira de reforço docostado. Tal ligação deve obedecer à norma API 650 para serconsiderada frágil, não havendo, nesse caso, necessidade dedispositivos de emergência para proteção contra sobrepressão.

10.1.5.2 É obrigatória a existência de dispositivos de emergência,calculados conforme os requisitos da norma API 2000, no caso deimpossibilidade da ligação entre teto e cantoneira de topo docostado ser considerada de baixa resistência mecânica.

10.4.6 Seqüência de soldagem

Deve ser sempre apresentada uma seqüência de soldagem visandominimizar os empenos decorrentes das contrações das juntas soldadas.

10.1.7 Cargas sobre o teto

No projeto deve ser levado em consideração o peso próprio do tetomais uma sobrecarga de 981 N/m2 (100 kgf/m2).

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10.1.8 Estrutura de sustentação de teto cônico

10.1.8.1 A estrutura de sustentação de teto cônico deve serprojetada para o seu peso próprio, o das chapas do teto e asobrecarga conforme definida em 10.1.7. Todos os perfis devem terespessura de alma igual ou maior que 6,35 mm.

10.1.8.2 As colunas podem ser tubulares ou feitas de perfiscompostos e devem ser dimensionadas como exigido pela norma API 650.

10.1.8.3 As colunas devem ser firmemente soldadas sobre sapatas deperfis em forma de H, e guiadas por cantoneiras soldadas somente àschapas de reforço do fundo. Na região de apoio das sapatas devem sersoldadas ao fundo chapas de reforço de 19,0 mm de espessura, domesmo material do fundo, de modo que as colunas fiquem em contatocom essas chapas.

10.1.8.4 Todos os perfis devem ser de aço-carbono, qualidadeestrutural, ASTM A 36.

10.1.8.5 Deve ser observado no projeto que a função da estrutura ébasicamente de sustentação das chapas do teto e que, portanto, devemser evitados quaisquer esforços devidos a:

a) seqüência inadequada de soldagem das chapas do teto;b) recalque da base do tanque;c) dilatação térmica por efeito solar ou por aquecimento

do produto.

10.1.8.6 As ligações das vigas radiais com o costado devem sersempre aparafusadas com furos oblongos. As ligações das vigasradiais com a coroa central não podem ser soldadas.

10.1.8.7 As ligações aparafusadas devem ser feitas sempre quehouver necessidade de ajustagens devido ao recalque da base e tambémpara permitir movimento de dilatação das vigas da estrutura.

10.1.8.8 A fixação por meio de parafusos sem adoção de furosoblongos, em pontos onde se tenha a soma dos efeitos de 10.1.8.5, éproibida.

10.1.8.9 Nas ligações aparafusadas devem ser levados em conta todosos deslocamentos possíveis de viga, de modo que os parafusos nãofiquem submetidos a esforços de cizalhamento, nem sejam elementos deapoio das vigas.

10.1.8.10 No caso de ligações aparafusadas usadas somente parafacilitar a montagem, deve ser feita a soldagem de fixação das vigasapós a sua conclusão, de modo a anular qualquer ação da estruturasobre os parafusos.

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10.1.8.11 De preferência não devem ser utilizados perfis feitos dechapa com solda interior. Quando for necessário emendar perfis, paraa fabricação de vigas e colunas, estas emendas devem ser soldadas edetalhadas separadamente no projeto.

10.1.8.12 As vigas radiais devem ser contraventadas.

10.1.8.13 Usar nos cálculos estruturais as tensões admissíveis ecargas críticas definidas no API 650, e limitar as flechas, nasvigas radiais e transversais, em valores até L/200, onde L é o vãoda viga.

10.2 Tetos flutuantes

10.2.1 Tipos de teto

10.2.1.1 Os tetos flutuantes até 20 m de diâmetro podem ser do tipo“pontão” ou “teto duplo”, a critério do projetista, desde que o tiponão esteja especificado nas “Folhas de Dados”, preferindo-seentretanto os tetos duplos. Para tanques com diâmetros superiores a20 m os tetos devem ser de preferência do tipo pontão, exceto quandoespecificado em contrário na Folha de Dados.

10.2.1.2 A seleção do tipo de teto é baseada apenas em custos defabricação e montagem. Onde o custo de manutenção for considerávelou as condições de operação forem especiais, nova análise deve serfeita levando em conta esses fatores.

10.2.1.3 Todos os tetos tipo “pontão” com diâmetro superior a 35 mdevem ter algum tipo de reforço no disco central, com a finalidadede evitar que se formem ondulações e empenos pronunciados, e tambémpara controlar o efeito do vento.

10.2.1.4 Os reforços dos tetos tipo “pontão” podem ser feitos comperfilados, chapas, bóias ou outros recursos, a critério doprojetista, que deve fazer prova de que o projeto a ser adotado játenha sido anteriormente executado a contento, em outros tanques.Para isso, quando solicitado pela PETROBRAS, o projetista deveanexar uma relação de tanques construídos de acordo com o projetoproposto, contendo dimensões, produto armazenado, nome doresponsável, local e data de entrada em operação de cada tanque.

10.2.1.5 Todos os tetos flutuantes, de qualquer tipo e dimensão,devem ter garantia de funcionamento para uma variação na densidadedo produto armazenado até 10 %, exceto quando as “Folhas de Dados”indicarem outro valor de variação de densidade.

10.2.2 Declividade do teto

10.2.2.1 Os tetos tipo pontão devem ter uma declividade mínima parao centro que garanta uma drenagem eficiente das águas pluviais. Estadeclividade pode ser conseguida por conformação de todo ou parte dodisco central com estrutura de perfis, ou por meio de contrapeso.

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10.2.2.2 Os tetos duplos devem apresentar uma declividade mínima de1:64, no lençol superior, para garantir a drenagem.

10.2.3 Material e dimensões das chapas

10.2.3.1 A espessura mínima das chapas do teto é 4,75 mm, devendoessa espessura ser adotada sempre que possível. O material deve sero aço-carbono, de qualidade estrutural, ASTM A 570 Gr. 33 ou ASTM A283 Gr. C, com largura mínima de 1500 mm.

10.2.3.2 Para chapas de espessura igual ou superior a 6,30 mm deveser usado o ASTM A 283 Gr. C, com largura mínima de 2440 mm.

10.2.4 Soldas no teto

10.2.4.l A ligação entre as chapas do teto deve ser feita com juntasobreposta, de transpasse mínimo igual ao menor valor entre:

a) cinco vezes a espessura da chapa mais fina;b) 25 mm.

10.2.4.2 A sobreposição deve ser feita no sentido do melhorescoamento das águas pluviais. Onde houver sobreposição de trêschapas, deve ser observado o arredondamento dos cantos das chapascomo mostra o detalhe das Figs. 1 e 2.

