Noções de Tornearia

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 SENAI-RJ • Mecânica NOÇÕES DE TORNEARIA

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SENAI-RJ • Mecânica

NOÇÕES DETORNEARIA

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NOÇÕES DETORNEARIA

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Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro

Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira 

Presidente

Diretoria-Geral do Sistema FIRJAN

 Augusto Cesar Franco de Alencar

Diretor

Diretoria Regional do SENAI-RJ

Roterdam Pinto Salomão

Diretor

Diretoria de Educação

 Andréa Marinho de Souza Franco

Diretora

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SENAI-RJMecânica

2007

NOÇÕES DETORNEARIA

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Noções de Tornearia

© 2007

SENAI- Rio de Janeiro

Diretoria de Educação

Gerência da Educação Profissional Regina Helena Malta do Nascimento

Material para fins didáticos em atendimento

ao Curso Operador de Usinagem de Motores – Peugeot.

EQUIPE TÉCNICA 

Coordenação Angela Elizabeth Denecke

 Vera Regina Costa Abreu

Seleção de Conteúdo Edson de Melo

Revisão Pedagógica Carmen Irene C. de Oliveira

Colaboração Gisele Rodrigues Martins (estagiária)

 Alexandre Tavares Alves dos Santos (estagiário)

Projeto gráfico Artae Design & Criação

Editoração Paralaxe Ltda.

Material para fins didáticos

Propriedade do SENAI-RJ.

Reprodução, total e parcial, sob expressa autorização.

Este material foi construído mediante a compilação de diversas apostilas publicadas pela

Instituição, sendo elas: Ajustagem Básica, Tecnologia de Máquinas e Ferramentas e Torneiro

Mecânico - SMO do SENAI-RJ; Tecnologia e Ensaios dos Materiais do SENAI-SP.

SENAI - Rio de JaneiroGEP - Gerência de Educação ProfissionalRua Mariz e Barros, 678 - Tijuca20270-903 - Rio de Janeiro - RJTel: (021) 2587-1323

Fax: (021) [email protected]

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Prezado aluno,

Quando você resolveu fazer um curso em nossa instituição, talvez não soubesse que, desse

momento em diante, estaria fazendo parte do maior sistema de educação profissional do país:

o SENAI. Há mais de 65 anos, estamos construindo uma história de educação voltada para o

desenvolvimento tecnológico da indústria brasileira e para a formação profissional de jovens e

adultos.

Devido às mudanças ocorridas no modelo produtivo, o trabalhador não pode continuar

com uma visão restrita dos postos de trabalho. Hoje, o mercado exigirá de você, além do domínio

do conteúdo técnico de sua profissão, competências que lhe permitam tomar decisões com

autonomia, proatividade, capacidade de análise, solução de problemas, avaliação de resultados

e propostas de mudanças no processo do trabalho. Você deverá estar preparado para o exercício

de papéis flexíveis e polivalentes, assim como para a cooperação e a interação, o trabalho em

equipe e o comprometimento com os resultados.

É também importante considerar que a produção constante de novos conhecimentos e

tecnologias exigirá de você a atualização contínua de seus conhecimentos profissionais,

evidenciando a necessidade de uma formação consistente, que lhe proporcione maior

adaptabilidade e instrumentos essenciais à auto-aprendizagem.

Essa nova dinâmica do mercado de trabalho vem requerendo que os sistemas de educação

se organizem de forma ágil, motivo esse que levou o SENAI a criar uma estrutura educacional

com o propósito de atender às novas necessidades da indústria, estabelecendo uma formação

flexível e modularizada.Essa formação tornará possível a você, aluno do sistema, voltar e dar continuidade à sua

educação, criando seu próprio percurso. Além de toda a infra-estrutura necessária a seu

desenvolvimento, você poderá contar com o apoio técnico-pedagógico da equipe de educação

dessa escola do SENAI para orientá-lo em seu trajeto.

Mais do que formar um profissional, estamos buscando formar cidadãos.

Seja bem-vindo!

 Andréa Marinho de Souza Franco

Diretora de Educação

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Sumário

1

2

APRESENTAÇÃO .................................................................... 11

UMA PALAVRA INICIAL......................................................... 13

O PROCESSO MECÂNICO DE USINAGEM: torrneamento ........ 17

A importância do torneamento no contexto dos processosmecânicos de usinagem............................................................ 19

Movimentos principais .............................................................. 21

Tipos de tornos ....................................................................... 25

Equipamentos e acessórios ....................................................... 38

Tipos de ferramentas para tornear ............................................. 42

Materiais das ferramentas ......................................................... 44

Geometria de corte da ferramenta ............................................. 48

AÇÃO DE LUBRIFICAÇÃO E REFRIGERAÇÃO NA USINAGEM . 55

A importância da refrigeração no processo de usinagem ............... 57

PARÂMETROS DE CORTE ....................................................... 63

Principais parâmetros de corte para o processo de torneamento ... 65

Tempo de fabricação. ............................................................... 80

DELINEAMENTO E APLICAÇÃO PRÁTICA............................... 85

Caso prático............................................................................ 87

Seqüência lógica para usinagem do eixo ..................................... 91

Seqüência lógica para usinagem da luva ...................................... 123

3

4

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SENAI-RJ 11

Apresentação

SENAI-RJ 11

Noções de Tornearia - Apresentação

 A dinâmica social dos tempos de globalização exige dos profissionais atualização constante.

Mesmo as áreas tecnológicas de ponta ficam obsoletas em ciclos cada vez mais curtos, trazendo

desafios renovados a cada dia e tendo como conseqüência para a educação a necessidade de

encontrar novas e rápidas respostas.

Nesse cenário, impõe-se a educação continuada, exigindo que os profissionais busquem

atualização constante durante toda a sua vida – e os docentes e alunos do SENAI/RJ incluem-

se nessas novas demandas sociais.

É preciso, pois, promover, tanto para os docentes como para os alunos da educação

profissional, as condições que propiciem o desenvolvimento de novas formas de ensinar eaprender, favorecendo o trabalho de equipe, a pesquisa, a iniciativa e a criatividade, entre

outros aspectos, ampliando suas possibilidades de atuar com autonomia, de forma competente.

  A unidade curricular Noções de Tornearia objetiva levá-lo a usinar peças de baixa

complexidade em tornos mecânicos convencionais, utilizando acessórios, ferramentas e

instrumentos adequados.

  A unidade foi estruturada de forma a conduzi-lo ao entendimento do processo de

torneamento, dos tipos e ângulos das ferramentas, principais parâmetros de corte e

principalmente, o delineamento e a prática na oficina.

Então vamos em frente!!!

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SENAI-RJ 13

Uma palavra inicial

SENAI-RJ 13

Noções de Tornearia - Uma palavra inicial

Meio ambiente...

Saúde e segurança no trabalho...

O que é que nós temos a ver com isso?

 Antes de iniciarmos o estudo deste material, há dois pontos que merecem destaque: a

relação entre o processo produtivo e o meio ambiente; e a questão da saúde e segurança no

trabalho.

 As indústrias e os negócios são a base da economia moderna. Produzem os bens e serviços

necessários e dão acesso a emprego e renda; mas, para atender a essas necessidades, precisam

usar recursos e matérias-primas. Os impactos no meio ambiente muito freqüentementedecorrem do tipo de indústria existente no local, do que ela produz e, principalmente, de como

produz.

É preciso entender que todas as atividades humanas transformam o ambiente. Estamos

sempre retirando materiais da natureza, transformando-os e depois jogando o que “sobra” de

volta ao ambiente natural. Ao retirar do meio ambiente os materiais necessários para produzir

bens, altera-se o equilíbrio dos ecossistemas e arrisca-se ao esgotamento de diversos recursos

naturais que não são renováveis ou, quando o são, têm sua renovação prejudicada pela velocidade

da extração, superior à capacidade da natureza para se recompor. É necessário fazer planos de

curto e longo prazo para diminuir os impactos que o processo produtivo causa na natureza. Além disso, as indústrias precisam se preocupar com a recomposição da paisagem e ter em

mente a saúde dos seus trabalhadores e da população que vive ao redor delas.

Com o crescimento da industrialização e a sua concentração em determinadas áreas, o

problema da poluição aumentou e se intensificou. A questão da poluição do ar e da água é

bastante complexa, pois as emissões poluentes se espalham de um ponto fixo para uma grande

região, dependendo dos ventos, do curso da água e das demais condições ambientais, tornando

difícil localizar, com precisão, a origem do problema. No entanto, é importante repetir que,

quando as indústrias depositam no solo os resíduos, quando lançam efluentes sem tratamento

em rios, lagoas e demais corpos hídricos, causam danos ao meio ambiente.

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Noções de Tornearia - Uma palavra inicial

14 SENAI-RJ

O uso indiscriminado dos recursos naturais e a contínua acumulação de lixo mostram a

falha básica de nosso sistema produtivo: ele opera em linha reta. Extraem-se as matérias-primas

através de processos de produção desperdiçadores e que produzem subprodutos tóxicos.

Fabricam-se produtos de utilidade limitada que, finalmente, viram lixo, o qual se acumula nos

aterros. Produzir, consumir e dispensar bens desta forma, obviamente, não é sustentável.

Enquanto os resíduos naturais (que não podem, propriamente, ser chamados de “lixo”)

são absorvidos e reaproveitados pela natureza, a maioria dos resíduos deixados pelas indústrias

não tem aproveitamento para qualquer espécie de organismo vivo e, para alguns, pode até ser

fatal. O meio ambiente pode absorver resíduos, redistribuí-los e transformá-los. Mas, da mesma

forma que a Terra possui uma capacidade limitada de produzir recursos renováveis, sua

capacidade de receber resíduos também é restrita, e a de receber resíduos tóxicos praticamente

não existe.Ganha força, atualmente, a idéia de que as empresas devem ter procedimentos éticos que

considerem a preservação do ambiente como uma parte de sua missão. Isto quer dizer que se

devem adotar práticas que incluam tal preocupação, introduzindo processos que reduzam o

uso de matérias-primas e energia, diminuam os resíduos e impeçam a poluição.

Cada indústria tem suas próprias características. Mas já sabemos que a conservação de

recursos é importante. Deve haver crescente preocupação com a qualidade, durabilidade,

possibilidade de conserto e vida útil dos produtos. As empresas precisam não só continuar

reduzindo a poluição como também buscar novas formas de economizar energia, melhorar os

efluentes, reduzir a poluição, o lixo, o uso de matérias-primas. Reciclar e conservar energia sãoatitudes essenciais no mundo contemporâneo.

É difícil ter uma visão única que seja útil para todas as empresas. Cada uma enfrenta desafios

diferentes e pode se beneficiar de sua própria visão de futuro. Ao olhar para o futuro, nós (o

público, as empresas, as cidades e as nações) podemos decidir quais alternativas são mais

desejáveis e trabalhar com elas.

Infelizmente, tanto os indivíduos quanto as instituições só mudarão as suas práticas quando

acreditarem que seu novo comportamento lhes trará benefícios – sejam estes financeiros, para

sua reputação ou para sua segurança.

Devemos ainda observar que a mudança nos hábitos não é uma coisa que possa ser imposta.

Deve ser uma escolha de pessoas bem-informadas a favor de bens e serviços sustentáveis. A 

tarefa é criar condições que melhorem a capacidade de as pessoas escolherem, usarem e disporem

de bens e serviços de forma sustentável.

 Além dos impactos causados na natureza, diversos são os malefícios à saúde humana

provocados pela poluição do ar, dos rios e mares, assim como são inerentes aos processos

produtivos alguns riscos à saúde e segurança do trabalhador. Atualmente, acidente do trabalho

é uma questão que preocupa os empregadores, empregados e governantes, e as conseqüências

acabam afetando a todos.

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SENAI-RJ 15

Noções de Tornearia - Uma palavra inicial

SENAI-RJ 15

De um lado, é necessário que os trabalhadores adotem um comportamento seguro no

trabalho, usando os equipamentos de proteção individual e coletiva; de outro, cabe aos

empregadores prover a empresa com esses equipamentos, orientar quanto ao seu uso, fiscalizar

as condições da cadeia produtiva e a adequação dos equipamentos de proteção. A redução do

número de acidentes só será possível à medida que cada um – trabalhador, patrão e governo –

assuma, em todas as situações, atitudes preventivas, capazes de resguardar a segurança de

todos.

Deve-se considerar, também, que cada indústria possui um sistema produtivo próprio, e,

portanto, é necessário analisá-lo em sua especificidade para determinar seu impacto sobre o

meio ambiente, sobre a saúde e os riscos que o sistema oferece à segurança dos trabalhadores,

propondo alternativas que possam levar à melhoria de condições de vida para todos.

Da conscientização, partimos para a ação: cresce, cada vez mais, o número de países,empresas e indivíduos que, já estando conscientizados acerca dessas questões, vêm

desenvolvendo ações que contribuem para proteger o meio ambiente e cuidar da nossa saúde.

Mas isso ainda não é suficiente... faz-se preciso ampliar tais ações, e a educação é um valioso

recurso que pode e deve ser usado em tal direção. Assim, iniciamos este material conversando

com você sobre meio ambiente, saúde e segurança no trabalho, lembrando que, no seu exercício

profissional diário, você deve agir de forma harmoniosa com o ambiente, zelando também pela

segurança e saúde de todos no trabalho.

Tente responder à pergunta que inicia este texto: meio ambiente, saúde e segurança no

trabalho – o que é que eu tenho a ver com isso? Depois, é partir para a ação. Cada um de nós éresponsável. Vamos fazer a nossa parte?

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O processo mecânico deusinagem: torneamento

1

Nesta seção...A importância do torneamento no contexto

dos processos mecânicos de usinagem

Movimentos principais

Tipos de tornos

Equipamentos e acessórios

Tipos de ferramentas para tornear

Materiais das ferramentas

Geometria de corte da ferramenta

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Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

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SENAI-RJ 19

Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

Quando estudamos a história do homem, percebemos que os princípios de todos os

processos de fabricação são muito antigos. Eles são aplicados desde que o homem começou a

fabricar suas ferramentas e utensílios, por mais rudimentares que eles fossem.

Um bom exemplo é o processo mecânico de usinagem de torneamento. Ele se baseia emum dos princípios de fabricação dos mais antigos, usado pelo homem desde a mais remota

antiguidade, quando servia para a fabricação de vasilhas de cerâmicas. Esse princípio baseia-se

na rotação da peça sobre seu próprio eixo para a produção de superfícies cilíndricas ou cônicas.

 Apesar de muito antigo, pode-se dizer que este princípio só foi efetivamente usado para o

trabalho de metais no começo do século passado. A partir de então, tornou-se um dos processos

mais completos de fabricação mecânica, uma vez que permite conseguir a maioria dos perfis

cilíndricos e cônicos necessários aos produtos da indústria mecânica.

A importância do torneamentono contexto dos processosmecânicos de Usinagem

 A NBR 6175:1971 classifica torneamento como o processo mecânico de usinagem

destinado à obtenção de superfícies de revolução com auxílio de uma ou mais 

 ferramentas monocortantes. Para tanto, a peça gira em torno do eixo principal 

de rotação da máquina e a ferramenta se desloca simultaneamente segundo uma

trajetória coplanar com o referido eixo.

Então, vamos em frente.

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20 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

O torneamento, como todos os demais trabalhos executados com máquinas-ferramentas,

acontece mediante a retirada progressiva do cavaco da peça a ser trabalhada. O cavaco é cortado

por uma ferramenta de um só gume cortante, que deve ter uma dureza superior à do material a

ser cortado.

Cavaco. Material que é removido da peça pela ferramenta, quando ela está em

ação. Tem formatos e tamanhos diferentes, conforme o trabalho e o material 

utilizado.

Máquina-ferramenta é uma máquina que utiliza ferramentas para realizar o

corte. É comumente conhecida como máquina operatriz.

Observe a figura 1: a ferramenta penetra na peça que

possui somente um tipo de movimento: o rotativo, ou de giro

uniforme ao redor do eixo A que permite o corte contínuo e

regular do material. A força necessária para retirar o cavaco é

feita sobre a peça, enquanto a ferramenta, firmemente presa

ao porta-ferramenta, contrabalança à reação dessa força.Fig. 1 – Movimentos

do torneamento

Para executar o torneamento, são necessários três movimentos relativos 

(Figura 2) entre a peça e a ferramenta. São eles:

1. Movimento de corte: é o movimento principal que permite cortar o

material. O movimento é rotativo e realizado pela peça.

2. Movimento de avanço: é o movimento que desloca a ferramenta ao longo da

superfície da peça.

Fig. 2 – Movimentos empregadosno torneamento

 Vamos, então, estudar melhor tais movimentos.

3. Movimento de penetração: é o movimento

que determina a profundidade de corte ao se 

empurrar a ferramenta em direção ao interior 

da peça e assim regular a profundidade do passe 

e a espessura do cavaco.

A

32

1

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Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

São vários os fatores que influem na velocidade do corte:

1. Material da peça

• material duro – baixa Vc 

• material mole – alta Vc  2. Material da ferramenta

• muito resistente – alta Vc 

• pouco resistente – baixa Vc 

3. Acabamento superficial desejado

4. Tempo de vida da ferramenta

5. Refrigeração

6. Condições da máquina e de fixação

Movimentos principais

 As formas que a peça recebe são provenientes dos movimentos coordenados e relativos

entre peças e ferramenta.

Como dissemos antes, em toda máquina-ferramenta há três movimentos distintos:

• Movimento de corte (ou principal).

• Movimento de avanço.

• Movimento de aproximação e penetração.

Movimento de corte (ou principal)

O movimento de corte ou principal é realizado pela própria peça no processo de

torneamento, através de seu movimento giratório. A velocidade do movimento de corte ou principal chama-se velocidade de corte ( Vc) e ela

é dada ou medida normalmente em m/min.

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22 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

Movimento de avanço

No processo de torneamento, esse tipo de movimento é contínuo, mas também pode ser

intermitente em seqüência de cortes, como na operação de aplainar.

 A espessura do cavaco depende do movimento de avanço e a grandeza, basicamente, das

características da ferramenta, e, principalmente, da qualidade exigida da superfície usinada.

O movimento de avanço é feito pelo operador, mas pode ser automática também.

Movimento de aproximação epenetração

O movimento de aproximação e penetração serve para ajustar a profundidade (P) de corte,

e, juntamente com o movimento de avanço (A), para determinar a secção do cavaco a ser

retirado, como, no exemplo da figura 3. Esse movimento pode ser realizado manual ou

automaticamente e depende da potência da máquina, assim como da qualidade exigida dasuperfície a ser usinada.

 Veja, na figura 3, uma representação desses três movimentos, acompanhando o sentido

das setas Vc (para indicar o movimento de corte), a (para indicar o movimento de avanço) e p

(para indicar o movimento de penetração).

Fig. 3 – Representação dos movimentos principais

O ajuste da profundidade de corte (P) normalmente é medido por meio

de uma escala graduada conectada ao fuso (anel graduado).

a - avanço em [mm/rat.]

p - profundidade em [mm]

Vc - velocidade de corte em [m/min]

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SENAI-RJ 23

Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

Em máquinas modernas, esses movimentos são hidráulicos e/ou eletro-hidráulicos. Em

máquinas com comando numérico, todos esses movimentos são comandados por elementos

eletrônicos.

 Agora que você conheceu os principais movimentos no processo de torneamento, vamos

melhor exemplificar as forças neles envolvidas.

Secção do cavaco

Fig. 4 – Secção de cavaco

 A secção (área) do cavaco (S) no processo de

usinagem é calculada em função da profundidade

(P) e do avanço (A) (Figura 4).

S = A . P em mm²

S = secção (área) do cavaco (mm²)

Composição das forças de corte

Durante a formação de cavacos, forças geradas pelo corte atuam tanto na ferramenta quanto

na peça.

Tais forças devem ser equilibradas, em direção e sentido, pela peça e pelos dispositivos de

fixação da máquina. A figura 5 ilustra a representação espacial dessas forças que podem ser

aplicadas a outros processos de usinagem.

Fig. 5 – Composição das forças

Fc = Força de corte – depende do material

e dos ângulos da ferramenta.Fa = Força de avanço.

Fp = Força causada pela penetração.

Fr = Força resultante de Fp + Fa

F = Força total para cortar – é a resultante

de Fc + Fr. Ela influi na fixação da peça

e da ferramenta.

a

  p

Fp

FA

FC

FR

F

FR = FP + FA

F = FC + FR

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Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

 A força de corte Fc é básica para cálculos de potência e é calculada em função da secção do

cavaco e do material a ser utilizado, aplicando Ks, força específica, à fórmula. Os valores de Ks

de cada material são determinados e tabelados.

Fc = S . Ks

Fc = força de corte [N]

S = área da secção do cavaco [mm²]

Ks = força específica de corte do material [N/mm²]

Como vimos até então, o processo de usinagem exige um circuito fechado de força entre peça e

ferramenta. Por isso, para obter boas superfícies é preciso que este circuito seja o mais rígido possível. A necessidade de movimentos relativos ferramenta-peça (velocidade de corte, avanço e

penetração) preconiza necessidade de máquinas-ferramenta de guiamento robustas que

garantam a trajetória desejada e dispositivos de regulagem de folga dos deslocamentos durante

a usinagem, entre outros.

São vários os fatores que influem no acabamento superficial da peça.

Veja alguns.

1. Processo de usinagem 2. Aspecto construtivo da máquina

3. Velocidade de corte 

4. Ferramenta (material, ângulos, afiação, etc.)

5. Refrigeração e suas propriedades (resfriar, lubrificar, transportar cavacos etc.)

Mais a frente, estudaremos os principais parâmetros de corte. Nesse momento, será

detalhado o cálculo da secção de corte e as forças envolvidas no processo.

 A máquina-ferrramenta que estamos discutindo neste material denomina-se torno. Daí falamos em processo de torneamento

 A origem da palavra torno é latina: tornus. Este termo designava a máquina para

tornear marfim, madeira etc., originando o sentido de “forma arredondodada”,

“movimento circular”. É esta a idéia presente em expressões como: em torno de (ao

redor de) e letra bem torneada (= bem feita).

 Vejamos, então, os tipos de torno e suas aplicações.

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SENAI-RJ 25

Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

Tipos de torno

Dependendo da peça a ser usinada, das operações requeridas nesse processo e do tipo de

peça, se específica ou seriada, escolhe-se o torno mais adequado. Apresentamos, a seguir, os

principais tipos de tornos e os princípios a eles relacionados. Mostraremos, primeiramente, o

torno universal, suas partes e seu funcionamento, que são básicos para a compreensâo dos

demais tipos de tornos.

Torno mecânico universal

Embora possua grande versatilidade, este tipo de torno não oferece grandes possibilidadesde fabricação em série, devido à dificuldade que apresenta com as mudanças ou troca de

ferramentas. Ele pode executar operações que normalmente são feitas por outras máquinas

como a furadeira, a fresadora e a retificadora, com adaptações relativamente simples.

Torno é uma máquina-ferramenta no qual geralmente são usadas 

  ferramentas monocortantes.

O torno universal (Figura 6) é o tipo mais simples que existe. Estudando seu funcionamento,

é possível entender o funcionamento de todos os outros, por mais sofisticados que sejam. Esse

torno possui eixo e barramento horizontal e tem capacidade de realizar todas as operações:

faceamento; torneamento externo e interno; broqueamento; furação; corte.

Fig. 6

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26 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

Fig. 9

• Sistema de transmissão de movimento do eixo:

motor, polia, engrenagens, redutores.

• Sistema de deslocamento da ferramenta e de

movimentação da peça em diferentes velocidades:

engrenagens, caixa de câmbio, inversores de

marcha, fusos, vara etc.

• Sistema de fixação da ferramenta (Figura 9): torre,

carro porta-ferramenta, carro transversal, carro

principal ou longitudinal.

• Sistema de fixação da peça: placas e cabeçote

móvel.

• Sistema de comandos dos movimentos e das

 velocidades: manivelas e alavancas.

• Sistema de frenagem (Figura 10)

  Assim, basicamente, todos os tornos, respeitadas suas variações de dispositivos ou

dimensões exigidas em cada caso, apresentam as seguintes partes principais; no que se deno-

mina corpo de máquina: barramento (Figura 7), cabeçote fixo ou árvore (Figura 8) e móvel,

caixas de mudança de velocidade.

Fig.7

Fig.8

Fig. 10

 As partes que compõem o corpo da máquina e as demais que fazem parte do torno são as

responsáveis pelo desenvolvimento dos seguintes sistemas:

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SENAI-RJ 27

Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

Placa universal

Serve para fixar as peças cilíndricas ou com número de lados múltiplo de três.

O ajuste ou perfeito encaixe da peça na placa universal é feito com uma chave encaixada

no parafuso de aperto da placa (Figura 12).

Detalhando algumas partes do torno

Fig. 11 – Torno horizontal

Fig. 12

 A figura 11 detalha as principais partes de um torno mecânico horizontal.

Placa universalPorta ferramenta

Carro transversalEspera

Cabeçote móvel

Barramento

Carrolongitudinal

Pé de torno(traseiro)

Pé de torno(dianteiro)

Cabeçotefixo

Bandeja

Castanhas

Chave

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Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

Porta-ferramenta

É a parte na qual onde se

fixa a ferramenta de corte

(Figura 15).

Castanha. É a

parte da placa

usada para fixar a peça

a ser trabalhada.

 As castanhas são numeradas e devem ser montadas na placa pela ordem de numeração

correspondente (Figura 14).

Fig. 14

Fig. 15

Cabeçote Móvel

Esta parte serve para prender a contraponta, a broca de haste cônica, os mandris etc. O

cabeçote móvel deve trabalhar alinhado com a placa. O alinhamento é feito com um parafuso

em sua base. Veja estes itens nas figuras 16 e 17.

 As placas universais possuem dois tipos de castanhas. Veja-as na figura 13.

Fig. 13 – Tipos de castanhas

Castanha invertida(para prender peçasde grande diâmetro)

Castanha comum(para prender peçasde diâmetro menor)

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Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

Barramento

Suporta as partes principais do torno e está situado sobre os pés da máquina-ferramenta.

O carro longitudinal e o cabeçote móvel se deslocam sobre ele. O barramento serve de referência

para indicar os movimentos longitudinal e transversal (Figura 18).

Fig. 16

Fig. 17

Fig. 18

Transversal

Longitudinal

Mangote

Alavanca de fixaçãodo mangote

Contraponte

Volante de avanço e

recuo do Mangote

Parafuso de fixaçãodo cabeçote

Barramento

BarramentoParafuso de regulagem

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30 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

Cabeçote fixo

Esta parte possui, no seu interior, conjuntos de engrenagens que servem para a mudança

de velocidade e o avanço automático do carro longitudinal. A mudança da velocidade é feita pelas alavancas externas. O cabeçote fixo recebe

movimento de um motor elétrico, através da transmissão do movimento, feito por polias e

correias.

Fig. 19

Carro longitudinalEsta parte trabalha ao longo do barramento (Figura 20). Seu movimento pode ser feito

manualmente, por meio do volante, ou automaticamente.

Fig. 20

Movimentode espera

Movimento docarro transversal

Espera

Carro transversal

Manivela B

Carro longitudinal

Para baixo engate ocarro transversal

Alavanca 1 deengate da vara

Para cima engata ocarro longitudinal

Alavanca 2 deengate de fuso(para abrir rosca)

Volante do carrolongitudinal

Movimento docarro longitudinal

Fuso

Vara

Manivela A

 A mudança de 

velocidade varia

de acordo com o

modelo da máquina.

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Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

Fuso

Tem por função controlar o movimento do carro longitudinal. É usado para abertura de rosca.

Vara

Esta parte movimenta o carro longitudinal e transversal para desbastar a peça.

Carro transversal

Trabalha transversalmente ao barramento, sobre o carro longitudinal. Seu movimento

pode ser manual, por meio de manivela “A”, ou automático, engatando-se a alavanca 1 (para

baixo). Estas partes são visíveis na figura 20. É usado para dar profundidade de corte no

torneamento longitudinal ou para facear.

Espera

Trabalha sobre o carro transversal. Sobre ela está o porta-ferramenta. Seu movimento é

feito por meio da manivela “B” (ver Figura 20). É usada para dar profundidade de corte,

manualmente, principalmente no faceamento de peças, ou para o torneamento cônico de

peças pequenas, através da inclinação da espera.

 A espera não deverá ser recuada além do seu barramento (Figura 21).

