Norma PALC 2016 - SBPC/ML · 2017. 7. 10. · 2016 - Edição 80 - Ano 7 | Revista Informativa da...

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Revista Informativa da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - 2016 - edição 80 - ano 7 medicina LABORATORIAL Notícias Biblioteca Digital Portal é reformulado e já está no ar. página 16 AACC 2016 SBPC/ML participa de evento nos EUA. Página 18 51º Congresso Congresso de 2017 será em São Paulo. página 14 Documento inclui requisitos pioneiros na acreditação laboratorial no Brasil Página 10 Norma PALC 2016 Esta edição circula no

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  • | Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 80 - Ano 7| 2016 - Edição 80 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 80 - Ano 7

    Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 80 - Ano 7 |2016 - Edição 80 - Ano 7 |

    Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 80 - Ano 7 |

    Revista Informativa da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - 2016 - edição 80 - ano 7

    medicinaLABORATORIAL

    Notícias

    Biblioteca DigitalPortal é reformuladoe já está no ar. página 16

    AACC 2016 SBPC/ML participa de evento nos EUA.Página 18

    51º CongressoCongresso de 2017será em São Paulo. página 14

    Documento inclui requisitos pioneiros na acreditação laboratorial no BrasilPágina 10

    Norma PALC 2016

    Esta edição circula no

  • | Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 80 - Ano 7| 2016 - Edição 80 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 80 - Ano 7

    Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 80 - Ano 7 |2016 - Edição 80 - Ano 7 |

    Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 80 - Ano 7 |

    Presidente:

    César Alex de Oliveira [email protected]

    Vice-presidente:

    Vitor Mercadante [email protected]

    Diretora Administrativa e Financeira:

    Claudia Maria Meira [email protected]

    Diretor Científico:

    Nairo Massakazu Sumita [email protected]

    Diretor de Comunicação e Marketing:

    Gustavo Aguiar [email protected]

    Diretor de Ensino:

    Carlos Eduardo dos Santos Ferreira [email protected]

    Diretor de Acreditação e Qualidade:

    Wilson [email protected]

    Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

    Paula Fernandes Tá[email protected]

    Diretoria Executiva biênio 2016/2017

    Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) 2205-3386

    Impressão:

    Grafitto Gráfica e Editora

    Editor-chefe

    Gustavo Aguiar CampanaJornalista responsável

    Roberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

    Criação e diagramação

    Rodrigo PaivaColaborou nesta edição

    Rede Interação de Comunicação

    Assinaturas & Publicidade

    [email protected] com a redação:

    [email protected]

    A SBPC/ML não se responsabiliza pelas opiniões emitidas em artigos assinados nem pelo conteúdo dos anúncios veiculados.

    Sociedade de Especialidade Médica fundada em 1944

    Seus associados são médicos pa-tologistas clínicos e de outras es-pecialidades, farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos, biólo-gos, técnicos e outros profissio-nais de laboratórios clínicos, es-tudantes de nível universitário e nível médio.

    Também podem se associar labo-ratórios clínicos e empresas fa-bricantes e distribuidoras de equi-pamentos, produtos e serviços pa-ra laboratórios.

    Impresso em papel certificado

    Sumário

    Norma PALC 2016Documento inclui requisitos

    pioneiros na acreditação

    laboratorial no Brasil.página 10

    51º CBPC/MLCongresso de 2017

    será na cidadede São Paulo.

    página 14

    Biblioteca DigitalPortal é reformuladoe já está no ar.página 16

    AcreditaçãoLaboratórios de MG e SPrecebem selo do PALC. página 6

    AACC 2016SBPC/ML participa deevento nos EUA.página 18

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    8

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    20

    Carta ao leitorResumo dos destaques desta edição.

    Canal Direto A palavra do presidenteda SBPC/ML.

    Dica do EspecialistaA armadilha da glicosúriasem hiperglicemia.

    AgendaProgramação de eventosde 2016 e 2017.

    AconteceuParticipação de representantesda SBPC/ML em eventos.

    Novidade Termômetro inspira métodopara diagnosticar infarto.

    Reportagem de capa

    20Novidade Avançam pesquisassobre tricorder.

    22Classificados e perguntasAproveite os serviços que arevista oferece ao leitor.

    Acompanhe a SBPC/ML pela internet

    flickr:

    flickr.com/sbpcmlyoutube:

    youtube.com/sbpcmlfacebook: facebook.com/SBPCML

    twitter: twitter.com/sbpcml

    website:

    sbpc.org.br

    Gustavo [email protected]

    Carta ao leitor

    O rápido avanço tecnológico e o intenso desenvolvimento de novas me-

    todologias têm posição de destaque na medicina laboratorial e trazem

    desafios importantes para a atualização do conhecimento relacionado à

    utilização desses testes para os processos e para a garantia da qualida-

    de. No 50º Congresso, a SBPC/ML lança a Norma PALC 2016. Moderna e

    atualizada, ela apresenta aos laboratórios acreditados requisitos e prá-

    ticas de qualidade em novas áreas, garantindo cada vez mais a seguran-

    ça de nossos pacientes.

    Parabenizamos mais três laboratórios pela conquista da acreditação

    PALC. É com grande satisfação que comemoramos o crescimento do Pro-

    grama e seu reconhecimento por diversa instituições como, por exem-

    plo, a Agência Nacional de Saúde Suplementar.

    Cumprindo sua missão de levar conhecimento à comunidade laboratori-

    al, a SBPCML atualizou e modernizou a Biblioteca Digital, agora com me-

    lhor organização do conteúdo e com a possibilidade de inserção de víde-

    os com as aulas e palestras de diferentes eventos organizados pela Socie-

    dade. Convidamos a todos a visitarem esse novo portal.

    Com o intuito de fortalecer e ampliar o relacionamento internacional

    da SBPC/ML, membros da Diretoria estiveram presentes no congresso

    da AACC na Filadélfia, com uma agenda intensa de trabalho em diferen-

    tes frentes e abordando novas oportunidades de parcerias e comparti-

    lhamento de experiências. Acompanhe!

    Neste momento devemos estar todos aproveitando e comemorando o

    50º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, no

    Rio de Janeiro, que conta com uma das mais amplas programações cien-

    tificas e uma exposição de grande magnitude. Em 2017, voltaremos a

    São Paulo, focados em realizar mais um grande evento e empenhados

    em discutir profundamente o papel da medicina laboratorial na assis-

    tência à saúde.

    Um forte abraço e boa leitura.

    Agenda de eventos

    educaçãocontinuada

    http://ead.sbpc.org.br

    Mais informações no site do EAD e no site da SBPC/ML, Agenda de Eventos

    (www.sbpc.org.br)

    19 de outubroAtualização em urinálise: o que há de novo

    9 de novembroAs dúvidas mais frequentes para implantação do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC)

    30 de novembroA prática laboratorial dos testes de coagulação

    51º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial3º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial26 a 29 de setembro de 2017Rio de Janeiro – RJ

    ISLH Annual Meeting4 a 6 de maio 2017Havaí - EUA

    44th ISOBM Annual Congress 20177 a 10 de setembroRio de Janeiro - RJ

  • | Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 80 - Ano 7| 2016 - Edição 80 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 80 - Ano 7

    Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 80 - Ano 7 |2016 - Edição 80 - Ano 7 |

    Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 80 - Ano 7 |

    Presidente:

    César Alex de Oliveira [email protected]

    Vice-presidente:

    Vitor Mercadante [email protected]

    Diretora Administrativa e Financeira:

    Claudia Maria Meira [email protected]

    Diretor Científico:

    Nairo Massakazu Sumita [email protected]

    Diretor de Comunicação e Marketing:

    Gustavo Aguiar [email protected]

    Diretor de Ensino:

    Carlos Eduardo dos Santos Ferreira [email protected]

    Diretor de Acreditação e Qualidade:

    Wilson [email protected]

    Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

    Paula Fernandes Tá[email protected]

    Diretoria Executiva biênio 2016/2017

    Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) 2205-3386

    Impressão:

    Grafitto Gráfica e Editora

    Editor-chefe

    Gustavo Aguiar CampanaJornalista responsável

    Roberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

    Criação e diagramação

    Rodrigo PaivaColaborou nesta edição

    Rede Interação de Comunicação

    Assinaturas & Publicidade

    [email protected] com a redação:

    [email protected]

    A SBPC/ML não se responsabiliza pelas opiniões emitidas em artigos assinados nem pelo conteúdo dos anúncios veiculados.

    Sociedade de Especialidade Médica fundada em 1944

    Seus associados são médicos pa-tologistas clínicos e de outras es-pecialidades, farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos, biólo-gos, técnicos e outros profissio-nais de laboratórios clínicos, es-tudantes de nível universitário e nível médio.

    Também podem se associar labo-ratórios clínicos e empresas fa-bricantes e distribuidoras de equi-pamentos, produtos e serviços pa-ra laboratórios.

    Impresso em papel certificado

    Sumário

    Norma PALC 2016Documento inclui requisitos

    pioneiros na acreditação

    laboratorial no Brasil.página 10

    51º CBPC/MLCongresso de 2017

    será na cidadede São Paulo.

    página 14

    Biblioteca DigitalPortal é reformuladoe já está no ar.página 16

    AcreditaçãoLaboratórios de MG e SPrecebem selo do PALC. página 6

    AACC 2016SBPC/ML participa deevento nos EUA.página 18

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    Carta ao leitorResumo dos destaques desta edição.

    Canal Direto A palavra do presidenteda SBPC/ML.

    Dica do EspecialistaA armadilha da glicosúriasem hiperglicemia.

    AgendaProgramação de eventosde 2016 e 2017.

    AconteceuParticipação de representantesda SBPC/ML em eventos.

    Novidade Termômetro inspira métodopara diagnosticar infarto.

    Reportagem de capa

    20Novidade Avançam pesquisassobre tricorder.

    22Classificados e perguntasAproveite os serviços que arevista oferece ao leitor.

