NoHall #3

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Confira no Passa a Bola a matéria exclu- siva sobre os Tipogra- fos de Gutemberg Baú do Esporte Quem são eles, o que eles pensam? Solteiros ou não? Ficha completa Cultura O carnaval da nosso Belzonte surpreendeu a todos os foliões que ficaram por aqui NoHall Guia dos Calouros Edição 3 MARÇO 2012

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Demorou, mas saiu. A terceira edição da NoHall está repleta de atrações, espero que nossos queridos leitores entendam que nós também tiramos férias e caímos de bêbados no carnaval. Continue colaborando para as próximas edições. Bon Apetit !

Transcript of NoHall #3

Confira no Passa a Bola a matéria exclu-siva sobre os Tipogra-

fos de Gutemberg

Baú do Esporte Quem são eles, o que eles pensam? Solteiros ou não? Ficha completa

Cultura

O carnaval da nosso Belzonte surpreendeu a todos os foliões que

ficaram por aqui

NoHallGuia dos Calouros

Edição 3MARÇO 2012

Tudo de volta ao normal no hall da Fafich. Estudantes voltando

de férias, frequentando as aulas, começando a ler os textos,

naquele ritmo que a Comunicação exige, é claro. E se há movi-

mento no hall, a nossa revista também está de volta. A nossa

equipe resolveu tirar umas férias assim como grande parte dos

comunicólogos, mas estamos voltando à ativa, até porque há

novos leitores na faculdade.

Início de ano, ou de semestre, é sempre a mesma coisa. Todos

querendo saber das novas caras que vão surgir no curso. Calou-

ros perdidos na Fafich e veteranos à procura de alguns pra saca-

near. E claro, aqueles que sempre frequentam o hall do terceiro

andar, alguns desses há um bom tempo, e ficam observando

tudo isso acontecer. Para os veteranos de plantão, fizemos o

favor de apresentar alguns desses alunos novos nessa edição.

Então você, calouro, preste atenção. A NoHall é a revista do

curso de Comunicação Social feita pelos próprios alunos, com a

nossa cara. Além disso, vale ressaltar que é uma revista colabo-

rativa, então até mesmo aquele aluno catarrento do primeiro

período pode participar.

Tudo que envolve a nossa faculdade e acontece ali no espaço

que nomeou a revista está diagramado aqui. Festas, eventos,

debates, jogos de futsal, viagens de alunos, entrevistas, colunas

de humor e um pouco de coisa séria também. E nessa edição,

há uma parte dedicada aos novos membros da Fafich. Então

calouro, fique atento às matérias que elas podem ser úteis à sua

vida acadêmica... E aos habituais leitores da NoHall, não se

esqueçam de colaborar nas próximas edições.

NESTA REVISTA

BATERAM O PONTOEdição - Mauricio Paulucci, Rafael Rodrigues

Projeto Grá�co - Luiza Garcia, Rodrigo “Suellen” Andrade, Mauricio Paulucci

Conteúdo - Rafael Rodrigues, Mauricio Paulucci

Colaboração - Maria Navarro, Gabriel Zaidan, , Fabio Mitsuru, Gustavo Aleixo, Thaiz Maciel Vitor Filogônio

Revisão - Raphael Amador e Henrique Terra

Agradecimentos - Chico Pinheiro, Eduardo Gabão, Caloura Alba, Enderson Cunha, Gilberto Correa, Carlos d´Andréa, Vitor Filogônio

Fábio MitsuruChiquititas

JAPA

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JAPA

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PRONCOVÔ?

Mau Humor: Na cama com o Japa Lindões e Lindonas da Fafich 4 e 5

Ficha técnica dos Calouros 2012/1 6

Tudo que você temia: o TROTE ! 10Chico Pinheiro fala sobre aulas na Fafich, chute na santa e Bolo doido, digo, Galo Doido

Mixidão: A polêmica das MárciasCarnaval em Recife

“” 11

Comunicaras: As férias e o carnaval dos comunicólogos

16 e 17

18

Passa a Bola : Paleontologia do McLuhan 20

SOPA e a censura na internet

Cultura: Quem diria? O carnaval em BH surpreendeu 24

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MEMECOMHUMOR

MAU

Inseguro (a) na hora H?Mande suas dúvidas [email protected]

O DIVÃ DA COMUNICAÇÃO

JAPA

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APA

JAPA

JAPAJAPA

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JAPAJAPA

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JAPA

NA CAMA COM O JAPA

JAPA

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Como o Del�m vê Como o Anderson vê Como o Igor vê

Como o Suellen �ca Como o Diego vê as calouras Como os calouros são

Como realmente é

1 .Japa, minha namorada pediu pra fazer um ménage com um anão herma-frodita vestido de anjinho. Isso me excita muito, o que eu devo fazer se eu me apaixonar pelo anão? (Guido)R: Não se preocupe porque um anão é fácil de esconder

2 .Porque num mundo tão moderninho como o atual os rapazes esperam que as suas namoradas demorem a abrir as pernas para eles? R: Vou pedir ajuda aos universitários.

3 . Cospe ou engole?R: Buxexa e faz chafariz.

4. Na hora do Love, qual fruta ou vegetal pode contribuir mais para uma curtição? Cenoura, pimentão, rabanete, ou o que mais? ( Coutinho) R: Faz uma salada de frutas para todos curtirem.

5. Apaixonar por uma mulher que não se importa por você 2 vezes é: burrice, sado-masoquismo, insanidade ou burrice? R: Eu acho que é burrice, mas estou em dúvida ainda.

6 .Passei geléia na minha tetinha pro meu cachorro lamber e está nascendo uns carocinhos. É normal ou devo ir pro médico? R: Quanto aos carocinhos é normal sim, mas procura um acompanhamento psiquiátrico e deixa seu cachorro em paz,

MANDE O SEU

QUADRINHO

PARA

REVISTANOHALL

@GMAIL.COM

não sabe o nº da matrícula?

Volta as aulas na Fa�ch

*le dois veteranos conversando na FACE

com licença senhores onde �ca o banheiro?

é só seguir o corredor, descera escada, passar pela catraca, ir pelo jardim e você chega lá

Obrigado !

NO NASCIMENTO

Mic

hael

Jac

kson

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SEPARADOS

Lindões e Lindonas?Depois de mais de três meses de férias, não há alma viva que não esteja entediada ou procurando alternativas as mais diversas à sem-nadice para fazer. A internet proporciona incontá-veis opções para aqueles que ficam prostrados em casa o dia inteiro, desde filmes, e nesse quesito a temáti-ca pode variar, até emuladores de Game Boy Color para os mais insaciá-veis. Há quem simplesmente se renda às redes sociais. Alguns tiram esse tempo de folga para se atualizar e assistir a todos os seriados que passa-ram despercebidos durante os dias letivos. Eu, pessoalmente, me encaixo em todas as alternativas acima.

Sempre há, no entanto, aquela pessoa mais pró-ativa que não se contenta em twittar insignificâncias e comparti-lhar piadas infames no Facebook. Essa pessoa, normalmente, se inspira em uma ideia que já foi copiada milhões de vezes e faz sua própria versão da cópia. Nesse caso, a febre de blogs “Lindões e Lindonas” ganhou uma nova cara ao ser inserido no adverso contexto da nossa querida Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas.

E o sucesso inesperado tem muito a ver, é claro, com a grande atoíce por parte dos estudantes da FAFICH. Mas, além disso, talvez as pessoas gostem de ver sua própria foto em um blog que, teori-camente, está repleto de gente bonita (apesar de nenhuma delas o admitir) e ainda, todas aquelas que não aparece-ram torcem secretamente para que algum dia apareçam.

Agora o blog conta com exatamente 231 postagens enviadas tanto por cola-boradores que preferiram manter-se no anonimato, quanto por amigos, namo-rados e piadistas que não tiveram a menor preocupação em esconder sua identidade. O mais interessante foi a falta de critério na escolha dos lindões e lindonas que, pelo que parece, não é necessário ser atraente para dar as caras no tumblr. Portanto, cuidado: o próximo pode ser você!

Paula Costa Val Chiquititas

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NA CAMA COM O JAPA

Calouros 2012/1

Awa Delfina Maia Domingues “Só quem é bom tem um slogan.”