Fig. 21

Barramento

Recuo

Errado

CertoCerto

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Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

Anel graduado

Esta parte tem como função controlar o movimento dos carros. Para remover certa espessura

de material, ou seja, “dar um passe”, o torneiro necessita fazer avançar a ferramenta contra a

peça, na medida determinada. A fim de que o trabalho se execute de modo preciso, a medida da

espessura a ser removida deve ser fixada e garantida por um mecanismo que, além de produzir

o avanço, permita o exato e cuidadoso controle desse avanço.

O torno mecânico possui, em dois lugares diferentes, mecanismos que atendem a tais

condições:1º) No carro transversal, cujo deslocamento é sempre perpendicular ao eixo da peça ou à

linha de centros do torno (Figura 23);

2º) Na espera, onde se situa o porta-ferramenta; ela pode ser inclinada a qualquer ângulo,

pois sua base é rotativa e dispõe de graduação angular.

Suporte de ferramenta

Esta parte é destinada a prender ferramentas de corte (Figura 22).

Fig. 22

Fig. 23

Espera

Carrotransversal

Anel graduadodo carro transversal

Anel graduadoda espera

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Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

 Agora que você conhece as principais partes do torno mecânico universal, que são comuns

a todos os tornos, passaremos a novos tipos de tornos mecânicos, nos quais o diferencial é a

capacidade de produção (se é automático ou não); o tipo de comando (manual, hidráulico,

eletrônico, por computador etc.).

Nesse grupo se enquadram os tornos revólver, copiadores, automáticos ou por comando

numérico computadorizado.

Torno revólver

  A característica fundamental do torno revólver é o emprego de várias ferramentas,

convenientemente dispostas e preparadas, para executar as operações de forma ordenada e

sucessiva. (Figura 24)

Os dois mecanismos possibilitam o avanço de ferramenta por meio de um sistema

parafuso-porca. O parafuso gira entre buchas fixas, pela rotação de um volante ou de uma

manivela. Com o giro do parafuso, a porca (que é presa à base do carro) desloca-se e arrasta o

carro, fanzendo-o avançar ou recuar, conforme o sentido do parafuso.

O controle dos avanços, em ambos os carros, se faz por meio de graduações circulares

existentes em torno de buchas ou anéis cilíndricos, solidários com os eixos dos parafusos de

movimento, e junto aos volantes ou às manivelas.

Os anéis graduados, também chamados “colares micrométricos”, são os dispositivos

circulares que determinam e controlam as medidas em que se devem avançar os carros, mesmo

que os avanços tenham de ser muitos pequenos.

 Alguns tornos mecânicos possuem colares micrométricos no volante do carro

longitudinal, facilitando o controle de deslocamento longitudinal.

Fig. 24 – Torno revólver

a - torre anteriorb - carro revólverc - torre revólver

a b c

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Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

 A torre normalmente é hexagonal, podendo receber até seis ferramentas; porém, se for

necessário uma variedade maior, a troca de equipamentos se processa de forma rápida.

Torno de placa ou platô

O torno de placa ou platô é amplamente utilizado nas empresas que executam trabalhos

de mecânica e caldeiraria pesada. É adotada para torneamento de peças de grande diâmetro,

como polias, volantes, flanges etc. (Figura 26).

 As ferramentas adicionais são fixadas em um dispositivo chamado torre revólver (Figura

25). Essas ferramentas devem ser montadas da forma seqüencial e racionalizada para que se

alcance o objetivo visado.

Fig. 25 – Torre revólver

Fig. 26 – Torno de placa ou platô

10 3 9 8 2 5 7

6

4

1

1

2

9

10

4 5

6

3

8

7

facear

tornear

formarcortar

furar

chanfrar

t    o   r   n   

e   a   r    i    n   

t    e   r   n   o   

t    o   r   n   e   a   r    e   

x   t    e   r   n   

o   

    t  o   r   n

  e   a   r    r  o   s  c   a

   f  o   r   m

   a   r

a

b

d

e

a - cabeçoteb - placac - selad - porta-ferramentae - carros

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Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

Torno vertical

Esse tipo de torno possui o eixo de rotação vertical e é empregado no torneamento de

peças de grandes dimensões, como volantes, polias, rodas dentadas etc. que, devido ao peso,

podem ser montadas mais facilmente sobre uma plataforma horizontal do que sobre uma

plataforma vertical (Figura 27).

Fig. 27 – Torno vertical

Torno copiador

Neste torno, os movimentos que definem a geometria da peça são comandados por

mecanismos que copiam o contorno de um modelo ou chapelona.

e

a - porta-ferramentas verticalb - porta-ferramentas horizontalc - placad - travessão

e - montantef - guia

c

b

a

d

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Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

O torno copiador tem grande aplicabilidade e não deve ser utilizado em produções de

peças pequenas, por ser antieconômico.

Torno CNC

Os tornos automáticos, muito utilizados na fabricação de grandes séries de peças, são coman-

dados por meio de cames, excêntricos e fim de curso. O seu alto tempo de preparação e ajuste, para

início de nova série de peças, faz com que ele não seja viável para médios e pequenos lotes, daí osurgimento das máquinas CNC (comando numérico computadorizado) (Figuras 29 e 30).

No copiador hidráulico, um apalpador, em contato com o modelo, transmite o movimento

através de um amplificador hidráulico que movimenta o carro porta-ferramentas (Figura 28).

Fig. 28 – Detalhe do torno copiador

Cames, excêntricos e fim de curso, são peças que fazem parte do sistema

de controle dos movimentos rotativos e retilíneos da máquina.

válvula direcional 4/2

bomba apalpadorchapelona

carro porta-ferramenta

avanço

60 o

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Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

Há uma série de equipamentos que são adotados para uso com o torno. Vejamos alguns

deles.

Fig. 29 – Torno CNC

Fig. 30

 A tecnologia avança a passos largos. Hoje, já são comercializados tornos CNC 

com múltiplas funções, que podem ser usados tanto como tornos 

convencionais ou como torno CNC tradicional (Figura 31).

Fig. 30

a - placa

b - cabeçote pri ncipal

c - vídeo display

d - programaçãoe - painel de operação

f - barramento

g - cabeçote móvel

h - torre porta-ferramenta

abcd

ghf e

Fig. 31

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Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

Equipamentos e acessórios

 Apresentaremos o detalhamento dos equipamentos e acessórios que são considerados os

principais.

Contraponto (fixo) e ponto rotativo

Utilizados nas operações de torneamento que requerem fixação entre pontos de torno

(Figura 32). O ponto rotativo é fixado no cabeçote móvel, assim como o contraponto. A diferença

é que o contraponto fixo é usado para torneamento em baixas rotações e com lubrificantes.

 Atualmente nos trabalhos de usinagem é mais usado o ponto rotativo.

Fig. 32 – Ponto rotativo

Placa universal

 Apesar de ser uma parte do torno, a placa

universal é um equipamento muito comum e

importante nos trabalhos de torneamento,

sendo a mais utilizada das placas. Daí, a

elencarmos aqui entre os equipamentos. Possui

três castanhas que efetuam o aperto da peça

simultaneamente e sua conseqüente centra-

lização. Pode efetuar fixação em diâmetros

internos e externos (Figura 33). Fig. 33 – Placa universal

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Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

Placa de quatro castanhas

Placa de arraste

Este equipamento é usado no torneamento de peças fixadas entre pontas, em que se

pretende manter a maior concentricidade no comprimento total torneado (Figura 34).

Fig. 34 – Placa de arraste

Fig. 35 – Placa de quatro castanhas

Utilizada na fixação de peças de perfisirregulares, pois suas castanhas de aperto

podem ser acionadas separadamente,

oferecendo condições de centragem da região

que se pretende usinar (Figura 35).

Placa planaUtilizada na fixação de peças irregulares

com auxílio de alguns dispositivos. Como

vemos na figura 36, a placa plana amplia as

possibilidades de fixação de peças de formato

irregular que necessitam ser torneadas.

Fig. 36 – Placa plana

contra-peso

placa

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Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

Luneta móvel A luneta móvel é utilizada em eixos de pequenos diâmetros, os quais são sujeitos a flexões

e vibrações na usinagem (Figura 38). Ela também funciona como mancal e deve ser montada

sempre junto da ferramenta, para evitar vibrações e flexões, pois tais movimentos anulam as

forças de penetração da ferramenta.

Luneta fixa

Este acessório tem grande utilidade quando pretendemos tornear eixos longos de pequenos

diâmetros, pois atua como mancal, evitando que a peça saia de centro ou vibre com a ação da

ferramenta (Figura 37).

Fig. 37 – Luneta fixa

parafuso deajuste

Fig. 38 – Luneta móvel

força

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Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

Mandril expansivo

É utilizado na fixação de peças que terão seu

diâmetro externo totalmente torneado, visando

manter uniformidade na superfície (Figura 40).

Mandril pinça

Este acessório de fixação é amplamente utilizado quando se pretende tornear eixos de

diâmetros pequenos, por oferecer grande precisão na concentricidade. Ele permite rápidas

trocas de peças e é comumente encontrado em tornos automáticos (Figura 39).

Fig. 39 – Mandril pinça

Fig. 41

Mandril paralelo de aperto com porca

É utilizado na fixação de uma ou várias peças por vez (Figura 41).

Fig. 40 - Mandril expansivo

Arruelas ajustáveis

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42 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

Mandril porta-broca

É utilizado para fixar brocas no trabalho de furação. Ele é fixado, geralmente, no cabeçote móvel.

  Até este ponto, você teve contato com os diferentes tipos de torno e as suas partes e

acessórios principais.

Passaremos a outro tópico importante: as ferramentas utilizadas no torno para se efetuar o

torneamento.

Tipos de ferramentas paratornear

 As ferramentas utilizadas no processo de torneamento podem ser classificadas em dois

grandes grupos: usadas no torneamento externo e no torneamento interno.

Torneamento externo

Há diversos tipos de ferramentas para tornear externamente. As suas formas, os ângulos, os tipos de

operações que executam e o sentido de corte são os fatores que as caracterizam e as diferenciam entre si.

Fig. 42 – Mandril paralelo de aperto com porca

Peças

MandrilArruela

Calça

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SENAI-RJ 43

Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

 A figura 44 ilustra algumas ferramentas para torneamento externo, com setas indicando o

sentido do movimento.

É considerado sentido à direita quando a ferramenta se deslocar em direção

à árvore (cabeçote fixo) (Figura 43).

Fig. 43 – Sentido de corte

à direita

Fig. 44 – Peças para torneamento externo

1. Cortar2. Cilindrar à direita3. Sangrar4. Alisar5. Facear à direita

6. Sangrar à direita7. Desbastar à direita8. Cilindrar e facear à esquerda9. Formar10. roscar

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

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44 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

Materiais das ferramentas

Os materiais dos quais as ferramentas de corte são feitas são os responsáveis pelo seu

desempenho e conferem-lhes características físicas e propriedades mecânicas.

Os materiais mais comuns são: aço-carbono, aço rápido, metal duro, cerâmica.

Torneamento interno

 As ferramentas utilizadas para tornear internamente podem ser de corpo único, com pontas

montadas ou com insertos. Podemos adotá-las nas operações de desbaste ou de acabamento,

variando os ângulos de corte e a forma da ponta (Figura 45). Elas recebem o nome de bedame.

Fig. 45 – Ângulos do bedame

12 3

4 56

1. Desbastar 2. Alisar 3. Sangrar

4. Formar 5. Roscar 6. Tornear com haste

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SENAI-RJ 45

Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

Aço-carbono

O aço-carbono possui teores que variam de 0,7 a 1,5% de carbono e é usado em ferramentas

para usinagens manuais ou em máquinas-ferramenta.

Trata-se de um material utilizado para pequenas quantidades de peças, não sendo adequado

para altas produções. É pouco resistente a temperaturas de corte superiores à 250ºC, daí a

desvantagem de usarmos baixas velocidades de corte.

Aço rápido

O aço rápido possui, além do carbono, outros elementos de liga, tais como: tungstênio,

cobalto, cromo, vanádio, molibdênio, boro etc., que são os responsáveis pela excelente

propriedade de resistência ao desgaste.

Os elementos desta liga, além de conferirem maior resistência ao desgaste, aumentam a

resistência de corte a quente (550ºC) e possibilitam maior velocidade de corte.

Tipos de aço rápido:

Comum: 3%W, 1%Va

Superior: 6%W, 5%Mo, 2%Va

Extra-superior: 12%W, 4%Mo, 3%Va e Co até 10%

Extra-rápido: 18W2Cr, 2Va e 5%Co

Como exemplo de ferramentas feitas em aço rápido, podemos destacar brocas,

alargadores, ferramenta de torno, fresas de topo, fresas circulares etc.

Metal duro

O metal duro é comumente chamado carboneto metálico e compõe as ferramentas de

corte mais utilizadas na usinagem dos materiais na mecânica (Figura 46).

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46 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

••••• Maior vida útil para a ferramenta,

exigindo, porém, máquinas e

suportes mais robustos para evitar

vibrações, que são criticas para os

metais duros.

•••••  As pastilhas de metal duro podem

ser de dois tipos: aquelas fixadas

com solda (Figura 47) e aquelas que

são intercambiáveis.

Fig. 46 – Pastilhas de metal duro

Os elementos mais importantes de sua composição são o tungstênio, o tântalo, o titânio e

o molibdênio, além do cobalto e do níquel como aglutinantes. O carboneto metálico possui

grande resistência ao desgaste, e apresenta as seguintes vantagens:

•••••  Alta resistência ao corte a quente, mantendo uma dureza de 70HRC até 800ºC.

•••••  Alta velocidade de corte (±50 a 300m/min), isto é, até 10 vezes mais que a velocidade do

aço rápido. Isso favorece um maior volume de cavaco por usinagem.

Fig. 47 – Fixação de pastilhas

suporte

pastilha

Suportes compastilhas intercambiáveis

 Aglutinante – material 

ou elemento que dá 

liga em uma mistura.

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SENAI-RJ 47

Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

Cerâmica

 As ferramentas de cerâmica são constituídas depastilhas sinterizadas com aproximadamente 98%

a 100% de óxido de alumínio.

Possuem dureza maior que a de metal duro, e

possuem uma velocidade de corte de 5 a 10 vezes

maior (Figura 49).

O seu gume de corte pode resistir ao desgaste

em uma temperatura de até 1.200oC, o que favorece

a aplicação na usinagem de materiais como ferro

fundido, ligas de aço etc.

 A intercambialidade elimina os tempos de parada da máquina para afiação.

Há muitos tipos de modelos de suportes existentes no mercado; também são vários os

sistemas de fixação da pastilha no suporte. A escolha está vinculada à operação e aos ângulos de

corte desejados, pois estes são resultantes da combinação entre os ângulos da pastilha e a

inclinação de seu assento no suporte (Figura 48).

Fig. 48 – Definição de ângulos de corte

pastilha parafuso de apertoplaca de aperto

ferramenta negativa

pastilha parafuso de apertoplaca de aperto

ferramenta positiva

(< γ negativa) (< γ  positiva)

 A escolha da pastilha em função da aplicação é feita através de consulta a

tabelas específicas.

Fig. 49 – Escala de dureza

diamante

cerâmica

carboneto

aço rápido

HRC

100

8280

6258

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48 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

Nos próximos tópicos vamos avançar na questão do corte e dos ângulos das ferramentas.

Geometria de corte daferramenta

O estudo das condições de formação de calor e sua transmissão, em função de diferentes

fatores de corte, permite que se determinem as dimensões e as formas mais convenientes das

ferramentas, além de um melhor regime de trabalho e durabilidade da aresta de corte da

ferramenta.

 As pastilhas de cerâmica também podem ser intercambiáveis, porém, em função da sua

alta dureza, possuem pouca tenacidade e necessitam de suportes robustos que evitem vibrações

(Figura 50) e máquinas operatrizes que ofereçam boas condições de rigidez.

O volume de cavaco por tempo é muito superior ao do metal duro, em função de suas altas

velocidades de corte.

Tenacidade é a qualidade do material que é tenaz, ou seja, resiste à ruptura,

apresentando deformação permanente, em virtude da consistência do

material que compõe o seu interior.

Fig. 50 – Suportes

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SENAI-RJ 49

Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

 A geometria de corte da ferramenta é influenciada, na usinagem, pelas variáveis a seguir:

- ângulo de corte

- forma da ferramenta

 A segunda variável já foi vista ao longo do material até aqui. Passemos, então, à primeira.

Ângulo da ferramenta de tornear

Os ângulos e superfícies da geometria de corte das ferramentas são de grande importância

e constituem elementos fundamentais no rendimento e durabilidade dos equipamentos.

 A figura 52 apresenta os ângulos representados espacialmente e a figura 53 apresenta os

ângulos no plano.

No que se refere à geometria de corte da ferramenta, a definição depende de onde se

encontra a aresta de corte principal: se está à esquerda ou à direita, conforme figura 51.

Fig. 51 – Ferramenta esquerda e direita

Fig. 52 – Ângulos no espaço Fig. 53 – Ângulos no plano

Ferramenta à direta

Aresta de corteprincipal

Ferramenta à esquerda

Aresta de corteprincipal

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50 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

Os ângulos da ferramenta de tornear são os seguintes:

- Ângulo de incidência (α), compreendido entre a peça e a ferramenta. Varia de 5 a 12º.

- Ângulo de cunha (β) formado pelas faces de incidência e de saída, deve ser determinado

em função do material.

Materiais moles β=40 a 50º (alumínio)

Materiais tenazes β=55 a 75º (aço)

Materiais duros β=75 a 85º

- Ângulo de saída ( γ) formado pelas faces de ataque e pelo plano da superfície de saída, é

determinado em função do material.

Materiais moles γ =15 a 40º

Materiais tenazes γ =14ºMateriais duros γ =0 a 8º

- Ângulo de corte (δ), que varia em função do material da peça, resultando: δ = α + β

- Ângulo de ponta (ε) formado pelas arestas cortantes. Conforme o avanço, temos:

 Avanço até 1mm/volta ângulo de ε = 90º

 Avanço maior que 1mm/volta ângulo ε > 90º

- Ângulo de rendimento (χ) é formado pela aresta cortante e a superfície da peçatrabalhada. Ao se determinar o ângulo χ de uma ferramenta de corte para tornear, deve-

se levar em consideração as forças de corte que dele dependem. Vejamos como.

Ângulo χχχχχ >45º

Pequena parte da aresta cortante tem contato com o material, resultando no seu rápido

desgaste (Figura 54).

Fig. 54 - Ângulo χ >45º

Esse ângulo é usado no torneamento de

peças compridas e de diâmetros pequenos,

porque proporciona pouco esforço radial (Fp).

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SENAI-RJ 51

Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

- ângulo de inclinação de aresta constante (λ) tem por finalidade controlar a direção deescoamento do cavaco e o consumo de potência, além de proteger a ponta das

ferramentas de corte e aumentar seu tempo de vida útil (Figura 57). O ângulo de

inclinação pode variar de λ = -10º a λ = +10º.

Ângulo χχχχχ = 45º

 A fixação ideal da ferramenta para cilindrar

uma peça é posicionar o corpo da ferramenta a90º em relação ao eixo de simetria da peça e

com ângulo de rendimento χ = 45º, salvo em

casos especiais (Figura 55).

Fig. 55 - Ângulo χ = 45º

Ângulo χχχχχ < 45º

Neste caso, a aresta de corte tem bastantecontato com o material (Figura 56). Por isso, o

seu desgaste é menor, mas ocasiona grande

esforço radial (Fp).

Fig. 56 - Ângulo χ < 45º

Fig. 57 - Ângulo de inclinação

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52 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

O ângulo de inclinação pode ser negativo, positivo e neutro.

Fig. 58 - Ângulo de negativo

Ângulo negativo

Quando a ponta de ferramenta for a parte mais

baixa em relação à aresta de corte. É usado nos

trabalhos de desbaste e em cortes interrompidos

(peças quadradas, com rasgos ou com ressaltos) em

materiais duros (Figura 58).

Ângulo positivo

Dizemos que λ é positivo quando a ponta da

ferramenta em relação à aresta de corte for a parte

mais alta. É usada na usinagem de materiais macios,

de baixa dureza (Figura 59).

Ângulo neutro

Dizemos que λ é neutro quando a ponta daferramenta está na mesma altura da aresta de corte. É

usado na usinagem de matérias duros e exige menor

potencia do que λ positivo ou negativo (Figura 60).

Fig. 59 - Ângulo positivo

Fig. 60 - Ângulo neutro

Ângulo em função do materialO fenômeno de corte é realizado pelo ataque da cunha da ferramenta. Nele o rendimento

depende dos valores dos ângulos da cunha, pois é esta que corrompe as forças de coesão do

material da peça. Experimentalmente, determinaram-se os valores desses ângulos para cada

tipo de material da peça.

 A tabela 1 nos fornece os valores para os materiais mais comuns.

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SENAI-RJ 53

Noções de Tornearia - O processo mecânico de usinagem: torneamento

Tabela 1 - Ângulos recomendados em função do material

Terminada esta unidade, você já tem condições de conceber o tipo de trabalho realizado

na usinagem de torneamento e os equipamentos envolvidos.

 Vamos, a seguir, a outro ponto importante: a questão da geração de calor no processo de

usinagem e como resolvê-la.

 Aço 1020 até 45N/mm2

 Aço 1045 até 70N/mm2

 Aço 1060 acima de 70N/mm2

 Aço ferramenta 0,9%C

 Aço inox 

FoFo brinell até 250HB

FoFo maleável ferrítico brinell até 150HB

FoFo maleável perlítico brinell 160HB a até240HB

Cobre, latão, bronze (macio)

Latão e bronze (quebradiço)

Bronze para bucha

 Alumínio

Duralumínio

Celeron, baqueliteEbonite

Fibra

PVC

 Acrílico

Teflon

Nylon

α

8

8

8

6 a 8

8 a 10

8

8

8

8

8

8

10 a 12

8 a 10

1015

10

10

10

8

12

β

55

62

68

72 a 78

62 a 68

76 a 82

64 a 68

72

55

79 a 82

75

30 a 35

35 a 45

80 a 9075

55

75

80 a 90

82

75

 γ 

27

20

14

14 a 18

14 a 18

0 a 6

14 a 18

10

27

0 a 3

7

45 a 48

37 a 45

50

25

5

0

0

3

Material

 Ângulos

Duraplástico

χ

0 a -4

0 a -4

-4

-4

-4

0 a -4

0 a -4

0 a -4

+4

+4

0 a +4

+4

0 a +4

+4+4

+4

+4

0

+4

+4

Termoplásticos

Para saber mais sobre ferramentas de corte para usinagem, consulte a ABNT 

TB-388:1990 

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Ação de lubrificaçãoe refrigeração na

usinagem

2

Nesta seção...

A importância da refrigeração no processo de usinagem

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56 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - Ação de lubrificação e refrigeração na usinagem

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SENAI-RJ 57

Noções de Tornearia - Ação de lubrificação e refrigeração na usinagem

A importância da refrigeraçãono processo de usinagem

 A usinagem de um metal produz sempre calor, que resulta do atrito entre ferramenta,

cavaco e peça.

 As principais fontes de calor no processo de formação de cavaco são decorrentes

(Figura 1):

a) da formação plástica do cavaco na região de cisalhamento;

b) do atrito do cavaco com a superfície de saída da ferramenta;c) do atrito da peça com a superfície de incidência da ferramenta.

Fig. 1 – Fontes de calor na formação do cavaco

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58 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - Ação de lubrificação e refrigeração na usinagem

 A quantidade de calor produzida por essas fontes energéticas é dissipada através do cavaco,

da peça, da ferramenta e do ambiente.

O calor assim produzido apresenta dois inconvenientes:

• aumenta a temperatura da parte da ferramenta, o que pode alterar suas propriedades;

• aumenta a temperatura da peça, provocando dilatação, erros de medida, deformações etc.

Para evitar esses inconvenientes, utilizam-se, nas oficinas mecânicas, os fluidos de corte.

Fluido de corte

Fluido de corte é um líquido composto por várias substâncias que têm a função de introduzir

uma melhoria no processo de usinagem dos metais.

 A melhoria poderá ser de caráter funcional ou de caráter econômico.

Melhorias de caráter funcional são aquelas que facilitam o processo de usinagem,

conferindo-lhe melhor desempenho. São elas:

Como as deformações e as forças de atrito se distribuem irregularmente, o calor produzido

também se distribui de forma irregular, como representado na figura 2.

Fig. 2 – Representação da distribuição do calor

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SENAI-RJ 59

Noções de Tornearia - Ação de lubrificação e refrigeração na usinagem

• redução do coeficiente de atrito entre a ferramenta e o cavaco;

• refrigeração da ferramenta;

• refrigeração da peça em usinagem;

• melhor acabamento superficial da peça em usinagem;

• refrigeração da máquina-ferramenta.

Melhorias de caráter econômico são aquelas que levam a um processo de usinagem mais

econômico:

• redução do consumo de energia de corte;

• redução do custo da ferramenta na operação (maior vida útil);

• proteção contra a corrosão da peça em usinagem.

O uso dos fluidos de corte na usinagem dos metais concorre para maior produção, melhor

acabamento e maior conservação da ferramenta e da máquina.

Funções dos fluidos de corte

Os fluidos de corte têm três funções essenciais num processo de usinagem. Lubrificante,

refrigerante e anti-soldante.

Fig. 3 – Ação lubrificante

Função lubrificante – durante o corte, o

óleo forma uma película entre a ferramenta e

o material, impedindo quase que totalmente

o contato direto entre eles (Figura 3).

Função refrigerante – como o calor

passa de uma substância mais quente para

outra mais fria, ele é absorvido pelo fluido. Poressa razão, o óleo deve fluir constantemente

sobre o corte (Figura 4).

Se o fluido for usado na quantidade e

velocidade adequadas, o calor será eliminado

quase que imediatamente e as temperaturas

da ferramenta e da peça serão mantidas em

níveis razoáveis.

Fig. 4 – Ação refrigerante

fluido de corte

peça

ferramenta

fluido de corte

peça

ferramenta

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Noções de Tornearia - Ação de lubrificação e refrigeração na usinagem

Tipos de fluidos de corte As denominações dadas às funções de fluido de corte designam, também, os tipos de

fluido. Daí eles serem classificados em fluidos refrigerantes, fluido lubrificante e fluidos

refrigerantes lubrificantes.

Como fluidos refrigerantes usam-se, de preferência:

• ar insuflado ou ar comprimido, mais usado nos trabalhos de rebolos;

• água pura ou misturada com sabão comum, mais usada na afiação de ferramentas, nasesmerilhadoras.

Função anti-soldante – algum contato, de metal com metal, sempre existe em áreas

reduzidas. Em vista da alta temperatura nestas áreas, as partículas de metal podem soldar-se

à peça ou ferramenta, prejudicando o seu corte.

Para evitar a solda, enxofre, cloro ou outros produtos químicos podem ser 

adicionados ao fluido.

 Não é recomendável o uso de água na função de refrigerante nas máquinas-

 ferramentas por causa da oxidação das peças.

Rebolo é uma ferramenta usada no processo de retificação

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SENAI-RJ 61

Noções de Tornearia - Ação de lubrificação e refrigeração na usinagem

Como fluidos lubrificantes, os mais usados são os óleos. São aplicados, geralmente, quando se

deseja dar passes pesados e profundos, em que a ação da ferramenta contra a peça produz calor.

Como fluido refrigerante lubrificante, o mais utilizado é uma mistura de aspecto leitoso

contendo água (como refrigerante) e de 5 a 10% de óleo solúvel (como lubrificante). Esses

fluidos são, ao mesmo tempo, lubrificantes e refrigerantes, agindo, porém, muito mais como

refrigerantes, em vista de conterem grande proporção de água. São usados de preferência em

trabalhos leves.

 A tabela 1 contém os fluidos de corte recomendados de acordo com o trabalho a ser executado.

 Vamos, na próxima unidade, aprofundar questões relacionadas ao trabalho com a peça, ou

seja, ao processo de torneamento, envolvendo diferentes cálculos relacionados ao corte.

