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INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI
FACULDADES IDEAU
HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA EM UM CANINO. RELATO DE CASO.
BARETA, Newton Luis1
CHIAPETTI, Heitor¹
RICHWICKI, Leandro¹
ZAPAROLI, Cristiano¹
SPERANDIO, Gutieri¹
ROSÉS, Thiago²
BRUSTOLIN, Joice Magali²
GRANDO, Rodrigo²
GALLIO, Miguel²
DE ALMEIDA, Mauro Antonio²
OLIVEIRA, Daniela²
RESUMO:. Todos os animais estão sujeitos de serem acometidos por patologias traumáticas. Uma destas
ocorrências sãos as hérnias diafragmáticas, que ocorrem quando a continuidade do diafragma é interrompida
ocasionando a migração de órgãos abdominais para a cavidade torácica. Essas hérnias podem ser congênitas ou
adquiridas. O presente projeto baseou-se no acompanhamento clinico e cirúrgico de um animal canino fêmea da
raca Yorkshire, que deu entrada no Hospital Veterinário após acidente automobilístico. A constatação da hérnia
diafragmática foi possível através da realização e análise de exames clínicos. Após o diagnóstico o animal foi
submetido a cirurgia, onde foi realizada a técnica de herniorrafia diafragmática. O procedimento foi realizado
com êxito, porém devido á complicações trans e pós-operatórias o animal veio a óbito, sem um diagnóstico
preciso da morte.
Palavras-chave: Hérnia, diafragma, cães.
ABSTRACT: Diaphragmatic hernias occur when the continuity of the diaphragm is interrupted, causing the
migration of abdominal organs into the chest cavity. These hernias may be congenital or acquired. With the aim
of analyzing diaphragmatic herniorrhaphy in dogs, the present study was based on a surgical clinical case, where
the operated dog was a female of the breed yorkshire. The finding of the hernia was possible, and after the
surgical procedure unfortunately the dog went to the obturator. A complete study that makes possible the
understanding of this pathology, since it has been one of the main pathologies that cause the entrance of pet into
veterinary hospitals. And with the growth of this branch we have evidenced the importance of this presented.
Keywords: Hernia, diaphragm, dogs.
1 Discentes do Curso de Medicina Veterinária, Nível 7 2014/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.² Docentes do Curso de Medicina Veterinária, Nível 7 2014/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.__________________________________________________________________________________________
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1 INTRODUÇÃO
Todos os animais estão sujeito a serem acometidos por patologias traumáticas
ocasionadas principalmente por acidentes automobilísticos, traumas causados por outros
animais e acidentes diversos. Uma das patologias causadas pelos acidentes traumáticos que
pode acometer cães e que necessita de muita atenção, principalmente durante o exame clínico,
é a hérnia diafragmática, que consiste na ruptura da parede do músculo diafragma, de forma
que os órgãos abdominais adentram a cavidade torácica, podendo levar o animal a
desencadear uma parada respiratória, onde o principal sinal clínico encontrado inicialmente é
a dispnéia.
O presente trabalho teve por objetivo o acompanhamento cirúrgico em um canino,
com diagnóstico clínico de hérnia diafragmática, tendo como causa um acidente
automobilístico, onde foi realizado o procedimento cirúrgico de herniorrafia diafragmática
visando reparar o dano causado pelo trauma e reestabelecer as condições fisiológicas do
animal.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Referencial teórico
As hérnias diafragmáticas detectadas em pequenos animais de companhia podem
serocasionadas por um traumatismo ou por doenças congênitas. Acidentes como
atropelamentos, são os que mais deixam sequelas nos animais de pequeno porte, dentre essas
sequelas, pode-se citar às hérnias (FOSSUM, 2005).
Nas hérnias a ruptura do diafragma pode estar localizada na porção muscular, ventral
ao hiato esofágico e muitas vezes inclui a origem costal deste importante músculo (WILSO &
MUIR, 1989).
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As rupturas diafragmáticas já observadas foram descritas como circunferenciais,
radiais ou mistas. As Rupturas circunferenciais são as mais comuns de ocorrer, acometendo
entre 47 e 75% dos casos, as rupturas radiais acontecem em 25 a 31%, e as rupturas mistas em
21 a 24% dos casos (ROUDEBUSH, 1979; SULLIVAN & REID, 1990).