18 anos, Colégio Monte Calvário, Namorando

Comecei a brincar no Photoshop. Com 16 anos fui trabalhar fazendo anúncios publicitários em um jornal de bairro. Descobri que é disso que eu gosto.

Bárbara Maria Lemos Machado "Take these broken wings and learn to fly”

18 anos, Três Corações, Solteira

Porque criar, brincar com idéias sempre foi meu forte. Minhas expectativas são as melhores, tanto em aprendizado quanto em conhecer pessoas que gostem das mesmas coisa que eu !

Palestras na Reitoria, dezenas de pessoas entrando na sala tagarelando sobre o curso e a universidade. Veteranos dizendo maravilhas e horrores sobre seu futuro nos próximos meses, ou anos. Como se os calouros fossem decidir seu destino acadêmico naqueles breves minutos. Enfim, eles já são apresentados até demais à Comunicação Social da UFMG. O problema é que nós, veteranos ansiosos por carne nova - em todos os sentidos - ficamos por conhecê-los de fato. Para isso, a NoHall traz a ficha criminal de todos esse cabacinhos aspirantes à comunicadores. Ei-los.

Marcela Vieira Silva“Sem falsas esperanças, que essas asas derretem no céu.”

18 anos, Contagem, COLTEC- UFMG, Solteira

Já perdi a conta de quantos jornaizinhos de colégio ajudei a produzir. Eu gosto de trabalhar com um público e mídia. Testar os limites do meu fígado além de, é claro, adquirir uma boa base de conhecimento

Ildson Dias de Souza Neto "Todos nós morreremos. O objetivo não é viver pra sempre, e sim criar algo que viva."

20 anos, Araxá, Solteiro

Escolhi comunicação por sempre ter gostado de ler e escrever. Gosto da ideia de poder criar.. Minhas expectativas são encher a cara, ter contato e apren-der com pessoas que já tem experiência no ramo.

Mauro Sérgio Francisco da Silva“No creo en brujas, pero que las hay, las hay.”

18 anos, Divinópolis, Solteiro

Atingir as pessoas com as palavras, de uma forma que faça elas pensarem, é disso que eu gosto. Não sou do tipo que bebe. Gosto do meu fígado do modo que ele está.

João Luiz dos Santos18 anos, Divinópolis, Solteiro

“Às vezes precisamos apenas de 20 segundos de coragem, de uma coragem constrangedora. E então eu garanto: algo muito bom acontecerá." We Bougth a Zoo

Larissa Clark Silva Carvalho “Super Clark, sempre auxiliando a sua comunicação!”

17 anos, IEMG, solteira

Acho muito bacana essa área. Acho que vai me embasar muito para conseguir um emprego legal, me dar algumas oportunidades únicas e me proporcionar experiências novas e diferentes, com os estudos e com festas também.

Ana Cláudia Maiolini "...e pela minha lei, a gente era obrigado a ser feliz..."

18 anos, Varginha, solteiraVejo a comunicação como uma necessidade e escolhi esse curso porque me identifico com muitas das áreas que ele abrange. Espero que na faculdade eu possa aprender e me aperfeiçoar nisso.

Pedro Melo Furquim Werneck "Love is what I got"

17 anos, Belo Horizonte, Santa Dorotéia, Solteiro

Acho que esse é um dos cursos que podem formar pessoas totalmente capazes de entender e interagir com a sociedade a sua volta. Muitas amizades, muitas festas, muito trabalho.

Lígia Santiago Arnaut “Never gave a thought about an honorable living, always had sense enough to lie.”

17, Belo Horizonte,Santo Antônio, Solteira

Eu me interesso pela área de produção de imagens, mas, daí, escolher entre Publicidade, Design ou Artes Visuais foi quase no uni duni tê. Ó, só espero que eu goste do curso, já que estou entrando tão despreparada nele.

Ana Clara Matta M. Bethonico"Learnin' to walk again"

21, Belo Horizonte, Santo Agostinho, Solteira

Eu fui parar em um curso no qual eu era treinada para pensar como um computador, e descobri que não queria passar a vida inteira vivendo como uma calculadora. Queria criar. Quero, acima de qualquer coisa, acordar todo dia com vontade (pelo menos um pouco, vai) de ir para a aula.

Andreza Gontijo Pires17, Belo Horizonte, Colégio Anglo Taubaté/SP, namorandoSempre fui fascinada pela comunicação, adoro inventar, inspirar e ser inspirada por tudo que me rodeia. Sou apaixonada por fotografia,edição de vídeo e desenho, creio que a Publicidade seja o lugar perfeito para descobrir o mundo através da criativi-dade e da arte. E é claro, quero fazer muitos amigos.

Lila Rafaela Gonçalves Mendes“O tempo não para”

20 anos, ETFG - Sebrae, SolteiraQuero ser uma otima publicitária, criando coisas que façam realmente diferença e trabalhar na área que eu amo.(além das festas, conhecer pessoas bacanas, e tentar não perder o figado).

“O importante não é o que fazem do homem, mas o que o homem faz daquilo que dele fizeram. J.P. Sartre”20 anos, Contagem, Funec, Solteira Espero tirar o máximo de proveito, afinal a gente entra na faculdade sem saber muito, bom, pelo menos eu. O que eu sei de verdade é: Publicidade é o que eu quero!

Julia Eliazar Brito “Deixe estar, o que for pra ser vigora.”17 anos, Lagoa Santa, Colégio M2, Solteira Gosto de aprender o novo, e gosto de lidar com pessoas criativas e comunicativas, dinâmicas, inteligentes. Não gosto de conceitos pre-formados e acho que a comunicação trabalha na formação de pessoas mente-abertas, sempre aprendendo e inovando, e é o que eu quero ser.

19 anos, Sete Lagoas, Colégio Impulso, Namorando

Gosto de tudo aquilo relacionado à Propaganda, Fotografia, Cinema e Artes. E acredito que o curso de Comunicação tenha muito a ver comigo. Pelo menos até agora, né? Rs

Paloma Cristina G. de Alcântara“MSN é tão 2008”

20 anos, E.E. Santos Dumont, SolteiraQuero tudo.A diversão,a amizade,o aprendizado,a formação acadêmica. Tudo no devido equilíbro. Sempre ouço coisas animadoras sobre o curso de Publicidade,sobre o fato de ser legal mesmo,o que acho que vou adorar.

19 anos, Betim, Santo Agostinho, Solteira

Para mim é muito importante gostar do que se faz e Comunicação pode me oferecer isso. Espero da faculdade todos os clichês imagináveis: aprender muito, conhecer pessoas interessantes, me divertir e criar uma boa base para meu futuro profissional.

Roberta Cobério Guerra Marques''Ri, pode rir, mas não desacredita não''

19 anos, Helena Bicalho, SolteiraEscolhi Comunicação por acreditar que o curso tem a ver com o que gosto; brincar com a criatividade. Minhas expectativas com relação à faculdade são as melhores possíveis. Com tudo que tenho direito; apren-der e me divertir muito!

Nadine Figueiredo Alves18 anos, Imaculada Conceição, solteiraEscolhi a Comunicação porque, além de ser a base das relações humanas, se comunicar explora áreas como a criatividade, senso crítico e a consciência político-social. Espero conhecer muitas pessoas, me divertir, ganhar responsabilidade e me tornar uma boa profissional no futuro.

Larissa Fernanda Maciel da Silva18 anos, Colégio Frei Orlando, Namorando

Ainda não sei qual caminho vou seguir dentro da comunicação, e uma das minhas expectativas é essa: descobrir o que combina comigo, o que eu realmente quero. E claro, as folias serão muito importantes, rs.

18, Extrema, Colégio Anglo, SolteiraA universidade é uma grande geradora de oportuni-dades, desde amizades até contatos profissionais, por essa razão deve ser aproveitada ao máximo. Além disso, estudar em uma instituição pública tem como obrigação originar profissionais cientes da sua responsabilidade em devolver para a sociedade todo seu investimento indireto...

