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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - SEED/SETI
NOME PROFESSOR PDE: LIEGE FONTOURA CORRÊA
ÁREA PDE: MATEMÁTICA
NOME PROFESSOR ORIENTADOR: PATRÍCIA SÂNDALO PEREIRA
INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR: UNIOESTE
TÍTULO: WEBQUEST E A MATEMÁTICA NO ENSINO MÉDIO
RESUMO
O objetivo desse artigo foi divulgar uma metodologia educacional criada por Bernie Dodge, em 1995. Esse instrumento é uma pesquisa orientada utilizando principalmente a web. O trabalho apresenta a webquest no ensino enfocando suas partes (Introdução, Tarefa, Processo, Recursos e Avaliação), a Trigonometria no ensino, a construção e aplicação de uma WebQuest e, por fim uma análise dos resultados. Esta pesquisa foi realizada com três turmas de ensino médio do Colégio Estadual Ulysses Guimarães, em Foz do Iguaçu-PR. Pretendemos com este trabalho incentivar o uso dos recursos tecnológicos pelos professores.
PALAVRAS-CHAVE: WebQuest, Matemática, Metodologia, Trigonometria.
ABSTRACT
The objective of that article was to publish an education methodology created by Bernie Dodge, in 1995. That instrument is a guided research using mainly the web. The work presents the webquest in the teaching focusing their parts (Introduction, Task, Process, Resources and Evaluation), the Trigonometry in the teaching, the construction and application of a WebQuest and, finally an analysis of the results. This research was accomplished with three groups of medium teaching of the State School Ulysses Guimarães, in Foz of Iguaçu-PR. We intended with this work to motivate the use of the technological resources for the teachers.
KEYWORDS: WebQuest, Mathematics, Methodology, Trigonometry.
INTRODUÇÃO
Os colégios estão sendo equipados com computadores, porém, essa
tecnologia não está sendo usada por nós professores de maneira
freqüente, por diversos motivos, precisamos aprender a trabalhar com
esse recurso, pois para o aluno, o computador não é mais um elemento
estranho no seu dia-a-dia. Essa relação na sala de aula precisa assim ser
despertada, visando à obtenção de uma melhor aprendizagem. Cabe
então ao professor uma nova tarefa: sua atualização no uso dessa nova
ferramenta. Uma solução simples e poderosa de uso da rede mundial de
computadores é a WebQuest.
O presente trabalho constitui-se em um estudo sobre uma
metodologia de ensino chamada WebQuest. Esta metodologia foi criada
por Bernie Dodge, docente de Tecnologia Educacional da San Diego State
University (SDSU).
Foi com base na idéia de usar o laboratório de informática e
sabendo da falta de motivação para o estudo da trigonometria no ensino
médio que resolvemos fazer uma WebQuest envolvendo este conteúdo.
Neste estudo construímos uma WebQuest sobre trigonometria procurando
atender as diretrizes curriculares e trabalhamos com três turmas de 2o
ano do ensino médio.
Sabendo das dificuldades em atender as orientações das diretrizes
curriculares, do pouco uso do laboratório de informática, do nosso
despreparo em usar as tecnologias atuais e, além disso, levando em
consideração que o nosso educando possui uma boa habilidade para o
uso dessas tecnologias é que resolvemos elaborar uma WebQuest sobre
trigonometria.
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Neste artigo, começamos fazendo um breve histórico e trazendo as
características de uma WebQuest no ensino. A partir daí, abordamos a
origem e aplicações da Trigonometria e, a seguir descrevemos como foi
desenvolvida e aplicada a WebQuest que elaboramos sobre esse
conteúdo. Por fim, apresentamos a análise dos resultados e algumas
considerações.
I – A WEBQUEST NO ENSINO
Segundo Jarbas Novelino Barato, professor de Tecnologia
Educacional a WebQuest é uma metodologia de ensino que nasceu em
1995 de maneira muito simples.
Pois bem, WebQuest é uma metodologia estruturada de forma que
os educandos se envolvam no desenvolvimento de uma tarefa de
investigação usando principalmente recursos da Internet. È uma atividade
que oportuniza a construção do saber seguindo um processo colaborativo
na realização da pesquisa.
O uso dos computadores disponíveis nas escolas deve servir como
um mecanismo e meio para a aprendizagem efetiva.
Vamos ressaltar que devemos considerar o que o educando sabe, o
que ele pode fazer, o que ele é capaz e o que quer aprender.