Tabela 1 – Fluidos de corte

 AÇOS

 Aço para cementação

 Aço para construção sem liga

 Aço para construção com liga

 Aço fundido

 Aço para ferramenta sem liga

 Aço para ferramenta com liga

 Aço para máquinas automáticas

 Aço para mola

 Aço inoxidável

Ferro fundido

Ferro nodular

Cobre com 1% de chumbo

Liga: cobre 70% + níquel 30%

Latão para máquinas automáticas

Latão comum

Bronze ao chumbo

Bronze fosforoso

Bronze comum

 Alumínio puro

Silumino (alumínio duro)

Duralumínio

Outras ligas de alumínio

Magnésio e ligas

100-140

100-225

220-265

250

180-210

220-240

140-180

290

150-200

125-290

100-125

Óleo de corte

Óleo de corte sulfurado

 A seco ou óleo solúvel 2,5%

Óleo de corte ou solúvel 5%

 A seco ou óleo solúvel 2,5%

Óleo de corte com 50% dequerosene

 A seco

FUNDIDOS

NÃO-FERROSOS

MATERIAIS DUREZA BRINELL FLUIDOS

Óleo solúvel 5% ouóleo de corte

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Parâmetros de corte

3

Nesta seção...Principais parâmetros de corte para

o processo de torneamento

Tempo de fabricação

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Noções de Tornearia - Parâmetros de corte

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SENAI-RJ 65

Noções de Tornearia - Parâmetros de corte

Principais parâmetros decorte para o processo detorneamento

Parâmetros de corte são grandezas numéricas que definem, na usinagem, os diferentes

esforços, velocidades, etc. a serem empregados. Eles nos auxiliam na obtenção de uma perfeita

usinabilidade dos materiais, com a utilização racional dos recursos oferecidos por uma

determinada máquina-ferramenta.

No quadro 1 estão os parâmetros de corte utilizados para as operações de torneamento.

Quadro 1 – Parâmetros de corte

 Na maioria dos livros que tratam do assunto “usinagem”, o símbolo para a força de corte é Pc 

e para a potência de corte é Nc. Adotamos, porém, a simbologia acima para efeito didático.

 Avanço

Profundidade de corte

 Área de corte

Tensão de ruptura

Pressão específica de corte

Força de corte

 Velocidade de corte

Potência de corte

 A 

P

S

Tr

Ks

Fc

 Vc

Pc

Parâmetro Símbolo

Observação

 Vejamos, então, cada parâmetro de corte separadamente e sua respectiva utilização nas

operações de torneamento.

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66 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - Parâmetros de corte

 A escolha do avanço adequado deve ser feita levando-se em consideração o material, a

ferramenta e a operação que será executada na usinagem. Os fabricantes de ferramentas trazem

em seus catálogos os avanços adequados, já levando em consideração as variáveis acima citadas,

testadas em laboratório.

Quando tem-se a unidade de avanço em mm/rot. e se deseja passar para mm/min. (ou

vice e versa), utiliza-se a seguinte relação:

 Avanço (mm/min.) = Rotação por minutos x Avanço (mm/rot.)

Ilustrativamente, apresentaremos alguns valores na tabela 1, que foi confeccionada em

laboratório, após vários testes realizados, e leva em consideração o grau de rugosidade em relação

ao avanço e raio da ponta da ferramenta, facilitando o estabelecimento do avanço adequado

nas operações de torneamento.

Avanço (A)

O avanço, por definição, é a velocidade de deslocamento de uma ferramenta em cada volta

de 360° de uma peça (avanço em mm/rotação), conforme figura 01, ou por unidade de tempo

(avanço em mm/minuto), conforme figura 02.

Fig. 2 - Avanço em mm/minA = 10mm/min. (A cada minuto deusinagem, a ferramenta se desloca 10mm)

Fig. 1 - Avanço em mm/rotaçãoA = 3mm/rot. (A cada volta de 360° dapeça, a ferramenta se desloca 3mm)

3 1 0

Ferramenta Ferramenta

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SENAI-RJ 67

Noções de Tornearia - Parâmetros de corte

Tabela 1- Grau de rugosidade x avanço x raio da ponta da ferramenta

   A  c  a   b  a  m  e  n   t  o

   f   i  n  o

   C   L   A   S   S   E   S   D   E   O   P   E   R   A   Ç

   Õ   E   S

   S   I   S   T   E   M   A   D   E   L   E   I   T   U   R   A

   A  p  a  r  e   l   h  o

   d  o

   S  e  n  a   i

   R  a

   (   C   L   A   )

MICRONSmm

   F   Ó   R   M   U   L   A   S

   R  u  g  o  s   i   d  a   d  e  e  m   µ

  m

   (   H  -   R  -   R   t   )

   A   V   A   N   Ç   O   S

   E   M

  m  m 

   /   R   O   T   A   Ç   Ã   O

   R   t

   R   t

MICRONS-INCHES

   R  =

   S   2

 

   4 .  r

   A  v  a  n  ç  o  e  m 

  m  m

   S  =

   4   R .   r

  r  =

   R  a   i  o   d  a   f  e  r  r  a  m  e  n   t  a

  e  m 

  m  m

RAIO DA CURVATURADA PONTA DA FERRAMENTA

(mm)

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68 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - Parâmetros de corte

Área de corte (S)

Constitui a área calculada da secção do cavaco que será retirada, definida como o produto

da profundidade de corte (P) com o avanço (A) (Figura 4).

Profundidade de corte (P)

Trata-se da grandeza numérica que define a penetração da ferramenta para a realização de

uma determinada operação, possibilitando a remoção de certa quantidade de cavaco (Figura 3).

Fig. 3 - Profundidade de corte (P)

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SENAI-RJ 69

Noções de Tornearia - Parâmetros de corte

Onde:

P = mm

  A = mm/rot.

Então:

S = P x A 

Tabela de tensão de ruptura (Tr)

É a máxima tensão (força) aplicada em um determinado material, antes do seu completo

rompimento, tensão esta que é medida em laboratório, com aparelhos especiais. A unidade de

tensão de ruptura é o kg/mm².

 Apresentamos, a seguir, a tabela 2 com os principais materiais comumente utilizados em

usinagem e suas respectivas tensões de ruptura. Ela serve para consultas constantes em nosso

estudo.

Fig. 4 – Área de corte (S)

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70 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - Parâmetros de corte

Tabela 2- Tabela de tensão de ruptura (Tr)

Material que será usinado Alumínio-bronze (fundido)

 Alumínio

Bronze-manganês

Bronze-fósforo

Inconel

Metal (Monel) (Fundido)

Nicrome

Ferro Fundido Especial

Ferro Maleável (Fundido)

 Aço sem liga

 Aço-liga fundido

 Aço-carbono:SAE 1010 (laminado ou forjado)SAE 1020 (laminado ou forjado)SAE 1030 (laminado ou forjado)SAE 1040 (laminado ou forjado)SAE 1060 (laminado ou forjado)SAE 1095 (laminado ou forjado)

 Aço-carbono de corte fácil:SAE 1112 (laminado ou forjado)SAE 1120 (laminado ou forjado)

 Aço-manganês:SAE 1315 (laminado ou forjado)SAE 1340 (laminado ou forjado)

SAE 1350 (laminado ou forjado) Aço-níquel:

SAE 2315 (laminado ou forjado)SAE 2330 (laminado ou forjado)SAE 2340 (laminado ou forjado)SAE 2350 (laminado ou forjado)

 Aço-cromo-níquel:SAE 3115 (laminado ou forjado)SAE 3135 (laminado ou forjado)SAE 3145 (laminado ou forjado)SAE 3240 (laminado ou forjado)

 Aço-molibdênio:SAE (laminado ou forjado)

SAE 4140 (laminado ou forjado)SAE 4340 (laminado ou forjado)SAE 4615 (laminado ou forjado)SAE 4640 (laminado ou forjado)

 Aço-cromo:SAE 5120 (laminado ou forjado)SAE 5140 (laminado ou forjado)SAE 52100 (laminado ou forjado)

 Aço-cromo-vanádio:SAE 6115 (laminado ou forjado)SAE 6140 (laminado ou forjado)

 Aço-silício-manganês:SAE 9255 (laminado ou forjado)

 Aço inoxidável

Tensão de Ruptura (kg/mm²)46 a 56

42

42-49

35

42

53

46

28 a 46

39

49

63-41

4046536074

102

5049

5177

84

60677792

537481

102

54

921945884

7081

106

5893

94

84-159

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SENAI-RJ 71

Noções de Tornearia - Parâmetros de corte

Pressão específica de corte (Ks)

É, por definição, a força de corte para a unidade de área da seção de corte (S). Também é uma variável

medida em laboratório, obtida mediante várias experiências, onde se verificou que a pressão específica de

corte depende dos seguintes fatores: material empregado (resistência); secção de corte; geometria da

ferramenta; afiação da ferramenta; velocidade de corte; fluido de corte e rigidez da ferramenta.

Na prática, utilizam-se tabelas e diagramas que simplificam o cálculo desse parâmetro de corte.

 Apresentamos, a seguir, uma tabela, na figura 5, para a obtenção direta da pressão específica de corte (Ks),

em função da resistência (tensão de ruptura) dos principais materiais e dos avanços empregados

comumente nas operações de torneamento, bem como para ângulo de posição da ferramenta de 90°. Para

diferentes ângulos de posição da ferramenta, não há necessidade de correção do valor de Ks, pois as

diferenças não são significativas.

Fig. 5 - Diagrama de obtenção pressão específica de corte (Ks)

MATERIAL(TENSÃO DE RUPTURA EM Kg/mm2 OU DUREZA)

1 - AÇO DURO MANGANÊS2 - AÇO LIGA 140-180 Kg/mm2

AÇO FERRAM. 150-180 Kg/mm2

3 - AÇO LIGA 100-140 Kg/mm2

4 - AÇO INOXIDÁVEL 60-70 Kg/mm2

5 - AÇO Cr Mg 85-100 Kg/mm2

6 - AÇO Mn Cr Ni 70-85 Kg/mm2

7 - AÇO 85-100 Kg/mm2

8 - AÇO 70-85 Kg/mm2

9 - AÇO 60-70 Kg/mm2

10 - AÇO 50-60 Kg/mm2

11- AÇO FUNDIDO ACIMA DE TO Kg/mm2

12 - AÇO ATÉ 50 Kg/mm2

AÇO FUNDIDO 50-70 Kg/mm2

FUNDIÇÃO DE CONCHA 65-90 SHORE

13- AÇO FUNDIDO 30-50 Kg/mm2

FERRO FUNDIDO DE LIGA 250-400 BRINELL

14- FERRO FUNDIDO 200-250 BRINELL15- FERRO FUNDIDO MALEÁVEL

16- FERRO FUNDIDO ATÉ 200 BRINELL

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72 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - Parâmetros de corte

Como utilizar a tabela

a) Definir o material que se quer usinar.b) Definir o avanço em mm/rot para a usinagem.

c) Definir tensão de ruptura (Tr) do material a ser usinado, utilizando tabela específica.

(Tabela 2)

d) Aplicar o valor da tensão de ruptura achado, na relação de material na tabela da pressão

especifica de corte (Ks) (Figura 5), determinado-se assim uma das 16 retas do gráfico.

e) Procurar o avanço empregado em mm/rot. no eixo das abscissas.

f) Traçar uma linha até interceptar a reta determinada no item (d) e passar uma

perpendicular até o eixo das ordenadas, determinado-se assim o Ks em Kg/mm².

Exemplo:

Usinar uma peça cujo material é aço SAE 1020, forjado, com um avanço de 0,2 mm/rot.

 Vamos até à tabela da tensão de ruptura e localizamos o material e sua respectiva Tr.

 Aço-carbono:

SAE 1010 (laminado ou forjado) 40

SAE 1020 (laminado ou forjado) 46

SAE 1030 (laminado ou forjado) 53

SAE 1040 (laminado ou forjado) 60

SAE 1060 (laminado ou forjado) 74

SAE 1095 (laminado ou forjado) 102

Para aços SAE 1020, forjado →→→→→ Tr = 46 kg/mm²

Com o valor de Tr = 46 kg/mm² (resistência), vamos até a tabela de Ks e determinamos a

reta do material empregado.

Para isso, devemos verificar na legenda o número da reta indicada para o material com

Tr = 46Kg/mm2

.

Material

(Tensão de ruptura em Kg/mm² ou dureza)

1 – AÇO DURO-MANGANÊS

2 – AÇO-LIGA 140-180 kg/mm²

AÇO-FERRAM. 150-180 kg/mm²

3 – AÇO-LIGA 100-140 kg/mm²

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SENAI-RJ 73

Noções de Tornearia - Parâmetros de corte

4 – AÇO-INOXIDÁVEL 60-70 kg/mm²

5 – AÇO-Cr. –Mo. 95-100 kg/mm²

6 – AÇO-Mn. – Cr. 70-85 kg/mm²

7 – AÇO 85-100 kg/mm²

8 – AÇO 70-85 kg/mm²

9 – AÇO 60-70 kg/mm²

10 – AÇO 50-60 kg/mm²

11 – AÇO FUNDIDO ACIMA DE 70 kg/mm²

12 – AÇO ATÉ 50 kg/mm²

 AÇO FUNDIDO 50-70 kg/mm²

FUNDIDO DE CONCHA 65-90 SHORE

13 – AÇO FUNDIDO 30-50 kg/mm²FERRO FUNDIDO DE LIGA 250-400 BRINELL

14 – FERRO FUNDIDO 200-250 BRINELL

15 – FERRO FUNDIDO MALEÁVEL

16 – FERRO FUNDIDO ATÉ 200 BRINELL

Então, para aços até 50 kg/mm², temos a reta número 12. O avanço já foi dado = 0,2mm/rot.

Finalmente entramos com esses valores no gráfico de Ks. A partir da abscissa (eixo

denominado Avanço – mm/rotação) traçamos uma reta vertical até atingirmos a reta diagonalcom número 12 (obtido anteriormente). Nesse ponto de intersecção, seguir com uma reta

horizontal e paralela ao eixo das abscissas até tocar um ponto no eixo das coordenadas (Pressão

específica de corte). A reta tocou no valor 250, o que significa que temos um Ks = 250 Kg/mm².

Força de corte (Fc)

 A força de corte Fc (também conhecida por

força principal de corte) é, por definição, a

projeção da força de usinagem sobre a direção de

corte, conforme a figura 6.

Fig. 6 – Força de corte

FORÇA DEUSINAGEM

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74 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - Parâmetros de corte

Esse parâmetro resulta do produto da pressão especifica de corte (Ks) com a área de corte

(S). A unidade é dada em kgf. Então:

Fc = Ks x S ou

Fc = Ks x P x A (pois S = P x A)

Lembrando:

P = profundidade de corte (mm)

 A = avanço (mm/rot.)

Velocidade de corte (Vc)

Por definição, a velocidade de corte (Vc) é a velocidade circunferencial ou de rotação da

peça. Dizemos, então, que em cada rotação da peça a ser torneada, o seu perímetro passa uma

vez pela aresta cortante da ferramenta, conforme a figura 7.

 A velocidade de corte é importantíssima no estabelecimento de uma boa usinabilidade do

material (quebra de cavaco, grau de rugosidade e vida útil da ferramenta) e varia conforme o tipo

de material; classe do inserto; a ferramenta e a operação de usinagem. É uma grandeza numérica

diretamente proporcional ao diâmetro da peça e à rotação do eixo-árvore, dada pela fórmula:

  Vc = π . D . N

  1000

Fig. 7 – Representação do movimento circunferencial

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SENAI-RJ 75

Noções de Tornearia - Parâmetros de corte

Onde:

 Vc = velocidade de corte (metros/minuto)

π = constante = 3,1416

D = diâmetro (mm)

N = rotação do eixo-árvore (rpm)

 A maioria dos fabricantes de ferramenta informa, em tabela, a Vc em função do material e

da classe do inserto utilizado. Nesse caso, calcula-se a rotação do eixo-árvore pela fórmula:

N =   Vc . 1000

  π . D

Exemplo:

Utilizando-se uma Vc = 160m/min, qual é a rotação do eixo-árvore para a usinagem de uma

peça de 60mm de diâmetro?

N = 160 . 1000 N ≅ 849 rpmπ  . 60

Tabelas de velocidades de corte destinadas à usinagem seriada de grandes lotes são tabelas

completas que levam em conta todos os fatores que permitem trabalhar com parâmetros muitoperto dos valores ideais. Podemos contar também com tabelas que levam em conta apenas o

fator mais representativo, ou o mais crítico, possibilitando a determinação dos valores de

usinagem de maneira mais simples e rápida (Tabela 3).

Tabela 3 - Velocidades de corte (Vc) para torno (em metros por minuto)

Materiais Ferramentas de aço rápido Ferramentas decarboneto-metálico

Desbaste

25

15

12

20

15

10

30

40

60

25

 Acabamento

30

20

16

25

20

15

40

50

90

40

RoscarRecartilhar

10

8

6

8

8

6

10-25

10-25

15-35

10-20

Desbaste

200

120

40

70

65

30

300

350

500

120

 Acabamento

300

160

60

85

95

50

380

400

700

150

 Aço 0,35%C

 Aço 0,45%C

 Aço extraduro

Ferro fundido maleável

Ferro fundido gris

Ferro fundido duro

Bronze

Latão e cobre

 Alumínio

Fibra e ebonite

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76 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - Parâmetros de corte

 Visando facilitar o trabalho, costuma-se utilizar tabelas relacionando velocidade de corte e

diâmetro de material, para a determinação da rotação ideal. Vejamos um tipo na tabela 4.

 Vamos a um exemplo prático, considerando desbaste e acabamento, tomando as tabelas 3

e 4 e as fórmulas já apresentadas.

Para determinar a N (rpm) necessária para usinar um cilindro de aço 1020, com uma

ferramenta de aço rápido, conforme desenho da figura 8, onde o valor de Ø100, “maior”, é para

desbaste, enquanto o de Ø95, “menor”, é para acabamento.

Tabela 4 – Rotações por minuto (rpm)

 V m/min

6

9

12

15

1921

24

28

30

36

40

45

5054

60

65

72

85

120

243

Diâmetro do material em milímetros

6

318

477

636

794

1 1081 114

1 272

1 483

1 588

1 908

2 120

2 382

2 6502 860

3 176

3 440

4 600

4 475

6 352

12 900

10

191

287

382

477

605669

764

892

954

1 146

1 272

1 431

1 5901 720

1 908

1 070

2 292

2 710

3 816

7 750

20

96

144

191

238

303335

382

446

477

573

636

716

795860

954

1 035

1 146

1 355

1 908

3 875

30

64

96

127

159

202223

255

297

318

382

424

477

530573

636

690

764

903

1 272

2 583

40

48

72

96

119

152168

191

223

238

286

318

358

398430

477

518

573

679

945

1 938

50

38

57

76

96

121134

152

178

190

230

254

286

318344

382

414

458

542

764

1 550

60

32

48

64

80

101112

128

149

159

191

212

239

265287

318

345

382

452

636

1 292

70

27

41

54

68

8695

109

127

136

164

182

205

227245

272

296

327

386

544

1 105

80

24

36

48

60

7684

96

112

119

143

159

179

199215

239

259

287

339

477

969

90

21

32

42

53

6774

85

99

106

127

141

159

177191

212

230

255

301

424

861

10

19

29

38

48

6067

76

89

95

115

127

143

159172

191

207

229

271

382

775

120

16

24

32

40

5056

64

75

80

96

106

120

133144

159

173

191

226

318

646

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SENAI-RJ 77

Noções de Tornearia - Parâmetros de corte

Reúnem-se todos os dados necessários:

Ø de desbaste

• Para desbaste

Vc de desbaste

Ø de acabamento

• Para acabamento Vc de acabamento

• A velocidade de corte obtém-se pela tabela.

• Monta-se a fórmula e substituem-se os valores.

Solução para desbaste

D = 100 mm (Valor obtido na figura 8)

 Vc = 25 m

  min

N =  Vc .1000 = 25 .1000 mm = 80 1

  π . D π mm . min . 100 min

  n ≅≅≅≅≅ 80 rpm

Fig. 8 – Desbaste e acabamento

   Ø   9   5

   Ø   1   0   0

{

{

(Valor obtido na tabela 3 onde para materiais de aço 0,35%C o desbaste

com ferramentas de aço rápido indica Vc = 25)

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78 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - Parâmetros de corte

Soluções para acabamento

D = 95 mm ( Valor obtido na figura 8) Vc = 30 m (Valor obtido na tabela 3)

  min

N =  Vc . 1000

  π . D

N =  30 . 1000 mm = 100 1

  95 . π mm . min  min

n = 100 rpm

Potência de corte (Pc)

Potência de corte é a grandeza despendida no eixo-árvore para a realização de uma

determinada usinagem. É um parâmetro de corte que nos auxilia a estabelecer o quanto podemos

exigir de uma máquina-ferramenta para um máximo rendimento, sem prejuízo dos

componentes dessa máquina, obtendo-se assim uma perfeita usinabilidade.

É diretamente proporcional à velocidade de corte (Vc) e à força de corte (Fc).

Pc = Fc . Vc onde: Fc = Ks x P x A  

  η . 60 . 75

Pc = Ks . P . A . VC

  η . 4500 onde: Ks = pressão específica de corte (kg/mm²)

P = profundidade de corte (mm)

 A = avanço (mm/rot.)

 Vc = velocidade de corte (m/min)η = rendimento da máquina (%)

Pc = potência de corte (CV)

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SENAI-RJ 79

Noções de Tornearia - Parâmetros de corte

Quando se deseja obter a potência de corte (Pc) em kw (quilowatt), basta transformar aunidade (da Pc que é CV) pela relação:

1 CV = 0,736 kw 

O HP é também uma unidade de potência, e podemos considerar que 1 HP = 1 CV.

Na prática, também é fornecida a potência do motor principal da máquina-ferramenta.

Então, no lugar de calcularmos a Pc (potência de corte) e compararmos o resultado com a

potência do motor, aplicamos a fórmula para o cálculo da profundidade de corte (P) permitida

de acordo com a potência fornecida pela máquina.

P = Pc . η . 4500

  KS . A . VC

 Visando consolidar o entendimento, vamos a um exemplo para cálculo da profundidade

de corte (P).

Dados:- potência da máquina: 35kw 

- Ks = 230 kg/mm²

- A = 0,3 mm/rot.

- Vc = 180 m/min.

- η = 0,8 (máquina nova)

Observe que não é dado o valor da potência de corte (Pc), mas já foi indicado que Pc pode

ser dada em cavalo-vapor (CV) que, por sua vez, pode ser transformada em kw e vice-versa.

Então, primeiramente, vamos obter Pc a partir de kw.

Note que a Pc (potência de corte) é dada em CV (cavalo-vapor), utilizando-se corretamente

os outros parâmetros em suas unidades mencionadas acima.

O rendimento ( ηηηηη )

Geralmente, em máquinas novas, tem-se um rendimento entre 70% e 80%

(0,7 a 0,8). Em máquinas usadas, um rendimento entre 50% e 60% (0,5 a 0,6).

O rendimento é uma grandeza que leva em consideração as perdas de potência da

máquina por atrito, transmissão, etc.

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80 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - Parâmetros de corte

1 CV _______________ 0,736 kw 

X _______________ 35 kw 

 X = _ _ 35 ___ →→→→→ X = 47,55 CV 

  0,736

 Agora, aplicamos todos os valores à fórmula.

P = 47,55 x 0,8 x 4500 P = 13,78

  230 x 0,3 x 180

P = 13 mm

Logo, a máxima profundidade de corte (P) permitida nas condições acima, para uma

potência do motor principal da máquina de 35 kw (47,55 CV ), é de 13mm.

Tempo de fabricação

O tempo de fabricação abarca desde o começo até a entrega do produto de uma tarefa que

não tenha sofrido interrupção anormal em nenhuma de suas etapas.O tempo de fabricação engloba tempos de características diferentes, dentre os quais consta

o tempo de usinagem propriamente dito, tecnicamente chamado tempo de corte ( Tc).

Senão, vejamos: preparar e desmontar a máquina se faz uma única vez por tarefa; já o corte

se repete tantas vezes quantas forem as peças.

Fixar, medir, posicionar resultam em tempo de manobra, operações necessárias, mas sem

dar progresso na conformação da peça. Também podemos ter desperdícios de tempo

ocasionados por quebra de ferramentas, falta de energia etc.

 Vamos então, ao estudo de uma variável importante para a determinação do tempo de

fabricação: o tempo de corte (Tc).

 A fórmula apresentada, na prática, é a mais utilizada, pois sempre é fornecida a potência

nominal da máquina.

Observação

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SENAI-RJ 81

Noções de Tornearia - Parâmetros de corte

Tempo de corte (Tc)

Também chamado tempo principal, é aquele em que a peça se transforma tanto por

conformação (tirar material) como por deformação.

Nesta unidade só trataremos do cálculo do tempo de corte (Tc) em que a unidade usual e

adequada é o segundo ou o minuto.

Tc = [s; min]

Cálculo do tempo de corte (Tc)

Inicialmente, antes de vermos o tempo de corte propriamente dito, vamos recordar como

se processa o cálculo do tempo em física.

O tempo (t) necessário para que um objeto realize um movimento é o quociente de uma

distância S (comprimento) por uma velocidade V.

Se pensarmos no nosso trabalho, especificamente, o tempo para que a ferramenta execute

um movimento é S (comprimento do corte) .   V (avanço)

Exemplo

Um comprimento de 60mm deve ser percorrido por uma ferramenta com a velocidade

(avanço) de 20mm/min.

Qual o tempo necessário para percorrer essa distância?

Solução

Fórmula geral t = S

   V 

t =  60mm . min  = 3 min

  20mm

 Vejamos agora, a fórmula do Tc, considerando tais relações entre comprimento e velocidade.

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82 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - Parâmetros de corte

Normalmente, o avanço (a) é caracterizado por milímetros de deslocamento por volta.

 Através da fórmula do tempo, vemos que velocidade de avanço (Va) pode ser determinada pelo

produto do avanço (mm) e da rotação (rpm).

Va = a . n mm . _ 1 _

  min

Portanto, a fórmula para o cálculo do tempo de corte pode ser:

Tc = ___ S___ _ mina . n

Conforme o desenho e a notação da figura 9, e levando em conta o número de passes (i),

podemos ter a fórmula completa:

Tc = _ L . i _ mina . N

  Vejamos um exemplo de aplicação desta fórmula em um processo de torneamento

longitudinal.

Torneamento longitudinal

Onde: L = eixo de comprimento

i = nº de passes (movimentos)

a = avanço

N = rotação por minuto

Fig. 9 – Torneamento longitudinal

L

a

n

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SENAI-RJ 83

Noções de Tornearia - Parâmetros de corte

Exemplo

Um eixo de comprimento L = 1 350 mm; Vc = 14 m/min; diâmetro Ø = 95 mm; avanço a =

2 mm, deve ser torneado longitudinalmente com 3 passes.

Rotações da máquina:

24 – 33,5 – 48 – 67 – 96 – 132/min

Calcule

a) rpm

b) Tempo de corte Tc

Solução

1ºpasso: calcular N = rpm

a) N = Vc . 1000

  d. π

N = 14 . 1000  = 46,93/min

  95mm . πmin

N = 48

2º passo: calcular o Tempo de corte

b) Tc = L . i

  a . n

Tc = 1350 mm . 3 = 42 mm

 

2mm . 48_

 min

Torneamento transversal

O cálculo de Tc neste tipo de torneamento é o mesmo que para o torneamento longitudinal,

sendo que o comprimento L é calculado em função do diâmetro da peça (Figura 10).

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84 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - Parâmetros de corte

 Agora que terminamos a apresentação dos diversos elementos e procedimentos envolvidos

no torneamento, vamos à prática.

L = d

2L = D - d

2

d d

D

Fig. 10 – Torneamento transversal

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SENAI-RJ 85

Noções de Tornearia - Parâmetros de corte

4

Nesta seção...Caso prático

Seqüência lógica para usinagem do eixo

Seqüência lógica para usinagem da luva

Delineamento eaplicação prática

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86 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

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SENAI-RJ 87

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

Chegou a hora de colocar a “mão na massa”, com a prática em oficina. Para tanto, vamos aodesafio: tornear o conjunto apresentado na figura 1, o desenho de conjunto 197-operador, que

se apresenta de forma mais detalhada na figura 2.

O conjunto é formado por duas peças: eixo e luva.

 A prática envolverá diversas operações de torneamento, destacando:

Fixação de peça na placa Universal

Faceamento

Furo de centro

Fixação de peça entre placa e ponta

Fixação de peça entre pontas

Torneamento de canal

Tornear superficie cônica externa

Abrir rosca externa

Furação

Broqueamento

Calibrar furo com alargador

Tornear peça presa em mandril

 As operações estão desenvolvidas em seqüências lógicas: 15 seqüências lógicas para otorneamento do eixo e 9 para o da luva.