    Acompanhe a SBPC/ML pela internet

    flickr:

    flickr.com/sbpcmlyoutube:

    youtube.com/sbpcmlfacebook: facebook.com/SBPCML

    twitter: twitter.com/sbpcml

    website:

    sbpc.org.br

    Gustavo [email protected]

    Carta ao leitor

    O rápido avanço tecnológico e o intenso desenvolvimento de novas me-

    todologias têm posição de destaque na medicina laboratorial e trazem

    desafios importantes para a atualização do conhecimento relacionado à

    utilização desses testes para os processos e para a garantia da qualida-

    de. No 50º Congresso, a SBPC/ML lança a Norma PALC 2016. Moderna e

    atualizada, ela apresenta aos laboratórios acreditados requisitos e prá-

    ticas de qualidade em novas áreas, garantindo cada vez mais a seguran-

    ça de nossos pacientes.

    Parabenizamos mais três laboratórios pela conquista da acreditação

    PALC. É com grande satisfação que comemoramos o crescimento do Pro-

    grama e seu reconhecimento por diversa instituições como, por exem-

    plo, a Agência Nacional de Saúde Suplementar.

    Cumprindo sua missão de levar conhecimento à comunidade laboratori-

    al, a SBPCML atualizou e modernizou a Biblioteca Digital, agora com me-

    lhor organização do conteúdo e com a possibilidade de inserção de víde-

    os com as aulas e palestras de diferentes eventos organizados pela Socie-

    dade. Convidamos a todos a visitarem esse novo portal.

    Com o intuito de fortalecer e ampliar o relacionamento internacional

    da SBPC/ML, membros da Diretoria estiveram presentes no congresso

    da AACC na Filadélfia, com uma agenda intensa de trabalho em diferen-

    tes frentes e abordando novas oportunidades de parcerias e comparti-

    lhamento de experiências. Acompanhe!

    Neste momento devemos estar todos aproveitando e comemorando o

    50º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, no

    Rio de Janeiro, que conta com uma das mais amplas programações cien-

    tificas e uma exposição de grande magnitude. Em 2017, voltaremos a

    São Paulo, focados em realizar mais um grande evento e empenhados

    em discutir profundamente o papel da medicina laboratorial na assis-

    tência à saúde.

    Um forte abraço e boa leitura.

    Agenda de eventos

    educaçãocontinuada

    http://ead.sbpc.org.br

    Mais informações no site do EAD e no site da SBPC/ML, Agenda de Eventos

    (www.sbpc.org.br)

    19 de outubroAtualização em urinálise: o que há de novo

    9 de novembroAs dúvidas mais frequentes para implantação do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC)

    30 de novembroA prática laboratorial dos testes de coagulação

    51º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial3º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial26 a 29 de setembro de 2017Rio de Janeiro – RJ

    ISLH Annual Meeting4 a 6 de maio 2017Havaí - EUA

    44th ISOBM Annual Congress 20177 a 10 de setembroRio de Janeiro - RJ

  • Canal Direto

    Aconteceu . . .

    Esta edição que está em suas mãos cir-cula no 50º Congresso da SBPC/ML. Aproveitamos uma ocasião tão im-portante para divulgar o lançamento da Norma PALC 2016.

    Este ano, o Programa completa 18 dé-cadas de intensas atividades e reafir-ma sua posição de referência na acre-ditação laboratorial no Brasil e seu re-conhecimento internacional.

    No ano passado, a Norma PALC rece-beu a certificação ISQua, emitida pe-la International Society for Quality in Health Care, respeitada instituição com grande experiência na área da sa-úde. Este ano, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reconhe-ceu o PALC-SBPC/ML como entidade acreditadora do Programa de Qualifi-cação dos Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar – QUALISS. Para coroar esses importantes aconteci-mentos, o PALC lança, agora, a versão 2016 de sua Norma. Esta destaca-se

    por incorporar, entre outros, reco-mendações da ISQua, harmonização com a ISO 15.189:2015 e requisitos re-lacionados a indicadores de desem-penho que permitem aos laboratórios adequarem-se às modernas práticas de gestão e às recentes determina-ções da ANS.

    A Norma 2016 é resultado de um tra-balho incessante, que incluiu dezenas de sugestões recebidas através de con-sulta pública e de contribuições envi-adas por auditores, profissionais de la-boratórios, consultores e membros da Comissão de Acreditação de Labora-tórios Clínicos (CALC) e da diretoria da SBPC/ML.

    A todos, nosso muito obrigado por apoiarem o Programa e o desenvolvi-mento da acreditação laboratorial no Brasil.

    Alex GaloroPresidente - Biênio 2016/[email protected]

    Motivos para comemorar

    Até o próximo mês!

    Em 30 de agosto, o médico espa-

    nhol Rafael Molina apresentou

    uma palestra na Universidade

    Estadual de Campinas - Uni-

    camp, em SP, sobre marcadores

    tumorais. Conferencista convi-

    dado do 50º Congresso da

    SBPC/ML, Molina foi recebido

    na Unicamp pelo presidente da

    SBPC/ML, Alex Galoro.

    Palestra na Unicamp

    Rafael Molina, Alex Galoro, Siliva Mazon (chefe do Depto. de Patologia Clínica da Unicamp)e Helena Saito (Depto. de Oncologia da Unicamp)

    Foto

    : div

    ulg

    açã

    o

    Acreditação PALC No final de agosto, quatro unidades da Unimed Belo Ho-

    rizonte foram acreditados pelo PALC: Contorno, Gra-

    jaú, Betim e Contagem.

    ISOBM 2017

    O ex-presidente da SBPC/ML Adagmar Andriolo vai presidir o 44º Congresso da Interna-

    tional Society of Oncology and Biomarkers (ISOBM), que será no Rio de Janeiro, de 7 a

    10 de setembro de 2017, organizado pela SBPC/ML. A posse aconteceu durante o con-

    gresso da ISOBM deste ano, em Chicago (EUA).

    Entre janeiro e julho deste ano o portal Lab Tests Online BR (LTO

    BR) recebeu 1,922 milhão de acessos, segundo o relatório envia-

    do pela American Association for Clinical Chemistry (AACC), que

    coordena a rede de 17 Lab Tests OnLine em operação no mundo.

    O portal com maior número de acessos é o dos Estados Unidos

    (23,486 milhões). Em terceiro está o do Reino Unido, com 1,855

    milhão, seguido da França (1,451 milhão) e da Espanha (1,414 mi-

    lhão). Os laboratórios podem incluir gratuitamente o link para

    LTO BR em seus sites institucionais como uma forma de oferecer

    informações adicionais a seus clientes. Para solicitar o link basta

    entrar em contato com a SBPC/ML: [email protected].

    Inês Murai (auditora PALC), Ana Luiza Bezelga (treinanda)e Leila Brochi (auditora PALC)

    Posse na ANM

    Foto

    s: d

    ivulg

    açã

    o

    Congresso de diabetes

    O presidente regional da SBPC/ML no Rio de Janeiro,

    Ismar Barbosa, representou a Sociedade na posse de

    Rossano Kepler Fiorelli como membro titular da Ca-

    deira nº 21 da Seção de Cirurgia da Academia Nacio-

    nal de Medicina. A solenidade aconteceu no dia 30

    de agosto.

    A SBPC/ML participou do 21º Congresso Brasileiro

    Multidisciplinar em Diabetes, de 28 a 31 de julho,

    em SP. O ex-presidente Adagmar Andriolo represen-

    tou o presidente Alex Galoro na cerimônia de aber-

    tura. Nairo Sumita, diretor Científico, e Álvaro Pul-

    chinelli Jr, presidente Regional em SP, apresenta-

    ram palestras.

    O médico espanhol Rafael Molina e Adagmar AndrioloMaria Elizabete Mendes (SBPC/ML), Rafael Molina, Nairo Sumita (SBPC/ML),

    Solange Ignacio, Adagmar Andriolo (SBPC/ML), James Radosevich (ISOBM)e participantes do Congresso da ISOBM 2016

    | Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 80 - Ano 7| 2016 - Edição 80 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 80 - Ano 7

    Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 80 - Ano 7 |2016 - Edição 80 - Ano 7 |

    Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 80 - Ano 7 |4 5

  • Canal Direto

    Aconteceu . . .

    Esta edição que está em suas mãos cir-cula no 50º Congresso da SBPC/ML. Aproveitamos uma ocasião tão im-portante para divulgar o lançamento da Norma PALC 2016.

    Este ano, o Programa completa 18 dé-cadas de intensas atividades e reafir-ma sua posição de referência na acre-ditação laboratorial no Brasil e seu re-conhecimento internacional.

    No ano passado, a Norma PALC rece-beu a certificação ISQua, emitida pe-la International Society for Quality in Health Care, respeitada instituição com grande experiência na área da sa-úde. Este ano, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reconhe-ceu o PALC-SBPC/ML como entidade acreditadora do Programa de Qualifi-cação dos Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar – QUALISS. Para coroar esses importantes aconteci-mentos, o PALC lança, agora, a versão 2016 de sua Norma. Esta destaca-se

    por incorporar, entre outros, reco-mendações da ISQua, harmonização com a ISO 15.189:2015 e requisitos re-lacionados a indicadores de desem-penho que permitem aos laboratórios adequarem-se às modernas práticas de gestão e às recentes determina-ções da ANS.

    A Norma 2016 é resultado de um tra-balho incessante, que incluiu dezenas de sugestões recebidas através de con-sulta pública e de contribuições envi-adas por auditores, profissionais de la-boratórios, consultores e membros da Comissão de Acreditação de Labora-tórios Clínicos (CALC) e da diretoria da SBPC/ML.

    A todos, nosso muito obrigado por apoiarem o Programa e o desenvolvi-mento da acreditação laboratorial no Brasil.

    Alex GaloroPresidente - Biênio 2016/[email protected]

    Motivos para comemorar

    Até o próximo mês!

    Em 30 de agosto, o médico espa-

    nhol Rafael Molina apresentou

    uma palestra na Universidade

    Estadual de Campinas - Uni-

    camp, em SP, sobre marcadores

    tumorais. Conferencista convi-

    dado do 50º Congresso da

    SBPC/ML, Molina foi recebido

    na Unicamp pelo presidente da

    SBPC/ML, Alex Galoro.

    Palestra na Unicamp

    Rafael Molina, Alex Galoro, Siliva Mazon (chefe do Depto. de Patologia Clínica da Unicamp)e Helena Saito (Depto. de Oncologia da Unicamp)

    Foto

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    Acreditação PALC No final de agosto, quatro unidades da Unimed Belo Ho-

    rizonte foram acreditados pelo PALC: Contorno, Gra-

    jaú, Betim e Contagem.