10.2.4.3 A seqüência de soldagem deve minimizar os empenos,decorrentes da contração das soldas.

10.2.5 Flutuabilidade

10.2.5.1 Os tetos flutuantes, de qualquer tipo, devem flutuar emambas as seguintes condições:

a) primeira condição: teto com carga de água provenientede uma altura pluviométrica de 250 mm sobre toda aárea do tanque, estando o teto flutuando em produtocom densidade 0,7, ou a do próprio produto, a que formenor. Tetos duplos devem suportar esta carga de águaou uma carga menor cora a utilização de drenos deemergência (Ver Notas 1 e 2)

b) segunda condição (Ver Notas 3 e 4):- para o teto tipo pontão: dois compartimentos

contíguos e lençol central inundados, como seestivessem furados, flutuando em produto dedensidade 0,7 ou a do próprio produto, a que formenor;

- para teto duplo: dois compartimentos contíguos, maisexternos, inundados, como se estivessem furados,flutuando em produto de densidade 0,7 ou a dopróprio produto, a que for menor.

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Notas: 1) Os drenos de emergência do teto duplo devem serdimensionados para escoar a carga de chuvanum período máximo de 24 horas.

2) O nível máximo de flutuação não deve ultrapassara altura correspondente a 80% do volume útil doflutuador periférico.

3) O projetista deve indicar, utilizando memóriade cálculo, quais os dois compartimentos maiscríticos.

4) O angulo de inclinação do teto na condição b)deve ter um valor máximo igual a 50% daquelenecessário para provocar o seu emperramento naguia anti-rotacional.

10.2.5.2 Além disso, o projetista deve demonstrar que o tetoflutuante proposto pode suportar a inclinação decorrente doalagamento exigido no item 10.2.5.1 b), continuando perfeitamentecapaz de deslizar livremente por dentro do costado, sem que oproduto passe para cima do teto e sem sofrer deformação permanente.

10.2.5.3 O desenho do teto deve indicar os níveis de flutuação doteto para as condições de operação e teste hidrostático.

10.2.5.4 Os tetos tipo pontão devem ser projetados para flutuaremcom o nível de produto acima da cota de junção do lençol central como flutuador, não havendo assim espaço para armazenar vapor. Quando a“Folha de Dados” indicar mais de um valor para a densidade doproduto, os níveis de flutuação para as densidades limites (maior emenor valor) também devem ser indicados nos desenhos. Os tetos devemter o nível de produto sempre acima do lençol inferior do teto duploou lençol central do teto pontão, para que não se tenha espaço devapor.

10.2.6 Sobrecarga no teto

10.2.6.1 O teto deve ser dimensionado para uma sobrecarga de 981 N/m2

(100 kgf/m2), com o teto apoiado nas pernas de sustentação.

10.2.6.2 Atenção especial deve ser dada ao projeto do lençolcentral (tensões radiais) e do flutuador (tensões de compressão) doteto pontão, quando na situação de carga de chuva ou de ruptura dolençol central.

10.2.7 Suportes para o teto

10.2.7.l Os tetos flutuantes devem ter duas posições de repouso,conseguidas por pernas de sustentação ajustáveis, pela partesuperior do teto, uma que garanta uma altura livre de 1800 mm naperiferia, permitindo uma altura livre mínima de 1000 mm no centro,e, a outra, a mais baixa possível, compatível com os acessórios doteto e costado, para a operação do tanque com o máximo deaproveitamento. Essas alturas devem ser medidas na periferia e nocentro, entre a parte inferior do teto e o fundo.

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10.2.7.2 Para os tetos tipo pontão, as pernas de sustentação devemter comprimentos tais que mantenham a declividade correta do lençolcentral, estando o teto apoiado no fundo.

10.2.7.3 Todas as pernas de sustentação devem suportar o pesopróprio do teto, mais uma sobrecarga de 981 N/m2 (100 kgf/m2),devendo ser dimensionadas à flambagem. As pernas devem ser sempre emnúmero suficiente para evitar deformações nas chapas do teto.

10.2.7.4 Cada perna de sustentação deve apoiar-se em uma chapa de6,30 mm de espessura soldada ao fundo do tanque em toda volta, demodo a distribuir a carga do teto sobre o fundo. As pernas devem serfechadas na extremidade inferior, para evitar a entrada de produto.

10.2.7.5 Sempre que possível, na região dos compartimentosestanques, as camisas das pernas de sustentação devem ser fixadasnas chapas divisórias e nas chapas superiores e inferiores do teto,sendo que ambas as chapas devem ser convenientemente reforçadas paraevitar trincas por fadiga. (ver a Fig. 4).

10.2.7.6 Na região do lençol central de chapas do teto pontão, devehaver reforços na fixação das camisas das pernas de sustentação demodo a garantir resistência suficiente à fadiga, de acordo com aFig. 5.

10.2.7.7 Como regra geral, os suportes dos tetos duplos podem serde diâmetros maiores e em menor número do que os suportes para tetospontão, sempre compatíveis com a carga a suportar.

10.2.7.8 Os tubos-guias das pernas de sustentação devem ter umcomprimento mínimo de 1200 mm acima do teto, de modo que o furo deajustamento das pernas esteja sempre acima do nível máximo deproduto na periferia do teto, e também acima do nível alcançado peloproduto considerando-se as deformações que ocorrem devido a acúmulode água em uma determinada região do teto, fora das bacias dedrenagem. Deve ser considerada ainda a altura máxima correspondenteà precipitação pluviométrica de 250 mm sobre a área do tanque.

10.2.7.9 O comprimento interno dos tubos-guias das pernas desustentação deve ser o necessário a manter a estanqueidade àpassagem de gases que porventura se acumulem sob as deformações doteto, nas condições normais de operação.

10.2.7.10 Devem ser adotados os seguintes materiais como qualidadesmínimas para os suportes do teto:

a) chapas - ASTM A 283 Gr. C;b) perfis - ASTM A 36;c) tubos - ASTM A 53 Gr. A ou B e API SL Gr. A ou B.

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10.2.8 Subida do teto flutuante

O teto flutuante deve ser projetado de maneira que possa subir omáximo possível, sem que haja interferência com nenhum acessório dotanque.

10.2.9 Espaçamento entre o costado e a periferia do teto

O espaçamento entre o costado do tanque e a periferia do teto deveser de 200 mm com tolerância de + 12 mm, na posição em que o teto émontado.

11 BOCAIS E ACESSÓRIOS

11.1 Bocais

A quantidade, diâmetro nominal, tipo de face de flange e classe depressão de cada bocal deve ser rigorosamente como indicado na "Folhade Dados". Desde que não seja especificado em contrário, asprescrições a seguir devem ser obedecidas quanto aos bocais dostanques.

11.1.1 Tipos de bocais

11.1.1.1 Para diâmetros nominais de 1 1/2” ou menores, os bocaisdevem ser constituídos por uma luva de aço forjado rosqueada ou parasolda de encaixe. As luvas devem ser de acordo com a norma ANSI B16.11 e as roscas de acordo com a norma ANSI B 2.1.