Tais seqüências são um delineamento detalhado, desenvolvido para cada peça do conjunto

(eixo e luva).

Interprete os desenhos técnicos mecânicos nas figuras 1 e 2 e vamos em frente.

Caso prático

 Analisando as peças, conclui-se que elas serão montadas com ajustes 

determinados. Assim sugerimos que se inicie a usinagem pela peça nO 01 eixo,

visando facilitar o ajuste do furo da peça nº 02 no momento de sua usinagem.

Logo, poderemos testar o ajuste, ainda com a luva montada no torno.

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88 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

Fig. 1 - Desenho de conjunto (Prática de oficina – Tornearia)

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SENAI-RJ 89

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

Fig. 2 - Desenho de detalhamento (Prática de oficina – Tornearia)

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90 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

Entendendo o esquema deseqüência lógica

O que denominamos seqüência lógica constitui a representação das informações, sob

forma de esquemas e figuras, referentes a um momento preciso do processo de torneamento de

uma peça. Assim, nesse esquema, cada etapa de trabalho leva esse nome – seqüência lógica –

por entendermos que essa ordem é a mais adequada e gera um trabalho produtivo. Logo, cada

seqüência lógica é a descrição de uma etapa do processo de usinagem e seu ordenamento

obedece a uma “lógica”.

Nesse sentido, você vai perceber que, ao lado do termo seqüência lógica, vem um número,que indica a ordenação no encadeamento das seqüências, e, logo depois, um texto explicando

a ação que será realizada naquela seqüência que está sendo apresentada.

Em seguida, há um outro campo, denominado Representação esquemática da seqüência ,

onde teremos a representação do status da peça naquele momento de trabalho descrito na

seqüência lógica.

Em Ferramentas e instrumentos, elencamos os equipamentos que você vai utilizar naquele

momento. Em algumas etapas, também estarão aí relacionados alguns acessórios do torno.

No campo Parâmetros de corte, nós indicamos a velocidade de corte, a rotação por minuto

e o avanço necessários ao trabalho com a peça. Quando não houver essa indicação, haverá

um (–). Tais valores aparecerão somente quando houver trabalho de torneamento em si, sendo

que o parâmetro de avanço é característico de torneamento em automático.

O Tempo de execução estimado funciona para indicar o tempo que se tem como base para

o desenvolvimento da ação indicada na etapa descrita. Ele será importante para se calcular o

tempo de fabricação e para avaliação do tempo de trabalho.

Finalmente, no campo Pontos Críticos (chave), nós descrevemos alguns procedimentos

considerados importantes para aquela etapa em foco. Não se trata de um passo a passo, mas de

uma indicação do que você deve observar com atenção e, na maioria das vezes, vem

acompanhada de figuras esquemáticas.

 Agora, já tendo interpretado os desenhos e se familiarizado com os itens da seqüência

lógica dê início à parte prática.

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SENAI-RJ 91

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

Seqüência lógica parausinagem do eixo

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SENAI-RJ 93

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   S  e  q

  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   1

   R  e  a   l

   i  z  a  r  c  o  n   f  e  r   ê  n  c   i  a   d  a  s   d   i  m  e  n  s   õ  e  s   d  o  s  m  a   t  e  r   i  a  s

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m  p

  o   d  e

  e  x  e  c

  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a   d

  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e

  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R

   P   M   )

  -

  -

  -

   2  m

   i  n

  •  •  •  •  •    P   e    l   o    f   a   t   o    d   e   o   m   a   t   e   r    i   a    l   e   s   t   a   r    b   r   u   t   o ,

   a   c   o   n   s   e    l    h   a  -   s   e   u   t    i    l

    i   z   a   r   a   r    é   g   u   a   g   r   a    d   u   a    d   a

   p   a   r   a   a   v   e   r    i    f    i   c   a   ç    ã   o

    d   a   s   m   e    d    i    d   a   s    d   e

   c   o   m   p   r    i   m   e   n   t   o   e    d

   e    d    i    â   m   e   t   r   o ,   e   v    i   t   a   n    d   o   o

   u   s   o    d   e    i   n   s   t   r   u   m   e   n

   t   o    d   e   m   a    i   o   r   p   r   e   c    i   s    ã   o

   s   e   m    n   e   c   e   s   s    i    d   a    d   e .

  •  •  •  •  •    R   e   a    l    i   z   e   c   o   n    f   e   r    ê   n   c    i   a    d   a   s   m   e    d    i    d   a   s    d   o   s

   m   a   t   e   r    i   a    i   s    d   a   p   e   ç   a

    0    1    (   e    i   x   o    ) ,    b   a   s   e   a   n    d   o  -   s   e

   p   e    l   a   s    d    i   m   e   n   s    õ   e   s    i   n    d    i   c   a    d   a   s   n   a    l   e   g   e   n    d   a    d   o

    d   e   s   e   n    h   o   t    é   c   n    i   c   o .    (    F    i   g   u   r   a   s    1   e    2    )

    O    b   s .   :    O   m   a   t   e   r    i   a    l    d   e   v   e   t   e   r    d    i   m   e   n   s    õ   e   s

   s   u    f    i   c    i   e   n   t   e   s   p   a   r   a   s

   e   r   u   s    i   n   a    d   o ,    i   s   t   o    é ,   o    b   t   e   r

   a   s    d    i   m   e   n   s    õ   e   s    d   e

   ∅     3    0   x    1    2    0   m   m

  •  •  •  •  •    R

    é   g   u   a   g   r   a    d   u   a    d   a

  •  •  •  •  •    P

   a   q   u    í   m   e   t   r   o   q   u   a    d   r    i   m   e   n   s    i   o   n   a    l

   F   i  g .

   4  –   U  s  o   d  a  r   é  g  u  a  g  r  a   d  u  a   d  a

   F   i  g .

   3  –   U  s  o   d  o  p  a  q  u   í  m  e   t  r  o

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e  n

   t  o  s

      1      2      5

   1 

   1   /    2    ’    ’

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SENAI-RJ 95

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   2

   E   l   i  m   i  n  a  r  r  e   b  a  r   b  a  s

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

  -

  -

  -

   5  m

   i  n

  •  •  •  •  •    I   m   p   o   r   t   a   n   t   e    f    i   x   a   r

   p   e   ç   a   e   m    u   m   a   m   o   r   s   a ,   p   a   r   a

   q   u   e   a   a   ç    ã   o    d   e    l    i   m

   a   r   s   e    j   a   r   e   a    l    i   z   a    d   a   c   o   m    m   a    i   s

    f    i   r   m   e   z   a .

  •  •  •  •  •    C   u    i    d   a    d   o   c   o   m    a   s

   r   e    b   a   r    b   a   s   p   a   r   a   n    ã   o   s   e

   m   a   c    h   u   c   a   r .

  •  •  •  •  •    A   e    l    i   m    i   n   a   ç    ã   o    d   a   s   r   e    b   a   r    b   a   s ,   a    l    é   m     d   e   e   v    i   t   a   r   a

   c   o   n    d    i   ç    ã   o    i   n   s   e   g   u   r   a    d   e   c   o   r   t   e ,   p   o    d   e   r    á   e   v    i   t   a   r

   a   c    i    d   e   n   t   e   s   c   o   m    o

    d   e   s   p   r   e   n    d    i   m   e   n   t   o    d   a   p   e   ç   a    d   a

   p    l   a   c   a   e    f   a   c    i    l    i   t   a   r    á

   a   a   ç    ã   o    d   e   t   o   r   n   e   a   m   e   n   t   o ,

   p   r    i   n   c    i   p   a    l   m   e   n   t   e   n

   o   m   o   m   e   n   t   o    d   o    i   n    í   c    i   o    d   o

   c   o   r   t   e .

    O    b   s .   :    P   r   o   v   a   v   e    l   m   e   n   t   e   v   o   c    ê   s    ó   e   n   c   o   n   t   r   a   r    á

   r   e    b   a   r    b   a   s   n   a   s   a   r   e   s   t   a   s    d   o   s   c   o   r   t   e   s    d   a   s   e   c   ç    ã   o    d   o

   m   a   t   e   r    i   a    l ,   p   r   o   v   e   n

    i   e   n   t   e    d   o   c   o   r   t   e   p   o   r   s   e   r   r   a .

    C   a   s   o   o   c   o   r   t   e   t   e   n    h   a   o   c   o   r   r    i    d   o   p   o   r   m    é   t   o    d   o   c   o   m

   e    l   e   v   a    d   a   g   e   r   a   ç    ã   o    d   e   c   a    l   o   r ,   s   u   g   e   r   e  -   s   e   o   u   s   o    d   o

   e   q   u    i   p   a   m   e   n   t   o   m   o

   t   o  -   e   s   m   e   r    i    l .

  •  •  •  •  •    L    i   m   a   p   a   r   a    l   e    l   a    b   a   s   t   a   r    d   a   p    i   c   a    d   o   c   r   u   z   a    d

   o    (    F    i   g   u   r   a   5    )

   F   i  g .

   5  –   L   i  m  a  c  o  m 

  c  a   b  o

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

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SENAI-RJ 97

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   3

   P  r  e  n

   d  e  r  a  p  e  ç  a  n  a  p   l  a  c  a  u  n   i  v

  e  r  s  a   l   p  a  r  a   f  a  c  e  a  m  e  n   t  o

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

  -

  -

  -

   1   5

  m   i  n

  •  •  •  •  •    P

   a   q   u    í   m   e   t   r   o

  •  •  •  •  •    C

    h   a   v   e    d   e   a   p   e   r   t   o    d   a   p    l   a   c   a   u   n    i   v   e   r   s   a    l

  •  •  •  •  •    C   o   m    o   a   u   x    í    l    i   o    d   a   c    h   a   v   e    d   e   a   p   e   r   t   o ,

   a    b   r   a   a   s   c   a   s   t   a   n    h   a

   s   a   t    é   u   m   a   m   e    d    i    d   a

   u   m    p   o   u   c   o   m   a    i   o   r    d   o   q   u   e   o    d    i    â   m   e   t   r   o

    d   o   m   a   t   e   r    i   a    l    (    F    i   g   u

   r   a    6    ) .

  •  •  •  •  •    D   e    i   x   a   r   p   a   r   a    f   o   r   a

    d   a   p    l   a   c   a   o   m    í   n    i   m   o

    d   e   m   a   t   e   r    i   a    l   p   o   s   s    í   v   e    l ,   s   o   m   e   n   t   e   o

   s   u    f    i   c    i   e   n   t   e   p   a   r   a   r   e   a    l    i   z   a   r   a   s   e   q    ü    ê   n   c    i   a

    d   e    f   a   c   e   a   m   e   n   t   o ,   s   e   m    c    h   o   q   u   e   c   o   m    a

    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   e   s   e   u

   s   u   p   o   r   t   e .    A   s   s    i   m ,   o

    i    d   e   a    l    é   q   u   e   a   p   a   r

   t   e   p   a   r   a    f   o   r   a    d   a

   p    l   a   c   a ,   s   e    j   a   n   o   m    á   x    i   m   o   a   m   e    d    i    d   a    d   o

    d    i    â   m   e   t   r   o    d   o   m   a   t

   e   r    i   a    l .    (    F    i   g   u   r   a   7    ) .

  •  •  •  •  •    O   m   a   t   e   r    i   a    l    d   e   v   e   r    á   e   s   t   a   r   c   e   n   t   r   a    d   o ,

    i   s   t   o    é ,   a   o   g    i   r   a   r   n    ã

   o    d   e   v   e   o   s   c    i    l   a   r .

    C   a   s   o   n    ã   o    f    i   q   u   e   c   e   n   t   r   a    d   o ,   m   u    d   e    d   e

   p   o   s    i   ç    ã   o ,   g    i   r   a   n    d   o

   s   o    b   r   e   s    i ,   a   t    é    f    i   c   a   r

   c   e   n   t   r   a    d   o   e    b   e   m    a   p   o    i   a    d   o   n   a   p   e   g   a

    d   a   s   t   r    ê   s   c   a   s   t   a   n    h   a   s    d   a   p    l   a   c   a .

    (    F    i   g   u   r   a    8    ) .

  •  •  •  •  •    A   p   e   r   t   e   c   o   m    a   s    d

   u   a   s   m    ã   o   s   e   r   e   t    i   r   e   a

   c    h   a   v   e    d   a   p    l   a   c   a .    (    F    i   g   u   r   a    9    ) .

    O    b   s .   :    L    i   g   a   r   a   m    á   q   u    i   n   a   c   o   m    a   c    h   a   v   e

    d   e   a   p   e   r   t   o   n   a   p    l   a   c   a    é   s   u   p   e   r  -

   p   e   r    i   g   o   s   o ,    l   o   g   o ,   s   e   m   p   r   e   q   u   e   c   o   n   c    l   u    i   r

   o   a   p   e   r   t   o    d   a   p   e   ç   a

 ,   r   e   t    i   r   e  -   a    d   a   p    l   a   c   a .

   F   i  g .

   6

   F   i  g .

   7

   F   i  g .

   8   F   i  g .

   9

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

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SENAI-RJ 99

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   4

   F  a  c  e

  a  r  u  m  a   d  a  s  e  x   t  r  e  m   i   d  a   d  e  s

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

   2   5

   2   1   0

   0 ,   1

   0

   1   0

  m   i  n

  •  •  •  •  •    P

   a   q   u    í   m   e   t   r   o

  •  •  •  •  •    S   u   p   o   r   t   e   p   a   r   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a

  •  •  •  •  •    F

   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e    f   a   c   e   a   r    à    d    i   r   e    i   t   a

  •  •  •  •  •    C

    h   a   v   e    d   e   a   p   e   r   t   o    d   o   s   u   p   o   r   t   e   e    f   e   r   r   a   m   e

   n   t   a

  •  •  •  •  •    C

   o   n   t   r   a   p   o   n   t   a

  •  •  •  •  •    B

   u   c    h   a   c    ô   n    i   c   a    d   e   r   e    d   u   ç    ã   o

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a   a   c   o   n   t   r   a   p   o   n   t   a   n   o   c   a    b   e   ç   o   t   e   m    ó   v   e    l ,

   c   o   m    a   u   x    í    l    i   o    d   a    b   u   c    h   a    d   e   r   e    d   u   ç    ã   o .

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a   a    f   e   r   r   a   m

   e   n   t   a    d   e    f   a   c   e   a   r    à    d    i   r   e    i   t   a   n   o

   s   u   p   o   r   t   e ,    d   e    i   x   a   n

    d   o   p   a   r   a    f   o   r   a   o   m    í   n    i   m   o

   p   o   s   s    í   v   e    l .    (    F    i   g   u   r   a

    1    0    ) .

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a   o   s   u   p   o   r

   t   e   n   o   p   o   r   t   a  -    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   o

   t   o   r   n   o ,   c   o   n   s    i    d   e   r   a   n    d   o   u   m   a   p   o   s    i   ç    ã   o    d   e

   m   a    i   o   r   a   p   o    i   o   p   o   s   s    í   v   e    l .    (    F    i   g   u   r   a    1    1    ) .

  •  •  •  •  •    A    l    i   n    h   e   a   p   o   n   t   a    d   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   n   a   a    l   t   u   r   a    d   o

   e    i   x   o    d   o   t   o   r   n   o ,    f   a   z   e   n    d   o   c   o    i   n   c    i    d    i   r   a   p   o   n   t   a    d   a

    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   c   o   m

    a   p   o   n   t   a    d   o   c   o   n   t   r   a   p   o   n   t   o .

    (    F    i   g   u   r   a    1    2    ) .

  •  •  •  •  •    P   o   s    i   c    i   o   n   e   a   a   r   e   s   t   a    d   e   c   o   r   t   e    d   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a ,

    f   o   r   m   a   n    d   o   o   m   e

   n   o   r    â   n   g   u    l   o   p   o   s   s    í   v   e    l   c   o   m    a

    f   a   c   e    d   o   m   a   t   e   r    i   a

    l   e   p   r   e   n    d   a   o   p   o   r   t   a  -

    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a .    (    F    i   g

   u   r   a    1    3    ) .

  •  •  •  •  •    C   e   r   t    i    f    i   q   u   e  -   s   e    d   e   q   u   e   a   c    h   a   v   e    d   a   p    l   a   c   a   n    ã   o

   e   s   t   e    j   a   n   a   p    l   a   c   a ,

   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   e   s   e   u   s   u   p   o   r   t   e

   e   s   t   e    j   a   m     b   e   m    p   r   e   s   o   s ,   a   s   a    l   a   v   a   n   c   a   s    d   o

   a   u   t   o   m    á   t    i   c   o    d   o   t   o   r   n   o   e   s   t   e    j   a   m    e   m    p   o   s    i   ç    ã   o

   n   e   u   t   r   a .

  •  •  •  •  •    L    i   g   u   e   a   m    á   q   u    i   n

   a   n   a    R    P    M    c   a    l   c   u    l   a    d   a   o   u   a

   m   a    i   s   p   r    ó   x    i   m   a   a    b   a    i   x   o    d   a   c   a    l   c   u    l   a    d   a

   p   e   r   m    i   t    i    d   a   p   e    l   o   t   o   r   n   o .

  •  •  •  •  •    A   p   r   o   x    i   m   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   a    f   a   c   e   a   t    é   t   o   c   a   r   e

    f    i   x   e   o   c   a   r   r   o    l   o   n   g

    i   t   u    d    i   n   a    l .

   F   i  g .

   1   0

   C   h  a  v  e   d  e  a  p  e  r   t  o

   P  a  r   t  e

  e  s  m  e  r   i   l   h  a   d  a

   F   i  g .

   1   1

   P  o  r  c  a

   L   â  m   i  n  a   d

  e  a  ç  o

   F   i  g .

   1   2

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100 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   4

   F  a  c  e

  a  r  u  m  a   d  a  s  e  x   t  r  e  m   i   d  a   d  e

  s  -  c  o  n   t   i  n  u  a  ç   ã  o

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

   1   0

  m   i  n

     A    f   a   s   t   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   p   a   r   a    f   o   r   a    d   a

   p   e   ç   a ,    d    ê   p   r   o    f   u   n    d

    i    d   a    d   e   c   o   m    a   a    j   u    d   a

    d   o   a   n   e    l   g   r   a    d   u   a    d   o    d   o   c   a   r   r   o   p   o   r   t   a  -

    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   e   a   v   a

   n   c   e   m   a   n   u   a    l   m   e   n   t   e

   a   t    é   a   o   c   e   n   t   r   o    d   o   m   a   t   e   r    i   a    l .

     N    ã   o   u    l   t   r   a   p   a   s   s   e   o

   c   e   n   t   r   o    d   o

   m   a   t   e   r    i   a    l ,   p   o    i   s   c   e   r   t   a   m   e   n   t   e    d   a   n    i    f    i   c   a   r    á

   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a .

     D    ê   p   r   o    f   u   n    d    i    d   a    d   e

   e    f   a   c   e    i   e   a   t    é   a

   r   e   g   u    l   a   r    i   z   a   ç    ã   o   c   o   m   p    l   e   t   a    d   a    f   a   c   e    d   a

   p   e   ç   a .    (    F    i   g   u   r   a    1   4    ) .

     A   g   o   r   a   q   u   e   v   o   c    ê    j

    á   t   e   m    a

   s   e   n   s    i    b    i    l    i    d   a    d   e    d   a

   a   ç    ã   o    d   e   c   o   r   t   e   e   m

   u   m     f   a   c   e   a   m   e   n   t   o ,

    d    ê   u   m     ú    l   t    i   m   o

   p   a   s   s   o   u   t    i    l    i   z   a   n    d   o

   o   m   o   v    i   m   e   n   t   o

   a   u   t   o   m    á   t    i   c   o   t   r   a   n   s

   v   e   r   s   a    l .

    O    b   s .   :    T   o    d   a   a   ç    ã   o    d   e   c   o   r   t   e    d   e   v   e   s   e   r

   a   c   o   m   p   a   n    h   a    d   a   c   o   m    o   u   s   o    d   e

   r   e    f   r    i   g   e   r   a   ç    ã   o   e   u   s

   o    d   e    E    P    I

    (   e   q   u    i   p   a   m   e   n   t   o    d   e   p   r   o   t   e   ç    ã   o

    i   n    d    i   v    i    d   u   a    l    )   e   x    i   g    i    d   o   p   a   r   a   o   u   s   o    d   e

   m    á   q   u    i   n   a   s  -    f   e   r   r   a   m

   e   n   t   a   s .

   F   i  g .

   1   3

   A  v  a  n  ç  o

   d  e   0 ,   5  m  m

   F   i  g .

   1   4

   C  o  r   t  e

   2   5

   2   1   0

   0 ,   1

   0

Page 101: Noções de Tornearia

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SENAI-RJ 101

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   5

   E   f  e   t  u  a  r   f  u  r  o   d  e  c  e  n   t  r  o

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

  •  •  •  •  •    P   a   q   u    í   m   e   t   r   o

  •  •  •  •  •    M

   a   n    d   r    i    l   p   o   r   t   a  -    b   r   o   c   a   s

  •  •  •  •  •    B   r   o   c   a    d   e   c   e   n   t   r   a   r

  •  •  •  •  •    C

    h   a   v   e    d   e   a   p   e   r   t   o    d   o   m   a   n    d   r    i    l   p   o   r   t   a  -    b   r   o

   c   a

  •  •  •  •  •    C    h   a   v   e    d   e   a   p   e   r   t   o    d   o   c   a    b   e   ç   o   t   e   m    ó   v   e    l

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a   o   m   a   n    d

   r    i    l   p   o   r   t   a  -    b   r   o   c   a   s   n   o

   m   a   g   o   t   e    d   o   c   a    b   e   ç   o   t   e   m    ó   v   e    l ,   c   o   m

   a   u   x    í    l    i   o    d   a    b   u   c    h

   a    d   e   r   e    d   u   ç    ã   o .

    (    F    i   g   u   r   a    1   5    ) .

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a   a    b   r   o   c   a

    d   e   c   e   n   t   r   a   r   n   o   m   a   n    d   r    i    l

   c   o   m    a   u   x    í    l    i   o    d   a

   c    h   a   v   e    d   e   a   p   e   r   t   o    d   o

   m   a   n    d   r    i    l .

  •  •  •  •  •    A   p   r   o   x    i   m   e   a    b   r   o

   c   a    d   a    f   a   c   e    d   a   p   e   ç   a   a

   s   e   r    f   u   r   a    d   a ,   p   o   r

   m   e    i   o    d   o

    d   e   s    l   o   c   a   m   e   n   t   o    d   o   c   a    b   e   ç   o   t   e   m    ó   v   e    l   e

    f    i   x   e  -   o   q   u   a   n    d   o   a    b   r   o   c   a   e   s   t    i   v   e   r

   a   p   r   o   x    i   m   a    d   a   m   e

   n   t   e    à    1    0   m   m     d   a    f   a   c   e .

    (    F    i   g   u   r   a    1    6    ) .

    O    b   s .   :    O   c   a    b   e   ç   o   t   e

    d   e   v   e   r    á   e   s   t   a   r   a    l    i   n    h   a    d   o

   c   o   m   o   e    i   x   o    d   o   m

   a   t   e   r    i   a    l ,   s   e   n   e   c   e   s   s    á   r    i   o ,

   e    f   e   t   u   a   r   r   e   g   u    l   a   g   e   m .    (    F    i   g   u   r   a    1   7    ) .

  •  •  •  •  •    L    i   g   u   e   a   m    á   q   u    i   n   a   n   a    R    P    M    c   a    l   c   u    l   a    d   a   o   u

   a   m   a    i   s   p   r    ó   x    i   m   a

   a    b   a    i   x   o    d   a   c   a    l   c   u    l   a    d   a

   q   u   e   o   t   o   r   n   o   p   e   r   m    i   t   a .

  •  •  •  •  •    A   t   r   a   v    é   s    d   o   v   o    l   a   n   t   e    d   o   c   a    b   e   ç   o   t   e

   m    ó   v   e    l ,   a   p   r   o   x    i   m

   e   a    b   r   o   c   a   e   e    f   e   t   u   e   o

    f   u   r   o    d   e   c   e   n   t   r   o .

    (    F    i   g   u   r   a    1    8    ) .

    O    b   s .   :    U   t    i    l    i   z   e   r   e    f   r    i   g   e   r   a   ç    ã   o .

  •  •  •  •  •    A    f   a   s   t   e   a    b   r   o   c   a   p

   a   r   a    f   o   r   a    d   a   p   e   ç   a

   p   e   r   m    i   t    i   n    d   o   a    l    i   m   p   e   z   a    d   o   s   c   a   v   a   c   o   s .

    O    b   s .   :    U   t    i    l    i   z   e   p    i   n

   c   e    l .

   F   i  g .

   1   5

   F   i  g .

   1   6

   D  e  s   l  o  c  a   d  o  r

   V  o   l  a  n   t  e

   B

   P  a  r  a   f  u  s  o   d  e

  r  e  g  u   l  a  g  e  m

   P  o  r  c  a

   d  a   b  a  s  e

   F   i  g .

   1   7

   2   5

   9   9   5

  -

   1   0

  m   i  n

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102 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   5

   E   f  e   t  u  a  r   f  u  r  o   d  e  c  e  n   t  r  o  -  c  o  n   t   i  n  u  a  ç   ã  o

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

   F   i  g .

   1   9

  •  •  •  •  •    D   e   s    l    i   g   u   e   o   t   o   r

   n   o   e   q   u   a   n    d   o   o   e    i   x   o

   p   a   r   a   r   t   o   t   a    l   m   e   n   t   e ,   e    f   e   t   u   e   a   m   e    d    i   ç    ã   o .

  •  •  •  •  •    A   t   r   a   v    é   s    d   a   r   e   p

   e   t    i   ç    ã   o    d   o   s    ú    l   t    i   m   o   s   4

    (   q   u   a   t   r   o    )   p   a   s   s   o   s   e    f   e   t   u   e   a    f   u   r   a   ç    ã   o

   o    b   t   e   n    d   o   a   m   e

    d    i    d   a    d   e   s   e    j   a    d   a .

    (    F    i   g   u   r   a    1    9    ) .

    O    b   s .   :    T   o    d   a   a   ç    ã   o    d   e   c   o   r   t   e    d   e   v   e   s   e   r    f   e    i   t   a

   c   o   m    o   u   s   o    d   e

   r   e    f   r    i   g   e   r   a   ç    ã   o   e   u   s   o    d   e

    E    P    I    (   e   q   u    i   p   a   m

   e   n   t   o    d   e   p   r   o   t   e   ç    ã   o

    i   n    d    i   v    i    d   u   a    l    )   e   x

    i   g    i    d   o   p   a   r   a   o   u   s   o    d   e

   m    á   q   u    i   n   a   s  -    f   e   r

   r   a   m   e   n   t   a   s

   F   i  g .

   1   8

   2   5

   9   9   5

  -

   1   0

  m   i  n

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SENAI-RJ 103

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   6

   T  o  r  n

  e  a  r  s  u  p  e  r   f   í  c   i  e  c   i   l   í  n   d  r   i  c  a   (   3   2   )  c  o  m   p

  e  ç  a  p  r  e  s  a  e  n   t  r  e  p   l  a  c  a  e  p  o  n   t  a

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a

   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

   2   5

   2   4   8

   0 ,   1

   0

   1   5

  m   i  n

  •  •  •  •  •    P   a   q   u    í   m   e   t   r   o

  •  •  •  •  •    S   u   p   o   r   t   e   p   a   r   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a

  •  •  •  •  •    F   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e    d   e   s    b   a   s   t   a   r    à    d    i   r   e    i   t   a

  •  •  •  •  •    C

    h   a   v   e    d   e   a   p   e   r   t   o    d   o   s   u   p   o   r   t   e    d   e    f   e   r   r   a   m

   e   n   t   a

  •  •  •  •  •    C

   o   n   t   r   a   p   o   n   t   a

  •  •  •  •  •    B

   u   c    h   a   c    ô   n    i   c   a    d   e   r   e    d   u   ç    ã   o

  •  •  •  •  •    G

   r   a   m    i   n    h   o

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a   a   c   o   n   t   r   a

   p   o   n   t   a   n   o   c   a    b   e   ç   o   t   e   m    ó   v   e    l ,   c   o   m    a   u   x    í    l    i   o    d   a    b   u   c    h   a    d   e   r   e    d   u   ç    ã   o .