    ISOBM 2017

    O ex-presidente da SBPC/ML Adagmar Andriolo vai presidir o 44º Congresso da Interna-

    tional Society of Oncology and Biomarkers (ISOBM), que será no Rio de Janeiro, de 7 a

    10 de setembro de 2017, organizado pela SBPC/ML. A posse aconteceu durante o con-

    gresso da ISOBM deste ano, em Chicago (EUA).

    Entre janeiro e julho deste ano o portal Lab Tests Online BR (LTO

    BR) recebeu 1,922 milhão de acessos, segundo o relatório envia-

    do pela American Association for Clinical Chemistry (AACC), que

    coordena a rede de 17 Lab Tests OnLine em operação no mundo.

    O portal com maior número de acessos é o dos Estados Unidos

    (23,486 milhões). Em terceiro está o do Reino Unido, com 1,855

    milhão, seguido da França (1,451 milhão) e da Espanha (1,414 mi-

    lhão). Os laboratórios podem incluir gratuitamente o link para

    LTO BR em seus sites institucionais como uma forma de oferecer

    informações adicionais a seus clientes. Para solicitar o link basta

    entrar em contato com a SBPC/ML: [email protected].

    Inês Murai (auditora PALC), Ana Luiza Bezelga (treinanda)e Leila Brochi (auditora PALC)

    Posse na ANM

    Foto

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    Congresso de diabetes

    O presidente regional da SBPC/ML no Rio de Janeiro,

    Ismar Barbosa, representou a Sociedade na posse de

    Rossano Kepler Fiorelli como membro titular da Ca-

    deira nº 21 da Seção de Cirurgia da Academia Nacio-

    nal de Medicina. A solenidade aconteceu no dia 30

    de agosto.

    A SBPC/ML participou do 21º Congresso Brasileiro

    Multidisciplinar em Diabetes, de 28 a 31 de julho,

    em SP. O ex-presidente Adagmar Andriolo represen-

    tou o presidente Alex Galoro na cerimônia de aber-

    tura. Nairo Sumita, diretor Científico, e Álvaro Pul-

    chinelli Jr, presidente Regional em SP, apresenta-

    ram palestras.

    O médico espanhol Rafael Molina e Adagmar AndrioloMaria Elizabete Mendes (SBPC/ML), Rafael Molina, Nairo Sumita (SBPC/ML),

    Solange Ignacio, Adagmar Andriolo (SBPC/ML), James Radosevich (ISOBM)e participantes do Congresso da ISOBM 2016

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  • Os laboratórios Simile, de Belo Hori-

    zonte (MG); Lab Hormon, de Santo

    André (SP); e Hemodiag, de São Car-

    los (SP) são os mais novos integran-

    tes do grupo de acreditados pelo

    Programa de Acreditação de Labo-

    ratórios Clínicos (PALC), da

    SBPC/ML. A acreditação foi obtida

    após um longo processo de prepa-

    ração que, de acordo com gestores

    dos três laboratórios, envolveu a su-

    peração de desafios e o empenho

    de toda a equipe para ser concluído

    com sucesso.

    Para o diretor geral do Lab Hor-

    mon, Daniel Abuhab, as mudanças

    mais aparentes trazidas pela im-

    plementação das normas do PALC

    se referem à formalização dos pro-

    cessos internos. “Integramos nos-

    sos setores e melhoramos nossa co-

    municação interna. Hoje, as oito

    unidades Lab Hormon, distribuídas

    no grande ABC, estão com os pro-

    cessos padronizados”, descreve.

    Na visão da responsável pelo setor

    da Qualidade do laboratório Simi-

    le, Ana Flávia Discacciatti, a mu-

    dança de mentalidade da equipe

    foi o grande destaque do processo.

    “Os profissionais desenvolveram

    um olhar mais crítico no trabalho

    que realizam, implementaram a ro-

    tina de registros e o desenvolvi-

    mento de ações preventivas, corre-

    tivas e, principalmente, de melho-

    ria. Todos compreenderam que a

    atividade que executam é parte im-

    portante de um todo”, diz.

    Mais organização à rotina e maturi-

    dade da equipe foram as mudanças

    citadas pelo diretor técnico do He-

    modiag, Augusto César Bóbbo. “A

    certificação foi uma ferramenta de

    oportunidades de melhoria e não so-

    mente um simples processo notifi-

    cador de falhas”, avalia.

    PreparaçãoBóbbo conta que a jornada até a

    certificação iniciou um ano antes,

    com a supervisão da consultora e

    auditora líder do PALC, Elaine Fa-

    ria. “O trabalho começou com um

    diagnóstico que avaliou nossa situ-

    ação gerencial”, lembra. Depois

    dessa etapa, vieram outros desafi-

    os, como investimentos na adequa-

    ção da estrutura e equipamentos e

    treinamento constante da equipe.

    “Foi uma mudança geral, que trou-

    xe enormes benefícios. O PALC dá

    uma posição de destaque aos labo-

    ratórios no mercado, pois a qualifi-

    cação constante é bem percebida

    pelos clientes. Esperamos que, em

    breve, ela seja também valorizada

    e melhor remunerada pelas institu-

    ições contratantes de serviços labo-

    ratoriais”, acrescenta o diretor do

    Hemodiag.

    No Lab Hormon não foi diferente.

    Durante oito meses direção e equi-

    pe trabalharam na adequação às

    normas do PALC. Segundo Daniel

    Abuhab, setores com maior número

    de procedimentos, como o de mi-

    crobiologia, precisaram ser deta-

    lhadamente descritos. Tudo foi do-

    cumentado para garantir a rastrea-

    bilidade das fases pré-analítica,

    analítica e pós-analítica.

    “Apesar de já realizarmos contro-

    les rotineiramente antes, eles pre-

    cisavam ser acompanhados em tem-

    po real e ter sua avaliação registra-

    da passo a passo”, explica. “O em-

    penho foi geral, e a maior mudança

    foi no que tange à cultura da quali-

    dade. Podemos sentir que nossos es-

    forços conjuntos estão sendo re-

    compensados e reconhecidos”,

    constata Abuhab.

    No Simile, a diretora da Qualida-

    de, Andréa Lara de Oliveira Lima,

    conta que, no início do processo,

    em 2014, um dos colaboradores

    foi eleito e preparado para a fun-

    ção de auditor Interno da Qualida-

    de. Também foi criado um setor ex-

    clusivo, que concentrou todo o

    processo de implantação dos no-

    vos requisitos e a adaptação da-

    queles já existentes.

    “Também realizamos um estudo mi-

    nucioso de cada item do PALC. Pos-

    teriormente, discutimos com a

    equipe esse conteúdo, suas especi-

    ficidades e a aplicação relativa a ca-

    da área do laboratório”, descreve.

    “A acreditação corrobora e reco-

    nhece toda uma filosofia de traba-

    lho que visa à qualidade como re-

    quisito primordial, sem o qual não

    se pode obter bons resultados”,

    acrescenta Ana Flávia Discacciatti.

    “Foi uma mudança

    geral, que trouxe

    enormes benefícios.

    O PALC dá uma

    posição de destaque

    aos laboratórios no

    mercado, pois a

    qualificação

    constante é bem

    percebida pelos

    clientes.”

    Três laboratórios em Minas Gerais e

    São Paulo recebem acreditação PALC

    | Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 80 - Ano 7| 2016 - Edição 80 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 80 - Ano 7

    Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 80 - Ano 7 |2016 - Edição 80 - Ano 7 |

    Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 80 - Ano 7 | 7776

    Roche • Sysmex

    Realização:

    Apoio:

    O livro apresenta tópicos sobre exames corriqueiros, como o de urina de rotina, e outros menos comuns, com indicações e interpretações mais específicas (por exemplo: diagnóstico de doenças metabólicas).

    Esta publicação destina-se aos médicos que precisam solicitar exames e interpretar os resultados, aos profissionais envolvidos no atendimento ao paciente, na coleta de material e na realização do exame, e a estudantes da área de saúde.

    Lançamento durante o 50º Congresso Brasileiro

    de Patologia Clínica

    Medicina Laboratorial

    Os congressistas regularmente

    inscritos e presentes no Congresso receberão gratuitamente um exemplar impresso do livro no estande

    da SBPC/ML

    Participe e não perca a oportunidade de receber

    esta publicação inédita.

    Lançamento

    28 de setembro, às 16h15, no

    Espaço SBPC/ML (2º piso) no

    50º Congresso Brasileiro de

    Patologia Clínica/Medicina

    Laboratorial

  • Os laboratórios Simile, de Belo Hori-

    zonte (MG); Lab Hormon, de Santo

    André (SP); e Hemodiag, de São Car-

    los (SP) são os mais novos integran-

    tes do grupo de acreditados pelo

    Programa de Acreditação de Labo-

    ratórios Clínicos (PALC), da

    SBPC/ML. A acreditação foi obtida

    após um longo processo de prepa-

    ração que, de acordo com gestores

    dos três laboratórios, envolveu a su-

    peração de desafios e o empenho

    de toda a equipe para ser concluído

    com sucesso.

    Para o diretor geral do Lab Hor-

    mon, Daniel Abuhab, as mudanças

    mais aparentes trazidas pela im-

    plementação das normas do PALC

    se referem à formalização dos pro-

    cessos internos. “Integramos nos-

    sos setores e melhoramos nossa co-

    municação interna. Hoje, as oito

    unidades Lab Hormon, distribuídas

    no grande ABC, estão com os pro-

    cessos padronizados”, descreve.

    Na visão da responsável pelo setor

    da Qualidade do laboratório Simi-

    le, Ana Flávia Discacciatti, a mu-

    dança de mentalidade da equipe

    foi o grande destaque do processo.

    “Os profissionais desenvolveram

    um olhar mais crítico no trabalho

    que realizam, implementaram a ro-

    tina de registros e o desenvolvi-

    mento de ações preventivas, corre-

    tivas e, principalmente, de melho-

    ria. Todos compreenderam que a

    atividade que executam é parte im-

    portante de um todo”, diz.