De acordo co Slatter (2007), em 88% dos casos de hérnia o fígado é o órgão que mais
está localizado na região torácica. No entanto, outros órgãos como intestino delgado,
estômago, baço, omento, pâncreas, colo, ceco e útero, também podem ser encontrados nesta
mesma região. Para Fossum (2005), os principais sintomas de hérnia diafragmática são
dispnéia, intolerância a exercícios, anorexia, depressão, vômito, diarréia, perda de peso e/ou
dor após ingestão de alimentos, estes, acometem o sistema respiratório ou gastrointestinal.
Embora nenhum sinal patognomônico de hérnia diafragmática tenha sido observado,
os sinais respiratórios prevalecem e 38% dos animais lesados têm dispnéia e tem dificuldade
de fazer exercício. Os animais que estão com dificuldade de respirar procuram se posicionar
de maneira sentada, em estação, com os cotovelos afastados e com a cabeça espichada.
Quando ocorrem problemas gastroentéricos, apresentam vômito, disfagia, diarréia e
constipação. Outros sinais são depressão, perda de peso e dificuldade em deitar-se
(SLATTER, 2007).
Segundo Slatter (2007), no caso de hérnia de diafragmática, o sintoma mais comum de
se indentificar é a dispénia. A perda da função do diafragma leva a insuficiência respiratória o
que ocasiona choque e disfunção da parede torácica, do espaço pleural, dos pulmões, das vias
aéreas e do sistema cardiovascular.
No processo de avaliação do animal através da auscultação, observa-se sons cardíacos
abafados, que ocorrem em virtude do encarceramento dos lobos hepáticos na transudação
originária. Isto causa insuficiência cardíaca direita, ou ainda, inquietação e estação com
relutância em deitar ou andar (CUNHA et al., 2000). Para Aragão et al. (2010), além dos
sinais clínicos que são encontrados na hérnia, outros exames complementares também podem
ser feitos para melhorar a confirmação do diagnóstico da mesma. Dentre eles, pode-se citar, o
exame de radiografia, podendo usar a técnica de contraste no trânsito gastrointestinal ou até
uma ultrassonografia.
O exame radiográfico é de grande importância para confirmar o diagnóstico e planejar
e executar a cirurgia. As posições para realização do mesmo devem ser as lateral e dorso-
ventral (KRAHWINKEL, 1984), com animal em estação (LEV1NE, 1987), ou ventro-dorsal
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se possível (PUNCH & SLATTER, 1985). Os animais que estão com hérnia diafragmática
traumática na maioria das vezes têm histórico de trauma, mas quando não tem a realização do
exame radiográfico do tórax tem um retardo no diagnóstico (SLATTER, 2007).
O prognóstico para os pacientes que estão com uma ruptura traumática do diafragma é
reservado, já que o índice de sobrevida após o diagnóstico varia entre 53% e 90% (AL-
NAKEEB, 1971; SULLIVAN & REID, 1990). Para Fossum (2005), se o animal sobreviver
ao período pós-operatório imediato (12 a 24 horas) o prognóstico é excelente e a hipótese de
recidiva é incomum.
2.2 Material e Métodos
Foi acompanhado uma cirurgia de herniorrafia diafragmática, no hospital São
Francisco de Assis da faculdade IDEAU, Campus 3, Getulio Vargas – RS de um cão com 8
anos de idade que sofreu acidente automobilístico.
Anteriormente a chegada no hospital o animal foi levado a uma clínica, posteriormente
o animal foi enmcaminhado ao hospital veterinário São Francisco de Assis, onde foi atendido
pelo Médico Veterinário responsável pelo local, onde o animal passou por avaliações clínicas.
No teste de dor profunda dos dígitos palmares o animal não apresentou reflexo. No exame
físico o animal apresentou-se dispnéico, deprimido, anoréxico e com leve desidratação (6%) e
ausculta cardíaca abafada. Para alívio imediato da dispnéia foi realizada a toracocentese
aliviando assim a hipoventilação, drenando-se ar e sangue na região pulmonar. Coletou-se
material para exames complementares, como hemograma completo que demonstrou
linfopenia e hematócrito com valores abaixo dos valores de referência, e raios x simples, onde
foi possível a visualização de fratura de pelve, ísquio e íleo e possível luxação de L3, L4, L5,
L6. Imediatamente foi instaurado a fluidoterapia Intra Venosa (IV), com recebimento de
solução cristaloide, para alívio da dor foi utilizado analgésico tramadol, meloxican e dipirona,
e antibioticoterapia com ampicilina.