11.1.1.2 Os bocais com diâmetro nominal de 2”, ou maior, devem serflangeados de acordo com a norma API 650.

11.1.1.3 Os flanges até 24”, inclusive, devem ter todas asdimensões conforme a norma ANSI B 16.5 e os flanges maiores que 24”e até 42”, inclusive, devem obedecer à norma MSS SP-44. Paradiâmetros acima de 42” devem seguir a norma API 605. Para os bocaisde vapor e de condensado, o tipo selecionado é a figura “flangeespecial” (do API 650), com a extremidade interna preparada parasolda de topo. Os demais bocais devem ser do tipo “flange simples”,desde que na “Folha de Dados” não tenha indicação específica emcontrário.

11.1.1.4 Para os diâmetros até 14” os flanges podem ser do tipo “depescoço” ou sobreposto, de classe de pressão 150, ou da tubulaçãointerligada, a que for maior, e de face com ressalto, conformefixado pela Folha de Dados.

11.1.1.5 Para diâmetro acima de 14” os flanges podem ser do tiposobreposto, observando-se os demais requisitos, como acima.

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11.1.1.6 0 bocal de entrada e saída do produto deve ser conforme aFig. 6 para tanques de petróleo. Usar esse bocal também para outrosprodutos quando se deseja aumentar a capacidade armazenada.

11.1.2 Material

11.1.2.1 Flanges - Os flanges de diâmetro até 14”, assim como asluvas, devem ser de aço forjado ASTM A 105. Para diâmetros de 16” eacima, os flanges podem ser de chapa ASTM A 285 Gr. C, ASTM A 515Gr. 60 ou ASTM A 516 Gr. 70, desde que devidamente calculados deacordo com Apêndice II do ASME, Seção VIII, Divisão I, e obedecendoaos demais requisitos da Norma PETROBRÁS N-1210.

11.1.2.2 Pescoço - A seleção de material deve seguir o seguintecritério:

a) diâmetro menor ou igual a 10”:tubos sem costura de especificação:- API 5L Gr. A/B;- ASTM A 106 Gr. A/B;- ASTM A 53 Gr. A/B;

b) para diâmetro maior que 10”:tubos com costura, de chapa:- ASTM A 285 Gr. C;- ASTM A 516 Gr. 70;- ASTM A 515 Gr. 60;ou tubos com costura de especificação ASTM A 53 Gr. B ou

API 5L Gr. B

11.1.2.3 Os parafusos e estojos devem ser de aço ASTM A 193 Gr. B7,dimensões conforme ANSI B 18.2.1 e classe de ajuste 2A da ANSI B1.1.

11.1.2.4 As porcas devem ser de aço ASTM A 194-2H, dimensõesconforme ANSI B 18.2.2 e classe de ajuste 2B da ANSI B 1.1.

11.1.3 Posição dos bocais

11.1.3.1 A posição dos bocais (orientação, elevação e projeção)depende do projeto de tubulação e geralmente é especificado na“Folha de dados” do tanque. A orientação dos bocais deve serestabelecida de forma que não haja interferência do bocal, nem doreforço, com as costuras soldadas do costado. Se indicado peloprojeto, as chapas de reforço podem se estender, englobando mais deum bocal. Neste caso devem ser observadas limitações entre asaberturas, tais como especificado em 11.1.3.2 até 11.1.3.6.

11.1.3.2 Não deve haver interferência entre flanges adjacentes.

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11.1.3.3 Deve haver espaço suficiente para manuseio de chaves parao aperto dos parafusos.

11.1.3.4 Deve ser respeitada uma distância entre bocais adjacentesde no mínimo, 1 1/2 vez a média dos diâmetros, medida entre suaslinhas de centro.

11.1.3.5 A posição dos bocais deve ser tal que permita fácil acessopara a manobra de válvulas junto aos bocais.

11.1.3.6 No caso em que várias tubulações paralelas são ligadas aotanque, a linha central do conjunto deve ter seu bocal locadoradialmente em relação ao tanque e os demais são orientadosparalelamente a este (Ver Fig. 7).

11.1.3.7 A elevação e a projeção dos bocais devem em princípio,estar de acordo com a norma API 650, permitindo-se excepcionalmenteelevações menores para evitar interferência com o teto e obter maioraproveitamento do tanque, ou por outro motivo justificável.

11.1.3.8 Quando o produto deixar considerável quantidade de borra,tal fato deve ser levado em consideração na fixação da elevação dobocal de entrada e saída.

11.1.3.9 Os bocais de instrumentos para leitura local devem sercolocados de modo que o instrumento fique aproximadamente a 1,60macima do piso, exceto o bocal para instrumento de medição detemperatura que deve estar de acordo com o item 11.19.

11.1.3.10 Em todos os bocais não radiais do costado, deve serprevista ema folga no comprimento do pescoço, de modo que a projeçãoprevista pelas normas seja conservada.

11.1.3.11 Os bocais de câmara de espuma nos tanques de teto cônicodevem ter um pequeno pescoço interno para fixação do defletor deespuma, não sendo permitida a fixação do defletor internodiretamente no costado.

11.2 Placa de identificação

Deve existir sempre uma placa de identificação de aço inoxidávelfixada no costado, junto ao início da escada de acesso, conformemodelo da norma NBR 7821.

11.3 Equalização de potencial entre teto flutuante e costado

O teto flutuante deve ter ligação elétrica permanente com o costadopara escoamento das cargas eletrostáticas através das ligações teto- escada articulada - costado, com cabos e conexões elétricas, comfolga suficiente para prevenir os deslocamentos do teto econseqüente movimentação da escada articulada. Além desta ligaçãodeve-se fazer outra usando o dreno articulado.

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11.4 Dispositivo de aterramento

O aterramento do tanque deve ser feito de acordo com a Norma N-302.

11.5 Dispositivos de proteção contra a sobre ou subpressão interna.

Dependendo das condições especificadas a seguir devem ser usados umdos seguintes dispositivos de proteção:

11.5.1 Para tanque de teto fixo:

a) respiros abertos - não usados quando o produto estocadotem ponto de fulgor igual ou superior a 60ºC e não éaquecido além de 20ºC abaixo do seu ponto de fulgor;

b) válvulas de pressão e vácuo - são usadas quando o produtoestocado tem ponto de fulgor inferior a 60ºC (ver ( c )),ou mesmo para produtos de ponto de fulgor superior, quandose deseja recuperar o vapor, ou quando, em qualquer caso,o produto é aquecido bem próximo ou acima de seu ponto defulgor, ou ainda quando o tanque é de pequena pressão(API 650, Apêndice F); seu uso é obrigatório quando oproduto tem ponto de fulgor inferior a 23ºC;

c) respiro aberto com corta-chamas (flame-arrester) - sãousados como alternativa de válvula de pressão e vácuoquando o produto tem ponto de fulgor igual ou superior a23ºC e inferior a 60ºC; seu uso é desaconselhado emtanques que armazenam líquidos que posam provocarcorrosão, condensação de vapores, polimerização ouqualquer outro efeito que seja capaz de bloquear aspassagens existentes no corta-chamas;

d) dispositivos de emergência - são usados quando o projetofor elaborado pelo Apêndice F da norma API 650, ou quandoa solda de ligação entre o teto e a cantoneira de topo docostado não for uma ligação mais fraca como especificadoem 10.1.5.1.

e) boca de visita com disco de ruptura - usada para aliviarexplosão em tanque com produto viscoso com alto teor deenxofre (ver Nota 1).