Victória Cheberle de Assis18 anos, Belo Horizonte, Santo Antônio, Namorando

A Comunicação engloba tudo o que eu adoro: toda a parte que trabalha com a Língua Portuguesa, além de criatividade, um pouco de arte e até mesmo um certo trabalho com o lado psicológico do ser humano.

18 anos, Santo Agostinho, Vadaia assumida (by Japa)

Minhas expectativas são muito boas, eu espero que eu descubra que escolhi o curso certo! Fiquei muito feliz com o fim do colegial e espero que nos próximos 4 anos (ou mais né?) eu aproveite bem a vida na universidade!! Rs

DiurnoAdmirável é a cara de “Ué!” dos calouros sendo apresentados ao terceiro andar da Fafich, onde, inevi-tavelmente passarão maior parte do curso. Esses que estudam pela manhã, especialmente de Publici-dade, participarão todos felizes do trote solidário e estarão no processo seletivo para entrar na Cria Jr. Mas solidariedade não livra ninguém do abatedouro, que fique claro.

Saulo Gargiulo Gonçalves17 anos, Colégio Dona Clara, Namorando

Escolhi comunicação dada a minha facilidade com escrita,e compreensão de textos.As áreas de atuação para um jornalista sao muito amplas ,o jornalista é o individuo que recebe os fatos crus independentes do tipo e o moldam neste produto chamado noticia.Me indentifico muito com a função.

Amanda Paes Rodrigues“Não tente me consertar. Não estou quebrada!”

29 anos, Ex-UFV, Solteira

Fiz Pedagogia e vi que não era a minha. Queria fazer Relações Públicas pq é uma área que realmente me interessa, então quando vi que na UFMG tinha, Bingo!!! Mas tô achando que vou gostar do curso como um todo viu?!

Danielle Cristina de Oliveira“Quem acredita sempre alcança.”

25 anos, Belo Horizonte, Namorando

Sempre fui a faladeira e aparecida da família e amo ler e escrever desde sempre. Quando meu padrinho se formou em jornalismo e começou a me mostrar como funcionava a profissão eu me encantei, decidi que queria fazer Comunicação com 14 anos.

Deborah Santos Silva"Você está vivo. Esse é o seu espetáculo. Só quem se mostra se encontra. Por mais que se perca no caminho."

18 anos, E.E. Ana de Carvalho Silveira, Namorando

Tenho o objetivo de trabalhar com jornalismo espor-tivo. A expectativa é angariar conhecimento suficiente pra me tornar uma boa profissional.

Ecio de Oliveira Santos Filho17 anos, Betim, IEC-SENTEC, Solteiro

"(...)mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo(...)"

Não consigo imaginar um mundo onde a comunicação esteja em risco. Preciso fazer parte ativa dela.

Edson Roberto Nascimento Jr."Pra tudo tem um jeito."

21 anos, Itabira, FIDE/CNSD

Já fiz faculdade antes, e tive contato com a área editorial, o que me interessou muito! Pretendo conseguir bons estágios, conhecer gente legal, crescer como pessoa.

Fernanda Lacotix de Avila"Amanhã pode ser que o nada exista."

18 anos, Colégio Frei Orlando, Solteira

Conhecer novas pessoas, frequentar diferentes ambi-entes, me tornar mais comunicativa e trabalhar com moda e cinema, então acho que me encaixo aqui.

Franco Malheiro Siqueira“Bom que nem BOMBOM!”

19 anos, Patos de Minas, Solteiro

Pretendo sugar o máximo de conhecimento possível para poder aplica-lo na prática e dessa forma me tornar um profissional competente. E claro, não posso me esquecer das festinhas, que são muuuuuito importantes para nossa sobrevivência acadêmica!

Gabriel Ortiz Carrasco"Posso não ter um centavo no bolso, mas tenho um sorriso no rosto e isso vale mais que todo dinheiro do mundo" (Seu Madruga)

20 anos, Taubaté, Colégio Entec, Namorando

Quero me formar um profissional de excelência e adquirir bons futuros resultados na área.

Jennifer Gonçalves de Paula"Se quiser algo lute pois antes a tristeza de não ter vencido que a vergonha de não ter lutado."

23 anos, Contagem, Vários colégios, Solteira

Entrei no curso pra fugir da Engenharia Elétrica (rs brincadeira). A falta da rotina na vida de um jornalista é o que mais me atrai, mas acredito também no papel social extremamente importante da profissão.

Júlia Drumond Cunha“Os fins justificam os meios.”

20 anos, Colégio Santa Marcelina, Namorando Acredito que o ofício de jornalista, de informar a população, é muito gratificante, além disso Comuni-cação Social relaciona áreas do saber que me interes-sam.

Laiene Inácio Lima de Souza“Perder-se também é caminho.” Clarice Lispector

19 anos, Uberaba, C.C. Dr. José Ferreira, Solteira

Espero expandir meus conhecimentos e evoluir como pessoa aqui dentro, espero também um bom emprego no futuro (rs!) sem deixar de curtir, e muito, as festinhas! :D

4 pt

JAPA

JAPA

Laryssa Braga de Souza“O tempo não para”

18 anos, Belo Horizonte, Namorando

Sempre fui a faladeira e aparecida da família e amo ler e escrever desde sempre. Quando meu padrinho se formou em jornalismo e começou a me mostrar como funcionava a profissão eu me encantei, decidi que queria fazer Comunicação com 14 anos.

Leopoldo de Brito P. de Rezende“Cada instante deixado pra trás é melhor do que virá, até a chegada de nossos filhos.” Gustavo Brito

26 anos, IEMG, Namorando

Escolhi Comunicação porque é a área que eu sempre trabalhei. Minha expectativa é adquirir mais conhecimento.

Ligia de Oliveira e Souza"Não sou nada. Nunca serei nada, não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo"

18 anos, Belo Horizonte, Soleira

Escolhi o curso porque o comunicador é capaz de estabelecer conexões através da troca de informação, e espero terr a melhor formação acadêmica possível.

Mariana Alencar Nunes“Ai que Badalo!”

Novinha, Abaeté, CNEC-Pitágoras, Solteira

Como eu já sou formada, eu já meio que conheço os "podres" e as coisas boas da UFMG. Então meio que não rola uma expectativa qto a[sic, caloura burra] faculdade, mas se existe alguma, é mais qto[mais um sic] ao curso.

Matheus de Castro Mares Ferreira"Se um homem não descobriu algo pelo que morrer, ele não está preparado para viver" Martin Luther King

20 anos, CEFET, Solteiro?

A expectativa é poder extrair o máximo da universi-dade, tanto em nível acadêmico quanto no social.

Mayra Bernardes M. de Carvalho“Para uma grande mente, nada é pequeno.” Sir Arthur Conan Doyle

17 anos, E.E. Prof. Caetano Azeredo, Solteira

Eu espero que eu aprenda a achar as salas na FAFICH em menos de meia hora, que não tenha enchente na época de chuvas e que os todos os professores sejam razoavelmente agradáveis.

Melissa Carolina Ribeiro Soares"Mais que amor, dinheiro, fé, fama, justiça, dê-me verdade."

?? anos, Contagem, Colégio Santo Agostinho, Na pista

Tenho grande paixão pela liberdade de pensamento e expressão, somada à profunda admiração pela possibili-dade de transmitir todo tipo de conhecimento à diferentes públicos.

Paulo Roberto S. Neto Gonçalves"Quero que me lembrem como alguém que fez o melhor que pode com o talento que tinha" - J. K. Rowling

17 anos, Sabará, E.E.Prof. Z.V.Passos, Solteiro

Conhecer mais pessoas, expandir meu conheci-mento e não me tornar álcoolatra pra mim já está de bom tamanho.

Rafael Miguel Silva19 anos, Colégio Belo Horizonte, Solteiro

Sempre tive muito interesse nos meios de comuni-cação e é a profissão que me vejo desempenhando durante minha vida. Minha expectativa na faculdade é poder vivenciar bons momentos que me lembrarei pelo resto da minha vida, tanto dentro quanto fora da sala de aula.

Taiany da Silva Gonçalves "O homem é do tamanho do seu sonho." Fernando Pessoa

17, Lagoa Santa, Colégio Palomar, Solteira

Optei pelo curso de Comunicação Social por acreditar que se encaixa com o meu perfil, princi-palmente por eu ser uma pessoa versátil e comuni-cativa. Além de ser uma área com um mercado de trabalho muito amplo.

