No.2 Março - Abril 2016ele alude aos irmãos que vêm de famílias pobres e outros de famílias...
Transcript of No.2 Março - Abril 2016ele alude aos irmãos que vêm de famílias pobres e outros de famílias...
No.2 Março - Abril 2016
Irmãs Beneditinas Missionárias de Tutzing, Casa Santo Espírito, 00163 Via dei Bevilacqua 60, Roma Itália
IR. RITA MARIE TOFFLEMIRE, OSB
O Priorado de Nairobi realizou a sua eleição para a nova prioresa em 17 de março com Ir. Lumen Gloria Dungca, vigária geral, como oficiante.
Irmã Rosa Maria Santana é a nova
prioresa recém-eleita. Ela será instalada por
sua antecessora, Ir. Michael Marie
Rottinghaus em 15 de maio. Ir. Rosa Maria foi
ex-conselheira geral, Prioresa de Sorocaba e
Superiora da Bulgária.
Nesta edição:
- Beneditinos Educadores
Encontro em Roma 3
- Misericórdia, o seu significado na RB 4
- Solidariedade com os
pobres 5
- Eventos 6
Ir. Rosa Maria
Muito entusiasmo acumulado nas Semanas de Encontro Internacional de 2016 sendo realizado na Casa Generalícia, em Roma. Agora chegou a hora e estamos em Roma encontrando diferentes Irmãs de nossos diferentes priorados em todo o mundo desde o momento em que aqui chegamos no dia 2 de abril. Embora nem todas de nós fale Inglês, nós estamos ligadas por
Participantes das Semanas de Encontro Internacional com Me. Angela Strobel, OSB
nossos corações através do
nosso carisma de sermos Irmãs
Beneditinas Missionárias.
Continua na página 2
P á g i n a 2
Continuação da página 1
raízes realmente nos tocaram profundamente neste tempo de renovação. Me. Ângela nos encorajou a "estarmos abertas" neste momento, para aproveitarmos as grandes graças, especialmente do Ano Santo da Misericórdia. Ir.Lumen Gloria Dungca, Ir. Caridad Choi, Ir. Ma. Salete Rocha e Irmã Regina Tesch conduziram os diferentes grupos linguísticos durante estas semanas com amor e iluminação. Novamente tivemos um tempo com a Santa Regra vendo a vida de São Bento com outros olhos e compreensão mais clara através do grande conhecimento da nossa sábia e estudiosa Ir. Aquinata Böckmann.
Tivemos a alegria de aprender o rosário em
latim e viajar à noite para a Rádio Vaticano.
Rezamos o terço ao vivo com o mundo inteiro. Que
maravilhosa experiência de peregrinação!
Nossa primeira peregrinação foi no Campo
Santo, onde nossas primeiras Irmãs fizeram a sua
primeira profissão antes de irem para a sua missão
na África Oriental. Foi muito emocionante
renovarmos a nossa profissão no mesmo espaço de
nossas Irmãs pioneiras. Depois, fomos até a Basílica
de São Pedro e tivemos a oportunidade de passar
pela porta do Jubileu da Misericórdia.
Aproveitamos o tempo para tocar a porta da
misericórdia e darmos graças por todas as bênçãos.
A grande misericórdia de Deus foi irresistível.
Após as conferências de Ir. Aquinata, nós tivemos Ir. Hilda Buhay sobre "Misericórdia nas Constituições" e a partilha das diferentes Irmãs sobre as perguntas dadas para reflexão sobre a implementação do tema do Capítulo Geral de 2012.
Fomos entusiasmadas para irmos, em
grupo, para a audiência do Santo Padre;
sentamos próximo ao Papa Francisco e
escutamos o nome das Irmãs Beneditinas
Missionárias como grupo de língua inglesa.
Ir. Salete e Ir. Regina falou-nos sobre a Nova Evangelização. Em seguida, reunimo-nos em grupos de língua para discutirmos sobre o tema.
Em seguida, nossa peregrinação foi em Norcia, local do nascimento de São Bento e Santa Escolástica e mosteiro de St. Eutizio. Nós tivemos um guia turístico para ambos os lugares. Durante este tempo do encontro nós iremos para as quatro grandes basílicas em Roma, catacumbas, Subiaco e Monte Cassino. Continuaremos, em nossa peregrinação, crescendo sempre em graças e misericórdia que Deus nos concede.
Após experienciarmos Roma indo para
as raízes da nossa vida beneditina, viajaremos a
Tutzing/ Alemanha, em 9 de maio e também
para St. Ottilien onde experimentaremos as
"raízes" do início da nossa vida missionária.