O nosso grande desafio é usar essa tecnologia com um ambiente
em que o nosso educando tenha a possibilidade de descobrir suas
potencialidades, mostrar o seu grau de responsabilidade e disciplina.
Numa WebQuest o envolvimento do educando em realizar a tarefa
proposta requer um comprometimento, onde cada um é responsável para
a obtenção do resultado final.
De acordo com Jarbas N. Barato (2007), há alguns princípios na
elaboração de uma atividade WebQuest:
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O primeiro é o da aprendizagem cooperativa. [...] O outro princípio é o da transformação das informações. A pessoa só aprende de fato quando as transforma, e não quando simplesmente as reproduz. Esses princípios são críticos em relação ao modo predominante de ensino. O que fazemos no ensino, de modo geral, é dar aulas, recomendar livros para alunos e, nas provas cobrar a reprodução dessas informações. O esquema de Bernie Dodge coloca o aluno para trabalhar.
Uma WebQuest é composta de partes bem definidas, são elas:
* INTRODUÇÃO: “deve apresentar o assunto de maneira breve e propor
questões que irão fundamentar o processo investigativo. É interessante,
neste momento, despertar a curiosidade dos alunos em relação ao tema
que será trabalhado” (ABAR & BARBOSA, 2008, p. 21). O uso de imagens,
figuras como caricaturas, etc., podem incentivar a aventura proposta pela
WebQuest, fica atraente para os alunos. A criação de um cenário, história,
enredo, desafio é importantíssimo neste momento, pois a partir da
introdução é que os alunos percebem-se participantes da pesquisa. A
introdução deve levar o educando a desenvolver muitas habilidades.
* TAREFA: “a palavra tarefa evoca uma ação, o que é para fazer e deve
propor de forma clara a elaboração de um produto criativo que
entusiasme, motive e desafie os alunos” (ABAR & BARBOSA, 2008, p. 23).
Ou seja, a tarefa é a definição do que o aluno terá de executar para
completar a atividade. Quanto mais as tarefas corresponderem aos
objetivos que deseja alcançar em relação às descobertas e aprendizagens
dos alunos, mais estes participaram de sua execução. A tarefa possibilita
aos educandos encontrar novas formas de pesquisa e,
conseqüentemente, de aprendizagem.
* PROCESSO: “descrever como os alunos irão caminhar para desenvolver
a tarefa e orientá-los no procedimento fazem parte das informações que
precisam estar presentes no processo (...). O processo descreve passo a
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passo a dinâmica da atividade (...)” (ABAR & BARBOSA, 2008, p. 24). Ao
apresentar a proposta de trabalho aos alunos as regras devem ser
poucas, possíveis de cumprir, ajustadas as condições da turma e claras.
* RECURSOS: “os recursos são informações que permitem concretizar a
tarefa” (ABAR & BARBOSA, 2008, p. 25). É o momento de apresentar as
fontes de informações necessárias para que a tarefa possa ser cumprida.
AVALIAÇÃO; “a avaliação, componente primordial da WebQuest, deve
apresentar aos alunos, com clareza, como o resultado da tarefa será
avaliado e que fatores serão considerados indicativos de que ela foi
concluída com sucesso. Tais critérios devem estar claramente
estabelecidos e de acordo com os objetivos. A forma de avaliação por
rubrica é indicada para este tipo de atividade” (ABAR & BARBOSA, 2008,
p. 28).
* CONCLUSÃO; “a conclusão resume o propósito geral do que foi
aprendido e sinaliza como o aluno poderá continuar a estudar o assunto.
Deve ser um convite a aprender mais” (ABAR & BARBOSA, 2008, p. 32)
A estrutura assim definida tem as características de projeto, pois
primeiro surge à idéia do que queremos. Depois definimos os objetivos e,
em seguida, as ações, os recursos, as fontes e, por fim, a avaliação e o
registro dos resultados.