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a   a   p   e   ç   a .    N   e   s   s   e   c   a   s   o ,   v   o   c    ê    i   r    á   t   r   a   z   e   r   a   p   e   ç   a   m   a

    i   s   p   a   r   a    f   o   r   a    d   a   p    l   a   c   a ,    d   e    i   x   a   n    d   o  -   a

   a   p   r   o   x    i   m   a    d   a   m   e

   n   t   e    à    1    0    0   m   m    p   a   r   a    f   o   r   a    d   a   p    l   a   c   a .

  •  •  •  •  •    A   p   r   o   x    i   m   e   a   c   o   n

   t   r   a   p   o   n   t   a ,   a   t   r   a   v    é   s    d   o   c   a    b   e   ç   o   t   e   m    ó   v   e

    l ,   e    f    i   x   e  -   o   n   o    b   a   r   r   a   m   e   n   t   o .

    O    b   s .   :    O   c   a    b   e   ç   o

   t   e    d   e   v   e   r    á   e   s   t   a   r   a    l    i   n    h   a    d   o   c   o   m   o   e    i   x   o    d

   o   m   a   t   e   r    i   a    l   e   o   m   a   n   g   o   t   e    d   e   v   e   r    á    f    i   c   a   r

   p   a   r   a    f   o   r   a    d   o   c   a    b   e   ç   o   t   e   n   o   m    á   x    i   m   o    d   u   a   s   v   e   z   e   s   o   s   e   u    d    i    â   m   e   t   r   o .

  •  •  •  •  •    A   t   r   a   v    é   s    d   o   v   o    l   a   n   t   e    d   o   c   a    b   e   ç   o   t   e   m    ó   v   e    l ,   a   p   r   o   x    i   m   e   a   c

   o   n   t   r   a   p   o   n   t   a    d   o    f   u   r   o    d   e   c   e   n   t   r   o   e   a    j   u   s   t   e  -

   o .    (    F    i   g   u   r   a    2    0    ) .

    O    b   s .   :    U   t    i    l    i   z   e    l   u    b   r    i    f    i   c   a   n   t   e   n   o    f   u   r   o ,   c   a   s   o   a   c   o   n   t   r   a   p   o   n   t   a   s   e    j   a    f    i   x   a .

  •  •  •  •  •    V   e   r    i    f    i   q   u   e   a   c   e   n   t

   r    i   c    i    d   a    d   e    d   o   m   a   t   e   r    i   a    l    (   o   m   a    i   s   p   r    ó   x    i   m   o   p   o   s   s    í   v   e    l    d   a   p    l   a   c   a    )   c   o   m    o   a   u   x    í    l    i   o    d   o

   g   r   a   m    i   n    h   o .

   F   i  g .

   2   0

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5/12/2018 No es de Tornearia - slidepdf.com

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104 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   6

   T  o  r  n

  e  a  r  s  u  p  e  r   f   í  c   i  e  c   i   l   í  n   d  r   i  c  a   (   3   2   )  c  o  m   p

  e  ç  a  p  r  e  s  a  e  n   t

  r  e  p   l  a  c  a  e  p  o  n   t  a  -  c  o  n   t   i  n

  u  a  ç   ã  o

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

   1   5

  m   i  n

   2   5

   2   4   8

   0 ,   1

   0

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a   a    f   e   r   r   a   m

   e   n   t   a    d   e    d   e   s    b   a   s   t   a   r    à    d    i   r   e    i   t   a   n   o   s   u   p   o   r   t

   e ,    d   e    i   x   a   n    d   o   p   a   r   a    f   o   r   a   o   m    í   n    i   m   o   p   o   s   s

    í   v   e    l .

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a   o   s   u   p   o   r   t

   e   n   o   p   o   r   t   a  -    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   o   t   o   r   n   o ,   c   o   n

   s    i    d   e   r   a   n    d   o   u   m   a   p   o   s    i   ç    ã   o    d   e   m   a    i   o   r   a   p   o    i   o

   p   o   s   s    í   v   e    l .

  •  •  •  •  •    A    l    i   n    h   e   a   p   o   n   t   a    d

   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   n   a   a    l   t   u   r   a    d   o   e    i   x   o    d   o   t   o   r   n   o ,    f   a   z   e   n    d   o   c   o    i   n   c    i    d    i   r   a   p   o   n   t   a    d   a

    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   c   o   m

    a   p   o   n   t   a    d   a   c   o   n   t   r   a   p   o   n   t   a .

  •  •  •  •  •    L    i   g   u   e   a   m    á   q   u    i   n   a

   n   a    R    P    M    c   a    l   c   u    l   a    d   a   o   u   a   m   a    i   s   p   r    ó   x    i   m

   a   a    b   a    i   x   o    d   a   c   a    l   c   u    l   a    d   a   p   e   r   m    i   t    i    d   a   p   e    l   o

   t   o   r   n   o

   e   v   e   r    i    f    i   q   u   e   o   p   a   r   a    l   e    l    i   s   m   o .    (    F    i   g   u   r   a    2    1    ) .

    O    b   s .   :    E    f   e   t   u   e   u   m

    p   e   q   u   e   n   o   r   e    b   a    i   x   o   n   a   e   x   t   r   e   m    i    d   a    d   e    d   a   p   e   ç   a ,   t   o   m   a   n    d   o   c   o   m   o   r   e    f   e   r    ê   n   c    i   a   a

   p   r   o    f   u   n    d    i    d   a    d   e   m

   a   r   c   a    d   a   n   o   a   n   e    l   ;   r   e   c   u   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   e   e    f   e   t   u   e   u   m    s   e   g   u   n    d   o   r   e    b   a    i   x   o   o   m   a    i   s

   p   r    ó   x    i   m   o   p   o   s   s    í   v   e    l    d   a   p    l   a   c   a   ;   e    f   e   t   u   e   m   e    d    i   ç    ã   o    d   o   s   r   e    b   a    i

   x   o   s .    C   a   s   o   o   s    d    i    â   m   e   t   r   o   s   n    ã   o   s   e    j   a   m     i   g   u

   a    i   s ,

    d   e   s    l   o   q   u   e   o   c   a    b   e

   ç   o   t   e   m    ó   v   e    l .

  •  •  •  •  •    T   o   r   n   e    i   e   n   a   m   e

    d    i    d   a    d   e    3    2 .

    O    b   s .   :    T   o    d   a   a   ç    ã   o    d   e   c   o   r   t   e    d   e   v   e   s   e   r   a   c   o   m   p   a   n    h   a    d   a   c

   o   m    o   u   s   o    d   e   r   e    f   r    i   g   e   r   a   ç    ã   o   e   u   s   o    d   e    E    P

    I

    (   e   q   u    i   p   a   m   e   n   t   o    d   e   p   r   o   t   e   ç    ã   o    i   n    d    i   v    i    d   u   a    l    )   e   x    i   g    i    d   o   p   a   r   a   o   u   s   o    d   e   m    á   q   u    i   n   a   s  -    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   s .

   F   i  g .

   2   1

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SENAI-RJ 107

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   8

   P  r  e  n   d  e  r  p  e  ç  a  e  n   t  r  e  p  o  n   t  a  s  e

   t  o  r  n  e  a  r   d   i   â  m  e   t  r  o   d  e   3   0  -

   0 ,   0

   5

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a

   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

   2   5

   2   6   5

   0 ,   1

   0

   3   0

  m   i  n

  •  •  •  •  •    P

   a   q   u    í   m   e   t   r   o

  •  •  •  •  •    M

    i   c   r    ô   m   e   t   r   o   e   x   t   e   r   n   o   c   o   m    c   a   p   a   c    i    d   a    d   e

    d   e    2   5   m   m    a

   5

    0   m   m

  •  •  •  •  •    S   u   p   o   r   t   e   p   a   r   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a

  •  •  •  •  •    F   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e    d   e   s    b   a   s   t   a   r    à    d    i   r   e    i   t   a

  •  •  •  •  •    F   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e   a    l    i   s   a   r

  •  •  •  •  •    C

    h   a   v   e    d   e   a   p   e   r   t   o    d   o   s   u   p   o   r   t   e   e    f   e   r   r   a   m   e

   n   t   a

  •  •  •  •  •    C

   o   n   t   r   a   p   o   n   t   a

  •  •  •  •  •    B

   u   c    h   a   c    ô   n    i   c   a    d   e   r   e    d   u   ç    ã   o

  •  •  •  •  •    P

    l   a   c   a   a   r   r   a   s   t   a    d   o   r   a

  •  •  •  •  •    A

   r   r   a   s   t   a    d   o   r

  +

   F   i  g .

   2   2

   F   i  g .

   2   3

   C  o  m  p  r   i  m  e  n   t  o   d  a  p  e  ç  a

    F    i   x   a   r   p   e   ç   a   e   n   t   r   e

   p   o   n   t   a   s

  •  •  •  •  •    M   o   n   t   e   a   p    l   a   c   a   a

   r   r   a   s   t   a    d   o   r   a    d   o   t   o   r   n   o .

    O    b   s .   :    L    i   m   p   e    b   e

   m    o   s   c   o   n   e   s   e   a   r   o   s   c   a ,   a    f    i   m     d   e

   e   v    i   t   a   r   a   c    i    d   e   n   t   e   s   e    f    i   x   a   ç    ã   o    d   e   s   c   e   n   t   r   a    l    i   z   a    d   a .

  •  •  •  •  •    V   e   r    i    f    i   q   u   e   a   c   e   n   t   r   a   g   e   m    e   o   a    l    i   n    h   a   m   e   n   t   o    d   a   s

   p   o   n   t   a   s ,   c   o   r   r    i   g    i   n

    d   o   s   e   n   e   c   e   s   s    á   r    i   o .    (    F    i   g   u   r   a    2    2    ) .

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a   o   c   a    b   e   ç   o   t   e   m    ó   v   e    l   n   o    b   a   r   r   a   m   e   n   t   o ,    d   e

   t   a    l    f   o   r   m   a   q   u   e   a

    d    i   s   t    â   n   c    i   a   e   n   t   r   e   p   o   n   t   a   s   s   e    j   a   o

   c   o   m   p   r    i   m   e   n   t   o    d

   a   p   e   ç   a .    (    F    i   g   u   r   a    2    3    ) .

  •  •  •  •  •    M   o   n   t   e   o   a   r   r   a   s   t   a

    d   o   r   n   a   p   e   ç   a   s   e   m     f    i   x    á  -    l   o .

    C   o    l   o   q   u   e   a   p   e   ç   a

   e   n   t   r   e   p   o   n   t   a   s   e    f    i   x   e   o   m   a   n   g   o   t   e ,

   p   o   s    i   c    i   o   n   e   e    f    i   x   e

   o   a   r   r   a   s   t   a    d   o   r .    (    F    i   g   u   r   a    2   4    ) .

    O    b   s .   :    V   e   r    i    f    i   q   u   e   s   e   a   p   o   n   t   a    d   o   a   r   r   a   s   t   a    d   o   r   e   s   t    á

   p   o   s    i   c    i   o   n   a    d   a    d   e

   t   a    l    f   o   r   m   a   q   u   e   a   o    l    i   g   a   r   o   t   o   r   n   o ,

   o   m   e   s   m   o   a   r   r   a   s   t   e   a   p   e   ç   a .

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108 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   8

   P  r  e  n   d  e  r  p  e  ç  a  e  n   t  r  e  p  o  n   t  a  s  e

   t  o  r  n  e  a  r   d   i   â  m  e   t  r  o   d  e   3   0  -   0 ,   0

   5  -  c  o  n   t   i  n  u  a  ç   ã  o

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

   3   0

  m   i  n

   2   5

   2   6   5

   0 ,   1

   0

  +

    T   o   r   n   e   a   r   m   e    d    i    d   a

    f    i   n   a    l    d   e    3    0   ±    0

 ,    0    5

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a   a    f   e   r   r   a   m

   e   n   t   a    d   e    d   e   s    b   a   s   t   a   r    à    d    i   r   e    i   t   a ,   n   o   s   u   p   o   r   t   e ,

    d   e    i   x   a   n    d   o   p   a   r   a    f   o   r   a   o   m    í   n    i   m   o   p   o   s   s    í   v   e    l .

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a   o   s   u   p   o   r

   t   e   n   o   p   o   r   t   a  -    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   o   t   o   r   n   o ,

   c   o   n   s    i    d   e   r   a   n    d   o   u

   m   a   p   o   s    i   ç    ã   o    d   e   m   a    i   o   r   a   p   o    i   o   p   o   s   s    í   v   e    l .

  •  •  •  •  •    A    l    i   n    h   e   a   p   o   n   t   a    d   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   n   a   a    l   t   u   r   a    d   o   e    i   x   o    d   o

   t   o   r   n   o ,    f   a   z   e   n    d   o

   c   o    i   n   c    i    d    i   r   a   p   o   n   t   a    d   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   c   o   m

    a

   p   o   n   t   a    d   a   c   o   n   t   r   a   p   o   n   t   a .

    O    b   s .   :    P   o   s    i   c    i   o   n   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   e   v   e   r    i    f    i   q   u   e   s   e   a   m   e   s   m   a

   p   o    d   e   r    á   p   e   r   c   o   r   r   e   r   t   o    d   o   p   e   r   c   u   r   s   o   s   e   m     b   a   t   e   r   n   a

   c   o   n   t   r   a   p   o   n   t   a ,   p

    l   a   c   a   e   a   r   r   a   s   t   a    d   o   r .

  •  •  •  •  •    L    i   g   u   e   a   m    á   q   u    i   n

   a   n   a    R    P    M    c   a    l   c   u    l   a    d   a   o   u   a   m   a    i   s   p   r    ó   x    i   m

   a

   a    b   a    i   x   o    d   a   c   a    l   c   u

    l   a    d   a   p   e   r   m    i   t    i    d   a   p   e    l   o   t   r   o   n   o   e   v   e   r    i    f    i   q   u   e   o

   p   a   r   a    l   e    l    i   s   m   o ,   c   o

   r   r    i   g    i   n    d   o   s   e   n   e   c   e   s   s    á   r    i   o .

  •  •  •  •  •    T   o   r   n   e    i   e   n   a   m   e    d

    i    d   a    d   e    3    0 ,   c   o   n   s    i    d   e   r   a   n    d   o   a   t   o    l   e   r    â   n   c    i   a

   e   o

   a   c   a    b   a   m   e   n   t   o   s   u

   p   e   r    f    i   c    i   a    l    i   n    d    i   c   a    d   o   s   n   o    d   e   s   e   n    h   o

   m   e   c    â   n    i   c   o .    P   a   r   a

   t   a   n   t   o ,   p   o    d   e   r    á   s   e   r   u   t    i    l    i   z   a    d   a   a

    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e   a    l    i   s   a   r .

    O    b   s .   :    T   o    d   a   a   ç    ã   o    d   e   c   o   r   t   e    d   e   v   e   s   e   r   a   c   o   m   p   a   n    h   a    d   a   c   o

   m    o

   u   s   o    d   e   r   e    f   r    i   g   e   r   a   ç    ã   o   e   u   s   o    d   e    E    P    I    (   e   q   u    i   p   a   m   e   n   t   o    d   e

   p   r   o   t   e   ç    ã   o    i   n    d    i   v    i    d   u   a    l    )   e   x    i   g    i    d   o   p   a   r   a   o   u   s   o    d   e   m    á   q   u    i   n   a   s  -

    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   s

   F   i  g .

   2   4

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SENAI-RJ 109

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   9

   T  o  r  n  e  a  r  c  a  n  a   l    d  e  m  e   d   i   d  a   ∅   ∅   ∅   ∅   ∅   2   0  x   1   5

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a

   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

   2   5

   1   5   0

  -

   2   0

  m   i  n

  •  •  •  •  •    P

   a   q   u    í   m   e   t   r   o

  •  •  •  •  •    S   u   p   o   r   t   e   p   a   r   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a    b   e    d   a   m   e

  •  •  •  •  •    F   e   r   r   a   m   e   n   t   a   p   a   r   a   a    b   e   r   t   u   r   a    d   o   c   a   n   a    l    (    b

   e    d   a   m   e    )

  •  •  •  •  •    C

    h   a   v   e    d   e   a   p   e   r   t   o    d   o   s   u   p   o   r   t   e   e    f   e   r   r   a   m   e

   n   t   a

   F   i  g .

   2   5

   F   i  g .

   2   6

   F   i  g .

   2   7

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a   a    f   e   r   r   a   m

   e   n   t   a   p   a   r   a   a    b   e   r   t   u   r   a    d   o   c   a   n   a    l

   e   m    s   e   u   s   u   p   o   r   t   e ,   q   u   e   p   o    d   e   r    á   s   e   r    f    l   e   x    í   v   e    l ,

    d   e    i   x   a   n    d   o   p   a   r   a    f   o   r   a   o   m    í   n    i   m   o   p   o   s   s    í   v   e    l ,

   s   u    f    i   c    i   e   n   t   e   p   a   r   a   a   t    i   n   g    i   r   a    d    i   m   e   n   s    ã   o    d   e    2    0 ,

   s   e   m    a   p   e   ç   a   t   o   c   a

   r   n   o   s   u   p   o   r   t   e .

    (    F    i   g   u   r   a    2   5    ) .

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a   o   s   u   p   o   r   t

   e   n   o   p   o   r   t   a  -    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   o

   t   o   r   n   o ,   c   o   n   s    i    d   e   r   a   n    d   o   u   m   a   p   o   s    i   ç    ã   o    d   e   m   a    i   o   r

   a   p   o    i   o   p   o   s   s    í   v   e    l   e

   q   u   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   s   e

   p   o   s    i   c    i   o   n   e   a    9    0   º    d   o   e    i   x   o    d   a   p   e   ç   a .

    (    F    i   g   u   r   a    2    6    ) .

  •  •  •  •  •    M   a   r   q   u   e   o    l   o   c   a    l    d

   o   c   a   n   a    l ,   p   o    d   e   n    d   o   a

   m   a   r   c   a   ç    ã   o   s   e   r    f   e

    i   t   a    d    i   r   e   t   a   m   e   n   t   e   c   o   m    a

    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a .    P   a   r

   a   t   a   n   t   o ,    l    i   g   u   e   a   r   o   t   a   ç    ã   o    d   o

   t   o   r   n   o   e   e    f   e   t   u   e    d   u   a   s   m   a   r   c   a   s    l    i   m    i   t   a   n    d   o   o

   c   a   n   a    l    (    F    i   g   u   r   a    2   7

    ) .

  •  •  •  •  •    L   o   c   a    l    i   z   e   a    f   e   r   r   a   m

   e   n   t   a   e   n   t   r   e   a   s   m   a   r   c   a   s   ;   t   r   a   v   e

   o   c   a   r   r   o    l   o   n   g    i   t   u    d

    i   n   a    l   ;   a   v   a   n   c   e   a   t    é   t   o   c   a   r    d   e

    l   e   v   e   n   o   m   a   t   e   r    i   a    l ,   t   o   m   e   r   e    f   e   r    ê   n   c    i   a   n   o   a   n   e    l

   g   r   a    d   u   a    d   o    d   o   c   a   r   r   o   t   r   a   n   s   v   e   r   s   a    l   p   a   r   a

   c   o   n   t   r   o    l   a   r   a   p   r   o    f   u   n    d    i    d   a    d   e .    (    F    i   g   u   r   a    2    8    ) .

  •  •  •  •  •    A   v   a   n   c   e   a    f   e   r   r   a   m

   e   n   t   a   a   t    é   p   r    ó   x    i   m   o    d   a

   p   r   o    f   u   n    d    i    d   a    d   e ,    d

   e    i   x   a   n    d   o   m   a   t   e   r    i   a    l   p   a   r   a   o

   a   c   a    b   a   m   e   n   t   o .

  •  •  •  •  •    C   o   m    o   c   a   r   r   o   t   r   a   n   s   v   e   r   s   a    l ,   a    f   a   s   t   e   a

    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   a   p

   e   ç   a .

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110 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   9

   T  o  r  n  e  a  r  c  a  n  a   l    d  e  m  e   d   i   d  a   ∅   ∅   ∅   ∅   ∅   2   0

  x   1   5  -  c  o  n   t   i  n  u  a  ç   ã  o

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

   2   0

  m   i  n

   2   5

   1   5   0

  -

  •  •  •  •  •    U   t    i    l    i   z   a   n    d   o   o   c   a   r   r   o   s   u   p   e   r    i   o   r ,    d   e   s    l   o   q   u   e   p   a   r   a   o    l   a    d   o    d   e

   r   e    f   e   r    ê   n   c    i   a ,    i   s   t   o    é ,   o   r    i   s   c   o   m   a    i   s   p   r    ó   x    i   m   o    d   a

   e   x   t   r   e   m    i    d   a    d   e    d   o   c   a    b   e   ç   o   t   e   m    ó   v   e    l .

    C   u    i    d   a    d   o   :    N    ã   o   u   s    i   n   a   r   s   o    b   r   e   o   r    i   s   c   o ,   p   o    i   s   e   x    i   s   t   e   m   e    d    i    d   a

   a   s   e   r   c   o   n    f   e   r    i    d   a .    (    F

    i   g   u   r   a    2    9    ) .

  •  •  •  •  •    P   e   n   e   t   r   e   t   r   a   n   s   v   e   r   s

   a    l   m   e   n   t   e   e   c   o   n    f    i   r   a   a   m   e    d    i    d   a    d   e   5    0

    (    3    0   +    2    0    ) .    C   a   s   o   e   s   t   e    j   a   m   a    i   o   r ,    d   e   v   e  -   s   e    d   e   s    l   o   c   a   r   o    f   a    l   t   a   n   t   e

   c   o   m    a    j   u    d   a    d   o   a   n

   e    l   g   r   a    d   u   a    d   o    d   o   c   a   r   r   o   s   u   p   e   r    i   o   r   e

   p   e   n   e   t   r   a   r   n   o   v   a   m   e   n   t   e   a   t    é   o    i   n    d    i   c   a    d   o   n   o   a   n   e    l   g   r   a    d   u   a    d   o

    d   o   c   a   r   r   o   t   r   a   n   s   v   e   r   s   a    l .

  •  •  •  •  •    C   o   m    a   m   e    d    i    d   a    d   e

   5    0   g   a   r   a   n   t    i    d   a ,   e    f   e   t   u   e   o   m   e   s   m   o

   p   r   o   c   e   s   s   o   p   a   r   a   o   o   u   t   r   o    l   a    d   o   e   g   a   r   a   n   t   a   a   m   e    d    i    d   a    d   e    1   5 .

    (    F    i   g   u   r   a    3    0    ) .

  •  •  •  •  •    R   e   s   t   a   g   a   r   a   n   t    i   r   a   m

   e    d    i    d   a    d   e   ∅    2    0 ,   q   u   e   p   o    d   e   r    á   s   e   r   o    b   t    i    d   a

   c   o   m    m   o   v    i   m   e   n   t   o

    d   e   p   r   o    f   u   n    d    i    d   a    d   e   e    d   e   s    l   o   c   a   m   e   n   t   o

   p   a   r   a   a   m    b   o   s   o   s    l   a

    d   o   s   c   o   n    f   o   r   m   e    F    i   g   u   r   a    3    1 .

    O    b   s .   :    T   o    d   a   a   ç    ã   o    d   e   c   o   r   t   e    d   e   v   e   s   e   r   a   c   o   m   p   a   n    h   a    d   a   c   o   m

   o   u   s   o    d   e   r   e    f   r    i   g   e   r   a   ç    ã   o   e   u   s   o    d   e    E    P    I    (   e   q   u    i   p   a   m   e   n   t   o    d   e

   p   r   o   t   e   ç    ã   o    i   n    d    i   v    i    d   u   a    l    )   e   x    i   g    i    d   o   p   a   r   a   o   u   s   o    d   e   m    á   q   u    i   n   a   s  -

    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   s .

   F   i  g .

   2   8

   R  e   f  e  r   ê  n  c   i  a   f   i  x

  a

   A  n  e   l  g  r  a   d  u  a

   d  o

   P  o  r  c  a   d  e  a  p

  e  r   t  o

   F   i  g .

   2   9

   F   i  g .

   3   0

   F   i  g .

   3   1

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

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SENAI-RJ 111

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   1   0

   T  o  r  n  e  a  r   ∅   ∅   ∅   ∅   ∅   2   0  g   6  n  o  c  o  m  p  r   i  m  e  n   t  o   d  e   3   0

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a

   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

   2   5

   4   0   0

   0 ,   1

   0

   2   0

  m   i  n

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a ,   a    l    i   n    h   e   e

   p   o   s    i   c    i   o   n   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e

    d   e   s    b   a   s   t   a   r    à    d    i   r   e

    i   t   a ,    d   e    i   x   a   n    d   o   p   a   r   a    f   o   r   a   o

   m    í   n    i   m   o   p   o   s   s    í   v   e    l .

    O    b   s .   :    P   o   s    i   c    i   o   n   e

   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   e   v   e   r    i    f    i   q   u   e   s   e   a

   m   e   s   m   a   p   o    d   e   r    á   p   e   r   c   o   r   r   e   r   t   o    d   o   p   e   r   c   u   r   s   o   s   e   m

    b   a   t   e   r   n   a   c   o   n   t   r   a   p   o   n   t   a ,   p    l   a   c   a   e   a   r   r   a   s   t   a    d   o   r .

  •  •  •  •  •    L    i   g   u   e   a   m    á   q   u    i   n   a

   n   a    R    P    M    c   a    l   c   u    l   a    d   a   o   u   a   m   a    i   s

   p   r    ó   x    i   m   a   a    b   a    i   x   o

    d   a   c   a    l   c   u    l   a    d   a   p   e   r   m    i   t    i    d   a   p   e    l   o

   t   o   r   n   o .

  •  •  •  •  •    E    f   e   t   u   e   o   r    i   s   c   o ,    l    i   m    i   t   a   n    d   o   o   c   o   m   p   r    i   m   e   n   t   o    d   e

    3    0   m   m    p   a   r   a   o   ∅    2    0   g    6 .    (    F    i   g   u   r   a    3    2    ) .

  •  •  •  •  •    T   o   r   n   e    i   e   n   a   m   e    d    i    d   a    d   e    2    1 ,   s   e   m    a   t    i   n   g    i   r   o   r    i   s   c   o

   q   u   e    l    i   m    i   t   a   o   c   o   m

   p   r    i   m   e   n   t   o    d   a    á   r   e   a   a   s   e   r

   t   o   r   n   e   a    d   a ,   s   e   n    d   o

    i   m   p   o   r   t   a   n   t   e   a   u   s    i   n   a   g   e   m     d   e

   u   m    p   e   q   u   e   n   o   r   e    b   a    i   x   o   n   o    i   n    í   c    i   o    d   o

   t   o   r   n   e   a   m   e   n   t   o    (    F

    i   g   u   r   a    3    3    )   e   s   e   u   c   o   n   t   r   o    l   e   p   e    l   o

   a   n   e    l   g   r   a    d   u   a    d   o    (    F    i   g   u   r   a    3   4    ) .

  •  •  •  •  •    S   u    b   s   t    i   t   u   a   a    f   e   r   r   a

   m   e   n   t   a   e   p   o   s    i   c    i   o   n   e  -   a    d   e   t   a    l

    f   o   r   m   a   q   u   e   p   e   r   m

    i   t   a   e    f   e   t   u   a   r   o   c   a   n   t   o   r   e   t   o

    (    f   a   c   e   a   m   e   n   t   o    )   n   o    f    i   n   a    l    d   o   c   o   r   p   o    d   e    2    0   g    6 ,

    l    i   m    i   t   a   n    d   o    à   m   e    d    i    d   a    d   e    3    0

 .

  •  •  •  •  •    T   o   r   n   e    i   e   n   a   m   e    d    i    d   a    d   e    2    0   g    6   e    3    0

   c   o   n   s    i    d   e   r   a   n    d   o   a

   t   o    l   e   r    â   n   c    i   a   e   o   a   c   a    b   a   m   e   n   t   o

   s   u   p   e   r    f    i   c    i   a    l    i   n    d    i   c

   a    d   o   s   n   o    d   e   s   e   n    h   o   m   e   c    â   n    i   c   o .

    O    b   s .   :    T   o    d   a   a   ç    ã   o

    d   e   c   o   r   t   e    d   e   v   e   s   e   r

   a   c   o   m   p   a   n    h   a    d   a   c

   o   m    o   u   s   o    d   e   r   e    f   r    i   g   e   r   a   ç    ã   o   e

   u   s   o    d   e    E    P    I    (   e   q   u    i   p   a   m   e   n   t   o    d   e   p   r   o   t   e   ç    ã   o

    i   n    d    i   v    i    d   u   a    l    )   e   x    i   g    i    d   o   p   a   r   a   o   u   s   o    d   e   m    á   q   u    i   n   a   s  -

    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   s .