Somos gratas aos nossos priorados que nos
liberaram de nossas responsabilidades e
possibilitaram a nos unirmos a estas Semanas
Internacionais de Encontro. Que em todas as
coisas Deus seja glorificado!
...na Rádio Vaticano
...fila para audiência com o Papa
Acolhendo as participantes do Encontro Internacional
P á g i n a 3 E d i ç ã o 2 v o l u m e I V
O Sétimo Encontro Internacional da Rede de Educadores Beneditinos (BENET) foi realizado na Casa La Salle em Roma, Itália, de 4 a 7 de abril, presidido pelo Pe. Elias Lorenzo, presidente da ICBE (Comissão Internacional de Educação Beneditina) e participado por 170 beneditinos e monges Cistercienses, Irmãs e leigos colaboradores dos EUA, Brasil, Austrália, Alemanha, Suíça, Ruanda, Guatemala, Áustria, África do Sul, Tanzânia, Chile, Etiópia, Quênia, Reino Unido, Filipinas, Togo, Itália, Colômbia, Bélgica, Uganda, Argentina e Irlanda. O tema da conferência foi "Liderança na Regra de S. Bento: Manual para escolas". As delegadas da Congregação de Tutzing foram: Ir. Adriana Ribeiro, Ir. Xavéria Jeong Ok Bang, Ir. Lédia Pereira Campos, Ir. Cecília do Carmo Batista de Moraes e Irmã Filomena Candido (Sorocaba, Brasil); Ir. Emily Wanjiko Kabaria (Nairobi); Ir. Juliet Kombe (Peramiho); Elizabeth Amado (Diretora de Jinja); Ir. Reginalda Cortez, Ir. Ida Morin, Ir. Edna Quiambao, Ir. Rebecca Maglalang, Ir. Mary Frances Dizon, Ir. Julia Yap, Ir. Vicenta Anuran, e Ir. Rosario Obiniana (Filipinas).
Os participantes foram capazes de explorar os
princípios de uma liderança e gestão na Regra de São Bento, sob a direção do Dr. Gunter Müller-
-Stewens (St. Gallen) e Pe. Luigi Gioia, OSB (St°. Anselmo) e como esses valores podem ajudar a moldar e guiar as comunidades escolares: administradores, professores, alunos e funcionários.
Moldar as relações dentro e fora da escola é ESCUTAR. Isso significa que, prestando atenção mais de perto para aqueles que estão sendo tratados e ouvindo mais de perto o que eles dizem, por pedidos explícitos, mas mais frequentemente de forma silenciosa. O papel mais importante do líder é como promover essa atitude de escuta em toda a instituição - para que todos começem a agir de dentro - de uma liderança para uma cooperação. Se isso for feito, ouvindo progressivamente, torna-se uma responsabilidade comum, uma preocupação comum e uma atividade comum. Os oradores apresentaram pontos tirados da Regra de São Bento: a obediência mútua (RB 68), antecipando-se uns aos outros (RB 72), detalhes do Refeitório: ver as necessidades de outras pessoas (RB 38) o celereiro: dar aos monges tudo que eles precisam antes mesmo de pedir - veja quais são suas reais necessidades (RB 31).
Relações pacíficas e sólidas são moldadas através da escuta com qualidade. "Escuta, ó filho, os preceitos do Mestre"( Prólogo da RB).
IR. ROSARIO OBINIANA, OSB
Participantes OSB de Tutzing
Na frente E-D: Ir. Mary Frances, Ir. Edna, Ir. Judith, Ir. Ledia, Atrás E-D: Ir. Filomena, Ir. Adriana, Ir. Xaveria, Ir. Rebecca, Ir. Vicenta, Ir. Redginalda, Ir. Rosario, Ir. Julia, Ir. Elizabeth, Ir. Ida, Ir. Emily, Ir. Cecília
P á g i n a 4
II PARTE Cap. 64,10; 64,9 como fez Cristo, também o abade (nós podemos aplicar isso, de um certo modo, a cada uma de nós!). Devemos colocar a misericórdia acima do julgamento. A norma mais alta é a misericórdia. O abade, se consciente da sua fragilidade
(64,13), aponta desta forma para Cristo, o misericordioso, que não esmaga a cana rachada (Is 42,3). 53,14 Há outro texto, apontando também para Cristo, e isso ocorre no Cap. 53,14. A comunidade de monges dá aos convidados e estrangeiros toda a honra, especial caridade, mostra humanidade, zelo, cuidado e assim associam-se na paz (53,1-15). O ponto alto deste é a lavagem dos pés no v. 14. Desde o começo deste capítulo, Bento tem enfatizado que é Cristo que vem nos hóspedes ou estrangeiros (53, 1.7.15). Ele está presente neles, - se eles são dignos ou indignos, virtuosos ou não. Agora, eles podem agradecer a Deus porque tiveram muitas possibilidades para praticar as obras de misericórdia (misericordia), mas é ao contrário: Os monges são aqueles que recebem a misericórdia. "Temos recebido, Deus, a sua misericórdia". – De acordo com os Padres, Cristo é a misericórdia de Deus, em pessoa. Eu suponho que os monges praticavam uma espécie de oração de Jesus, como era habitual naquela época. A invocação do Senhor (Cristo) está ligada a um pedido de misericórdia, compaixão. Se isso for assim, então poderíamos dizer: Deus ouve a petição desta oração e lhes concede misericórdia, quando eles são misericordiosos (misericordes) com o pobre e estrangeiro. Ele próprio vem para visitá-los como a misericórdia em pessoa. Se isto for assim, então a visão de Bento sempre nova, de novo nos estimula, a não considerar apenas a nossa própria misericórdia para com as pessoas, mas para sermos mais conscientes de que todo o nosso agir e servir são enriquecidos, liberalmente e generosamente, pela misericórdia de nosso Deus. 34,3-4 Esta misericórdia não é apenas importante na relação do Senhor para conosco, o Abade e os irmãos, mas também marca suas vidas em comum.