    Mais organização à rotina e maturi-

    dade da equipe foram as mudanças

    citadas pelo diretor técnico do He-

    modiag, Augusto César Bóbbo. “A

    certificação foi uma ferramenta de

    oportunidades de melhoria e não so-

    mente um simples processo notifi-

    cador de falhas”, avalia.

    PreparaçãoBóbbo conta que a jornada até a

    certificação iniciou um ano antes,

    com a supervisão da consultora e

    auditora líder do PALC, Elaine Fa-

    ria. “O trabalho começou com um

    diagnóstico que avaliou nossa situ-

    ação gerencial”, lembra. Depois

    dessa etapa, vieram outros desafi-

    os, como investimentos na adequa-

    ção da estrutura e equipamentos e

    treinamento constante da equipe.

    “Foi uma mudança geral, que trou-

    xe enormes benefícios. O PALC dá

    uma posição de destaque aos labo-

    ratórios no mercado, pois a qualifi-

    cação constante é bem percebida

    pelos clientes. Esperamos que, em

    breve, ela seja também valorizada

    e melhor remunerada pelas institu-

    ições contratantes de serviços labo-

    ratoriais”, acrescenta o diretor do

    Hemodiag.

    No Lab Hormon não foi diferente.

    Durante oito meses direção e equi-

    pe trabalharam na adequação às

    normas do PALC. Segundo Daniel

    Abuhab, setores com maior número

    de procedimentos, como o de mi-

    crobiologia, precisaram ser deta-

    lhadamente descritos. Tudo foi do-

    cumentado para garantir a rastrea-

    bilidade das fases pré-analítica,

    analítica e pós-analítica.

    “Apesar de já realizarmos contro-

    les rotineiramente antes, eles pre-

    cisavam ser acompanhados em tem-

    po real e ter sua avaliação registra-

    da passo a passo”, explica. “O em-

    penho foi geral, e a maior mudança

    foi no que tange à cultura da quali-

    dade. Podemos sentir que nossos es-

    forços conjuntos estão sendo re-

    compensados e reconhecidos”,

    constata Abuhab.

    No Simile, a diretora da Qualida-

    de, Andréa Lara de Oliveira Lima,

    conta que, no início do processo,

    em 2014, um dos colaboradores

    foi eleito e preparado para a fun-

    ção de auditor Interno da Qualida-

    de. Também foi criado um setor ex-

    clusivo, que concentrou todo o

    processo de implantação dos no-

    vos requisitos e a adaptação da-

    queles já existentes.

    “Também realizamos um estudo mi-

    nucioso de cada item do PALC. Pos-

    teriormente, discutimos com a

    equipe esse conteúdo, suas especi-

    ficidades e a aplicação relativa a ca-

    da área do laboratório”, descreve.

    “A acreditação corrobora e reco-

    nhece toda uma filosofia de traba-

    lho que visa à qualidade como re-

    quisito primordial, sem o qual não

    se pode obter bons resultados”,

    acrescenta Ana Flávia Discacciatti.

    “Foi uma mudança

    geral, que trouxe

    enormes benefícios.

    O PALC dá uma

    posição de destaque

    aos laboratórios no

    mercado, pois a

    qualificação

    constante é bem

    percebida pelos

    clientes.”

    Três laboratórios em Minas Gerais e

    São Paulo recebem acreditação PALC

    | Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 80 - Ano 7| 2016 - Edição 80 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 80 - Ano 7

    Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 80 - Ano 7 |2016 - Edição 80 - Ano 7 |

    Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 80 - Ano 7 | 7776

    Roche • Sysmex

    Realização:

    Apoio:

    O livro apresenta tópicos sobre exames corriqueiros, como o de urina de rotina, e outros menos comuns, com indicações e interpretações mais específicas (por exemplo: diagnóstico de doenças metabólicas).

    Esta publicação destina-se aos médicos que precisam solicitar exames e interpretar os resultados, aos profissionais envolvidos no atendimento ao paciente, na coleta de material e na realização do exame, e a estudantes da área de saúde.

    Lançamento durante o 50º Congresso Brasileiro

    de Patologia Clínica

    Medicina Laboratorial

    Os congressistas regularmente

    inscritos e presentes no Congresso receberão gratuitamente um exemplar impresso do livro no estande

    da SBPC/ML

    Participe e não perca a oportunidade de receber

    esta publicação inédita.

    Lançamento

    28 de setembro, às 16h15, no

    Espaço SBPC/ML (2º piso) no

    50º Congresso Brasileiro de

    Patologia Clínica/Medicina

    Laboratorial

  • Dica do especialistaGlicosúria sem hiperglicemia: armadilha no exame de urina de rotina

    Em indivíduos normais, a glicose sanguínea é fil-trada ao nível de glomérulos. Posteriormente, através de um mecanismo de transporte ativo em resposta às necessidades do organismo para man-ter uma concentração adequada de glicose, é re-absorvida através do túbulo contornado proximal (90%) e, em menor quantidade, no túbulo reto proximal, alça de Henle e túbulo coletor. Quando o limiar de reabsorção renal é ultrapassado (en-tre 160 mg/dL e 180 mg/dL), o excesso de glicose será encontrado na urina. A condição mais co-mum que encontramos para esse fato é a presen-ça de diabetes mellitus, devido a uma deficiên-cia ou falta da produção do hormônio insulina le-vando a glicemias elevadas. No entanto, diversas causas podem provocar a presença de glicosúria em indivíduos não portadores de diabetes.

    Entre as principais causas fisiológicas da presen-ça de glicose na urina podemos observar quando há grande ingestão de carboidratos com ultra-passagem do limiar renal, em crianças com ida-de inferior a 1 ano, devido à imaturidade renal, e em gestantes saudáveis. Nestas últimas, aconte-ce com mais frequência no último trimestre da gravidez (5% a 35% das mulheres), sendo aponta-das como causas uma combinação entre a redu-ção temporária do limiar renal e aumento da ta-xa de filtração glomerular.

    As principais causas patológicas da presença de glicosúria sem hiperglicemia têm como principal mecanismo a ocorrência de defeitos na reabsor-ção tubular da glicose e pode ocorrer em diver-sas condições: desordens tubulares renais (sín-drome de Fanconi, glicosúria familiar benigna), síndrome de Cushing, uso de corticosteroides, in-fecção grave, hipertireoidismo, doenças hepáti-cas, pielonefrite aguda, intoxicação por chum-bo, uso de diuréticos, doença renal avançada, le-sões do sistema nervoso central, entre outros.

    Dentre as tubulopatias, a doença de Fanconi, a mais comum destas condições, caracteriza-se por alterações ao nível de túbulo renal proximal, com a presença de distúrbios de reabsorção de glicose, aminoácidos, fosfato, bicarbonato e po-tássio, além da presença de proteinúria tubular, alterações na capacidade de concentração e aci-dificação urinária.

    A utilização de algumas drogas pelos pacientes, como corticosteroides e diuréticos, pode provo-car uma glicosúria sem níveis elevados de glice-mia de jejum. As SGLT2, também conhecidas co-mo glifozinas, são uma nova classe de medica-mentos recém-lançados no Brasil para o trata-mento do diabetes. A sigla faz referência a uma proteína encontrada ao nível renal: cotranspor-tador sódio-glicose tipo 2, responsável pela reab-sorção da glicose filtrada. As glifozinas agem blo-queando o funcionamento dessa proteína, pro-vocando o aparecimento de glicosúria com níveis glicêmicos normais.

    Fatores que interferem na avaliação da presença de glicosúria também devem ser lembrados du-rante a realização do exame de urina de rotina: agentes oxidantes, acondicionamento inadequa-do das fitas reagentes proporcionando exposição ao ar, densidade diminuída, entre outros.

    Fica a critério do laboratório confirmar ou não a presença de glicosúria através de métodos enzi-máticos com hexoquinase ou glicose oxidase, que apresentam elevadas sensibilidade e especi-ficidade.

    Para uma melhor avaliação laboratorial é impor-tante que durante o cadastro tenha sido feito adequadamente a coleta de informações a res-peito de uso de medicações, patologias associa-das, e que os colaboradores que realizam o exa-me tenham conhecimento de todos os fatores que possam influenciar no resultado final.

    Kaline LucenaMédica patologista clínica, presidente Regional da SBPC/ML no Rio Grande do Norte

    Foto

    : Arq

    uiv

    o S

    BPC/M

    L

    O suplemento do Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (JBPML) com os Temas Livres selecionados pa-ra o 50º Congresso da SBPC/ML está disponível em arquivo “pdf” no portal do JBPML (jbpml.org.br) e do 50º CBPC/ML (cbpcml.org.br) — neste, está na seção “Tema Livre”.

    O portal do JBPML também apresenta as edições da revista já pu-blicadas em 2016, todas as de 2015 e a número 6 de 2014, além dos suplementos com os temas livres selecionados para o 49º Congresso (Fortaleza — 2015) e 48º (Rio de Janeiro — 2014). To-dos estão em “pdf” e podem ser baixados e impressos.

    Desde o início de 2015 o JBPML é publicado somente em ver-são eletrônica — não existe mais a versão impressa — dispo-

    nível em seu portal. Além do conteúdo integral da revista, é possível consultar as instruções aos autores, navegar pelo Sistema de Gestão de Publicações (SGP) — é através dele que o autor submete seu trabalho e acompanha o processo de análise até a aprovação para ser publicado —, entrar em contato com a equipe do JBPML e obter informações sobre o corpo editorial, a revista e as instituições que a publicam — SBPC/ML e Sociedades Brasileiras de Patologia (SBP) e de Ci-topatologia (SBC)

    O portal do JBPML (jbpml.org.br) tem versões em portu-guês, inglês e espanhol.

    Portal do JBPML tem suplemento de Temas Livres

    | Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 80 - Ano 7| 2016 - Edição 80 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 80 - Ano 7

    Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 80 - Ano 7 |2016 - Edição 80 - Ano 7 |

    Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 80 - Ano 7 |888 999

    Realização:

    Aguardamos você em setembro de 2017,

    em São Paulo - SP

    Com o tema central “A Medicina Laboratorial e a assistência à

    saúde”, focaremos na discussão aprofundada do papel e da

    importância dos exames laboratoriais nos desfechos clínicos

    e na segurança dos pacientes. Serão abordados tópicos nas

    diversas fases do processo laboratorial, novas tecnologias,

    gestão, qualidade e muitos outros. Falaremos, também, de

    tendências e perspectivas futuras. Para isso, estamos

    trabalhando na elaboração de uma grade científica

    inovadora e de alta relevância, com os especialistas

    renomados e também com novos nomes da área

    laboratorial, além de uma ampla gama de especialistas de

    áreas clínicas que compartilharão suas experiências e

    necessidades frente aos exames laboratoriais.

