Noções Básicas de Saúde
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Acompanhante de
Crianças ao Domicílio 1ª Parte
Noções Básicas de
Saúde
2012/2013
Acompanhante de Crianças
EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE SAÚDE:
Antiguidade O conceito de Saúde condicionado por superstições e medos.
Revolução Industrial
Saúde definida como a “ausência de doença”.
Segunda metade do séc. XX
A OMS define saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social”
Actualidade
Saúde enquadrada em duas perspectivas: bem-estar físico e emocional do indivíduo. Introdução dos conceitos de Saúde Individual e Comunitária, Factores de Risco e Qualidade de Vida.
Acompanhante de Crianças
ALERTA MUNDIAL!!!
Há, pela primeira vez, um número equivalente de
pessoas sobrenutridas e subnutridas, como resultado
de um estilo de vida com abundância de alimentos,
trabalho automatizado e prazer sem esforço.
Acompanhante de Crianças
• Biológicas
• Psicológicas
• Culturais
• Etnológicas
• Ecológicas
• Hidrológicas
• Económicas
• Sociais
EM SAÚDE TEMOS QUE CONSIDERAR O HOMEM E AS SUAS RELAÇÕES COM O MEIO :
EVOLUÇÃO DA RELAÇÃO HOMEM - MEIO
Acompanhante de Crianças
Indivíduo
Genes
Aprendizagem
Personalidade
Expectativas
Auto-imagem
Actividades e tempos livres
Desporto
Lazer
Estilo de vida, …
Factores de Risco
Infecções
Alcoolismo
Tabagismo, …
Trabalho
Satisfação
Stress
Fadiga
Desemprego, …
Factores Sociais
Cultura
Educação
Religião, …
Família
Pais
Marido/Esposa
Filhos, …
SAÚDE:
EQUILÍBRIOS ASSOCIADOS
Acompanhante de Crianças
“Estado de completo bem estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade” (OMS);
Actualmente visto como um conceito mais complexo que engloba factores de risco para a Saúde;
Importa é a Qualidade de Vida e a relação Qualidade de Vida - Saúde;
Estado em que o indivíduo apresenta uma capacidade de ajustamento entre o organismo e o meio ambiente;
Processo não só individual, mas também familiar e comunitário.
CONCEITO DE SAÚDE: SÍNTESE
INDIVÍDUO
Família
Ambiente
Comunidade
Acompanhante de Crianças
Saúde
Individual Cuidado pelo próprio corpo
(alimentação saudável e equilibrada, bons hábitos de higiene, exercício físico,…) e o bem-estar, connosco e
com os outros
Comunitária ou Pública
Estado de saúde de uma comunidade. Diz respeito a
todos e implica falar de educação, saneamento básico, habitação, protecção social e
todo um conjunto de procedimentos e atitudes
fundamentais para o bem social (vigilância médica periódica,
vacinação, rastreios, …)
Acompanhante de Crianças
Saúde Comunitária
Quando se fala em saúde não se pode falar no singular. É
necessário a consciencialização de que cada vez mais a saúde
de um significa a saúde de todos.
A saúde comunitária assume-se como indispensável para a
vivência em sociedade.
Adopção de atitudes
preventivas e promotoras
da Saúde
Acompanhante de Crianças
Vac
inaç
ão
• Introdução, no organismo, de substâncias com o objectivo de desencadear imunidade a um certo tipo de agente patogénico
• Substâncias preparadas a partir de microrganismos patogénicos com o objectivo de proteger o organismo contra determinadas doenças.
• Responsável pela diminuição da T.M. e aumento da esperança de vida.
Ras
tre
ios • Estudos,
normalmente temporários e gratuitos, de carácter voluntário.
• Têm como objectivo a prevenção.
• Em Portugal, os rastreios mais frequentes são à próstata nos homens e à mama nas mulheres.
Vig
ilân
cia
e A
ssis
tên
cia
Mé
dic
a • O SNS e os Centros de Saúde permitem fazer chegar à população a vigilância e assistência médica.
• Diagnósticos de doença; Tratamento de doenças; Prevenção e Promoção da Saúde.