  •  •  •  •  •    P   a   q   u    í   m   e   t   r   o

  •  •  •  •  •    M

    i   c   r    ô   m   e   t   r   o   e   x   t   e   r   n   o   c   o   m    c   a   p   a   c    i    d   a    d   e    d   e    0   a

    2

   5   m   m    S   u   p   o   r   t   e   p   a   r   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a

  •  •  •  •  •    F   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e    d   e   s    b   a   s   t   a   r    à    d    i   r   e    i   t   a

  •  •  •  •  •    F   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e   a    l    i   s   a   r

  •  •  •  •  •    C    h   a   v   e    d   e   a   p   e   r   t   o    d   o   s   u   p   o   r   t   e   e    f   e   r   r   a   m   e

   n   t   a

   F   i  g .

   3   2

   F   i  g .

   3   4

   F   i  g .

   3   3

   A  v  a  n  ç  a  r  p  e   l  o  v  o   l  a  n   t  e

   d  e  c  a  r  r  o   l  o  n  g   i   t  u   d   i  n  a   l

  -   0 ,   1

   0

    0  -    0 ,    1

    0  -    0 ,    1

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SENAI-RJ 113

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   1   1

   T  o  r  n  e  a  r  c   h  a  n   f  r  o  s  n  o   ∅   ∅   ∅   ∅   ∅   2   0  e

  n  a  s   2   (   d  u  a  s   )  a  r  e  s   t  a  s   d  o

   ∅   ∅   ∅   ∅   ∅   3   0

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a

   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

   2   5

   4   0   0

  -

   1   0

  m   i  n

  •  •  •  •  •    P   a   q   u    í   m   e   t   r   o

  •  •  •  •  •    T   r   a   n   s    f   e   r    i    d   o   r   s    i   m   p    l   e   s

  •  •  •  •  •    S   u   p   o   r   t   e   p   a   r   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a

  •  •  •  •  •    F   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e    d   e   s    b   a   s   t   a   r    à    d    i   r   e    i   t   a

  •  •  •  •  •    C    h   a   v   e    d   e   a   p   e   r   t   o    d   o   s   u   p   o   r   t   e   e    f   e   r   r   a   m   e

   n   t   a

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a ,   a    l    i   n    h   e   e

   p   o   s    i   c    i   o   n   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e

    d   e   s    b   a   s   t   a   r    à    d    i   r   e    i   t   a ,    d   e    i   x   a   n    d   o   p   a   r   a    f   o   r   a   o

   m    í   n    i   m   o   p   o   s   s    í   v   e

    l .

  •  •  •  •  •    S   o    l   t   e   o   s   p   a   r   a    f   u   s

   o   s    d   a    b   a   s   e    d   o   c   a   r   r   o   s   u   p   e   r    i   o   r

   e   g    i   r   e   o   c   a   r   r   o   n   o    â   n   g   u    l   o    d   e   4   5   º    (    F    i   g   u   r   a    3   5    ) .

  •  •  •  •  •    A   p   e   r   t   e   o   s   p   a   r   a    f   u   s   o   s .

  •  •  •  •  •    P   o   s    i   c    i   o   n   e   a    f   e   r   r

   a   m   e   n   t   a   e   m     á   r   e   a    d   e   c   o   r   t   e   e

    f    i   x   e   o   c   a   r   r   o   p   r    i   n

   c    i   p   a    l .    (    F    i   g   u   r   a    3    6    ) .

  •  •  •  •  •    L    i   g   u   e   o   t   o   r   n   o   e    i   n    i   c    i   e   o   t   o   r   n   e   a   m   e   n   t   o   p   e    l   o

   e   x   t   r   e   m   o   m   a    i   s   p

   e   r   t   o    d   o   e    i   x   o   e ,   c   o   m    p   a   s   s   o   s

    f    i   n   o   s ,   g    i   r   e   a   m   a

   n    i   v   e    l   a    d   e   c   a   r   r   o   s   u   p   e   r    i   o   r

   t   o   c   a   n    d   o    d   e   m    ã   o ,    d   e   m   o    d   o   q   u   e   n    ã   o

    i   n   t   e   r   r   o   m   p   a   o   c   o   r   t   e .    (    F    i   g   u   r   a    3   7    ) .

  •  •  •  •  •    V   e   r    i    f    i   q   u   e   o    â   n   g   u

    l   o    d   o   c    h   a   n    f   r   o   e   a   m   e    d    i    d   a   e

   c   o   m   p    l   e   t   e   a   u   s    i   n

   a   g   e   m     d   o   c    h   a   n    f   r   o .

  •  •  •  •  •    R   e   p    i   t   a   a   u   s    i   n   a   g   e   m    n   o   s    d   e   m   a    i   s   c    h   a   n    f   r   o   s ,

   o    b   s   e   r   v   a   n    d   o   q   u   e   a   m   e    d    i    d   a    é    d   e    1 ,   5   e   m    t   r    ê   s

   c    h   a   n    f   r   o   s   e    d   e    1

   n   o   c    h   a   n    f   r   o   p   o   s   t   e   r    i   o   r   a   o

   c   a   n   a    l .

    O    b   s .   :    T   o    d   a   a   ç    ã   o

    d   e   c   o   r   t   e    d   e   v   e   s   e   r

   a   c   o   m   p   a   n    h   a    d   a   c   o   m    o   u   s   o    d   e   r   e    f   r    i   g   e   r   a   ç    ã   o   e

   u   s   o    d   e    E    P    I    (   e   q   u

    i   p   a   m   e   n   t   o    d   e   p   r   o   t   e   ç    ã   o

    i   n    d    i   v    i    d   u   a    l    )   e   x    i   g

    i    d   o   p   a   r   a   o   u   s   o    d   e   m    á   q   u    i   n   a   s  -

    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   s .

   F   i  g .

   3   5

   F   i  g .

   3   7

   F   i  g .

   3   6

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SENAI-RJ 115

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   1   2

   T  o  r  n  e  a  r  r  o  s  c  a   M   3   0  x   1 ,   5

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a

   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

   1   0

   1   0   6

  -

   3   0

  m   i  n

  •  •  •  •  •    P

   a   q   u    í   m   e   t   r   o

  •  •  •  •  •    S   u   p   o   r   t   e   p   a   r   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a

  •  •  •  •  •    F

   e   r   r   a   m   e   n   t   a   p   a   r   a   a    b   e   r   t   u   r   a    d   e   r   o   s   c   a   t   r    i   a   n   g   u    l   a   r

   e

   x   t   e   r   n   a   p   o   r   p   e   n   e   t   r   a   ç    ã   o   p   e   r   p   e   n    d    i   c   u    l   a   r

  •  •  •  •  •    C

    h   a   v   e    d   e   a   p   e   r   t   o    d   o   s   u   p   o   r   t   e   e    f   e   r   r   a   m   e

   n   t   a

  •  •  •  •  •    C

   a    l    i    b   r   a    d   o   r    d   e   r   o   s   c   a   e   x   t   e   r   n   a    M    3    0   x    1 ,   5

  •  •  •  •  •    E   s   c   a   n   t    i    l    h    ã   o

  •  •  •  •  •    V   e   r    i    f    i   c   a    d   o   r    d   e   p   a   s   s   o    d   e   r   o   s   c   a

   F   i  g .

   3   8

   F   i  g .

   3   9

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a ,   a    l    i   n    h   e   e

   p   o   s    i   c    i   o   n   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e

   a    b   e   r   t   u   r   a    d   e   r   o   s   c   a   t   r    i   a   n   g   u    l   a   r   e   x   t   e   r   n   a ,    d   e    i   x   a   n    d   o

   p   a   r   a    f   o   r   a   o   m    í   n    i   m   o   p   o   s   s    í   v   e    l    (    F    i   g   u   r   a    3    8    ) .

  •  •  •  •  •    P   r   e   p   a   r   e   o   t   o   r   n   o .    D    i   s   p   o   n    d   o    d   a   c   a    i   x   a    d   e   a   v   a   n   ç   o

   c   o    l   o   q   u   e   e   m    p   o   s

    i   ç    ã   o   q   u   e   c   o   r   r   e   s   p   o   n    d   a   a   o   p   a   s   s   o    d   e

    1 ,   5 .

  •  •  •  •  •    R   e   t    i   r   e    f   o    l   g   a    d   o   c

   a   r   r   o   s   u   p   e   r    i   o   r ,    i   s   t   o    é ,   g    i   r   e   n   o

   s   e   n   t    i    d   o    d   e   a   v   a   n

   ç   o   e   z   e   r   e  -   o .

  •  •  •  •  •    S   e    l   e   c    i   o   n   e   r   o   t   a   ç    ã

   o   p   a   r   a   r   o   s   c   a   r   e    l    i   g   u   e   o   t   o   r   n   o .

  •  •  •  •  •    D   e   s    l   o   q   u   e   a    f   e   r   r   a

   m   e   n   t   a   p   e    l   o   c   a   r   r   o   t   r   a   n   s   v   e   r   s   a    l   a   t    é

   q   u   e   e    l   a   t   o   q   u   e   n   a   s   u   p   e   r    f    í   c    i   e    d   a   p   e   ç   a   a   s   e   r   u   s    i   n   a    d   a

   e   z   e   r   e   o   a   n   e    l   g   r   a

    d   u   a    d   o    d   o   c   a   r   r   o   t   r   a   n   s   v   e   r   s   a    l .

  •  •  •  •  •    A    f   a   s   t   e   a    f   e   r   r   a   m   e

   n   t   a   a   t    é   a   p   o   s    i   ç    ã   o    i   n    i   c    i   a    l    d   e

   a    b   e   r   t   u   r   a    d   a   r   o   s   c   a ,    d    ê   u   m   a   p   r   o    f   u   n    d    i    d   a    d   e    d   e    0 ,    2   e

   e   n   g   a   t   e   o   c   a   r   r   o   p

   r    i   n   c    i   p   a    l .

  •  •  •  •  •    Q   u   a   n    d   o   a    f   e   r   r   a   m

   e   n   t   a   c   o   n   c    l   u    i   r   o   p   e   r   c   u   r   s   o

   a   s   e   r   r   o   s   c   a    d   o ,    d   e   v   e  -   s   e    d   e   s    l    i   g   a   r   a   r   o   t   a   ç    ã   o

    d   o   t   o   r   n   o   e   a    f   a   s   t

   a   r   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a

   t   r   a   n   s   v   e   r   s   a   m   e   n   t   e .

  •  •  •  •  •    C   o   m    o   p   e   n   t   e    d   e

   r   o   s   c   a ,   v   e   r    i    f    i   q   u   e   o   p   a   s   s   o    d   a

   r   o   s   c   a .    (    F    i   g   u   r   a    3    9

    ) .

  •  •  •  •  •    L    i   g   a   r   r   o   t   a   ç    ã   o   n   o

   s   e   n   t    i    d   o    i   n   v   e   r   t    i    d   o   e

   r   e   t   o   r   n   a   r   a   o   p   o   n

   t   o    d   e   e   n   t   r   a    d   a    d   a   r   o   s   c   a .

    A   t   e   n   ç    ã   o   :    P   a   r   a   n

    ã   o   p   e   r    d   e   r   a   p   o   s    i   ç    ã   o    d   a

    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   e   m    r   e    l   a   ç    ã   o   a   o   p   a   s   s   o    d   a   r   o   s   c   a ,

    d   e   v   e  -   s   e   u   t    i    l    i   z   a   r

   a   p   e   n   a   s   a   a    l   a   v   a   n   c   a    d   a   v   a   r   a

    d   o   t   o   r   n   o ,    i   s   t   o    é ,   a   p   e   n   a   s   o   a   c    i   o   n   a    d   o   r    d   e

    l    i   g   a   r   e    d   e   s    l    i   g   a   r   a

   r   o   t   a   ç    ã   o .

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116 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   1   2

   T  o  r  n  e  a  r  r  o  s  c  a   M   3   0  x   1 ,   5  -  c  o

  n   t   i  n  u  a  ç   ã  o

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

   3   0

  m   i  n

   1   0

   1   0   6

  -

  •  •  •  •  •    D    ê   a   p   r   o    f   u   n    d    i    d   a    d   e    d   e   c   o   r   t   e   r   e   c   o   m   e   n    d   a    d   a   e    l    i   g   u   e   o

   t   o   r   n   o .    C    h   e   g   a   n    d   o   a   o    f    i   n   a    l    d   o   p   a   s   s   e    d   e   s    l    i   g   u   e   a

   r   o   t   a   ç    ã   o ,   a    f   a   s   t   e   a

    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   e   r   e   t   o   r   n   e   a   o   p   o   n   t   o    d   e

   p   a   r   t    i    d   a   a   t   r   a   v    é   s    d

   a    i   n   v   e   r   s    ã   o    d   o   s   e   n   t    i    d   o    d   e   r   o   t   a   ç    ã   o .

  •  •  •  •  •    A   n   t   e   s    d   e   c   a    d   a   p   a

   s   s   e ,   s   u   g   e   r   e  -   s   e    d   e   s    l   o   c   a   r

    l   o   n   g    i   t   u    d    i   n   a    l   m   e   n

   t   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a ,   c   o   n    f   o   r   m   e    F    i   g   u   r   a

   4    0 ,   e    f   e   t   u   a   n    d   o   e   m

    c   a    d   a   p   a   s   s   e   a    i   n   v   e   r   s    ã   o    d   o   s   e   n   t    i    d   o

    d   o    d   e   s    l   o   c   a   m   e   n   t   o    l   o   n   g    i   t   u    d    i   n   a    l    (    F    i   g   u   r   a   4    1    ) .

  •  •  •  •  •    D   e   v   e  -   s   e   e    f   e   t   u   a   r   o   s    ú    l   t    i   m   o   s    d   o    i   s   p   r   o   c   e    d    i   m   e   n   t   o   s   a   t    é

   c    h   e   g   a   r   p   r    ó   x    i   m   o

    d   a   p   r   o    f   u   n    d    i    d   a    d   e    f    i   n   a    l    d   a   r   o   s   c   a .

  •  •  •  •  •    T   e   r   m    i   n   e   a   r   o   s   c   a ,   v   e   r    i    f    i   c   a   n    d   o   c   o   m    c   a    l    i    b   r   a    d   o   r

   a   p   r   o   p   r    i   a    d   o ,    d   e   v   e   n    d   o   o   c   a    l    i    b   r   a    d   o   r   e   n   t   r   a   r    j   u   s   t   o ,

   p   o   r    é   m    n    ã   o    f   o   r   ç   a

    d   o    (    F    i   g   u   r   a   4    2    ) .

    O    b   s .   :    T   o    d   a   a   ç    ã   o

    d   e   c   o   r   t   e    d   e   v   e   s   e   r   a   c   o   m   p   a   n    h   a    d   a

   c   o   m    o   u   s   o    d   e   r   e    f   r    i   g   e   r   a   ç    ã   o   e   u   s   o    d   e    E    P    I

    (   e   q   u    i   p   a   m   e   n   t   o    d   e   p   r   o   t   e   ç    ã   o    i   n    d    i   v    i    d   u   a    l    )   e   x    i   g    i    d   o   p   a   r   a

   o   u   s   o    d   e   m    á   q   u    i   n

   a   s  -    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   s .

   F   i  g .

   4   1

   F   i  g .

   4   0

   F   i  g .

   4   2

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

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SENAI-RJ 117

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   1   3

   T  o  r  n  e  a  r   ∅   ∅   ∅   ∅   ∅   2   4  n  o  c  o  m  p  r   i  m  e  n   t  o   d  e   3   5

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a

   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

   2   5

   3   3   2

   0 ,   1

   0

   1   5

  m   i  n

  •  •  •  •  •    P   a   q   u    í   m   e   t   r   o

  •  •  •  •  •    S   u   p   o   r   t   e   p   a   r   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a

  •  •  •  •  •    F   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e    d   e   s    b   a   s   t   a   r    à    d    i   r   e    i   t   a

  •  •  •  •  •    F   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e   a    l    i   s   a   r

  •  •  •  •  •    C    h   a   v   e    d   e   a   p   e   r   t   o    d   o   s   u   p   o   r   t   e   e    f   e   r   r   a   m   e

   n   t   a

    F    i   x   a   r   p   e   ç   a   e   n   t   r   e

   p   o   n   t   a   s   p   e    l   a   e   x   t   r   e   m    i    d   a    d   e   u   s    i   n   a    d   a .

  •  •  •  •  •    U   t    i    l    i   z   e   p   r   o   t   e   ç    ã

   o   s   o    b   r   e   o   ∅    2    0   g    6    d   a   p   e   ç   a   q   u   e   e   s   t    á   s   e

   n    d   o   t   r   a    b   a    l    h   a    d   a   ;   m   o   n   t   e   o   a   r   r   a   s   t   a    d   o   r

   n   a

   p   e   ç   a   s   e   m     f    i   x    á  -

    l   o   ;   c   o    l   o   q   u   e   a   p   e   ç   a   e   n   t   r   e   p   o   n   t   a   s   e    f    i   x   e   o   m   a   n   g   o   t   e ,   p   o   s    i   c    i   o   n   e   e    f    i   x   e   o

   a   r   r   a   s   t   a    d   o   r .

    O    b   s .   :    V   e   r    i    f    i   q   u   e

   s   e   a   p   o   n   t   a    d   o   a   r   r   a   s   t   a    d   o   r   e   s   t    á   p   o   s    i   c    i   o   n   a    d   a    d   e   t   a    l    f   o   r   m   a   q   u   e   a   o    l    i   g   a   r   o   t   o   r   n   o ,

   o   m   e   s   m   o   a   r   r   a   s   t   e   a   p   e   ç   a .

    T   o   r   n   e   a   r   ∅   ∅   ∅   ∅   ∅    2    4   n   o

   c   o   m   p   r    i   m   e   n   t   o    d   e    2    5

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a ,   a    l    i   n    h   e

   e   p   o   s    i   c    i   o   n   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e    d   e   s    b   a   s   t   a   r    à    d    i   r   e    i   t   a ,    d   e    i   x   a   n    d   o   p   a   r   a    f   o   r   a   o

   m    í   n    i   m   o   p   o   s   s    í   v

   e    l .

    O    b   s .   :    P   o   s    i   c    i   o   n

   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   e   v   e   r    i    f    i   q   u   e   s   e   a   m   e   s   m

   a   p   o    d   e   r    á   p   e   r   c   o   r   r   e   r   t   o    d   o   p   e   r   c   u   r   s   o   s   e

   m

    b   a   t   e   r   n   a   c   o   n   t   r   a   p   o   n   t   a ,   p    l   a   c   a   e   a   r   r   a   s   t   a    d   o   r .

  •  •  •  •  •    L    i   g   u   e   a   m    á   q   u    i   n

   a   n   a    R    P    M    c   a    l   c   u    l   a    d   a   o   u   a   m   a    i   s   p   r    ó   x    i   m   a   a    b   a    i   x   o    d   a   c   a    l   c   u    l   a    d   a   p   e   r   m    i   t    i    d   a   p   e    l   o

   t   o   r   n   o .

  •  •  •  •  •    E    f   e   t   u   e   o   r    i   s   c   o ,

    l    i   m    i   t   a   n    d   o   o   c   o   m   p   r    i   m   e   n   t   o    d   e    2   5   m   m    p   a   r   a   o   ∅    2   4 .

  •  •  •  •  •    T   o   r   n   e    i   e   n   a   m   e    d    i    d   a    d   e    2   5 ,   s   e   m    a   t    i   n   g    i   r   o   r    i   s   c   o   q   u   e    l    i   m

    i   t   a   o   c   o   m   p   r    i   m   e   n   t   o    d   a    á   r   e   a   a   s   e   r

   t   o   r   n   e   a    d   a .

  •  •  •  •  •    S   u    b   s   t    i   t   u   a   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   e   p   o   s    i   c    i   o   n   e  -   a    d   e   t   a    l    f   o   r   m   a   q

   u   e   p   e   r   m    i   t   a   e    f   e   t   u   a   r   o   c   a   n   t   o   r   e   t   o

    (    f   a   c   e   a   m   e   n   t   o    )   n   o    f    i   n   a    l    d   o   c   o   r   p   o    d   e    2   4 ,    l    i   m    i   t   a   n    d   o    à   m

   e    d    i    d   a    d   e    2   5 .

  •  •  •  •  •    T   o   r   n   e    i   e   o   ∅    2   4   e   o   c   o   m   p   r    i   m   e   n   t   o    d   e    2   5   c   o   n   s    i    d   e   r   a   n    d   o   a   t   o    l   e   r    â   n   c    i   a   e   o   a   c   a    b   a   m   e   n   t   o

   s   u   p   e   r    f    i   c    i   a    l    i   n    d    i   c   a    d   a   n   o    d   e   s   e   n    h   o   m   e   c    â   n    i   c   o .

    O    b   s .   :    T   o    d   a   a   ç    ã

   o    d   e   c   o   r   t   e    d   e   v   e   s   e   r   a   c   o   m   p   a   n    h   a    d   a   c   o

   m    o   u   s   o    d   e   r   e    f   r    i   g   e   r   a   ç    ã   o   e   u   s   o    d   e    E    P    I

    (   e   q   u    i   p   a   m   e   n   t   o

    d   e   p   r   o   t   e   ç    ã   o    i   n    d    i   v    i    d   u   a    l    )   e   x    i   g    i    d   o   p   a   r   a

   o   u   s   o    d   e   m    á   q   u    i   n   a   s  -    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   s .

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SENAI-RJ 119

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   1   4

   T  o  r

  n  e  a  r  s  u  p  e  r   f   í  c   i  e  c   ô  n   i  c  a  e  c   h  a  n   f  r  o  n  o   ∅   3   0  e  r  o  s  c  a

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a

   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

   2   5

   2   6   5

  -

   2   0

  m   i  n

  •  •  •  •  •    P

   a   q   u    í   m   e   t   r   o

  •  •  •  •  •    T   r   a   n   s    f   e   r    i    d   o   r   s    i   m   p    l   e   s

  •  •  •  •  •    S

   u   p   o   r   t   e   p   a   r   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a

  •  •  •  •  •    F

   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e    d   e   s    b   a   s   t   a   r    à    d    i   r   e    i   t   a

  •  •  •  •  •    C

    h   a   v   e    d   e   a   p   e   r   t   o    d   o   s   u   p   o   r   t   e   e    f   e   r   r   a   m   e

   n   t   a

   F   i  g .

   4   3

   F   i  g .

   4   4

    T   o   r   n   e   a   r   s   u   p   e   r    f    í   c    i   e    â   n   g   u    l   a   r    d   e    1    0   º

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a ,   a    l    i   n    h   e   e

   p   o   s    i   c    i   o   n   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e

    d   e   s    b   a   s   t   a   r    à    d    i   r   e

    i   t   a ,    d   e    i   x   a   n    d   o   p   a   r   a    f   o   r   a   o

   m    í   n    i   m   o   p   o   s   s    í   v   e

    l .

  •  •  •  •  •    S   o    l   t   e   o   s   p   a   r   a    f   u   s

   o   s    d   a    b   a   s   e    d   o   c   a   r   r   o   s   u   p   e   r    i   o   r

   e   g    i   r   e   o   c   a   r   r   o   n   o    â   n   g   u    l   o    d   e    1    0   º    (    F    i   g   u   r   a   4    3    ) .

  •  •  •  •  •    A   p   e   r   t   e   o   s   p   a   r   a    f   u   s   o   s .

  •  •  •  •  •    P   o   s    i   c    i   o   n   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   n   a    á   r   e   a    d   e   c   o   r   t   e   e

    f    i   x   e   o   c   a   r   r   o   p   r    i   n

   c    i   p   a    l .

  •  •  •  •  •    L    i   g   u   e   o   t   o   r   n   o   e    i   n    i   c    i   e   o   t   o   r   n   e   a   m   e   n   t   o   p   e    l   o

   e   x   t   r   e   m   o   m   a    i   s   p

   e   r   t   o    d   o   e    i   x   o ,   e   c   o   m    p   a   s   s   o   s

    f    i   n   o   s ,   g    i   r   e   a   m   a   n    i   v   e    l   a    d   e   c   a   r   r   o   s   u   p   e   r    i   o   r

   t   o   c   a   n    d   o    d   e   m    ã   o ,    d   e   m   o    d   o   q   u   e   n    ã   o

    i   n   t   e   r   r   o   m   p   a   o   c   o   r   t   e    (    F    i   g   u   r   a   4   4    ) .

  •  •  •  •  •    V   e   r    i    f    i   q   u   e   o    â   n   g   u

    l   o    d   o   c    h   a   n    f   r   o   e   a   m   e    d    i    d   a   e

   c   o   m   p    l   e   t   e   a   u   s    i   n

   a   g   e   m     d   o   c    h   a   n    f   r   o .

    T   o   r   n   e   a   r   c    h   a   n    f   r   o

    1   x    4    5   º

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a ,   a    l    i   n    h   e   e

   p   o   s    i   c    i   o   n   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e

    d   e   s    b   a   s   t   a   r    à    d    i   r   e

    i   t   a ,    d   e    i   x   a   n    d   o   p   a   r   a    f   o   r   a   o

   m    í   n    i   m   o   p   o   s   s    í   v   e

    l .

  •  •  •  •  •    S   o    l   t   e   o   s   p   a   r   a    f   u   s

   o   s    d   a    b   a   s   e    d   o   c   a   r   r   o   s   u   p   e   r    i   o   r

   e   g    i   r   e   o   c   a   r   r   o   n   o    â   n   g   u    l   o    d   e   4   5   º .

  •  •  •  •  •    A   p   e   r   t   e   o   s   p   a   r   a    f   u   s   o   s .

  •  •  •  •  •    P   o   s    i   c    i   o   n   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   n   a    á   r   e   a    d   e   c   o   r   t   e   e

    f    i   x   e   o   c   a   r   r   o   p   r    i   n

   c    i   p   a    l .

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120 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   1   4

   T  o  r

  n  e  a  r  s  u  p  e  r   f   í  c   i  e  c   ô  n   i  c  a  e

  c   h  a  n   f  r  o  n  o   ∅   3   0  e  r  o  s  c  a  -  c  o  n   t   i  n  u  a  ç   ã  o

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

   2   0

  m   i  n

   2   5

   2   6   5

  -

  •  •  •  •  •    L    i   g   u   e   o   t   o   r   n   o   e    i   n    i   c    i   e   o   t   o   r   n   e   a   m   e   n   t   o   p   e    l   o   e   x   t   r   e   m   o   m

   a    i   s   p   e   r   t   o    d   o   e    i   x   o ,   e   c   o   m    p   a   s   s   o   s    f    i   n   o

   s ,

   g    i   r   e   a   m   a   n    i   v   e    l   a

    d   e   c   a   r   r   o   s   u   p   e   r    i   o   r   t   o   c   a   n    d   o    d   e   m    ã   o ,    d   e   m   o    d   o   q   u   e   n    ã   o    i   n   t   e   r   r   o   m   p   a   o   c   o   r   t   e

 .

  •  •  •  •  •    V   e   r    i    f    i   q   u   e   o    â   n   g   u    l   o    d   o   c    h   a   n    f   r   o   e   a   m   e    d    i    d   a   e   c   o   m   p    l   e   t   e   a   u   s    i   n   a   g   e   m     d   o   c    h   a   n    f   r   o .

    O    b   s .   :    T   o    d   a   a   ç    ã   o

    d   e   c   o   r   t   e    d   e   v   e   s   e   r   a   c   o   m   p   a   n    h   a    d   a   c   o   m    o   u   s   o    d   e   r   e    f   r    i   g   e   r   a   ç    ã   o   e   u   s   o    d   e    E    P    I

    (   e   q   u    i   p   a   m   e   n   t   o    d   e   p   r   o   t   e   ç    ã   o    i   n    d    i   v    i    d   u   a    l    )   e   x    i   g    i    d   o   p   a   r   a   o   u   s   o    d   e   m    á   q   u    i   n   a   s  -    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   s .

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SENAI-RJ 121

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   1   5

   E   l   i  m   i  n  a  r  r  e   b  a  r   b  a  s  e  r  e  a   l   i  z  a  r  c  o  n   f  e  r   ê  n  c   i  a   f   i  n  a   l    d  a  s   d   i  m  e  n  s   õ  e  s   l   i  n  e  a  r  e  s ,  a  n  g  u   l  a  r  e  s  e  g  e

  o  m   é   t  r   i  c  a  s .