Notas: 1) O enxofre forma sulfeto de ferro que é altamenteexplosivo em contato com o ar atmosférico.

2) Utiliza-se respiro aberto para tanques decapacidade inferior a 477 m3, contendo petróleo einstalados em áreas de produção em terra.

11.5.1.1 Os bocais para instalação dos respiros abertos (com ou semcorta-chamas) ou válvulas de pressão e vácuo não podem ter qualquerprolongamento interno, devendo facear a chapa do teto internamente;devem ser instalados no centro do cone do teto, ou tão próximoquanto possível do centro.

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11.5.1.2 Tanto os respiros abertos (com ou sem corta-chamas) comoas válvulas de pressão e vácuo devem ser instalados sobre bocaisflangeados no teto, e o dispositivo de emergência, substituindo atampa de uma das bocas de visita do teto.

11.5.1.3 O material utilizado nas válvulas de pressão e vácuo e nosrespiros abertos (com ou sem corta-chamas) deve ser compatível com oproduto armazenado. As telas dos respiros abertos e das válvulas depressão e vácuo devem ser sempre de aço inoxidável tipo 304.

11.5.1.4 A válvula de pressão e vácuo deve ser dimensionada para amaior vazão de entrada de ar ou saída de vapor de produto do tanque,como especificado na norma API STD-2000 e calibradas para abrir, comum valor de pressão interna ou de vácuo de 0,216kPa (22 mm de água).Admite-se entretanto valor de pressão interna e de vácuo de até0,363 kPa (37 mm água), quando a válvula estiver completamenteaberta e portanto com a sua vazão máxima.

11.5.1.5 Quando os respiros abertos não são calculados, eles devemter bocais com área total mínima igual à do bocal de entrada ousaída (o de maior diâmetro) do tanque.

11.5.1.6 Sempre que forem usados corta-chamas nos respiros abertos,o diâmetro desses respiros deve ser aumentado para o diâmetronominal seguinte, para compensar a perda de carga adicional que ocorta-chamas acarreta.

11.5.2 Para tanques de teto flutuante

Existem dois dispositivos:

a) quebra-vácuo automático - ver 11.5.2.1 até 11.5.2.4;b) dispositivos de alívio de pressão - ver 11.5.2.5.

11.5.2.1 As quantidades e os diâmetros dos quebra-vácuos podem sercalculados como para as válvulas de pressão e vácuo com as seguintesconsiderações:

a) usar a norma API STD-2000 para o cálculo da capacidaderequerida de entrada de ar no esvaziamento do tanque,e de salda dos vapores do produto no enchimento,considerando o teto flutuante na posição paramanutenção;

b) para pressão diferencial máxima, no caso de pressãointerna (enchimento) usar o valor do peso das chapasdo teto;

c) para pressão diferencial máxima, no caso do vácuo(esvaziamento) usar o valor da sobrecarga sobre oteto;

d) adotar o maior par de valores (quantidade e diâmetrodos quebra-vácuos) que se encontrar.

11.5.2.2 Os quebra-vácuos devem ter um comprimento de perna tal queabram antes do teto flutuante atingir sua altura de manutenção. Aspernas do quebra-vácuo devem apoiar-se sobre chapas de reforço, com6,30 mm de espessura soldadas no fundo em toda a volta.

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11.5.2.3 0 tubo-guia dos quebra-vácuos deve ter um comprimentoexterno tal que a entrada fique acima do nível máximo alcançado peloliquido na periferia do teto, e também acima do nível alcançadopelos 250 mm de precipitação pluviométrica sobre a área do tanque.

11.5.2.4 Os quebra-vácuos dos tetos flutuantes não podem terqualquer prolongamento interno e devem ser instalados nos pontosmais altos do teto.

11.5.2.5 Sempre que especificado na “Folha de Dados”, os tetosflutuantes tipo pontão devem ter dispositivos de alivio de pressãopara evitar possíveis danos ao teto causados por pressõesanormalmente altas de gases sob o teto. Esses dispositivos devem sercomo mostrado na Fig. 8, e com detalhes como especificado para asescotilhas de medição, em 11.6. Devem ser colocados nos pontos maisaltos do teto, estando o teto deformado pelo efeito de uma pressãointerna. A quantidade deve ser a seguinte, de acordo com o diâmetrodo tanque:

a) diâmetro até .........35 m: 1;b) diâmetro entre 35 m e 50 m: 2;c) diâmetro entre 50 m e 75 m: 3;d) diâmetro acima de ....75 m: 4.

Nota: As tampas desses dispositivos devem ser calibradas paraabrirem com uma pressão interna equivalente ao peso médio doteto flutuante por unidade de área.

11.6 Escotilha de medição

11.6.1 Todos os tanques com diâmetro acima de 10 m devem ter, nomínimo, duas escotilhas de medição diametralmente opostas e o maisdistantes possível dos misturadores e do bocal de entrada e saída.Nos tanques de teto fixo uma delas deve ficar próxima à plataformade chegada da escada e, nos tanques de teto flutuante uma delas deveficar na plataforma de topo do costado sobre o teto.

11.6.2 Os tanques com diâmetro inferior a 10 metros devem ter, nomínimo, uma escotilha, situada próxima à plataforma de topo docostado.

11.6.3 As escotilhas de medição devem ter um pescoço acima da chapado teto, com aproximadamente 1000 mm de altura, e devem ter a tampaarticulada de material a prova de centelhas (eixo, porcas econtrapinos de material não ferroso) e de emperramento (devido aoxidação). Além de não permitirem a fuga de gases, a extremidade dotubo deve ser protegida ou metalizada com material a prova decentelhamento.

11.6.4 Sempre que a escotilha de medição também for utilizada paracoleta de amostra, deve ser de diâmetro nominal mínimo de 8”.

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11.6.5 Em tanques projetados de acordo com a norma API 650,Apêndice F (tanques de pequena pressão interna), as escotilhas demedição devem ter tampa à prova de gases.

11.6.6 Para tanques com diâmetro inferior a 4 metros, permite-se ouso de visores de nível no costado, que devem ter várias seçõesdefasadas, de modo a abranger toda a altura do tanque.

11.6.7 Em tanque de teto flutuante a coluna guia anti-rotacionalpode ser usada para escotilha de medirão e de retirada de amostra,desde que se façam furos ao longo de todo seu comprimento em contatocom o produto para se ter representatividade das amostras.