Vitor Filogônio de Souza“Jornalismo é o jeito mais elegante de ser pobre.”

19 anos, CEFET, Solteiro

Quero conhecer gente interessante com quem possa compartilhar bons momentos e desenvolver uma formação que me permita trazer um pouco mais de cultura pra esse povo demente.

Mas e os outros calouros?Bom, esses foram todos os calouros que colaboraram com a NoHall, enviando seus perfis bizarros e suas fotos com as respectivas caras feias. Quanto aos demais, não se preocupem pois não faltarão oportuni-dades para conhecê-los, seja no real, seja nas festas ou mesmo no próprio hall.

NoturnoO hall de noite é mais movimentado do que parece ser. Entretanto, como todos os demais calouros, os do período noturno também andam em bando como que se protegendo dos sombrios corredores da Fafich naquele horário. É importante dizer que a clássica desculpa dos alunos da noite que não aparecem em festas e afins, por sobrecarga de atividades, não cola. Portanto, identifiquemos os meli-antes.

Amanda Paes Rodrigues

Deborah Santos Silva

Jennifer Gonçalves de Paula

Laiene Inácio Lima de Souza

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Leopoldo de Brito P. de Rezende

Mariana Alencar Nunes

Paulo Roberto S. Neto Gonçalves

Taiany da Silva Gonçalves

Mas e os outros calouros?

Alguém bate na porta. Seu coração pulsa mais rápido, uma gota de suor gelado escorre por suas têmporas. Seus pelos ouriçados e aquele frio na barriga congelam uma expectativa que você preferia não sentir. Não foi desta vez. É só o Diego, com a ANEL, e mais um de seus manifestos comunistas contra o aumento do preço do bandejão. É meu amigo, o seu sorriso amarelo não disfarça o medo que exala dos seus poros. O sentimento de alívio é logo tomado pela angústia e apreensão de um pesadelo psicológico que parece não ter �m. Amanhã tem mais. Os olhares impiedosos metralham os novatos do curso de Comunicação pelos corredo-res da Fa�ch, que mesmo à luz do dia, pode parecer incrivelmente sombria.

O trote é umas das tradições mais sádicas do curso de Comunicação Social da UFMG. A conversa �ada da confraternização entre calouros e veteranos ainda é a melhor desculpa para ofuscar o verdadeiro propósito da prática. A cada semestre, veteranos cada vez mais frios e calculistas, sedentos por vingança, confabulam durante meses para desforrar nos calouros as cicatrizes que marcaram esses vitimados de outrora.

Momento de humilhação, aniquilação em massa dos recém-ingressos na universidade. Exposição precoce de todos seus podres perante aqueles que vão te julgar durante os próximos anos. Acabou a regalia, parceiro. Os tempos de colégio �caram para trás. Agora, nada de pedir “altas” ou se refugiar debaixo da saia da coordenadora. Talvez a única estratégia curiosa da espécie seja andar em bando. Fato que só torna os calouros um motivo a mais de chacota.

Você faz Comunicação Social, pô, se quer ser conser-vador e propor um trote solidário aconselho pedir transferência para Pedagogia ou Biblioteconomia. Deixe estar, não há nada que passe despercebido pelos stalkers psicóticos da Comunicação. No entan-to como tudo na vida, o calouro tem a possibilidade de escolha. A ex-aluna do curso, da sala ÊnnioCom-Gregório, optou por não participar do trote porque não achava muita graça na cerimônia. “E sabendo das coisas que os calouros eram obrigados a fazer, tive certeza que não participaria”, a�rma Alba Salles. Mas ela não sabia que o pior estava por vir. “Meus veteranos pararam de me cumprimentar e meu

nome �cou marcado de forma negativa na história do curso”, lamenta.

Seguindo o conselho de um dos ícones do nosso emergente cinema brasileiro, Alba pediu pra sair. Com suas entranhas latejando pânico, ela pediu a autojubilação do curso. Hoje cursa Direito na própria UFMG e, segundo ela, para poder processar na Justiça aqueles que a �zeram sofrer. O fato do novo curso se localizar no Centro, longe do campus da Pampulha, pesou na decisão. “Não sei se eu conse-guiria frequentar de novo os fundos da Fa�ch, foi uma época muito difícil”, se emociona Alba.

“O trote é descabaçamento dos calouros burros, dói, mas todo mundo gosta”. (GABÃO, Eduardo. Teoria do trote aplicada IV, 2007.) Autor da frase, o ancião mestre das carni�cinas que ocorrem a cada semestre ressalta que acidentes acontecem e que �car com o cabelo cheirando a peixe morto e ovo podre não é o �m do mundo. Segundo ele, o encontro de vida inteligente contra porcos acéfalos chafurdando na lama é um dos melhores eventos do curso. “O trote é a única chance de calouros catarrentos relarem o peru na colegui-nha de sala gostosa e, vai, manchas na pele são até charmosas”, completa Gabão, o Sideshow Bob da Comunicação.

Mas é igual peido molhado, todo mundo tem que passar por isso um dia. Até o dinossauro de dreads, que participou de dezenas de trotes, já foi alvo de dúzias de ovos em putrefação. “Como todo calouro eu era muito babaca”. Para ele, como o trote é facul-tativo, os veteranos têm o direito de pegar pesado, sem choradeira dos “juninhos” do curso. “Teve um trote que �zemos água com tripa de peixe em garrafa pet, deixamos uns dias no sol. Na hora de abrir: Tsss! Gás de peixe, fedia demais”, conta o maior espírito de porco que, pessoalmente, já conheci.

“Calouro vai morrer, calouro vai morrer”, o mantra quase fúnebre entoado pelos veteranos nos corredo-res da Fa�ch soa como um relógio ameaçador que conta os segundos para a execução em praça públi-ca. Você não consegue mais prestar atenção nas divagações do Del�m. A hora está chegando. Tome cuidado, alguém pode bater na porta a qualquer hora, e, desta vez, pode não ser o Diego.

Por Maurício Paulucci

10

~MIXIDAO

~MIXIDAO

Sou um bicho de redação,um bicho de televisão “ ” “O mundo animal tem uns bicho interessan-

te”. A música dos Mamonas Assassinas se

aplica muito bem ao universo do jornalis-

mo brasileiro. Com sobrenome vegetal,

Chico Pinheiro, apresenta uma gama de

características que fariam inveja até ao

rei das selvas. Ele conta, em entrevista

para a NoHall, sobre os desafios e con-

quistas de sua carreira profissional, os cami-

nhos que a comunicação tem tomado, sua

experiência como professor de Comunica-

ção na Fafich e muito mais.

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17, Belo Horizonte, Colégio Anglo Taubaté/SP, namorandoSempre fui fascinada pela comunicação, adoro inventar, inspirar e ser inspirada por tudo que me rodeia. Sou apaixonada por fotografia,edição de vídeo e desenho, creio que a Publicidade seja o lugar perfeito para descobrir o mundo através da criativi-dade e da arte. E é claro, quero fazer muitos amigos.

18 anos, Santo Agostinho, Vadaia assumida (by Japa)

Minhas expectativas são muito boas, eu espero que eu descubra que escolhi o curso certo! Fiquei muito feliz com o fim do colegial e espero que nos próximos 4 anos (ou mais né?) eu aproveite bem a vida na universidade!! Rs

Bom, esses foram todos os calouros que colaboraram com a NoHall, enviando seus perfis bizarros e suas fotos com as respectivas caras feias. Quanto aos demais, não se preocupem pois não faltarão oportuni-dades para conhecê-los, seja no real, seja nas festas ou mesmo no próprio hall.

Marmanjos sem infância brincando de aviãozinho de papel. Assim define um olhar desatento sobre o inusitado evento de sábado, dia 24 de março. Entretanto, uma análise mais atenta do Red Bull Paper Wings pode surpreender. Essa infante brinca-deira vai levar dois brasileiros para competir na Áustria. É só conseguir voar o maior tempo e distância de todo país. Simples.

