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Nonon no onono non onnon onon noNoonn non on ononno nonon onno
II Programa de Treinamento em Mercado de Capitais para profissionais de Angola
“A importância dos profissionais de Relações com Investidores”
Sérgio Tuffy Sayeg
São Paulo, 12 de abril de 2005
Tópicos da apresentação
I. A obrigatoriedade legalII. O IBRI - Instituto Brasileiro de Relações com InvestidoresIII. Definição de Relações com Investidores
IV. RI Efetivo: um processo interativoV. Objetivos, dimensões e ferramentas VI. Evolução do modelo de RI nas empresas
VII. Tendências de RI e Gestão socialmente responsávelVIII.Considerações finais
A obrigatoriedade legal
• Instrução CVM nº 202, de 6 de dezembro de 1993, com redação dada pela Instrução CVM nº 309, de 10 de junho de 1999:
“Para a companhia ser registrada na CVM, o estatuto social ou o Conselho de Administração deve atribuir a um diretor a função de relações com investidores, que poderá ou não ser exercida cumulativamente a outras atribuições executivas.”
“O diretor de relações com investidores é responsável pela prestação de informações ao público investidor, à CVM e, caso a companhia tenha registro em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado, a essas entidades, bem como manter atualizado o registro de companhia.”
A obrigatoriedade legal
• O IBRI - Instituto Brasileiro de Relações com Investidores é entidade de direito público, sem fins lucrativos, fundada em 05/06/1997.
O IBRI
Contribuir para o crescimento e valorização da função de
Relações com Investidores.
Criar valor para os associados, através de ações voltadas à formação de profissionais e fortalecimento da função.
IBRI - Missão
• Formação e valorização do profissional de Relações com Investidores.
• Estimular e promover atividades de RI junto às empresas e aos profissionais ligados ao mercado de capitais, no Brasil e no exterior, promovendo o intercâmbio voluntário de experiências e idéias.
• Incentivar a adoção de padrões de conduta ética e profissional por todos aqueles ligados à atividade de Relações com Investidores.
IBRI - Propósitos
IBRI - Propósitos
• Fomentar a troca de idéias e experiências entre seus associados, e o mercado de forma geral, promovendo e/ou apoiando cursos de formação e de reciclagem profissional, seminários, palestras e eventos, bem como criar foros de debates e incentivar publicações para a disseminação e o desenvolvimento profissional;
• Estabelecer e desenvolver relações e acordos de cooperação com entidades sediadas no Brasil e no exterior, no interesse dos associados, visando maior intercâmbio de informações.
Conselho de Administração
Diretoria Executiva
Conselho Fiscal
Comissão Técnica
Comissão de Desenvolvimento Profissional
Comissão de Divulgação
Órgãos Permanentes
Vice-Presidências
Diretorias Regionais – SP / RJ / MG
Estrutura do IBRI
Comissão Internacional
Educação Continuada: criação, em conjunto com a FIPECAFI-USP, do primeiro MBA em Finanças, Comunicação e Relações com Investidores da América Latina, que está em sua 5ª turma.
Seis Encontros Anuais de Relações com Investidores, realizados em São Paulo, com total de mais de 2.500 participantes brasileiros e estrangeiros. Congrega executivos, especialistas e acadêmicos para discussões sobre temas das atividades de relações com investidores e do mercado de capitais.
Realização de mais de 50 seminários e cursos relativos à atividade, muitos deles em parceria com instituições como Apimec, Abrasca e Bovespa.
Promoção de 15 Encontros Informais, com mais de 600 participantes, objetivando a integração e fortalecimento da comunidade, através da discussão de temas de interesse profissional e cultural.
Realizações do IBRI
Tarde Brasileira na Latibex (Bolsa de Madri): iniciativa pioneira, realizada em novembro de 2004, com apresentação de destacadas empresas brasileiras e do governo do Brasil.
Coluna no jornal “Valor Econômico”
Revista RI
IBRI News
Portal IBRI – www.ibri.com.br
Sala de Imprensa
Comunicação impressa e eletrônica
Canais de comunicaçãodo IBRI
Definição de RI
• É o conjunto de atividades, métodos, técnicas e práticas que, direta ou indiretamente, propiciem a interação das áreas de Finanças, Contabilidade, Planejamento, Comunicação e Marketing, com o propósito de estabelecer uma ligação entre a administração da empresa, os acionistas (e seus representantes) e os demais agentes que atuam no mercado de capitais e que integram a comunidade financeira nacional ou internacional.
Definição de RI
• Relações com Investidores é uma atividade estratégica de marketing corporativo que combina as disciplinas de finanças e comunicações, promovendo a disseminação de informações que possibilitem uma avaliação do desempenho atual e perspectivo da Companhia.