  • Dica do especialistaGlicosúria sem hiperglicemia: armadilha no exame de urina de rotina

    Em indivíduos normais, a glicose sanguínea é fil-trada ao nível de glomérulos. Posteriormente, através de um mecanismo de transporte ativo em resposta às necessidades do organismo para man-ter uma concentração adequada de glicose, é re-absorvida através do túbulo contornado proximal (90%) e, em menor quantidade, no túbulo reto proximal, alça de Henle e túbulo coletor. Quando o limiar de reabsorção renal é ultrapassado (en-tre 160 mg/dL e 180 mg/dL), o excesso de glicose será encontrado na urina. A condição mais co-mum que encontramos para esse fato é a presen-ça de diabetes mellitus, devido a uma deficiên-cia ou falta da produção do hormônio insulina le-vando a glicemias elevadas. No entanto, diversas causas podem provocar a presença de glicosúria em indivíduos não portadores de diabetes.

    Entre as principais causas fisiológicas da presen-ça de glicose na urina podemos observar quando há grande ingestão de carboidratos com ultra-passagem do limiar renal, em crianças com ida-de inferior a 1 ano, devido à imaturidade renal, e em gestantes saudáveis. Nestas últimas, aconte-ce com mais frequência no último trimestre da gravidez (5% a 35% das mulheres), sendo aponta-das como causas uma combinação entre a redu-ção temporária do limiar renal e aumento da ta-xa de filtração glomerular.

    As principais causas patológicas da presença de glicosúria sem hiperglicemia têm como principal mecanismo a ocorrência de defeitos na reabsor-ção tubular da glicose e pode ocorrer em diver-sas condições: desordens tubulares renais (sín-drome de Fanconi, glicosúria familiar benigna), síndrome de Cushing, uso de corticosteroides, in-fecção grave, hipertireoidismo, doenças hepáti-cas, pielonefrite aguda, intoxicação por chum-bo, uso de diuréticos, doença renal avançada, le-sões do sistema nervoso central, entre outros.

    Dentre as tubulopatias, a doença de Fanconi, a mais comum destas condições, caracteriza-se por alterações ao nível de túbulo renal proximal, com a presença de distúrbios de reabsorção de glicose, aminoácidos, fosfato, bicarbonato e po-tássio, além da presença de proteinúria tubular, alterações na capacidade de concentração e aci-dificação urinária.

    A utilização de algumas drogas pelos pacientes, como corticosteroides e diuréticos, pode provo-car uma glicosúria sem níveis elevados de glice-mia de jejum. As SGLT2, também conhecidas co-mo glifozinas, são uma nova classe de medica-mentos recém-lançados no Brasil para o trata-mento do diabetes. A sigla faz referência a uma proteína encontrada ao nível renal: cotranspor-tador sódio-glicose tipo 2, responsável pela reab-sorção da glicose filtrada. As glifozinas agem blo-queando o funcionamento dessa proteína, pro-vocando o aparecimento de glicosúria com níveis glicêmicos normais.

    Fatores que interferem na avaliação da presença de glicosúria também devem ser lembrados du-rante a realização do exame de urina de rotina: agentes oxidantes, acondicionamento inadequa-do das fitas reagentes proporcionando exposição ao ar, densidade diminuída, entre outros.

    Fica a critério do laboratório confirmar ou não a presença de glicosúria através de métodos enzi-máticos com hexoquinase ou glicose oxidase, que apresentam elevadas sensibilidade e especi-ficidade.

    Para uma melhor avaliação laboratorial é impor-tante que durante o cadastro tenha sido feito adequadamente a coleta de informações a res-peito de uso de medicações, patologias associa-das, e que os colaboradores que realizam o exa-me tenham conhecimento de todos os fatores que possam influenciar no resultado final.

    Kaline LucenaMédica patologista clínica, presidente Regional da SBPC/ML no Rio Grande do Norte

    Foto

    : Arq

    uiv

    o S

    BPC/M

    L

    O suplemento do Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (JBPML) com os Temas Livres selecionados pa-ra o 50º Congresso da SBPC/ML está disponível em arquivo “pdf” no portal do JBPML (jbpml.org.br) e do 50º CBPC/ML (cbpcml.org.br) — neste, está na seção “Tema Livre”.

    O portal do JBPML também apresenta as edições da revista já pu-blicadas em 2016, todas as de 2015 e a número 6 de 2014, além dos suplementos com os temas livres selecionados para o 49º Congresso (Fortaleza — 2015) e 48º (Rio de Janeiro — 2014). To-dos estão em “pdf” e podem ser baixados e impressos.

    Desde o início de 2015 o JBPML é publicado somente em ver-são eletrônica — não existe mais a versão impressa — dispo-

    nível em seu portal. Além do conteúdo integral da revista, é possível consultar as instruções aos autores, navegar pelo Sistema de Gestão de Publicações (SGP) — é através dele que o autor submete seu trabalho e acompanha o processo de análise até a aprovação para ser publicado —, entrar em contato com a equipe do JBPML e obter informações sobre o corpo editorial, a revista e as instituições que a publicam — SBPC/ML e Sociedades Brasileiras de Patologia (SBP) e de Ci-topatologia (SBC)

    O portal do JBPML (jbpml.org.br) tem versões em portu-guês, inglês e espanhol.

    Portal do JBPML tem suplemento de Temas Livres

    | Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 80 - Ano 7| 2016 - Edição 80 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 80 - Ano 7

    Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 80 - Ano 7 |2016 - Edição 80 - Ano 7 |

    Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 80 - Ano 7 |888 999

    Realização:

    Aguardamos você em setembro de 2017,

    em São Paulo - SP

    Com o tema central “A Medicina Laboratorial e a assistência à

    saúde”, focaremos na discussão aprofundada do papel e da

    importância dos exames laboratoriais nos desfechos clínicos

    e na segurança dos pacientes. Serão abordados tópicos nas

    diversas fases do processo laboratorial, novas tecnologias,

    gestão, qualidade e muitos outros. Falaremos, também, de

    tendências e perspectivas futuras. Para isso, estamos

    trabalhando na elaboração de uma grade científica

    inovadora e de alta relevância, com os especialistas

    renomados e também com novos nomes da área

    laboratorial, além de uma ampla gama de especialistas de

    áreas clínicas que compartilharão suas experiências e

    necessidades frente aos exames laboratoriais.

  • Em sua quinta atualização desde 1998, quando o Pro-grama da SBPC/ML foi lançado, a Norma PALC, em sua versão 2016, destaca-se mais uma vez ao incluir requi-sitos que ampliam os horizontes de acreditação para a gestão integral dos laboratórios e não se restringir aos aspectos mais técnicos dos processos laboratoriais.

    O diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, Wil-son Shcolnik, diz que a elaboração desta nova versão teve como grande referência a Norma da ISQua (Inter-national Society for Quality in Healt Care), importante organização internacional com grande experiência no setor de saúde que certificou a Norma PALC em 2015.

    “Além da revisão crítica dos requisitos existentes em versões anteriores, com o objetivo de melhorá-los e tor-ná-los mais claros para o entendimento dos laboratóri-os, a Norma 2016 harmoniza-se com a ISO 15189:2015, inclui requisitos sistêmicos e outros relacionados a indi-cadores de desempenho, importantes para as moder-nas práticas de gestão laboratorial e para a adequação dos laboratórios acreditados ao PM-Qualiss, programa da Agência Nacional de Saúde Suplementar que visa monitorar o desempenho de prestadores de serviços de saúde”, explica o patologista clínico (leia quadro “Co-mentários a alguns destaques da Norma 2016”.)

    Norma PALC 2016Documento inclui requisitos inovadores na acreditação

    laboratorial no Brasil

    Ele acrescenta que o PALC representa o primeiro Pro-grama brasileiro de acreditação de laboratórios clíni-cos a obter uma certificação internacional e o reco-nhecimento da ANS.

    Segundo Fernando Berlitz, farmacêutico-bioquímico e membro da Comissão de Acreditação de Laboratórios Clínicos (CALC) da SBPC/ML, a Norma 2016 permite aos laboratórios implantar ou melhorar continuamen-te suas práticas corporativas de gestão. “Estas darão suporte, direta ou indiretamente, aos demais proces-sos de gestão da qualidade e de operação, contribuin-do para a sustentabilidade do negócio no longo prazo e para a geração de valor para médicos, pacientes e demais partes interessadas.”

    “Em seus 18 anos de existência, o PALC tem atualizado sua Norma para que esta permaneça alinhada aos avan-ços da medicina laboratorial e às boas práticas”, desta-ca a patologista clínica e membro da CALC Lucia Villela.

    “Durante o processo de revisão que resultou na versão 2016 a CALC recebeu 233 contribuições de auditores, de profissionais de laboratórios e de consultores de sis-temas da qualidade”, acrescenta Guilherme de Olivei-ra, patologista clínico que integra a CALC.

    Para o patologista clínico e hematologista Ricardo Vil-lela Bastos, membro da CALC, essa revisão exigiu um esforço maior de todos os envolvidos. “Isso ocorreu

    devido à sua adequação à norma ISQua e à incorpora-ção dos requisitos das normas ISO que passaram a ser pertinentes com o objetivo da nova Norma PALC.”

    A gestora do Programa, Carla Chaves, patologista clíni-ca e hematologista, aponta que as informações forne-cidas pelos auditores e pelos laboratórios também foram importantes na revisão. “Em nossa avaliação, verificamos que maior índice de não conformidades, entre todos os requisitos, é o de número 7, ‘Gestão de Equipamentos e Insumos’. Ele representou 18% de todas as não conformidades observadas em 2015 nos laboratórios acreditados.”

    Prazo de transição

    A Norma 2016 entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2017. A partir desta data os laboratórios já inscritos no PALC ainda podem ser auditados pela Norma 2013 por até 12 meses. Durante este período eles poderão escolher a versão adotada na auditoria.