11.7 Mesa de medição

Sob todas as escotilhas de medição, em tanques de teto cônico ouflutuante, deve ser usada, junto ao fundo do tanque, o mais baixopossível, uma mesa de medição nivelada para servir de referencialfixo na medição do volume estocado. O material da mesa deve sersimilar ao do fundo para evitar corrosão.

11.8 Escada helicoidal e plataforma no topo do costado

11.8.1 Todos os tanques devem ter a sua própria escada de acesso,com corrimão (mesmo quando interligado a outros tanques vizinhos porpassadiços) que deve terminar em uma plataforma sobre o costado.Podem fazer exceção a essa regra os tanques para óleoslubrificantes, água e outros produtos não perigosos, quando emgrupo, interligados por passadiços.

11.8.2 Cada lance de escada deve ter no máximo 8000 mm de altura,com patamar intermediário de 1000 mm de comprimento mínimo.

11.8.3 A escada e o patamar devem ter, no mínimo, 800 mm de larguraútil, e deve ser confeccionada com piso antiderrapante. O corrimãodeve ter 1100 mm de altura. Os degraus devem ter as bordas viradaspara baixo. Para tanques com até 6 m de altura, permite-se escadavertical, tipo marinheiro, presa ao próprio tanque para acesso aplataforma no topo do costado, sendo que acima de 1,80 m exige-seguarda-copo com barras horizontais espaçadas de no máximo 1,0 m,para diminuir o risco de acidentes.

11.8.4 Como regra geral, sempre que se exige materialantiderrapante, este material pode ser do tipo grade, chapa xadrez,ou chapa com desenhos de solda.

11.8.5 A plataforma de chegada do topo do costado no caso dostanques de teto cônico deve ser apoiada diretamente no ultimo aneldo costado; no caso dos tanques de teto flutuante, ela deve sersuportada em chapa de extensão do costado e se projetar por cima doteto. Em ambos os casos essa plataforma deve ter dimensõessuficientes para permitir com facilidade e segurança o acesso àescotilha de medição e ao instrumento de medição de nível, paraserviços de operação e manutenção.

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11.8.6 A plataforma deve ser construída de material antiderrapantee ter guarda-corpo com 1000 mm de altura por todos os lados livres.

11.8.7 Nos tanques de teto cônico deve também ser previsto umguarda-corpo na periferia do teto, de cada lado da plataforma detopo, e com 3,0 metros de comprimento.

11.8.8 Para os tanques com até dez metros de diâmetro, deve sercolocado um guarda-corpo em todo o contorno, conforme a Fig. 9.Junto às bocas de visita nos tanques de teto cônico, deve haver umguarda-corpo com 3000 mm de comprimento e demais características daFig. 9.

11.8.9 Às chapas, barras, perfis, tubos e outros materiaisempregados na construção de escadas, plataformas, guarda-corpo, etc.devem ter uma espessura mínima de 4,50 mm. Em locais de ambiente quenão o seco, pela norma N-1191, usar uma espessura mínima de 6,30 mm.

11.9 Escada para acesso ao teto flutuante

11.9.1 A escada de acesso ao teto flutuante deve ser do tipoarticulado na plataforma de topo do costado, e rolante sobre trilhosfixos no teto flutuante, com cerca de 600 mm de largura útil entreos dois corrimãos intermediários. Os corrimãos intermediários devemter 650 mm de altura e os outros corrimãos devem ter 1100 mm dealtura. Essa escada deve fazer um ângulo máximo de 50° com o teto,estando o teto na posição mais baixa possível.

11.9.2 Os degraus devem ser de chapa antiderrapante eauto-reguláveis de modo que se mantenham horizontais para qualquerposição do teto.

11.9.3 As rodas da escada devem ter mancais de metal não oxidávelpara evitar que a corrosão dificulte os movimentos de rotação.

11.9.4 Todas as soldas devem ser continuas, não se admitindo soldasintermitentes devido aos problemas de corrosão.

11.10 Passadiços de ligação entre tanques

11.10.1 Quando se tem um grupo de tanques próximos, com alturasiguais ou muito próximas, pode-se adotar com vantagem passadiçospara facilitar o acesso. Estes passadiços devem ter largura mínimade 800 mm, guarda-corpo em ambos os lados de 1000 mm de altura, episo de chapa antiderrapante.

11.10.2 Estes passadiços devem ser apoiados e articulados em umtanque e simplesmente apoiados no outro.

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11.10.3 Os tanques interligados por passadiços devem terguarda-corpo em toda a volta, como especificado em 11.8.8.

11.11 Anéis de contraventamento

11.11.1 Os tanques de teto flutuante devem ter sempre um anel decontraventamento a 1,0 m do topo da cantoneira de reforço docostado, com largura mínima, em toda sua extensão de 600 mm, paraservir também como passadiço. O anel deve ser dimensionado conformeindicado na norma API 650, com pressão de obstrução de vento igualou superior ao valor indicado pela norma ABNT NBR 6123. Depreferência deve ser sempre usado o detalhe “e” da Fig. 3-17 danorma API 650, convenientemente apoiada ao costado, com “mãosfrancesas”, deixando livre o acesso pela escada helicoidal.

11.11.2 Deve ser verificada a necessidade de anéis decontraventamento intermediários conforme as normas API 650 e6S-2654, para cargas simultâneas de vento e vácuo. Caso sejamnecessários, esses contraventamentos intermediários devem serselecionados conforme a norma BS-2654.

11.11.3 Quando o anel de contraventamento servir também comopassadiço, deve ser fabricado com chapa antiderrapante e possuirguarda-corpo em toda periferia. 0 contorno de contraventamento podeser circular ou poligonal, tendo sempre um rodapé no seu contornoexterno.

11.11.4 A abertura no anel de contraventamento, para passagem daescada helicoidal, deve ser sempre reforçada, conforme as exigênciasdo API 650.

11.11.5 Todas as soldas de ângulo devem ser contínuas, e as soldasde topo, de união das diversas seções do anel de contraventamento,devem ser de penetração total.

11.12 Bocas de visita

A quantidade e diâmetro das bocas de visita devem estar de acordocom a TABELA 7 (A e B) em função do diâmetro do tanque e da classede produto armazenado, exceto quando a “Folha de Dados” especificardiferentemente. Quando o tanque tiver mais de uma boca de visita,elas devem, tanto quanto possível, ser localizadas igualmenteespaçadas ao longo da circunferência do tanque.