Pedro Reis (Pangéia), estagiário da Red Bull, convi-dou a NoHall para cobrir a competição, como primeiro passo de uma provável parceria nos even-tos da marca que envolvam os nossos personagens da Comunicação.

Claro que as figuras do nosso hall estavam presen-tes lá. A equipe da Cria Jr. trouxe Arnaldo Barbosa (SEQS) que se arriscou na competição com um legí-timo flying origami que ele achou e teve a pachorra de fazer um lançamento ridículo. Os outros inte-grantes dessa empresa júnior do barulho não resol-

veram se arriscar. Sofia Rinaldi (Pangéia), que foi prestigiar alguns amigos no evento, afirmou que prefere empinar pipa a lançar aviões de papel. Os vencedores foram Renato Mendes e Guilherme Moreira, estudantes de Engenharia Aeroespacial e de Pilotagem. Justo resultado.

Nós da NoHall resolvemos expandir nossas ativi-dades com essa nova oportunidade. Como a periodicidade da revista é elástica, resolvemos lançar conteúdos extras para movimentar nosso período entre edições. A primeira experiência será uma cobertura audiovisual do Paper Wings, que será lançada em nossas redes sociais, pouco tempo após o lançamento da versão digital. Assim nós esperamos, tão ansiosos quanto vocês. Aguar-dem.

Voa origami,voa

Rafael RodriguesÊnnioComGregório

@rafaelsorza

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desce

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~@chico_pinheiro

@�lhadojustus:

@ ufmgeducativa::

- Con�ra a entrevista dada para

NoHall

104,5 Escuta ai gente, tem uns

programas bem legais!

Twitter de humor para quem

atoa.

Acompanhe, em tempo real, todas

as bobagens que falamos. E não se surpreenda se

sair algo interessante de vez enquando.

MIXIDAO

Estranho, entrei esses dias no CAPSI e não encontrei café. Fui bater um papo com minha amiga Marcia Baleira, não a encontrei. Outros veteranos da Fa�ch, com a volta às aulas, se depararam com uma situação inusitada. A moça da bala e do cigarro de palha mantinha seu carrinho no mesmo cantinho estratégico, próximo ao hall. E a outra, também Márcia, que ocupava o centro acadêmico de Psicologia com seus deliciosos e famosos pães da alegria, não estava mais lá. Isso aconteceu sem que um estudante tenha sido consultado. A diretoria da Fa�ch, vendida aos interesses da cantina do prédio, usou o argumento da irregularidade para proibir a venda de qualquer produto ‘clandestino’. Vemos dois pesos e duas medidas, pois a Livraria Quixote, de caráter privado, possivelmente não regulamentada, ganhou mais que sua permanência: uma localização privilegiada dentro das polêmicas obras da Fa�ch. E as Márcias? Como �cam? Para muitos estudantes signi�ca a ausência de um rango saudável no intervalo, mas para elas, essa expulsão signi�ca um ataque direto nos seus bolsos e a criminalização do trabalho informal. Mas os estudantes estão se mobilizando. Uma assem-bleia geral foi realizada para discutir o tema. Não posso dizer se elas vão voltar, pois tem muita gente que não quer isso.

Diego - Ênnio com Gregório

-

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Aposentadoria dos craques

A pipa do Vovô

Calouras Solteiras

Saboneteira na Fafich

Carnaval de BH

~@chico_pinheiro

@�lhadojustus:

@ ufmgeducativa::

@No_Hall:

Timeline

o

- Con�ra a entrevista dada para

NoHall

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atoa.

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sair algo interessante de vez enquando.

@markbec: Em outro tópico não relacionado: minha

mãe incorporou memes na fala dela. Ela falou comigo

hoje "AS MINA PIRA". Como lidar?

@filipespm: Levantar pra ler texto de Planej. da Comuni-

cação Organiz. e terminar na http://globo.com >> me

julguem

@pedreiro_online: GATA, VC É PUBLICITÁRIA? VAMOS

FAZER UM MARKETING BOCA A BOCA ENTÃO? SUA

LINDA! #DiaDoPublicitário

@chigab:a arte de acordar antes do despertador e

perder 5 minutos de sono

@LouiseFerr: Trote Solidário da CRIA terminou hoje. Já

pode fazer terror psicológico com os calouros, produ-

ção?

@AugustoL: teóricos, uma dica: se você quer ser um

grande teórico, faça um texto claro para que você possa

ser entendido e reconhecido. grato.

@malualmeidaa: eu juro que estou tentando readaptar,

mas a fafich não ajuda. #fériaseternas

NoHall

MIXIDAOO fim

do

paiol e

do

pAO d

a al

egria?

Estranho, entrei esses dias no CAPSI e não encontrei café. Fui bater um papo com minha amiga Marcia Baleira, não a encontrei. Outros veteranos da Fa�ch, com a volta às aulas, se depararam com uma situação inusitada. A moça da bala e do cigarro de palha mantinha seu carrinho no mesmo cantinho estratégico, próximo ao hall. E a outra, também Márcia, que ocupava o centro acadêmico de Psicologia com seus deliciosos e famosos pães da alegria, não estava mais lá. Isso aconteceu sem que um estudante tenha sido consultado. A diretoria da Fa�ch, vendida aos interesses da cantina do prédio, usou o argumento da irregularidade para proibir a venda de qualquer produto ‘clandestino’. Vemos dois pesos e duas medidas, pois a Livraria Quixote, de caráter privado, possivelmente não regulamentada, ganhou mais que sua permanência: uma localização privilegiada dentro das polêmicas obras da Fa�ch. E as Márcias? Como �cam? Para muitos estudantes signi�ca a ausência de um rango saudável no intervalo, mas para elas, essa expulsão signi�ca um ataque direto nos seus bolsos e a criminalização do trabalho informal. Mas os estudantes estão se mobilizando. Uma assem-bleia geral foi realizada para discutir o tema. Não posso dizer se elas vão voltar, pois tem muita gente que não quer isso.

Diego - Ênnio com Gregório

sobe

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“Voltei Recife, foi a saudade que me trouxe pelo braco...”

mande sua cornetada para @No_Hall ou [email protected] de Colaboração

espontanea para NoHall

Aposentadoria dos craques

Até o Chão, vai!

Piscina vazia do CEU

A pipa do Vovô

Calouras Solteiras

Saboneteira na Fafich

CORNETE JÁ!

Carnaval de BH

O hino aprendido no carnaval pernambucano é a mais pura ver-dade. Quem experimenta o carna-val multicultural de Recife-Olinda, pode não querer largar nunca mais! Estas cidades vizinhas se complementam no carnaval. De dia, Olinda. De noite, Recife. Podemos dizer que Olinda, no Carnaval, até se assemelha um pouco ao nosso querido curso: embalados por mais de 40 blocos por dia, os foliões, muitos deles fantasiados de super-homem ou princesas da disney, como na Festa à Fantasia Sexual, sobem e descem as famosas ladeiras da cidade que tem 5x mais gente por m² do que o Real em dia de trote. O que muda é a música: ao invés de Lady Gaga(regra de festas de recepção), os foliões ouvem um mix de frevo, maracatu, marchi-nhas, coco e outros ritmos regio-nais.

Passada a cachaçada e o sol-na--muleira de Olinda, ao anoitecer, é hora de se espremer pra pegar o busão e parar no bairro do Recife Antigo. Aí a coisa é diferente. Em mais de 6 palcos(dá pra ir a pé de um no outro), rolam simultanea-mente shows com artistas lado A, lado B e até lado C da música brasileiro-internacional: Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Elba Ramalho, Seu Jorge, Nação Zumbi, Eddie, Mundo Livre, Bixiga70 e por aí vai... A música começa ao cair da noite e só vai se despedir nos primeiros raios da manhã, quando já é hora de voltar pra Olinda e curar a ressaca com outra gelada subindo e des-cendo ladeira. Banho pra que? No máximo um bochecho com uma cerveja de melhor qualidade que o banho cultural satisfaz! E ano que vem, “Voltei Recife...”.

Rafael AndradeChiquititas

Situação absurda e nojenta dos banheiros da FAFICH

Gabriela Machado

“To esperando desde de Janeiro a nova edição da NoHall”

Débora Vieira

Fundamentos de Análise Sociológica. Tem como ser mais bagunçada??!!!