Acompanhante de Crianças
Co
mb
ate
ao
Str
ess
• Actividade física regular
• Alimentação equilibrada
• Respeito pelas horas de sono
• Dormir a “sesta”
Alim
en
taçã
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qu
ilib
rad
a • Ingerir apenas a quantidade de calorias necessárias em função da actividade física do dia-a-dia
• Praticar uma alimentação variada e regrada
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ísic
o
• Praticar desporto assiduamente
• Evitar o sedentarismo
• Manter um estilo de vida activo
Acompanhante de Crianças
Hig
ien
e P
ess
oal
• Bons hábitos de higiene são fundamentais para a promoção da saúde individual e comunitária
• Prevenção de doenças
Co
mb
ate
à V
iolê
nci
a • O combate à violência física e, sobretudo, psicológica é essencial para uma vida saudável e estável
• Portugal é dos maiores consumidores de antidepressivos da Europa
Fre
qu
ên
cia
de
zo
nas
ve
rde
s • A procura de espaços verdes pode ser uma óptima solução para fugir à poluição e agitação citadina
• Bom para combater o stress do dia-a-dia
Acompanhante de Crianças
Inte
graç
ão s
oci
al
• Criar hábitos saudáveis de vivência em sociedade é fundamental para uma boa saúde do ponto de vista emocional
• O Homem necessita de viver em sociedade para se sentir bem
Co
mb
ate
à P
olu
ição
• O combate à poluição assume-se cada vez mais como fundamental para evitar um sem número de doenças
• Portugal, à semelhança de outros países, tem uma política ambiental que todos devemos cumprir
Ord
en
ame
nto
do
te
rrit
óri
o
• Organização do território nacional de forma a valorizar os seus recursos naturais e humanos.
• Exige o estudo do impacte ambiental.
• Contribui activamente para a Saúde Pública
Acompanhante de Crianças
• Antes do Homem Adoecer
• Exposição ao agente infeccioso
Período Pré-
patogénico
• Período de incubação da doença
• Curso da doença no Homem
Período Patogénico
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
Acompanhante de Crianças
HISTÓRIA NATURAL DE QUALQUER DOENÇA NO HOMEM
Período de Pré-Patogénico
Período de Patogénico
Antes de o Homem adoecer
O curso da doença no Homem
Incubação da doença
Doença precoce
Doença avançada
Convalescença
Morte Doença Crónica
Invalidez Recuperação
Acompanhante de Crianças
HISTÓRIA NATURAL DE QUALQUER DOENÇA NO HOMEM
Fase pré-patogénica Exposição a fatores de risco.
Incubação da doença Entram em acção os mecanismos patogénicos (mudanças celulares e tecidulares).
Doença precoce Manifestação de sinais percursores de doença.
Doença avançada Fase de manifestação da doença.
Fase pós-patogénica ou de convalescênça Resultado do tratamento da doença: cronicidade, cura ou morte.
Acompanhante de Crianças
HISTÓRIA NATURAL DE UMA DOENÇA - PREVENÇÃO
Níveis de Prevenção
Promoção da Saúde;
Prevenção da doença;
Restabelecimento dos doentes e reabilitação.
3 Níveis de Prevenção
Primária - promoção da saúde e protecção específica. Secundária - diagnóstico e tratamento precoces e limitação da incapacidade. Terciária – reabilitação.
Acompanhante de Crianças
Progressão Regressão
incidência máxima
limiar epidémico
tempo
Coefici
ente
de inci
dênci
a
nív
el
endém
ico
nív
el
epid
ém
ico
IDENTIFICAÇÃO DE EPIDEMIAS
Através de um diagrama de controlo de uma enfermidade em relação a uma população torna-se possível identificar uma epidemia no momento em que a
incidência da doença ultrapassa o limite superior da faixa endémica convencionada (também denominado de Limiar Epidémico).
Acompanhante de Crianças
EPIDEMIAS EXPLOSIVAS
Há um aumento expressivo no número de casos, num curto período de tempo, sendo compatível com o período de incubação da doença. A fonte é única (ex.: intoxicação
alimentar, por água)
Nº d
e C
aso
s
Horas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Acompanhante de Crianças
Acompanhante de Crianças
EPIDEMIAS PROGRESSIVAS
Ocorre um aumento gradativo de casos, mas a fonte de infecção não é única, sendo
representadas por exposições sucessivas e em cadeia.
Surto de Sarampo
Nº d
e C
aso
s
Dias do Mês
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21