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TABELA 7 - Bocas de visita, portas de limpeza e drenos de fundo dos

tanques

DIÂMETRO A - TANQUES DE PETRÓLEOBOCAS DE BOCAS DE PORTAS DE DRENOS

DO VISITA VISITA LIMPEZA DE(costado) (teto) (mm x mm) FUNDO

TANQUE (mm) (mm) (mm)até 7,5m 1 - 609,6 1 - 508,0 1 - 914,4 x 1219,2 2 - 152,47,5 a 18m 2 - 609,6 2 - 508,0 1 - 914,4 x 1219,2 3 - 152,418m a 27m 2 - 609,6 2 - 508,0 1 - 1219,2 x 1219,2 3 - 152,427m a 43m 2 - 609,6

1 - 914,41 - 508,01 - 609,6

2 - 1219,2 x 1219,2 3 - 203,2

43m a 55m 2 - 609,62 - 914,4

1 - 508,02 - 609,6

2 - 1219,2 x 1219,2 3 - 203,2

55m a 86m 2 - 609,63 - 914,4

2 - 508,02 - 609,6

2 - 1219,2 x 1219,2 4 - 203,2

DIÂMETRO B - TANQUES DE REFINADOSBOCAS DE BOCAS DE PORTAS DE DRENOS

DO VISITA VISITA LIMPEZA DE(costado) (teto) (mm x mm) FUNDO

TANQUE (mm) (mm) (mm)até 7,5m 1 - 609,6 1 - 609,6 1 - 914,4 x 1219,2 2 - 76,27,5 a 18m 2 - 609,6 2 - 609,6 1 - 914,4 x 1219,2 2 - 76,218m a 27m 2 - 609,6 2 - 609,6 1 - 1219,2 x 1219,2 2 - 76,227m a 43m 3 - 609,6 2 - 609,6 1 - 1219,2 x 1219,2 3 - 76,243m a 55m 4 - 609,6 3 - 609,6 2 - 1219,2 x 1219,2 3 - 101,655m a 86m 2 - 609,6

2 - 914,42 - 762,02 - 914,4

3 - 1219,2 x 1219,2 4 - 152,4

Notas: 1) Os tanques cujos produtos possam causar considerávelacumulação de água ou de borra no fundo, devem obedecerà TABELA para os tanques de petróleo.

2) Produtos limpos e pouco viscosos, tais como água,dispensam a porta de limpeza, assim como tanques dediâmetro inferior a 5 metros. Nos tanques com diâmetroinferior a 5 metros pode ser usado um bocal tipo baixo(flush type shell connection - ver Figura no API 650),para facilitar a limpe-a, a critério do projeto.

3) As bocas de visita do teto referem-se somente aos tanquesde teto cônico; para os de teto flutuante cada casodeve ser analisado individualmente.

11.12.1 Bocas de visita do costado

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11.12.1.1 Nos tanques de teto flutuante podem ser adotadas bocas devisita tipo baixo (no qual a chapa de reforço atinja o fundoformando angulo de 90°), para maior aproveitamento do tanque eevitar interferência com a descida do teto.

11.12.1.2 A orientação das bocas de visita do costado deve, sepossível, estar na direção dos ventos dominantes no local, parafacilitar o arejamento do tanque. As bocas de visita devem serconstruídas de chapas da mesma qualidade das chapas usadas nocostado. Os parafusos e porcas devem ser respectivamente, deaço-carbono ASTM A 307 GR. B e ASTM A 194-2H, dimensões conformeANSI B 18.2.1 e 18.2.2 e classes de ajuste 2A e 2B da ANSI B 1.1,respectivamente, para o parafuso e para a porca.

11.12.1.3 Quando for especificada sobreespessura para o primeiroanel do costado esta deve ser levada em conta em todas as partes daboca de visita em contato com o produto.

11.12.2 Bocas de visita do teto

11.12.2.1 Todos os tanques de teto cônico ou flutuante devem terpelo menos uma boca de visita no teto, para a ventilação, iluminaçãoe, eventualmente, para acesso ao interior do tanque, para ostrabalhos de limpeza e manutenção.

11.12.2.2 As bocas de visita tanto nos tetos cônicos como nos tetosflutuantes podem ser ligeiramente deslocadas da posição prevista noprojeto, com o propósito de evitar interferência com as vigas ou comas juntas soldadas do teto.

11.12.2.3 As bocas de visita devem ser sempre do tipo reforçado efabricadas com o mesmo material do teto sendo os demais materiais,parafusos, porcas e juntas de material semelhante ao das bocas devisita do costado. Quando especificado sobreespessura de corrosão noteto, todas as partes da boca de visita em contato com o produtodevem acrescidas daquele valor.

11.12.2.4 Nos tanques de teto cônico, as bocas de visita do tetodevem ficar igualmente espaçadas ao longo de uma circunferênciapróxima à periferia do teto. Uma delas deve ficar sempre junto àstomadas de medição de nível, para possibilitar “caçar” a bóia nocaso do rompimento do cabo cursor. Como normalmente o dispositivo demedição de nível fica próximo à plataforma no topo do costado,deve-se aproveitar para instalar uma das escotilhas de medição sobrea tampa desta boca de visita.

11.12.2.5 Nos tanques de teto flutuante tipo pontão, deve haverduas bocas de visita de no mínimo Ø 24”, para acesso ao interior dotanque, diametralmente opostas e providas de escada, como mostra aFIG. 10.

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11.12.2.6 Nos tanques de teto flutuante duplo, deve haver no mínimoduas bocas de visita de Ø 30”, para acesso ao interior do tanque,diametralmente opostas e providas de escada, como mostra a Fig. 1O.

11.12.2.7 Em ambos os tipos de teto, deve haver também uma boca devisita para acesso a cada compartimento estanque do teto.

11.12.2.8 Nos tanques de teto duplo as bocas de visita para acessoaos flutuadores não precisam ser estanques, podendo ser simplesmenteapoiadas com um anel de borracha colocado na região de apoio e combatentes externos e internos para melhor fixação. Nos tanques deteto tipo pontão, as bocas de visita para acesso a cadacompartimento dos flutuadores devem ser seladas, podendo estaselagem ser feita de acordo com fig. 11.

11.12.2.9 As bocas de visita em compartimentos de teto duplo devemter um comprimento de pescoço tal que a tampa fique sempre acima donível máximo atingido pela água pluvial.

11.12.2.10 Todas as bocas de visita de acesso ao interior do tanquedevem ter um comprimento de pescoço compatível com o nível máximo deproduto na periferia do teto, sendo isso válido também para o tetoduplo.

11.13 Portas de limpeza

11.13.1 Devem ser usadas somente as portas de limpeza soldadasrente ao fundo, conforme a norma API 650.

11.13.2 Quando houver duas ou mais portas de limpeza, duas delasdevem ser diametralmente opostas e orientadas na direção dos ventospredominantes. No caso de haver apenas uma, deve haver uma boca devisita diametralmente oposta a ela e as duas devem ser orientadas nadireção dos ventos predominantes

11.13.3 Qualquer sobreespessura considerada para o primeiro anel docostado deve ser acrescentada na espessura de todas as partes daporta de limpeza em contato com o produto.