Amandinha Paes

Problema na Matrícula de Projetos, até quando??

Luiza Garcia

104,5 Escuta ai gente, tem uns

programas bem legais!

Twitter de humor para quem

atoa.

Acompanhe, em tempo real, todas

as bobagens que falamos. E não se surpreenda se

sair algo interessante de vez enquando.

Diego - Ênnio com Gregório 17

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Aposentadoria dos craques

A pipa do Vovô

Calouras Solteiras

Saboneteira na Fafich

Carnaval de BH

Diego - Ênnio com Gregório

Amandinha Paes

CARAScomuni

Vejam seus coleguinhas no Carnaval e na Volta as Aulas aqui no Comunicaras:

1- Claúdia e Luiza no Canadá

2-Lôpes e Bob em Ouro Preto.

3- Lucas Sangi no carnaval, mas sonhando estar na Disney.

4- 2º Período no Começão

5- Clara, Suellen e Luis Otávio

6- Thaiz Maciel: Im sexy and I know it.

7- Ui, tigresa! Por Taiane

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8- Mari, Barbara Sem Cachos e Zaidan em OP.

9- Eles estão velhos mas ainda pulam carnaval.

10- Calouras porosando no Começão.

11- A tradicional cachaça da vinhada. É boa?

12- Jullie Utsch com cara de boba alegre.

13- NaLama apresenta: Gustavo “Sancho Pança”

8 9

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8- Mari, Barbara Sem Cachos e Zaidan em OP.

9- Eles estão velhos mas ainda pulam carnaval.

10- Calouras porosando no Começão.

11- A tradicional cachaça da vinhada. É boa?

12- Jullie Utsch com cara de boba alegre.

13- NaLama apresenta: Gustavo “Sancho Pança”

Passa a BolaDe quando os dinossauros corriam no CEUO campeonato que hoje peleja para conseguir um time de alunos da mesma sala, já conseguiu unir até professores e funcionários em uma equipe para os rachões de sábado de manhã. Os lendários Tipógra-fos de Gutenberg.Quem teve aula de História Social dos Meios com o professor Del�m, já ouviu falar em McLuhan e, prin-cipalmente, naquela frase célebre que alguns alunos devem ter até tatuado no antebraço. “A defesa, o meio e o ataque são a mensagem”, foi o slogan do primeiro torneio que levaria o nome do teórico canadense. Encabeçado por Rafael Torres, turma de 1997, e outros colegas cansados de disputar os torneios de História, o Torneio McLuhan de Futsal tinha como o primeiro propósito tomar uma gelada após as partidas. “O álcool era o combustível do torneio”, reforça Guilherme Boechat, 1996.Reboco (97) e Jiraya nos Braços do Povo (96) �gura-vam o principal clássico na época, sendo eles vence-dores das duas primeiras edições, respectivamente. Lanternas Verdes, 1998, e Puxa Saco, 1997, eram RBD’s do século vinte, saco de pancadas. “Ano seguinte entraram uns calouros que não bebiam e corriam demais, aí o campeonato começou a �car desvirtuado”, a�rma Boechat – calouros estragando as tradições desde sempre. Responsável pelo Projeto Memória dos 50 anos de Comunicação da UFMG, Enderson Cunha, ressalta o caráter pitoresco das primeiras edições. “Era gozadíssimo, os juízes eram improvisados... depois, começaram a contratar árbitros da Educação Física”. Megale caindo, Igor jogando e outras cenas que só esse torneio proporciona, são �lhas das antigas situ-ações inusitadas. “Teve jogador que queria jogar descalço e o juiz não deixou. Aí ele teve que jogar com um tênis 39 calçando 44”, ilustra Enderson, que sempre esteve presente nas peladas da Comuni-cação. A era geológica mudou e o McLuhan passou a ser organizado de maneira mais séria. Times novos entraram para competir e os árbitros improvisados começaram a ser questionados.

Giberto no Mineirão contra a seleção do Kwait

Neste período de transição surgiu a idéia de formar um time de funcionários e p r o f e s s o r e s para correr junto aos

jovens recém-saídos das peladas de recreio, no ensino médio. Enderson Cunha e Elton Antunes, outro professor peladeiro, convocaram as estrelas da técnica para formar os Tipógrafos de Gutem-berg (nome que brinca com a função técnica e com a idade de seus jogadores). “Eles vieram com idéia, nós gostamos. Muitos ali já haviam jogado muita bola no passado”, a�rma o técnico de som Gilberto Correa. Ele ainda garante que já jogou no Mineirão pelo time do Sindicato dos Radialistas, mais do que muito pro�ssional do Galo ou do CruzeiroAlém do grande beque central Gil, o time contava com Fidelis, revelado na base do Atlético. Ender-son, arqueiro aposentado por problemas nos cotovelos, jogava na linha. Elton, grande defen-sor, porém míope, sonhava com óculos do Davids (ou do Bráulio, Filhos de Francisco) para desem-penhar seu melhor futebol. Gilson, do almoxari-fado, ainda atua na várzea. Neílton e Lúcio, do mesmo setor, fechavam o elenco principal. Anderson, do colegiado, diz ser guarda-redes, mas apareceu, tornando a posição rotativa no time.

20 Giberto no Mineirão contra a seleção do Kwait

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Giberto no Mineirão contra a seleção do Kwait

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Havia também a cota dos serviços gerais e da pós-graduação para dar um enxerto ao time. Sem deixar de mencionar o apoio incondicional do professor Paulo B. nas arquibancadas. En�m, eram cerca de nove caras que já não estavam no auge de sua forma física, com problemas de barriga, joelho, idade e trabalho.

Incompatibilidade de gêniosElton era o cérebro tático do time. Optou por um esquema que privilegiasse a defesa tendo em vista as limitações físicas do grupo, na esperança de que num lampejo de juventude eles prensas-sem o adversário. Nesse esquema, o time con-seguiu bons resultados quando o torneio era um pouco mais avacalhado, chegando a conquistar um 4º lugar. “Depois entraram times mais com-petitivos. A comunicação sempre teve bons times e os resultados pararam de aparecer, mas não tomamos nenhuma goleada vergonhosa com o time completo!”, garante Enderson.Entretanto, alguns membros da equipe, com o espírito competitivo mais intenso, queriam escrever o placar com seus próprios tipos móveis. Para tal, se arriscavam ir ao ataque, mesmo com o fôlego combalido pelo tempo. Essa divergência proporcionou um desacordo determinante para o �m dos Tipógrafos. Sangue quente e troca de palavrões �zeram até com que um veterano da bola lançasse seu manto no chão em pleno jogo e deixasse a arena “celeste”, onde nunca mais pisou.A partir de então, o declínio do lendário time foi inevitável e veio como um meteoro para os dinos-sauros. Uma surra tomada por um time que, além de calouros, chamava-se Água de Salsicha, fez com que os membros da família Gutenberg se separassem. “A marca dos Tipógrafos de Guten-berg durou alguns anos apoiada em mim, junto aos alunos da pós”, diz Enderson Cunha. Contudo o time que durou 3 ou 4 torneios no começo dos anos 2000, seria banido pela organi-zação anos seguintes após perder duas partidas de W.O.

As lendas têm desses mistérios, nunca se sabe com exatidão quando nascem e nem quando se tornam lendas de fato.

O legado“Nós víamos a hora em que um ia voar na goela do outro dentro da quadra, aí nós paramos”, conta Gilberto Correa, artilheiro do time, mesmo atuando como beque. Ainda assim, o ponta-de-lança Enderson, ressalta a importância do time para unir os funcionários, da mesma forma que acontece nas equipes de alunos. “O McLuhan tem esse poder de integração. É legal que a NoHall pode motivar essas participações, não é jogar por jogar. É socializar, bater papo, dar um rapa num desafeto”, reforça.Carlos d’Andrea (Jiraya nos Braços do Povo) se diz surpreso ao ver a proporção e a durabilidade do torneio que já dura mais de 10 anos. Mas será que há a possibilidade de uma volta comemora-tiva para os festejos de 50 anos do curso? Ender-son cultiva a idéia e os antigos rivais, Reboco e Jiraya topam unir forças em prol de uma premi-ação em cerveja. Por enquanto, a mobilização está latente em um “animo” coletivo no grupo do Torneio McLuhan de Futsal no Facebook, quando a old school se apresentou por lá. De qualquer forma o nosso tradicional torneio segue cambaleante, porém avante. Mostrando que, como coloca Hebert Rafael (Jiraya, 96), os alunos de comunicação gostam sim de esporte, só não tem idéia de como praticá-lo.