II – TRIGONOMETRIA: ORIGENS E APLICAÇÕES
No estado do Paraná, nós professores da rede estadual de ensino
devemos seguir as orientações das Diretrizes Curriculares da Secretaria
Estadual de Educação. As Diretrizes Curriculares do Paraná (2008)
afirmam que
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com a Trigonometria integrando o conteúdo estruturante Grandezas e Medidas, pretende-se contemplar as relações entre as medidas dos lados e as dos ângulos de um triângulo, relações essas desenvolvidas a partir da necessidade do homem de determinar, por exemplo, distâncias inacessíveis (a altura das pirâmides, distância entre os astros, largura de rios, etc). (p. 24)
A palavra Trigonometria é formada por três radicais gregos: tri
(três), gonos (ângulos) e metron (medir). Daí vem seu significado mais
amplo: Medida dos Triângulos, assim através do estudo da Trigonometria
podemos calcular as medidas dos elementos do triângulo (lados e
ângulos). (Disponível em
http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/trigonom/trigo01.htm)
De acordo com Costa (2000, p. 01)
a origem do termo trigonometria se o tomarmos como a ciência analítica atualmente, terá a origem no século XVII, após o desenvolvimento do simbolismo algébrico. Mas, se o considerarmos para significar a geometria acoplada à Astronomia, as origens remontarão aos trabalhos de Hiparco, no século II a.C., embora existam traços anteriores de seu uso. Se o considerarmos ainda, para significar literalmente ‘medidas de triângulo’, a origem será no segundo ou terceiro milênio antes de Cristo. (www.prof2000.pt/users/amma/af33/trf1/histtrigon.pdf)
Para um melhor entendimento, vamos citar contribuições de alguns
matemáticos gregos:
- Eratóstenes de Cirene – é lembrado especialmente por sua medida
do raio da Terra, sem dúvida a de maior sucesso na antiguidade.
Eratóstenes observou que ao meio-dia no dia do solstício de verão o sol
brilhava diretamente para dentro de um poço profundo em Siene (hoje
Assuan). Ao mesmo tempo em Alexandria, tomada como estando no
mesmo meridiano e 5.000 estádios ao norte de Siene, verificou-se que
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o sol lançava uma sombra indicando que a distância angular do sol ao
zênite era um cinquentavo de um círculo.
- Hiparco de Nicéia – por volta de 180-125 a .C., Hiparco ganhou o
direito de ser chamado “o pai da trigonometria” por ter compilado,
presumivelmente, a primeira tabela trigonométrica. Não se sabe bem
quando penetrou na matemática o uso sistemático do círculo de 360o,
mas parece dever-se em grande parte a Hiparco através de sua tabela
de cordas.
- Ptolomeu – ele fez uso do catálogo de posições estelares legado por
Hiparco, mas se as tabelas trigonométricas de Ptolomeu derivavam, ou
não, em grande parte, de seu reputado predecessor não se pode saber.
Uma proposição geométrica ainda hoje conhecida como teorema de
Ptolomeu é “a soma dos produtos de lados opostos de um quadrilátero
inscritível é igual ao produto das diagonais”. A fama de Ptolomeu hoje
está associada principalmente a um único livro, o Almagesto, mas há
outras obras dele.
- Heron de Alexandria – é conhecido, sobretudo pela fórmula que tem
seu nome, para a área do triângulo:
A= ))()(( csbsas −−−
Existem outras contribuições desses e de outros “matemáticos”,
mas foge do objetivo deste artigo que é o de levar apenas noções sobre
trigonometria para sala de aula.
É a partir das relações entre as medidas dos ângulos e as medidas
dos lados de um triângulo que foi possível realizar cálculos de rotas. Hoje
podemos ver sua aplicação, por exemplo, quando um avião Boeing
desloca de Curitiba com destino ao México, são utilizados computadores
para traçar a rota, calcular o tempo, a velocidade, as interferências
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climáticas, entre outras. No entanto, estes computadores fazem os
cálculos através dos mesmos princípios trigonométricos, embora as novas
tecnologias possibilitem cálculos mais precisos do que na época das
navegações. Também é aplicada em Análise, Geometria, Eletricidade,
Mecânica, Acústica, Música, Engenharia Civil, Topografia e em muitos
outros campos de atividades, aplicações essas envolvidas em conceitos
que dificilmente lembram os triângulos que deram origem à
Trigonometria. Percebemos então a sua importância no mundo atual.
III – CONSTRUÇÃO DA WEBQUEST - TRIGONOMETRIA
Primeiramente fizemos uma leitura sobre como surgiu a
metodologia WebQuest, qual sua estrutura e escolhemos o conteúdo,
neste caso trigonometria.
Após a escolha do conteúdo foram vários encontros com nossa
orientadora para que pudéssemos elaborar o rascunho do nosso trabalho.
Quando o projeto ficou pronto, tivemos um colaborador, de modo
que disponibilizasse a WebQuest no computador, com os links necessários
para o seu funcionamento.
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Figura 1 - Introdução
Figura 2 – Tarefas (parte I)
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Figura 3 – Tarefas (parte II)
Figura 4 – Processo
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Figura 5 - Recursos
Figura 6 - Avaliação
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IV – APLICAÇÃO DA WEBQUEST
De posse da WebQuest chegou a hora de testar se estava tudo em
ordem e aplicá-la. O nosso trabalho foi aplicado com as turmas de 2º ano
do ensino Médio do Colégio Estadual Ulysses Guimarães, Foz do Iguaçu,
PR.