11.13.4 A quantidade e dimensões das portas de limpeza devem serCOIBO especificado na TABELA 7, exceto quando a “Folha de Dados” dotanque determinar diferentemente

11.13.5 Recomenda-se utilizar um dispositivo preso ao costado parafacilitar a movimentação da tampa da porta de limpeza.

11.14 Drenos de fundo dos tanques

11.14.1 Todos os tanques devem ter drenos de fundoconforme TABELA 7. Os drenos devem ficar igualmente espaçados aolongo da circunferência do tanque. Em tanques de derivados depetróleo e álcool, um dos drenos de sifão pode funcionar como bocalde salda secundário para esvaziamento total do tanque; nesse caso, odreno deve ser locado próximo ao bocal de entrada e saída do produtoconforme a Fig. 12 e ter diâmetro conforme a TABELA 8.

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TABELA 8 - Diâmetro do bocal de saída secundário

Diâmetro do Bocal deSaída

Diâmetro do Bocal deSaída Secundário

Até 18” 8”

20”a 30” 10”

32”e maiores 12”

11.14.2 Os materiais para os drenos devem ser os mesmos empregadosnos bocais do tanque. Nos tanques em que for especificadasobreespessura para o primeiro anel do costado, esta deve seradotada em todos os componentes do dreno em contato com o produto.Para o tubo e curva, basta tomar apenas una vez a sobreespessurapara a corrosão.

11.14.3 Os drenos do fundo devem ser conforme a Norma N-383.

11.15 Misturadores

11.l5.1 Os misturadores devem ser do tipo mecânico (com hélice) oude jato. Devem ser locados levando em consideração a prescrição de11.6.1.

11.15.2 Deve ser verificada a necessidade de reforços especiais notanque para absorver o peso e vibração misturadores.

11.15.3 Admite-se o uso dos bocais tipo baixo, a fim de se aumentara utilização dos tanques de teto flutuante, quando compatível com odiâmetro da hélice e com as recomendações do fabricante domisturador.

11.15.4 Tanto quanto possível, os misturadores devem ficar situadoslonge das escotilhas de medição e do instrumento de medição denível.

11.15.5 A posição relativa dos misturadores deve ser definida emconjunto com o fabricante dos misturadores.

11.16 Drenos do teto flutuante

11.16.1 Drenos principais

11.16.1.1 Os drenos do tipo “tubo metálico rígido com juntasgiratórias” devem ser como mostra a Fig. 13, com as seguintescaracterísticas indispensáveis:

a) os trechos entre as juntas giratórias devem sersimétricos ou auto-equilibrados, para a evitaresforços laterais sobre as juntas;

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b) mangote junto ao bocal no costado do tanque;c) juntas giratórias desmontáveis da tubulação.

11.16.1.2 Deve sempre ser prevista, por segurança, uma válvula deretenção junto a cada bacia de captação junto ao teto, com fácilacesso para inspeção e manutenção, a fim de se evitar vazamento deproduto para cima do teto no caso de falha da vedação da articulaçãodas juntas ou corrosão do tubo.

11.16.1.3 Deve existir um dreno localizado no centro geométrico doteto, ou tão próximo possível do centro, e um outro da região médiados trilhos da escada rolante, no caso dos tanques com teto tipoportão com diâmetros superiores a 36 metros, para drenar a depressãocausada pelo peso concentrado da escada.

11.16.1.4 Os tetos pontão, com diâmetro superior a 50 metros, quenão tenham declividade obrigatória para o centro, devem ter trêsdrenos espaçados de 120º, para evitar que os drenos fiqueminoperantes no caso de adernamento do teto.

11.16.1.5 No caso de tetos que impeçam a instalação de drenocentral, o número de drenos deve ser aumentado, a critério doprojeto.

11.16.1.6 O material de vedação das juntas giratórias deve sercompatível com produto armazenado.

11.16.1.7 As saídas dos drenos no costado devem ficar afastado doacesso à escada helicoidal e dos bocais de produto.

11.16.1.8 Para tanques até 36 m de diâmetro, o dreno deve ser nomínimo de Ø 4”. Para tanques maiores os drenos devem ser no mínimode Ø 6”. Para o dimensionamento dos drenos, considerar aprecipitação pluviométrica máxima local, devendo cada drenoisoladamente ter capacidade para drenar o teto.

11.16.2 Drenos auxiliares

Esses drenos devem ser em igual quantidade aos drenos principais ecolocados tão próximos quanto possível a cada um destes, devendo sertamponados por bujões para serem abertos no final da construção epor ocasião das manutenções quando o teto estiver apoiado.

11.17 Selo de tanque de teto flutuante

O selo de teto flutuante deve ser do tipo denominado PW, padronizadopela Norma N-1742.

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11.18 Guia anti-rotacional

11.18.1 Todos os tanques de teto flutuante, de qualquer diâmetro,devem ter um único dispositivo de guia anti-rotacional para o tetoflutuante. Quando a guia anti-rotacional for usada como coluna demedição a mesma deve ter furos ao longo de seu comprimento parapermitir representatividade da amostra. Quando o sistema de mediçãoutilizar telemedições, a guia anti-rotacional deve ser modificadapara acomodar os bocais necessários.

11.18.2 Para a guia anti-rotacional devem ser adotadas as mesmassobreespessuras para corrosão do costado do tanque. No caso da guiaanti-rotacional ser usada como coluna de medição, a sobreespessuradeve ser considerada também no lado interno.

11.18.3 Nas regiões de possível contato metal contra metal, devemser previstos metais não ferrosos para prevenção contracentelhamento.

11.19 Instrumento de medição de temperatura

O instrumento de medição de temperatura deve ser instalado comomostra a Fig.14.

11.20 Sistema de proteção contra incêndio

11.20.1 A exigência de sistemas fixos de aplicação de espuma deveobedecer ao estabelecido nas Normas N-1203 e N-1886. O número, tipo,dimensões e localização das câmaras de espuma ou dos aplicações deespuma deve estar de acordo com essas normas.

11.20.2 Uma alternativa para proteção contra incêndio de tanques deteto fixo é pressurizá-lo com uma camada de gás inerte (normalmenteo nitrogênio). É um sistema usado para tanques em que o produto podeser oxidado pelo ar atmosférico. Nestes casos o tanque deve sersempre calculado pelo Apêndice F da Norma API 650.

11.20.3 Nos tanques em que haja perigo de formação de misturaexplosiva após o esvaziamento para manutenção (caso de gasolina esolventes), recomenda-se estudar a conveniência de usar bocaisflangeados no costado para a lavagem de vapor ("steam-out") dostanques desde que haja disponibilidade de vapor e não atente contraa segurança.

11.20.4 Deve ser prevista a instalação de plataformas para acesso emanutenção das câmaras de espuma.

11.21 Sistema de sucção flutuante

11.21.1 Para líquidos que tendem a deixar muitos sedimentos nofundo, ou para os líquidos que devem ter a qualidade rigorosamentecontrolada, podem ser empregados dispositivos ligados ao bocal desucção do tanque a fim de permitirem a retirada do líquido na suaprópria superfície.