Administração
Maximizar o Valor para o Acionista
Relações com
Investidores
Fornece ao mercado de capitais informações transparentes, tempestivas e confiáveis sobre as
operações da empresa.
Reduzir o Custo de Capital
Atuação de RI
Reguladores
Mídia
RI
Empresa Mercado
Coletar, analisar,
sintetizar e uniformizar informações
internas
Disseminar informações
transparentes democráticas tempestivas acessíveis
Áreas da Empresa
Analistas
Acionistas
Investidores
Retroalimentação
O RI é a voz do mercado dentro da empresa e a voz da empresa no
mercado.
• Um contínuo processo de melhoria
Planejamento
AçãoFeedback
Mensuração
Análise da Situação/Diagnóstico
Cia. Aberta
RI Efetivo – um processo interativo
Pró-atividade em RI
Deve ser interna e externa,tendo como base:
• Planejamento• Consistência• Segmentação• Tempestividade
Agilidade e equidade
Planejamento na criação de um Programa de RI
Desenhar um programa de RI para aumentar a visibilidade junto a investidores e analistas desell-side e buy-side no mercado local e internacional.
Desenvolver um banco de dados macro, setorial eda Companhia como forma de agilizar o acesso àsinformações e aos meios de divulgação.
Aumentar a compreensão e o acompanhamentoda Companhia através do uso de ferramentas deRI para divulgação de informações.
Verificar a cobertura de bancos e corretoras e seu conhecimento sobre a Companhia(checar opiniões).
Competição pelo capital: perfil dos investidores de cada país, objetivos de investimentos emétodos. Premissas: • Subordinação à legislação brasileira (CVM), dos
EUA (SEC) e União Européia (IAS/IFRS)• Registros nas Bolsas de SP, NY e Madrid• Elaboração das demonstrações financeiras em BR e US GAAP, do MD&A, Fluxo de Caixa e
conciliações• Uso de tecnologia na distribuição de informações
(web site) = equidade e rapidez• Divulgação simultânea em português e inglês• Comitê de Auditoria e Conselho Fiscal
Planejamento na criação de um
programa internacional
Segmentação na busca das necessidades
Criar banco de dados sobre a base acionária eperfil dos acionistas, para desenvolver aestratégia de comunicação e divulgação.
Aumentar a compreensão e acompanhamento da Companhia através de campanhas direcionadas.
Achar a base de diferenciação da informação, de modo a demonstrar ao investidor os atributosda Companhia.
Público-alvo: investidores institucionais eindividuais e tratamento sem diferenciação.
Objetivos de um Programa de RI
• Maximizar valor para acionistas e detentores de títulos de dívida.
• Formar uma base ampla de investidores.• Atuar no sentido de que seus títulos
tenham um preço justo nas bolsas de valores e demais mercados.
• Preservar e incrementar a imagem institucional da Companhia por meio da divulgação de informações obrigatórias ou espontâneas, de forma coordenada, sistemática, consistente e transparente (“disclosure”)
Tempestividade
• Utilizar todas as ferramentas de RI.• Assegurar o menor tempo possível para
a informação chegar ao mercado.• Equidade na distribuição da informação
para o público local e internacional.• Utilizar a tecnologia para assegurar a
agilidade.• Utilizar a mídia para auxiliar na
distribuição rápida da informação.• Democratização via web site.
Três dimensões de RI
• Dimensão Operacional: manutenção de companhia aberta, elaboração de relatórios trimestrais e anuais, documentação legal.
• Dimensão de Marketing Financeiro: construção de relacionamentos com
investidores, analistas, corretores, órgãos reguladores e fiscalizadores;
uso das ferramentas de RI. • Dimensão Estratégica: o que afeta o
custo de capital, preço dos títulos, transações, reestruturações societárias, fusões e aquisições, análise da sustentabilidade e melhores opções.