Para aplicar a WebQuest, primeiramente fizemos uma preparação
com os alunos, falando da metodologia e do espírito de equipe. Para que o
trabalho em grupo fosse satisfatório, as orientações deveriam ser
seguidas e não poderiam acessar outros endereços que não fossem
recomendados. As dúvidas na medida do possível iriam ser solucionadas.
Dividimos as turmas em grupos de quatro alunos, e fomos para o
laboratório de informática, a grande maioria dos alunos ocupou um
computador, pois o laboratório dispõe de 35 unidades, a pesquisa foi
tranqüila e nós ocupamos duas aulas para cada turma.
Durante a realização da pesquisa, ou seja, no laboratório de
informática a nossa grande preocupação é a navegação por outros
endereços que não são recomendados, por isso a pesquisa deve ser
atraente para o educando. Devemos salientar a responsabilidade de cada
componente do grupo para que não tenham dificuldade na realização da
tarefa.
Na terceira aula os grupos reuniram as pesquisas, discutiram sobre
o assunto e começaram a resolver as questões, terminando na quarta
aula. Nesta fase do trabalho é que notamos o quanto eles adquiriram de
conhecimento, pois usaram suas descobertas para resolver os problemas
propostos.
Na quinta aula os alunos fizeram uma apresentação dos seus
trabalhos para o restante da turma.
Antes de começar um outro conteúdo foi aplicado um questionário
para avaliar o que o nosso aluno achou da metodologia.
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4.1. ANÁLISE DOS QUESTIONÁRIOS
Após aplicarmos o questionário para os alunos observamos os
seguintes resultados:
54%
44%
2%
Alunos que possuemconhecimento em informática
Alunos que possuem somenteum pouco de conhecimento eminformática
Alunos que não possuemconhecimento em informática
Gráfico 1 – Alunos com conhecimento em informática
Como pudemos perceber 98% dos alunos possuem conhecimento
de informática, independentemente de ter um conhecimento maior ou
menor, e somente 2% não tinham nenhum conhecimento de informática.
60%22%
18%
Um aluno por computador
Dois alunos por computador
Mais de dois alunos porcomputador
Gráfico 2 – Número de alunos por computador
13
Notamos que 60% dos alunos trabalharam individualmente no
computador e 40% trabalharam em dois ou mais alunos por computador.
84%
3%
13%
Não dificultou
Dificultou
Dificultou um pouco
Gráfico 3 – Dificuldade devido ao número de alunos por computador
Como resultado, obtivemos que 84% responderam que o número de
alunos por computador não dificultou a realização do trabalho, e apenas
16% afirmaram que dificultou um pouco o trabalho.
14
57%
11%
32%
Sim
Não
Um pouco
Gráfico 4 – Metodologia contribuiu para o aprendizado do aluno
Como pudemos observar 57% dos alunos afirmaram que essa
metodologia contribuiu para o seu aprendizado, e 43% responderam que
essa metodologia não contribuiu ou contribuiu pouco para seu
aprendizado.
52%
18%
30%
Não
Encontraram um pouco
Encontraram dificuldade
Gráfico 5 – Dificuldades na realização da tarefa
15
52% dos alunos afirmaram que não encontraram dificuldades na
realização das tarefas e 48% encontraram alguma dificuldade.
50%
25%
25%
Sim
Um pouco
Não
Gráfico 6 – Interesse na realização da tarefa
Pudemos perceber que metade dos alunos sentiram interesse na
realização da tarefa e a outra metade tiveram pouco ou nenhum
interesse.
76%
4%
20%
Sim
Não
Um pouco
Gráfico 7 – Colaboração entre os alunos
16
Percebemos que 76% dos alunos trabalharam em grupo e 24% dos
alunos não houve ou houve pouco trabalho colaborativo.
72%
6%
22%
Sim
Não
Um pouco
Gráfico 8 – Trabalho em grupo facilita o aprendizado
Dos alunos pesquisados, 72% acredita que o trabalho em grupo
facilita o aprendizado e 28% acreditam que o trabalho em grupo não
facilita ou facilita pouco o aprendizado.
84%
16%
Sim
Não
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Gráfico 9 – Necessidade do acompanhamento do professor
Quanto ao acompanhamento do professor, 84% dos alunos
afirmaram que se faz necessário e apenas 16% afirmaram que não se faz
necessário.