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a

   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

  -

  -

  -

   5  m   i  n

  •  •  •  •  •    P

   a   q   u    í   m   e   t   r   o

  •  •  •  •  •    M

    i   c   r    ô   m   e   t   r   o

  •  •  •  •  •    T

   r   a   n   s    f   e   r    i    d   o   r   s    i   m   p    l   e   s

  •  •  •  •  •    L

    i   m   a   m   u   r   s   a

  •  •  •  •  •    C

   a    l    i    b   r   e    d   e   r   o   s   c   a

    E    l    i   m    i   n   a   r   r   e    b   a   r    b   a

   s

  •  •  •  •  •    R   e   t    i   r   a   r   r   e    b   a   r    b   a   s

   c   o   m    a   p   e   ç   a   a    i   n    d   a   p   r   e   s   a   n   o   t   o   r   n   o ,   p   a

   r   a   q   u   e   a   a   ç    ã   o   s   e    j   a   r   e   a    l    i   z   a    d   a   c   o   m    m   a

    i   s

    f    i   r   m   e   z   a   e   m   e   n   o   r   r    i   s   c   o    d   e   p   a   n   c   a    d   a   s   e   q   u   e    d   a    d   a   p   e   ç   a .

  •  •  •  •  •    C   u    i    d   a    d   o   c   o   m    a   s

   r   e    b   a   r    b   a   s   p   a   r   a   n    ã   o   s   e   m   a   c    h   u   c   a   r .

    C   o   n    f   e   r    ê   n   c    i   a    f    i   n   a    l    d   a   s    d    i   m   e   n   s    õ   e   s    l    i   n   e   a   r   e   s ,   a   n   g   u    l   a   r   e   s   e   g

   e   o   m    é   t   r    i   c   a   s .

  •  •  •  •  •    E   x   e   c   u   t   e   c   o   n    f   e   r    ê   n   c    i   a    d   e   t   o    d   a   s   a   s   m   e    d    i    d   a   s    i   n    d    i   c   a    d   a   s   n

   o    d   e   s   e   n    h   o   m   e   c    â   n    i   c   o ,   c   a   s   o   a    l   g   u   m   a   n    ã   o

   a   t   e   n    d   a   a   o    i   n    d    i   c   a    d   o   n   o    d   e   s   e   n    h   o ,    d   e   v   e  -   s   e   e    f   e   t   u   a   r   a   c   o   r   r   e   ç    ã   o .

  •  •  •  •  •    E    f   e   t   u   e   a   c   o   m   p    l   e   t   a    l    i   m   p   e   z   a    d   a   p   e   ç   a   e   e    f   e   t   u   e   a   e   n   t   r   e   g   a

 .

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SENAI-RJ 123

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

Seqüência lógica parausinagem da luva

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SENAI-RJ 125

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

  •  •  •  •  •    R

    é   g   u   a   g   r   a    d   u   a    d   a

  •  •  •  •  •    P   a   q   u    í   m   e   t   r   o   q   u   a    d   r    i   m   e   n   s    i   o   n   a    l

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   1

   R  e  a   l

   i  z  a  r  c  o  n   f  e  r   ê  n  c   i  a   d  a  s   d   i  m

  e  n  s   õ  e  s   d  o  s  m  a   t  e  r   i  a   i  s

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a

   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

  -

  -

  -

   2  m   i  n

  •  •  •  •  •    P   e    l   o    f   a   t   o    d   e   o   m

   a   t   e   r    i   a    l   e   s   t   a   r    b   r   u   t   o ,

   a   c   o   n   s   e    l    h   a  -   s   e   u   t    i    l    i   z   a   r   a   r    é   g   u   a   g   r   a    d   u   a    d   a

   p   a   r   a   a   v   e   r    i    f    i   c   a   ç

    ã   o    d   a   s   m   e    d    i    d   a   s    d   e

   c   o   m   p   r    i   m   e   n   t   o   e

    d   e    d    i    â   m   e   t   r   o ,   e   v    i   t   a   n    d   o   o

   u   s   o    d   e    i   n   s   t   r   u   m   e   n   t   o    d   e   m   a    i   o   r   p   r   e   c    i   s    ã   o   s   e   m

   n   e   c   e   s   s    i    d   a    d   e .

  •  •  •  •  •    R   e   a    l    i   z   e   c   o   n    f   e   r    ê   n   c    i   a    d   a   s   m   e    d    i    d   a   s    d   o   s

   m   a   t   e   r    i   a    i   s ,    b   a   s   e   a   n    d   o  -   s   e   n   a   s    d    i   m   e   n   s    õ   e   s

    i   n    d    i   c   a    d   a   s   n   a    l   e   g   e   n    d   a    d   o    d   e   s   e   n    h   o   t    é   c   n    i   c   o

    (    F    i   g   u   r   a   s    1   e    2    ) .

    O    b   s .   :    O   m   a   t   r    i   a    l

    d   e   v   e   t   e   r    d    i   m   e   n   s    õ   e   s

   s   u    f    i   c    i   e   n   t   e   s   p   a   r   a   s   e   r   u   s    i   n   a    d   o ,    i   s   t   o    é ,   o    b   t   e   r

   a   s    d    i   m   e   n   s    õ   e   s    d

   e   ∅   4    0   x    3    0   m   m

   F   i  g .

   4   6  –   U  s  o   d  a  r   é  g  u  a  g  r  a   d  u  a   d  a

   F   i  g .

   4   5  –   U  s  o   d  o  p  a  q  u   í  m  e   t  r  o

    1 

    3    /   4    ’    ’   3

   5

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SENAI-RJ 127

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   2

   E   l   i  m   i  n  a  r  r  e   b  a  r   b  a  s

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a

   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

  -

  -

  -

   5  m   i  n

  •  •  •  •  •    L

    i   m   a   p   a   r   a    l   e    l   a    b   a   s   t   a   r    d   a   p    i   c   a    d   o   c   r   u   z   a    d

   o    (    F    i   g .   4   7    )

  •  •  •  •  •    I   m   p   o   r   t   a   n   t   e    f    i   x   a   r   p   e   ç   a   e   m    u   m   a   m   o   r   s   a ,   p   a   r   a   q   u   e   a

   a   ç    ã   o    d   e    l    i   m   a   r   s   e

    j   a   r   e   a    l    i   z   a    d   a   c   o   m    m   a    i   s    f    i   r   m   e   z   a .

  •  •  •  •  •    C   u    i    d   a    d   o   c   o   m    a   s

   r   e    b   a   r    b   a   s   p   a   r   a   n    ã   o   s   e   m   a   c    h   u   c   a   r .

  •  •  •  •  •    A   e    l    i   m    i   n   a   ç    ã   o    d   a

   s   r   e    b   a   r    b   a   s ,   a    l    é   m     d   e   e   v    i   t   a   r

   c   o   n    d    i   ç    ã   o    i   n   s   e   g   u   r   a    d   e   c   o   r   t   e ,   p   o    d   e   r    á   e   v    i   t   a   r

   a   c    i    d   e   n   t   e   s   c   o   m    o

    d   e   s   p   r   e   n    d    i   m   e   n   t   o    d   a   p   e   ç   a    d   a

   p    l   a   c   a   e    f   a   c    i    l    i   t   a   r    á   a   a   ç    ã   o    d   e   t   o   r   n   e   a   m   e   n   t   o ,

   p   r    i   n   c    i   p   a    l   m   e   n   t   e

   n   o   m   o   m   e   n   t   o    d   o    i   n    í   c    i   o    d   o   c   o   r   t   e .

    O    b   s .   :    P   r   o   v   a   v   e    l   m

   e   n   t   e   v   o   c    ê   s    ó   e   n   c   o   n   t   r   a   r    á   r   e    b   a   r    b   a   s

   n   a   s   a   r   e   s   t   a   s    d   o   s

   c   o   r   t   e   s    d   a   s   e   c   ç    ã   o    d   o   m   a   t   e   r    i   a    l ,

   p   r   o   v   e   n    i   e   n   t   e    d   o

   c   o   r   t   e   p   o   r   s   e   r   r   a .

    C   a   s   o   o   c   o   r   t   e   t   e   n    h   a   o   c   o   r   r    i    d   o   p   o   r   m    é   t   o    d   o   c   o   m

   e    l   e   v   a    d   a   g   e   r   a   ç    ã   o

    d   e   c   a    l   o   r ,   s   u   g   e   r   e  -   s   e   o   u   s   o    d   o

   e   q   u    i   p   a   m   e   n   t   o   m

   o   t   o  -   e   s   m   e   r    i    l .

   F   i  g .

   4   7  –   L   i  m  a

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SENAI-RJ 129

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   3

   P  r  e  n

   d  e  r  a  p  e  ç  a  n  a  p   l  a  c  a  u  n   i  v

  e  r  s  a   l   e   f  a  c  e  a  r  e   t  o  r  n  e  a  r  e  x   t  e  r  n  a  m  e  n   t  e  n  o   ∅   4   2

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a

   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

   2   5

   1   7   7

   0 ,   1

   0

   1   5

  m   i  n

  •    P   a   q   u    í   m   e   t   r   o

  •    C    h   a   v   e    d   e   a   p   e   r   t   o    d   a   p    l   a   c   a   u   n    i   v   e   r   s   a    l

  •    S   u

   p   o   r   t   e   p   a   r   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a

  •    F   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e    f   a   c   e   a   r    à    d    i   r   e    i   t   a

  •    C    h   a   v   e    d   e   a   p   e   r   t   o    d   o   s   u   p   o   r   t   e   e    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a

  •    C   o   n   t   r   a   p   o   n   t   a

  •    B   u   c    h   a   c    ô   n    i   c   a    d   e   r   e    d   u   ç    ã   o

  •    G   r   a   m    i   n    h   o

    P   r   e   n    d   e   r   p   e   ç   a   n

   a   p    l   a   c   a   u   n    i   v   e   r   s   a    l

  •    D   e    i   x   a   r   p   a   r   a    f   o   r   a    d   a   p    l   a   c   a   o   c   o   m   p   r    i   m   e   n   t   o    d   e

    2    0   m   m ,   s   u    f    i   c    i   e

   n   t   e   p   a   r   a   r   e   a    l    i   z   a   r   a   s   e   q    ü    ê   n   c    i   a

    d   e    f   a   c   e   a   m   e   n   t   o .

  •    O   m   a   t   e   r    i   a    l    d   e   v

   e   r    á   e   s   t   a   r   c   e   n   t   r   a    d   o ,    i   s   t   o    é ,   a   o

   g    i   r   a   r   n    ã   o    d   e   v   e

   o   s   c    i    l   a   r .    C   a   s   o   n    ã   o    f    i   q   u   e

   c   e   n   t   r   a    d   o ,   m   u    d   e    d   e   p   o   s    i   ç    ã   o ,   g    i   r   a   n    d   o   s   o    b   r   e   s    i ,

   a   t    é    f    i   c   a   r   c   e   n   t   r   a    d   o   e    b   e   m    a   p   o    i   a    d   o   n   a   p   e   g   a    d   a   s

   t   r    ê   s   c   a   s   t   a   n    h   a   s

    d   a   p    l   a   c   a .

  •    V   e   r    i    f    i   q   u   e   a   c   e   n

   t   r    i   c    i    d   a    d   e    d   o   m   a   t   e   r    i   a    l   c   o   m    o

   a   u   x    í    l    i   o    d   o   g   r   a   m    i   n    h   o .

    F   a   c   e   a   r

  •    P   r   e   n    d   a ,   a    l    i   n    h   e

   e   p   o   s    i   c    i   o   n   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e

    f   a   c   e   a   r    à    d    i   r   e    i   t   a .

  •    L    i   g   u   e   a   m    á   q   u    i   n   a   n   a    R    P    M    c   a    l   c   u    l   a    d   a   o   u   a   m   a    i   s

   p   r    ó   x    i   m   a   a    b   a    i   x

   o    d   a   c   a    l   c   u    l   a    d   a   p   e   r   m    i   t    i    d   a   p   e    l   o

   t   o   r   n   o .

  •    A   p   r   o   x    i   m   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   a    f   a   c   e   a   t    é   t   o   c    á  -    l   a   e

    f    i   x   e   o   c   a   r   r   o    l   o   n

   g    i   t   u    d    i   n   a    l .

  •    A    f   a   s   t   e   a    f   e   r   r   a   m

   e   n   t   a   p   a   r   a    f   o   r   a    d   a   p   e   ç   a ,    d    ê

   p   r   o    f   u   n    d    i    d   a    d   e

   c   o   m    a   a    j   u    d   a    d   o   a   n   e    l   g   r   a    d   u   a    d   o

    d   o   c   a   r   r   o   p   o   r   t   a

  -    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   e   a   v   a   n   c   e

   m   a   n   u   a    l   m   e   n   t   e

   a   t    é   o   c   e   n   t   r   o    d   o   m   a   t   e   r    i   a    l .

  •    N    ã   o   u    l   t   r   a   p   a   s   s   e   o   c   e   n   t   r   o    d   o   m   a   t   e   r    i   a    l ,   p   o    i   s

   c   e   r   t   a   m   e   n   t   e    d   a

   n    i    f    i   c   a   r    á   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a .

  •    D    ê   p   r   o    f   u   n    d    i    d   a

    d   e   e    f   a   c   e    i   e   a   t    é   a   r   e   g   u    l   a   r    i   z   a   ç    ã   o

   c   o   m   p    l   e   t   a    d   a    f   a   c   e    d   a   p   e   ç   a .

 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○  

  •

    A   g   o   r   a   q   u   e   v   o   c    ê    j    á   t   e   m    a   s   e   n   s    i    b    i    l    i    d   a    d

   e    d   a   a   ç    ã   o

    d   e   c   o   r   t   e   e   m    u   m     f   a   c   e   a   m   e   n   t   o ,    d    ê   u   m

     ú    l   t    i   m   o

   p   a   s   s   o   u   t    i    l    i   z   a   n    d   o   o   m   o   v    i   m   e   n   t   o   a   u   t   o   m    á   t    i   c   o

   t   r   a   n   s   v   e   r   s   a    l .

    O    b   s .   :    T   o    d   a   a   ç    ã   o    d   e   c   o   r   t   e    d   e   v   e   s   e   r

   a   c   o   m   p   a   n    h   a    d   a   c   o   m    o   u   s   o    d   e   r   e    f   r    i   g   e

   r   a   ç    ã   o   e

   u   s   o    d   e    E    P    I    (   e   q   u    i   p   a   m   e   n   t   o    d   e   p   r   o   t   e   ç    ã   o

    i   n    d    i   v    i    d   u   a    l    )   e   x    i   g    i    d   o   p   a   r   a   o   u   s   o    d   e   m    á

   q   u    i   n   a   s  -

    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   s .

     T   o   r   n   e   a   r   ∅   ∅   ∅   ∅   ∅    4    2

  •

    P   r   e   n    d   a ,   a    l    i   n    h   e   e   p   o   s    i   c    i   o   n   e   a    f   e   r   r   a   m   e

   n   t   a    d   e

    d   e   s    b   a   s   t   a   r    à    d    i   r   e    i   t   a .

  •

    D   e   s    l   o   q   u   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   a   o   m    á   x    i   m   o   n

   a    d    i   r   e   ç    ã   o

    d   a   p    l   a   c   a   u   n    i   v   e   r   s   a    l ,    l    i   g   u   e   o   t   o   r   n   o   e   e    f   e   t   u   e   u   m

   r    i   s   c   o   c   o   m    a   p   o   n   t   a    d   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a ,    l    i   m    i   t   a   n    d   o

   a   s   s    i   m    o   p   o   n   t   o    d   e   c    h   e   g   a    d   a    d   o   c   o   r   t   e .

  •

    T   o   r   n   e    i   e   n   a   m   e    d    i    d   a    d   e   4    2 .

    O    b   s .   :    T   o    d   a   a   ç    ã   o    d   e   c   o   r   t   e    d   e   v   e   s   e   r

   a   c   o   m   p   a   n    h   a    d   a   c   o   m    o   u   s   o    d   e   r   e    f   r    i   g   e

   r   a   ç    ã   o   e

   u   s   o    d   e    E    P    I    (   e   q   u    i   p   a   m   e   n   t   o    d   e   p   r   o   t   e   ç    ã   o

    i   n    d    i   v    i    d   u   a    l    )   e   x    i   g    i    d   o   p   a   r   a   o   u   s   o    d   e   m    á

   q   u    i   n   a   s  -

    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   s .

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SENAI-RJ 131

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   4

   E   f  e   t  u

  a  r   f  u  r  o   d  e   ¾   ”  p  a  s  s  a  n   t  e

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a

   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

   2   5

   9   9   5   /   4   2   0

  -

   2   0

  m   i  n

  •  •  •  •  •    P   a   q   u    í   m   e   t   r   o

  •  •  •  •  •    M   a   n    d   r    i    l   p   o   r   t   a  -    b   r   o   c   a   s

  •  •  •  •  •

    B   r   o   c   a    d   e   c   e   n   t   r   a   r

  •  •  •  •  •    B   r   o   c   a    h   e    l    i   c   o    i    d   a    l    d   e   5    /    1    6    "   e    ¾    ”

  •  •  •  •  •    C    h   a   v   e    d   e   a   p   e   r   t   o    d   o   m   a   n    d   r    i    l   p   o   r   t   a  -    b   r   o   c   a

  •  •  •  •  •    C    h   a   v   e    d   e   a   p   e   r   t   o    d   o   c   a    b   e   ç   o   t   e   m    ó   v   e    l

   F   i  g .

   4   8

   F   i  g .

   4   9

    F   u   r   o    d   e   c   e   n   t   r   a   r

  •  •  •  •  •    M   o   n   t   a   r    b   r   o   c   a    d

   e   c   e   n   t   r   a   r   e   p   r   e   n    d   e   r

    b   r   o   c   a   e   c   a    b   e   ç   o

   t   e   m    ó   v   e    l .

    O    b   s .   :    O   c   a    b   e   ç   o   t   e

    d   e   v   e   r    á   e   s   t   a   r   a    l    i   n    h   a    d   o

   c   o   m    o   e    i   x   o    d   o   m   a   t   e   r    i   a    l .

  •  •  •  •  •    L    i   g   u   e   a   m    á   q   u    i   n

   a   n   a    R    P    M    c   a    l   c   u    l   a    d   a   o   u   a

   m   a    i   s   p   r    ó   x    i   m   a   a

    b   a    i   x   o    d   a   c   a    l   c   u    l   a    d   a

   p   e   r   m    i   t    i    d   a   p   e    l   o

   t   o   r   n   o   e   e    f   e   t   u   e   a    f   u   r   a   ç    ã   o

   o    b   t   e   n    d   o   a   m   e    d    i    d   a    d   e   s   e    j   a    d   a .

    F   u   r   a   r   p   a   s   s   a   n   t   e   e

   m     ¾

    ”

  •  •  •  •  •    V   e   r    i    f    i   q   u   e   o    d    i    â   m

   e   t   r   o    d   a    b   r   o   c   a   c   o   m    o

   p   a   q   u    í   m   e   t   r   o ,   m   e    d    i    d   o   s   o    b   r   e   a   s   g   u    i   a   s ,

   s   e   m    g    i   r    á  -    l   a    (    F    i   g

   u   r   a   4    8    ) .

  •  •  •  •  •    E   m    r   a   z    ã   o    d   e   o    f   u   r   o   s   e   r   m   a    i   o   r   q   u   e    ½    ”

   m   m ,   s   e    f   a   z   n   e   c   e   s   s    á   r    i   o   u   m   a    f   u   r   a   ç    ã   o

    i   n    i   c    i   a    l   :   o   p   t   a   m   o

   s   p   o   r   e    l   a   s   e   r    d   e   5    /    1    6    " .

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a   o   m   a   n    d

   r    i    l   p   o   r   t   a  -    b   r   o   c   a   s   n   o

   m   a   n   g   o   t   e    d   o   c   a    b   e   ç   o   t   e   m    ó   v   e    l ,   c   o   m

   a   u   x    í    l    i   o    d   a    b   u   c    h

   a    d   e   r   e    d   u   ç    ã   o .

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a   a    b   r   o   c   a    h   e    l    i   c   o    i    d   a    l    d   e   5    /    1    6    "   n   o

   m   a   n    d   r    i    l   c   o   m    a   u   x    í    l    i   o    d   a   c    h   a   v   e    d   e   a   p   e   r   t   o

    d   o   m   a   n    d   r    i    l .

  •  •  •  •  •    A   p   r   o   x    i   m   e   a    b   r   o

   c   a    d   a    f   a   c   e    d   a   p   e   ç   a   a   s   e   r

    f   u   r   a    d   a ,   p   o   r   m   e    i   o    d   o    d   e   s    l   o   c   a   m   e   n   t   o    d   o

   c   a    b   e   ç   o   t   e   m    ó   v   e

    l   e    f    i   x   e  -   o   q   u   a   n    d   o   a

    b   r   o   c   a   e   s   t    i   v   e   r    à   a   p   r   o   x    i   m   a    d   a   m   e   n   t   e    1    0

   m   m     d   a    f   a   c   e    (    F    i   g   u   r   a   4    9    ) .

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132 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   4

   E   f  e   t  u

  a  r   f  u  r  o   d  e   ¾   ”  p  a  s  s  a  n   t  e  -  c  o  n   t   i  n  u  a  ç   ã  o

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

   2   0

  m   i  n

   2   5

   9   9   5   /   4   2   0

  -

   F   i  g .

   5   0

    O    b   s .   :    O   c   a    b   e   ç   o   t   e

    d   e   v   e   r    á   e   s   t   a   r   a    l    i   n    h   a    d   o   c   o   m   o   e    i   x   o    d   o

   m   a   t   e   r    i   a    l .

  •  •  •  •  •    L    i   g   u   e   a   m    á   q   u    i   n

   a   n   a    R    P    M    c   a    l   c   u    l   a    d   a   o   u   a   m   a    i   s   p   r    ó   x    i   m

   a   a    b   a    i   x   o    d   a   c   a    l   c   u    l   a    d   a   p   e   r   m    i   t    i    d   a

   p   e    l   o   t   o   r   n   o .

  •  •  •  •  •    A   t   r   a   v    é   s    d   o   v   o    l   a

   n   t   e    d   o   c   a    b   e   ç   o   t   e   m    ó   v   e    l ,   a   p   r   o   x    i   m   e   a    b   r   o   c   a   e   e    f   e   t   u   e   o    f   u   r   o   p   a   s   s   a   n   t   e

    (    F    i   g   u   r   a   5    0    ) .

    O    b   s .   :    U   t    i    l    i   z   e   r   e

    f   r    i   g   e   r   a   ç    ã   o .

  •  •  •  •  •    E   v   e   n   t   u   a    l   m   e   n   t   e

   a    f   a   s   t   e   a    b   r   o   c   a   p   a   r   a    f   o   r   a    d   a   p   e   ç   a   p   e   r   m    i   t    i   n    d   o   a    l    i   m   p   e   z   a    d   o   s   c   a   v   a   c   o   s .

  •  •  •  •  •    D   e   s    l    i   g   u   e   o   t   o   r   n

   o   e   q   u   a   n    d   o   o   e    i   x   o   p   a   r   a   r   t   o   t   a    l   m   e   n   t   e ,

   e    f   e   t   u   e   a   m   e    d    i   ç    ã   o .

  •  •  •  •  •    S   u    b   s   t    i   t   u   a   a    b   r   o

   c   a    h   e    l    i   c   o    i    d   a    l    d   e   5    /    1    6    "   p   e    l   a    b   r   o   c   a    h   e    l    i   c   o    i    d   a    l    d   e    ¾    ” ,   r   e   g   u    l   e   a   r   o   t   a   ç    ã   o    d   o   t   o

   r   n   o

   e   e    f   e   t   u   e    f   u   r   a   ç    ã

   o    f    i   n   a    l .

    O    b   s .   :    T   o    d   a   a   ç    ã   o    d   e   c   o   r   t   e    d   e   v   e   s   e   r   a   c   o   m   p   a   n    h   a    d   a   c   o

   m    o   u   s   o    d   e   r   e    f   r    i   g   e   r   a   ç    ã   o   e   u   s   o    d   e    E    P    I

    (   e   q   u    i   p   a   m   e   n   t   o

    d   e   p   r   o   t   e   ç    ã   o    i   n    d    i   v    i    d   u   a    l    )   e   x    i   g    i    d   o   p   a   r   a

   o   u   s   o    d   e   m    á   q   u    i   n   a   s  -    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   s .

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SENAI-RJ 133

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   5

   B  r  o  q  u  e  a  r   f  u  r  o  p  a  r  a   1   9 ,   8

   0  m  m   e

  c  a   l   i   b  r  a  r   f  u  r  o  c  o  m   a

   l  a  r  g

  a   d  o  r   ∅   2   0   H   7

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a

   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

   2   5

   4   0   0   /   1   2   0

   0 ,   1

   0

   3   0

  m   i  n

  •  •  •  •  •    P   a   q   u    í   m   e   t   r   o

  •  •  •  •  •    M    i   c   r    ô   m   e   t   r   o    i   n   t   e   r   n   o   c   o   m    c   a   p   a   c    i    d   a    d   e

   p   a   r   a    2    0   m   m

  •  •  •  •  •    C

   a    l    i    b   r   a    d   o   r   p   a   s   s   a   n    ã   o   p   a   s   s   a    d   e    2    0    H   7

  •  •  •  •  •    A    l   a   r   g   a    d   o   r   p   a   r   a   m    á   q   u    i   n   a    2    0    H   7

  •  •  •  •  •    F   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e    b   r   o   q   u   e   a   r   ∅    1    9

  •  •  •  •  •    P   o   r   t   a   a    l   a   r   g   a    d   o   r   a   u   t   o   c   e   n   t   r   a   n   t   e .

  •  •  •  •  •    B   u   c    h   a   c    ô   n    i   c   a    d   e   r   e    d   u   ç    ã   o

   F   i  g .

   5   1

   F   i  g .

   5   2

   F   i  g .

   5   3

    B   r   o   q   u   e   a   r    f   u   r   o   p

   a   r   a    1    9

 ,    8    0   m   m

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a ,   a    l    i   n    h   e

   e   p   o   s    i   c    i   o   n   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a

    d   e    b   r   o   q   u   e   a   r    (    F    i   g   u   r   a   5    1    ) .

  •  •  •  •  •    T   e   s   t   e   o   p   e   r   c   u   r   s   o    d   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a ,

   g   a   r   a   n   t    i   n    d   o   q   u   e   a   p   a   s   s   a   g   e   m    p   e    l   o    f   u   r   o

   e   s   t   e    j   a    l    i   v   r   e    d   e   c    h   o   q   u   e .

  •  •  •  •  •    L    i   g   u   e   a   m    á   q   u    i   n

   a   n   a    R    P    M    c   a    l   c   u    l   a    d   a   o   u   a

   m   a    i   s   p   r    ó   x    i   m   a   a    b   a    i   x   o    d   a   c   a    l   c   u    l   a    d   a

   p   e   r   m    i   t    i    d   a   p   e    l   o

   t   o   r   n   o .

  •  •  •  •  •    A   p   r   o   x    i   m   e   a    f   e   r

   r   a   m   e   n   t   a    d   a    f   a   c   e   a   t    é

   t   o   c   a  -    l   a   e    f    i   x   e   o

   c   a   r   r   o    l   o   n   g    i   t   u    d    i   n   a    l .

  •  •  •  •  •    A    f   a   s   t   e   a    f   e   r   r   a   m

   e   n   t   a   p   a   r   a    f   o   r   a    d   a   p   e   ç   a ,

    d    ê   p   r   o    f   u   n    d    i    d   a

    d   e   c   o   m    a   a    j   u    d   a    d   o   a   n   e    l

   g   r   a    d   u   a    d   o    d   o   c

   a   r   r   o   t   r   a   n   s   v   e   r   s   a    l .

    O    b   s .   :    A   p   e   n   e   t   r   a   ç

    ã   o    d   a   p   r   o    f   u   n    d    i    d   a    d   e    é   o

    i   n   v   e   r   s   o    d   o   t   o   r   n

   e   a   m   e   n   t   o    i   n   t   e   r   n   o .

  •  •  •  •  •    M   a   n   u   a    l   m   e   n   t   e   e    f   e   t   u   e   p   e   q   u   e   n   o   r   e    b   a    i   x   o

   n   a   e   n   t   r   a    d   a    d   o

    f   u   r   o .