    Além da nova versão da Norma PALC, o regulamento do Programa também foi atualizado. Um dos itens de des-taque é o número 8: “Os exames terceirizados deverão ser realizados em laboratórios acreditados pelo PALC. A CALC irá se pronunciar sobre casos omissos”.

    Com a versão 2016, a Norma PALC é atua-lizada pela quinta vez, desde o lança-mento do Programa, em 1998.

    Em 1999, foi publicada a primeira lista de requisitos. Em 2004, a Norma recebeu sua primeira atualização. A versão 2007 foi publicada em português e espanhol. No ano seguinte o PALC lançou a Lista de Verificação em Diagnóstico Molecular.

    A Norma 2010 destacou seu ineditismo entre programas brasileiros de acredita-ção laboratorial ao apresentar requisitos para a Gestão dos Riscos e Segurança do Paciente. Na versão 2013, os destaques foram os requisitos para Gestão do Siste-ma de Informações Laboratoriais (SIL).

    A Norma 2016 mostra, mais uma vez, que o PALC acompanha as modernas práticas internacionais de laboratórios clínicos. Foi elaborada tendo como referência a Norma ISQua — pela qual a Norma PALC é certificada desde 2015 — e inclui, dentre outros, requisitos relacionados a indica-dores de desempenho e harmonização com a ISO 15189:2015.

    Linha do tempo Conteúdo da Norma PALC 2016

    1) Organização Geral e Gestão

    2) Gestão do Sistema da Qualidade

    3) Gestão e Controle da Documentação

    4) Gestão de Registros Técnicos e da Qualidade

    5) Gestão de Não Conformidades, Reclamações de Clien-tes e Melhoria Contínua

    6) Gestão de Laboratórios de Apoio

    7) Gestão de Equipamentos e Insumos

    8) Gestão da Fase Pré-analítica

    9) Gestão da Fase Analítica

    10) Gestão dos Testes Laboratoriais Remotos

    11) Garantia da Qualidade

    12) Gestão da Fase Pós-analítica e dos Laudos

    13) Gestão de Pessoas

    14) Gestão da Informação Técnica

    15) Gestão Ambiental e da Segurança

    16) Gestão do Sistema de Informações Laboratoriais (SIL)

    17) Gestão dos Riscos e da Segurança do Paciente

    18) Referências

    19) Glossário

    101010 111111| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 80 - Ano 7| 2016 - Edição 80 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 80 - Ano 7

    Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 80 - Ano 7 |2016 - Edição 80 - Ano 7 |

    Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 80 - Ano 7 |

  • Em sua quinta atualização desde 1998, quando o Pro-grama da SBPC/ML foi lançado, a Norma PALC, em sua versão 2016, destaca-se mais uma vez ao incluir requi-sitos que ampliam os horizontes de acreditação para a gestão integral dos laboratórios e não se restringir aos aspectos mais técnicos dos processos laboratoriais.

    O diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, Wil-son Shcolnik, diz que a elaboração desta nova versão teve como grande referência a Norma da ISQua (Inter-national Society for Quality in Healt Care), importante organização internacional com grande experiência no setor de saúde que certificou a Norma PALC em 2015.

    “Além da revisão crítica dos requisitos existentes em versões anteriores, com o objetivo de melhorá-los e tor-ná-los mais claros para o entendimento dos laboratóri-os, a Norma 2016 harmoniza-se com a ISO 15189:2015, inclui requisitos sistêmicos e outros relacionados a indi-cadores de desempenho, importantes para as moder-nas práticas de gestão laboratorial e para a adequação dos laboratórios acreditados ao PM-Qualiss, programa da Agência Nacional de Saúde Suplementar que visa monitorar o desempenho de prestadores de serviços de saúde”, explica o patologista clínico (leia quadro “Co-mentários a alguns destaques da Norma 2016”.)

    Norma PALC 2016Documento inclui requisitos inovadores na acreditação

    laboratorial no Brasil

    Ele acrescenta que o PALC representa o primeiro Pro-grama brasileiro de acreditação de laboratórios clíni-cos a obter uma certificação internacional e o reco-nhecimento da ANS.

    Segundo Fernando Berlitz, farmacêutico-bioquímico e membro da Comissão de Acreditação de Laboratórios Clínicos (CALC) da SBPC/ML, a Norma 2016 permite aos laboratórios implantar ou melhorar continuamen-te suas práticas corporativas de gestão. “Estas darão suporte, direta ou indiretamente, aos demais proces-sos de gestão da qualidade e de operação, contribuin-do para a sustentabilidade do negócio no longo prazo e para a geração de valor para médicos, pacientes e demais partes interessadas.”

    “Em seus 18 anos de existência, o PALC tem atualizado sua Norma para que esta permaneça alinhada aos avan-ços da medicina laboratorial e às boas práticas”, desta-ca a patologista clínica e membro da CALC Lucia Villela.

    “Durante o processo de revisão que resultou na versão 2016 a CALC recebeu 233 contribuições de auditores, de profissionais de laboratórios e de consultores de sis-temas da qualidade”, acrescenta Guilherme de Olivei-ra, patologista clínico que integra a CALC.

    Para o patologista clínico e hematologista Ricardo Vil-lela Bastos, membro da CALC, essa revisão exigiu um esforço maior de todos os envolvidos. “Isso ocorreu

    devido à sua adequação à norma ISQua e à incorpora-ção dos requisitos das normas ISO que passaram a ser pertinentes com o objetivo da nova Norma PALC.”

    A gestora do Programa, Carla Chaves, patologista clíni-ca e hematologista, aponta que as informações forne-cidas pelos auditores e pelos laboratórios também foram importantes na revisão. “Em nossa avaliação, verificamos que maior índice de não conformidades, entre todos os requisitos, é o de número 7, ‘Gestão de Equipamentos e Insumos’. Ele representou 18% de todas as não conformidades observadas em 2015 nos laboratórios acreditados.”

    Prazo de transição

    A Norma 2016 entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2017. A partir desta data os laboratórios já inscritos no PALC ainda podem ser auditados pela Norma 2013 por até 12 meses. Durante este período eles poderão escolher a versão adotada na auditoria.

    Além da nova versão da Norma PALC, o regulamento do Programa também foi atualizado. Um dos itens de des-taque é o número 8: “Os exames terceirizados deverão ser realizados em laboratórios acreditados pelo PALC. A CALC irá se pronunciar sobre casos omissos”.

    Com a versão 2016, a Norma PALC é atua-lizada pela quinta vez, desde o lança-mento do Programa, em 1998.

    Em 1999, foi publicada a primeira lista de requisitos. Em 2004, a Norma recebeu sua primeira atualização. A versão 2007 foi publicada em português e espanhol. No ano seguinte o PALC lançou a Lista de Verificação em Diagnóstico Molecular.

    A Norma 2010 destacou seu ineditismo entre programas brasileiros de acredita-ção laboratorial ao apresentar requisitos para a Gestão dos Riscos e Segurança do Paciente. Na versão 2013, os destaques foram os requisitos para Gestão do Siste-ma de Informações Laboratoriais (SIL).

    A Norma 2016 mostra, mais uma vez, que o PALC acompanha as modernas práticas internacionais de laboratórios clínicos. Foi elaborada tendo como referência a Norma ISQua — pela qual a Norma PALC é certificada desde 2015 — e inclui, dentre outros, requisitos relacionados a indica-dores de desempenho e harmonização com a ISO 15189:2015.

    Linha do tempo Conteúdo da Norma PALC 2016

    1) Organização Geral e Gestão

    2) Gestão do Sistema da Qualidade

    3) Gestão e Controle da Documentação

    4) Gestão de Registros Técnicos e da Qualidade

    5) Gestão de Não Conformidades, Reclamações de Clien-tes e Melhoria Contínua

    6) Gestão de Laboratórios de Apoio

    7) Gestão de Equipamentos e Insumos

    8) Gestão da Fase Pré-analítica

    9) Gestão da Fase Analítica

    10) Gestão dos Testes Laboratoriais Remotos

    11) Garantia da Qualidade

    12) Gestão da Fase Pós-analítica e dos Laudos

    13) Gestão de Pessoas

    14) Gestão da Informação Técnica

    15) Gestão Ambiental e da Segurança

    16) Gestão do Sistema de Informações Laboratoriais (SIL)

    17) Gestão dos Riscos e da Segurança do Paciente

    18) Referências

    19) Glossário

    101010 111111| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 80 - Ano 7| 2016 - Edição 80 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 80 - Ano 7

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    Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 80 - Ano 7 |

  • Comentários a alguns destaques da Norma 20161.9:

    A Direção do Laboratório deve assegurar a realização de um planejamento estratégico documentado, com a de-finição de objetivos, planos de ação, incluindo os recursos necessários. Deve haver um monitoramento da exe-cução das ações planejadas e de sua efetividade.

    Exige-se um prática estruturada de Planejamento Estratégico porque é através dela que os objetivos estratégi-cos são definidos, com impacto nos serviços prestados pelo laboratório.2.1:

    O SGQ deve contemplar um documento, definindo missão, visão, valores organizacionais e objetivos estratégi-cos. Estas definições devem ser comunicadas às partes interessadas, quando pertinente.

    O laboratório deve definir e comunicar formalmente os seus principais norteadores estratégicos, de modo que ele se comprometa com esses princípios básicos da sua gestão e expresse esse compromisso aos interessados, in-clusive pacientes e demais usuários de seus serviços.2.2:

    O SGQ deve contemplar um documento que defina código de conduta e ética ao qual devem aderir os colaborado-res do laboratório, que deverão orientar a sua conduta no desenvolvimento de suas atividades profissionais(...).

    É exigido do laboratório que formalize seus princípios de conduta e ética que orientam a prestação de seus servi-ços e a relação de seus profissionais entre si e perante as demais partes interessadas. A adequação a esse requisi-to permite ao laboratórios atuar de forma transparente e sem vieses que possam afetar os princípios éticos pro-fissionais e sociais, além de identificar e tratar quaisquer inadequações nesse escopo.2.6:

    O SGQ deve definir e implementar indicadores para avaliar e monitorar sistematicamente os aspectos críticos para a qualidade dos serviços laboratoriais prestados em todas as suas fases, e a contribuição do laboratório pa-ra a qualidade global da assistência à saúde, quando aplicável. O sistema de medição de desempenho deve con-templar objetivos, metodologia, periodicidade da medição, análise, plano de ação e avaliação periódica e, quando possível, a comparabilidade com outros laboratórios semelhantes ao seu perfil(...).