53%
18%
29%
Sim
Não
Um pouco
Gráfico 10 – Metodologia garante um conteúdo efetivamente assimilado
53% dos alunos afirmaram que essa metodologia garantiu um
conteúdo efetivamente assimilado e 47% responderam que a metodologia
não garantiu ou garantiu um pouco.
76%
11%
13%
Sim
Não
Um pouco
Gráfico 11 – Satisfação em participar de uma aula com esta metodologia
18
76% obtiveram satisfação em participar de uma aula com essa
metodologia, e 44% afirmaram que houve um pouco ou não obtiveram
satisfação em participar.
49%
26%
25%
Piores
Iguais
Melhor
Gráfico 12 – Resultados da aprendizagem se o conteúdo fosse trabalhado
no modo tradicional
Se o trabalho em sala de aula fosse do modo tradicional, 47% dos
alunos responderam que seriam melhores e 53% acreditam que os
resultados seriam iguais, piores ou não faria diferença.
19
89%
11%
Sim
Não
Gráfico 13 – Metodologia em outras disciplinas
89% gostariam que outras disciplinas usassem essa metodologia e
apenas 11% não gostariam.
Analisando o desempenho e as respostas do questionário pelos
alunos, observamos que eles sentem entusiasmo quando tem a
oportunidade de participar de uma aula com uma metodologia não
tradicional. A grande maioria deles domina o computador com uma boa
segurança e o mais interessante é que acreditam que o trabalho em
grupo facilita o aprendizado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A melhoria na qualidade no ensino, e nesse caso específico de
Matemática -Trigonometria, tem constituído um desafio constante para os
professores que se preocupam com a educação, enquanto que a busca
tem-se limitado a uma eventual experiência com um teodolito construído
pelos próprios alunos.
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Sabemos que há pouco interesse por parte do aluno que não vê a
aplicação da Trigonometria no seu cotidiano. Desinteresse esse que ocorre
não só porque se trabalha somente em sala de aula, com quadro e giz,
mas por vários motivos, entre eles:
* O professor sente-se inseguro para levá-los ao laboratório de
informática, uma vez que não domina as técnicas de laboratório de
informática;
* Não consegue uma abstração por parte do aluno.
Em síntese, para que passamos transformar a educação é
necessário que entre outros fatores, o professor seja um desafiador e
utilize o laboratório de informática com mais freqüência, pois o aluno já
tem o contato diário com o computador e merece ser orientado a usá-lo
de forma a tirar conhecimento que poderão usar na resolução de
problemas dentro de sua realidade com maior compreensão.
A escola tem papel importante ensinando os educandos a selecionar
e criticar as informações a que tem acesso e nós professores devemos
nos preparar para poder fornecer essas condições. Diante dessa
colocação, uma WebQuest é uma boa opção para utilizarmos o laboratório
de informática com mais freqüência.
Espera-se que com esse artigo que outros colegas sintam a
necessidade de usar essa metodologia.
Na web dispomos de várias WebQuest gratuitas de todas as
disciplinas, que podem ser aplicadas no momento oportuno, para isso
basta procurar no google, além de outros endereços, tais como:
- Projeto WebQuest – Escola do Futuro da USP – Disponível em
http://www.webquest.futuro.usp.br
- SENAC- WebQuest – Disponível em http://webquest.sp.senac.br
- http://www.escolabr.com/portal/modules/newbb
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REFERÊNCIAS
ABAR, Celina Ap. A. P.; BARBOSA, Lisbete M. WebQuest: um desafio para o professor. São Paulo: Avercamp, 2008.
BARATO, J. N. Um jeito novo, simples e moderno de educar. Disponível em http://www. Webquest.futuro.usp.br/artigos/textos-jarbas.html.acesso em julho 2007
DODGE, Bernie. Educação na Rede. Entrevista do educador Bernie Dodge ao jornalista Odair Redondo no programa Modernidade da STV - Rede Sesc e Senac de Televisão. Disponível em http://www.webquest.futuro.usp.br acessado em 05/05/2007.
______________ Webquest: A Technique for Internet-based learning. The Distance Educator. San Diego, v. 1, n. 2, 1995, p. 10-13.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Disponível em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/livro_e_diretrizes/diretrizes_matematica_2008.pdf (02/06/2008 14:30)
ZUFFI. E. M. Alguns aspectos do desenvolvimento histórico do conceito de função. Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática. São Paulo, n. 9/10, p.15-16, abril. 2001.
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