Nesta pequena passagem no v. 4, o monge que precisa de mais coisas para o seu dia a dia, e aparentemente, os tem, é exortado a ser humilde por causa de sua fraqueza e não se orgulhe por causa da misericórdia que recebeu. Provavelmente, ele alude aos irmãos que vêm de famílias pobres e outros de famílias ricas. Estes primeiros monges poderiam mais facilmente suportar as renúncias, e os outros de alguma forma mal habituados precisariam de mais. Estes são mais dependentes do que os outros na compaixão e misericórdia dos irmãos. Eles devem aceitar esta situação, o seu ser terreno (humus, humiliare), ou seja: ser humilde, humilhado por causa de sua fraqueza (34,4). Quando reconhecem que os outros são misericordiosos para com eles, o (orgulho, arrogância) não tem fundamento, não tem razão para existir (34,4).
37,1 – tem uma importante declaração que é bastante excepcional nas regras monásticas da Antiguidade: "A natureza humana, em si, é atraída pela misericórdia para com os idosos e crianças". Os anciãos e crianças precisam de compaixão, de misericórdia, e não de rigorismo. A misericórdia não é dirigida somente para os bons e piedosos anciãos e crianças bem educadas.
Limitando-nos a estes textos específicos, torna-se
evidente que a misericórdia de Deus é a base de
todo esforço ascético (4,74). É nas falhas que nós
experimentamos a grande misericórdia do Senhor,
que é a base sólida em toda escuridão humana e
pecaminosa (7,46). Especialmente o abade deve
encarnar essa característica para com os irmãos,
quando ele enche-se de compaixão leva a ovelha
perdida em seus ombros (27,7f) e quando ele usa
para com eles a misericórdia que ele próprio
precisa para si (64,13.9f) . Cristo, a misericórdia do
Pai, em pessoa, vem à comunidade se os irmãos são
bondosos e compassivos para com os pobres e
estrangeiros, e ele cumpre o desejo de todos de
receber misericórdia (53,14). As relações fraternas
são marcadas por essa atitude, e mostram uma
compreensão amorosa e compassiva (34,4).
Também a natureza humana como tal está inclinada
à misericórdia (37,1) e a Regra quer reforçar esta
base, mas também marca a vida comunitária deles.
MISERICORDIA, SUA IMPORTÂNCIA NA RB IR.AQUINATA BÖCKMANN, OSB
P á g i n a 5 E d i ç ã o 2 v o l u m e I V
Gestão do Lar
A casa é dirigida por um comité de gestão com um presidente, secretário, diretor e outros membros. Os objetivos da casa são:
Cuidar e fornecer abrigo, sem discriminação de tribo, cor, religião
Fornecer assistência médica para aliviar o sofrimento físico dos moradores
Conceder aos residentes um funeral decente
Reabilitar os moradores fisicamente, moralmente, socialmente e psicologicamente
Capacitar os presos que têm habilidade e são
treináveis para o emprego profissional, a fim de
tornarem-se autossustentáveis.