    A gestão de indicadores tem escopo ampliado nesse requisito atualizado. Entre os acréscimos está a recomenda-ção para a comparabilidade (benchmarking) de resultados dos indicadores. A comparação de resultados entre pa-res é uma prática essencial para a melhoria dos processos, pois permite identificar possíveis desconexões com os padrões atuais de mercado e oportunidades de melhoria para a gestão do laboratório.7.2:

    O SGQ do laboratório deve contemplar um sistema de controle de estoque dos reagentes e suprimentos. Este deve as-segurar a separação dos produtos já inspecionados e aceitos daqueles não aceitos ou ainda não inspecionados.

    Item revisado porque se observou que a inspeção dos reagentes e suprimentos pelos laboratórios com frequência não era completa e não realizada em todos os lugares em que eram recebidos.7.4:

    O SGQ do laboratório deve contemplar um procedimento documentado de qualificação, seleção, contratação e avaliação periódica (inclusive por meio de indicadores, quando aplicável), dos fornecedores de equipamentos, reagentes, insumos e serviços a estes relacionados que tenham impacto na qualidade dos resultados laboratori-ais. Estas avaliações devem ser, no mínimo, anuais.

    Requisito atualizado porque os laboratórios apresentam dificuldade em compreender o que significavam os “ser-viços de impacto”, e nem sempre as avaliações eram pelo menos anuais, o que resultava em descontrole no pro-cesso desses fornecedores, com impacto na qualidade do serviço laboratorial.7.6:

    O laboratório deve ter equipamentos de acordo com a complexidade e a demanda dos serviços (incluindo a cole-ta de amostras primárias e o seu processamento, análise e armazenamento). O SGQ do laboratório deve con-templar um procedimento documentado para seleção e gestão dos equipamentos, incluindo a substituição dos mesmos, quando necessário. O laboratório deve garantir o atendimento dos requisitos desta norma para os equipamentos que estiverem sob sua responsabilidade, independente do local de uso.

    Revisão importante deste item porque deixou mais claro o que envolve a “gestão de equipamentos”, a necessi-dade de substituição de alguns equipamentos para que se mantenha a qualidade do laboratório e a definição da abrangência da gestão para todos os equipamentos que estiverem sob a responsabilidade do laboratório.7.8:

    Cada equipamento que impacta nos resultados dos exames deve ser rotulado individualmente, de acordo com a legislação vigente(...). Os registros devem estar disponíveis, respeitando as disposições legais específicas para sua guarda, por no mínimo 5 anos.

    A Norma 2016, o Regulamento do PALC e o Regulamento de Transição da Norma PALC estão em arquivo “pdf” na Biblioteca Digital

    (bibliotecasbpc.org.br) e no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br), na seção “Programas da Qualidade”, página “PALC”. Podem ser

    consultados, baixados e impressos.

    Revisão no enunciado do requisito, incluindo-se a necessidade de seguir a legislação vigente em relação à rotula-ção dos equipamentos. Foram incluídos dois itens (“i” e “j”), que eram preocupações dos laboratórios, mas não eram situações descritas na Norma e consideradas de grande importância.7.9:

    O laboratório deve ter um procedimento documentado e registros referentes à calibração dos equipamentos que afetem os resultados dos exames.

    Este item foi complementado para tornar mais claro o processo de calibração, definindo cada etapa deste pro-cesso, auxiliando aos laboratórios e aos auditores a seguirem e examinarem cada uma delas.7.13:

    Equipamentos e insumos que afetam a qualidade dos exames laboratoriais não devem ser utilizados até que se-jam verificados ou validados internamente e que haja comprovação de que atendem às especificações ou requi-sitos definidos de acordo com os procedimentos analíticos a eles vinculados. O laboratório deve avaliar o de-sempenho de novos reagentes ou de lotes diferentes dos reagentes antes do uso.

    Na revisão deste item foi importante o uso da expressão “verificados ou validados internamente”, que substituiu “avaliados ou verificados”, que deixou bem claro os processos envolvidos neste requisito. Também se acrescen-tou que deve ser avaliado o desempenho de novos reagentes e lotes, antes de seu uso, mas que algumas vezes o laboratório não faz.7.14:

    O laboratório clínico e os postos de coleta devem ter um procedimento documentado que defina o grau de pure-za da água reagente, em consonância com a metodologia e tecnologia utilizadas nos exames, sua forma de ob-tenção e controle da qualidade, incluindo o registro dos resultados dos controles e das ações corretivas, quando indicadas.

    A redação deste requisito foi alterada para evitar dúvidas do que se exigia. Foi incluída a expressão “em conso-nância com a metodologia e tecnologia utilizadas nos exames”, para deixar claro que o tipo de água que deve ser utilizada tem que estar de acordo com os exames realizados pelo laboratório.9.8:

    O laboratório deve verificar se os intervalos de referência informados pelo fabricante são adequados para a po-pulação atendida. Caso sejam determinados novos valores referenciais, esta modificação deverá ser informada aos usuários. O laboratório deve avaliar os intervalos de referência e os valores de decisão clínica sempre que modificar um procedimento analítico ou pré-analítico. Manter registro destas atividades.

    Embora seja um item bastante discutido e com diretrizes internacionais estabelecidas, o tema dos intervalos re-ferenciais de ensaios ainda é tratado sem a profundidade compatível por algumas organizações em nosso merca-do. Este novo requisito reflete a intenção da Norma PALC de promover o avanço das práticas relacionadas aos in-tervalos referenciais nos laboratórios clínicos brasileiros. Este item solicita, entre outros aspectos, a análise crí-tica dos valores referenciais fornecidos pelos fabricantes dos ensaios frente à população alvo de cada laborató-rio. Essa análise permite que o laboratório possa informar em seu laudo intervalos referenciais que viabilizem a efetividade da interpretação dos resultados laboratoriais e a segurança dos pacientes.13.2:

    A Direção do laboratório ou seu responsável técnico tem a responsabilidade de: (...) (d) desenvolver programas que visem a promoção da saúde e segurança dos profissionais, a gestão de estresse e a prevenção de agres-são/violência no ambiente laboratorial; (e) monitorar a carga de trabalho”.

    No escopo de gestão dos profissionais do laboratório foram incluídos requisitos que visam ampliar a gestão da qualidade de vida dos profissionais e das condições de trabalho nas operações dos laboratórios. Passou a ser exi-gido o desenvolvimento de programas/ações que tenham foco na gestão do estresse, prevenção da violência e monitoramento da carga de trabalho, com integral alinhamento às melhores práticas de gestão de recursos hu-manos atuais.14.3:

    O laboratório deve avaliar o impacto dos serviços prestados na assistência à saúde dos pacientes.

    Embora seja evidente que exista a necessidade de se avaliar o impacto dos serviços prestados pelo laboratório junto aos usuários de seus serviços, isso ainda não era exigência da Norma PALC de forma direta. Na versão 2016, este requisito exige que os laboratórios apresentem evidências de que buscam continuamente identificar junto aos usuários e partes interessadas os impactos dos serviços prestados e da análise crítica dessas informações vi-sando a melhoria dos processos.

    | Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 80 - Ano 7| 2016 - Edição 80 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 80 - Ano 7

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  • Comentários a alguns destaques da Norma 20161.9:

    A Direção do Laboratório deve assegurar a realização de um planejamento estratégico documentado, com a de-finição de objetivos, planos de ação, incluindo os recursos necessários. Deve haver um monitoramento da exe-cução das ações planejadas e de sua efetividade.

    Exige-se um prática estruturada de Planejamento Estratégico porque é através dela que os objetivos estratégi-cos são definidos, com impacto nos serviços prestados pelo laboratório.2.1:

    O SGQ deve contemplar um documento, definindo missão, visão, valores organizacionais e objetivos estratégi-cos. Estas definições devem ser comunicadas às partes interessadas, quando pertinente.

    O laboratório deve definir e comunicar formalmente os seus principais norteadores estratégicos, de modo que ele se comprometa com esses princípios básicos da sua gestão e expresse esse compromisso aos interessados, in-clusive pacientes e demais usuários de seus serviços.2.2:

    O SGQ deve contemplar um documento que defina código de conduta e ética ao qual devem aderir os colaborado-res do laboratório, que deverão orientar a sua conduta no desenvolvimento de suas atividades profissionais(...).

    É exigido do laboratório que formalize seus princípios de conduta e ética que orientam a prestação de seus servi-ços e a relação de seus profissionais entre si e perante as demais partes interessadas. A adequação a esse requisi-to permite ao laboratórios atuar de forma transparente e sem vieses que possam afetar os princípios éticos pro-fissionais e sociais, além de identificar e tratar quaisquer inadequações nesse escopo.2.6:

    O SGQ deve definir e implementar indicadores para avaliar e monitorar sistematicamente os aspectos críticos para a qualidade dos serviços laboratoriais prestados em todas as suas fases, e a contribuição do laboratório pa-ra a qualidade global da assistência à saúde, quando aplicável. O sistema de medição de desempenho deve con-templar objetivos, metodologia, periodicidade da medição, análise, plano de ação e avaliação periódica e, quando possível, a comparabilidade com outros laboratórios semelhantes ao seu perfil(...).

    A gestão de indicadores tem escopo ampliado nesse requisito atualizado. Entre os acréscimos está a recomenda-ção para a comparabilidade (benchmarking) de resultados dos indicadores. A comparação de resultados entre pa-res é uma prática essencial para a melhoria dos processos, pois permite identificar possíveis desconexões com os padrões atuais de mercado e oportunidades de melhoria para a gestão do laboratório.7.2:

    O SGQ do laboratório deve contemplar um sistema de controle de estoque dos reagentes e suprimentos. Este deve as-segurar a separação dos produtos já inspecionados e aceitos daqueles não aceitos ou ainda não inspecionados.