Elenco dos Tipografos de Guttemberg

Giberto no Mineirão contra a seleção do Kwait 2120

Estranho, entrei esses dias no CAPSI e não encontrei café. Fui bater um papo com minha amiga Marcia Baleira, não a encontrei. Outros veteranos da Fa�ch, com a volta às aulas, se depararam com uma situação inusitada. A moça da bala e do cigarro de palha mantinha seu carrinho no mesmo cantinho estratégico, próximo ao hall. E a outra, também Márcia, que ocupava o centro acadêmico de Psicologia com seus deliciosos e famosos pães da alegria, não estava mais lá. Isso aconteceu sem que um estudante tenha sido consultado. A diretoria da Fa�ch, vendida aos interesses da cantina do prédio, usou o argumento da irregularidade para proibir a venda de qualquer produto ‘clandestino’. Vemos dois pesos e duas medidas, pois a Livraria Quixote, de caráter privado, possivelmente não regulamentada, ganhou mais que sua permanência: uma localização privilegiada dentro das polêmicas obras da Fa�ch. E as Márcias? Como �cam? Para muitos estudantes signi�ca a ausência de um rango saudável no intervalo, mas para elas, essa expulsão signi�ca um ataque direto nos seus bolsos e a criminalização do trabalho informal. Mas os estudantes estão se mobilizando. Uma assem-bleia geral foi realizada para discutir o tema. Não posso dizer se elas vão voltar, pois tem muita gente que não quer isso.

Estranho, entrei esses dias no CAPSI e não encontrei café. Fui bater um papo com minha amiga Marcia Baleira, não a encontrei. Outros veteranos da Fa�ch, com a volta às aulas, se depararam com uma situação inusitada. A moça da bala e do cigarro de palha mantinha seu carrinho no mesmo cantinho estratégico, próximo ao hall. E a outra, também Márcia, que ocupava o centro acadêmico de Psicologia com seus deliciosos e famosos pães da alegria, não estava mais lá. Isso aconteceu sem que um estudante tenha sido consultado. A diretoria da Fa�ch, vendida aos interesses da cantina do prédio, usou o argumento da irregularidade para proibir a venda de qualquer produto ‘clandestino’. Vemos dois pesos e duas medidas, pois a Livraria Quixote, de caráter privado, possivelmente não regulamentada, ganhou mais que sua permanência: uma localização privilegiada dentro das polêmicas obras da Fa�ch. E as Márcias? Como �cam? Para muitos estudantes signi�ca a ausência de um rango saudável no intervalo, mas para elas, essa expulsão signi�ca um ataque direto nos seus bolsos e a criminalização do trabalho informal. Mas os estudantes estão se mobilizando. Uma assem-bleia geral foi realizada para discutir o tema. Não posso dizer se elas vão voltar, pois tem muita gente que não quer isso.

MARIO CHUTEIRO

O começo da temporada futebolística no Brasil é sempre a mesma coisa: todo mundo desce a ripa sem dó nos tradicionais campeonatos estaduais. No entanto, quando começam, lá estamos eu e meus caros colegas “cornetas” e loucos por futebol: assistindo, torcendo, xingando, analisando a estréia do Zé-das-couves, pedindo a cabeça de um técnico aqui e cornetando um lateral perna-de-pau ali.

Apesar dos pesares, os estaduais têm seu charme. O encontro com os times que eram grandes há 60 anos, a supremacia na “vizinhança”, a gozação quando o rival perde daquele timeco lá da roça que fica ao lado da casa da vovó. Tudo isso dá uma certa aura nostálgica que remete aos “anos dourados” do futebol brasileiro e aos grandes craques que costumavam desfilar em tais certames. Mas como diz a sabedoria popular: “Quem vive de passado é museu”! Do jeito que estão os estaduais, não dá!

Fórmulas esdrúxulas, estádios vazios, excesso de datas, de times, de gramados que mais parecem pastos, de arbitragens bizarras, além da falta de tempo para pré-temporada, de organização por parte das federações e de interesse por parte da Confederação Brasileira de Futebol tornam esses torneios arrastados, e me desculpem seus defen-sores, insuportáveis. Não que tudo isso seja “privilé-gio” dos estaduais - o futebol brasileiro em si, mesmo com o crescimento das cotas de TV e de patrocínios de camisa, continua uma várzea - mas essa é outra discussão.

Para seres pensantes como eu e você, algumas soluções se apresentam. A diminuição de datas

dedicadas a tais torneios, uma seletiva maior entre os times pequenos antes dos confrontos contra os grandes - o que elevaria o nível técnico - e um ajuste no calendário para evitar uma divisão de atenção entre o estadual e alguma outra com-petição são soluções que parecem óbvias. No entanto, não é assim que pensam os “Poderosos Chefões” do futebol brasileiro, que estão mais preocupados com as famigeradas obras da Copa do Mundo de 2014 e com a Amarelinha, a Seleção pentacampeã que há muito vive de marketing e de suas glórias num passado não tão distante e, como os estaduais, não consegue mais ter o apelo de outrora junto à população.

Muito por questões políticas intimamente ligadas à CBF e às Federações de cada estado, além da resistência dos loucos que continuam torcendo mesmo em um jogo contra o Arranca-Toco F.C.,por enquanto, os estaduais sobreviverão, e com eles, toda a chatice e monotonia que já viraram suas marcas registradas. Quem sabe algum dia alguém se interesse por promover uma mudança que os salvará, mas enquanto isso, o futebol brasileiro continuará convivendo com mais de cem longos dias de Paulistões, Gauchões, Pernambucanões, Sergipanões e outros que, além dos nomes, não têm nada de “ões”.

estaduaizINHOS

3 motivos porque os estaduais são INHO...

O paulistão dura três meses, tempo suficiente pra voê estudar para a prova do César.

Coritiba e Atlético-PR tiveram pior público em 12 anos. Tá mais desprestigiado que o McLuhan, hein?

No último domingo, o programa da Eliana deu mais audiência que o jogo entre Galo e Villa.

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Roberto RodriguesÊnnioComGregório

ulturaCBelô em Apoteose

Sexta-feira, dia 17 de fevereiro, o trânsi-to diminuía e Belo Horizonte começava a �car vazia. O feriado mais esperado do ano iniciava, principalmente para aque-les que têm a “carne de carnaval”. Já sabíamos que o carnaval estava por vir, devido aos eventos que antecederam o feriado. E os cinco dias de fantasias e marchinhas mudaram algumas ruas e praças de BH. Os mineiros que �caram na capital para curtir e experimentar esse “novo carnaval”, apaixonaram. Como disse Guilherme Abu-Jamra, tilelê das Ciências Sociais, posso dizer que esse carnaval de BH foi algo perto do totalmente sensacional. Sábado teve o bloco da Praia, na Praça da Estação e o aluno complementa: “Foi animadíssimo! Teve caminhão-pipa pra molhar o pessoal e Pit Stop na porta da prefeitura pra todo mundo declarar seu amor ao Sr. Prefeito”.Domingo o bloco da Alcova Libertina, que sem mais delongas, foi excelente e excêntrico, fez a festa dos libertinos no bairro Santa Tereza. Uma mistura de fantasias, músicos e cores no palco, tocando e cantando marchinhas de rock. E é claro que essa festa não podia acabar tão cedo. Depois da praça tinha um ônibus de graça pra levar a galera pro Mercado das Borboletas.E Abu acrescenta: “Outro bloco que foi muito massa foi o que rolou na quarta--feira de cinzas, o bloco do Manjericão.