Informações obrigatórias e/ou espontâneas:
• Relatório Anual da Administração• Balanço Social e Ambiental• Materiais para apresentações• Fact Sheet ou Fact Book• Comunicados ao mercado e Fatos Relevantes• Press releases • Manutenção periódica (DFP, IAN, ITR e 20F) • Web site de RI• Mídia room• Serviços de atendimento a investidores
Ferramentas de RI
Comunicação e marketing:• Reuniões individuais ou coletivas com
investidores (deal / non-deal road shows)• Visitas às unidades produtivas• Reuniões APIMEC• Apresentações em conferências organizadas
por bancos e corretoras• Cafés da manhã e almoços com grupos de
investidores• Atendimento por telefone, fax, e-mail e cartas • Conferências telefônicas • Comentários sobre eventos de importância
Ferramentas de RI
26%
17%32%
25%
Uma
Duas
Mais de duas
Nenhuma
Ferramentas de RI – Mercado local
23%
19%
16%
19%
23%
Uma
Duas
Mais de duas
Nenhuma
Não Respondeu
Apresentações ApimecExpressivo aumento de empresas que realizam
três ou mais apresentações ao ano
2003 2000
Ferramentas de RI – Mercado Internacional
2003 2000
26%
10%
25%
39%
Um
Dois
Mais de dois
Nenhum
16%
13%
24%19%
28%
Um
Dois
Mais de dois
Nenhum
Não Respondeu
Road Shows internacionais ao ano
2003 2000
Porta-voz oficial da Companhia
O Executivo de RI ampliou seu papel de interface com
o mercado
34%
26%8%
30%
2%
Presidente
VP / Dir. Financeiro
Diretor de Comunicação
RI
Terceiros
37%
20%3%
22%
17%
1%
PresidenteDiretor FinanceiroDiretor comunicaçãoRITerceirosNão Respondeu
Papel cada vez mais estratégico do RI
Evolução do modelo de RI nas Companhias
Performance Financeira
1
Conflito Gestão x Propriedade
Governança Corporativa
Foco
Performance Financeira
1
Performance Financeira
2
Governança Corporativa
Evolução do modelo de RI nas Companhias
Conflito Gestão x Propriedade
Interação com todos os
Stakeholders
Governança Corporativa
Foco
Performance Financeira
1
Performance Financeira
2
Governança Corporativa
3
Sustentabilidade
Evolução do modelo de RI nas Companhias
Conflito Gestão x Propriedade
Interação com todos os
Stakeholders
Governança Corporativa
Foco
Performance Financeira
1
Performance Financeira
2
Governança Corporativa
3
Ferramenta para se chegar à Sustentabilidade
Evolução do modelo de RI nas Companhias
Sustentabilidade
Consistência gerando credibilidade
A mensagem da Companhia deve permanecerconsistente em todos os meios de comunicação.
Manter a reputação de transparência e credibilidade, atraindo um maior interessedo mercado na disputa pelo capital.
Buscar e prestar a informação sistemática,com a periodicidade esperada nos momentosfavoráveis e desfavoráveis.
Novas tendências de RI
• Lei das S.A.• Lei Sarbannes-Oxley (acesso ao mercado dos
EUA)• Legislação da União Européia (IAS/IFRS) • Instruções da CVM sobre registro de
companhias e de emissões• Níveis de Governança Corporativa da
BOVESPA• Regras da SEC, NYSE, NASDAQ e Bolsas
internacionais• Código de auto-regulação da ANBID• Código das Melhores Práticas de Governança
Corporativa do IBGC• Código de Ética e de Conduta do IBRI
Novas tendências de RI
Da Governança Corporativa aos conceitos de Sustentabilidade:
• Partes interessadas como fonte de pressão
• Ética e Cultura• Gestão de Riscos• Indicadores de Sustentabilidade• Fatores críticos de Sustentabilidade• Estratégia para a perenidade empresarial • Onde alocar os cuidados com
sustentabilidade?
Novas tendências de RI
Sustentabilidade e não-financeiroValor de mercado • Reputação• Brand• Confiança• Credibilidade• Integridade• Capital intelectual• Fidelidade do consumidor• Gestão de risco• Responsabilidade sócio-ambientalValor Contábil • Capital financeiro• Imobilizado
Valor contábil
Intangíveis
Tangíveis
Considerações finais
• Papel cada vez mais estratégico do RI • Harmonização de informações• Chave na implementação e manutenção de
programas de gestão responsável e de relacionamento
• Programas de RI devem passar pelas questões de Governança Corporativa e de Sustentabilidade
• Alta correlação entre RI e GC • Impacto na precificação justa dos títulos• Relatório Anual como importante ferramenta de
RI e de GC• Evolução natural de RI para os conceitos globais
de Sustentabilidade
Considerações finais
• Papel cada vez mais estratégico do RI • Chave na implementação e manutenção de
programas de gestão responsável e de relacionamento
• Programas de RI devem passar pelas questões de Governança Corporativa e de Sustentabilidade
• Alta correlação entre RI e GC • Impacto na precificação justa dos títulos• Relatório Anual como importante ferramenta de
RI e de GC• Evolução natural de RI para os conceitos globais
de Sustentabilidade• Harmonização de informações
A falta de adesão a uma gestão socialmente responsável se refletirá na imagem e na precificação da Companhia!
SÉRGIO TUFFY SAYEG
Membro do Conselho de Administraçãodo IBRI – Instituto Brasileiro de
Relações com Investidores
www.ibri.com.br