    Item revisado porque se observou que a inspeção dos reagentes e suprimentos pelos laboratórios com frequência não era completa e não realizada em todos os lugares em que eram recebidos.7.4:

    O SGQ do laboratório deve contemplar um procedimento documentado de qualificação, seleção, contratação e avaliação periódica (inclusive por meio de indicadores, quando aplicável), dos fornecedores de equipamentos, reagentes, insumos e serviços a estes relacionados que tenham impacto na qualidade dos resultados laboratori-ais. Estas avaliações devem ser, no mínimo, anuais.

    Requisito atualizado porque os laboratórios apresentam dificuldade em compreender o que significavam os “ser-viços de impacto”, e nem sempre as avaliações eram pelo menos anuais, o que resultava em descontrole no pro-cesso desses fornecedores, com impacto na qualidade do serviço laboratorial.7.6:

    O laboratório deve ter equipamentos de acordo com a complexidade e a demanda dos serviços (incluindo a cole-ta de amostras primárias e o seu processamento, análise e armazenamento). O SGQ do laboratório deve con-templar um procedimento documentado para seleção e gestão dos equipamentos, incluindo a substituição dos mesmos, quando necessário. O laboratório deve garantir o atendimento dos requisitos desta norma para os equipamentos que estiverem sob sua responsabilidade, independente do local de uso.

    Revisão importante deste item porque deixou mais claro o que envolve a “gestão de equipamentos”, a necessi-dade de substituição de alguns equipamentos para que se mantenha a qualidade do laboratório e a definição da abrangência da gestão para todos os equipamentos que estiverem sob a responsabilidade do laboratório.7.8:

    Cada equipamento que impacta nos resultados dos exames deve ser rotulado individualmente, de acordo com a legislação vigente(...). Os registros devem estar disponíveis, respeitando as disposições legais específicas para sua guarda, por no mínimo 5 anos.

    A Norma 2016, o Regulamento do PALC e o Regulamento de Transição da Norma PALC estão em arquivo “pdf” na Biblioteca Digital

    (bibliotecasbpc.org.br) e no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br), na seção “Programas da Qualidade”, página “PALC”. Podem ser

    consultados, baixados e impressos.

    Revisão no enunciado do requisito, incluindo-se a necessidade de seguir a legislação vigente em relação à rotula-ção dos equipamentos. Foram incluídos dois itens (“i” e “j”), que eram preocupações dos laboratórios, mas não eram situações descritas na Norma e consideradas de grande importância.7.9:

    O laboratório deve ter um procedimento documentado e registros referentes à calibração dos equipamentos que afetem os resultados dos exames.

    Este item foi complementado para tornar mais claro o processo de calibração, definindo cada etapa deste pro-cesso, auxiliando aos laboratórios e aos auditores a seguirem e examinarem cada uma delas.7.13:

    Equipamentos e insumos que afetam a qualidade dos exames laboratoriais não devem ser utilizados até que se-jam verificados ou validados internamente e que haja comprovação de que atendem às especificações ou requi-sitos definidos de acordo com os procedimentos analíticos a eles vinculados. O laboratório deve avaliar o de-sempenho de novos reagentes ou de lotes diferentes dos reagentes antes do uso.

    Na revisão deste item foi importante o uso da expressão “verificados ou validados internamente”, que substituiu “avaliados ou verificados”, que deixou bem claro os processos envolvidos neste requisito. Também se acrescen-tou que deve ser avaliado o desempenho de novos reagentes e lotes, antes de seu uso, mas que algumas vezes o laboratório não faz.7.14:

    O laboratório clínico e os postos de coleta devem ter um procedimento documentado que defina o grau de pure-za da água reagente, em consonância com a metodologia e tecnologia utilizadas nos exames, sua forma de ob-tenção e controle da qualidade, incluindo o registro dos resultados dos controles e das ações corretivas, quando indicadas.

    A redação deste requisito foi alterada para evitar dúvidas do que se exigia. Foi incluída a expressão “em conso-nância com a metodologia e tecnologia utilizadas nos exames”, para deixar claro que o tipo de água que deve ser utilizada tem que estar de acordo com os exames realizados pelo laboratório.9.8:

    O laboratório deve verificar se os intervalos de referência informados pelo fabricante são adequados para a po-pulação atendida. Caso sejam determinados novos valores referenciais, esta modificação deverá ser informada aos usuários. O laboratório deve avaliar os intervalos de referência e os valores de decisão clínica sempre que modificar um procedimento analítico ou pré-analítico. Manter registro destas atividades.

    Embora seja um item bastante discutido e com diretrizes internacionais estabelecidas, o tema dos intervalos re-ferenciais de ensaios ainda é tratado sem a profundidade compatível por algumas organizações em nosso merca-do. Este novo requisito reflete a intenção da Norma PALC de promover o avanço das práticas relacionadas aos in-tervalos referenciais nos laboratórios clínicos brasileiros. Este item solicita, entre outros aspectos, a análise crí-tica dos valores referenciais fornecidos pelos fabricantes dos ensaios frente à população alvo de cada laborató-rio. Essa análise permite que o laboratório possa informar em seu laudo intervalos referenciais que viabilizem a efetividade da interpretação dos resultados laboratoriais e a segurança dos pacientes.13.2:

    A Direção do laboratório ou seu responsável técnico tem a responsabilidade de: (...) (d) desenvolver programas que visem a promoção da saúde e segurança dos profissionais, a gestão de estresse e a prevenção de agres-são/violência no ambiente laboratorial; (e) monitorar a carga de trabalho”.

    No escopo de gestão dos profissionais do laboratório foram incluídos requisitos que visam ampliar a gestão da qualidade de vida dos profissionais e das condições de trabalho nas operações dos laboratórios. Passou a ser exi-gido o desenvolvimento de programas/ações que tenham foco na gestão do estresse, prevenção da violência e monitoramento da carga de trabalho, com integral alinhamento às melhores práticas de gestão de recursos hu-manos atuais.14.3:

    O laboratório deve avaliar o impacto dos serviços prestados na assistência à saúde dos pacientes.

    Embora seja evidente que exista a necessidade de se avaliar o impacto dos serviços prestados pelo laboratório junto aos usuários de seus serviços, isso ainda não era exigência da Norma PALC de forma direta. Na versão 2016, este requisito exige que os laboratórios apresentem evidências de que buscam continuamente identificar junto aos usuários e partes interessadas os impactos dos serviços prestados e da análise crítica dessas informações vi-sando a melhoria dos processos.

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  • O local

    A sede do 51º Congresso da SBPC/ML é o Palácio das Convenções do Anhembi Parque, localizado em uma região privilegiada de São Paulo, que fica junto à Mar-ginal Tietê e à Av. Santos Du-mont, com vias expressas que levam à rodovias e às zonas Leste, Oeste e Sul da cidade. Está ao lado do Campo de Mar-te, que recebe helicópteros e aviões particulares, e próximo ao Terminal Rodoviário Tietê, onde chegam ônibus interestaduais e internacionais e é interligado a uma estação do metrô. O local, que já sediou eventos importantes, dispõe de 36 mil m² distribu-ídos em três auditórios, cinco halls e quatro salas reversíveis. Em julho de 2013, recebeu o Selo de Acessibilidade, que reconhece empreendimentos que oferecem total acessibilidade a pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

    A cidade

    São Paulo é a maior cidade do país e principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América do Sul, com quase 12 milhões de habitantes. Moradores e visitantes têm à disposição 75 quilô-metros de linhas de metrô, dez estádios de futebol, 700 hospita-is privados e mais de 2 mil agências bancárias. Além disso, a cida-de oferece intensa vida noturna, diversidade gastronômica com possibilidade de saborear pratos de diferentes países e de todos os continentes, além de uma vida cultural intensa, com museus, parques, cinemas, teatros e casas de espetáculos.

    São Paulo recebe Congresso

    da SBPC/ML em 2017

    O 51º Congresso Brasileiro de Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial já tem data e local defini-dos. Com o tema “A Medicina Laboratorial e a assistên-cia à saúde”, ele acontece de 26 a 29 de setembro de 2017, no Palácio das Convenções do Anhembi Parque, em São Paulo. Será a 12ª vez que a cidade recebe um congresso da SBPC/ML. A primeira foi em 1964, quan-do foi realizado o primeiro evento. Como nas edições anteriores, haverá palestrantes internacionais de re-nome em medicina laboratorial.

    “Na 51ª edição focaremos na discussão aprofundada do papel e da importância dos exames laboratoriais nos desfechos clínicos e na segurança dos pacientes. Serão abordadas as diversas fases do processo labora-torial, novas tecnologias, gestão, qualidade e muitos outros tópicos”, antecipa o diretor de Comunicação e Marketing da SBPC/ML, Gustavo Campana, que presi-dirá o congresso de 2017.

    Campana também ressalta que uma equipe da SBPC/ML já traba-lha na elaboração de uma grade ci-entífica inovadora e de alta rele-vância, que envolverá tanto espe-cialistas renomados quanto novos nomes da área laboratorial, além de especialistas de áreas clínicas. A ideia é criar um ambiente propício para o compartilhamento de expe-riências e necessidades no setor de exames laboratoriais no Brasil.

    Simultaneamente acontecerá o Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial, que, em 2017, chega a sua terceira edição devido ao interesse demonstrado pelo público e à importância cada vez maior da infor-mática nos laboratórios clínicos.

    Produtos e serviçosAo visitar a Exposição Técnico-científica os congres-sistas terão a oportunidade de conhecer novidades apresentadas por fornecedores de serviços, equipa-mentos e produtos para laboratórios clínicos e realizar bons negócios, já que o estado de São Paulo reúne o maior número de empresas do setor e o maior número de laboratórios em relação a outros estados. Neste sen-tido, um congresso na cidade de SP é estratégico e des-perta grande interesse das empresas. Espera-se a par-ticipação de mais de 100 empresas, incluindo estran-geiras. “O objetivo é aproximar cada vez mais os for-necedores de seus clientes”, enfatiza Campana.

    Acompanhe as informações sobre o 51º Congresso que serão divulgadas nos veículos de comunicação da SBPC/ML:portal (sbpc.org.br), Revista Notícias-Medicina Laboratorial, Informativo SBPC/ML, Facebook e Twitter.

    Gustavo CampanaPresidente do 51º congresso de 2017

    141414 151515| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 80 - Ano 7| 2016 - Edição 80 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 80 - Ano 7

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  • O local

    A sede do 51º Co