Após a instituição do protocolo terapêutico o animal apresentou uma leve melhora mas
ainda apresentou-se dispinéico, optou-se pela realização de exame de radiografia contrastada
pela suspeita de hérnia diafragmática. Foi realizado raios x contrastado de tórax com sulfato
de bário nas posições latero lateral (figura 1) e ventro dorsal (figura 2), confirmando-se a
suspeita clínica, sendo então o animal encaminhado para o bloco cirúrgico.
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Figura 1: Raios x lateral de tórax contrastado. Foto: BARETA, Newton, 2017.
Figura 2: Raios x ventral de tórax contrastado. Foto: BARETA, Newton, 2017.
Como medicação pré-anestésica foi utilizado o fármaco acepromazina (0,03ml) e
meperidina (0,05ml), logo após foi feito ampla tricotomia, na região torácica caudal e região
abdominal. Com a equipe cirúrgica pronta e devidamente paramentada, o animal foi
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encaminhado ao bloco cirúrgico realizando-se a indução anestésica com propofol (IV),
introduzido a sonda endotraqueal n° 3 com cuff. A manutenção anestésica foi realizada com
uso de isoflurano (realizando-se respiração mecânica com pressão positiva intermitente a
partir do momento da abertura da cavidade abdominal.)
Com o animal devidamente posicionado realizou-se a assepsia do local utilizando
clorexidine aquoso 0,2% e clorexidine alcóolico 0,5%, após foram fixados os panos de
campo. Em seguida foi realizada uma incisão cutânea com bisturi na linha média desde o
apêndice xifoide até a região pré-umbilical, a fim de chegar a linha Alba, onde foi realizada
uma celiotomia (figura 3).
Figura 3: Abertura da cavidade abdominal. Foto: SPERANDIO, Gutieri. 2017.
Localizada a hérnia no lado esquerdo e medial, foi reposicionado os órgãos que
estavam ocupando a cavidade torácica, em seguida iniciando-se a sutura do diafragma
rompido utilizando fio multifilamento poligalactina-910 (Vicril) 2-0,com sutura simples
interrompida (figura 4), após o início da correção da hérnia o animal teve uma parada
cardiorrespiratória, foi realizada a reanimação mecânica e respiração mecânica, poucos
minutos após a parada a reanimação surtiu efeito e o animal voltou as funções fisiológicas.
Através da auscultação cardáca, constatou-se um quadro de bradicardia administrando-se
assim atropina IV para elevação dos batimentos e movimentos respiratórios, transcorridos
aproximadamente 10 minutos o animal apresentou mais uma parada cardiorespiratória, não
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respondendo a massagem cardíaca interna foi aplicado adrenalina intra cardíaca apresentando
efeito imediato, após término da sutura observou-se se o diafragma estava devidamente unido.
Figura 4: Síntese no diafragma. Foto: BARETA, Newton. 2017.
Foi introduzido solução fisiológica na cavidade abdominal, e para verificar se o
diafragma estava devidamente fechado foi realizada uma pressão externa na cavidade torácica
para verificar a presença de bolhas de ar. Realizada a técnica verificou-se os pontos onde não
tinha sido realizado sutura, após a correção da hérnia foi introduzido um cateter número 20 e
acoplado uma torneira de três vias a uma seringa de 20 ml para restabelecer a pressão
negativa (figura 5).
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Figura 5: Restabelecimento da pressão negativa do tórax. Foto: ZAPAROLI, Cristiano. 2017.
Para a síntese da camada muscular foi realizado uma sutura simples contínua
utilizando fio absorvível poligalactina 910 (Vicril) 2-0, com fio absorvível (Vicril) 3-0
realizando-se uma sutura de aproximação contínua no subcutâneo, e para pele mono nailon 3-
0 utilizando uma sutura simples interrompida.