  •  •  •  •  •    D   e   s    l    i   g   u   e   o   t   o   r   n

   o ,   a    f   a   s   t   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a

   p   a   r   a    f   o   r   a ,   e    f   e   t   u   e   m   e    d    i   ç    ã   o ,   c   o   r   r    i    j   a   a

   p   r   o    f   u   n    d    i    d   a    d   e

    d   o   p   a   s   s   e   e    l    i   g   u   e   o   t   o   r   n   o .

  •  •  •  •  •    A   g   o   r   a   q   u   e   v   o   c    ê

    j    á   t   e   m    a   s   e   n   s    i    b    i    l    i    d   a    d   e

    d   a   a   ç    ã   o    d   e   c   o   r

   t   e   e   m    u   m

    b   r   o   q   u   e   a   m   e   n   t   o ,    d    ê   u   m     ú    l   t    i   m   o   p   a   s   s   o

   u   t    i    l    i   z   a   n    d   o   o   m   o   v    i   m   e   n   t   o   a   u   t   o   m    á   t    i   c   o

    l   o   n   g    i   t   u    d    i   n   a    l .

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134 SENAI-RJ

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   5

   B  r  o  q  u  e  a  r   f  u  r  o  p  a  r  a   1   9 ,   8

   0  m  m   e

  c  a   l   i   b  r  a  r   f  u  r  o  c  o  m   a

   l  a  r  g

  a   d  o  r   ∅   2   0   H   7  -  c  o  n   t   i  n  u  a  ç   ã  o

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

   3   0

  m   i  n

   2   5

   4   0   0   /   1   2   0

   0 ,   1

   0

    O    b   s .   :    T   o    d   a   a   ç    ã   o    d

   e   c   o   r   t   e    d   e   v   e   s   e   r   a   c   o   m   p   a   n    h   a    d   a

   c   o   m    o   u   s   o    d   e   r   e    f   r    i   g   e   r   a   ç    ã   o   e   u   s   o    d   e    E    P    I

    (   e   q   u    i   p   a   m   e   n   t   o    d   e   p   r   o   t   e   ç    ã   o    i   n    d    i   v    i    d   u   a    l    )   e   x    i   g    i    d   o

   p   a   r   a   o   u   s   o    d   e   m

    á   q   u    i   n   a   s  -    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   s .

    C   a    l    i    b   r   a   r    f   u   r   o   c   o   m

    a    l   a   r   g   a    d   o   r   ∅   ∅   ∅   ∅   ∅    2    0    H    7

  •  •  •  •  •    M   o   n   t   e   e   p   o   s    i   c    i   o

   n   e   o   p   o   r   t   a  -   a    l   a   r   g   a    d   o   r

   a   u   t   o   c   e   n   t   r   a   n   t   e    (    F    i   g   u   r   a   5    2    ) .    N   a   s   u   a   a   u   s    ê   n   c    i   a

   p   r   e   n    d   a   o   a    l   a   r   g   a

    d   o   r    d    i   r   e   t   a   m   e   n   t   e   n   o   c   a    b   e   ç   o   t   e

   o   u   c   o   m    a   u   x    í    l    i   o

    d   a    b   u   c    h   a   c    ô   n    i   c   a    (    F    i   g   u   r   a   5    3    ) .

  •  •  •  •  •    L    i   g   u   e   o   t   o   r   n   o   e

    i   n   t   r   o    d   u   z   a   o   a    l   a   r   g   a    d   o   r   c   o   m

   g    i   r   o   u   n    i    f   o   r   m   e    d

   o   v   o    l   a   n   t   e    d   o   c   a    b   e   ç   o   t   e   m    ó   v   e    l .

  •  •  •  •  •    A   p    ó   s   p   a   s   s   a   r   t   o    d

   o   a    l   a   r   g   a    d   o   r   p   e    l   o    f   u   r   o ,   r   e   c   u   e   o

   a    l   a   r   g   a    d   o   r   g    i   r   a   n

    d   o   o   m   a   t   e   r    i   a    l   p   a   r   a   o   m   e   s   m   o

   s   e   n   t    i    d   o    d   a   u   s    i   n   a   g   e   m .

  •  •  •  •  •    D   e   s    l    i   g   u   e   o   t   o   r   n   o   e    f   e   t   u   e    l    i   m   p   e   z   a    d   o    f   u   r   o   e

   v   e   r    i    f    i   q   u   e   a   m   e    d

    i    d   a ,   c   o   m    m    i   c   r    ô   m   e   t   r   o    i   n   t   e   r   n   o

    (    F    i   g   u   r   a   5   4    )   o   u   c

   a    l    i    b   r   a    d   o   r    d   o   t    i   p   o   p   a   s   s   a   n    ã   o

   p   a   s   s   a    (    F    i   g   u   r   a   5   5    ) .

   F   i  g .

   5   4

   F   i  g .

   5   5

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SENAI-RJ 135

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   6

   T  o  r  n  e

  a  r  c   h  a  n   f  r  o  s   ∅   2   0

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a

   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

   2   5

   4   0   0

  -

   1   0

  m   i  n

  •  •  •  •  •    P

   a   q   u    í   m   e   t   r   o

  •  •  •  •  •    T

   r   a   n   s    f   e   r    i    d   o   r   s    i   m   p    l   e   s

  •  •  •  •  •    S

   u   p   o   r   t   e   p   a   r   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a

  •  •  •  •  •    F

   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e    b   r   o   q   u   e   a   r

  •  •  •  •  •    C

    h   a   v   e    d   e   a   p   e   r   t   o    d   o   s   u   p   o   r   t   e   e    f   e   r   r   a   m

   e   n   t   a

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a ,   a    l    i   n    h   e   e   p   o   s    i   c    i   o   n   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e    b   r   o   q   u   e   a

   r ,    d   e    i   x   a   n    d   o   p   a   r   a    f   o   r   a   o   m    í   n    i   m   o   p   o   s   s    í   v   e    l .

  •  •  •  •  •    S   o    l   t   e   o   s   p   a   r   a    f   u   s   o   s    d   a    b   a   s   e    d   o   c   a   r   r   o   s   u   p   e   r    i   o   r   e   g    i   r   e   o

   c   a   r   r   o   n   o    â   n   g   u    l   o    d   e   4   5   º .

  •  •  •  •  •    A   p   e   r   t   e   o   s   p   a   r   a    f

   u   s   o   s .

  •  •  •  •  •    P   o   s    i   c    i   o   n   e   a    f   e   r   r

   a   m   e   n   t   a   e   m     á   r   e   a    d   e   c   o   r   t   e   e    f    i   x   e   o   c   a   r

   r   o   p   r    i   n   c    i   p   a    l .

  •  •  •  •  •    L    i   g   u   e   o   t   o   r   n   o   e

    i   n    i   c    i   e   o   t   o   r   n   e   a   m   e   n   t   o   p   e    l   o   e   x   t   r   e   m   o   m

   a    i   s   p   e   r   t   o    d   o   e    i   x   o ,   e ,   c   o   m    p   a   s   s   o   s    f    i   n   o   s ,   g    i   r   e

   a   m   a   n    i   v   e    l   a    d   e   c   a   r   r   o   s   u   p   e   r    i   o   r   t   o   c   a   n    d   o    d   e   m    ã   o ,    d   e   m

   o    d   o   q   u   e   n    ã   o    i   n   t   e   r   r   o   m   p   a   o   c   o   r   t   e .

  •  •  •  •  •    V   e   r    i    f    i   q   u   e   o    â   n   g   u    l   o    d   o   c    h   a   n    f   r   o   e   a   m   e    d    i    d   a ,   e   m    s   e   g   u    i    d

   a ,   c   o   m   p    l   e   t   e   a   u   s    i   n   a   g   e   m     d   o   c    h   a   n    f   r   o .

    O    b   s .   :    T   o    d   a   a   ç    ã   o    d   e   c   o   r   t   e    d   e   v   e   s   e   r   a   c   o   m   p   a   n    h   a    d   a   c   o

   m    o   u   s   o    d   e   r   e    f   r    i   g   e   r   a   ç    ã   o   e   u   s   o    d   e    E    P    I

    (   e   q   u    i   p   a   m   e   n   t   o    d   e   p   r   o   t   e   ç    ã   o    i   n    d    i   v    i    d   u   a    l    )   e   x    i   g    i    d   o   p   a   r   a   o   u   s   o    d   e   m    á   q   u    i   n   a   s  -    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   s .

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SENAI-RJ 137

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   7

   V   i  r  a  r  a  p  e  ç  a  p  r  e  n   d  e  n   d  o  -  a  p  e   l  o   ∅   4   2

  u  s   i  n  a   d  o ,

   f  a  c  e  a  r  n  o  c  o  m  p  r   i  m

  e  n   t  o   f   i  n  a   l   e   t  o  r  n  e  a  r  c   h  a  n   f  r  o  s  n  o   ∅   2   0

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a

   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

   2   5

   1   7   7   /   4   0   0

   0 ,   1

   0

   2   0

  m   i  n

  •  •  •  •  •    P

   a   q   u    í   m   e   t   r   o

  •  •  •  •  •    M

   a   n    d   r    i    l   p   o   r   t   a  -    b   r   o   c   a   s

  •  •  •  •  •    B

   r   o   c   a    d   e   c   e   n   t   r   a   r

  •  •  •  •  •    C

    h   a   v   e    d   e   a   p   e   r   t   o    d   o   m   a   n    d   r    i    l   p   o   r   t   a  -    b   r

   o   c   a

  •  •  •  •  •    C

    h   a   v   e    d   e   a   p   e   r   t   o    d   o   c   a    b   e   ç   o   t   e   m    ó   v   e    l

  •  •  •  •  •    S

   u   p   o   r   t   e   p   a   r   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a

  •  •  •  •  •    F

   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e    f   a   c   e   a   r    à    d    i   r   e    i   t   a

  •  •  •  •  •    C

    h   a   v   e    d   e   a   p   e   r   t   o    d   o   s   u   p   o   r   t   e   e    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a

  •  •  •  •  •    C

   o   n   t   r   a   p   o   n   t   a

  •  •  •  •  •    B

   u   c    h   a   c    ô   n    i   c   a    d   e   r   e    d   u   ç    ã   o

  •  •  •  •  •    G

   r   a   m    i   n    h   o

    V    i   r   a   r   a   p   e   ç   a   p   r

   e   n    d   e   n    d   o  -   a   p   e    l   o   ∅   ∅   ∅   ∅   ∅    4    2   u   s    i   n   a    d   o

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a   a   p   e   ç   a

   n   a   p    l   a   c   a   u   n    i   v   e   r   s   a    l   p   e    l   a   p   a   r   t   e   t   o   r   n   e   a    d   a ,    d   e    i   x   a   n    d   o   p   a   r   a    f   o   r   a   a   p   a   r   t   e   a    i   n    d   a

   n    ã   o

   t   o   r   n   e   a    d   a .

  •  •  •  •  •    V   e   r    i    f    i   q   u   e   a   c   e   n

   t   r    i   c    i    d   a    d   e    d   o   m   a   t   e   r    i   a    l   c   o   m    o   a   u   x    í    l    i   o    d   o   g   r   a   m    i   n    h   o .

    F   a   c   e   a   r   n   a   m   e    d    i    d   a    d   e    3    0

   m   m

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a ,   a    l    i   n    h   e   e   p   o   s    i   c    i   o   n   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e    f   a   c   e   a   r    à    d    i   r   e    i   t   a .

  •  •  •  •  •    C   e   r   t    i    f    i   q   u   e  -   s   e    d   e   q   u   e   c    h   a   v   e    d   a   p    l   a   c   a   n    ã   o   e   s   t   e    j   a   n   a   p

    l   a   c   a ,   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   e   s   e   u   s   u   p   o   r   t   e   e   s   t   e

    j   a   m     b   e   m

   p   r   e   s   o   s ,   a   s   a    l   a   v   a   n   c   a   s    d   o   a   u   t   o   m    á   t    i   c   o    d   o   t   o   r   n   o   e   s   t   e    j   a   m    e   m    p   o   s    i   ç    ã   o   n   e   u   t   r   a .

  •  •  •  •  •    L    i   g   u   e   a   m    á   q   u    i

   n   a   n   a    R    P    M    c   a    l   c   u    l   a    d   a   o   u   a   m   a    i   s   p   r    ó   x    i   m   a   a    b   a    i   x   o    d   a   c   a    l   c   u    l   a    d   a   p   e   r   m    i   t    i    d   a   p   e    l   o   t   o   r   n   o .

  •  •  •  •  •    A   p   r   o   x    i   m   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   a    f   a   c   e   a   t    é   t   o   c   a   r   e    f    i   x   e   o   c   a

   r   r   o    l   o   n   g    i   t   u    d    i   n   a    l .

  •  •  •  •  •    A    f   a   s   t   e   a    f   e   r   r   a   m

   e   n   t   a   p   a   r   a    f   o   r   a    d   a   p   e   ç   a ,    d    ê   p   r   o    f   u   n    d    i    d   a    d   e   c   o   m    a   a    j   u    d   a    d   o   a   n   e    l   g   r   a    d   u   a    d   o

    d   o   c   a   r   r   o

   p   o   r   t   a  -    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   e   a   v   a   n   c   e   m   a   n   u   a    l   m   e   n   t   e   a   t    é   a   o   c   e   n   t   r   o    d   o   m   a   t   e   r    i   a    l .

  •  •  •  •  •    F   a   c   e    i   e   a   t    é   o    b   t

   e   r   a   m   e    d    i    d   a    d   e    3    0

   m   m .

    T   o   r   n   e   a   r   c    h   a   n    f   r

   o   s   n   o   ∅   ∅   ∅   ∅   ∅    2    0

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a ,   a    l    i   n    h   e

   e   p   o   s    i   c    i   o   n   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e    b   r   o   q   u   e

   a   r ,    d   e    i   x   a   n    d   o   p   a   r   a    f   o   r   a   o   m    í   n    i   m   o   p   o   s

   s    í   v   e    l .

  •  •  •  •  •    S   o    l   t   e   o   s   p   a   r   a    f   u   s   o   s    d   a    b   a   s   e    d   o   c   a   r   r   o   s   u   p   e   r    i   o   r   e   g    i   r   e

   o   c   a   r   r   o   n   o    â   n   g   u    l   o    d   e   4   5   º .

  •  •  •  •  •    A   p   e   r   t   e   o   s   p   a   r   a    f   u   s   o   s .

  •  •  •  •  •    P   o   s    i   c    i   o   n   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   e   m     á   r   e   a    d   e   c   o   r   t   e   e    f    i   x   e   o   c   a

   r   r   o   p   r    i   n   c    i   p   a    l .

  •  •  •  •  •    L    i   g   u   e   o   t   o   r   n   o   e    i   n    i   c    i   e   o   t   o   r   n   e   a   m   e   n   t   o   p   e    l   o   e   x   t   r   e   m   o

   m   a    i   s   p   e   r   t   o    d   o   e    i   x   o ,   e   c   o   m    p   a   s   s   o   s    f    i   n

   o   s ,   g    i   r   e   a

   m   a   n    i   v   e    l   a    d   e   c

   a   r   r   o   s   u   p   e   r    i   o   r   t   o   c   a   n    d   o    d   e   m    ã   o ,    d   e   m

   o    d   o   q   u   e   n    ã   o    i   n   t   e   r   r   o   m   p   a   o   c   o   r   t   e .

  •  •  •  •  •    V   e   r    i    f    i   q   u   e   o    â   n   g   u    l   o    d   o   c    h   a   n    f   r   o   e   a   m   e    d    i    d   a   e   c   o   m   p    l   e

   t   e   a   u   s    i   n   a   g   e   m     d   o   c    h   a   n    f   r   o .

    O    b   s .   :    T   o    d   a   a   ç    ã   o

    d   e   c   o   r   t   e    d   e   v   e   s   e   r   a   c   o   m   p   a   n    h   a    d   a   c   o   m

    o   u   s   o    d   e   r   e    f   r    i   g   e   r   a   ç    ã   o   e   u   s   o    d   e    E    P    I

    (   e   q   u    i   p   a   m   e   n   t   o    d   e   p   r   o   t   e   ç    ã   o    i   n    d    i   v    i    d   u   a    l    )   e   x    i   g    i    d   o   p   a   r   a   o   u   s   o    d   e   m    á   q   u    i   n   a   s  -    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   s .

   +    0

 ,    1    0

    0

   +    0 ,    1    0    0

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SENAI-RJ 139

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   8

   T  o  r  n  e

  a  r   ∅   4   0  u   t   i   l   i  z  a  n   d  o  m  a  n   d  r

   i   l

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a

   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

   2   5

   2   0   0

   0 ,   1

   0

   3   0

  m   i  n

  •  •  •  •  •    P   a   q   u    í   m   e   t   r   o

  •  •  •  •  •    S   u

   p   o   r   t   e   p   a   r   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a

  •  •  •  •  •    F   e

   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e    d   e   s    b   a   s   t   a   r    à    d    i   r   e    i   t   a

  •  •  •  •  •    F   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e   a    l    i   s   a   r

  •  •  •  •  •    C    h   a   v   e    d   e   a   p   e   r   t   o    d   o   s   u   p   o   r   t   e   e    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a

  •  •  •  •  •    M

   a   n    d   r    i    l   e   c    h   a   v   e    d   e   a   p   e   r   t   o

    F    i   x   a   r   p   e   ç   a   e   m

    m

   a   n    d   r    i    l

  •  •  •  •  •    M   o   n   t   e   a   p   e   ç   a   n   o   m   a   n    d   r    i    l ,   n   a   m   e    d    i    d   a    j   u   s   t   a ,    i   s   t   o    é ,   s   e   m     f   o    l   g   a   e   x   c   e   s   s    i   v   a .

  •  •  •  •  •    M   o   n   t   e   a   p    l   a   c   a   a

   r   r   a   s   t   a    d   o   r   a    d   o   t   o   r   n   o .

    O    b   s .   :    L    i   m   p   e    b   e   m

    c   o   n   e   s   e   r   o   s   c   a ,   a    f    i   m     d   e   e   v    i   t   a   r   a   c    i    d   e   n   t

   e   s   e    f    i   x   a   ç    ã   o    d   e   s   c   e   n   t   r   a    l    i   z   a    d   a .

  •  •  •  •  •    V   e   r    i    f    i   q   u   e   a   c   e   n   t

   r   a   g   e   m    e   o   a    l    i   n    h   a   m   e   n   t   o    d   a   s   p   o   n   t   a   s ,   c

   o   r   r    i   g    i   n    d   o   s   e   n   e   c   e   s   s    á   r    i   o .

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a   o   c   a    b   e   ç   o   t   e   m    ó   v   e    l   n   o    b   a   r   r   a   m   e   n   t   o ,    d   e   t   a    l    f   o   r   m

   a   q   u   e   a    d    i   s   t    â   n   c    i   a   e   n   t   r   e   p   o   n   t   a   s   s   e    j   a   o

   c   o   m   p   r    i   m   e   n   t   o    d

   a   p   e   ç   a .

  •  •  •  •  •    M   o   n   t   e   o   a   r   r   a   s   t   a

    d   o   r   n   o   m   a   n    d   r    i    l   s   e   m     f    i   x    á  -    l   o .    C   o    l   o   q   u   e   a   p   e   ç   a   e   n   t   r   e   a   s   p   o   n   t   a   s   e    f    i   x   e   o

   m   a   n   g   o   t   e   ;   p   o   s    i   c

    i   o   n   e   e    f    i   x   e   o   a   r   r   a   s   t   a    d   o   r .

    O    b   s .   :    V   e   r    i    f    i   q   u   e

   s   e   a   p   o   n   t   a    d   o   a   r   r   a   s   t   a    d   o   r   e   s   t    á   p   o   s    i   c    i   o

   n   a    d   a    d   e   t   a    l    f   o   r   m   a   q   u   e   a   o    l    i   g   a   r   o   t   o   r   n

   o ,

   o   m   e   s   m   o   a   r   r   a   s   t   e   o   m   a   n    d   r    i    l .

    T   o   r   n   e   a   r   m   e    d    i    d   a

    f    i   n   a    l    d   e    4    0

  •  •  •  •  •    P   r   e   n    d   a ,   a    l    i   n    h   e   e   p   o   s    i   c    i   o   n   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a    d   e    d   e   s    b   a   s   t   a

   r    à    d    i   r   e    i   t   a ,    d   e    i   x   a   n    d   o   p   a   r   a    f   o   r   a   o

   m    í   n    i   m   o   p   o   s   s    í   v   e    l .

    O    b   s .   :    P   o   s    i   c    i   o   n   e   a    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   e   v   e   r    i    f    i   q   u   e   s   e   a   m   e   s   m   a   p   o    d   e   r    á   p   e   r   c   o   r   r   e   r   t   o    d   o   p   e   r   c   u   r   s   o   s   e   m

    b   a   t   e   r   n   a   c   o   n   t   r   a

   p   o   n   t   a ,   p    l   a   c   a   e   a   r   r   a   s   t   a    d   o   r .

  •  •  •  •  •    L    i   g   u   e   a   m    á   q   u    i   n

   a   n   a    R    P    M    c   a    l   c   u    l   a    d   a   o   u   a   m   a    i   s   p   r    ó   x    i   m

   a   a    b   a    i   x   o    d   a   c   a    l   c   u    l   a    d   a   p   e   r   m    i   t    i    d   a   p   e    l   o

   t   o   r   n   o .

  •  •  •  •  •    T   o   r   n   e    i   e   n   a   m   e    d

    i    d   a    d   e   4    0 ,   c   o   n   s    i    d   e   r   a   n    d   o   a   t   o    l   e   r    â   n   c    i   a   e   o   a   c   a    b   a   m   e   n   t   o   s   u   p   e   r    f    i   c    i   a    l    i   n    d    i   c   a    d   a

   n   o

    d   e   s   e   n    h   o   m   e   c    â   n

    i   c   o .

    O    b   s .   :    T   o    d   a   a   ç    ã   o    d   e   c   o   r   t   e    d   e   v   e   s   e   r   a   c   o   m   p   a   n    h   a    d   a   c   o   m    o   u   s   o    d   e   r   e    f   r    i   g   e   r   a   ç    ã   o   e   u   s   o    d   e    E    P    I

    (   e   q   u    i   p   a   m   e   n   t   o    d   e   p   r   o   t   e   ç    ã   o    i   n    d    i   v    i    d   u   a    l    )   e   x    i   g    i    d   o   p   a   r   a   o   u   s   o    d   e   m    á   q   u    i   n   a   s  -    f   e   r   r   a   m   e   n   t   a   s .

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SENAI-RJ 141

Noções de Tornearia - Delineamento e aplicação prática

   F  e  r  r  a  m  e  n   t  a  s  e

   i  n  s   t  r  u  m  e

  n   t  o  s

   R  e  p  r  e  s  e  n   t  a  ç   ã  o

  e  s  q  u  e  m   á

   t   i  c  a

   d  a

  s  e  q   ü   ê  n  c   i  a

   S  e  q  u   ê  n  c   i  a   l   ó  g   i  c  a   9

   E   l   i  m   i  n  a  r  r  e   b  a  r   b  a  s  e  r  e  a   l   i  z  a  r  c  o  n

   f  e  r   ê  n  c   i  a   f   i  n  a   l    d  a  s   d   i  m  e  n  s   õ  e  s   l   i  n  e  a  r  e  s ,  a  n  g  u   l  a  r  e  s  e  g  e  o  m   é   t  r   i  c  a  s

   P   A   R   Â   M   E   T   R   O   S

   D   E

   C   O   R   T   E

   P  o  n   t  o  s  c  r   í   t   i  c  o  s

   (  c   h  a  v  e   )

   T  e  m

  p  o   d  e

  e  x  e  c  u  ç   ã  o

  e  s   t   i  m  a

   d  o   (  m   i  n   )

   V  e   l  o  c   i   d  a   d  e   d  e  c  o  r   t  e  -   (  m   /  m   i  n   )

   A  v  a  n  ç  o   (  m  m   /  m   i  n   )

   R  o   t  a  ç   ã  o  p  o  r  m   i  n  u   t  o  s   (   R   P   M   )

  -

  -

  -

   5  m   i  n

  •  •  •  •  •    P

   a   q   u    í   m   e   t   r   o

  •  •  •  •  •    M    i   c   r    ô   m   e   t   r   o

  •  •  •  •  •    T

   r   a   n   s    f   e   r    i    d   o   r   s    i   m   p    l   e   s

  •  •  •  •  •    L    i   m   a   m   u   r   s   a

  •  •  •  •  •    C

   a    l    i    b   r   e    d   e   r   o   s   c   a

    E    l    i   m    i   n   a   r   r   e    b   a   r    b   a   s

  •  •  •  •  •    R   e   t    i   r   a   r   r   e    b   a   r    b   a   s   c   o   m    a   p   e   ç   a   a    i   n    d   a   p   r   e   s   a   n   o   t   o   r   n   o ,   p

   a   r   a   q   u   e   a   a   ç    ã   o   s   e    j   a   r   e   a    l    i   z   a    d   a   c   o   m    m   a    i   s

    f    i   r   m   e   z   a   e   m   e   n   o

   r   r    i   s   c   o    d   e   p   a   n   c   a    d   a   s   e   q   u   e    d   a    d   a   p   e   ç   a

 .

  •  •  •  •  •    C   u    i    d   a    d   o   c   o   m    a   s   r   e    b   a   r    b   a   s   p   a   r   a   n    ã   o   s   e   m   a   c    h   u   c   a   r .

    C   o   n    f   e   r    ê   n   c    i   a    f    i   n   a

    l    d   a   s    d    i   m   e   n   s    õ   e   s    l    i   n   e   a   r   e   s ,   a   n   g   u    l   a   r   e   s   e   g   e   o   m    é   t   r    i   c   a   s .

  •  •  •  •  •    E   x   e   c   u   t   e   c   o   n    f   e   r    ê

   n   c    i   a    d   e   t   o    d   a   s   a   s   m   e    d    i    d   a   s    i   n    d    i   c   a    d   a   s   n   o    d   e   s   e   n    h   o   m   e   c    â   n    i   c   o ,   c   a   s   o   a    l   g   u   m   a   n

    ã   o

   a   t   e   n    d   a   a   o    i   n    d    i   c

   a    d   o   n   o    d   e   s   e   n    h   o ,    d   e   v   e  -   s   e   e    f   e   t   u   a   r   a   c   o   r   r   e   ç    ã   o .

  •  •  •  •  •    E    f   e   t   u   e   a   c   o   m   p    l   e   t   a    l    i   m   p   e   z   a    d   a   p   e   ç   a   e   e    f   e   t   u   e   a   e   n   t   r   e   g

   a .

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SENAI-RJ 143

Noções de Tornearia - Referências

Referências

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centro em desenho técnico: 12288. Rio de Janeiro, 1991.

 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS. Ferramentas de corte para usinagem:

TB-388, Rio de Janeiro,1990.

 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS. Processos mecânicos de usinagem: 6371.

Rio de Janeiro. 1970.

  ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS. Tornos paralelos – Ensaio para

aceitação: 9436. Rio de Janeiro, 1986.

SENAI-(RS). Informações Técnicas Mecânica, 10ª Edição revisada e ampliada. Porto Alegre:

CFP SENAI Artes Gráficas “Henrique d`Ávila Bertuso”, 1996. 260p.

CHIAVERINI, Vicente. Processos de fabricação e tratamento (Curso de Tecnologia Mecânica).

2a. edição. São Paulo: Editora McGraw-Hill, 1986.

SENAI-(DN). Tecnologia de metal duro: teoria de corte para torneamento. Rio de Janeiro: Senai-

DR/RJ/DA/DFP, 1991.

SENAI-(RJ). Ajustagem básica. Rio de Janeiro, 2003.

_____________ . Tecnologia de Máquinas e Ferramentas . Rio de Janeiro, 2007.

SENAI-(RJ). SMO: torneiro mecânico. Rio de Janeiro, 1976.

SENAI-(SP).Tecnologia e Ensaios dos Materiais . Acordo de Cooperação Técnica Brasil-Alemanha.

São Paulo, 1984.

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FIRJAN 

Federação

das Indústrias

do Estado doRio de Janeiro

SENAI 

Serviço Nacional 

de Aprendizagem

Industrial doRio de Janeiro

 Av. Graça Aranha, 1 – Centro

CEP: 20030-002 – Rio de Janeiro – RJ 

Tel.: (0xx21) 2563-4526 

Central de Atendimento:0800-231231