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11.21.2 Nos tanques para querosene para aviação (QAV) é obrigatóriaa colocação desse dispositivo de sucção flutuante.

11.22 Sistema de aquecimento

11.22.l O sistema de aquecimento deve ser projetado tendo em vistaas seguintes condições:

a) os fatores de depósito (“fouling factors”),consideradosno cálculo, não podem ser aos recomendados pelo TEMA(Tubular Exchanger Manutactures Association);

b) devem ser seguidas as seguintes recomendações no cálculotérmico:

- considerar sempre o vapor de aquecimento comosaturado, mesmo se for especificado um grau desuperaquecimento;

-considerar sempre a transferência de calor porconvecção natural, mesmo quando há misturadores notanque;

- procurar colocar as serpentinas o mais baixopossível, para que o produto que fica em contato com ofundo, e portanto trocando calor com ele, participe dahomogeneização da temperatura.

11.22.2 O cálculo mecânico do sistema de aquecimento deve ser feitoadotando-se as normas ASME Seção no VIII, Divisão 1 e ANSI B 31.3,onde se aplicarem.

11.22.3 São admitidos tanto o sistema de aquecimento por meio deserpentinas como por meio de elementos compactos (aquecedores). Todoo sistema deve ter flexibilidade suficiente para absorver asdilatações dos tubos, sem tensionamento excessivo e sem esforçosexagerados nos bocais.

11.22.4 No caso das serpentinas, os tubos devem, de preferência,ser aletados ou pinados em todo o comprimento.

11.22.5 Em qualquer caso, todas as ligações devem ser do tiposoldado, com chanfro para solda de topo, em diâmetros maiores ouiguais a 2”, e com soldas de encaixe em diâmetros menores.

11.22.6 Os componentes devem ser projetados de tal forma que tenhamacesso ao interior do tanque através das bocas de visita e/ou dasportas de limpeza.

11.22.7 Os elementos compactos devem sofrer teste hidrostático nafábrica.

11.22.8 Devem ser usados os seguintes materiais:a) tubos: ASTM A 106 Gr. A/B, API 5L Gr. A/B; ASTM A 179,

ASTM A 214 ou ASTM A 53 Gr. A/B;b) aletas: chapa de aço, espessura mínima MSG-19, ou

alumínio;c) suportes: ASTM A 36;d) curvas, tês, tampões: ASTM A 105 Até Ø 1 1/2" e ASTM A

234 - WPB a partir de Ø 2”.

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l1.22.9 Deve ser utilizada a mesma sobreespessura indicada para ol anel do costado, nos tubos, elementos compactos e suportes.

11.22.10 Todas as peças devem ser convenientemente identificadas nafábrica.

11.22.11 Todo o sistema deve ter como pontos fixos apenas os bocaisno costado do tanque. Os elementos compactos e toda a tubulaçãodevem ser simplesmente apoiados no fundo do tanque. Os suportes dostubos devem ter largura suficiente para acomodar os movimentos dedilatação, e batentes nos externos para evitar que os tubos possamcair dos suportes. Não são permitidos grampos, braçadeiras ou outrosrecursos semelhantes para fixação dos tubos aos suportes. Ossuportes devem ser suficientemente robustos para não defletirem nemdesalinharem; deve. ser construídos com chapas e/ou perfis comespessura mínima de 6,30 mm e devem ser soldados ao fundo comfiletes de solda contínua.

11.22.12 De preferência, em tanques de grande diâmetro deve haversempre mais de UM ponto de alimentação e coleta, para permitir queem caso de avaria de um trecho possa haver ainda algum aquecimento.

11.22.13 Tanto o sistema de alimentação como de coleta devem terdeclividade constante no sentido do escoamento.

11.22.14 O posicionamento do sistema de aquecimento deve ser talque deixe livre o espaço do fundo do tanque situado sob asescotilhas de medição e no trajeto das bóias dos medidores de nível.

11.22.15 Devem ser também previstas amplas folgas em torno dascolunas de sustentação do teto e de todos os demais acessóriosinternos do tanque.

11.23 Isolamento térmico a alta temperatura

Seguir as indicações da normas N-250 e N-550 nos tanques queutilizem isolamento térmico a alta temperatura (temperatura acima de15°C).

12 DISPOSITIVOS QUE NÃO DEVEM MAIS SER UTILIZADOS

12.1 Guias cônicas no apoio das pernas de sustentação do tetoflutuante

Motivo: Não aprovadas na prática: a pequena rotação no teto,permitida pelo anti-rotacional, leva a perna a apoiar-se sobre aguia, ou é por ela desviada de sua posição vertical, levando àflambagem da perna.

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12.2 Pingadeiras no teto fixo

Motivos:

a) corrosão intensa junto à chapa de contenção na periferia do teto;b) a base do tanque (região do berma) fica muito danificada no raio

de alcance do jato d'água proveniente da pingadeira;c) atenta quanto à segurança do tanque, pois no caso de ser

necessária a refrigeração do costado (devido a incêndio próximo)a pingadeira impede o corrimento ao longo do costado da água queé lançada no teto.

____________/ANEXO

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Notas: 1) As dimensões *A & *B conforme a norma API 650. 2) Nos tanques de teto flutuante deve ser verificada a

interferência do teto com o bocal.3) Cotas em mm quando indicado.4) O valor de ”I” tabelado, nunca deve ser inferior ao

indicado. Foi calculado de forma que a área lateral à elipse (AL ≅ 4,845 x ∅ BOCAL X I) seja igual (ou maior ) que a área da elipse

π . ∅ 2 BOCAL(AE =--------------------) ou

seja 2

I ≥ 0,3242 x ∅ BOCAL.5)A altura da bacia (dimensão K) é a mínima para que o

lastro d’água formado cubra totalmente o fundo do tanque ∅TQ

(K = ------ + 25 (cm)). 240

TABELA 9 - Dimensões do bocal tipo sifão (mm)

∅BOCAL

*A *B D E F G H I J

12” 229 343 100 82 181 528 791 100 191

14” 254 375 1100 95 155 616 366 120 197

16” 254 425 1300 109 163 704 976 140 222

18” 254 476 1400 123 194 792 1109 150 248

20” 280 527 1600 136 206 880 1222 170 273

24” 305 629 2000 163 249 1056 1468 200 342

26” 305 670 2500 177 239 1144 1560 220 340

28” 305 721 2800 191 250 1232 1673 240 366

30” 305 772 3300 204 282 1320 1806 250 391

32” 330 822 3700 218 291 1408 1917 270 416

34” 330 873 4200 232 322 149 2050 280 441

36” 356 924 4700 245 333 1584 2162 300 467

TABELA 10 - Altura da bacia (mm) em função do diâmetro de TQ (mm)

∅ TQ 24390 30488 33537 39634 45732

ALTURA DA BACIA ”K” 350 370 390 410 440

∅ TQ 54878 64025 67073 79268 86890

ALTURA DA BACIA ”K” 480 510 520 580 600

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