Após o fechamento completo da pele foi feito uma toracocentese para verificar a
estabilização da pressão negativa, feito a punção com seringa 10 ml e agulha 25x7 constatou-
se que a pressão negativa intra torácica havia sido restabelecida.
2.3 Resultados e Discussão
O conteúdo heniário caracterizado pela presença de fígado, estômago, alças intestinais,
baço, é achado comum segundo Krahwinkel (1984), Wilson; Muir (1986), Sullivan; Reid
(1990); Sweet; Watersi (1991). Na casuística aqui avaliada uma porção do estômago e uma
porção do intestino estavam presente como conteúdo herniário.
Richter (2001), relacionou entre os órgãos avaliados com maior frequência pela
laparoscopia em cães e gatos, o fígado, o sistema biliar, o pâncreas, o rim, o baço, o intestino
delgado, o intestino grosso e o trato genito-urinário.
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Roudebush & Burns (1979), destacaram o fígado como o órgão mais comumente
deslocado nos animais com rupturas diafragmáticas, o que leva a importantes alterações
fisiológicas como a transudação hepática tanto para o abdome quanto para o tórax,
diminuindo a capacidade de expansão pulmonar e agravando a dispnéia.
A hérnia que o animal apresentou foi definida como unilateral, portanto, redutível com
abordagem intercostal, o que efetivamente foi adotado. Segundo Levine (1987), prefere-se
esta abordagem pelas vantagens de melhor visualizacão e facilidade para reconstituir o
diafragma.
No pós-operatório o animal ficou sob observação, onde recebeu administração de
morfina, lidocaína e cetamina por bomba de infusão, para controle da dor. (figura 6)
Figura 6: Animal no pós operatório. Foto: Zaparoli, Cristiano. 2017.
O procedimento cirúrgico foi executado conforme a técnica de herniorrafia, corrigindo
a hérnia diafragmática e reestabelicida a pressão negativa intra torácica, porém não teve
sucesso, o que culminou com o óbito do animal, transcorridas 12 horas após o procedimento,
possivelmente devido a complicações pós cirúrgicas.
Segundo Fossum (2005), a taxa de mortalidade dos animais com hérnia diafragmática
é de 12 a 48%, já Slatter (2007), diz que a taxa de sobrevivência para animais acometidos por
esta patologia é de 52 % a 92%.
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De acordo com os estudos de Wilson (1971), Boudrieau e Muir (1987), Levini (1987)
e Hage e Iwasaki (2001), o acidente automobilístico é a causa mais frequente de hérnia
diafragmática, seguida pelas quedas, chutes e brigas.
Segundo Hunt & Johnson (2003) os animais jovens (cães entre 1 e 3 anos e gatos entre
1 e 2 anos), errantes inteiros e do sexo masculino são os frequentemente diagnosticados, com
maior predisposição a acidentes de natureza traumática.
Confore Slatter (2007), o alto índice de suspeita de hérnia diafragmática precisa ser
mantido em pacientes com trauma, de forma que a hérnia diafragmática não seja omitida.
Embora nenhum sinal pactognomônico tenha sido identificado, os sinais respiratórios
predominam e 38% dos animais lesados apresentam dispnéia e tolerância ao exercício. Alguns
animais adotam a posição sentada ou em estação com os cotovelos abduzidos e a cabeça
estendida. Os sinais gastro-entéricos incluem vômito, disfagia, diarreia e constipação, outros
sinais são depressão, perda de peso e dificuldade em deitar-se.
O diagnóstico rápido da enfermidade é de extrema importância para que a posterior
intervenção cirúrgica obtenha maior êxito, evitado assim possíveis danos secundários da
hérnia diafragmática.
3 CONCLUSÃO
A cirurgia de correção da hérnia diafragmática, ou seja, herniorrafia, foi realizada
conforme a técnica padronizada, mas devido a debilidade do animal e as complicações do
trans operatório e pós-operatório o animal acabou indo a óbito, sem um diagnóstico preciso da
respectível causa.
A hérnia diafragmática traumática ocorre comumente em cães e representa um
grande risco a saúde do animal, por isso se torna necessário um diagnóstico preciso e precoce
para que a intervenção cirúrgica seja realizada o mais breve possível e obtenha resultados
satisfatórios.
REFERÊNCIAS
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