Com um nome e uma marchinha su-gestiva, trata com muito bom humor - essencial no carnaval - a questão do nosso manjericão. Aliás, todo o carna-val de BH foi marcado por isso, um discurso político, uma reivindicação à cidade, mas tudo sem deixar o bom humor, o ânimo e a alegria de lado”.Bom, esse foi um pequeno resumo do nosso feriado de carnaval em Belo Horizonte. Acho que a maioria se sur-preendeu com os blocos de rua e esperamos que ano que vem seja ainda melhor. E para aqueles que não puderam viajar, não �quem triste. BH agora é uma capital carnavalesca.

Nem Diamantina, Abaeté ou Salvador. Aqueles que �caram em BH porque não quiseram tirar o escor-pião do bolso se surpreenderam positivamente.

Maria NavarroSEQS

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AndarRecomenda3

Jabá

°-

Quer sua ideia neste espaço lindo? Faça seu Jabá: [email protected]

kit Trote

-Abadá: Dizem os ‘Omos’ da vida que se sujar faz bem, mas exis-tem opiniões contrárias. Por isso, leve seu abadá porque sua mãe não vai querer lavar sua roupa.

-Soro Fisiológico: Porque as coisas mais estranhas que você possa imaginar podem entrar no seu olho...

-Carteirinha do Convênio médico: Poquer veteranos não se responsabilizam por perdas, mortes e danos.

-Desinfetante: Porque só sabão não vai adiantar.

Vendo Pulseiras:Tic, kletch, tac, kletch ! Glamour... Esse é a sensação que você vai causar ao chegar no hall, com as pulseiras shamballas ! Bonitas, diferentes, coloridas, de caveira, casuais e neutras. Para todas as ocasiões. As pulseiras estão com um ótimo preço. Estudo a noite, se quiser dar uma olhada é só ligar: 88676755 (Maria).

Blogs:Ex-CRIA fazendo Jabá. Para quem nao sabe, a CRIA possui 3 blog bem legais. Um de criação, um sobre Planejamento e outro de Jornalismo, que possuem posts interessantes:

http://blogsempauta.blogspot.com.br/

http://criaplano.blogspot.com.br/

http://criactrln.blogspot.com.br/

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Crônica

Desde que me entendo por internauta sei que a internet é o lugar da liberdade de com-partilhamento, do ir e vir sem sair do lugar, do mostrar e ver sem ter que pagar nada. Tanto que, até por isto, ela é querida principalmente por jovens e adolescentes que tanto querem se entreter, mas pouco têm para pagar por isso.

Todavia nas últimas semanas algo veio perturbar o livre “ir e vir” da web. Aquilo que veio a ser chamado de SOPA - Stop Online Piracy Act - surgiu como uma segunda-feira chata, querendo pôr �m a alegria e isenção �scal de nossas práticas cibernéticas. Sob a desculpa de proteger direitos autorais de empresas milionárias que são prejudicadas pelo compartilhamento de arquivos na inter-net, o SOPA foi rapidamente odiado por todos aqueles que, como nós, não gostaram da ideia de ter de pagar por aquilo que há anos temos acesso gratuito.

Não deu outra. Uma mobilização internacio-

nal de proporções nunca vista antes

tomou conta de sites como Face-

book, Twitter, e outros milhares que não me darei o traba-lho de citar. Encabeçados pelos Anony-mous, outros milhares de desco nheci -dos manifesta-ram sua revolta

contra o projeto do governo norte--americano que tocou no orgulho dos internautas. O que se viu foi uma batalha em que o nosso caro Megaupload foi uma das vítimas. Como contra-ataque, sites estatais foram hackeados.

Quais serão os próximos capítulos dessa guerra? Eu não sei. Ouvi falar que o Face-book poderia suspender suas atividades por um dia. O que seria muito produtivo para empresas em todo planeta e causaria um caos juvenil de abstinência digital. Todavia algumas certezas �cam estabeleci-das. Quem já tem muito dinheiro quer ganhar ainda mais de nós consumidores. E nós consumidores não queremos pagar por mais nada, nem perdermos o direito de postar e baixar o que bem entendermos. Nessa guerra as grandes empresas tem maior poder bélico e nós somos maiores em número. Quem vencerá? Eu também não sei.

O que mais marcou, de fato, esse contexto, em uma escala privada de roda de amigos, foi um colega meu dizendo a seguinte frase: “Pô véi! Não dá mais pra baixar música no ‘quatro xarédi’, que paia.” Pois é, é muito paia mesmo.

Quatro XarEdi

João KlEber

RBD

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Havia também a cota dos serviços gerais e da pós-graduação para dar um enxerto ao time. Sem deixar de mencionar o apoio incondicional do professor Paulo B. nas arquibancadas. En�m, eram cerca de nove caras que já não estavam no auge de sua forma física, com problemas de barriga, joelho, idade e trabalho.

Incompatibilidade de gêniosElton era o cérebro tático do time. Optou por um esquema que privilegiasse a defesa tendo em vista as limitações físicas do grupo, na esperança de que num lampejo de juventude eles prensas-sem o adversário. Nesse esquema, o time con-seguiu bons resultados quando o torneio era um pouco mais avacalhado, chegando a conquistar um 4º lugar. “Depois entraram times mais com-petitivos. A comunicação sempre teve bons times e os resultados pararam de aparecer, mas não tomamos nenhuma goleada vergonhosa com o time completo!”, garante Enderson.Entretanto, alguns membros da equipe, com o espírito competitivo mais intenso, queriam escrever o placar com seus próprios tipos móveis. Para tal, se arriscavam ir ao ataque, mesmo com o fôlego combalido pelo tempo. Essa divergência proporcionou um desacordo determinante para o �m dos Tipógrafos. Sangue quente e troca de palavrões �zeram até com que um veterano da bola lançasse seu manto no chão em pleno jogo e deixasse a arena “celeste”, onde nunca mais pisou.A partir de então, o declínio do lendário time foi inevitável e veio como um meteoro para os dinos-sauros. Uma surra tomada por um time que, além de calouros, chamava-se Água de Salsicha, fez com que os membros da família Gutenberg se separassem. “A marca dos Tipógrafos de Guten-berg durou alguns anos apoiada em mim, junto aos alunos da pós”, diz Enderson Cunha. Contudo o time que durou 3 ou 4 torneios no começo dos anos 2000, seria banido pela organi-zação anos seguintes após perder duas partidas de W.O.

João KlEber

RBD

A retirada da montanha da logo da UFMG deu mais o que falar do que a última vinhada do ComuniCA. Alguns dos nossos atentos colaboradores nos enviaram críticas sobre a logomarca, de sugestões de marcas tão estereotipadas quanto a falecida montanha, até novas opções para a nossa Federal.

Opa, temos um combo! Já que a galera reclamou tanto porque tiraram de nós o querido estereótipo da montanha, alguns leitores radicalizaram. Se a logo de uma instituição de ensino tem que conter um símbolo clássico da região, como choramingaram os órfãos da montaínha, esses resolveram apelar pro clichê.

A montanha está tão démodê... quer melhor cartão postal que a Igreja da Pampulha?

Um colaborador mais conservador decidiu mudar apenas a tipografia: Comic Sans, a queridinha da galera.

UF G

QUE PRECONCEITO é ESSE?

FECHANDO A TAMPA

a repercussão da matéria da última edição sobre a polêmica logomarca da UFMG, enviada por nossos comunicólogos.

A retirada da montanha da logo da UFMG deu mais o que falar do que a última vinhada do ComuniCA. Alguns dos nossos atentos colaboradores nos enviaram críticas sobre a logomarca, de sugestões de marcas tão estereotipadas quanto a falecida montanha, até novas opções para a nossa Federal.

Opa, temos um combo! Já que a galera reclamou tanto porque tiraram de nós o querido estereótipo da montanha, alguns leitores radicalizaram. Se a logo de uma instituição de ensino tem que conter um símbolo clássico da região, como choramingaram os órfãos da montaínha, esses resolveram apelar pro clichê.

A montanha está tão démodê... quer melhor cartão postal que a Igreja da Pampulha?

Um colaborador mais conservador decidiu mudar apenas a tipografia: Comic Sans, a queridinha da galera.

UF G

QUE PRECONCEITO é ESSE?

FECHANDO A TAMPA

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