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NOME: BIBIANE G., DIONES, GABRIEL, VINICIUS K.TURMA:2312 Nº: 7, 14, 19, 39.DISCIPLINA: LITERATURA DATA: 10/05/13
Poesia Moderna
Entre 1930 e o começo dos anos 60, vem a luz o mais importante poeta gaucho de todos os
tempo, Mário Quintana.
Más alem dele, é preciso lembrar de outros poetas de interesse, assim como um grupo de
poetas que tentou fazer mudança a seu modo: o grupo Quixote.
Antes de Quintana aparecer em livro, Lila Ripoll, uma das primeiras vozes femininas a
se fazer ouvir na época. Musicista e professora lançou seu primeiro livro em 1938.
“Sou triste de nascença, è mal sem cura.
A vida não desfez meu nascimento.
Sou a menina triste e sem ventura,
Que em agosto nasceu, com chuva e vento”.
Mário Quintana só alcançaria Notoriedade
dos anos 60 em diante. Durante muito tempo, foi visto como um sujeito desregrado, mas
sua poesia sem foi muito mais que isso.
Em seu livro de estréia, já estão expressas o que seriam as temáticas dominantes de toda a sua vida: a busca de um compensação pela
degradação da vida como a infância, o passado, a cidade pequena.
Quando se pôs a pensar por escrito revelou-se um coração romântico.
Em seus mais altos acertos, conseguiu escrever certo sentimento, próprio daquele que
pertencem a um mundo acanhado como em “O Mapa”.
“Olho o mapa da cidade
Como quem examinasse
A anatomia de um corpo...
( e nem que fosse o meu corpo!)
Sinto uma dor infinita
Das ruas de porto alegre
Onde jamais passarei...
Há tanta esquina esquisita,
Tanta nuança de paredes,
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
( É há uma rua encantada
Que nem em sonho sonhei...)”
Por essas percepções tão sutis é que dá uma certa tristeza ver como Quintana se
autolimitou tanto. Mario Quintana rendeu-se a visão provinciana e simplista, que reduz a complexidades da vida, especialmente da
vida moderna, a oposições. Em um famoso de seus pequeno poemas-piada. “ Poeminhode contra”, que fez e faz um enorme sucesso,
lemos:
Por essas percepções tão sutis é que dá uma certa tristeza ver como Quintana se
autolimitou tanto. Mario Quintana rendeu-se a visão provinciana e simplista, que reduz a complexidades da vida, especialmente da
vida moderna, a oposições. Em um famoso de seus pequeno poemas-piada. “ Poeminhode contra”, que fez e faz um enorme sucesso,
lemos:
“Todos esses que ai estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho!”
A equação não deixa duvidas: “Eles” são abomináveis e truculentos; “eu”, delicado e
frágil; “ Eles” estragam a felicidade do “eu”, que só queria caminhar.
Na chave deste poema está, o coração mais gaucho da poesia de Quintana – Que nunca
escreveu sobre o universo imediando dos gaúchos, e por isso mesmo, a razão de seu
sucesso junto ao publico gaucho, que tende a pensar exatamente nestes termos, “eles” não
nos deixam fazer o que “nós” queremos.
Não é que Quintana tenha tematizado isso diretamente, nem que ele se restrinja a isso; ele
é um dos grandes poetas brasileiros pela linguagem e pela singeleza, mas deixou talvez de
representar mais ainda seu tempo por recusar uma reflexão mais matizada sobre as coisas que
nos cabem.
Enquanto Mario Quintana experimentava os primeiros anos de sua carreira, organizou-se uma
turma de colegas da Faculdade de Direito da UFRS.
O Grupo Quixote. Seus protagonistas foram Raymundo Faoro (1923-2003), Silviu Duncan
(1922-1999) e Wilson Chagas (1921-2002), logo acompanhados por Paulo Hecker Filho
(1926-2005), Vicente (1919- 1958), o já citado Heitor Saldanha, João- Francisco Ferreira
(1925), José Paulo Bisol (1928), entre outros.
O grupo se apresentava com este simbólico nome, a evocar o cavaleiro da triste figura, e
com uma frase. “Vamos Fazer uma Barbaridade”. Quer dizer, estamos falando de
uma vanguarda, que se agrupa, reunindo forças, e se dispõe a luta, que quer trazer a
novidade, o futuro.
Grupo Quixote e seus protagonistas foram; Raymundo Faoro, Silvio Duncan e Wilson
Chagas, logo acompanhados por Paulo Hecker Filho, Vicente Moliterno, Jose Paulo
Biso, entre outros.
O grupo se apresentava com este simboliconome, Quixote era modesta e contava com a
colaboração de jovens, e apresentou o primeiro numero “enquanto a literatura pura
entra em falência, em toda, parte o Rio Grande intelectual".
Conquistaram ao longo do tempo e publicaram livros de poesia, mas no geral deixarama
desejar no sentido da critica.
No final da década de 1950, a cena cultural porto alegrense e gauchja era absolutamente notável em 1958 ocorre o I FestivalBrasileirode Poesia, organizado pelo grupo Quixote.
O POEMA
"Um poema como um gole d'água bebido no escuro.
Como um pobre animal palpitando ferido.
Como uma pequena moeda de prata perdida para sempre numa floresta escura.
Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condições de poemas.
TRISTE.
SOLITÁRIO.
ÚNICO.
FERIDO DE MORTAL BELEZA".
Mario Quintana.