ASSISTÊNCIA DAS IRMÃS BENEDITINAS
Aos moradores do
Lar de Jinja são
oferecidos serviços
médicos gratuitos em
todos os momentos
em nosso Centro de
Saúde S. Bento. Regularmente Ir. Ana e, às vezes, um
grupo de Irmãs os visita para levar algum suco, chá e al-
moço. Damos graças a Eva Haunreiter, uma benfeitora da
Alemanha, por seu
apoio financeiro
contínuo e que torna
possível para nós
oferecermos, às
vezes, comida e
patrocinar nossas atividades de extensão. Eva foi quem
iniciou a ideia desta divulgação. Seu grande e incessante
amor para com os pobres inspirou-me e também me de-
safiou a amar os mais necessitados como ela o fez. Assim,
a minha relação com eles tornou-se muito forte e
contínua. É tocante ver que os pobres comem apenas uma
refeição por dia e o mesmo tipo de comida (subsídios de
feijão) dia após dia, e ainda eles estão felizes. Um
agradecimento especial ao Sr. Peter Musoke, o carcereiro,
aos benfeitores e a todos os outros funcionários que
cuidam deles. Que o Senhor os abençoe e os recompense.
Jinja – o Lar para os pobres em Jinja foi estabelecido no ano de 1973 em um esforço conjunto do Conselho Consulti vo de Bem estar de Busoga e Irmã Liz, uma irmã americana. Antes da independência de Uganda, a cidade de Jinja tinha se tornado um centro industrial o qual empregou muitas pessoas de diferentes nacionali-
dades: Ugan-deses, queni-anos, tanzani-anos, burun-d e s e s , r u -andeses e soma-lis. A maioria destes t ra-balhadores não
era qualificada e as condições de trabalho eram incertas. Os trabalhadores estavam expostos a eventuais riscos de serem despedidos sem qualquer possibilidade que garanta seus direitos trabalhistas. Isto se tornou um grande problema depois de algum tempo, porque essas pessoas perderam o vínculo social, com suas famílias de origem. Eles enfrentaram uma série de problemas que variavam desde a falta de comida, abrigo, roupas e cuidados médi-
cos. Eles se tor-naram indigentes e foram forçados a ir para as ruas como mendigos. Guerras, fome e migração rural e urbana também criaram uma classe de pessoas que não podiam
fornecer suplemento para seu próprio bem-estar. Daí a criação do lar para os pobres de Jinja, o qual foi fundado para oferecer um lar para os doentes e necessitados da sociedade. Até esta data a casa continua a receber pessoas em tais situações que são recomendadas pelos departa-mentos de polícia, igreja, departamento de liberdade con-dicional, de bem-estar e das autoridades locais. A residên-cia foi projetada para atender 60 pessoas. No início, a casa tinha 40 residentes que, demograficamente, era vasta. Atualmente, há vinte e quatro moradores. No entanto, este número é flexível.
SOLIDARIEDADE COM OS DESTITUÍDOS IR. ANNA MARY ADIKINI, OSB
Sr. Hilda
P á g i n a 6
Ir. Cecilia Torres, OSB, 87 anos faleceu em Sorocaba em 6 de março.
Ir. Wilfreda Schroll, OSB, 101 anos faleceu em Tutzing em 14 de março.
Ir. Aloysia Kim, OSB, 70 anos faleceu em Seoul em 13 de abril.
Ir. Benedicta Hong, OSB, 82 anos faleceu em Daegu em 14 de abril
ATRIBUIÇÃO TEMPORÁRIA Ir. Valeriana Matata de Nairobi
para Olinda Ir. Agnes Mary Mulala de Olinda
para Angola (Torres Novas) Ir. Agnes-Maria Ngailo de
Peramiho para Rome Ir. Domingas Candimba de
Angola (Torres Novas) para Windhoek
Ir. Hilde Kim de Seoul para Roma VOLTA PARA O PRIORADO DE
ORIGEM:
Ir. Hilda Buhay de Jinja para Manila
Ir. Bernadette Asuncion de
Windhoek para Manila Ir. Lynet Ohola de Manila para
Nairobi
1
Ir. Valeriana Ir. Agnes Mary Ir. Agnes-Maria Ir. Domingas Ir. Hilde
A Ir. Michael Marie Rottinghaus que serviu como Prioresa do Priorado de Nairobi durante os últimos oito anos (2008- 2016). Ela retorna para seu priorado em
Norfolk, em maio.
A Ir. Karla Nascimento que fez sua profissão perpétua na igreja da Misericórdia, Olinda em 19 de março.
Para Irmã Laura Noemi Gauna que fez sua profissão perpétua na Capela de Santo Cristo, B u e n o s A i r e s , Argentina, em 16 de abril.
Ir. Michael Marie
Ir. Bernadette
Ir. Lynet
Ir. Hilda
Ir. Karla
Ir. Laura
Para que em tudo Deus seja glorificado
EASTER BLESSINGS
O GENERALATO